FLUXOS PAPILARES Prof. Dr. Ângelo do Carmo Silva Matthes Faculdade de Medicina de Ribeirão...
Transcript of FLUXOS PAPILARES Prof. Dr. Ângelo do Carmo Silva Matthes Faculdade de Medicina de Ribeirão...
FLUXOS PAPILARES
Prof. Dr. Ângelo do Carmo Silva MatthesProf. Dr. Ângelo do Carmo Silva MatthesFaculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USPFaculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP
Derrame Papilar (Fluxo, Descarga)
• Saída de secreção pela papila mamária, não
associada à gravidez ou gestação.
• 50% das mulheres na menacme apresentam
descarga à expressão sem patologia
associada.
• 1 em 4 mulheres com descarga unilateral,
uniductal, sero-sanguinolenta, persistente e
espontâneo com mais de 65 anos tem Ca de
Mama
Descarga sanguinolentaespontânea
Derrame Papilar
• Diagnóstico•Idade•Tempo da última lactação•Estresse e uso de medicamentos•Condições patológicas prévia•Características da secreção
Derrame Papilar
• Características da Secreção– Espontânea ou à expressão– Bilateralidade– Coloração– Quantidade e freqüência– Associação a tumor– Aspecto
Derrame Papilar
Derrame Papilar
Pesquisa do derrame papilar
-Citologia da secreção
-Exames subsidiários
-Ductografia – desusada
-Mamografia
-Ultra-sonografia
Exames na pesquisa da galactorréia
-TSH-PROLACTINA-RX DA SELA TÚRCICA-RESSONÂNCIA MAGNÉTICA(se PRL>100ng/ml Rx sela anormal)
CITOLOGIA DE DERRAME PAPILAR
-MATERIAL ACELULAR
- NEGATIVO PARA MALIGNIDADE
-POSITIVO PARA MALIGNIDDADE
-CONSISTENTE COM LESÃO PAPILAR
-CONSISTENTE COM PROCESSO INFLAMATÓRIO
CITOLOGIA DE DERRAME PAPILAR
-MATERIAL ACELULAR – DESCARGA PAPILAR SEROSA MATERIAL AMORFO – LIPO-PROTEINÁCEO SEM CÉLULAS BENIGNAS OU MALIGNAS
-NEGATIVO PARA MALIGNIDADE:ESTASE . ECTASIA DUCTAL CELULARIDADE VARIÁVEL ABUNDANTES MACRÓFAGOS ESPUMOSOS CELULAS COM ALTA RELAÇÃO NÍCLEO-CITOPLASMA NÚCLEOS REDONDOS COM CROMATINA COMPACTA CÉLULAS APÓCRINAS PODEM ESTAR PRESENTES
CITOLOGIA DE DERRAME PAPILAR
-CONSISTENTE COM LESÃO PAPILAR: PAPILOMATOSE, PAPILOMA, CARCINOMA PAPILAR
CELULARIDADE VARIÁVEL
PRESENÇA DE CÉLULAS EPITELIAIS, MACRÓFAGOS ED CELULAS APÓCRINAS
ESTRUTURAS SINCICIAIS PAPILIFORMES DE CELULAS EPITELIAIS
NUCLEO POUCO AUMENTADO COM CROMATINA GRANULAR
FUNDO PROTEINÁCEO OU SANGUINOLENTO
-
-CITOLOGIA DE DERRAME PAPILAR
-POSITIVO PARA MALIGNIDDADE
CELULARIDADE VARIÁVEL
PRESENÇA DE CÉLULAS EPITELIAIS POUCO COESAS OU ISOLADAS
ESTRUTURAS SINCICIAIS PAPILIFORMES DE CELULAS EPITELIAIS
NÚCLEO AUMENTADO PLEOMÓRFICOS COM MEMBRANA IRREGULAR CROMATINA GRUMOSA E NUCLÉOLO EVIDENTE -
-CITOLOGIA DE DERRAME PAPILAR
--CONSISTENTE COM PROCESSO INFLAMATÓRIO
PRESENÇA DE MACRÓFAGOS, NEUTRÓFILOS, GIGANTÓCITOS DO TIPO CORPO ESTRANHO
CELULAS EPITELIAIS POUCO FREQUENTES COM CITOPLASMA REGULAR
NÚCLEOS REDONDOS; CENTRAIS E CROMATINA DELICADA
DESCARGA MAMILAR
CELULAS HISTIOCITÁRIAS
CÉLULAS METAPLÁSICAS
Causas de derrame papilar
- Carcinoma
Derrame papilar espontâneo, persistente ouIntermitente, por por único, unilateral, sangüíneo,Serosangüíneo ou aquoso tipo água de rocha.
Descarga papilar unilateral uniductal cristalina
-a que mais se associa ao carcinoma
Derrame pastoso
Pode corresponder a:
-neoplasia maligna-carcinoma in situ-comedocarcinoma-neoplasia intraductal
Descarga bilateral multiductal
– galactorréia – secreção leitosa
- ectasia ductal não leitosa - papilomatose
Galactorréia
-derrame papilar lácteo ou colostro-símile fora do ciclo gravídico-pureperal.
-portanto não fisiológica-associado a hiperprolactinemia na maioria das vezes-pode estar presente nas pacientes normoprolactinêmicas-pode estar ausente nas pacientes hiperprolactinêmicas-pode resultar de causas fisiológicas, iatrogênicas ou patológicas.-eventualmente amarelada ou esverdeada-bilateral frequentemente, às vezes unilateral-multiductal-pode ser acompanhada de amenorréia, oligoovulação e insuficiência do corpo lúteo
Galactorréia
-33% das mulheres com amenorréia secundária tem hiperprolactinemia
-galactorréia é rara no homem
Causas de hiperprolactinemia
-uso de derivados de fenotiazina reserpina anfetamina opiáceos diazepínicos butirofenomas alfameildopa antidepressivos tricíclicos-estresse-trauma-cirurgia-anestesia-hipertireoidismo-tumores
Tumores que dão hiperprolactinemia levando à galactorréia
-adenoma hipofisário-tumor pulmonar (oat cell)-tumor renal-leiomioma uterino
Síndromes associadas com galactorréia
-Forbes-Albright (tumor intraselar)-Chiari-Frommel (galactorréia inapropriada pós-parto-Argonz del Castilho (galactorréia e amenorréia sem história de gestação prévia)
Prolactina elevada
-inibe secreção pulsátil de GnRH-tem efeito feedback positvo de alça curta sobre a dopamina-a elevação da dopamina suprime a função do núcleo arqueado-a elevação da dopamina reduz o GnRH
Tratamento - Derrame papilar
• Não há necessidade de terapêutica, exceto:
•Descarga espontânea abundante•Ponto gatilho•Incômodo da Paciente
Sinal do gatilho
Tratamento da galactorréia
-agonista da dopamina
Com microadenoma hipofisário
microcirurgia transfenoidal
(muito segura porém alta taxa de recidiva)
Tratamento e investigação do fluxo mamário
Exérese de unidade mamária