Ficha para Identificação da Produção Didático-Pedagógica ... · Realizar também aulas...

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Ficha para Identificação da Produção Didático-Pedagógica – PDE 2016

Título: Química Ambiental: Aditivos químicos x de olho nos alimentos

Autora: Valéria Tartari

Disciplina/Área: Química

Escola de

Implementação do

Projeto e sua

localização:

Colégio Estadual Nestor de Castro – EFM

Rua João Inácio Thomas, nº 158 - CEP: 85565-000

Fone: (46) 3244-1170

Município da escola: Sulina

Núcleo Regional de

Educação:

Pato Branco

Professor Orientador: Dra. Sueli Pércio Quináia

Instituição de Ensino

Superior:

UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste do

Paraná

Relação

Interdisciplinar:

Biologia

Resumo:

O material didático-pedagógico apresentado possui como tema central a Educação Ambiental e a Cidadania, com o título “Aditivos químicos X de olho nos alimentos”, torna-se relevante aos professores das escolas públicas paranaenses, pois seu objetivo é sensibilizar, conscientizar e informar os adolescentes do Ensino Médio, que, livre de ideologias, mesmo com a existência de mitos e propagandas enganosas, estejam conscientes no momento de fazer suas escolhas ao consumirem alimentos industrializados e em preferir alimentos saudáveis. Este estudo visa contextualizar os riscos acarretados pelo consumo excessivo de alimentos industrializados, sobre o aparecimento de doenças crônicas, a compreensão da real composição e benefícios dos aditivos sobre os alimentos. Para que esses objetivos sejam alcançados a estratégia metodológica consistirá de aulas expositivo-dialogada, leitura e analises de rótulos alimentares, atividades de campo, experiências em laboratório com alguns alimentos, atividades lúdicas e novas estratégias de ensino sobre o tema abordado, contribuindo desta forma, com a melhoria da saúde por meio do consumo de alimentos saudáveis e naturais.

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Palavras-chave: Alimentos industrializados, aditivos químicos, práticas

alimentares saudáveis, abordagens teórico-metodológicas.

Formato do Material

Didático:

Unidade Didática

Público: Alunos do 3º Ano do Ensino Médio

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA PDE 2016

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

PROFESSOR PDE: Valéria Tartari

ÁREA PDE: Química

NRE: Pato Branco

PROFESSOR ORIENTADOR IES: Prof.a DR.a Sueli Pércio Quinái

IES VINCULADA: Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná - UNICENTRO

ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Colégio Estadual Nestor de Castro – EFM

PÚBLICO ALVO DA INTERVENÇÃO: Alunos do 3o ano do Ensino Médio

1. APRESENTAÇÃO

Este material didático é uma proposta pedagógica, no formato de Unidade

Didática, que apresenta uma pesquisa prioritariamente qualitativa, abordando

assuntos relacionados a aditivos alimentares, contribuindo com o conteúdo

estruturante de química sintética, apresentado nas Diretrizes Curriculares da

Educação Básica, para a disciplina de Química, destinado a alunos do 3º ano do

Ensino Médio do Colégio Estadual Nestor de Castro – EFM, do município de Sulina-

PR, fazendo uma ligação com grupos orgânicos, ácidos carboxílicos, amina, amida

nitrilas e grupo sulfonado.

Vive-se em um mundo colorido, no qual a química é responsável pela

diversidade de cores, que sempre exerceram fascínio sobre a humanidade. Como

aponta Barros (2010, p. 16), “A Química circula pelos mais diversos setores da nossa

vida”. Aos olhos humanos, não são somente tonalidades, provocam sensações,

prendem a atenção, influenciam no sabor, no aroma, na aceitabilidade e na

preferência por certos alimentos e bebidas, representam algo mais. Para o mesmo

autor ainda, “dos nossos cinco sentidos, dedicamos 87% para a nossa visão e outros

meros 13% para o olfato, paladar, tato e audição” (BARROS, 2010, p. 18).

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Atualmente a maioria dos alimentos consumidos deixaram de ser naturais,

passou-se ao consumo maior de alimentos processados. O que pode ser observado

no cotidiano escolar, onde um alto índice de pré-adolescentes e adolescentes

consume de forma excessiva doces, refrigerantes, sucos artificiais, salgadinhos,

balas, lanches e outros alimentos industrializados pouco nutritivos.

Durante a primeira infância, as pessoas desenvolvem os hábitos individuais,

dentre eles, a alimentação, e nesse processo estão envolvidos os valores culturais

familiares. Ao chegarem ao ensino médio, os adolescentes esquecem, ou deixam de

lado esses saberes e passam a dar preferência ao consumo de produtos

industrializados. Na adolescência, período em que ocorrem as diversas mudanças

biológicas, psicológicas e sociais, muitas vezes, são influenciados midiaticamente, e

assim, surge certa rejeição aos costumes recebidos ou praticados em família,

conduzindo-os à imitação dos hábitos do grupo no qual desejam estar inseridos.

Com o intuito de informar e chamar a atenção dos discente que, muitas vezes

são levados pelos “modismos”, priorizam e tendem a viver o momento, será

desenvolvido um estudo, de forma prazerosa, mas que facilite a construção do

conhecimento, conduzindo-os à reflexão dos seguintes quesitos: Realmente os

adolescentes têm conhecimento e sabem quais são os riscos da má alimentação?

Têm conhecimento acerca das possíveis doenças crônicas, não transmissíveis, que

surgem devido ao consumo excessivo de alimentos industrialmente produzidos e à

falta de atividade física? Ou, se apenas querem viver o presente, sem preocupação

com o próprio futuro? Possibilitando com isso a contextualização de conteúdos de

química orgânica, voltada aos aditivos químicos alimentares e explorando as

características dos corantes sintéticos.

Portanto, esta unidade didática tem como finalidade trazer esclarecimentos a

respeito de aditivos alimentares, através da pesquisa e desenvolvimento de

atividades, que englobam conceitos químicos de forma clara, objetiva e motivadora,

para que os alunos aprendam a relação entre as substâncias e suas cores, levando-

os a ter um olhar mais crítico em relação aos seus hábitos alimentares. Serão também

estudados os demais aditivos alimentares de forma geral, a legislação vigente e a

interpretação de rótulos.

As avaliações serão realizadas continuamente durante toda a implementação

através da participação nas atividades programadas.

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A forma como os assuntos serão abordados se encontra sucintamente

apresentada no cronograma da Tabela 1. A produção didático-pedagógica será

executada em 6 etapas diferentes, iniciando pela sondagem sobre o tema, seguida de

atividades em grupos, estudo dos corantes naturais e sintéticos, experimentação

química, estudos sobre corantes e apresentação de trabalhos em feira de ciências.

Tabela 1: Organização das atividades didático-pedagógicas.

OFICINAS ATIVIDADES LOCAL CARGA

HORÁRIA

1. Sondagem Questionamento fechado Sala de aula. 2 h/a

2. Atividade em

grupos

Pesquisa sobre: Aditivos químicos;

Classificação; Função Efeitos no

Organismo; IDA; Legislação; Uso

deste aditivo em outros países;

Código; Fórmula química estrutural;

Função Química. Apresentação aos

colegas.

Sala de aula

(notebook e

internet).

8 h/a

3. Estudo dos

Corantes

Naturais

Classificação dos corantes naturais;

Experimentos químicos no laboratório,

extração de corantes naturais.

Sala de aula;

Laboratório de

química

(notebook e

internet).

6 h/a

4. Estudo dos

Corantes

Sintéticos

Classificação dos corantes sintéticos. Sala de aula. 6 h/a

5. Experimentos

Químicos

Cromatografia: Extração de corantes

sintético.

Sala de aula;

Laboratório de

química

(notebook e

internet).

2 h/a

6. Apresentação

dos trabalhos

Exposição das atividades e realização

de Feira de Ciências.

Dependências do

Colégio.

6 h/a

Total: 32 h/a

Fonte: A autora.

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Parte l - Sondagem

Título: Questionamento fechado.

Modalidade: Questionário

Local e carga horária: Sala de aula – 4 h/a.

Justificativa: Para iniciar o desenvolvimento do trabalho, primeiramente será

realizada a sondagem do tema com os alunos para verificar o que os adolescentes

sabem sobre aditivos químicos, rotulagem, legislação, influência da mídia, doenças e

seus hábitos alimentares. A sondagem será feita através da aplicação de um

questionário fechado. Também serão sensibilizados da importância de sua

participação em todas as atividades didáticas, e informados através de explicação

detalhada sobre as etapas do projeto. Serão respeitadas as concepções espontâneas

e o conhecimento prévio dos alunos acerca do assunto.

Objetivos:

Diagnosticar os conhecimentos prévios que os alunos possuem em relação

ao tema aditivos químicos alimentares.

Metodologia

Com o auxílio de algumas questões problematizadoras, o professor fará com

que os alunos reflitam e apresentem explicações conforme seus conhecimentos. Cada

aluno receberá um questionário (Tabela 2) sobre aditivos químicos, para ser

respondido segundo seu conhecimento ou cotidiano.

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Questionário de Pesquisa: Percepção sobre Aditivos Químicos

1. Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino

2. Marque as afirmativas conforme o seu grau de concordância:

C = concordo; CP = Concordo Parcialmente; CT= Concordo Totalmente;

I = Indiferente; D = Discordo; DP = Discordo Parcialmente; DT = Discordo Totalmente.

Tabela 2 – Questionário - Percepção sobre Aditivos Químicos.

Afirmativas C CP CT I D DP DT

1. Existem várias formas de fazer os alimentos durarem por mais tempo?

2. Os produtos naturais são melhores para nossa saúde?

3. A química está presente em nosso dia-a-dia?

4. Se não existisse produtos químicos, o mundo seria mais seguro e saudável?

5. A química presente nos alimentos traz riscos a nossa saúde?

6. As informações que os rótulos trazem são seguras e confiáveis?

7. Você consegue entender o que quer dizer os rótulos dos alimentos?

8. As doenças, como alergias, são mais comuns e causadas por alimentos que contem aditivos químicos do que por alimentos naturais?

9. Alimentos coloridos artificialmente podem causar hiperatividade em crianças bem como outras doenças?

10. Você consegue identificar em sua casa os produtos que possuem algum tipo de aditivo químico?

11. Os produtos químicos sintetizados, incluídos em alguns alimentos que você ingere, podem causar muitas vezes doenças ou até mesmo câncer?

12. Neste mundo globalizado, é possível levar uma vida livre de produtos químicos?

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13. Com o avanço tecnológico e a globalização os aditivos químicos podem sofrer banição?

14. Os aditivos químicos são perigosos a nossa saúde?

Fonte: A autora.

Professor, após a realização dessa atividade construa um quadro com os resultados

de todas as questões e apresente para os alunos. Levante uma discussão em

relação aos resultados obtidos, valorizando seus conhecimentos prévios para a

evolução de conceito científicos.

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Parte II - Atividades em grupos

Título: Aditivos Alimentares

Modalidade: Pesquisa em equipes (4 a 5 alunos cada).

Local e carga horária: Sala de aula – 8 h/a

Objetivos: Pesquisar a função dos aditivos químicos utilizados nos alimentos.

Justificativa: Os alimentos industrializados ocupam um espaço cada vez maior no rol

de alimentos consumidos diariamente. Isto se deve, em grande parte, à sua

praticidade, pois a maioria se apresenta parcialmente ou totalmente prontos para

consumo. Entretanto, para conseguir a praticidade e durabilidade desses produtos, as

indústrias se utilizam de milhares de aditivos químicos.

Conhecer a função dos principais aditivos químicos presentes nos alimentos

industrializados deveria ser obrigação de cada uma das pessoas que se preocupam

com a saúde. Nesta atividade serão pesquisados para conhecimento alguns desses

aditivos, sua divisão, funções, rotulagem, malefícios, nomenclaturas e a legislação

brasileira relativa ao assunto, oportunizando-se desta forma uma melhor alimentação.

Metodologia: Orientar aos alunos a realização da pesquisa na Internet, buscar o tema

em estudo sites variados. Realizar também aulas expositivas com auxílio de slides e

outros recursos.

Para a pesquisa, cada equipe pesquisará de 3 a 4 aditivos químicos,

determinados pelo professor. A pesquisa buscará informações sobre os aditivos

alimentares usando as questões norteadoras, as quais servem para organizar o

trabalho para ser apresentado para a turma, com o auxílio de recursos tecnológicos e

outros como data show, vídeos, filmes, documentários, slides, filmagens, áudio,

cartazes entre outros.

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Roteiro para pesquisa: Aditivos Químicos

1. O que são aditivos químicos?

2. Como se classificam os aditivos, quanto à utilização e origem?

3. Qual a função de cada aditivo nos alimentos?

4. Quais seus efeitos no organismo?

5. Os aditivos são seguros para quem?

6. Qual a Ingestão diária aceitável de IDA?

7. Qual é a Legislação para aditivos?

8. Como estes aditivos são usados em outros países?

9. Quais são os respectivos códigos de rotulagem?

10. Quais são as fórmulas químicas estrutural e molecular dos mesmos?

11. Qual a Função Química encontrada na fórmula?

Após pesquisa e apresentação aos colegas da sala de aula, as equipes

também poderão apresentar para as demais turmas do ensino médio do

colégio.

OBS. Caso a escola não possua laboratório de informática, essa atividade poderá ser

desenvolvida em sala de aula e com a devida autorização da direção, solicitar aos

alunos que tragam seus notebooks, celulares, tablets, smartfones para utilização na

atividade de pesquisa.

Material de apoio e leitura para o professor

Aditivos Químicos

Os produtos processados invadem dia após dia o mercado de alimentos,

prontos ou semi-prontos, pela praticidade das embalagens, do prazo de validade, da

conservação, e do armazenamento, representam uma solução para a vida moderna e

corrida das grandes cidades. Porém, para conseguir a praticidade e durabilidade dos

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produtos, são utilizadas substâncias químicas que são os aditivos, que nem sempre

fazem bem à saúde.

Os aditivos químicos são substâncias conservadoras dos alimentos

processados, ou seja, não permitem que se estraguem e são usados desde a

antiguidade, quando não existia refrigeração para a conservação dos alimentos. Como

era necessário armazenar alimentos para as épocas de escassez, utilizava-se o

salgamento, secagem ao sol e defumação de alimentos, para aumentar o tempo de

conservação, além de realçar algumas características próprias de alguns alimentos

(AUN [et. al.], 2011).

Outra forma de conservação dos alimentos baseava-se no preparo de

conservas usando-se mel, vinagre e gorduras (conservantes naturais). Um exemplo

importante sobre a conservação de alimentos se deu durante o século XVIII, onde o

francês Nicolas Appert buscou uma forma inovadora para produzir conservas através

do princípio do aquecimento e ausência de ar nas compotas (ALIMENTAÇÃO FORA

DO LAR, 2015).

Percebe-se que os aditivos não são privilégios dos avanços tecnológicos do

século XX. Nossos antecessores já utilizavam várias formas de conservação dos

alimentos e essas formas têm um papel fundamental na inovação de alimentos, na

conservação da cor, sabor, textura, aroma, ou seja, na melhoria de suas

características organolépticas.

A definição de aditivo segundo a Portaria n° 540, de 27 de outubro de 1997,

emitida pela Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde (SVS/MS),

inciso 1.2 aditivo alimentar é:

Qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos, sem propósito de nutrir, com o objetivo de modificar as características físicas, químicas, biológicas ou sensoriais, durante a fabricação, processamento, preparação, tratamento, embalagem, acondicionamento, armazenagem, transporte ou manipulação de um alimento e melhorar suas propriedades nutricionais. (ANVISA, 1997, p. 01).

Qualquer aditivo alimentar, antes de ter seu uso autorizado, deve passar por

uma avaliação toxicológica, a fim de evitar efeitos cumulativos no organismo ou

sinérgicos. Todo um protocolo de avaliação sobre as propriedades específicas do

aditivo, efeitos colaterais e contraindicações devem ser observados (ANVISA, 1997).

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Ao adicionar uma determinada substância química a um alimento com o

propósito de intensificar sua cor, aroma, e sabor, esses devem por lei estarem

identificados no rótulo do alimento. Embora todos os aditivos permitidos são

considerados seguros, devem ser aprovados antes de poderem ser utilizados na

produção dos alimentos e são controlados por Lei pelo Ministério da Saúde, através

da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA, 1997).

A Resolução nº 259, de 20 de setembro de 2002, publicada no DOU (Diário

Oficial da União) em de23 de setembro de 2002, no inciso 2.1, trata sobre a Rotulagem

de Alimentos Embalados, regulamentando todas as informações que devem aparecer

em um produto industrializado. Essa mesma Resolução, em seu Artigo 6.2.4, salienta

que todos os aditivos alimentares devem ser descritos no rótulo fazendo parte da lista

de ingredientes do produto e também devem constar sobre (a) qual é a função

principal ou fundamental do aditivo e (b) seu nome completo ou seu número INS

(Sistema Internacional de Numeração, Codex AlimentariusFAO/OMS), ou ambos

(ANVISA, 2002)

Funções dos Principais Aditivos Químicos

O Decreto Número 55.871 de 21/03/65 que modificou os Decretos nº 50.040,

de 24 de janeiro de 1961 e nº 691, de 13 de março de 1962 (referente a normas

reguladoras do emprego de aditivos para alimentos) classifica os aditivos químicos

conforme sua função: Acidulante, Flavorizante/Aromatizante, Antioxidante,

Antiumectante, Conservador, Corante, Edulcorante, Espessante, Antiespumíferos,

Espumíferos e estabilizantes de cor.

Acidulante (H) – “ Substância capaz de comunicar ou intensificar o gosto

acidulo dos alimentos. ” A indústria alimentícia utiliza mais os ácidos orgânicos

iguais aos encontrados em frutas. Também são utilizados ácidos inorgânicos.

São encontrados em refrigerantes, sucos de frutas, balas, gelatinas, doces,

farinha comum e gelados comestíveis. O ácido acético, se usado

demasiadamente, pode provocar cirrose hepática, descalcificação dos dentes

e dos ossos, dificuldade respiratória (Portal São Francisco).

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No Brasil, segundo a IDA, são permitidos os seguintes acidulantes:

Adípico – limite de 5mg/Kg – ou seja, um indivíduo com 60 kg pode consumir

60 x 5 = 300 mg);

Cítrico – IDA não especificada – quando consta “não especificada”, quer dizer

que não representa risco à saúde;

Fosfórico – limite de 70mg/kg;

Fumárico – IDA não especificada;

Lático – IDA não especificada;

Málico – IDA não especificada;

Tartárico – limite de 30mg/kg;

Glucona delta-lactona – IDA não especificada;

Flavorizante/Aromatizante (F) - substância que confere ou intensifica o sabor

e o aroma dos alimentos. Podem ser naturais, artificiais e naturais reforçados.

Os naturais mais utilizados são aromas de alho e cebola e no caso dos artificiais

o aroma de baunilha, geralmente estão escritos por extenso. São normalmente

encontrados em sopas, carnes enlatadas, biscoitos, bolos, sorvetes, entre

outros.

Os aromatizantes artificiais são substâncias sintetizadas quimicamente em

laboratórios, podem causar problemas como coceiras, alergias e tonturas em

alguns indivíduos, retardam o crescimento e produzem câncer em animais de

laboratório (PORTAL SÃO FRANCISCO, 2016).

Antioxidante (A) – “Substância que retarda o aparecimento de alteração

oxidativa nos alimentos”. Sua principal aplicação é feita em óleos e gorduras,

evitando o processo de oxidação, envolve a adição de um átomo de oxigênio

ou a remoção de um átomo de hidrogênio das moléculas que constituem os

alimentos. É encontrado em sorvetes, leite em pó instantâneo, produtos de

cacau, conservas de carne, cerveja, margarina e refrigerantes.

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Os antioxidantes segundo o Portal São Francisco (2016), podem causar alguns

efeitos colaterais como:

Ácido fosfórico; Aumento da ocorrência de cálculos renais;

Ácido nordihidroguairético: Interferência nas enzimas do metabolismo das

gorduras;

Butil-hidroxianisol ; Butil-hidroxitolueno BHT: Ação tóxica sobre o fígado,

interfere na reprodução de cobaias de laboratório;

Fosfolipídios; Acrécimo do colesterol sanguíneo;

Gelato de propila ou de octila: Reações alérgicas, interfere na reprodução de

animais de laboratório;

Etilenodiaminote tetracetato de cálcio e dissódico – EDTA: Descalcificação

e redução da absorção de ferro.

Antiumectante (AU) - Substância capaz de reduzir as características

higroscópicas dos alimentos. Estão presentes em macarrões, sal de mesa,

temperos e refrescos em pó, alguns biscoitos sem recheio.

Efeitos colaterais como intoxicação nos rins podem ser observados com a

ingestão de ferrocianeto de sódio, cálcio ou potássio (PORTAL SÃO

FRANCISCO, 2016).

Conservador (P) “ Substância que impede ou retarda a alteração dos

alimentos provocada por microorganismos ou enzimas’. São encontrados em

refrigerantes, massas, pães, molhos, carnes, doces, laticínios e bebidas.

A toxicidade de alguns conservantes são descritas no Portal São Francisco

(2016), da seguinte forma:

Ácido benzóico: Alergia, distúrbios gastrintestinais;

Esteres do ácido hidroxibenzóico; Dermatite, redução de atividade motora;

Dióxido de enxofre e derivados: Redução do nível de vitamina B1 nos

alimentos, aumenta a frequência de mutações genéticas em animais de

laboratório;

Antibióticos (oxitetraciclina, cloretetraciclina e outros): Desenvolvimento

de raças de bactérias resistentes aos antibióticos, reação de hipersensibilidade;

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Nitratos, Nitritos: Ao combinarem-se com as aminas de várias fontes

alimentares, originam as nitrosaminas, que podem causar câncer gástrico e do

esôfago;

Éster dietilpirocarbônico: Formação de uretanos (carbonato de etilo, solúvel

em água), que são cancerígenos.

Corante (C) - “Substância que confere ou intensifica a cor dos alimentos”, para

melhorar seu aspecto e sua aceitação junto ao consumidor. Encontramos

corantes na maioria dos produtos industrializados, como as massas, bolos,

margarinas, sorvetes, bebidas, gelatinas, biscoitos, balas. Todos os corantes

podem desencadear reações alérgicas, sendo que alguns possuem ações

tóxicas sobre o feto ou são terstogênicos, ou seja, podem fazer nascer

crianças-monstro; anemia hemolítica. O corante caramelo, quando preparado

de modo inadequado, pode conter substâncias capazes de causar convulsões.

Os corantes também provocam hiperatividade em crianças (PORTAL SÃO

FRANCISCO, 2016).

Edulcorante – substância diferente dos açúcares, capaz de conferir sabor doce

aos produtos (ANVISA, 2009). Os mais conhecidos são o aspartame e a

sacarina, podendo os edulcorantes serem artificiais ou naturais (CARVALHO,

2005). Também como exemplos tem-se o sorbitol e o xarope de sorbitol, d-

sorbita, manitol, isomalte, taumatina, xilitol e lactitol (BRASIL, 2010).

Os edulcorantes são utilizados em substituição aos açúcares, devido ao fato de

que, em pequenas quantidades, fornecem uma doçura que, de açúcar,

necessitaria de uma grande quantidade para chegar à mesma condição de

sabor (VALSECHI, 2001).

Apresentam valor calórico mais baixo e permitem elaborar produtos destinados

às pessoas que querem evitar o consumo de açúcares (CARVALHO, 2005).

A sacarina pode causar câncer na bexiga, o que foi verificado em animais de

laboratório (PORTAL SÃO FRANCISCO, 2016).

No Brasil, segundo a IDA, os limites de uso para edulcorantes permitidos são:

Acesulfame de potássio – limite de 15mg/Kg; Aspartame – limite de 40 mg/Kg;

Ciclamato – limite de 11 mg/Kg; Glicosídeos de Esteviol (Estévia) – limite de

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4mg/Kg; Neotame – limite de 2mg/Kg; Sacarina – limite de 5 mg/Kg; Sucralose

– limite de 15 mg/Kg (MEDEIROS, 2015).

Espessante (EP) - Substância capaz de aumentar, nos alimentos, a

viscosidade de soluções, emunentes e suspensões. Os alimentos que podem

conter espessantes, geleias, gelatinas, sorvetes, pudins, maionese e leite

achocolatado. Em geral, os espessantes podem provocar irritação da mucosa

intestinal e ação laxativa (PORTAL SÃO FRANCISCO, 2016). O mais grave de

todos os espessantes é encontrado em doces como balas e chicletes, é o EP.V,

mais conhecido como goma arábica (aquela cola usada nos correios, ou para

fazer pipas, etc.), para substituir o amido (VENTURA, 2016).

Estabilizante (ET) - Substância que favorece e mantém as características

físicas das emulsões e suspensões. Sendo mais requisitados para a produção

industrial de sorvetes, iogurtes e chocolates. Os polifosfatos (ET XV ET XI XVIII)

podem facilitar a elevação da ocorrência de cálculos renais e distúrbios

gastrintestinais (PORTAL SÃO FRANCISCO, 2016).

Geleificante - substâncias que conferem textura através do desenvolvimento

de um gel (ANVISA, 2009). Alguns exemplos de geleificantes são o ácido

algínico, alginato de sódio, de potássio, de amônio e de cálcio, carragena, algas

marinhas Euchema processadas, goma gelana, curdlan, gelatina e pectina

(BRASIL, 2010) e podem ser aplicados em massas alimentícias secas com

ovos, com ou sem vegetais verdes, tomate, pimentão ou outros, massas

alimentícias secas com ovos e com recheio, massas alimentícias secas sem

ovos, com recheio, produtos salgados cozidos, conservas cárneas, maionese

e outros produtos (ANVISA, 2009).

Umectante (U) - Substância capaz de evitar a perda da umidade dos alimentos.

Formados por compostos que possuem moléculas hidrofílicas, a glicerina é

uma substância hidrofílica comestível. Na indústria o umectante é utilizado em

panetones, bolachas, chocolates, doces com recheios e carnes em conserva.

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O Dioctil sulfossuccinato de sódio, pode causar distúrbios gastrointestinais e da

circulação pulmonar (PORTAL SÃO FRANCISCO, 2016).

Emulsionantes (EMU): substâncias que tornam possível a formação ou

manutenção de uma mistura uniforme de duas ou mais fases imiscíveis no

alimento (ANVISA, 2009), podendo também prolongar a vida de prateleira de

produtos que contêm amido, devido ao fato de interagirem com o glúten da

farinha de trigo, além de melhorar a textura e a consistência de produtos à base

de lipídeos, promovem a solubilidade de aromas (DOSSIÊ CORANTES, 2009).

Como exemplos de emulsionantes pode-se citar a lecitina, ácido algínico,

alginato de sódio, potássio, amônio, ágar, carragena e gomas guar e garrofina

(BRASIL, 2010), que são empregados em creme de leite, margarina, manteiga,

maionese, molhos para saladas, salsichas, linguiças, sorvetes, bolos,

chocolate e produtos instantâneos (DOSSIÊ CORANTES, 2009).

Antiespumíferos (ANESP) E Espumíferos (FOA): tanto antiespumíferos

como os espumíferos promovem uma alteração na tensão superficial dos

alimentos (EVANGELISTA, 2008). Algumas dessas substâncias são o alginato

de cálcio, a goma xantana e a metiletilcelulose (BRASIL, 2010). Os

antiespumíferos evitam a formação de espumas indesejáveis e eliminam as

existentes, como em molhos de tomate, xaropes concentrados e produtos

líquidos (AGUIAR; CALIL, 1999; EVANGELISTA, 2008). Já o uso de

espumíferos promove a formação de espuma como em certas bebidas

alcoólicas (cerveja, chopp) (AGUIAR; CALIL, 1999).

Estabilizantes de cor (ESTCOL): substâncias que proporcionam estabilidade,

manutenção ou intensificação da cor de um alimento (ANVISA, 2009), como o

carbonato de magnésio, bicarbonato de magnésio, carbonato ácido de

magnésio, hidrogeno carbonato de magnésio, cloreto de magnésio e sulfatos

de sódio (BRASIL, 2010), que podem ser acrescidos a pães com fermento

biológico prontos ou semiprontos para o consumo, biscoitos e similares com ou

sem recheio e com ou sem cobertura, bolos, tortas, doces e massas de

confeitaria, com fermento biológico ou fermentação natural, com ou sem

recheio, com ou sem cobertura e prontos para o consumo ou semiprontos,

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gelados comestíveis prontos para o consumo, bebidas não alcoólicas

gaseificadas e não gaseificadas prontas para o consumo, farinha de trigo,

dentre outros alimentos (ANVISA, 2009).

PROFESSOR, informações complementares podem ser encontradas na página 10 da

apostila “Relação de aditivos com seus respectivos códigos de rotulagem”, do

professor Dr. Octávio Antônio Valsecchi da Universidade Federal de São Carlos

Centro de Ciências Agrárias de Araras - São Paulo, 2001, que se encontra disponível

para download em: http://www.cca.ufscar.br/~vico/Aditivos.pdf.

Vídeo 1 - Aditivos Alimentares

Este vídeo, publicado em 13 de maio de 2016 por Verônica Fernandes traz o

trabalho final do Componente Curricular Química Orgânica, ministrado pelo professor

Orlando Jorquera na Universidade Federal do Sul da Bahia - Campus Sosígenes

Costa, Porto Seguro. E se encontra disponível no site de vídeos Youtube por meio do

link de acesso:

https://www.youtube.com/watch?v=Pjw4e3GE7zY

Vídeo 2 - Programa Mais Saúde - Dra. Denise Carrerio - Aditivos químicos

Publicado em 16 de maio de 2013, no site Youtube, traz uma das edições do Programa

Mais Saúde com a Drª Denise Carrerio falando dos Aditivos químicos. O link de acesso

ao vídeo está disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=JjnDp1GmTO0

As Tabelas 03 a 14 apresentam as fórmulas estruturais e moleculares de

aditivos químicos.

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Tabela 03 – Fórmula estrutural e molecular dos Acidulantes

Acidulante Fórmulas Estrutural/Molecular

Ácido adípico

Ácido cítrico

Ácido fosfórico

Ácido fumárico

Ácido glicônico

Ácido glicólico

Ácido lático

Ácido málico

Ácido tartárico

Fonte: Adaptação da autora a partir de fontes diversas na internet, 2016.

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Tabela 04 – Fórmula estrutural e molecular dos Antioxidantes

Antioxidante Fórmulas Estrutural/ Molecular

Ácido ascórbico

Ácido cítrico

Ácido fosfórico

Ácido norihidroguaiarético Não encontrado

Butil hidroxianisol (BHA)

Butil hidroxitolueno (BHT)

Lecitinas (fosfolipídios, fosfatídeos e fosfoluteínas)

Citrato de monoisopropila

Galato de propila, de duodecila ou de octila Resina de guaiaco

Não encontrado

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Tocoferóis

EDTA – Cálcio dissódico (etileno-diaminotetracetato cálcico e dissódico) Citrato de monoglicerídeo

EDATA

Citrato de monoglicerídeo TBHQ (terc-butil-hidroquinona)

Cloreto de estanoso SnCl2

EDTA – Ácido dissódico (etileno-diaminotetracetato diácido Dissódico

C10H12N5Na2O8P

Fonte: Adaptação da autora a partir de fontes diversas na internet, 2016.

Tabela 05 – Fórmula estrutural e molecular dos Antiumectantes

Antiumectante Fórmula Estrutural/ Molecular

Carbonato de cálcio CaCO3

Carbonato de magnésio MgCO3

Fosfato tricálcico

Citrato de ferro amoniacal Fe C6 H5 O7 . (NH4)2 H C6 H5 O7 2)

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Silicato de cálcio

Ferrocianeto de sódio

Alumínio silicato de sódio

Dióxido de silício SiO2

Fonte: Adaptação da autora a partir de fontes diversas na internet, 2016.

Tabela 06 – Fórmula estrutural e molecular dos conservadores

Conservador Fórmulas Estrutural/ Molecular

Ácido benzóico (e seus sais de sódio, potássio e cálcio)

Ácido bórico e tetraborato de sódio

Para-hidroxibenzoato de metila, propila e etila (e seus sais sódicos)

Ácido sórbico (e seus sais de sódio, potássio e cálcio)

Dióxido de enxofre e derivados SO2

Nitrato de potássio e sódio KNO3

Nitrito de potássio e sódio NaNO3

Propionato de cálcio, sódio e potássio C6H10CaO4

Fonte: Adaptação da autora a partir de fontes diversas na internet, 2016.

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Tabela 07 – Fórmula estrutural e molecular dos Espessantes

Espessante Fórmula Estrutural/ Molecular

Agar-agar

Alginatos

Carboximetilcelulose sódica

Goma adragante

Goma arábica Não encontrado

Goma caraia Não encontrado

Goma guar

Goma jataí Não encontrado

Mono e diglicerídeos Não encontrado

Musgo irlandês (carragena Não encontrado

Celulose microcristalina Não encontrado

Goma xantana

C35H49O29

Fonte: Adaptação da autora a partir de fontes diversas na internet, 2016.

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Tabela 08 – Fórmula estrutural e molecular dos Edulcorantes

Edulcorante Fórmula Estrutural/Molecular

Sacarina Ciclamato de sódio

Fonte: Adaptação da autora a partir de fontes diversas na internet, 2016.

Tabela 09 – Fórmula estrutural e molecular dos Estabilizantes

Estabilizantes Fórmula Estrutural/Molecular

Lecitinas (fosfolipídios, fosfatídeos e fosfoluteínas

Goma arábica Não encontrado

Mono e diglicerídeos Não encontrado

Polifosfatos Não encontrado

Caseina de sódio Não encontrado

Citrato de sódio

Lactato de sódio

Estearoil 2-lactil lactato de cálcio ou estearoil 2-lactil lactato de sódio Ésteres de ácidos graxos comestíveis de propileno Musgo irlandês (carragena) Monopalmitato de sorbitana Monoestearato de sorbitana Triestearato de sorbitana Polisorbato 60

Não encontrado

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Polisorbato 65 Polisorbato 80 Polisorbato 20

Polisorbato 40 Goma éster Celulose microcristalina Goma guar Acetato isobutirato de sacarose (SAIB) Estearato de polioxietileno glicol

Não encontrado

Fumarato de estearila e sódio Diacetil tartarato de mono e diglicerídeos Alginato de propileno glicol

Não encontrado

Goma xantana Não encontrado

Fosfato dissódico ou potássico Na2HPO4

Tartarato de sódio KNaC4H4O6·4H2O

Amido tratado com ácido Não encontrado

Fosfato de diamido Ca3(PO4)2

Fosfato de diamido acetilado Não encontrado

Acetato de amido Não encontrado

Hidróxido de cálcio Ca(OH)2

Adipato de diamido acetilado Não encontrado

Ácido algínico (e seus sais de amônio, cálcio, sódio e potássio) Agar-aar

(C6H8O6)n

Ácido meta-tartárico

Amido oxidado

(C6H10O5)n

Fosfato monoamido Ca(H2PO4)2.

Fosfato de diamido fosfatado Não encontrado

Carboximetilcelulose (e seu sal sódico) Citrato de trietila

Não encontrado

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Ésteres de ácido acético de mono e diglicerídeos

Cloreto de cálcio

NaCl

Éteres de ácido cítrico de mono e diglicerídeos

CH3 – CH2 – O – CH2 – CH3

Glutaconato de cálcio C12H22CaO14

Goma adragante Não encontrado

Goma caraia Goma jataí

Não encontrado

Sulfato de cálcio CaSO4

Fonte: Adaptação da autora a partir de fontes diversas na internet, 2016.

Tabela 10 – Fórmula estrutural e molecular dos Fermentos Químicos

Fermentos químicos Fórmula Estrutural/Molecular

Bicarbonato de sódio Bicarbonato de amônio

NaHCO3 NH4HCO3

Fonte: Adaptação da autora a partir de fontes diversas na internet, 2016.

Tabela 11 – Fórmula estrutural e molecular dos Gelificantes

Gelificante Fórmula Estrutural/Molecular

Dioctil sulfosuccinato de sódio C20H37NaO7S

Fonte: Adaptação da autora a partir de fontes diversas na internet, 2016.

Tabela 12 – Fórmula estrutural e molecular dos Umectantes Umectante Fórmula Estrutural/ Molecular

Glicerol

Sorbitol

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Dioctil sulfossuccinato de sódio

Propileno glicol

Lactato de sódio

Fonte: Adaptação da autora a partir de fontes diversas na internet, 2016.

Tabela 13 – Fórmula estrutural e molecular dos Emulsionantes/Emulsificantes

Emulsionante/ Emulsificante

Fórmula Estrutural/Molecular

Carbonato de cálcio

Sorbato de potássio

Fonte: Adaptação da autora a partir de fontes diversas na internet, 2016.

Tabela 14 – Fórmula estrutural e molecular dos Estabilizantes

Estabilizante Fórmula Estrutural /Molecular

Citrato de sódio

Cloreto de cálcio

CaCl2

Fonte: Adaptação da autora a partir de fontes diversas na internet, 2016.

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CONTROLE DOS ADITIVOS

A Legislação no Brasil que regulamenta os aditivos alimentares proíbe colocar

nos alimentos qualquer substância que possa prejudicar a saúde. No Brasil o

Ministério da Saúde é responsável pelo regulamento no uso dos aditivos alimentares

(PORTAL SÃO FRANCISCO, 2016). Neste ministério, existe um órgão responsável

que é a Divisão Nacional de Vigilância em Alimentos - DINAL e mundialmente, quem

regulamenta é o FAO-CODEX ALIMENTARES e JECFA (comitê executivo conjunto de

especialistas em aditivos), ligado a FAO e às Normas para liberação do uso de novos

aditivos alimentares. A comissão nacional de normas e padrões para alimentos

CNNPA avalia o uso de aditivos em alimentos quando não estão de acordo aos

padrões do Decreto Lei Nº 55871-03/1965 / Brasil – CNNPA. A dosagem dos aditivos

considerada segura é determinada pela FAC - Organização das Nações Unidas para

Alimentação e Agricultura - e pela OMS - Organização Mundial de Saúde.

No Brasil, a Portaria nº 540, de 27 de outubro de 1997, aprova o regulamento

técnico de aditivos alimentares, onde consta a definição, classificação e emprego

destes e foi a primeira legislação a ser harmonizada entre os países do Mercosul, na

área de aditivos alimentares. Os departamentos do Ministério da Saúde decidem o

que pode ser adicionado aos alimentos, com segurança para a saúde do consumidor.

Segundo o Portal São Francisco (2016, p. 01), “Os aditivos têm de passar por longos

e minuciosos exames antes de serem liberados para uso geral”.

Sugestão e Orientação ao Professor

Atividade para alunos

A turma será dividida em grupos, pesquisará na Internet em sites e fontes

fornecidas pelo professor, informações sobre o tema que coube ao grupo,

respondendo às perguntas de acordo com a função assumida.

Cada equipe elaborará uma apresentação de slides, com auxílio de

computador sobre os Aditivos Químicos pesquisados e terá 01 aula para apresentar

seu trabalho para a turma, realizando discussões acerca do aditivo pesquisado.

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Sugestão para os alunos organizarem o trabalho:

O que são aditivos químicos?

Classificação dos aditivos, quanto à utilização e à origem;

Função de cada aditivo no alimento

Aditivos e seus efeitos no organismo

Os aditivos são seguros para quem?

Ingestão diária aceitável I IDA;

Legislação; uso deste aditivo em outros países;

Respectivos códigos de rotulagem;

Fórmula química estrutural e molecular;

Função Química encontrada na fórmula.

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Parte III - Estudo dos Corantes

Título: Corantes naturais

Modalidade: Extração de corantes de legumes

Local e carga horária: Sala de aula – 4h/a

Objetivos: Conhecer alguns corantes naturais

Justificativa: Os corantes artificiais vêm causando desagradáveis efeitos como

alergias, intoxicações entre outros. Diante disso, há uma grande preocupação por

parte das indústrias alimentícias em substitui-los pelos naturais, por apresentarem

menor toxicidade, possibilitando desta forma, uma melhor qualidade de vida. Nesta

atividade será realizada a extração da clorofila do pimentão verde e de betalaínas da

beterraba. Além de serem usados na indústria de alimentos, esses corantes naturais

também podem ser usados em laboratórios como indicadores naturais de pH. Esses

experimentos têm o intuito de instigar nos estudantes o interesse pela química e o

gosto pela investigação científica.

Metodologia: O desenvolvimento da atividade será realizado em grupos de 4 a 5

alunos, onde cada equipe, no laboratório, com ajuda do professor, fará a extração de

corantes naturais de legumes (extração de clorofila utilizando pimentão verde e

extração de betalaínas utilizando beterraba). Para este experimento, serão utilizados

os solventes água, etanol, acetona e dicloroetano. No decorrer da atividade serão

englobados os conceitos químicos de forma clara, objetiva e motivadora para que os

alunos analisem as funções orgânicas, métodos de separação de misturas, equilíbrio

ácido-base e indicadores de pH.

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Material de apoio ao professor

Corantes Naturais

Depois de ter estudado os corantes sintéticos, vocês devem estar pensando

que os corantes naturais são mesmo a melhor opção, são bem variados e vem de

diversas fontes conhecidas. A opção por alimentos mais saudáveis, coloridos com

corantes naturais é uma tendência que vem crescendo em todo o mundo. No Brasil,

é visível essa crescente preferência dos consumidores em buscar alternativas naturais

para substituir a variedade artificial.

Segundo a legislação, existem três categorias de corantes permitidas para o

uso em alimentos, os corantes naturais, o corante caramelo e os artificias (Decreto n°

55.871, de 26 de março de 1965). Os incisos 1 a 3 (Art.10), deste decreto, definem

essas três categorias:

§ 1º Considera-se "corante natural" o pigmento ou corante inócuo extraído de

substância vegetal ou animal.

§ 2º Considera-se "caramelo" o produto obtido, a partir de açucares, pelo

aquecimento e temperatura superior ao seu ponto de fusão e ulterior tratamento

indicado pela tecnologia.

§ 3º Considera-se "corante artificial" a substância, corante artificial de

composição química definida, obtida por processo de síntese.

Segundo BARROS (2010, p. 47), os corantes naturais podem ser derivados

de plantas, (folhas, flores e frutos), animais (insetos), micro-organismos (fungos e

bactérias) ou mesmo minérios como os sais que são bem coloridos (o azul celeste e

verde dos sais de cobre, o azul royal dos sais de cobalto, variam dos castanhos ao

vermelho dos sais de ferro e estrôncio).

A maioria dos corantes naturais são extraídos de plantas e podem apresentar

algumas desvantagens, como instabilidade quando expostos à luz e ao calor,

insolubilidade em água, a falta de fornecedores, a reatividade com outros

componentes da comida e a presença de aromas ou odores indesejados.

As indústrias alimentícias comercializam os principais corantes naturais como

os extratos de urucum, carmim de cochonilha, curcumina, antocianinas e as

betalaínas.

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Principais cores encontradas nos corantes naturais:

Roxo (Antocianinas): são consumidas pelo homem desde tempos remotos

por serem encontradas amplamente na natureza. Juntamente com os

carotenóides formam a maior classe de substâncias coloridas do reino vegetal.

São hidrossolúveis e as fontes mais tradicionais são a uva, frutas vermelhas

como framboesa e amora, a cenoura roxa e o repolho roxo. Dependendo da

fonte, podem ser vermelhos ou azuis. As principais aplicações das antocianinas

são bebidas, preparados de frutas, balas e confeitos, sorvetes, molhos

(DOSSIÊ CORANTES, 2009).

Vermelho (Urucum): contém pigmento carotenóide amarelo-alaranjado obtido

da semente da Bixa Orellana, planta originária das Américas Central e do Sul,

Índia e África. Segundo Aditivos e Ingredientes (DOSSIÊ CORANTES, 2009, p.

30), do urucum são fabricados os corantes naturais mais utilizados na indústria

de alimentos; “aproximadamente 70% de todos os corantes naturais

empregados e 50% de todos os ingredientes naturais que exercem essa função

são derivados do urucum”. Suas principais aplicações em alimentos são:

colorífico ou colorau, queijo, salsicha, balas e confeitos, sorvete, manteiga,

biscoito e recheio de biscoito (BARROS, 2010).

Carmim de cochonilha: termo carmim é usado mundialmente para descrever

complexos formados a partir do alumínio e do ácido carmínico. Esse ácido é

extraído a partir de fêmeas dessecadas de insetos da espécie Dactylopius

coccus. Muitas espécies desses insetos têm sido usadas como fonte de

corantes naturais vermelhos. A origem destes insetos é peruana. No Brasil, não

se produz carmim porque não existem condições ideais para a produção de

matéria prima que gere o pigmento (BARROS, 2010, p. 67).

Amarelo (Cúrcuma): conhecido também como açafrão-da-terra. Curcumina é

o principal corante presente nos rizomas da cúrcuma (Cúrcuma longa).

Cultivada em vários países tropicais como a Índia, China, Paquistão, Haiti e

Peru. Além de ser utilizada como corante e condimento, apresenta substâncias

antioxidantes e antimicrobianas que lhe conferem a possibilidade de emprego

nas áreas de cosméticos, têxtil, medicinal e de alimentos como lácteos, balas

e confeitos, sorvetes, produtos de panificação (BARROS, 2010, p. 68).

Páprica (vermelho-alaranjado): é um pimentão cultivado na Espanha,

América do Sul, Índia e Etiópia. Da páprica doce se extrai um corante

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oleoresina, cujos principais pigmentos são a capsorrubina e a capsantina. As

aplicações mais comuns dos corantes de páprica são em molhos

condimentados, maioneses e embutidos cárneos (CEDUC 03, 2011).

Betalaínas: São conhecidas aproximadamente 70 betalaínas, são encontradas

principalmente na ordem de vegetais Centrospermeae, a qual pertence a

beterrada (Beta vulgaris), sendo facilmente extraídas com água, apresenta

maior poder tintorial do que alguns corantes sintéticos. Porém, dos corantes

naturais, a beterraba é a mais instável com relação ao pH, luz, calor e oxidação.

Por isso, é pouco usado como corante para alimentos (BARROS, 2010, p. 70).

Verde (Clorofila): a clorofila é o pigmento verde presente em todas as plantas

capazes de realizar a fotossíntese e, como fontes para este corante têm a

alfafa, o espinafre e plantas verdes, em geral. A corante clorofila é aplicada em

produtos nos quais se deseja a cor verde, como produtos lácteos, massas,

balas e confeitos, recheios de biscoito (BARROS, 2010, p. 74).

Atividades para os alunos

Extração de corantes naturais

Materiais: beterraba, pimentão verde, água, álcool comercial, acetona, dicloroetano

(ou solvente comercial com característica apolar como a benzina), solução aquosa de

HCl 5% (v/v) ou ácido muriático, solução aquosa de NaOH 5% (m/v)ou soda cáustica,

béqueres de 250 ml, funil analítico, papel de filtro ou filtro de papel para café , tubos

de ensaio, bastão de vidro, balança analítica ou balança de cozinha, liquidificador.

Professor um grupo de alunos fará a extração do pimentão verde e outro grupo fará

com a beterraba, o procedimento é o mesmo. Também poderá usar pimentão amarelo

ou vermelho e cenoura.

Professor, Soluções de ácido clorídrico e de hidróxido de sódio podem ser substituídas

por substâncias de uso comum, como ácido muriático ou soda cáustica. Da mesma

forma, podem ser empregados solventes comerciais, vendidos em farmácias e, em

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vez do dicloroetano, pode-se usar um solvente comercial com característica apolar,

como a benzina.

Procedimentos:

Os procedimentos que seguem foram baseados adaptados em experiências

constantes de Dias, Guimarães e Merçon (2003).

Parte 1: Extração do corante

Pesar 25 gramas de pimentão verde, triturar no liquidificador.

Transferir o material para um béquer e adicionar aproximadamente 50 ml da

solvente água. Agitar bem a mistura e aguardar 15 minutos para a extração dos

corantes.

Após, filtrar a mistura usando papel filtro no funil.

Atenção alunos!!!!! Enquanto aguardam passar os 15 minutos, repitam o mesmo

procedimento, porém usando os outros solventes: etanol, acetona, dicloroetano.

Completar a tabela 15 conforme as colorações obtidas nas extrações dos

legumes com os diferentes solventes.

Tabela 15 – Colorações e solventes

Legume Solvente

Água Álcool Acetona Dicloroetano (ou Benzina)

Pimentão verde

Beterraba

Fonte: Adaptado de DIAS; GUIMARÃES; MERÇON (2003)

Parte 2: Verificando o pH

1. Identificar 03 tubos de ensaio usando fita crepe (por exemplo: solvente água).

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2. Para cada tubo de ensaio identificado com o solvente utilizado, colocar 5 ml do

extrato (filtrado com solvente água);

3. Adicionar 1 ml da solução aquosa de HCl 5% (v/v) no primeiro tubo de ensaio,

contendo o filtrado com a solvente água.

4. Agitar o tubo de ensaio e observar se houve alteração de cor. Anotar o

resultado.

5. Com um papel indicador medir o pH da solução e anotar o resultado.

6. Adicionar 1 ml da solução aquosa de NaOH 5% ao 2º tubo de ensaio (do filtrado

com solvente água).

7. Agitar o tubo de ensaio. Observar se houve alteração de cor e anotar o

resultado.

8. Pegar um papel indicador e medir o pH da solução resultante. Anotar o

resultado.

9. Medir o pH do 3º tubo de ensaio e anotar o resultado.

10. Acrescentar água ao tubo de ensaio até o pH da solução (mãe) ficar neutro

11. Juntar os três tubos de ensaio, observar as cores e completar o quadro.

Atenção alunos!!! Repita os mesmos passos do procedimento 01 até o 11, porém

usando os demais solventes (etanol, acetona e dicloroetano). Não esqueça de

anotar.

12. Completar os quadros das Tabelas 16 e 17 conforme os resultados obtidos

nas experiências realizadas com os corantes e diferentes solventes.

Tabela 16 - Cores e pH referentes ao corante extraído do pimentão verde

Filtrado (Solução do

Pimentão verde)

Cor com HCl pH Cor com NaOH pH Cor no pH neutro

Água

Álcool

Acetona

Dicloroetano

(ou Benzina)

Fonte: Adaptado de DIAS; GUIMARÃES; MERÇON (2003)

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Tabela 17 - Cores e pH referentes ao corante extraído da beterraba

Filtrado (Solução da

beterraba

Cor com HCl pH Cor com NaOH pH Cor no pH neutro

Água

Álcool

Acetona

Dicloroetano

(ou Benzina)

Fonte: Adaptado de DIAS; GUIMARÃES; MERÇON (2003)

13. Pesquise a fórmula estrutural de:

Antocianinas

Urucum

Carmim de cochonilha

Cúrcuma

Páprica

Betalaínas

Clorofila

Em seguida responda:

a. Quais elementos químicos estão presentes na fórmula de cada composto?

b. Quantos e quais grupos funcionais compõem a estrutura de cada composto?

Sugestões de slides e sites para o professor

Slide Química de Alimentos do professor Paulo Sérgio, 2009, publicado em 02 de

novembro de 2009, disponibilizado para acesso por meio do endereço eletrônico:

https://brigidalarissa.files.wordpress.com/2009/11/estudo-dos-pigmentos-

e-aromas.ppt

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Corantes naturais alimentícios e seus benefícios à saúde de Rosilane Moreth de

Souza, Rio de Janeiro, Dezembro de 2012. disponibilizado para acesso por meio do

endereço eletrônico:

http://www.uezo.rj.gov.br/tccs/ccbs/Rosilane%20Moreth%20de%20Souz

a.pdf

Lista de Alimentos com Corantes Naturais e Artificiais, postado em 09 de julho de

2016 por Empório Ecco. Encontra-se disponível no link:

https://www.emporioecco.com.br/blog/lista-de-alimentos-com-corantes-

naturais-e-artificiais/

Vídeo Corantes Naturais alimentícios / Sua saúde agradece! Publicado em 5 de

mar de 2015 no site Youtube, disponibilizado para acesso por meio do endereço

eletrônico:

https://www.youtube.com/watch?v=J6awEBiVpb0

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Parte IV - Estudos sobre Corantes

Título: Corantes sintéticos

Modalidade: Estudo dos corantes em alimentos

Local e carga horária: Sala de aula – 4h/a

Objetivos: Conhecer alguns corantes sintéticos e seus malefícios à saúde.

Justificativa: Os corantes artificiais são introduzidos nos alimentos e bebidas sem

valor nutritivo, com o único objetivo de conferir cor, tornando-os mais atrativos. É

importante que o aluno saiba diferenciar um corante natural de um sintético, pois os

corantes naturais são produtos mais seguros que os sintéticos que contêm em sua

composição produtos químicos nocivos à saúde.

Metodologia: Como forma de instigar o interesse do aluno pelo assunto, o professor

irá propor a leitura e apresentação de slides. A partir das discussões e debates sobre

o conteúdo dos slides será feita uma exposição e debate sobre corantes, para avaliar

o que os alunos assimilaram do assunto. Na sequência, os alunos irão usar os rótulos

de alimentos coloridos por eles consumidos para identificar o corante utilizado no

produto, em seu rótulo. Os alunos devem pesquisar sobre o corante, informações

sobre seus principais usos, malefícios a saúde, países autorizados a usarem os

corantes, o que a legislação preconiza para este corante e todo tipo de informação

que considerar importante. Para apresentar os resultados de sua pesquisa os alunos

deverão confeccionar cartazes sobre os principais corantes utilizados nos produtos

analisados.

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Material de apoio para o professor

Slides Corantes: naturais e sintéticos, publicada em 16 de maio de 2013, disponível

em:

http://pt.slideshare.net/victorjaraujo5/corantes-21294140

Vídeo: Corantes Alimentícios, postado em 2 de novembro de 2015 no site Youtube.

Podendo ser acessado através do link:

https://www.youtube.com/watch?v=hhzFVKmwUq0

Corantes Sintéticos

Os corantes ditos sintéticos são aditivos alimentares, usados em alimentos

para dar cor ou realçar o sabor, principalmente em alimentos processados e

industrializados. Não temos todas as cores disponíveis. Por esses motivos são feitas

combinações de cores. Ao misturarmos amarelo com azul, temos o verde. Quando

misturamos o vermelho com azul, obtemos o roxo. Partindo desse conceito de misturar

as cores, essa mesma combinação de cores é utilizada na fabricação de corantes

alimentícios (BARROS, 2010).

Os corantes artificiais, também chamados de sintéticos, pois apresentam

estrutura química de suas moléculas. A anilina é um corante liquido, de onde vem a

maioria dos corantes, facilmente encontrada no nas prateleiras dos supermercados

nos tons azuis, amarelo, laranja ou vermelho, e que ainda é muito utilizada para dar

cor ao açúcar cristal e aos doces em geral (BARROS, 2010, p.55).

Histórico dos Corantes Sintéticos

Há evidências de que povos antigos já tinham o hábito de retirar substâncias

da natureza para colorir seus alimentos e assim, melhorar sua aparência. Egípcios

adicionavam extratos naturais e vinhos para melhorar a aparência de seus produtos.

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Muitas substâncias de origem animal, vegetal ou mineral utilizadas como especiarias

e condimentos, já tinham o objetivo de colorir os alimentos, mas foram gradualmente

substituídas por outras com o objetivo específico de conferir cor.

Segundo Barros (2010, p. 49) “Devido às dificuldades de se trabalhar com

produtos de origem natural, o homem buscou outros tipos de corantes. Era preciso

usar algo que fosse barato, estável e produzisse cores intensas”.

Diante de certas dificuldades tecnológicas para extrair e armazenar em

grande escala, a curiosidade do homem fez com que ele buscasse novos corantes de

fácil acesso. Surgiram então os corantes sintéticos, no final do século XVII, que

mudaram as práticas seculares dos artesãos.

Em 1856, o primeiro corante orgânico foi sintetizado pelo inglês William

Perkin, que chamou de mauveína (Figura 1). Substância de cor roxa (púrpura), que

lembrava a cor da flor de malva. O cientista trabalhava em seu laboratório caseiro,

estudando a oxidação da anilina com dicromato de potássio, quando obteve um

resultado surpreendente. Após jogar fora o precipitado, resultante da reação, e lavar

os resíduos do frasco com álcool, Perkin admirou-se com o aparecimento de uma

bonita coloração avermelhada.

Figura 1: Estrutura molecular da mauveína

Fonte: LIMA; PERREIRA; PINTO (2016, p. 02)

Atualmente, na área têxtil o corante índigo (Figura 2) é o mais usado, pois

proporciona a cor jeans, sintetizado pela primeira vez em 1880 por Karl Heumann.

“Atualmente, são comercializados mais de oito mil compostos corantes, dos quais

90% são sintéticos” (LIMA; PERREIRA; PINTO, 2016, p. 03).

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Figura 2: Estrutura molecular do índigo

Fonte: LIMA; PERREIRA; PINTO (2016, p. 03)

Com o aumento do consumo de corantes, os químicos são desafiados a

fabricar novas substâncias com caraterísticas próprias, que devem ser estáveis à luz

e aos processos de lavagem. Também devem apresentar fixação uniforme. O

mercado passou a ser exigente com a qualidade dos corantes, com isso, para obter

corante de alta qualidade, os átomos de carbono devem ser flexíveis e combinarem-

se para dar origem a uma grande variedade de estruturas: anéis, cadeias e

ramificações. “Desse universo, surge um grupo de moléculas com atributos intensos

relacionados à cor e, dentre elas, as menos tóxicas e de fabricação mais barata são

comercializadas como corantes” (LIMA; PERREIRA; PINTO, 2016, p. 05).

Professor!! No link que segue, a Nutricionista Andréia Moura aborda os perigos dos

corantes e a leitura dos rótulos dos alimentos. Vídeo publicado em 18 de julho de 2013

no site Youtube e tem duração de 26 minutos. Podendo ser acessado por meio do

endereço eletrônico:

https://www.youtube.com/watch?v=J9MJKoGYYf4

Com a utilização cada vez maior desses aditivos, os países começaram a

estabelecer legislações para controlar seu uso. Assim, comitês internacionais, como

a Comissão do Codex Alimentarius, órgão da FAO e da OMS, têm sido criados com o

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intuito de, entre outros objetivos, estabelecer especificações e critérios para a

utilização de aditivos alimentares. No Brasil, a regulamentação do uso de aditivos para

alimentos, inclusive corantes, é de competência da ANVISA.

O decreto nº 50.040 de 24 de janeiro de 1961, do Ministério da Saúde, dispõe

sobre as Normas Técnicas Especiais Reguladoras do emprego de aditivos químicos

a alimentos e determina quais os alimentos que podem ser empregados corantes e

seus limites máximos permitidos. O artigo nono cita os corantes tolerados para serem

introduzidos na fabricação de alimentos e bebidas: corantes naturais, caramelos e

corantes artificiais (BRASIL, 2009).

Pela legislação atual, através das Resoluções n° 382 a 388, de 9 de agosto

de 1999, da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), são permitidos no

Brasil para alimentos e bebidas o uso de apenas onze corantes artificiais sendo eles:

Amaranto, Vermelho de Eritrosina, Vermelho 40, Ponceau 4R, Amarelo Crepúsculo,

Amarelo Tartrazina, Azul de Indigotina, Azul Brilhante, Azorrubina, Verde Rápido e

Azul Patente V (ANVISA,1999).

A Tabela 18 apresenta os principais tipos de corantes orgânicos sintéticos

artificiais.

Tabela 18: Corantes orgânicos sintéticos artificiais

CORANTE ORIGEM APLICAÇÃO EFEITOS ADVERSOS

Amarelo Crepúsculo

Sintetizado a partir da tinta do alcatrão de carvão e tintas azoicas

Cereais, balas, caramelos, coberturas, xaropes, laticínios, gomas de mascar.

A tinta azóica, em algumas pessoas, causa alergia, produzindo urticária, angioedema e problemas gástricos.

Azul Brilhante Sintetizado a partir da tinta do alcatrão de carvão

Laticínios, balas, cereais, queijos, recheios, gelatinas, licores, refrescos.

Pode causar hiperatividade em crianças, eczema e asma. Deve ser evitado por pessoas sensíveis às purinas.

Amaranto ou Vermelho Bordeaux

Sintetizado a partir do alcatrão de carvão

Cereais, balas, laticínios, geleias, gelados, recheios, xaropes, preparados líquidos.

Deve ser evitado por sensíveis à aspirina. Esse corante já causou polêmica sobre sua toxicidade em animais de laboratório, sendo proibido em vários países.

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Vermelho Eritrosina

Tinta do alcatrão de carvão

Pós para gelatinas, laticínios, refrescos, geleias.

Pode ser fototóxico. Contém 557mg de iodo por grama de produto. Consumo excessivo pode causar aumento de hormônio tireoidano no sangue em níveis para ocasionar hipertireoidismo.

Indigotina (azul escuro)

Tinta do alcatrão de carvão

Goma de mascar, iogurte, balas, caramelos, pós para refrescos artificiais.

Pode causar náuseas, vômitos, hipertensão e ocasionalmente alergia, com prurido e problemas respiratórios.

VermelhPonceau 4R

Tinta do alcatrão de carvão

Frutas em caldas, laticínios, xaropes de bebidas, balas, cereais, refrescos e refrigerantes, sobremesas.

Deve ser evitado por sensíveis à aspirina e asmáticos. Podem causar anemia e aumento da incidência de glomerulonefrite (doença renal).

Amarelo Tartrazina

Tinta do alcatrão de carvão

Laticínios, licores, fermentados, produtos de cereais, frutas, iogurtes.

Reações alérgicas em pessoas sensíveis à aspirina e asmáticos. Recentemente tem-se sugerido que a tartrazina em preparados de frutas causa insônia em crianças. Há relatos de casos de afecção da flora gastrointestinal.

Vermelho 40 Sintetizado quimicamente

Alimentos à base de cereais, balas, laticínios, recheios, sobremesas, xaropes para refrescos, refrigerantes, geleias.

Pode causar hiperatividade em crianças, eczema e dificuldades respiratórias.

Fonte: Adaptado de SOUZA (2012).

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Sugestão de vídeo

Professor!! No vídeo a nutricionista Andréia Moura Mostra fala dos corantes presentes

em vários alimentos que foram proibidos em outros países, devido aos danos que

podem causar à saúde. Enviado em 1 de maio de 2011. Com acesso pelo link:

https://www.youtube.com/watch?v=Yl6DlAlkj9E

Professor!! Nesta atividade os alunos podem utilizar os mesmos rótulos , porém

agora analisando os corantes presentes nos alimentos.

Atividades para alunos

Você conhece algum tipo de corante alimentício? Qual (is)?

Segundo o olhar humano “Alimentos mais coloridos são mais apetitosos e

saudáveis”. Com essa finalidade as indústrias utilizam corantes na maioria dos

alimentos. Com bases nos conhecimentos adquiridos estabeleça sua opinião

sobre isso.

Dos corantes que você citou quais são naturais e quais são artificiais?

Escreva a fórmula química estrutural dos corantes citados.

Complete a Tabela 19 analisando os rótulos dos alimentos que você consome

em seu dia a dia:

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Tabela 19 – Alimentos consumidos

Alimento coloridos naturalmente Alimentos industrializados coloridos artificialmente

Alimento Cor Corante Alimento Cor Corante

Fonte: A Autora (2016)

Sugestão de vídeo

Você compra e bebe sucos de caixinha pensando que são saudáveis? Então

prepare-se para ficar chocado (a) ...

A farsa dos sucos de caixinha que não são naturais, vídeo publicado em 19 de

março de 2014 no site de vídeos Youtube, sendo disponibilizado para acesso através

do link:

https://www.youtube.com/watch?v=IgNkPUYUUo8

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Parte V - Experimentação química

Título: Cromatografia

Modalidade: Experiências em laboratório

Local e carga horária: Laboratório –4h/a

Objetivos: Oportunizar aos educandos através da cromatografia aspectos que

facilitem a compreensão do uso de corantes sintéticos em alimentos, despertar o

interesse pela disciplina, promover a motivação e o gosto pela pesquisa e abordar

funções orgânicas.

Justificativa: A extração de corante sintético em alimentos pelo método da

cromatografia tem por finalidade de estimular a curiosidade dos educandos pela

disciplina. Atividades experimentais são recursos eficazes, pois permitem relacionar a

química teórica vista em sala de aula com o cotidiano do aluno, também motivam e

despertam o interesse dos estudantes para a compreensão de conceitos básicos e o

desenvolvimento de habilidades em saber como a Química se constrói e se

desenvolve.

A técnica utilizada neste experimento para a extração de corantes artificias em

pastilhas de chocolate com cobertura de açúcar colorido, (como os confetti e

os M&Ms) chama-se cromatografia, que é um método físico-químico de

separação de substâncias.

Metodologia: Para realizar esta atividade a turma será dividida em grupos de 4 a 5

alunos, cada equipe no laboratório, com ajuda do professor, fará a extração de

corantes artificias, usando pastilhas de chocolate com cobertura de açúcar colorido

das marcas de fantasia Confetti ou M&M’s. Neste experimento, será utilizado a

cromatografia em papel, que usa uma tira de papel poroso como fase estacionária e

um solvente líquido como fase móvel, permitindo uma ótima contextualização de

processos físico-químicos para análise de alimentos.

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Material de apoio ao professor

A cromatografia surgiu no início do século XX, com o botânico Mikhail

Semenovich Tswett. Ele estudava pigmentos de folhas extraído de plantas. Ao

colocar uma certa quantidade de amostra no topo de uma coluna de vidro cheia de

carbonato de cálcio e lavando a amostra com éter de petróleo. Percebeu que conforme

a amostra descia pela coluna, surgiam bandas separadas e de cores distintas

(PACHECO, 2013). A partir daí surgiu o termo cromatografia, muito utilizada em

pesquisa nas áreas de alimentos, farmacêutica, dentre outras para controlar a

qualidade dos mesmos.

Cromatografia (cromo = cor e grafia = escrita, cromatografia = escrita das

cores), o que quer dizer “escrevendo em cores. É um método de separação físico-

químico, onde ocorre o deslocamento dos componentes de uma mistura entre uma

fase estacionária (no caso, o papel) e uma fase móvel (no caso, a água) (LOMBARDE,

2014).

É possível utilizá-la tanto na análise de misturas simples quanto complexas, o

que a torna uma técnica de grande utilidade. Quando utilizados em experimento

químicos permite ao estudante entender melhor a aplicação de conceitos químicos a

uma interação mais real com à sua visão de senso comum.

Atividade para o aluno

1) Extração dos corantes artificiais em pastilhas de chocolate com cobertura de

açúcar colorido

Experiências com pastilhas de chocolate com cobertura de açúcar colorido

Cromatografia dos Confetti ou dos M&M’s.

Materiais:

4 pastilhas coloridas de chocolate, Confetti ou M&M's (amarela, vermelha, azul

e laranja)

200 ml de Água

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100 ml de álcool 92 Gl°

5 gramas de Sal (aproximadamente 1 colher de sopa)

01béquer de 100 ml

4 provetas de 50ml

Papel para cromatografia (pode ser usado papel de coador de café)

Pipeta de Pasteur (conta gotas)

Secador de cabelos (opcional)

Lápis

Procedimento:

Em um béquer de 50 ml, preparar uma solução. Dissolver o sal e acrescentar

30 ml de água, dissolver bem o sal.

Em uma proveta colocar de 5 a 6 pastilhas vermelhas, acrescentar de 5 a 10

gotas desta solução por cima das 5-6 pastilhas da mesma cor.

Repetir o mesmo procedimento com as outras pastilhas (cada cor de pastilha

em uma proveta).

Deixe repousar por cerca de 10 minutos ou até que percam a cor quase por

completo e o branco fique à mostra.

Corte um pedaço de papel de filtro, na forma de um retângulo, que caiba num

béquer de 100 ml, de modo que o retângulo cortado fique afastado das laterais

do béquer em 1 cm de cada lado e 1 cm da borda. Em seguida, marque com

um lápis uma linha na horizontal que esteja afastada 1,5 cm da base do papel.

Como mostra a figura 03.

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Figura 03 – Experiência com corantes 1

Fonte: LOMBARDE (2014)

Com a pipeta deitar 1 gota de cada solução com o corante a cerca de10 mm

da extremidade e, se for preciso, secar com secador. Repetir este processo

algumas vezes (cuidar para que a gota não fique muito grande e fique apenas

uma "pinta" e não um "borrão" M&M's) (figura 03).

Anote com lápis o nome da cor embaixo de cada círculo (não use caneta!).

Coloca um pouco da solução água com sal no fundo de um copo (cerca de 5

mm).

Leve o papel com os círculos coloridos ao béquer. O papel deve ficar com sua

borda inferior mergulhada na água, porém sem que a água toque nas manchas

coloridas. A base do papel deve ser deixada o mais reto possível para que, com

a passagem da água, as manchas se movimentem ao mesmo tempo e não

borrem (Figura 4).

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Figura 4 – Experiência com corantes 2

Fonte: LOMBARDE (2014)

Deixe a água subir pelo papel. Quando ela chegar próximo ao topo do papel,

remova-o do béquer.

Marque a altura final que a água alcançou no papel.

Deixe o papel secar ao ar ou seque-o com um secador de cabelos.

Após o experimento os alunos responderão aos seguintes tópicos:

Você já tinha ouvido falar em cromatografia?

O que você achou do experimento? Gostou de realizar? Justifique

Por que alguns corantes mantêm uma única cor durante o processo

cromatográfico e outros se desdobram em várias cores?

Por que alguns corantes se movimentam mais, ficando mais próximos do topo

do papel que os outros?

Verifique se, no rótulo do alimento que você utilizou no experimento, está

descrito quais corantes foram usados e tente associar essa informação ao seu

resultado.

Verifique se nos rótulos dos alimentos que seu grupo recebeu do professor,

está descrito quais corantes foram usados e tente associar essa informação ao

seu resultado.

Quais corantes artificiais aparecem em maior quantidade nas pastilhas?

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Apresente a fórmula estrutural dos corantes artificiais que apareceram nas

pastilhas?

Existe na estrutura dos corantes encontrados anel aromático?

Pesquise e apresente quais outros alimentos podemos encontra corantes

artificias. Cite qual ou quais são esses corantes.

Dicas para o professor

Neste experimento poderão ser abordados os malefícios que os corantes

encontrados na experiência podem trazer à saúde humana. Também podem ser

explorados conteúdos sobre: fórmula molecular, massa molecular, hibridização dos

carbonos, classificação dos átomos de carbono conforme sua posição na cadeia

(primário, secundário, terciário ou quaternário), classificação dos tipos de cadeia

(aberta/fechada; normal/ramificada; saturada/insaturada; homogênea/heterogênea).

As pastilhas de chocolate com confeito açucarado colorido (Confetti ou M&Ms)

usadas na aula prática contém os seguintes corantes artificiais e suas respectivas

estruturas químicas:

a) Ponceau 4R b) Tartrazina

c) Indigotina d) Amarelo Crepúsculo

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e) Vermelho 40 f) Eritrosina

g) Azul Brilhante FCF

Fonte: LOMBARDE (2014, p.42)

Site de pesquisa para o professor

Cromatografia um breve ensaio, Revista Química Nova Escola “A Cromatografia”

N° 7, Maio, 1998; A cromatografia

http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc18/A10.PDF

Cromatografia Líquida Aplicada a Análise de Alimentos de Sidney Pacheco -

História da Cromatografia acessível em:

http://www.uezo.rj.gov.br/II%20Jornada%20de%20Farm%C3%A1cia%20do%20Carir

i%20_%20FJN_arquivos/mini-curso/Minicurso%208-

%20Cromatografia%20L%C3%ADquida%20Aplicada%20a%20An%C3%A1lise%20d

e%20Alimentos%20-%20Sidney%20Pacheco.pdf

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MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS (Cromatografia de papel, Cromatografia de

camada delgada, Cromatografia de coluna, Cromatografia gasosa, Cromatografia

líquida de alta eficiência CLAE (HPLC) acessível em:

http://pt.slideshare.net/Julai1991/mtodos-cromatogrficos

QUÍMICA ANALÍTICA QUANTITATIVA; CROMATOGRAFIA; Antonio Samuel

Fernandes; Sobral – CE,2010

http://www.ebah.com.br/content/ABAAABu48AL/trabalho-cromatografia

Sugestão de Vídeos

Cromatografia de Papel - Separação de substâncias em doces comerciais -

Publicado em 8 de agosto de 2014 no site Youtube, podendo ser acessado pelo

link:

https://www.youtube.com/watch?v=gQq3NXXOzqA

Cromatografia em Papel com Etanol; publicado em 30 de outubro de 2011, no site

Youtube, podendo ser acessado pelo link:

https://www.youtube.com/watch?v=zZ6yJb5cf_o

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Parte VI - Socialização

Título. Feira de Ciências

Modalidade: Apresentação para comunidade

Local e carga horária: Quadra Esportiva – 4 h/a

Justificativa: Feiras de Ciências quando apresentadas com muita organização são

necessárias e de grande importância, pois são eventos resultantes de um intenso

trabalho de problematização, investigação e experimentações que fazem o educando

buscar conhecimentos, articulando seus diversos saberes para alcançar um

determinado objetivo, e nesse longo processo, a aprendizagem se configura como

sólida, significativa e, portanto, duradoura. Em todas as feiras houveram apresentação

de diversas produções científicas produzidas pelos alunos, lembrando que as

experiências representam o reflexo do aprendizado dos alunos em sala de aula.

Neste caso, a Feira de Ciências será realizada no intuito de levar à comunidade

escolar conhecimento sobre aditivos químicos, através da exposição de trabalhos dos

alunos, vídeos, experimentos com alguns alimentos serão transmitidos

esclarecimentos, informações sobre alimentos industrializados, seus malefícios e

benefícios à saúde, explicações sobre a importância de ler e entender os rótulos dos

alimentos industrializados e despertar nos pais e comunidade em geral um olhar mais

atencioso em relação à alimentação das famílias, bem como a respeito do consumo

de alimentos industrializados, incentivando-os a ingerir alimentos mais naturais.

Objetivos:

Informar a comunidade escolar sobre perigos a saúde pelo consumo excessivo

de alimentos industrializados;

Sensibilizar a comunidade escolar dos problemas de saúde cujos efeitos

surgem em idade mais avançada e que são decorrentes de maus hábitos

adquiridos na infância e na juventude;

Sensibilizar toda comunidade escolar acerca da importância da alimentação

saudável;

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Promover a interação entre alunos, pais, professores e comunidade,

apresentando a todos as pesquisas, estudos, experimentos sobre aditivos

químicos;

Fortalecer a integração escola-comunidade e permitir que elas vivenciem o que

foi desenvolvido pelos alunos;

Valorizar o trabalho discente interdisciplinar e contextualizado na área de

Química;

Valorizar e estimular a criatividade dos alunos;

Estimular os alunos a pesquisar, e desenvolver suas ideias até chegar o

resultado adequado; investigar fatos e traduzi-los, mostrando as outras

pessoas as conclusões de seus trabalhos; aprender a ouvir e aceitar ideias e

opiniões

Metodologia: Após todo estudo feitos sobre aditivos químicos, chegou a hora dos

grupos apresentarem o resultado de seus trabalhos a toda comunidade escolar, pais,

parentes, visitantes, com o objetivo de esclarecer e informar , quais são os principais

aditivos químicos presente nos alimentos e os possíveis prejuízos que estes podem

causar à nossa saúde com o consumo prolongado e/ou exagerado dos mesmos,

alerta-los que quanto mais colorido os alimentos industrializado for, mais corante

artificial ele possui e que esses corantes trazem sérios perigos a saúde, incentivando-

os a consumir menos alimento industrializado e dar preferência aos alimentos mais

“caseiros”. Os alunos e seus grupos poderão usar vários artifícios, serem criativos na

organização do estande e na apresentação de seus trabalhos aos visitantes, pode ser

por meio da fala com cuidado de não repetir a informação que estão expostas nos

cartazes, panfletos, utilizar-se de vídeos, mostrar vários rótulos de alimentos dando

ênfase no aditivo presente sua função e seus danos à saúde, cartazes bem coloridos

e organizados, folhetos informativos e procurando sempre interagir com as pessoas.

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Material de apoio e leitura para o professor

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN):

É muito importante que as atividades não se limitem a nomeações e manipulações de vidrarias e reagentes, fora do contexto experimental. É fundamental que as atividades práticas tenham garantido o espaço de reflexão, desenvolvimento e construção de ideias, ao lado de conhecimentos de procedimentos e atitudes. (BRASIL, 2001, p. 122)

Proporcionar e estimular os alunos a realização de trabalhos envolvendo

pesquisa e investigação e ainda mais oportunizá-los a apresentação, a socialização

de seus conhecimentos, suas pesquisas com a comunidade escolar através da Feira

de Ciências, é de grande valia e com elevado potencial motivador do ensino e da

prática científica no ambiente escolar. A melhor maneira de aprender é fazendo,

discutir resultados obtidos, a partir das ideias de pesquisas levantadas e a partir de

problemas vivenciados.

Ainda, conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN):

O projeto é uma estratégia de trabalho em equipe que favorece a articulação entre os diferentes conteúdos da área de Ciências Naturais e desses com os de outras áreas do conhecimento, na solução de um dado problema. Conceitos, procedimentos e valores apreendidos durante o desenvolvimento dos estudos das diferentes áreas podem ser aplicados e conectados, ao mesmo tempo em que novos conceitos, procedimentos e valores se desenvolvem (BRASIL, 2001, p. 126)

Trabalhos em equipe fortalecem a formação de valores éticos e a aceitação

das diferenças culturais, econômicas, políticas, sociais e religiosas, promovendo a

formação de cidadãos s críticos, reflexivos e atuantes na comunidade.

Quando se realiza uma boa pesquisa, seja bibliográfica, experimental, de

campo, trabalha-se de forma parecida com os cientistas profissionais. Como eles,

deve-se ter as mesmas responsabilidades ou seja: Organizar, observar, pesquisar,

investigar, adotar critérios para a pesquisa e fazer uma boa apresentação da

conclusão do experimento, tudo isso com o objetivo de aprendermos mais. Se nosso

trabalho sobre aditivos químicos foi bom, com certeza outros também poderão

aprender com ele; mas, para isso, deve-se apresentá-lo de adequadamente, com

clareza em relação ao tema apresentado e com boa comunicação com o público.

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ATIVIDADE PARA O ALUNO

Os alunos durante todo o projeto trabalharam em grupos,

pesquisando, analisando, debatendo, defendendo, sensibilizando-

se sobre o tema “aditivos químicos x de olho nos alimentos”

assunto, colocando suas ideias, fazendo experiências,

apresentando para suas pesquisas para os colegas de sala e

demais turmas do Colégio. Agora estes mesmos grupos com toda

este conhecimento adquirido e com todo o trabalho preparado

faram uma exposição dos resultados de seus trabalhos para a

comunidade e escolar. Na quadra do Colégio em uma data e

período definidos juntamente com a Direção e Pedagogas,

organizarão seus estandes para expor seus trabalhos e receber os

visitantes. Cada grupo explicará seu trabalho com cartazes,

vídeos, data show, slides, exposição de alimentos industrializados

e naturais. Cada grupo tem a responsabilidade de sensibilizar os

a passar informações aos visitantes sobre: O que são aditivos

químicos nos alimentos, a função, alimentos que mais contem

aditivo, malefícios que esses aditivos causam ao organismo,

leitura de rótulos, experiências.

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AVALIAÇÃO

A Avalição no processo de ensino e aprendizagem é um momento de suma

importância onde tem-se a oportunidade de perceber se os alunos assimilaram os

conceitos científicos escolares, e ainda de verificar se a atuação do professor foi

eficiente no direcionamento do ensino oferecido aos discentes. A estrutura da escola,

as ferramentas auxiliares promovidas no ensino e na metodologia utilizada, e o PTD

(Plano de Trabalho Docente) devem estar articulados ao PPP (Projeto Político

Pedagógico) e à PPC (Proposta Pedagógica Curricular), definindo os critérios e

estratégias, instrumentos de avaliação referentes aos conteúdos específicos

trabalhados em determinado período. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais

(PCN, 1998) “a avaliação deve ser compreendida como conjunto de ações

organizadas com a finalidade de obter informações sobre o que o aluno aprendeu, de

que forma e em quais condições. ”De acordo com as Diretrizes Curriculares da

Educação Básica da Disciplina de Ciências do Estado do Paraná (2008 p. 31):

No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos professores. Tem por objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a respeito do processo educativo que envolve professor e aluno no acesso ao conhecimento.

Desta forma, neste projeto, o aluno será avaliado durante todo o

desenvolvimento das atividades (Partes I a VI), desde a participação, do interesse e

do comprometimento de cada um. Também será valorizado os conhecimentos prévios

dos estudantes sobre o tema abordado e os construídos no decorrer das aulas. A

avaliação será realizada nas atividades individuais e em grupo. Finalmente, uma

avaliação geral ocorrerá na Feira de Ciências, durante a apresentação dos trabalhos

das equipes. Essa avaliação final terá como objetivo interpretar como foi a interação

das relações conceituais com as experimentais vivenciadas pelos alunos.

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