Filosofia 2º bimestre - 3ª série - tecnologia e sociedade

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1 3ª Série 2º Bimestre - Eixo Temático: TECNOLOGIA E SOCIEDADE Nos sistemas tecnológicos do manhã rápidos, fluidos e auto reguladores as máquinas lidarão com fluxo de materiais físicos; os homens com fluxo de informação e percepção. Máquinas irão cada vez mais realizar as tarefas rotineiras; os homens, as tarefas intelectuais e criativas. As máquinas, assim como os homens, em vez de ficarem concentradas em fábricas gigantescas e cidades industriais, estarão espalhadas através do globo, ligadas por um sistema de comunicação, impressionantemente sensível, quase instantâneo. O trabalho humano sairá da fábrica e do escritório massificado, para a comunidade e o lar. (ALVIN TOFFLER, O choque do futuro) AVANÇOS DA TECNOLOGIA A tecnologia é um fenômeno recente na história da humanidade. Surge a partir da primeira revolução industrial, ocorrida entre o final do século XVIII e início do século XIX e seu mérito reside na substituição da força física do homem pela energia da máquina no processo de produção. Para Medeiros e Medeiros (1993) “a tecnologia é o conhecimento utilizado na criação ou aperfeiçoamento de produtos e serviços, ou melhor, a tecnologia é o conjunto de conhecimentos, práticos ou científicos, aplicados à obtenção, distribuição e comercialização de bens e serviços”. A tecnologia está presente em todos os setores da vida humana, permeando as diversas atividades humanas, com o intuito de satisfazer desejos e necessidades, substituir, aliviar ou simplificar o esforço físico e mental despendidos na realização das mais diferentes tarefas, bem como liberar energias para tarefas mais criativas e interessantes. No entanto, alertam para os possíveis danos resultantes do mau uso da tecnologia, como o desemprego e a destruição do meio ambiente. Técnica e tecnologia, na visão desses autores, não são sinônimos, embora mantenham entre si um certo parentesco. Não há como negar o fascínio que a tecnologia exerce sobre o ser humano, materializada em produtos caros e sofisticados, atualmente verdadeiros símbolos do mundo moderno. Quem, hoje, não nutre um desejo secreto de possuir um telefone celular e utilizá-lo dirigindo um veículo monitorado por um computador de bordo? Quem já não ficou sem dinheiro no final de semana e dirigiu-se confortavelmente à cabine de um Banco 24 Horas, aproveitando também para pagar algumas contas e efetuar aplicações financeiras? Esses são apenas alguns exemplos de inovações tecnológicas que fazem parte do cotidiano do homem moderno, ampliadas a CAD dia pelas novas possibilidades da informática. No entanto, é necessário registrar o incômodo causado nos bancos, quando se tem pressa e o sistema está fora do ar; a dificuldade causada pelos inúmeros botões do controle remoto da televisão, do videocassete e do aparelho de som nos diferentes usuários de diferentes faixas etárias. E, nesse cenário no qual a tecnologia ocupa o lugar de destaque, surge a seguinte questão: a tecnologia escraviza ou liberta o ser humano? Atua contra ou a favor? PROBLEMAS DA CIVILIZAÇÃO TECNOLÓGICA Na verdade, a tecnologia em si não é boa nem má. O uso que se faz dela, no entanto, pode trazer benefícios ou prejuízos para a humanidade. Diversos autores com a concepção da técnica como um recurso do qual os homens se utilizam para um aproveitamento mais benéfico, eficaz e eficiente da natureza para sua sobrevivência e subsistência. Sob essa óptica, a tecnologia é vista como uma extensão do processo de adaptação do ser humano à natureza: a relação do homem com a natureza é medida pela técnica, relação essa geralmente revestida de um aspecto harmonioso, graças à intervenção positiva da técnica. No entanto, a tecnologia tem sido alvo de críticas, por ser considerada dominação inconsequente da natureza, a serviço de interesses comerciais, industriais, militares, entre outros, muitas vezes inescrupulosos, cujos resultados podem ser prejudiciais ao homem. “A tecnologia é o Leviatã da modernidade. Leviatã que comanda. Quem dirige e encomenda a pesquisa científica é hoje a tecnologia. Por isso, as universidades perderam em grande parte o senso da ciência. Perdeu-o também o próprio cientista, que está encarregado de pesquisar dentro de amplos programas cuja finalidade ele desconhece. Quer dizer, pesquisa sem ver a finalidade da pesquisa. Há pesquisas encomendadas por centros de tecnologias e feitas sem que os cientistas jamais saibam de sua finalidade.” (BUZZI, 1987)

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3ª Série – 2º Bimestre - Eixo Temático: TECNOLOGIA E SOCIEDADE

Nos sistemas tecnológicos do manhã – rápidos, fluidos e auto reguladores –

as máquinas lidarão com fluxo de materiais físicos; os homens com fluxo de informação e percepção. Máquinas irão cada vez mais realizar as tarefas rotineiras; os homens, as tarefas intelectuais e criativas. As máquinas, assim como os

homens, em vez de ficarem concentradas em fábricas gigantescas e cidades industriais, estarão espalhadas através do globo, ligadas por um sistema de comunicação, impressionantemente sensível, quase instantâneo. O trabalho humano sairá da fábrica e do escritório massificado, para a comunidade e o lar. (ALVIN TOFFLER, O choque do futuro)

AVANÇOS DA TECNOLOGIA

A tecnologia é um fenômeno recente na história da humanidade. Surge a partir da primeira

revolução industrial, ocorrida entre o final do século XVIII e início do século XIX e seu mérito reside na

substituição da força física do homem pela energia da máquina no processo de produção.

Para Medeiros e Medeiros (1993) “a tecnologia é o conhecimento utilizado na criação ou aperfeiçoamento de produtos e serviços, ou melhor, a tecnologia é o conjunto de conhecimentos, práticos

ou científicos, aplicados à obtenção, distribuição e comercialização de bens e serviços”.

A tecnologia está presente em todos os setores da vida humana, permeando as diversas atividades

humanas, com o intuito de satisfazer desejos e necessidades, substituir, aliviar ou simplificar o esforço

físico e mental despendidos na realização das mais diferentes tarefas, bem como liberar energias para

tarefas mais criativas e interessantes. No entanto, alertam para os possíveis danos resultantes do mau uso

da tecnologia, como o desemprego e a destruição do meio ambiente. Técnica e tecnologia, na visão desses

autores, não são sinônimos, embora mantenham entre si um certo parentesco.

Não há como negar o fascínio que a tecnologia exerce sobre o ser humano, materializada em

produtos caros e sofisticados, atualmente verdadeiros símbolos do mundo moderno. Quem, hoje, não

nutre um desejo secreto de possuir um telefone celular e utilizá-lo dirigindo um veículo monitorado por um computador de bordo? Quem já não ficou sem dinheiro no final de semana e dirigiu-se

confortavelmente à cabine de um Banco 24 Horas, aproveitando também para pagar algumas contas e

efetuar aplicações financeiras? Esses são apenas alguns exemplos de inovações tecnológicas que fazem

parte do cotidiano do homem moderno, ampliadas a CAD dia pelas novas possibilidades da informática.

No entanto, é necessário registrar o incômodo causado nos bancos, quando se tem pressa e o

sistema está fora do ar; a dificuldade causada pelos inúmeros botões do controle remoto da televisão, do

videocassete e do aparelho de som nos diferentes usuários de diferentes faixas etárias. E, nesse cenário

no qual a tecnologia ocupa o lugar de destaque, surge a seguinte questão: a tecnologia escraviza ou liberta

o ser humano? Atua contra ou a favor?

PROBLEMAS DA CIVILIZAÇÃO TECNOLÓGICA

Na verdade, a tecnologia em si não é boa nem má. O uso que se faz dela, no entanto, pode trazer

benefícios ou prejuízos para a humanidade. Diversos autores com a concepção da técnica como um

recurso do qual os homens se utilizam para um aproveitamento mais benéfico, eficaz e eficiente da

natureza para sua sobrevivência e subsistência. Sob essa óptica, a tecnologia é vista como uma extensão

do processo de adaptação do ser humano à natureza: a relação do homem com a natureza é medida pela

técnica, relação essa geralmente revestida de um aspecto harmonioso, graças à intervenção positiva da

técnica.

No entanto, a tecnologia tem sido alvo de críticas, por ser considerada dominação inconsequente

da natureza, a serviço de interesses comerciais, industriais, militares, entre outros, muitas vezes

inescrupulosos, cujos resultados podem ser prejudiciais ao homem.

“A tecnologia é o Leviatã da modernidade. Leviatã que comanda. Quem dirige e encomenda a pesquisa científica é hoje a tecnologia. Por isso, as universidades perderam em grande parte o senso da ciência. Perdeu-o também o próprio cientista, que está encarregado de pesquisar dentro de amplos programas cuja finalidade ele desconhece. Quer dizer, pesquisa sem ver a finalidade da pesquisa. Há pesquisas encomendadas por centros de tecnologias e feitas sem que os cientistas jamais saibam de sua finalidade.” (BUZZI, 1987)

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Severino (1992) destaca a importância do desenvolvimento da ciência e da técnica para o

progresso da humanidade, adverte para os perigos da “instrumentalização da razão”:

“E a ciência, que pretendia libertar os homens dos determinismos da

natureza, das doenças, da miséria, acabou se transformando numa nova forma de opressão para os mesmos! A razão que construía a ciência, de razão libertadora, como queriam os pensadores modernos, acabou se transformando em razão instrumental que, por meio do controle lógico tecnológico, implantou uma tecnocracia: toda a vida humana é conduzida e determinada pelos padrões impostos pela ciência. E o que é pior, o poder da ciência e da técnica passa a ser

controlado e usado por grupos humanos na defesa de seus interesses particulares. Ele se transformou num instrumento forte e adequado para a dominação e a exploração políticas! A vida das pessoas não é mais referida a critérios éticos e políticos, mas a critérios puramente técnicos! [...] Como se tudo se submetesse às regras da produção industrial.”

Para alguns pensadores, a tecnologia é um “mal implacável” e trouxe e trará consigo a alienação

e a eliminação do trabalho humano; a escravização do homem pelas máquinas; a perda da liberdade

individual e a invasão de privacidade em uma sociedade controlada e dirigida por dispositivos

eletrônicos; o esgotamento dos recursos naturais; a deterioração do meio ambiente e a constante ameaça

de destruição universal por meio de armas nucleares e drogas capazes de não apenas mutilar os seres

humanos, mas também provocar genocídio em massa.

A saída está no meio termo, isto é, no encontro de soluções que permitam prever e minimizar as dificuldades, os problemas e os riscos próprios de tudo aquilo que é novo, em especial do que se

denomina inovação tecnologia. Talvez não seja possível voltar a beber das águas de um como o Tietê, em

virtude da poluição; no entanto, seria bastante razoável se os peixes pudessem voltar a viver em suas

águas. Talvez não seja possível recuperar o que se perdeu da camada de ozônio, mas é importante

encontrar saídas para a eliminação dos gases poluentes.

Nobert Wiener (1970), o “pai da cibernética”, embora ciente das dificuldades e embaraços que

possam advir da tecnologia, deposita confiança e esperança na lucidez humana capaz de encaminhar o

desenvolvimento tecnológico de modo a beneficiar a humanidade de forma positiva e satisfatória.

São inegáveis, sem dúvidas, os benefícios das inovações tecnológicas: economia de tempo e

esforço na realização de inúmeras atividades; maior produtividade com mais qualidade; maior conforto e

bem estar, seja no lar ou no ambiente de trabalho; indivíduos mais esclarecidos e universalmente

instruídos pela abundância de informações e acúmulo de conhecimentos à disposição de todos na moderna sociedade informatizada.

Por outro lado, o mundo e a humanidade podem ser destruídos em poucos segundos; o aumento

desconfortável do desemprego estrutural lança milhares de seres humanos a uma situação de ócio forçado

e não planejado; a possibilidade de armazenamento de armazenamento de informações nos computadores

torna o indivíduo mais vulnerável e ameaça sua liberdade pessoal e sua privacidade, a manipulação de

toda uma sociedade por regimes totalitários, bem como a massificação e uniformização de padrões de

conduta, capazes de romper os limites geográficos de cada nação, transformando o mundo numa “imensa

aldeia global”, são riscos que ameaçam cotidianamente a existência do homem.

TECNOLOGIA E DESIGUALDADE ENTRE AS NAÇÕES

A tecnologia expressa e desenvolve os valores culturais existentes. Padroniza até as vidas e os

valores de seus usuários, como no caso do relógio, da máquina a vapor, da linha de montagem e do

computador. Através de sua dinâmica interna, a tecnologia faz exigências aos que a desenvolvem. Para a

organização de seus maiores projetos cria burocracias. A tecnologia habilita as pessoas e fazem coisas

que elas não poderiam ter feito de outro modo, embora certas escolhas tecnológicas excluam

inevitavelmente outras. Uma sociedade que preferiu o automóvel particular ao transporte coletivo terá

dificuldades em voltar atrás. Não obstante, tecnologia como tal não é autônoma, ela é criada por seres

humanos e está subordinada essencialmente aos valores culturais e decisões governamentais. O caminho

mais sensato é almejar um progresso limitado e manter seus inevitáveis custos em nível mínimo. Alguma

inovação tecnológica é essencial e desejável. Ela tem sido necessária à modernização de todas as

sociedades, e habilitará a nossa a sobreviver e melhorar. O desenvolvimento de novas tecnologias deve ser encorajado e o treinamento de tecnólogos imaginativos, promovido. A tecnologia não ficará sob

controle social enquanto os partidos políticos não propuserem diretrizes específicas para tal. Com vistas à

aceleração desse processo, deverá haver o debate mais amplo possível a difusão de informações. Toda e

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qualquer faculdade humana pode ser mal usada. O homem pode usar sua inteligência para escravizar um

outro, sua imaginação para ludibriar, sua eloqüência para trair. Mas, se não usasse faculdades, onde

estaria? Usando seus poderes, o homem amplia continuamente o âmbito de suas realizações. A tecnologia

aumenta sua capacidade para fazê-lo. A tecnologia pode criar ou destruir, tornar o homem mais humano ou menos. Mas as

civilizações, como os indivíduos, devem correr riscos se quiserem progredir. Se exercermos prudência

para minimizar os danos da tecnologia e incentivar ao máximo seus benefícios, certamente valerá a pena

aceitar o risco.

O PAPEL DA TECNOLOGIA HOJE – OS DESTINOS DO HOMEM

Não há como negar o fascínio que a tecnologia exerce sobre o ser humano, materializada em

produtos caros e sofisticados, atualmente verdadeiros símbolos do mundo moderno. Quem, hoje, não

nutre um desejo secreto de possuir um telefone celular e utilizá-lo dirigindo um veículo monitorado por

um computador de bordo? Quem já não ficou sem dinheiro no final de semana e dirigiu-se

confortavelmente à cabine de um Banco 24 Horas, aproveitando também para pagar algumas contas e

efetuar aplicações financeiras? Esses são apenas alguns exemplos de inovações tecnológicas que fazem

parte do cotidiano do homem moderno, ampliadas a cada dia pelas novas possibilidades da informática.

Nem todo mundo vê na tecnologia a solução para as dificuldades que o homem enfrenta. Muito

pelo contrário, ela tem sido apontada como a vilã da historia da humanidade que caminha para um futuro sombrio, egoísta e constantemente ameaçado pela destruição engendrada pelas próprias inovações

tecnológicas. Nesse cenário pessimista, o homem aparece como a primeira vítima de sua própria criação.

A tecnologia escapa ao seu controle, cai nas mãos de grupos minoritários, movidos por interesses

particulares, que a utilizam muitas vezes de forma inescrupulosa para favorecer e beneficiar apenas um

número restrito de pessoas, em detrimento de uma maioria ingênua, iludida e facilmente manipulável,

seduzida por poucos atrativos exercidos pelos produtos da moderna tecnologia. Na cultura do ter em

substituição à cultura do ser, como conseqüência direta do desenvolvimento tecnológico. As necessidades

essenciais dos homens são substituídas por desejos imediatos e efêmeros, sendo o homem avaliado não

mais em função do que ele é, mas em função do que tem ou possui.

Cabe ao homem rever e reavaliar o encaminhamento do desenvolvimento tecnológico, seguindo

adiante com todas as inovações que lhe possam ser úteis e examinando os riscos que ameaçam despersonalizar a si mesmo e descaracterizar o ambiente em que vive. Essa reflexão em busca de uma

humanização da tecnologia deve e pode ser mediada pela filosofia, que fornecerá ao homem os subsídios

necessários para o estabelecimento de um novo modus vivend diante de um processo de transformação

irreversível.

Mais do que nunca a nova sociedade tecnológica necessita de homens críticos e criativos de

enfrentar e direcionar de forma responsável o processo de mudanças que ocorrem em ritmo acelerado. A

humanização da tecnologia se fundamenta na ação livre e responsável do homem na tomada de decisões

para o redirecionamento do seu próprio futuro. Está nas mãos de cada homem em particular, e da

sociedade como um todo, o destino da humanidade e a possibilidade de uma existência pacífica e

harmoniosa.

TECNOLOGIA E MEIO AMBIENTE

A revolução energética caracteriza-se pela descoberta de novas fontes de energia, como a energia

solar, a geotérmica e a energia das marés e das fontes subaproveitáveis, como a energia dos ventos e das

correntes fluviais. Na verdade, o progresso da humanidade depende em grande parte do sucesso na busca

de novos recursos energéticos, em face da insuficiência e esgotamento dos atuais. No entanto, a energia

nuclear, a despeito de seus benefícios, não deixa de ser uma constante ameaça à sobrevivência da espécie

humana e do próprio globo terrestre. Sem dúvida, não há como negar os efeitos positivos da tecnologia, tanto quanto é preciso é

preciso atentar para seus efeitos negativos: “... Na agricultura, a revolução verde possibilita a abolição da fome;

entretanto, os alimentos não são distribuídos igualmente, e muita gente está morrendo de fome. Nos transportes, na construção e no suprimento de energia, as invenções melhoram a qualidade de vida; contudo, a produção energética e o motor de combustão interna poluem o ar e a água. A energia nuclear torna possível

um holocausto nuclear, mas pode fornecer energia quando se esgotarem as reservas de combustíveis fósseis...(KNELLER, 1980)

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REFERÊNCIAS:

ABBAGNONO, Nicola. Dicionário de filosofia. Trad., coord. e ver. por Alfredo Bosi et al. 2 ed. São

Paulo: Mestre Jou, 1982.

ENGUITA, Mariano F. Tecnologia e sociedade; a ideologia da racionalidade técnica, a organização do

trabalho e a educação. In: SILVA, Tomaz Tadeu da. Trabalho, educação e prática social; por uma teoria

da formação humana. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.

MEDEIROS, José Adelino e MEDEIROS, Lucília Atas. O que é tecnologia. 1 ed. São Paulo: Brasiliense,

1993.

SOUZA, Sônia Maria Ribeiro de. Um outro olhar: Filosofia. São Paulo: FTD, 1995.

SUGESTÃO DE FILMES:

A ilha

Hiroshima.