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FITOPATOLOGIA IFMT: CANA DE AUCAR

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Joyce Laurindo e Adriano Andreotti

Cultura da Cana-de-aucar, Dia 21/07/2016.

A cultura cana de acar (saccharum officinarum), foi implantadano dia 21, 22 e 23 deabril/2016. A adubao utilizadafoi 250 kgha-1 de NPK 10-30-20, aplicado em sulco. O espaamentopara esta cultura usado foi 1,00 m entre covas. Em adubao de cobertura foirealizado com nitrognio (60 kgha-1) epotssio (35 kgha-1).

No houve necessidade de aplicao com fungicidas, pois a cultivar resistente resistente a ferrugem, doena de maior importncia econmica para a cultura.

Figura 1: Implantao da cultura 22/04/2016. Fonte: SAMPAIO, Joyce. IFMT - Campus Campo Novo do Parecis, 2016.

DOENASDA CANA-DE-AUCAR

MANCHA OCULAR -Bipolaris sacchari

Este patgeno ocorre em pequena escala emmaioria dos invernos chuvosos. No Brasil ela j considerada importante quandoem canaviais suscetveis nos estados como Santa Catarina, regio norte doParan e tambm no estado de so Paulo. Quando h a ocorrncia de epifitias,causam efeitos severos, tendo como resposta, a dizimao de boa arte docanavial quando sendo suscetvel.

ETIOLOGIA:Ocausador da mancha ocular chamado de Bipolaressacchari. Os condios so produzidos em conidiforos que emergem em tecidosnecrosados. Possuem uma leve colorao, sendo longos afilados, curvados,possuindo entre 3 a 10 septos. Uma temperatura dentro do ideal para ocrescimento deste, em torno de 29C.

SINTOMAS:No limbo foliar, ocorre o aparecimento de manchas aquosas com crescimentorpido, apresentando um centro necrtico rodeado por um halo amarelado,tornando em um aspecto de olho. Em variedades suscetveis sendo plantadas emlugares com condies favorveis tem-se o surgimento de estrias clorticas, queevoluem para uma colorao parda avermelhada. O tamanho das leses varia de 0,5a 3 cm. Em variedades suscetveis, podem aparecer longas estrias de 5cm a 60cm, inicialmente amareladas que evoluem para pardo- avermelhadas. As estriasso ocasionadas por uma toxina produzida pelo fungo.

Figura: 2 Mancha Ocular da Cana-de-aucar

Fonte: SAMPAIO, Joyce.IFMT- Campus Campo Novo do Parecis, 2016.

CONTROLE:Ocontrole para esta doena a utilizao de variedades resistentes, devendo- seevitar o plantio de variedades suscetveis nas margens de lagos, rios ebaixadas, onde o ar frio e a neblina acumulam-se durante os meses de inverno.

PODRIDOVERMELHAGlomerella tucumanensis

A podrido vermelha causa grandesprejuzos a cultura, justamente pela alterao da sacarose. As perdas estimadaschegam por volta de 50 a 70% da sacarose nos colmos, atacados simultaneamentepelo fungo e pela broca da cana. Em outras palavras a perfurao que abroca-da-cana (Diatraea saccharalis)ocasiona, serve como porta de entrada para o fungo.

ETIOLOGIA:O agentecausal conhecido como colletrichumfalcatum. Ele produz acrvulos sub- epidermicos, com colorao pardo escuroe sendo septadas, de fcil visualizao com lupa. Tem sido observado peritcios nas folhas mais velhas esenescentes. Os ascsporos so hialinos, unicelulares, retos e ligeiramentefusides.

SINTOMAS:Nas folhas as leses esto prximas as nervuras centrais, comformato de manchas alongadas com a colorao vermelha intenso no comeo, emestgios mais avanados seus aspectos apresentam-se de colorao clara, queconsequentemente onde o fungo esporula, e ocorre a formao de inoculo parainfectar mais colmos. Essa caracterstica no colmo s visvel quando se cortatransversalmente o colmo, tendo um aspecto visual de podrido vermelha opaca. Otamanho das leses varivel, mas em folhas velhas pode atingir toda aextenso da nervura. Nos colmos, o fungo cresce livremente e pode ser isoladocom facilidade. A disseminao d-se por fatores ambientais que so um dosprincipais disseminadores, pois com a presena de gua ou o orvalho, facilitacom que haja liberao dos espros, carregando-os at a regio das gemas docolmo onde haver a penetrao.

Figura 3: Podrido Vermelha da Cana-de-aucar.

Fonte: ANDREOTI, Adriano, IFMT - Campus Campo Novo do Parecis, 2016.

Figura 4: Podrido Vermelha da Cana-de-aucar.

Fonte: ANDREOTI, Adriano, IFMT - Campus Campo Novo do Parecis, 2016.

Figura 5: Podrido Vermelha da Cana-de-aucar.

Fonte: ANDREOTI, Adriano, IFMT - Campus Campo Novo do Parecis, 2016.

CONTROLE:O controle recomendado para esta doena o uso de variedades resistentes eprincipalmente o controle da broca da cana, so meios mais eficientes paraminimizar os prejuzos causados.

ESTRIA VERMELHA - Acidovorax avenae.

Esta bactria possui origem asitica e temseu foco em principais regies canavieiras. No brasil ela foi encontrada pelaprimeira vez, por volta do ano 1935 no estado do RJ, tendo seu alastramento ata atualidade. Ela possui danos econmico apenas em regies sul, ondeencontra-se terras com boa fertilidade.

ETIOLOGIA: O comprimentodo talo bacteriano mede aproximadamente 0,6- 0,8 x 1,5- 1,9 m sendo gram-negativocom a presena de flagelos polares, as colnias so circulares de coloraobranco-creme. A bactria tem o crescimento meio de asparagina, como nicafonte de carbono e nitrognio. Sua disseminao a longa distncia feita pelovento, quando se desprende transportada as pequenas plaquetas de exsudatos dabactria aderidas a folha.

SINTOMAS: a caracterizao de estrias vermelhas escuras longas e paralela anervura central, tendo primeiro a manifestao no limbo foliar. Possui oaspecto fino e alongadas de 5 a 60 cm de comprimento e consideravelmenteapresenta uma podrido no topo da planta. Na face inferior da folha tem-se apresena de escamas brancas sobre as estrias, provindas de exsudaesbacteriana atravs de aberturas naturais denominada estmatos. A disseminaoafere-se pelo vento, gua de chuva ou orvalho, colmos usados como mudas ouatravs de insetos.

Figura 6: Estria Vermelha da Cana-de-aucar.Fonte: ANDREOTI, Adriano, IFMT - Campus Campo Novo do Parecis, 2016.

CONTROLE: Para o controle recomenda- se a utilizao de variedades resistentes.Estas variedades devem ser cultivadas em ambientes mais restritivos (solos debaixa fertilidade) e como a bactria pode sobreviver em restos de cultura,deve-se evitar o plantio de viveiros nestas reas.

MANCHAANELAR - Leptosphaeria sacchari.

Esta doena encontrada em quase todos oscanaviais dos pases, sendo normal a sua ocorrncia de sintomas, porm no considerada de grande importncia econmica.

SINTOMAS: Inicialmenteas leses so de colorao verde amarronzadas, possuindo bordos mais escuros,com a presena ou tambm a ausncia de halo clortico e com aspecto visual decentro com colorao palha, ou podendo- se dizer um anel com colorao escurade centro claro.

Figura 6: Mancha anelar da Cana-de-aucar.

Fonte: ANDREOTI, Adriano, IFMT - Campus Campo Novo do Parecis, 2016.

Figura 7: Mancha anelar da Cana-de-aucar.

Fonte: ANDREOTI, Adriano, IFMT - Campus Campo Novo do Parecis, 2016.

CONTROLE: Adoena no apresenta danos econmicos significativos, portanto no h necessidadeda adoo de medidas de controle da mancha anelar, exceto quando se trata deprogramas de melhoramento. Cultivares resistentes demonstram melhor efetividadeno controle da mancha anelar.

REFERNCIASBIBLIOGRFICAS

KIMATI,H.; AMORIM, L; REZENDE, J.A.M; BERGAMIN FILHO, A.;CAMARGO, L.E. Manual de fitopatologia. 4. Ed. SoPaulo: Agronmica ceres, 2005. P.200-215.

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