FILOSOFIA 01 - renatazampieri.files.wordpress.com · por que esse contrato é justo, pois não há...

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FILOSOFIA – 3 BIMESTRE

John Rawls. - Capitulo 6.

John Rawls, um contratualista que acredita faltar algo a mais na teoria, ele

baseia sua teoria de justiça em um contrato hipotético, acredita que deveríamos nos

perguntar quais princípios escolheríamos para nossa vida em uma situação de

equidade (acredita não haver contrato perfeito, pois nenhum contrato é justo para as

duas partes), para escolhermos deveríamos nos colocar atrás do véu de ignorância,

ou seja, deveríamos nos ver em uma situação inicial, não sabemos qual classe social

seríamos, nem nossa cor, raça, profissão, talento e aptidões, com isso ao fazermos

um contrato hipotético, os princípios que escolheríamos seriam os princípios que

devem governar a estrutura básica da sociedade e também os princípios de justiça,

por que esse contrato é justo, pois não há ninguém no poder de barganha, não usando

de seus conhecimentos para abusar da outra parte, o véu de ignorância garante a

equidade do poder e do conhecimento sobre uma posição original e também que

não haverá ninguém em vantagem.

Ao escolhermos esses princípios, não escolheríamos o utilitarismo por que se

nascermos em uma minoria, ressaltando a idéia principal do utilitarismo é sobre o bem

maior mesmo que reprima a minoria, poderíamos ser reprimidos em prol da maioria.

Também não escolheríamos o libertarismo por que poderíamos ter nossa riqueza

divida, portanto, é melhor evitar um sistema que nos deixe desamparado, então os

princípios que escolheríamos seria em primeiro lugar a liberdade igual para todos

os cidadãos, como a liberdade de expressão, religião. O segundo diz respeito à

equidade econômica e social → esse principio não diz respeito a uma distribuição

IGUALITÁRIA de renda → permite apenas as desigualdades que favoreçam os menos

favorecidos. Em primeiro momento, poderíamos escolher uma distribuição igualitária,

mas pensaremos que ao deixar que médicos ganhem mais do que motoristas de

ônibus, aumenta o acesso dos pobres no serviço de saúde, pensando desse jeito,

chegamos à idéia de “principio da diferença” → Só serão permitidas desigualdades

desde que visem o beneficio dos menos favorecidos → Teoria defendida por Rawls.

Distribuição de Renda do livre mercado (teoria libertaria) → mesmo que dê

oportunidades iguais a todos, saberemos que quem saíra melhor serão aqueles que

têm melhor estrutura na competição (ex. corrida - mesmo que deixem que todos

partam do mesmo ponto de partida, sabemos que quem vencerá serão os corredores

mais velozes) → Rawls não considera essa teoria 100% injusta, Serpa justa desde

que os ganhadores contribuam com os menos favorecidos.

Acredita-se que uma das formas para corrigir essa diferença, é a correção das

diferenças econômicas e educacionais → Meritocracia defende essa idéia, vai além

do mercado de oportunidades, remove todas as barreiras e oferece oportunidades de

educação iguais. → Rawls argumenta que mesmo que seja possível que todos partam

do mesmo ponto de largada, é fácil saber quem serão os vencedores, os corredores

que tem maiores aptidões e capacidade, esses talentos não são totalmente do

individuo ela é falha por que admite a distribuição de renda a partir de fatores externos

(TALENTO). Mas também é a favor que estimulemos as aptidões desde que as

recompensas sejam para ajudar os menos favorecidos. “Não criamos obstáculos para

os corredores, deixamos que corram e façam o melhor que puderem, apenas

reconhecemos que os prêmios pertencem a comunidade como um todo.” → Rawls

também diz que a meritocracia não é justa, por que depende da sociedade em que

vivemos e das aptidões que elas demanda, ou seja, em um país capitalista sermos

bons empreendedores trará melhor renda para nós, por que é a aptidão valorizada

pela sociedade, e isso não privilégio nosso.

Teorias de distribuição de renda:

1- Nascimento: Sistema Feudal. (Castas → seremos sempre ricos/pobres/ pelo

nascimento não escolhemos isso).

2- Libertarismo: Igualdade de Oportunidades.

3- Meritocracia: livre mercado com igualdade de oportunidade justas.

4- Principio da diferença.

Rawls diz que as três primeiras teorias dependem de fatores externos.

Objeções:

Incentivo → A teoria de Rawls permite desigualdades de incentivos, desde que

sejam para ajudar os menos favorecidos.

Esforço → Para Rawls merecimento moral não tem ligação com justiça

distributiva. A sociedade quem valoriza os talentos e isso muda

freqüentemente, logo não é meu crédito. Se vivêssemos em outra sociedade,

que valorizasse outras coisas poderíamos ganhar menos, mas não seriamos

menos dignos ou menos merecedores do que somo hoje (ex. do operador de

máquinas - dois operadores no mesmo cargo, mas um se esforça mais do que

o outro, isso não justificaria o aumento salarial do mais esforçado.)

Objeção dos libertários → Tratar nossos talentos e dons como bens comuns

não violaria a idéia que somos donos de nós mesmos? -> Talvez não sejamos

donos de nós mesmos em sentido completo, a idéia de auto-propriedade deve

abrir mão no quesito de sou dono de mim mesmo no sentido que tenho

privilégio sobre os benefícios providos do exercício dos meus talentos, não

temos essa auto-propriedade, podemos defender os direitos e a dignidade

humana sem aceitar a idéia de auto-propriedade.

Resumo do Capítulo 7.

Caso de Hopwood, uma menina branca, de classe menos favorecida queria

ingressar na faculdade de direito, tentou a partir da ação afirmativa (medidas

tomadas pelo governo com o objetivo de eliminar as desigualdades históricas,

garantindo a oportunidade de igualdade e tratamento), ela atingiu no exame notas bem

maiores do que outras pessoas, no entanto, não foi aceita, ao levar o caso a Justiça, o

Diretor da faculdade alegou que uma das missões da faculdade é de era aumentar a

diversidade racial nos escritórios e nos cargos públicos. É justo considerar raça e

etnias fatores prioritários no mercado de trabalho e nas admissões das faculdades?

Analisemos 3 fatores:

1 - Corrigindo as falhas dos testes.

2 - Compensando danos do passado: considera as ações afirmativas uma solução

para remediar as injustiças cometidas no passado, há uma discussão sobre os

beneficiados não terem sofrido diretamente as ofensas, e a outra parte não ter sido

culpada pelo passado. Se a questão for ajudar os menos favorecidos, deveria levar em

conta não a raça e sim a classificação econômica, somos capazes de corrigir os erros

do passado?

3 - Promovendo a diversidade:

Aristóteles - Capítulo 8.

Callie Smartt possui paralisia cerebral, ela participava da torcida organizada, até o dia

em que ela foi expulsa, o pai da líder de torcida alegou que era para segurança de

Callie, mas acredita-se que é para que ela não receba os méritos desnecessários, por

que para participar da torcida organizada deve saber fazer acrobacias.

Duas questões centrais sobre a teoria de justiça para Aristóteles:

Télos e Honra.

1 - Teleológica → para definir o direito, é preciso definir o TÉLOS - propósito,

finalidade, da pratica referida.

2 - Honorifica → descobrir o télos de uma pratica significa compreender as virtudes

que ela deve honrar e recompensar.

Para compreender a justiça segundo Aristóteles o correto é entender a relação que

tem entre as duas.

Teoria de justiças modernas acredita que elas sejam neutras, que podemos buscar e

escolher os objetivos por conta própria, Aristóteles não acredita que a justiça possa

ser uma coisa neutra, acredita que as discussões sobre justiças devem ser discussões

sobre a HONRA, A VIRTUDE, A NATUREZA DE UMA BOA VIDA, como um todo.

Para Aristóteles justiça significa dar às pessoas o que elas merecem - mas como

sabemos o que as pessoas merecem? Depende do que estiver sendo distribuído.

Ex. distribuindo flautas, quem deveria ficar com as melhores flautas? os melhores

flautistas. A justiça discrimina de acordo com o mérito e nesse caso o mérito relevante

é a aptidão para com o instrumento. (Injusto basear a discriminação sobre qualquer

outro fato, beleza, riqueza, sorte). Devemos dar as flautas para os melhores flautistas

para que sejam tocadas, por que é para isso que elas servem razões de Aristóteles.

Ex. Quadra de tênis, dois cientistas jogando um jogo monótono na melhor quadro,

enquanto há jogadores profissionais esperando para poder jogar, ou o caso do ursinho

Pooh → zumbido → abelha → mel → para comer!

Caso da ação afirmativa → Quem tem o direito de ingressar na faculdade? “Para

respondermos essa pergunta, devemos encontrar o TÉLOS (téleologica) da

faculdade.” A discussão sobre o télos de uma faculdade leva a um conflito sobre quais

virtudes (qualidade moral) as faculdades deveriam honrar e recompensar (honorifica),

Aristóteles acredita que o télos pode ser uma coisa discutida e não uma coisa concreta

de quem criou (ex. Harvard, - treinamento de ministros congregacionistas).

→ Como podemos discutir então o télos de uma pratica social sobre essa divergência.

Política.

Quando analisamos a justiça primeiramente falamos sobre a distribuição de renda,

mas para Aristóteles a justiça está ligada com cargos e honrarias. Quem tem o

direito de governar? Aparentemente parece óbvio, 1 voto, 1 pessoa, qualquer outra

forma seria discriminatória, mas para Aristóteles todas as são, então devemos

descobrir qual é o Télos de tal associação política, vemos a política como um meio de

termos liberdades para escolhermos as finalidades. Mas para Aristóteles a política diz

respeito à formar bons cidadãos e cultivar bom caráter, permitir que as pessoas

desenvolvam suas capacidades e virtudes humanas peculiares - para deliberar o bem

comum, desenvolver um julgamento prático.

(ex. oligarcas e democratas - oligarcas dizem que eles, os abastardos, deveriam

comandar, já os democratas acreditam que o nascimento livre deve ser o único critério

- mas não se identificou corretamente a télos da política).

As associações que não chegam ao verdadeiro télos, à finalidade ficam limitada,

politicas que só se preocupam com a segurança e com a relação econômica, não é

justa por que não molda o caráter das pessoas, mostra-se indiferente á educação, se

não mudarem de postura não pode ser considerado PÓLIS (associações políticas), a

finalidade da polis é uma vida boa, e as instituições sociais sãos os meios para

atingir isso.

Se a comunidade serve para atingir uma vida boa, como distribuímos cargos e

honrarias? Devemos dar os cargos para aqueles que mais contribuem os que melhor

deliberam o bem comum, os que merecem a maior parte do reconhecimento e da

influência política. Essa teoria pode parecer controversa por que hoje vemos a política

como fingimento, corrupção, uma profissão como qualquer outra.

Só realizaremos plenamente nossa natureza se vivermos em uma polis se

participemos da política, Aristóteles acredita que somos seres criados para isso por

que possuímos a faculdade da linguagem, que refere a capacidade essencialmente

humana, expressa o que é justo e injusto, distingue o certo do errado, é o meio

pelo qual discernimos e deliberamos sobre o bem, com isso, só podemos

exercitar essa faculdade em uma pólis, onde deliberamos sobre justiça e a

natureza de uma vida boa.

Por que só podemos praticar essa capacidade em uma polis? e não com a família,

amigos? para responder precisamos analisar o conceito de virtude e vida boa.

A vida moral tem como finalidade a felicidade (não como a do utilitarismo), individuo

virtuoso é aquele que sabe apreciar o bom e sofrer pelo certo, se alguém sente prazer

em causar dor nos demais, isso é um vício.

Para tornar-se virtuoso é preciso aprender com a prática, a virtude moral começa

quando “ tornamo-nos justos, quando praticamos atos justos, comedidos ao praticar

atos comedidos, corajosos ao praticar atos corajosos”, se a virtude moral é algo que

aprendemos com a prática, primeiramente devemos, desenvolver os hábitos

para isso, para Aristóteles esse é o principio fundamental “cultivar hábitos que façam

de nós indivíduos de bom caráter”, se desde o começo cultivarmos hábitos corretos

fará muita diferença, é o primeiro passo na educação moral, ao praticar o hábito

virtuoso estamos propensos a agir dentro dos preceitos de virtude. → não significa agir

de acordo com uma regra, pois muitos sabem as regras e mesmo assim não agem

como tal.

→ “ A virtude moral é o meio entre os extremos” a questão é fazer a coisa certa, para

a pessoa certa, na dimensão certa, no momento certo, pelo motivo certo, e na maneira

certa, quer dizer que o habito não é tudo, por que novas situações surgem, usamos

isso como um meio para alcançar os extremos (casos novos), precisamos saber

distinguir qual é o hábito adequado, Aristóteles chama de sabedoria prática, trata

sobre a maneira como se deve agir, faz parte das implicações políticas, os indivíduos

com sabedoria pratica, são capazes de distinguir o que é bom, para si mesmo, para o

próximo e para toda sociedade.

FILOSOFIA – 3 BIMESTRE

John Rawls. - Capitulo 6.

John Rawls, um contratualista que acredita faltar algo a mais na teoria, ele

baseia sua teoria de justiça em um contrato hipotético, acredita que deveríamos nos

perguntar quais princípios escolheríamos para nossa vida em uma situação de

equidade (acredita não haver contrato perfeito, pois nenhum contrato é justo para as

duas partes), para escolhermos deveríamos nos colocar atrás do véu de ignorância,

ou seja, deveríamos nos ver em uma situação inicial, não sabemos qual classe social

seríamos, nem nossa cor, raça, profissão, talento e aptidões, com isso ao fazermos

um contrato hipotético, os princípios que escolheríamos seriam os princípios que

devem governar a estrutura básica da sociedade e também os princípios de justiça,

por que esse contrato é justo, pois não há ninguém no poder de barganha, não usando

de seus conhecimentos para abusar da outra parte, o véu de ignorância garante a

equidade do poder e do conhecimento sobre uma posição original e também que

não haverá ninguém em vantagem.

Ao escolhermos esses princípios, não escolheríamos o utilitarismo por que se

nascermos em uma minoria, ressaltando a idéia principal do utilitarismo é sobre o bem

maior mesmo que reprima a minoria, poderíamos ser reprimidos em prol da maioria.

Também não escolheríamos o libertarismo por que poderíamos ter nossa riqueza

divida, portanto, é melhor evitar um sistema que nos deixe desamparado, então os

princípios que escolheríamos seria em primeiro lugar a liberdade igual para todos

os cidadãos, como a liberdade de expressão, religião. O segundo diz respeito à

equidade econômica e social → esse principio não diz respeito a uma distribuição

IGUALITÁRIA de renda → permite apenas as desigualdades que favoreçam os menos

favorecidos. Em primeiro momento, poderíamos escolher uma distribuição igualitária,

mas pensaremos que ao deixar que médicos ganhem mais do que motoristas de

ônibus, aumenta o acesso dos pobres no serviço de saúde, pensando desse jeito,

chegamos à idéia de “principio da diferença” → Só serão permitidas desigualdades

desde que visem o beneficio dos menos favorecidos → Teoria defendida por Rawls.

Distribuição de Renda do livre mercado (teoria libertaria) → mesmo que dê

oportunidades iguais a todos, saberemos que quem saíra melhor serão aqueles que

têm melhor estrutura na competição (ex. corrida - mesmo que deixem que todos

partam do mesmo ponto de partida, sabemos que quem vencerá serão os corredores

mais velozes) → Rawls não considera essa teoria 100% injusta, Serpa justa desde

que os ganhadores contribuam com os menos favorecidos.

Acredita-se que uma das formas para corrigir essa diferença, é a correção das

diferenças econômicas e educacionais → Meritocracia defende essa idéia, vai além

do mercado de oportunidades, remove todas as barreiras e oferece oportunidades de

educação iguais. → Rawls argumenta que mesmo que seja possível que todos partam

do mesmo ponto de largada, é fácil saber quem serão os vencedores, os corredores

que tem maiores aptidões e capacidade, esses talentos não são totalmente do

individuo ela é falha por que admite a distribuição de renda a partir de fatores externos

(TALENTO). Mas também é a favor que estimulemos as aptidões desde que as

recompensas sejam para ajudar os menos favorecidos. “Não criamos obstáculos para

os corredores, deixamos que corram e façam o melhor que puderem, apenas

reconhecemos que os prêmios pertencem a comunidade como um todo.” → Rawls

também diz que a meritocracia não é justa, por que depende da sociedade em que

vivemos e das aptidões que elas demanda, ou seja, em um país capitalista sermos

bons empreendedores trará melhor renda para nós, por que é a aptidão valorizada

pela sociedade, e isso não privilégio nosso.

Teorias de distribuição de renda:

1- Nascimento: Sistema Feudal. (Castas → seremos sempre ricos/pobres/ pelo

nascimento não escolhemos isso).

2- Libertarismo: Igualdade de Oportunidades.

3- Meritocracia: livre mercado com igualdade de oportunidade justas.

4- Principio da diferença.

Rawls diz que as três primeiras teorias dependem de fatores externos.

Objeções:

Incentivo → A teoria de Rawls permite desigualdades de incentivos, desde que

sejam para ajudar os menos favorecidos.

Esforço → Para Rawls merecimento moral não tem ligação com justiça

distributiva. A sociedade quem valoriza os talentos e isso muda

freqüentemente, logo não é meu crédito. Se vivêssemos em outra sociedade,

que valorizasse outras coisas poderíamos ganhar menos, mas não seriamos

menos dignos ou menos merecedores do que somo hoje (ex. do operador de

máquinas - dois operadores no mesmo cargo, mas um se esforça mais do que

o outro, isso não justificaria o aumento salarial do mais esforçado.)

Objeção dos libertários → Tratar nossos talentos e dons como bens comuns

não violaria a idéia que somos donos de nós mesmos? -> Talvez não sejamos

donos de nós mesmos em sentido completo, a idéia de auto-propriedade deve

abrir mão no quesito de sou dono de mim mesmo no sentido que tenho

privilégio sobre os benefícios providos do exercício dos meus talentos, não

temos essa auto-propriedade, podemos defender os direitos e a dignidade

humana sem aceitar a idéia de auto-propriedade.

Resumo do Capítulo 7.

Caso de Hopwood, uma menina branca, de classe menos favorecida queria

ingressar na faculdade de direito, tentou a partir da ação afirmativa (medidas

tomadas pelo governo com o objetivo de eliminar as desigualdades históricas,

garantindo a oportunidade de igualdade e tratamento), ela atingiu no exame notas bem

maiores do que outras pessoas, no entanto, não foi aceita, ao levar o caso a Justiça, o

Diretor da faculdade alegou que uma das missões da faculdade é de era aumentar a

diversidade racial nos escritórios e nos cargos públicos. É justo considerar raça e

etnias fatores prioritários no mercado de trabalho e nas admissões das faculdades?

Analisemos 3 fatores:

1 - Corrigindo as falhas dos testes.

2 - Compensando danos do passado: considera as ações afirmativas uma solução

para remediar as injustiças cometidas no passado, há uma discussão sobre os

beneficiados não terem sofrido diretamente as ofensas, e a outra parte não ter sido

culpada pelo passado. Se a questão for ajudar os menos favorecidos, deveria levar em

conta não a raça e sim a classificação econômica, somos capazes de corrigir os erros

do passado?

3 - Promovendo a diversidade:

Aristóteles - Capítulo 8.

Callie Smartt possui paralisia cerebral, ela participava da torcida organizada, até o dia

em que ela foi expulsa, o pai da líder de torcida alegou que era para segurança de

Callie, mas acredita-se que é para que ela não receba os méritos desnecessários, por

que para participar da torcida organizada deve saber fazer acrobacias.

Duas questões centrais sobre a teoria de justiça para Aristóteles:

Télos e Honra.

1 - Teleológica → para definir o direito, é preciso definir o TÉLOS - propósito,

finalidade, da pratica referida.

2 - Honorifica → descobrir o télos de uma pratica significa compreender as virtudes

que ela deve honrar e recompensar.

Para compreender a justiça segundo Aristóteles o correto é entender a relação que

tem entre as duas.

Teoria de justiças modernas acredita que elas sejam neutras, que podemos buscar e

escolher os objetivos por conta própria, Aristóteles não acredita que a justiça possa

ser uma coisa neutra, acredita que as discussões sobre justiças devem ser discussões

sobre a HONRA, A VIRTUDE, A NATUREZA DE UMA BOA VIDA, como um todo.

Para Aristóteles justiça significa dar às pessoas o que elas merecem - mas como

sabemos o que as pessoas merecem? Depende do que estiver sendo distribuído.

Ex. distribuindo flautas, quem deveria ficar com as melhores flautas? os melhores

flautistas. A justiça discrimina de acordo com o mérito e nesse caso o mérito relevante

é a aptidão para com o instrumento. (Injusto basear a discriminação sobre qualquer

outro fato, beleza, riqueza, sorte). Devemos dar as flautas para os melhores flautistas

para que sejam tocadas, por que é para isso que elas servem razões de Aristóteles.

Ex. Quadra de tênis, dois cientistas jogando um jogo monótono na melhor quadro,

enquanto há jogadores profissionais esperando para poder jogar, ou o caso do ursinho

Pooh → zumbido → abelha → mel → para comer!

Caso da ação afirmativa → Quem tem o direito de ingressar na faculdade? “Para

respondermos essa pergunta, devemos encontrar o TÉLOS (téleologica) da

faculdade.” A discussão sobre o télos de uma faculdade leva a um conflito sobre quais

virtudes (qualidade moral) as faculdades deveriam honrar e recompensar (honorifica),

Aristóteles acredita que o télos pode ser uma coisa discutida e não uma coisa concreta

de quem criou (ex. Harvard, - treinamento de ministros congregacionistas).

→ Como podemos discutir então o télos de uma pratica social sobre essa divergência.

Política.

Quando analisamos a justiça primeiramente falamos sobre a distribuição de renda,

mas para Aristóteles a justiça está ligada com cargos e honrarias. Quem tem o

direito de governar? Aparentemente parece óbvio, 1 voto, 1 pessoa, qualquer outra

forma seria discriminatória, mas para Aristóteles todas as são, então devemos

descobrir qual é o Télos de tal associação política, vemos a política como um meio de

termos liberdades para escolhermos as finalidades. Mas para Aristóteles a política diz

respeito à formar bons cidadãos e cultivar bom caráter, permitir que as pessoas

desenvolvam suas capacidades e virtudes humanas peculiares - para deliberar o bem

comum, desenvolver um julgamento prático.

(ex. oligarcas e democratas - oligarcas dizem que eles, os abastardos, deveriam

comandar, já os democratas acreditam que o nascimento livre deve ser o único critério

- mas não se identificou corretamente a télos da política).

As associações que não chegam ao verdadeiro télos, à finalidade ficam limitada,

politicas que só se preocupam com a segurança e com a relação econômica, não é

justa por que não molda o caráter das pessoas, mostra-se indiferente á educação, se

não mudarem de postura não pode ser considerado PÓLIS (associações políticas), a

finalidade da polis é uma vida boa, e as instituições sociais sãos os meios para

atingir isso.

Se a comunidade serve para atingir uma vida boa, como distribuímos cargos e

honrarias? Devemos dar os cargos para aqueles que mais contribuem os que melhor

deliberam o bem comum, os que merecem a maior parte do reconhecimento e da

influência política. Essa teoria pode parecer controversa por que hoje vemos a política

como fingimento, corrupção, uma profissão como qualquer outra.

Só realizaremos plenamente nossa natureza se vivermos em uma polis se

participemos da política, Aristóteles acredita que somos seres criados para isso por

que possuímos a faculdade da linguagem, que refere a capacidade essencialmente

humana, expressa o que é justo e injusto, distingue o certo do errado, é o meio

pelo qual discernimos e deliberamos sobre o bem, com isso, só podemos

exercitar essa faculdade em uma pólis, onde deliberamos sobre justiça e a

natureza de uma vida boa.

Por que só podemos praticar essa capacidade em uma polis? e não com a família,

amigos? para responder precisamos analisar o conceito de virtude e vida boa.

A vida moral tem como finalidade a felicidade (não como a do utilitarismo), individuo

virtuoso é aquele que sabe apreciar o bom e sofrer pelo certo, se alguém sente prazer

em causar dor nos demais, isso é um vício.

Para tornar-se virtuoso é preciso aprender com a prática, a virtude moral começa

quando “ tornamo-nos justos, quando praticamos atos justos, comedidos ao praticar

atos comedidos, corajosos ao praticar atos corajosos”, se a virtude moral é algo que

aprendemos com a prática, primeiramente devemos, desenvolver os hábitos

para isso, para Aristóteles esse é o principio fundamental “cultivar hábitos que façam

de nós indivíduos de bom caráter”, se desde o começo cultivarmos hábitos corretos

fará muita diferença, é o primeiro passo na educação moral, ao praticar o hábito

virtuoso estamos propensos a agir dentro dos preceitos de virtude. → não significa agir

de acordo com uma regra, pois muitos sabem as regras e mesmo assim não agem

como tal.

→ “ A virtude moral é o meio entre os extremos” a questão é fazer a coisa certa, para

a pessoa certa, na dimensão certa, no momento certo, pelo motivo certo, e na maneira

certa, quer dizer que o habito não é tudo, por que novas situações surgem, usamos

isso como um meio para alcançar os extremos (casos novos), precisamos saber

distinguir qual é o hábito adequado, Aristóteles chama de sabedoria prática, trata

sobre a maneira como se deve agir, faz parte das implicações políticas, os indivíduos

com sabedoria pratica, são capazes de distinguir o que é bom, para si mesmo, para o

próximo e para toda sociedade.

FILOSOFIA 4 BIMESTRE.

Capítulo 9. Muitos pedidos de desculpas referem-se a erros históricos, principalmente causados na 2ª Guerra Mundial, a Alemanha pagou milhões de dólares em indenizações pelos danos causados pelo Holocausto, muitos dos representantes fizeram pedidos de desculpas em público alegando que a maior parte do povo alemão abomina todos os crimes cometidos nesta época. Os japoneses foram mais difíceis em pedir desculpas pelas atrocidades cometidas durante a guerra, passou a sofrer pressão para que se desculpasse formalmente sobre obrigarem mulheres a manter relações com eles então os lideres japoneses se desculparam de forma discreta. Outro caso foi na Austrália na década de 1910 onde o governo retirava os filhos aborígine e levava para pais brancos adotarem fazendo com que assim extinguisse a raça, em 1997 na comissão australiana de direitos humanos criou-se um dia do ano que representasse o pedido de desculpas. Em 1988 o presidente transformou em lei o pedido de desculpas aos nipos-americanos e aos que sobreviveram foram indenizados, talvez a maior questão sobre o pedido de perdão nos EUA esteja ligado a escravidão, tanto que em 1989 o presidente propôs uma lei que visava indenizar os negros que foram vitimas de algum tipo de preconceito. Seria correto as nações pedirem perdão sobre erros históricos? Para entendermos deveremos analisar a responsabilidade coletiva e as revindicações da comunidade. As principais justificativas para isso é para honrar a memória dos que sofreram injustiças, reparar os erros cometidos no passado. Em alguns casos esses pedidos podem gerar mais malefícios do que beneficios, fazendo com que reacenda as antigas intrigas do passado, gerando mais ressentimentos. Existe outro argumento para os que se opõe ao pedido de desculpas, é que as pessoas da geração atual não deveriam e não podem desculpar se pelos erros cometidos pelas outras gerações, por que isso significaria assumir a culpa, como poderíamos assumir a culpa de algo que nem estávamos vivos? John Howard usou esse argumento para pedir desculpas aos aborígines, esse argumento foi utilizado também nos Estados Unidos quando Henry falou que nunca teve um escravo e nunca oprimiu nenhum, por que ele deveria pedir desculpas? um economista negro também falou isso e falou também que seria errado pagar indenizações para alguém por que isso seria fazer com que a população pague. Em 2008 um congressionista republicano perguntou se teria alguém vivo daquela epóca, ou alguem que cometeu os crimes, e a resposta foi “não”, por que deveríamos nos desculpar se não há ninguém vivo?

Individualismo moral A objeção moral ao pedido de desculpas tem grande peso por que se baseia em uma idéia chamada de “ individualismo moral” ou seja, não presume que o individuo seja egoísta mais sim que para um individualista moral ser livre e independente, ser livre é submeter-se apenas às obrigações assumidas voluntariamente, seja o que for deve ser por algo do consentimento - uma escolha, uma promessa, acredita que somos livres, livres das limitações, a única obrigação que temos é de obedecer a livre escolha de cada indíviduos. Podemos ver como isso deixa pouca margem para responsabilidade coletiva, seria diferente se tivesse prometido para o me avó pagar a dívida. O dever é assumir as retratações e não uma obrigação da uma identidade coletiva. Se este ponto estiver correto, os críticos do pedido de desculpas tem razão. A concepção individualista da liberdade aparece em várias das teorias sobre justiça, começando por John Locke que acredita que somos iguais, livres e independentes, não podemos nos submeter as normas impostas pelo Estado. No século seguinte surge Immanuel Kant, mostrando que não devemos ser visto como um amontoado de desejos e dores, que devemos ser livre de forma autonôma, seguir as leis que imponho a mim mesmo. No século XX surge John Rawls, apresentando a teoria sobre os princípios da justiça serem governados por trás de um véu de ignorância que somente nessa fase poderemos escolher os princípios corretos. A ligação que existe entre Kant e Rawls é que ambos acreditam não haver vínculos com o passado, então não podemos nos desculpar por algo que não fizemos, (escolhemos as

leis que colocamos a nós mesmos → Kant - Escolhemos os princípios antes mesmo de sabermos quem será nossos antecedentes → Rawls). Para Aristóteles o governo não serve apenas para trazer vida boa, como também para formar bons cidadãos, com isso não podemos discutir política sem discutir os princípios de justiça. Para Kant e Rawls, por sermos livres e independentes que deveríamos escolher por um Estado Neutro, pois ao escolhermos por um Estado que dita regras, estaríamos privando a nossa liberdade, Kant e Rawls não negam estar pressupondo alguns ideias morais, mas afirmam que repudiam algumas teorias do bem estar, pois se quisermos sermos seres autonomos iremos escolher leis e principios que governarão a nossa vida, não devemos raciocinar sobre justiça como um télos, não podemos conceber uma vida boa, antes que tenhamos escolhido a melhor forma de se viver. Discutindo sobre o que é certo e o que é bom junto com uma análise da liberdade humana, Kant e Rawls repudiam a teoria de Aristoteles, por que eles acreditam que essa teoria não da margem para que se possa fazer o que quer. A teoria de Rawls visa o que é certo sobre o que é bom, pois se somos assim, foi por que escolhemos, a noção de que a justiça deve ser neutra em relação a vida boa regem os princípios do pensamento político liberal. Nos EUA os ideias de Estado neutro permeiam sobre a ideia de que o Estado deve ser neutro sobre a vida civil e deixar que todos busquem seus objetivos por si só, os liberais igualitários são a favor desses ideias, mais acreditam que o Estado deve proporcionar o minímo para que todos possam ir atrás de seus objetivos. Os libertarios também defendedem o Estado Neutro que respeita a escolha individual, difere-se dos igualitários em relação a política necessária, os libertários argumentam que são a favor do livre mercado e que cada um tem o direito de usar os frutos do seu trabalho, ambas teorias são interessantes, mas acreditamos que elas sejam falhas. REIVINDICAÇÕES COMUNITÁRIAS → As teorias falham, pois se formos livres e independentes conforme estudado, não teria sentido muitas das obrigações morais e politicas, por que estaríamos nos desligando das tradições que constroem a nossa identidade. com o livro de Rawls na decáda de 1980 surgiram os “comunitários” do liberalismo moderno argumentando que não podemos raciocinar sobre justiça deixando de lado tudo o que estamos ligados. Alasdair MacIntyre escreveu um livro para explicar como atingimos nossos objetivos e propósitos, desenvolveu a concepção narrativa, acredita que os seres humanos são seres que contam histórias, para sabermos o que fazer, devemos nos perguntar “qual parte história (s) faço parte? “ Todas as narrativas vividas tem características teleológicas, o que não significa que tenha alguma autoridade externa. Viver a vida é representar um papel em uma jornada, teremos muitas escolhas sobre os caminhos a seguir, obviamente seguiremos o caminho que melhor fazer sentido, com isso a deliberação moral tem a ver com a interpretação da nossa vida e não com as simples escolhas, por que até mesmo as escolhas tem a ver com a interpretação, isso da a possibilidade de que se tenha pessoas de fora que interpretem as nossas vidas e saibam qual será o melhor caminho para seguirmos. Só é possível que entenda a narrativa quem entender sobre qual (quais) história fazemos parte.

Conflito: EXPLICAÇÃO NARRATIVA X INDIVIDUALISMO MODERNO. O individualismo moderno acredita que devemos deixar tudo de lado, por que não podemos nos culpar por algo que não fizemos, já a explicação narrativa acredita que só podemos entender a vida de agora se entendermos que fizemos e fazemos parte de diversas histórias (passadas). Para Rawls a resposta seria não por que as obrigações surgem de duas maneiras, pelo respeito que devemos ter com os outros indivíduos e as obrigações que assumimos a partir do consentimento, os deveres surgem sobre as coisas que concordamos em fazer (prometi pintar a casa, não sou obrigada a pintar a casa da vizinhança toda), a concepção liberal acredita que só devemos aquilo que prometemos, nessa concepção não existe obrigação politica, quando a pessoa é eleita apenas ela forma obrigação com os demais e não os simples cidadãos. Já no ponto de vista da narrativa, não há responsabilidades especiais, não importa as identidades, nós fazemos parte da história das pessoas e com isso elas são partes das nossas responsabilidades morais. Para decidirmos entre as duas concepções devemos analisar se há uma terceira obrigação, conhecida como a “obrigação da solidariedade” que são as

obrigações que devemos ter não apenas com seres racionais mas com qualquer um que compartilharmos as nossas histórias. 1 - Deveres naturais → universais, não depende do consentimento. 2 - Obrigações voluntárias → particulares, precisam do consentimento. 3 - Obrigações de solidariedade → particulares, não requerem o consentimento.

ex. 1. Suponhamos que tenha duas crianças se afogando, uma seu filho e outra uma criança x, qual você salvaria? Seu filho, por que você tem a responsabilidade de cuidar dele ( muitas pessoas acreditam que isso tem a ver com o consentimento, por que ao termos filhos damos o consentimento de cuidarmos deles). 2. Duas senhoras precisando de cuidados, uma sua mãe, outra uma mulher x, qual você cuidaria? Da sua mãe, por ela ter feito parte da sua história, não há um dever de se fazer isso, por que não escolhemos ter pais. (Muitos dizem que fazemos isso como agradecimento por ela ter feito por nós quando mais novos, no entanto, e as pessoas que tiveram péssimos pais e mesmo assim ajudaram depois?) 3. resistência francesa - um piloto recebeu uma missão de bombardear a sua cidade natal, ele se recusou, por que acredita não ser correto ele matar o seu povo ainda que não tenha contato com eles, o que ele quis dizer é que não poderia ser responsável por tirar a vida de pessoas que compartilharam suas histórias com eles. Patriotismo é uma virtude? Os cidadãos tem mais obrigação com os seus compatriotas do que com o resto do mundo? Nos EUA, as pessoas que nasceram lá tem muito mais ajuda do que os estrangeiros, por que os que tem esses direitos são colaboradores, então qual seria a diferença entre ajudar um pobre americano ou um pobre de outro país? ex. Laredo e Juarez, duas cidades cortadas pelo Rio Grande, o EUA ajuda uma das cidades, dando dinheiro e oportunidade de emprego, enquanto a outra não pode nem atravessar o Rio. Se tratando de justiça o correto seria que todos nós fossemos vistos como pessoas do mesmo país, onde todos ajudem todos. → Patrulhamento de Fronteiras: No Texas, criou-se em pontos estratégicos cameras escondidas para monitorar e ter certeza que nenhum estrangeiro irá cruzar a fronteira, onde todos os cidadãos poderiam acompanhar e caso vissem algo avisar o Patrulheiro, em uma entrevista a um motorista ele afirma já ter assistido e diz que faz isso pelo País dele. Qual seria os argumentos para impedir a entrada de imigrantes? Nos países ricos impede a entrada para proteger privilégios, ou seja, caso surja muitos imigrantes isso pode acarretar queda no Bem-Estar social, outro ponto de vista, é em relação aos empregos para os menos favorecidos, os imigrantes aceitariam as propostas de empregos mesmo que isso leve eles a ganharem menos. O melhor argumento apresentado é que nós temos obrigações com os nossos compatriotas por que eles compartilham a história deles conosco. → Nos EUA, foi criado um plano que para reformar estradas, pontes… seria obrigatório que o material fosse todo produzido nos EUA, fazendo com que gerasse emprego, por que hoje a economia encontra-se espalhada pelo mundo. Então se acreditamos ter obrigações para com nossos compatriotas, automaticamente aceitamos a teoria da 3ª obrigação. OBJEÇÕES: 1 - A solidariedade é uma forma de parcialidade? Algumas pessoas acreditam que esse sentimento de patriotismo tem a ver com o egoísmo coletivo, os críticos admitem que teremos mais afeição por seus pais, filhos, parentes e amigos, mas perguntam se isso não seria uma questão de isolamento? não, por que posso ter com meus companheiros algumas responsabilidades especiais relativas sobre a comunidade em que pertenço, mas também posso ter com outras comunidades em que a minha comunidade divide uma história. (ex. alemão com os judeus → pedidos de desculpas e indenizações são bons exemplos de como podemos criar responsabilidades com as demais comunidades.) (Orgulho x Vergonha → são dois fatores sentidos por pessoas diferentes → um americano pode ir para fora e ver alguem sendo mal-educado, podem não aprovar, mas também não tem motivos para envergonhar-se deles) O fato de sentirmos vergonha ou orgulho de alguém faz com que criemos responsabilidade coletiva, ao pertencermos a algum grupo automaticamente seremos responsáveis. Fidelidade ao grupo que sobrepor-se - princípios morais universais.