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Filo Mollusca Características Gerais Animais de corpo mole, recoberto ou não por concha calcária; Vivem em solo úmido, ou em ambientes aquáticos (marinhos ou dulcícolas); Vida livre, alguns sésseis ao substrato; Corpo não segmentado, dividido em cabeça, pé e massa visceral; Triblásticos e celomados; Sistema Digestivo Completo e Protostômios; Sistema Circulatório Aberto (lacunar) ou Fechado varia entre as classes; Sistema Nervoso Ganglionar Ventral; Respiração Pulmonar ou Branquial varia entre as classes; Excreção: “rim primitivo”; Reprodução: variável entre as classes; Características exclusivas Rádula estrutura de trituração do alimento presente na boca de alguns grupos; Manto dobra da epiderme que tem como função secretar a concha calcárea; Massa viceral conjunto de órgãos abaixo do manto; Pé muscular envolvido com a locomoção. Classificação Gastropoda: caracóis, lesmas. Bivalva: mexilhões, ostras. Cefalópoda: polvos e lulas. Gastrópoda (univalve) Pé muscular na região ventral; Hermafroditas (caracóis); Podem apresentar respiração branquial ou pulmonar; Fecundação cruzada e desenvolvimento direto; Apresentam dois pares de tentáculos sensoriais; Locomovem-se por meio de um muco viscoso; Sistema circulatório aberto.

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Filo Mollusca

Características Gerais

Animais de corpo mole, recoberto ou não por concha calcária;

Vivem em solo úmido, ou em ambientes aquáticos (marinhos ou dulcícolas);

Vida livre, alguns sésseis ao substrato;

Corpo não segmentado, dividido em cabeça, pé e massa visceral;

Triblásticos e celomados;

Sistema Digestivo Completo e Protostômios;

Sistema Circulatório Aberto (lacunar) ou Fechado – varia entre as classes;

Sistema Nervoso Ganglionar Ventral;

Respiração Pulmonar ou Branquial – varia entre as classes;

Excreção: “rim primitivo”;

Reprodução: variável entre as classes;

Características exclusivas

Rádula – estrutura de trituração do alimento presente na boca de alguns grupos;

Manto – dobra da epiderme que tem como função secretar a concha calcárea;

Massa viceral – conjunto de órgãos abaixo do manto;

Pé muscular – envolvido com a locomoção.

Classificação

Gastropoda: caracóis, lesmas.

Bivalva: mexilhões, ostras.

Cefalópoda: polvos e lulas.

Gastrópoda (univalve)

Pé muscular na região ventral;

Hermafroditas (caracóis);

Podem apresentar respiração branquial ou pulmonar;

Fecundação cruzada e desenvolvimento direto;

Apresentam dois pares de tentáculos sensoriais;

Locomovem-se por meio de um muco viscoso;

Sistema circulatório aberto.

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Pelecípoda ou Bivalva

Apresentam conchas com duas valvas que se articulam;

Respiração branquial;

Não possuem rádula;

São filtradores;

Existem espécies que produzem pérolas (perolíferas);

Circulação aberta e respiração branquial;

Dióicos, fecundação externa e desenvolvimento indireto (larvas trocófora e

véliger)

Cefalópoda

Os tentáculos saem da região cefálica;

Possuem glândula de tinta que é usada para defesa;

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Circulação fechada e respiração branquial;

Presença de rádula ou bico córneo;

Lula (concha interna), náutilo (concha externa), polvo (não apresenta concha);

Sistema Nervoso muito desenvolvido.

Filo Artrhopoda

Representantes

- Filo mais numeroso – mais de 1 milhão de espécies;

- Piolhos de cobra e lacraias;

- Insetos (borboletas, formigas, besouros...);

- Crustáceos (camarão, lagosta, caranguejo);

- Aracnídeos (aranhas, escorpiões ácaros e carrapatos).

Características Gerais

- Animais triblásticos, celomados, protostômios;

- Simetria bilateral;

- Vida livre ou parasitas;

- Habitat: terrestre, marinho ou dulcícola;

- Sistema Nervoso Ganglionar Ventral;

- Sistema Circulatório Aberto;

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- Sistema Excretor e Respiratório varia entre as classes.

Características Exclusivas

- Apêndices articulados – pernas, antenas, asas, quelíceras;

- Corpo segmentado – segmentação heterônoma;

- Presença de exoesqueleto de quitina

◦ Vantagens: proteção contra predadores e ressecamento;

◦ Desvantagens: crescimento descontínuo – através de mudas de cutícula

(ecdises), ou seja, é necessária a troca de exoesqueleto durante o

crescimento.

Curva de crescimento dos artrópodes em relação à dos vertebrados

Vertebrados

Artrópodes

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Classes

Insecta: borboleta, formiga, insetos, etc.

Aracnida: aranha, escorpião;

Crustacea: lagosta, caranguejo;

Quilópoda: lacraia e centopéia;

Diplópoda: piolho-de-cobra.

Classe Insecta

Corpo dividido em cabeça, tórax e abdômen;

Apresentam um par de antenas;

Apresentam 6 apêndices locomotores (3 pares de patas);

Podem apresentar asas (1 par = dípteros);

Respiração traqueal (sem contato sanguíneo);

Não apresentam pigmentos respiratórios;

Excreção ocorre por meio de túbulos de Malpighi;

Sistema nervoso formado por cordão nervoso ventral e glânglios nervosos;

Reprodução é sexuada, sendo a fecundação interna (dióicos).

Morfologia externa e Funcionamento das traquéias

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Túbulos de Malpighi

Os túbulos de Malpighi apresentam uma extremidade fechada e outra extremidade que

se abre no intestino. Esses túbulos promovem a excreção de restos metabólicos lançados no

celoma.

Sistema nervoso

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Desenvolvimento

Os insetos podem apresentar três tipos de desenvolvimento:

- ametábolo (sem metamorfose): não possuem fase larvária, sendo o jovem idêntico ao

adulto. Exemplo: traças.

- hemimetábolo (metamorfose incompleta): jovem igual ao adulto, porém, sem

algumas estruturas como as asas. Exemplo: gafanhoto, barata, barbeiro.

- holometábolo (metamorfose completa): apresentam os estágios de ovo, larva,

pupa, adulto. Exemplo: borboleta, mariposas, mosquitos.

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Classe Crustacea

Corpo dividido em cefalotórax e abdômen;

Carapaça apresenta impregnações de calcário;

Apresentam dois pares de antenas;

Geralmente apresentam 5 pares de patas;

Maioria apresenta respiração branquial (exceção tatuzinho-de-jardim, barata-de-praia);

Apresentam pigmento respiratório (hemocianina);

Excreção ocorre por glândulas verdes (apresentam aberturas na base das antenas);

São dióicos, fecundação interna e desenvolvimento indireto.

Excreção por glândulas verdes ou antenais

Classe Aracnida

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Ex.: ácaros, aranhas, escorpiões, etc...

Corpo dividido em cefalotórax e abdômen;

Não possuem antenas;

Apresentam quelíceras (tem função de trituração e muitas vezes inoculação de

veneno);

Apresentam pedipalpos (envolvido com a manipulação do alimento e presas);

Possuem quatro pares de patas;

Respiração filotraqueal (aracnídeos de pequeno porte) ou por meio de pulmões

foliáceos (aracnídeos de grande porte);

Excreção realizada por túbulos de Malpigui e glândulas coxais.

Classe Chilopoda

Corpo dividido em cabeça e tronco;

Apresentam um par de antenas;

Um par de patas por segmento;

Excreção por túbulos de Malpighi;

Respiração traqueal.

Classe Diplopoda

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Corpo dividido em cabeça e tronco;

Dois pares de patas por segmento;

Respiração traqueal;

Excreção por túbulos de Malpighi.

Filo Echinodermata

Exclusivamente marinhos;

Apresentam a pele recoberta de espinhos (echinos=espinho; derma=pele);

Apresentam um endoesqueleto calcáreo;

São deuterostômios (blastóporo deu origem ao ânus);

Celomados;

Simetria radial (adulto), bilateral (larva);

Sistema nervoso rudimentar (sem gânglios);

Respiração branquial;

Sistema circulatório reduzido (formado por poucos vasos e um coração simples);

Apresentam um sistema ambulacrário (função de locomoção);

São dióicos, fecundação externa e desenvolvimento indireto.

Classes

Asteroidea: estrela-do-mar.

Echinoidea: ouriço-do-mar.

Ofiuroidea: serpentes-do-mar.

Holoturoidea: pepino-do-mar.

Crinoidea: lírio-do-mar (sésseis).

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Morfologia interna

Filo Chordata

Características Gerais

Simetria bilateral;

Celomados;

Deuterostômios.

Características exclusivas

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- Notocorda: encontrada pelo menos em uma fase da vida. Tem o formato de um

bastonete situado na porção mediana dorsal do corpo. Nos vertebrados é substituída no adulto

pela coluna vertebral;

- Tubo nervoso dorsal ou tubo neural: tubo localizado na extremidade dorsal do corpo.

Dele partem fibras nervosas.

- Fendas branquiais ou faringeanas: estruturas que servem de suporte para as

brânquias.

Este filo encontra-se dividido em duas categorias:

- Protocordados: são mais simples, exclusivos de ambiente marinho, não formam

crânio e coluna vertebral. Exemplos: ascídias e o anfioxo.

- Vertebrados: apresentam maior grau de derivação. São bastante diversos.

Exemplos: peixes sem mandíbula, peixes mandibulados, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.

Ascídias

Anfioxo

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Iremos enfatizar apenas os vertebrados!

Super classe pisces (peixes)

- Dividido em duas classes:

- Condricties: Tubarões, raias e quimeras;

- Osteicties: cavalo-marinho, sardinha, salmão, etc.

Condricties

Respiração branquial;

Não apresentam opérculo;

Apresentam nadadeira caudal heterocerca;

Escamas ausentes ou placóides;

Fígado armazena grande quantidade de óleo (facilita a flutuação);

Apresentam clásper (órgão copulador);

Boca ventral;

Excretam uréia;

Apresentam ampolas de Lorenzini (Órgão do sentido, utilizado para a localização

de presas) exclusiva dos condricities;

Linha lateral (detecta vibrações na água) presente nos dois grupos de peixes.

Visão Geral dos Condrícties

Clásper

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Ampolas de Lorenzini

Classe Osteicities

Nadadeira caudal homocerca;

Opérculo (membrana cartilaginosa) protege as brânquias;

Não apresentam órgão copulador;

Apresentam bexiga natatória (facilita a flutuação);

Excretam amônia;

Podem apresentar glândulas de sal (eliminam o excesso de sal);

Circulação simples, fechada e completa.

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OBS.: Em alguns peixes ósseos, a bexiga natatória tem a função de trocas gasosas

(pulmões primitivos) e esses peixes recebem o nome de dipnóicos ou pulmonados. Exemplo:

Pirambóia.

Bexiga natatória e opérculo

Circulação dos peixes

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Classe Amphibia (anfi=ambos + bio=vida)

Tetrápodas;

Pele permeável, delgada, úmida, recoberta por glândulas;

Transição do ambiente aquático para o terrestre;

Respiração: branquial (fase larval); cutânea e pulmonar (adultos);

Circulação fechada, dupla e incompleta;

Coração com 3 cavidades (2 átrios e 1 ventrículo);

Excreção: amônia (larva), uréia (adulto);

Apresentam fecundação externa e desenvolvimento indireto (dependente da

água);

Pode apresentar dimorfismo sexual.

Ordens

- Anura: sapos, rãs e pererecas (não apresentam cauda na fase adulta);

- Urodela: salamandras e tritões;

- Ápodas: cecília ou cobra-cega.

Glândulas parótidas

Circulação dos anfíbios (fechada dupla e incompleta)

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As glândulas parótidas podem liberar substâncias venenosas quando for pressionada.

Reprodução dos sapos (fecundação externa e desenvolvimento indireto)

Classe Reptilia

Primeiros vertebrados a ocuparem definitivamente o ambiente terrestre;

Pele seca, sem glândulas, impermeável, recoberta por escamas ou placas

córneas queratinizadas;

Respiração pulmonar;

Ovo com casca calcárea;

Excreção de ácido úrico (economia de água);

Fecundação interna, ovíparo (independe da água para a fecundação);

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Sistema circulatório:

- Répteis não-crocodilianos: coração possui 3 cavidades (2 átrios e um

ventrículo parcialmente dividido). Sendo sua circulação fechada, dupla e incompleta. Ex.:

cobra, tartaruga.

- Répteis crocodilianos: coração possui 4 cavidades (2 átrios e 2 ventrículos

completamente separados). Entretanto, na emergência das artérias pulmonar e aorta, há uma

comunicação, o forame de Panizza, pelo qual ainda ocorre mistura de sangue arterial e venoso.

Portanto, a circulação ainda continua sendo fechada, dupla e incompleta. Ex.: jacaré e

crocodilo.

Ordens

Quelônios (Chelonia): tartaruga, cágados e jabutis.

Esquamatos (Squamata): lagartos e ofídeos.

Crocodilia: crocodilos e jacarés.

Classe Ave

Coração dos répteis não crocodilianos,

note que o ventrículo não está totalmente

dividido.

Coração dos répteis crocodilianos note

que o ventrículo está totalmente dividido.

A mistura de sangue venoso com arterial

ocorre fora do coração.

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São homeotérmicos (temperatura corporal não varia de acordo com o ambiente);

Corpo recoberto por penas;

Ossos pneumáticos;

Bico córneo (não apresentam dentes);

Sacos aéreos (permite que o pulmão receba ar oxigenado tanto na inspiração quanto

expiração);

Apresentam uma membrana nictitante nos olhos que evitam o ressecamento dos

mesmos;

Excretam ácido úrico;

Presença de quilha ou carena (prolongamento do externo onde se inserem os grandes

músculos peitorais;

Apresentam uma glândula uropigiana (libera uma substância oleosa que

impermeabiliza e protege o bico e as penas);

Apresentam um órgão fonador chamado siringe (localizado na porção inferior da

traquéia e constituído por uma série de membranas que vibram);

Sistema digestório constituído de:

- Papo: armazena e amolece os alimentos;

- Proventrículo: digestão química dos alimentos;

- Moela: digestão mecânica dos alimentos.

Apresentam cloaca: é a câmara onde se abrem o canal intestinal, o aparelho urinário e

o aparelho genital das aves;

Coração com 4 cavidades (2 átrios e 2 ventrículos);

Circulação fechada, completa e dupla;

Fecundação interna, desenvolvimento direto, ovíparos.

Pulmões ligados a sacos aéreos

Quilha ou Carena

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Sistema digestório das aves (papo=armazenamento, moela=digestão mecânica,

proventrículo=digestão química)

Circulação nas aves

Classe Mammalia (mamíferos)

Circulação das aves: dupla, completa e fechada

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Apresentam pêlos;

Apresentam glândulas: sudoríparas, sebáceas, odoríferas, lacrimais e mamárias;

Apresentam diafragma (músculo localizado entre os pulmões e abdômen);

Excretam uréia;

Coração com 4 cavidades (circulação fechada, dupla e completa);

Homeotérmicos;

A hipoderme é rica em tecido adiposo;

Geralmente apresentam 7 vértebras no pescoço (bicho-preguiça possui 6

vértebras).

Diafragma

Circulação

Ordens

Prototheria ou Monotremata (monos = único + trema= orifício, refere-se à presença de

cloaca): são ovíparos e, portanto, não apresentam placenta. Estão atualmente restritos à região

australiana e à Nova Guiné, representados pelo ornitorrinco e equidna.

Circulação dos mamíferos: dupla, completa e fechada

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Metatheria ou Marsupial (marsúpio = pequena bolsa): mamíferos vivíparos, cujos

embriões passam por um curto período de gestação no útero da fêmea e nascem sem estar

completamente formados (apresentam uma placenta rudimentar). Logo após o nascimento, a

fêmea faz uma trilha de saliva em seu corpo, que serve de guia para que os filhotes escalem e

penetrem no marsúpio da mãe, onde completam o desenvolvimento. No marsúpio os filhotes

ficam presos aos mamilos das glândulas mamárias, sugando o leite materno. Ex.: canguru,

gambá.

Placentários ou Eutheria (eu= verdadeiro + theria = animal selvagem): são mamíferos

vivíparos placentários. Passam por um período de gestação suficientemente longo para

nascerem completamente formados. Grupo muito diversificado, exemplo: toupeira, cachorro,

foca, morcego, capivara, paca, coelho, cavalo, girafa, boi, anta, baleia, golfinho, peixe-boi,

elefante, macaco, ser humano.

Capítulo XI- Ecologia

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Ecologia (oikos = casa, logos = estudo)

A ecologia é uma ciência que visa compreender os organismos e suas relações com o

ambiente, as populações, comunidades, ecossistemas e a biosfera.

Níveis de organização

Espécie: indivíduos capazes de cruzar e deixar descendentes férteis (devem ser

capazes de trocar informação genética de maneira sexuada);

População: conjunto de indivíduos da mesma espécie que ocupam uma

determinada área em um mesmo espaço de tempo;

Comunidade: conjunto de todas as populações situadas em uma área.

Ecossistema: é constituído pela comunidade relacionando-se com fatores

abióticos como luz, umidade, temperatura, água.

Biosfera: compreende todos os ecossistemas da Terra.

Conceitos ecológicos

Habitat: local onde mora o indivíduo “seu endereço”;

Nicho ecológico: papel do indivíduo no ecossistema “sua profissão”;

Ecótone: zona de transição entre dois ecossistemas (existe grande

biodiversidade);

Bioma: conjunto de ecossistemas com características semelhantes.

Níveis Tróficos

Níveis de organização biológica, do átomo à biosfera. O guará, no centro do

esquema, é uma espécie de lobo dos cerrados brasileiros.

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- Produtores (autótrofos): base da cadeia alimentar. São capazes de produzir seu

próprio alimento.

- Consumidores (heterótrofos): alimentam-se de outros indivíduos. Não são capazes

de produzir seu próprio alimento. Podem ser de diferentes ordens, como:

- Consumidor primário: alimentam dos produtores (herbívoros);

- Consumidor secundário: alimentam dos consumidores primários (carnívoros);

- Consumidor terciário: alimentam dos consumidores secundários (carnívoros).

- Decompositores ou saprófitas: alimentam de matéria orgânica em decomposição.

Ocupam o ultimo nível trófico, exemplo: bactérias e fungos.

Cadeia alimentar

Representação linear de um ser vivo alimentando-se de outro. Para que uma cadeia

alimentar seja completa deve apresentar: produtores, consumidores e decompositores.

Teia alimentar

Conjunto de cadeias alimentares que se relacionam.

Pirâmide ecológica

É a representação geométrica dos diferentes níveis tróficos. Existem três tipos:

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- Pirâmide de número: representação do número de indivíduos de cada nível trófico.

Pode ser invertida (parasitismo) ou normal (predatismo).

- Pirâmide de biomassa: representação da massa viva de cada nível trófico.

Geralmente, não é invertida.

- Pirâmide de energia: representa a quantidade de energia de cada nível. Nunca pode

ser invertida.

Relações Ecológicas

Predatismo

1 Árvore

100 pulgões

Parasitismo

Pirâmide de biomassa invertida “situação temporária”

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Nas comunidades bióticas dentro de um ecossistema encontram-se várias formas de

interações entre os seres vivos que as formam, denominadas relações ecológicas ou

interações biológicas.

- Intra-específica (homotípicas): ocorre entre indivíduos da mesma espécie;

- Inter-específica (heterotípicas): ocorre entre indivíduos de espécies diferentes;

- Harmônica: nenhum indivíduo sai no prejuízo;

- Desarmônica: algum dos indivíduos sai prejudicado.

Tipos de relações

Intra- específicas harmônicas

- Sociedade: São associações entre indivíduos da mesma espécie, organizados de um

modo cooperativo e não ligados anatomicamente. Ex.: Formigas.

- Colônia: É o agrupamento de indivíduos da mesma espécie que se mostram ligados

uns aos outros, sendo impossível a vida quando isolados do conjunto, podendo ou não

ocorrer divisão do trabalho. Ex.: Colônia de corais.

Intra-específicas desarmônicas

- Canibalismo: é uma relação estabelecida por seres de uma espécie que comem

outros seres de sua própria espécie.

Ex.:

- Na completa falta de alimento, ratos podem comer seus próprios filhotes.

- A aranha viúva-negra, logo após o acasalamento, devora o macho.

- Louva-deus, em que a fêmea devora a cabeça do macho após o acasalamento.

- Competição: ocorre quando indivíduos da mesma espécie disputam recursos do

ambiente que não existem em quantidade suficiente para todos. Ex.: disputa por alimento, por

fêmea, entre plantas por nutrientes do solo.

Inter-espeçifica harmônica

- Simbiose ou mutualismo: é uma relação entre indivíduos de espécies diferentes,

onde as duas espécies envolvidas são beneficiadas. E a associação é necessária para a

sobrevivência de ambas. Ex.: cupins e os protozoários.

- Protocooperação: Embora as duas espécies envolvidas sejam beneficiadas, elas

podem viver de modo independente, sem que isso as prejudique. Ex.: Formiga, pulgão e

joaninha; caranguejo paguro e anêmona.

- Inquilismo: É um tipo de associação em que apenas um dos participantes se

beneficia, sem, no entanto, causar qualquer prejuízo ao outro. Ex.: Orquídeas e árvores.

- Comensalismo: É a associação entre indivíduos de espécies diferentes na qual um

deles aproveita os restos alimentares do outro sem prejudicá-lo. Ex.: Rêmora e Tubarão;

Hienas e Leão. Obs.: Alguns autores consideram a relação entre rêmora e tubarão como sendo

forésia (associação em que um animal utiliza outro como suporte).

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Inter-específica desarmônica

- Amensalismo ou Antibiose: Relação desarmônica em que indivíduos de uma

população secretam substâncias que inibem ou impedem o desenvolvimento de indivíduos de

populações de outras espécies. Ex.: maré-vermelha; fungos e bactérias.

- Esclavagismo ou Sinfilia: É a interação desarmônica na qual uma espécie captura e

faz uso do trabalho, das atividades e até dos alimentos de outra espécie. Ex.: Formigas

escravas.

- Predatismo e herbivorismo: É uma relação desarmônica em que um animal captura e

mata um indivíduo de outra espécie, para alimentar-se. Ex.: Leão e Zebra.

Adaptações para se defenderem do predatismo:

Mimetismo: cobra falsa-coral é confundida com a coral-verdadeira.

Camuflagem: o bicho-pau assemelha-se a galhos.

Aposematismo (cores de advertência): muitas rãs apresentam cores

vivas que indicam veneno ou gosto ruim.

- Parasitismo: É uma relação desarmônica entre seres de espécies diferentes, em que

um deles, denominado parasita, vive no corpo do outro, denominado hospedeiro, do qual retira

alimentos. Exemplo: piolho e ser humano.

- Competição: compreende a interação ecológica em que indivíduos de espécies

diferentes disputam alguma coisa, como alimento, território, luminosidade.

Sucessão ecológica

Sucessão ecológica é o nome dado à seqüência de comunidades, desde a colonização

até a comunidade clímax para determinado ecossistema. As espécies de cada etapa podem

ser diferentes, ou podem conviver em estratos diferentes na comunidade clímax. A sucessão

ecológica pode ser dividida em dois tipos:

Primárias, quando a evolução se dá a partir da rocha nua ou solo desprovido de

organismos,

Secundárias, quando estas se dão após um desastre ambiental, como por

exemplo um desabamento, derramamento de lava, uma inundação ou por ação

antrópica.

Fases de uma sucessão ecológica:

comunidade pioneira ou ecese,

comunidades intermediarias ou séries, e

a comunidade clímax (estável).

Numa sucessão, temos inicialmente as comunidades pioneiras (primeiros seres vivos a

ocuparem um substrato), seguido por comunidades intermediárias que apresentam um nível

maior de diversificação e, finalmente a comunidade clímax, quando a comunidade atinge seu

grau máximo de desenvolvimento e equilíbrio.

Inicialmente, temos um predomínio de seres autótrofos e espécies de pequeno porte e

de fácil dispersão. Ao atingir o clímax, já temos uma presença de seres autótrofos e

heterótrofos, com predomínio de espécies mais complexas e exigentes.

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Como exemplo de uma sucessão primária, podemos supor a formação de uma ilha

vulcânica. Inicialmente esta ilha será formada apenas por rochas, não apresentando condições

para a instalação de um ecossistema maduro. Entretanto, com o passar do tempo, será

possível identificar o estabelecimento de seres vivos pioneiros, geralmente autótrofos, como os

líquens (associação entre fungos e algas fotossintetizantes), que necessitam de poucos

recursos do meio ambiente, e modificarão a superfície das rochas (auxiliando na formação e

espessamento do solo), permitindo a chegada de outros seres vivos, primeiro vegetais de

maior porte, e pequenos animais.

Cada comunidade estabelecida neste ambiente modificará as condições físicas, e será

modificada ou substituída sucessivamente, até a formação da comunidade clímax, um

ecossistema completo.

Poluição

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A Poluição pode ser definida como a introdução no meio ambiente de qualquer matéria

ou energia que venha a alterar as propriedades físicas ou químicas ou biológicas desse meio,

afetando, ou podendo afetar, por isso, a "saúde" das espécies animais ou vegetais que

dependem ou tenham contato com ele, ou que nele venham a provocar modificações físico-

químicas nas espécies minerais presentes.

Chuva ácida

As chuvas ácidas são precipitações na forma de água e neblina que contêm ácido nítrico

e sulfúrico. Elas decorrem da queima de enormes quantidades de combustíveis fósseis, como

petróleo e carvão, utilizados para a produção de energia nas refinarias e usinas termoelétricas,

e também pelos veículos.

As conseqüências da chuva ácida para a população humana, podem ser econômicas,

sociais ou ambientais. Tais consequencias são observáveis principalmente em grandes áreas

urbanas, onde ocorrem patologias que afetam o sistema respiratório e sistema cardiovascular,

e além disso, causam destruição de edificações e monumentos, através da corrosão pela

reação com ácidos. Porém, nada impede que as consequências de tais chuvas chegem a

locais muito distantes do foco gerador, devido ao movimento das massas de ar, que são

capazes de levar os poluentes para muito longe. Estima-se que as chuvas ácidas contribuam

para a devastação de florestas e lagos, sobretudo aqueles situados nas zonas temperadas

acídas.

Efeito estufa A Terra recebe uma quantidade de radiação solar que, em sua maior parte (91%), é

absorvida pela atmosfera terrestre, sendo o restante (9%) refletido para o espaço. A concentração de gás carbônico oriunda, principalmente, da queima de combustíveis fósseis, dificulta ou diminui o percentual de radiação que a Terra deve refletir para o espaço. O calor não sendo irradiado ao espaço provoca o aumento da temperatura média da superfície terrestre.

Devido à poluição atmosférica e seus efeitos, muitos cientistas apontam que o aquecimento global do planeta a médio e longo prazo pode ter caráter irreversível e, por isso, desde já devem ser aplicadas medidas para diminuir as emissões dos gases que provocam esse aquecimento. Outros cientistas, no entanto, admitem o aumento do teor do gás carbônico na atmosfera, mas lembram que grande parte desse gás tem origem na concentração de vapor de água, o que independe das atividades humanas. Essa controvérsia acaba adiando a tomada de decisão para a adoção de uma política que diminua os efeitos do aumento da temperatura média da Terra. O carbono presente na atmosfera garante uma das condições básicas para a existência de vida no planeta: a temperatura. Sem o carbono na atmosfera a superfície seria coberta de gelo. O excesso de carbono, no entanto, tenderia a aprisionar mais radiações infravermelhas, produzindo o chamado efeito estufa: a elevação da temperatura média a ponto de reduzir ou até acabar com as calotas de gelo que cobrem os pólos. Os cientistas ainda não estão de acordo se o efeito estufa já está ocorrendo, mas preocupam-se com o aumento do dióxido de carbono na atmosfera a um ritmo médio de 1% ao ano. A queima da cobertura vegetal nos países subdesenvolvidos é responsável por 25% desse aumento. A maior fonte, no entanto, é a queima de combustíveis fósseis, como o petróleo, principalmente nos países desenvolvidos.

A elevação da temperatura terrestre entre 2 e 5 graus Celsius, presume-se, provocará mudanças nas condições climáticas. Em função disto, o efeito estufa poderá acarretar aumento do nível do mar, inundações das áreas litorâneas e desertificação de algumas regiões, comprometendo as terras agricultáveis e, conseqüentemente, a produção de alimentos.

CFC e o buraco na camada de ozônio

Em volta da Terra há uma frágil camada de um gás chamado ozônio (O3), que protege animais, plantas e seres humanos dos raios ultravioleta emitidos pelo Sol. Na superfície

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terrestre, o ozônio contribui para agravar a poluição do ar das cidades e a chuva ácida. Mas, nas alturas da estratosfera (entre 25 e 30 km acima da superfície), é um filtro a favor da vida. Sem ele, os raios ultravioleta poderiam aniquilar todas as formas de vida no planeta.

Há evidências científicas de que substâncias fabricadas pelo homem estão destruindo a camada de ozônio. Em 1977, cientistas britânicos detectaram pela primeira vez a existência de um buraco na camada de ozônio sobre a Antártida. Desde então, têm se acumulado registros de que a camada está se tornando mais fina em várias partes do mundo, especialmente nas regiões próximas do Pólo Sul e, recentemente, do Pólo Norte.

Diversas substâncias químicas acabam destruindo o ozônio quando reagem com ele. Tais substâncias contribuem também para o aquecimento do planeta, conhecido como efeito estufa. A lista negra dos produtos danosos à camada de ozônio inclui os óxidos nítricos e nitrosos expelidos pelos exaustores dos veículos e o CO2 produzido pela queima de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo. Mas, em termos de efeitos destrutivos sobre a camada de ozônio, nada se compara ao grupo de gases chamado clorofluorcarbonos, os CFCs.

Depois de liberados no ar, os CFCs (usados como propelentes em aerossóis, como isolantes em equipamentos de refrigeração e para produzir materiais plásticos) levam cerca de oito anos para chegar à estratosfera onde, atingida pela radiação ultravioleta, se desintegram e liberam cloro. Por sua vez, o cloro reage com o ozônio que, conseqüentemente, é transformado em oxigênio (O2). O problema é que o oxigênio não é capaz de proteger o planeta dos raios ultravioleta. Uma única molécula de CFC pode destruir 100 mil moléculas de ozônio.

Poluição do solo A poluição do solo consiste numa das formas de poluição, que afeta particularmente a

camada superficial da crosta terrestre, causando malefícios diretos ou indiretos à vida humana, à natureza e ao meio ambiente em geral. Consiste na presença indevida, no solo, de elementos químicos estranhos, de origem humana, que prejudiquem as formas de vida e seu desenvolvimento regular.

A poluição do solo pode ser de duas origens: urbana e agrícola

Poluição de origem urbana: Nas áreas urbanas o lixo jogado sobre a superfície, sem o devido tratamento, são uma das principais causas dessa poluição. A presença humana, lançando detritos e substâncias químicas, como os derivados do petróleo, constitui-se num dos problemas ambientais que necessitam de atenção das autoridades públicas e da sociedade.

Poluição de origem agrícola: A contaminação do solo, nas áreas rurais, dá-se sobretudo pelo uso indevido de agrotóxicos, técnicas arcaicas de produção (a exemplo do subproduto da cana-de-açúcar, o vinhoto; dos curtumes e a criação de porcos).

Aterros sanitários Uma das formas de se lidar com os resíduos urbanos é a destinação de locais de

depósito para os mesmos, denominados aterros. Nestes lugares todo o lixo urbano é depositado, sem qualquer forma de tratamento ou reciclagem.