FIESP - 13/05/2015: Workshop Energia Nuclear
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Leonam dos Santos Guimarães
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Geração Nuclear no Mundo de HojeGeração Nuclear no Mundo de Hoje• As primeiras centrais nucleares comerciais começaram a operar na década de 1950• Existem mais de 435 reatores nucleares comerciais operando em 31 países, com mais de
375.000 MWe da capacidade total. • Eles fornecem mais de 11% da eletricidade mundial • 56 países operam um total de 240 reatores de pesquisa e mais 180 reatores nucleares
movem 140 navios e submarinos.
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435 usinas nucleares comerciaisoperando em 31 países
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66 Usinas nucleares sendo construídas66 Usinas nucleares sendo construídasem 15 paísesem 15 países
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Consumo Per Consumo Per CapitaCapita de Energia Elétrica: de Energia Elétrica:15 Maiores Geradores Mundiais
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0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.000 18.000
Canadá
Estados Unidos
Austrália
Japão
França
Coréia do Sul
Alemanha
Reino Unido
Rússia
Espanha
Itália
BrasilChina
Índia
kilowatts .hora por habitante
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0
África do Sul
Situação inferior ao Chile e Argentina
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Situaç
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0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.000 18.000
Canadá
Estados Unidos
Austrália
Japão
França
Coréia do Sul
Alemanha
Reino Unido
Rússia
Espanha
Itália
BrasilChina
Índia
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África do Sul
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5.665
5.631
5.262
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0
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Situação inferior ao Chile e Argentina
90a Posição:Baixo consumo,
mesmo em comparação apaíses em desenvolvimento
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Preponderância hídrica e renovávelnum mundo dominado pelos combustíveis fósseis
Matriz de Geração Elétrica no Brasil
Bilhões de kilowatts.hora Hidroelétrica Nucleoelétrica Renováveis TermoelétricaConvencional
0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 4.000
Estados Unidos
China
Japão
Rússia
França
BRASIL 10a maior gerador de energia elétrica
Itália
...
Predomíniode fontesfósseis nomundo
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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL
Matriz de Geração Elétrica no Brasil
Manaus
Brasília
São PauloItaipu
Porto Alegre
Fortaleza
Salvador
Rio de Janeiro
BeloHorizonte
Recife
Angra
4.000 4.000 kmkm4.000 4.000 kmkm
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Conceito de transição hidrotérmicaConceito de transição hidrotérmica
• a expansão de um sistema elétrico interligado de grande porte, com significativa predominância de fonte primária renovável hídrica passa a requerer uma crescente contribuição térmica,
• seja por paulatino esgotamento do potencial econômica e ambientalmente viável dessa fonte
• e/ou por perda de sua capacidade de autoregulação decorrente da diminuição da capacidade de armazenagem de água nos reservatórios em relação ao crescimento da carga do sistema.
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• A evolução do sistema elétrico
canadense nos últimos 50 anos guarda
muitas similaridades com a situação
do sistema elétrico brasileiro nos
últimos 15 anos.
• A partir de uma contribuição de mais
de 90% em 1960, a participação da
hidroeletricidade no Canadá declinou
de forma constante até 1990, quando se
estabilizou em torno de 60%.
Um sistema elétrico em transição hidrotérmicaUm sistema elétrico em transição hidrotérmica
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• No Canadá, o crescimento da geração
térmica, operando na base permitiu que
a geração hídrica passasse a fazer a
regulação de demanda e da
sazonalidade das novas renováveis,
que em 2010 representavam cerca de 3%
da geração total.
• SERIA ESSE UM MODELO PARA O
BRASIL DO FUTURO?
Um sistema elétrico em transição hidrotérmicaUm sistema elétrico em transição hidrotérmica
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Transição hidrotérmicaTransição hidrotérmica
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![Page 13: FIESP - 13/05/2015: Workshop Energia Nuclear](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062406/55b27eeabb61eb11798b46fc/html5/thumbnails/13.jpg)
Transição hidrotérmicaTransição hidrotérmica
![Page 14: FIESP - 13/05/2015: Workshop Energia Nuclear](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062406/55b27eeabb61eb11798b46fc/html5/thumbnails/14.jpg)
Evolução do armazenamento hídricoEvolução do armazenamento hídricoEvolução do armazenamento hídricoEvolução do armazenamento hídricoPlano Decenal de Expansão PDE-2021
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Contínua perda de auto-regulação requerendoContínua perda de auto-regulação requerendoaumento da contribuição térmica na base e na complementaçãoaumento da contribuição térmica na base e na complementação
Evolução do armazenamento hídricoEvolução do armazenamento hídricoEvolução do armazenamento hídricoEvolução do armazenamento hídrico
![Page 16: FIESP - 13/05/2015: Workshop Energia Nuclear](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062406/55b27eeabb61eb11798b46fc/html5/thumbnails/16.jpg)
Que bom seria Que bom seria ter mais ter mais
nucleares!nucleares!
![Page 17: FIESP - 13/05/2015: Workshop Energia Nuclear](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062406/55b27eeabb61eb11798b46fc/html5/thumbnails/17.jpg)
Perspectivas de expansão hídricaPerspectivas de expansão hídricaPerspectivas de expansão hídricaPerspectivas de expansão hídricaPlano Nacional de Energia PNE-2030
![Page 18: FIESP - 13/05/2015: Workshop Energia Nuclear](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062406/55b27eeabb61eb11798b46fc/html5/thumbnails/18.jpg)
POTENCIAL HIDRELÉTRICOPOTENCIAL HIDRELÉTRICOParcela técnica, ambiental e economicamente viável a ser desenvolvida: 150/180 GW do total de 260 GW
Hidro
![Page 19: FIESP - 13/05/2015: Workshop Energia Nuclear](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062406/55b27eeabb61eb11798b46fc/html5/thumbnails/19.jpg)
![Page 20: FIESP - 13/05/2015: Workshop Energia Nuclear](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062406/55b27eeabb61eb11798b46fc/html5/thumbnails/20.jpg)
![Page 21: FIESP - 13/05/2015: Workshop Energia Nuclear](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062406/55b27eeabb61eb11798b46fc/html5/thumbnails/21.jpg)
EXPANSÃO PÓS-2030EXPANSÃO PÓS-2030
• Mix Gás natural (dependendo da quantidade e custo de Pré-Sal), Carvão (dependendo da
viabilidade de CCS e carvão limpo) e Nuclear (aceitação pública)
• Fontes renováveis (biomassa, eólica, solar) e expansão dos programas de eficiência
energética (aumento dos custos marginais de expansão) serão um complemento
indispensável
VANTAGENS COMPETITIVAS DAS NOVAS RENOVÁVEIS ÚNICAS DO
BRASIL:
Complementaridade eólica-solar
Complementaridade com as hídricas
•Estocagem de energia nos reservatórios
•Economizando água
•Ampliando a capacidade das hidrelétricas fazerem regulação da demanda.
![Page 22: FIESP - 13/05/2015: Workshop Energia Nuclear](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062406/55b27eeabb61eb11798b46fc/html5/thumbnails/22.jpg)
Gestão Segura de umGestão Segura de umSistema com alta renovabilidadeSistema com alta renovabilidade
basehidro
basetermo
complementaçãoTermo (gás)
Seguimentohidro
Base hidro: mínima ENABase termo: nuclear, carvão
![Page 23: FIESP - 13/05/2015: Workshop Energia Nuclear](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062406/55b27eeabb61eb11798b46fc/html5/thumbnails/23.jpg)
PREMISSAS PARA EXPANSÃO DA OFERTA NA REDE:
2007-20152007-2015 2016-20202016-2020 2021-20252021-2025 2026-20302026-2030 2016-20302016-2030
REFERÊNCIAREFERÊNCIA
cenário 1cenário 1
cenário 2cenário 2
1.360 MW1.360 MWAngra 3Angra 3
1.000 MW1.000 MWNE 1NE 1
1.000 MW1.000 MWNE 2NE 2
2.000 MW2.000 MWSE 1+SE 2SE 1+SE 2
4.000 MW4.000 MW
INTERMEDIÁRIOINTERMEDIÁRIO
cenário 3cenário 3
cenário 5cenário 5
1.360 MW1.360 MWAngra 3Angra 3
1.000 MW1.000 MWNE 1NE 1
2.000 MW2.000 MWNE 1+NE 2NE 1+NE 2
3.000 MW3.000 MWSE 1+SE 2+SE 1+SE 2+NE 3NE 3
6.000 MW6.000 MW
ALTOALTO
cenário 4cenário 41.360 MW1.360 MW
Angra 3Angra 3
2.000 MW2.000 MWNE 1+NE 2NE 1+NE 2
3.000 MW3.000 MWSE 1+SE 2+NE 3SE 1+SE 2+NE 3
3.000 MW3.000 MWSE 3+SE 4+NE 4SE 3+SE 4+NE 4
8.000 MW8.000 MW
Plano Nacional de Energia 2030
![Page 24: FIESP - 13/05/2015: Workshop Energia Nuclear](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062406/55b27eeabb61eb11798b46fc/html5/thumbnails/24.jpg)
PREMISSAS PARA EXPANSÃO DA OFERTA NA REDE:
Plano Nacional de Energia 2030
Cenário “alto”Cenário “alto”
Adicional MWAdicional MW
Cenário “baixo”Cenário “baixo”
Adicional MWAdicional MW
BRASILBRASIL 9.360 5.360
RÚSSIARÚSSIA 33.760 26.760
ÍNDIAÍNDIA 32.160 16.260
CHINACHINA 43.830 24.830
![Page 25: FIESP - 13/05/2015: Workshop Energia Nuclear](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062406/55b27eeabb61eb11798b46fc/html5/thumbnails/25.jpg)
ATLAS DO POTENCIAL NUCLEARATLAS DO POTENCIAL NUCLEAR
2) Sudeste 2.000 MW
1) Nordeste 2.000 MW
OPERAÇÃO: 2025 - 2030OPERAÇÃO: 2025 - 2030
EPRI SITTING CRITERIAEPRI SITTING CRITERIASISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICASSISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS
Plano Nacional de Energia 2030
![Page 26: FIESP - 13/05/2015: Workshop Energia Nuclear](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062406/55b27eeabb61eb11798b46fc/html5/thumbnails/26.jpg)
Plano Nacional de Energia 2030
![Page 27: FIESP - 13/05/2015: Workshop Energia Nuclear](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062406/55b27eeabb61eb11798b46fc/html5/thumbnails/27.jpg)
Plano Nacional de Energia 2030
• Plant Parameter Plant Parameter EnvelopeEnvelope
– RFIs para fornecedoresRFIs para fornecedores– Early Site Permit ReportEarly Site Permit Report
• Brazilian Utility Brazilian Utility RequirementsRequirements– Modelo URD/EURModelo URD/EUR
• Modelo de NegóciosModelo de Negócios– Participação privadaParticipação privada
• Estudo de viabilidade Estudo de viabilidade enonômico-financeiraenonômico-financeira
• Estudos de impacto Estudos de impacto sócio-econômicosócio-econômico
![Page 28: FIESP - 13/05/2015: Workshop Energia Nuclear](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062406/55b27eeabb61eb11798b46fc/html5/thumbnails/28.jpg)
Evolução Tecnológica da Geração NuclearEvolução Tecnológica da Geração Nuclear• as primeiras usinas comerciais são de “Geração I”.• as usinas que compõem o parque em operação são de “Geração II”.• Os projetos incluindo evoluções tecnológicas são chamados de “Geração III”.
• continuam reatores resfriados a água com combustível óxido de urânio mas com:
• I&C digital, dispositivos para acidentes severos (recuperador de “corium”).• “Geração III+”, quando incluem dispositivos inovadores de segurança
intrínseca, como resfriamento passivo por circulação natural
![Page 29: FIESP - 13/05/2015: Workshop Energia Nuclear](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062406/55b27eeabb61eb11798b46fc/html5/thumbnails/29.jpg)
DESENVOLVIMENTO REGIONAL
INSPIRADOINSPIRADONA TVA (EUA)NA TVA (EUA)
![Page 30: FIESP - 13/05/2015: Workshop Energia Nuclear](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062406/55b27eeabb61eb11798b46fc/html5/thumbnails/30.jpg)
UM NOVO MODELO DE NEGÓCIOUM NOVO MODELO DE NEGÓCIO
Modelo Institucional(define a participação de agentes
públicos e privados na geração nuclear)
Modelo de Financiamento(Project Finance - após
amortização requer mecanismo permanente de refinanciamento para manter estável o grau de
alavancagem)
Modelo de Capitalização(participação de acionistas
privados na formação do equity do Consórcio)
Modelo de Comercialização
(garantias de recebimento da receita da geração de energia
elétrica)
![Page 31: FIESP - 13/05/2015: Workshop Energia Nuclear](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062406/55b27eeabb61eb11798b46fc/html5/thumbnails/31.jpg)
MATRIZ DE ALOCAÇÃO DE RISCOSMATRIZ DE ALOCAÇÃO DE RISCOS
![Page 32: FIESP - 13/05/2015: Workshop Energia Nuclear](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062406/55b27eeabb61eb11798b46fc/html5/thumbnails/32.jpg)
Leonam GuimarãesLeonam Guimarães