Ferramentas para a Qualidade - Iniciovalterv/Gestao da Qualidade... · 2009-11-18 · A primeira...
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Diagrama de processo: seu objetivo é a listagem de todas as fases do processo de forma simples e de rápida visualização e entendimento. Quando há decisões envolvidas pode-se representar o diagrama de processo na forma de fluxograma.A análise crítica dos diagramas e a comparação com as fases e sequenciamentos reais, auxilia na identificação de possíveis problemas de qualidade (desperdícios, etc.)
Ferramentas para a Qualidade
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Análise de Pareto: o economista italiano Vilfredo Pareto constatou, no século XVI, que 80% da riqueza mundial estavam nas mãos de 20% da população. Constatou-se que a proporção (80/20) ocorre com freqüência no cotidiano e que pode ser usada na análise de problemas. Ex.: • 80% do valor dos estoques corresponde a 20% dos itens estocados.• 80% dos atrasos de entregas correspondem a 20% dos fornecedores.• 80% dos problemas de qualidade ocorrem em 20% dos itens fabricados,
ou que, 80% das falhas ocorrem devido a 20% das causas mais prováveis dessas falhas.
A regra de Pareto possibilita concentrar-se nos poucos elementos importantes em uma análise, aumentando a eficiência do trabalho.O objetivo é classificar em ordem decrescente os problemas que produzem os maiores efeitos e ataca-los inicialmente.• Exemplo: aplicação da análise de Pareto para melhorar a qualidade
de itens comprados. A primeira coluna indica os fornecedores e asegunda o número de itens defeituosos encontrados. a) O primeiro passo é totalizar a quantidade de defeituosos. b) Calcula-se daí a participação percentual individual de cada fornecedor. c) Reordena-se então, as linhas da tabela em ordem decrescente das participações individuais. d) Por fim, calcula-se a participação acumulada. Os dados em b) e d) originam o gráfico de Pareto.
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A regra de Pareto possibilita concentrar-se nos poucos elementos importantes em uma análise, aumentando a eficiência do trabalho.O objetivo é classificar em ordem decrescente os problemas que produzem os maiores efeitos e ataca-los inicialmente.
• Exemplo: aplicação da análise de Pareto para melhorar a qualidade de itens comprados. A primeira coluna indica os fornecedores e a segunda, indica o número de
itens defeituosos encontrados. a) O primeiro passo é totalizar a quantidade de defeituosos. b) Calcula-se daí a participação percentual individual de cada fornecedor. c) Reordena-se então, as linhas da tabela em ordem decrescente das participações individuais. d) Por fim, calcula-se a participação acumulada. Os dados em (b) e (d) originam o gráfico de Pareto.
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• Exemplo (cont.): nota-se que se ações de qualidade forem tomadas sobre os 3 primeiros fornecedores, elimina-se aproximadamente 80% dos defeitos.
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• Exemplo (cont.): nota-se que se ações de qualidade forem tomadas sobre os 3 primeiros fornecedores, elimina-se 80% dos defeitos.
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Diagrama de Causa e Efeito (ou diagrama de Ishikawa): tem o objetivo de apoiar o processo de identificação de possíveis causas-raízes de um problema, dando início a um processo de geração de idéias sobre as possíveis causas para o problema. Esse diagrama é normalmente utilizado após uma análise de Pareto.• Na manufatura usa-se o exemplo do 6 M’s para os ramos gerais do
diagrama, que são: máquina, material, mão-de-obra, método, meio de medida e meio ambiente.
• Em operações de serviços podem ser utilizados ramos que designam os lugares, os procedimentos, as pessoas e as políticas utilizadas.
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Diagrama de Causa e Efeito:Ferramentas para a Qualidade
Histogramas:É uma forma gráfica de apresentação dos dados obtidos por observação, de forma a resumir cada freqüência de ocorrência para posterior comparação.Ex 1: Variações dimensionais obtidas por meio de medição de um lote de peças.
Ex 2.: os dados a seguir mostram um conjunto de resultados obtidos para o tempo gasto em cada atendimento realizado por um caixa de banco, num período de seis horas.
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Histogramas:Exemplo 2 (cont.)
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Histogramas:Exemplo 2 (cont.)
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Diagramas de Correlação:Na prática do dia-a-dia é, muitas vezes, essencial estudar-se a relação entre duas variáveis correspondentes. Por exemplo, em que qualidade de trabalho (IT) as dimensões de uma peça usinada variam com a mudança de velocidade de um torno? Para estudar a relação de duas variáveis tais como a velocidade do torno e dimensões de uma, pode-se usar o chamado “diagrama de dispersão”.
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Diagramas de Correlação: o objetivo do uso dos diagramas como ferramenta é utilizar racionalmente os dados disponíveis, transformando-os em informações úteis ao direcionamento das análises de problemas.Os diagramas de correlação podem conter:• Correlações temporais: (ocorrências de problemas com o tempo).
Ex.: efeito com mudança de turno de trabalho, início ou final de mês, início ou final de semana.
• Correlações causais: (relacionando problemas às suas possíveis causas). Ex.: % de defeitos com a variação da temperatura em um processo de secagem. Há nesse caso uma forte correlação dos defeitos com temperatura da estufa
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Como se lê diagramas de Correlação:Pode-se conhecer diretamente o perfil da distribuição dos pares de dados a partir de sua leitura do seu gráfico. Para isso, a primeira coisa que se deve fazer é examinar se há ou não pontos anômalos no diagrama.Pode-se presumir que, em geral, quaisquer destes pontos distantes do grupo principal são o resultado de erro de medição, ou de registro de dados ou foram causados por alguma mudança nas condições de operação. É necessário excluir estes pontos para a análise de correlação. Contudo, ao invés de desprezar estes pontos por completo, deve-se prestar a devida atenção às causas de tais irregularidades, pois muitas vezes obtêm-se informações inesperadas porém úteis, descobrindo-se por que eles ocorrem.
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Como se lê diagramas de Correlação:
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Correlação negativa
Correlação positiva
Sem correlação
Diagramas de Correlação:Estratificação: Suponha que se deseja explorar a correlação entre variações
dimensionais de componentes fabricados por três máquinas (A, B e C) àtemperatura ambiente em que elas estão expostas. Os mesmos dadosestratificados apontam a máquina B como responsável pela maior variação dimensional em relação ao aumento da temperatura.
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Como exemplo, podemos estudar a relação entre o peso de uma pessoa e sua altura. Ou dito de outra maneira: como o peso de uma pessoa se relaciona com sua altura.O peso é a variável dependente, pois a idéia é obter o peso de uma pessoa dada sua altura. A característica altura é a variável independente.
Consideremos, como exemplo, a seguinte coleta de dados, realizada com um grupo de adultos:
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621,68
591,60
791,79
681,66
721,80
651,71
1011,90
771,81
561,62
751,77
651,73
681,75
671,78
551,65
Peso [kg]
Altura [m]
581,68
651,60
731,79
731,66
741,80
631,71
701,74
751,83
691,79
901,88
501,61
481,69
Peso [kg]
Altura [m]
451,58
751,79
Cartas de Controle de Processos:Método criado por Walter Shewhart (1920). O objetivo das cartas é o de mater-se o controle de um processo por meio do acompanhamento de uma das suas variáveis mais importantes.
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Cartas de Controle de Processos:As cartas de controle são ferramentas do Controle Estatístico de Processo (CEP).
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Folhas de verificação:As folhas de verificação têm a função de garantir que o ganho obtido pela aplicação das seis ferramentas anteriores não seja perdido ou esquecido, depois que os problemas que foram resolvidos deixarem de ocupar as atenções da produção.
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Um exemplo genérico de utilização das ferramentas:Ferramentas para a Qualidade
CORREA, H. L.; CORREA, C. Administração de produçao e de operaçoes. São Paulo: Atlas, 2005.
STEVENSON, W. J.Administração das operações de produçao. São Paulo: LTC, 2002.
WERKEMA, C. Ferramentas da qualidade no gerenciamento de processos. Ed. EDG, 1995
CAUCHICK, M. P. A. Qualidade: enfoques e ferramentas. Ed. Artliber
Bibliografia