Firmes Na Brecha - Português
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7/24/2019 Firmes Na Brecha - Portugus
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Firmes na Brecha Uma Chamada para a Batalha
Uma exortao aos homens catlicos, meus flhos espirituais na Diocese de
Phoenix
+ Thomas J. Olmsted
Bispo de Phoenix
(Ative as legendas)
Tenho procurado entre eles algum que construsse o muro e se detivesse
sobre a brecha diante de mim, em favor da terra, a m de prevenir a sua
destruio, mas no encontrei ningum(E, !!"#$%&
Uma chamada para a Batalha
nicio esta carta com uma chamada !orte e clara para voc"s, meus flhos e irmos em
#risto$ homens catlicos, no hesitem em entrar na %atalha &ue se trava em torno de
voc"s, a %atalha &ue est' !erindo nossas crianas e !amlias, a %atalha &ue est'
distorcendo a dignidade de homens e mulheres *sta %atalha seguiu e se mant+m oculta,
mas muito + real *sta %atalha + principalmente espiritual, mas est' matando o &ue resta
do car'ter cristo de nossa sociedade e cultura, e at+ mesmo em nossos prprios lares
mundo est' so% o ata&ue de -atan's, como previsto pelo -enhor (. Pedro /$ 01.2) *sta
%atalha acontece na gre3a4 e a devastao + muito evidente Desde o ano 5666, .2milh7es de catlicos deixaram a !+, a educao religiosa para crianas nas par&uias teve
uma &ueda de 528, a !re&u"ncia nas escolas catlicas caiu .98, o %atismo de crianas
diminuiu em 508, o %atismo de adultos :.8, e os casamentos sacramentais catlicos
esto a%aixo de 2.8;.permanecer frmes na %recha?
@ preenchendo esse espao a%erto e vulner'vel a ata&ues Um tero deixou a !+ e muitosdos &ue ainda so >catlicos? praticam a !+ com timide= e um compromisso mnimo de
transmitir a !+ aos seus flhos;5enhum?, homens &ue no
t"m afliao religiosa As crescentes perdas de homens catlicos 3ovens tero um impacto
devastador so%re a gre3a nos *UA nas d+cadas seguintes, na medida &ue homens velhos
morrem e os homens 3ovens no permaneam nem se casem na gre3a, acelerando assim
as perdas &ue 3' ocorreram
*stes dados so devastadores4 por&ue a medida &ue nossos pais, irmos, tios, flhos e
amigos se a!astam da igre3a, caem mais pro!undamente no pecado, o &ual rompe nossoslaos com Deus e torna os homens vulner'veis ao !ogo do in!erno *m%ora sai%amos &ue
http://www.intothebreach.net/http://www.sensusfidei.com.br/2016/02/12/firmes-na-brecha-uma-chamada-para-a-batalha/#_ftn1http://www.sensusfidei.com.br/2016/02/12/firmes-na-brecha-uma-chamada-para-a-batalha/#_ftn2http://www.intothebreach.net/http://www.sensusfidei.com.br/2016/02/12/firmes-na-brecha-uma-chamada-para-a-batalha/#_ftn1http://www.sensusfidei.com.br/2016/02/12/firmes-na-brecha-uma-chamada-para-a-batalha/#_ftn2 -
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#risto acolhe todos pecador arrependido, acontece &ue enormes &uantidades de homens
catlicos esto !racassando no cumprimento das promessas &ue f=eram no %atismo de
seus flhos no sentido de condu=i1los a #risto e cri'1los na !+ da gre3a
*sta crise se !a= evidente no desCnimo e a desconexo de homens catlicos como voc"s e
eu4 na verdade, + precisamente por isso &ue considero necess'ria esta exortao, e at+mesmo a ra=o da minha esperana Por&ue Deus sempre supera o mal com o %em4 a
alegria do *vangelho + mais !orte do &ue a triste=a tra=ida pelo pecado Uma cultura de
descarte no pode resistir a lu= e vida nova &ue constantemente irradia #risto Por isso, eu
os chamo para &ue a%ram suas mentes e cora7es a *le, o -alvador &ue os !ortalece para
permanecer frmes na %recha
o%3etivo da presente *xortao
!ereo esta exortao como um alento, um desafo e um chamado E misso para cadahomem disposto na Diocese de Phoenix$ sacerdotes e di'conos, pais e flhos, avFs e
vivos, homens 3ovens em preparao para sua vocao 1um chamado para cada homem
#om esta exortao, &uero deixar claro para voc"s a nature=a desta misso de #risto com
a orientao clara das -agradas *scrituras, o Gagist+rio da gre3a, e o exemplo dos santos
Trs questes principais&ue dese3o responder$
. &ue signifca ser um homem catlicoH
5 #omo ama um homem catlicoH
: Por &ue a paternidade, %em entendida, + to crucial para cada homemHAntes de a%ordar estas &uest7es, + importante compreender o contexto preciso desses
tr"s pontos cruciais
#ontexto I .$ Um novo movimento apostlico J A >ova
*vangeli=ao?
*m primeiro lugar, um novo movimento apostlico acontece entre ns neste preciso
momento na histria da gre3a *sprito -anto est' tra=endo o &ue os recentes Papas t"m
chamado de >ova *vangeli=ao? Por evangeli=ao nos re!erimos em compartilhar o
*vangelho de Kesus #risto por todos os meios disponveis, tais como a pregao, o ensino,
o testemunho !ecundo e fel da vida !amiliar, o celi%ato vivido pela causa do Leino de
Deus, os meios de comunicao e outras artes postas ao servio do *vangelho &ue h'
de novoH ovo em nosso tempo + isto$ estamos no cidente, em meio a culturas em
competio @ em cidades e %airros onde o *vangelho antes permeava pro!undamente A
Mrande #omisso de Kesus #risto (Gateus 50$ .N156), de ir pelo mundo para compartilhar a
Boa ova &ue aconteceu onde vivemos *sta impregnao do *vangelho na cultura
ocidental !oi to pro!unda &ue se converteu em parte de sua !undao, e de certa !orma,
ainda ho3e permanece sto + evidente em ideias contemporCneas so%re a vida &ue
prov+m diretamente do alicerce Mreco1Lomano e Kudaico1#risto, como nosso conceito de
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>3ustia?, >igualdade?, >virtude?, >dignidade humana?, >compaixo?, >governo
representativo?, >a Legra de uro?, os >De= Gandamentos >, o >hospital?, a
>universidade? e outros desenvolvimentos claramente positivos na histria da civili=ao
Oudo isto + o nosso patrimFnio e o legado de nossos antepassados espirituais
*ncontramo1nos so%re este !undamento, cheio de %"nos por&ue o *vangelho tem sido
ensinado a&ui, rece%ido em !+ e posto em pr'tica
o entanto, h' cupins tra%alhando neste solo A&ui neste deserto ur%ani=ado &ue + o
Ari=ona, conhecemos %em os cupins s construtores sa%em &ue nenhuma casa
construda neste clima est' completamente imune a esses insetos !amintos su%terrCneos
Da mesma !orma, &ual&uer cultura, por mais pro!undas &ue se3am as suas ra=es crists, +
imune E corrupo de meias1verdades e o pecado camuado Oodavia existem muitos
!rutos de nossa herana crist, mas as ra=es a%aixo do solo esto so% ata&ue Mrande
parte da nossa sociedade ainda + %oa, e deve ser preservada, mas seria ing"nuo ignorar
as tend"ncias crescentes &ue ameaam o %em &ue ainda h' na sociedade, e &uepoderiam desperdiar esse patrimFnio com &ue somos a%enoados
A resposta, e nica soluo + a ova *vangeli=ao Papa Koo Paulo , com &uem pude
tra%alhar por 9 anos, &ue tem inspirado muitos homens, escreveu >o h' soluo para a
&uesto social !ora do *vangelho?;:
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pelo *sprito -anto, para curar !sica e espiritualmente #omo di= o Papa Rrancisco, os
!eridos esto ao nosso redor, >+ intil perguntar a um !erido se ele tem nveis elevados de
colesterol ou acar Q' &ue se curar as !eridas?;2
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Qomem e mulher so a imagem e semelhana de Deus sto nos di= &ue
no s o homem tomou a imagem de Deus, no s a mulher tomou a
imagem de Deus, mas tam%+m homem e mulher, como casal, so
imagens de Deus A di!erena entre homem e mulher no est' na
oposio, por su%ordinao, mas, sim, na comunho e procriao, sempre
E imagem e semelhana de Deus;N*is o homem? (>*cce homo? em latim) *le
pensava &ue s apresentava um homem de a=ar+, sem sa%er reconhecer &ue
apresentava Deus !eito homem, o Xer%o encarnado, Kesus de a=ar+, &ue + totalmente
Deus e totalmente homem, a per!eio da masculinidade #ada momento de sua vida na
terra + uma revelao do mist+rio do &ue signifca ser um homem @ isto +, ser
plenamente humano, e ao mesmo tempo o modelo da masculinidade > &ue era visvel
em sua vida terrena condu= ao mist+rio invisvel de sua fliao divina e de sua misso
redentora? (## /./) Pai enviou seu Rilho para revelar1nos o &ue signifca ser um
homem4 e a totalidade dessa revelao nasce da #ru= Disse &ue !oi por essa ra=o &ue
*le veio ao mundo e &ue esse era o seu maior dese3o @ entregar a -i mesmo por
completo? ;9
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esposo, e sua paternidade generosa e vivifcante
s santos, os nossos heris na !+
sto + o &ue os nossos pais, os santos, t"m !eito h' dois mil"nios * como o *vangelho
revela a realidade da masculinidade, podemos encontr'1la vivida nos santos
s santos so a continuao dos *vangelhos pois nos do exemplos de v'rios caminhos da
santidade *, assim como Kesus demonstrou a per!eio da masculinidade, podemos
encontr'1la vivida nos santos &ue !oram guiados por #risto Da mesma !orma &ue um
3ogador de %eise%ol + inspirado pelo -alo da Rama de Beise%ol, ns homens catlicos
olhamos a&ueles &ue caminharam antes de ns como uma inspirao e encora3amento
para com%ater o %om com%ate
Pense em todas as ha%ilidades e talentos dos 3ogadores de %eise%ol Um 3ovem podesonhar em %ater como Ba%e Luth, pegar e lanar como Yillie GaZs, ter a agilidade de
QenrZ Aaron, a consist"ncia e o tra%alho 'rduo de [ou Mehrig e Kac\ie Lo%inson s
lanadores 3ovens sonhariam lanar como #Z oung e LandZ Kohnson * en&uanto veem
esses 3ogadores 3ogar o 3ogo de di!erentes !ormas, eles so inspirados pelo amor ao
%eise%ol
Guito maior do &ue um 3ogo + o &ue %uscamos os homens catlicos Procuramos santos e
heris, %uscando drasticamente viver como #risto, unidos a *le, aprendendo com *le, de
uma !orma dram'tica com a &ual podemos identifcar a vida de um santo di=$ >*is oQomem? sto + o &ue -o Paulo deu a entender, ao di=er$ >*u 3' no vivo, mas + #risto
&uem vive em mim? (M'latas 5$56)
Oodo homem deve di=er &uem ser' o seu santo padroeiro Para nos a3udar, a&ui lhes
apresento de= santos #hamo cada homem catlico a !amiliari=ar1se com eles *ntre
par"ntesis est' a virtude e o pecado &ue cada um sa%e ser de grande a3uda$
. -o Kos+ (#onfana em Deus @ *gosmo)
5 -o Koo Batista (Qumildade @ ArrogCncia)
: -o Paulo (Adeso E Xerdade @ Gediocridade)
2 -o Giguel Arcan3o (%edi"ncia a Deus @ [i%ertinagem e Le%elio)
/ -o Bento (rao e Devoo a Deus @ Preguia)
N -o Rrancisco de Assis (Relicidade @ Goralismo)
W -anto Ohomas Gore (ntegridade @Duplo ]nimo)
0 Beato Pier Miorgio Rrassati (#astidade @ [uxria)
9 -o Kosemara *scriv' (Aud'cia @ Oemor Gundano)
.6-o Koo Paulo (De!esa dos !racos @ Passividade)
em se&uer %uscamos no passado distante s todos vimos Koo Paulo , &ue perdoou
&uem poderia ter sido seu assassino, e depois de recuperar sua sade, continuou
incans'vel o seu apelo ao mundo para >a%rir amplamente as portas para #risto?;.6
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e outra ve= nos exortou di=endo$ >o tenham medo? Ainda ho3e em regi7es onde
h' graves persegui7es, temos visto cora3osas testemunhas da verdade nos ltimos
m'rtires na -ria, ig+ria, ra&ue e outros lugares devastados pela guerra Apenas no
inverno passado vinte irmos coptas !oram decapitados em uma praia no *gito, como
disse o Papa Rrancisco >pelo simples !ato de serem cristos?;..#risto mani!esta plenamente o homem ao prprio homem e lhe desco%re a su%limidadede sua vocao?;.5a
nossa cidadania est' nos #+us? (Rilipenses :$56) >a vida e na morte, pertencemos ao
-enhor? (Lomanos .2$ 0) mundo no pode dar1nos a nossa verdadeira identidade V
preciso estarmos atentos para no sermos distrados com !alsas identidades epermanecermos frmes em Kesus #risto
http://www.sensusfidei.com.br/2016/02/12/firmes-na-brecha-uma-chamada-para-a-batalha/#_ftn11http://www.sensusfidei.com.br/2016/02/12/firmes-na-brecha-uma-chamada-para-a-batalha/#_ftn12http://www.sensusfidei.com.br/2016/02/12/firmes-na-brecha-uma-chamada-para-a-batalha/#_ftn11http://www.sensusfidei.com.br/2016/02/12/firmes-na-brecha-uma-chamada-para-a-batalha/#_ftn12 -
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-implifcando, a nossa identidade est' inserida E identidade de #risto, + rece%ida em
nosso %atismo como !oi declarado no -eu %atismo >Ou +s meu Rilho muito amado, em
&uem pus minha predileo? (Garcos .$..) Ralando de converso, !alamos em aceitar
nosso crescimento para essa identidade Suando !alamos de pecado, !alamos so%re tudo o
&ue nos a!asta de nossa identidade como flhos &ueridos do Pai Uma ve= &ue esta + a
nossa identidade, tornarmo1nos Rilhos de Deus Pai, deveramos nos surpreender pelo !atode &ue o dia%o est' travando uma %atalha contra a masculinidade e a paternidade ho3eH
processo de converso crist inclui conhecer o amor de Deus, experimentar !raternidade
com #risto &uem apro!unda a nossa identidade como flhos do Pai no *sprito -anto *sta +
a nossa meta de vida e nossa %atalha espiritual
Rilhos amados e livres, chamados a uma %atalha interior
Xe3amos Koo Apstolo e discpulo amado para entender esta %atalha a sua Primeira
#arta E gre3a, -o Koo !ala da trplice tentao &ue todos ns en!rentamos$ tenta7es Epaixo da carne, co%ia e ostentao de ri&ue=a (. Koo 5$ .N1.W) o esto todos os
pecados ligados a estes tr"sH Koo identifca as %atalhas &ue todos ns devemos lutar
dentro de ns a verdade, #risto com%ate especifcamente contra estas tenta7es
durante seu encontro com -atan's no deserto (Gateus 2) e, em seguida, instrui1nos em
seu -ermo da Gontanha (Gateus N) so%re como lutar contra elas
#ontra as paix7es da carne, Kesus re3eita a o!erta de po !eita por -atan's4 e no -ermo da
Gontanha duas ve=es nos instrui a 3e3uar (Gateus N$.N) ote1se &ue o -enhor no di= >se
+ &ue 3e3uais,? mas >&uando 3e3uardes? 3e3um + um treinamento de autoconhecimento4+ uma arma !undamental para o autodomnio -e ns no temos domnio so%re nossas
prprias paix7es, especialmente so%re a comida e o sexo, no podemos possuir1nos a ns
mesmos, muito menos colocar os interesses dos outros antes do nosso prprio
Ao tentar Kesus com a co%ia, -atan's lhe o!ereceu >todos os reinos do mundo e a glria
deles? Kesus os re3eitou no deserto *le nos chama para a li%erdade da tentao de ganhar
o mundo E custa da nossa alma A&ui vemos um -atan's &ue nos tenta no por medo de
pessoas, mas por o%3etos (um carro, uma casa, ou a mais recente tecnologia, etc) o
!altam negcios ou indstrias &ue nos tentam a %uscar a !elicidade atrav+s de posses Gaslem%rem1se de como o >3ovem rico? se a!astou >triste? de seu encontro com Kesus, por&ue
>ele tinha grandes posses? ([ucas .0$5:) Di= o Papa Rrancisco$ >Suanto mais va=io est' o
corao da pessoa, mais ela necessita de o%3etos para comprar, possuir e
consumir?;.:aceitar?, uma vida simples
&ue em verdade nos li%erta para a nossa misso em #risto
Rinalmente, Kesus !oi tentado com orgulho -atan's lhe o!ereceu usar -eu poder para fns
egostas4 mas Kesus re3eitou essa glria sem cru= e escolheu o caminho da humildade o
-ermo da Gontanha, *le nos di= duas ve=es para &ue se3amos humildes >&uando
orardes? (Gateus N$ /) a verdade, a maior proteo contra o egosmo e aautossufci"ncia + humildemente %uscar a Deus em orao As novas tecnologias das
redes sociais, por meio das &uais estamos constantemente na !rente dos outros, !alando
http://www.sensusfidei.com.br/2016/02/12/firmes-na-brecha-uma-chamada-para-a-batalha/#_ftn13http://www.sensusfidei.com.br/2016/02/12/firmes-na-brecha-uma-chamada-para-a-batalha/#_ftn13 -
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so%re ns como &uem se exi%e, podem levar a um tipo de idolatria &ue nos consome A
orao honesta pode nos manter com os p+s no cho e nos a3udar a evitar essa tentao
Qomens, a necessidade de pastores desafar homens para a %atalha interior, a ri&ue=a de
uma vida interna comprometida com Deus, no + nada novo *scutemos as palavras de
-o Koo Paulo diante de estudantes universit'rios em .9N5, &uando era Arce%ispo de#racvia$
*stamos prontos para tomar, ou con&uistar, en&uanto des!rutar,
%ene!cios, lucro e sucesso @ at+ mesmo na ordem moral *m seguida,
vem a &uesto de dar, e nesse momento voltamos para tr's, por&ue no
estamos preparados para dar elemento &ue + to caracterstico so%
outras !ormas no retrato espiritual da mulher + &uase imperceptvel no
homem^ s temos uma tend"ncia a uma atitude religiosa como a de
icodemos, a uma esp+cie de devoo &ue se caracteri=a &uase &ueexclusivamente pela discrio superfcial mas muito seguida tam%+m pelo
medo de &ue os outros possam pensar^ *ste catolicismo masculino no +
interior nem sufcientemente pro!undo4 o crente masculino no tem uma
aut"ntica vida interior^ ns, os homens, no temos uma vida interior
sufcientemente pro!unda
ser humano + uma criatura e, portanto, em relao a Deus um receptor de amor e
coragem antes de &ue *le ou ela possa transmiti1lo aos outrosNemo potest dare quod
non habet+ o !amoso termo em latim criado pela gre3a so%re esta verdade !undamental4
voc" no pode dar a&uilo &ue voc" no tem Garia, nossa me, a grande receptora do
amor de Deus em seu prprio corpo + o modelo para ns, como catlicos, mas no apenas
Garia @ todo grande santo, ou se3a, grande amante tem sido um modelo na histria de
nossa gre3a o h' um caminho curto para a santidade, para nos convertermos nos
grandes homens catlicos &ue somos chamados a ser o h' nenhum atalho para al+m
da ancestral %atalha interior &ue cada um de ns deve travar
*n&uanto rece%emos o amor e a misericrdia de Deus na orao e os sacramentos, o
-enhor nos d' armas seguras para esse >%om com%ate? de &ue -o Paulo !ala$
Levesti1vos da armadura de Deus, para &ue possais resistir Es ciladas dodemFnio Pois no + contra homens de carne e sangue &ue temos de lutar,
mas contra os principados e potestades, contra os prncipes deste mundo
tene%roso, contra as !oras espirituais do mal (espalhadas) nos ares
Oomai, por tanto, a armadura de Deus, para &ue possais resistir nos dias
maus e manter1vos ina%al'veis no cumprimento do vosso dever Ricai
alerta, E cintura cingidos com a verdade, o corpo vestido com a couraa
da 3ustia, e os p+s calados de prontido para anunciar o *vangelho da
pa= -o%retudo, em%raai o escudo da !+, com &ue possais apagar todos
os dardos inamados do Galigno Oomai, enfm, o capacete da salvao e aespada do *sprito, isto +, a palavra de Deus? (*!+sios N$..1.W)
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Podemos estar tentados a di=er$ >Suando eu deixar esta trplice %atalha para tr's, ento
eu viverei uma vida de santidade? Gas isso + uma mentira V precisamente no decorrer
desta luta &ue vivemos como homens catlicos #omo disse o Beato Pier Miorgio Rrassati$
>Xiver sem !+, sem um patrimFnio para de!ender, sem uma luta constante pela verdade,
isto no + viver, + existir?;.2
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51 $xaminar sua conscincia antes de dormir Dedi&uem alguns
minutos para repassar o &ue f=eram durante o dia, pensem em suas
%"nos e pecados Deem graas a Deus por suas %"nos e peam
perdo por seus pecados Digam o Ato de #ontrio
%.! &'o deixem de ir ( )issa.*m%ora ir E Gissa todas as semanas se3a
um preceito da gre3a, apenas . em cada : homens catlicos vo E Gissatodas as semanas Para um grande nmero de homens catlicos, sua
neglig"ncia em no ir E missa + um pecado grave, um pecado &ue p7e em
perigo mortal A Gissa + um re!gio no #om%ate *spiritual, em &ue os
homens catlicos se encontram com o seu Lei, escutam os seus
mandamentos e so !ortalecidos com o Po da Xida #ada Gissa + um
milagre em &ue Kesus #risto est' totalmente presente, um milagre &ue + o
'pice no s da semana, mas de nossa vida na Oerra a Gissa um homem
d' graas a Deus por suas muitas %"nos e escuta #risto a envi'1lo de
volta ao mundo para construir o Leino de Deus A&ueles pais &ue levamseus flhos E Gissa esto de maneira muito real garantindo a sua salvao
eterna
*.! eia a B,-lia.#omo -o KerFnimo nos di= claramente >A ignorCncia
das *scrituras + ignorCncia de #risto? Ao ler a palavra de Deus, Kesus est'
presente Qomens casados, leiam com sua esposa e flhos4 se os flhos de
um homem o veem ler as *scrituras, esse + um %om indcio de &ue
permanecero f+is na R+, meus irmos em #risto, disso podem estar
seguros$ os homens &ue leem a B%lia crescem em graa, sa%edoria e pa=
.! /anti0car as 1estas Desde a criao de Ado e *va, ao esta%elecerum ciclo semanal terminando com o Sabbat, o -enhor nos deu o s'%ado
para assegurar tanto um dia para render graas a Deus como tam%+m
para descansar e nos recuperarmos os De= Gandamentos, Deus d' uma
nova importCncia ao Sabbat #om todo o cho&ue comercial e o %arulho
causado pelos meios de comunicao, o s'%ado + o alento &ue Deus nos
d' dessa tempestade V como os homens catlicos devem comear, ou
apro!undar na santifcao deste dia -e so casados, devem assumir a
liderana com suas esposas e flhos para &ue !aam o mesmo Dedi&uem
o dia ao descanso, e a uma recreao aut"ntica4 evitem todo tra%alhodesnecess'rio Passem tempo em !amlia, vo E Gissa, e des!rutem o dom
do dia
Gensalmente -emanalmente
2.! Con1essem!se.o incio do minist+rio p%lico de #risto, Kesus
chamou todos os homens a se arrependerem -em arrependimento de
nossos pecados, no pode haver nenhuma cura ou perdo4 e no haver'
#+u Mrandes &uantidades de homens catlicos esto em grave perigo
mortal como conse&u"ncia dos nveis epid"micos de consumo depornografa e do pecado da mastur%ao Geus irmos, con!essem1se
agora mesmo osso -enhor Kesus #risto + um Lei misericordioso &ue
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perdoar' a&ueles &ue humildemente con!essam os seus pecados4 no
perdoar' a&ueles &ue se recusam A%ram suas almas ao dom de sua
misericrdia
3.! Construam 1raternidade com outros homens cat4licos.A
!raternidade catlica tem um impacto dram'tico na vida dos homens
Qomens &ue t"m laos de !raternidade com outros homens catlicos orammais, vo E Gissa e E #onfsso com mais !re&u"ncia, leem mais as
*scrituras4 e esto mais ativos na R+ Prov+r%ios nos di=$ > !erro com o
!erro se agua4 o homem agua o homem? #onclamo a cada um de
nossos sacerdotes e di'conos a reunir os homens de suas par&uias e a
comear a construir uma !raternidade catlica vi%rante e trans!ormadora
#onclamo os homens leigos para !ormar pe&uenos grupos de
companheirismo para apoio mtuo e crescimento na !+ o h' amigo,
como um amigo em #risto
-egunda pergunta$ #omo ama um homem catlicoH
#onsideremos agora o amor masculino sto no + !'cil de !a=er, por&ue a palavra amor
&uase perdeu o seu signifcado V uma palavra &ue at+ mesmo os homens se sentem
incomodados ao usar Por &u"H &ue agora envolve a palavra amorH Apenas um
sentimentoH Algo &ue passaH _til apenas para o mercado ou cart7es de !elicitao, mas
nada maisH
#risto deixou claro &ue no centro de sua misso est' o amor >Amai1vos como eu vos
amei? (Koo ./$.5) di= com paixo, mas sem sinais de sentimentalismo Oodos os
ensinamentos de osso -enhor se redu=em a este mandamento amor, no + um
assunto adicional, + a misso *, no entanto, s podemos amar a&uilo &ue !omos criados
como homens #omo os homens amamH
Durante d+cadas, um modelo de masculinidade !oi criado no personagem fctcio de um
espio secreto ingl"s chamado Kames Bond X'rios atores f=eram turno representando
este homem, em muitas aventuras, como uma proposta do &ue signifca ser >masculino?
Gas Kames Bond continua sendo um enigma #omo as mulheres &ue usa em seus flmes,
a&ueles &ue o veem esto tentando entend"1lo *le nunca + um pai, tampouco aceita
nenhuma responsa%ilidade pelo amor de uma mulher ele vemos um homem cu3as
rela7es so superfciais e puramente utilit'rias #om e!eito, > personagem de Kames
Bond personifca uma grande ironia Oem 26 anos e no tem nenhum lao a verdade, +
pat+tico?;./sou espiritual, mas no religioso? Mostaria de lem%r'1los &ue -atan's tam%+m +
>espiritual, mas no religioso? Um homem de 26 anos sem um nico lao de auto
entrega em sua vida merece piedade, no a nossa admirao
este sentido devo mencionar isso &ue + conhecido como machismo Um homem catlico
est' acima do machismo Sual&uer exposio de machismo %usca segurana na imagem
de dure=a e !alta de emo7es o entanto, trata1se de uma m'scara muito fna co%rindoum medo interior aos verdadeiros vnculos com os outros, laos &ue venham das
aut"nticas destas rela7es4 e &ue !a=em a vida rica e signifcativa Atr's dessa m'scara,
como &ual&uer pessoa madura pode ver, est' um homem preso em um medo adolescente
de vulnera%ilidade *m muitos casos, ele !oi !erido e agora repete um ciclo aprendido na
in!Cncia
*m ve= disso, o verdadeiro amor &ue #risto demonstra est' centrado em dese3ar o %em do
outro, em esva=iar1se completamente na caridade para com os demais Assim, *le revela o
amor do Pai$ >#omo o Pai me amou, tam%+m eu vos amei Permanecei no meu amor *ste+ o meu mandamento$ Amai1vos como eu vos amei? (Koo ./$ 9, .5) *m #risto, vemos
&ue o sacri!cio est' no corao do amor -omente o homem &ue lutou a %atalha interior
do autodomnio contra o est+ril, o homem &ue entrega a sua vida pelos outros, pode evitar
a estagnao e a a%soro em si mesmo unca duvidem, este sacri!cio vale a pena
osso -enhor nos encora3a di=endo >o h' maior amor do &ue dar a vida pelos seus
amigos? (Koo ./$.:)
Or"s amores masculinos$ amigo, esposo, pai
Um amigo em #risto @ rmos em #risto
o incio do seu minist+rio na terra, Kesus chamou outros homens para acompanh'1[o
&ue *le estava nos ensinandoH Ximos &ue Kesus chamou os seus discpulos para *le de tal
maneira &ue !ormaram pro!undos laos de ami=ade e !raternidade a _ltima #eia,
especifcamente *le disse$ >K' no vos chamo servos, por&ue o servidor no sa%e o &ue !a=
o seu senhor4 eu vos chamo amigos, por&ue vos dei a conhecer tudo o &ue ouvi de meu
Pai >(Koo ./$./) *sta ami=ade com Deus + possvel, uma verdadeira irmandade com
Kesus, por&ue temos o mesmo Pai Xoc"s meus flhos, t"m verdadeiros irmos em #ristoem suas vidasH
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Atrav+s da histria, incluindo a histria da #ristantade, importantes movimentos t"m sido
iniciados por irmandades, por amigos em #risto s pais da gre3a -o Mregrio e -o
Baslio !orram grandes amigos e companheiros de tra%alho na de!esa de #risto ao
permanecerem frmes na verdade e vencerem as heresias &ue ameaavam a gre3a -o
Bento e seus companheiros mon'sticos esta%eleceram comunidades de homens &ue
preservaram e desenvolveram a cultura ocidental, ante a destruio %'r%ara e a in+pcia*ssa grande muralha de proteo do &ue + verdadeiro, %om e %elo !oi !or3ada com uma
constante e prspera vida crist em !raternidade e ami=ade -o Rrancisco e -o
Domingos comearam irmandades ao servio dos po%res e a de!esa da verdade s
!undadores da #ompanhia de Kesus, -anto n'cio e -o Rrancisco Tavier, e outros,
trouxeram um novo olhar so%re a gre3a e inuenciaram inmeros homens, chamados a
evangeli=ar os mais distantes cantos do glo%o o s+culo TT, vemos a ami=ade entre # -
[e`is e KLL Ool\ien e seu irmo >n\lings? como um elemento essencial e indispens'vel
para o crescimento no orescimento de seus prprios dons liter'rios e apolog+ticos
&ue + ami=adeH Suem + nosso amigoH As *scrituras nos di=em$ > amigo ama em
&ual&uer ocasio, e um irmo nasce para compartilhar a adversidade? (Prov+r%ios .W$.W)
*stou convencido de &ue nas adversidades &ue en!rentamos ho3e, se os homens procuram
uma verdadeira irmandade traro consigo irmos em #risto e sero aplaudidos no #+u Por
isso, perguntem1se os homens$ #omo so seus amigosH O"m amigos com &uem partilhem
a misso da santidadeH * mais, no semin'rio os homens 3ovens desco%rem a di!erena
&ue !a= ter ami=ades centradas em #risto, e suas vidas so trans!ormadas *stas ami=ades
no esto limitadas Es ordens religiosas e os sacerdotes Uma masculinidade renovada
no ser' possvel sem &ue os homens primeiro se unam como verdadeiros irmos eamigos a minha prpria vida, no meu primeiro ano como sacerdote, eu tenho sido
grandemente a%enoado por meus irmos sacerdotes na !raternidade de Kesus #aritas
;.N
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pais, mas muitas ve=es no + assim Sue %"no ter a presena de %ons e leais amigos
&ue !ornecem o incentivo e o apoio respons'vel &ue precisamos para ser livres #om
e!eito, como di= a *scritura$ >Assim como o !erro agua o !erro, o homem agua o homem?
(Prov+r%ios 5W$.W)
homem como um esposo @ o propsito do amor erticomasculino
a se&u"ncia, tentar compreender mais pro!undamente o chamado do homem ao amor de
marido Oodo homem + chamado a viver como esposo ou pai de alguma !orma$ >Deus d' a
cada homem como tare!a a dignidade de cada mulher?;.WQ' uma necessidade de uma cru=ada de virilidade e de
pure=a para neutrali=ar e anular o tra%alho selvagem da&ueles &ue pensam &ue o homem
+ uma %esta * essa cru=ada + o seu tra%alho?;.0anos de solteirice? na vida de um homem 3ovem so
treinando para isso, e no um tempo de espera passiva, muito menos para deliciar1se no
pecado >A 3uventude no !oi !eita para o pra=er, mas para o herosmo?, di= o grande
dramaturgo catlico !ranc"s Paul #laudel *u incentivo os homens 3ovens a se preparar
para o casamento antes mesmo de sa%er &uem ser' sua noiva *sse treinamento em
sacri!cio consiste em amar a sua noiva antes de conhec"1la4 para &ue um dia eles possam
di=er >antes de te conhecer, eu 3' te era fel?
Pelo amor dos esposos, os homens experimentam um tipo de !ora &ue perdura, uma !ora
&ue o mundo anseia, uma !ora &ue pode esta%ili=ar uma sociedade cam%aleante V
verdade &ue esse amor no est' livre de perodos di!ceis enhuma vocao est' o
entanto, com -o Paulo >considero &ue os so!rimentos do tempo presente no podem ser
comparados com a glria !utura &ue h' de ser revelada em ns? (Lomanos 0$.0) Q' glria
no chamado de um homem a ser um esposo
Suando o grande -o Koo Paulo !alou de um >signifcado do corpo como esposo?, ele
deixou implcito &ue todos os homens est'vamos chamados de alguma !orma para o amor
de esposo;.9
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sua masculinidade em %aixa estima &uando ouvirem !alar a&uele &ue lutar' conosco?;56amor livre? e a li%erdade dos grilh7es de velhas ideias so%re
masculinidade e !eminilidade #omo resultado separou1se a sexualidade do compromissodo casamento, uma ampla aceitao da esterilidade (&umica ou cirrgica), o &ue resultou
em uma negao do &ue + essencialmente masculino e !eminino na pessoa *m ve= de um
amor verdadeiro e real, o!ereceu pra=eres %aratos como uma tentativa de responder a
uma pro!unda solido e dor *m ve= de li%ertao dos laos !amiliares tradicionais, as
crianas !oram deixadas sem a esta%ilidade do amor de uma me e um pai Ao inv+s de
aceitar a verdade do desgnio de Deus para o amor humano entre homem e mulher, a
Levoluo -exual se re%elou arrogantemente contra a nature=a humana, a &ual 3amais
estar' em linha com a nossa con!uso e !alta de autodomnio A Levoluo -exual
tam%+m tem impulsionado o agelo do a%orto, a pornografa e o a%uso sexual &ue temvindo a aumentar nas ltimas d+cadas a verdade, o >amor? prometido pela Levoluo
-exual nunca !oi encontrado &ue houve !oi destruio4 muitssimos cora7es partidos,
atados ao medo de mais so!rimento, vidas, lares, sonhos des!eitos e ceticismo so%re a
possi%ilidade de amor *ste + o !ruto podre da Levoluo -exual
A ra=o nos di= &ue, se o amor + o nosso mais pro!undo dese3o e anseio, a destruio do
amor nos causar' a maior dor e as !eridas mais pro!undas Por onde comeamosH nde +
&ue vamos comear a reconstruirH &ue reparar em primeiro lugarH
Geus flhos, devemos comear por ns mesmos
-e eu voltar E analogia do atleta, vemos &ue nenhum campeo chega ao topo sem
disciplina na pr'tica e treinamento para exercer a grande=a em seu esporte *le tem &ue
ser o mestre de si mesmo4 tem &ue ter autodomnio Para o homem chamado ao amor
con3ugal, este autodomnio encontra o seu ponto culminante na virtude da castidade
Precisamos ver castidade masculina pelo &ue ela + Rre&uentemente esta virtude + vista
em uma lu= negativa, como algo d+%il sto no poderia estar mais longe da verdade A
castidade + !ora e uma re3eio E escravido das paix7es s cristos sempreacreditaram &ue a castidade, no casamento e no celi%ato, + uma li%ertao da escravido
do pecado e de nossas paix7es
Para entender a castidade, devemos entender Deus >Deus + amor e vive em -i mesmo
um mist+rio de comunho pessoal de amor #riando E -ua imagem ;^< Deus inscreve na
humanidade do homem e da mulher a vocao e, conse&uentemente, a capacidade e a
responsa%ilidade do amor e da comunho?;5:a sexualidade a!eta todos os aspectos da
pessoa humana, a unidade de seu corpo e de sua alma Particularmente di= respeito a
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a!etividade, a capacidade de amar e de procriar e, de maneira mais geral, E aptido para o
esta%elecimento de vnculos de comunho com os outros?;52&uem olha para uma
mulher dese3ando1a, 3' cometeu adult+rio com ela em seu corao? (Gateus /$50) *ssas
palavras me levam a um chamado especfco de ateno so%re esses atos
(e&uivocadamente) considerados como >normais? e at+ mesmo encora3ados pela cultura
de ho3e Lefro1me E pornografa e E mastur%ao s e!eitos nocivos desses h'%itosocultos e narcisistas treinam o homem de uma maneira &ue + exatamente oposta ao amor
*le aprende a usar os outros *m ve= do amor vivifcante e da auto entrega, contenta1se
com pra=eres egostas e est+reis Lecordemos das palavras de Kesus$
uvistes &ue !oi dito aos antigos$ o cometer's adult+rio *u, por+m, vos
digo$ todo a&uele &ue lanar um olhar de co%ia para uma mulher, 3'
adulterou com ela em seu corao -e teu olho direito + para ti causa de
&ueda, arranca1o e lana1o longe de ti, por&ue te + pre!ervel perder1se um
s dos teus mem%ros, a &ue o teu corpo todo se3a lanado no in!erno * setua mo direita + para ti causa de &ueda, corta1a e lana1a longe de ti,
por&ue te + pre!ervel perder1se um s dos teus mem%ros, a &ue o teu
corpo inteiro se3a atirado no in!erno (Gateus /$ 5W1:6)
A&ui, Kesus pro!eticamente se antecipa E pornografa moderna &ue alimenta a luxria dos
olhos Kesus usa palavras hip+r%oles !ortes, &ue os homens arran&uem os olhos e cortem
sua mo, para deixar claro &ue + preciso agir com urg"ncia A pornografa no s coloca o
homem em perigo do in!erno, ela tam%+m destri os laos com sua esposa assim como o
adult+rio Pensem na pornografa como no menos grave do &ue o adult+rio Oentando
amar outra pessoa en&uanto se praticam esses atos narcisistas, sem serem trans!ormados
pela misericrdia, certamente isso implicar' em graves danos
Ao lutar contra as tenta7es pornogr'fcas + importante considerar os !atores &ue cercam
a tentao Para a maioria dos homens estes incluem a solido, o t+dio, a raiva, a
insegurana e o estresse Apenas ao entender o contexto da tentao e convidar a Deus
para &ue envie -ua graa comearemos a superar as t'ticas do dia%o -acramento da
#onfsso + o lugar de apoio e graa supera%undante Kesus disse$ >Bem1aventurados os
puros de corao, por&ue eles vero a Deus? (Gateus /$ 0) *sta no + apenas uma
promessa a respeito do #+u *sta promessa comea agora, em nossa vida di'ria s
santos so testemunhas e postos E prova nesta verdade Ao criar a pure=a do corao,
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voc"s homens, no s vero Deus nas mulheres de sua vida, mas tam%+m em voc"s
mesmos >a imagem de Deus? At+ mesmo sem a o%scuridade parece insuper'vel, #risto
no nos a%andona nunca #omo sacerdote, eu valori=o o encontro na confsso honesta
com a&ueles &ue &uerem a cura do -enhor V uma %"no tra%alhar com homens &ue
&uerem mudar essa !alsa tend"ncia para o amor aut"ntico
maginem comigo o &uo di!erente seria o mundo para as nossas esposas, irms e flhas
se os homens vivessem essa !ora interior da castidade Qo3e em dia, ouvimos o alto
ndice de a%uso sexual na sociedade, especialmente nos campiuniversit'rios o + este o
momento para uma renovada castidade masculinaH o + este o momento para &ue os
homens produ=am a virtude da temperana atrav+s do 3e3um e da orao entre irmosH V
hora de considerar com maior pro!undidade a proclamao de -o Koo Paulo >Deus d' a
cada homem a tare!a da dignidade de cada mulher?
A castidade masculina + >um tra%alho &ue dura a vida inteira?;5Ns lidamos com as difculdades da luxria em nossos tempos, mas esses
homens so do s+culo TT *stes poucos tiveram a dita de com%ater a %esta muito de
perto? o s isso, teremos a alegria de a3udar os homens em torno de ns a %uscar o
autodomnio, &ue + o melhor a ser !eito entre irmos *ncora3o voc"s a pFr de lado seus
medos e inseguranas &ue os impedem de levarem adiante a luta pela castidade #risto
espera para a3udar a !ormar os homens de acordo com o -eu prprio corao em cada
con!ession'rio da gre3a, em cada Gissa, onde o poder de -eu -angue derramado na #ru=
+ o!erecido na -anta #omunho Apenas um homem !ormado segundo o corao de #ristopoder' >mostrar1nos o Pai? (Koo .2$ 0)
Oerceira pergunta$ Por &ue a paternidade, compreendida
em sua totalidade, + crucial para todo homemH
A paternidade + essencial
Agora tomemos a &uesto vital da paternidade A paternidade muda a histria o
*vangelho de Gateus, &uando >A%rao gerou saac4 saac, pai de Kac4 Kac gerou Kud' eseus irmos?, 25 pais nos levaram a Kos+, o pai adotivo de Kesus as palavras de -o Koo
Paulo , a paternidade + essencial para o orescimento do mundo$
Levelando e revivendo na terra a mesma paternidade de Deus (*!+sios
:$./), o homem + chamado a garantir o desenvolvimento harmonioso e
unit'rio de todos os mem%ros da !amlia Leali=ar' esta tare!a atrav+s de
uma generosa responsa%ilidade pela vida conce%ida 3unto ao corao da
me, um compromisso educativo mais solcito e compartilhado com a
prpria esposa (Maudium et -pes, /5), um tra%alho &ue nunca desintegraa !amlia, com a educao, mas promove em sua unidade e esta%ilidade,
um testemunho de vida crist adulta, &ue introdu=a mais efca=mente os
http://www.sensusfidei.com.br/2016/02/12/firmes-na-brecha-uma-chamada-para-a-batalha/#_ftn26http://www.sensusfidei.com.br/2016/02/12/firmes-na-brecha-uma-chamada-para-a-batalha/#_ftn26 -
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flhos na experi"ncia viva de #risto e da gre3a;5W*le nos deixou?, ou, >*u no sei?, ou ainda, >Roi um doador em um
%anco de esperma, e !oi assim como sua vida comeou, e ento, no deixou nenhum
endereo?H
s homens catlicos tam%+m contri%uem muito com esse mesmo escCndalo, devastadorpara o corao de uma criana4 e isso !a= com &ue muitas mulheres neste mundo vivam
como se !ossem vivas corao de uma criana sem pai chora para o #+u$ >no
despre=a a orao do r!o, nem os gemidos da viva ^ -enhor no tardar' e no ter'
paci"ncia com os mpios, para &ue%rar o poderio dos impiedosos e dar seu merecido Es
na7es? (*clesi'stico :/$ .2, .0) Por &ue vivas e r!os exp7em suas &ueixasH *les
perderam seus protetores e provedores Q' um va=io no natural no lugar da&uele &ue !oi
chamado por Deus >para assegurar o desenvolvimento unido e harmonioso dos mem%ros
da !amlia?;:6
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distin7es entre mes e pais, ignorando a complementaridade &ue + inerente E prpria
criao Qomens, sua presena e misso na !amlia + insu%stituvel4 despertem e com
amor retomem o seu lugar, dado por Deus, como protetores, provedores e lderes
espirituais de seu lar papel de um pai como che!e espiritual da !amlia nunca deve ser
entendido ou tomado como um domnio, mas, sim, como uma liderana amorosa e
orientao carinhosa da&ueles so% seus cuidados -ua paternidade, minha paternidade, Esua maneira escondida e humilde, reete de maneira imper!eita, mas segura, a
Paternidade de Deus Pai para a&ueles &ue Deus nos deu para ser seus pais
&ue signifca ser >pai?H Papa Rrancisco, em uma reexo so%re a paternidade disse$
>Suando um homem no tem esse dese3o, algo est' !altando neste homem, algo
aconteceu Oodos ns, para sermos plenos, para sermos maduros, precisamos sentir a
alegria da paternidade$ at+ mesmo ns, celi%at'rios A paternidade + dar vida aos demais,
dar a vida, dar a vida?;:.
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a%%oras, cavalos e gado, galinhas e porcos Dentro de todas as atividades necess'rias
para so%reviver em gran3a, aprendi com meu avF Oom e meu pai a importCncia de sermos
%ons vi=inhos, de di=er a verdade, no importa o &uanto custe, e ter um pro!undo respeito
pela me nature=a Suando !ui ordenado sacerdote, eu escolhi uma !rase %%lica para os
convites de minha primeira Gissa, a &ual capturou tudo o &ue eu aprendi com o meu avF
V do pro!eta Gi&u+ias (N$ 0), >K' te !oi dito, homem, o &ue conv+m, o &ue o -enhorreclama de ti$ &ue prati&ues a 3ustia, &ue ames a %ondade, e &ue andes com humildade
diante do teu Deus?
Avs, voc"s so um dom essencial e conselho para suas !amlias, e eu os encora3o a
continuar sendo !ortes, a partilhar sua viso, e a lutar por eles [em%rem1se do avF terreno
de Kesus, -o Koa&uim, &ue viveu uma fel vida a Deus *m seus anos avanados Deus Pai
a%enoou Koa&uim e sua esposa, -anta Ana, com o grande presente de Garia, nossa Ge
-antssima Sue cada avF lem%re &ue mesmo &uando a rotina di'ria parea insignifcante,
no conhecemos os grandes planos &ue Deus tem para os ltimos dias de nossas vidas
*sperana na som%ra da paternidade perdida
* agora eu gostaria de dirigir algumas palavras para a&ueles de voc"s, meus flhos, &ue
so!reram em suas prprias vidas a aus"ncia de um pai Q' muitas ra=7es por &ue os
homens deixem seu posto, ou mesmo, permanecendo nele, esto distantes4 e uma delas +
a !alta de uma experi"ncia positiva de paternidade em suas prprias vidas A gre3a
sempre est' chamada a revelar Deus Pai *ssa !erida em seu corao pode ser &ue ainda
no este3a !echada #ertamente, a aus"ncia de um pai nunca + o plano de Deus Gas nodesanimem e no percam a esperana Permitam &ue #risto lhes mostre o Pai &ue nunca
a%andona -eus flhos, mas &ue at+ mesmo o!ereceu o -eu prprio Rilho amado -e voc"s
ainda no tiverem !eito isso, #risto os guiar' para ver seu pai como *le o v" *le no os
deixar' sem a graa necess'ria para perdoar e curar sso poderia acontecer em con3unto
com as graas o!erecidas por seus pais espirituais, seus sacerdotes no -acramento da
Leconciliao Ao desco%rir a paternidade de Deus Pai, nosso amoroso Pai *terno, sero
testemunhas do nico pai &ue nunca !alha;:5