Flauta Doce Programa Ensino

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Musicalização por meio da flauta doce Draylton Siqueira Silva¹ 1 Bacharel em Música pela UFPB. e-mail: [email protected] Resumo: O presente projeto pretende trabalhar a Educação Musical com um grupo de trinta crianças, jovens e adolescentes da comunidade de Jacarapé, na faixa etária de 04 (quatro) a 15 (quinze) anos de idade. Esse trabalho será realizado por meio da Flauta Doce por entendermos que esse instrumento é de fácil aprendizagem e custo benefício bastante acessível. Jacarapé apesar de fazer parte da grande João Pessoa, é muito carente de atividades artísticas e culturais, faltando oportunidade, recursos financeiros e pedagógicos. Sua população é predominantemente de crianças, jovens e adolescentes de 04 a 22 anos de idade. Nesse contexto, pretende-se com este projeto desviar a atenção desses jovens da marginalidade social, oportunizando outras possibilidades de inserção cultural. Palavras–chave: flauta, musicalização, educação, música 1. INTRODUÇÃO O surgimento de propostas pedagógico-musicais como os Métodos Dalcroze, Suzuki, Kodály e Paynter no século XX, causaram uma verdadeira revolução no ensino da música, que até então estava ligada a uma prática puramente teórica, livresca e fastidiosa, sem qualquer vinculação com a vivência e prática do estudante (PAZ, 1993). “Diferentemente dos outros métodos que enfatizam sua preocupação com a vivência da linguagem musical através do corpo ou no estímulo a criação de sua própria música a partir de diversos materiais (convencionais ou não), Suzuki (1898) concentra-se na abordagem metodológica do ensino de instrumentos musicais. Esse autor parte de uma analogia com o princípio de que a aprendizagem da língua materna se dá através da imersão do indivíduo em situações práticas, concretas, socialmente significativas, em que o convívio com modelos, ouvindo-os e imitando-os, gera o domínio da língua, sem qualquer conhecimento prévio de vocabulários, regras gramaticais ou escritas (SUZUKI, 1969, p. 68). Aplicando esses princípios no ensino do violino, instrumento em que ele trabalhou toda a experimentação de seu procedimento, Suzuki favoreceu uma revolução pedagógica na qual a maneira tradicional de fazer música, que requer a leitura para uma posterior execução, dá lugar à apreciação (escuta) e em seguida a prática”(SANTOS, 1994, p-7-112). O Método Suzuki é desenvolvido atualmente em vários países, e através de sua simples metodologia apresenta excelentes resultados em todos os instrumentos musicais. Este Método poder ser desenvolvido em várias faixas etárias de estudantes, como também em vários tipos de instrumentos, como por exemplo a flauta doce que é o nosso caso específico. A Flauta Doce é um instrumento de sopro direto e tem sua origem nos antigos instrumentos folclóricos como o Czakan na Hungria (seis furos) ou a Flauta Dupla na antiga Iugoslávia. Sua história está ligada à origem de seu nome em inglês (RECORDE), que vem do latim RICORDARI que significa lembrar, recordar, trazer a memória (HISTÓRICO DA FLAUTA DOCE, 2005). Durante os séculos XVI e XVII, a Flauta Doce teve grande popularidade, passando por um esquecimento ao longo do século XIII e XIX, e ressurgindo no princípio do século XX. Por ter um mecanismo simples, o ensino da Flauta Doce adapta-se muito bem às necessidades de aulas coletivas para crianças, jovens e adultos, tendo fundamental importância na formação musical e na educação auditiva (AKOSCHKY, Judith e VIDELA, Mario, 1985, prefácio). É de suma importância que os estudantes desde cedo tenham uma aprendizagem correta da técnica de execução que compreende elementos como a respiração, postura do corpo, posição dos dedos, posição dos lábios, emissão sonora (como soprar), afinação e os cuidado que se deve ter para com o instrumento.

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Musicalização por meio da flauta doce

Draylton Siqueira Silva¹

1Bacharel em Música pela UFPB. e-mail: [email protected] Resumo: O presente projeto pretende trabalhar a Educação Musical com um grupo de trinta crianças, jovens e adolescentes da comunidade de Jacarapé, na faixa etária de 04 (quatro) a 15 (quinze) anos de idade. Esse trabalho será realizado por meio da Flauta Doce por entendermos que esse instrumento é de fácil aprendizagem e custo benefício bastante acessível. Jacarapé apesar de fazer parte da grande João Pessoa, é muito carente de atividades artísticas e culturais, faltando oportunidade, recursos financeiros e pedagógicos. Sua população é predominantemente de crianças, jovens e adolescentes de 04 a 22 anos de idade. Nesse contexto, pretende-se com este projeto desviar a atenção desses jovens da marginalidade social, oportunizando outras possibilidades de inserção cultural. Palavras–chave: flauta, musicalização, educação, música

1. INTRODUÇÃO

O surgimento de propostas pedagógico-musicais como os Métodos Dalcroze, Suzuki, Kodály e Paynter no século XX, causaram uma verdadeira revolução no ensino da música, que até então estava ligada a uma prática puramente teórica, livresca e fastidiosa, sem qualquer vinculação com a vivência e prática do estudante (PAZ, 1993). “Diferentemente dos outros métodos que enfatizam sua preocupação com a vivência da linguagem musical através do corpo ou no estímulo a criação de sua própria música a partir de diversos materiais (convencionais ou não), Suzuki (1898) concentra-se na abordagem metodológica do ensino de instrumentos musicais. Esse autor parte de uma analogia com o princípio de que a aprendizagem da língua materna se dá através da imersão do indivíduo em situações práticas, concretas, socialmente significativas, em que o convívio com modelos, ouvindo-os e imitando-os, gera o domínio da língua, sem qualquer conhecimento prévio de vocabulários, regras gramaticais ou escritas (SUZUKI, 1969, p. 68). Aplicando esses princípios no ensino do violino, instrumento em que ele trabalhou toda a experimentação de seu procedimento, Suzuki favoreceu uma revolução pedagógica na qual a maneira tradicional de fazer música, que requer a leitura para uma posterior execução, dá lugar à apreciação (escuta) e em seguida a prática”(SANTOS, 1994, p-7-112).

O Método Suzuki é desenvolvido atualmente em vários países, e através de sua simples metodologia apresenta excelentes resultados em todos os instrumentos musicais. Este Método poder ser desenvolvido em várias faixas etárias de estudantes, como também em vários tipos de instrumentos, como por exemplo a flauta doce que é o nosso caso específico.

A Flauta Doce é um instrumento de sopro direto e tem sua origem nos antigos instrumentos folclóricos como o Czakan na Hungria (seis furos) ou a Flauta Dupla na antiga Iugoslávia. Sua história está ligada à origem de seu nome em inglês (RECORDE), que vem do latim RICORDARI que significa lembrar, recordar, trazer a memória (HISTÓRICO DA FLAUTA DOCE, 2005).

Durante os séculos XVI e XVII, a Flauta Doce teve grande popularidade, passando por um esquecimento ao longo do século XIII e XIX, e ressurgindo no princípio do século XX. Por ter um mecanismo simples, o ensino da Flauta Doce adapta-se muito bem às necessidades de aulas coletivas para crianças, jovens e adultos, tendo fundamental importância na formação musical e na educação auditiva (AKOSCHKY, Judith e VIDELA, Mario, 1985, prefácio). É de suma importância que os estudantes desde cedo tenham uma aprendizagem correta da técnica de execução que compreende elementos como a respiração, postura do corpo, posição dos dedos, posição dos lábios, emissão sonora (como soprar), afinação e os cuidado que se deve ter para com o instrumento.

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ISBN 978-85-62830-10-5 VII CONNEPI©2012
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Com relação à notação musical, entendemos que a leitura da grafia musical tradicional não deve ser um pré-requisito para que o individuo possa ter um contato direto com o instrumento e sim, que os estudantes devem ser levados a um trabalho que passa pela escuta e em seguida a prática no instrumento. Segundo Luciana Requião: “Assim como na língua materna, onde primeiro aprendemos a falar e depois a grafar, o aprendizado dos códigos para escrita musical não deve anteceder a experiência concreta com a música” (REQUIÃO, 2000).

Portanto, trabalharemos com um procedimento prático com notação musical não tradicional, tendo como referência teórica o método Suzuki e outras tendências pedagógicas musicais, utilizando-se de músicas que fazem parte da cultura regional (Asa Branca e A Volta Da Asa Branca de Luiz Gonzaga, Mulher Rendeira/folclore). O público alvo são crianças, jovens e adolescentes da comunidade de Jacarapé.

Este projeto justifica-se a partir da relevância social e de integração promovida pela música e que coincide com as prerrogativas educacionais do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba. Na medida em que, por meio da execução deste projeto, crianças, jovens e adolescentes poderão receber formação musical, aliada a um suporte teórico indissociável de uma prática coletiva inclusiva, os objetivos traçados para o nível extensivo serão cumpridos e realizados por meio de uma proposta integrada com um método de desenvolvimento que prepara os estudantes para seguirem no conhecimento técnico, cientifico e humanístico por um lado, e artístico, por outro.

2. MATERIAL E MÉTODOS

2.1. O Processo Prático

Antes de começar o trabalho prático propriamente dito com a Flauta Doce, será feita a apresentação do instrumento para os estudantes demonstrando a importância do mesmo e sua praticidade, tocando-se para que todos possam ouvir e ter uma ideia do que é o instrumento, de sua sonoridade e de que através de sua prática eles possam aprender a tocar, praticamente, “qualquer música”.

O trabalho se realizará da seguinte forma:

• Uma aula semanal com duração de uma hora e meia. • A respiração (diafragmática)- utilizamos aqui esse tipo de respiração por entendermos que ela

é base para uma boa emissão e qualidade sonora em que, principalmente, os ombros e o pescoço, devem estar livres de quaisquer tensões. Segundo o Drº Cyro Masci (2005), “quando utilizamos a respiração toráxica, há um acúmulo de ar viciado, pobre em oxigênio, além de tensão muscular. Já a respiração diafragmática ocorre em situações de calma e é capaz de diminuir a reação de alarme”. Apesar da prática no instrumento já desenvolver o controle de ar preferimos fazer também alguns exercícios preliminares sem o instrumento como inspirar o ar pelo nariz e soprar levemente dizendo “tsss”, entre outros.

• A postura correta onde o corpo e a cabeça devem estar erguidos normalmente sem inclinação, os cotovelos devem estar ligeiramente separados do corpo, e a flauta deve ser mantida num ângulo entre 45 e 60 graus do corpo para que o ar entre de forma direta e as mãos estejam bem colocadas.

• A posição dos dedos onde cada um tem um correspondente furo na flauta a não ser o dedo mínimo da mão esquerda que não é utilizado. Primeiramente trabalhar-se-á com as notas da mão-esquerda (ré, dó, SI, LÁ, SOL) e seus respectivos dedos em que, por exemplo, o dedo polegar serve para fechar o único furo de trás da flauta e assim sucessivamente. Os estudantes

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devem sentir, através do tato, se os orifícios da flauta estão bem fechados e não ficar olhando para a mesma.

• Os lábios devem estar apoiados naturalmente na ponta superior da flauta sem se contrair, devendo também estar secos. Como em qualquer outro instrumento de sopro, a emissão de cada nota deverá ser precedida de um golpe de língua (exceto no legato) pensando na pronúncia da sílaba “tu”.

• Para afinação das flautas será utilizada a nota “Lá” produzida pela flauta mais baixa.

A flauta deve ser enxuta sempre depois que for tocada, separando as partes e com um pano, secando-as com cuidado para não danificar a aresta da embocadura. Com relação à limpeza do canal de ar, é aconselhável utilizar uma tira de papel absorvente. (AKOSCHKY e VIDELA, 1985)

2.2 O Procedimento Prático Com Notação Musical Não Tradicional

O seguinte procedimento prático será utilizado para aprendizagem do repertório proposto:

2.2.1.1. Representação das Notas

As notas serão representadas pelos seus respectivos nomes como, por exemplo: ré=ré, dó=dó com letra minúscula na região média da Flauta, e SI, LÁ E SOL com letra maiúscula na mesma região; FÁ, MI, RÉ E DÓ com letra maiúscula na região grave). mi, fá sol, lá, com letra minúscula na região aguda da flauta. Quando alguma nota estiver sublinhada, isso significa que ela deve demorar mais tempo. O Sustenido (#) é colocado à frente do nome da nota e o bemol (b) também.

2.2.2. Exercícios Propostos:

Primeiramente será trabalhada uma série de exercícios com as notas na mão-esquerda (ré, dó, SI, LÁ E SOL) em que o aluno repetirá cada nota várias vezes com ritmos diferentes e, em seguida, um outro exercício, desta vez alternando as notas de duas em duas fazendo várias combinações (ex: ré-dó, ré-dó; dó-SI, dó-SI, etc.).

A aprendizagem das músicas dar-se-á através do sistema de Escuta-Prática, em que o professor toca a música para que todos escutem e logo após os alunos tocam. A princípio o andamento tem de ser bem lento, ou seja, toca-se nota após nota como se duplicando o valor normal das mesmas, ou se for o caso, até triplicando. Gradativamente vai-se colocando o andamento e a duração normal das notas.

Após verificar-se certo domínio por parte dos alunos da música, o professor acompanhará os alunos com o vilão.

Apresentamos a seguir um esboço gráfico que representa esse procedimento (Figuras 01 e 02) com os respectivos exercícios e a digitação de algumas notas na flauta doce.

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• Mão esquerda

ré dó SÍ LÁ SOL Figura 01 – Notas da mão esquerda

Exercícios de fixação utilizando apenas a mão esquerda

1º Repetir várias vezes as notas abaixo: a) ré- ré- ré- ré- ré- ré- ré- ré- ré- ré- ré- ré- ré- ré- ré- ré- ré- ré- ré- ré- ré- ré

b) dó- dó- dó- dó- dó- dó- dó- dó- dó- dó- dó- dó- dó- dó- dó- dó- dó- dó- dó

c) SI- SI- SI- SI- SI- SI- SI- SI- SI- SI- SI- SI- SI- SI- SI- SI- SI- SI- SI- SI

d) LÁ- LÁ- LÁ- LÁ- LÁ- LÁ- LÁ- LÁ- LÁ- LÁ- LÁ- LÁ- LÁ- LÁ- LÁ- LÁ

e) SOL- SOL- SOL- SOL- SOL- SOL- SOL- SOL- SOL- SOL- SOL- SOL

2º Alternar as notas repetindo várias vezes: a) ré dó- ré dó- ré dó- ré dó- ré dó- ré dó- ré dó- ré dó- ré dó- ré dó- ré dó

b) dó SI- dó SI- dó SI- dó SI- dó SI- dó SI- dó SI- dó SI- dó SI- dó SI- dó SI

c) SI LÁ- SI LÁ- SI LÁ- SI LÁ- SI LÁ- SI LÁ- SI LÁ- SI LÁ- SI LÁ- SI LÁ

d) LÁ SOL- LÁ SOL- LÁ SOL- LÁ SOL- LÁ SOL- LÁ SOL- LÁ SOL

e) SI ré- SI ré- SI ré- SI ré- SI ré- SI ré- SI ré- SI ré- SI ré- SI ré- SI ré- SI ré

f) LÁ dó- LÁ dó- LÁ dó- LÁ dó- LÁ dó- LÁ dó- LÁ dó- LÁ dó- LÁ dó

g) SOL SI- SOL SI- SOL SI- SOL SI- SOL SI- SOL SI- SOL SI- SOL SI

h) dó SOL- dó SOL- dó SOL- dó SOL- dó SOL- dó SOL- dó SOL- dó SOL

i) ré LÁ- ré LÁ- ré LÁ- ré LÁ- ré LÁ- ré LÁ- ré LÁ- ré LÁ- ré LÁ- ré LÁ

j) SOL ré- SOL ré- SOL ré- SOL ré- SOL ré- SOL ré- SOL ré- SOL ré

• Mãos esquerda e direita

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FÁ MI RE DO Figura 02 – Notas das mãos esquerda e direita

Exercícios de fixação utilizando apenas a mão esquerda

1º Repetir várias vezes as notas abaixo: a) FÁ - FÁ - FÁ - FÁ - FÁ - FÁ - FÁ - FÁ - FÁ - FÁ - FÁ - FÁ

b) MI- MI- MI- MI- MI- MI- MI- MI- MI- MI- MI- MI- MI- MI

c) RÉ - RÉ - RÉ - RÉ - RÉ - RÉ - RÉ - RÉ - RÉ - RÉ - RÉ - RÉ

d) DÓ - DÓ - DÓ - DÓ - DÓ - DÓ - DÓ - DÓ - DÓ - DÓ - DÓ – DÓ

2º Alternar as notas repetindo várias vezes: a) FÁ MI - FÁ MI - FÁ MI - FÁ MI - FÁ MI - FÁ MI - FÁ MI

b) MI RÉ - MI RÉ - MI RÉ - MI RÉ - MI RÉ - MI RÉ - MI RÉ

c) RÉ DÓ - RÉ DÓ - RÉ DÓ - RÉ DÓ - RÉ DÓ - RÉ DÓ - RÉ DÓ

d) FÁ RÉ - FÁ RÉ - FÁ RÉ - FÁ RÉ - FÁ RÉ - FÁ RÉ - FÁ RÉ

e) MI DÓ - MI DÓ - MI DÓ - MI DÓ - MI DÓ - MI DÓ - MI DÓ

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BIS

BIS

Repertório

ASA BRANCA

(LUIZ GONZAGA)

SOL LÁ SI ré ré SI dó

SOL LÁ SI ré ré dó SI

SOL SOL LÁ SI ré

ré dó SI SOL dó BIS

SI SI LÁ LÁ SI

LÁ LÁ SOL SOL

MULHER RENDEIRA (FOLCLORE)

SI ré

ré SI SOL dó

SI ré

ré SI SOL SOL

SOL SOL SI SOL SOL MI LÁ

SOL SOL SI SOL SOL MI SOL

A VOLTA DA ASA BRANCA

RÉ SOL LÁ SI SI LÁ SOL MI

SOL SOL SOL LÁ SOL

SOL SOL SI ré ré ré dó SI

SOL LÁ SI dó

ré ré dó SI

SOL SOL SOL LÁ SI do

SOL SOL MI SOL LÁ SI

ré dó SI LÁ LÁ SOL LÁ SOL

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

De vital importância para o ensino e aprendizagem, a avaliação é um processo complexo que necessita de algumas condições básicas para a sua realização. A principal delas é conhecer profundamente a natureza do conhecimento a ser avaliado (D’ ANTOLA, 1976). Outro fator importante é a definição dos instrumentos adequados de pesquisa para obtenção de dados sobre a aprendizagem dos estudantes e o estabelecimento de critérios de avaliação. É notório, na literatura da educação musical, a carência de estudos especializados e pesquisas na área de avaliação, e com relação à execução musical essa carência é ainda maior.

Mas para efeito de registro da avaliação, que será qualitativa, serão feitas fotos e gravações audiovisuais das atividades desenvolvidas no decorrer deste projeto. Será levado em consideração o desenvolvimento técnico-artístico, a participação e o envolvimento, o qual os estudantes e comunidade envolvida apresentem durante a realização do mesmo.

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REFERÊNCIAS AKOSCHKY, J., VIDELA, M. Iniciação a flauta doce. Ed. Ricordi, 1985, pg. 5, 7 e 8.

HISTÓRICO DA FLAUTA DOCE. Disponível em: <www.geocities.com/Vienna/5654/historico.html>. acesso em: 23 nov 2005.

MASCI, Drº Cyro. Respiração, . Disponível em: <www.masci.com.br/respira.html>. Acesso em: 23 de novembro de 2005.

PAZ, Ermelinda A. Um estudo sobre as correntes pedagógico-musicais brasileiras. UFRJ, Cadernos didáticos, 1993.

REQUIÃO, Luciana. O aprendizado da leitura e escrita musical, 2000. Disponível em: <cafemusic.com.br>. Acesso em: 23 nov 2005.

SANTOS, C. G. A., HENTSCHKE, L., FIALKOW, N. Avaliação da execução muscal: relações entre as concepções e práticas adotadas por professores de piano. Revista da Abem, 2000, p. 21, 22 e 23.