Ficha Catalográfica Produção Didático-Pedagógica · Público Alvo Alunos do 3º ano do ensino...

128

Transcript of Ficha Catalográfica Produção Didático-Pedagógica · Público Alvo Alunos do 3º ano do ensino...

  • 1

    Ficha Catalogrfica Produo Didtico-Pedaggica

    Professor PDE/2010

    Ttulo A PESQUISA COMO PROPOSTA METODOLGICA PARA O

    ENSINO DE QUMICA: CONSTRUIR CONHECIMENTOS

    QUMICOS PELA CONTEXTUALIZAO E

    INTERDISCIPLINARIDADE

    Autor Regiane Cristina Mareze Sipioni Castione

    Escola de Atuao Colgio Estadual Prof. Flvio Warken E F M

    Municpio da escola Foz do Iguau

    Ncleo Regional de Educao Foz do Iguau

    Orientador Silvia Costa Beber

    Instituio de Ensino Superior UNIOESTE

    rea do Conhecimento Qumica

    Produo Didtico-Pedaggica Unidade didtica

    Relao Interdisciplinar Biologia, matemtica, geografia, histria,

    portugus, sociologia.

    Pblico Alvo Alunos do 3 ano do ensino mdio, professores de

    biologia, matemtica, geografia, histria,

    portugus, sociologia.

    Localizao e nome da escola de

    implementao

    Colgio Estadual Prof. Flvio Warken E F M

    Rua Sapuca, 689 Vila C TEL. 35733023

  • 2

    Apresentao: A proposta metodolgica visa trabalhar com

    alunos da 3 srie do ensino mdio, cuja iniciao

    da pesquisa cientfica ser relevante para o estudo

    da qumica do carbono. A abordagem se far

    atravs do tema Drogas lcitas e ilcitas: a qumica

    das sensaes numa perspectiva interdisciplinar e

    contextualizada. O objetivo tornar o aluno agente

    do processo de construo do conhecimento sobre

    o tema utilizando a pesquisa como instrumento de

    apoio pedaggico e didtico do professor,

    despertando nos alunos meios para contextualizar

    o contedo escolar com o seu cotidiano. Sendo

    assim o conhecimento cientfico adquirido por esta

    metodologia mediada pelo professor proporcionar

    subsdios ao aluno para que faa reflexo sobre as

    suas atitudes/atos sobre a ao/sensao das

    diferentes drogas no organismo, proporcionando

    formas para socializar o conhecimento adquirido

    com os colegas do ensino fundamental e da

    comunidade escolar, utilizando a linguagem como

    estratgia. Pretende-se assim, para a concluso

    final do trabalho a criao de um grupo antidrogas,

    ao qual fariam parte: alunos de diversas turmas,

    professores, funcionrios de diversos setores da

    escola, mdicos, psiclogos, pais de alunos e

    outros, constituindo assim a base para a

    continuao do projeto nos prximos anos.

    Palavras-chave ( 3 a 5 palavras) Cotidiano, interdisciplinaridade, drogas

  • 3

    UNIDADE DIDTICA

  • 4

    A PESQUISA COMO PROPOSTA METODOLGICA PARA O ENSINO

    DE QUMICA: CONSTRUIR CONHECIMENTOS QUMICOS PELA

    CONTEXTUALIZAO E INTERDISCIPLINARIDADE

  • 5

    APRESENTAO

    Prezado Professor

    Dentro de polmicas que esto surgindo em torno das drogas, das

    campanhas pela legalizao da maconha, das aes que esto sendo preparadas

    pelos nossos governantes para investimento na recuperao de drogados e na

    preveno do uso de drogas, nos fizeram refletir sobre o papel do professor de

    qumica na participao destas polmicas. Sempre ouvimos falar que as drogas so

    proibidas, que elas fazem mal, destroem famlias, mas porque as pessoas no

    explicam por que isto acontece? Por que a droga vicia? Baseado nestes

    questionamentos elaborou-se um projeto de pesquisa como proposta metodolgica,

    com o objetivo de proporcionar ao aluno o conhecimento qumico sobre as drogas.

    Este projeto deve internalizar e permitir a busca das informaes cientficas pelo

    aluno fornecer subsdios para participar de discusses pblicas, tomada de

    decises pessoais, e at mesmo orientar pessoas que esto envolvidas com o tema.

    Pensando assim, ns, professores de qumica devemos proporcionar um

    conhecimento contextualizado na CTS (Cincia - Tecnologia - Sociedade), com uma

    abordagem interdisciplinar da qumica das sensaes. O material aqui produzido foi

    elaborado para ser utilizado no perodo de um ano aproximadamente, ele

    proporciona a voc professor apenas uma orientao bsica para o desenvolvimento

    do projeto, pois, o objetivo principal que o aluno construa o conhecimento qumico

    atravs da pesquisa. Uma metodologia diferenciada, que busca na

    interdisciplinaridade os caminhos norteadores dos conhecimentos, baseada na

    epistemologia e ontologia. Cada indivduo tem uma forma de aprender, e atravs

    da busca do conhecimento para o aprendizado que permitir a ele construir o

    conhecimento.

  • 6

    Tema de estudo do Professor PDE

    A pesquisa como proposta metodolgica para o ensino de qumica.

    Justificativa do tema de estudo

    Utilizar a pesquisa como proposta alternativa de ensino visando contextualizar o

    contedo escolar com a realidade vivenciada pelo aluno na sua comunidade

    Pretende-se a partir dos conhecimentos cientficos adquiridos atravs do contedo

    da disciplina de qumica, biologia, sociologia, matemtica, geografia entre outras,

    socializar com a comunidade aes e estratgias de informaes para que esta

    possa fornecer subsdios relevantes para a tomada de decises.

    Pblico Alvo: 3 ano do ensino mdio

    Introduzir a pesquisa como metodologia de ensino de qumica.

    Objetivos

    Introduzir a pesquisa como metodologia de ensino de qumica.

    Oportunizar a construo do conhecimento qumico atravs de uma

    metodologia pautada na participao efetiva do aluno;

    Inserir o aluno na relao interdisciplinar com professores de biologia,

    sociologia, matemtica e demais rea;

  • 7

    Introduzir a literatura cientfica a partir da frmula qumica trabalhada em sala

    de aula e relacionar a molcula com seus efeitos e aes no organismo,

    podendo assim fazer a interdisciplinaridade;

    Diferenciar drogas lcitas e ilcitas em seus usos e aplicaes;

    Estimular a ruptura de paradigmas mediando construo do conhecimento

    cientfico com a realidade do dia a dia do aluno, para a troca de informaes,

    que o leve a analisar, questionar, e vivenciar aes construtoras;

    Conduzir o trabalho para que os alunos elaborem diferentes formas de

    socializar o contedo estudado com os colegas;

    Propor a exposio dos resultados para a comunidade escolar, junto com a

    criao de um grupo antidrogas na escola.

    PROCEDIMENTOS:

    Socializao do projeto com os professores da escola.

    Conceitos e definio de vida.

    Texto da revista QMCWEB ano 1 n 19- Como a Vida Definida.

    Texto do capitulo 1 do livro Qumica das Sensaes (Carolina R. Godinho e

    Pedro Faria).

    Elementos principais constituinte da vida-Carbono.

    Atividade experimental 1.

    Apresentao da pesquisa para os alunos do terceiro ano.

    Diviso e formao de grupos de acordo com a classificao das drogas.

    Realizao de levantamento estatstico na escola junto com os alunos de

    todas as turmas da escola.

    Construo de grficos e interpretao dos resultados obtidos do

    levantamento estatstico.

    Incio da pesquisa.

  • 8

    Atividade ver as animaes no site do dia a dia educao sobre ao das

    drogas no Sistema Nervoso Central.

    Estudo dos Hidrocarbonetos.

    Pesquisa sobre radicais.

    Representao de estruturas utilizando bolinhas coloridas de papel ou sagu.

    Texto do livro A sntese da uria de Wlher: a Qumica Orgnica Comea a

    Fazer Sentido e Kekul: A arquitetura Molecular A Partir dos Sonhos.

    Atividade experimental 2.

    Matria da revista escola e vdeo do youtube sobre como montar a garrafa

    que fuma.

    Estudo dos Compostos Oxigenados.

    Atividade experimental 3.

    Atividade experimental 4.

    Textos do caderno temtico sobre Preveno ao Uso Indevido de Drogas.

    Vdeo da matria exibida na TV senado exibido em 20/06/2011 sobre crack.

    Discusso em grupo sobre os temas acima.

    Estudo dos compostos nitrogenados.

    Estudo mais detalhado das funes aminas e amidas.

    Conhecimento dos neurotransmissores e suas aes.

    Texto do capitulo 2 paginas 37 a 40 e 49 a 56, capitulo 9 e capitulo 10 pagina

    213 a 215 do livro qumica das sensaes.

    Construo dos modelos das molculas em 3D.

    Video do youtube sobre sinapse e liberao de neurotransmissores.

    Interaes entre os neurotransmissores e receptores.

    Reportagem da RBS sobre as drogas.

    Reportagem do canal futura no programa um p de qu?

    Estudo da maconha.

    Texto da revista QMCWEB n 18 sobre neuroqumica.

    Estudo da cocana e crack e sua diferenciao

    Reportagem do programa A liga na TV bandeirantes.

  • 9

    Entrega do trabalho cientfico.

    Apresentao do trabalho cientfico em Power Point.

    Socializao dos resultados da pesquisa para as turmas e para comunidade

    escolar.

    Discusso em grupo dos resultados obtidos.

    Execuo do projeto de acordo com o cronograma previsto

    MS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS PARTICIPANTES

    Agosto Elaborao do plano de trabalho Alunos do 3 ano do ensino mdio

    com os alunos, diviso dos grupos e

    turmas

    elaborao do questionrio scio ambiental

    Coleta de dados.e interpretao dos

    resultados

    Setembro Fundamentao terica em sala de aula Professores de diversas disciplinas

    Inicio da pesquisa e construo de material

    de estudo

    Outubro Aprofundamento terico.e anlise de dados Professores de diversas disciplinas

    Palestras com entidades que trabalham com

    dependentes qumicos, mdicos, entre Palestrantes

    Outros.

    Novembro

    Socializao dos resultados para a

    comunidade Todos os alunos da escola

    escolar.

    Elaborao de um trabalho cientfico

  • 10

    A VIDA E AS DROGAS

  • 11

    1 INTRODUO

    Como parte integrante deste estudo, vamos primeiramente conhecer alguns

    conceitos referentes aos seres vivos e como a qumica est presente em nossa vida.

    Sabemos hoje que a qumica faz parte do nosso dia a dia, ela est presente nos

    alimentos que consumimos, nos produtos de limpeza que utilizamos nos

    medicamentos utilizados para tratar a nossa sade, entre outras. Neste estudo que

    desenvolveremos ser abordado um tema pouco estudado nos contedos escolares,

    vamos conhecer como a qumica interage no nosso organismo, em nossas emoes

    e sensaes. Num relacionamento, seja ele pessoal familiar ou social, interagimos,

    sentimos emoes. Podemos amar e odiar, sentir raiva, ansiedade, tristeza, paixo e

    felicidade. Este universo de sensaes deve ser compreendido. Para isto,

    precisamos entender o que a vida, como ela se originou, quais so os conceitos

    que temos sobre ela, estabelecer as diversas relaes com as demais disciplinas

    curriculares e o contedo da qumica, estabelecer analogias do dia a dia vivenciado

    pelo aluno, tendo assim no contexto elementos necessrios para a discusso e

    compreenso do estudo proposto. A disciplina de qumica pode auxiliar a construo

    do conhecimento, rompendo paradigmas culturais, formar novos conceitos

    cientficos, estabelecendo uma superao da dicotomia social/individual. O assunto

    em questo permitir questionamentos, levantamento de hipteses, formulao de

    conceitos prprios, explicaes, proporcionar discusses em grupo embasando

    assim um cidado com conhecimento cientfico na linguagem qumica. Somos seres

    constitudos por elementos qumicos, que ao interagirem formam substncias,

    produzem energia para nossa sobrevivncia, e enviam mensagem atravs de uma

    linguagem prpria do organismo. Todo ser vivo constitudo principalmente de

    tomos de carbono, hidrognio, oxignio, nitrognio, algumas estruturas

    encontramos os elementos nitrognio e enxofre e metais que so importantes para o

    metabolismo e transporte de oxignio para as clulas.

    Os diversos elementos qumicos constituem grupos de carboidratos1,

    protenas2, lipdios3 e cidos nuclicos compostos presentes nos seres vivos alm

  • 12

    do DNA e RNA, algumas destas substncias fazem parte do crescimento e

    manuteno do organismo, outras trazem a informao do material gentico. Neste

    universo de interaes, surgem as sensaes, que ns traduzimos como

    percepes, sentimentos que sero expressos pelas nossas atitudes, aes.

    Compreender essa qumica compreender o seu mundo. Cada indivduo tem a

    capacidade de perceber o que nos rodeia de um modo diferente, pois o que chama a

    ateno, por exemplo, numa pessoa percebido de forma diferente por outra,

    Mortimer (2000,p.68) comenta que Bachelard em 1940 j dizia que as pessoas

    exibem diferentes formas de ver e representar a realidade sua volta, chamando de

    noo de perfil epistemolgico, contextualizando, portanto, a qumica das

    sensaes que vem at ns explicar cientificamente como esta percepo

    real/cientfica pode ser explicada. Exemplificando de forma simples o gosto pelas

    cores, uns gostam mais do amarelo, outros do vermelho e assim por diante. Ao

    conjunto das percepes chamou-se de sensao. A sensao transmitida pelo

    sistema nervoso central atravs dos neurnios, numa linguagem popular

    poderamos dizer que a comunicao qumica entre as clulas. Apresentamos aqui

    a maneira pela qual compreenderemos a qumica, inicialmente pelas vises da vida,

    seguida do ciclo do carbono, a importncia deste elemento, a constituio das

    substncias e como as drogas podem destruir a vida, alm dos momentos onde ser

    inserida a interdisciplinaridade. Sugestes de textos, livros, vdeos, aulas

    experimentais, cadernos temticos, revistas entre outros, faro parte para

    fundamentao terica do professor para implantao da pesquisa como proposta

    metodolgica de ensino.

    ____________

    1-Carboidratos ou glicdios: so macromolculas formadas pela condensao de monossacardeos, unidos por meio

    de ligaes glicosdicas. Ex. aucares.

    2-Protenas: so macromolculas de massa molecular elevada (entre 15000 e 20000000), sintetizadas pelos seres

    vivos por meio de ligaes peptdicas. Ex. hemoglobina, casena.

    3- Lipdios ou gorduras: materiais elaborados por organismos vivos que, produzem cidos graxos. Ex. leo,

    manteiga.

  • 13

    2 Vida

    No dicionrio de lngua portuguesa, Soares Amora tem a seguinte definio

    para a vida: Estado de atividade funcional, comum aos animais e aos vegetais. Na

    revista eletrnica de qumica da Universidade Federal de Santa Catarina - QMCWEB

    (ano 1 n 19 Como a Vida definida

    http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/exemplar19.html acesso em 17/07/2011) temos

    vrias vises sobre a vida/seres vivos.

    Viso filosfica: que nos diz que uma das teorias mais difceis de definir,

    pois cada filsofo define a vida de uma maneira.

    Viso da fisiologia: a definio para um ser vivo aquele que capaz de se

    alimentar, respirar, metabolizar.

    Viso metablica: o objeto finito que troca matria continuamente com as

    vizinhanas, mas sem alterar suas propriedades gerais, possui vida, como

    exceo pode citar certas sementes e esporos que podem ficar imutveis por

    anos/sculos, e depois nascerem, e a chama de uma vela que tem forma

    definida e troca matria continuamente com a vizinhana.

    Viso bioqumica: diz que os seres vivos so aqueles que contm uma

    informao hereditria reproduzvel codificada em molculas de cidos

    nuclicos e que controlam a velocidade de reao de metabolizao pelo uso

    de catlise com protenas especiais chamadas de enzimas, tendo como

    exceo, um tipo de vrus que contm cido nuclico e capaz de se

    reproduzir sem a utilizao do cido nuclico do hospedeiro.

    Viso gentica: um ser vivo aquele capaz de evoluir atravs de uma

    seleo natural, sendo esta a teoria de Charles Darwin em 1869.

    Viso termodinmica: baseia-se na segunda lei da termodinmica diz que

    em um sistema fechado, nenhum processo fechado que leve a alterao da

    http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/exemplar19.html

  • 14

    ordem interna do sistema pode ocorrer. Em um organismo vivo a ordem da

    entropia aumenta. Uma planta utiliza molculas ordinrias de gua e gs

    carbnico e as transforma, em clorofila, aucares e outros carboidratos,

    molculas mais bem elaboradas e ordenadas. Isto ocorre porque um ser vivo

    um sistema aberto que troca energia com a vizinhana. A ordem aumenta e

    isto acaba formando ciclos, o mais comum o do Carbono. (ano 1 n 19

    QMCWEB ).

    Ciclo do Carbono

    http://cmfcps.arteblog.com.br/283116/Processo-do-Ciclo-do-Carbono-na-Natureza-Porto-Seguro-BA/

    Sugesto de leitura para o aluno- Captulo 1 livro Qumico Das Sensaes -

    Autores: Carolina Godinho Retondo e Pedro Faria. Este texto traz uma reflexo

    para questionarmos sobre a vida, o que ela representa, e principalmente o que

    sentimos como funciona a nossa mente, apenas a introduo para o nosso

    trabalho.

  • 15

    3 CONHECENDO O INCIO DA VIDA/SENSAES ATRAVS DO

    CARBONO: UM ELEMENTO INTRIGANTE

    No podemos falar em vida se no falarmos em carbono, o principal elemento

    constituinte dos seres vivos. Este elemento qumico representado pela letra C,

    possui nmero atmico 6 e massa atmica 12. Destacamos dois cientistas que

    estudou sobre o carbono, Archibald Scott Couper (1831-1892) que escreveu um

    artigo sobre a propriedade de o carbono ligar-se entre si, e Kekul, porm o artigo

    de Archibald foi publicado depois do de kekul,(1829-1896). Kekul, portanto

    avanou nos estudos sobre o comportamento qumico do carbono. Postulando

    assim que, o carbono :

    1. tetracovalente,

    2. As quatro valncias so iguais entre si,

    3. podem ligar-se entre si formando cadeias.

    Alm disto, este elemento possui uma propriedade chamada alotropia que

    consiste em diferentes arranjos espaciais na organizao molecular, permitindo

    obter substncias simples, mas com propriedades diferentes. Temos assim o

    carbono grafite, o carbono diamante, e mais recentemente em 1985 Robert Floyd

    Curl Jr, descobre os fulerenos, estruturas de carbono em forma de gaiola ou esferas

    ocas, formadas por anis de cinco ou seis tomos de carbono (semelhante a bola de

    futebol), com capacidade de aprisionar tomos, molculas ou gases em seu interior

    e que esto sendo importantes para o estudo da nanotecnologia.

    Vejamos a frmula estrutural do carbono que possui geometria tetradrica.

  • 16

    http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=9648 acesso em 17/06/2011.

    3.1 Formas alotrpicas

    http://www.infoescola.com/elementos-quimicos/carbono/- acesso em 24/03/2011

    Fulereno

    https://www.planetseed.com/pt-br/node/16748 acesso em 24/03/2011

    http://portaldoprofessor.mec.gov.br/http://www.infoescola.com/elementos-quimicos/carbono/-https://www.planetseed.com/pt-br/node/16748

  • 17

    Os compostos do na sua maioria so orgnicos, levam este nome, pois so os

    compostos dos seres vivos, ou seja, todo ser vivo possui tomos de carbono. A

    qumica orgnica a qumica que estuda os compostos do carbono. Uma das

    propriedades do carbono que permite a formao destes compostos a do

    encadeamento, ou seja, o carbono forma cadeias, pois pode ligar-se entre si.

    Vejamos agora como podemos classificar o carbono.

    1- Classificao em relao ao nmero de carbonos que se ligam entre si.

    Carbono primrio: ligado a um ou nenhum outro carbono

    Carbono secundrio: ligado a dois outros carbonos

    Carbono tercirio: ligado a trs outros carbonos

    Carbono quaternrio: ligado a quatro outros carbonos.

    2-Classificao em relao a maneira como os tomos esto unidos,

    formando cadeias.

    Cadeias Carbnicas

    saturada

    Normal

    Insaturada

    Homognea

    Abertas

    Heterognea

    Acclica Aliftica

    saturada

    Ramificada Insaturada

    Homognea

    Heterognea

  • 18

    normal

    Aliclica

    Ramificada

    Homogna

    Fechada cclica

    Heterognea

    Mononuclear

    Aromtica

    Polinuclear

    Estamos agora com condies de provocar discusso sobre a constituio de

    um ser vivo, saber como o conceito de vida do nosso aluno, analisar junto com

    eles porque temos tantas definies sobre ela e assim por diante. Aps estas

    discusses, colocaremos para os alunos o projeto de pesquisa, que ser feito em

    grupo de acordo com o nmero de alunos em sala. Este projeto seguir paralelo

    exposio dos contedos ministrados em sala (construo do conhecimento,

    ensino/pesquisa), as estratgias utilizadas sero importantes para cada fase, a

    relao contedo/pesquisa dever sempre considerar a epistemologia, ontologia e a

    vivncia do aluno dentro do contexto escola/sociedade. medida que o aluno for

    pesquisando o contedo, ser necessrio o dilogo com o professor ou com a turma

    e que poder ser realizada em qualquer momento a contextualizao deste

    contedo. Uma das formas do professor saber como est a pesquisa do aluno, alm

    do dilogo, poder ser atravs de relatrios. Para cada etapa desenvolvida, o aluno

    dever entregar um relatrio, que ser norteador para a continuidade das etapas

    seguintes da pesquisa. O professor tem a liberdade de estabelecer o tempo/etapas.

    Como sugesto, o prazo entre as etapas dever ser no mximo de dois meses. Na

    primeira etapa, para que no fique excessivo o nmero de turmas entrevistadas,

    sugiro que sejam divididas as turmas da escola com os grupos de trabalho, assim

    cada grupo dever entrevistar de trs a cinco turmas e cada turma ter somente que

    responder a uma pesquisa, lembrando que esta diviso ser feita de acordo com

    nmero de alunos/turmas de cada escola. A segunda e terceira etapa so as de

  • 19

    pesquisa de contedo, e para ltima etapa propomos no ltimo ms de aula, uma

    apresentao para sala em que estuda e tambm para as turmas que foram

    entrevistadas, alm disto, dever ser entregue por escrito os resultados da pesquisa

    dentro das normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT, (esta

    estrutura poder ser trabalhada junto com o professor da lngua portuguesa).

    Dependendo do nvel dos resultados da pesquisa, prope-se a socializao do

    mesmo para a comunidade. importante ressaltar que a conduo da pesquisa

    dever levar o aluno a compreender e interpretar as informaes obtidas. No se

    deve esquecer que ao falar deste tema, o fator social e a famlia estaro presentes,

    e que dever ser contextualizado com as disciplinas geografia e a sociologia, em

    algumas escolas, dependendo do currculo, poder ser incorporada a filosofia. Todo

    o contedo estudado pelo aluno deve ser compartilhado com os demais professores

    da escola, esta comunicao pode ser feita tanto pelo aluno quanto pelo professor,

    quanto mais professores estiverem conosco, melhor ser o resultado obtido. A

    disciplina de biologia ser relevante para quando o aluno chegar aos efeitos que a

    droga provoca no organismo, suas conseqncias e como que est relacionado o

    sistema nervoso central. Segue, portanto a maneira como ser exposta a pesquisa

    para o aluno.

    4 Projeto Interdisciplinar: A Qumica Das Sensaes-Drogas e Vida.

    O projeto ser executado por grupos de no mximo cinco alunos, para cada

    grupo ser sorteado um tema contendo um ou mais tipos de drogas (depende esta

    etapa do nmero de alunos em sala).

    Grupo 1-Drogas Estimulante do Sistema Nervoso Central, NATURAIS: cocana,

    cafena e nicotina (cigarro).

    SINTTICOS: anfetaminas, crack e Oxi

  • 20

    Grupo 2- Drogas Depressoras do Sistema Nervoso Central, NATURAIS: lcool e

    opiceos.

    SINTTICOS: sedativos, ansiolticos, antidepressivo-inalantes.

    Grupo 3- Drogas Perturbadoras do Sistema Nervoso Central, NATURAIS: maconha,

    ayauasca e cogumelo.

    SINTTICAS: LSD e esctasy.

    4.1 Atividades a serem realizadas pelo grupo da pesquisa:

    1- Os alunos devero elaborar inicialmente 10 questes que sejam relevantes

    para levantamento estatstico da pesquisa que eles iro realizar com a

    comunidade escolar, o tema norteador sobre droga e o conhecimento que

    demais integrantes da escola tm sobre o mesmo, alm disto dever ser

    considerado a faixa etria, sexo, idade. Aps este levantamento, ser

    construdo um grfico com os resultados (o apoio ser dado pelo professor de

    matemtica).Sugerimos assim que seja consultado os resultados de uma

    pesquisa publicada na internet com o ttulo I levantamento nacional sobre uso

    de lcool, tabaco e outras drogas entre universitrios das 27 capitais

    brasileiras, encontra-se disponvel no site www.senad.gov.br. Acesso em:

    17/07/2011.

    2- Realizar uma pesquisa sobre o tema sorteado para o grupo, dando enfoque a

    frmula qumica, toxicidade, ao no Sistema Nervoso Central, como

    transmitida a informao atravs do neurnio e a sensao, o que ela produz

    (solicitar o apoio do professor de biologia). No site

    www.diaadiaeducacao.pr.gov.br. Acesso em: 6/07/2011 o professor/aluno

    ter acesso a vrias animaes sobre como a informao transmitida pelo

    http://www.senad.gov.br/http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/

  • 21

    neurnio. Estas animaes esto inseridas na disciplina de biologia com os

    temas: Ao da Cocana e Crack no Sistema Nervoso Central, Ao da

    Cannabis Sativa no Sistema Nervoso Central, Ao do lcool no Sistema

    Nervoso Central, Ao da Nicotina no Organismo, Ao dos

    Benzodiazepnicos no Sistema Nervoso Central.

    3- Construir a estrutura da molcula em estudo em 3D, assim como a

    representao do neurnio no momento em que acontece a sinapse. Utilizar

    material reciclvel para a atividade.

    4- Identificar os grupos funcionais e a funo qumica a que pertence a estrutura,

    bem como se tiver mais de uma, relacionar estas ao estudo e ao dia a dia.

    5- Qual mecanismo explica por que a droga vicia, qual a diferena entre as

    lcitas e ilcitas.

    6- Elaborar um diagnstico com aes sobre a pesquisa realizada com os

    alunos da escola.

    7- Entregar um trabalho escrito seguindo a metodologia cientfica(este ser

    doado para a biblioteca da escola, o professor de portugus poder auxiliar

    nesta etapa).

    8- Fazer uma apresentao em Power Point de no mnimo 20 e no mximo 30

    minutos para a turma em que estuda e para a que fez a entrevista.

    9- Socializar o trabalho para a comunidade escolar. Pode ser em forma de

    teatro, mostra cultural, feira de cincias.

    10-Analisar as propostas que iro surgir, discutir e ver a possibilidade de criar um

    grupo permanente sobre o estudo das drogas.

    Para que haja compreenso do tema abordado necessrio que o aluno tenha

    conhecimento de todas as funes orgnicas, o enfoque principal ser para as

    funes aminas e amidas.

    5 CONTEDO ESTRUTURANTE PARA O PROJETO DE PESQUISA

  • 22

    Funes Orgnicas

    Atualmente so conhecidas milhes de compostos orgnicos, a semelhana

    destes no comportamento qumico agrupa-os em funes orgnicas, este

    agrupamento feito pela Unio Internacional de Qumica Pura e Aplicada-IUPAC.

    5.1 Hidrocarbonetos

    So compostos constitudos exclusivamente por carbono e hidrognio, e que

    a partir destes derivam-se as demais funes orgnicas.

    Aula Experimental 1: Ao desidratante do cido sulfrico

    Material:

    cido sulfrico concentrado

    Sacarose

    Bquer

    Procedimento

    Coloque uma pequena quanticade de acar em um bquer e lentamente

    faa o cido sulfrico escorrer pelas paredes laterais internas do bquer.

    C12H22O11 (S) 12C(S) + 11 H20 (V)

  • 23

    A abordagem deste experimento para provar que os compostos orgnicos

    so constitudos de C e H, Esta um reao de anlise.

    5.1.1 Estudo da nomenclatura do Carbono.

    A nomenclatura da cadeia carbnica normal constituda em trs partes:

    Prefixo de C

    Tabela 1 Arquivo Pessoal Regiane C. M. S. Castione

    PREFIXO

    INFIXO SUFIXO

  • 24

    Infixo

    Tabela 2 Arquivo Pessoal Regiane C. M. S. Castione

    Sufixo (prefixo indicativo da funo)

    Tabela 3 Arquivo Pessoal Regiane C. M. S. Castione

    Para a nomenclatura de hidrocarbonetos com ramificao, devemos seguir as

    seguintes regras:

    1-Localize a cadeia principal (esta deve ser a que contenha a sequncia com maior

    nmero de tomos de carbono)

    2-Numere os carbonos da cadeia principal, baseando-se em dois pontos, se a

    cadeia for insaturada, comece pela extremidade mais prxima da instaurao. Se a

    cadeia for saturada, comece pela extremidade que tenha uma ramificao mais

    prxima a ela.

    3-Escreva o nmero de localizao da ramificao e, a seguir, separe com um hfen,

    o nome do grupo orgnico que corresponde ramificao. Os prefixos di, tri, tetra,

  • 25

    penta etc. devem preceder o nome dos grupos, a fim de indicar sua quantidade.

    Escreva o nome e o nmero de localizao das ramificaes seguindo a ordem

    alfabtica (ignorando os prefixos di, tri, etc. e tambm sec e terc, mas no isso).

    4-Finalmente escreva o nome do hidrocarboneto correspondente cadeia principal,

    separando-o do nome da ramificao por um hfen.

    Exemplo de cadeias normais e ramificadas.

    Figura 1 Arquivo Pessoal Regiane C. M. S. Castione

    Figura 3 Arquivo Pessoal Regiane C. M. S. Castione

    Figura 2 Arquivo Pessoal Regiane C. M. S. Castione

  • 26

    Figura 4 Arquivo Pessoal Regiane C. M. S. Castione

    Como sugesto proponha aos alunos pesquisarem sobre os radicais sua

    nomenclatura e como exerccio que representem as estruturas destes no caderno

    utilizando materiais reciclveis. (pode ser bolinhas coloridas de furador de papel).

    5.1.1.2 Classificao dos Hidrocarbonetos:

    Tabela 4 Arquivo Pessoal Regiane C. M. S. Castione

  • 27

    5.1.2 Alcanos

    So tambm denominados de parafinas, apresentam cadeia carbnica aberta e

    saturada, possui frmula geral Cn H2n+2.

    Ex. CH4, conhecido como gs dos pntanos ou biogs (obtido pela degradao

    do lixo).

    CH3-CH2-CH3, propano (constituinte do gs de cozinha).

    Figura 5 Arquivo Pessoal Regiane C. M. S. Castione

    5.1.3 Alcenos

    So tambm denominados Alquenos, possuem cadeia carbnica aberta e

    apresenta uma insaturao (dupla ligao) apresenta frmula geral CnH2n.

    Ex. CH2=CH2, Eteno ou etileno (amadurecimento das frutas, pode ser natural ou

    artificial, composto utilizado tambm para fabricao de plstico.

  • 28

    Figura 6 Arquivo Pessoal Regiane C. M. S. Castione

    Nas cadeias que tenham mais de trs carbonos, necessrio indicar qual

    carbono est posio da dupla ligao. A numerao se faz pela extremidade mais

    prxima da dupla ligao.

    Ex. CH3-CH2-CH=CH-CH3 2-penteno

    5.1.4 Alcinos

    So os compostos que apresentam cadeia carbnica aberta, apresenta uma

    insaturao (tripla ligao), apresenta frmula geral CnH2n-2.

    Ex. CH CH etino, conhecido como acetileno e utilizada em soldas a base de

    oxignio (oxiacetileno).

    As regras para numerao da posio da tripla ligao a mesma dos alcenos.

    5.1.5 Alcadienos

  • 29

    So compostos com cadeia carbnica aberta e possuem duas dupla ligao,

    apresenta frmula geral CnH2n-2.

    EX. CH2=CH-CH=CH2 but - 1,3-dieno

    Figura 7 Arquivo Pessoal Regiane C. M. S. Castione

    Estes grupos de compostos so a principal matria-prima para a fabricao

    de borracha.

    5.1.6 Ciclanos

    So hidrocarbonetos de cadeia fechada com ligao simples. Possuem frmula

    geral CnH2n . A nomenclatura deste composto segue a regra dos alcanos, antes do

    nome do mesmo acrescentas-se a palavra ciclo.

    Ex.

    Ciclo hexano Ciclo propano

  • 30

    5.1.7 Ciclenos

    So hidrocarbonetos de cadeia fechada com ligaes dupla. Possui frmula geral

    CnH2n-2

    Ex. ciclo propeno ciclo hexeno

    Obs.: S numera a cadeia se tiver mais de uma ligao, e de tal maneira que tenha

    o menor nmero.

    5.1.8 Aromticos

    So compostos que apresentam anis benznicos em sua estrutura. Possui

    nomenclatura particular.

    Ex. Benzeno ou

    naftaleno

  • 31

    OBS: os compostos aromticos podem ter dois grupos ligados ao anel, neste caso

    utiliza-se os prefixos orto, meta e para para indicar as posies 1,2; 1,3; 1,4

    Ex.

    http://beneficiosdaquimica.blogspot.com/2010_09_01_archive.html acesso em 29/07/2011

    Neste ponto das atividades desenvolvidas ser solicitado aos alunos que leiam

    os textos extrados do livro Descobertas Acidentais em Cincias- Royston M.

    Roberts 2 Edio:

    1- A Sntese da uria de Whler- A Qumica Orgnica Comea a Fazer Sentido.

    2-KEKUL: A Arquitetura Molecular A Partir dos Sonhos

    Exerccios de Fixao: Os exerccios podero ser feitos a partir dos que esto no

    livro texto, sugerindo para os alunos que utilizem bolinhas de sagu colorida ou

    bolinhas de papel crepom ou ainda feitas com furador. Estas representam os tomos

    dos elementos C e H. Este tipo de exerccio ldico e d ao aluno a noo de

    distribuio espacial, fixao das propriedades do carbono e todos os conceitos

    aprendidos at o momento.

    Como sugesto de aula prtica prope-se o fumdromo artificial, onde se

    pode discutir toda a toxicidade de seus componentes, efeito no organismo, visto que

    a maioria das substncias presentes no fumo formada por hidrocarbonetos.

    Aula experimental 2: Construo de uma garrafa que fuma

    Fumdromo artificial

    Materiais

    1 lata de leite em p, vazia e sem tampa;

    2 rolhas;

    1 tubo de plstico (com cerca de 10 centmetros de comprimento e 1 de dimetro);

    http://beneficiosdaquimica.blogspot.com/2010_09_01_archive.html

  • 32

    1 mangueira de borracha (com meio metro de comprimento e dimetro igual ao do

    tubo);

    1 bacia funda ou um balde; uma garrafa de vidro de boca larga (com capacidade

    para mais ou menos 100 centmetros cbicos);

    gua limpa; 2 ou 3 cigarros e fsforos para acend-los; e

    um pedao pequeno de cmara de ar de automvel.

    Monte a engenhoca e ponha para funcionar como indica a figura. medida

    que a mquina fuma, a gua do vidro vai escurecendo. A cor resultante vem das

    substncias contidas na fumaa do cigarro. Lembre que a nicotina e o alcatro esto

    entre os ingredientes mais nocivos dessa mistura. Que outras substncias txicas os

    estudantes conseguem listar?

    A imagem do equipamento pode ser vista no site da revista escola. Se no

    tiver como realizar o experimento na escola, sugerimos que se assista ao vdeo do

    youtube.

    1. Fure a lata e cubra o buraco com o pedao de cmara de ar, que deve ficar preso

    de um lado e solto do outro, formando uma lingeta

    2. O ar que passa pelo cigarro arrasta a fumaa para a gua da garrafa, que vai

    borbulhar. O lquido retm as impurezas do fumo

    http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/crie-maquina-fumar-aponte-riscos-tabaco-431584.shtmlcil acesso em 17/07/2011

    http://www.youtube.com/watch?v=4iRtLtdL0gU&feature=related acesso 17/07/2011

    6 CLASSES FUNCIONAIS DOS COMPOSTOS ORGNICOS

    Definem-se classe funcional ou funo qumica as substncias que

    apresentam propriedades qumicas semelhantes.

    http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/crie-maquina-fumar-aponte-riscos-tabaco-431584.shtmlcil%20acesso%20em%20'17/07/2011http://www.youtube.com/watch?v=4iRtLtdL0gU&feature=related

  • 33

    6.1 COMPOSTOS OXIGENADOS

    6.1.1 LCOOIS

    Composto orgnico que apresenta carbono, hidrognio e grupo funcional

    -OH, apresenta frmula geral R-OH.

    Figura 8 Arquivo Pessoal Regiane C. M. S. Castione

    Nomenclatura dos alcois: Segue de acordo com a IUPAC as mesmas regras

    dos hidrocarbonetos,, s que empregando o sufixo ol.

    Grupo funcional: tomo ou grupo de

    tomos responsveis pela

    propriedade qumica pertencente a

    uma determinada funo qumica.

  • 34

    Ex. CH3-CH-CH3 Propan-2-ol

    OH

    CH3-CH2-OH Etanol

    Aproveitaremos o tema e faremos duas aulas experimentais.

    Aula experimental 3: Produo de lcool atravs do processo de fermentao.

    Ser solicitado aos alunos que pesquisem com familiares/amigos/internet

    algumas receitas de fabricao caseira de bebidas, e que seja trazido para sala de

    aula, e escolhido uma das receitas para fazer o experimento (o motivo deste

    experimento mostrar ao aluno como a produo de lcool. Ser observado como

    atua o fermento no processo de decomposio do acar, como a estrutura deste

    fungo, bem como se observar o mesmo no microscpio, tambm ser discutido o

    processo de produo/comercializao, ser estabelecida a diferena entre lcool

    combustvel/uso medicinal/desinfeco/ graduao alcolica. Como forma de

    avaliao os alunos devero trazer um relatrio da aula prtica. Outra prtica

    sugerida ser o teste do bafmetro, abordando aqui a toxicidade/abuso do lcool.

    Aula Experimental 4: teste do bafmetro

    Material:

    Um pequeno vidro transparente (pode ser de remdio);

    Um vidro grande vazio com tampa (de maionese de 250 ou 500 ml);

    Tubo de ltex;

    Cola de secagem rpida (durepoxi);

    Soluo de dicromato de potssio (50 ml a 0,1 mol/L);

    Soluo de cido Sulfrico (20% v/v);

    lcool comum.

    Construo do equipamento:

    Voc ir precisar de dois tubos de ltex, um deles vai at o fundo do vidro

    grande e o outro ultrapassa apenas um pouco da tampa (esse dever formar uma

  • 35

    conexo com o vidro de remdio). Esta tampa dever estar encaixada e com furos

    que permitam somente a entrada dos tubos de ltex.

    Preparo da soluo: acrescente soluo de dicromato de potssio igual volume de

    soluo de cido Sulfrico.

    Procedimentos:

    1. Coloque lcool no vidro maior at de sua capacidade;

    2. Coloque a soluo cida de dicromato de potssio no vidrinho de remdio at

    metade de sua capacidade;

    3. Sopre para dentro do vidro grande e observe o borbulhamento dentro do vidro

    menor (que contm dicromato de potssio).

    Concluso: Voc ir observar com esse bafmetro a reao do lcool com o

    dicromato, essa reao que produz o borbulhar da soluo.

    Relao dos efeitos no comportamento humano com a concentrao alcolica

    do sangue:

    - 0,05 % de lcool no sangue: euforia, sensao de relaxamento e bem-estar, viso

    reduzida;

    - 0,10 %: alteraes na coordenao motora e confuso mental;

    - 0,15 %: demora na resposta a fatos externos e maior dificuldade de coordenao;

    - 0,20 %: alteraes de humor;

    - 0,30 %: fala distorcida;

  • 36

    - 0,35 %: estupor - falta profunda de resposta onde o indivduo s desperta com um

    estmulo energtico (sacudidas, belisces, gritos);

    - 0,45 %: coma alcolico, do qual o indivduo no pode ser despertado.

    Acima de 0,45 %: morte.

    Vejam bem, estas duas prticas levam ao aluno vrios tipos de

    questionamento, e o professor poder fazer abordagem relacionando

    produo/indstria/consumo e principalmente consequncias do uso e abuso do

    lcool e aproveitar e englobar a questo social e poltica. Consulte os textos do

    caderno temtico sobre Preveno ao Uso Indevido de Drogas no endereo

    http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/arquivos/File/cadernos/drogas.pdf. Acesso em:

    6/07/2011

    6.1.2 Aldedos

    Possuem grupo funcional carbonila

    Figura 9 Odor da canela asitica o aldedo cinmico-

    Arquivo pessoal Regiane C. M. S. Castione

    http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/arquivos/File/cadernos/drogas.pdf.%20Acesso

  • 37

    Sua nomenclatura segue as regras dos hidrocarbonetos, empregando-se o

    sufixo AL.

    Ex. Etanal, propan-1-al.

    Destacam-se como responsvel pelos odores do limo, canela e amndoas,

    alm disso, podem aparecer no processo de fermentao de vinhos.

    6.1.3 Cetonas

    Possuem grupo funcional carbonila, s que diferente dos aldedos esta estar

    sempre entre dois carbonos.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Cetona- acesso em 18/06/2011

    As cetonas tambm seguem as regras dos hidrocarbonetos utilizando-se o

    sufixo ona.

    Ex. propanona, 2-metil-pentan-3-ona

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Cetona-%20acesso%20em%2018/06/2011

  • 38

    6.1.4 cidos Carboxlicos

    Possuem como grupo funcional a carboxila

    Como regra para nomenclatura o sufixo utilizado ico. Deve-se considerar

    a numerao da cadeia carbnica sempre pelo grupo funcional, portanto a prioridade

    dada pelo grupo funcional e no pelas ramificaes. Um cido importante nesta

    classe o etanico, tambm conhecido como vinagre, possui sabor azedo,

    destacamos tambm a ttulo de informao e curiosidade o cido que est presente

    na manteiga quando fica velha, o cido butanico, conhecido pelo odor

    caracterstico do rano. O queijo roquefort utilizado no preparo de alguns tipos de

    pizza tem no seu odor caracterstico o cido pentanico.Todos estes compostos

    citados acima possuem uma nomenclatura tambm chamada de nomenclatura

    usual, uma nomenclatura que persiste at hoje (linguagem popular), vejamos

    alguns exemplos:

    cido frmico, encontrado em algumas formigas, ao picar libera-se esta

    substncia, a palavra derivada do latim frmica, que significa formiga.

    Formaldedo, conhecido popularmente como formol, utilizado como

    conservante e em alguns tipos de produtos para alisamento dos cabelos.

    A cetona utilizada como removedor de esmalte a propanona, e

    comercialmente utiliza-se o nome da funo.

  • 39

    6.1.5 teres

    So os compostos que possuem grupo funcional ROR1 entre dois grupos

    orgnicos. Na sua nomenclatura escreve-se a palavra ter e o nome do grupo em

    ordem alfabtica acrescido da terminao ico. Alm desta a IUPAC tambm

    recomenda uma nomenclatura que consiste em agrupar os grupos CH3-O- (metxi),

    CH3-CH2-O- (etxi), etc. como substituintes da cadeia principal

    Ex.

    CH3-O-CH3 metxi-metano,

    CH3-CH2-O-CH2-CH3 (etxi-etano)

    6.1.6 steres

    Podemos dizer que so derivados dos cidos carboxlicos, onde o hidrognio

    da carboxila substitudo por um grupo orgnico.

  • 40

    Figura 10 butanoato de etila, est presente no abacaxi,

    Arquivo Pessoal Regiane C. M. S. Castione

    Os steres so importantes para a rea de alimentos, pois so responsveis

    pelos flavorizantes artificiais dos alimentos, por exemplo, o butanoato de etila simula

    o abacaxi, o acetato de octila imita o aroma da laranja, j o cheiro caracterstico dos

    esmaltes so acetato de etila, acetato de butila e acetato de pentila ( este tambm

    um dos componentes da essncia de banana). O 3-metilbutanoato de 3-metilbutila,

    o aroma da ma vermelha. Nomenclatura destes compostos baseada no

    reconhecimento da molcula que veio do cido e a que corresponde ao grupo que

    substituiu o H.

    Nomenclatura

    -ico nome do grupo

    Nome do cido de

    +ato orgnico + a

  • 41

    7 COMPOSTOS NITROGENADOS

    7.1 Nitrocompostos

    So compostos que apresentam o grupo funcional -NO2 . A nomenclatura

    oficial manda escrever a palavra nitro seguida do nome do hidrocarboneto.

    Ex. H3C CH2 NO2 nitroetano

    H3C NO2 nitrometano

    7.2 Nitrilas

    So compostos que apresentam o grupo funcional -CN. A nomenclatura

    recomenda o nome do hidrocarboneto seguido da palavra nitrila

    Ex. H3C CN Etanonitrila

    H3C CH2 CH2 CN Butanonitrila

    Aqui, iremos assistir ao vdeo da matria exibida na TV senado no dia 20/06/2011

    http://www.senado.gov.br/noticias/tv/programaListaPadrao.asp?ind_click=1&txt_titulo

    _menu=Em

  • 42

    Discusso&IND_ACESSO=S&IND_PROGRAMA=S&COD_PROGRAMA=291&COD

    _MIDIA=95004&COD_VIDEO=90242&ORDEM=0&QUERY=&pagina=1.

    A matria apresentada no programa em discusso constituda em 3 partes,

    trs uma discusso sobre uma das drogas mais devastadoras, neste debate

    participam psiclogos, psiquiatras, e outros profissionais envolvidos na rea. O

    enfoque sobre o perigo, causas e conseqncias sobre o uso do crack e possveis

    solues para o problema que tambm atinge crianas, adolescentes e adultos.Alm

    desta droga, tambm comentado sobre as drogas licitas e seu consumo, informa

    sobre as ltimas pesquisas a respeito do consumo das drogas lcitas/ilcitas,

    destacando que houve a reduo do consumo de maconha, mas em compensao

    aumentou-se o consumo das anfetaminas, o cigarro por sua vez teve uma reduo

    de consumo, passando de 40% para 25%. Aps a matria ser exibida, dever ser

    realizado um debate em sala para estimular o estudo da composio qumica das

    drogas e das substncias que ela ir liberar, iniciando assim questionamentos sobre

    o que acontece no organismo quando uma pessoa ingere droga e o que essa

    droga?

    7.3 Aminas

    So compostos nitrogenados representados por NH2 pode ter um ou mais

    hidrognio substitudo, formando-se assim as aminas primrias, secundrias, e

    tercirias. A nomenclatura se d pelo nome do grupo orgnico acrescido da palavra

    amina. Estas substncias so muito utilizadas como corantes (anilina), e esto

    presentes em alguns tipos de odores caracterstico de peixes.

  • 43

    Figura 11 Arquivo Pessoal Regiane C. M. S. Castione

    Ex. CH3-CH2NHCH2CH3 dietilamina

    CH3NHCH3 dimetilamina

    7.4 Amidas

    So compostos que apresenta a carbonila ligada diretamente ao nitrognio,

    sua nomenclatura se d pelo prefixo de carbono infixo do tipo de ligao mais a

    palavra amida. Uma das amidas mais importantes utilizada principalmente na

    agricultura como adubo, a uria, alm de ser matria prima para plsticos, e

    indstria farmacutica.

    Ex

    Figura 12 Arquivo Pessoal Regiane C. M. S. Castione

    As aminas e amidas so substncias que esto presentes nas

    sensaes/emoes no stress, no uso da drogas lcitas/ilcitas, e principalmente tem

  • 44

    um papel importante nos neurotransmissores ( molculas simples sintetizadas e

    estocadas nos neurnios-neurotransmissores). Ex. estruturas qumicas dos

    neurotransmissores.

    8 AO DAS DROGAS NO ORGANISMO E SUA RELAO COM AS AMINAS E

    AMIDAS

    Sugerimos aqui que seja feito a leitura dos captulos 2 paginas 37 a 40 e 49 a

    56, captulo 9 e capitulo 10 paginas 213 a 215 do livro qumica das sensaes.

    Todos os captulos aprofundam o contedo, dependendo do nvel de entendimento

    do aluno, poder ser realizada a leitura completa do captulo 10. Vejamos o estudo,

    agora mais minucioso sobre a ao das drogas no organismo. Observando e

    analisando as substncias presentes nestas funes qumicas e que so

    responsveis pelas as sensaes, emoes, prazer e felicidade, podemos dizer que

  • 45

    quando uma droga ingerida, ela ir alterar o funcionamento do sistema nervoso

    central, interagindo com os neurnios que liberam os neurotransmissores, a forma

    de ingesto da droga seja ela por via oral, inalao, contato da pele ou olhos, por

    aspirao ou injeo, poder influenciar no tempo/rapidez que se levar para o

    indivduo sentir a sensao. A administrao por via oral leva, por exemplo, de 20 a

    30 min. para fazer efeito, j as que so pingadas nos olhos levam de 5 a 10 min. as

    inaladas de 3 a 5 min. as que so aspiradas como a cocana e o crack, levam de 7 a

    10 segundos, e as injetveis como cocana, herona e morfina de 15 a 30 segundos.

    As drogas licitas so geralmente indicadas em um tratamento mdico para

    vrias doenas, onde o mdico faz o controle da dosagem/tempo sem provocar o

    vcio, j as drogas ilcitas no existem controle nestas dosagem/tempo, e o usurio

    somente age no sentido de obter prazer, esquecer os problemas, ter a sensao.

    O usurio no consegue fazer o controle do tempo e dosagem, a ingesto de uma

    droga altera a comunicao qumica interferindo na sinapse, isso faz com que se

    utilize uma quantidade cada vez maior para sentir a mesma sensao. A

    interdisciplinariedade com a biologia poder facilitar a compreenso deste nosso

    estudo, relembrando alguns conceitos aprendidos em anos anteriores tais como:

    neurnios, neurotransmissores, sistema nervoso central. Quando estudamos sobre

    as clulas que esto no nosso sistema nervoso central, aprendemos que os

    responsveis pelo comando da conduo do impulso eltrico ou da comunicao

    qumica no crebro, so os neurnios, constitudo por corpo celular, dentritos, soma

    e axnio, e que atravs destes impulsos que se d a comunicao entre eles

    transmitindo assim as sensaes/percepes. O axnio um filamento longo que

    sai do soma e o responsvel pela comunicao qumica e eltrica entre as clulas,

    atravs dos chamados impulsos nervosos ou potenciais de ao. Existe um neurnio

    transmissor e um receptor. Quando um neurnio receptor recebe um estmulo, este

    sofre uma alterao no seu potencial (ddp diferena de potencial) e libera uma

    substncia que ser captada por outro neurnio receptor, chegando assim na

    sinapse. Observe a figura abaixo:

  • 46

    http://www.sogab.com.br/anatomia/sistemanervosojonas.htm - acesso em 23/06/2011

    A regio que fica entre o final de um axnio de um neurnio e receptor de

    outro denominada sinapse, sendo que esta ser a regio de destaque para a

    qumica das sensaes. Observe a sinapse:

    Livro qumica das sensaes pg.38

    Retondo e Farias, no livro Qumica das Sensaes explicam que a parte final

    do axnio de um neurotransmissor chamada regio pr-simptica, e aquela onde

    se encontra os receptores, a ps-simptica. Quando h mudana no potencial do

    receptor, isso faz com que libere uma substncia que ser captada por um neurnio

    receptor, que iro interagir todas as informaes recebidas, que pode gerar um

    potencial de ao que ser conduzido ao longo do axnio, at chegar sinapse. A

    integrao entre os vrios neurnios que faz com que a informao seja analisada

    e interpretada.

    http://www.sogab.com.br/anatomia/sistemanervosojonas.htm%20-%20acesso%20em%2023/06/2011

  • 47

    O potencial de ao se d na parte interna do neurnio, existe uma soluo

    aquosa de ons Na+, K+, Ca2+, Cl-, alm de protenas carregadas negativamente. Os

    ons se movimentam por canais inicos existentes na membrana, estas permitem

    apenas molculas lipossolveis ou apolares e ons. Sendo assim o movimento pode

    ser intra ou extracelular. No caso de molculas polares ou carregadas que no

    possuem canais para transport-las, ficam isoladas. Quando os canais esto

    abertos, os ons movimentam-se por difuso. Quando um neurnio recebe um

    estmulo, os canais de sdio se abrem estes ons entram ento no neurnio por

    difuso, por um instante seu interior fica positivo em relao ao exterior

    (despolarizao), a diferena de potencial pode chegar a 40 mV e essa

    despolarizao o que chamamos de potencial de ao ou impulso nervoso. Um

    potencial de ao uma variao muito rpida do potencial de membrana, seguida

    por retorno ao potencial de repouso (excitao /repouso). A propagao deste

    potencial se d ao longo do axnio. Para voltar ao repouso os canais de sdio so

    fechados e abrem-se os de potssio e estes so empurrados para fora, fazendo com

    que o potencial volte a ser negativo, depois se reorganiza os ons para que um novo

    potencial seja gerado. Quando chega ao final do axnio, a membrana despolarizada

    pela ao do potencial, faz os canais de clcio se abrir, estes ento entram no

    neurnio, h um aumento de ons clcio e a liberao dos neurotransmissores para

    a regio da sinapse. Podemos dizer que esta a comunicao qumica que

    acontece entre os neurnios. Podemos ento dizer que os neurotransmissores so

    substncias qumicas sintetizadas e estocadas pelos neurnios, e s so liberadas

    se tiver um estmulo. Estas substncias so: aminocidos, aminas e peptdeos.

    Dentre as aminas podemos citar; serotonina, adrenalina, noradrenalina, dopamina,

    acetilcolina, histamina, e recentemente foi descoberta uma amida que age como

    neurotransmissor a anandamida que est envolvido com a percepo da dor e com

    a analgesia e que o THC (maconha) interage com este. Veja atravs destes vdeos

    como acontece a sinapse, e a liberao das substncias neurotransmissoras.

    http://www.youtube.com/watch?v=EdfQlKdU5nA&feature=related acesso em

    17/07/2011

    http://www.youtube.com/watch?v=XTFUOkAH5MY&feature=related acesso em

    17/07/2011

    http://www.youtube.com/watch?v=EdfQlKdU5nA&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=XTFUOkAH5MY&feature=related

  • 48

    As aminas noradrenalina, dopamina, adrenalina encontram-se em regies

    que fazem a regulao do movimento, da ateno das funes viscerais e do humor.

    A dopamina age com comportamentos motivados tais como fome, sede, sexo e

    prazer, se houver superatividade nas sinapses destes neurnios, pode desencadear

    a esquizofrenia (citamos como exceo o caso do matemtico ganhador do premio

    Nobel de matemtica Jonh Nash e que apresenta este distrbio), sua vida

    retratada no filme Uma Mente Brilhante. O mal de Parkinson pode ser ocasionado

    por perda de dopamina (citamos aqui o exemplo que acontece no filme Tempo de

    Despertar do neurologista Oliver Sacks).

    Ao sentirmos emoes fortes como raiva, medo, tenso, ansiedade, terror,

    podemos liberar adrenalina e noradrenalina. Em relao ao stress h a liberao de

    adrenalina, que alm de quebrar o glicognio em glicose, aumenta assim a sua

    quantidade tornando-o disponvel para suprir as necessidades do organismo.

    A serotonina est relacionada com a ateno e age sobre o emocional e sono

    alm do prazer. Drogas como cocana, LSD e outros alucingenos iro interferir nas

    sinapses para liberar este neurotransmissor.

    A histamina exerce sua ao nas reaes alrgicas e como hormnio, ativa a

    reao inflamatria e controla o msculo liso e as glndulas. No SNC encontrada

    no hipotlamo que, por sua vez regula o sistema nervoso vegetativo e a secreo de

    hormnios pela hipfise.

    A anandamida descoberta recentemente est relacionada com a memria,

    percepo da dor de cabea, com o inconsciente, com movimentos e com

    sensaes emocionais, como se citou acima, ela interage com os receptores do

    THC.

    At aqui, pudemos nos situar da importncia destas funes qumicas, e

    relacionar a qumica e a biologia. Vejamos agora uma reportagem da RBS exibida

    no youtube no endereo: http://www.youtube.com/watch?v=1-Y6dWjjwAQ.Acesso

    em 6/07/2011 Aps este vdeo veremos como acontece a interao entre os

    neurotransmissores com receptores.

    http://www.youtube.com/watch?v=1-Y6dWjjwAQ

  • 49

    8.1 Interaes Entre Neurotransmissores e Receptores

    Um neurotransmissor pode ter vrios tipos de receptores, fazendo com que

    tenhamos diferentes sensaes. No pH fisiolgico, os aminocidos que esto nos

    receptores se encontram ionizados, podem assim interagir com grupos carregados

    positivamente ou negativamente. Surgem interaes on-dipolo e dipolo-dipolo, alm

    disto, o neurotransmissor pode interagir com os receptores atravs das foras de

    London ou interao de Van der Walls. Podem ainda existir interaes hidrofbicas

    (com molculas apolares), eu esto solvatadas por camadas de molculas de gua,

    tendo ento um aumento na entropia do sistema. Podem tambm acontecer s

    interaes por pontes de hidrognio.

    Os neurnios receptores podem ser classificados em:

    1- canais inicos,

    2- acoplados a protena G,

    3- autoreceptores.

    importante, mostrarmos aqui para o nosso aluno que um neurotransmissor

    possui poros e que estes s so abertos quando existe um estmulo, e o on

    especfico deste canal passar atravs dele, sendo que este ser recebido pelo

    outro neurnio, dependendo do tipo de canal o efeito ser inibitrio ou excitatrio. A

    combinao destes efeitos a partir da vrias sinapses que far que este produza

    ou no um potencial de ao. Com os receptores acoplados a protena G acontecer

    mesma coisa. Os autoreceptores podem ativar um neurotransmissor localizado no

    mesmo neurnio que o sintetizou. Quando um neurotransmissor liberado na

    sinapse, quase que instantaneamente os canais inicos por apenas um ou dois mili

    segundos aproximadamente, este tempo suficiente para causar a inibio ou

    excitao. Se os neurotransmissores se ligarem a protena G este tempo maior,

    chegando a minutos ou horas, dependendo da parte do SN envolvida. Aps este

    perodo de ao o neurotransmissor removido para que possa ocorrer um novo

  • 50

    ciclo da comunicao qumica. Esta remoo acontece no prprio neurnio que o

    sintetizou chamando, portanto de recaptao ou ento pela degradao enzimtica

    que ocorre na sinapse. A enzima monoaminoxidase degrada os neurotransmissores

    de aminas, dopamina, serotonina, adrenalina e noradrenalina. Cada neurnio

    compartilha cerca de 10 mil sinapses. Toda vez que temos uma sensao, no

    importa qual seja acontecer o que foi descrito acima. Vejamos agora algumas

    curiosidades sobre a maconha numa reportagem do programa um p de qu? do

    canal futura.

    http://www.youtube.com/watch?v=HDjkqaeqsAM reportagem do canal futura no

    programa um p de qu? Parte 1acesso em 6/07/2011

    http://www.youtube.com/watch?v=vL3gFVTZFf0 reportagem do canal futura no

    programa um p de qu? Parte 2 acesso em 6/07/2011

    http://www.youtube.com/watch?v=1yLN76BFwd4 reportagem do canal futura no

    programa um p de qu? Parte 3 acesso em 6/07/2011

    9 UM PEQUENO ESTUDO SOBRE AS DROGAS MAIS COMENTADAS

    ATUALMENTE

    9.1 MACONHA.

    Figura 13 THC

    http://www.youtube.com/watch?v=HDjkqaeqsAMhttp://www.youtube.com/watch?v=vL3gFVTZFf0http://www.youtube.com/watch?v=1yLN76BFwd4

  • 51

    Frmula estrutural do princpio ativo THC contendo anel benznico e grupo

    OH alm do oxignio entre dois carbonos, possui dupla ligao e radicais metila.

    extrada de uma erva chamada Cannabis sativa, planta originria da sia Central, se

    adapta facilmente no solo, clima e altitude podem causar problemas com

    concentrao e memria, levando a pessoa a ter dificuldades no processo de

    aprendizagem e tarefas simples como por ex: dirigir e operar mquinas. Devido ao

    uso contnuo a pessoa pode ter tosse crnica, alterao da imunidade, reduo dos

    nveis de testosterona, depresso, crises de pnico, reduo de interesse pela vida,

    hipersensibilidade a estmulos sensoriais e alteraes da percepo do tempo.

    Doses elevadas causam perturbaes da memria, alteraes no pensamento,

    sentimentos de estranheza, alucinaes e despersonalizao. (Apud, revista

    eletrnica da UFSC QMC WEB, N 18 matria sobre neuroqumica: a qumica do

    crebro http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/arquivo.html acesso em 17/07/2011.)

    Pesquisadores do Neurosciences Institute, publicaram na revista nature um artigo

    sobre as substncias neuroativas presentes no chocolate, no SNC, se ligam aos

    mesmos receptores do THC. Estas substncias so chamadas anandamidas, e so

    produzidas naturalmente no SNC, e se ligam aos receptores do prazer.

    9.2 COCANA/CRACK

    Reportagem do programa A Liga da TV bandeirante sobre crack. Exibido em

    21/06/2011. O tema desta reportagem teve como objetivo acompanhar durante 24

    horas do dia como a vida de um usurio de crack.

    http://www.youtube.com/watch?v=R6_ZzSOHKZc parte 1 acesso em 17/06/2011

    http://www.youtube.com/watch?v=Y0ErxvvnkDw&feature=related parte 2 acesso em

    17/06/2011

    http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/arquivo.htmlhttp://www.youtube.com/watch?v=R6_ZzSOHKZchttp://www.youtube.com/watch?v=Y0ErxvvnkDw&feature=related

  • 52

    http://www.youtube.com/watch?v=u6zeLq_Qnq4&feature=related parte 3 acesso em

    17/07/2011

    http://www.youtube.com/watch?v=u6zeLq_Qnq4&feature=related parte 4acesso em

    17/07/2011

    http://www.youtube.com/watch?v=_A153olARMI&feature=related parte 5acesso em

    17/07/2011

    http://www.youtube.com/watch?v=29mtRZgRswQ&feature=related parte 6 acesso

    em 17/07/2011

    http://www.youtube.com/watch?v=vX_F1Uca6L4&feature=related parte 7 acesso em

    17/07/2011

    http://www.youtube.com/watch?v=JhLJK5g-Dhg&feature=related parte 8 acesso em

    17/07/2011

    9.2.1 DIFERENA ENTRE CRACK E COCANA

    A cocana foi a primeira substncia utilizada como anestsico de ao local no

    mundo, as civilizaes pr-colombianas j a utilizavam a cerca de 4500 anos,

    extrada da folha da planta Erythroxylon coca, no fim do sc XVI a Espanha a

    utilizava como funo medicinal alm de afrodisaca. Albert Niemann descobriu que

    ela causava anestesia na lngua, que era txica e que causava dependncia

    qumica. Freud chegou a utiliz-la em tratamentos para vrias doenas, inclusive foi

    usurio (desenvolvendo teste/dosagem para seus estudos) por quatro anos, mas

    depois concluiu que ela causava dependncia. Esta planta tambm chegou a ser

    utilizada em bebidas tais como Vin Mariani, em 1863 (por um qumico chamado

    ngelo Mariani), em 1886 John Styth Pemberton, inventou a coca-cola, que era

    utilizada como tnico para o crebro e para os nervos. Em 1885 um qumico

    http://www.youtube.com/watch?v=u6zeLq_Qnq4&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=u6zeLq_Qnq4&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=_A153olARMI&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=29mtRZgRswQ&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=vX_F1Uca6L4&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=JhLJK5g-Dhg&feature=related

  • 53

    chamado Parke Davis descobriu como produzir a cocana, esta foi ento

    industrializada, como conseqncia, aumentou-se casos de toxicidade, tolerncia,

    dependncia e morte. Atualmente sabe-se que ela um bom anestsico e

    utilizada em tratamento de dores em pacientes com cncer. Sua forma pode se

    converter facilmente na forma inica. Apresentam em sua estrutura anel benznico,

    ster e amina, alm de cloro na forma inica.

    Cocana-forma inica (cloridrato e sal de amnio quaternrio), Crack - forma no inica

    Retondo e Farias (qumica das sensaes, 2009), nos explicam que a diferena

    entre crack e cocana est entre as ligaes intermoleculares e na qumica cido-

    base das aminas. O nitrognio bsico da molcula sem carga pode aceitar um

    prton, enquanto que o prton do cido do cloridrato pode ser doado para a base,

    conferindo assim propriedades diferentes aos tipos de interaes intermoleculares.

    Vejamos: a molcula sem carga mais voltil, possui menor ponto de fuso e

    mais solvel em solventes de baixa polaridade, porque no tem atraes inicas ou

    pontes de hidrognio, j a outra forma tem alto ponto de fuso, alta solubilidade em

    gua, portanto a forma no inica ser a primeira a romper a barreira hemato-

    enceflica, por isso o crack mais forte que a cocana.

  • 54

    10 AVALIAO

    Durante todo o desenvolvimento do projeto o aluno estar sendo avaliado de

    forma direta e indireta. Na forma direta o mesmo ter quantificado seu trabalho aps

    a entrega de cada atividade, podendo ser relatrio, apresentaes, anlises de

    grficos e trabalho cientfico, ou outra forma que ocorrer no desenvolvimento da

    pesquisa e que seja significativa. Na forma indireta ser observado o resultado das

    suas aes atravs de uma pesquisa com a comunidade escolar aps socializao

    dos resultados. No pretendemos fazer prova, o aluno no dever saber quanto

    valer cada atividade, este dever assumir o compromisso com o professor de

    realiz-la com a inteno de obter a mxima pontuao se preocupando apenas

    com o conhecimento adquirido e no com a quantificao lhe imposta para tirar.No

    final do bimestre ser divulgada sua nota e discutida com o aluno seu desempenho,

    bem como lhe ser solicitada uma avaliao pessoal.

    11 ORIENTAES GERAIS

    Acredito professor, que demos o primeiro passo para que o aluno possa ser

    estimulado a pesquisar mais sobre este assunto. O tema bastante extenso, existe

    muito material disponvel sobre ele, as referncias citadas so apenas norteadoras

    do caminho para um conhecimento prvio do professor. Ns devemos orientar o

    aluno para atingirmos a meta proposta inicialmente. A partir do momento em que se

    utiliza este tipo de metodologia, devemos analisar a capacidade de cada turma para

    podermos aprofundar o contedo, pois sabemos que nem todas as turmas tm o

    mesmo desenvolvimento, mas pela linguagem que ser exposta e a pesquisa

    desenvolvida pelo aluno, poderemos nos surpreender com os resultados que

    teremos. O mais importante de tudo nunca desprezar a pesquisa do aluno por mais

  • 55

    insignificante que seja, busque utiliz-la junto com ele em algum ponto, ou deixe ele

    mesmo avaliar se valida ou no para seu trabalho.

    12 PROPOSTAS DE AVALIAO DO MATERIAL DIDTICO

    Esta unidade didtica foi elaborada para subsidiar o professor no

    desenvolvimento de um projeto de pesquisa a ser realizado pelo aluno, uma

    proposta de mudana metodolgica. O material todo se compe de uma

    apresentao em Power-point para ser utilizada em sala de aula e auxiliar no

    direcionamento da execuo da proposta, bem como trabalhar a conscientizao e

    incentivar o aluno na busca pelo conhecimento. O contedo da unidade didtica

    apenas norteador e foi elaborado para ser aplicado em um ano letivo, embora a

    primeira execuo dele seja em apenas dois bimestres. Este tema escolhido deve

    ser atualizado no dia a dia pelo professor, as informaes so muitas. Procurei

    colocar somente dados confiveis, assim o professor tem uma fonte segura para seu

    apoio. Assim como encontramos bons materiais tambm encontramos aqueles so

    de contedo duvidoso, por isso devemos analisar muito bem o que ser trazido para

    sala de aula pelo nosso aluno. Espero que os vdeos, textos, sugestes de leitura e

    filmes atinjam o objetivo esperado pelo professor, se achar necessrio, poder ser

    complementado com outros recursos ou mesmo com outras propostas que iro

    surgir no desenvolvimento deste. Acho importante que sempre se tenha contato com

    pessoas experientes sobre o tema e de preferncia ao PROERD da sua cidade.

    Procurei repassar informaes gerais sobre como as drogas agem no organismo e

    citei apenas algumas mais comentadas no meio escolar, que so maconha, cocana

    e crack. No citei aqui nomes ou temas de palestras que podem ser incorporadas ao

    projeto, justamente porque dependemos de horrios, palestrantes e voluntrios que

    queiram participar. Tambm no foram citadas algumas funes qumicas, pois no

    as considerei relevantes para o tema, embora possa ser abordada com os alunos, a

  • 56

    carga horria da disciplina de qumica pode no ser suficiente para trabalhar todas

    as funes. Sugestes e discusses podero ser enviadas para o e-mail:

    [email protected]. Uma frase que gosto muito e fao das palavras de Anita

    Dolly Panec minhas tambm :

    Aos estudantes e jovens profissionais vou repetir o que sempre

    recomendo: que trabalhem como se no necessitassem de dinheiro, que

    amem como se nunca tivessem passado por uma dor e que dancem, como

    se ningum estivesse olhando. Parafraseando Proust, eu diria que a

    verdadeira viagem ao desconhecido no consiste na busca de novas terras,

    e sim em enxergar com novos olhos. Anita Dolly Panec-2011

    Bom trabalho a todos

    mailto:[email protected]

  • 57

    13 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS.

    MORTIMER, E.F, Linguagem E Formao de Conceitos no Ensino De Cincias,

    Belo Horizonte, Editora UFMG, 2006.

    _____.Secretaria de Estado da Educao. CDEC.Cadernos Temticos: Preveno

    Ao Uso Indevido De Drogas. Disponvel em:

    Acesso em:

    06 jul, 2011.

    PERUZO, F.M; CANTO E, Quimica Na Abordagem Do Cotidiano, 4ed,So Paulo,

    Moderna, 2006.

    RETONDO, C.G; Faria Pedro. Qumica das Sensaes. Campinas, Editora tomo,

    2008.

    RETONDO, C.G, Trajetria Complexa: Aspectos Cientficos E Educacionais Do

    Abuso de Drogas. Campinas, Editora tomo, 2009.

    http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/arquivos/File/cadernos/drogas.pdf

  • 58

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA.Revista Eletrnica Do

    Departamento De Qumica DIPONVEL EM:

    Acesso em 15 jul, 2011.

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Revista Eletrnica Do

    Departamento De Qumica, DISPONVEL EM:

    Acesso em 17 jul, 2011.

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA.Revista Eletrnica Do

    Departamento De Qumica. Disponvel em:

    Acesso em: 17 jul, 2011.

    _______.Revista Do Curso De Especializao Em Dependncia Qumica. UNIAD,

    JUNHO 2011. Disponvel em:< HTTP://.uniad.org.br/images/stories/pdf/RCEDQ

    04junho2011.pdf.> Acesso em: 17 jul, 2011.

    ROBERTS, R, M. Descobertas Acidentais Em Cincias. 2.ed. Campinas: Editora

    Papirus, 1995

    http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/arquivo.htmlhttp://.uniad.org.br/images/stories/pdf/RCEDQ%2004junho2011.pdf.%3e%20Acessohttp://.uniad.org.br/images/stories/pdf/RCEDQ%2004junho2011.pdf.%3e%20Acessohttp://.uniad.org.br/images/stories/pdf/RCEDQ%2004junho2011.pdf.%3e%20Acesso

  • 59

    SARDELLA, A. Qumica. vol. nico, So Paulo: Editora tica, 2000

    _____.Secretaria de Estado da Educao. CDEC.Cadernos Temticos: Preveno

    Ao Uso Indevido De Drogas. Disponvel em:

    Acesso em 6

    jul, 2011.

    VIGOSTSKI, L, S. Pensamento e Linguagem. So Paulo: Martins Fontes, 2008.

    http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/arquivos/File/cadernos/drogas.pdf

  • 60

    ANEXOS

  • 61

    Sugestes de links

    http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/exemplar19.html Acesso em: 17/07/2011

    www.senad.gov.br. Acesso em: 17/07/2011.

    www.diaadiaeducacao.pr.gov.br. Acesso em: 6/07/2011

    http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/crie-maquina-fumar-aponte-riscos-

    tabaco-431584.shtmlcil .Acesso em: 17/07/2011

    http://www.youtube.com/watch?v=4iRtLtdL0gU&feature=related. Acesso em:

    17/07/2011.

    http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/arquivos/File/cadernos/drogas.pdf.Acesso em:

    6/07/2011.

    http://www.senado.gov.br/noticias/tv/programaListaPadrao.asp?ind_click=1&txt_titulo

    _menu=Em

    Discusso&IND_ACESSO=S&IND_PROGRAMA=S&COD_PROGRAMA=291&COD

    _MIDIA=95004&COD_VIDEO=90242&ORDEM=0&QUERY=&pagina=1.

    Acesso em: 06/07/2011.

    http://www.youtube.com/watch?v=EdfQlKdU5nA&feature=related Acesso em:

    17/07/2011.

    http://www.youtube.com/watch?v=XTFUOkAH5MY&feature=related Acesso em:

    17/07/2011.

    http://www.youtube.com/watch?v=1-Y6dWjjwAQ.Acesso em: 17/07/2011.

    http://www.youtube.com/watch?v=HDjkqaeqsAM reportagem do canal futura no

    programa um p de qu? parte 1.Acesso em: 6/07/2011.

    http://www.youtube.com/watch?v=vL3gFVTZFf0 reportagem do canal futura no

    programa um p de qu? parte 2. Acesso em: 6/07/2011.

    http://www.youtube.com/watch?v=1yLN76BFwd4 reportagem do canal futura no

    programa um p de qu? parte 3. Acesso em: 6/07/2011.

    http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/exemplar19.html%20Acesso%20em:%2017/07/2011http://www.senad.gov.br/http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/crie-maquina-fumar-aponte-riscos-tabaco-431584.shtmlcil%20.Acesso%20em:%20'17/07/2011http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/crie-maquina-fumar-aponte-riscos-tabaco-431584.shtmlcil%20.Acesso%20em:%20'17/07/2011http://www.youtube.com/watch?v=4iRtLtdL0gU&feature=relatedhttp://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/arquivos/File/cadernos/drogas.pdf.Acesso%20em:%206/07/2011http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/arquivos/File/cadernos/drogas.pdf.Acesso%20em:%206/07/2011http://www.youtube.com/watch?v=EdfQlKdU5nA&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=XTFUOkAH5MY&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=1-Y6dWjjwAQhttp://www.youtube.com/watch?v=HDjkqaeqsAMhttp://www.youtube.com/watch?v=vL3gFVTZFf0http://www.youtube.com/watch?v=1yLN76BFwd4

  • 62

    http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/arquivo.html Acesso em: 17/07/2011.

    http://www.youtube.com/watch?v=R6_ZzSOHKZc parte 1. Acesso em: 17/06/2011.

    http://www.youtube.com/watch?v=Y0ErxvvnkDw&feature=related parte 2 acesso em:

    17/06/2011.

    http://www.youtube.com/watch?v=u6zeLq_Qnq4&feature=related parte 3 acesso em:

    17/07/2011.

    http://www.youtube.com/watch?v=u6zeLq_Qnq4&feature=related parte 4acesso em:

    17/07/2011.

    http://www.youtube.com/watch?v=_A153olARMI&feature=related parte 5acesso em:

    17/07/2011.

    http://www.youtube.com/watch?v=29mtRZgRswQ&feature=related parte 6 acesso

    em: 17/07/2011.

    http://www.youtube.com/watch?v=vX_F1Uca6L4&feature=related parte 7 acesso em:

    17/07/2011.

    http://www.youtube.com/watch?v=JhLJK5g-Dhg&feature=related parte 8 acesso em:

    17/07/2011.

    http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/arquivo.html%20Acesso%20em:%2017/07/2011.http://www.youtube.com/watch?v=R6_ZzSOHKZchttp://www.youtube.com/watch?v=Y0ErxvvnkDw&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=u6zeLq_Qnq4&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=u6zeLq_Qnq4&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=_A153olARMI&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=29mtRZgRswQ&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=vX_F1Uca6L4&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=JhLJK5g-Dhg&feature=related

  • 63

    PDE

    2011

  • 64

    PARAN

    GOVERNO

    DO ESTADO

    SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAO SEED

    SUPERINTENDENCIA DA EDUCAO SUED

    DIRETORIA DE POLTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE

    PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL PDE

    IDENTIFICAOProfessor PDE: Regiane Cristina Mareze Sipioni Castione

    rea: Qumica

    NRE: Foz do Iguau

    Professora Orientadora: Silvia Costa Beber

    Escola de Implementao: Colgio Estadual Prof. Flvio Warken VilaC

    Pblico objeto da interveno: 3 ano do Ensino Mdio

  • 65

    TEMA DE ESTUDOA pesquisa como proposta metodolgica para o ensino de

    qumica.

    http://footbicancas.blogspot.com/2007/07/os-cinco-sentidos.html acesso em 07/07/2011

    DELIMITAO DO TEMADrogas e

    interdisciplinaridade, uma abordagem

    contextualizada do ensino de qumica orgnica para o

    3 ano do Ensino Mdio.http://casa.abril.com.br/arquitetura/livr

    e/edicoes/0205/jardim/mt_81239.sht

    ml acesso em 02/07/2011.

  • 66

    TTULOA pesquisa como proposta

    metodolgica para o ensino de qumica: construir

    conhecimentos qumicos pela contextualizao e

    interdisciplinaridade.

    JUSTIFICATIVA DO TEMA DE ESTUDO Utilizar a pesquisa como proposta alternativa de

    ensino visando contextualizar o contedo escolarcom a realidade vivenciada pelo aluno na suacomunidade. Pretende-se a partir dosconhecimentos cientficos adquiridos atravs docontedo da disciplina de qumica, biologia,sociologia, matemtica, geografia entre outras,socializar com a comunidade aes e estratgiasde informaes para que esta possa fornecersubsdios relevantes para a tomada de decises.

  • 67

    PROBLEMATIZAO E

    HIPTESES DA PESQUISA A pesquisa pode despertar no aluno o interesse pelo

    conhecimento cientfico partindo da sua realidade?

    Como fazer a ligao entre a educao formal, informal ouno formal utilizando a frmula qumica de uma droga ilcita?

    O aluno internalizar o conhecimento adquirido,estabelecendo que a qumica orgnica aprendida na sala deaula se relaciona com as reaes que esto acontecendo noseu organismo?

    Qual linguagem deve ser utilizada pelo professor para que oaluno organize e estruture seu pensamento a partir davivncia formal e informal na qumica do dia a dia?

    Podemos relacionar as substncias qumicas que estopresentes no nosso organismo so responsveis por nostransmitir emoes e sensaes?

    Como o aluno conseguir elementos no contexto para

    que analise e interprete quimicamente as interaes que

    acontecem quimicamente nas clulas do organismo e

    que leva o indivduo a ter sensao e a percepo?

    Quais benefcios podero ter o aluno participante da

    pesquisa ao socializar o conhecimento com os alunos do

    ensino fundamental?

    Ao se trabalhar com a interdisciplinariedade, os

    professores participantes conseguiro atingir os objetivos

    propostos para que o aluno consiga relacionar o

    contedo da qumica orgnica com as suas disciplinas?

    Este projeto trar benefcios para a comunidade escolar?

  • 68

    OBJETIVO GERAL Introduzir a pesquisa como metodologia de ensino de

    qumica.

    http://www.not1.com.br/medicamentos-naturais-tratamentos-e-sabedoria-popular-plantas/acesso em

    18/07/2011.

    OBJETIVOS ESPECFICOS Oportunizar a construo do conhecimento qumico

    atravs de uma metodologia pautada na participaoefetiva do aluno;

    Inserir o aluno na relao interdisciplinar comprofessores de biologia, sociologia, matemtica e demaisrea;

    Introduzir a literatura cientfica a partir da frmulaqumica trabalhada em sala de aula e relacionar amolcula com seus efeitos e aes no organismo,podendo assim fazer a interdisciplinaridade;

    Diferenciar drogas lcitas e ilcitas em seus usos eaplicaes;

  • 69

    OBJETIVOS ESPECFICOS Oportunizar a construo do conhecimento qumico

    atravs de uma metodologia pautada na participaoefetiva do aluno;

    Inserir o aluno na relao interdisciplinar comprofessores de biologia, sociologia, matemtica e demaisrea;

    Introduzir a literatura cientfica a partir da frmulaqumica trabalhada em sala de aula e relacionar amolcula com seus efeitos e aes no organismo,podendo assim fazer a interdisciplinaridade;

    Diferenciar drogas lcitas e ilcitas em seus usos eaplicaes;

    Estimular a ruptura de paradigmas mediando

    construo do conhecimento cientfico com a realidade

    do dia a dia do aluno, para a troca de informaes, que o

    leve a analisar, questionar, e vivenciar aes

    construtoras;

    Conduzir o trabalho para que os alunos elaborem

    diferentes formas de socializar o contedo estudado com

    os colegas;

    Propor a exposio dos resultados para a comunidade

    escolar, junto com a criao de um grupo antidrogas na

    escola.

  • 70

    FUNDAMENTAO

    TERICA Baseada nas obras de Ana Carolina Retondo e Pedro

    Faria

    Qumica das Sensaes;

    Trajetria complexa aspectos cientficos educacionais no

    abuso de drogas.

    FUNDAMENTAO

    TERICA-AUTORES Otvio Maldaner

    Wildson Santos

    Roseli Schneltzler

    Eduardo Fleury Mortimer

    Wigotsky

    Vzques

    Pedro Demo

    Ana Maria Pessoa de Carvalho

    Otvio Maldaner

    Wildson Santos

    Roseli Schneltzler

    Eduardo Fleury Mortimer

    Wigotsky

    Vzques

    Pedro Demo

    Ana Maria Pessoa de Carvalhohttp://www.ciadaformula.com

    .br/manip_florais.php acesso

    em 17/07/2011

  • 71

    PROPOSTA- QUMICA DAS

    SENSAES DROGAS

    LCITAS/ILCITAS Na primeira etapa do trabalho

    ser feito um levantamentode campo em todas asturmas da escola, atravs deum questionrio desenvolvidopelos alunos com perguntassobre o conhecimento queeles tm sobre as drogas;

    Resultados sero entoquantificados em um grfico,e analisado;

    Nesta pesquisa o objetivoprincipal que ela sejaelaborada pelo grupo, emediada pelo professor. Arquivo Pessoal: Regiane C. M. S. Castione

    Na quarta etapa umaproposta para criao degrupos de estudos parapais e membros dacomunidade quenecessitem de maioresinformaes;

    Pretende-se envolveralm de alunos eprofessores, mdicos,psiclogos, socilogos,enfermeiros e outrosprofissionais.

    http://comuniquel.blogspot.com/2010/11/sentidos.html acesso

    em 17/07/2011

  • 72

    A segunda etapa da pesquisa

    inicia-se com referncias

    bibliogrficas em diversas

    literaturas;

    Envolve os professores de

    filosofia, geografia, sociologia,

    qumica, portugus, biologia,

    matemtica entre outras;

    Enfoque principal ser as

    frmulas estruturais das

    substncias, nomenclatura,

    sua ao no organismo,

    efeitos provocados por ela,

    comportamento das pessoas,

    sociedade, famlia, em fim tudo

    o que norteia o ambiente do

    usurio da droga.

    Arquivo Pessoal: Regiane C. M. S. Castione

    Na quarta etapa umaproposta para criao degrupos de estudos parapais e membros dacomunidade quenecessitem de maioresinformaes;

    Pretende-se envolveralm de alunos eprofessores, mdicos,psiclogos, socilogos,enfermeiros e outrosprofissionais.

    http://comuniquel.blogspot.com/2010/11/sentidos.html acesso

    em 17/07/2011

  • 73

    Na terceira etapa

    ocorrer apresentao

    do trabalho para as

    turmas entrevistadas;

    Haver em um dia

    especial a socializao

    do conhecimento para

    os pais dos alunos e

    toda comunidade

    escolar.Arquivo Pessoal: Regiane C. M. S. Castione

    AVALIAO

    Durante todo o desenvolvimento

    do projeto o aluno estar sendo

    avaliado de forma direta e

    indireta:

    Na forma direta o mesmo ter

    quantificado seu trabalho aps a

    entrega de cada relatrio, dados

    analisados e trabalho cientfico;

    Na forma indireta sero

    observados o resultado das suas

    aes e como a comunidade

    escolar avaliou sua proposta

    atravs de pesquisa aps

    socializao dos resultados.

    Arquivo Pessoal: Regiane C. M. S. Castione

  • 74

    RELEVNCIA PARA ESCOLA

    Vivenciar a interdisciplinaridade;

    Proporcionar aos alunos estmulo pelo contedo

    curricular;

    Envolver efetivamente alunos e professores;

    Criar ambientes vivos;

    Aumentar o nmero de atividades prticas;

    Aproximar os pais na escola;

    Informar/socializar as aes dos estudos desenvolvidos

    pelas turmas com a comunidade.

    CronogramaJULHO AGOSTO

    Apresentao da proposta

    de trabalho e formao dos

    grupos

    Elaborao do plano de

    trabalho com os alunos;

    Elaborao do questionrio

    scio ambiental;

    Diviso de grupos e turmas

    a serem entrevistadas;

    Coleta de dados;

    Interpretao dos

    resultados.

  • 75

    NOVEMBRO DEZEMBRO

    Socializao dos resultados

    para a comunidade escolar;

    Elaborao de um trabalho

    cientfico.

    Avaliao final.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS CARVALHO, A. M. P (ORG). Ensino de Cincias. So Paulo,

    Thomson, 2004.

    DEMO, P. Educar Pela Pesquisa. Campinas- SP, Editora AUTORESASSOCIADOS, 1996.

    MALDANER, O. A; A Formao Inicial e Continuada de Professoresde Qumica. Ed. rev. Iju, Editora UNIJU, 2003.

    RETONDO, C.G; Faria Pedro. Qumica das Sensaes. Campinas,Editora tomo, 2008.

    SANTOS, W. L. P, ML, G. S.(ORG). Qumica na Sociedade. Vol.1Braslia, Editora UNB, 1998.

    SANTOS, W. L.P; SCHNELTZLER, R. P. Compromisso Com aCidadania. Ijui: Editora UNIJU, 1997.

  • 76

    SCHNELTZLER, R. P. Formao Continuada de Professores Momentos de discusso sobre educao escolar no Brasil.;Seminrio FE/UNICAMP, Campinas, novembro de 1996.

    SCHNELTZLER, R. P.A Pesquisa no Ensino de Qumica e aImportncia da Qumica Nova na Escola. Qumica Nova naEscola, n 20, p.49-54, Nov. 2004.

    VZQUEZ, A. S; Filosofia da Prxis. Traduo e organizao:Maria Encarnacin Moya. So Paulo, SP Expresso Popular,2007.

    VIGOSTSKI, L. S; Pensamento e Linguagem. So Paulo,Martins Fontes, 2008.

    MORTIMER, E.F, Linguagem E Formao de Conceitos noEnsino De Cincias, Belo Horizonte, Editora UFMG, 2006.

    Aos estudantes e jovens profissionais vou repetir o que

    sempre recomendo: que trabalhem como se no

    necessitassem de dinheiro, que amem como se nunca

    tivessem passado por uma dor e que dancem, como se

    ningum estivesse olhando. Parafraseando Proust, eu diria

    que a verdadeira viagem ao desconhecido no consiste na

    busca de novas terras, e sim em enxergar com novos olhos.

    Anita Dolly Panec-2011

  • 77

    Quimica das Sensaes

    Qumica da vida

    VIDA COMEA COM:tomos

    Molculas

    Substnciashttp://fma.if.usp.br/convite/ConvitesHTML/todososconvites/2007-03-14.html

    acesso em 07/08/2011

  • 78

    QMCWEB

    No existe uma definio definitiva sobre oque seja vida. Para a cincia um ser vivo algoque atenda o conjunto de definies abaixo:

    Viso filosfica

    Viso metablica

    Viso bioquimica

    Viso gentica

    Viso termodinmica

    Vida

    Definio: Estado de atividadefuncional, comum aos animais e aosvegetais.(def. extrada do dicionriode lngua portuguesa, SoaresAmora).

  • 79

    Viso filosfica

    Na filosofia, o conceito de vida o desafiomais difcil e direto que se pode colocar aqualquer corrente filosfica.

    Cada filsofo tem sua teoria, um ser vivo aquele que capaz de realizar algumasfunes bsicas tais como comer, metabolizar,respirar............

    Viso fisiolgica

    um ser vivo aquele que capaz de realizaralgumas funes bsicas tais como comer,metabolizar, respirar............

  • 80

    Definio metablica

    Objeto finito que troca matriacontinuamente com as vizinhanas, mas semalterar suas propriedades gerais.

    Excees: certas sementes