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  • 8/12/2019 Flauteando e Criando

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    Flauteando e Criando:

    experincias e reflexes sobre criatividade na aula de msica

    Luciane Cuervo

    Departamento de Msica, UFRGS

    [email protected]

    Juliana Pedrini

    Colgio de Aplicao, UFRGS

    [email protected]

    Resumo: Este trabalho apresenta e discute atividades propostas da rea deEducao Musical no contexto da Educao Bsica, pblica e privada. Asautoras, num trabalho colaborativo de concepo e aplicao dessasatividades, apresentam ideias experienciadas na aula de msica comodisciplina curricular, focando na utilizao da flauta doce como instrumentoque desenvolve a musicalidade e que fomenta a atividade criativa e ainterao afetiva em sala de aula. O texto aborda uma breve fundamentaosobre o conceito de criatividade, passando para a discusso contemporneasobre musicalidade, discutindo convergncias e divergncias sobre apresena da flauta doce na Educao Musical.

    Palavras-chave:criatividade; flauta doce; educao musical.

    Playing flute and creating:

    experiences and reflections about creativity in music class

    Abstract: This paper presents and discusses activities proposed in thecontext of basic education in two schools, one public and one private. Theauthors, in a collaborative work of conception and implementation of these

    activities, presents ideas lived at music classes like curricular activity, specialywith focus in the use of the recorder as an instrument that developsmusicianship and foments creative activity. The text gives a brief rationale forthe concept of creativity, moving to the contemporary discussion abouteducation and sound and about agreements and disagreements about thepresence of the recorder in music education.

    Keywords: creativity; recorder; music education.

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    Criatividade e Musicalidade

    Os estudos e as prticas em educao musical vm trilhando novos e

    desafiadores caminhos. Sem desprezar trabalhos consolidados do passado,

    mas buscando romper com antigos paradigmas da nossa formao,procuramos valorizar novos princpios em educao musical, permeados pela

    ludicidade, autonomia, criatividade e sensibilidade frente diversidade

    cultural que encontramos no contexto de atuao.

    Este texto apresenta idias e experincias desenvolvidas em diferentes

    contextos educacionais pblicos e privados, direcionadas Educao Bsica.

    As propostas escolhidas para discusso neste espao advm de atividades

    que envolveram a flauta doce na aula de msica sob o enfoque da

    criatividade em turmas de crianas de 6 a 10 anos de idade, alunos de 1 a 3

    anos do Ensino Fundamental.

    Falar em criatividadeimplica refletir sobre um conceito amplo, que por

    muito tempo esteve ligado a um dom, no a uma coisa que se aprende,

    assim como musicalidade numa viso romntica ou conservatorial (CUERVO,

    2009). Como explica Beineike (2003a), em oposio essa concepo,

    surgiram propostas na dcada de 70 que buscavam alternativas frente ao

    ensino convencional de msica, defendendo aprendizagem pela descoberta,

    que tambm pode ser criticada quando no apresenta um direcionamento

    claro, sem aprofundar fases posteriores exploratria.

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    Criatividade pode ser definida como a capacidade de inventar, criar,

    inovar. Podemos pens-la, tambm, como a capacidade para elaborar e

    compreender um conjunto de significados, seja por meio de conhecimento

    formal ou intuitivo (CUERVO, 2009, p. 146).

    A tendncia contempornea para a experincia criativa na aula de

    msica prioriza o desenvolvimento do aluno (o processo) e no o valor do

    resultado somente (produto), como explica Beineke (2003).

    Essa realidade tambm acaba sendo conduzida em funo dos

    compromissos extra-musicais gerada nos contextos educacionais,

    especialmente nas escolas, onde apresentaes musicais muitas vezes so

    utilizadas como forma de divulgao da instituio, bem como entretenimentoem datas comemorativas diversas. Supomos que um caminho gratificante

    seja aliar esses papis que a educao musical assume no contexto escolar:

    proporcionar a construo de um processo de desenvolvimento musical rico

    em termos de experincias e reflexes, sem deixar de atender s

    expectativas da comunidade escolar.

    As atividades de criao, execuo, apreciao e o estudo terico

    (incluindo a tambm informaes sobre as msicas e contexto scio-

    histrico) esto intimamente ligadas em abordagens que visam a um

    desenvolvimento global do aluno. Fundamentalmente, procuramos motivar a

    construo de uma postura autnoma e crtica no aluno, no sentido de

    interao e conscientizao sobre os processos de desenvolvimento musical

    e a trajetria criativa de cada um.

    Ao longo das ltimas dcadas do sculo XX, constatou-se a nfase das

    atividades musicais especialmente em duas diretrizes: o ensino pela

    execuo incansvel e repetitiva de um repertrio pr-determinado peloprofessor, ou um ensino prioritariamente terico como pr-requisito obrigatrio

    para a musicalizao. Acreditamos que ambas as abordagens podem ser

    questionadas, o que j foi feito por consolidados trabalhos (veja Swanwick,

    2003; Hallam, 2005; Frana 2003). Frega (1997, p. 116), ao analisar os

    princpios metodolgicos de Schafer, apresenta uma frase provocadora do

    educador:

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    Assim, defendemos a aula de msica como um ambiente de

    desenvolvimento da musicalidade na performance, num sentido mais amplo

    do que normalmente empregado, em afinidade com o pensamento de

    Sloboda (2008), o qual compreende que a performance abarca os diversos

    comportamentos musicais manifestos.

    Uma ao que permeia todo a nossa abordagem metodolgica a

    percepo: a escuta dos sons do ambiente escolar, a escuta dos sons da

    nossa casa, da rua, enfim. Os alunos podem ser levados a concentrar a

    escuta para um determinado ambiente, durante um determinado perodo detempo, para ento registrar esses sons ouvidos atravs de desenhos ou

    descries, conforme exemplos a seguir.

    Quem inventou que o entusiasmado descobrimento da msica preceda ahabilidade musical de tocar um instrumento ou ler notas?

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    Narita e Azevedo (2008) constataram em seu campo de pesquisa que

    um desenvolvimento musical cclico que englobe o experimentar, criar,

    escutar e executar levou criao de arranjos com a participao ativa das

    crianas, processo no qual elas inferiam na estrutura e a forma musical, na

    seleo de instrumentos musicais e na interpretao e expressividade da

    msica.

    O desenvolvimento da musicalidade na performance um processo

    complexo e dinmico, portanto, que pode ser sintetizado na capacidade de

    gerao de sentido atravs do fazer musical expressivo. Como refletem

    Cuervo e Maffioletti (2009, p. 42):

    Cuervo (2009) defende que o desenvolvimento da musicalidade est

    relacionado diversos fatores:

    Fluxograma 1 - fatores que influenciam o desenvolvimento musicalidade.

    Utilizar a flauta doce como uma das possibilidades no ensino de

    msica abrir caminhos de explorao e criao, quebrar pr-conceitos,

    valorizar as preferncias musicais dos alunos, sem deixar de ampli-las.

    O desenvolvimento da musicalidade na performance marcado pela capacidade crescente de coordenar diversos elementos

    que fazem parte do contexto do fazer musical.

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    Temos proposto atividades ldicas e exploratrias de introduo ao

    instrumento em sala de aula: o aluno levado a conhecer a sua forma, e a

    construir uma relao afetuosa com a flauta doce.

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    Crticas s crticas infundadas

    Compreendemos a flauta doce como um instrumento rico em seu

    potencial artstico e didtico, no se restringindo somente a um instrumento

    que leva a outro, que introduz o aluno ao mundo da msica at que seaprenda um instrumento de verdade (CUERVO, 2009).

    Cuervo (2009, p. 23) acredita que a educao musical no Brasil

    poderia abordar, de forma mais ampla e engajada, a potencialidade da flauta

    doce como instrumento musical, conectando seus valores didtico, artstico e

    esttico. Essa convico balizada medida que refletimos sobre os

    esteretipos que a flauta doce carrega em sala de aula, entre estudantes e

    professores de msica, como um instrumento limitado de capacidade

    expressiva e possuidor de sonoridade pobre.

    Em uma das raras pesquisas realizadas sobre a flauta doce no meio

    acadmico, Stori (2008) analisou as concepes sobre a flauta doce de

    estudantes universitrios iniciantes no estudo do instrumento. A pesquisadora

    constatou desconhecimento geral sobre diversidade de repertrio, recursos

    tcnicos e pedaggicos entre os alunos, alm de apontar a existncia de forte

    resistncia em relao ao instrumento por parte deles, quadro que modificou-

    se medida em que passaram a estudar o instrumento.

    lamentvel a incoerncia de argumentos de educadores que

    prejudicam a imagem da flauta doce, como sintetiza a viso limitada de uma

    integrante de um projeto:

    Josiane diz nunca ter imaginado utiliz-la, por achar um instrumento muitochato de se ouvir, principalmente quando mal tocado. Mas por outro lado,pondera afirmando que positivo quantitativamente comparando-se a umainiciao musical por meio do violino ou do piano, por exemplo. Completadizendo que apesar de ser um instrumento limitado, por no ter amplosrecursos de dinmica e no abarcar muitos estilos de poca da histria damsica, a flauta doce um instrumento conciliador e facilitador no ensinomusical, por poder ter mais crianas fazendo msica, e estas crianasagregando outras etc. (SILVA, 2009, p. 29).

    As concepes de Josiane demonstram enorme desconhecimento

    acerca das possibilidades que a flauta doce oferece, e notvel preconceito

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    com o instrumento, apesar de ser utilizado em seu projeto e de dever parte do

    sucesso do trabalho e seu consequente financiamento flauta doce.

    Em contrapartida, temos constatado o uso da flauta doce nos mais

    variados projetos, de ensino curricular e extra-classe, pblico e privado,dentro e fora da escola. Parece-nos que boa parte dos educadores musicais

    brasileiros finalmente est despertando para o valor da flauta doce como

    instrumento musicalizador, que possui tambm potencial artstico e

    expressivo.

    A flauta doce o instrumento que possui a onda sonora de freqncia

    mais prxima onda senide, ou seja, a onda pura. Advm da as histricas

    associaes de seu som doce ao prprio nome, que em vrios idiomas est

    diretamente relacionado sua sonoridade, doce, ou ao cantar dos pssaros.

    Cuervo (2009) realizou uma pesquisa sobre musicalidade na

    performance com a flauta doce, elencando alguns dos principais motivos que

    justificam a presena da flauta doce em propostas de educao musical. So

    eles:

    Permite uma fcil iniciao tcnica de execuo e memorizao;

    Possui modelos e manuteno acessveis financeiramente;

    Pode ser facilmente empregado junto a outros instrumentos, tornando-

    se mais uma ferramenta para a aula de msica, alm de possibilitar a

    integrao discente e prtica coletiva atravs da formao de

    conjuntos instrumentais (BEINEKE, 2003b);

    Possibilita o acesso a diferentes culturas, perodos histricos e gneros

    musicais;

    Rene repertrio de elevado valor artstico, produzido por compositores

    de renome e interpretado por executantes de alto nvel tcnico-musical, o que tambm pode ser explorado na apreciao musical.

    Acreditamos que os argumentos em favor da flauta doce na educao

    musical e nas prticas musicais em geral no se esgotam nesse espao. Mas

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    convictas que somos da riqueza de possibilidades, seguiremos em frente com

    nossas reflexes e relatos sobre prticas propostas em sala de aula.

    Criao, notao, inveno!

    Entendemos que a escrita no convencional, seja ela grfica, por

    roteiro e analgica em geral (por analogias a outros objetos, por exemplo

    desenhar um despertador ao ouvir uma sequncia de sons agudos na flauta

    doce), devem permear todo o processo de desenvolvimento musical, assim

    como o repertrio contemporneo. No vemos esses recursos ampliados

    como um meio de chegar escrita convencional pentagramtica (pauta

    tradicional), tampouco como um estgio evolutivo anterior ou posterior.

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    Concordamos com Antunes (2010) quando ele diz que se o grupo

    capaz de construir peas musicais e capaz de simbolizar o resultado numa

    notao musical por ele inventada; e se inversamente ele pode, de maneira

    coletiva, criar partituras, compor e executar com seus instrumentos ou objetos

    tais partituras, estar alcanada a meta almejada, pois toda esta atividade

    parcela da inteligncia humana, educao, socializao.

    Antunes (1995) chama a ateno sobre a sensibilidade de entender o

    momento certo para orientar o processo criativo criana:

    Crticas nunca deveriam ser feitas aps o trabalho realizado, mas sim durantea sua realizao. Enquanto a criana produz, ela cresce com o processo decriao. Deveramos portanto orientar e ressaltar este crescimento. Noimporta o resultado final, seja ele musical ou no. O que importa o processo

    de pensamento que se torna operativo quando a criana enfrenta problemas.

    Para Paynter (apud FREGA, 1997, p. 127),

    Quando o repertrio no abarca alguma msica entre suas

    preferncias pessoais, percebemos que alguns alunos sentem-se menos

    motivados para o estudo e a dedicao com o instrumento. Na atuao como

    educadoras musicais, deparamo-nos com alunos em diferentes nveis de

    desenvolvimento musical, com maior ou menor dificuldade de aprender uminstrumento, e temos em comum o interesse por uma aula de msica

    dinmica e prazerosa, na qual as atividades sejam permeadas por aes

    criativas.

    a educao fracassa se no oferece ocasies parao florescimento da personalidade e desenvolvimentoda imaginao [...]. A educao pode transformar-seem um processo que abarque a totalidade da vida,oferecendo ao indivduo no s confiana em suas

    atitudes adquiridas e inatas, como tambm na

    aventura da explorao: ver as coisas com novosolhos, descobrir novos horizontes, assim comonovos campos para experimentar

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    Pedrini (2008) enfatiza seus princpios educacionais defendidos na aula

    de msica, esclarecendo que possui como objetivos promover o

    desenvolvimento musical dos alunos, por meio da execuo de repertrio

    escolhido por eles. Tambm se preocupa em propiciar a experimentao,

    reflexo, criao e execuo de arranjos coletivos, a fim de desenvolver a

    prtica da apreciao musical, buscando pontos para futura composio,

    integrar alunos de diferentes nveis na prtica do instrumento para juntos

    executarem o repertrio e socializar os arranjos e as composies dos

    grupos. A partir desse relato, podemos inferir que a construo do repertrio

    parte de um conjunto de fatores, dos quais elencamos os seguintes:

    Fluxograma 2 - construo do repertrio (Cuervo e Pedrini)

    Pedrini (2008) percebeu queO repertrio oferecido pelos professores

    normalmente distante do mundo do aluno, o que tambm faz com que se

    desinteresse pelas aulas de msica ou pelo ensino de instrumentos musicais.

    Portanto, acreditamos que estratgias que valorizem peas apreciadas pelos

    alunos em outros contextos (especialmente familiar e fora da escola), aliadas

    ao fomento da escuta de outros tipos de msica, nunca antes ouvidas,

    corroboram na formao global do sujeito, reforando suas vivncias e

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    ampliando as possibilidades de interao e criao inspirados em diversos

    estilos musicais.

    O que constatamos que o repertrio possui papel estruturante no

    planejamento pedaggico musical, e que precisamos construir uma relaoequilibrada entre as preferncias musicais dos alunos e a ampliao dessas

    preferncias atravs da ludicidade e do estudo dinmico, potencializado pelas

    possibilidades que a msica contempornea tambm pode oferecer.

    Antunes (1995, p. 53) questiona:

    Como forma de ampliar o repertrio dos alunos e proporcionar a escuta

    de peas desconhecidas do grande grupo selecionamos peas do repertrio

    erudito contemporneo, comeando com compositores da nossa regio,

    neste caso relatado, colegas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

    Concluso

    De forma alguma se esgotam aqui ideias para uma aula de msica que

    utilize a flauta doce como instrumento potencialmente rico em projetos de

    educao musical. Por motivos de tempo e espao, mesmo os trabalhos aqui

    apresentados so recortes de nossas atividades, e no representam sequer a

    maior parte delas. Compartilhamos com o leitor parte de experincias

    gratificantes e instigantes, que demonstraram retorno por parte dos alunos,

    especialmente no aspecto do desenvolvimento da musicalidade efortalecimento da auto-estima e integrao sociocultural, que so alguns dos

    elementos que norteiam nossos trabalhos.

    Acreditamos tambm que a postura aberta e receptiva do educador

    musical fundamental no somente na sala de aula da Educao Bsica ou

    em qualquer contexto educacional, mas inclui tambm o nosso prprio

    Por acaso necessrio, para o jovem, conhecer a linguagem musical dopassado, para depois ser iniciado na linguagem musical do presente?

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    processo de estudo, qualificao permanente, esprito investigativo. Como as

    belas palavras de Freire (2002, p. 32),

    Quem procura acha: dicas!

    Sobre a flauta doce

    Este, que o instrumento musical mais antigo da humanidade, pode ter seu histricoconferido no site: http://www.aflauta.com.br/recorder/histdoce01.html organizado porHlcio Mhler.

    BEINEKE, Viviane. O Ensino de Flauta Doce na Educao Fundamental. In:Hentschke, Liane; Del Ben, Luciana. (Org.). Ensino de Msica: propostas para pensare agir em sala de aula. So Paulo: Moderna, 2003. p. 83-100.

    CUERVO, Luciane da Costa. Musicalidade na performance com a Flauta Doce. PortoAlegre, 2009. Dissertao (Mestrado em Educao) UFRGS, Faculdade deEducao, PPGEDU, Porto Alegre, 2009.

    Sobre criatividade e msica contempornea na educao musical

    ANTUNES, Jorge. Criatividade na Escola e Msica Contempornea. In: Cadernos deEstudos: Educao Musical 1. So Paulo: Atravez, 1990. p. 53-61. Disponvel em://.../1/.

    CUERVO, Luciane. Msica Contempornea para Flauta Doce: um dilogo entreeducao musical, composio e interpretao. In: XVIII Congresso da AssociaoNacional de Pesquisa e Ps-Graduao (ANPPOM). Salvador 2008.

    KATER, Carlos As necessidades de uma educao musical criativa hoje. Disponvelem: http://carloskater.com/?p=98. Acesso em: 12 de janeiro de 2010.

    MARTINS, udrea. Composio Musical na Escola: Experincias no universocontemporneo e tecnolgico. Revista Nova Escola (Editora Abril) Projeto vencedordo Prmio Victor Civita Educador Nota 10. Disponvel em:http://revistaescola.abril.com.br/premiovc/2009/audrea.shtml Acesso em: 15 de Dez.2009.

    SCHAFER, Murray. A afinao do mundo. So Paulo: Unesp, 1997. 1a. Ed. 1977.

    Msicas para flauta doce (execuo e apreciao)

    Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e meeduco. Pesquiso para conhecer o que ainda no conheo e comunicar ou

    anunciar a novidade.

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    BEINEKE, Viviane; FREITAS, Sergio. Lenga La Lenga. Florianpolis: CirandaCultural, 2006.

    CD Octoelio Os Oito Ventos do Brasil Meridional. So Leopoldo: Independente,2006. Produzido por Luciane Cuervo. Obras de Lacerda, Mattos, Adami, Heuser,entre outros.

    CD Crculo Mgico, de Cla Galhano. USA, 2000. Obras de Villa-Lobos, Havens,Azevedo, entre outros.

    CD , . , 2002.Obras de Kiefer, Cervo, Adami, Meletti, entre outros.

    CD Sonoridades doces para sensibilidades tranqilas, do CompassoLivre. Curitiba,2005.

    CD La Marca, do Quarteto de Flautas Doces Quinta Essncia. Para ouvir trechos:http://www.quintaessentia.com.br/lamarca/presskit.html

    Vdeos: no Youtube encontra-se inmeras possibilidades de vdeos. Destacamos

    alguns que os alunos costumam gostar muito:Gravao do Amsterdan Loecki Stardust, talvez o mais importante grupo de flautadoce em atividade. http://www.youtube.com/watch?v=4Lb-YWW8rGo

    Clip de Red Priest, numa interpretao personalssima das Quatro Estaes deVivaldi.http://www.youtube.com/watch?v=myc5IIEbf74&feature=related

    Sonoridades brasileiras. Mtodo para Flauta Doce, de Sasse, Weiland eWeichsebaum. Curitiba, 2008.

    Sobre variadas formas de notao musical

    BEINEKE, Viviane; MAFFIOLETTI, Leda de A. Olha como eu escrevi a msica: umpequeno ensaio sobre as diversas escritas musicais da criana. In: Coleo CotidianoEscolar: o ensino de artes e educao fsica na infncia, Natal, V.1. n1, 2005, p.36-42.

    FRANA, Ceclia C. Para Fazer msica. Belo Horizonte: UFMG, 2009. Livro-CD.

    SOUZA, Jusamara. Sobre as mltiplas formas de ler e escrever msica. In: Ler eescrever, compromisso de todas as reas. Porto Alegre: UFRGS, 2006 (4 ed.).

    Referncias

    ANTUNES, Jorge. Criatividade na Escola e Msica Contempornea. In: Cadernos de Estudos:Educao Musical 1. So Paulo: Atravez, 1990. p. 53-61. Disponvel em:http://www.atravez.org.br/ceem_1/criatividade_escola.htm

    ANTUNES, Jorge. O novo discurso musical que d asas criao.Anales del VIII Encontro Anual daAnppom, 1995. Disponvel em: http://www.latinoamerica-musica.net/puntos/antunes/discurso-po.html .

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    BEINEKE, Viviane. A composio em sala de aula: como ouvir a msica que as crianas fazem? In:HENTSCHKE, Liane; SOUZA, Jusamara. Avaliao em Msica: reflexes e prticas. So Paulo:Moderna, 2003a.

    BEINEKE, Viviane. A flauta doce na sala de aula. In: HENTSCHKE, Liane; DEL BEN, Luciana. Ensinode msica: propostas para pensar e agir em sala de aula. So Paulo: Moderna, 2003b.

    CUERVO, Luciane da Costa. Musicalidade na performance com a Flauta Doce.Porto Alegre, 2009.Dissertao (Mestrado em Educao) Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade deEducao, PPGEDU, Porto Alegre, 2009.

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    SWANWICK, Keith. Ensinando msica musicalmente. Trad. Alda Oliveira e Cristina Tourinho. So

    Paulo: Moderna, 2003.

    SWANWICK, Keith. Ensino instrumental enquanto ensino de msica. Trad. de Fausto Borm deOliveira e Reviso de Maria Betnia Parizzi. Disponvel em:http://www.atravez.org.br/ceem_4_5/ensino_instrumental.htm Acesso em 09 dez. 2008.

  • 8/12/2019 Flauteando e Criando

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