Filme as Mil Palavras-finalizado

18
FACULDADE SANTO AGOSTINHO – FSA CURSO DE PSICOLOGIA ENSAIO TEMÁTICO

description

história da psicossomática e o filme as mil palavras

Transcript of Filme as Mil Palavras-finalizado

11

FACULDADE SANTO AGOSTINHO FSACURSO DE PSICOLOGIA

ENSAIO TEMTICO

TERESINA-PI2015

ENSAIO TEMTICO: FILME AS MIL PALAVRAS

Ensaio temtico apresentado disciplina de Tpicos Especiais, turma 01N9A, do curso de Psicologia da Faculdade Santo Agostinho, como requisito parcial para a obteno da terceira nota, sob orientao da Professora: Juliana Soares.

TERESINA-PI2015SUMRIO1. INTRODUO42.DESENVOLVIMENTO53. CONCLUSO10REFERNCIAS11

O FILME AS MIL PALAVRAS E PSICOSSOMTICA

O Presente estudo trata-se de um ensaio temtico sobre os conceitos de psicossomtica associados com o filme s Mil Palavras. Assim, faz-se necessrio uma breve introduo sobre alguns estudos em psicossomtica. Haynal (2001) afirma que a expresso psicossomtica foi utilizada pela primeira vez porHeinroth, em 1818, ao fazer referncia influncia das paixes sexuais na tuberculose, epilepsia e cncer, ressalvando a importncia da integrao dos processos fsicos e anmicos do adoecer. (VOLICH, 1998) Assim, desde que o conceito de psicossomtica surgiu, muitos terico tm tentado levantar um corpo terico para que o fenmeno psicossomtico se torne mais compreensvel. (SILVA; CALDEIRA, 2010) Posteriormente, surge Alexander com suas classificaes a partir da personalidade dos pacientes. Segundo Alexander e Dunbar, da Escola de Chicago, os transtornos psicossomticos se dariam a partir de estados de tenso crnica, relativa expresso inadequada de determinadas vivncias, que seriam derivadas para o corpo. (MONTANARI, 2014. P.8) Insatisfeito com as idias de Franz Alexander sobre inconsciente e as doenas somticas, Pierre Marty juntamente com psicanalistas da Sociedade psicanalista de Paris e L. Kreisler criaram a Escola Francesa de Psicossomtica e o conceito de pensamento operatrio. Segundo o autor, as pessoas psicossomticas tm sua capacidade de simbolizao comprometida e pensamentos voltados para a realidade. Assim como Freud, Marty acredita que esse funcionamento psquico encontra-se intimamente ligado a situaes ocorridas na primeira infncia. (HAYNAL, 2001)Marty (1988) afirmou que o homem psicossomtico por definio, assim, confirma a existncia da indissolvel unidade mente/corpo. Ele prope tambm que se considerem os movimentos psquicos e somticos, bem como as relaes entre esses movimentos. Afirma ainda que funcionamento psquico dos psicossomticos no se enquadra em psicticos ou neurticos, mas eles prprios possuem funcionamento psquico especfico, chamados por eles de pensamento operatrio. (HAYNAL, 2001) Subsequentemente, surge Sifneos e Nehemiah, dois autores americanos da escola de Boston, com o conceito de alexitimia, onde se referem a uma extraordinria dificuldade desses sujeitos em reconhecer e descrever seus prprios sentimentos, e pontuam que os mesmos no conseguem tambm diferenciar as sensaes corporais dos estados emocionais. (SILVA, A.F.R.; CALDEIRA, 2010)Diante de vrios estudos sobre a psicossomtica, este estudo tem objetiva fazer uma articulao entre o filme s mil palavras com algumas vertentes tericas em psicossomtica, fundamentando-se principalmente nos estudos de Jung, Winnicott, Pierre Marty, Sifneos entre outros autores. Assim, o filme as mil palavras conta a histria de um empresrio de uma grande agncia literria, Jack McCall, que no ouvia ningum, antecipava tudo, prejulgando os fatos, com raciocnio rpido e a sua forma de falar, sempre com palavras bonitas, inundam todos os ambientes profissionais e pessoais, fazendo a sua personalidade e a sua imagem como um homem de sucesso, de poder, atravs das palavras.Nos minutos iniciais do filme mostra Jack ludibriando as pessoas na fila para poder comprar um cafezinho, dessa forma, atravs do seu intelecto mentiu ao dizer que sua mulher estava ganhando nenm s para ser atendido mais rpido e no ter que enfrentar a fila que estava muito grande. Nesse momento podemos compreender o comportamento de Jack a partir do conceito de falso self, que quando este se torna organizado em um indivduo que tem um grande potencial intelectual, h uma forte tendncia para a mente se tornar o lugar do falso self, e neste caso se desenvolve uma dissociao entre a atividade intelectual e a existncia psicossomtica.(WINNICOTT, 1960. P.132) Dessa forma, Gurfinkel(2010) afirma que:

Quando isso ocorre, configura-se um quadro clnico que facilmente engana. Trata-se de algum que sempre tenta resolver os seus problemas pessoais pelo uso do intelecto apurado; o mundo pode observar o excito acadmico de alto grau, e pode achar difcil acreditar no distrbio do indivduo em questo, mas este se sente tanto mais falso quanto mais bem sucedido. Quando tais indivduos se destroem de um jeito ou de outro, em vez de se tornarem o que prometiam ser, isto invariavelmente produz uma sensao chocante naqueles que tinham depositado grandes esperanas no indivduo. (P. 97)

Pierre Marty apresentou um conceito sobre esse tipo de pessoa que ele denominou de pensamento operatrio, que se enquadra bem no personagem Jack que possui uma vida fantasmtica muito pobre, debilitada, pois este muito racional, objetivo, pragmtico e direciona toda a sua energia para o trabalho. Dessa forma, fazendo relao com o pensamento operatrio Pierre marty, podemos perceber que Jacck um sujeito muito racional, pragmtico, hiperadaptado ao mundo externo. Neste sentido, essa racionalidade excessiva e a dificuldade de entrar em contato com os sentimentos ficam bem explcita na cena quando Jack vai procura do analista, onde o mesmo no parava de falar de forma muito racional, assim, no dando margem para os afetos no setiing teraputico.Santos Filho afirma:

Em particular eles sonham pouco, e seus sonhos so realistas; eles repetem o que fizeram durante o dia, o que se passa na realidade. H muito pouca elaborao psquica, como se o pr-consciente funcionasse de modo insuficiente. Por conseqncia eles no tm grande coisa para contar ao analista; eles falam do seu tratamento, do as novidades e o silncio. Se acontece um lapso, no seguido de associaes; no h afeto, nem representaes investidas fantasmaticamente, nem via imaginria...(2010,p. 110)

Jack no conseguiu ter um tratamento exitoso com o analista, pois, na sesso, no conseguia fazer uma conexo com o seu inconsciente, devido ter desenvolvido no decorrer da sua vida uma mentalidade muito objetiva, uma mente que caracterizada menos pelo psquico do que pelo objetivo. Dessa forma, ele no consegue ter uma boa comunicao com o seu inconsciente devido existir uma dissociao da mente com o psicossoma e por isso no consegue xito no tratamento mediante a tcnica de associao livre de palavras, pois o seu aparelho psquico muito debilitado. Dessa forma,

Os efeitos da dissociao no so passveis de interpretao, ao contrrio das formaes do inconsciente. O problema da interpretao que, ou ela tem um valor traumtico por forar uma integrao que no possvel no momento, ou ela alimenta por via da intelectualizaro, uma mente dissociada e patolgica que se afasta cada vez mais do cerne da questo. (GURFINKEL, 2010. P. 102)

Segundo Silva e Caldeira (2010), outra caracterstica interessante nestes atendimenttos a sensao de inrcia nas consultas, bem como outras manifestaes contratransferencias, como: sentimento de paralisao interior, frustrao, aborrecimento e tdio, o que ficou explcito na cena entre o analista e Jack. Na sesso com o analista Jack aparece muito falante, no dando espao para o terapeuta pontuar, demonstrando uma pessoa estvel, aparentemente segura e vontade, e socialmente extrovertida, mas um exame mais detido nos revela algum totalmente desinteressado e alheio vida subjetiva, e que tende a refletir-se unicamente na concretude dos objetos da realidade material. (GURFINKEL, 2010. P.98)Portanto, o manejo que o analista de Jack deveria ter tido na sesso, era ter fornecido a proviso de um ambiente de confiabilidade para o ele se sentisse confiante o suficiente e assim poder regredir e retomar essa tarefa de personalizao, algo que na sua infncia, foi feita maneira debilitada pelo ambiente mais-ou-menos. Dessa forma, para que Jack pudesse ter tido um tratamento exitoso o analista deveria ter assumido o papel de ambiente, mas de um ambiente bom o suficiente para que ele pudesse integrar corpo e psique.( GURFINKEL, 2010) Segundo Gurfinkel (2010) quando as falhas so excessivas no ambiente, a mente usurpa a funo do meio, como forma de compensar essas falhas. Consequentemente haver uma hiperatividade do funcionamento da mente, neste sentido, a intelectualizao seria uma defesa empregada na tentativa de o intelecto assumir as funes do ambiente. Neste sentido, isto o que ocorre a todo o momento com Jack no filme, ele sempre utiliza de seu intelecto, seu pensamento rpido e objetivo, como forma de compensar essas falhas nessas relaes parentais arcaicas, uma vez que sua me possua limitaes psquicas e o seu pai tinha lhe abandonado ainda pequeno. (WINNICOTT, 1972)Dessa forma, para compreendermos o atual comportamento de Jack, devemos voltar para as etapas mais primitivas de sua vida, e investigar como era a dinmica familiar na qual ele foi criado, quem era as figuras de identificao que ele teve como referncia. De acordo com Rann (1998) a psicossomtica da criana pode contribuir para a clnica psicossomtica do adulto, propiciando uma viso dos primrdios dessas funes, principalmente a partir dos processos de organizao pulsional da constituio do sujeito. Ento, para entendermos Jack de forma mais ampla necessrio entende-lo em todas as suas dimenses, principalmente, nas etapas mais primitivas de sua vida. O filme pouco mostra como era a dinmica familiar de Jack na sua infncia, o que d para percebermos que seu pai tinha lhe abandonado quando ainda era pequeno e que este no era afetuoso, o que talvez tenha sido uma figura de identificao para Jack, pois, com o seu filho reproduziu inconscientemente o mesmo comportamento de seu pai, sempre distante, no investia libido na relao com seu filho, era uma relao carente de afeto. A criana, de modo automtico e inconsciente, elege idias, valores, exerce comportamentos, se assemelha s figuras da sua constelao familiar que ama, admira e teme, desse modo, os conflitos na relao familiar e as figuras de identificao na infncia de Jack, constituem elementos importantes para a dinmica de Jack durante a sua vida. (KAHTALIAN,1992)Assim, Jack tem um mundo interno pobre e investe intensamente toda a sua energia para os seus negcios, seu trabalho, e no consegue investir libido na sua relao familiar com sua esposa e seu filho. Ele no consegue demonstrar e nem sentir afeto na sua relao familiar e isso fica evidente quando a esposa de Jack pede para ele comprar outra casa, pois, ela e seu filho dormem na sala de modo desconfortvel, no entanto, Jack no d importncia para o assunto, alegando que a casa excelente, pois fruto de seu trabalho. De acordo com Sifneos (1973) a pessoa que apresenta essas caractersticas considerada como alexitmica, no qual so indivduos que apresentam grande dificuldade de descrever suas emoes e mesmo de senti-las. Dessa forma, isto pode estar relacionado com caractersticas de sua famlia, portanto, pensa-se, que a famlia de Jack tambm teria sido alexitmica, onde os afetos no foram nomeados e nem mesmo apresentados.Dejours (1988) defende a ideia de que existe um Inconsciente primrio (pulses de morte) e um Inconsciente secundrio (material recalcado). Nos pacientes em que predomina o Inconsciente primrio, o pensamento do tipo operatrio. No caso de Jack h um predomnio do inconsciente primrio, pois ele no consegue utilizar os mecanismos de defesas do ego porque seu aparelho psquico debilitado.Outro momento importante quando a me de Jack aparece no filme, ela possui transtorno mental, o que provavelmente sugere-se que na infncia de Jack ele tenha sido criado em condies precrias. Nessa perspectiva, com um ambiente insuficientemente bom e ausncia de afeto no perodo da infncia e a falta de investimento libidinal, no proporcionada pela me, devido a sua patologia. Dessa forma, isso pode ter rompido a experincia de continuidade do ser, atingindo nas etapas primitivas os processos de personalizao, integrao e realizao de Jack. (WINNICOTT, 1942). Dessa forma, a mente de Jack usurpou a funo do meio, para tentar compensar falhas da me ambiente. (GURFINKEK, 2010) Desse modo, um falso self ficou organizado no personagem, onde a mente ocupou o lugar do falso self, assim, justifica a conduta de Jack a todo o momento querendo ludibriar o Dr. Sinja e aos outros com a sua inteligncia (GURFINKEK, 2010)Outra cena do filme, Jack descobre uma rvore no seu jardim e ento percebe que, a cada nova palavra que pronuncia, uma folha da tal rvore cai. Podemos perceber que a rvore representa o prprio personagem, que adoece e que em toda a sua vida no deu muita importncia para si, pois sempre estava preocupado com a realidade exterior e nunca se lanava subjetivamente, nunca olhava para o seu interior, sempre adaptado ao mundo externo e a cada palavra dita, ele adoece.Os estudos de Jung proporcionam uma viso holstica do homem a partir de seu conceito de sincronicidade, o qual consiste no princpio em eu os fatos ocorrem juntos sem uma relao casual aparente e a partir do qual um distrbio psicossomtico poderia ser entendido como a experincia simultnea de um acontecimento psquico de um acontecimento fsico (SAUAIA, NEUSA P. 81). Partindo deste ponto, podemos perceber no filme a jornada de Jack McCall para torna-se um ser sincrnico.A arvore surge em seu quintal e a cada palavra dita, pensada ou escrita por Jack, uma folha desprende-se da arvore. Quando percebe que suas palavras fazem as folhas carem, Jack tenta livrar-se da arvore cortando-a, porm a arvore defende-se e surge uma marca no corpo de Jack. Dessa forma, podemos identificar que a rvore se torna a representao da sombra de Jack, a representao simblica de todos os medos e angustia de Jack. Ainda podemos fazer uma aluso onde a arvore representa os sintomas e Jack procurou apenas um modo de elimin-los e no de trat-los procurando sua origem e entendendo ele como algo pertencentes a seu prprio ego.Depois de muitas tentativas frustradas de eliminar a arvore, Jack percebe que deve escolher bem suas palavras e resolver seus conflitos para que as folhas cessassem e no morresse. Neste momento Jack toma conscincia de sua situao e percebe que a arvore apenas um reflexo de sua vida agitada e no experimentao plena de seus sentimentos. Jack percebe que deve ligar-se com o mundo ao seu redor, desenvolvendo melhor suas relaes, um exemplo disso a evoluo da sua relao com o atendente do caf, que deve ser sincero com seu sentimento, expressando o que realmente sente.Ao compreender que a arvore alimentava de suas frustraes, Jack busca consertar todas suas relaes, demonstra a sua mulher que preocupasse com sua filha e que busca o melhor para elas e em relao a seu pai, ele percebe que ao tentar se diferente dele, acaba cometendo erros similares, pois mesmo estando presente, ele no vivi diretamente com sua filha. Assim, a doena (arvore) de Jack fez com que ele percebesse que suas atitudes esto todas interligadas e que suas emoes/pensamentos/sentimentos repercutem em seu corpo. E justamente isso que Jung prope que corpo e psique uma mesma realidade e que a doena o momento em que ambas esto de fato em evidencia. Segundo o autor:

Como a psique e a matria esto encerradas em um s e mesmo mundo, e alm disso se acham permanentemente em contato entre si, e em ltima anlise se assentam em fatores transcendentes e irrepresentveis, h no s a possibilidade, mas at mesmo uma certa probabilidade de que matria e a psique sejam dois aspectos diferentes de uma s e mesma coisa. Os fenmenos da sincronicidade, ao que me parece, apontam nessa direo. Jung (1976, P. 475 apud, SAUAIA, 2010, P. 81-82)

A cura de Jack acontece quando ele passa a vivenciar seus afetos e tenta se redimir de suas aes, tendo atitudes que o colocam em contato direto com seus conflitos. Ao resolver estes conflitos, a rvore refloresce, simbolizando a conquista do equilbrio (mesmo que momentneo) dos seus campos de vida. Alcanando a sincronicidade, Jack torna-se um ser Uno e que possui equilibro na relao entre corpo-psique-mundo.

CONCLUSO

De acordo com os estudos em psicossomtica e a articulao deste com o filme As mil palavras pode-se verificar que a doena s parou de manifestar em Jack quando este descobriu o equilbrio entre corpo, mente e esprito, quando passou a valorizar mais a famlia, a si mesmo. Um aspecto importante na vida de Jack foi o insight que ele teve no final do filme sobre o trauma que ele tinha sofrido ainda na infncia (o abandono do pai) que fez com o que ele pensasse sobre as suas atitudes, seus valores, seu passado sua forma de se relacionar com o mundo. Dessa forma, podemos perceber que a soluo melhor para Jack no era s remover a rvore (doena) para ele no morrer, mas, sim uma mudana holstica em todas as suas instncias (fsica, psquica e espiritual), principalmente, no conflito interior que ele ainda tinha com seu pai.Jack sempre estava preocupado com bens materiais e aquela rvore, na verdade era o prprio personagem vivido por ele, apenas no final do filme ele comeou a cuidar da rvore, regando-a, algo que no havia feito at ento. No final ele descobre que temos que valorizar: famlia, tempo, amigos, pessoas, sade e paz, e que corpo mente e espritos esto interligados, sendo necessrio um equilbrio entre todas essas dimenses.

REFERNCIAS

AS MIL palavras. Direo:Brian Robbins. Produo: Alain Chabat, et al. EUA Produtora: Paramount Pictures, 2012, 1 DVD(91min).

GURFINKEL, M. Psicanlise e Psicossoma: notas a partir do pensamento de Winnicott. In: SPINELLI, M.R. (Org.). Introduo Psicossomtica. So Paulo: Atheneu, 2010.

HAYNAL, A; PASINI, W; ARCHINARD, M. Medicina Psicossomtica: abordagens psicossociais. 3 ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2001.

MELLO, A. M., (1992). Psicossomtica e pediatria. In J., Mello Filho (Ed.). Psicossomtica hoje. Porto Alegre: Artmed.

PENTADO, A. F C. Notas sobre o desenvolvimento do campo da psicossomtica da criana. In VOLICH, R. M.; FERRAZ, F. C; ARANTES, M. A . C. Psicossoma II: psicossomtica psicanaltica. So Paulo: Casa do Psiclogo, 1998.

SANTOS FILHO, O. C. Histeria, Hipocondria e Fenmeno Psicossomtico. In: MELLO FILHO, J. Psicossomtica Hoje. Porto Alegre: Artmed, 2010.

SANTOS, A. S. G. Algumas Escolas de Psicossomtica. In: SPINELLI, M. R. Introduo Psicossomtica. So Paulo: Atheneu, 2009.

SANTOS, L. N. dos. Psicossomtica e Psicanlise II - Donald Winnicott | Lucas Npoli. Disponvel em: .Acesso em: 6 junho. 2015.

SAUAIA, N. M. L. A Totalidade corpo-mente na viso de Jung. In: SPINELLI, M. R. (Org.). Introduo Psicossomtica. So Paulo:Atheneu, 2010

SILVA, A.F.R. ; CALDEIRA, G. Alexitimia e pensamento operatrio: a questo do afeto na psicossomtica. In: MELLO FILHO, J.; BURD. M. (Orgs.). Psicossomtica Hoje. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

SPINELLI, M. R. ; NEDER, M. A interao mente e corpo: o incio de uma doena. In: SPINELLI, M.R. (Org.). Introduo Psicossomtica. So Paulo: Atheneu, 2010.