Fim de Semana ARTESP - edição 52_

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EDIÇÃO 52 –15 DE ABRIL DE 2016 ASSESSORIA DE IMPRENSA RAMAL 2105

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Reportagens sobre o setor de concessão, transportes, infraestrutura e rodovias. Seleção de 15 de abril de 2016.

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EDIÇÃO 52 –15 DE ABRIL DE 2016

ASSESSORIA DE IMPRENSA

RAMAL 2105

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11.04.2016

Tarifa de pedágio na BR-050 (GO/MG) será reduzida

A partir desta terça–feira (12/04), o valor da tarifa de pedágio nas praças da

rodovia BR-050/GO/MG – entroncamento com a BR-040 (Cristalina/GO) será

reduzido. A redução se dá após o fim da vigência da parcela relativa ao passivo

de arrecadação criado com a entrada em vigor da chamada Lei dos Caminhoneiros

(Lei 13.103/2015). A parcela foi instituída pela Resolução nº 4.988/2016 a fim de

manter o reequilíbrio econômico- financeiro do contrato em função da isenção, no

período de 17/4/15 a 11/1/16, de cobrança sobre os eixos suspensos dos

caminhões que trafegam vazios. A parcela adicional durou três meses, tempo

necessário para o reequilíbrio.

Com a aplicação da 1ª revisão ordinária e 3ª revisão extraordinária, a tarifa da

praça de Ipameri passa de R$ 6,40 para R$ 5,70; na praça de Campo Alegre de

Goiás, o pedágio passa de R$ 6,90 para R$ 6,20; em Araguari, na praça de pedágio

3, a tarifa passa de R$ 5,20 para R$ 4,70 e na praça 4, de R$ 4,00 para R$ 3,60; na

praça de Uberaba, o pedágio passa de R$ 5,70 para R$ 5,10; e em Delta, a tarifa

será reduzida de R$ 4,10 para R$ 3,70.

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08.04.2016

Índice ABCR recua 1,7% no primeiro trimestre de 2016

Na comparação com ano anterior, o indicador registrou queda de 5,6% no fluxo de veículos pesados e 0,5% no de leves.

O índice ABCR de atividade referente ao primeiro

trimestre de 2016 registrou queda de 1,7%, na

comparação com o mesmo período do ano

passado. No período, o fluxo de veículos

pesados caiu 5,6% e o de veículos leves 0,5%. O

índice que mede o fluxo de veículos nas estradas

concedidas à iniciativa privada é produzido pela

Associação Brasileira de Concessionárias de

Rodovias em conjunto com a Tendências Consultoria Integrada.

“O índice ABCR está alinhado com o cenário de atividade econômica de maneira

mais ampla. A queda no fluxo de veículos pesados indica retração na atividade

industrial e, consequentemente, na economia neste primeiro trimestre”, afirma

Rafael Bacciotti, economista da Tendências Consultoria. “Já o fluxo de leves

representa uma opção de consumo e fatores como queda de renda, aumento da

inflação e desemprego refletem um orçamento mais apertado e menos decisões

de viagens”, completa.

Já o fluxo de veículos em março recuou 0,1% na comparação com fevereiro,

considerando os ajustes sazonais. Nesta mesma base de comparação, o fluxo de

veículos leves registrou queda de 0,6%, enquanto o de pesados caiu 1,4%.

Comparando março de 2016 com março de 2015, o índice apresentou queda de

1,0%. O fluxo de veículos leves avançou 1,4%, enquanto o fluxo de pesados teve

queda de 7,3%.

Por sua vez, nos últimos doze meses, o fluxo total de veículos nas rodovias

recuou 1,9%. Considerando essa mesma base de comparação, o fluxo de leves

registrou retração de 0,5% e o de pesados 5,8%.

Índice ABCR Brasil

Período LEVES PESADOS TOTAL

Março/16 sobre Março/15 1,4% -7,3% -1,0%

Março/16 sobre Fevereiro/16 c/ ajuste sazonal -0,6% -1,4% -0,1%

Últimos doze meses -0,5% -5,8% -1,9%

Acumulado no ano (Jan-Mar/16 sobre Jan-Mar/15) -0,5% -5,6% -1,7%

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14.04.2016

Em meio à crise, setor aeroportuário mantém expectativa

de crescimento

A queda na demanda da aviação civil brasileira, decorrente da crise econômica,

não tem afetado as expectativas do setor aeroportuário

brasileiro. Mas representantes do segmento identificam desafios diante desse

cenário. Esse foi um dos assuntos debatidos na sexta edição do Airport Infra

Expo, realizado em Brasília (DF).

“Continuamos com o mesmo desafio [expandir infraestrutura e oferecer serviços

de mais qualidade] e não podemos pensar em qualquer impedimento em

decorrência da crise econômica”, disse o secretário-executivo da SAC (Secretaria

de Aviação Civil), Guilherme Ramalho. “Estamos num ciclo extenso de expansão

forte da aviação civil, de uns 30, 35 anos. Temos meses seguidos de queda na

demanda. Mas o desafio de médio e longo prazo continua. Uma vez que a

economia comece a dar sinais de recuperação, o setor também terá uma

recuperação mais forte e mais pujante. Nosso papel é deixar as condições

adequadas para esse momento”, complementou.

A SAC deve leiloar, até o final deste ano, mais quatro aeroportos à iniciativa

privada: de Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Salvador (BA) e Fortaleza (CE).

Conforme a pasta, uma demonstração da confiança no futuro do setor, no país, é

que já foram realizadas 40 visitas por empresas estrangeiras e nacionais

interessadas em participar arrematar esses terminais nos próximos leilões.

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O consultor técnico da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), Victor

Celestino, no entanto, destacou que resultados positivos para o setor dependem,

também, da oferta de condições adequadas para a operação das companhias

aéreas. Ele defendeu medidas anunciadas recentemente pelo governo federal, que

aproximam as regras do mercado aéreo brasileiro às aplicadas em outros países,

como a possibilidade de aumentar o capital estrangeiro nas empresas nacionais.

Mas defende que o Brasil precisa ir mais longe: “o país precisa perguntar que

aviação deseja: uma jabuticaba, como na década de 1990, ou uma aviação

moderna, de baixo custo. E se é a segunda opção, precisamos de uma nova

regulação. As propostas ainda estão tímidas”. “A Abear defende o estado

eficiente, com referência aos órgãos de aviação no Brasil, para crescimento e

aumento da produtividade do espaço aéreo”, complementou.

No entanto, a limitação orçamentária representa um desafio a novos

investimentos e ao custeio público da atividade. Segundo o diretor-geral do Decea

(Departamento de Controle do Espaço Aéreo), tenente-brigadeiro do Ar Carlos

Vuyk de Aquino, “para manter uma estrutura com visão de primeiro mundo,

precisamos de recursos. E temos que fazer mágica com o que temos disponível

para oferecer serviço de qualidade aos nossos usuários”, disse ele.

Jogos Olímpicos

Os preparativos do setor aéreo para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio

2016 também foram tema de destaque durante o evento. De acordo com o diretor

de Gestão Aeroportuária da SAC, Paulo Henrique Possas, o Brasil já acumulou

experiência com grandes eventos, desde a Rio+20.

No entanto, uma série de preparativos e simulações estão em andamento para

garantir a normalidade das operações e o atendimento satisfatório aos

passageiros. Isso decorre, por exemplo, das zonas de exclusão do espaço aéreo e

fechamentos de aeroportos, da necessidade de garantir acessibilidade - em

especial com a chegada dos atletas paralímpicos - e dos cuidados diferenciados

com bagagens e cargas em geral, devido ao transporte de equipamentos que serão

utilizados nas disputas esportivas.

“Os aeroportos de Guarulhos (SP), Santos Dumont (RJ) e Galeão (RJ), que serão os

principais aeroportos, estão fazendo diversos simulados. Precisamos conhecer os

fluxos de terminais, de atletas e de equipamentos”. Segundo ele, ao todo, serão 39

aeroportos e três bases aéreas envolvidas no planejamento para esse período.

O gerente de Operações da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Marcelo

Lima, destacou que, assim como na Copa do Mundo de 2014, a reguladora vai

intensificar a fiscalização sobre o cumprimento dos slots (janelas para pousos e

decolagens). Desde 2014, a agência agravou a punição em caso de desrespeito aos

horários. As multas chegam a R$ 90 mil para empresas comerciais e jatinhos.

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11.04.2016

Crise no Planalto mina plano de Transportes de privatizar

rodovias

A crise política e econômica instalada no governo federal compromete também os

planos do Ministério dos Transportes de concessões rodoviárias. Os leilões que

seriam realizados ano passado e neste ano, dentro do Programa de Investimento

em Logística (PIL) estão suspensos.

Das 15 concessões rodoviárias previstas até o final de 2016, que totalizavam sete

mil quilômetros de malha federal privatizados, quatro leilões estavam marcados

ainda para 2015, com R$ 19,6 bilhões. Mas nenhum ocorreu, conforme

levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT).

Dos projetos previstos para 2015, o cenário atual é o seguinte: o da BR-

364/060/GO/MT e o da BR-163/PA/MT passaram por audiência pública; o da BR-

354/365/GO/MG está no TCU (Tribunal de Contas da União); e o da BR-

476/153/282/480/PR/SC foi aprovado pelo Tribunal, que é a última fase antes do

lançamento do edital para o leilão.

Já os 11 leilões previstos para 2016 conforme anunciado originalmente pelo

ministério, somente foram divulgados editais de chamamento para estudos de

concessão. É o caso das BRs: 101/232/PE; 101/BA; 262/381/MG;

101/493/465/RJ/SP; 470/282/SC; 280/SC; 101/SC; 101/116/290/386/RS; 267/MS;

262/MS; e 364/RO/MT.

A instabilidade política e recessão econômica devem afetar os novos leilões, de

acordo com o coordenador do Núcleo de Infraestrutura e Logística da FDC

(Fundação Dom Cabral), Paulo Resende. Para ele, o ambiente desfavorece inclusive

…as concessões ferroviárias. “Pode haver alguma exceção, talvez, em outros

modais. Mas isso ainda dependerá de uma mudança de clima para o segundo

semestre”, avalia Resende, que atribui o cenário à perda de confiança de

investidores estrangeiros no Brasil e no governo e à incerteza sobre a manutenção

de marcos regulatórios, em razão das incertezas sobre o futuro político do país.

Ferrovias

A nova etapa de concessões de ferrovias conta com seis projetos. Até agora foram

publicados estudos de viabilidade para três, que precisam passar ainda por

consulta pública. É a situação da Ferrovia Norte-Sul, nos trechos Pamas (TO)-

Anápolis (GO) e Barcarena (PA)-Açailândia (MA), da ferrovia Lucas do Rio Verdade

(MT)-Miritituba (PA) e da ferrovia Rio de Janeiro (RJ)-Vitória (ES). O projeto da

Bioceânica está com o estudo em desenvolvimento. Já o trecho da Ferrovia Norte-

Sul Anápolis (GO)-Estrela d’Oeste (SP)-Três Lagoas (MS) passou por consulta

pública e o projeto deverá ser analisado, ainda, pelo TCU.

.

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09.04.2016

Obras da Transnordestina no CE estão completamente

paradas

Iguatu Os serviços de construção da Ferrovia Transnordestina, no trecho de

150Km, entre as cidades de Missão Velha e Iguatu, foram paralisados. O motivo é

o atraso de cinco meses no repasse de verba para a construtora Marquise,

responsável pela obra. Os operários estão de aviso prévio, as máquinas são

retiradas do canteiro de obras e não há previsão de retomada dos trabalhos que

geravam mais de dois mil empregos diretos.

Operários, fornecedores e donos de máquinas alugadas à empresa estão

desolados. Na manhã de ontem, o clima era de tristeza no canteiro de obras. A

maioria dos trabalhadores é oriunda de outras cidades do Interior do Estado. "O

jeito é voltar para casa, em Jaguaribara, e tentar outro trabalho. Com certeza, essa

decisão vai afetar a economia local porque havia despesas nessa cidade", disse o

operário Francisco Alves, que há mais de seis meses trabalhava na obra.

Grande dimensão

A Transnordestina é uma obra de grande dimensão. O serviço não pode ser

paralisado de uma só vez. Desde o início desta semana que operários foram

colocados de aviso prévio e outros já foram demitidos ao longo do mês passado.

A construção passa por uma fase de paralisação e a suspensão total dos serviços

deve ocorrer em uma semana. É preciso antes acabar com o estoque de alguns

materiais, como combustível e cimento.

Na manhã de ontem, em um dos canteiros de obra no distrito de José de Alencar,

zona rural de Iguatu, na região Centro-Sul do Ceará, dezenas de máquinas

estavam paradas e outras seguiam em cima de caminhões para o acampamento na

cidade. Alguns operários desmontavam tendas e alojamentos.

O serviço no trecho entre as cidades de Cedro e Iguatu já havia sido paralisado na

semana passada. Até a primeira quinzena deste mês a obra deve estar suspensa

em sua totalidade, isto é, nos três lotes, que compreendem a extensão de 150Km.

Os recursos repassados pela Transnordestina Logística para a empresa foram

ficando escassos a partir de novembro de 2015.

No canteiro de obras um funcionário, que pediu para não ser identificado,

confirmou o atraso no repasse de recursos e disse que não havia mais como

continuar com a obra sem repasse de verba por parte do governo federal. Ele não

soube informar o valor, mas comenta-se que seja superior a R$ 20 milhões.

Os operários vivem a expectativa de receber os direitos trabalhistas e os

fornecedores também esperam pelo pagamento de aluguel de máquinas e de

outros serviços. Em um dos acampamentos, o clima era de desolação e silêncio

ontem. "Estamos de aviso até o fim do mês", disse um dos operários. "Vamos

batalhar por outra ocupação, mas esperamos que a obra comece novamente em

breve", disse.

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No trecho de Iguatu, ainda há fornecedores que esperam pelo pagamento dos

serviços prestados à empresa Tecomar, que até dezembro de 2015 executou

serviços como subempreiteira da construtora Marquise. Alguns operários

ingressaram na Justiça do Trabalho e donos de máquinas na Justiça Estadual com

ação e cobrança de dívida. Outros ainda aguardam pelo pagamento, por meio de

acordo.

Já a Marquise, assegurou que cumpriu o contrato com a Tecomar, repassando

todos os recursos devidos. Sobre a paralisação da obra, a Marquise esclareceu que

não poderia se pronunciar. A reportagem entrou em contato com a

Transnordestina Logística, que até o fechamento desta edição não deu

esclarecimentos.

Em dezembro passado, a obra da Ferrovia Transnordestina apresentava cerca de

50% de serviços realizados no trecho entre as cidades de Missão Velha e Iguatu e

havia cerca de quatro mil trabalhadores contratados e de 1,7 mil equipamentos de

grande porte. A ferrovia de 1.753Km passará por 81 municípios nos Estados de

Piauí, Ceará e Pernambuco, ligando o sertão do Piauí (Eliseu Martins) aos portos

de Pecém (CE) e Suape (PE).

No Ceará, a ferrovia terá uma extensão de 526Km até o Porto de Pecém, passando

por 28 municípios. A obra foi iniciada em 2006 e tinha previsão de ser concluída

em 2010. Já passou por várias paralisações. A nova previsão era de conclusão em

2018, mas, para isso, precisaria de liberação de mais de 3,7 bi. O orçamento

inicial foi de R$ 4,5 bi e, em 2014, estava em R$ 11,2 bi.

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14.04.2016

ANTT disciplina processo seletivo para outorga dos

serviços regulares de longa distância

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou, hoje (14/4), no

Diário Oficial da União, a Resolução nº 5.072 de 12/04/ 2016, que regulamenta o

processo seletivo público para outorga de autorização dos serviços regulares de

transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros.

De acordo com a regra, a ANTT realizará processo seletivo público quando, em

determinados mercados, houver mais transportadoras interessadas do que vagas

disponíveis. O processo acontecerá por meio de sorteio entre as transportadoras,

que serão classificadas pela ordem em que forem sorteadas.

Prazos – As empresas classificadas que forem convocadas terão 30 (trinta) dias

para encaminhar o requerimento de Licença Operacional.

Participantes – Poderão participar as transportadoras que possuam Termo de

Autorização de Serviços Regulares vigente. Os requisitos para obtenção do Termo

de Autorização e da Licença Operacional estão descritos na Resolução nº

4.770/2015.

Audiência – Os termos desta regulamentação foram discutidos durante

a Audiência Pública nº 013/2015, realizada entre 29/12/2015 e 27/1/2016, bem

como na sessão pública ocorrida em 13/1, no edifício-sede da ANTT em Brasília.

15.04.2016

Melhorias no acesso à Roselândia estão concluídas

Já estão em operação as melhorias realizadas no acesso ao Bairro da

Roselândia, em Novo Hamburgo, na BR-116/RS. O Departamento Nacional de

Infraestrutura de Transportes (DNIT), responsável pelas obras, informa que o

objetivo é disciplinar o trânsito até que seja construído o viaduto previsto para o

local.

No local foram feitas alterações na interseção com implantação de refúgio

central e liberação do tráfego no sentido interior-Capital, que agora segue livre,

sem parar no semáforo. Também foi implantada mais uma faixa de rolamento

entre a interseção com Roselândia e o viaduto da RS-239, tornando a pista dupla

naquele ponto.

As obras foram realizadas pela empresa responsável pelo contrato de

manutenção da rodovia com investimento de aproximadamente R$ 800 mil. Os

trabalhos iniciaram em 19 de janeiro e devido a condições climáticas e, por ser

realizado em horário de muito fluxo, só pôde ser concluído na última quarta-feira

(13/04) à tarde.

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13.04.2016

Presidenta e ministros autorizam novos investimentos

em Paranaguá

A renovação antecipada do contrato do Terminal de Contêineres de Paranaguá

(TCP) foi assinada nesta tarde (13/4), com a presença da presidenta da República,

Dilma Rousseff, dos ministros de Portos, Helder Barbalho, Fazenda, Nelson

Barbosa, da secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, dos Transportes, Antonio

Carlos Rodrigues. De acordo com o novo prazo do contrato, que venceria em

2023, a empresa deverá atuar até 2048. Em contrapartida, a TCP se compromete a

investir cerca de R$ 1,1 bilhão no empreendimento. Esse valor contempla novos

investimentos e a substituição de equipamentos e sistemas operacionais do

terminal.

“Com o novo marco assumimos que o setor privado é fundamental para ampliar

os investimentos, modernizando os portos”, destacou a presidenta.

O investimento será dividido da seguinte forma:

- R$ 543 milhões são recursos novos. Sendo que, a TCP já vinha implementando

um programa de modernização da operação da unidade, no qual gastou R$ 183

milhões, no período 2014/2016;

- Pelo novo documento, a TCP assume formalmente, perante a SEP, a obrigação de

investir mais R$ 360 milhões na ampliação e modernização do terminal;

- Adicionalmente, o termo aditivo traz novos investimentos da TCP no terminal,

para o período 2024/2048, que somam R$ 548,54 milhões. Porém, esses

investimentos não estão sujeitos à fiscalização da SEP, segundo a legislação em

vigor, uma vez que se referem a atualizações da infraestrutura do terminal, que

pela Lei dos Portos (12.815/13) é de responsabilidade da Agência Nacional de

Transportes Aquaviários (Antaq).

- Pelo novo contrato, a TCP expandirá o terminal, para uma área total de

487.189,20 m². A expansão inclui a construção do novo cais público, de 220

metros de extensão. O novo cais será preparado para receber o equipamento do

tipo portêiner Super Post Panamax. É capaz de movimentar simultaneamente

quatro contêineres de cerca de seis metros de comprimento cada ou dois de cerca

de 12 metros de comprimento cada cheios. Ao todo, a empresa poderá utilizar

cais linear público de 1.099 metros.

Como resultado desses investimentos, o terminal poderá movimentar e

armazenar carga de projeto e terá a capacidade anual de movimentação

equivalente a 2,177 milhões de contêineres. Essa conta leva em consideração, que

cada contêiner tenha de cerca de 6 metros de comprimento. Com isso, teremos 1

milhão de contêineres a mais sendo movimentados a cada ano.

Esses investimentos fazem parte do total de R$ 51,28 bilhões previstos para

serem aportados no setor portuário brasileiro até 2042.

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13.04.2016

Publicado regimento do Fórum Permanente para o

Transporte Rodoviário de Cargas

Foi publicado, no Diário Oficial da União dessa terça-feira (12), o Regimento

Interno do Fórum TRC (Fórum Permanente para o Transporte Rodoviário de

Cargas). Criado em maio do ano passado, o objetivo do órgão, que tem atuação

consultiva e propositiva, é discutir como aperfeiçoar o setor no Brasil. Para isso, o

Fórum deve propor estudos, medidas administrativas e técnicas a serem adotadas

por entidades públicas e privadas.

Ele é integrado pelo Ministério dos Transportes, pela ANTT (Agência Nacional de

Transportes Terrestres), pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de

Transportes), por representantes dos transportadores autônomos, empresas e

cooperativas de transporte e embarque de cargas.

A coordenação do Fórum TRC é responsabilidade do secretário de Política

Nacional de Transportes do Ministério dos Transportes.

Conforme o regimento, o grupo deve se reunir de acordo com calendário

previamente aprovado, entre os meses de fevereiro e novembro. As despesas dos

membros participantes do Fórum TRC, como diárias, passagens, hospedagens e

comunicação, serão custeadas pelos respectivos órgãos, entidades ou instituições

que representam.

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13.04.2016

ANTT torna disponíveis documentos sobre novos

investimentos na BR-153/SP

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) tornou disponíveis os

documentos que subsidiarão as discussões da Audiência Pública nº 006/2016,

que colherá sugestões e contribuições à proposta de inclusão da duplicação de

84,7 quilômetros da BR-153/SP, rodovia sob responsabilidade da concessionária

Transbrasiliana.

Investimentos – A proposta visa a inclusão das obras de duplicação entre o km

0,00 e o km 51,70, denominado Lote 01, com custo estimado em cerca de R$ 557

milhões; e entre o km 162 e o km 195, denominado Lote 03, com investimento

previsto de aproximadamente R$ 320 milhões. O montante de cerca de R$ 877

milhões está previsto no Programa de Investimento em Logística (PIL), lançado em

2015 pelo Governo Federal.

Além da duplicação, está prevista uma série de obras complementares, como

retornos em desnível e acessos, com o objetivo de eliminar conflitos de tráfego

em nível. Dessa forma, será possível reduzir interferências do tráfego local com o

de longa distância, de forma a garantir mais segurança aos usuários e maior

trafegabilidade na rodovia.

Reequilíbrio econômico-financeiro – De acordo com o contrato de concessão

firmado com a Transbrasiliana, a recomposição do equilíbrio econômico-

financeiro poderá ser realizada por aumento da tarifa de pedágio ou aporte de

recursos. O contrato veda expressamente a prorrogação do prazo de concessão.

No entanto, considerando as restrições fiscais atualmente presentes, o

reequilíbrio se dará por meio da tarifa de pedágio.

Com a duplicação dos trechos constantes dos lotes 1 e 3, o valor da tarifa de

pedágio para veículos de categoria 1 passaria de R$ 4,30 a R$ 7,70. O valor é o

mesmo para as quatro praças de pedágio do trecho concedido.

Audiência Pública - O período para envio das contribuições para a Audiência

Pública nº 006/2016 vai até as 18h do dia 6/5/2016 (horário de Brasília). A

audiência contará com uma sessão pública, que ocorrerá em São José do Rio

Preto/SP no dia 26/4.

Concessão – A ANTT, criada em 2001, regula e fiscaliza a exploração de

infraestrutura e prestação de serviços de transporte terrestre, inclusive contratos

já celebrados antes da sua criação, resguardando os direitos das partes e o

equilíbrio econômico-financeiro dos respectivos acordos.

Com 321 quilômetros de extensão, a BR-153/SP foi concedida para iniciativa

privada com o objetivo de exploração da infraestrutura, em 15 de fevereiro de

2008, pelo período de 25 anos. A licitação fez parte da 2ª etapa do programa de

concessões rodoviárias.

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15.04.2016

Aeroporto do Galeão (RJ) será primeiro a implantar

controle de pátio

Sistema para organizar movimento de aeronaves, equipamentos e

pessoas aumenta segurança e ajuda a reduzir atrasos

O Aeroporto Internacional do Galeão (RJ) deve inaugurar, em maio, o apron

control, sistema que tem a finalidade de organizar o movimento de aeronaves,

equipamentos, veículos e pessoas no pátio dos aeroportos. Será o primeiro

terminal brasileiro a implantar esse serviço, que aumenta a segurança e a

agilidade na movimentação dos aviões durante o taxiamento.

“Isso deve ajudar a reduzir atrasos. Às vezes, a demanda impede que eu consiga

trasladar um avião no tempo necessário. Isso resulta em atrasos significativos”,

explica o gestor doapron control da RIOGaleão, concessionária responsável pelo

aeroporto, Paulo Barcellos. Ele apresentou o novo serviço durante o Airport Infra

Expo 2016, realizado em Brasília (DF), no dia 14 de abril. “Agora”, diz Barcellos, “a

administração aeroportuária terá uma ação coercitiva para fazer valer os tempos

definidos para seguir o planejamento. Além de elevar segurança, reduzindo risco

de conflitos”.

Atualmente, controladores de tráfego aéreo assumem a gestão do pátio dos

aeroportos para viabilizar a continuidade do fluxo de aviões pousando e

decolando. Isso aumenta a carga de trabalho e de responsabilidade desses

profissionais. “Isso é feito sob o risco de algum sinistro. E, se isso ocorrer, as

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responsabilidades serão cobradas. Em aeroportos de grande movimento,

especialmente nas horas de pico, percebe-se como é importante que os pátios

tenham agilidade”, complementa Paulo Barcellos. Segundo ele, a estimativa é que

até 35% do trabalho que era feito por controladores de tráfego aéreo ficará nas

mãos de gestores do pátio depois que o sistema começar a funcionar.

Para o chefe da Divisão de Operações do Cindacta I (Centro Integrado de Defesa

Aérea e Controle de Tráfego Aéreo), coronel Élvio Carlos Dutra e Silva Junior, é

importante o operador aeroportuário assumir esse serviço. “O controle de tráfego

tem uma visão mais voltada para o que está acontecendo em voo. Para a aeronave

chegar à pista de decolagem, tem que passar por todo um percurso. Quando

pensamos em controle de pátio, isso parece muito salutar para a harmonia de

todo controle de espaço aéreo”, avalia. Ele complementa que, do contrário, todo o

setor acaba prejudicado: “não há economia de recursos, não tem eficiência e sairá

mais caro para toda a sociedade”.

A implantação do apron control no Aeroporto do Galeão motivou a formação de

um grupo de trabalho, por parte da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil),

envolvendo autoridades do setor, operadores aeroportuários e empresas, para

definir novas regras. O especialista em regulação da Gerência de Certificação e

Segurança Operacional da Anac, Alberto Gonçalves de Pinho, afirma que a

prioridade é garantir a movimentação segura e organizada das aeronaves. Por

isso, os aeroportos que quiserem seguir este mesmo caminho devem estabelecer,

com clareza, as áreas que serão geridas pelos controladores de tráfego aéreo e as

que ficarão sob os cuidados dos controladores de pátio. “Tem que ter ajuste fino

do protocolo de transferência de responsabilidade entre a torre e o controle de

pátio. E, para o piloto que não usa habitualmente aquele aeroporto, isso deve

estar publicado”, ressalta.

Segundo Paulo Barcellos, da RIOGaleão, o projeto é desafiador pela necessidade

de regulamentação, infraestrutura, arquitetura e investimento em pessoal e

tecnologia. “Estamos fazendo o aeroporto crescer, e o momento econômico, pela

queda da demanda, facilita a implementação”, afirma. Mas enumera diversos

benefícios: incremento de segurança operacional, geração de dados estatísticos

de movimento, vigilância dos movimentos do aeródromo, controle dos tempos e

ganhos na pontualidade.

Exemplo dos resultados e da importância do apron control é o aeroporto de

Frankfurt, na Alemanha. Um dos mais movimentados da Europa, ele recebeu, em

2015, 61 milhões de passageiros e teve uma média superior a 100 voos por hora.

Para se ter uma ideia, o Aeroporto Internacional de Guarulhos, o mais

movimentado do Brasil, recebeu 38 milhões de passageiros no ano passado.

“O sistema é uma parte da gestão. Há 85 controladores de pátio que atuam em

duas torres e a operação é 24 horas por dia”, conta Andreas Montag, gerente de

projetos da Frankfurt Airport, empresa responsável pelo aeroporto. Ele diz, ainda,

que uma terceira torre de controle de pátio será construída, com a inauguração de

um novo terminal. Para ele, a implantação do serviço depende da infraestrutura e

do tráfego. “Se o aeroporto tem muito espaço e pouco tráfego, não faz diferença.

Mas se você tem capacidade limitada e muito tráfego, o apron control será

eficiente, assim como os sistemas do aeroporto e os serviços oferecidos”,

destaca.

Page 16: Fim de Semana ARTESP - edição 52_

12.04.2016

Segundo leilão de áreas portuárias será em junho

Data inicial era 31 de março, foi houve adiamento

O segundo leilão de áreas portuárias deve ocorrer no dia 9 de junho, na

BMF&Bovespa, em São Paulo (SP). Ele estava marcado para o dia 31 de março. No

entanto, foi adiado, porque problemas no sistema de informática da Antaq

(Agência Nacional de Transportes Aquaviários) impediu que fossem respondidos

pedidos de esclarecimentos a respeito do edital. A informação foi dada pelo

ministro da SEP (Secretaria Especial de Portos), Helder Barbalho, no dia 5 de abril.

Serão leiloadas seis áreas no Pará: duas em Santarém, uma em Vila do Conde e

três em Belém, no Terminal de Outeiro. Das seis, apenas uma será um terminal

para fertilizantes. As demais são destinadas à movimentação e ao armazenamento

de grãos.

Os novos investimentos previstos são de R$ 1,7 bilhão. As obras nos novos

terminais chegarão a R$ 1,4 bilhão e o valor do arrendamento, a ser pago à

Companhia Docas do Pará, somará R$ 301,9 milhões. Esse é o montante total do

que será aportado ao longo dos 25 anos de contrato. O arrendatário terá o direito

de ter o contrato renovado por igual período.

Conforme a SEP, a meta é leiloar todo o primeiro bloco de terminais ainda em

2016. Esse bloco é composto de 29 áreas, das quais três, localizadas em Santos,

foram arrematadas em dezembro do ano passado.

Page 17: Fim de Semana ARTESP - edição 52_

13.04.2016

Dilma analisa projeto que aumenta penas por infrações de

trânsito

Segue para sanção da presidente Dilma Rousseff proposta que faz dezenas de

alterações no Código de Trânsito Brasileiro (CTB — Lei 9.503/1997) e que torna

penas mais rigorosas em infrações cometidas por motoristas. A matéria inclui

sanções mais severas para transporte clandestino, prática de racha e dirigir

embriagado.

Quem for pego transportando passageiros sem a autorização da Agência Nacional

de Transportes Terrestres (ANTT) deve responder agora por infração gravíssima.

A multa será de seis vezes o valor base, ou seja, R$ 1.149,24. Além disso, o

motorista perderá o direito de dirigir e terá a CNH recolhida.

Motoristas que se recusarem a passar pelo teste do bafômetro ou exame clínico

que permita verificar se consumiu bebida alcóolica e assumiu a direção do

veículo também deverão responder por infração específica, caso a proposta se

transforme em lei. A multa aplicada será de R$ 1.915,40 e, se houver reincidência

dentro de um ano, o valor dobra.

Outra mudança proposta na redação é a retirada do CTB da pena de reclusão de

dois a quatro anos por homicídio culposo praticado por motorista que praticou

racha ou foi flagrado ao volante em estado de embriaguez. A intenção é resolver

controvérsia de enquadramento desses crimes no Código de Trânsito e permitir

ao juiz julgar acidentes com mortes dentro do Código Penal, que prevê pena de

um a três anos, ou de seis a 20 anos, quando há dolo.

O uso de celular ao volante também passa a ser considerado infração gravíssima

se o projeto for sancionado.

Obstrução de vias

O Senado aprovou ainda o aumento da punição para quem usar veículos para

bloquear vias públicas. Hoje, o bloqueio proposital gera infração gravíssima, com

multa de R$ 191,54 e apreensão do veículo.

A proposta é que seja criada uma nova categoria de infração de trânsito, definida

como “usar o veículo para interromper, restringir ou perturbar a circulação na

via”. Em vez de multa de 30 vezes o valor normal (R$ 5.746,20), como previsto no

texto original, ela será de 20 vezes (R$ 3.830,80). Essa multa será dobrada em

caso de reincidência no período de 12 meses.

Oposicionistas consideram a medida uma reação do governo ao protesto de

algumas lideranças de caminhoneiros que bloquearam estradas em 14 estados

contra a gestão Dilma. Pelo fato de o movimento não ter tido a adesão da maior

parte da categoria, o Executivo argumentou que ele tinha caráter político.

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14.04.2016

Connect Bus em Salvador tem wi-fi e ar-condicionado.

Salvador terá ônibus executivos a R$ 5

ADAMO BAZANI

A cidade de Salvador conta a partir desta sexta-feira, 15 de abril de 2016, com

linhas de ônibus executivos. Inicialmente uma frota de 16 veículos vai percorrer

os principais eixos da cidade, mas o total de ônibus vai chegar a 48 unidades,

anunciou nesta quinta, a prefeirura.

Já estarão em funcionamento as linhas Aeroporto/Centro Histórico e Salvador

Shopping/Centro Histórico. A tarifa é de R$ 5 e os intervalos variam entre 20 e

30 minutos. Até o fim do ano, outras linhas vão entrar em operação, todas

prestadas pelas concessionárias da cidade: Salvador Norte (CSN), Plataforma e OT

Transporte. A tarifa dos serviços convencionais é de R$ 3,30.

Denominados de Connect Bus, os veículos terão wi-fi, ar condicionado,

equipamento de captura de sinais GPS, e são de padrão fretamento/rodoviário.

De acordo com a Semob – Secretaria de Mobilidade Urbana, a presença de ônibus

executivos era uma demanda antiga na cidade.

Diversos sistemas no País contam com esse tipo de serviço, como os conhecidos

Frescões, no Rio de Janeiro.

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São Paulo, na época da CMTC – Companhia Municipal de Transportes Coletivos

chegou a ter também ônibus executivos em diversas rotas que acabaram sendo

aposentados. O edital de licitação da cidade de São Paulo, que vai reformular os

transportes pelos próximos 40 anos e está barrado pelo TCM – Tribunal de Contas

do Município, não prevê a exigência da criação de linhas executivas na maior

capital do país, apesar de a população se mostrar favorável nas redes sociais a

mais esta opção.

Confira abaixo os trajetos das linhas de executivos em Salvador que já entram em

operação amanhã e outras que vão funcionar até o final do ano

Aeroporto-Centro Histórico (Via Paralela)

Aeroporto, São Cristóvão (Salvador Norte Shopping), Paralela, Rodoviária, Bonocô,

Arena Fonte Nova-Dique, Barris, Campo Grande, Praça da Sé.

Shopping Salvador – Centro Histórico

Avenida Tancredo Neves, Avenida ACM, Avenida Juracy Magalhães, Lucaia

Shopping Itaigara, Avenida Manoel Dias da Silva, Avenida Oceânica, Avenida

Centenário, Hospital Santo Amaro, Praça Lord Cochrane, Avenida Garibaldi,

Avenida Leovigildo Filgueiras, Campo Grande, Teatro Castro Alves, Avenida Sete

de Setembro, Praça Castro Alves, Rua Chile, Terminal Rua das Vassouras, Ondina,

Rio Vermelho, Pituba.

Boca da Mata – Itaigara

Boca da Mata, Cajazeiras 10/5/4, Castelo Branco, BR-324, Avenida ACM, Caminho

das Árvores, Paulo VI, Itaigara, Shopping da Bahia, Avenida Tancredo Neves.

Cabula VI / Bela Vista – Itaigara / Amaralina

Narandiba, UNEB, Shopping Bela Vista, Avenida ACM, Igreja Universal, Avenida

Juracy Magalhães, Lucaia, Hospital Aliança, Shopping Itaigara, Avenida Manoel

Dias da Silva, Amaralina, Bompreço do Rio Vermelho, Shopping da Bahia, Avenida

Tancredo Neves (Shopping Salvador), Hospital Sarah, Rodoviária

Ribeira – Itaigara

Avenida Dendezeiros, Hospital Irmã Dulce, Calçada, Hospital Naval, Via Expressa,

Avenida Heitor Dias, Rótula Abacaxi, Avenida ACM, Igreja Universal, Avenida

Juracy Magalhães, Lucaia, Hospital Aliança, Avenida ACM, Shopping Itaigara,

Shopping da Bahia, Avenida Tancredo Neves (Shopping Salvador), Hospital Sarah,

Rodoviária.

Mirantes de Periperi – Shopping Bela Vista / Shopping Itaigara

Periperi, Avenida Suburbana, Viaduto dos Motoristas, Largo do Tanque, Avenida

San Martin, Avenida Barros Reis, Rótula do Abacaxi, Shopping Bela Vista, Avenida

ACM, Caminho das Árvores, Avenida Paulo VI, Praça Nossa Senhora da Luz,

Shopping Itaigara, Shopping da Bahia, Avenida Tancredo Neves (Shopping

Salvador), Hospital Sarah, Rodoviária

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12.04.2016

Veículos novos poderão receber placas padrão Mercosul

ainda neste ano

Resolução do Contran que prorrogou de 2016 para 2017 a instalação das placas

padrão Mercosul em veículos pode ser sustada. É o que prevê o Projeto de Decreto

Legislativo 312/16 em tramitação na Câmara dos Deputados que, uma vez

aprovado, estabelece a adoção imediata do novo modelo de identificação de

automóveis.

De acordo com o parlamentar Roberto Sales (PRB-RJ), há “flagrante afronta ao

prazo e às especificações pactuados entre os Estados partes do Mercosul”, os

quais foram consolidados na

Resolução 33/14, do Grupo Mercado

Comum, órgão decisório executivo do

Mercosul.

“A padronização permitirá a leitura e

a identificação das placas em

qualquer um dos países que

compõem o Mercosul, facilitando

sobremaneira a fiscalização pelos

órgãos de trânsito e pelas

autoridades policiais, quando for o

caso”, disse o parlamentar

A proposta deve ser analisada nos próximos dias pelas comissões de Viação e

Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Argentina

Desde o início deste mês, veículos emplacados já contam com a nova placa. O

primeiro lote já foi enviado para a Associação dos Concessionários de Automóveis

da Argentina (Acara).

A Argentina acelerou as novas identificações por um problema logístico: o

sistema atual tinha apenas 17,5 milhões de combinações e, em junho de 2014,

restavam apenas 2 milhões. O novo padrão de identificação, com duas letras, três

números e mais duas letras, permite mais de 450 milhões de combinações.

No Uruguai, os veículos recebem a nova identificação desde março de 2015. No

Brasil, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) adiou o emplacamento para

2017. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) prorrogou, por meio de portaria,

o prazo de adoção do novo modelo, segundo o órgão, devido à necessidade de

suspensão do credenciamento das empresas fabricantes das placas para a

reavaliação dos requisitos necessários estabelecidos pelo Mercosul e melhor

adequação das empresas.

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13.04.2016 Ministério do Trabalho começará a multar empresas que

não realizarem exame toxicológico

Desde que entrou em vigor, em março, fiscais atuaram na orientação sobre a

exigência do teste na contratação e desligamento de motoristas

O prazo de 45 dias dado pelo MTPS

(Ministério do Trabalho e Previdência

Social) para que as empresas de

transporte se adequassem à exigência

do exame toxicológico para admissão e

desligamento de motoristas termina no

dia 16 de abril. A partir dessa data, os

fiscais começarão a multar quem

descumprir a norma.

A obrigatoriedade dos testes entrou em

vigor em 2 de março. O Ministério do

Trabalho optou por orientar os empresários sobre como devem cumprir a norma,

antes de começar a aplicar as autuações.

As empresas é que devem encaminhar o trabalhador a um ponto de coleta

conveniado e custear os exames ao contratá-los ou desligá-los do quadro de

funcionários. A comprovação sobre a realização dos testes será solicitada quando

ocorrer fiscalização do Ministério do Trabalho. A exigência vale tanto para

empresas do transporte rodoviário de cargas quanto do coletivo de passageiros.

O exame toxicológico tem validade de 60 dias, a partir da data da coleta da

amostra, e deverá ter como janela de detecção, para consumo de substâncias

psicoativas, uma análise retrospectiva mínima de 90 dias.

A regra está prevista na Lei 13.103 (Lei dos Caminhoneiros), regulamentada pela

portaria 116/2015 da pasta.

Exame toxicológico e CNH

No dia 2 de março, o teste também se tornou obrigatório para obter ou renovar a

CNH (Carteira Nacional de Habilitação) nas categorias C, D ou E.

A AND (Associação Nacional de Detrans), que reúne os 27 Departamentos de

Trânsito do país, pediu ao Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) que

reveja a exigência do exame para obter ou renovar a CNH (Carteira Nacional de

Habilitação) nas categorias C, D ou E. O Denatran argumenta que, por estar

prevista na Lei do Caminhoneiro, ela deve ser cumprida.

A entidade avalia ingressar no STF (Supremo Tribunal Federal) com uma ação

direta de inconstitucionalidade, questionando a legislação. Os Detrans

questionam a forma como a nova regra entrou em vigor e a eficácia da exigência.

Além disso, destacam o alto custo e as dificuldades enfrentadas por motoristas

para realizar o exame.

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15.04.2016

Suspensa obrigatoriedade do exame toxicológico para

renovação da CNH em Minas

A Justiça Federal de Minas Gerais suspendeu o exame toxicológico para renovação

das Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs) nas categorias C, D e E no estado.

Segundo a Polícia Civil, a liminar foi concedida na quarta-feira.

A partir da decisão, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) será

notificado para que o sistema do Departamento de Trânsito de Minas Gerais

(Detran-MG) fique desbloqueado até 30 de junho para emissão das CNHs sem a

exigência do exame toxicológico, com o objetivo de não prejudicar os condutores

que necessitam da expedição ou renovação do documento.

Conforme a delegada responsável pela Divisão de Habilitação do Detran, Maria

Alice Faria, a ação que resultou na liminar da Justiça Federal foi feita pelos

ministérios Públicos Estadual e Federal em Minas Gerais. “O fundamento principal

é absoluta ausência de comprovação de eficácia na diminuição dos acidentes”,

explica. Até que o mérito seja discutido, o juiz da 5ª Vara Federal determinou que

o sistema do Denatran seja desbloqueado temporariamente. “Até 30 de junho o

Denatran não poderá exigir o exame toxicológico dos motoristas de Minas Gerais.

A decisão judicial deve ser comunicada ao Denatran. Uma vez tomando

conhecimento, ele deve liberar o sistema para emissão”, diz Maria Alice.

Segundo ela, durante o impasse, cerca de 10 mil CNHs ficaram retidas, mas elas

vêm sendo liberadas gradativamente para não gerar acúmulo nas emissões. “O

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que a gente orienta o condutor é quem estiver com a CNH ainda pendente de

liberação que aguarde, que não faça o toxicológico, vai ter sua CNH liberada, e

quem estiver nas categorias C, D e E perto do vencimento, que possam antecipar a

renovação para fazer jus ao amparo legal”.

Questionada sobre o diálogo do Detran-MG com o Denatran para viabilizar

possíveis mudanças na regra, a delegada diz que ainda não há uma resposta

oficial. “Foram surgindo questionamentos e fomos enviando. Eles não chegaram a

dar respostas, mas emitiram resoluções que vinham ao encontro dos

questionamentos. Mas, ainda há pendências de respostas”, explica Maria Alice

Faria.

"DROGÔMETRO"

A delegada também anunciou hoje que a partir do mês que vem Minas Gerais

pode começar a fazer testes com o equipamento que aponta na hora se o

condutor está sob efeito de alguma droga. O “drogômetro”, como está sendo

chamado, já é reconhecido pelo Inmetro, segundo Maria Alice Faria, mas não foi

homolado pelo Denatran. “Tem duas formas de funcionamento, tanto com sopro

quanto pela saliva. (Detecta) todas as drogas”, detalha.

A responsável pela Divisão de Habilitação do Detran acredita que a eficácia do

aparelho é educativa e fiscalizadora. “Se ele está conduzindo o veículo com uso

de droga e álcool, tem que ser coibido no momento em que está fazendo. Um dos

argumentos contrários (à nova lei) é em relação a isso. Nós precisamos de

fiscalização”, afirma.

O drogômetro já está em teste em alguns estados, como São Paulo e Rio Grande

do Sul. Conforme Maria Alice, Minas deve receber três equipamentos e ela

acredita que eles podem começar a ser usados nas próximas campanhas do

Detran, como o Maio Amarelo. Ela ressalta que, como estará em fase de testes, o

drogômetro não trará nenhum prejuízo e, além de testar a eficácia, vai orientar o

motorista.

Histórico

Em 2 de março, entrou em vigor a Lei Federal 13.103/15, que determina a

realização do exame toxicológico para motoristas profissionais de caminhões,

carretas e ônibus. Entre as dificuldades apresentadas pelos 27 Detrans brasileiros

estão brechas legais geradas pelo texto e dificuldades práticas encontradas pelos

condutores.

O Detran-MG questionou o alto valor do exame e a sua eficácia e estuda o uso de

um equipamento nos moldes do etilômetro para avaliar de forma rápida e segura

se o motorista está sob o efeito de drogas, comprometendo a capacidade

psicomotora ao dirigir.

A exemplo de São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Goiás, Minas Gerais

decidiu não cumprir a determinação do Ministério do Trabalho e Previdência

desde 3 de março, após recomendação do Ministério Público Estadual (MPE).

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13.04.2016

Três companhias

aéreas brasileiras

liberam “modo

avião” durante

todo o voo

A Anac (Agência Nacional

de Aviação Civil) já

autorizou três das

maiores companhias

aéreas brasileiras a

liberarem uso do celular

no “modo avião” durante

todas as fases do voo.

Gol, Tam e Avianca

podem permitir que os passageiros mantenham o aparelho ligado nesta

funcionalidade desde o embarque até o desembarque da aeronave. Conforme a

agência, a Azul tem autorização para isso em voo cruzeiro, mas já está com o

processo em fase adiantada para obter a permissão completa.

Os aparelhos em “modo avião” permitem ao usuário utilizar quase a totalidade

das funções do equipamento. Ela bloqueia, no entanto, a transmissão de sinais,

wi-fi e bluetooth, que podem causar interferências nos sistemas da aeronave.

A autorização para o uso de dispositivos eletrônicos portáteis durante o voo é

uma demanda antiga de passageiros e companhias aéreas. Mas havia dificuldades

para demonstrar que o uso dos aparelhos não causaria interferências nos

sistemas de comunicação e navegação dos aviões. Há pouco mais de um ano, a

Anac publicou a IS (Instrução Suplementar) nº 91.21-001, que padronizou esses

procedimentos. Ela também simplificou o pedido e a permissão para que os

celulares possam permanecer ligados.

A Agência Nacional de Aviação Civil salienta a importância de o passageiro ficar

atento aos avisos de segurança dos comissários de bordo, pois eles darão as

instruções detalhadas do tipo de operação que cada empresa está autorizada.

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14.04.2016

Três linhas de Porto Alegre terão ônibus elétrico chinês

ADAMO BAZANI

A EPTC – Empresa Pública de Transporte e Circulação de Porto Alegre e a

operadora pública da cidade, Carris, vão apresentar nesta quinta-feira dia, 14 de

abril de 2016, às 14h30, o modelo de ônibus elétrico que vai operar em testes por

três linhas circulares que atendem a região central da capital gaúcha: C1, C2 e C3.

Os testes vão durar 60 dias.

O veículo é da marca chinesa BYD e se move apenas com energia elétrica

reservada nas baterias que precisam ser carregadas na garagem ao final da

operação. Não há emissões de poluentes e o nível de ruído é baixo.

O primeiro contato da população gaúcha os ônibus elétricos da marca ocorreu no

dia 9 de outubro do ano passado. Durante a assinatura dos novos contratos de

concessão foram exibidos um modelo K9, de 12 metros de comprimento, e um

micro-ônibus K7 também totalmente elétrico. Na ocasião, diretor de relações

governamentais e marketing da BYD (Build Your Dream), Adalberto Maluf, falou

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ao Blog Ponto de Ônibus sobre o veículo de pequeno porte que até então era

novidade no Brasil.

Instalada em Campinas, no interior de São Paulo, a BYD aposta no Brasil como um

mercado promissor de ônibus não poluentes. Na própria cidade de Campinas, a

empresa comercializou 10 ônibus elétricos para circulação pela Itajaí Transportes

nos serviços municipais.

Na cidade de São Paulo a empresa já testou ou testa o K9, ônibus de 12 metros, o

K10 ônibus de 15 metros, e o ônibus articulado K11, sem passageiros. Outro

veículo articulado está sendo preparado nos Estados Unidos com as

especificações da SPTrans para circular com usuários na cidade de São Paulo.

Curitiba, Palmas, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília, Sorocaba, estão entre outras

cidades que tiveram testes dos ônibus da BYD.

No Brasil, outras fabricantes também atuam no segmento de ônibus não

poluentes com tração elétrica total ou parcial.

Há mais de 30 anos, a Eletra, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, produz

trólebus, foi a primeira a implantar um ônibus elétrico híbrido articulado no país

em 1999, com a Mitsubishi testa um ônibus totalmente elétrico movido à bateria e

com recargas rápidas nos terminais, desenvolveu um veículo que é trólebus e o

ônibus híbrido ao mesmo tempo, denominado Dual Bus, entre outros.

Desde 2012, a Volvo também produz o ônibus elétricos híbridos no país.

AGENDA 2016

JUNHO

XI Seminário Nacional Metroferroviário

14 de junho - Rio de Janeiro