Fiação - Conceitos

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TECNOLOGIA DA FIAÇÃO (Conceitos Básicos) Professor: Flávio Avanci de Souza Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CÂMPUS APUCARANA

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  • TECNOLOGIA DA FIAO

    (Conceitos Bsicos)

    Professor: Flvio Avanci de Souza

    Ministrio da Educao

    UNIVERSIDADE TECNOLGICA FEDERAL DO PARAN

    CMPUS APUCARANA

  • Definio - Fiao

    Pode ser entendida como o conjunto de

    operaes necessrias (sequncia de mquinas

    com finalidade especfica) transformao de

    fibras txteis (Pluma) em fio.

    Tradicionalmente pode ser constituda de 3 fases:

    -Abertura e limpeza;

    - Preparao;

    - Fiao propriamente dita;

    Preparao

    Processo final

    Enrolamento

  • 1 Fase Abertura e limpeza

    - Batedores ou aberturas: Englobam-se nesta

    fase todos os tratamentos cujo a finalidade

    consiste em abertura e separao da fibra em

    bruto dos materiais estranhos que a elas

    encontram-se ligadas.

    Nesta fase tambm se aproveita para fazer a

    mistura de vrios componentes fibrosos afim de

    se conseguir uma mistura homogenia e regular.

  • 2 Fase Preparao

    Pode-se mencionar 2 grupos de atividades:

    - Cardas e passadores: Continuao da limpeza

    visando conseguir boa regularidade sem reduo na

    massa fibrosa por unidade de comprimento.

    Nesta fase tambm se aproveita para fazer a

    mistura de vrios componentes fibrosos afim de se

    conseguir uma mistura homogenia e regular.

    - Maaroqueiras: Procura-se a reduo da massa

    fibrosa por unidade de comprimento.

  • 3 Fase Fiao

    - Filatrios: A matria-prima j preparada ser

    reduzida a finura pr-fixada (ttulo do fio) obtendo

    uma resistncia atravs da toro das fibras no

    prprio eixo do fio, resistncia esta necessria a

    sua utilizao posterior .

    A finura da fibra determina limites de finura do fio.

  • Fluxo Txtil

  • Produo de Fios

  • Processos

    Pode-se dividir os processos de fiao em dois conceitos

    tradicionais:

    Fiao fibras longas Ex. fibras de l

    Fiao de fibras Curtas Ex. fibras de algodo

    H basicamente dois tipos de fiao de fibras curtas, a

    chamada convencional (anel) e a fiao sistema rotor

    (open-end).

    Uma nova tecnologia como o sistema jato de ar (vortex)

    vem conquistando espao na produo de fios.

  • Processos

    A fiao convencional ou anel tradicionalmente pode ser

    dividido em:

    Cardado destina-se aos fios mais grossos (de Ne 8/1 aNe 30/1) com necessidade de qualidade e custo menor.

    Penteado Destina-se aos fios mais finos (de Ne 24/1 aNe 80/1) com exigncias maiores de qualidade.

    Nota: A fiao open-end tradicionalmente cardada e

    normalmente so feitos fios mais grossos (Ne 4/1 a Ne

    12/1). No entanto com as novas tecnologias open-end os

    fios produzidos podem chegar a Ne 30/1.

  • ProcessosLinha de Abertura

    Passadeira

    (1 passagem)

    Carda

    Passadeira

    (2 passagem)

    Conicaleira

    Filatrio

    Maaroqueira

    Laminadeira /

    Reunideira

    Penteadeira

    Linha de

    Abertura

    Passadeira

    (Pr)

    Carda

    Passadeira

    (2 passagem)

    Conicaleira

    Filatrio

    Maaroqueira

    Passadeira

    (1 passagem)

    Pen

    tead

    o

    Card

    ad

    o

    Op

    en

    -en

    d

    Linha de Abertura

    Passadeira

    (1 passagem)

    Carda

    Passadeira

    (2 passagem)

    Open-end

    Pr-fiao ou preparao (abertura, limpeza e preparao)

    Fiao e Enrolamento

    Op

    en

    -en

    d

    Linha de Abertura

    Passadeira

    (unica passagem)

    Carda (IDF)

    Open-end

  • Processos

    Laminadeira /

    Reunideira

    Penteadeira

    Linha de

    Abertura

    Passadeira

    (Pr /1 passagem)

    Carda

    Passadeira

    (2 passagem)

    Conicaleira

    Filatrio

    Maaroqueira

    Pen

    tead

    o

    Pen

    tead

    o

    Card

    ad

    o -

    Mis

    tura

    s

    Pr-fiao ou preparao (abertura, limpeza e preparao)

    Fiao e Enrolamento

    Conicaleira

    Laminadeira /

    Reunideira

    Penteadeira

    Linha de

    Abertura

    Passadeira

    (1 passagem)

    Carda

    Passadeira

    (2 passagem)

    Filatrio

    Maaroqueira

    Abertura (PES)

    Passadeira

    (1 passagem)

    Carda

    Passadeira

    (2 passagem)

    Conicaleira

    Filatrio

    Maaroqueira

    Linha de Abertura(CO)

    Carda

    Se mistura

    ntima,

    tem-se

    nico

    conjunto

    de

    abridores.

  • Processos

    Pen

    tead

    o -

    Mis

    tura

    Pr-fiao ou preparao

    (abertura, limpeza e

    preparao)

    Fiao e Enrolamento

    Abertura (PES)

    Passadeira

    (2 passagem)

    Carda

    Passadeira

    (3 passagem)

    Conicaleira

    Filatrio

    Maaroqueira

    Laminadeira /

    Reunideira

    Penteadeira

    Passadeira

    (1 passagem)

    Linha de Abertura(CO)

    Carda

  • Processos

    Reto

    ro

    Pr-fiao ou preparao

    (abertura, limpeza e

    preparao)

    Fiao e Enrolamento

    Retoro

    Passadeira

    (2 passagem)

    Binadeira

    Conicaleira

    Filatrio

    Maaroqueira

    Retorcedeira

    Passadeira

    (1 passagem)

    Linha de Abertura

    Carda

    Air

    -jet

    Linha de Abertura

    Passadeira

    (1 passagem)

    Carda

    Passadeira

    (2 passagem)

    Vortex

    Filme Fiao

    Aula Prtica

  • Estatstica

  • Estatstica

  • EstatsticaFonte:

    Paulo Silva

    Toyota Txtil

  • EstatsticaFonte:

    Paulo Silva

    Toyota Txtil

  • Estatstica

  • Estatstica

  • Estatstica

  • Definio de Frmulas

    Titulao

    Ttulo (N): a relao de massa por comprimento (Direto) ou comprimento

    por massa (Indireto).

    Pode ser aplicado em fibra, manta, fita, pavio e fio (singelo ou retorcido).

    O Ttulo pode ser dividido em:

    Ttulo Indireto:

    Quanto maior o nmero, mais fino o fio.

    Ttulo direto:

    Quanto maior o nmero, mais grosso o fio.

  • Ttulo Indireto (Ne e Nm)Ne o comprimento em Hanks de 1 libra do Material (Ttulo Ingls)

    Nm o comprimento em metros de 1 grama do material (Ttulo Mtrico)

    Converso (Ne p/ Nm): 1 Hanks = 840 Jardas

    1 Jarda = 0,914 metros

    1 Libra = 453,6 gramas

    Portanto: Converso de Ne para Nm Multiplica-se por 1,6926Ou divide-se por 0,5908. (convencional 0,59)

    Frmulas e Constantes:

    Constante K :

    Nm = 1 Ne = 0,59 (m/g) ou 0,54 (jd/g)

  • Ttulo Direto (Tex, Dtex, Denier e Ktex)

    Tex o peso em gramas de 1.000 metros de material.

    Dtex o peso em gramas de 10.000 metros de material.

    Denier o peso em gramas de 9.000 metros de material.

    Ktex o peso em gramas de 1 metro de material.

    Frmulas e Constantes:

    Constante K :

    Tex = 1.000 Dtex = 10.000 Denier = 9.000 Ktex = 1

  • Converso de Ttulos

  • Clculos de Toro

    Toro: o nmero de voltas por unidade de

    comprimento que mantm unidas filamentos ,

    fibras ou cabos que formam o fio.

    Finalidade: Aumentar a coeso entre fibras,

    possibilitando a obteno do fio, com

    resistncia a trao, capaz de suportar as

    solicitaes de trabalho.

    Sentido de toro: O sentido de toro pode

    ser denominado S ou Z.

  • Sentido de toro

    O sentido de toro so utilizados para indicar

    a direo da toro inserida no fio.

    s Z

    Observao: Quanto menos torcido o fio, maior a probabilidade de maciez.

  • De acordo com a Lei de Kchlin tem-se a seguinte frmula para toro:

    Onde: TPM Toro por Metro (T/M)TPP Toro por Polegada (T/P, T/I ou T/)Ne Ttulo Inglse e m Coeficiente de toro

    Clculos de Toro

  • Exemplos de aplicao de toro

    Aplicao e m

    Malharia 3,0 a 3,6 118 a 142

    Tecelagem - Trama 3,7 a 4,2 146 a 165

    Tecelagem - Urdume 4,2 a 5,0 165 a 197

    Para fios open-end pode-se ter acrscimo de 10 % no coeficiente de toro.

    Para um fio malharia Ne 30/1 com alfa 3,7 qual a toro declarada?

    R: TPP = 20,26 e TPM = 797,9.

    Para um fio Tecelagem Ne 40/1 com alfa 4,2 qual a toro declarada?

    R: TPP = 26,56 e TPM = 1.045,8.

    Exerccios

  • Estiragem

    Entende-se sobre estiragem a relao entre as velocidades dos elementos

    de sada e entrada, ou os pesos de entrada e sada, ou ainda ao ttulos de

    sada e entrada (titulagem Indireta).

    Onde:

    L comprimento consideradoPe peso de entrada do material no comprimento L consideradoVe Velocidade perifrica do elemento de pinagem na entrada das fibras.Ne e Ttulo de entradaPs peso de sada do material no comprimento L consideradoVs Velocidade perifrica do elemento de pinagem na sada das fibras.Ne s Ttulo de sada

    L L

    Pe e Nee Ps e Nes

    Ve Vs

    Campo de

    Estiragem

  • Estiragem

    Campo de estiragem: Zona compreendida entre os pontos de pinagem

    dos elementos de presso.

    Estiragem livre: A fibra encontra-se livre no campo de estiragem, estando

    portanto independente das velocidades de entrada e sada.

    Estiragem controlada: A fibra encontra-se controlada no campo de

    estiragem, estando portando dependente das velocidades de entrada e

    sada.

    Falsa Estiragem: A fibra encontra-se descontrolada no campo de

    estiragem, ao contrario dos casos anteriores, provocando consequncias

    negativas ao processo, portanto deve ser evitada.

    L L

    Pe e Nee Ps e Nes

    Ve Vs

    Campo de

    Estiragem

  • Grau de endireitamento da fibra

    Considerando a fibra unitria que tem cabea (c) e p (p), entrando no

    campo de estiragem (cilindros A) com velocidade Ve e sendo pinadopelo jogo de cilindros B com a velocidade Vs; pode-se dizer que o pcontinua com a velocidade Ve, pois o p est pinado pelos cilindros A.

    p

    Ve

    A

    Vs

    B

    Campo de

    Estiragem

    cSupondo-se que Vs > Ve a fibra

    submetido a um esticamento a fim de se

    reduzir a ondulao inicial.

    L1 antes da estiragem

    L2 aps a estiragem

    L3 Completamente esticada

  • Dublagem ou Acoplamento

    a operao que tem por objetivo unir uma ou mais mechas para se obter

    melhor uniformidade.

    Sabe-se que a estiragem reduz-se o peso da mecha por determinada

    unidade de comprimento e aumenta o grau de endireitamento. Portanto,

    para se obter tambm a uniformidade deves-se associar a dublagem.

    Onde:

    D Dublagem (nmero de mechas)

  • Desperdcio ou Quebras

    So fibras curtas, Neps ou impurezas que devem ser

    retiradas no processo de fiao. O desperdcio

    expresso em porcentagem (%) sobre o peso do

    material de entrada do processo.

    ProcessoPeso de entrada (Pe)

    Peso de desperdcio (Pd)

    Peso de Sada (Ps)

  • Desperdcio ou Quebras

    Considerando:

    Produo de fios = 1.959.818,50 kg

    Consumo de Matria-prima = 2.227.066,50 kg

    Frmulas:

  • Desperdcio ou Quebras

    Considerando:

    Produo de fios = 1.959.818,50 kg

    Percentual de quebras = 12 %

    Frmulas:

  • Desperdcio ou Quebras

    Considerando:

    Consumo de Matria-prima = 2.227.066,50 kg

    Percentual de quebras = 12 %

    Frmulas:

  • Desperdcio ou Quebras

    Considerando as frmulas de Desperdcio e

    estiragem, temos:

    Considerando as frmulas de desperdcios, estiragem e

    Dublagem, temos:

  • Clculos de Produo

    Para Produo em Kg por Dia

    , adota-se a seguinte frmula:

    Exemplo: Qual a produo de uma mquina com velocidade de sada de 20

    m/min, 1200 fusos, eficincia de 92 % e Ne 30/1?

    Resposta: 625 kg/dia

  • Clculos de Transmisso de Movimento

    A transmisso de movimento pode ser por:

    Polias: A transmisso por polias feita por

    correias, seja elas planas, em V, redondas ou

    sincronizadas.

    Por engrenagens: A transmisso pode ser por

    engrenagens tipo cilndrica, cnica, helicoidal,

    rosca sem fim ou correntes.

  • Clculos de Transmisso de Movimento

    Polias

    A transmisso da polia 1 para Polia 2 realizada pela correia

    C. O clculo da transmisso da rotao do eixo 1 para o eixo 2

    feito pela seguinte equao:

    Elemento de transmisso

    Correia C

    Polia 1 - P1

    Eixo 1 - E1

    Comando

    Polia 2 - P2

    Eixo 2 - E2

    Comandada

    Dimetro da Polia 1 - DP1

    Rotao do Eixo 1 - RE1

    Velocidade Perifrica da Polia 1 VP1Sentido de rotao: Horrio

    Dimetro da Polia 2 DP2Rotao do Eixo 2 RE2Velocidade Perifrica da Polia 2 VP2Sentido de rotao: Horrio

  • Clculos de Transmisso de Movimento

    Polias

    A equao de transmisso de rotao pode

    apresentar os seguintes resultados:

    Se: DP1 = DP2 Temos: RE2 = RE1

    Se: DP1 > DP2

    Se: DP1 < DP2

    Temos: RE2 > RE1

    Temos: RE2 < RE1

    Exerccio: Montar um esquema de transmisso por correia, sendo que um motor

    aciona a polia motora. Considerar os seguintes dados:

    Dimetro Polia 1 = 120 mm, Dimetro polia 2 = 240mm, Rotao do motor = 1800 rpm.

    Calcule a rotao do eixo 2.

    P1

    Motor

    P2

    Resposta: RE2 = 900 rpm

  • Clculos de Transmisso de Movimento

    Polias Clculo da Velocidade perifrica

    O permetro da polia calculado pela seguinte

    frmula:

    Exerccio: Com base no exemplo anterior, calcule a velocidade perifrica da polia 1 e

    polia 2.

    Portanto:

    ou

    R

    2R

    D

    Resposta: VP1 = 678,24 m/min e VP2 = 678,24 m/min

    Observao: Com um tacmetro ser evidenciado perda de rendimento ou

    rendimento real da P2, isto devido perda de rendimento de transmisso.

    Se dividirmos o

    resultado por 1000,

    transformamos

    mm/min em

    metros/min.

  • Clculos de Transmisso de Movimento

    Engrenagens

    A transmisso da Engrenagem 1 para Engrenagem 2 realizada pelo

    acoplamento dos dentes. O clculo da transmisso da rotao do eixo 1

    para o eixo 2 feito pela seguinte equao:

    Elemento de transmisso

    Engrenagem - Engrenagem

    Engr. 1 - En1

    Eixo 1 - E1

    Comando

    Engr. 2 - En2

    Eixo 2 - E2

    Comandada

    N de dentes Engr. 1 - Z1

    Rotao do Eixo 1 - RE1

    Velocidade Perifrica da Engr. 1 VEn1Sentido de rotao: Horrio

    N de dentes Engr. 2 Z2Rotao do Eixo 2 RE2Velocidade Perifrica da Engr. 2 VEn2Sentido de rotao: Anti-Horrio

  • Clculos de Transmisso de Movimento

    Engrenagens

    A transmisso da Engrenagem 1 para Engrenagem 2 realizada pelo

    acoplamento dos dentes, assim como o acoplamento das engrenagens 2 e

    3. O clculo da transmisso da rotao do eixo 1 para o eixo 3 feito pela

    seguinte equao:

    Elemento de transmisso

    Engrenagem Engrenagem - Engrenagem

    Engr. 1 - En1

    Eixo 1 - E1

    Comando Engr. 2 - En2

    Eixo 2 - E2

    Comando e Comandada

    N de dentes Engr. 1 - Z1

    Rotao do Eixo 1 - RE1

    Velocidade Perifrica da Engr. 1 VEn1Sentido de rotao: Horrio

    N de dentes Engr. 2 Z2Rotao do Eixo 2 RE2Velocidade Perifrica da Engr. 2 VEn2Sentido de rotao: Anti-Horrio

    Engr. 3 En3Eixo 3 E3Comandada

    N de dentes Engr. 3 Z3Rotao do Eixo 3 RE3Velocidade Perifrica da Engr. 3 VEn3Sentido de rotao: Horrio

  • Clculos de Transmisso de Movimento

    Engrenagens

    A transmisso da Engrenagem 1 para Engrenagem 2

    realizada pela corrente. O clculo da transmisso da rotao

    do eixo 1 para o eixo 2 feito pela seguinte equao:

    Elemento de transmisso

    Engrenagem corrente - engrenagem

    Engr. 1 - En1

    Eixo 1 - E1

    Comando

    Engr. 2 - En2

    Eixo 2 - E2

    Comandada

    N dentes da Engr. 1 - Z1

    Rotao do Eixo 1 - RE1

    Velocidade Perifrica da Engr. 1 VEn1Sentido de rotao: Horrio

    N dentes da Engr. 2 Z2Rotao do Eixo 2 RE2Velocidade Perifrica da Engr. 2 VEn2Sentido de rotao: Horrio

  • Clculos de Transmisso de Movimento

    EngrenagensExerccio: De acordo com o esquema abaixo, Calcule:

    a) A rotao do eixo 4.

    b) A velocidade Perifrica do cilindro 4.

    c) O sentido de rotao do cilindro 4. (Considerando motor horrio)

    1750 rpm

    MotorRespostas: a) 297,02 rpm

    b) 23,32 m/min

    c) Anti-horrio

    Z96

    Z320

    Z62

    Z56

    Z48

    Z52

    Z38

    = 25 mm

    E1

    Cilindro 4E4

  • Processos

    Linha de Abertura

    Passadeira

    (1 passagem)

    Carda

    Passadeira

    (2 passagem)

    Conicaleira

    Filatrio

    Maaroqueira

    Laminadeira /

    Reunideira

    Penteadeira

    Linha de

    Abertura

    Passadeira

    (Pr)

    Carda

    Passadeira

    (2 passagem)

    Conicaleira

    Filatrio

    Maaroqueira

    Passadeira

    (1 passagem)

    Pen

    tead

    o

    Card

    ad

    o

    Op

    en

    -en

    d

    Linha de Abertura

    Passadeira

    (1 passagem)

    Carda

    Passadeira

    (2 passagem)

    Open-end

    Pr-fiao ou preparao (abertura, limpeza e preparao)

    Fiao e Enrolamento

    Op

    en

    -en

    d

    Linha de Abertura

    Passadeira

    (unica passagem)

    Carda (IDF)

    Open-end

    Armazenagem e Gerenciamento de Matria-prima

  • Gerenciamento de Matria-prima

    Primeiramente:

    O que h no fardo de algodo?

    -Fibras Boas (FINURA, COMP., RESIST, ETC)

    - Fibras Curtas

    - Neps

    - Impurezas

    - Fibras estranhas (contaminaes)

    - Cascas

    - Caules

    - Caramelizao;Folder

    Fiaes

  • Armazenamento

    - Recebimento do algodo em pluma;

    - Embalagens de aproximadamente 200 kg;

    - Geralmente se tem embalagens com 6 arames

    e capa de proteo 100 % algodo;

    110 cm

    55 cm

    90 cmVolume (m3) = A.L.E

    Peso especfico (kg/m3) = P/V

  • Armazenamento

    Identificao:

    - Fardos separados em lotes;

    - Empilhar de forma a possibilitar ventilao;

    - Atender normas de empilhamento e segurana;

    - Utilizar identificao visual individual e coletiva;

    Individual: Etiqueta

    - Fornecedor/Produtor;

    - Procedncia;

    - n do fardo;

    - Peso;Se possvel dados de qualidade;

  • Armazenamento

    Identificao:

    Coletiva: Ficha / Relatrio de lote

    - Fornecedor/Produtor;

    - Procedncia;

    - Quantidade;

    - Tipo/Padro;

    - Dados de Qualidade;

    - n dos fardos;

    - Peso dos fardos;

  • Sistemas de Empilhamento

    Empilhamento de fardos:

    - determinado conforme normas de segurana ou pr-requisitos de

    seguradoras (ex: Cibrazen);

    - O espao fsico disponvel tambm determina a forma de leiaute de pilhas

    e forma de empilhamento;

    - O tipo de transporte deve ser avaliado (ex.: Elevador, dala, carrinho,

    empilhadeira, etc.)

    Normas (recomendaes):

    - Distanciamento entre pilhas 60 a 80 cm;

    - Altura mxima pilha 5 metros;

    - Distanciamento de pilha e parede 50 a 60 cm;

    - Espaamento de ruas frontais de 5 metros;

    - Caso o piso no elimine o risco de umedecimento dos fardos da base,

    deve-se utilizar paletes ou caibros para isolamento;

  • Sistemas de Empilhamento

    Fardos Cruzados: Entrelaamento dos

    fardos, possibilitando maior estabilidade

    da pilha. Necessita maior manuseio.

    Fardos em P: Os fardos so sobrepostos uns

    sobre os outros em linha. Necessita ateno no

    empilhamento e uso de empilhadeiras com garras.

    Fardos em escada: Os fardos so

    encostados na parede. Necessita maior

    espao de armazenamento e tambm maior

    volume de manuseio.

  • Controle de Estoque

    - O armazm responsvel por efetuar a entrada de fardos (Qde e peso)

    e controle fiscal, desta forma toda entrada e sada dever ser

    documentada.

    - Quando da solicitao para transferncia para a sala de abertura,

    conforme mistura e consumo, o saldo dever ser atualizado, pois deve

    existir um ponto de alerta de estoque mnimo.

    - Quando cada lote (Tipo e cor (padro) e qualidade) atingir o estoque

    mnimo necessrio solicitar a reposio ao departamento de compras.

    Nota: Cada empresa adota estratgias particulares para gerenciamento

    de estoque, incluindo volume de estoque, poltica de reposio e mtodo

    de montagem de misturas.

    Como referncia adotaremos estoque de algodo em pluma para 30 dias.

  • Programao da Mistura de algodo

    Conhecer todas as caractersticas possveis para a anlise e montagem

    de mistura;

    Tem-se como objetivo na programao de mistura os seguintes aspectos:

    - Uniformidade de qualidade;

    - Continuidade na fabricao;

    - Quantidade de fio a ser produzido;

    - Uniformidade de cor;

    - Tratamento qumico adequado;

    - Consumo de estoque de algodo de forma uniforme;

  • Programao da Mistura de algodo

    Para uma mistura adequada com algodo de diversos fornecedores,

    deve-se tomar como base:

    - Fornecedor;

    - Procedncia;

    - produtor;

    - Padro (tipo e cor);

    - Faixas similares de Comprimento, finura, resistncia, uniformidade, etc.

    Geralmente o laboratrio de controle de qualidade ou departamento de

    gerenciamento de matria-prima devem validar as compras e resultado da

    montagem de mistura.

    Deve-se definir na indstria o departamento ou pessoa responsvel em

    solicitar a matria-prima para o setor de armazenamento;

  • Montagem de Misturas

    Realizar a montagem de mistura para o perodo de 20 dias para uma

    indstria com consumo de 12,5 toneladas/dia de algodo em pluma.

    Salientamos que o departamento de compras selecionou 15 lotes de

    algodo para aquisio (de forma a suprir a necessidade da indstria) dos

    quais no podero ser quebrados lotes.

    No estamos considerando a continuidade da produo anterior.

    Selecionar as equipes conforme definido na aula inicial.

    Adicionar 5 lotes no estoque e consequentemente inclu-los na

    programao de mistura. considerar 5 dias de consumo na programao

    anterior.

    Apresentar para as demais equipes em forma de seminrio.

  • Abertura dos fardos

    - Transferir os fardos da mistura da armazenagem para local pr-

    determinado;

    - Efetuar o corte parcial dos arames quando esta atividade for realizada

    em duas etapas;

    - colocar os fardos no posicionamento pr-determinado ao lado dos

    abridores;

    - Colocar o fardo no posicionamento correto;

    - Retirar as capas de proteo;

    - Cortar os arames restantes;

    - Efetuar a limpeza lateral dos fardos quando necessrio;

    - Recolher arames e capas para organizao do setor e segurana;

    - Manter a mistura em descanso por 24 horas para relaxamento das

    fibras;

    Ateno: Nesta atividade indispensvel o treinamento adequado e

    utilizao de EPIs.

  • Abertura dos fardos

  • TECNOLOGIA DA FIAO

    (Conceitos Bsicos)

    Ministrio da Educao

    UNIVERSIDADE TECNOLGICA FEDERAL DO PARAN

    CMPUS APUCARANA