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MEMORIAL DISCRITIVO DO SISTEMA DE DETECÇÃO, ALARME E EXTINÇÃO AUTOMATICA DE INCENDIO DA EFIRENET – Engº de Incêndios. 1 – OBJETO O presente documento tem por finalidade apresentar as principais características que deverão ser atendidas no projeto, fabricação e fornecimento de equipamentos materiais, e execução de serviços, de Sistemas de Proteção Contra Incêndio, automático modular e/ou fixo centralizado. 2 – NORMAS E PADRÕES O projeto, fabricação, fornecimento e instalação deverão ser desenvolvidos segundos as normas ABNT (associação Brasileira de Normas Técnicas) e padrões definidos em projeto.Onde essas normas forem omissas, deverão ser utilizadas as seguintes: - NFPA (National Fire Protection Association) - IEC (International Electrotechnical Comission) - ANSI (American National Standards Institute) - NEMA (National Electric Manufactures Association) - DIN (Deutsche Industrie Normen) 3 - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE EQUIPAMENTOS Os equipamentos e materiais deverão ser escolhidos de maneira tal que possam ser utilizados em todas as regiões do país sem redução da sua vida útil ou que se afetem as suas propriedades, além de obedecer as normas citadas no item 2. 3.1 – Quadro de Alarmes O Quadro de Alarmes (QDAI) deverá ser construído com chapa de aço tratada com fundo anticorrosivo e pintada. Deve também ter placa de identificação em acrílico com fundo preto e letras brancas de padrão idêntico das demais placas com a inscrição “QDAI”, sendo endereçável ou convencional. O quadro deverá ter porta de acesso frontal fechada com chave, display de cristal líquido incorporado à porta, com intuito de monitorar o sistema, e chave para ligar/desligar o sistema. As ligações, instrumentos e controles deverão permitir somente acesso frontal. Deverá possuir circuitos individuais destinados a receber e analisar os sinais provenientes de cada dispositivo, e circuitos de supervisão e controle contínuo de toda a instalação. A indicação de alarme de incêndio e alarme de defeito deverá ser realizada através de circuitos individuais e separados. Também deverá possuir chaves para isolar individualmente cada circuito e/ou comutá-lo para posição de teste, e chave para a inibição dos alarmes sonoros, sinalizando, em ambos os casos o evento. Deverá possuir ainda os seguintes dispositivos e funções: - Dispositivos que permitam ligar automaticamente os retornos de todos os circuitos de detecção, de modo a manter em operação todos os seus elementos, mesmo que estes circuitos estejam interrompidos, durante todo o tempo que a falha subsistir; - Dispositivos destinados a comandar a operação dos dampers em caso de incêndio, quando aplicável; - Instrumentos destinados ao controle de corrente contínua; - Dispositivos destinados a acionar toda a indicação sonora, setorizada e geral; - Indicação de fuga à terra; - Indicação visual e sonora de falta de alimentação em corrente alternada e contínua;

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MEMORIAL DISCRITIVO DO SISTEMA DE DETECÇÃO, ALARME E EXTINÇÃO AUTOMATICA DE

INCENDIO DA EFIRENET – Engº de Incêndios.

1 – OBJETO O presente documento tem por finalidade apresentar as principais características que deverão ser atendidas no projeto, fabricação e fornecimento de equipamentos materiais, e execução de serviços, de Sistemas de Proteção Contra Incêndio, automático modular e/ou fixo centralizado. 2 – NORMAS E PADRÕES O projeto, fabricação, fornecimento e instalação deverão ser desenvolvidos segundos as normas ABNT (associação Brasileira de Normas Técnicas) e padrões definidos em projeto.Onde essas normas forem omissas, deverão ser utilizadas as seguintes: - NFPA (National Fire Protection Association) - IEC (International Electrotechnical Comission) - ANSI (American National Standards Institute) - NEMA (National Electric Manufactures Association) - DIN (Deutsche Industrie Normen) 3 - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE EQUIPAMENTOS Os equipamentos e materiais deverão ser escolhidos de maneira tal que possam ser utilizados em todas as regiões do país sem redução da sua vida útil ou que se afetem as suas propriedades, além de obedecer as normas citadas no item 2. 3.1 – Quadro de Alarmes O Quadro de Alarmes (QDAI) deverá ser construído com chapa de aço tratada com fundo anticorrosivo e pintada. Deve também ter placa de identificação em acrílico com fundo preto e letras brancas de padrão idêntico das demais placas com a inscrição “QDAI”, sendo endereçável ou convencional. O quadro deverá ter porta de acesso frontal fechada com chave, display de cristal líquido incorporado à porta, com intuito de monitorar o sistema, e chave para ligar/desligar o sistema. As ligações, instrumentos e controles deverão permitir somente acesso frontal. Deverá possuir circuitos individuais destinados a receber e analisar os sinais provenientes de cada dispositivo, e circuitos de supervisão e controle contínuo de toda a instalação. A indicação de alarme de incêndio e alarme de defeito deverá ser realizada através de circuitos individuais e separados. Também deverá possuir chaves para isolar individualmente cada circuito e/ou comutá-lo para posição de teste, e chave para a inibição dos alarmes sonoros, sinalizando, em ambos os casos o evento. Deverá possuir ainda os seguintes dispositivos e funções: - Dispositivos que permitam ligar automaticamente os retornos de todos os circuitos de detecção, de modo a manter em operação todos os seus elementos, mesmo que estes circuitos estejam interrompidos, durante todo o tempo que a falha subsistir; - Dispositivos destinados a comandar a operação dos dampers em caso de incêndio, quando aplicável; - Instrumentos destinados ao controle de corrente contínua; - Dispositivos destinados a acionar toda a indicação sonora, setorizada e geral; - Indicação de fuga à terra; - Indicação visual e sonora de falta de alimentação em corrente alternada e contínua;

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- Indicações sonoras de defeitos e incêndio distintas entre si, com prioridade de indicação de incêndio sobre a indicação de defeitos;

- Memorização de todas as indicações visuais de incêndio, com a possibilidade de reposição manual do sistema; - Possibilidade de instalação de indicadores sonoros, visuais e comandos auxiliares; - Supervisão dos laços de detecção contra a interrupção de linha e curto-circuito, sinalizando o defeito; - Supervisão dos circuitos de alarme e comandos auxiliares contra interrupção de linha; - Dispositivos de testes de funcionamento da Central e do Sistema. 3.2 – Detectores Os detectores deverão ser resistentes a possíveis mudanças normais de temperatura, à umidade e corrosão e a vibrações mecânicas. Deve possuir identificação de seu fabricante, tipo, temperatura (em graus Celsius), faixa e/ou parâmetros para atuação e ano de fabricação convenientemente impressos em seu corpo. Adicionalmente o fabricante deve informar oficialmente a temperatura fixa de disparo dos detectores de temperatura, o gradiente e temperatura fixa de atuação dos detectores termovelocimétricos e a intensidade da fonte radioativa de cada detector de fumaça, quando com câmaras de ionização. Detector Iônico Sensível à fumaça e à emanação de gases através de duas câmaras de ionização ligadas a um circuito eletrônico. O elemento de ionização é o Amerício 241, com carga de 0,45 micro Curies. Seu poder de penetração na atmosfera tem o valor 0 (zero). Consumo em repouso: 5 micro A; cm alarme: 50 mA; velocidade do vento até 15 m/min; tensão de alimentação: 24 Vcc. Detector de fumaça iônico Apollo modelo PT 55000-200, com envólucro moldado em policarboneto branco, retardante de chamas com entradas de fumaça resistente a correntes de ar e contatos de aço inoxidável para ligação à base, feita do mesmo material. Detector Térmico Os detectores de temperatura de série 60 são ajustáveis e operam usando um par calibrado de termistores. Um termistor esta exposto à temperatura ambiente, e o outro esta selado. Em condições normais, os 2 termistores registram temperaturas similares, mas no desenvolvimento do fogo, a temperatura registrada pelo termistor exposto aumentara rapidamente, resultando num desbalanceamento entre os 2 termistores, o que levara o detector ao estado de alarme. A termovelocimetria está calibrada para detectar o fogo assim que a temperatura aumentar rapidamente, mas também existe um limite Maximo fixo, no qual o detector passara ao estado de alarme, mesmo que o aumento de temperatura tenha sido lento. Os detectores de temperatura fixa só passaram para o estado de alarme com temperatura pré-estabelecidas. Externamente os detectores de temperatura são diferenciáveis dos de fumaça por terem aberturas largas, que permitem um bom movimento do ar ao redor termistor externo. Detector óptico Incorporam um led pulsante, localizado no labirinto dentro da cobertura do detector. O labirinto desenhado para excluir qualquer luz de origem externa. No ângulo do led existe um foto-diodo que normalmente não registra a coluna de luz emitida pelo led. Caso entre fumaça no labirinto, o impulso da luz do led se dispersa, e sendo registradopela foto-diodo. Se o foto-diodo “ver” a fumaça nos dois impulsos seguintes, o detector muda ao estado de alarme e o led indicador acende. 3.3 – Acionadores Manuais Os acionadores manuais deverão ter as seguintes características:

• Corpo de material rígido; • Botão de comando protegido por tampa de vidro, juntamente com instrumento para quebra deste vidro; • Instruções de operação impressas em português, no próprio corpo, de forma clara e em lugar facilmente visível; • Indicação visual de operação.

Acionador manual EFT AC-01, tipo de quebrar o vidro, em caixa de aço com pintura epóxi na cor vermelha e tampa removível para troca do vidro, dimensões de 105 mm por 50 mm de profundidade contendo circuito que pisca na cor verde quando em supervisão e acende na cor vermelha quando em alarme. 3.4 – Sinalizações Sonoras

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Os alarmes sonoros deverão ter características de audibilidade compatíveis com os ambientes em que serão instalados devendo estar sempre próximo aos acionadores. O local de instalação deve garantir que o sistema possa ser ouvido em qualquer ponto do ambiente de instalação. Avisador sonoro EFT SR-01, montado em caixa de aço com pintura epóxi na cor vermelha, dimensões de 105 mm por 50 mm de profundidade contendo um sinalizador sonoro Sonalarme bitonal modelo S-4,5 / 15V-0-B. 3.5 - Sinalizações Visuais As sinalizações visuais deverão, a exemplo das sinalizações sonoras, estar instaladas sempre junto aos acionadores de modo a garantir a visibilidade. O avisador visual EFT LF – 01, montado em caixa de plástico com tampa acrílico vermelha, com pés, com as dimensões 50 mm X 68 mm, voltagem nominal 12 V cc. Com baixo consumo 19 mA a 12 V cc. Com 90 piscas min a 12 V cc. 3.6 – Caixas de Relés Os relés de controle deverão estar preferencialmente instalados dentro do próprio quadro de alarmes. Os relés a serem utilizados nas caixas deverão ser para operação em corrente contínua, e deverão ter contatos normalmente abertos e normalmente fechados, em quantidades e características adequadas aos comandos a que serão destinados. 3.7. – Fonte de Alimentação/Baterias A fonte de alimentação deverá ser composta por Unidade Retificadora e Bateria de acumuladores elétricos. A unidade retificadora deverá ter tensão de entrada de 127/220V, monofásica e freqüência de 60Hz devendo estas características adequadas a aspectos regionais. Deverá ter ainda bateria do tipo selada com autonomia de 24 horas de funcionamento em regime de supervisão e cinco minutos em regime de alarme de fogo. Deve alimentar ainda todos os indicadores sonoros passíveis de acionamento simultâneo e acionamento de todos os dispositivos previstos nos circuitos auxiliares. 3.8 – Condutores Os condutores deverão ter bitolas adequadas a cada caso, de acordo com a corrente e queda de tensão admissíveis, e isolação antichama compatível com a tensão a que estarão submetidos. Todos os condutores deverão ser convenientemente identificados. 3.9 – Tubulação e Caixas Toda tubulação aparente deverá ser em ferro galvanizado. A bitola dos dutos e dimensões das caixas de passagem deve ser adequada ao número de condutores presentes no eletroduto. As caixas de ligação deverão ser de liga de alumínio fundido, com entradas rosqueadas e tampas de vedação fixadas por parafusos. 4 - ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS Quando da instalação em prédios compartilhados com outras empresas (Embratel, Intelig, etc) e o sistema de detecção for existente deverá se buscar como primeira solução compartilhar o sistema existente. Caso isso não seja possível deve-se manter o sistema existente (que deverá ser desligado) e instalar, paralelamente o novo sistema. Para um melhor balanceamento do sistema e para minimizar os efeitos dos ruídos, a fiação deverá ser trançada. As emendas deverão ser evitadas ao máximo, sendo que em casos onde as mesmas são inevitáveis deverão ser soldadas e isoladas com espaguete termo-contrátil e as emendas deverão sempre ficar dentro de caixas de passagem e nunca no interior da tubulação. Todo os sistema que for fixado à laje deve estar em posição adequada de modo que a mesma possa suportar o peso dos equipamentos/materiais suspensos. Os bujões bem como os detectores deverão estar distribuídos de maneira uniforme em toda a sala e nunca deverão ficar sobre os dutos de ar condicionado nem sobre esteiramentos e iluminação. Todo o sistema (eletrodutos, caixas, acionadores, etc) deverão ser pintados na cor vermelha (5R-4/14 do código Munsell).

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Os acionadores sempre deverão estar posicionados próximo às portas de acesso em todos os ambientes da central, à exceção de recepção e sanitários. Deve-se tomar especial cuidado quanto a localização dos mesmos para que não ocorram nem disparos acidentais nem que os mesmos fiquem em lugar de difícil acesso. 5 - SERVIÇOS DE INSTALAÇÃO: Os serviços de instalação foram executados conforme a norma ABNT NBR 9441. 6 - MATERIAIS AUXILIARES Cabos PP 2 x 0,50 mm2 (20 AWG), Norma ISO 9003, eletrodutos ferro pesado zincado SCH-40 aço ASTM - A-120-53 rosca e luva, unidut reto, dailets, tipo E, C, LR, LL, T, X, etc... Fabricação Daisa de acordo com DIN 2440: Norma EB 342 = NBR 5598 e SCH 40: Norma EB 341 = NBR 6150. 7 – DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE COMBATE A INCENDIO FIXO CENTRALIZADO O sistema fixo com gás FM 200 tem por objetivo sua distribuição através de tubulação ate o setor protegido em quantidade suficiente para extinção do principio de incêndio. As instalações em geral compõem-se basicamente:

- Bateria de cilindros; - Canalização e difusores de gás; - Elemento de comando;

7.1 – Bateria de Cilindros O gás é armazenado em cilindros de aço com costura, sobre pressão de 25,3 kg/Cm2, sendo super pressurizado com nitrogênio que serve de propelente. O cilindros são dotados de tubo sifão e válvula que se conserva fechada pela própria pressão do gás, são fixadas por um chassis especial que permite a fácil retirada dos mesmos. A interligação dos cilindros com a tubulação é feita através de mangueiras flexíveis (mangotes). 7.2 – Canalização e Difusores de Gás A tubulação para condução do gás ao setor protegido deve ser constituída de tubo de aço ASTM-A-53 (ou equivalente), serie 40. As conexões deverão ser de ferro maleável, classe 20 galvanizados. Nos pontos de descarga deverão ser instalados os difusores especialmente desenhados para permitir rapidamente a mistura do ar com o gás. As juntas terão que ser vedadas com veda-roscas de Teflon. 7.3 – Elemento de Comando As cabeças de comando elétrico terão que ser instaladas nos cilindros pilotos para comandar o acionamento automático do sistema, sendo interligadas com o sistema de detecção, para acionar automaticamente no principio de incêndio. Elas poderão ser acionadas também manualmente. Na tubulação que conduz o gás ate o setor protegido será instalado um comutador a pressão. 7.4 – Capacidade do Cilindro

- Fabricação de Aço carbono SAE-1010/1020-Efirenet - Pressão de teste: 1000PSI - Pressão de trabalho: 360PSI - Capacidade: 80L ( 60kg) - Fabricação conforme norma NFPA 2001-norma- UL/FM

8 – DESCRIÇÃO DE COMBATE A INCENDIO COM CILINDROS MODULARES SEMI-ELÍPTICOS Atenderão a norma especifica NBR 8460, na sua versão mais atualizada. O recipiente de armazenamento de gás extintor, de forma semi-eliptica , devera ser construída em chapa de aço SAE 1020 de 4mm de espessura, ser dotado de válvula por bulbo de cristal para rompimento a 58º C, difusor para homogeneização da descarga do agente extintor, válvula de segurança e manômetro, com capacidade para 25 kgs de gás.

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Deverá ser constituído de tal maneira que a retirada de qualquer destes dispositivos não provoque perda de gás ou a perda do agente extintor. A pressão de trabalho devera ser 2.452,5 KPa e a pressão de teste de 4.905,0 KPa. A válvula devera ser fabricada de maneira a possibilitar a descarga do agente extintor em, no Maximo, 30 segundos, conforme norma NFPA 2.001/94. Na fabricação dos recipientes deverão ser adotadas as especificações das normas ABNT NBR-8264 /8460 e MB 985, na sua versão mais atualizada. 8.1 -Válvulas Eletropirotécnicas Cilíndrica, de duroalumínio, com diâmetro axial interno de 10 mm, dispondo de manômetro, válvula jumbo de base atarrachante, difusores e cartucho propulsor eletropirotécnico. Pressão de trabalho: 25 Kg/cm2, pressão de teste: 50 Kg/cm2. Rosca macho ou fêmea NPT e métrica. Conexões SAE 300 PSI. Utilização em pressão até 600 PSI. Tempo de descarga: menos de 10 segundos. 9 – AGENTE EXTINTOR O agente extintor a ser utilizado devera ser um gás não corrosivo, não combustível, não reagente com a maioria das substancias, não contribuir significativamente no que se refere ao efeito estufa, não formar resíduos sobre as instalações protegidas, nem provocar oxidação e choque térmico, sendo listado pela NFPA e homologado em todo território nacional. O agente extintor (gás) a ser usado deverá ter a formula HFC227ea (Heptafluoropropane) denominado FM 200.

9.1-INFORMAÇÕES SOBRE O GÁS NAF S-III 1 - NAF S III é um agente extintor limpo, e não inflamável, para sistemas de inundação total. 2 - NAF S III é o único agente extintor, Kg a Kg, seguro em áreas ocupadas. 3 - NAF S III é o agente de menor custo. 4 - NAF S III tem sido reconhecido como substituto ideal para o HALON, em áreas ocupadas por pessoas. 5 - É reconhecido pela “EPA” U.S. ENVIRONMETAL PROTECTION AGENCY e “SNAP” SIGNIFICANT NEW ALTERNATIVE POLICY. 6 - Está listado e incluso na Norma Americana, no STANDARD 2001 NFPA, NATIONAL FIRE PROTECTION ASSOCIATION. 7 - É a proposta mais indicada e eficaz, entre os substitutos do HALON, em áreas ocupadas. 8 - É o resultado de muitos anos de desenvolvimento e testes, é uma mistura única de distintos HCFC, como um aditivo desintoxicante, chamado NAF XX, que determina uma considerável redução de produtos de decomposição. 9 - Com um potencial de destruição à camada de ozônio, próximo de “O”, a porcentagem é de 0,004%, o efeito “ESTUFA” é de 0,1% e sua permanência na atmosfera é de 7 anos, por isso é a alternativa mais segura para o meio ambiente. 10 - O NAF S III é eficaz para combater os fogos de classe A, B e C. 11 - O NAF S III é identificado com o nome HCFC BLEND A, no STANDARD 2001 DE NFPA, “NORMA DOS EE. UU.”. 12 - O NAF S III foi projetado para sistemas fixos de inundação total, para recarregar “SUBSTITUIR” o HALON em sistemas em atividade e apaga fogos de classe A, B e C. 13 - Cada local a ser protegido, tem sua peculiaridade, porém, na maioria dos locais fechados, o NAF S III se mostrou superior, como por exemplo: - Quando se precisa de um gás inerte e limpo, que não conduz eletricidade “ÁREAS DE TELECOMUNICAÇÕES”; - Quando é difícil garantir a segurança das pessoas; - Quando a eficácia é igual a outro agente, o NAF S III é mais econômico. 14 - É listado e aprovado pela “FACTORY MUTUAL” e pela UL para sistemas de bateria e modulares. 15 - Sua alta capacidade de “EXTINÇÃO”, baixo nível de toxidade e baixo impacto ambiental, é o mais vantajoso só nas seguintes áreas:

- Equipamentos e computadores “CPD”; - Salas de controle, veículos militares, motores de aviação, cargas e passageiros; - Estações petrolíferas, locais com líquidos inflamáveis; - Laboratórios e salas de processamento; - Locais e salas de “equipamentos de telefonia”; - Transformadores e centrais de energia nuclear, - Arquivos de fitoteca; - Locais radioativos;

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- ERB (Estação Rádio Base); - CCC (Central de Comutação e Controle);

Estação telefônica. 9.2 – INFORMAÇÔES SOBRE O GÁS FM 200 FÓRMULA: FM-200 (1,1,1,2,3,3,3,3) HEPTA FLUORPROPANO, mistura de CARBON, FLUOR E HIDROGÊNIO, é incolor, inodoro, eletricamente não condutor, extingue os incêndios por meio de uma combinação de mecanismo físico/químico sem afetar a disponibilidade de oxigênio. Isto permite as pessoas, respirar normalmente, podendo sair do local do sinistro “INCÊNDIO”, com segurança. O gás FM-200 tem uma toxidade aceitável para ser utilizado em áreas ocupadas por pessoas e coisas, se usado conforme especificações da Agência de Proteção do Meio Ambiente dos Estados Unidos, do “EPA” em seu regulamento do programa de sua política de novos alternativos “SNAP” para o HALON que foi proibida sua fabricação por afetar a camada de ozônio do mundo inteiro. Apesar de o gás FM-200 ser considerado não-tóxico para as pessoas, usando-se nas concentrações necessárias para extinguir a maioria dos incêndios, deve-se observar certas considerações de segurança quando se utiliza o agente FM-200. A descarga do gás FM-200 no ambiente de incêndio, pode criar um risco para as pessoas que estiver no local, tanto pelo próprio agente ou pelos produtos de decomposição, que são resultado do agente exposto ao fogo e outras superfícies quentes. A exposição das pessoas ao agente FM-200 é menos problemática do que a exposição aos produtos em decomposição, deve-se evitar a exposição desnecessária ao gás e aos seus produtos de decomposição. TOXIDADE Os ensaios da “SNAP” demonstram que a toxidade aguda do gás FM-200 é equivalente a toxidade do gás HALON 1301. O FM-200 foi testado quanto à sensibilidade cardíaca, em ensaios conforme protocolo da “EPA” e foi aprovado para uso por inundação total, em zonas habitadas com limitações específicas, como, por exemplo, não aspirar o gás por muito tempo. DECOMPOSIÇÃO Quando o FM-200 é exposto a temperaturas acima de 700 ºC, se formam produtos de decomposição. Ex: ácidos halogênios. Se a descarga ocorrer em 10 segundos ou menos, acontecendo uma rápida extinção das chamas, a quantidade de materiais de sub-produtos é mínima. GÁS LIMPO O gás FM-200 é limpo, e não inflamável, não deixa sujeira alguma, portanto, evita prejuízos materiais do ambiente, limpezas posteriores ao sinistro, não paralisando o trabalho do departamento no local, inclusive não danificando peças eletro-eletrônicas, ferro, aço, madeira, plástico e etc. 9.3 – PARÂMETROS PARA CÁLCULO Sistema Modular com gás FM 200 550 g por m3 Sistema Modular com gás NAF SIII 360 g por m3 Sistema Fixo com gás FM 200 630 g por m3 Sistema Fixo com gás NAF SIII 420 g por m3

Engº de Incêndio