Ficha Catalográfica Produção Didático-Pedagógica · Público Alvo Alunos do 3º ano do ensino...
Transcript of Ficha Catalográfica Produção Didático-Pedagógica · Público Alvo Alunos do 3º ano do ensino...
-
1
Ficha Catalogrfica Produo Didtico-Pedaggica
Professor PDE/2010
Ttulo A PESQUISA COMO PROPOSTA METODOLGICA PARA O
ENSINO DE QUMICA: CONSTRUIR CONHECIMENTOS
QUMICOS PELA CONTEXTUALIZAO E
INTERDISCIPLINARIDADE
Autor Regiane Cristina Mareze Sipioni Castione
Escola de Atuao Colgio Estadual Prof. Flvio Warken E F M
Municpio da escola Foz do Iguau
Ncleo Regional de Educao Foz do Iguau
Orientador Silvia Costa Beber
Instituio de Ensino Superior UNIOESTE
rea do Conhecimento Qumica
Produo Didtico-Pedaggica Unidade didtica
Relao Interdisciplinar Biologia, matemtica, geografia, histria,
portugus, sociologia.
Pblico Alvo Alunos do 3 ano do ensino mdio, professores de
biologia, matemtica, geografia, histria,
portugus, sociologia.
Localizao e nome da escola de
implementao
Colgio Estadual Prof. Flvio Warken E F M
Rua Sapuca, 689 Vila C TEL. 35733023
-
2
Apresentao: A proposta metodolgica visa trabalhar com
alunos da 3 srie do ensino mdio, cuja iniciao
da pesquisa cientfica ser relevante para o estudo
da qumica do carbono. A abordagem se far
atravs do tema Drogas lcitas e ilcitas: a qumica
das sensaes numa perspectiva interdisciplinar e
contextualizada. O objetivo tornar o aluno agente
do processo de construo do conhecimento sobre
o tema utilizando a pesquisa como instrumento de
apoio pedaggico e didtico do professor,
despertando nos alunos meios para contextualizar
o contedo escolar com o seu cotidiano. Sendo
assim o conhecimento cientfico adquirido por esta
metodologia mediada pelo professor proporcionar
subsdios ao aluno para que faa reflexo sobre as
suas atitudes/atos sobre a ao/sensao das
diferentes drogas no organismo, proporcionando
formas para socializar o conhecimento adquirido
com os colegas do ensino fundamental e da
comunidade escolar, utilizando a linguagem como
estratgia. Pretende-se assim, para a concluso
final do trabalho a criao de um grupo antidrogas,
ao qual fariam parte: alunos de diversas turmas,
professores, funcionrios de diversos setores da
escola, mdicos, psiclogos, pais de alunos e
outros, constituindo assim a base para a
continuao do projeto nos prximos anos.
Palavras-chave ( 3 a 5 palavras) Cotidiano, interdisciplinaridade, drogas
-
3
UNIDADE DIDTICA
-
4
A PESQUISA COMO PROPOSTA METODOLGICA PARA O ENSINO
DE QUMICA: CONSTRUIR CONHECIMENTOS QUMICOS PELA
CONTEXTUALIZAO E INTERDISCIPLINARIDADE
-
5
APRESENTAO
Prezado Professor
Dentro de polmicas que esto surgindo em torno das drogas, das
campanhas pela legalizao da maconha, das aes que esto sendo preparadas
pelos nossos governantes para investimento na recuperao de drogados e na
preveno do uso de drogas, nos fizeram refletir sobre o papel do professor de
qumica na participao destas polmicas. Sempre ouvimos falar que as drogas so
proibidas, que elas fazem mal, destroem famlias, mas porque as pessoas no
explicam por que isto acontece? Por que a droga vicia? Baseado nestes
questionamentos elaborou-se um projeto de pesquisa como proposta metodolgica,
com o objetivo de proporcionar ao aluno o conhecimento qumico sobre as drogas.
Este projeto deve internalizar e permitir a busca das informaes cientficas pelo
aluno fornecer subsdios para participar de discusses pblicas, tomada de
decises pessoais, e at mesmo orientar pessoas que esto envolvidas com o tema.
Pensando assim, ns, professores de qumica devemos proporcionar um
conhecimento contextualizado na CTS (Cincia - Tecnologia - Sociedade), com uma
abordagem interdisciplinar da qumica das sensaes. O material aqui produzido foi
elaborado para ser utilizado no perodo de um ano aproximadamente, ele
proporciona a voc professor apenas uma orientao bsica para o desenvolvimento
do projeto, pois, o objetivo principal que o aluno construa o conhecimento qumico
atravs da pesquisa. Uma metodologia diferenciada, que busca na
interdisciplinaridade os caminhos norteadores dos conhecimentos, baseada na
epistemologia e ontologia. Cada indivduo tem uma forma de aprender, e atravs
da busca do conhecimento para o aprendizado que permitir a ele construir o
conhecimento.
-
6
Tema de estudo do Professor PDE
A pesquisa como proposta metodolgica para o ensino de qumica.
Justificativa do tema de estudo
Utilizar a pesquisa como proposta alternativa de ensino visando contextualizar o
contedo escolar com a realidade vivenciada pelo aluno na sua comunidade
Pretende-se a partir dos conhecimentos cientficos adquiridos atravs do contedo
da disciplina de qumica, biologia, sociologia, matemtica, geografia entre outras,
socializar com a comunidade aes e estratgias de informaes para que esta
possa fornecer subsdios relevantes para a tomada de decises.
Pblico Alvo: 3 ano do ensino mdio
Introduzir a pesquisa como metodologia de ensino de qumica.
Objetivos
Introduzir a pesquisa como metodologia de ensino de qumica.
Oportunizar a construo do conhecimento qumico atravs de uma
metodologia pautada na participao efetiva do aluno;
Inserir o aluno na relao interdisciplinar com professores de biologia,
sociologia, matemtica e demais rea;
-
7
Introduzir a literatura cientfica a partir da frmula qumica trabalhada em sala
de aula e relacionar a molcula com seus efeitos e aes no organismo,
podendo assim fazer a interdisciplinaridade;
Diferenciar drogas lcitas e ilcitas em seus usos e aplicaes;
Estimular a ruptura de paradigmas mediando construo do conhecimento
cientfico com a realidade do dia a dia do aluno, para a troca de informaes,
que o leve a analisar, questionar, e vivenciar aes construtoras;
Conduzir o trabalho para que os alunos elaborem diferentes formas de
socializar o contedo estudado com os colegas;
Propor a exposio dos resultados para a comunidade escolar, junto com a
criao de um grupo antidrogas na escola.
PROCEDIMENTOS:
Socializao do projeto com os professores da escola.
Conceitos e definio de vida.
Texto da revista QMCWEB ano 1 n 19- Como a Vida Definida.
Texto do capitulo 1 do livro Qumica das Sensaes (Carolina R. Godinho e
Pedro Faria).
Elementos principais constituinte da vida-Carbono.
Atividade experimental 1.
Apresentao da pesquisa para os alunos do terceiro ano.
Diviso e formao de grupos de acordo com a classificao das drogas.
Realizao de levantamento estatstico na escola junto com os alunos de
todas as turmas da escola.
Construo de grficos e interpretao dos resultados obtidos do
levantamento estatstico.
Incio da pesquisa.
-
8
Atividade ver as animaes no site do dia a dia educao sobre ao das
drogas no Sistema Nervoso Central.
Estudo dos Hidrocarbonetos.
Pesquisa sobre radicais.
Representao de estruturas utilizando bolinhas coloridas de papel ou sagu.
Texto do livro A sntese da uria de Wlher: a Qumica Orgnica Comea a
Fazer Sentido e Kekul: A arquitetura Molecular A Partir dos Sonhos.
Atividade experimental 2.
Matria da revista escola e vdeo do youtube sobre como montar a garrafa
que fuma.
Estudo dos Compostos Oxigenados.
Atividade experimental 3.
Atividade experimental 4.
Textos do caderno temtico sobre Preveno ao Uso Indevido de Drogas.
Vdeo da matria exibida na TV senado exibido em 20/06/2011 sobre crack.
Discusso em grupo sobre os temas acima.
Estudo dos compostos nitrogenados.
Estudo mais detalhado das funes aminas e amidas.
Conhecimento dos neurotransmissores e suas aes.
Texto do capitulo 2 paginas 37 a 40 e 49 a 56, capitulo 9 e capitulo 10 pagina
213 a 215 do livro qumica das sensaes.
Construo dos modelos das molculas em 3D.
Video do youtube sobre sinapse e liberao de neurotransmissores.
Interaes entre os neurotransmissores e receptores.
Reportagem da RBS sobre as drogas.
Reportagem do canal futura no programa um p de qu?
Estudo da maconha.
Texto da revista QMCWEB n 18 sobre neuroqumica.
Estudo da cocana e crack e sua diferenciao
Reportagem do programa A liga na TV bandeirantes.
-
9
Entrega do trabalho cientfico.
Apresentao do trabalho cientfico em Power Point.
Socializao dos resultados da pesquisa para as turmas e para comunidade
escolar.
Discusso em grupo dos resultados obtidos.
Execuo do projeto de acordo com o cronograma previsto
MS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS PARTICIPANTES
Agosto Elaborao do plano de trabalho Alunos do 3 ano do ensino mdio
com os alunos, diviso dos grupos e
turmas
elaborao do questionrio scio ambiental
Coleta de dados.e interpretao dos
resultados
Setembro Fundamentao terica em sala de aula Professores de diversas disciplinas
Inicio da pesquisa e construo de material
de estudo
Outubro Aprofundamento terico.e anlise de dados Professores de diversas disciplinas
Palestras com entidades que trabalham com
dependentes qumicos, mdicos, entre Palestrantes
Outros.
Novembro
Socializao dos resultados para a
comunidade Todos os alunos da escola
escolar.
Elaborao de um trabalho cientfico
-
10
A VIDA E AS DROGAS
-
11
1 INTRODUO
Como parte integrante deste estudo, vamos primeiramente conhecer alguns
conceitos referentes aos seres vivos e como a qumica est presente em nossa vida.
Sabemos hoje que a qumica faz parte do nosso dia a dia, ela est presente nos
alimentos que consumimos, nos produtos de limpeza que utilizamos nos
medicamentos utilizados para tratar a nossa sade, entre outras. Neste estudo que
desenvolveremos ser abordado um tema pouco estudado nos contedos escolares,
vamos conhecer como a qumica interage no nosso organismo, em nossas emoes
e sensaes. Num relacionamento, seja ele pessoal familiar ou social, interagimos,
sentimos emoes. Podemos amar e odiar, sentir raiva, ansiedade, tristeza, paixo e
felicidade. Este universo de sensaes deve ser compreendido. Para isto,
precisamos entender o que a vida, como ela se originou, quais so os conceitos
que temos sobre ela, estabelecer as diversas relaes com as demais disciplinas
curriculares e o contedo da qumica, estabelecer analogias do dia a dia vivenciado
pelo aluno, tendo assim no contexto elementos necessrios para a discusso e
compreenso do estudo proposto. A disciplina de qumica pode auxiliar a construo
do conhecimento, rompendo paradigmas culturais, formar novos conceitos
cientficos, estabelecendo uma superao da dicotomia social/individual. O assunto
em questo permitir questionamentos, levantamento de hipteses, formulao de
conceitos prprios, explicaes, proporcionar discusses em grupo embasando
assim um cidado com conhecimento cientfico na linguagem qumica. Somos seres
constitudos por elementos qumicos, que ao interagirem formam substncias,
produzem energia para nossa sobrevivncia, e enviam mensagem atravs de uma
linguagem prpria do organismo. Todo ser vivo constitudo principalmente de
tomos de carbono, hidrognio, oxignio, nitrognio, algumas estruturas
encontramos os elementos nitrognio e enxofre e metais que so importantes para o
metabolismo e transporte de oxignio para as clulas.
Os diversos elementos qumicos constituem grupos de carboidratos1,
protenas2, lipdios3 e cidos nuclicos compostos presentes nos seres vivos alm
-
12
do DNA e RNA, algumas destas substncias fazem parte do crescimento e
manuteno do organismo, outras trazem a informao do material gentico. Neste
universo de interaes, surgem as sensaes, que ns traduzimos como
percepes, sentimentos que sero expressos pelas nossas atitudes, aes.
Compreender essa qumica compreender o seu mundo. Cada indivduo tem a
capacidade de perceber o que nos rodeia de um modo diferente, pois o que chama a
ateno, por exemplo, numa pessoa percebido de forma diferente por outra,
Mortimer (2000,p.68) comenta que Bachelard em 1940 j dizia que as pessoas
exibem diferentes formas de ver e representar a realidade sua volta, chamando de
noo de perfil epistemolgico, contextualizando, portanto, a qumica das
sensaes que vem at ns explicar cientificamente como esta percepo
real/cientfica pode ser explicada. Exemplificando de forma simples o gosto pelas
cores, uns gostam mais do amarelo, outros do vermelho e assim por diante. Ao
conjunto das percepes chamou-se de sensao. A sensao transmitida pelo
sistema nervoso central atravs dos neurnios, numa linguagem popular
poderamos dizer que a comunicao qumica entre as clulas. Apresentamos aqui
a maneira pela qual compreenderemos a qumica, inicialmente pelas vises da vida,
seguida do ciclo do carbono, a importncia deste elemento, a constituio das
substncias e como as drogas podem destruir a vida, alm dos momentos onde ser
inserida a interdisciplinaridade. Sugestes de textos, livros, vdeos, aulas
experimentais, cadernos temticos, revistas entre outros, faro parte para
fundamentao terica do professor para implantao da pesquisa como proposta
metodolgica de ensino.
____________
1-Carboidratos ou glicdios: so macromolculas formadas pela condensao de monossacardeos, unidos por meio
de ligaes glicosdicas. Ex. aucares.
2-Protenas: so macromolculas de massa molecular elevada (entre 15000 e 20000000), sintetizadas pelos seres
vivos por meio de ligaes peptdicas. Ex. hemoglobina, casena.
3- Lipdios ou gorduras: materiais elaborados por organismos vivos que, produzem cidos graxos. Ex. leo,
manteiga.
-
13
2 Vida
No dicionrio de lngua portuguesa, Soares Amora tem a seguinte definio
para a vida: Estado de atividade funcional, comum aos animais e aos vegetais. Na
revista eletrnica de qumica da Universidade Federal de Santa Catarina - QMCWEB
(ano 1 n 19 Como a Vida definida
http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/exemplar19.html acesso em 17/07/2011) temos
vrias vises sobre a vida/seres vivos.
Viso filosfica: que nos diz que uma das teorias mais difceis de definir,
pois cada filsofo define a vida de uma maneira.
Viso da fisiologia: a definio para um ser vivo aquele que capaz de se
alimentar, respirar, metabolizar.
Viso metablica: o objeto finito que troca matria continuamente com as
vizinhanas, mas sem alterar suas propriedades gerais, possui vida, como
exceo pode citar certas sementes e esporos que podem ficar imutveis por
anos/sculos, e depois nascerem, e a chama de uma vela que tem forma
definida e troca matria continuamente com a vizinhana.
Viso bioqumica: diz que os seres vivos so aqueles que contm uma
informao hereditria reproduzvel codificada em molculas de cidos
nuclicos e que controlam a velocidade de reao de metabolizao pelo uso
de catlise com protenas especiais chamadas de enzimas, tendo como
exceo, um tipo de vrus que contm cido nuclico e capaz de se
reproduzir sem a utilizao do cido nuclico do hospedeiro.
Viso gentica: um ser vivo aquele capaz de evoluir atravs de uma
seleo natural, sendo esta a teoria de Charles Darwin em 1869.
Viso termodinmica: baseia-se na segunda lei da termodinmica diz que
em um sistema fechado, nenhum processo fechado que leve a alterao da
http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/exemplar19.html
-
14
ordem interna do sistema pode ocorrer. Em um organismo vivo a ordem da
entropia aumenta. Uma planta utiliza molculas ordinrias de gua e gs
carbnico e as transforma, em clorofila, aucares e outros carboidratos,
molculas mais bem elaboradas e ordenadas. Isto ocorre porque um ser vivo
um sistema aberto que troca energia com a vizinhana. A ordem aumenta e
isto acaba formando ciclos, o mais comum o do Carbono. (ano 1 n 19
QMCWEB ).
Ciclo do Carbono
http://cmfcps.arteblog.com.br/283116/Processo-do-Ciclo-do-Carbono-na-Natureza-Porto-Seguro-BA/
Sugesto de leitura para o aluno- Captulo 1 livro Qumico Das Sensaes -
Autores: Carolina Godinho Retondo e Pedro Faria. Este texto traz uma reflexo
para questionarmos sobre a vida, o que ela representa, e principalmente o que
sentimos como funciona a nossa mente, apenas a introduo para o nosso
trabalho.
-
15
3 CONHECENDO O INCIO DA VIDA/SENSAES ATRAVS DO
CARBONO: UM ELEMENTO INTRIGANTE
No podemos falar em vida se no falarmos em carbono, o principal elemento
constituinte dos seres vivos. Este elemento qumico representado pela letra C,
possui nmero atmico 6 e massa atmica 12. Destacamos dois cientistas que
estudou sobre o carbono, Archibald Scott Couper (1831-1892) que escreveu um
artigo sobre a propriedade de o carbono ligar-se entre si, e Kekul, porm o artigo
de Archibald foi publicado depois do de kekul,(1829-1896). Kekul, portanto
avanou nos estudos sobre o comportamento qumico do carbono. Postulando
assim que, o carbono :
1. tetracovalente,
2. As quatro valncias so iguais entre si,
3. podem ligar-se entre si formando cadeias.
Alm disto, este elemento possui uma propriedade chamada alotropia que
consiste em diferentes arranjos espaciais na organizao molecular, permitindo
obter substncias simples, mas com propriedades diferentes. Temos assim o
carbono grafite, o carbono diamante, e mais recentemente em 1985 Robert Floyd
Curl Jr, descobre os fulerenos, estruturas de carbono em forma de gaiola ou esferas
ocas, formadas por anis de cinco ou seis tomos de carbono (semelhante a bola de
futebol), com capacidade de aprisionar tomos, molculas ou gases em seu interior
e que esto sendo importantes para o estudo da nanotecnologia.
Vejamos a frmula estrutural do carbono que possui geometria tetradrica.
-
16
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=9648 acesso em 17/06/2011.
3.1 Formas alotrpicas
http://www.infoescola.com/elementos-quimicos/carbono/- acesso em 24/03/2011
Fulereno
https://www.planetseed.com/pt-br/node/16748 acesso em 24/03/2011
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/http://www.infoescola.com/elementos-quimicos/carbono/-https://www.planetseed.com/pt-br/node/16748
-
17
Os compostos do na sua maioria so orgnicos, levam este nome, pois so os
compostos dos seres vivos, ou seja, todo ser vivo possui tomos de carbono. A
qumica orgnica a qumica que estuda os compostos do carbono. Uma das
propriedades do carbono que permite a formao destes compostos a do
encadeamento, ou seja, o carbono forma cadeias, pois pode ligar-se entre si.
Vejamos agora como podemos classificar o carbono.
1- Classificao em relao ao nmero de carbonos que se ligam entre si.
Carbono primrio: ligado a um ou nenhum outro carbono
Carbono secundrio: ligado a dois outros carbonos
Carbono tercirio: ligado a trs outros carbonos
Carbono quaternrio: ligado a quatro outros carbonos.
2-Classificao em relao a maneira como os tomos esto unidos,
formando cadeias.
Cadeias Carbnicas
saturada
Normal
Insaturada
Homognea
Abertas
Heterognea
Acclica Aliftica
saturada
Ramificada Insaturada
Homognea
Heterognea
-
18
normal
Aliclica
Ramificada
Homogna
Fechada cclica
Heterognea
Mononuclear
Aromtica
Polinuclear
Estamos agora com condies de provocar discusso sobre a constituio de
um ser vivo, saber como o conceito de vida do nosso aluno, analisar junto com
eles porque temos tantas definies sobre ela e assim por diante. Aps estas
discusses, colocaremos para os alunos o projeto de pesquisa, que ser feito em
grupo de acordo com o nmero de alunos em sala. Este projeto seguir paralelo
exposio dos contedos ministrados em sala (construo do conhecimento,
ensino/pesquisa), as estratgias utilizadas sero importantes para cada fase, a
relao contedo/pesquisa dever sempre considerar a epistemologia, ontologia e a
vivncia do aluno dentro do contexto escola/sociedade. medida que o aluno for
pesquisando o contedo, ser necessrio o dilogo com o professor ou com a turma
e que poder ser realizada em qualquer momento a contextualizao deste
contedo. Uma das formas do professor saber como est a pesquisa do aluno, alm
do dilogo, poder ser atravs de relatrios. Para cada etapa desenvolvida, o aluno
dever entregar um relatrio, que ser norteador para a continuidade das etapas
seguintes da pesquisa. O professor tem a liberdade de estabelecer o tempo/etapas.
Como sugesto, o prazo entre as etapas dever ser no mximo de dois meses. Na
primeira etapa, para que no fique excessivo o nmero de turmas entrevistadas,
sugiro que sejam divididas as turmas da escola com os grupos de trabalho, assim
cada grupo dever entrevistar de trs a cinco turmas e cada turma ter somente que
responder a uma pesquisa, lembrando que esta diviso ser feita de acordo com
nmero de alunos/turmas de cada escola. A segunda e terceira etapa so as de
-
19
pesquisa de contedo, e para ltima etapa propomos no ltimo ms de aula, uma
apresentao para sala em que estuda e tambm para as turmas que foram
entrevistadas, alm disto, dever ser entregue por escrito os resultados da pesquisa
dentro das normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT, (esta
estrutura poder ser trabalhada junto com o professor da lngua portuguesa).
Dependendo do nvel dos resultados da pesquisa, prope-se a socializao do
mesmo para a comunidade. importante ressaltar que a conduo da pesquisa
dever levar o aluno a compreender e interpretar as informaes obtidas. No se
deve esquecer que ao falar deste tema, o fator social e a famlia estaro presentes,
e que dever ser contextualizado com as disciplinas geografia e a sociologia, em
algumas escolas, dependendo do currculo, poder ser incorporada a filosofia. Todo
o contedo estudado pelo aluno deve ser compartilhado com os demais professores
da escola, esta comunicao pode ser feita tanto pelo aluno quanto pelo professor,
quanto mais professores estiverem conosco, melhor ser o resultado obtido. A
disciplina de biologia ser relevante para quando o aluno chegar aos efeitos que a
droga provoca no organismo, suas conseqncias e como que est relacionado o
sistema nervoso central. Segue, portanto a maneira como ser exposta a pesquisa
para o aluno.
4 Projeto Interdisciplinar: A Qumica Das Sensaes-Drogas e Vida.
O projeto ser executado por grupos de no mximo cinco alunos, para cada
grupo ser sorteado um tema contendo um ou mais tipos de drogas (depende esta
etapa do nmero de alunos em sala).
Grupo 1-Drogas Estimulante do Sistema Nervoso Central, NATURAIS: cocana,
cafena e nicotina (cigarro).
SINTTICOS: anfetaminas, crack e Oxi
-
20
Grupo 2- Drogas Depressoras do Sistema Nervoso Central, NATURAIS: lcool e
opiceos.
SINTTICOS: sedativos, ansiolticos, antidepressivo-inalantes.
Grupo 3- Drogas Perturbadoras do Sistema Nervoso Central, NATURAIS: maconha,
ayauasca e cogumelo.
SINTTICAS: LSD e esctasy.
4.1 Atividades a serem realizadas pelo grupo da pesquisa:
1- Os alunos devero elaborar inicialmente 10 questes que sejam relevantes
para levantamento estatstico da pesquisa que eles iro realizar com a
comunidade escolar, o tema norteador sobre droga e o conhecimento que
demais integrantes da escola tm sobre o mesmo, alm disto dever ser
considerado a faixa etria, sexo, idade. Aps este levantamento, ser
construdo um grfico com os resultados (o apoio ser dado pelo professor de
matemtica).Sugerimos assim que seja consultado os resultados de uma
pesquisa publicada na internet com o ttulo I levantamento nacional sobre uso
de lcool, tabaco e outras drogas entre universitrios das 27 capitais
brasileiras, encontra-se disponvel no site www.senad.gov.br. Acesso em:
17/07/2011.
2- Realizar uma pesquisa sobre o tema sorteado para o grupo, dando enfoque a
frmula qumica, toxicidade, ao no Sistema Nervoso Central, como
transmitida a informao atravs do neurnio e a sensao, o que ela produz
(solicitar o apoio do professor de biologia). No site
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br. Acesso em: 6/07/2011 o professor/aluno
ter acesso a vrias animaes sobre como a informao transmitida pelo
http://www.senad.gov.br/http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/
-
21
neurnio. Estas animaes esto inseridas na disciplina de biologia com os
temas: Ao da Cocana e Crack no Sistema Nervoso Central, Ao da
Cannabis Sativa no Sistema Nervoso Central, Ao do lcool no Sistema
Nervoso Central, Ao da Nicotina no Organismo, Ao dos
Benzodiazepnicos no Sistema Nervoso Central.
3- Construir a estrutura da molcula em estudo em 3D, assim como a
representao do neurnio no momento em que acontece a sinapse. Utilizar
material reciclvel para a atividade.
4- Identificar os grupos funcionais e a funo qumica a que pertence a estrutura,
bem como se tiver mais de uma, relacionar estas ao estudo e ao dia a dia.
5- Qual mecanismo explica por que a droga vicia, qual a diferena entre as
lcitas e ilcitas.
6- Elaborar um diagnstico com aes sobre a pesquisa realizada com os
alunos da escola.
7- Entregar um trabalho escrito seguindo a metodologia cientfica(este ser
doado para a biblioteca da escola, o professor de portugus poder auxiliar
nesta etapa).
8- Fazer uma apresentao em Power Point de no mnimo 20 e no mximo 30
minutos para a turma em que estuda e para a que fez a entrevista.
9- Socializar o trabalho para a comunidade escolar. Pode ser em forma de
teatro, mostra cultural, feira de cincias.
10-Analisar as propostas que iro surgir, discutir e ver a possibilidade de criar um
grupo permanente sobre o estudo das drogas.
Para que haja compreenso do tema abordado necessrio que o aluno tenha
conhecimento de todas as funes orgnicas, o enfoque principal ser para as
funes aminas e amidas.
5 CONTEDO ESTRUTURANTE PARA O PROJETO DE PESQUISA
-
22
Funes Orgnicas
Atualmente so conhecidas milhes de compostos orgnicos, a semelhana
destes no comportamento qumico agrupa-os em funes orgnicas, este
agrupamento feito pela Unio Internacional de Qumica Pura e Aplicada-IUPAC.
5.1 Hidrocarbonetos
So compostos constitudos exclusivamente por carbono e hidrognio, e que
a partir destes derivam-se as demais funes orgnicas.
Aula Experimental 1: Ao desidratante do cido sulfrico
Material:
cido sulfrico concentrado
Sacarose
Bquer
Procedimento
Coloque uma pequena quanticade de acar em um bquer e lentamente
faa o cido sulfrico escorrer pelas paredes laterais internas do bquer.
C12H22O11 (S) 12C(S) + 11 H20 (V)
-
23
A abordagem deste experimento para provar que os compostos orgnicos
so constitudos de C e H, Esta um reao de anlise.
5.1.1 Estudo da nomenclatura do Carbono.
A nomenclatura da cadeia carbnica normal constituda em trs partes:
Prefixo de C
Tabela 1 Arquivo Pessoal Regiane C. M. S. Castione
PREFIXO
INFIXO SUFIXO
-
24
Infixo
Tabela 2 Arquivo Pessoal Regiane C. M. S. Castione
Sufixo (prefixo indicativo da funo)
Tabela 3 Arquivo Pessoal Regiane C. M. S. Castione
Para a nomenclatura de hidrocarbonetos com ramificao, devemos seguir as
seguintes regras:
1-Localize a cadeia principal (esta deve ser a que contenha a sequncia com maior
nmero de tomos de carbono)
2-Numere os carbonos da cadeia principal, baseando-se em dois pontos, se a
cadeia for insaturada, comece pela extremidade mais prxima da instaurao. Se a
cadeia for saturada, comece pela extremidade que tenha uma ramificao mais
prxima a ela.
3-Escreva o nmero de localizao da ramificao e, a seguir, separe com um hfen,
o nome do grupo orgnico que corresponde ramificao. Os prefixos di, tri, tetra,
-
25
penta etc. devem preceder o nome dos grupos, a fim de indicar sua quantidade.
Escreva o nome e o nmero de localizao das ramificaes seguindo a ordem
alfabtica (ignorando os prefixos di, tri, etc. e tambm sec e terc, mas no isso).
4-Finalmente escreva o nome do hidrocarboneto correspondente cadeia principal,
separando-o do nome da ramificao por um hfen.
Exemplo de cadeias normais e ramificadas.
Figura 1 Arquivo Pessoal Regiane C. M. S. Castione
Figura 3 Arquivo Pessoal Regiane C. M. S. Castione
Figura 2 Arquivo Pessoal Regiane C. M. S. Castione
-
26
Figura 4 Arquivo Pessoal Regiane C. M. S. Castione
Como sugesto proponha aos alunos pesquisarem sobre os radicais sua
nomenclatura e como exerccio que representem as estruturas destes no caderno
utilizando materiais reciclveis. (pode ser bolinhas coloridas de furador de papel).
5.1.1.2 Classificao dos Hidrocarbonetos:
Tabela 4 Arquivo Pessoal Regiane C. M. S. Castione
-
27
5.1.2 Alcanos
So tambm denominados de parafinas, apresentam cadeia carbnica aberta e
saturada, possui frmula geral Cn H2n+2.
Ex. CH4, conhecido como gs dos pntanos ou biogs (obtido pela degradao
do lixo).
CH3-CH2-CH3, propano (constituinte do gs de cozinha).
Figura 5 Arquivo Pessoal Regiane C. M. S. Castione
5.1.3 Alcenos
So tambm denominados Alquenos, possuem cadeia carbnica aberta e
apresenta uma insaturao (dupla ligao) apresenta frmula geral CnH2n.
Ex. CH2=CH2, Eteno ou etileno (amadurecimento das frutas, pode ser natural ou
artificial, composto utilizado tambm para fabricao de plstico.
-
28
Figura 6 Arquivo Pessoal Regiane C. M. S. Castione
Nas cadeias que tenham mais de trs carbonos, necessrio indicar qual
carbono est posio da dupla ligao. A numerao se faz pela extremidade mais
prxima da dupla ligao.
Ex. CH3-CH2-CH=CH-CH3 2-penteno
5.1.4 Alcinos
So os compostos que apresentam cadeia carbnica aberta, apresenta uma
insaturao (tripla ligao), apresenta frmula geral CnH2n-2.
Ex. CH CH etino, conhecido como acetileno e utilizada em soldas a base de
oxignio (oxiacetileno).
As regras para numerao da posio da tripla ligao a mesma dos alcenos.
5.1.5 Alcadienos
-
29
So compostos com cadeia carbnica aberta e possuem duas dupla ligao,
apresenta frmula geral CnH2n-2.
EX. CH2=CH-CH=CH2 but - 1,3-dieno
Figura 7 Arquivo Pessoal Regiane C. M. S. Castione
Estes grupos de compostos so a principal matria-prima para a fabricao
de borracha.
5.1.6 Ciclanos
So hidrocarbonetos de cadeia fechada com ligao simples. Possuem frmula
geral CnH2n . A nomenclatura deste composto segue a regra dos alcanos, antes do
nome do mesmo acrescentas-se a palavra ciclo.
Ex.
Ciclo hexano Ciclo propano
-
30
5.1.7 Ciclenos
So hidrocarbonetos de cadeia fechada com ligaes dupla. Possui frmula geral
CnH2n-2
Ex. ciclo propeno ciclo hexeno
Obs.: S numera a cadeia se tiver mais de uma ligao, e de tal maneira que tenha
o menor nmero.
5.1.8 Aromticos
So compostos que apresentam anis benznicos em sua estrutura. Possui
nomenclatura particular.
Ex. Benzeno ou
naftaleno
-
31
OBS: os compostos aromticos podem ter dois grupos ligados ao anel, neste caso
utiliza-se os prefixos orto, meta e para para indicar as posies 1,2; 1,3; 1,4
Ex.
http://beneficiosdaquimica.blogspot.com/2010_09_01_archive.html acesso em 29/07/2011
Neste ponto das atividades desenvolvidas ser solicitado aos alunos que leiam
os textos extrados do livro Descobertas Acidentais em Cincias- Royston M.
Roberts 2 Edio:
1- A Sntese da uria de Whler- A Qumica Orgnica Comea a Fazer Sentido.
2-KEKUL: A Arquitetura Molecular A Partir dos Sonhos
Exerccios de Fixao: Os exerccios podero ser feitos a partir dos que esto no
livro texto, sugerindo para os alunos que utilizem bolinhas de sagu colorida ou
bolinhas de papel crepom ou ainda feitas com furador. Estas representam os tomos
dos elementos C e H. Este tipo de exerccio ldico e d ao aluno a noo de
distribuio espacial, fixao das propriedades do carbono e todos os conceitos
aprendidos at o momento.
Como sugesto de aula prtica prope-se o fumdromo artificial, onde se
pode discutir toda a toxicidade de seus componentes, efeito no organismo, visto que
a maioria das substncias presentes no fumo formada por hidrocarbonetos.
Aula experimental 2: Construo de uma garrafa que fuma
Fumdromo artificial
Materiais
1 lata de leite em p, vazia e sem tampa;
2 rolhas;
1 tubo de plstico (com cerca de 10 centmetros de comprimento e 1 de dimetro);
http://beneficiosdaquimica.blogspot.com/2010_09_01_archive.html
-
32
1 mangueira de borracha (com meio metro de comprimento e dimetro igual ao do
tubo);
1 bacia funda ou um balde; uma garrafa de vidro de boca larga (com capacidade
para mais ou menos 100 centmetros cbicos);
gua limpa; 2 ou 3 cigarros e fsforos para acend-los; e
um pedao pequeno de cmara de ar de automvel.
Monte a engenhoca e ponha para funcionar como indica a figura. medida
que a mquina fuma, a gua do vidro vai escurecendo. A cor resultante vem das
substncias contidas na fumaa do cigarro. Lembre que a nicotina e o alcatro esto
entre os ingredientes mais nocivos dessa mistura. Que outras substncias txicas os
estudantes conseguem listar?
A imagem do equipamento pode ser vista no site da revista escola. Se no
tiver como realizar o experimento na escola, sugerimos que se assista ao vdeo do
youtube.
1. Fure a lata e cubra o buraco com o pedao de cmara de ar, que deve ficar preso
de um lado e solto do outro, formando uma lingeta
2. O ar que passa pelo cigarro arrasta a fumaa para a gua da garrafa, que vai
borbulhar. O lquido retm as impurezas do fumo
http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/crie-maquina-fumar-aponte-riscos-tabaco-431584.shtmlcil acesso em 17/07/2011
http://www.youtube.com/watch?v=4iRtLtdL0gU&feature=related acesso 17/07/2011
6 CLASSES FUNCIONAIS DOS COMPOSTOS ORGNICOS
Definem-se classe funcional ou funo qumica as substncias que
apresentam propriedades qumicas semelhantes.
http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/crie-maquina-fumar-aponte-riscos-tabaco-431584.shtmlcil%20acesso%20em%20'17/07/2011http://www.youtube.com/watch?v=4iRtLtdL0gU&feature=related
-
33
6.1 COMPOSTOS OXIGENADOS
6.1.1 LCOOIS
Composto orgnico que apresenta carbono, hidrognio e grupo funcional
-OH, apresenta frmula geral R-OH.
Figura 8 Arquivo Pessoal Regiane C. M. S. Castione
Nomenclatura dos alcois: Segue de acordo com a IUPAC as mesmas regras
dos hidrocarbonetos,, s que empregando o sufixo ol.
Grupo funcional: tomo ou grupo de
tomos responsveis pela
propriedade qumica pertencente a
uma determinada funo qumica.
-
34
Ex. CH3-CH-CH3 Propan-2-ol
OH
CH3-CH2-OH Etanol
Aproveitaremos o tema e faremos duas aulas experimentais.
Aula experimental 3: Produo de lcool atravs do processo de fermentao.
Ser solicitado aos alunos que pesquisem com familiares/amigos/internet
algumas receitas de fabricao caseira de bebidas, e que seja trazido para sala de
aula, e escolhido uma das receitas para fazer o experimento (o motivo deste
experimento mostrar ao aluno como a produo de lcool. Ser observado como
atua o fermento no processo de decomposio do acar, como a estrutura deste
fungo, bem como se observar o mesmo no microscpio, tambm ser discutido o
processo de produo/comercializao, ser estabelecida a diferena entre lcool
combustvel/uso medicinal/desinfeco/ graduao alcolica. Como forma de
avaliao os alunos devero trazer um relatrio da aula prtica. Outra prtica
sugerida ser o teste do bafmetro, abordando aqui a toxicidade/abuso do lcool.
Aula Experimental 4: teste do bafmetro
Material:
Um pequeno vidro transparente (pode ser de remdio);
Um vidro grande vazio com tampa (de maionese de 250 ou 500 ml);
Tubo de ltex;
Cola de secagem rpida (durepoxi);
Soluo de dicromato de potssio (50 ml a 0,1 mol/L);
Soluo de cido Sulfrico (20% v/v);
lcool comum.
Construo do equipamento:
Voc ir precisar de dois tubos de ltex, um deles vai at o fundo do vidro
grande e o outro ultrapassa apenas um pouco da tampa (esse dever formar uma
-
35
conexo com o vidro de remdio). Esta tampa dever estar encaixada e com furos
que permitam somente a entrada dos tubos de ltex.
Preparo da soluo: acrescente soluo de dicromato de potssio igual volume de
soluo de cido Sulfrico.
Procedimentos:
1. Coloque lcool no vidro maior at de sua capacidade;
2. Coloque a soluo cida de dicromato de potssio no vidrinho de remdio at
metade de sua capacidade;
3. Sopre para dentro do vidro grande e observe o borbulhamento dentro do vidro
menor (que contm dicromato de potssio).
Concluso: Voc ir observar com esse bafmetro a reao do lcool com o
dicromato, essa reao que produz o borbulhar da soluo.
Relao dos efeitos no comportamento humano com a concentrao alcolica
do sangue:
- 0,05 % de lcool no sangue: euforia, sensao de relaxamento e bem-estar, viso
reduzida;
- 0,10 %: alteraes na coordenao motora e confuso mental;
- 0,15 %: demora na resposta a fatos externos e maior dificuldade de coordenao;
- 0,20 %: alteraes de humor;
- 0,30 %: fala distorcida;
-
36
- 0,35 %: estupor - falta profunda de resposta onde o indivduo s desperta com um
estmulo energtico (sacudidas, belisces, gritos);
- 0,45 %: coma alcolico, do qual o indivduo no pode ser despertado.
Acima de 0,45 %: morte.
Vejam bem, estas duas prticas levam ao aluno vrios tipos de
questionamento, e o professor poder fazer abordagem relacionando
produo/indstria/consumo e principalmente consequncias do uso e abuso do
lcool e aproveitar e englobar a questo social e poltica. Consulte os textos do
caderno temtico sobre Preveno ao Uso Indevido de Drogas no endereo
http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/arquivos/File/cadernos/drogas.pdf. Acesso em:
6/07/2011
6.1.2 Aldedos
Possuem grupo funcional carbonila
Figura 9 Odor da canela asitica o aldedo cinmico-
Arquivo pessoal Regiane C. M. S. Castione
http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/arquivos/File/cadernos/drogas.pdf.%20Acesso
-
37
Sua nomenclatura segue as regras dos hidrocarbonetos, empregando-se o
sufixo AL.
Ex. Etanal, propan-1-al.
Destacam-se como responsvel pelos odores do limo, canela e amndoas,
alm disso, podem aparecer no processo de fermentao de vinhos.
6.1.3 Cetonas
Possuem grupo funcional carbonila, s que diferente dos aldedos esta estar
sempre entre dois carbonos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cetona- acesso em 18/06/2011
As cetonas tambm seguem as regras dos hidrocarbonetos utilizando-se o
sufixo ona.
Ex. propanona, 2-metil-pentan-3-ona
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cetona-%20acesso%20em%2018/06/2011
-
38
6.1.4 cidos Carboxlicos
Possuem como grupo funcional a carboxila
Como regra para nomenclatura o sufixo utilizado ico. Deve-se considerar
a numerao da cadeia carbnica sempre pelo grupo funcional, portanto a prioridade
dada pelo grupo funcional e no pelas ramificaes. Um cido importante nesta
classe o etanico, tambm conhecido como vinagre, possui sabor azedo,
destacamos tambm a ttulo de informao e curiosidade o cido que est presente
na manteiga quando fica velha, o cido butanico, conhecido pelo odor
caracterstico do rano. O queijo roquefort utilizado no preparo de alguns tipos de
pizza tem no seu odor caracterstico o cido pentanico.Todos estes compostos
citados acima possuem uma nomenclatura tambm chamada de nomenclatura
usual, uma nomenclatura que persiste at hoje (linguagem popular), vejamos
alguns exemplos:
cido frmico, encontrado em algumas formigas, ao picar libera-se esta
substncia, a palavra derivada do latim frmica, que significa formiga.
Formaldedo, conhecido popularmente como formol, utilizado como
conservante e em alguns tipos de produtos para alisamento dos cabelos.
A cetona utilizada como removedor de esmalte a propanona, e
comercialmente utiliza-se o nome da funo.
-
39
6.1.5 teres
So os compostos que possuem grupo funcional ROR1 entre dois grupos
orgnicos. Na sua nomenclatura escreve-se a palavra ter e o nome do grupo em
ordem alfabtica acrescido da terminao ico. Alm desta a IUPAC tambm
recomenda uma nomenclatura que consiste em agrupar os grupos CH3-O- (metxi),
CH3-CH2-O- (etxi), etc. como substituintes da cadeia principal
Ex.
CH3-O-CH3 metxi-metano,
CH3-CH2-O-CH2-CH3 (etxi-etano)
6.1.6 steres
Podemos dizer que so derivados dos cidos carboxlicos, onde o hidrognio
da carboxila substitudo por um grupo orgnico.
-
40
Figura 10 butanoato de etila, est presente no abacaxi,
Arquivo Pessoal Regiane C. M. S. Castione
Os steres so importantes para a rea de alimentos, pois so responsveis
pelos flavorizantes artificiais dos alimentos, por exemplo, o butanoato de etila simula
o abacaxi, o acetato de octila imita o aroma da laranja, j o cheiro caracterstico dos
esmaltes so acetato de etila, acetato de butila e acetato de pentila ( este tambm
um dos componentes da essncia de banana). O 3-metilbutanoato de 3-metilbutila,
o aroma da ma vermelha. Nomenclatura destes compostos baseada no
reconhecimento da molcula que veio do cido e a que corresponde ao grupo que
substituiu o H.
Nomenclatura
-ico nome do grupo
Nome do cido de
+ato orgnico + a
-
41
7 COMPOSTOS NITROGENADOS
7.1 Nitrocompostos
So compostos que apresentam o grupo funcional -NO2 . A nomenclatura
oficial manda escrever a palavra nitro seguida do nome do hidrocarboneto.
Ex. H3C CH2 NO2 nitroetano
H3C NO2 nitrometano
7.2 Nitrilas
So compostos que apresentam o grupo funcional -CN. A nomenclatura
recomenda o nome do hidrocarboneto seguido da palavra nitrila
Ex. H3C CN Etanonitrila
H3C CH2 CH2 CN Butanonitrila
Aqui, iremos assistir ao vdeo da matria exibida na TV senado no dia 20/06/2011
http://www.senado.gov.br/noticias/tv/programaListaPadrao.asp?ind_click=1&txt_titulo
_menu=Em
-
42
Discusso&IND_ACESSO=S&IND_PROGRAMA=S&COD_PROGRAMA=291&COD
_MIDIA=95004&COD_VIDEO=90242&ORDEM=0&QUERY=&pagina=1.
A matria apresentada no programa em discusso constituda em 3 partes,
trs uma discusso sobre uma das drogas mais devastadoras, neste debate
participam psiclogos, psiquiatras, e outros profissionais envolvidos na rea. O
enfoque sobre o perigo, causas e conseqncias sobre o uso do crack e possveis
solues para o problema que tambm atinge crianas, adolescentes e adultos.Alm
desta droga, tambm comentado sobre as drogas licitas e seu consumo, informa
sobre as ltimas pesquisas a respeito do consumo das drogas lcitas/ilcitas,
destacando que houve a reduo do consumo de maconha, mas em compensao
aumentou-se o consumo das anfetaminas, o cigarro por sua vez teve uma reduo
de consumo, passando de 40% para 25%. Aps a matria ser exibida, dever ser
realizado um debate em sala para estimular o estudo da composio qumica das
drogas e das substncias que ela ir liberar, iniciando assim questionamentos sobre
o que acontece no organismo quando uma pessoa ingere droga e o que essa
droga?
7.3 Aminas
So compostos nitrogenados representados por NH2 pode ter um ou mais
hidrognio substitudo, formando-se assim as aminas primrias, secundrias, e
tercirias. A nomenclatura se d pelo nome do grupo orgnico acrescido da palavra
amina. Estas substncias so muito utilizadas como corantes (anilina), e esto
presentes em alguns tipos de odores caracterstico de peixes.
-
43
Figura 11 Arquivo Pessoal Regiane C. M. S. Castione
Ex. CH3-CH2NHCH2CH3 dietilamina
CH3NHCH3 dimetilamina
7.4 Amidas
So compostos que apresenta a carbonila ligada diretamente ao nitrognio,
sua nomenclatura se d pelo prefixo de carbono infixo do tipo de ligao mais a
palavra amida. Uma das amidas mais importantes utilizada principalmente na
agricultura como adubo, a uria, alm de ser matria prima para plsticos, e
indstria farmacutica.
Ex
Figura 12 Arquivo Pessoal Regiane C. M. S. Castione
As aminas e amidas so substncias que esto presentes nas
sensaes/emoes no stress, no uso da drogas lcitas/ilcitas, e principalmente tem
-
44
um papel importante nos neurotransmissores ( molculas simples sintetizadas e
estocadas nos neurnios-neurotransmissores). Ex. estruturas qumicas dos
neurotransmissores.
8 AO DAS DROGAS NO ORGANISMO E SUA RELAO COM AS AMINAS E
AMIDAS
Sugerimos aqui que seja feito a leitura dos captulos 2 paginas 37 a 40 e 49 a
56, captulo 9 e capitulo 10 paginas 213 a 215 do livro qumica das sensaes.
Todos os captulos aprofundam o contedo, dependendo do nvel de entendimento
do aluno, poder ser realizada a leitura completa do captulo 10. Vejamos o estudo,
agora mais minucioso sobre a ao das drogas no organismo. Observando e
analisando as substncias presentes nestas funes qumicas e que so
responsveis pelas as sensaes, emoes, prazer e felicidade, podemos dizer que
-
45
quando uma droga ingerida, ela ir alterar o funcionamento do sistema nervoso
central, interagindo com os neurnios que liberam os neurotransmissores, a forma
de ingesto da droga seja ela por via oral, inalao, contato da pele ou olhos, por
aspirao ou injeo, poder influenciar no tempo/rapidez que se levar para o
indivduo sentir a sensao. A administrao por via oral leva, por exemplo, de 20 a
30 min. para fazer efeito, j as que so pingadas nos olhos levam de 5 a 10 min. as
inaladas de 3 a 5 min. as que so aspiradas como a cocana e o crack, levam de 7 a
10 segundos, e as injetveis como cocana, herona e morfina de 15 a 30 segundos.
As drogas licitas so geralmente indicadas em um tratamento mdico para
vrias doenas, onde o mdico faz o controle da dosagem/tempo sem provocar o
vcio, j as drogas ilcitas no existem controle nestas dosagem/tempo, e o usurio
somente age no sentido de obter prazer, esquecer os problemas, ter a sensao.
O usurio no consegue fazer o controle do tempo e dosagem, a ingesto de uma
droga altera a comunicao qumica interferindo na sinapse, isso faz com que se
utilize uma quantidade cada vez maior para sentir a mesma sensao. A
interdisciplinariedade com a biologia poder facilitar a compreenso deste nosso
estudo, relembrando alguns conceitos aprendidos em anos anteriores tais como:
neurnios, neurotransmissores, sistema nervoso central. Quando estudamos sobre
as clulas que esto no nosso sistema nervoso central, aprendemos que os
responsveis pelo comando da conduo do impulso eltrico ou da comunicao
qumica no crebro, so os neurnios, constitudo por corpo celular, dentritos, soma
e axnio, e que atravs destes impulsos que se d a comunicao entre eles
transmitindo assim as sensaes/percepes. O axnio um filamento longo que
sai do soma e o responsvel pela comunicao qumica e eltrica entre as clulas,
atravs dos chamados impulsos nervosos ou potenciais de ao. Existe um neurnio
transmissor e um receptor. Quando um neurnio receptor recebe um estmulo, este
sofre uma alterao no seu potencial (ddp diferena de potencial) e libera uma
substncia que ser captada por outro neurnio receptor, chegando assim na
sinapse. Observe a figura abaixo:
-
46
http://www.sogab.com.br/anatomia/sistemanervosojonas.htm - acesso em 23/06/2011
A regio que fica entre o final de um axnio de um neurnio e receptor de
outro denominada sinapse, sendo que esta ser a regio de destaque para a
qumica das sensaes. Observe a sinapse:
Livro qumica das sensaes pg.38
Retondo e Farias, no livro Qumica das Sensaes explicam que a parte final
do axnio de um neurotransmissor chamada regio pr-simptica, e aquela onde
se encontra os receptores, a ps-simptica. Quando h mudana no potencial do
receptor, isso faz com que libere uma substncia que ser captada por um neurnio
receptor, que iro interagir todas as informaes recebidas, que pode gerar um
potencial de ao que ser conduzido ao longo do axnio, at chegar sinapse. A
integrao entre os vrios neurnios que faz com que a informao seja analisada
e interpretada.
http://www.sogab.com.br/anatomia/sistemanervosojonas.htm%20-%20acesso%20em%2023/06/2011
-
47
O potencial de ao se d na parte interna do neurnio, existe uma soluo
aquosa de ons Na+, K+, Ca2+, Cl-, alm de protenas carregadas negativamente. Os
ons se movimentam por canais inicos existentes na membrana, estas permitem
apenas molculas lipossolveis ou apolares e ons. Sendo assim o movimento pode
ser intra ou extracelular. No caso de molculas polares ou carregadas que no
possuem canais para transport-las, ficam isoladas. Quando os canais esto
abertos, os ons movimentam-se por difuso. Quando um neurnio recebe um
estmulo, os canais de sdio se abrem estes ons entram ento no neurnio por
difuso, por um instante seu interior fica positivo em relao ao exterior
(despolarizao), a diferena de potencial pode chegar a 40 mV e essa
despolarizao o que chamamos de potencial de ao ou impulso nervoso. Um
potencial de ao uma variao muito rpida do potencial de membrana, seguida
por retorno ao potencial de repouso (excitao /repouso). A propagao deste
potencial se d ao longo do axnio. Para voltar ao repouso os canais de sdio so
fechados e abrem-se os de potssio e estes so empurrados para fora, fazendo com
que o potencial volte a ser negativo, depois se reorganiza os ons para que um novo
potencial seja gerado. Quando chega ao final do axnio, a membrana despolarizada
pela ao do potencial, faz os canais de clcio se abrir, estes ento entram no
neurnio, h um aumento de ons clcio e a liberao dos neurotransmissores para
a regio da sinapse. Podemos dizer que esta a comunicao qumica que
acontece entre os neurnios. Podemos ento dizer que os neurotransmissores so
substncias qumicas sintetizadas e estocadas pelos neurnios, e s so liberadas
se tiver um estmulo. Estas substncias so: aminocidos, aminas e peptdeos.
Dentre as aminas podemos citar; serotonina, adrenalina, noradrenalina, dopamina,
acetilcolina, histamina, e recentemente foi descoberta uma amida que age como
neurotransmissor a anandamida que est envolvido com a percepo da dor e com
a analgesia e que o THC (maconha) interage com este. Veja atravs destes vdeos
como acontece a sinapse, e a liberao das substncias neurotransmissoras.
http://www.youtube.com/watch?v=EdfQlKdU5nA&feature=related acesso em
17/07/2011
http://www.youtube.com/watch?v=XTFUOkAH5MY&feature=related acesso em
17/07/2011
http://www.youtube.com/watch?v=EdfQlKdU5nA&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=XTFUOkAH5MY&feature=related
-
48
As aminas noradrenalina, dopamina, adrenalina encontram-se em regies
que fazem a regulao do movimento, da ateno das funes viscerais e do humor.
A dopamina age com comportamentos motivados tais como fome, sede, sexo e
prazer, se houver superatividade nas sinapses destes neurnios, pode desencadear
a esquizofrenia (citamos como exceo o caso do matemtico ganhador do premio
Nobel de matemtica Jonh Nash e que apresenta este distrbio), sua vida
retratada no filme Uma Mente Brilhante. O mal de Parkinson pode ser ocasionado
por perda de dopamina (citamos aqui o exemplo que acontece no filme Tempo de
Despertar do neurologista Oliver Sacks).
Ao sentirmos emoes fortes como raiva, medo, tenso, ansiedade, terror,
podemos liberar adrenalina e noradrenalina. Em relao ao stress h a liberao de
adrenalina, que alm de quebrar o glicognio em glicose, aumenta assim a sua
quantidade tornando-o disponvel para suprir as necessidades do organismo.
A serotonina est relacionada com a ateno e age sobre o emocional e sono
alm do prazer. Drogas como cocana, LSD e outros alucingenos iro interferir nas
sinapses para liberar este neurotransmissor.
A histamina exerce sua ao nas reaes alrgicas e como hormnio, ativa a
reao inflamatria e controla o msculo liso e as glndulas. No SNC encontrada
no hipotlamo que, por sua vez regula o sistema nervoso vegetativo e a secreo de
hormnios pela hipfise.
A anandamida descoberta recentemente est relacionada com a memria,
percepo da dor de cabea, com o inconsciente, com movimentos e com
sensaes emocionais, como se citou acima, ela interage com os receptores do
THC.
At aqui, pudemos nos situar da importncia destas funes qumicas, e
relacionar a qumica e a biologia. Vejamos agora uma reportagem da RBS exibida
no youtube no endereo: http://www.youtube.com/watch?v=1-Y6dWjjwAQ.Acesso
em 6/07/2011 Aps este vdeo veremos como acontece a interao entre os
neurotransmissores com receptores.
http://www.youtube.com/watch?v=1-Y6dWjjwAQ
-
49
8.1 Interaes Entre Neurotransmissores e Receptores
Um neurotransmissor pode ter vrios tipos de receptores, fazendo com que
tenhamos diferentes sensaes. No pH fisiolgico, os aminocidos que esto nos
receptores se encontram ionizados, podem assim interagir com grupos carregados
positivamente ou negativamente. Surgem interaes on-dipolo e dipolo-dipolo, alm
disto, o neurotransmissor pode interagir com os receptores atravs das foras de
London ou interao de Van der Walls. Podem ainda existir interaes hidrofbicas
(com molculas apolares), eu esto solvatadas por camadas de molculas de gua,
tendo ento um aumento na entropia do sistema. Podem tambm acontecer s
interaes por pontes de hidrognio.
Os neurnios receptores podem ser classificados em:
1- canais inicos,
2- acoplados a protena G,
3- autoreceptores.
importante, mostrarmos aqui para o nosso aluno que um neurotransmissor
possui poros e que estes s so abertos quando existe um estmulo, e o on
especfico deste canal passar atravs dele, sendo que este ser recebido pelo
outro neurnio, dependendo do tipo de canal o efeito ser inibitrio ou excitatrio. A
combinao destes efeitos a partir da vrias sinapses que far que este produza
ou no um potencial de ao. Com os receptores acoplados a protena G acontecer
mesma coisa. Os autoreceptores podem ativar um neurotransmissor localizado no
mesmo neurnio que o sintetizou. Quando um neurotransmissor liberado na
sinapse, quase que instantaneamente os canais inicos por apenas um ou dois mili
segundos aproximadamente, este tempo suficiente para causar a inibio ou
excitao. Se os neurotransmissores se ligarem a protena G este tempo maior,
chegando a minutos ou horas, dependendo da parte do SN envolvida. Aps este
perodo de ao o neurotransmissor removido para que possa ocorrer um novo
-
50
ciclo da comunicao qumica. Esta remoo acontece no prprio neurnio que o
sintetizou chamando, portanto de recaptao ou ento pela degradao enzimtica
que ocorre na sinapse. A enzima monoaminoxidase degrada os neurotransmissores
de aminas, dopamina, serotonina, adrenalina e noradrenalina. Cada neurnio
compartilha cerca de 10 mil sinapses. Toda vez que temos uma sensao, no
importa qual seja acontecer o que foi descrito acima. Vejamos agora algumas
curiosidades sobre a maconha numa reportagem do programa um p de qu? do
canal futura.
http://www.youtube.com/watch?v=HDjkqaeqsAM reportagem do canal futura no
programa um p de qu? Parte 1acesso em 6/07/2011
http://www.youtube.com/watch?v=vL3gFVTZFf0 reportagem do canal futura no
programa um p de qu? Parte 2 acesso em 6/07/2011
http://www.youtube.com/watch?v=1yLN76BFwd4 reportagem do canal futura no
programa um p de qu? Parte 3 acesso em 6/07/2011
9 UM PEQUENO ESTUDO SOBRE AS DROGAS MAIS COMENTADAS
ATUALMENTE
9.1 MACONHA.
Figura 13 THC
http://www.youtube.com/watch?v=HDjkqaeqsAMhttp://www.youtube.com/watch?v=vL3gFVTZFf0http://www.youtube.com/watch?v=1yLN76BFwd4
-
51
Frmula estrutural do princpio ativo THC contendo anel benznico e grupo
OH alm do oxignio entre dois carbonos, possui dupla ligao e radicais metila.
extrada de uma erva chamada Cannabis sativa, planta originria da sia Central, se
adapta facilmente no solo, clima e altitude podem causar problemas com
concentrao e memria, levando a pessoa a ter dificuldades no processo de
aprendizagem e tarefas simples como por ex: dirigir e operar mquinas. Devido ao
uso contnuo a pessoa pode ter tosse crnica, alterao da imunidade, reduo dos
nveis de testosterona, depresso, crises de pnico, reduo de interesse pela vida,
hipersensibilidade a estmulos sensoriais e alteraes da percepo do tempo.
Doses elevadas causam perturbaes da memria, alteraes no pensamento,
sentimentos de estranheza, alucinaes e despersonalizao. (Apud, revista
eletrnica da UFSC QMC WEB, N 18 matria sobre neuroqumica: a qumica do
crebro http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/arquivo.html acesso em 17/07/2011.)
Pesquisadores do Neurosciences Institute, publicaram na revista nature um artigo
sobre as substncias neuroativas presentes no chocolate, no SNC, se ligam aos
mesmos receptores do THC. Estas substncias so chamadas anandamidas, e so
produzidas naturalmente no SNC, e se ligam aos receptores do prazer.
9.2 COCANA/CRACK
Reportagem do programa A Liga da TV bandeirante sobre crack. Exibido em
21/06/2011. O tema desta reportagem teve como objetivo acompanhar durante 24
horas do dia como a vida de um usurio de crack.
http://www.youtube.com/watch?v=R6_ZzSOHKZc parte 1 acesso em 17/06/2011
http://www.youtube.com/watch?v=Y0ErxvvnkDw&feature=related parte 2 acesso em
17/06/2011
http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/arquivo.htmlhttp://www.youtube.com/watch?v=R6_ZzSOHKZchttp://www.youtube.com/watch?v=Y0ErxvvnkDw&feature=related
-
52
http://www.youtube.com/watch?v=u6zeLq_Qnq4&feature=related parte 3 acesso em
17/07/2011
http://www.youtube.com/watch?v=u6zeLq_Qnq4&feature=related parte 4acesso em
17/07/2011
http://www.youtube.com/watch?v=_A153olARMI&feature=related parte 5acesso em
17/07/2011
http://www.youtube.com/watch?v=29mtRZgRswQ&feature=related parte 6 acesso
em 17/07/2011
http://www.youtube.com/watch?v=vX_F1Uca6L4&feature=related parte 7 acesso em
17/07/2011
http://www.youtube.com/watch?v=JhLJK5g-Dhg&feature=related parte 8 acesso em
17/07/2011
9.2.1 DIFERENA ENTRE CRACK E COCANA
A cocana foi a primeira substncia utilizada como anestsico de ao local no
mundo, as civilizaes pr-colombianas j a utilizavam a cerca de 4500 anos,
extrada da folha da planta Erythroxylon coca, no fim do sc XVI a Espanha a
utilizava como funo medicinal alm de afrodisaca. Albert Niemann descobriu que
ela causava anestesia na lngua, que era txica e que causava dependncia
qumica. Freud chegou a utiliz-la em tratamentos para vrias doenas, inclusive foi
usurio (desenvolvendo teste/dosagem para seus estudos) por quatro anos, mas
depois concluiu que ela causava dependncia. Esta planta tambm chegou a ser
utilizada em bebidas tais como Vin Mariani, em 1863 (por um qumico chamado
ngelo Mariani), em 1886 John Styth Pemberton, inventou a coca-cola, que era
utilizada como tnico para o crebro e para os nervos. Em 1885 um qumico
http://www.youtube.com/watch?v=u6zeLq_Qnq4&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=u6zeLq_Qnq4&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=_A153olARMI&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=29mtRZgRswQ&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=vX_F1Uca6L4&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=JhLJK5g-Dhg&feature=related
-
53
chamado Parke Davis descobriu como produzir a cocana, esta foi ento
industrializada, como conseqncia, aumentou-se casos de toxicidade, tolerncia,
dependncia e morte. Atualmente sabe-se que ela um bom anestsico e
utilizada em tratamento de dores em pacientes com cncer. Sua forma pode se
converter facilmente na forma inica. Apresentam em sua estrutura anel benznico,
ster e amina, alm de cloro na forma inica.
Cocana-forma inica (cloridrato e sal de amnio quaternrio), Crack - forma no inica
Retondo e Farias (qumica das sensaes, 2009), nos explicam que a diferena
entre crack e cocana est entre as ligaes intermoleculares e na qumica cido-
base das aminas. O nitrognio bsico da molcula sem carga pode aceitar um
prton, enquanto que o prton do cido do cloridrato pode ser doado para a base,
conferindo assim propriedades diferentes aos tipos de interaes intermoleculares.
Vejamos: a molcula sem carga mais voltil, possui menor ponto de fuso e
mais solvel em solventes de baixa polaridade, porque no tem atraes inicas ou
pontes de hidrognio, j a outra forma tem alto ponto de fuso, alta solubilidade em
gua, portanto a forma no inica ser a primeira a romper a barreira hemato-
enceflica, por isso o crack mais forte que a cocana.
-
54
10 AVALIAO
Durante todo o desenvolvimento do projeto o aluno estar sendo avaliado de
forma direta e indireta. Na forma direta o mesmo ter quantificado seu trabalho aps
a entrega de cada atividade, podendo ser relatrio, apresentaes, anlises de
grficos e trabalho cientfico, ou outra forma que ocorrer no desenvolvimento da
pesquisa e que seja significativa. Na forma indireta ser observado o resultado das
suas aes atravs de uma pesquisa com a comunidade escolar aps socializao
dos resultados. No pretendemos fazer prova, o aluno no dever saber quanto
valer cada atividade, este dever assumir o compromisso com o professor de
realiz-la com a inteno de obter a mxima pontuao se preocupando apenas
com o conhecimento adquirido e no com a quantificao lhe imposta para tirar.No
final do bimestre ser divulgada sua nota e discutida com o aluno seu desempenho,
bem como lhe ser solicitada uma avaliao pessoal.
11 ORIENTAES GERAIS
Acredito professor, que demos o primeiro passo para que o aluno possa ser
estimulado a pesquisar mais sobre este assunto. O tema bastante extenso, existe
muito material disponvel sobre ele, as referncias citadas so apenas norteadoras
do caminho para um conhecimento prvio do professor. Ns devemos orientar o
aluno para atingirmos a meta proposta inicialmente. A partir do momento em que se
utiliza este tipo de metodologia, devemos analisar a capacidade de cada turma para
podermos aprofundar o contedo, pois sabemos que nem todas as turmas tm o
mesmo desenvolvimento, mas pela linguagem que ser exposta e a pesquisa
desenvolvida pelo aluno, poderemos nos surpreender com os resultados que
teremos. O mais importante de tudo nunca desprezar a pesquisa do aluno por mais
-
55
insignificante que seja, busque utiliz-la junto com ele em algum ponto, ou deixe ele
mesmo avaliar se valida ou no para seu trabalho.
12 PROPOSTAS DE AVALIAO DO MATERIAL DIDTICO
Esta unidade didtica foi elaborada para subsidiar o professor no
desenvolvimento de um projeto de pesquisa a ser realizado pelo aluno, uma
proposta de mudana metodolgica. O material todo se compe de uma
apresentao em Power-point para ser utilizada em sala de aula e auxiliar no
direcionamento da execuo da proposta, bem como trabalhar a conscientizao e
incentivar o aluno na busca pelo conhecimento. O contedo da unidade didtica
apenas norteador e foi elaborado para ser aplicado em um ano letivo, embora a
primeira execuo dele seja em apenas dois bimestres. Este tema escolhido deve
ser atualizado no dia a dia pelo professor, as informaes so muitas. Procurei
colocar somente dados confiveis, assim o professor tem uma fonte segura para seu
apoio. Assim como encontramos bons materiais tambm encontramos aqueles so
de contedo duvidoso, por isso devemos analisar muito bem o que ser trazido para
sala de aula pelo nosso aluno. Espero que os vdeos, textos, sugestes de leitura e
filmes atinjam o objetivo esperado pelo professor, se achar necessrio, poder ser
complementado com outros recursos ou mesmo com outras propostas que iro
surgir no desenvolvimento deste. Acho importante que sempre se tenha contato com
pessoas experientes sobre o tema e de preferncia ao PROERD da sua cidade.
Procurei repassar informaes gerais sobre como as drogas agem no organismo e
citei apenas algumas mais comentadas no meio escolar, que so maconha, cocana
e crack. No citei aqui nomes ou temas de palestras que podem ser incorporadas ao
projeto, justamente porque dependemos de horrios, palestrantes e voluntrios que
queiram participar. Tambm no foram citadas algumas funes qumicas, pois no
as considerei relevantes para o tema, embora possa ser abordada com os alunos, a
-
56
carga horria da disciplina de qumica pode no ser suficiente para trabalhar todas
as funes. Sugestes e discusses podero ser enviadas para o e-mail:
[email protected]. Uma frase que gosto muito e fao das palavras de Anita
Dolly Panec minhas tambm :
Aos estudantes e jovens profissionais vou repetir o que sempre
recomendo: que trabalhem como se no necessitassem de dinheiro, que
amem como se nunca tivessem passado por uma dor e que dancem, como
se ningum estivesse olhando. Parafraseando Proust, eu diria que a
verdadeira viagem ao desconhecido no consiste na busca de novas terras,
e sim em enxergar com novos olhos. Anita Dolly Panec-2011
Bom trabalho a todos
mailto:[email protected]
-
57
13 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS.
MORTIMER, E.F, Linguagem E Formao de Conceitos no Ensino De Cincias,
Belo Horizonte, Editora UFMG, 2006.
_____.Secretaria de Estado da Educao. CDEC.Cadernos Temticos: Preveno
Ao Uso Indevido De Drogas. Disponvel em:
Acesso em:
06 jul, 2011.
PERUZO, F.M; CANTO E, Quimica Na Abordagem Do Cotidiano, 4ed,So Paulo,
Moderna, 2006.
RETONDO, C.G; Faria Pedro. Qumica das Sensaes. Campinas, Editora tomo,
2008.
RETONDO, C.G, Trajetria Complexa: Aspectos Cientficos E Educacionais Do
Abuso de Drogas. Campinas, Editora tomo, 2009.
http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/arquivos/File/cadernos/drogas.pdf
-
58
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA.Revista Eletrnica Do
Departamento De Qumica DIPONVEL EM:
Acesso em 15 jul, 2011.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Revista Eletrnica Do
Departamento De Qumica, DISPONVEL EM:
Acesso em 17 jul, 2011.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA.Revista Eletrnica Do
Departamento De Qumica. Disponvel em:
Acesso em: 17 jul, 2011.
_______.Revista Do Curso De Especializao Em Dependncia Qumica. UNIAD,
JUNHO 2011. Disponvel em:< HTTP://.uniad.org.br/images/stories/pdf/RCEDQ
04junho2011.pdf.> Acesso em: 17 jul, 2011.
ROBERTS, R, M. Descobertas Acidentais Em Cincias. 2.ed. Campinas: Editora
Papirus, 1995
http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/arquivo.htmlhttp://.uniad.org.br/images/stories/pdf/RCEDQ%2004junho2011.pdf.%3e%20Acessohttp://.uniad.org.br/images/stories/pdf/RCEDQ%2004junho2011.pdf.%3e%20Acessohttp://.uniad.org.br/images/stories/pdf/RCEDQ%2004junho2011.pdf.%3e%20Acesso
-
59
SARDELLA, A. Qumica. vol. nico, So Paulo: Editora tica, 2000
_____.Secretaria de Estado da Educao. CDEC.Cadernos Temticos: Preveno
Ao Uso Indevido De Drogas. Disponvel em:
Acesso em 6
jul, 2011.
VIGOSTSKI, L, S. Pensamento e Linguagem. So Paulo: Martins Fontes, 2008.
http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/arquivos/File/cadernos/drogas.pdf
-
60
ANEXOS
-
61
Sugestes de links
http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/exemplar19.html Acesso em: 17/07/2011
www.senad.gov.br. Acesso em: 17/07/2011.
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br. Acesso em: 6/07/2011
http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/crie-maquina-fumar-aponte-riscos-
tabaco-431584.shtmlcil .Acesso em: 17/07/2011
http://www.youtube.com/watch?v=4iRtLtdL0gU&feature=related. Acesso em:
17/07/2011.
http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/arquivos/File/cadernos/drogas.pdf.Acesso em:
6/07/2011.
http://www.senado.gov.br/noticias/tv/programaListaPadrao.asp?ind_click=1&txt_titulo
_menu=Em
Discusso&IND_ACESSO=S&IND_PROGRAMA=S&COD_PROGRAMA=291&COD
_MIDIA=95004&COD_VIDEO=90242&ORDEM=0&QUERY=&pagina=1.
Acesso em: 06/07/2011.
http://www.youtube.com/watch?v=EdfQlKdU5nA&feature=related Acesso em:
17/07/2011.
http://www.youtube.com/watch?v=XTFUOkAH5MY&feature=related Acesso em:
17/07/2011.
http://www.youtube.com/watch?v=1-Y6dWjjwAQ.Acesso em: 17/07/2011.
http://www.youtube.com/watch?v=HDjkqaeqsAM reportagem do canal futura no
programa um p de qu? parte 1.Acesso em: 6/07/2011.
http://www.youtube.com/watch?v=vL3gFVTZFf0 reportagem do canal futura no
programa um p de qu? parte 2. Acesso em: 6/07/2011.
http://www.youtube.com/watch?v=1yLN76BFwd4 reportagem do canal futura no
programa um p de qu? parte 3. Acesso em: 6/07/2011.
http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/exemplar19.html%20Acesso%20em:%2017/07/2011http://www.senad.gov.br/http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/crie-maquina-fumar-aponte-riscos-tabaco-431584.shtmlcil%20.Acesso%20em:%20'17/07/2011http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/crie-maquina-fumar-aponte-riscos-tabaco-431584.shtmlcil%20.Acesso%20em:%20'17/07/2011http://www.youtube.com/watch?v=4iRtLtdL0gU&feature=relatedhttp://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/arquivos/File/cadernos/drogas.pdf.Acesso%20em:%206/07/2011http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/arquivos/File/cadernos/drogas.pdf.Acesso%20em:%206/07/2011http://www.youtube.com/watch?v=EdfQlKdU5nA&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=XTFUOkAH5MY&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=1-Y6dWjjwAQhttp://www.youtube.com/watch?v=HDjkqaeqsAMhttp://www.youtube.com/watch?v=vL3gFVTZFf0http://www.youtube.com/watch?v=1yLN76BFwd4
-
62
http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/arquivo.html Acesso em: 17/07/2011.
http://www.youtube.com/watch?v=R6_ZzSOHKZc parte 1. Acesso em: 17/06/2011.
http://www.youtube.com/watch?v=Y0ErxvvnkDw&feature=related parte 2 acesso em:
17/06/2011.
http://www.youtube.com/watch?v=u6zeLq_Qnq4&feature=related parte 3 acesso em:
17/07/2011.
http://www.youtube.com/watch?v=u6zeLq_Qnq4&feature=related parte 4acesso em:
17/07/2011.
http://www.youtube.com/watch?v=_A153olARMI&feature=related parte 5acesso em:
17/07/2011.
http://www.youtube.com/watch?v=29mtRZgRswQ&feature=related parte 6 acesso
em: 17/07/2011.
http://www.youtube.com/watch?v=vX_F1Uca6L4&feature=related parte 7 acesso em:
17/07/2011.
http://www.youtube.com/watch?v=JhLJK5g-Dhg&feature=related parte 8 acesso em:
17/07/2011.
http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/arquivo.html%20Acesso%20em:%2017/07/2011.http://www.youtube.com/watch?v=R6_ZzSOHKZchttp://www.youtube.com/watch?v=Y0ErxvvnkDw&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=u6zeLq_Qnq4&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=u6zeLq_Qnq4&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=_A153olARMI&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=29mtRZgRswQ&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=vX_F1Uca6L4&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=JhLJK5g-Dhg&feature=related
-
63
PDE
2011
-
64
PARAN
GOVERNO
DO ESTADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAO SEED
SUPERINTENDENCIA DA EDUCAO SUED
DIRETORIA DE POLTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL PDE
IDENTIFICAOProfessor PDE: Regiane Cristina Mareze Sipioni Castione
rea: Qumica
NRE: Foz do Iguau
Professora Orientadora: Silvia Costa Beber
Escola de Implementao: Colgio Estadual Prof. Flvio Warken VilaC
Pblico objeto da interveno: 3 ano do Ensino Mdio
-
65
TEMA DE ESTUDOA pesquisa como proposta metodolgica para o ensino de
qumica.
http://footbicancas.blogspot.com/2007/07/os-cinco-sentidos.html acesso em 07/07/2011
DELIMITAO DO TEMADrogas e
interdisciplinaridade, uma abordagem
contextualizada do ensino de qumica orgnica para o
3 ano do Ensino Mdio.http://casa.abril.com.br/arquitetura/livr
e/edicoes/0205/jardim/mt_81239.sht
ml acesso em 02/07/2011.
-
66
TTULOA pesquisa como proposta
metodolgica para o ensino de qumica: construir
conhecimentos qumicos pela contextualizao e
interdisciplinaridade.
JUSTIFICATIVA DO TEMA DE ESTUDO Utilizar a pesquisa como proposta alternativa de
ensino visando contextualizar o contedo escolarcom a realidade vivenciada pelo aluno na suacomunidade. Pretende-se a partir dosconhecimentos cientficos adquiridos atravs docontedo da disciplina de qumica, biologia,sociologia, matemtica, geografia entre outras,socializar com a comunidade aes e estratgiasde informaes para que esta possa fornecersubsdios relevantes para a tomada de decises.
-
67
PROBLEMATIZAO E
HIPTESES DA PESQUISA A pesquisa pode despertar no aluno o interesse pelo
conhecimento cientfico partindo da sua realidade?
Como fazer a ligao entre a educao formal, informal ouno formal utilizando a frmula qumica de uma droga ilcita?
O aluno internalizar o conhecimento adquirido,estabelecendo que a qumica orgnica aprendida na sala deaula se relaciona com as reaes que esto acontecendo noseu organismo?
Qual linguagem deve ser utilizada pelo professor para que oaluno organize e estruture seu pensamento a partir davivncia formal e informal na qumica do dia a dia?
Podemos relacionar as substncias qumicas que estopresentes no nosso organismo so responsveis por nostransmitir emoes e sensaes?
Como o aluno conseguir elementos no contexto para
que analise e interprete quimicamente as interaes que
acontecem quimicamente nas clulas do organismo e
que leva o indivduo a ter sensao e a percepo?
Quais benefcios podero ter o aluno participante da
pesquisa ao socializar o conhecimento com os alunos do
ensino fundamental?
Ao se trabalhar com a interdisciplinariedade, os
professores participantes conseguiro atingir os objetivos
propostos para que o aluno consiga relacionar o
contedo da qumica orgnica com as suas disciplinas?
Este projeto trar benefcios para a comunidade escolar?
-
68
OBJETIVO GERAL Introduzir a pesquisa como metodologia de ensino de
qumica.
http://www.not1.com.br/medicamentos-naturais-tratamentos-e-sabedoria-popular-plantas/acesso em
18/07/2011.
OBJETIVOS ESPECFICOS Oportunizar a construo do conhecimento qumico
atravs de uma metodologia pautada na participaoefetiva do aluno;
Inserir o aluno na relao interdisciplinar comprofessores de biologia, sociologia, matemtica e demaisrea;
Introduzir a literatura cientfica a partir da frmulaqumica trabalhada em sala de aula e relacionar amolcula com seus efeitos e aes no organismo,podendo assim fazer a interdisciplinaridade;
Diferenciar drogas lcitas e ilcitas em seus usos eaplicaes;
-
69
OBJETIVOS ESPECFICOS Oportunizar a construo do conhecimento qumico
atravs de uma metodologia pautada na participaoefetiva do aluno;
Inserir o aluno na relao interdisciplinar comprofessores de biologia, sociologia, matemtica e demaisrea;
Introduzir a literatura cientfica a partir da frmulaqumica trabalhada em sala de aula e relacionar amolcula com seus efeitos e aes no organismo,podendo assim fazer a interdisciplinaridade;
Diferenciar drogas lcitas e ilcitas em seus usos eaplicaes;
Estimular a ruptura de paradigmas mediando
construo do conhecimento cientfico com a realidade
do dia a dia do aluno, para a troca de informaes, que o
leve a analisar, questionar, e vivenciar aes
construtoras;
Conduzir o trabalho para que os alunos elaborem
diferentes formas de socializar o contedo estudado com
os colegas;
Propor a exposio dos resultados para a comunidade
escolar, junto com a criao de um grupo antidrogas na
escola.
-
70
FUNDAMENTAO
TERICA Baseada nas obras de Ana Carolina Retondo e Pedro
Faria
Qumica das Sensaes;
Trajetria complexa aspectos cientficos educacionais no
abuso de drogas.
FUNDAMENTAO
TERICA-AUTORES Otvio Maldaner
Wildson Santos
Roseli Schneltzler
Eduardo Fleury Mortimer
Wigotsky
Vzques
Pedro Demo
Ana Maria Pessoa de Carvalho
Otvio Maldaner
Wildson Santos
Roseli Schneltzler
Eduardo Fleury Mortimer
Wigotsky
Vzques
Pedro Demo
Ana Maria Pessoa de Carvalhohttp://www.ciadaformula.com
.br/manip_florais.php acesso
em 17/07/2011
-
71
PROPOSTA- QUMICA DAS
SENSAES DROGAS
LCITAS/ILCITAS Na primeira etapa do trabalho
ser feito um levantamentode campo em todas asturmas da escola, atravs deum questionrio desenvolvidopelos alunos com perguntassobre o conhecimento queeles tm sobre as drogas;
Resultados sero entoquantificados em um grfico,e analisado;
Nesta pesquisa o objetivoprincipal que ela sejaelaborada pelo grupo, emediada pelo professor. Arquivo Pessoal: Regiane C. M. S. Castione
Na quarta etapa umaproposta para criao degrupos de estudos parapais e membros dacomunidade quenecessitem de maioresinformaes;
Pretende-se envolveralm de alunos eprofessores, mdicos,psiclogos, socilogos,enfermeiros e outrosprofissionais.
http://comuniquel.blogspot.com/2010/11/sentidos.html acesso
em 17/07/2011
-
72
A segunda etapa da pesquisa
inicia-se com referncias
bibliogrficas em diversas
literaturas;
Envolve os professores de
filosofia, geografia, sociologia,
qumica, portugus, biologia,
matemtica entre outras;
Enfoque principal ser as
frmulas estruturais das
substncias, nomenclatura,
sua ao no organismo,
efeitos provocados por ela,
comportamento das pessoas,
sociedade, famlia, em fim tudo
o que norteia o ambiente do
usurio da droga.
Arquivo Pessoal: Regiane C. M. S. Castione
Na quarta etapa umaproposta para criao degrupos de estudos parapais e membros dacomunidade quenecessitem de maioresinformaes;
Pretende-se envolveralm de alunos eprofessores, mdicos,psiclogos, socilogos,enfermeiros e outrosprofissionais.
http://comuniquel.blogspot.com/2010/11/sentidos.html acesso
em 17/07/2011
-
73
Na terceira etapa
ocorrer apresentao
do trabalho para as
turmas entrevistadas;
Haver em um dia
especial a socializao
do conhecimento para
os pais dos alunos e
toda comunidade
escolar.Arquivo Pessoal: Regiane C. M. S. Castione
AVALIAO
Durante todo o desenvolvimento
do projeto o aluno estar sendo
avaliado de forma direta e
indireta:
Na forma direta o mesmo ter
quantificado seu trabalho aps a
entrega de cada relatrio, dados
analisados e trabalho cientfico;
Na forma indireta sero
observados o resultado das suas
aes e como a comunidade
escolar avaliou sua proposta
atravs de pesquisa aps
socializao dos resultados.
Arquivo Pessoal: Regiane C. M. S. Castione
-
74
RELEVNCIA PARA ESCOLA
Vivenciar a interdisciplinaridade;
Proporcionar aos alunos estmulo pelo contedo
curricular;
Envolver efetivamente alunos e professores;
Criar ambientes vivos;
Aumentar o nmero de atividades prticas;
Aproximar os pais na escola;
Informar/socializar as aes dos estudos desenvolvidos
pelas turmas com a comunidade.
CronogramaJULHO AGOSTO
Apresentao da proposta
de trabalho e formao dos
grupos
Elaborao do plano de
trabalho com os alunos;
Elaborao do questionrio
scio ambiental;
Diviso de grupos e turmas
a serem entrevistadas;
Coleta de dados;
Interpretao dos
resultados.
-
75
NOVEMBRO DEZEMBRO
Socializao dos resultados
para a comunidade escolar;
Elaborao de um trabalho
cientfico.
Avaliao final.
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS CARVALHO, A. M. P (ORG). Ensino de Cincias. So Paulo,
Thomson, 2004.
DEMO, P. Educar Pela Pesquisa. Campinas- SP, Editora AUTORESASSOCIADOS, 1996.
MALDANER, O. A; A Formao Inicial e Continuada de Professoresde Qumica. Ed. rev. Iju, Editora UNIJU, 2003.
RETONDO, C.G; Faria Pedro. Qumica das Sensaes. Campinas,Editora tomo, 2008.
SANTOS, W. L. P, ML, G. S.(ORG). Qumica na Sociedade. Vol.1Braslia, Editora UNB, 1998.
SANTOS, W. L.P; SCHNELTZLER, R. P. Compromisso Com aCidadania. Ijui: Editora UNIJU, 1997.
-
76
SCHNELTZLER, R. P. Formao Continuada de Professores Momentos de discusso sobre educao escolar no Brasil.;Seminrio FE/UNICAMP, Campinas, novembro de 1996.
SCHNELTZLER, R. P.A Pesquisa no Ensino de Qumica e aImportncia da Qumica Nova na Escola. Qumica Nova naEscola, n 20, p.49-54, Nov. 2004.
VZQUEZ, A. S; Filosofia da Prxis. Traduo e organizao:Maria Encarnacin Moya. So Paulo, SP Expresso Popular,2007.
VIGOSTSKI, L. S; Pensamento e Linguagem. So Paulo,Martins Fontes, 2008.
MORTIMER, E.F, Linguagem E Formao de Conceitos noEnsino De Cincias, Belo Horizonte, Editora UFMG, 2006.
Aos estudantes e jovens profissionais vou repetir o que
sempre recomendo: que trabalhem como se no
necessitassem de dinheiro, que amem como se nunca
tivessem passado por uma dor e que dancem, como se
ningum estivesse olhando. Parafraseando Proust, eu diria
que a verdadeira viagem ao desconhecido no consiste na
busca de novas terras, e sim em enxergar com novos olhos.
Anita Dolly Panec-2011
-
77
Quimica das Sensaes
Qumica da vida
VIDA COMEA COM:tomos
Molculas
Substnciashttp://fma.if.usp.br/convite/ConvitesHTML/todososconvites/2007-03-14.html
acesso em 07/08/2011
-
78
QMCWEB
No existe uma definio definitiva sobre oque seja vida. Para a cincia um ser vivo algoque atenda o conjunto de definies abaixo:
Viso filosfica
Viso metablica
Viso bioquimica
Viso gentica
Viso termodinmica
Vida
Definio: Estado de atividadefuncional, comum aos animais e aosvegetais.(def. extrada do dicionriode lngua portuguesa, SoaresAmora).
-
79
Viso filosfica
Na filosofia, o conceito de vida o desafiomais difcil e direto que se pode colocar aqualquer corrente filosfica.
Cada filsofo tem sua teoria, um ser vivo aquele que capaz de realizar algumasfunes bsicas tais como comer, metabolizar,respirar............
Viso fisiolgica
um ser vivo aquele que capaz de realizaralgumas funes bsicas tais como comer,metabolizar, respirar............
-
80
Definio metablica
Objeto finito que troca matriacontinuamente com as vizinhanas, mas semalterar suas propriedades gerais.
Excees: certas sementes