Fitossanidade2003

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DR. RENATO FERRAZ DE ARRUDA VEIGA DR. RENATO FERRAZ DE ARRUDA VEIGA Eng.Agr., PqC-VI, Prof. Eng.Agr., PqC-VI, Prof. XXVII Congresso Paulista de Fitopatologia XXVII Congresso Paulista de Fitopatologia veiga @iac.sp. gov . br http://www.iac.br/cec/njb/ http://www.iac.br/cec/njb/

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Apresentada no Centro de Fitossanidade em 2003

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DR. RENATO FERRAZ DE ARRUDA DR. RENATO FERRAZ DE ARRUDA VEIGAVEIGA

Eng.Agr., PqC-VI, Prof. Eng.Agr., PqC-VI, Prof.

XXVII Congresso Paulista de FitopatologiaXXVII Congresso Paulista de FitopatologiaXXVII Congresso Paulista de FitopatologiaXXVII Congresso Paulista de Fitopatologia

[email protected]

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Uma introdução pode ser realizada objetivando:

- a venda direta aos consumidores (ornamentais);

- o uso imediato na agricultura (novas culturas);

- a utilização no melhoramento genético (novas cultivares).

Uma introdução pode ser realizada objetivando:

- a venda direta aos consumidores (ornamentais);

- o uso imediato na agricultura (novas culturas);

- a utilização no melhoramento genético (novas cultivares).

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DIVERSIDADE VEGETALDIVERSIDADE VEGETAL

3.000400.000

30015

5 oleráceas: batata, batata-doce, beterraba-açucareira, tomate e mandioca.

5 oleráceas: batata, batata-doce, beterraba-açucareira, tomate e mandioca.

60.000

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DILEMA DO PESQUISADORDILEMA DO PESQUISADOR

- Exemplos de prejuízos à agricultura brasileira: Puccinia horiana no crisântemo, em 1972, a Uromyces transversalis no gladíolo, em 1981, infecção por Potyviridae em Alstroemeria, em 1995, entre outros.

Introduzir o máximo de possível de variabilidade genética e

evitar a introdução simultânea de pragas exóticas

Introduzir o máximo de possível de variabilidade genética e

evitar a introdução simultânea de pragas exóticas

- Existe um alto grau de risco de se introduzir novas pragas exóticas no país, tais como a Erwinia amylovora nas rosáceas e o Globodera rostochiensis - nematóide do cisto da batata, dentre outras.

- Existe um alto grau de risco de se introduzir novas pragas exóticas no país, tais como a Erwinia amylovora nas rosáceas e o Globodera rostochiensis - nematóide do cisto da batata, dentre outras.

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INTRODUÇÃO DE PLANTASINTRODUÇÃO DE PLANTAS

- Atividade mais importante na implantação da agricultura, nos primórdios da humanidade (10.000 anos).

- Atividade mais importante na implantação da agricultura, nos primórdios da humanidade (10.000 anos).

- No Brasil: os colonizadores nos impuseram seus costumes alimentares e de uso diverso de espécies exóticas, tornando-nos fortemente dependentes de seus recursos fitogenéticos.

Houve registro da nova praga em 138 municípios do estado de São Paulo, 20 de Minas Gerais, um do Mato Grosso do Sul, de Goiás e do Paraná. O inseto assemelha-se a uma pequena cigarra, que suga a seiva das folhas novas das árvores, causando desfolha, deformação e redução no tamanho das folhas, secamento de ponteiros e até a morte das árvores. Originária da Austrália,

Houve registro da nova praga em 138 municípios do estado de São Paulo, 20 de Minas Gerais, um do Mato Grosso do Sul, de Goiás e do Paraná. O inseto assemelha-se a uma pequena cigarra, que suga a seiva das folhas novas das árvores, causando desfolha, deformação e redução no tamanho das folhas, secamento de ponteiros e até a morte das árvores. Originária da Austrália,

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Decreto lei MAA nº 24.114 de 12.04.34: Base de toda legislação atual.

Instrução Normativa MAA nº 1, de 15.12.98: Normas para Importação de Material Destinado a Pesquisa Científica.

Decreto lei MADRP nº 14 de 12.01.99: Atualiza o Regime Fitossanitário.

Instrução Normativa SDA nº 38, de 14.10.99: Pragas Quarentenárias.

Instruções Normativas MAPA nºs 59-60, de 21.11.2002: Análise de Risco de Pragas.

Decreto lei MAA nº 24.114 de 12.04.34: Base de toda legislação atual.

Instrução Normativa MAA nº 1, de 15.12.98: Normas para Importação de Material Destinado a Pesquisa Científica.

Decreto lei MADRP nº 14 de 12.01.99: Atualiza o Regime Fitossanitário.

Instrução Normativa SDA nº 38, de 14.10.99: Pragas Quarentenárias.

Instruções Normativas MAPA nºs 59-60, de 21.11.2002: Análise de Risco de Pragas.

LEGISLAÇÃOLEGISLAÇÃO

Legislação de Patentes

Legislação de Proteção de Cultivares

Legislação de Biossegurança (CTNBio)

Legislação de Acesso a Recursos Genéticos (CGEN/MAA)

Legislação de Patentes

Legislação de Proteção de Cultivares

Legislação de Biossegurança (CTNBio)

Legislação de Acesso a Recursos Genéticos (CGEN/MAA)

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PRAGAS QUARENTENÁRIAS A1 – Não presentes no PaísPRAGAS QUARENTENÁRIAS A1 – Não presentes no País

I.N. 38, 14/10/1999 S.D.AI.N. 38, 14/10/1999 S.D.A

PRAGAS NÃO QUARENTENÁRIAS REGULAMENTÁVEIS – Amplamente distribuídas pelo País, com riscos de impactos econômicos: PVX vírus, PVY vírus, PLRV vírus, PVS vírus, Alternaria spp., Erwinia spp., Fusarium solani (Tipo eumartii), Fusarium spp., Meloidogyne spp. Phytophthora infestans, Ralstonia solanacearum; Rhizoctonia solani, Spongospora subterrânea e Streptomyces spp, na BATATA.

PRAGAS QUARENTENÁRIAS A2 – Presentes no País, mas não amplamente distribuídasPRAGAS QUARENTENÁRIAS A2 – Presentes no País, mas não amplamente distribuídas

PRAGAS QUARENTENÁRIAS

A2GERMOPLASMA

ESTADOS ONDE OCORREM

Bractrocera carambolaeMosca da carambola Tomate Amapá

Cydia pomonela frutas da família rosácea RS e SC

Ralstonia solanacearam raça 2Moko da bananeira

Heliconia ssp. AL, AM, AP e PA

Sirex noctilioVespa da madeira

Pinus ssp. PR, RS e SC

ANÁLISE DE RISCO DE PRAGAS (P.127 16/04/97 DEFINE OS RISCOS DE UMA PRAGA EXÓTICA PARA O PAÍS) – IN 59 MAPA, 21/11/2002 : importações devem ser precedidas por ARP, realizadas pelo Departamento de Defesa e Inspeção Vegetal (DDIV/MAPA) ou Centros Colaboradores credenciados pelo próprio DDIV. A Embrapa foi credenciada no plano federal e a UNESP/Jaboticabal em SP (Departamento de Fitossanidade, Dr. Sérgio de Freitas).

ANÁLISE DE RISCO DE PRAGAS (P.127 16/04/97 DEFINE OS RISCOS DE UMA PRAGA EXÓTICA PARA O PAÍS) – IN 59 MAPA, 21/11/2002 : importações devem ser precedidas por ARP, realizadas pelo Departamento de Defesa e Inspeção Vegetal (DDIV/MAPA) ou Centros Colaboradores credenciados pelo próprio DDIV. A Embrapa foi credenciada no plano federal e a UNESP/Jaboticabal em SP (Departamento de Fitossanidade, Dr. Sérgio de Freitas).

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INTRODUÇÃO DO PRÓPRIO PAÍS INTRODUÇÃO DO PRÓPRIO PAÍS

- Oleráceas nativas: Capsicum, Preskia, Photomorphe, etc.- Oleráceas nativas: Capsicum, Preskia, Photomorphe, etc.

- Material cultivado (raças locais, cultivares em desuso, espécies com centros secundários de diversidade), Ex: Capsicum, Lycopersicon, Ipomoea, Citrullus (melancia), etc.

- Ornamentais nativas: Arecaceae, Amaryllidaceae, Bignoniaceae, Bombacaceae, Bromeliaceae, Eriocaulaceae, Fabaceae, Heliconiaceae, Melastomataceae, Meliaceae, Rubiaceae, etc.;

- Germoplasma cultígen, Ex: Caiapós, da Amazônia Brasileira: Araceae, Marantaceae, Zingiberaceae, etc.

- 5 biomas: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Campos e Florestas – centros de origem e/ou diversidade genética.- 5 biomas: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Campos e Florestas – centros de origem e/ou diversidade genética.

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VANTAGENS E RISCOSVANTAGENS E RISCOS

Riscos: Podem conter pragas ecologicamente adaptadas ao local da coleta, as quais podem ter comportamento diferenciado em um novo local, o que sugere a execução de “quarentena interna”.

Riscos: Podem conter pragas ecologicamente adaptadas ao local da coleta, as quais podem ter comportamento diferenciado em um novo local, o que sugere a execução de “quarentena interna”.

Vantagens: Não necessitam de aclimatação, não possuem pragas exóticas, as despesas com expedições científicas de coleta de germoplasma são menores e abrem novos mercados de exportação).

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No Brasil, para evitar que pragas endêmicas se dispersem para outras regiões, exige-se a inspeção pela DFA no ponto de partida, bem como deve acompanhar o material a “Permissão de Trânsito Interno de Vegetais”.

No Brasil, para evitar que pragas endêmicas se dispersem para outras regiões, exige-se a inspeção pela DFA no ponto de partida, bem como deve acompanhar o material a “Permissão de Trânsito Interno de Vegetais”.

Existem restrições ou proibições de trânsito no Brasil: a) famílias como Fabaceae, Rubiaceae, e Sterculliaceae; b) gêneros como Derris, Fragaria, Gossypium, Heliconia, Manihot, e Musa; c) espécies como Piper nigrum; d) frutos em geral.

TRÂNSITO INTERNO TRÂNSITO INTERNO

Quando tratar de espécies nativas em risco de extinção, deve-se providenciar os seguintes documentos: Certificado Fitossanitário de Origem (CFO) ou Certificado Fitossanitário de Origem Consolidado (CFOC) e Permissão de Trânsito.

Quando tratar de espécies nativas em risco de extinção, deve-se providenciar os seguintes documentos: Certificado Fitossanitário de Origem (CFO) ou Certificado Fitossanitário de Origem Consolidado (CFOC) e Permissão de Trânsito.

Page 11: Fitossanidade2003

Atualmente, os produtores de ornamentais anuais tornaram-se dependentes dos comerciantes internacionais de sementes para espécies exóticas como: o amor-perfeito (Viola spp.), beijinho (Impatiens spp.), boca-de-leão (Antirrhinum spp.) etc.

Atualmente, os produtores de ornamentais anuais tornaram-se dependentes dos comerciantes internacionais de sementes para espécies exóticas como: o amor-perfeito (Viola spp.), beijinho (Impatiens spp.), boca-de-leão (Antirrhinum spp.) etc.

Qual a solução? Temos que investir mais em pesquisas com plantas nativas cultiváveis, de potencial paisagístico. Torna-se necessário ampliar a divulgação de nossas espécies para motivar os consumidores e paisagistas.

Qual a solução? Temos que investir mais em pesquisas com plantas nativas cultiváveis, de potencial paisagístico. Torna-se necessário ampliar a divulgação de nossas espécies para motivar os consumidores e paisagistas.

ORNAMENTAIS ANUAIS ORNAMENTAIS ANUAIS

Qual o impecílio? A atual legislação de Acesso aos Recursos Genéticos regida pelo CGEN dificulta sobremaneira a obtenção do material.

Qual o impecílio? A atual legislação de Acesso aos Recursos Genéticos regida pelo CGEN dificulta sobremaneira a obtenção do material.

Page 12: Fitossanidade2003

Exemplos de famílias que possuem espécies ornamentais exóticas para introdução: Cactaceae, Cannaceae, Costaceae, Heliconiaceae, Marantaceae, Musaceae, Rosaceae, Strelitziaceae, Zingiberaceae, entre outras, e famílias de oleráceas, como: Apiaceae, Cruciferae, Liliaceae, Malvaceae, Rosaceae, Solanaceae, etc.

Exemplos de famílias que possuem espécies ornamentais exóticas para introdução: Cactaceae, Cannaceae, Costaceae, Heliconiaceae, Marantaceae, Musaceae, Rosaceae, Strelitziaceae, Zingiberaceae, entre outras, e famílias de oleráceas, como: Apiaceae, Cruciferae, Liliaceae, Malvaceae, Rosaceae, Solanaceae, etc.

Pode ser viabilizada com acessos oriundos de centros de origem, de dispersão ou de transdomesticação das espécies. Via bancos ativos de germoplasma de Jardins Botânicos internacionais, de Instituições congêneres, de fazendeiros e agricultores itinerantes.

IMPORTAÇÃOIMPORTAÇÃO

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Do ponto de vista da QUARENTENA DE PLANTAS, os transgênicos seguem a mesma metodologia utilizada para inspeção das demais plantas não transgênicas.

Do ponto de vista da QUARENTENA DE PLANTAS, os transgênicos seguem a mesma metodologia utilizada para inspeção das demais plantas não transgênicas.

Para se efetivar uma introdução é necessário previamente um PARECER TÉCNICO CONCLUSIVO da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) – Anexo I, artigo 7º da Lei nº 8.974, de 1995 ..

Para se efetivar uma introdução é necessário previamente um PARECER TÉCNICO CONCLUSIVO da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) – Anexo I, artigo 7º da Lei nº 8.974, de 1995 ..

TRANSGÊNICOSTRANSGÊNICOS

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PROBLEMAS E RISCOSPROBLEMAS E RISCOS

- Problema: o livre intercâmbio de germoplasma vem sofrendo restrições mundialmente, com as novas leis de registro e patentes.

Riscos das pragas adaptadas às espécies exóticas, ao encontrar um novo habitat, sem inimigos naturais, proliferarem-se rapidamente.

Riscos das pragas adaptadas às espécies exóticas, ao encontrar um novo habitat, sem inimigos naturais, proliferarem-se rapidamente.

-Riscos de pragas que já existentes no país: Ex: Bemisia tabaci (mosca branca da batata-doce e tomate), possui 20 biótipos, o do tipo B vetor do “tomato yellow leaf curl virus – TYLCV”, entrou em 1991, o do tipo J vetor do “african cassava vírus – ACMV” e o do tipo Q são muito agressivos, mas ainda inexistentes no Brasil.

- Riscos de suscetibilidade pela estreita base genética das plantas cultivadas: Ex: Batata: fungo Phytophthora infestans de Bary ao ser introduzido na Europa, provocou a morte de 1,5 milhão de pessoas na Irlanda (1846).

- Riscos de suscetibilidade pela estreita base genética das plantas cultivadas: Ex: Batata: fungo Phytophthora infestans de Bary ao ser introduzido na Europa, provocou a morte de 1,5 milhão de pessoas na Irlanda (1846).

Page 15: Fitossanidade2003

ALTO RISCO NAS IMPORTAÇÕES IRREGULARES: No Brasil existem muitas tentativas de se efetivar introduções irregulares, as quais são potencialmente dispersoras de novas pragas. Tanto por turistas curiosos como por agricultores desejosos por novos materiais, e até mesmo por profissionais qualificados que, na pressa de iniciar seus experimentos, irracionalmente efetivam introduções ilegais.

ALTO RISCO NAS IMPORTAÇÕES IRREGULARES: No Brasil existem muitas tentativas de se efetivar introduções irregulares, as quais são potencialmente dispersoras de novas pragas. Tanto por turistas curiosos como por agricultores desejosos por novos materiais, e até mesmo por profissionais qualificados que, na pressa de iniciar seus experimentos, irracionalmente efetivam introduções ilegais.

Page 16: Fitossanidade2003

- DEFINIÇÃO 2: Período onde as plantas permanecem em observação fitossanitária, o qual pode variar segundo o ciclo do planta e/ou da praga quarentenária.

- DEFINIÇÃO 2: Período onde as plantas permanecem em observação fitossanitária, o qual pode variar segundo o ciclo do planta e/ou da praga quarentenária.

- DEFINIÇÃO 1: Latim “quarantum” - Período de 40 dias - Peste bubônica, cólera e febre amarela.

- Liberação da Quarentena: Ocorre posteriormente ao período no qual nenhuma praga quarentenária foi detectada, ou se detectada, após a confirmação da sua limpeza fitossanitária.

Page 17: Fitossanidade2003

O Phytoplasma palmae (amarelecimento letal das palmeiras) para as palmeiras, tamareiras e coqueiros, Amyelois tritici (nematóide do trigo) para a amêndoas e vagens, Anoplophora glabripennis (besouro chinês) para o álamo e salgueiro, Cacao swollen-shoot vírus para coqueiro, baobá e Sterculia spp., Nectria galligena (cancro europeu de pomáceas) para frutíferas e florestais, Oryctes rhinoceres para palmáceas, Carposina niponensis para melões, Cryptophlebia leucotreta para macadamia, quiabo e pimentas, Cydia spp. (Lepdóptera) para castanhas, Dacus spp (mosca-das-frutas-oriental) para frutíferas, melancia e chapéu-de-sol, Delia ssp.(Díptera) para couve-verde, Ectomyelois ceratoniae para legumes e nozes, Gymnosporangium spp. (Basidiomycetes) para Crataegus e Juniperus, Leptinotarsa decemlineata (Coleóptera) para solanáceas, Moniliophthora roreri (Deuteromycetos) para Herrania e Theobroma, Sigaetoga negra para musáceas, Phima exígua (Coelomycetes) para batata e beterraba, Platynota stultana para tomate e pimentas (DDIV, 2003).

O Phytoplasma palmae (amarelecimento letal das palmeiras) para as palmeiras, tamareiras e coqueiros, Amyelois tritici (nematóide do trigo) para a amêndoas e vagens, Anoplophora glabripennis (besouro chinês) para o álamo e salgueiro, Cacao swollen-shoot vírus para coqueiro, baobá e Sterculia spp., Nectria galligena (cancro europeu de pomáceas) para frutíferas e florestais, Oryctes rhinoceres para palmáceas, Carposina niponensis para melões, Cryptophlebia leucotreta para macadamia, quiabo e pimentas, Cydia spp. (Lepdóptera) para castanhas, Dacus spp (mosca-das-frutas-oriental) para frutíferas, melancia e chapéu-de-sol, Delia ssp.(Díptera) para couve-verde, Ectomyelois ceratoniae para legumes e nozes, Gymnosporangium spp. (Basidiomycetes) para Crataegus e Juniperus, Leptinotarsa decemlineata (Coleóptera) para solanáceas, Moniliophthora roreri (Deuteromycetos) para Herrania e Theobroma, Sigaetoga negra para musáceas, Phima exígua (Coelomycetes) para batata e beterraba, Platynota stultana para tomate e pimentas (DDIV, 2003).

Alerta Quarentenário 6COCHONILHA ROSADA - Maconellicoccus hirsutus (Green)PRAGA POLÍFAGA DE HORTALIÇAS, FRUTÍFERAS, ORNAMENTAIS E ESSÊNCIAS FLORESTAIS

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RISCOS PARA AS ORNAMENTAISRISCOS PARA AS ORNAMENTAIS

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CENARGENCENARGENExemplos recentes de interceptação de pragas exóticas: Globodera sp. (nematóide da batata) oriundo do Canadá, Ditylenchus dipsaci e Pratylenchus scribneri em mudas de bromélias oriundas da Colômbia, Lophodermium seditiosum e Tylaphelenchus sp. em Pinus taeda oriundo dos Estados Unidos e Banana Bunchy Top Vírus em mudas de banana oriundas das Filipinas.

Exemplos recentes de interceptação de pragas exóticas: Globodera sp. (nematóide da batata) oriundo do Canadá, Ditylenchus dipsaci e Pratylenchus scribneri em mudas de bromélias oriundas da Colômbia, Lophodermium seditiosum e Tylaphelenchus sp. em Pinus taeda oriundo dos Estados Unidos e Banana Bunchy Top Vírus em mudas de banana oriundas das Filipinas.

Tais exemplos mostram-nos o risco de introduções sem uma eficiente quarentena.

Page 20: Fitossanidade2003

IMPACTO AMBIENTALIMPACTO AMBIENTAL

Impacto de plantas que se tornam “invasoras” como já ocorre no Brasil: Pinus elliottii, Pinus taeda, Casuarina equisetifolia, Cassia mangium, Cotoneaster sp., Eriobothrya japonica, Hovenia dulcis, Ligustrum japonicum, Melia azedarch, Tecoma stans, Hedychium coronaruim e Impatiens walleriana. (ONU criou, em 1997, o Programa Global de Espécies Invasoras).

Impacto de plantas que se tornam “invasoras” como já ocorre no Brasil: Pinus elliottii, Pinus taeda, Casuarina equisetifolia, Cassia mangium, Cotoneaster sp., Eriobothrya japonica, Hovenia dulcis, Ligustrum japonicum, Melia azedarch, Tecoma stans, Hedychium coronaruim e Impatiens walleriana. (ONU criou, em 1997, o Programa Global de Espécies Invasoras).

Impacto de novas pragas que provavelmente entrarão no Brasil, por estarem muito próximas: mosca-da-carambola, cochonilha-rosada e o bicho-do-caroço-da-manga.

Pesquisadores do CENARGEN detectaram, em revisão da lista oficial do COSAVE para insetos, que o número subiu de 102 spp., em 1995, para 340 spp., em 2003, isto é um aumento de 100%. Estimam que a lista de pragas do COSAVE deva subir de 280 para 500.

Pesquisadores do CENARGEN detectaram, em revisão da lista oficial do COSAVE para insetos, que o número subiu de 102 spp., em 1995, para 340 spp., em 2003, isto é um aumento de 100%. Estimam que a lista de pragas do COSAVE deva subir de 280 para 500.

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DOCUMENTOSDOCUMENTOSDados essenciais para a elaboração dos Requerimentos de Importação de Material para Pesquisa e de Fiscalização de Produtos Agropecuários: Dados completos do requerente; tipo do produto (se vegetal, organismo para controle biológico, organismos geneticamente modificados, solo, outros); justificativa técnica para a importação; nome e endereço da instituição remetente; meio de transporte (se aéreo, terrestre, marítimo/fluvial, courier); forma como o material será introduzido (se semente, in vitro, tubérculos, estacas, etc.); país e localidade (onde o material foi coletado, desenvolvido, produzido e certificado); local de desembarque no Brasil; local de destino do material; estação quarentenária (credenciada pelo MAPA); utilização pretendida; histórico de introduções anteriores semelhantes; Se for OGM; relação do material (nome científico, vulgar e família), peso (bruto e líquido), cultivar/linhagem; cronograma e número de introduções; medidas preventivas (no local de destino para evitar escapes); descrição do método de eliminação ou descarte final, valor em US$.

Dados essenciais para a elaboração dos Requerimentos de Importação de Material para Pesquisa e de Fiscalização de Produtos Agropecuários: Dados completos do requerente; tipo do produto (se vegetal, organismo para controle biológico, organismos geneticamente modificados, solo, outros); justificativa técnica para a importação; nome e endereço da instituição remetente; meio de transporte (se aéreo, terrestre, marítimo/fluvial, courier); forma como o material será introduzido (se semente, in vitro, tubérculos, estacas, etc.); país e localidade (onde o material foi coletado, desenvolvido, produzido e certificado); local de desembarque no Brasil; local de destino do material; estação quarentenária (credenciada pelo MAPA); utilização pretendida; histórico de introduções anteriores semelhantes; Se for OGM; relação do material (nome científico, vulgar e família), peso (bruto e líquido), cultivar/linhagem; cronograma e número de introduções; medidas preventivas (no local de destino para evitar escapes); descrição do método de eliminação ou descarte final, valor em US$.

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Page 23: Fitossanidade2003

PRAGAS: PORQUE QUARENTENAR?PRAGAS: PORQUE QUARENTENAR?

PREJUÍZOS IRREMEDIÁVEIS (Meio ambiente);

PREJUÍZOS ÀS CULTURAS (Produtividade);

PERDA DE PLANTAÇÕES (Dano total);

PREJUÍZO AO ABASTECIMENTO (Falta de alimento e de derivados);

PERDA DE MERCADOS DE EXPORTAÇÃO (Mau aspecto, descumprimento de contratos);

PERDA DE PODER AQUISITIVO (Agricultor e Empresas);

PERDA DE PROPRIEDADES E DE EMPREGOS.

PREJUÍZOS IRREMEDIÁVEIS (Meio ambiente);

PREJUÍZOS ÀS CULTURAS (Produtividade);

PERDA DE PLANTAÇÕES (Dano total);

PREJUÍZO AO ABASTECIMENTO (Falta de alimento e de derivados);

PERDA DE MERCADOS DE EXPORTAÇÃO (Mau aspecto, descumprimento de contratos);

PERDA DE PODER AQUISITIVO (Agricultor e Empresas);

PERDA DE PROPRIEDADES E DE EMPREGOS.

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XXVII Congresso Paulista de Fitopatologia

MAPA: http://www.agricultura.gov.br/;

CGEN: http://www.mma.gov.br/port/cgen/;

EMBRAPA MEIO AMBIENTE: http://www.cnpma.embrapa.br/

CENARGEN: http://www.cenargen.embrapa.br/

MAPA: http://www.agricultura.gov.br/;

CGEN: http://www.mma.gov.br/port/cgen/;

EMBRAPA MEIO AMBIENTE: http://www.cnpma.embrapa.br/

CENARGEN: http://www.cenargen.embrapa.br/