FIM DO IMPÉRIO ROMANO

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FIM DO IMPÉRIO ROMANO PROFESSOR: DENIS REZENDE DE MORAES

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FIM DO IMPÉRIO ROMANO. PROFESSOR: DENIS REZENDE DE MORAES. A partir do século III, o Império Romano conheceu um longo processo de desestruturação. Entre os principais fatores de sua crise estava a grande extensão de suas fronteiras. Extensão máxima do Império Romano. - PowerPoint PPT Presentation

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FIM DO IMPÉRIO ROMANO

PROFESSOR: DENIS REZENDE DE MORAES

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• A partir do século III, o Império Romano conheceu um longo processo de desestruturação.

• Entre os principais fatores de sua crise estava a grande extensão de suas fronteiras.

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Extensão máxima do Império Romano

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Extensão máxima do Império Romano

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Governo de Claudio e Trajano – Séc. I

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Mantê-las protegidas das constantes pressões dos bárbaros exigia do ESTADO muito dinheiro para financiar o exército, pagar os funcionários administrativos e manter a infraestrutura (estradas, muros de proteção, fortes, alimentos etc.)

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Na prática, a dificuldade de guardar as fronteiras era tão grande que o império deixou de conquistar novos territórios. Os be-nefícios econômicos provenientes das conquistas não compensavam os gastos para realizá-las e mantê-las. A entrada de novos escravos no império foi reduzida drastica-mente.

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Com a escassez de escravos, o preço aumentou, a produção diminuiu, e os produtos ficaram mais caros.

Esse quadro afetou a economia da Península Ibérica, que eram as principais regiões escravis-tas do império.

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Como os escravos vinham dos povos dominados pelos roma-nos, o fim das guerras de com-quista e a concorrência econô-mica das províncias afetaram as propriedades dessas regiões, que se viram com poucos mer-cados e reduzida mão-de-obra.

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DIVISÃO DO IMPÉRIO ROMANO EM 395

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A RURALIZAÇÃO DA SOCIEDADEA partir de 406, povos germânicos, vindo do norte e do centro da Europa, entraram nos territórios romanos, muitos fugindo dos ataques dos hunos, um povo vindo das regiões orientais e que tinha forte tradição guerreira.

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No ano de 476, um dos povos germânicos, os hérulos, depôs o imperador do Ocidente Rômulo Augústulos. Alguns historiadores consideram que esse fato marcou a queda de Roma e o início, na Europa Ocidental, do que chamam de IDADE MÉDIA.

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Em razão da crise econômica, as cidades foram se esva-ziando. Roma, por exemplo, que tinha mais de 1 milhão de habitantes no auge do império, contava apenas com 300 mil quando a crise se agravou.

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Várias mudanças contribuíram para que essas pessoas migrassem para o campo:

1º - A dificuldade de obter trabalho nas cidades devido à diminuição da atividade econômica.

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2º - Os saques realizados por bárbaros e assaltantes, que tornavam as cidades inseguras (nas cidades costeiras, houve também a ação de piratas).

A maior parte da população urbana mudou-se para o campo em busca de abrigo, trabalho e proteção.

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Além de homens livres, muitos escravos (livres ou fugitivos) se refugiaram nos campos. A partir de então, a sociedade efetivamente se ruralizou, ou seja, instaurou-se um modo de vida em que a condição social das pessoas passou a ser determinada pela relação que tinham com a terra.

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A EUROPA DOS GERMÂNICOS

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INVASÕES BÁRBARAS

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A fixação dos germânicos nas terras do Império Romano ocorreu em duas

fases:

PRIMEIRA FASE: Durante o século V e o início do VI, por meio da guerra e de alianças, guerreiros germânicos estabeleceram-se em terras das antigas aristocracias romanas.

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Como eles não possuíam uma organização estatal como os romanos nem instituições para administrar os territórios conquistados, seus domínios não eram duradouros e viviam em conflitos entre si.

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SEGUNDA FASE: a partir do século VI, alguns povos germânico estabeleceram domínios dura-douros em terras da Europa. Foi o que ocorreu com os francos na Gália, como os anglos-saxões nas Ilhas Britânicas (atual Grã-Bretanha e com os lombardos na Península Itálica.

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Esses povos migraram lentamente e consolidaram seu poder sobre grandes extensões de terra a partir de um centro político mais fortalecido.

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PRINCIPAIS POVOS INVASORESComo já vimos, a decadência do Império Romano do Ocidente foi acelerada pela invasão de povos bárbaros.

BÁRBAROS era a denominação que os romanos davam àqueles que viviam fora das fronteiras do Império e não falavam o latim.

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Dentre os grupos bárbaros desta-camos os:

GERMANOS: de origem indo-europeia, habitavam a Europa Ocidental. As principais nações germânicas eram: visigodos, ostrogodos, godos, vândalos, bretões, saxões, francos, etc.

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ESLAVOS: provenientes da Europa Oriental e da Ásia, compreendiam os russos, tchecos, poloneses, sérvios, entre outros.

TÁRTARO-MONGÓIS: eram de origem asiática. Faziam parte deste grupo as tribos dos hunos, turcos, búlgaros, etc.

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A PRÁTICA DO COLONATO

Desde a República Romana, as terras da área rural pertenciam a particulares ou ao Estado romano. Como muitos proprietários não tinham recursos para manter escravos ou pagar trabalhadores, passaram a admitir que pessoas se fixassem em suas terras.

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Surgiu assim a figura do colono, inicialmente um trabalhador livre. No final do século III, o governo romano instituiu o colonato, transformando o colono em um camponês preso à terra. Ele cuidava de uma pequena parcela das terras, de onde tirava o seu sustento e o de sua família.

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Com o pagamento, devia entregar parte do que produzia ao proprietário. A prática dos pro-prietários de estabelecer, em suas terras, trabalhadores dependentes da sua proteção originou a servidão, sistema de trabalho que predominou na Europa Ocidental a partir do séc.X.

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OS GERMANOSEntre os povos bárbaros, os ger-manos foram os mais significativos para a formação da Europa Feudal. A organização política dos germa-nos era bastante simples. Em época de paz eram governados por uma assembleia de guerreiros, formada pelos homens da tribo em idade adulta.

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Essa assembleia não tinha pode-res legislativos e suas funções se restringiam à interpretação dos costumes. Também decidia as questões de guerra e de paz ou se a tribo deveria migrar para outro local. Em época de guerra, a tribo era governada por uma instituição denominada COMITATUS.

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Era uma reunião de guerreiros em torno de um líder militar, ao qual todos deviam total obediência. Esse líder era eleito e tomava o título de HERZOG.

Os germanos viviam de uma agricultura rudimentar, da caça e da pesca.

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Não tendo conhecimento das técnicas agrícolas, eram seminômades, pois não sabiam reaproveitar o solo esgotado pelas plantações. A propriedade da terra era coletiva e quase todo o trabalho era executado pelas mulheres.

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Os homens, quando não estavam caçando ou lutando, gastavam a maior parte de seu tempo bebendo ou dormindo.

A sociedade era patriarcal, o casa-mento monogâmico e o adultério severamente punido. Em algumas tribos proibia-se até o casamento das viúvas.

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O direito era consuetudinário, ou seja, baseava-se nos costumes. A religião era politeísta e adoravam as forças da natureza. Os principais deuses eram: ODIN, o protetor dos guerreiros; THOR, o deus do trovão; e FRÉIA, a deusa do amor.

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Acreditavam que somente os guer-reiros mortos em combate iriam para VALHALA, uma espécie de paraíso. As VALQUÍRIAS, mensageiras de Odin, visitavam os campos de batalha , levando os mortos. As pessoas que morriam de velhice ou doentes iriam para o reino do HELL, onde só havia trevas e muito frio.

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Visão do mundo pelos bárbaros Visão de Asgard

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Odin Thor

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Barco Viking Guerreiros Vikings

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http://eradapaz.blogspot.com.br/2011/07/mitologia-nordica.html

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REFERÊNCIAS

• LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO – 7º ANO – HISTÓRIA – SOCIEDADE E CIDADANIA

• LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO – 7º ANO – PROJETO ARARIBÁ

• LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO – COLEÇÃO HORIZONTES - HISTÓRIA