Ficha_de_trabalho_-_Sistema_imunitário_(3)_Resolução

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  • 8/3/2019 Ficha_de_trabalho_-_Sistema_imunitrio_(3)_Resoluo

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    Escola Secundria da Maia

    Ficha de Trabalho Exerccios de Sistema Imunitrio

    1. Observe a figura seguinte que ilustra as diferentes linhas de defesa do organismo contra agentespatognicos.

    1. As bactrias e os vrus esto entre os agentes patognicos mais comuns. Distinga-os quanto sua estrutura e aoseu modo de actuao.

    2. Distinga, sucintamente, imunidade inata e imunidade adquirida.3. Refira duas barreiras fsicas que previnem a entrada de agentes patognicos no organismo.4. Refira dois conjuntos de protenas antimicrobianas que actuem na imunidade inata e explique qual a sua

    funo.

    5. Explique qual(ais) a(s) causa(s) da febre e qual o seu efeito na imunidade inata.6. Identifique os tipos de imunidade adquirida representados por A e B.7. Os anticorpos actuam sobre os antignios de diferentes modos. Explicite dois desses modos de actuao.

    8. Explique a importncia das clulas de memria.

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    Observe o grfico seguinte que ilustra a resposta imunitria de um organismo sujeito, num intervalo de

    algumas semanas, ao contacto com dois antignios.

    1. Refira quais as clulas do sistema imunitrio que foram activadas pelo primeiro contacto com cada um dosantignios. Justifique a sua resposta com base em dados do grfico.

    2. Compare as respostas primrias e secundria ao antignio A.3. Explique a resposta secundria ao antignio A.4. Justifique a especificidade antignio-anticorpo, com base em dados do grfico.

    A figura que se segue ilustra trs hipteses para a realizao de um enxerto de pele num indivduo que sofreu

    queimaduras graves.

    1. Refira quais as clulas do sistema imunitrio directamente envolvidas na aceitao ou rejeio de um enxerto.2. Explique como actuam a clula que referiu na alnea anterior na rejeio de um enxerto3. Discuta as possibilidades de sucesso de cada uma das hipteses representadas na figura.

    Refira dois procedimentos que podem ser adoptados para aumentar a taxa de sucesso de heteroenxertos.

    4. Explicite as vantagens e desvantagens dos procedimentos que referiu na alnea anterior.

    Uma criana que foi saudvel at aos sete meses de idade comeou, a partir desta idade, a desenvolverinfeces bacterianas sucessivas, das quais recuperava com dificuldade pela administrao de antibiticos.

    No entanto, esta criana conseguia recuperar facilmente de infeces virais, como o sarampo.

    1. Apresente uma explicao para a diferente reaco desta criana aos agentes infecciosos.2. Apresente uma explicao para o facto da criana ter sido saudvel at aos sete meses de idade.

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    2.4. possvel observar no grfico que o facto de ter existido um primeiro contacto com o antignio A no tem

    qualquer efeito sobre a resposta ao antignio B, que semelhante resposta primria ao antignio A. Oslinfcitos B de memria para o antignio A so incapazes de reconhecer o antignio B, porque existeespecificidade antignio-anticorpo.

    3.

    3.1. Essas clulas so os linfcitos T citotxicos.

    3.2. Os linfcitos T citotxicos ligam-se s clulas estranhas e libertam perforina, uma protena que abre poros namembrana citoplasmtica das clulas estranhas, conduzindo sua lise.

    3.3. O enxerto A, muito possivelmente, no ter sucesso uma vez que dador e receptor possuem diferentes genesdo complexo principal de histocompatibilidade (MHC), e, consequentemente, as clulas do dador possuemantignios superficiais diferentes dos antignios das clulas do receptor. As clulas enxertadas seroreconhecidas como estranhas pelos linfcitos T, iniciando um processo que culminar na destruio dasclulas e na rejeio do enxerto.

    O enxerto B ter sucesso uma vez que gmeos verdadeiros possuem o mesmo cdigo gentico, logo osgenes do MHC so iguais e os antignios superficiais das clulas tambm so iguais. As clulas do dador, porserem bioquimicamente semelhantes s do receptor, no sero reconhecidas como estranhas e o enxerto seraceite.

    O enxerto C ter sucesso uma vez que um autoenxerto. As clulas possuem Antignios prprios doorganismo e apenas vo mudar de local. No sero reconhecidas como estranhas e o enxerto ser aceite.

    3.4. A taxa de sucesso de heteroenxertos pode aumentar se o dador e o receptor forem muito semelhantesbioquimicamente (ao nvel das protenas codificadas pelo MHC) e se o receptor for tratado com drogasimunossupressoras, que inibem o sistema imunitrio.

    3.5. Os procedimentos referidos na alnea anterior permitem que o enxerto possa ser aceite. No entanto, difcilencontrar dadores compatveis, dado a enorme variabilidade bioqumica entre diferentes indivduos, e ostratamentos com drogas imunossupressoras deixam o receptor muito vulnervel s infeces por agentes

    externos e ao desenvolvimento de cancros.

    4.4.1. A criana, muito possivelmente, apresenta uma imunodeficincia inata que se caracteriza pela falta de

    linfcitos B, embora tenha linfcitos T. Assim, a imunidade humoral deficiente e a imunidade celular praticamente normal. atravs da imunidade humoral que o organismo reage a agentes infecciososextracelulares, como o caso das bactrias, o que explica a vulnerabilidade da criana a infecesbacterianas. Os linfcitos T, mediadores da imunidade celular, destroem clulas infectadas por vrus, que soagentes infecciosos intracelulares, permitindo criana reagir normalmente s infeces virais.

    4.2. A criana, muito possivelmente, gozava de imunidade passiva conferida por anticorpos maternos queatravessaram a placenta ou foram fornecidos pelo leite. A partir dos sete meses de idade tero desaparecido

    estes anticorpos, o que, aliado incapacidade da criana produzir os seus prprios anticorpos, conduziu aoaparecimento de inmeras infeces de origem bacteriana.