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Política, Financiamento e Orçamento das Políticas Públicas – O texto aborda classe dentro de uma dimensão capitalista e democrática; tendo como exemplo, o capitalismo e movimentos sociais dos EUA e analisando seus efeitos reais políticos sob influência empirica da investigação social nos EUA. As áreas de interesses são: 1) Relação entre classe capitalista e o Estado; 2) Relação entre a lógica do capital e as políticas de Estado; 3) As lutas de classes e o Estado (conflito social); Já sobre a estrutura do poder para Domhoff, por meio de uma visão instrumentalista e simplista, reduzida a luta de classes, ele observa que os EUA possui uma classe alta governante com possibildade de mobilidade social e conflitos de interesse contra o seu próprio representante: o Estado. A classe dominante tem o controle de instituições fundamentais e exibe hegemonia sobre estas de cunho economico e social. Sua posição dominante é mantida, apesar da possibilidade de mobilidade social e das dificuldades de controle de Estado. Przeworski possui uma visão estrututalista, aonde se observa uma espécie de compromisso entre classes com a possibilidade de reconciliação entre as vontades dos trabalhadores (sendo que esses poderiam optar pelo capitalismp, visto suas vantagens materias e políticas) e dos capitalistas. Dentro de condições como a participação dos lucros, os trabalhadores optam por estabelecer um compromisso com o capital. As funções estatais são alteradas dentro deste compromisso, passando a institucionalizá-lo (por meio de sindicatos), coordená-lo e reforçá-lo. Um dos problemas dessa abordagem, segundo Panitch, é que a princípio começaria com um comrpomisso e poderia virar uma colaboração institucionalizada e induzida pelo Estado. Com a visão neo-estruturalista entram Fred Block e Theda Skocpol,aonde para Fred o capitalismo

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Política, Financiamento e Orçamento das Políticas Públicas –

O texto aborda classe dentro de uma dimensão capitalista e democrática; tendo como exemplo, o capitalismo e movimentos sociais dos EUA e analisando seus efeitos reais políticos sob influência empirica da investigação social nos EUA.As áreas de interesses são:

1) Relação entre classe capitalista e o Estado;2) Relação entre a lógica do capital e as políticas de Estado;3) As lutas de classes e o Estado (conflito social);

Já sobre a estrutura do poder para Domhoff, por meio de uma visão instrumentalista e simplista, reduzida a luta de classes, ele observa que os EUA possui uma classe alta governante com possibildade de mobilidade social e conflitos de interesse contra o seu próprio representante: o Estado. A classe dominante tem o controle de instituições fundamentais e exibe hegemonia sobre estas de cunho economico e social. Sua posição dominante é mantida, apesar da possibilidade de mobilidade social e das dificuldades de controle de Estado. Przeworski possui uma visão estrututalista, aonde se observa uma espécie de compromisso entre classes com a possibilidade de reconciliação entre as vontades dos trabalhadores (sendo que esses poderiam optar pelo capitalismp, visto suas vantagens materias e políticas) e dos capitalistas. Dentro de condições como a participação dos lucros, os trabalhadores optam por estabelecer um compromisso com o capital. As funções estatais são alteradas dentro deste compromisso, passando a institucionalizá-lo (por meio de sindicatos), coordená-lo e reforçá-lo. Um dos problemas dessa abordagem, segundo Panitch, é que a princípio começaria com um comrpomisso e poderia virar uma colaboração institucionalizada e induzida pelo Estado. Com a visão neo-estruturalista entram Fred Block e Theda Skocpol,aonde para Fred o capitalismo racionaliza-se com o resultado de um conflito entre a classe capitalista, o Estado (administador) e a classe trabalhadora. Existe uma dependência econômica muito forte entre essas três esferas e a sua luta é o que impulsiona o desevolvimento capitalista. Existem graus de influëncia e diferentes conflitos de interesse, como observa Skocpol, as classes de maiores forças são a capitalista e o Estado, sendo que a trabalhadora é imprescindível para pressionar o Estado cobrando suas demandas. As três linhas reconhecem o Estado como mecanismo de dominação de classe, ou seja, Estado ao lado capital; As classes trabalhadoras não se identificam, como por exemplo, trabalhadores americanos não se veem como os trabalhadores europeus; Em que ponto a economia interfere na democracia? Os conflitos existentes são mais sobre como fazer (meios) do que o que fazer (fim).