Filosofia - Exercício de Conceptualização

33
FILOSOFIA – TESTE 5 Tomás Pinto, 10ºE, nº31

Transcript of Filosofia - Exercício de Conceptualização

Apresentao do PowerPoint

Filosofia Teste 5Toms Pinto, 10E, n31

tica, Direito e PolticaPoltica: Atividade de organizao do poder (terica e prtica) com vista manuteno do equilbrio social no interior do estado. Inclui tambm a normalizao de relaes que cada estado estabelece com outros estados. Num estado de direito e numa sociedade bem ordenada, o poder poltico regula a sua atuao atravs de um conjunto de leis justas. Tem como objetivo organizar a convivncia social, de modo a que cada um possa escolher o que lhe convm.Direito: conjunto de obrigaes legais (leis) que regem coercivamente o comportamento dos cidados, prescrevendo sanes no caso de incumprimento.A poltica e o direito pretendem viabilizar a convivncia entre indivduos e grupos em conflito de interesses. A sua ao necessria (poder de obrigar coercivamente todos os membros da comunidade) pela inexistncia de uma coexistncia social automaticamente harmoniosa com ausncia de conflitos.tica: arte de escolher o que mais nos convm para vivermos o melhor possvel. Neste sentido, a tica indissocivel da poltica, visto que o nosso bem-estar depende tambm de um bem-estar social.Estado: Organizao poltica de uma comunidade com vista manuteno da ordem dentro do seu territrio. Designa tanto o conjunto de pessoas organizadas politicamente como o territrio por elas ocupado. responsvel pela organizao e controlo social. Regula, atravs de leis, a conduta de todos os indivduos, bem como das organizaes que se encontram dentro das suas fronteiras. Detm, para este fim, ou pretende deter, o monoplio sobre o uso da fora. O conceito parece ter origem, tal como o de poltica, nas antigas polis (cidades-estado).

Que relao existe entre tica, Direito e Poltica?A poltica s pode ser baseada num conjunto de princpios ticos fundamentais e leis justas. A liberdade poltica (de associao, de expresso, de imprensa) e os direitos humanos (liberdade, igualdade ou fraternidade) so exigncias inegociveis e garantias que todas as sociedades polticas devem salvaguardar.A tica difere tambm da poltica, no sentido em que uma (tica) se ocupa das aes de uma pessoa possuidora de liberdade e a outra (poltica) se ocupa da coordenao o mais benfica possvel das aes que um grupo alargado de pessoas tem com a sua liberdade.Muitas vezes, o facto das obrigaes legais e moralidade no terem uma ao conjunta permite a existncia de obrigaes legais imorais (leis misginas, homfobas ou racistas).

Desobedincia CivilA desobedincia civil um ato pblico, no violento, consciente e poltico contrrio lei praticado com o propsito de provocar alteraes poltico-legislativas ou de chamar ateno para leis ou polticas moralmente injustas. As pessoas que agem em desobedincia civil fazem-no para amplificar a sua causa e aceitam as consequncias do incumprimento da lei. No tem como objetivo o benefcio pessoalResulta da no concordncia entre princpios morais e obrigaes legais, dando origem a obrigaes morais ilegais.Cumprir uma lei no significa necessariamente fazer o que moralmente correto e agir eticamente pode implicar desobedecer a uma obrigao legal injusta ou moralmente objetvel.Um exemplo famoso o das sufragistas inglesas, que, visto que no podiam votar, boicotaram os censos de 1911 e o pagamento de impostos. A sua falta de cidadania para votar refletiu-se na sua falta de colaborao para o pagamento das despesas pblicas ou elaborao de estatsticas.A desobedincia civil torna-se intil numa sociedade em que o governo seja indiferente moralidade das aes legais.

Como possvel uma sociedade justa?Numa sociedade justa, os direitos garantidos pela justia no esto dependentes da negociao poltica ou do clculo dos interesses sociais. O livro Uma Teoria da Justia tem como objetivo a elaborao de uma teoria sistemtica e global da justia. Constitui uma forte reao ao utilitarismo clssico e um importante contributo para o debate acerca da justia social e da igualdade. a base da filosofia poltica contempornea.John Rawls inicia defendendo o primado da justia, conceo pblica e aceitvel de justia que constitui a regra de qualquer sociedade humana bem ordenada. Desenvolve uma perspetiva contratualista, uma ideia renovada de contrato social, que tem sempre como horizonte tico a influncia kantiana: a pessoa um fim em si mesmo e nunca um meio. Os princpios de justia formam a base do acordo, do contrato social, e so definidos a partir da posio original.

Posio Original: estado natural da teoria do contrato social. Deve ser concebida como uma situao imaginria. Na posio original desconhecemos se somos homem ou mulher, qual a nossa raa, nacionalidade, classe social ou projetos de vida ; assim, no sero escolhidos princpios que favoream alguns. (no deveremos, no entanto, desconhecer o que necessrio para viver bem).Vu de Ignorncia: Desconhecimento o lugar que cada um ocupa na sociedade, bem como das suas caractersticas particulares.Contrato Hipottico: Aprovao de antemo dos princpios que serviro para avaliar as relaes entre as pessoas e as instituies. Tem como objetivo que os princpios eleitos sejam equitativos.Justia Social: Entendida como virtude dos seres humanos e das sociedades, diz respeito igualdade de liberdades e de direitos entre indivduos. Refere-se repartio proporcional dos bens bsicos entre os seres humanos, segundo um critrio de igualdade (equidade). Para Rawls, a justia social constitui a regra fundamental de qualquer sociedade humana bem ordenada e pressupes 2 princpios fundamentais: o princpio da liberdade e o princpio da igualdade (subdividido nos princpios da diferena e da oportunidade justa).

Qual a utilidade deste ponto de partida? Rawls constata que as perspetivas que as pessoas tm de justia so muitas vezes parciais, poruqe influenciadas pelos seus interesses pessoais. A vantagem do vu de ignorncia obrigar os indivduos imparcialidade, requisito bsico de qualquer sistema justo. Se no dispusermos de informao que permita a parcialidade, ento optaremos pelo bem comum.A estratgia dever passar por imaginar a pior situao possvel e, a partir dela, estabelecermos princpios justos, isto , optarmos pelos melhores princpios considerando o pior cenrio concebvel estratgia maximin (abreviatura de maximizar o mnimo). De acordo com este princpio sempre preferivel escolher a opo mais segura que implica o menor risco para todos. Isto implicaria a no escolha do Utilitarismo, pois poderiam ser oprimidos ou instrumentalizados, mesmo dando isso prazer maioria.Alguns conceitos bsicos:A posio original constitui a base de um contrato ou acordo hipottico.O acordo implica a totalidade dos atores sociais em situao de igualdade.A imparcialidade conseguida atravs de um vu de ignorncia.O vu de ignorncia elimina as condies injustas.Os princpios resultam da eleio racional e voluntria dos participantes.Os princpios definem direitos e a diviso equitativa dos benefcios sociais.

Os princpios de Justia (aqueles que seriam escolhidos pelos contratantes hipotticos):Rawls afirma ainda que os indivduos em situao original tm capacidade para tomar decises, apesar da sua completa ignorncia, por possurem uma teoria fraca do bem: sabem que querem bens primrios (liberdade, rendimento, dignidade, oportunidades) e sabem que preferem ter mais a ter menos destes bens primrios.

Princpio da Liberdade (1): Cada pessoa deve ter o mesmo direito a um conjunto igual e vasto de liberdades bsicas (Liberdade poltica, de pensamento, de conscincia, de voto, de expresso, de associao, de proibio de priso arbitrria e de expropriao).Princpio da Igualdade (2): estabelece os limites da desigualdade justa.Princpio da Diferena: as desigualdades econmicas s so possveis se funcionare, e, benefcio dos mais pobres (os ricos tm elevadas contribuies sociais).Princpio da Oportunidade Justa: as desigualdades sociais s so aceites se os cargos e funes estiverem abertos a todos em circunstncias de igualdade e de oportunidades equitativas.

Os princpios so hierrquicos. Se suceder existir conflito entre os dois princpios, as liberdades bsicas devem ter prioridade absoluta sobre os 2 princpios seguintes. A perda de liberdades bsicas em come de vantagens econmicas no aceitvel. Esta posio mostra a oposio frontal de Rawls aos sistemas totalitrios. Tambm o princpio da igualdade equitativa de oportunidades , para Rawls, prioritrio em relao ao princpio da diferena.

Objees teoria da JustiaIncentivos: se as pessoas talentosas s podem beneficiar dos seus talentos em circunstncias que favoream os menos favorecidos, no possvel que decidam trabalhar menos ou optar por trabalhos menos exigentes?Esforo/Mrito: no devem as pessoas que se esforam mais ser recompensadas pelos resultados que os seus esforos produzem?Correr riscos: e se algumas pessoas, colocadas na posio original, preferirem arriscar ao invs de escolher a soluo conservadora e segura de que nos fala Rawls.

Uma Teoria da Justia John RawlsUma Teoria da Justia - John Rawls

Lotaria Socialhttp://plato.stanford.edu/entries/justice-bad-luck/#1

A religio e o sentido da existnciaReligio: conjunto de crenas e ritos que compreendem um aspeto objetivo (a presena de uma realidade superior) e um aspeto subjetivo (o reconhecimento dessa realidade). De todo o modo, a religio ser sempre uma relao que o ser humano estabelece com uma entidade superior que o transcende, entregando-se a ela com fonte de sentido e salvao. A religio enquadra-se na experincia radical de dependncia. Assim, leva ao conformismo.A religio o reconhecimento consciente e operante de uma verdade absoluta (sagrada) da qual o Homem sabe que depende a sua existncia - P. Schebesta.O Homem religioso aquele que assume uma determinada atitude face ao Sagrado (Deus). Assim, a realidade no se esgota na realidade emprica, mas complementada por uma presena implicada naquilo que se v (mas que no se v).Destaca-se que a religio ope o sagrado (e a vida religiosa) ao profano (e vida secular).As realidade do sagrado: espaos, tempos (orao, cerimnias religiosas), lugares (santurio de Ftima)e acontecimentos (peregrinaes) existem pela manifestao de transcendncia que nelas tem lugar (e no pelas suas caractersticas prprias).

Sagrado: Conjunto de realidades (seres, coisas, lugares ou momentos) separados do mundo comum, o mundo profano, e nos quais se manifesta um poder considerado superior e transcendente. A religio a administrao do sagrado. A experincia do sagrado vivifica o conjunto das diversas manifestaes da vida religiosa. Ope-se ao profano.Profano: Por oposio ao sagrado, a realidade comum, insignificante, que s se define pela relao com o sagrado. Podemos dizer que o sagrado e o profano se excluem e supe. Ope-se ao sagrado.Hierofania: Termo que designa o ato de manifestao do sagrado ou revelao do sagrado. Todas as religies so constitudas por um nmero considervel de hierofanias, isto , por manifestaes das realidades sagradas. Desde hierofanias elementares, como, por exemplo, a manifestao do sagrado num qualquer objeto, uma pedra ou uma rvore, at hierofania suprema para, por exemplo, um cristo, que a encarnao de Deus em Jesus Cristo, no existe soluo de continuidade. As hierofanias so parte do mistrio, na medida em que correspondem manifestao de algo de ordem diferente de uma realidade que no pertence ao nosso mundo em objetos que fazem parte integrante do mundo natural, profano.

Transcendncia: O conceito de transcendncia ou de transcendente rem a sua origem etimolgica no termo latino transcendere, que significa passar para l, ultrapassar. Num sentido comum ganha o significado de superior. Em termos metafsicos remete para algo que est separado do mundo sensvel, uma ideia de um princpio ou de um ser radicalmente separado do mundo. O seu oposto a imanncia.Imanncia: Tem origem na palavra latina immanere, que significa morar em. O conceito de imanncia aplicado ao mundo diz que ele no regulado por um princpio superior, distinto e separado, mas que constitui uma substncia autossuficiente. Segundo esta teoria, Deus no est fora e acima do mundo, reside nele.

Para o testa, Deus possui os seguintes atributos:Ser pessoal, carente de corpo;nico criador e sustentculo do Universo;Ser omnipotente (pode fazer tudo);Ser omnisciente (sabe tudo);Ser perfeitamente livre;Ser eterno;Ser omnipresente (estar em todo o lado simultaneamente.

SentidoPodemos entender o sentido em vrias acees. Por exemplo, quando dizemos o sentido da minha ao ou faz sentido ser leal, entendemos que o termo sentido no tem o mesmo significado numa e noutra frase. Na primeira aparece como sinnimo de finalidade ou objetivo a atingir; na segunda tem o significado de um valor que se deve assumir. Por outro lado, quando se pretende saber o sentido de determinada palavra, perguntamos pelo seu significado. Pode ainda aparecer como estabelecendo uma relao entre acontecimentos ou fenmenos, como quando se diz faz todo o sentido esperar bom tempo quando o Anticiclone dos Aores se encontra a norte do arquiplago.A palavra sentido aponta para finalidade, objetivo ou propsito pelo qual viver, bem como para valor. Perguntar pelo sentido da vida , ento, uma interrogao sobre o valor da finalidade ltima da vida como um todo, independentemente das circunstncias e dos interesses particulares.O Homem no pode viver sem sentido. Alis, a existncia humana est baseada na convico de sentido.De que depende o sentido da vida?Depende de encontrar um objetivo geral para todas as nossas aes e experincias, como, por exemplo, a procura da felicidade; de encontrar sempre mais e mais objetivos para concretizar; de nos envolvermos em atividades em que a felicidade se concretize, como combater a pobreza ou a fome no mundo. Ou, de um ponto de vista mais religioso, depende da existncia de Deus e de acreditar numa vida depois da morte que tudo recompensar.

Uma resposta religiosa ao sentido da existnciaDeus o sentido. A vida s tem sentido pela existncia de Deus. uma resposta testa, que pressupe a heteronomia nos indivduos, ou seja, a sua dependncia pelo transcendente, que representa a finalidade da vida. Assim, esta resposta apreendida no processo de socializao. defendida por Joo Bnard da Costa. O homem no tem a responsabilidade de criar um sentido para a sua vida, mas sim de cumprir o que lhe imposto.A defesa da heteronomia assenta no facto de a nica razo para nos perguntarmos qual o sentido da nossa vida ser ele ser exterior a ns, caso contrrio estaria sempre presente.Baseia-se numa abertura humana ao transcendente e ao absoluto, com o objetivo de conduzir revelao do sentido ltimo. Neste sentido, Deus posiciona-se como outorgador de sentido para a vida.

A religio tem por base uma interpretao humana da realidade, diferenciando-se dos no crentes pela pelo facto do crente acreditar que a realidade se estende para alm das captaes sensoriais, para uma presena invisvel que est implicada no que se v.Para o crente, a hiptese religiosa a que melhor esclarece as experincias e questes postas pela realidade e pela existncia: a contingncia, as perguntas ltimas sobre a vida, a finitude, a esperana, a exigncia tica.O crente encontra na hiptese religiosa a salvao da perdio do tempo e da inevitabilidade da morte, elevando-o proteo sublime da realidade eterna em Deus.Ao aceitar a existncia de Deus, o crente sente o conforto dessa presena e encontra nela a resposta para a sua existncia e para as angstias que a finitude transporta, pois sem o sentido ltimo, os caminhos de sentido no vo dar a lado nenhum.

uma resposta no-religiosa ao sentido da vida. Pressupe um conceito de autonomia, visto que a vida ter subjetivamente o sentido que cada um de ns lhe der, desde que sejamos felizes e imersos na nossa prpria vida. Ou seja, viver do modo como for natural viver, de acordo com os desejos ou a motivao, que definem se aquilo que fazemos vale ou no a pena. defendida por Richard Taylor, que afirma: O sentido da vida est no nosso interior, no atribudo do exterior, e excede em muito, tanto em beleza como em permanncia, qualquer Cu que alguma vez tenha sido sonhado e almejado pelos homens. uma posio comum entre pessoas no religiosas.Resposta subjetiva ao sentido da vida

Resposta objetiva ao sentido da vida. uma resposta no-religiosa ao sentido da vida defendida por Susan Wolf, na qual o sentido da vida se define pela entrega ativa a projetos de valor. Afirma-se que a vida s pode ter sentido a pessoa se interessar ativamente por um projeto de valor (algo independente e mais vasto do que ns, com a sua fonte fora de ns e valor intrnseco, correspondem conjugao da nossa subjetividade com a objetividade que nos exterior), independentemente das dificuldades que este nos possa apresentar. No se aceita como tendo sentido uma vida que apenas rase o mero reconhecimento passivo e atitude positiva perante o valor de um objeto ou atividade.O sentido no tem um carter estritamente subjetivo, pois, por exemplo, o bem que h em ajudar uma pessoa no exclusivamente um bem para ns. Os valores subjacentes a esta atividade so, em grande parte, independentes dos nossos prprios interesses e pontos de vista, e da decorre a vertente objetiva integrada na noo de sentido de Susan Wolf.Viver bem consiste em viver de um modo que pode ser compreendido e admirado de pontos de vista alheios, incluindo o ponto de vista imaginrio de um observador imparcial e desinteressado.Pressupe 2 condies:O sujeito em causa se sente realizado (condio subjetiva)Contribui ou associa-se positivamente a algo cujo valor tem a sua fonte fora do sujeito (condio objetiva)

Argumento Teleolgico (do desgnio)O que diz o argumento?Baseia-se na observao direta do mundo e apoia-se na ideia de que o Universo como uma mquina constituda por partes que conjuntamente tendem para um fim. A beleza, a ordem, a complexidade e o aparente propsito observveis no mundo que nos rodeia no podem resultar simplesmente de processos naturais casusticos e insensatos. Foi defendido por David Hume.Como funciona o argumento?Procede por meio de uma analogia: as mquinas so criadas por seres inteligentes. O universo assemelha-se a uma mquina. Do mesmo modo, provavelmente, o universo foi criado por um desgnio inteligente. Logo, esse desgnio inteligente Deus.

Argumento Cosmolgico (da primeira causa)O que diz o argumento?Baseia-se apenas no facto emprico de o Universo existir. Responde pergunta mais natural, bsica e profunda: por que razo existe alguma coisa? Poderia no haver nada. Afirma que todas as coisas foram causadas por qualquer coisa que lhes anterior. Porque sabemos que o Universo existe, podemos seguramente presumir que toda uma srie de causas e efeitos o produziram. Porm, esta srie de explicaes no pode ser infinita. Assim, se seguirmos esta srie retrospetivamente encontraremos uma causa original, a primeira causas de todas. Esta causa primeira, afirma o argumento, Deus. Foi defendido por S. Toms de Aquino, bem como por Plato e Aristteles (em verses mais rudimentares).Como funciona o argumento?Tudo no mundo claramente causado por outras coisas que lhe so anteriores. Tem de haver uma causa original, a primeira de todas, para a sua existncia. Logo, essa causa incausada Deus.

Argumento OntolgicoO que diz o argumento? uma linha de argumentao que no se apoia em nenhum facto contingente; apenas se apoia na anlise do conceito de Deus, sendo puramente conceptual. O argumento sustenta que a existncia de Deus resulta necessariamente da definio de Deus como ser supremo (omnipotente, omnisciente, omnipresente). Deus define-se como o ser mais perfeito que possvel imaginar. A existncia seria um dos aspetos desta perfeio. Um ser perfeito no seria perfeito se no existisse. Consequentemente, da definio de Deus segue-se que Ele existe necessariamente. A sua verso mais famosa foi apresentada por Sto. Anselmo. Assim, nega-se a contradio de que se Deus existisse somente no pensamento, poderia existir um ser mais perfeito que existisse no pensamento e na realidade.Como funciona o argumento?Deus existe no entendimento. Se algo existe no entendimento pode tambm existir na realidade, ento, pode ser ainda mais grandioso do que . Logo, Deus existe no entendimento e na realidade.

As Fitas do Atesmo Steven Weinberg

Anlise entrevistaAmerican physicist Weinberg talks about the effectiveness of the Design Argument, both in the past and today. He also discusses the reasons that people become religious, including the varying influences of physical and biological arguments against religion. Miller connects this to a higher likelihood of biologists being non-believers than physicists, which Weinberg finds surprising.Weinberg goes on to distinguish between harm done in the name of religion from that done by religion and states that both of these are very real and very dangerous. He goes on to discuss the difference between religious belief in America and Europe, and about how he doesn't like the "character" of the monotheistic God. He ends by saying that science is very definitely corrosive to religious belief, and that he considers this a good thing.WikipediaSteven Weinberg, the American Nobel laureate winning physicist, describes aspects of the Anthropic principle and how believing in a god doesn't help us understand the universe. He touches on St. Augustine's concept of the beginning of time and who first grappled with the question of what occurred before time. Weinberg also discusses Galileo and how the start of scientific inquiry made irreligion possible. Lastly he describes how his fellow physicists view religion (and especially their lack of interest in religion), the harm of religion, and his views on fundamentalist religions.

GlossrioAutonomia: Um agente autnomo quando as suas aces so autodeterminadas, ou seja, a vontade submetida razo. autonomia ope-se a heteronomia. A vontade autnoma "d a lei a si mesma". D a si mesma a forma como cumpre o dever e encontra no cumprimento da lei moral a razo suficiente das suas decises. Autodetermina-se. Totalitrio: diz-se de um sistema poltico em que todas as atividades sociais so dominadas pelo Estado, sem qualquer forma legal de oposio.Politesmo:Sistema de religio que admite muitas divindades.Monotesmo: Sistema religioso que admite um s Deus.Teleolgico: Relativo ou dotado de propsito. Um sistema teleolgico composto por partes que funcionam conjuntamente tendo em vista uma finalidade.Heteronomia: A heteronomia um estado de dependncia, heteros, em Grego antigo significa outro, o que nos leva a concluir que a heteronomia significa seguirmos as normas/leis/mximas ditadas por outros, sermos dependentes da vontade dos outros (sejam eles pessoas, instituies, grupos sociais ou a sociedade.

Coercivo: Que exerce ou pode exercer coaco; que obriga ou sujeita pela intimidao, pela fora ou pela violncia.Utopia: Ideia ou descrio de um pas ou de uma sociedade imaginrios em que tudo est organizado de uma forma superior e perfeita.Homofobia: Repulsa ou preconceito contra a homossexualidade ou os homossexuais.Misoginia: Averso s mulheres. Repulso patolgica pelas relaes sexuais com mulheres.Utilitarismo: Uma forma de tica consequencialista segundo a qual a nossa nica obrigao fundamental promover imparcialmente a felicidade ou o bem-estar, isto , dar o mesmo peso aos interesses de todos os que sero afectados pela nossa conduta.Contratantes Hipotticos: as pessoas na situao original.Infopdia/ Dicionrio Priberam da Lngua Portuguesa/ Dicionrio Escolar de Filosofia

DvidasNa pgina 147, em anlise ao excerto de Fernando Savater, verifica-se que este adota uma atitude puramente kantiana definindo-a como o padro para a tica, colocando o ponto de vista de Stuart Mill como um padro para o objetivo da poltica. De que modo podemos encarar isto?

Mais Contedoshttps://d.docs.live.net/ca32d47295b15dfd/Recursos/Filosofia/_umarespostaagnosticaaosentidodavida_1369851285.pdfhttps://d.docs.live.net/ca32d47295b15dfd/Recursos/Filosofia/PP%20Rawls%202-1.ppthttps://d.docs.live.net/ca32d47295b15dfd/Recursos/Filosofia/PP%20Rawls.ppthttps://d.docs.live.net/ca32d47295b15dfd/Recursos/Filosofia/PP%20religio.ppthttps://d.docs.live.net/ca32d47295b15dfd/Recursos/Filosofia/slide%20Rawls-1.ppthttps://d.docs.live.net/ca32d47295b15dfd/Recursos/Filosofia/Rawls%20responde%20a%20algumas%20questes-1.dochttps://50licoes.blogspot.pt/2013/05/cinco-ideias-centrais-sobre-rawls.html