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Pitoco Cascavel, 16 de agosto de 2019 - Ano XXIII - Nº 2210 - R$ 12,00 FOCINHO DE PORCO NA TOMADA 45 99921-0456 45 3333-9999 www.hyundaivetor.com.br BIPOLARIZADOS Cansou do duelo insano da política? Dance na chuva ENTREVISTA Primos vão “atear fogo” em Cascavel no Brasa Festival ANÁLISE Coxinhas de fino trato, radicalismo e a velha perplexidade lacerdista De passivo ambiental a ativo financeiro, dejetos suínos iluminam Entre Rios do Oeste e fazem vislumbrar o “pré-sal caipira” na região que crava oito entre os dez municípios de maiores planteis do Paraná.

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PitocoCascavel, 16 de agosto de 2019 - Ano XXIII - Nº 2210 - R$ 12,00

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45 99921-045645 3333-9999

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BIPOLARIZADOSCansou do duelo

insano da política? Dance na chuva

ENTREVISTAPrimos vão “atear fogo” em Cascavel no Brasa Festival

ANÁLISECoxinhas de fino trato, radicalismo e a velha

perplexidade lacerdista

De passivo ambiental a ativo financeiro, dejetos suínos iluminam Entre Rios do Oeste e fazem vislumbrar o “pré-sal caipira” na região que crava oito entre os dez municípios de maiores planteis do Paraná.

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04 | www.pitoco.com.br Pitoco

Jairo EduardoEditor do Pitoco

O PRÉ-SAL CAIPIRAQuando os “porcadeiros”

de Cascavel, entre eles os Miotto, Cattani e os Sonda chegavam a Ponta Grossa para entregar no frigorífico Swift suas cargas vivas de “ronca e fuça”, eventualmente, a poste-rior, faziam uma visita a Nova Rússia, uma espécie de “bairro da luz vermelha”. E chegavam ao ambiente da forma como estavam, depois de manipular porcos por precárias estradas dos anos 1950, quase uma epopeia pela BR 277, na época conhecida como “Estratégica”.

Se alguém perguntasse para as “damas da noite” como conviviam com aquilo, ou seja, com homens li-teralmente “emporcalhados”, elas se limitavam a dizer:

- É ao cheiro deles que você se refere? Não temos problemas com isso. É o cheiro do dinheiro.

A historieta acima foi relatada pelo pioneiro casca-velense Jairo Fabrício Lemos. Ele próprio chegou a acompanhar algumas viagens em caminhões “caixa seca” cujos modelos poderiam ser F6, F8, F.600 e

Na Costa Oeste do Paraná, a transformação de um passivo ambiental em um energético ativo econômico a partir dos dejetos suínos

International, todos movidos a gasolina, adaptados para o transporte de suínos.

O cheiro do porco, ou o “subproduto” que dá origem ao odor, de fato se trans-formou em dinheiro no Oeste do Paraná. A primeira minicentral elétrica de biogás

capaz de transformar os dejetos suínos em energia foi inaugurada em Entre Rios do Oeste, pequeno município de 4,5 mil almas, vizinho de Santa Helena.

Ali um grupo de 18 produtores rurais constituiu um condomínio para viabilizar um projeto de produção de biogás em escala suficiente para zerar a fatura de energia elétrica dos prédios da Prefeitura.

As lâmpadas das unidades de saúde, escolas e do prédio da Prefeitura vão iluminar a partir do cocô do porco. Funciona assim: os dejetos dos porcos são leva-dos até os biodigestores nas propriedade dos condômi-nos. Ali permanece em um período de compostagem.

No processo é extraído o biogás, que percorre então

n A mini central elétrica a biogás, em Entre Rios do Oeste – a primeira do Brasil - transforma o passivo ambiental em ativo financeiro

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Pitoco 16 de agosto de 2019 | 05

O porco acendeu a luz “Pré-sal caipira” do Oeste tem uma fonte inesgotável e

renovável: os intestinos de milhões de porcos; em Toledo há sete suínos para cada habitante

n Ratinho Junior (centro) em Entre Rios: “Agricultura mais verde do planeta”

O porco virou “classe dominante”, como na icônica obra “A Revolução dos Bichos”,

do jornalista George Orwell. Porcos viraram pets a partir do sucesso de “suínos celebrida-des”, como a Peppa, do desenho animado. Agora o porco acendeu a luz e dali a pouco ligou o motor do trator.

Obra de ficção? Para o governador Rati-nho Junior, não. Ele disse em Entre Rios do Oeste que a fábrica paranaense da transnacio-nal New Holland irá anunciar nas próximas semanas o trator movido a gás natural.

“A partir daí vamos criar a agricultura mais verde do planeta. O agricultor poderá ter uma mini usina que irá transformar o suinocultor em produtor de energia a partir do esterco do porco, do óleo de cozinha, resto de comida, poda de árvore ou grama. E com o gás resultante abastecer o seu trator ou vender energia para Copel”, explicou o governador.

Para efeito de comparar combustíveis ver-des, vale dizer que, segundo dados divulgados pelo CIBiogás, o etanol custa 40 centavos por

quilômetro rodado, ao passo que o biometano sai por 24 centavos. Conta interessante essa.

Chiqueirão ParanáDe fato, o pré-sal caipira tem muito poten-

cial. Basta olhar o plantel suíno. Em cada cinco porcos alojados no Brasil, um está no Paraná.

“Laboratórios da Áustria, Alemanha e Coreia do Sul investem milhões de euros para tentar fazer o que vocês

estão fazendo aqui com sucesso. O Paraná é o maior produtor de alimentos por metro quadrado

do planeta. E o próximo conflito mundial, se houver, não será por

petróleo, será por comida. Produzir comida é a vocação do Paraná.

Somos muito competitivos nessa área. É nossa principal vocação

econômica. Vamos produzir aqui a agricultura mais verde do planeta”

Trecho do discurso do governador Ratinho Junior em Entre Rios do Oeste

REPORTAGEM DE CAPA

20 quilômetros de canais até a minicentral termoelétrica, local em que entrará em combustão para se transformar em energia elétrica.

A produção é injetada na rede da Copel, que depois fará o encontro de contas entre os créditos gerados pelos dejetos suínos e o débito dos prédios públicos de Entre Rios do Oeste.

Espera-se que essa equação possa zerar a fatura de cerca de R$ 120 mil mensais da Prefeitura com energia elétrica. Em um segundo momento, segundo estima o prefeito Jones Heiden, com a ampliação da produção do biogás, talvez até as luzes da iluminação pública das ruas sejam ali-mentadas pelo estrume do porco.

Trata-se de uma realidade jamais ima-ginada pelo “seo Jairo” e seus companhei-ros porcadeiros das famílias Miotto e Cat-tani, homens que a época afastavam o breu da noite utilizando lampiões a querosene.

Talvez, em algum momento da vida, eles tenham usado a expressão “focinho de porco não é tomada”. Se tivessem vivido para ver a experiência de Entre Rios, passa-riam a duvidar do ditado popular.

Sim, focinho de porco é tomada

“Se todo o potencial de biogás disponível fosse utilizado, poderia suprir 36% da energia consumida no Brasil”. A frase é do empolgado pernambucano que está dirigindo o CIBiogás, Rodrigo Regis de Almeida.

O CIBiogás é uma instituição científica, tecnológica e de inovação formada por 27 instituições que desenvolvem projetos de energias renováveis. Sua estrutura está abri-gada sob o amplo guarda-chuvas do Parque Tecnológico Itaipu, em Foz do Iguaçu.

Dono de uma oratória fluída e linguajar descontraído, Almeida disse que sim, focinho de porco é tomada “e gera energia”. Para o diretor do CIBiogás, a mágica do projeto é transformar um terrível passivo ambiental e um belo ativo financeiro.

“O projeto do biogás em grande escala é o pré-sal caipira”, disse ele, na inauguração da unidade de Entre Rios do Oeste.

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06 | www.pitoco.com.br Pitoco

REPORTAGEM DE CAPA

Municípios como Entre Rios têm 60 cabeças de porco para cada cabeça humana.

Não á toa foi escolhida para o investimento de R$ 17 milhões da Copel e o know how do PTI e CIbiogás para a primeira termoelétrica a partir dos dejetos suínos.

Se o Brasil é o pré-sal caipira, o Oeste do Pa-raná é a bacia de Campos. Entre os dez maiores planteis do País, oito estão aqui. Pela ordem, Toledo (quase um milhão de cabeças), Rondon

mês de energia limpa, queimando 5 mil metros cúbicos de gás/dia.

Se 40 mil suínos podem produzir energia para quase zerar a fatura de energia da Prefei-tura de Entre Rios, de que seriam capazes 2,5 milhões de porcos oestinos?

Planeta e filhos melhoresVale lembrar: os 18 produtores consorcia-

dos serão pagos pelo biogás produzido. Inicial-mente os recursos obtidos serão aplicados para pagar o financiamento do biodigestor, obtido a juros camaradas, diluído em dez anos.

Ou seja, é bem provável que com o gás gerado o produtor pague as parcelas do in-vestimento feito em sua propriedade e sequer precise utilizar recursos próprios para livrar a natureza do agente poluidor.Em muitos casos é investimento mais para as gerações seguintes do que para benefício próprio. Mesmo assim trata-se de uma bela causa.

Afinal, estimativas apontam que rebanhos

suínos respondem por 13% das emissões de efeito estufa no planeta. E se analisar a equa-ção, a boa ação fica melhor entendida: deixar um planeta melhor para nossos filhos, ou dei-xar filhos melhores para o planeta? No caso em tela, trata-se de legar um planeta melhor para filhos melhores.

O númeroR$ 836 milhões é o valor que a

Copel está investindo no Oeste do Paraná para sanar apagões que custam a vida de milhares de porcos e aves todos os anos. “Parem todos os investimentos no Mato Grosso e na eólica do Rio Grande do Norte enquanto não solucionarem a falta de energia nas granjas do interior do Paraná”, determinou Ratinho Junior para o presidente da estatal.

INSUMO FUNDAMENTAL“Sou produtor de leitões. Tenho 2 mil

criadeiras em Entre Rios. Comecei pequeno, 15 anos atrás, no aproveitamento de dejetos para produção de energia elétrica. Cresci na atividade, hoje preciso de energia para 35 ventiladores e mais de 700 lâmpadas. O bem estar animal na maternidade exige uma temperatura constante entre 27 e 28 graus. Aqui faz muito calor fora do inverno. Com o aproveitamento do dejeto obtenho uma eco-nomia na conta da energia da ordem de R$ 35 mil mensais. Esses dias precisei desativar o sistema de produção do biogás por pouco mais de uma semana, e a conta da luz aumentou R$ 10 mil. Quero ampliar a produção e o uso do biogás é fundamental para isso”n Elton Stein (na foto, com a esposa Elenir), suinocultor em Entre Rios do Oeste

O QUE DIZEM OS SUINOCULTORES

VENDENDO GÁS“Nossa contraparte no condomínio

é adquirir o biodigestor para nossa propriedade, o restante do investimento veio da Copel, PTI, CIbiogás. Financiei o biodigestor em linha de crédito de 10 anos. Com a venda do gás pago todo o financiamento e ainda sobra algum re-curso. O líquido resultante da produção do biogás utilizo como biofertilizante orgânico. Antes, sem tirar o gás, o reapro-veitamento do dejeto como fertilizante causava problemas na lavoura”n Claudinei Stein, suinocultor,

membro do condomínio de 18 produ-tores da primeira minicentral termoe-létrica do país movida a biogás

(quase meio milhão), Entre Rios, Nova Santa Rosa, Santa Helena, Quatro Pontes, Cascavel e São Miguel do Iguaçu.

Somente nestes oito municípios há 2,5 milhões de porcos em rebanhos estáticos. Aqui é possível dar a medida do potencial. No condomínio de Entre Rios são 40 mil suínos que juntos produzem 215 toneladas de dejetos.

O aproveitamento do agente potencialmen-te poluidor se transforma em 250 megawatts/

Jornal O Presente

n Observado pelo governador, o prefeito Jones Heiden, de Entre Rios, fala sobre o alívio na fatura da Copel

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Pitoco08 | www.pitoco.com.br

REPORTAGEM DE CAPA

Esterco milionário

Atenta aos critérios da sustentabilidade, a Coopavel encontrou uma forma inte-

ligente de atender a duas demandas com um único investimento em sua UPL (Unidade de Produção de Leitões). A cooperativa precisava encontrar um meio de tornar o fornecimento de energia eficaz e altamente confiável e, ao mesmo tempo, dar vazão ao seu quarto pilar de atuação que é a proteção e a preservação am-biental. A resposta foi investir em um sistema de biodigestor, equipamento que transforma dejetos animais em eletricidade limpa, barata e renovável.

O projeto de biodigestão anaeróbico começou a produzir em outubro de 2017. O investimento nos biodigestores e no grupo gerador, formado por quatro motores MWM com capacidade para 400 KVA de energia, foi de R$ 700 mil. “O negócio deu tão certo que o

Em 15 meses, cocô de porco paga investimento em energia feito na unidade gigante de leitões da Coopavel

Jean Paterno retorno do investimento ocorreu apenas cerca de 15 meses depois”, diz o presidente da Coopa-vel, Dilvo Grolli. Do início das atividades até o fim de abril último, a economia gerada com a produção própria de eletricidade chega a R$ 1 milhão. Atualmente, o grupo gerador responde por 51% da energia consumida na unidade.

Ao mesmo tempo em que traz economia e potencializa o uso de um recurso disponível na cooperativa, o biodigestor garante unifor-midade no fornecimento de energia suprindo estrategicamente a demanda principalmente quando há falhas no sistema convencional.

Desde que o grupo gerador entrou em operação não houve mais problemas e conse-quências devido a desligamentos no abasteci-mento de eletricidade. A Unidade é moderna e boa parte dos seus equipamentos são auto-matizados, o que aumenta a necessidade pelo fornecimento permanente e preciso de energia.

n Grupo gerador é formado por quatro motores com capacidade para 400 KVA de energia

O “segredo” de Dilvo Grolli

Há um lugar quase inacessível em

Juvinópolis, distrito no Sul do município de Cascavel. Os controles estabelecidos impedem qualquer aproximação alieníge-na. Seria o segredo mais bem guardado do agronegócio brasileiro?

As reservas têm uma razão de ser, o rígi-do sistema de controle sanitário sobre algo que tem muito valor: as matrizes suínas de elevada genética importada da fronteira do conhecimento humano no setor, os Estados Unidos da América.

As porcas made in USA estão muito bem guardadas. Dotadas de uma genética de alta performance, resultado de investimento bilionário em muitos anos nos melhores laboratórios norte-americanos, as avós,

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REPORTAGEM DE CAPA

como são chamadas as matrizes, prometem um salto qualitativo na suinocultura da Coopavel.

E toda a cautela e resguardo com o local não tem a ver com o temor de furto de material genético. Trata-se mesmo de longa quarentena sanitária. Os bichos precisam ser protegidos. Entre 2020 e 2021 o Paraná deve ser declarado livre da febre aftosa. E todo cuidado é pouco.

No ápice, a superprotegida unidade de leitões da Coopavel em Juvinópolis irá pro-duzir 400 mil leitões de alta linhagem para os associados da cooperativa.

O ganho proporcionado pela alta genética está associado a melhor conversão de ração em carne e a gordura no ponto exato. Na unidade, a cooperativa já investiu R$ 60 milhões e irá aportar outros R$ 40 milhões.

n Unidade de leitõesda Coopavel no distrito de Juvinópolis

Saiba que...l Muito antes de se estabelecer em Pon-

ta Grossa para abater os porcos produzidos em Cascavel, a Swift foi criada em 1855, nos Estados Unidos, fruto da ideia visionária de Gustavus Swift, que logo revolucionou a maneira como a carne era processada.l Porcos produzidos em Cascavel, a

exemplo da madeira, passaram a figurar na pauta de exportação brasileira. A maioria dos suinocultores dos anos 1950 jamais poderia imaginar que os porquinhos deles iriam alimentar soldados americanos no outro lado do mundo, na Ásia.l A Guerra do Vietnã foi deflagrada na

metade dos anos 50. E a Swift vendia carne enlatada para o exército americano. “Seo”

Francisco Konalsaisen sabia dessa destinação e relatou para alguns poucos, como para o filho Chico. A família pro-duzia, vendia e transportava os porcos até Ponta Grossa.l Os leitões criados soltos na região de

Cascavel traziam uma genética primitiva. Entre 60 e 70% era gordura. Aproveitava-se essa abundância na produção de banha, hoje substituída na culinária pelo óleo vegetal. l Quando se fala em biogás a referência

pioneira em larga escala está na fazenda Star Milk, da dupla Ibrahim Fayad e Marinho Soncela, no município de Vera Cruz do Oeste. Ali se produz energia a partir de dejetos bovinos. São quase 17 mil metros cúbicos de gás produzidos mensalmente, o equivalente a R$ 13 mil reais.

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“Voe a partir de Cascavel”VIA AÉREA

Acic e Núcleo de Agências de Viagens lançam campanha para garantir ocupação que mantenha jatos operando na cidade

Jean Paterno

A Acic não quer e não gosta de perder tem-po. Os passos devem ser largos quando o

que está em pauta é o interesse dos empresários e o desenvolvimento do município e do seu entorno. Essa premissa, um dos tradicionais mandamentos de uma das maiores e mais antigas associações comerciais do Paraná, foi novamente colocada em prática com a chegada, no último dia 5 de agosto, do Boeing da Gol.

Enquanto aguardava ao lado de autorida-des o avião com capacidade para 138 passa-geiros pousar, o presidente da Acic, Michel Lopes, dava os últimos contornos à ideia cen-tral de uma campanha que seria oficialmente lançada horas mais tarde. Os anos de espera e de trabalho para atrair aviões de grande porte à cidade foram comemorados com um coquetel no Auditório Cascavel, na associação comercial.

Michel surpreendeu ao apresentar com detalhes e com o suporte de peças publicitárias a campanha “Voe a partir de Cascavel”, um esforço que ganha o apoio de entidades, em-presários e setores organizados. “O trabalho e a dedicação de muitos culmina com essa grande conquista, que considero um marco para a história de Cascavel por criar o maior fator de desenvolvimento local que é contar com voos regulares de aviões de grande porte (Boeing da Gol e Embraer da Azul), conectando o município e a região ao mundo”, diz Michel.

A referência indireta do novo presidente da Acic trazia a devida reverência aos seus

n Aparelhos da Gol (e também da Azul) agora frequentam o aeroporto de Cascavel: região Oeste bem atendida por duas importantes empresas aéreas

“Envolvimento da comunidade é indispensável”

A campanha de incentivo aos passa-geiros a embarcar aqui conta com o apoio irrestrito do Núcleo Setorial de Agências de Viagens e de empresas ligadas ao turismo, como hotéis, bares e restaurantes. A coor-denadora do Núcleo, Fernanda Favarin, considera o envolvimento da comunidade como indispensável para consolidar a presença dos aviões de grande parte na cidade. “Temos que ajudar a garantir a boa ocupação das aeronaves para que perma-neçam em Cascavel prestando um serviço essencial à comunidade”, diz Fernanda,

ressaltando a importância também de os passageiros se utilizarem dos serviços das agências de viagens.: “Nossas empresas são especializadas em bem atender. Geramos empre-gos, impostos e colaboramos com o desenvol-vimento local”.

A compra de passagens nas agências faz com que o dinheiro circule e fortaleça a econo-mia da cidade, ressalta Fernanda. A empresária cita também que, ao contrário do que alguns possam pensar, comprar bilhetes com a agência nem sempre é mais caro. “Por ter a nossa con-sultoria, orientação e todo acompanhamento necessário, o passageiro acaba por perceber

antecessores. Viabilizar o transporte aéreo de passageiros como alternativa real foi pauta de todas as diretorias anteriores da entidade.

Bilhetes em contaCom planejamento e antecedência é possí-

vel comprar bilhetes com preços bastante atra-tivos, em alguns casos mais em conta que os valores praticados pelo transporte rodoviário.Como todos os grandes desafios, confirmar a permanência dos jatos na cidade vai depender de um esforço contínuo e da conscientização

dos passageiros de que, voando a partir daqui para São Paulo, Campinas e outros destinos, as companhias atingem suas metas e mantêm as rotas em atividade.

“Com materiais produzidos para os mais diferentes veículos de comunicação, a Acic espera seguir contribuindo para a materia-lização de um sonho que há muitos anos é alimentado por líderes, empresários e pela comunidade de um dos municípios que mais crescem no País”, reforça o presidente.

que o serviço fica em con-ta”, destaca a empresária. Com os jatos, é possível comprar a passagem aqui, fazer conexão e seguir en-tão para qualquer destino nacional e internacional.

E com uma vantagem adicional para pas-sageiros de Cascavel e toda micro-região do entorno: não é mais preciso se deslocar a Foz do Iguaçu ou Maringá, arcando com custos da viagem como pedágio, combus-tível, tempo e gastos com estacionamento. Tudo azul para pousar e decolar a partir de Cascavel. Gol do associativismo e da participação ativa do empresariado atuante da Acic em diálogo e soma de esforços com autoridades constituídas.

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JAIROEDUARDO

Jornalista, editor do Pitoco e cronista nas Rádios Colméia e T. Interaja com o editor: [email protected]. WhatsApp: 991131313

JAIROEDUARDO

Jornalista, editor do Pitoco e cronista nas Rádios Colméia e T. Interaja com o editor: [email protected]. WhatsApp: 991131313

Dance na chuva

Pitoco 16 de agosto de 2019 | 13

Quando qualquer um serve para derrotar o político que odeio, votamos em qualquer um... e seremos governados por qualquer um

PÁGINA 13

A cobertura política estava pesada naquela primeira semana de agosto. Editor do jornal, cronista nas

rádios, preciso acompanhar tudo para entregar o me-lhor de mim para o leitor e o ouvinte. Ouço – nem todos os dias – até (pasmem), a “Voz do Brasil”. Ouvi de tudo: loas a tortura, de um lado. Lula livre, de outro. Como são chatos esses protagonistas da infame polarização política brasileira! Havia um momento que eu hesitava até em acessar o Twitter, pois ali encontraria lacrações dos bipolarizados. Que gente medonha!

Quando qualquer um serve para derrotar o grupo político que eu não gosto, elegemos qualquer um. Seremos governados por qualquer um. Não é possível que um país de 200 milhões de almas não possa ofertar algo melhor no cardápio político.

Foi então que encontrei na postagem de uma amiga na rede social o recado do Lira Neto, escritor e jorna-lista, profissões insultadas e odiadas pelos novos donos da verdade. Disse ele: “Como seguir saudável nesta maré de obscurantismo? Sugiro a sabotagem: ler litera-

tura, assistir bons filmes, frequentar exposições de arte, ir à roda de samba, dançar forró, amar. Cultivar subversiva alegria. Contra a pulsão da morte, só a anarquia da felicidade”.

Segui o conselho: circulando pela Avenida Brasil, estacionei na primeira vaga, desativei por minutos to-das os canais pelos quais os obscurantistas pudessem me alcançar, e digitei na busca do YouTube as palavras “Cantando na Chuva”. Ali estava o ator Gene Kelly embriagado por um beijo, em uma das cenas icônicas da história do cinema. Foram 4 minutos e 57 segundos de detox mental. Saí desta experiência revigorado, com a utópica impressão de que podemos trilhar a mente por caminhos menos tóxicos. E não estava sozinho nisso: outros 1,1 milhão de viventes assistiram o vídeo do rapaz apaixonado e molhado.

Cansou do duelo estéril nas redes? Dance na chuva você também: https://www.youtube.com/watch?v=-yaxcdMDcrs

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Agora ou nunca!

n Professor Lademir interpreta pontos complexos da obra: cursos assim têm lotado salas em Cascavel

Curso reuniu alunos em leitura coletiva e interpretada do best seller que vendeu 5 milhões de exemplares

LEITURA COLETIVA

Que tal 30 alunos em sala de aula para a leitura coletiva de um best seller? E com

um professor doutor que leu detidamente antes, e que assume o papel de contribuir na interpretação de textos instigantes? Não se tra-ta de nenhuma novidade nos grupos de estudos bíblicos. Porém em uma obra densa como “O Poder do Agora”, de Eckhart Tolle, é algo que pode ser fascinante para aqueles que desejam decifrar os mistérios da mente humana.

Esta foi a proposta do Instituto Micael, que esperava uma dúzia de alunos quando come-çou a divulgar o curso, mas depois precisou se readequar para receber mais que o dobro no Seminário São Paulo, em Cascavel.

Entender Tolle não é para tolos. Com-preender seus conceitos, no entanto, pode aliviar um dos mais angustiantes sofrimentos humanos: os fantasmas que povoam nosso

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passado e a ansiedade sofredora de algo que está por vir (ou não) no ponto futuro. Na página seguinte você encontra uma resenha do livro. Se a experiência de leitura conjunta lhe parece

interessante haverá uma outra oportunidade.

O Instituto Micael pro-move curso semelhante na segunda quinzena de agosto e na primeira de setembro. “O uso da inte-ligência espiritual no con-trole do estresse, ansiedade e depressão”, é a temática.A proposta é utilizar os

princípios e técnicas da inteligência espiri-tual no controle dos processos depressivos. Informe-se no WhatsApp 9 9934-7500 com Nithy Marmentini.

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Pitoco 16 de agosto de 2019 | 15

O poder do agoraA mente, que pensa continuamente, vive no passado e no

futuro e identifica-se com elementos externos sobre os quais não tem controle. Temos excesso de passado e de futuro

Se tentássemos nos colocar na pele de um ser alienígena que analisasse o comportamento humano e a lógica interna que o fundamenta, talvez qualificássemos a espécie como louca e desprovida de finalidade. Perceberíamos que a grande maioria está em um corre-corre desen-freado, à espera de algo que a liberte dos sofrimentos, à procura de um momento de salvação em um futuro próximo ou distante, ansiando por condições irreais de existência a fim de alcançar a tão sonhada paz. Não conseguem ver, no entanto, que o “momento de salvação” não está lá adiante ou lá fora, mas dentro, no agora.

Eckhart Tolle compara este ser ansioso e tenso, que busca fora o que está dentro, a um mendigo sentado sobre um baú cheio de ouro. Afirma ele que “todos que ainda não encontraram a verdadeira rique-za – a radiante alegria do Ser e uma paz inabalável – são mendigos, mesmo que possuam bens e riqueza material” (TOLLE, 2022, p. 15-16). É preciso que um estranho chegue ao mendigo e peça para que ele abra a tampa do baú e olhe para o tesouro sobre o qual esteve sentado a vida inteira. Este tesouro é o “agora”. O “estranho” é todo aquele que convida para isolar-se do passado e do futuro e ver o eterno presente onde a vida acontece.

O presente, o agora, está repleto de vida! Quando se abstém da mente, mesmo que momentaneamente, a angústia, a ansiedade, o autodesprezo, a autopiedade, as aflições e os sofrimentos perdem a força. E por que isso acontece? Porque o combustível que os alimenta sai de cena: os pensamentos. A mente, que pensa continuamente, vive no passado e no futuro e identifica-se com elementos externos sobre os quais não tem controle absoluto. Explica-se, portanto, para Tolle, as razões de vivermos em um mundo ansioso e depressivo. Temos excesso de mente! Temos excesso de passado e de futuro!

Identificar-se com a mente, o que faz com estejamos sempre em alguma coisa. Ser incapaz de pensar é uma aflição terrível, mas ninguém percebe porque quase todos nós sofremos disso e, então, consideramos uma coisa normal. O ruído mental incessante nos im-pede de encontrar a área da serenidade interior, que é inseparável do Ser. Isso faz com que a mente crie um falso eu interior que projeta uma sombra de medo e sofrimento sobre nós. (TOLLE, 2002, p. 18)

O mundo atual está permeado de metas e expectativas, no qual qualquer pessoa que afirme que a felicidade já está presente, que já se tem tudo o que precisa, é chamada de acomodada. É preciso querer! É preciso desejar! É evidente que Eckhar Tolle não está sugerindo que se abandone o mundo, a atividade diária, a ação e as metas. Mas é preciso não se identificar com elas, colocar nelas a esperança de uma serenidade, felicidade e paz que elas são incapazes de cumprir. Tudo isso só é alcançado no agora, no Ser.

Percebe-se, portanto, que o agora ensinado e defendido por Tolle tem

uma dimensão espiritual, de contato com o Ser, que “é” continuamente. É nele que se encontra quem se é e, não em projeções e divagações da mente. Para comprovar este fato basta analisar os anseios passa-dos por uma completude almejada e a frustração que os acompanha. Curiosamente, ao invés de percebermos que o fato de não estarmos completos não se encontra na meta alcançada, mas no processo de busca, perpetuamos a angústia de encher um balde sem fundo.

O Ser já é! A paz já é! A serenidade já é! Todos se chamam “Agora”.

Lademir Renato PetrichDoutor em Ciências Religiosas

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16 | www.pitoco.com.br Pitoco

O Iguaçu em PitangaCuritiba, perto de poucos, longe dos esquecidos nas taperas do Paraná profundo.

Arquiteto propõe transferir a sede do governo para o interior do Estado

CAPITAL DISTANTE

O arquiteto Nilson Gomes Vieira já foi descrito aqui como Niemayer de

Cascavel. Mas também fez por merecer outra alcunha: o JK do Paraná.

Foi Juscelino Kubischek quem levou a capital federal para o epicentro geográfico do Brasil, no cerrado do Centro Oeste. Gomes Viei-ra apresentou um projeto para levar o Palácio Iguaçu para Pitanga, pontinho no mapa que estaria geograficamente para o Paraná como Brasília está para o Brasil.

A ideia não é nova. Foi colocada no papel lá no distante setembro de 1996. E volta à baila agora por que nosso JK doou seu vasto acervo para a Univel. Ali, na Univel, é possível encontrar a profícua produção de Nilson Go-mes Vieira, incluindo o embasado projeto que

Elis, a fotogênical A festa do Morango, organizada

pela Associação de Moradores do bairro Maria Luiza, movimentou o Centro de Convenções e Eventos de Cascavel entre 8 e 10 de agosto. O empenho de lideranças comunitárias, sob a direção da presidente da associação, Luci Boareto, foi determi-nante para firmar o evento no calendário do município.l Na foto, a acadêmica Elis Meneses

e seus vibrantes olhos verdes, vencedora no quesito fotogenia no concurso que elegeu a rainha da festa.

transfere a sede administrativa do Governo do Paraná para Pitanga.

“Para resolvermos essa distância que separa o governo do povo do interior devido à localização geográfica da capital no extre-mo leste, quem sabe devêssemos começar a pensar na transferência do Poder Executivo para o centro do Estado, onde o governo estaria equidistante de todos os parana-enses”, argumentou o arquiteto na ocasião.

O projeto de descentralização geográfi-ca completa 23 anos agora, em setembro. E olhando para os 640 quilômetros - maior parte em pista simples - que separam Foz do Iguaçu de Curitiba - parece tão atual quanto quando foi assinado pelo JK do Oeste profundo.

n O ponto do mapa que deveria receber o Palácio Iguaçu, segundo o projeto do JK do Oeste: bem no coração do Estado

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Trio fogo de chão

Texto e fotos: Jairo Eduardo

“O formato (do Brasa Festival) é baseado em cases internacionais, nos

quais churrasqueiros de diferentes especialidades preparam cortes para

o público. No Brasil, com exemplo temos o Mr. Moo em São Paulo,

cujos embaixadores são Fernando & Sorocaba. Eles fazem até duas edições

por ano em eventos que chegam a atrair até 6 mil pessoas. ”

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Primos são como irmãos. Alguns convivem a infância toda juntos. E acabam levando

essa irmandade para a vida adulta. É o caso dos primos Thiago Presser, Fernando Coppet-ti e Rodrigo Pasa. O hábito gastronômico do trio, de promover churrasquinhos em família e com amigos, pode se transformar em um negócio de grandes dimensões, com potencial de estrelar o calendário de eventos de Cascavel.

Aqui soma-se o hobby do preparo meticu-loso da carne com o ancestral fascínio pelo fogo cravado em nosso DNA desde os tempos das cavernas e a visão empreendedora dos primos para fazer surgir o Brasa Festival. O evento será setembro e ofertará o que de melhor se pode produzir a partir da brasa no chão e os melhores cortes de carne. Confira a entrevista concedida pelo primo Thiago.

Pitoco - Então o churrasquinho com amigos cresceu ?

Thiago Presser - Sim, cresceu. Temos o hábito de fazer churrasco para amigos e familiares. Trata-se de uma paixão pelo fogo de chão, respeito à carne e às tradições. Isso agora vai virar um evento!

Dimensione o evento...O Brasa Festival vem sendo preparado há

seis meses. Será no estacionamento do Cowboy Saloon, em ampla área de 14,8 mil metros qua-drados. É um evento para até 1,5 mil pessoas. Quase metade dos ingressos já está vendida por antecipação. Teremos estacionamento para mais de 280 veículos, uma mega-estrutura com área coberta, um espaço preparado para receber bem as famílias de Cascavel e região.

E qual será o cardápio?Será diversificado. Serão oito horas de

consumação livre, incluindo bebidas. Teremos 19 estações servindo as melhores carnes, em seus melhores cortes, preparados por chefs assadores consagrados no meio. O churrasco e acompanhamentos serão servidos em barqui-nhas de papel próprio para alimentação, com 110 a 120 gramas cada.

Qual é a proposta do evento?É oferecer uma experiência de assados no

fogo do chão, diversificada, produzida por es-pecialistas. Os participantes terão experiências visuais de preparos regionais interessantes, como 40 jacarés pendurados no varal.

ENTREVISTA

Quem serão os assadores?São chefes renomados que vêm de todo o

Brasil. O gaúcho Marcelo Bolinha, por exem-plo, participa de campeonatos gastronômicos em todo o mundo. Ele traz um prato vencedor: o cordeiro patagônico. O chef Helvecio Maciel é o maior especialista em carnes exóticas do Brasil. Ele comanda a estação de jacaré e sal-mão na prancha.

A diversidade de opções parece ser o forte do evento...

Sem dúvida, atende bem aquele que pede um prato mais tradicional e também quem exige opções mais requintadas, como o cor-deiro na cerveja Red Lager, preparado pelo chefe Ronaldo Boese, de Guarapuava. Todos os cortes nobres estarão lá, como o Romahawk, Prime Rib, Ancho... tudo preparado no chão e nas parrillas, como preconiza a tradição.

E a origem da carne?Aqui temos um cuidado muito especial.

Firmamos parceria com a Cooperaliança, cooperativa reconhecida e certificada entre as melhores do Brasil. É nossa patrocinadora master. Trará para o evento o que de melhor a consagrada raça angus pode oferecer.

De onde vem esse formato?O formato é baseado em cases internacio-

nais, nos quais churrasqueiros de diferentes especialidades preparam cortes para o público. No Brasil, com exemplo temos o Mr. Moo em São Paulo, cujos embaixadores são Fernando & Sorocaba. Eles fazem até duas edições por ano em eventos que chegam a atrair até 6 mil pes-soas. Há todo um conhecimento, uma expertise nisso, que estamos trazendo para Cascavel.

Qual a diferença para um churrascão de tantas festas que vemos por aí ?

Sem de forma nenhuma reduzir a impor-tância das festas à base de churrascão, temos diferenças importantes. Temos mais estrutura

envolvida. Não é um evento de voluntários, não tem improviso. A cobrança de ingressos nos coloca na responsabilidade de entregar um serviço a altura, desde a recepção até o atendi-mento rápido nas 19 estações de alimentos.

E para “molhar a pala-vra”, o que teremos?

Vários bares temáticos, toda a bebida inclusa, agua, refrige-rante, chope e drinques. Temos uma ótima parceria com a cerve-jaria Heineken, que irá fornecer chope Heineken e Amstel.

Bem, mas essa abundân-cia toda requer procedi-mentos de segurança...

Pensamos nisso com toda a responsabilidade. E teremos toda a segurança que um evento deste porte exige: equipe médi-ca, brigadistas, enfermeiros e socorristas.

É um evento voltado para a família?

Esse é o espírito: é a gas-tronomia que põe a família na mesa. Queremos compartilhar as melhores experiências gas-tronômicas com a família. Por essa razão programamos um espaço kids com brincadeiras e até um campo de futebol em parceria com o FC Cascavel. Para as crianças haverá inclusive uma estação kids na área de alimentação, com churrasqueira mirim e chefs kids preparando espetinhos e outras delícias voltadas ao público infantil.

E os chefs de Cascavel, tem espaço em um evento de caráter nacional?

É uma bela oportunidade para nossos gastrônomos mostrarem suas qualidades. O casal Lumberjack está entre eles. A dupla irá comandar a estação do churrasco medieval, quando a carne é assada diretamente sobre a brasa. Todos que gostam de preparar o chur-rasco em casa irão aprender muito com essas técnicas, pois a observação do preparo é um espetáculo à parte.

E o lado cultural disso tudo?Está contemplado. Montamos um palco

Pelo irresistível aroma da carne assada, está nascendo a maior festa gastronômica privada de Cascavel - o Brasa Festival

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Pitoco 16 de agosto de 2019 | 19

para shows musicais de gêneros ecléticos para todos os gostos. E convidamos um especialista para forjar uma faca dentro do evento, com bigorna, martelo e forma. Faremos uma faca artesanal a partir do zero, e o produto final será sorteado entre os presentes.

Aves aparecem no cardápio?Sim, todas as opções de proteína animal

estão lá. Teremos aqui inclusive o especialista conhecido como “Roberto, o Rei da Codorna”, chef de agenda cheia. Batalhamos muito para trazê-lo, já que se trata de um profissional muito requisitado. Vamos receber todos com muito conforto e segurança.

E o que esperam em termos de recep-tividade do público?

Estamos sentindo um forte engajamento do

01 Cordeiro Patagônico02 Cordeiro na Cerveja Red Lager03 Parrilla – Prime Rib, Tomahawk, Fiorentina04 Churrasco Medieval05 Parrilla – T-Bone, Short Rib, Assado de tira06 Jacaré07 Salmão na Prancha08 Estação doce09 Varal de Cupim010 Varal de aves e linguiças011 Churrasco americano - Brisket, Pulled Pork012 Churrasco americano - Pork Ribs013 Feijão campeiro014 Porco no fogo de chão015 Costela fogo no chão016 Paleta fogo no chão017 Estação kids018 Codorna019 Hambúrguer

público, temos convicção que iremos esgotar os in-gressos com antecedência. Como esse setor é muito capilarizado, envolve vá-rios setores da economia, vai do carvão ao facão, passando pela indústria de bebidas, da carne e vários setores afim. Vamos pro-porcionar o melhor evento, a melhor experiência gas-tronômica da região, por que não viemos até aqui para produzir um único evento: vamos colocar o Brasa Festival entre os melhores eventos gastro-nômicos do Brasil!

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n Os primos Thiago Presser (ao centro), Fernando Coppetti (esquerda) e Rodrigo Pasa: “incendiando Cascavel”

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Pitoco20 | www.pitoco.com.br

No idioma do amorComunicação sofrível é uma das principais causas de

desavenças na vida conjugal e também no ambiente corporativo

CAFÉ COM PITOCO

Não basta preencher as necessidades biológi-

cas primárias, como suprir alimentos a sua família, para assegurar o nível mínimo de harmonia. O papel de prove-dor é insuficiente. Há outras demandas. É preciso atentar também para as necessidades biológicas primárias emocio-nais. O ponto foi ressaltado pela palestrante Sheyla Sa-bino no Café com Pitoco de julho.

Sheyla descreveu os con-ceitos contidos na obra “As cinco linguagens do amor”, do escritor norte-americano Gary Chapman. “Ser amado é diferente de sentir--se amado”, disse a palestrante, ao enfatizar que a maioria das pessoas tem dificuldades de expressar afetos.

Até mesmo um elogio para um familiar ou colega de trabalho se torna tarefa árdua para os menos afetuosos. “Sempre ouvimos aquela expressão: não vou elogiar que estraga. Isso é um equívoco. As pessoas precisam ser reco-nhecidas, desde a relação com nossos filhos até o ambiente profissional, para que se tornem mais confiantes e seguras emocionalmente”, aponta ela.

AMORES VOLÁTEIS - A pergunta quase

inevitável no aprofundamento de obras como “As cinco linguagens”, diz respeito à lenda urbana, rural e cósmica do “amor eterno”.Estudiosa do tema, Sheyla crava sem medo de errar que é preciso distinguir paixão de amor. A paixão é efêmera por natureza, coisa de 24 meses, segundo es-pecialistas. “Passado o período da paixão, o amor é uma escolha. Amar é escolher”, sustenta a palestrante.

Sheyla destacou também outros ruídos de comunicação que podem arruinar casó-rios e carreiras profissionais: a dificuldade de usar os dispositivos humanos de audi-ção, também conhecidos como “orelhas”. “Não fomos educados para ouvir”, afirma Sheyla Sabino.

n Sheyla Sabino e Lucas Gresele foram entrevistados no Café com Pitoco: amor e estatísticas na pauta

O senso do Censol O escritório regional do IBGE de Cascavel

está sob nova coordenação. O jovem Lucas Cor-tez Gresele assumiu o posto antes conduzido com muita dedicação e profissionalismo pelo servidor público agora aposentado, Jose Denez.

l Convidado pelo Café com Pitoco, o co-ordenador apresentou novas dinâmicas de um portal repaginado do IBGE, local em que infor-mações fundamentais para produzir um plano de negócios – por exemplo – podem ser obtidas com precisão e recortes bem específicos, como faixa etária e de renda.“Informação vale mais que o dinheiro, o IBGE lapida diamantes e os oferece em forma das mais diversas informações para a sociedade”, destaca Lucas.

l O IBGE não fala sobre novas projeções antes de poder torna-las oficiais, mas a tendência, de acordo com o crescimento médio da população cascavelense nas últimas aferições, é que o muni-cípio surja ao final do Censo do próximo ano com algo em torno de 330 mil almas.

Em tempo: O orçamento da União tem di-nheiro para dobrar o valor destinado a partidos políticos para campanhas eleitorais, mas não teve recursos para bancar a aferição populacional que o IBGE faz no meio da década, entre um e outro Censo. Assim sendo, ficamos sem os números que deveriam ser coletados em 2015. Questão de prioridades...

Convidados do Café com Pitoco que acompanharam as palestras da educadora Sheyla Sabino e de Lucas Gresele

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MÚSICA

O Blue Park, localizado em Foz do Iguaçu – está com um calendário de shows pron-

to. Até o fim de 2019, artistas de repercussão nacional pisarão no palco do empreendimento para memoráveis apresentações. Artistas re-nomados como Alok, Melim e Michel Teló marcam presença em grandes shows no parque aquático na fronteira.

O DJ mais afamado do Brasil também vai deixar sua marca em Foz do Iguaçu. No dia 2 de novembro é a vez de Alok arrastar uma multidão e realizar um show inesquecível.

Em dezembro, no dia 21, Michel Teló invade o Blue Park para promover seu show intimista “Churrasco do Teló”, com direito a um banquete típico sulista.

Nada melhor para fechar o ano do que Me-lim. A banda formada por três irmãos conquis-tou o Brasil com seus sucessos “Meu Abrigo” e “Ouvi Dizer. Um show repleto de energias positivas para encerrar um ciclo e iniciar outro

Deu Teló na praia!Grupo Mabu anuncia calendário de eventos no Blue Park, em Foz do Iguaçu, incluindo o show “Churrasco do Teló”

com o pé direito. “São eventos importantes que mostram que o Blue Park não é apenas um atrativo turístico, mas também um espaço confortável e de diversão para toda a família.

Estamos em uma praia e nada melhor do que grandes shows e festas para dar ainda mais aquele clima de litoral”, disse Elvio Andrade, diretor geral do Blue Park.

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RESENHA II

Quando Dimer Webber chegou a Cascavel, a cidade era uma clareira

poeirenta, cercada por abundante mata de árvores preciosas, especialmente o pinheiro. Era tamanha a quantidade desta espécie que certa vez o então governador Bento Munhoz da Rocha alcunhou tais extensões luxuriosas de “Planalto Gótico”. Havia também os nichos de coqueirais, que enriqueciam a paisagem quase tropical, onde cantava o sabiá e a fauna a passear no solo era de tamanha abundância, que permitia aos morado-res se alimentar de carne diariamente, fornecendo aquilo que os nutricionistas chamam de necessidades proteicas.

Dimer fez parte daquela grande leva migratória que colonizou e construiu a cultura de Cascavel e do Oeste. Ele chegou com seus pais, veio em busca de uma vida melhor, portando na bagagem aquilo que a maioria trazia: parcos recursos e muitos sonhos.

Foi dentro deste roteiro básico que li, com deleite e satisfação, o livro “O Sonho de um Pioneiro”, escrito por Valdir Paci-ni, com conteúdo baseado nas lembranças do pioneiro Dimer José Webber. Trata-se de um livro de memórias, do jovem que aportou em Cascavel com apenas qua-torze anos, tendo a felicidade de testemunhar as rápidas transformações da cidade, desde os momentos em que se pagava pedágio em sal aos índios da região de Laranjeiras, para que os animais de cargas que traziam o abastecimento não fossem surrupiados, até o primeiro edifício dotado de elevador, quando a cidade já se reves-tia de ares de progresso e riqueza.

Naquele tempo, o perigo não eram apenas as cobras ou jagunços, mas também os catetos (porcos do mato), animais peçonhentos e prin-cipalmente... as onças!

O Sonho de um PioneiroHistoriador Vander Piaia analisa letras do escritor

Valdir Pacini que narram a trajetória do pioneiro Dimer Webber

Ao mesmo tempo, a obra traz muitas refle-xões. Por exemplo, pioneiros que foram funda-mentais no processo de formação da cidade, mas cujos nomes não contemplam sequer o batismo de uma rua ou de um edifício público, enquanto abundam outros nomes de pessoas que pouco ou nada contribuíram. Felizmente tais personagens de corpo e alma acabam sendo eternizados quando os memorialistas se dispõem ao trabalho de compartilhar, através da obra escrita, suas lembranças e vivências.

O livro contém inúmeros “cau-sos”, muitos deles divertidos, al-guns trágicos, porém todos carre-gados de grande significância. Eles dão pistas tanto ao historiador, como a qualquer cientista social que queira investigar (e entender) este passado pujante e recente de Cascavel. As confraternizações, os bailes, as disputas políticas, as cenas do cotidiano, o progresso avançando rápido, tudo faz parte do mosaico que as lembranças de Dimer consegue alcançar através da pena eficiente de seu ghost--writer Valdir Pacini.

Cada vez mais o memorialista é aceito e valorizado pelos historia-dores, pois consegue trazer à baila o cotidiano, as relações sociais, aquilo que não era captado pelos jornais, aquilo que podia ser trans-gressor e até perigoso, aquilo que está no âmago de quem vive, sente e participa daquele emblemático momento.

Dimer é um exemplar autên-tico da fibra cascavelense, esteve à frente de muitos projetos e ins-tituições que ajudaram a dotar a

cidade da referência, exemplo e respeito que a faz ser copiada e admirada em diferentes rincões.O melhor de tudo é que a obra nos faz perceber como a cidade é jovem. O “dono” das memórias ainda está entre nós, certamente saboreando o orgulho de ter sido testemunha ocular do florescer desta pujante cidade, mais do que isto, foi um dos seus jardineiros!

Vander Piaia, escritor e historiador

n “Corrida de rua” na Cascaveldos anos 1960

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ANÁLISE

Perplexidade lacerdistaO que os coxinhas versão 2019 têm em comum com o

ex-governador e “revolucionário de primeira hora” Carlos Lacerda?

Coxinhas de fino trato, irmãos de fraternas entidades salomônicas, burgueses antico-

munistas não hidrófobos e até piás-de-prédio do MBL estão boquiabertos. Como foi possível que o Brasil do “jeitinho”, da simpática malan-dragem carioca (no bom sentido) e da cultura de condescendência chegasse ao ano de 2019 com tamanho grau de radicalização política? E pior: com manifestações quase cotidianas de intolerância vindas do Olimpo e multiplicadas à infinidade nos bobódromos “feicibukianos”.

É, ironicamente, a reedição - mais de meio século depois - da velha perplexidade lacerdista diante do Leviatã de 1964.

O golpe que mandou João Goulart para o exílio há 55 anos foi uma típica operação de counter-insurgency sob os eflúvios da Guer-ra Fria. Teve atores internos e externos - de John Kennedy na Casa Branca (isso está documentado nos EUA) ao general Olimpio

Mourão Filho em Minas Gerais -, envolveu “n” entidades como os subversivíssimos IBAD e IPES, e foi gestado na paulatina erosão da imagem do petebismo janguista e na mobili-zação radicalizante da opinião pública contra o “comunismo”. Há quem diga que o ovo

da serpente deveria ter eclodido dez anos antes, em 1954. O sui-cídio de Getúlio Var-gas abortou e adiou o golpe sine die.

Acreditavam os coxinhas de 1964 (“bando de reacio-nários”, segundo a esquerda) que, após breve período “mo-dess” - coisa de um ou dois anos de autori-tarismo fardado para colocar a casa em or-dem -, o Brasil voltaria à formalidade demo-crática burguesa.

Heinz Schmidt

n Lacerda (centro): devorado pela “revolução” que ajudou a produzir

Não voltou. O bolo da radicalização à direita desandou. Ninguém mais perplexo que o ex--governador Carlos Lacerda, expoente civil da “Redentora” e portanto “revolucionário de primeira hora”: em 1968, já rompido com a “Nova Ordem”, foi cassado, humilhado e preso. Ele e muitos outros. A noite durou 21 anos.

O populismo de extrema-direita que hoje assola o país não começou ontem, com desfiles de camisetas amarelas na Avenida Brasil. É um processo de radicalização gradativa cuja origem pode ser percebida já nos embates eleitorais de 1989, tendo como alvos os projetos presiden-ciais de Leonel Brizola, “comunista”, e do sindicalista “bolchevique” Luiz Inácio Lula da Silva. Deu Collor, o caçador de marajás das Alagoas. Para satisfação de Roberto Marinho e da Globo (plim, plim!), e para de-sespero dos milhões de brasileiros que tiveram suas contas de poupança sequestradas.

A partir de 2003, durante os 13 anos de reinado do lulodilmosocialismo de baixos te-ores, a “endireitização” de grandes parcelas da opinião pública só fez crescer. É razoável supor que isso não foi obra do simples acaso. O PT não percebeu, ou não quis perceber, porque es-tava imerso em contubérnios com o que existe de pior na República. O gato se escondeu, mas deixou o rabo à vista. A Lava Jato pegou-o. O petismo acabou chutado do poder com fama de inventor da corrupção no Brasil. No entanto, para cada petralha enrolado “nas malhas da lei” (copyright Lourival Neves), há pelo menos 50 senhores de hábitos refinados na mesma situação. Uma desproporção brutal.

O radicalismo que chocou o ovo anti-PT imaginava que dele emergiria um neoliberal clássico (no estilo João Amoedo) ou mesmo alguém da direita civilizada (tipo o chileno Sebastián Piñera). É crescente a percepção de que algo saiu errado.

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Pitoco 16 de agosto de 2019 | 27

MEMÓRIA

A biografia de Willy BarthGaúcho de Santa Cruz do Sul fundou dois municípios:

São Miguel do Oeste, em Santa Catarina, e Toledo, no Paraná

Lançado, no último dia 25 de julho, o livro “Willy Barth, uma biografia”, de autoria do professor Ricardo Rippel, com sessão de autógrafos no Museu Histórico Willy Barth, de Toledo. Entre as mais de cem pessoas que prestigiaram o evento, estavam as as filhas do personagem da obra, Maria Bernardette Barth Calleya, a Betty, e Vera Regina Barth dos Santos, além de netos e outros familiares residentes em Porto Alegre (RS).

Willy Barth nasceu em 20 de junho de 1906, em Santa Cruz do Sul (RS), e visitou Toledo pela primeira vez em 1948, como sócio da Co-lonizadora Maripá, cujo projeto de colonização da então Fazenda Britânia era comandado por seu amigo pessoal e sócio, Alfredo Paschoal Ruaro.

Willy assumiu a função de diretor-gerente da Maripá em 25 de março de 1949 e trouxe a família para morar em Toledo no ano seguinte, elegendo-se prefeito do município em 1960. Faleceu prematuramente em 2 de abril de 1962, aos 56 anos de idade, quando como prefeito de Toledo participava de comício em Guaraniaçu, concorrendo ao cargo de suplente de senador.

A obra literária resgata a história, visão de futuro, liderança, carisma, empreendedoris-mo e outras virtudes de Willy, desde quando menino de muitas ideias e jovem de grandes sonhos, ampliando os negócios e formando a família, e desde quando atuava como caixeiro viajante na Serra Gaúcha.

São Miguel do OesteAntes de se radicar em Toledo, Willy inte-

grou a empresa responsável pela colonização do Oeste de Santa Catarina, onde fundou a cidade de São Miguel do Oeste. Em seguida, assumiu a desafiadora missão de desenvolver o Oeste do Paraná, com a visibilidade e po-tencialidades do empreendimento da Maripá.

Sua atuação destacada na colonização e de-senvolvimento da Fazenda Britânia foi lembra-da pelo autor do livro e pelas filhas Betty e Vera Regina, que recordaram, inclusive, a atenção e carinho dedicados à esposa dona Diva Paim Barth e filhas, seu hábito de leitura e a leal-dade aos amigos e companheiros de trabalho.

Da mesma forma, as ações e conquistas sociais, da emancipação ao aeroporto do mu-nicípio, a política como meio de transformação de Toledo e região, o falecimento prematuro e homenagens recebidas, em reconhecimento às suas realizações e legado de conhecimentos, inovação e ousadia.

Luiz Alberto Costa

14 anos de trabalhol Para a edição do livro foram reali-

zadas pesquisas, reunidos documentos, coletados de depoimentos, elaborados tex-tos e selecionadas fotografias, entre outras tarefas, ao longo de 14 anos, pelo autor, com a colaboração da família e diversas outras pessoas.l Em seu trabalho, o professor e his-

toriador Ricardo Rippel, da Unioeste, campus de Toledo, contou com a colabora-ção na organização de textos e posfácio do escritor, poeta e jornalista Luiz Alberto Martins da Costa; e prefácio dos saudo-sos ex-prefeito e advogado Wilson Carlos Kuhn e ex-vereador, con-tador e historiador Ondy Hélio Niederauer.l A obra também con-

tou com a participação es-pecial de Betty e Vera Regina, além de Ana Bea-triz Barth Costamilan e Maria Cristina Barth Moré, estas de saudosa memória (todas filhas de Willy e dona Diva), e do genro João Pedro Moré. As fotografias foram cedi-das pela família Barth e pelo

n As irmãs Betty e Vera Regina Barth na solenidade de lançamento do livro que resgata a memória do pai; ao fundo, o professor e autor Ricardo Rippel

Museu Histórico Willy Barth. A elaboração da capa, diagramação e projeto gráfico fo-ram de Juliane Manz Fagotti. A edição e impressão ficaram a cargo da Editora e Gráfica Imagem, de Toledo.l O autor Ricardo Rippel é professor

doutor da Unioeste, campus de Toledo, com graduação em Economia pela instituição, em 1985. Tem especialização em Teoria Econômica pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), em 1989; mestrado em Desenvolvimento Econômico pela UFPR, em 1995; doutorado em Demografia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), de São Paulo, em 2005; e pós--doutorado em Demografia pela Universi-

dade Federal de Mi-nas Gerais (UFMG), em 2014. l Além de profes-

sor e pesquisador da Unioeste há 33 anos, Rippel é atualmente diretor do Centro de Ciências Sociais Apli-cadas (CCSA) e líder do Grupo de Pesquisa em Desenvolvimento Regional e Agronegó-cio (Gepec), do cam-pus de Toledo.

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Referência familiar

“Critica o que fazes, e não faças o que criticas”

l Este mês fazemos referência à família de Amauri Rizzo, uma pessoa de muita ins-piração, dedicação e que sempre conquistou seus objetivos com muita luta, garra e deter-minação. E os filhos André e Bruno não são diferentes... Prova disso é que hoje já estão à frente dos negócios, ambos contanto sempre com o apoio forte da mãezona Vera.Seguem firme e fortemente os passos de seus pais.Na foto podemos comprovar que a família é a base de tudo: Amauri e Vera ladeados pelas nora Renata e Camila e os netos Murilo, Beatriz e Arthur, que são só emoção e alegria, e em memória a vozinha Maria Leonor... Saúde e paz sempre para toda a família

(45) 3097-4512

Pronto Atendimento24h

Notoya Veículos apoiando o esportel Emilly Kauani da Rosa dos San-

tos, judoca patrocinada pela Notoya Veícu-los, é campeã brasileira Sub 15 de judô. A competição aconteceu no dia 4 de agosto, no Rio de Janeiro. Com esse desempenho, Emilly está classificada para representar o Brasil no Campeonato Pan-americano no México, em novembro. l Emilly treina com o professor Wa-

shington Toshihiro Donomai, detentor da exclusiva faixa coral. Fica aqui também um registro especial ao seu professor Sensei Tyan, que a acompanha desde dos cinco anos de idade, aos amigos Simone

Nunes Pai-xão e Anto-nio da Rosa, e ao empresá-rio amigo do esporte Elton Notoya, pes-soas que de-ram apoio para a jornada vito-riosa no Rio.

Possoli Iveco sempre forte no mercado

No último dia 19 de julho,

na sede da empresa em Casca-vel, a Possoli reuniu clientes e parceiros para apresentar os novos modelos do Tector 9 e 11 toneladas. O evento contou também com representantes da fábrica, que não perdem a oportunidade para se manter perto dos parceiros e clientes, que são a chave do sucesso da Iveco.

Na oportunidade houve a entrega das chaves de um Tector 11-190 a Alcione Prior, primeiro cliente em Cascavel nesta categoria de pesados. Ficam aqui o regis-tro e os parabéns à equipe da Possoli Caminhões (Iveco), sempre bem capitaneada pela dinâmica Fabiola Possoli.

Amigos para sempre.....l Este foi tema do encon-

tro que reuniu ex-alunos do Colégio Auxiliadora nas dé-cadas de 1970 e 1980, colegas de turma que mesmo com o passar do tempo sempre se mantiveram conectados tendo a palavra amigo como princi-pal elo. O encontro aconteceu no dia 28 de julho, na casa do Marques, e foi marcado por muita alegria e emoção. Todos puderam relembrar a boa fase de juventude, uma época em que ninguém sonhava com laptop, celular, WhatsApp... Prevalecia, sim, uma amizade verdadeira onde o mais im-portante eram os encontros e a presença constante do om-bro amigo para se solidarizar um com o outro.... Isso era felicidade.

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Rotary doa aparelhos ao HUOP

  O Rotary Club Paz de Cascavel doou, no último dia 1º de agosto, novos aparelhos para UTI neo-natal do Hos-pital Universitário (HUOP). Avaliado em aproximadamente R$ 30 mil, o kit é composto de ventilador pulmonar mecânico e uma moderna incubadora  que se transforma em berço aquecido. A doação foi recebida e enaltecida pelo diretor clínico do HUOP, Sérgio Bader, por ver a sociedade preocupada com a qualidade dos serviços prestados pela instituição. O coorde-nador da pediatria, Júlio Ricardo Ramos,  disse que  a doação vai revitalizar os equipamentos e melhorar a assistência médica.  A UTI neo-natal tem dez leitos de internamento e conta agora com onze respiradores.

ExpoConstruindo, um sucesso l Em sua quinta edição, a ExpoConstruindo, realizada entre os

dias 25 e 28 de julho, mais uma vez foi um sucesso absoluto. O even-to contou com mais de 150 expositores e foi realizado no Centro de Eventos de Cascavel que recebeu mais de 25 mil pessoas.l O volume de negócios superou R$ 15 milhões, segundo a organi-

zação. Melhor ainda que os números é a certeza de que mais uma vez a feira foi coroada de muito sucesso. Parabéns ao promoter Edersom Milanezi e a toda sua equipe.

Rockfeller agora em Foz do Iguaçul Com a presença de empresários, familia-

res e demais convidados, a Rockfeller passou a ter uma nova unidade em Foz do Iguaçu no último dia 18 de julho. A escola passa a inte-grar o sistema de franchising da instituição e tem à frente da gestão os jovens Vinicius,

Jaina, Maycon e Renata, empreendedores de Cascavel que aceitaram o desafio de levar à cidade da fronteira uma escola de idiomas fundamentada em proporcionar aos seus alunos um aprendizado de forma interativa e moderna, com uma visão do ensino de idiomas que inicia com uma metodologia exclusiva e comprovadamente eficaz, mas transcende para o aprendizado na vida real.

l A Rockfeller prepara crianças, jovens e adultos para as oportunidades do mundo que apenas quem é fluente em inglês pode aprovei-tar. Promoções no trabalho, um mundo todo para conhecer e uma jornada acadêmica sempre em evolução. O que quer que seja sucesso para seus alunos, a Rockfeller é a ponte que auxilia na conquista dos seus sonhos. Tudo isso com a chancela anual do Selo de Excelência da ABF.

Guerreiro do Comérciol Registramos com muita alegria

e satisfação o reconhecimento que a Fecomercio fez à empresária Ivone Ku-cinski (Loja Gaúcha). Empreendedora ética, comprometida e dedicada são os adjetivos que descrevem sua trajetória profissional. Na foto, Ivone com Leo-poldo Furlan (presidente do Sindilo-jistas), após receber o troféu Guerreiro do Comércio na sede da entidade em Curitiba no mês de julho. Parabéns!

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Evolução pelo esporteO esporte ajuda no desenvolvimento motor e cognitivo, ensina a trabalhar

em equipe, a ter disciplina e, obviamente, a lidar com frustrações e derrotas

Por mais triste que seja, a prática de espor-tes não tem incentivo que merece no país

do futebol. Mesmo no caso do famoso esporte bretão, brasileiros se veem forçados a buscar melhores condições de treino em outros países. Essa debandada tem contado com o apoio de empresários que, ao perceberem o potencial do negócio e a oportunidade de gerenciar a carreira de futuros atletas, criaram agências de intercâmbio esportivo para auxiliar os jovens talentos a procurarem um lugar ao sol em outro país.

A importância dos esportes é muita clara em países mais desenvolvidos, como os Estados Unidos, onde os pais participam e incentivam seus filhos a escolherem uma modalidade. Eles sabem que só têm a ganhar com esse apoio. Isso porque o esporte ajuda no desenvolvimento motor e cognitivo, ensina a trabalhar em equi-pe, a ter disciplina e, obviamente, a lidar com frustrações e derrotas.

Além disso, acompanhar os treinos e as competições é uma ótima forma de estreitar os laços e melhorar a relação familiar. Os pais americanos também visam as bolsas universi-tárias, que são concedidas aos alunos-atletas nas grandes universidades e que podem fazê--los economizar até U$ 50.000,00 por ano.

A cultura americana é tão pró-esportes que todas as ligas profissionais americanas são muito potentes financeiramente. O site howmutch.net colocou, pela ordem, a NFL (futebol americano), a MLB (beisebal), a NBA (basquete) e a NHL (hóquei) entre as cinco ligas esportivas mais valiosas do planeta. A terceira colocada, Premier League, da Ingla-terra, é a única liga do esporte mais praticado no mundo.

A famosa revista “Forbes” coloca o Super Bowl, a grande final da NFL, como o evento esportivo mais valioso do mundo, à frente das Olimpíadas de Verão, das Olimpíadas de Inver-no e, pasmem, da Copa do Mundo de Futebol da FIFA, respectivamente.

Grandes empreendedores citam durante as palestras a importância dos esportes em suas vidas, como o bilionário brasileiro Jorge Paulo Lemann, tenista e surfista assumido. Lemmann começou no tênis aos sete anos de idade e gosta de lembrar que o esporte o

Gustavo Esposte *

ensinou a sempre analisar as derrotas para encontrar os erros e aprimorar os pontos fracos para evoluir a cada dia. Aprendeu também uma das lições mais importantes para sua vida e que certamente o ajudou muito a atingir o posto de segundo homem mais rico do Brasil: sem esforço, não há resultados.

Algumas empresas brasileiras começaram a entender a importância da prática esportiva e passaram a apoiar seus funcionários. É o caso da General Electric, a GE. Além de organizar diversos eventos esportivos que são disputados entre seus colaboradores, a GE se propõe a pagar metade dos gastos do empregado com a prática de qualquer esporte à sua escolha. A empresa entende que o esporte, como já dito anteriormente, tem muito a ensinar e pode

* Gustavo Esposte é advogado, formado em Di-reito pela Univel, especialista em Direito Aplicado pela Escola da Magistratura do Paraná. Apaixona-do por esportes e pela discussão política.

trazer inúmeros benefícios aos adeptos.

Mesmo tendo boas surpresas a cada Olim-píada, com medalhas em modalidades que não recebem a devida atenção da mídia esportiva, o Brasil ainda está longe de ter a estrutura es-portiva de países mais desenvolvidos, mas uma coisa é certa: o caminho para um país desenvol-vido é uma sociedade desenvolvida e isso, sem dúvida nenhuma, passa pelo incentivo à prática de todos os esportes e o engajamento dos pais, das universidades, do governo e também da população aos talentos e eventos esportivos.

OPINIÃO

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Um filho subindo ao palco na formatura, o primeiro

passo de uma netinha, um capítulo importante da

sua série preferida, uma foto no álbum da família.

Como seria se na sua história, alguns momentos

importantes parecessem embaçados ou sem cor?

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