Fernando Couso Correa Medicina UEL 2010 Insuficiência Coronariana.

Click here to load reader

download Fernando Couso Correa Medicina UEL 2010 Insuficiência Coronariana.

of 45

Transcript of Fernando Couso Correa Medicina UEL 2010 Insuficiência Coronariana.

Insuficincia Coronariana

Fernando Couso CorreaMedicina UEL 2010Insuficincia Coronariana1-) ConceitoDesproporo entre a oferta e o consumo de oxignioao nvel da fibra miocrdica, sobrepujando a reserva coronariana.

Por diminuio da oferta de O2: reduo do dbito cardacoe aumento da resistncia coronariana (aterosclerose).

Aumento do consumo de O2: elevao da contratilidadecardaca, da freqncia cardaca, da pr ou ps-carga.

Mecanismo fisiopatolgico Isquemia miocrdica.

Reserva CoronarianaCapacidade fisiolgica do leito arteriolar coronariano dilatar-se de forma a aumentar a perfuso em situaes de aumento da demanda metablica miocrdica (MVO2).

Em indivduos normais o fluxo coronariano aumenta em at 6x.

E quem controla essa reserva?A reserva coronariana alterada baseada na secreo de substncias vasodilatadoras , como a adenosina e o xido ntrico, pelo endotlio.

Esse mecanismo ocorre em resposta uma isquemia inicial do miocrdio por conta do aumento da demanda (MVO2).

Disfuno endotelial = Aterosclerose.

No esquecer...95% das coronariopatias so aterosclerticas.

Os outros 5% englobam:- Embolia Coronariana (FA, Endocardite), - Colagenoses (vasculites de artrias de mdio calibre, como poliarterite nodosa, Wegener, LES e AR.),- Radioterapia,Entre outras...

2-) Anatomia

3-) Angina EstvelDefinio: Manifestao clnica da doena coronariana crnica.- Dor Tpica(1) Dor subesternal/precordial do tipo opressiva/queimao que dura entre 2 e 15 min.(2) Desencadeada por esfora fsico ou estresse emocional(3) Melhora ao repouso e com uso de nitratos.- Dor Atpica (Idosos, Diabticos e Mulheres)Pode cursar como pontada/fisgada, apenas em MSE ou mandbula, dispnia, fadiga, cansao, tontura e at dispepsia.A-) Diagnstico Diferencial

B-) Diagnstico1 Anamnese: Avaliar a probabilidade de doena coronariana.Quanto mais tpica for a dor, maior o nmero de fatores de risco, sexo masculino e maior idade, maior a probabilidade.2 Marcadores Bioqumicos:PCR e BNP3 ECG BasalAlterado em cerca de 50% dos pacientes com angina estvel. 4 Teste Ergomtrico:Mais barato e mais acessvel dos exames confirmatrios.Sensibilidade de 75% e especificidade de 85%.Fundamental saber a probabilidade pr-teste.Mtodo: ECG de repouso e monitorizao durante esforos progressivos (Protocolo de Bruce).Diagnstico: Infradesnvel de ST > ou = 1mm.Contra-indicaes: Fase aguda do IAM (5 dias), angina instvel nas ltimas 12hs, estenose artica sintomtica, cardiomiopatia hipertrfica obstrutiva, ICC descompensado, H no controlada, taquiarritmias malignas no tratadas e BAV avanado. 5 Cintilografia de Perfuso Miocrdica:Cada vez mais utilizado.

Aplicao de radiotraadores capazes de se concentrar em reas de miocrdio bem perfundidas.

Compara imagens de repouso e em esforo para avaliar isquemia. O esforo pode ser fsico com o protocolo de Bruce ou medicamentoso, principalmente com dipiridamol.

6 Ecocardiograma com DobutaminaEco de Estresse

Quando h contra indicao de TE ou de uso de Dipiridamol (Broncoespasmo e uso de aminofilina.).

Observa-se a contratilidade dos segmentos inicialmente e depois durante a infuso de 5mcg/kg/min de dobutamina e observa-se caso surja hipocinesia, acinesia ou discinesia de alguma rea.

7 Coronariografia:

Principais Indicaes:

1- Angina Estvel grave/e sintomtica apesar do tratamento medicamentoso e candidatos RVM;2- Sintomas interferem dia-a-dia, dificuldade diagnstica e necessidade de confirmar ou afastar doena Isqumica do Miocrdio;3- Angina conhecida ou provvel que sobreviveram a morte sbita;4- Alto risco eventos coronarianos com base em Testes No Invasivos;5- Sintomas sugestivos Angina, com Testes no Invasivos Negativos ou Inconclusivos.

Estratificao Prognstica no Invasiva

TratamentoObjetivos: 1- Parar fumar; 2- Dieta; 3- Perda peso; 4- Exerccio Fsico regular; 5- Controle PA ( 30min, NO melhora com nitrato;2- Desencadeante: estresse fsico, emocional, grande refeio;3- 6 e 12h;4- Prdromo 24h a 4 semanas antes;

Idosos e DM:

1- Dor torcica em queimao, em fisgada, em facada...2- Equivalente anginosos;3- Dficit Neurolgico Focal (AVE ou AIT);4- Choque Cardiognico sem dor;5- IVE Aguda, sem dor EAP;6- Morte Sbita. Exame Fsico:

ECG:

1- Fase Hiperaguda (Primeiras horas) - Supra ST proeminente; - Onda T positiva; - ST-T retificado ou cncavo; - R aumento de amplitude. - Sem Q Patolgica.

2- Fase Subaguda: (aps primeiras horas e at 4 semanas)

- T comea a negativar;- ST convexo;- R reduz amplitude;- Q patolgica (Significa inatividade Eltrica transmural)

3- Fase Crnica ou Infarto Antigo:

- Desaparecimento supra ST;- Q patolgica (sequela);- Alteraes onda T podem persistir.

Curva Enzimtica: 1- CPK e CPK-MB: Incio: 4-6h, Pico: 24h; Normalizando: 36-48h;2- Troponinas: Incio: 3-6h; Pico: 24h; Normal: 7-14 dias. 3- Mioglobina:Incio: 1h; Pico: 2-4h; Normal: 24h

Localizao e Quantificao IAM:

ntero-septal: V1 e V2; V1-V3; V1-V4; V1-V5;ntero-lateral ou lateral: V5,V6,D1, aVL;Anterior Extenso: V1-V6 + D1 e aVL;Inferior: D2, D3, aVF;Dorsal: imagem espelho V1 e V2 ou V1-V5VD: V3R e V4R +/- V1. CLOPIDOGREL75 a: 75mg/d(14d-1ano)O2(Sat