Flinpo Magazine 016
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Fmagazine
Flinpo Magazine Ano VII N16 Janeiro 2016
-
Flinpo Magazine
Ano VII N 16Janeiro 2016
www.flinpo.net
F
-
Voltamos a lanar o desafio para encontrar a capa desta revista
e em boa-hora o fizemos pois recebemos muitas participaes
tcnica e esteticamente com grande qualidade e coube
comunidade Flinpo escolher o vencedor Frederic Fournier
um repetente, que nos deu uma entrevista cheia de contedo.
O cerne desta publicao , e continuar a ser, a visibilidade
que insistimos dar aos vencedores dos nossos desafios, desta
feita do desafio #241 ao desafio #255 e ainda aos vencedores
dos desafios mensais, vencedores estes a quem fizemos umas
perguntas "parvas" e que responderam livre e divertidamente!
Na j habitual seco do porteflio convidamos a Ana Lcia
Pinto uma das mais antigas e participativas fotgrafas desta
nossa comunidade a mostrar o seu eclctico e "suave"
trabalho.
Fazemos esta revista tendo sempre como base o nosso
profundo agradecimento a todos os que continuam, os que
agora chegaram e os que ainda esto a pensar participar nos
nossos desafios, mantendo a "chama viva" desta comunidade e
dando-nos, assim, fora para no desistir e continuar, apesar de
adversidades encontradas pelo caminho.
Por tudo isto, o nosso muito obrigado e lembrem-se: O Flinpo
s existe porque todos ns existimos!
Editorial
#E
-
entrevista a
Frederic
Fournier
vencedores
mensais
#3 a #5
-
vencedores e
escolhas dos
editores
#241 a #255
porteflio
Ana Lcia
Pinto
-
Frederic
Fournier
www.facebook.com/AeroGraficaS
Nasceu na Frana, pas que deixou aos 9 anos, acompanhando os pais
numa viagem contnua pelo mundo durante mais de 12 anos. Foi no
decorrer desta viagem que conheceu e apaixonou-se pelos Aores, h
mais de 25 anos, e onde decidiu ficar, aps uma estadia de dois anos no
Leste de frica. Pela segunda vez, foi o vencedor do desafio de capa. A
primeira vez foi com a fotografia da capa da revista nmero 10.
-
Na tima entrevista, falou-nos no seu
gosto pela electrnica e pela fotografia
realizada com o recurso a drones.
Ainda continua a fazer esse tipo de
fotografias? Como analisa as recentes
polmicas sobre a utilizao de drones,
em que at j existe quem defenda que
passe a ser necessrio ter uma licena
especial para ter e operar drones. Como
avalia isso?
Continuo, assim como melhor-los e
construir novos, com o objectivo de
torn-los mais seguros e adaptados ao
material que levam, que tambm evolu.
Alm da fotografia, a realizao de vdeo
areo muito exigente, porque requer
uma estabilizao perfeita em condies
muito adversas. Mas fao a maior parte
das minhas fotografias de forma conven-
cional, a p.
Um enquadramento legal pode ser
necessrio para o uso de certo tipo de
drones, e uma legislao nvel Europeu
esta a ser discutida. Mas como sempre, o
potencial perigo no reside no material
em si, mas nas pessoas que o utilizam.
Um drone pode ser muito perigoso, mas
o caso de muitos objectos comuns,
quando mal utilizados.
Apesar das centenas de milhares de
"drones" j vendidos pelo mundo, com
peso que varia entre algumas gramas e
vrios kgs, no tenho conhecimento de
ocorrncia de acidentes muito graves.
No se pode dizer o mesmo de inmeros
outros objectos ou aparelhos mal
utilizados, e que continuam (felizmente) a
serem comercializados.
A obrigao de ter uma licena para
todos estes drones no seria realista, no
impedir os inconscientes e irrespon-
sveis de comportar-se como tal, seria
repressivo e intil: O controlo individual
dos utilizadores, na prtica, quase
impossvel.
O prprio termo de "Drone", largamente
adoptado, discutvel: No passam, na
maioria dos casos, de modelos radio-
controlados para os quais j existe
legislao. Esta, basicamente, requer bom
senso e sentido de responsabilidade: Voar
em lugares adequados, no sobrevoar
pessoas, aglomeraes ou estradas, no
voar proximidade dos aeroportos, no
ultrapassar 120m de altitude.. .
Outros so simplesmente pequenos
brinquedos: Diferenci-los, com bases
inequvocas, no ser fcil.
Os drones tem um enorme potencial em
variadssimas reas, importante que a
legislao no destrua este potencial , e
deixe desenvolver a inovao, o progresso
tecnolgico e desenvolvimento associa-
dos, assim como o lado criativo e artstico
que oferecem.
Os drones tem um enorme potencial em
variadssimas reas, importante que a
legislao no destrua este potencial.. .
-
Vai a stios de propsito para os
fotografar ou fotografa os stios que
visita?
Seria ptimo se o propsito principal das
viagens fosse a fotografia, mas as
prioridades so geralmente outras. Para
os passeios mais curtos, a escolha do
destino est muitas vezes relacionada
com o "potencial fotogrfico" que
oferecem, mas sem nunca esquecer de
olhar e apreciar as paisagens e tudo o que
as constituem, sem ser atravs da lente.
Porque o que importa a viagem, no o
destino.. . Assim revela-se a beleza das
coisas, da qual resulta as fotografias.
Se algum que gosta de fotografia
visitar o Arquiplago dos Aores, a que
stios no pode faltar?
Os Aores so constitudos de nove ilhas,
cada uma com a sua personalidade e
caractersticas nicas. Todas apresentam
paisagens e lugares que merecem ser
conhecidos e fotografados, e quase
impossvel reduzir a escolha, sobretudo
quando diferem as sensibilidades e
interesses de cada um.
A ilha de So Miguel, a maior do
arquiplago, no grupo Oriental, mais
visitada e e apresenta um leque variado
de pontos de interesses e paisagens
bonitas.
Mas para quem procura belezas naturais
extraordinrias e genunas, paisagens
nicas que podem resultar em fotografias
especiais, com uma profuso de ribeiras e
cascatas, recomendaria o Grupo
Ocidental, com as ilhas das Flores e
Corvo.
Por outro lado, a ilha do Pico, no grupo
Central, com a sua montanha, oferece
outro tipo de paisagens de uma grande
beleza, diferente do habitual e com boas
oportunidades para fazer grandiosas
fotografias.
Frederic Fournier Entrevista
-
Com uma resposta dessas, assumimos
que um verdadeiro f dos Aores.
Trocava os Aores por algum outro
lugar?
(Sou simplesmente realista ; -) )
Tive a sorte de viajar durante muitos anos
quando era criana e assim conhecer
muitos lugares, mas os Aores foram a
minha escolha para viver: Representam o
melhor compromisso entre valores que
considero importantes, como a qualidade
de vida, a proximidade com a Natureza e
o mar. H, pelo mundo, muito mais
lugares por conhecer, possvel que
existam outros equivalentes ou melhores,
e tudo possvel quanto ao futuro, mas
sinto-me bem, c.
Considera-se mais tcnico ou artista?
As duas coisas so provavelmente ligadas,
mas preferia considerar-me mais artista. A
parte tcnica e material foi sempre, para
mim, secundria. . . Uma ferramenta, um
"mal necessrio", de alguma forma, usado
para ilustrar o que v o esprito.
Obviamente, quanto melhor o material,
mais fcil ser realizar o objectivo, mesmo
se a imaginao pode compensar certas
limitaes materiais. . .
Creio que aplicar as grandes regras e
tcnicas da fotografia no deve ser
sempre uma prioridade. A irreverncia
pode resultar em fotografias "tecnica-
mente incorrectas", mas originais, e que
representam escolhas e personalidade,
em vez de um padro universal. Parece-
me importante evitar que, ao acumular
conhecimentos que podem, de uma certa
forma, restringir a liberdade da fotografia,
se perca a "frescura" do olhar.
-
Gostaria de viver apenas da fotografia?
Sem dvida. A fotografia uma paixo, e
poder viver disso seria excepcional.
(No entanto a minha profisso est
relacionada com outra: A electrnica, o
que explica os drones, que associam as
duas) .
Ento o que o impede? Porque no
troca? Passa a fazer fotografia a nvel
profissional e electrnica a nvel de
passatempo...
Mas isso implicaria que tivesse o talento
necessrio (agradeo o elogio ; ) ) , mas
alm de necessitar de ser um fotgrafo
competente - e reconhecido como tal -,
existem vrios sectores de actividade
neste ramo, onde parece-me existir
bastante concorrncia. Lanar-me nesta
actividade requereria conhecimentos,
esprito comercial e contactos que no
penso ter.
Como fotgrafo quais so os seus
pontos fortes? E j agora, tambm quais
so os seus pontos fracos?
Mesmo que tivesse pontos fortes, no
creio que me competiria afirmar quais
so: Acho que preciso um olhar exterior
e crtico para faz-lo. Suponho que o
mesmo aplica-se aos pontos fracos.
S tenho a sensao que tenho muito -
sempre mais - por aprender, e vontade de
aplicar os novos conhecimentos.
A fotografia uma paixo, e poder
viver disso seria excepcional.
Frederic Fournier Entrevista
-
Est a ser modesto ou tem vergonha de
assumir? :-)
Estou a ser sincero. No estou a fugir
pergunta, simplesmente fao as
fotografias como me d mais gosto, sem
considerar que sejam grandes, ou no .
Tenho dificuldades em julgar qualquer
coisa que seja, incluindo a mim prprio
ou meu trabalho, porque acho que tudo
relativo e subjectivo, depende do ponto
de vista, dos argumentos. Tudo
demasiado complexo para ser preto ou
branco, forte, ou fraco. . .
Nada , mas tudo possvel. . . Gosto mais
de certas das minhas fotografias, mas
nunca so perfeitas, encontro falhas ou
possveis melhorias que tento aplicar
primeira oportunidade.. .
Tambm fotografa com telemvel, ou
acha que fotografia s com mquinas
fotogrficas?
Acho que a fotografia deve ser feita com
tudo o que se quiser, logo que seja feita
com gosto, sem desprezar nenhuma
tcnica ou material. Gosto de fotografias
feitas com poucos meios, e acho que a
imaginao e criatividade servem para
compensar as lacunas do equipamento:
Faz parte, acho eu, da magia da
fotografia. . .
Mas no costumo fotografar muito com
telemvel, provavelmente porque ando
sempre com a mquina, e na verdade
geralmente mais prctico utilizar material
mais completo.
Tenho dificuldades em julgar qualquer
coisa que seja, incluindo a mim prprio
ou meu trabalho...
-
Frederic Fournier Entrevista
-
Como que a fotografia de capa foi
realizada? Qual a histria dela?
Gosto muito de nuvens e neblinas,
quando iluminados pelo Sol. Antes de ir
fazer fotografias, costumo verificar as
webcams e imagens satlite, para ver que
nuvens existem na zona. Neste dia no
havia nuvens sobre o mar, mas a costa da
ilha, aquecida pelo sol, criava nuvens que,
(esperava) iram ser iluminadas na sua
parte inferior pelo por-do-sol.
Escolhi um lugar um pouco abaixo do
nvel das nuvens, numa pequena caldeira
que d sobre o mar, na costa Oeste, onde
existem casas de pedra abandonadas,
testemunhos silenciosos de tempos em
que o lugar era habitado.
Subi p umas centenas de metros, no
principio por pastagens, e no final abrindo
caminho atravs da vegetao. Ao ganhar
altitude comecei a atingir as nuvens, e
cheguei a uma pequena gruta, na parede
de rocha que delimita a caldeira.
Entrei e instalei o equipamento, o trip e a
mquina, evitando os gotas de gua que
caam do tecto. S me restou esperar,
observando as tapearias de musgos nas
paredes e as cores que mudavam no
exterior ao favor dos movimentos das
nuvens e do sol, at o momento em que
juntaram-se nas propores perfeitas.
Foram bons momentos e um final de dia
cheio de calma e harmonia: Fico satisfeito
de poder partilh-los, e se transparecem
um pouco nesta fotografia.
Dado o estado do mundo actual, acha
que a humanidade ainda tem salvao?
(Ahaha)
Sou de natureza optimista, e acredito no
poder do tempo. A longo prazo, tudo
encontra seu equilbrio.
Se, por "salvao" entende a sobrevi-
vncia da espcie, no tenho dvida que
ir conseguir: A espcie humana tem
uma tremenda capacidade de adaptao
a todos os nveis (Dever ser tambm o
seu ponto fraco, que lhe faz aceitar tudo e
mais alguma coisa) , e mesmo que se
auto-destrua parcialmente, junto com o
meio ambiente, acredito que as suas
capacidades intelectuais e fsicas iro
permitir-lhe adaptar-se e proliferar
novamente - Mesmo em condies que,
hoje, consideramos inumanas.
Se se refere salvao no sentido de ter
uma vida equilibrada no meio natural,
uma vida sbia e pacfica em harmonia
com o planeta, creio que ser preciso
bastante tempo at todos realizarem que
este nosso planeta uma pequena nave
interstelar a navegar pelo espao, em
companhia da sua distante fonte de
energia, e que funciona em circuito
fechado, com uma quantidade limitada
de recursos. . . Por estas razes utilizar
estes recursos de uma forma desequili-
brada, acreditar num crescimento infinito,
e acumular riquezas (muito relativas) ao
custo da integridade desta pequena nave,
estpido e insustentvel.
A verdadeira riqueza que devemos
acumular a sabedoria, que permite
desenvolver a qualidade de vida, aprender
a viver em harmonia sem querer "sempre
mais", partilhando esta nave pacifica-
mente. Felizmente, o nmero de pessoas
consciente disso parece estar em
crescimento. (como disse, sou optimista)
O planeta ir, de qualquer forma, ensinar
sua maneira onde est o equilbrio e o
bom senso, mesmo se leva tempo.
In fine, tudo equilibra-se, e acaba sempre
bem.
-
Como que a fotografia de capa foi
realizada? Qual a histria dela?
Gosto muito de nuvens e neblinas,
quando iluminados pelo Sol. Antes de ir
fazer fotografias, costumo verificar as
webcams e imagens satlite, para ver que
nuvens existem na zona. Neste dia no
havia nuvens sobre o mar, mas a costa da
ilha, aquecida pelo sol, criava nuvens que,
(esperava) iram ser iluminadas na sua
parte inferior pelo por-do-sol.
Escolhi um lugar um pouco abaixo do
nvel das nuvens, numa pequena caldeira
que d sobre o mar, na costa Oeste, onde
existem casas de pedra abandonadas,
testemunhos silenciosos de tempos em
que o lugar era habitado.
Subi p umas centenas de metros, no
principio por pastagens, e no final abrindo
caminho atravs da vegetao. Ao ganhar
altitude comecei a atingir as nuvens, e
cheguei a uma pequena gruta, na parede
de rocha que delimita a caldeira.
Entrei e instalei o equipamento, o trip e a
mquina, evitando os gotas de gua que
caam do tecto. S me restou esperar,
observando as tapearias de musgos nas
paredes e as cores que mudavam no
exterior ao favor dos movimentos das
nuvens e do sol, at o momento em que
juntaram-se nas propores perfeitas.
Foram bons momentos e um final de dia
cheio de calma e harmonia: Fico satisfeito
de poder partilh-los, e se transparecem
um pouco nesta fotografia.
Frederic Fournier Entrevista
-
Com flash
Esta fotografia faz parte de uma srie de fotos
que fiz em casa, que as intitulei como
"Brincadeiras com gua".
Na cozinha de casa, mais propriamente no lava-
louas, fiz vrias experincias utilizando pingas
de gua que caam da torneira em cima de todo
o tipo de recipientes cheios de vrios tipos de
lquidos.
Esta fotografia so pingas contnuas de gua que
caem num copo cheio de gua tingida com
groselha. O brilho da foto e os raios de luz so o
resultado da utilizao do flash incorporado da
mquina fotogrfica.
Intitulei-a de "Diamantes" pois o resultado faz
lembrar o brilho e reflexos de diamantes.
Fotografias que tenham sido tiradas, de
uma forma evidente, com
recurso a flash.
#241
Diamantes de Lus Srgio Gonalves
Abertura: f/5 - Velocidade: 1/60 seg.
Distncia focal: 11mm - ISO: 100
Com trip - Com flash
1
-
23
-
2.: Cinzas de Jorge Silva
3.: ENSAIO de Bean Fely
4.: Physalis edulis de Jos Adilson Rocha da Rosa
4
Com flash
#241
Fotografias que tenham sido tiradas, de
uma forma evidente, com
recurso a flash.
-
5A
-
5.: Agregados de Breno Fortuna
A - Escolha dos Editores: Pingos de luz de Welerson Athaydes
B - Escolha dos Editores:The Four Chambered Heart de Ana Flora
Com flash
#241
B
Fotografias que tenham sido tiradas, de
uma forma evidente, com
recurso a flash.
-
A torneira foi tirada num edifcio em runas junto
ao mar das azenhas.
S o mar consegue este efeito no metal. uma
imagem cuja histria est vista de todos.
Ferrugem
Fotografias onde esteja em destaque
algo enferrujado.
S sero aceites fotografias a cores.
#242
A TORNEIRA de CroppingView
Abertura: f/3.5 - Velocidade: 1/250 seg.
Distncia focal: 135mm - ISO: 125
Sem trip - Sem flash
1
-
23
-
2.: Cartas de Rogerio Silva Araujo
3.: Enferrujada de Ligia Bento
4.: ferrugem triangular de Ruimnm
Ferrugem
#242
4
Fotografias onde esteja em destaque
algo enferrujado.
S sero aceites fotografias a cores.
-
5A
-
5.: Pingos de Ferrugem de Lus Srgio Gonalves
A - Escolha dos Editores: Convento perdido no Tempo de Joana Sabido
B - Escolha dos Editores: A bela e a fera de Fabiano Ignacio
Ferrugem
#242
B
Fotografias onde esteja em destaque
algo enferrujado.
S sero aceites fotografias a cores.
-
Abismo! ! de Jos Botelho Aguiar Cmara
Abertura: f/22 - Velocidade: 2,50 seg.
Distncia focal: 24mm - ISO: 100
Com trip - Sem flash
1
-
Pratico alguns desportos de montanha de carcter
radical como o BTT e o Trail que fazem libertar
grandes doses de adrenalina, mas a fotografia
enquanto hobbie menos fsico tambm pode ter
uma vertente radical.
Uma das actividades de que gosto explorar
antigas unidades industriais. Aqueles espaos
muito variados e de grande envergadura,
encerram muitas surpresas e quando penetramos
no seu interior devemos estar com os sentidos
bem alerta porque, porque por vezes parecem
mais cenrios retirados de guerras civis, destroos
provocados por verdadeiros bombardeamentos,
campo de batalha de snipers emboscados que
encerram inmeras armadilhas.
Esta foto foi captada numa dessas unidades
industriais a norte de Coimbra, no fosso de um
monta cargas.
Coloquei a mquina virada para cima bem no eixo
do buraco e depois de subir ao piso
imediatamente superior, encenei a posio e
disparei com o controlo remoto produzindo uma
perspectiva de grande efeito em virtude do ponto
de fuga bem definido, ao meio e ao fundo dos
sete pisos que a edificao possu.
Quando surgiu o tema do concurso achei que
poderia ir mais ao encontro do pretendido
acrescentando queles sete pisos outros sete, em
montagem, aumentando o efeito de perspectiva
naquele fosso afunilado, potenciando a iluso de
vertigem, que mais no que uma reaco de
alerta e de defesa do nosso crebro, avisando-nos
do perigo de queda.
Vertigem
#243
Fotografias que ao v-las provoquem
a sensao de vertigem.
Tema vencedor do Tu que escolhes
com 78.1% dos votos.
-
23
-
2.: SENSAES de Joo Menres
3.: Turbilho de Telmo Pedrosa
4.: L em baixo de Nuno Rocha
Vertigem
#243
Fotografias que ao v-las provoquem
a sensao de vertigem.
Tema vencedor do Tu que escolhes
com 78.1% dos votos.
4
-
5A
-
5.: Surfando de Frederic
A - Escolha dos Editores: VERTIGEM de Jos Jaime
B - Escolha dos Editores: Vertigem de Daniel Pinto
Vertigem
#243
Fotografias que ao v-las provoquem
a sensao de vertigem.
Tema vencedor do Tu que escolhes
com 78.1% dos votos.
B
-
Esta fotografia foi tirada na Capela da Senhora da
Guia que fica situada entre a Foz do Rio Ave e o
Oceano Atlntico, em Vila do Conde.
Um conjunto de velas para o pagamento de
promessas (principalmente pela comunidade
piscatria) em cima de uma mesa decorada com
uma renda a todo a volta, entrada da Capela,
com a luz difusa a entrar pela porta principal (
direita da imagem), chamou a minha ateno,
principalmente pelos padres criados e a luz
suave da cena.
um stio recorrente nos meus passeios em
famlia que aproveito sempre para fotografar, o
interior da Capela mas tambm a envolvente
exterior, em todas as estaes do ano.
Velas
Fotografias onde estejam em destaque
uma ou mais velas (de cera, as que
servem para dar luz) .
#244
velas, renda e azul de Ruimnm
Abertura: f/3.2 - Velocidade: 1/80 seg.
Distncia focal: 124mm - ISO: 100
Sem trip - Sem flash
1
-
23
-
2.: A pequena pagadora de promessas de Ftima Baptista
3.: Velas de Ligia Bento
4.: Acreditar de Joo Coutinho
Velas
Fotografias onde estejam em destaque
uma ou mais velas (de cera, as que
servem para dar luz) .
#244
4
-
5A
-
5.: Promessas de Ana Frana
A - Escolha dos Editores: Vela de Olavo Samuel Costa
B - Escolha dos Editores: Arranjo de Jos Adilson Rocha da Rosa
Velas
Fotografias onde estejam em destaque
uma ou mais velas (de cera, as que
servem para dar luz) .
#244
B
-
A foto foi tirada por ocasio do concerto de
Madonna em Junho 2012 no Estdio
Cidade de Coimbra.
A noite estava animada e ali mesmo ao
lado da minha casa era possvel ouvir na
perfeio a voz da cantora e da msica que
a acompanhava naquele ritmo que a
caracteriza.
Embora eu no aprecie nem um
pouquinho aquele estilo de msica, fui
varanda minha casa junto ao topo sul do
estdio e reparei que os espectadores que
ocupavam os lugares mais altos da
bancada danavam num xtase quase
frentico e batiam palmas entusiasmados.
Apesar de estar a cerca de 50m e de ser
noite, puxei o zoom aos 250mm e com um
ISO e uma velocidade elevados, disparei
mais numa inteno de registar para a
posteridade do que com qualquer inteno
de composio.
Quando transferi para o computador que
reparei no efeito daqueles braos a nveis
diferentes face s linhas horizontais das
guardas de segurana parecendo notas
musicais a danar numa pauta.
Fotografias que retratem um
padro de riscas
horizontais.
#245
Riscas
horizontais
Do Re Mi de Jos Botelho A. Cmara
Abertura: f/8 - Velocidade: 1/250 seg.
Distncia focal: 250mm - ISO: 3200
1
-
23
-
2.: Em paralelo de Manuela Ferreira Rodrigues
3.: Na passadeira de Ftima Baptista
4.: O vermelho do Outono de Ceclia de Melo Alvim
Fotografias que retratem um
padro de riscas
horizontais.
#245
Riscas
horizontais
4
-
5A
-
5.: PRATELEIRAS de Joo Menres
A - Escolha dos Editores: iluso de Joaquim Manuel dos S. Tavares
B - Escolha dos Editores: Onde a luz est guardada de Nuno Rocha
Fotografias que retratem um
padro de riscas
horizontais.
#245
Riscas
horizontais
B
-
#246
Fotografias de uma escultura que
est no exterior de uma cidade:
numa rua, numa praa, num jardim.
Escultura
urbana
Foto tirada em Bratislava, capital da Eslovquia.
Esta cidade tem actualmente (desde a queda do
comunismo) espalhadas pelas suas ruas, esttuas
de bronze em tamanho natural e em situaes
banais ou quotidianas como as atraces mais
populares.
Numa esquina encontra-se ento o "paparazzi"
obra do artista Radko Macuha, escondido e
espreita de uma celebridade que pode ser o
prprio turista.
Paparazzi de Joaquim Tavares
Abertura: f/11 - Velocidade: 1/20 seg.
Distncia focal: 29mm - ISO: 100
Sem trip - Sem flash
1
-
32
-
2.: O Pontap de Ftima Baptista
3.: O guardio. de Miguel Silva
4.: Fado de Coimbra de Joo Tom
#246
Fotografias de uma escultura que
est no exterior de uma cidade:
numa rua, numa praa, num jardim.
Escultura
urbana
4
-
5A
-
5.: Contraluz em Praga de Catarina Geirinhas
A - Escolha dos Editores: A Musa de Joo Coutinho
B - Escolha dos Editores: nude outdoor de Ftima Condeo
Fotografias de uma escultura que
est no exterior de uma cidade:
numa rua, numa praa, num jardim.
Escultura
urbana
B
#246
-
#247
Cho
Vire a cmara para baixo e fotografe
o cho que pisa.
Tema vencedor do Tu que escolhes
com 60.6% dos votos.
A imagem foi realizada no topo (50 metros)
do monumento portugus Padro dos
Descobrimentos. Num local muito afamado
e repleto de turistas em qualquer dia do
ano, neste dia especifico, o cu estava
cinzento com ameaa de chuva e poucas
pessoas na rea. O que para mim, era
positivo pois significava um melhor
enquadramento no registo fotogrfico, ou
seja a possibilidade de isolar as pessoas, na
calada portuguesa.
Como sou um apreciador da arte realizada
pelos calceteiros, retive algum tempo a ver
as suas linhas e formas. A pessoa que fica
na imagem, apareceu com subtileza, e fez
alguns registos das esculturas patentes no
monumento. Foi o elemento chave para
quebrar a bela monotonia grfica e
introduzir algum minimalismo ao local.
Aconselho qualquer um de vocs a fazer
uma visita, pois a vista incrvel e as
possibilidades fotogrficas so enormes,
como normal em qualquer vista area.
Muito obrigado a todos os que votaram na
minha imagem.
Mar Urbano de Joo Coutinho
Abertura: f/11 - Velocidade: 1/20 seg.
Distncia focal: 29mm - ISO: 100
Sem trip - Sem flash
1
-
23
-
2.: cho a p/b de Ana Melo
3.: caminhar juntos de Paulo Csar Silva
4.: Cogumelos Urbanos de Breno Fortuna
#247
Cho
Vire a cmara para baixo e fotografe
o cho que pisa.
Tema vencedor do Tu que escolhes
com 60.6% dos votos.
4
-
5A
-
5.: floresta efmera de Alfredo Nogueira
A - Escolha dos Editores: de cima para baixo de Joaquim Tavares
B - Escolha dos Editores: selfie on the move de Marco C.
#247
Cho
Vire a cmara para baixo e fotografe
o cho que pisa.
Tema vencedor do Tu que escolhes
com 60.6% dos votos.
B
-
mensal
Julho de 2015
Minha
obsesso
Fotografias que retratem uma
das vossas obsesses.
No sero aceites obsesses ligadas arte fotogrfica.
Queremos fotografias que retratem outras das vossas obsesses.
A imagem em questo foi feita na esplanada
do Hotel Vila Gal Palcio dos Arcos, situado
em Pao de Arcos junto marginal da linha de
Cascais. Visitei este espao num sbado de
manh e fiquei muito surpreendido pela
elegncia e beleza que o espao aufere aos
seus clientes e hospedes, quer pelos seus
interiores (restaurao) , quer pelo jardim e
vista rio, bem como pela amabilidade dos seus
funcionrios.
As chvenas de caf que aparecem na
imagem foram desfrutadas por outros clientes
e abandonadas em cima da mesa. Aproveitei o
reflexo dado pelo vidro e fiz a focagem com o
Tejo em segundo plano. Depois de feita a
imagem, fiquei curioso em saber as histrias
ou conversas que aquelas chvenas poderiam
ocultar.
Em boa verdade, sendo um amante de caf,
bica ou cimbalino pois adoro o seu cheiro e
sendo o seu consumo obrigatrio em todas as
manhs, mas tambm pelas tardes aps os
almoos, quando fiz esta imagem pensei de
imediato no desafio mensal do Flinpo. Um
tema to difcil, quanto original.
Muito obrigado a todos os que votaram na
minha imagem.
Caf da Manh de Joo Coutinho
Abertura: f/9 - Velocidade: 1/400 seg.
ISO: 100
1
-
1Discovering the North Star de Andr Farinha
Abertura: f/2.8 - Velocidade: 30 seg.
ISO: 1600 - Distncia focal: 14mm
Com trip - Sem flash
-
mensal
Agosto de 2015
Fotografias resultantes da juno de
duas ou mais exposies
numa s imagem.
Dupla
exposio
Ol a todos, espero que esteja tudo em altas com toda a malta que por aqui anda na FLINPO.
Bem, verdade seja dita, depois de estar tanto tempo longe da FLINPO, sem participar em nada mas sempre atento ao que se ia
passando, nunca pensei que a fotografia chegasse onde chegou.
Esta foi certamente, a Astrofotografia que mais me desafiou, que mais gozo me deu.. . para mim foi de loucos : )
A base da histria desta fotografia no foi nada mais nada menos que a tentativa de superao de alguns medos, desafios, ultrapassar
barreiras mentais e assim tentar fazer mais e melhor.
Tudo isto comeou com a vontade de fazer um arrasto de estrelas maior do que aqueles que j tinha feito e nada melhor do que tentar
fotografar desde o pr do sol at ao nascer do mesmo!
Uma semana antes andava eu procura de um local com as condies ideais para fotografar em direco estrela polar, percorri
metade da ilha para tentar encontrar um cenrio que me agradasse e foi ento que, aps me desviar do caminho onde estava, devido a
um bloqueamento de vacas que estavam a descansar literalmente no meio da estrada ,que fui de encontro a este local que me fez
imaginar todos os cenrios possveis para a concretizao desta fotografia.
Fui-me organizando de maneira subtil 2 dias antes de a grande noite chegar, preparei todas as baterias disponveis que tinha, uma
lanterna grande com 9 pilhas reservas, uma lanterna mais pequena com 3 pilhas reservas, uma lanterna de cabea, um saco de cama,
roupa apropriada para a aventura, alguns mantimentos de fcil porte, vrios panos de limpeza entre outros.
Antes de chegar a noite do dia D, lembrei-me como seria de certo modo engraado, em ter uma outra maquina montada num trip
para enquadrar na fotografia, fui ter com uma amiga que l me emprestou a sua nova cmara e o seu novo trip com a promessa de no
dia seguinte lhe entregar o material nas condies que me foi emprestado.
Todo contente, l saio eu de casa uma hora e meia antes do pr-de-sol, monto todo o material, posiciono tudo no sitio certo, de modo
a estar tudo bem enquadrado e devidamente bem assente ao cho (que por sinal era bem irregular) , coloco um pequeno pano em
cima da minha Canon 5D Mark III e da minha lente Canon 14mm f/2.8L USM II para as tentar preservar da humidade que iria cair
durante a noite, ato pesos ao trip para ele se manter firme e mal as estrelas comearam a aparece l comeo eu a fotografa-las com
todo o entusiasmo possvel.
Fotografava com a abertura a 2.8, um tempo de exposio de 30 segundos cada e um ISO de 1600 em modo continuous shot com o
intervalmetro em modo bulb e l iam saindo as fotografias de modo fluido. : )
Quando escurece a srio, pouco ou nada conseguimos ver em nosso redor, a a nossa mente encarrega-se de nos pregar uns sustos,
apurando a audio fazendo-nos ouvir barulhos que nunca tivemos noo que ali existissem e de comear a ver coisas. . . tudo isso se
passou comigo, esse medos/receios essas pequenas coisas que ao longo do tempo me fui habituando e que acabou por se tornar
normalssimo, at que por volta das 3 da manh.. . comea a correr uma manada de vacas no campo ao lado de onde eu estava,
estremecendo o cho.. . petrifiquei e fiquei sem saber o que fazer, naquele momento no conseguia associar aquele barulho e aquele
tremer do cho a nada, a no ser a um tremor de terra. . . calculista l me levantei e apontei em meu redor com a maior lanterna que
levava comigo para tentar aperceber-me do que se estava a passar, aps me aperceber do que era, sentei-me meti a cabea no meio
das pernas e comecei a rir-me feito tolo! ! ! Mandei um berro para descomprimir aquilo que ia dentro de mim e l continuei a tirar as
"chapas".
Com o passar do tempo l tinha eu de mudar de baterias, sem movimentos bruscos para no mexer o trip onde estava assente a
cmara, MAS (mais um "mas") depois encarei com um problema que estava constantemente a reaparecer. . . a lente embaciava.. . devido
ao elemento frontal da lente Canon 14mm ser convexo a humidade caa l toda, nem o pra sol impedia (com o tamanho que tem
tambm no iria impedir grande coisa, verdade seja dita) . . . acabei por gastar todos os papis que tinha levado, felizmente chegaram e
foi mesmo conta.
Para terminar a StarTrail ou o arrastamento das estrelas nos ltimos 10 minutos coloquei a cmara no trip que j estava montado em
cima da rocha e fui para l eu fazer de "modelo", tentado ficar imvel para depois no fim, aps a sobreposio de todas as fotos,
aparecer eu, o trip emprestado e a cmara empresta a olhar e apontar para a Estrela Polar.
Quando a atmosfera comeou a ganhar cor ainda tentei ficar at mais tarde para apanhar o nascer do sol mas o Z Pestana estava a
bater forte e feio e ainda tinha uma viagem pela frente at chegar a casa, por isso desisti e fui dormir uma bela de uma soneca moda
de um belo Portugus de papo para o ar e de boca aberta!
No fim, aps o tratamento da imagem fiquei um pouco desiludido pois pensava que iria obter um arrastamento muito maior das
estrelas, que me cobrissem quase o frame todo de forma circular! mas no foi bem assim, no entanto adorei a fotografia pelo resultado
e o gozo que me deu em tira-la.
Uma vez mais, muito obrigado por tudo. Bem hajam. : ) .
-
mensal
Setembro de 2015
Fotografias onde apaream retratados
uma banana, um chapu e sal.
Todos estes elementos devem aparecer obrigatoriamente e de uma
forma evidente na fotografia, podendo no entanto,
serem acrescentados outros elementos composio.
Banana,
Chapu e Sal
Perante este tema e tendo que meter bananas ao
barulho, confesso que a minha mente criou uma
ideia mais. . . como dizer. . . , mais naughty, mais
perversa, mais malandreca. Para ficarem com
uma vaga ideia, existiam dois tomates que
tambm iam entrar na festa.
Mas no momento em que estava a organizar o
cenrio, por mero acaso ao pousar as bananas
(pode no parecer, mas na fotografia esto
retratadas trs bananas) uma das bananas ficou
encaixada por entre as outras duas bananas,
dando a ideia que estavam a dar um beijo, ou
quem sabe a fazer algo mais.
Achei piada situao, pelo que deitei fora a ideia
brejeira original e concentrei-me em valorizar um
beijo entre bananas. As primeiras fotografias que
tirei as bananas ainda no tinham brainhos. S
depois, quando j estava prestes a dar por
terminada a sesso, que tambm surgiu-me a
ideia que poderia descascar uma das bananas e
criar a ideia de um abrao entre elas. Foi o que fiz
e para isso tive que usar um alfinete para segurar
a casca no respectivo sitio.
O resultado final? Um beijo de bananas numa
cama de sal, que s surgiu por uma sequncia de
felizes acasos.
Obrigado a todos!
1
O beijo de Remus
Abertura: f/22 - Velocidade: 6 seg.
Distncia focal: 50mm
Com trip - Sem flash
-
Pedimos aos trs vencedores dos desafios
mensais, que por acaso calhou serem trs
homens, a responder a dez perguntas, para
ficarmos a conhecer um pouco do "outro lado"
de cada um deles.
Mas apesar dos trs aceitarem ao pedido, s
dois deles que responderam effectivamente s
perguntas:
01
Com que frequncia faz esfoliao da pele?
02
Dorme com a porta do guarda-fatos aberta ou
fechada?
03
Ri sempre para o passarinho quando lhe
tiram uma fotografia?
04
Boxers ou cuecas?
05
O que acha de um homem usar uma camisa
cor-de-rosa?
06
Caf com ou sem acar?
07
Preferia fazer uma depilao completa ou ser
fechado durante um dia num quarto escuro
com 10 desconhecidos?
08
Come batatas fritas com garfo?
09
Para a direita ou para a esquerda?
10
Em que situaes chucha os dedos?
01
No penso nisso, mas se quiserem oferecer
uma sesso de esttica, fiquem vontade.
02
A nica porta que fica fechada em casa a da
rua.
03
Sempre, menos quando o passarinho foge :)
04
Nenhuma das duas. Gosto de ser livre e viver
em liberdade.
05
Um homem deve vestir o que quiser e aonde
quiser, seja rosa ou qualquer outra cor.
06
Sem acar para sentir o real sabor do caf.
Gosto das coisas, o mais natural possvel.
07
Depilao completa e com luzes acesas.
08
Com e sem garfo. Gosto de variar, consoante
a minha disposio no dia.
09
Em frente, SEMPRE.
10
Quando a comida boa e quero mais.
ooutrolado
-
01
No penso nisso, mas se quiserem oferecer
uma sesso de esttica, fiquem vontade.
02
A nica porta que fica fechada em casa a da
rua.
03
Sempre, menos quando o passarinho foge :)
04
Nenhuma das duas. Gosto de ser livre e viver
em liberdade.
05
Um homem deve vestir o que quiser e aonde
quiser, seja rosa ou qualquer outra cor.
06
Sem acar para sentir o real sabor do caf.
Gosto das coisas, o mais natural possvel.
07
Depilao completa e com luzes acesas.
08
Com e sem garfo. Gosto de variar, consoante
a minha disposio no dia.
09
Em frente, SEMPRE.
10
Quando a comida boa e quero mais.
Remus
01
J fui acusado de ser peludo. J fui acusado
de ser rude. J fui acusado de no cortar as
unhas dos ps. J fui acusado de no aparar
as sobrancelhas.. . Perante isto tudo, acham
que eu fao esfoliao da pele? Nem sei como
que isso funciona... como o sistema de
lavagem automtica dos carros?
02
Se tenho um guarda-fatos com portas, porque
raio deveriam ficar abertas? Se assim fosse,
mais valia ter comprado um sem portas,
porque sempre saa mais barato.. .
03
Tento.. . Mas calha sempre mal. Por isso, na
maior parte das vezes fao caretas.. .
04
Tenho e uso os dois tipos, mas nunca os uso
ao mesmo tempo. :-)
05
Acho que um grande, msculo e viril
homem. Por isso mesmo, tenho duas camisas
cor-de-rosa.
06
Sem acar. Se for a acreditar no tal estudo
dos investigadores austracos da Universi-
dade de Innsbruck, at serei psicopata.
07
Posso levar uma catana para o tal quarto
escuro? Se sim... eu arrisco o quarto escuro.
08
No suposto? Deveria com-las com uma
faca?
09
Depende do destino final. Existem destinos
que sempre em linha erecta e tem outros
em que preciso fazer algumas curvas e
contra-curvas.
10
J deixei-me disso h muitos anos. Agora
prefiro chuchar outras coisas.. .
Joo Coutinho
-
Fotografias que retratem
plos humanos.
Plos
humanos
#248
A Picada de Carlos Nicolau
Sem informao
1
-
23
-
2.: Plos ao "Luar" de Joo Tom
3.: HA QUEM USE! de Joo Menres
4.: TI VIRGILIO! de Jorge Jacinto
Fotografias que retratem
plos humanos.
Plos
humanos
#248
4
-
5A
-
5.: Secret de Ana Flora
A - Escolha dos Editores: not van Gogh de Ruimnm
B - Escolha dos Editores:Pulso de Mrio Teixeira Gomes
Fotografias que retratem
plos humanos.
Plos
humanos
#248
B
-
A foto "88?", vencedora do desafio "Bicicleta" foi
registada na praa principal de Congonhas/Brasil,
minha cidade natal, num sbado a tarde, no dia
05 de Julho de 2014, pois a sombra da bicicleta
chamou-me ateno para a possibilidade de
gerar uma imagem em P&B bem contrastada.
A bicicleta pertence a um funcionrio de um bar
bem em frente, onde ele a deixa "amarrada" ao
poste todos os dias(! ) , avisando-nos do perigo de
queda..
#249
Bicicleta
Fotografias que retratem uma bicicleta.
Tema escolhido por Welerson Athaydes,
vencedor do desafio mensal
#001: Simplicidade.
88? de Welerson Athaydes
Abertura: f/18 - Velocidade: 1/500 seg.
ISO: 1600
Sem trip - Sem flash
1
-
23
-
2.: Uma pausa ao sol de Lus Srgio Gonalves
3.: Alter Ego de Joo Coutinho
4.: Vero Amarelo de Daniel Rebordo
#249
Bicicleta
Fotografias que retratem uma bicicleta.
Tema escolhido por Welerson Athaydes,
vencedor do desafio mensal
#001: Simplicidade.
4
-
5A
-
5.: Silncio e suscitao de Remus
A - Escolha dos Editores: Super man de Junior AmoJr
B - Escolha dos Editores: MAIS ALM de CroppingView
#249
Bicicleta
Fotografias que retratem uma bicicleta.
Tema escolhido por Welerson Athaydes,
vencedor do desafio mensal
#001: Simplicidade.
B
-
A foto "O Sopro", vencedora do desafio
"Vento" foi feita em Congonhas, Brasil.
#250
Vento
Fotografias onde seja evidente a
presena da aco do vento.
Brisa de Welerson Athaydes
Abertura: f/8 - Velocidade: 1/60 seg.
Distncia focal: 42mm - ISO: 100
Sem trip - Sem flash
1
-
23
-
2.: CATAVENTO de Joo Menres
3.: Sentir a Corrente de Joo Coutinho
4.: BLOW IT IN THE WIND de Virglio Nuno Agra Amorim
#250
Vento
Fotografias onde seja evidente a
presena da aco do vento.
4
-
5A
-
5.: Dunas de Jericoacoara de Jos Adilson Rocha da Rosa
A - Escolha dos Editores: Exo Tower de Frederico Baptista
B - Escolha dos Editores: aranha de Alfredo Nogueira
#250
Vento
Fotografias onde seja evidente a
presena da aco do vento.
B
-
#251
Noite
Fotografias que retratem a noite.
Tema vencedor do Tu que escolhes
com 67.2% dos votos.
Ao Luar de Lus Srgio Gonalves
Sem informao
1
-
23
-
2.: Andar Chuva de Joo Coutinho
3.: Ilumina-me de anabatista
4.: Figueira da Foz noite de Telmo Pedrosa
#251
Noite
Fotografias que retratem a noite.
Tema vencedor do Tu que escolhes
com 67.2% dos votos.
4
-
Fotografia actualmente indisponvel
5
A
-
5.: Haver luz ao fundo tnel? de Manu
A - Escolha dos Editores: Loop de Ricardo Catarro
B - Escolha dos Editores: Streets of Caparica de Daniel Rebordo
#251
Noite
Fotografias que retratem a noite.
Tema vencedor do Tu que escolhes
com 67.2% dos votos.
B
-
#252
Circunferncias
Fotografias onde estejam em destaque
trs ou mais objectos circulares.
Sobre a foto, a mesma foi feita no
passado dia 19 de Julho, no Terreiro do
Pao e simplesmente contm nela a
belssima luz de Lisboa.
Tinha ido fotografar um evento no Cais
das Colunas e acabei tendo um bnus,
casualmente deparei-me com uma
actuao dos "Toc Rufar" numa
campanha de angariao de fundos.
Fundados em 1996, defendem valores
sociais atravs da percusso tradicional
portuguesa e anualmente passam
gratuitamente pelas suas fileiras cerca de
500 alunos. Se puderem, no percam a
oportunidade de os ver e fotografar, so
excelentes!
Estou grata a quem votou na minha
imagem, felicito todos os participantes e
dou os parabns aos restantes
vencedores e escolhidos pelos Editores.
descanso dos Toc Rufar de Maria Martins
Abertura: f/10 - Velocidade: 1/250 seg.
Distncia focal: 27mm (em 35mm equiv. a 43mm)
ISO: 100 - Sem trip - Sem flash
1
-
23
-
2.: destuque de Ruimnm
3.: The special One de Jos Botelho Aguiar Cmara
4.: canudinhos de Kaipiroska
#252
Circunferncias
Fotografias onde estejam em destaque
trs ou mais objectos circulares.
4
-
5A
-
5.: Rafael de David Canto
A - Escolha dos Editores: flower power de Marco C.
B - Escolha dos Editores: quinta da pacheca.rgua.douro de dg
#252
Circunferncias
Fotografias onde estejam em destaque
trs ou mais objectos circulares.
B
-
So os ps dum sem-abrigo que costumava
andar pelo Cais das Colunas, em Lisboa. Naquele
dia estava sentado num dos bancos de pedra do
Cais e com uma folha de papel nas mos
escrevia! Escrevia o qu? No sei! Foi uma
imagem que me tocou e que guardei!
Agradeo a todos a vossa escolha e felicito todos
os que participaram no desafio, os outros
vencedores e as escolhas dos editores.
#253
Jeans/Ganga
Fotografias onde apaream retratadas, uma ou mais peas de
roupa confeccionadas nesse tipo de tecido.
Tema escolhido por Breno Fortuna,
vencedor do desafio mensal
#002: A sombra da rvore.
Jeans e uns ps descalos de Ligia Bento
Abertura: f/6.3 - Velocidade: 1/1000 seg.
Distncia focal: 150mm - ISO: 400
Sem trip - Sem flash
1
-
23
-
2.: Estendido no Cu de Junior AmoJr
3.: Jeansnocdio de Breno Fortuna
4.: denim de Kaipiroska
#253
Jeans/Ganga
Fotografias onde apaream retratadas, uma ou mais peas de
roupa confeccionadas nesse tipo de tecido.
Tema escolhido por Breno Fortuna,
vencedor do desafio mensal
#002: A sombra da rvore.
4
-
5A
-
5.: Hoje para descansar de Manu
A - Escolha dos Editores: Calas de Carlos Furtado
B - Escolha dos Editores: Um clssico de Joo Tom
#253
Jeans/Ganga
Fotografias onde apaream retratadas, uma ou mais peas de
roupa confeccionadas nesse tipo de tecido.
Tema escolhido por Breno Fortuna,
vencedor do desafio mensal
#002: A sombra da rvore.
B
-
A imagem retrata o ambiente
proporcionado pelo peixe deixado em terra
pelos pescadores da Costa. No momento
em que estava a fotografar, e ao contrrio
do que habitual, fotografei o fotgrafo
que estava ao meu lado, envolvido nestas
coisas do mar. Depois de fazer o click,
reparei no 1 plano dado pelas asas da
gaivota, no seu exerccio de caa cavala.
O mais importante e belo desta fotografia
foi ter impresso em papel e entregue
pessoalmente ao fotgrafo, que considero
ser excelente. A sua espontaneidade e
reaco no momento da entrega, valorizou
ainda mais esta imagem para mim.
Um verdadeiro exemplo, de como a
fotografia pode unir as pessoas em
qualquer lugar, pela sua linguagem
universal.
#254
Fotgrafo
Fotografias de um fotgrafo no momento
em que est a fotografar.
Tema comemorativo da semana do Dia da
Fotografia (19 de Agosto) , cuja a participao
a dar direito a um selo.
Caador de Imagens de Joo Coutinho
Abertura: f/6.3 - Velocidade: 1/1000 seg.
Distncia focal: 150mm - ISO: 400
Sem trip - Sem flash
1
-
23
-
2.: OFNI de Marco C.
3.: -Agente se v! de Junior AmoJr
4.: Amor fotografia de Telmo Pedrosa
#254
Fotgrafo
Fotografias de um fotgrafo no momento
em que est a fotografar.
Tema comemorativo da semana do Dia da
Fotografia (19 de Agosto) , cuja a participao
a dar direito a um selo.
4
-
5A
-
5.: sniper de Kaipiroska
A - Escolha dos Editores: Fotografando reflexos de Dulce Ferreira
B - Escolha dos Editores: Fotografando natureza de Rogerio Silva Araujo
#254
Fotgrafo
Fotografias de um fotgrafo no momento
em que est a fotografar.
Tema comemorativo da semana do Dia da
Fotografia (19 de Agosto) , cuja a participao
a dar direito a um selo.
B
-
A foto foi feita durante um espectculo
de folclore, que teve lugar no adro da
igreja de Vila Praia de ncora, na noite
de 19 de Agosto ltimo.
No caso, estes dez pzinhos, pertenciam
a 5 danarinas do grupo da Bulgria e
foram fotografados de baixo para cima,
com alguma dificuldade, pois eu estava
sentada nos degraus da escadaria da
igreja, um bocado torta e com muita
gente volta.
#255
Dez
Fotografias de uma mesma coisa
que est repetida dez vezes.
Dez pzinhos no ar de Ligia Bento
Abertura: f/5.6 - Velocidade: 1/500 seg.
Distncia focal: 78mm - ISO: 3200
Sem trip - Sem flash
1
-
23
-
2.: Dez aromticas em flor de Maria Martins
3.: Gang Alada de Breno Fortuna
4.: Rise Above de Ana Flora
#255
Dez
Fotografias de uma mesma coisa
que est repetida dez vezes.
4
-
5A
-
5.: A vida sempre a correr de Joo Coutinho
A - Escolha dos Editores: 10x10cm de Mrio Teixeira Gomes
B - Escolha dos Editores: 10 coisas que.. . de Remus
#255
Dez
Fotografias de uma mesma coisa
que est repetida dez vezes.
B
-
Ana Lcia Pinho
arcoirisreloaded.aminus3.com
Cresci numa aldeia prxima de Coimbra, beira do
Mondego, onde o contacto com a Natureza e com o
mundo rural faziam parte do meu dia-a-dia.
Sempre gostei de cores (brincava com lpis de cor
quando era criana) , gostava de desenhar e gostava de
fotografia. Ainda me recordo da minha primeira
fotografia (que tirei com uma mquina analgica, em
segunda mo, que a minha me ganhou de uma colega
iraniana) aos meus pais e minha irm. Impulsiva,
como sempre fui e sou, no lhes dei tempo para fazer a
pose
Licenciei-me em Biologia em 1997 e exero a profisso de professora.
O meu fascnio pela fotografia foi avivado em 2006, aps um trgico acontecimento
no final de 2005. Comprei uma reflex, fiz um workshop de fotografia, Iniciao
Fotografia no Ateneu de Leiria, com o fotgrafo Gil lvaro de Lemos, durante cerca de
dois meses e desde a nunca mais parei de fotografar. Depois deste, fiz vrios
workshops e foto tours. A fotografia surgiu como uma forma de estar na vida.
Paisagens, retratos, fotojornalismo, macrofotografia, fotografia de viagens, desporto,
fotografia de concertos Tinha um amigo que me dizia que enquanto eu fotografasse
tudo no seria boa em nada. A fotografia de natureza e de paisagens surgiram como
algo bvio dada a minha formao em Biologia. A fotografia de natureza uma forma
de mostrar como a Terra curiosa, bela e nica. E para equilibrar contnuo a adorar
fotografar concertos.
Fiz uma exposio, na Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira, em Leiria, em 2011.
Sou autora do livro ESSNCIA E MEMRIA, antologia de fotografia contempornea,
volume III. As minhas fotografias so publicadas na revista Carta das Equipas de Nossa
Senhora. Participei na XIX Bienal de Artes Plsticas no Avante, este ano.
Publico o meu trabalho nos sites Aminus3, na pgina Arco-ris Reloaded e no Flickr,
na pgina No meu pequeno mundo aqui em baixo.
A fotografia uma paixo.
porteflio
-
Ana Lcia Pinho
arcoirisreloaded.aminus3.com
Cresci numa aldeia prxima de Coimbra, beira do
Mondego, onde o contacto com a Natureza e com o
mundo rural faziam parte do meu dia-a-dia.
Sempre gostei de cores (brincava com lpis de cor
quando era criana) , gostava de desenhar e gostava de
fotografia. Ainda me recordo da minha primeira
fotografia (que tirei com uma mquina analgica, em
segunda mo, que a minha me ganhou de uma colega
iraniana) aos meus pais e minha irm. Impulsiva,
como sempre fui e sou, no lhes dei tempo para fazer a
pose
Licenciei-me em Biologia em 1997 e exero a profisso de professora.
O meu fascnio pela fotografia foi avivado em 2006, aps um trgico acontecimento
no final de 2005. Comprei uma reflex, fiz um workshop de fotografia, Iniciao
Fotografia no Ateneu de Leiria, com o fotgrafo Gil lvaro de Lemos, durante cerca de
dois meses e desde a nunca mais parei de fotografar. Depois deste, fiz vrios
workshops e foto tours. A fotografia surgiu como uma forma de estar na vida.
Paisagens, retratos, fotojornalismo, macrofotografia, fotografia de viagens, desporto,
fotografia de concertos Tinha um amigo que me dizia que enquanto eu fotografasse
tudo no seria boa em nada. A fotografia de natureza e de paisagens surgiram como
algo bvio dada a minha formao em Biologia. A fotografia de natureza uma forma
de mostrar como a Terra curiosa, bela e nica. E para equilibrar contnuo a adorar
fotografar concertos.
Fiz uma exposio, na Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira, em Leiria, em 2011.
Sou autora do livro ESSNCIA E MEMRIA, antologia de fotografia contempornea,
volume III. As minhas fotografias so publicadas na revista Carta das Equipas de Nossa
Senhora. Participei na XIX Bienal de Artes Plsticas no Avante, este ano.
Publico o meu trabalho nos sites Aminus3, na pgina Arco-ris Reloaded e no Flickr,
na pgina No meu pequeno mundo aqui em baixo.
A fotografia uma paixo.
porteflio
-
Flinpo Magazine
Ano VII - N 16 - Janeiro 2016 - www.flinpo.net