Foco junho 213

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JUN/2013 - Nº 213 - R$15,00 Emirados Árabes Unidos SAÚDE Muito cuidado! A seca já chegou! CORPO A nova mania dos exercícios funcionais NOVA LEI Mudanças com a lei dos empregados domésticos EMPRESAS Motivação: uma arma para a sua empresa MUNDO VIRTUAL Invadimos o mundo das blogueiras COMPORTAMENTO Brasília, uma cidade, vários estilos Luxo e tradição se encontram em Dubai

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Revista

– Ano X

VIII – N

º 213 – Junho de 2013

Emirados Árabes Unidos

SAÚDEMuito cuidado!

A seca já chegou!

CORPOA nova mania dos

exercícios funcionais

NOVA LEIMudanças com a lei

dos empregados domésticos

EMPRESASMotivação: uma arma

para a sua empresa

MUNDO VIRTUALInvadimos o mundo

das blogueiras

COMPORTAMENTOBrasília, uma cidade,

vários estilos

Luxo e tradição se encontram em Dubai

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Tenha sempre boas maneiras. Em seu maravilhoso livro Watching the English, Kete Fox comenta que, em

qualquer pequena transação, como a compra de um jornal, se ouvirá três vezes “por favor” e duas vezes “obri-

gado” – no mínimo. Sim, os ingleses (assim como alguns outros povos) são incrivelmente educados. Mas o que

há de errado nisso? Temos de interagir com inúmeras pessoas todos os dias e um pouco de educação é ótimo.

O jogador que segue as regras conserva as boas maneiras em qualquer ocasião. E se você não tem ideia do que

sejam boas maneiras, então temos um problema sério.

Você provavelmente acredita que já tem boas maneiras. A maioria de nós pensa assim. Entretanto, quanto

maiores sua pressa e seu nível de estresse, mais tenderá a deixar de lado a boa educação. Por mais que você

esteja com pressa ou exausto, sempre deve se esforçar para manter as boas maneiras.

Vamos, agora, às matérias do mês:

TURISMO: Mara Amaral comenta sobre Dubai.

PEDRO GORDILHO: Uma viagem por Provins, sudeste de Paris.

MODA: Uma volta com as it bags.

ESPORTE: Opções para os pequenos.

SAÚDE: Cuidados com o tempo seco.

GASTRONOMIA: A tendência da finger food.

NINA ROCHA: As confrarias de vinho estão cada vez mais comuns pela cidade. Já pensou em começar a sua?

NOVA LEI: O que você precisa saber sobre os direitos das empregadas domésticas.

ALIMENTAÇÃO: Para evitar o desperdício.

PIQUENIQUE: Uma outra maneira para reunir amigos.

LASER: A tecnologia a favor das pessoas.

URGÊNCIA: Serão os smartphones e as novas tecnologias responsáveis pela vida acelerada que levamos?

COMPORTAMENTO: Os variados estilos de Brasília.

CORPO: A nova mania do treino funcional.

Não importa quantas vezes por dia você tenha pequenas interações com outras pessoas, não deixe de

lado as boas maneiras. Elas não custam nada, podem gerar boa vontade e tornar a vida de todo mundo

mais agradável. Não esqueçam de beijar e presentear seus pais pelo seu dia, agora em agosto. Boas férias

e até o próximo mês.

A Deus toda a honra e toda a glória pela realização desta revista

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Consuêlo BadraEm primeira mão

Aristóteles DrummondO exemplo argentino

Florian Madruga Cuidado com a comida

Carlos ChagasAs raízes profundas dos protestos

José Alberto Couto MacielRetrato de Brasília

Paulo Castelo BrancoReencontro

Pedro GordilhoLa rose de Provins

AmbientesLá fora é melhor

ComportamentoA invasão das blogueiras!

EtiquetaRespostas aos leitores

AlimentaçãoDiga não ao desperdício

Nova leiArrumando a casa

ComportamentoEspelho, espelho meu

Conselho EditorialConsuêlo Badra, Anna Paola Pimenta da Veiga, Aristóteles Drummond, Carlos Chagas, Florian Madruga, José Alberto Maciel, Paulo Castelo Branco, Pedro Gordilho e Ran gel Ca val can te

ColaboradoresAluizio Torrecillas, Aristóteles Drummond, Carlos Brickmann, Carlos Chagas, Cláudia Pereira, Juliana Albuquerque, Dulce Alcântara, Florian Madruga, Gilberto Amaral, José Alberto Maciel, Luís Turiba, Paulo Castelo Branco, Pedro Abelha, Pedro Gordilho, Ran gel Ca val can te, Mara Amaral e Pomona Politis

ReportagemConsuêlo Badra, Nathália Cardim e Camila Bocchino

Reportagem ColaboradoresClausem Bonifácio, Fernanda Caixeta, Flávia Landim, Márcia Casali, Marcelo Solmucci e Wemerson Santos

Diretora-Presidente

Diretor de Arte

Consuêlo [email protected] Rodrigo [email protected]

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.brGerente Comercial

Valéria [email protected]

Assistente ComercialEduardo [email protected]

Assistente de RedaçãoVera [email protected]

Editor de ArteAnderson [email protected]

Design GráficoJoão Paulo de [email protected]

Projeto GráficoBoibumbá Design

FotografiaClausem Bonifácio, João Telles Sá, Paulo Lima e Ricardo Padue

Fotografia ColaboradoresAlexandre Alves, Beto Silva, Célio Costa, César Rebouças, Júlio César Dutra e Kazuo Okubo

ImpressãoRR Donneley

ContabilidadePró-Contábil

Dep. Administrativo e FinanceiroTânia Luíza de [email protected] Martins [email protected]

ContatoSH/Sul Quadra 06, Conjunto “A”, Bloco “E”, Sala 809Edifício Business Center I - CEP: 70.322-915 – Brasília-DF(61) 3248-7868 / 3532-4436

34. Mara AmaralDubai espetacular

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76. CorpoJá virou mania

Boas e NovasNovidades da capital

Gente em FocoDestaques de Brasília

Agenda CulturalVeja, ouça, visite e divirta-se

LiteraturaBiblioteca Foco

Nina RochaMust Know

LaserA tecnologia a favor das pessoas

EmpresasPor um trabalho bem feito

Rangel CavalcanteHistórias miúdas

SaúdeCuidado redobrado

UrgênciaAdmirável mundo louco

Renato RiellaDe A a Z

WorkshopCompulsão alimentar

Gilberto AmaralA corte candanga

Cenas em FocoFlashes

110. PiqueniqueVamos “piquinicar”?

50. GastronomiaNa onda do finger food

92. High TechLiberdade vigiada96. Esporte

Habilidades sem violência

62. EntrevistaCom a palavra, o Deputado Wasny de Roure

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Carol Dudson e Fabiani Christine

Denise Barbosa participou no Luxo de Festa com maravilhosas roupas e presenças de muitas clientes e amigas. Denise Barbosa e Fernanda Tessuti

Julio de La Guardia e sua Kátia Cubel ao lado de Mário Ameni

eFATOS

FOTOS

Luana Oliveira e Isadora Campos

Casais apaixonados da cidade compareceram em peso à campanha “Espalhe Amor”, promovida por Fabiani Christine da Dot Paper. Os convidados assitiram ao vídeo Douro Moura, emocionados. A noite foi um sucesso.

Claudia Matarazzo lançou seu livro Gafes no Palácio no Teatro do Brasil XXI, com presença de ilustres personalidades que foram abraçá-la.

Claudia Matarazzo ladeada por Alexandre Garcia e Magda Pereira

Karin Keller desfi lando lindo vestido vermelho

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Benigna Venâncio e Lenir Fonseca

Lilian Carla e Lannemberg Pires

Acabam de retornar do Rio de Janeiro, onde possuem belíssimo apartamento em Niterói, o querido casal Ana Helena e Alédio Rangel. Final de agosto

embarcam para Madri e em seguida Portugal, onde passarão dias comemorando o aniversário do colunista social Marcelo Chaves

A escritora Clotilde Chaparro recebeu em sua residência, no Lago Norte, muitas amigas para celebrar seus bem vividos 67 anos com delicioso almoço.

A aniversariante Clotilde cercada por Ivelise Longhi e Lúcia Itapary

A empresária Alecsandra Angelim abriu mais uma fi lial da sua loja de sapatos, a LOGGIA, recentemente na Asa Sul, 205 Comercial. Amigos e familiares

disseram “presente”. Alecsandra Angelim e Carlos Alberto

Laura Vaz e Edilaine Bonato

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O Botequim Informal, localizado na 410 Sul comercial, comemorou o aniversário de um dos empresários, Pedro Neiva, com deliciosa feijoada, muito chope gelado e cercado de amigos. Carlos Eduardo, Abdon Ghazal, Pedro Neiva e Nabil Lobo

Mariza de Macedo-Soares, funcionária do Senado Federal, promete voltar a escrever sobre moda para a nossa Foco

Um querido casal: Regina e Josélio MouraLucas Gontijo e Ana Monteiro

Lígia Azevedo comemorou sua nova idade com almoço no restaurante Fred, acompanhada dos amigos Antônio Rodrigues, Jacira Abrantes e Palmerinda Donato

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Família Baldoni: Nathanry, Francesca, Mônica, Thamis e Terezinha (em pé), Gracia e Zita Baldoni (sentadas)

Salma Farah abriu sua residência, no Lago Sul, para um chá de panela em torno da noivinha Tarcila Ibiapina, que se casará no próximo mês de julho.

Casal Gilvan e Salma Farah com a noivinha Tarcila e a mãe

Deborah Carvalhido com as irmãs Carolina e Juliana Amorim Desembargadora Eliene Bastos, a procuradora-geral de Justiça e mãe da noiva, Eunice Carvalhido, a homenageada Deborah e Soraia Debs (mãe do noivo)

Adriana Colela e Consuêlo Badra na inauguração do Rubaiyat em nossa Brasília

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A aniversariante Valeska Tonet de Camargo e a anfitriã do delicioso almoço, Stella Guerra.

Tarde agradabilíssima.

PROMOÇÃOQuero parabenizar o querido amigo

Rodrigo do Amaral por sua promoção a embaixador. Ele e sua Laís passarão 15 dias percorrendo Portugal e Espanha, aproveitando as férias do filho Thiago.

CASAMENTOMaria Helena e José Portela Ibiapina

convidam para o casamento de sua fi-lha Tarcila com Armando, filho do casal Maria Digna Pessoa de Mello e Armando de Queiroz Monteiro Neto, dia 26 de ju-lho, na Capela Nossa Senhora Aparecida, no Recanto das Águas, às 20h30. A ceri-mônia será seguida de recepção.

NOVA MANSÃOO comentário nas rodas sociais de

Brasília é o poderio da nova mansão que o empresário José Celso Gontijo está ter-minando no Lago Sul, que tem até eleva-dor. Ana Maria, pelo que se sabe, preten-de mudar-se em setembro, para que no Natal ela possa reunir toda a família no mais belo e rico ambiente.

CRÍTICAO senador Rodrigo Rollemberg, pro-

vável candidato a governador do Distrito Federal na eleição do próximo ano, pelo PSB, é um defensor intransigente do voto aberto no Parlamento em quaisquer si-tuações. Rollemberg critica o voto secre-to e argumenta: “Eu entendo que nós já evoluímos o suficiente, já avançamos o

suficiente na nossa democracia para ins-tituir o voto aberto em todas as votações, até porque entendo que o parlamentar deve estar preparado para sofrer todo tipo de pressão”.

80 ANOSNo dia 8 de julho, o embaixador Paulo de

Tarso Flecha de Lima comemora 80 anos. A comemoração será dia 13.

QUANDO SETEMBRO VIERPassada a Copa das Confederações, a

Seleção Brasileira fará dois amistosos em setembro. Dia 6, o adversário deverá ser a Austrália, caso o time se classifique para a Copa de 2014. No dia 10, o Brasil enfrenta Portugal, em Boston, nos Esta-dos Unidos.

A aniversariante do dia 2 de julho, Eunicia Guimarães.

LUZ AMARELAA luz amarela acendeu no quartel do

PT, em São Paulo, após a divulgação da pesquisa Datafolha que aponta a reelei-ção do governador Geraldo Alckmin, do PSDB, mesmo que o candidato petista seja o ex-presidente Lula. Alckmin teria 42% das intenções de votos, enquanto Lula ficaria com 26%. Dirigentes petistas querem antecipar a escolha do candidato a governador agora em julho, para colo-car a campanha na rua. O preferido da cúpula do PT é o ministro da saúde, Ale-xandre Padilha, que na pesquisa fica em 4º lugar, atrás de Alckmin, Paulo Skaf e Gilberto Kassab.

SOHOO Restaurante Soho realiza dia 4 de

agosto sua segunda corrida anual de 5km e 10km. A corrida Capital Run by Soho está na sua segunda edição, com reunião no Pontão do Lago Sul. A largada aconte-ce às 8h. Na chegada, lounges e DJs rece-berão os participantes.

A aniversariante do dia 4 de julho, Carla de Carli.

DEZEMBROEduardo Paes e Bill Clinton anunciaram

que a reunião da Clinton Global Initiative será em dezembro, no Rio de Janeiro.

CONCILIADOR NATOConsiderado uma das melhores cabe-

ças do governo, o vice-governador Michel Temer, líder maior do PMDB, é um con-ciliador nato e tem sido, cada vez mais, ouvido pela presidente Dilma Rousseff. É ainda oráculo permanente dos peeme-debistas, principalmente daqueles que têm arestas com o Planalto. Temer con-sidera que houve precipitação em anteci-par-se à campanha presidencial faltando mais de ano para a eleição. “Lamentavel-mente, antecipou-se muito a eleição pre-sidencial, o que causou a antecipação das eleições estaduais”, diz Michel Temer.

CINDERELAPara ficar perfumada até a pontinha

dos pés, a loja Drops of Joy (CLSW 103 – Sudoeste) trouxe uma novidade: o aro-

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matizador para sapatos. Imagina encon-trar os calçados com cheirinho bom logo pela manhã? O produto é composto de duas espécies de “bolas” aromatizadas que são introduzidas dentro do sapato, que é colocado em um saco especial e fe-chado. Além disso, ele faz parte da linha fresh, famosa por suas fragrâncias re-frescantes e cheias de energia, com ins-piração nas brisas marítimas.

A aniversariante do dia 16 de julho, Maria José Santana.

LIMPEZAA estátua do Cristo Redentor vai rece-

ber uma limpeza especial para a Jornada Mundial da Juventude. A Unileve assi-nou um acordo com a Arquidiocese do Rio para manutenção do monumento. A imagem do Cristo será usada no lança-mento do limpador Cif.

PROCESSO DE DESGASTEO presidente da Câmara, deputado

Henrique Eduardo Alves, do PMDB, que tem sido muito elogiado por sua postura no comando da Casa, está sendo pressio-nado por correligionários do seu estado, o Rio Grande do Norte, a candidatar-se ao governo estadual no próximo ano. A governadora Rosalba Ciarlini, do DEM, está em pleno processo de desgaste po-lítico, principalmente depois de romper com o vice-governador Robinson Faria. Henrique Eduardo Alves, no entanto, está gostando da presidência da Câma-

ra, onde poderá ficar até janeiro de 2017, caso se reeleija.

RÉ MENOR DE RICEDia 3 de novembro, em São Paulo, o

maestro João Carlos Martins coman-da um espetáculo que terá uma atração especial. No piano, estará a americana Condoleezza Rice, que foi a toda-pode-rosa secretária de Estado de Bush. Em 2002, ela tocou uma sonata de Brahms, no Constitution Hall, em Washington.

MUDANÇACesar Canhedo Azevedo e sua mulher

Claudia acabam de deixar a casa da Pe-nínsula dos Ministros para belíssima re-sidência na QL-14 do Lago Sul.

BUSCA PELO PASSADOFilme de Alex Heller, O relógio do meu

avô, sobre sobreviventes do Holocausto no Brasil, será exibido pelo Canal Brasil no fim do ano.

FLORES NA VIDAO homenageado deste ano no 8º Con-

gresso Internacional de Jornalismo inves-tigativo, no Rio de Janeiro, em outubro, será o colega Marcos Sá Corrêa. Merece. Ano passado, em São Paulo, foram home-nageados Tim Lopes e Jânio de Freitas.

A aniversariante do dia 6 de julho, Márcia Zardo.

VAI SER PAIO governador Eduardo Campos, do PSD

de Pernambuco, e provável candidato ao Planalto em 2014, será pai pela quinta

vez, ano que vem, em plena campanha eleitoral. Ele começou a minar o PT da presidente Dilma Rousseff justamente num estado que deu grande votação à presidente em 2010, convidando a ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, do PT, para se filiar ao PSB e candidatar-se a governadora do Ceará. Um golpe nos irmãos Gomes, Ciro e Cid, este atual go-vernador, que são do partido de Eduardo Campos, mas que preferem ter ao lado o capeta e não a ex-prefeita.

O aniversariante do dia 13 de julho, Ronaldo Junqueira.

PEREGRINAÇÃO DE 130KMA Jornada da Juventude é no Rio. Mas

veja como ela atrai eventos religiosos em todo o país. Na véspera, de 12 a 20 de ju-lho, uns dois mil jovens de colégios jesu-ítas (Congregação do Papa Francisco) de 50 países vão se reunir em Salvador. Um grupo caminhará cerca de 130km a pé no interior baiano, entre Tanquinho e Capim Grosso, para conhecer o projeto Conviver com Seca, dos padres Xavier e Henrique.

NAS NUVENSO administrador do Cristo Redentor,

padre Omar Raposo, disse não estar frustrado com o anúncio de que o Papa Francisco fará apenas um sobrevoo no monumento, em julho, quando estará no Rio de Janeiro. “Acontece”, afirma. Ele acha que o pontífice vai gostar do pas-seio. “A vista lá do alto é linda”.

Deus é fiel. Tudo posso naquele que me fortalece

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Parabéns ao embaixador Rodrigo Amaral, na foto ao lado de sua esposa Laís Amaral e da

aniversariante do mês de junho Cécila Borges.

TRÍPLICE COROADAA cantora Fafá de Belém deverá ser a

única a ser tríplice coroada com a vin-da do Papa Francisco ao Brasil. Ela, que já cantou para os Papas João Paulo II e Bento XVI, também irá interpretar para o Papa Francisco Ave Maria, de Schubert. Para Bento XVI, ela cantou no 5º Encon-tro Mundial das Famílias, realizado em Valência, na Espanha.

A BÊNÇÃO DO PAPAO Papa Francisco vai receber pessoal-

mente e abraçar, um a um, os políticos, empresários e personalidades que ajuda-ram na organização da Jornada Mundial da Juventude, em julho.

DESPEJOJá que estou no assunto, todos os voos

ligando Buenos Aires ao Rio de Janeiro estarão lotados na semana que antecede a Jornada Mundial da Juventude, com o anúncio de que o Papa virá somente ao Brasil. Espera-se a chegada de mais de três mil peregrinos argentinos, que virão de ônibus e carro.

CASA CORContagem regressiva para a edição

2013 da Casa Cor Brasília, que este ano completa 22 anos de sucesso. Na última quinta, o trio de empresárias responsá-veis pela mostra no DF, Eliane Martins, Moema Leão e Sheila Podestá, realizou encontro técnico com profissionais da arquitetura e do design de interiores, que estarão presentes na exposição. O encontro foi para apresentar o espaço que abrigará a mostra, marcada para o

período de 18 de setembro a 29 de outu-bro. O local escolhido é a antiga sede do Jornal de Brasília, no SIG.

VOLTAApós alguns anos morando na Cali-

fórnia, Carolina Monte Rosa e o marido Rafael Oliveira estão se mudando de vez para Brasília. O casal ocupará um amplo apartamento na Asa Sul.

NIVERRita Márcia Machado fechou o restau-

rante Soho, no Pontão, segunda, dia 24, para comemoração de sua nova idade. Tar-de de mulheres lindas e elegantes. Na pró-xima revista, faremos cobertura completa.

PROCURA-SE UM HELICÓPTEROA organização da Jornada Mundial

da Juventude está em busca de um he-licóptero UTI para ficar à disposição do Papa Francisco em sua estada no Rio de Janeiro. Os modelos usados em resgates aéreos na cidade não têm as especifica-ções exigidas para atendê-lo. O governo da Bahia ofereceu o seu, mas a organi-zação da Jornada não o considerou sufi-cientemente equipado.

ENTORNO NOTA 10O secretário Gilvan Máximo (foto acima)

tem feito um grande trabalho diante da sua pasta. A violência caiu 48% e o homicídio 83%. E está lutando para melhorar o trans-porte. Parabéns pela atuação, secretário.

RENAN COMANDAJá passa de dez o número de senadores

que comporão comissão especial para encontrar o Papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude. Comandada pelo presidente Renan Calheiros, a comissão terá a presença dos três senadores do Distrito Federal: Gim Argello, Rodrigo Rollemberg e Cristovam Buarque. Se-gundo este, “estamos mais orientados para a ideia da riqueza para todos, o que é uma demagogia, do que para um mun-do cristão, onde o amor ao próximo pre-valeça, onde o bem-estar prevaleça sobre a ideia de progresso”.

Aniversariante do dia 20/06, Dr. Eduardo Johnson voltou de uma semana de descanso em Dubai para inauguração da nova sede ampla e moderna e novíssima filial. É a Oncotek em

constante crescimento, para alegria dos pacientes do DF.

À BEIRA DO RIO VERMELHOPirenópolis e Goiás Velho, onde nasceu

a poetisa Cora Coralina, são candidatas a locação para as primeiras cenas da no-vela de Manoel Carlos, sucessora de Amor à Vida, às 21 horas. No final do mês cor-rente, Jayme Monjardim e Leonardo No-gueira, que continua na direção de Flor do Caribe, visitarão as cidades

SHOP SHOPPINGAvaliação da parte da WTorre no Shop-

ping JK: R$1,2 bilhão. Há quem jure que tem gente querendo comprar.

ALFINETANDOO senador Aécio Neves, recém-eleito

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presidente do PSDB e provável candidato ao Planalto em 2014, não perde oportuni-dade para alfinetar o PT, principalmente depois que a pesquisa Datafolha aponta queda substancial na aprovação do go-verno Dilma Rousseff. Para Aécio “o Brasil não anda porque o governo é paquidérmi-co e não tem foco”. E para arrematar, Aé-cio dispara: “O governo PT parece se con-tentar com a administração da pobreza”.

Abadia Teixeira, Mércia Crema, Márcia Lima e esta jornalista durante almoço na residência de Stella Guerra para Valeska Tonet de Camargo.

SOLENIDADEAdvogado Bruno Colela Maciel tomou

posse no último dia 24 como membro do Instituto dos Advogados do DF. A soleni-dade da presidência de Carlos Mario Ve-loso Filho aconteceu na OAB-DF.

TOMANDO FORMAAinda não está oficializada, mas a can-

didatura do senador Aécio Neves à Presi-dência da República, ano que vem, cada dia toma mais forma. Tanto nos progra-mas de televisão, quanto nas suas de-clarações, o senador mineiro fala como candidato. Até em São Paulo, reduto de Serra, FHC e Geraldo Alckmin, o presi-dente do PSDB já escolheu o coordenador da sua campanha em 2014. Deverá ser o vereador tucano Andrea Matarazzo, ami-císsimo de José Serra.

SANGALO SOCIALIvete Sangalo terá instituto para chamar

de seu. A cantora coloca em prática, até o fim do ano, o sonho de abrir um local para repasse de verbas a projetos sociais. “Nós, que temos imagem pública, podemos ser catalisadores de coisas boas”.

UPP É CULTURAOito escritores estrangeiros que par-

ticipam em julho da Flip, em Paraty, es-tarão também na Flupp – a Festa Literá-ria das UPPs. Entre eles, John Banville e Geoff Dyer. A Flupp será na Arena Dicró, na Penha, dia 8 e 9 de julho.

GRANDE ESFINGEO ex-governador José Serra tem se

comportado como uma grande esfinge, quando afirma que já teve muitos cargos e espera ainda ter mais, sem explicar se será candidato novamente a presidente da República, governador ou senador. Especula-se que ele pretende deixar o PSDB para poder disputar o Planalto ou-tra vez. No entanto, não diz sim ou não. Caso Serra se decida a concorrer ao Sena-do, até os adversários admitem que tem tudo para ser um candidato imbatível. Como um bom tucano, por enquanto, Serra permanece em cima do muro.

O HERÓI DISCRETOO selo Alfaguara acaba de fechar acor-

do para lançar em outubro no Brasil, em simultâneo com a Espanha e com o Peru, o novo romance de Mário Vargas Llosa. Chama-se O herói discreto.

A aniversariante do dia 28 de julho, Katia Cubel.

LUCIO PIANTINO O espaço Home Biblioteca do Colecio-

nador, da designer de interiores Kely Carvalho, na mostra Decora Líder, con-

ta com a participação especial do artis-ta plástico brasiliense Lucio Piantino. O ambiente intimista e cheio de estilo é composto por quatro quadros da coleção dele. Para Kely, é uma honra contar com as obras de Piantino em seu espaço da mostra. Ele, que vem de família de artis-tas plásticos, possui síndrome de Down e destaca-se no meio pela qualidade dos seus trabalhos. O seu trabalho se torna cada vez mais conhecido em Brasília e é retratado em documentário que será exi-bido no 5º Festival Internacional de Fil-mes sobre deficiência. Com 24 obras ao todo, a mostra será exibida em Brasília de 3 a 15 de setembro, após passar pelo Rio de Janeiro e antes de seguir para São Paulo. Rodado ao longo de 2012, o filme sobre Lucio será inscrito no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.

A aniversariante do dia 28 de julho, Lucinha Itapary.

HAITIO Sinicon, de construção pesada, se

aliou ao governo para empregar imi-grantes haitianos no Brasil. Hoje, há 2.300 trabalhadores no Acre e no Ama-zonas. Grandes obras como Jirau (RO) e o estaleiro nuclear de Itaguaí (RJ) já em-pregam 500.

NA PONTA DA LÍNGUAA biografia da banda Kiss será lançada

no Brasil em novembro pela editora Sa-raiva. Kiss – Nothin’ to Lose foi escrita pelo jornalista Ken Sharp com a colaboração de Genne Simmons e Paul Stanley, dois integrantes do grupo.

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O aniversariante do dia 17 de julho, Gilberto Amaral.

VIDA REALA realidade, às vezes, imita a ficção.

Veja só: The never list, de Khoeti Zan, con-ta a história de quatro meninas que são aprisionadas durante dez anos por um professor, num enredo muito parecido com o das três meninas resgatadas em Ohio. O livro sai aqui no segundo semes-tre, editado pela Paralela, selo da Com-panhia das Letras.

HOSTEL A Che Lagarto, rede latino-americana

de hotéis, inaugurou a 1ª filial na versão suítes, em São Paulo, dia 20 de maio. Proje-to de R$4,4 milhões, está na Vila Mariana. Com 14 hostels no Brasil, a rede abrirá seis este ano. Prevê faturar R$7,5 milhões no país em 2013, 14% acima de 2012.

PARA 2014Chico Buarque aceitou participar, ano

que vem, das comemorações pelo cente-nário de nascimento de Dorival Caym-mi. Até lá, deve ficar em casa, sem par-ticipar de outros eventos. Motivo? O novo livro que está escrevendo.

INTENÇÃOA sofisticada editora Taschen pensa

em fincar o pé no Brasil. Procura loja em São Paulo.

CASA NOVAO casal Francisco Caputo e Janaína

Toscano confiou aos cuidados do ar-quiteto e decorador Nardim Júnior o projeto de reforma e decoração da par-te íntima de sua casa. O local, que fica no Lago Sul, ganhará toques modernos inspirados na arquitetura dos anos 90. Nardim fará um mix das peças do acer-vo do casal com novidades.

COMERCIALA Odebrecht Realizações Imobiliárias

e a Brasal Incorporações vão construir complexo empresarial em nossa Brasí-lia. Terá 1.289 salas comerciais e vai ge-rar R$700 milhões em vendas. Deve ficar pronto em 2018.

CONDE NEGROBlack Count, de Tom Reiss, que ganhou

o prêmio Pulitzer de biografias, vai ser lançado no Brasil pela Objetiva. Ele conta a história do verdadeiro Conde de Mon-te Cristo, imortalizado no romance de Alexandre Dumas. O negócio já foi fecha-do pela agência Riff.

A aniversariante do dia 17 de julho, Miranda Castro.

BASQUIAT NO RIOUma grande exposição do artista e gra-

fiteiro Jean Michel Basquiat vai aportar no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio, em agosto de 2014. Cerca de 70 telas do americano, vindas de coleções parti-culares de países como EUA, Alemanha

e Rússia, integrarão a mostra. Vídeos e retratos de Basquiat e de seus trabalhos feitos por Andy Warhol também estarão na exposição, que terá um braço musical. Michael Holman, que ao lado de Basquiat e do ator Vincent Gallo formou a banda Gray, também fará um show. DJs bra-sileiros vão completar a programação. O projeto é orçado em R$13 milhões.

O aniversariante do dia 31 de julho, José Alberto couto Maciel.

ROCKA Blue Man lança linha de produtos li-

cenciados do Rock in Rio em julho. Terá biquíni, sunga e canga entre as peças. Prevê vender 50% mais.

SAVE THE DATESerá no dia 24 de agosto deste ano o

casamento da bonita Ana Beatriz Lins Albuquerque com o jovem Eduardo Lobo, no Recanto das Águas.

LUZ QUE NUNCA SE APAGAA biografia da lendária banda The Smi-

ths, feita por Tony Fletcher, vai ser lança-da aqui pelo selo Best Seller, da Record. Ainda sem título em português (Uma luz que nunca se apaga), conta a história da banda inglesa que fez o maior suces-so nos anos de 1980 e influenciou, por exemplo, Renato Russo e Legião Urbana.

NO TEMPO DAS ANFETAMINASA Editora Cabogó, de Isabel Diegues, vai

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lançar no Brasil o livro Popismo – anos ses-senta segundo Warhol. Nele, Andy Warhol, o grande artista americano que transfor-mou lata de sopa em obra de arte, divaga sobre aqueles tempos conturbados, movi-dos a muitas anfetaminas.

O aniversariante do dia 14 de julho, Fabiano Cunha Campos.

DRAMA DO ALCOOLISMOO engenheiro carioca Vicente Britto

Pereira, que reside há dez anos em Porto Alegre com sua companheira, a escritora Lya Luft, acaba de lançar pela Record o livro Ensaios sobre a embriaguez. Aborda o drama do alcoolismo.

EXPEDIÇÃO MUSICALO pianista Arthur Moreira Lima vai

desbravar a Amazônia fazendo apresen-tações em capitais, cidades ribeirinhas e localidades indígenas a partir de julho. Pianista e o seu piano farão um percur-so, planejado pelo Exército Brasileiro, de 10.435km por terra e 9.025 pelo rio. Muitas vezes, o piano será transportado por balsa. A ideia é realizar 45 concer-tos ao todo. No repertório, Moreira Lima vai apresentar composições de Bach, Beethoven, Liszt, Ernesto Nazareth, Villa-Lobos e Pixinguinha. Bis.

HAJA OBRAEduardo Paes deve aproveitar os 18 me-

ses necessários ao conserto da cobertura

do Engenhão para realizar também as adaptações e ampliações exigidas para as Olimpíadas de 2016. O estádio, como se sabe, será palco de provas de atletismo.

AVATAR NO BRASILZoe Saldana, que interpretou Neytiri, a

princesa Na’vi, em Avatar, deve participar do filme O peregrino, sobre nosso Paulo Coelho.

APETITEA Domino’s Pizza vai abrir 16 unidades

no país até setembro. Passará a ter 81 lo-jas. Aporte de R$9 milhões deve ampliar em 50% as receitas da rede. Já a Koni Store inaugura oito filiais em três meses, in-cluindo a primeira no Piauí. Hoje, tem 60.

CORAÇÃO NO BOLSOO brasileiro é solidário, aponta relató-

rio anual da ActionAid, organização in-ternacional que luta contra a pobreza no mundo. A arrecadação da instituição no Brasil cresceu 58% em 2012, em compa-ração com o ano anterior.

O aniversariante do dia 2 de julho, João Pimenta da Veiga.

CADERNO ESPECIALAs melhores experiências nas escolas

públicas brasileiras vão ser estudadas e catalogadas pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. A ideia é que um grupo de parlamentares viaje pelo país e visite aquelas que conseguiram apresentar os maiores avanços nas ava-

liações dos alunos. Os dados vão ser de-pois publicados no portal Observatório da Educação Brasileira, que será lançado no fim do ano, aqui em nossa Brasília.

A aniversariante do dia 31 de julho, Suely Nakao.

O LIVRO DE EIKEO tropeço de Eike Batista nos negócios

deve cancelar o projeto de uma biografia sobre sua trajetória, encomendada ao fa-moso jornalista Alan Riding, brasileiro, filho de ingleses, que cobriu a vida cultu-ral europeia por 12 anos para o New York Times. Ele já tinha recebido 50 mil dólares adiantados.

ADIANTAMENTOO Comitê Organizador da Copa do

Mundo pagou adiantado ao Ecad os direi-tos autorais de todas as músicas – de Lulu Santos a Skank – que serão executadas nos estádios da Copa das Confederações.

LUTANDO PARA REVERTERO novo presidente da União Nacional

dos Legisladores e Legislativos Estadu-ais – Unale, deputado estadual Venâncio Fonseca, do PP de Sergipe, eleito no Con-gresso da entidade em Recife, mês passa-do, pretende cobrar do Governo Federal aumento no repasse para a saúde, uma vez que os estados são obrigados a investir 12% de suas receitas, e os municípios, 15%.

Deus é fiel. Tudo posso naquele que me fortalece

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Já a União, o quanto quiser. “Isso é desi-gual, é injusto, afirma o presidente da Unale, que pretende lutar para reverter essa situação.

O aniversariante do dia 10 de julho, empresário Gilvam Farah.

NA BAHIAAlém de São Paulo e Rio de Janeiro, a

Bahia provavelmente terá uma sucessão estadual emocional ano que vem. Em São Paulo as pesquisas apontam para a ree-leição do governador Geraldo Alckmin, que venceria até mesmo o ex-presidente Lula. No Rio de Janeiro, a polarização será entre PT e PMDB, leia-se Pezão, vice- governador de Sérgio Cabral, e o senador Lindberg Farias. Será uma luta de titãs. Na Bahia, o prefeito de Salvador, ACM Neto, lidera folgadamente as pesquisas. Mas ele não será candidato. A dispu-ta deverá ser entre Geddel Vieira Lima, PMDB, e Walter Pinheiro, PT.

PARA OUTUBROProfunda conhecedora da América La-

tina, falando fluentemente o português e o espanhol, a futura embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Liliana Ayalde, está pronta para assumir o posto, em subs-tituição ao atual embaixador, Thomas Shannon, tão logo tenha seu nome apro-vado pelo Congresso norte-americano. A diplomata Liliana Ayalde terá como pri-meira missão preparar a visita que a pre-sidente Dilma Rousseff fará aos Estados

Unidos, em outubro, quando será recebi-da pelo presidente Barack Obama e pelo Congresso norte-americano.

RICO EM DETALHESCheio de personalidade, estilo e rico

em detalhes únicos: será assim o casa-mento de Maria Camilla Arnez Coelho, filha de Cristina e Ricardo Coelho, e Luiz Felipe Leal, de Fernando e Patrícia Leal, marcado para o dia 6 de julho, e que já promete ficar na história como um dos mais belos e elegantes já vistos na cidade. A mãe da noiva, Cristina, conhecida pelo seu olhar apurado e bom-gosto, assina o décor das bodas que acontecerão às mar-gens do Lago Paranoá, em um terreno de propriedade da família da noiva, na ML. A cerimônia religiosa, comandada pelo padre Abdon, será ao ar livre, e a re-cepção terá lustres de cristal Bacarat do antiquário paulista Began, flores pouco conhecidas, como a peônia, e peças do acervo da família vão compor a decora-ção composta por mesas, lounges e ba-res, estes com drinques personalizados para a festa. Detalhes como as almofadas em veludo bordadas com o monograma dos noivos e cadeiras forradas com shan-tung de seda são alguns dos pontos que prometem encher os olhos dos 400 con-vidados vindos do Rio de Janeiro, São Paulo, Estados Unidos e África.

NO CAPÍTULOA noiva, que usará um modelo assi-

nado por Sandro Barros criado a quatro mãos por ela e o estilista, e o noivo esco-lheram como padrinhos 14 amigos que participaram da história de amor do ca-sal. Maria Camilla e Luiz Felipe passam a lua de mel no Four Seasons de Bora Bora, no Taiti. Antes os noivos passam alguns dias em Los Angeles, onde se hospedam no SLS Hotel.

MAL PASSADO, POR FAVORInaugura ainda este ano a primei-

ra filial carioca do L’Entrecote de Paris. O restaurante, que faz sucesso em São Paulo, serve um único prato: bife de contra-filé com batatas fritas.

É MUITO ÔNIBUSMais de 25 mil ônibus irão ao Rio de

Janeiro durante a Jornada da Juven-tude, em julho. Eles terão de parar em bloqueios montados na Baixada e em Itaboraí, onde receberão adesivos de identificação na lataria para estacionar em bolsões criados em Guaratiba, no Recreio e em Paciência.

NOVA COLEÇÃOA designer de joias Vânia Ladeira (foto

acima) recebeu, no último dia 07/06, em sua loja na 213 Norte, várias vips para o lançamento da sua nova coleção. As pe-ças foram inspiradas no Dia dos Namo-rados. A coleção tem muitos corações, pé-rolas e diamantes. As convidadas foram recebidas com uma tacinha de espuman-te e receberam uma deliciosa massagem nas mãos oferecida pela clínica da ami-ga Cristiane Rech, dona da Duohaus. No evento também foram arrecadados cobertores que serão doados a acompa-nhantes de pacientes internados em hos-pitais da rede pública.

UM LUXOEdward Norton, de O incrível Hulk, deve

vir ao Brasil em outubro para a feira 1.618, que faz sucesso na França. Trazi-da pelo Instituto-E, é um mix de mostra de arte com feira ecológica e bem-estar, e tem como tema “Sustentabilidade é o novo luxo”. O nome do evento tem motivo “cabeça”: o número vem do resultado de uma razão matemática que define a har-monia entre homem e natureza.

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Fotos: Henrique Guillen, Celio Costa, Rodolfo Stuckert e Emivaldo Silva

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Eliana Baleeiro, Ema Magalhães e Deolinda Leite (1988)

Zely Ornellas, Dulce Figueiredo e Maria Beltrão (sentadas) e Consuêlo Badra (em pé)

Consuêlo Badra e Lucy Geisel

Cristiano Cola, Rosana Ribeiro, Chico Recarey, Helô Pinheiro, Sonia e Arthur Rezende, Consuêlo Badra (1986)

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Guida Nogueira e Fátima Freitas de Castro (1987)

Ulysses Guimarães e José Aparecido de Oliveira

Romílio Vegar, Sônia Maria e Pedro Facchini (1988)

Gleno Rossi e Consuêlo Badra (1986)

Jornalistas Ana Luiza Pinheiro, Rafael Navarrete e Consuêlo Badra (1986)

Jorge Costa Neves, Alain Belda, senador José Sarney e Nemércio Nogueira

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Abreu Sodré e o professor Moniz Bandeira

Casal Deliane e Marco Aurélio Costa, Albano Franco e Antonio Bessa

Homero Terra Sanchez, Fernando Barbosa e Maria Chagas Freitas, no Regine’s (1987)

Luciana Leone Ramos, Márcia Eris, Silvana Monte Rosa e Wilma Pereira (1988)Casal Hélio e Antonia de Lima (1986)

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Maria do Carmo e Eduardo Calmon com Claudete Parenti (1989)

Heitor Reis e Joaquim Roriz (1990)

Flávio Cavalcanti Jr. e Roberto Veloso (1982)

Sonia Sebba, Maria do Carmo Rezende, Miriam Rosana Meireles, Emilse Calaça (1989)

Zely Ornellas de Souza e Rhéa Sylvia Valente (1985)

Sebastião Valladares, Onísio Ludovico e Oswaldo Garcia

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Aristóteles Drummond

Justificar o que se passa na Argentina já não é aceitá-

vel de forma alguma. Há dias, o Prêmio Nobel Mario

Vargas Llosa, o mais lúcido intelectual latino-ameri-

cano vivo, escreveu artigo definitivo sobre o drama da

grande e outrora tão civilizada nação.

A corrupção comandada pela Casa Rosada nem é mais con-

testada pelo governo. As fortunas obtidas pelos próximos do re-

gime são públicas e notórias. A farsa dos números da economia

já é oficialmente ignorada pelo FMI. O dólar americano chega a

100% no mercado paralelo. E nada deve reverter esse quadro. O

racionamento de produtos essenciais é previsto para logo após

as eleições de outubro. A perseguição aos jornais de oposição ou

independentes, inclusive os dois principais, o Clarín e o La Nací-

on, estarrece as elites e impressiona a fraca reação da sociedade,

que sustenta, não se sabe até quando, um governo impopular,

mas com ativa tropa de choque nas ruas. A Justiça enfrenta di-

ficuldades e passou a sofrer influência política desavergonha-

da. A maioria parlamentar afronta o razoável, no melhor estilo

“bolivariano”.

A Argentina tem uma agricultura poderosa, referência na

soja, no trigo, na fruticultura, na pecuária leiteira, na carne

de prestígio mundial. Mas o abastecimento anda ameaçado e

mais ainda agora com a retração das empresas brasileiras que

vendiam e deixaram de fazê-lo por falta de pagamento. Nos-

sos caminhões frigoríficos já não fazem filas quilométricas nas

fronteiras. A produção local deve cair este ano.

Até recentemente, o petróleo atendia ao mercado interno e

sobrava algum para exportar, inclusive para nós. Hoje, impor-

O exemplo argentinota, e o sistema elétrico está sucateado, deixando a economia

fragilizada pela falta de infraestrutura. As lojas internacionais

já fecharam as portas em Buenos Aires. Os hotéis de luxo só re-

cebem em divisas, o que a qualquer momento deve provocar

atritos com o governo.

As reservas, avaliadas em 40 bilhões de dólares, já despertam

desconfianças nos mercados e os mecanismos internacionais

de financiamento não valem para a Argentina. As restrições

ao turismo externo são draconianas, para pesar dos gaúchos e

catarinenses, habituados a receberem centenas de milhares de

argentinos por ano.

A estabilidade política e social não vai durar muitos meses.

Inclusive pela velocidade imprimida nos rumos do país para

o populismo corrupto que marcou o continente por décadas.

Agora, com a gravidade de o país possuir uma classe média ex-

pressiva, informada e revoltada, haverá, certamente, uma re-

ação. Apesar dos carinhos e das visitas da Presidenta Dilma e,

semana passada, do ex-presidente Lula.

Temos de ficar atentos à defesa do interesse nacional. Nenhu-

ma afinidade política pode servir de pretexto para financia-

mentos, empréstimos, fornecimento de alimentos, quando nós

também enfrentamos dificuldades para fazer face aos nossos

projetos. E mais: a proximidade com um regime podre moral e

economicamente só servirá para agravar as restrições que pas-

samos a sofrer nos mercados mais tradicionais e importantes,

como a União Europeia e os EUA.

O mais prudente é acompanhar a distância. E tomar

muito cuidado.

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Florian Madruga

Definitivamente, à medida que se aproximam as da-tas dos grandes eventos que o país vai sediar, nos próximos três anos – a Copa das Confederações, realizada agora, a Jornada Mundial da Juventude,

com a presença do papa Francisco, a Copa do Mundo ano que vem e as Olimpíadas, no Rio de Janeiro, em 2016 – haverá uma multidão enorme de turistas, do mundo inteiro, visitando esta terra do Felipão.

Nas cidades que vão sediar esses grandes eventos, já se vive o clima de euforia, principalmente por parte da turma que gosta de faturar uma grana farta e fácil.

O negócio, para esse pessoal, é pegar, ao máximo, as “verdi-nhas” que os gringos vão trazer.

Deve ser por isso que os preços estão subindo mais que balão em festa junina.

Do táxi ao hotel, passando pelo jantar no restaurante, ou no cachorro-quente com refri, tudo aumentou de preço.

Não tem PROCON que dê jeito. O preço das diárias nos hotéis, mesmo aqueles com serviços de má qualidade, está mais caro que os europeus.

Dizem que é o padrão Fifa, que aumentou o valor do ingres-so nas arenas na mesma proporção que encolheu o futebol da nossa seleção.

Como o número de turistas é muito grande e o de leitos nos hotéis é bem menor, tem gente procurando motel para se hos-pedar, principalmente no Rio de Janeiro.

Deve ser por isso que fiscais da saúde pública deram uma

Cuidado com a comidabatida em vários motéis da Cidade Maravilhosa e encontraram mais de uma centena de quilos de comida estragada.

Dentre os alimentos impróprios para consumo, tinha uma ra-zoável quantidade de bacalhau estragado, que exalava mau chei-ro nas suítes dos motéis misturado com outros odores fortes.

Dos cardápios encontrados, constavam lagostas, também es-tragadas, diversos tipos de carne, molhos e massas, tudo com prazo de validade vencido.

Um dos itens que mais chamou a atenção dos fiscais foi o dos queijos, que, como o bacalhau, estavam fétidos, o que deixava o ar quase insuportável com o fedor.

Quando dei a notícia à Klarabel, a manicura e pedicura que frequenta a pastelaria da Rodoviária, e ao Brittinho, o anão sergipano que só toma meio caldo de cana e come meio pastel, ficaram surpresos com o ocorrido e chegaram mesmo a comen-tar que não imaginavam que nesses estabelecimentos servisse comida estragada.

Deve ter sido por isso que a Klarabel, com um certo ar mali-cioso, virou-se para o anãozinho e disparou:

– Brittinho, quando for ao motel, cuidado com o que vai comer.E ele, mais malicioso que a loura, no mesmo tom, respondeu:

– Minha cara, desde pequeno, quando morava em Estância, sempre comi carne de primeira. Filé.

E saiu andando, atrás da Klarabel, mirando seu derrière.

DE SÃO JERÔNIMO PARA CRÉDULOS E INCRÉDULOS: “Trabalhe em algo para que o diabo o encontre sempre ocupado”.

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Carlos Chagas

A cima e além dos protestos contra o aumento de 20

centavos nas tarifas dos transportes coletivos, as

manifestações nas ruas de São Paulo, Rio e outras

capitais exprimem a frustração da juventude. Por-

que dificilmente se tem visto algum cidadão com mais de trinta

anos desfilando pelas ruas. Fora aquele percentual mínimo de

baderneiros empenhados em depredar vitrinas e em destruir

e emporcalhar patrimônio público e privado, a grande maioria

dos manifestantes parece provir da classe média. Os 20 centa-

vos exprimem um símbolo, mas, na realidade, os jovens insur-

gem-se contra o modelo político, econômico e social que assola

o país. Não se vê, nessas passeatas explosivas, representantes

das classes menos favorecidas, fregueses do Bolsa-família ou

mesmo trabalhadores egressos da miséria, hoje felizes por ha-

verem mudado de patamar, tornando-se consumidores. Nem

os pimpolhos das elites privilegiadas.

Os governos de Dilma, de Geraldo Alckmin, de Sérgio Cabral

e outros estão recebendo um recado, ainda que ninguém grite

“abaixo o PT”, “abaixo o PSDB” ou “abaixo o PMDB”. Parte da

população insurge-se contra as precárias estruturas da educa-

ção, da saúde, da habitação, claro que dos transportes coletivos

também, mas, em especial, contra a falta de meios para enfren-

tar e modificar o futuro.

Quem assistiu a reação da juventude nos idos de 1968 perce-

be a diferença de situações. Milhares de estudantes, em per-

feita ordem, quase unida, marcharam pelas avenidas gritando

“abaixo a ditadura”. Lá, como cá, a polícia fazia horrores, mas

como estamos na democracia, anula-se o denominador co-

mum que unia os manifestantes. Hoje, o protesto não se limita

aos 20 centavos de aumento no preço das passagens de ônibus

e metrô. Deve-se à carência de melhores condições de vida dos

moços. Por certo que entram na equação outros fatores, como

a vontade de participação no processo político e a inclinação

pelo inusitado. Não são rebeldes sem causa. Sentem-se oprimi-

dos como seus pais se sentiam, não mais pelo regime militar,

hoje, mas por uma sociedade igualmente perversa para com a

classe média.

Baderneiros infiltrados no movimento distorcem seu sentido

que seria justo se não fosse prejudicial à ordem pública. É preci-

so prestar atenção. Haverá desdobramentos. Fica ridículo assis-

tir a união dos contrários, tucanos como o governador Alckmin

e companheiros como o prefeito Haddad, atribuindo tudo à

irresponsabilidade dos jovens ou à orquestração encenada por

adversários radicais. O fenômeno das duas últimas semanas

tem raízes bem mais profundas. Poderá esvaziar-se, como é na-

tural em toda explosão, principalmente se a polícia recolher-se

apenas à guarda de propriedades públicas e privadas.

APARECE, LULAÉ inequívoca a liderança que o Lula exerce no país e, espe-

cialmente, em São Paulo. Seria hora de ele aparecer, senão no

meio das passeatas, ao menos através de uma palavra capaz de

orientar as massas. A omissão constitui pecado superior a qual-

quer excesso ou exagero.

As raízes profundas dos protestos

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José Alberto Couto Maciel

São dezoito horas, e o céu, atrás do Congresso Nacional,

fica corado. Os Ministérios, esverdeados, se apagam e

a bandeira tremula no mastro de forma desajeitada.

Os carros correm apressados, levando para casa a

rotina de mais um dia que passa, e lá, a mulher espera o funcio-

nário, ansiosa, ou sem graça.

Os juízes, após fazer justiça, ou consagrar a injustiça, despem

as togas e voltam a ser homens normais. Mas alguns não conse-

guem, pois tal é o poder daquela toga que os invade por dentro

que é como se o poder fosse intrínseco e não do cargo.

Mas foi feita a Justiça? A Justiça existe? O que é? O que significa

o direito? O direito de um é a inexistência do direito do outro,

então, o que é o direito?

Os ministros fingem que são liberais e chegam a conversar

com os cabineiros e seus motoristas. Alguns pedem para o carro

estacionar em frente ao Piantella, ou em outro bar, e lá encon-

tram seus companheiros de uísque, ou assessores que vão rir de

suas piadas idiotas.

Os mais próximos da presidente são os mais cercados e

tudo que dizem denota uma cultura e um humor fora do

comum naquele grupo. Tudo isso acaba com o tempo e, re-

pentinamente, o tempo passou, o mandato passou e eles

não são mais nada. Até seus nomes são riscados das listas

de convites especiais.

Deputados e senadores, que faz pouco brigavam nos pratos re-

dondos do Congresso, sentam-se às mesas e aguardam as com-

panheiras, se forem do PT, ou amigas, se pertencerem a outros

partidos, discutindo o que já discutiram, mas agora tudo com

ironia, porque regado a um bom vinho.

E nesses encontros da tarde surgem as ideias, mais tarde, ao

anoitecer e após o quarto uísque, as quais certamente vão estru-

turar nosso país.

E então vemos a Catedral com suas pontas de concreto dirigin-

do-se ao criador.

É como se o homem fizesse o cimento apontar para a eter-

nidade e como se o espírito de Niemeyer prevalecesse sobre o

espírito de Deus.

E os funcionários mais simples seguem para suas casas.

Casas na Ceilândia, Recanto das Emas, Paranoá, perto da Pa-

puda, residências no Entorno, enfim, após um trabalho árduo

deverão chegar em suas residências duas horas depois, pois a

cidade feita para não ter trânsito foi invadida por um volume de

carros igual ao número de pessoas, pois se trata da cidade em

que o homem se divide em cabeça, membros e rodas, mas, atual-

mente, rodas empenadas para os que moram longe.

E todos vão ingressando na vida noturna de Brasília, na vida

das casas, dos bares, dos restaurantes, das ruas sem vida e das

noites vazias. E amanhã começará tudo de novo.

Retrato de Brasília

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Paulo Castelo Branco

Estavam na mesma fila de idosos para receber aten-

dimento prioritário. No balcão, 16 funcionários ágeis

engoliam a fila de pessoas comuns. O atendente da

fila deles deveria ter sido contratado num programa

de incentivo ao trabalho da melhor idade; ele não aparentava

ter mais do que 70 anos, mas parecia não ter tido o treinamento

adequado e, ainda por cima, era morador da região há mais de

60 anos e conhecia todas as pessoas da fila.

Fazia perguntas sobre amigos que já se foram, sobre os neti-

nhos e os bisnetinhos. É claro que era o preferido da vizinhan-

ça, mas a fila quase não andava.

Waldir estava na segunda etapa da fila quando a viu. O cabelo

tingido de loiro não escondia a fisionomia que, durante anos,

ficara guardada no fundo da memória já fraca. Ela mantinha o

porte altivo e a tez acobreada, resultado dos longos dias de sol

quando expunha o corpo esguio nas areias brancas das praias

de Parnaíba.

A fila se movimentou no corredor de fitas que delimita o es-

paço de cada um. Ela ficou a dois passos dele. Examinava, sem

levantar os olhos, uns boletos bancários e contas de água e luz.

Agora ficariam lado a lado como se estivessem sentados na

velha cadeira “namoradeira” que marcara a juventude de am-

bos. Finalmente seus olhares se cruzaram. — Lívia? Perguntou

fingindo surpresa. — Ela, ao contrário, não o reconheceu. Colo-

cou os óculos, olhou-o firmemente como se buscasse no fundo

da memória a fisionomia daquele homem que falava com ela.

A voz não era estranha, mas o rosto barbado e as rugas não a

lembravam ninguém.

— Sou Waldir, seu colega de ginásio! — Waldir, sim, desculpe-

me o lapso de memória. A fila andou e os outros clientes, impa-

cientes, reclamaram da conversa dos dois. Waldir andou e Lívia

ficou para trás.

A senectude havia atingido de forma dura o casal de outrora.

Lívia forçou a lembrança dos tempos e recordou com nostalgia

o namoro que se desfez, quando seus pais foram transferidos

para o sul. Era uma época de despreocupação e alegria. Veio

nítida a última festa em que dançaram. Foi uma valsa no ani-

versário de... o nome da amiga não acompanhou o pensamento.

O nome fugiu como se o fato fosse pura imaginação.

Waldir, apesar dos sulcos na face, possuía uma memória

mais preservada em virtude dos exercícios que nunca deixou

de praticar. Além disso, jogava xadrez com um parceiro mais

jovem e inteligente, o que exigia muita atenção no tabuleiro.

Toda semana participava de almoço com amigos. Diariamente

passava uma hora lendo e outra assistindo a filmes. De Lívia,

sentia o perfume da lavanda juvenil que realçava a sua beleza.

Lembrava-se do nome dos filmes que assistiram juntos. As mú-

sicas que preferiam, os livros que trocavam e as mãos dadas,

disfarçadamente, na presença lúcida de D. Júlia, avó de Lívia.

A fila andou e Lívia ficou novamente à sua frente. — Como era

mesmo o nome da nossa colega que fazia aniversário na nossa

última valsa? — Adélia! Lembro-me bem, você estava com um

vestido azul e uma fita nos cabelos. Estava linda! No final da

fila, alguém falou mais alto. — E aí, gente boa, vamos andar que

atrás tem gente! Lugar de namoro é no restaurante do outro

lado da rua. A fila andou.

Na volta seguinte, só trocaram olhares e sorrisos. Finalmente

chegou a vez de Waldir. O caixa, gentil, perguntou — E aí com-

panheiro, reencontrou o amor da sua vida? Waldir sorriu, e a

fila andou.

Reencontro

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Os Emirados Árabes Unidos, abreviados como EAU, são uma confederação de estados de grande auto-nomia. Fazem fronteira com Omã e com a Arábia Saudita. Os sete emirados são Abu Dhabi, Dubai,

Sharjah, Ajman, Umm al-Quwain, Ras al-Khaimah e Fujairah. A capital e segunda maior cidade dos Emirados Árabes Unidos é Abu Dhabi. Dubai é uma cidade litorânea na costa do Golfo Pérsico. Apesar de ter praias lindas, elas não são o seu princi-pal atrativo, já que os prédios estilosos e modernos próximos ao mar acabam roubando todas as atenções. A cidade também é o centro de atividades políticas, industriais e culturais. O Is-lamismo é a religião oficial e o idioma árabe, a língua oficial. Mas os turistas não encontrarão dificuldade, pois a maioria

das pessoas fala inglês. Os Emirados Árabes Unidos têm a sexta maior reserva de petróleo do mundo e possuem uma das mais desenvolvidas economias do Oriente Médio.

DUBAIEra um pequeno centro de pesca e de caçadores de pérolas,

hoje é a cidade mais moderna do mundo. Dubai é um dos sete emirados e a cidade mais populosa, com aproximadamente 2.262.000 habitantes. Dubai é conhecida mundialmente por ser extremamente moderna, futurista, com enormes arranha- céus e largas avenidas. Existem registros da existência da cidade de pelo menos 150 anos antes da formação dos EAU.

DUBAI ESPETACULAREmirados Árabes Unidos

Burj Khalifa, a maior torre do mundo

Burj Al Arab, localizado numa pequena ilha artificial construída especialmente para o hotel

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reproduzindo um souk de ouro, com 248 joalherias, são outros pontos altos na visita ao Dubai Mall. Um dos maio-res atrativos é um aquário gigante, com uma infinidade de peixes e até tubarões, que deixam as crianças e adultos encan-tados. Com 30 metros de extensão e oito de altura, uma das laterais do aquário se tornou a maior parede transparente do mundo. Ela está voltada para um gran-de corredor de lojas e alcança a altura de dois pavimentos do shopping. Impossível não reservar um tempo para contempla-ção. Quem tiver mais curiosidade, pode

LADo AntIgo DA cIDADeO Creek – é um braço do mar que di-

vide a cidade no meio. Uma visita ao calçadão que beira o Creek oferece um panorama geral desta região histórica, mostrando um mix de prédios modernos lado a lado com construções históricas recém-restauradas.

Al Bastakia – Um dos bairros residen-ciais mais antigos de Dubai.

Museu Dubai – Um ótimo lugar para entrar em contato com a cultura local é esse museu, que dá uma rápida ideia da história do emirado. Fica em um forte de 1787 e é tido como a construção mais an-tiga da cidade. O muro usa conchas em sua estrutura. Foi todo construído com óleo de baleia e areia da praia. Exposi-ções internas mostram os costumes do povo, o cultivo da pérola, o óleo de ba-leia, a confecção de vestimentas e as di-ferentes atividades. Fica localizado no Al Fahidi Fort.

Travessia de ABRA – Pegar um AbRA e cruzar o Creek de um lado para o ou-tro é uma boa maneira de apreciar o lado antigo. Um AbRA é um barco tradicional de madeira usado nos Emirados Árabes para o transporte de pessoas.

Souk de especiarias e ouro e tecidos são encontrados no lado antigo.

DUBAI MALL Esse é o maior shopping do mundo,

reúne 1.500 lojas, entre elas 120 restau-rantes, distribuídos por quatro andares, incluindo praticamente todas as grifes internacionais. Entre as âncoras, a ame-ricana bloomingdale’s e a francesa Gale-ries Lafayette. Mesmo com tantas lojas, os consumidores não se perdem dentro do complexo. Além de bem sinalizado, quiosques oferecem folhetos com mapas dos andares. Uma pista de patinação no gelo, de tamanho olímpico, e uma área

No centro a sensacional Infinity Tower, com uma estrutura contorcida que gira 90º em relação a sua base

O projeto The Palms que só é visto dessa forma de helicóptero

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Email: [email protected]

comprar ingresso para atravessar o túnel de vidro sob o aquário que abriga 33 mil animais marinhos.

HoteL BURJ AL ARABO principal cartão postal da cidade.

Sua imagem é referência no mundo in-teiro quando o assunto é Dubai. O edi-fício construído em forma de vela tem 320 metros de altura e está localizado numa pequena ilha artificial a 300 me-tros da costa, construída especialmente para abrigá-lo. O burj é conhecido como um hotel “7 estrelas”, devido ao seu alto nível de excelência, mas oficialmente ele é um hotel “5 estrelas” de luxo. Cada andar tem sua própria recepção. Todos os 202 quartos possuem dois andares, decoração luxuosa e vista panorâmica para o Golfo Pérsico e para a cidade de Dubai. Todos os hóspedes têm direito a um translado de helicóptero aeroporto- hotel-aeroporto. O heliporto, localizado no alto do edifício, chama bastante aten-ção. Ele já foi utilizado em muitas cam-panhas e ações promocionais, como uma em que os tenistas André Agasi e Federer disputaram uma partida de tênis no lo-cal. A decoração do hotel divide opiniões. Enquanto uns o consideram muito chi-que, sofisticado e luxuoso, há quem diga que apesar de ter uma bela estrutura ex-terna, o interior do hotel é brega e exage-rado, devido à grande mistura de estilos, cores e materiais. Acho que me encaixo na primeira categoria. O esquema de se-gurança para entrar no burj é bem rigo-roso. O acesso é permitido apenas para os hóspedes. Os turistas que não estiverem hospedados lá só podem conhecer o hotel caso tenham feito reserva em alguns dos seus seis restaurantes.

gAStRonoMIAA boa culinária do Oriente Médio não

poderia faltar em Dubai, assim como a internacional.

tRAnSPoRteO MAIOR METRÔ AUTOMATIZADO DO MUNDO

O novo sistema de transporte do Emira-do, inaugurado recentemente, é compos-to por 40 estações e tem 80 quilômetros de extensão, sendo que 90% do trajeto é em superfície. Mas Dubai não faria um

sistema de metrô qualquer. Além das modernas instalações, as composições circulam sem condutores, totalmente automatizadas. Com isso, o primeiro e o último vagões dos trens têm janelas panorâmicas no lugar antes reservado para a cabine do operador. Oferece con-forto aos usuários, com escadas rolantes e elevadores em todas as estações. Na pla-taforma, os passageiros sabem o horário exato da chegada da composição, pois re-lógios informam os minutos que faltam. O maior metrô automatizado do mundo foi criado para resolver um grave proble-ma enfrentado por quem vive em Dubai: os engarrafamentos diários até nas vias expressas, usadas por quem se desloca entre emirados próximos. Na verdade, a área urbana de Dubai, cheia de arra-nha-céus, shopping centers e hotéis, foi projetada para bater recordes, mas sem levar em conta a existência de pedestres. Praticamente não se caminha por Dubai. Primeiro, por causa do sol forte, que no verão faz os termômetros ultrapassarem a barreira dos 50 graus. Em segundo, porque as longas avenidas e ruas não ofe-recem longos trechos de calçadas. Dubai

se prepara para em breve facilitar os des-locamentos de carro e bater novo recorde mundial, construindo 15 viadutos que vão se sobrepor.

HotÉIS O Hotel Armani no prédio burj Khali-fa, o mais alto do mundo.

Jumeirah beach. Hotel Atlantis – The Palm.

e PoR nADA no MUnDo PeRcA Safari com jantar no deserto. Fazer um passeio de helicóptero para admirar a The Palms.

Jantar no Athmosfere, no topo do burj Khalifa, o maior prédio do mundo.

Visitar o Gold Souk e o Spice Souk. Visitar o bairro bastakiya. Passear pela marina de Dubai, passan-do por vários bairros e restaurantes.

Ir ao shopping Dubai, onde verá a maior cascata, o maior aquário do mundo e as pistas de ski.

Visitar a capital Abu Dhabi, que fica ape-nas a uma hora de distância de Dubai.

Ski Dubai (Shopping Emirates).

É inacreditável a cidade construida no deserto!

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EM PROVINSSUDESTE DE PARIS

Para Sylvianne Segrais de Bem

Bem de longe já se avistam as silhuetas da Torre César e da cúpula de São Quiriace. Anunciam a cidade medie-val rodeada de muralhas. Seu símbolo é a rosa verme-lha. De acordo com a tradição, Thibault IV, o cancio-

neiro, conde de Brie e de Champagne importa e desenvolve em Provins roseiras provenientes da Síria. Edmond de Lancastre (1245 – 1296), irmão do rei da Inglaterra, tendo casado com Blanche d’Artois, foi durante alguns anos suzerano de Provins e introduz em suas armas a rosa vermelha. A rosa de Provins

(rosa gallica officinalis) é a ancestral de todas as variedades de ro-sas cultivadas na França e em muitos países do ocidente. Ela se tornou bastante conhecida graça às feiras de Provins, sendo bastante procurada quer pelo seu perfume, quer marcadamen-te pelas suas virtudes médicas, a saber, ela facilita a digestão, suaviza as dores de garganta e purifica a pele.

Desde o século X, a bela cidade medieval tornou-se uma das principais capitais econômicas de toda região de Champagne, em razão de suas duas feiras anuais que, ao lado daquelas da cidade medieval de Troyes (pronuncia-se como o número 3 em francês, trois), incluíam-se entre as mais importantes de toda

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aquela região florescente. Mercadores do norte e da região mediterrânea ali se reuniam para trocar mercadorias, sedas, ervas e temperos do oriente e vinhos, fa-zendo daqueles dois centros principais um grande mundo de negócios. As fei-ras foram muito prosperas até o começo do século XIX. Daí em diante, a posição política e econômica de Paris acaba por eclipsar a Champagne.

A cidade está protegida pelas suas mu-ralhas e é reputada por uma explícita atmosfera medieval. Em 2001 todo o con-junto urbano foi inscrito no patrimônio mundial da Unesco e conta com 58 mo-numentos protegidos.

A bela Porta St-Jean, edificada no sé-culo XIII, é a entrada da cidade. As mu-

ralhas que impressionam pela robus-tez foram construídas nos séculos XII e XIII sobre uma linha de defesa que já existia. Constituem o mais vigoroso exemplo da arquitetura militar medie-val. A parte mais bem conservada se estende entre a porta St-Jean e a porta Jouy e a Torre dos engenhos religa os dois espaços.

Da Torre a vista se estende sobre a ci-dade e todo o campo da região de Brie, também famosa pelo queijo.

A impressionante igreja St-Quiriace foi construída por volta do século XII, o transepto e a nave só no século XIII e o Dôme data do século XVII. Sobre a ex-tensa praça, uma cruz marca a inserção do portal real.

Os queijos da região não são práticos para o transporte. Mas a sua elevada qualidade faz da cidade um destino in-contornável para aqueles que vêm apre-ciar as especialidades fromagères da re-gião da Ile-de-France. Primeiramente o Brie, cuja reputação já foi estabelecida desde o século XIII, constituindo-se, como se diz por lá, um queijo mítico. Progressivamente, independentemente da manutenção das características co-munais (preparação a partir do leite cru parcialmente cremoso, a pasta delicada amarelo-claro, proporção de matérias gordurosas de cerca de 45% afinagem, ou seja, afinação, acabamento, rápida, não excedendo a sete semanas) são peculia-res ou individualizadas diversas varie-dades de queijo Brie em função do terroir.

Os queijos de Brie se encontram nos mercados e nas boas casas especializadas e deverão ser conservados sempre fres-cos, de preferência numa cave. Aconse-lha-se que jamais se coloque esse queijo na geladeira.

Provins no passado ped

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Ponte Saint-Jean

Seteira medieval

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Hoje não tem mais a fama do passado, mas nos séculos XVII e XVIII os vinhos da região de Ile-de-France (Argenteuil, Suresnes e St-Cloud) eram considerados como os melhores crus do país. A vinha da região era a maior da França e a plan-tação de uva fazia parte da sua paisagem até o começo do século XX, quando a pra-ga phylloxéra e a concorrência dos vinhos do sul fizeram desaparecer a vinicultura e a produção vinícola.

Atualmente a região contabiliza uma centena de vinhas – marcadamente em Seine-St-Denis – e 30 plantações diferen-tes, tinto, branco, rosé e espumante.

O restaurante La Table de Saint-Jean vale a viagem. Na cidade alta, em meio a casario marcadamente colombage – ele próprio sediado numa casa no estilo que data seguramente do século XII – é um monumento de bom gosto e de boa mesa.

A entrada escolhida foi Les Bignets (uma fritura leve) de Brie, em homenagem ao queijo sedutor da região, e que permane-ceu indelével. E o Dos de Bar Rôti, Fleur de Sel (espinhaço de um primo do robalo as-sado na flor do sal), pela sua simplicidade, que fez ressaltar a excelência do sabor, per-dura e assinala a necessidade de retornar.

O vinho escolhido foi um Cotes Rôtie que muito bem embalou os doze graus ensolarados da temperatura externa.

O Noyau de Poissy, cuja receita data de 1698, é um digestivo para ser degustado ao fim de uma refeição. É um licor fabri-

cado à base de cognac e da infusão de se-mente de damasco. Inoubliable!

Referência bibliográfica:• Michelin.Île-de-France Chartres Chantilly Senlis,

LeGuideVert,Parition2006.

Colombage em profusão

Restaurante La Table Saint Jean

LaTour de César

Marchê

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Lá fora é melhor

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Lá fora é melhor

Texto e fotos: Clausem Bonifácio

Nos projetos modernos de arqui-tetura e design de interiores, a varanda ganha cada vez mais status de espaço nobre da casa.

Nesta matéria veremos três exemplos de como áreas gourmet, churrasqueiras e até piscinas se integram ao restante da casa por meio da varanda, transformando tudo em uma área comum de convívio.

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ExtEnsão da sala dE EstarPara esse projeto a arquiteta Beta Polis criou um espaço onde

varanda, área gourmet, SPA e piscina integram-se, formando uma agradável e espaçosa área de lazer. A varanda tornou-se uma extensão da sala de estar, com ambientes aconchegantes e confortáveis. A praticidade da proximidade entre a cozinha e a área gourmet convida a receber os amigos. Os destaques ficam por conta do balcão da área gourmet, que é em granito preto absoluto com detalhes em aço inox e madeira freijó. Churras-queira revestida em mármore travertino com detalhes em gra-nito preto próximo ao fogo, harmonizando com o conjunto.

aprovEitamEnto máximo

A design Marcia Mustafaga aproveitou ao máximo o espaço desse ter-reno para criar uma área externa com várias possibilidades. Piscina, churrasqueira, salão de jogos e até um home foram integrados em um espaço único. Um dos detalhes que chama a atenção é a sauna com sa-ída direta para piscina. Marcia ainda aproveitou a parte superior da área externa e estendeu a varanda dos quartos, criando uma área re-servada para confraternizações.

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nos tEmpos da fazEndaA arquiteta Carolina Mendonça, a pedido do cliente, criou uma área externa inspirada no clima das fazendas mineiras.

Churrasqueira com fogão a lenha e revestida com azulejos hidráulicos e uma mesa centenária, trazida de Tiradentes, ajudam a criar esse clima de roça. O espaço conta ainda com um estar com paredes de vidro que avançam no jardim, deixando o verde fazer parte da decoração. Essa área integra a casa à academia, sauna e a área da piscina.

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A INVASÃO DAS BLOGUEIRAS!c

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Por Flávia Landim – Fotos: Divulgação

A blogueira Denise Gebrim, formada em moda, comanda, desde 2008, o blog Diário de Acessórios. Ela é a única representante de Brasília entre as blogueiras badaladas do F Hits, uma rede de blogs que reúne os mais po-pulares da internet. Para ela, o blog é um instrumento de trabalho que tor-

na viável mostrar todo o seu conhecimento em moda. Denise está sempre em algum canto do mundo para se atualizar sobre o tema, mas admite que, apesar do prazer, é uma correria louca essa vida de it girl. São muitos posts, contratos com clientes diver-sos. Além disso, tem a vida pessoal vigiada por admiradoras que querem saber tudo sobre o que faz ou deixa de fazer. Mas Denise se diverte e conta alegre que dia desses, estava em Nova Iorque e foi abordada dentro de uma loja por uma leitora super fofa que a havia reconhecido por conta do blog, daí ela queria tirar uma foto com Denise, mas foi interrompida pela vendedora que a proibiu de tirar fotos no interior da loja, foi aí que Denise parou as compras e foi com a leitora entusiasmada para fora para finalmente levar a recordação com a moça da moda de Brasília! A blogueira está super bem cotada, são em média 15 mil visitas diárias no www.diariodeacessorios.com.br.

A INVASÃO DAS BLOGUEIRAS!Elas são referência no mundo virtual. Moda, beleza, estilo, maternidade, fi lhos, enfi m, cada uma com o seu perfi l, elas transformaram suas paixões em trabalho.

E informam muito bem uma legião de seguidores no Brasil e exterior

A blogueira Tainah Cavalcanti Araujo Gontijo Nóbrega é administradora e co-manda, desde agosto de 2009, o blog Nasci pra ser mãe. A ideia surgiu por conta dos inúmeros e-mails que recebia de amigas perguntando sobre o mundo materno-in-fantil, pois ela era a referência, e estava prestes a dar a luz ao terceiro de cinco filhos. “Para facilitar minha vida, coloquei tudo que sei em um blog”, conta. O objetivo é sempre ajudar aquelas mães que precisam, pois quando Tainah engravidou do seu primeiro filho, não tinha essas facilidades on-line como hoje. O número de acessos já está em 207.350. “Atualizo de acordo com meu tempo livre, minha prioridade sempre é a família, mas geralmente faço dois posts por semana”, acrescenta. O que foi criado como um auxílio para as amigas, virou um blog de referência para milhares de des-conhecidos. Tainah dá dicas sobre todo o universo infantil, listas de enxoval, como arrumar mala e como viajar com crianças. “Uma vez recebi um e-mail de uma leitora brigando comigo porque ela estava entrando todo dia no blog www.nasciprasermae.com querendo ver novas informações e só fazia atualizações uma vez por semana. Ela ficava ansiosa para ver as futuras dicas. Morri de rir e me senti muito honrada. Mas expliquei que minha prioridade não é o blog e sim meus filhos”, conclui.

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A blogueira Dariane de Sousa Vale é administradora e desde agosto de 2010 está à frente do Blog Fashion and Management – Moda e Gestão, informando seus leito-res sobre Moda, Tendências e Gestão de Pessoas. A ideia surgiu ainda na faculdade, Dariane era líder de turma, levando sempre novidades da área de Gestão; ao mesmo tempo, precisava usar looks que saíam do trabalho para a faculdade. “Uni a Moda e a Gestão de Pessoas num meio virtual”, explica. O objetivo inicial do blog era postar os looks diários de quem precisa ir do trabalho à faculdade e escrever sobre o que estava aprendendo no curso de administração. “Depois de formada, continuei com os looks, tendências, eventos de Brasília, além dos artigos sobre Gestão de Pessoas e a vida no meio empresarial”, completa. Hoje o blog www.fashionandmanagement.com conta com o total de 180.000 acessos, com a média mensal de 15.000 pageviews mensais. “Acho engraçado quando perguntam: ‘O que você faz?’ Já fico preparada para passar horas conversando sobre esse universo tão amplo que é o mundo de blogs, que a cada dia mostra as suas particularidades, mas as pessoas ainda não estão acostumadas a ver alguém com a profissão blogueira”, conclui.

A blogueira Ana Carolina Siqueira Hudson é administradora e comanda o Blog Estilo, no ar há um ano. “Meu blog é o reflexo de tudo que eu gosto: viagens, restaurantes, moda, filmes, enfim, eu adoro seguir os blogs e sempre brincava que criaria o meu. Durante uma viagem a Paris, comecei a tirar fotos dos pratos, escrever dicas e comentava com meu marido e amigos que estavam conosco que iria tirar fotos para o meu blog, chegando de viagem, criei o Blog da Carol Hudson. Fui tomando gosto, compartilhei com as amigas, que começaram a interagir”, in-forma. Em maio de 2012, contratou a ISI Tecnologia que criou o Blog Estilo. Ca-rol Hudson faz em média dois posts diários. Dentre muitas, a blogueira tem uma história interessante, conta que tem uma amiga apaixonada por sapatos, então combinou de ir a casa dela para fotografar os sapatos importados para um post no www.blogestilo.com.br. “Eu sabia que ela tinha sapatos lindos, mas achava que o número não passaria de uns 15 pares. Quando ela abriu a porta de casa, quase capotei, ela tinha organizado os sapatos por marca, em três salas, acreditem! Um mais lindo que o outro! Chanel, Gucci, YSL e por aí vai... O que me deixou triste é que ela não calça o mesmo número que eu”, diverte-se.

A blogueira Ana Luiza Favato é psicóloga de formação, mas sua paixão desde 2010 é o Blog da Ana! Super badalado, ele é referência de Moda e Lifestyle. Tudo começou quando Ana precisava de algo para ocupar seu dia a dia depois que parou de aten-der seus pacientes por conta da filha pequena. “Sempre curti muito moda e já tinha trabalhado na área por vários anos, então, pensei em criar um blog. Inicialmente, a ideia era dividir as informações com as amigas, mas tudo aconteceu muito rápido”, conta. De repente, o negócio cresceu e tomou outra dimensão. Várias marcas come-çaram a procurar o espaço para anunciar no www.analuizafavato.com.br, então, ela teve de se profissionalizar. “Criei uma equipe e hoje me dedico integralmente ao blog, que conta com seis mil acessos diários”, diverte-se. Favato conta que logo no início do blog, estava em uma loja em Miami e uma vendedora perguntou se ela era a Ana do blog. “Na época, eu nem imaginava o alcance da internet, nem imagi-nava que eu já tinha leitoras fora do Brasil. A rapidez com que as coisas acontecem no mundo virtual é impressionante. Quando você menos espera, dez mil pessoas a estão acompanhando!”, ressalta.

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Na onda do finger food

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Por Adriana Nasser – Fotos: Divulgação

Comer com as mãos. Esse é o princípio básico do finger food, expressão que, reza a lenda, surgiu quando a atriz inglesa Joan Collins foi a um restaurante e pe-diu um petisco que pudesse ser comido dessa forma.

O famoso finger food é algo prático e informal, porém em grande estilo e que permite que os convidados comam de pé, sem usar pratos ou talheres. Mas atenção: para utilizar essa ex-pressão é importante que a porção individual possa ser degus-tada em uma única mordida.

Depois do fast food e do slow food, agora é a vez do finger food, uma dessas modinhas que veio pra ficar. Conceitual e com uma proposta de ser uma explosão de sabores em uma única por-ção, ele é hoje o diferencial dos eventos. Para alguns veio para substituir a entrada, para outros, apenas uma nova roupagem para os petiscos.

Receber com finger food é perfeito para festas dançantes e en-contros em que não é possível todos os convidados sentarem à mesa. E o grande segredo de uma recepção como essa é apostar em um cardápio variado e caprichar na arrumação da mesa.

Essa maneira de servir, que dispensa talheres, quando é ado-tada numa festa, permite que as pessoas comam em pé, dan-çando, circulando, e não necessariamente sentadas. Quem di-ria que tal frescura poderia dar origem a um hábito tão prático e elegante?

Se fossemos traduzir ao pé da letra, esbarraríamos em algo como alimentos que são comidos com os dedos mesmo. Ao pen-sar nisso, lembrei da minha infância, do tempo em que comia com as mãos sem preconceito e sem medo de ser feliz! Jogue a primeira pedra quem nunca comeu com as mãos no lugar de talheres? Tem coisa melhor do que meter o dedão numa cober-tura de bolo?

Além disso me lembrei com saudosismo das festinhas, nas quais eram servidos coxinhas, croquetes, canapés, torradinhas com patê, barquetes e não usávamos qualquer talher pra isso, mas as mãos. Ou seja, fazemos uso do finger food há tempos.

Aqui em Brasília vários buffets já usam e abusam da propos-ta. Até restaurantes já oferecem petiscos nesse formato, como as espetadinhas criadas por Jorge Santos, chef do Café com

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Vinil (413 Norte), ideal para compartilhar com os amigos. Al-gumas casas servem diferentes minissobremesas para serem degustadas em um único pedido.

E se você quiser servir de uma maneira rápida, descompli-cada e muito charmosa, aposte nesses petiscos que valem por uma refeição e que podem ser servidos em colherzinhas, pali-tinhos e copinhos. Basta dar asas à imaginação e deixar a cria-tividade fluir. E o melhor de tudo: menos louça esperando para

ser lavada no final de festa! Tudo de bom. Dá pra fazer mini risoto, stick de mignon, mini escondidi-

nho de carne seca, mini penne com molho pesto, canapés, co-nes com patê de foie com pistache, tomatinho cereja no palito com mussarela de búfala e manjericão, palitinho de linguiça com batata, etc. Para a sobremesa, abuse dos brigadeiros de co-lher. Podem ser com maracujá, preto e branco, com crocante, com café e com frutas vermelhas.

No palitoEles fazem sempre muito sucesso. Você pode abusar das combinações. No copoUtilize taças e copinhos para servir pequenas porções de saladas, massas, risotos, cogumelos refogados, escondidinhos. Lembre-se de oferecer tudo já temperado e com garfinho de sobremesa. Nos legumesFaça recheios cremosos para eles. No tomate-cereja, coloque cream cheese ou patê de atum. Endívias ficam ótimas com queijo brie e castanha-de-caju. E nas uvas, damascos e morangos, pedacinhos de gorgonzola. E para quem quiser preparar uma bela recepção em casa, anote aí algumas dicas: uma porção ideal gira em torno de 300 gramas. Com essa quantidade os convidados poderão experimentar diferentes miniporções. O ideal é calcular uma média de 8 a 9 diferentes porções por pessoa.

Dicas para servir FiNger FooDs

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Dicas:

A cada seis meses o Taypá renova seu cardápio e desta vez incluiu mais pratos da cozinha Nikkei à sua premiada carta.

Para esta temporada, que marca os três anos de sua criação, o restaurante investiu na fusão das cozinhas peruana e japone-sa. O chef Marco Espinoza criou, com o compatriota Giancarlo

Tamashiro Arakaki, um menu que pretende proporcionar novas experiências e ir ao encontro da tendência da cozinha

mundial: comer bem e de forma saudável.

Brasilia acaba de ganhar uma casa que já chega conquistando a cidade: o Baby Beef Rubaiyat. O cardápio daqui é o mesmo da casa paulistana, com os consagrados cortes produzidos pela Fazenda que fazem do Baby Beef Rubaiyat um dos mais presti-giados restaurantes de carnes do Brasil. Na adega serão 700 rótulos, cerca de 8 mil garrafas. O próximo passo deve ser levar o Rubaiyat, ainda neste ano, para o México.

Já tem prato 2013 do Boa lembrança no Oliver. Este é o 4º ano que o restaurante participa do grupo. Ao pedir o prato, o cliente leva para casa uma obra de arte: um prato pintado pela artista gramadense Margot Rost. A receita escolhida para este ano é a do Steak a Fiorentina.

Para comemorar 13 anos, a santa Pizza traz sabores que

prometem surpreender o pa-ladar brasiliense. Uma delas é

a pizza “Cabra da Peste”, com muçarela de búfala, queijo

boursin de cabra, abobrinha, pimenta de cheiro e pimenta dedo de moça. Tem também

a “Cabra Forte” feita com muçarela, queijo de cabra e

presunto parma, e a “Itália”, com muçarela, molho pesto e tomate em tiras. Tem novida-

des também na sobremesa e na carta de vinhos.

O McDonald’s trouxe uma novidade para os consumi-dores brasileiros: o chicken McBites. Sucesso mundial, os pedacinhos de peito de frango empanados prometem conquistar o público brasileiro.Em três tamanhos diferentes, eles estão disponíveis nas embalagens Petisco, Individual e Jumbo, com os novos molhos Creamy Ranch e Spicy Buffalo.

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Por Consuêlo Badra – Fotos: Divulgação

nas novidades

ÚLTIMOS APONTAMENTOS1. Para você colorir seus cabelos em casa, a Olia de

Garnier renova sua expressão transformando em um momento de prazer você colorir seus próprios cabelos. Os laboratórios Garnier conseguiram uma coloração permanente sem amoníaco, graças a um sistema rico em azeites, que proporcionam uma cor maravilhosa.

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mado por seis peças.www.rojemac.com.br

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LÁBIOSCom a tonalidade vermelha da Lancôme conseguirá uns lábios de cor brilhante,

ultrafemininos e sedutores.

CROCODILOColar crocodilo da coleção

Cartier em ouro, diamantes, esmeraldas e rubis. Edição

especial da Cartier.

BELEZA DIA A DIAO novo Capture Totale Multi-Perfection da Dior oferece uma experiência sensorial única graças a tratamentos espertos

cujos aditivos atuam no mais profundo da sua pele, para uma beleza radiante e uma ação de juventude global.

DESIGN DE LUXODa sofisticada marca francesa Christofle, o bule de prata para café, modelo Albi, tem alça de latão e desenho clássico. www.christofle.com

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Gran Corea, da marca italiana Richard Gionori, é

composto por pratos fun-dos, rasos e de sobremesa e

xícaras de chá e de café. À venda na Daslu Casa,

as peças têm preço individual.

www.daslu.com.br

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ACESSÓRIOSColar Dries Van Noten, brin-co Missoni e anel superdife-rente de Lara Bohinc.

SAPATOSNada como um sapato para definir uma mulher sexy e irresistível! Suba nas alturas e... Pimp!

1. Em verniz, da Zara. 2. Em camurça, de Elizabetta Franchi. 3. Em veludo bordado e couro, Mango Touch. 4. Em camurça, da Prada. 5. Em couro, Zilian. 6. Em couro, de Yves Saint Laurent. 7. Em camurça e tachas metálicas, da Miu Miu 8. Em couro e

tachas, de Sergio Rossi. 9. Em couro e tachas, de Christian Louboutin. 10. Em veludo, couro envernizado, penas e strass, da grife Louis Vuitton. 11. Em camurça, da Guess. 12. Em couro, da Prada.

O FRASCO JOIAInspirado na silhueta de uma mulher que sabe vestir suas toilettes de noite mais sofisticadas, transmite esse brilho especial de quem se sente bela e admirada. Glam Star Custo Barcelona é o nome do perfume.

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PRENSADO A FRIOO óleo de gergelim é a novidade da Vital

Âtman, indicado para o preparo de pratos da cozinha oriental e para finalizar entra-das e saladas. Ele também auxilia na pre-venção da aterosclerose e pode apresentar

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ETIQUETA

Por Consuêlo Badra

1 Como chego a um restaurante? Quem vai à frente, eu ou o meu noivo?

À chegada de um casal ao restaurante, o homem vai à frente e abre a porta, se não houver porteiro. Em casa de certo ní-vel, aguarda-se na recepção que nos seja indicada a mesa, mesmo havendo mesas vagas. Quem convida precede seus amigos ao entrar. A recepção é mais atenciosa se houve reserva por telefone. Ao dispor de lugares à mesa, se forem casais, não fi-cam os homens de um lado e as mulheres de outro, sinal de preconceito – mulher só tem assunto com mulher. Eles ficam inter-calados, e não necessariamente o marido ao lado da mulher. Se há um casal mais importante ou o homenageado do jantar, ele deve ficar de frente para a entrada. Quando a mesa é encostada à parede e for retangular, havendo duas mulheres e um homem, as duas sentam-se lado a lado e ele fica só, em frente. Em mesinha qua-drada, é o homem que fica sentado junto ao corredor de passagem e as duas fren-te a frente. Tratando-se de dois casais, as mulheres ficam no lado de dentro, perto da parede.

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de todos em risco. Sob pretexto algum segure o elevador num andar. Essa ati-tude indica grande incivilidade, falta de espírito de coletividade. É um atestado de incompetência para viver num condomí-nio, junto com outras pessoas.

4 No caso de um brinde, o que a etiqueta recomenda?

Saudação utilizada em momentos de confraternização e homenagens é nor-malmente acompanhada de palavras que evocam bons desejos. Quem propõe o brinde geralmente é o anfitrião. A pes-soa que fará o brinde deve ficar de pé, voltado para quem recebe a homenagem, elevar a taça ou copo até a altura da boca e pronunciar breves palavras de elogio do tipo: ao sucesso, pela sua brilhante atuação, saúde, felicidades etc. Os de-mais participantes do ato também devem levantar-se e proceder da mesma forma que o anfitrião e, em seguida, ingerir um pouco da bebida. Ao fazer o brinde, não se recomenda tocar os copos uns nos outros, pois os cristais mais delicados podem trincar; mas, se houver o contato, que seja um ato bastante delicado.

2 Quando eu engravidar, tenho de comunicar aos outros?

Quando engravidar, determine uma data para comunicar aos amigos e à fa-mília. Não deixe que uns saibam pelos outros. E quando o seu filho nascer, co-munique à família e aos amigos por te-lefone ou com um comunicado de nasci-mento (onde poderá descrever o local e a hora de nascimento, assim como o peso, o comprimento e o nome da criança. Será muito simpático colocar uma foto do bebê). Nunca ignore um comunicado de nascimento. Felicite os pais. Quando nascer um bebê de alguém conhecido, visite-o e leve um presente.

3 Como se comportar em um elevador?

O homem sempre segura a porta para que entre a mulher. Qualquer pessoa sempre segura a porta do elevador para dar entrada ao mais idoso. Quando duas pessoas descem no mesmo andar, o ho-mem, ou a pessoa mais jovem, abre a por-ta e a segura para que a mulher ou o mais idoso possam descer. No elevador comer-cial, o homem entra depois da mulher e dá passagem para que ela saia primeiro, desde que isso não signifique transtorno para muitas pessoas. Quando o elevador estiver muito cheio e essa delicadeza for transtornar a saída de todos, o homem pede licença e sai à frente. Aquele que en-tra num elevador deve cumprimentar os que já estão dentro dele. Evite conversar dentro do elevador, exceto se estiver só com um acompanhante. Nos elevadores, o fumo é proibido. Portar cigarro aceso, da mesma forma, é proibido. É descortês para com os demais colocar a segurança

5 Meu bebê nasceu, é lindo e vou fazer o batizado. Chamo quem e faço o que?

Seu bebê nasceu e a família inteira espera que a mãe o apresente em uma vestimenta de rendas para ser batizado tão logo se sinta recuperada do parto. É o que acontece em geral e a mãe recém- saída da maternidade acaba se sentindo pressionada a organizar uma comemora-ção. Calma. Não há a menor pressa. Se a criança for batizada em uma cerimônia muito íntima apenas com os avós e pa-drinhos, não há necessidade de se afo-bar. Qualquer hora é hora e todos são de casa. Mas, se você quiser convidar alguns amigos além desse círculo restrito, espe-re algum tempo para estar mais disposta e, principalmente, para que seu bebê não fique logo tão exposto. Quatro ou cinco meses podem ser um bom tempo, assim ele já terá tomado as principais vacinas, seus horários serão mais regulares e ele sofrerá menos quando todos começarem a disputá-lo repetindo “que gracinha!”

6 Em uma reunião da empresa, devo desligar o celular?

Claro. A menos que você esteja espe-rando uma ligação de emergência, como, por exemplo, se a sua esposa estiver para ter neném a qualquer momento, des-ligue o celular ou coloque-o em modo vibratório. Se você atender a alguma li-gação, peça licença e saia da sala. Uma mulher, ao apresentar a pessoa que ia falar, atendeu o celular e ficou conver-sando normalmente ao telefone. Ela ter-minou a conversa telefônica e continuou a reunião. Isso não é certo.

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8 Vou de férias agora em julho me hospedar na casa de amigos, preciso

levar presentes?Não dá para chegar de mãos vazias. Na

verdade, não precisa levar nada tão com-plicado. O que vale é o gesto. Leve um presente para os filhos do casal, algum quitute diferente para sair da rotina ou até um docinho típico da sua região. Atu-almente, é muito comum que as pessoas combinem, antes de viajar, o que cada pessoa tem de levar, para que as despe-sas não fiquem apenas a cargo dos anfi-triões. Leve o que lhe foi atribuído e mais alguma coisa, para não correr o risco de faltar justamente aquilo que era justa-mente sua obrigação. Se você gosta de alguma coisa difícil de encontrar, leve de sua casa. Se não nem pense em comen-tar com o anfitrião. Ele vai ficar enlou-quecido tentando satisfazer seus desejos. Faça como um amigo meu, no Réveillon que passou em casa. Ele adora tomar café com creme e apareceu com seu aparelho

de fazer chantili. E ainda trouxe canela e um chocolate especial para tomar com um café exclusivo que só é encontrado em uma importadora de São Paulo. Além de não incomodar ninguém para satis-fazer seus hábitos, todos nós ficávamos esperando ansiosamente cada cafezinho que ele preparava com o maior capricho.

9 Meu namorado não liga para a aparência e não se veste de forma

apropriada. Já foi de jeans e tênis a um casamento! Indiretas não adiantam, mas ele odeia ser criticado.

Talvez você precise ser mais direta. Eu sugiro uma conversa franca. Tente ex-plicar a ele, sem criticá-lo, que códigos de conduta existem para que as pessoas convivam de forma cordial e agradável – e vestir-se de modo adequado para di-ferentes situações é um deles. Portanto, isso é essencial e educado. Recorra ao exemplo do casamento, alertando que, nesse caso, ser desleixado com o visual,

além de transmitir uma imagem nega-tiva dele, é constrangedor para quem convidou. Termine dizendo como você se sente mal e se ofereça para ajudá-lo.

10 Vou me divorciar e gostaria de alguns conselhos. Não estou

tendo apoio dos familiares e de alguns amigos, que acham que a crise pode ser passageira.

Divórcio acontece nas melhores fa-mílias. Tente superar-se em matéria de etiqueta. Lembre-se de que tem filhos (como conta na carta) e quem paga a fa-tura mais pesada são eles. Por isso, dei-xe de chatices. Se depois de inúmeros conselhos, seu casamento falhou, não se desespere. O importante é manter a compostura. Tal como o fez para o ca-samento, envie aos familiares e amigos mais íntimos um discreto comunicado de divórcio. Não fale mal do(a) seu(sua) ex para todo mundo. É lamentável. Se existem filhos em comum, poupe-os das disputas e não os use como moeda de troca. Não rasgue todas as fotos do casa-mento. Deixe algumas para seu filho. É importante para eles. Seja civilizado na resolução das questões financeiras. Evite devolver todas as joias. Ele dará a outra.

11 Há comidas que não necessitam de faca. Como procedo?

É verdade! Há comidas que não neces-sitam de corte (risotos, massas etc.), en-tão você pode usar apenas o garfo na mão direita e a faca fica sobre a mesa. Leve o alimento à boca, mantendo os dentes do garfo para cima, pois pela posição do braço direito ao comer, não há perigo de ferir a boca.

12 O que é escargot e como se come? Meu noivo disse que

vamos a Paris e que ele adora escargot. Estou apavorada porque não sei o que é e nem como se come.

O escargot é um molusco da terra. É servido quente, como entrada, em sua concha espiralada ou em uma reprodução em porcelana refratária. Come-se com a ajuda de pinça especial, com a qual se fixa a concha, usando a mão esquerda, e com a direita, retira-se o escargot usando o gar-finho. Costuma-se saboreá-lo com peda-ços de pão embebidos ao molho.

7 Desde que meu filho nasceu, meus fins de semana são só dele. Nem atendo ligações da amiga solteira, que nunca topa nada em outro dia. Isso nos afastará?

Querer ficar pertinho do seu filho nessa fase é um desejo natural e positivo. Mas não esqueça que a vida envolve outras relações, e elas devem ser cultivadas. Só não se martirize. É natural que pessoas em fases diferentes da vida se afastem, o que não significa que a amizade acabou ou acabará. Ainda assim, ela sugere ações para que vocês não se distanciem demais. Sempre que tiver uma brecha durante a semana, proponha programas simples e possíveis para ambas, como um almoço rápido ou um café. E coloque essa amizade acima de qualquer chateação – gerada, por exemplo, por uma recusa dela a um convite seu.

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Com a palavra, o Deputado Wasny de Roure

O deputado tem 118 leis distri-tais aprovadas, que benefi-ciam milhares de pessoas no DF e Entorno. No exercício

desses mandatos, Wasny tem demons-trado ser um defensor intransigente das lutas da classe trabalhadora. Exerce o mandato de deputado defendendo a de-mocracia, a justiça, a cidadania e a ética na política.

Confira agora sua entrevista.

Deputado, passado, os primeiros meses da sua presidência, o que mudou na Câmara Legislativa do DF?

Estou dando continuidade à gestão do deputado Patrício, até por ser um cole-ga do partido e alguém que me ajudou na eleição, embora cada um tenha o seu estilo de trabalhar. Na minha trajetória sindical, o diálogo sempre foi um instru-mento de trabalho extremamente rico, pois cada um tem uma contribuição a dar e resgatar, e isso é uma tarefa da po-lítica. Fui líder do governo e com isso me aproximei muito dos colegas parlamen-tares. Eles passaram a conhecer a minha maneira de trabalhar e construímos inúmeras soluções para a cidade. Sendo assim, quem negociou temas muito mais importantes do ponto de vista da cidade não iria ter condições de conduzir e de-bater os problemas internos da casa? Nós passamos a dar um tratamento de maior presença da Câmara, nos espaços em que cabe a representação política da cidade, como também passamos a, gradativa-mente, ampliar os contatos com outros cenários.

Eleito presidente da Câmara Legislativa do DF para o biênio 2013/2014 no último dia da sessão legislativa de 2012, tendo tomado posse com os demais integrantes da Mesa Diretora no dia 1º

de janeiro deste ano, o deputado Wasny de Roure concedeu uma entrevista à Revista Foco, para que todos possam conhecer o trabalho que ele vem realizando

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O que a Câmara Legislativa tem feito para se aproximar mais ainda do cidadão?

Começamos a participar das negocia-ções de trabalhadores enquanto Câmara Legislativa; a trabalhar a questão da apro-ximação com as representações interna-cionais; a tentar construir uma agenda cultural para a Casa; e a construir várias iniciativas. A Câmara será palco de alguns eventos, até de âmbito internacional, já acertado com a Confederação Parlamen-tar das Américas para o segundo semestre deste ano, como também um evento de arquitetos para 2014. Estamos nos apro-ximando das universidades, que é outro sonho nosso para estreitar os laços, e de-vemos implantar nas próximas semanas um programa de estágio para nível supe-rior e nível médio. Passamos também a nos aproximar um pouco mais da socie-dade civil, temos uma dívida com a cida-de muito grande, que é poder estabelecer uma linguagem compreensível para am-bos os lados, tanto para nós da parte deles, como da nossa parte para a cidade.

Como tem sido discutido pelos deputa-dos distritais os graves problemas da população brasiliense, como saúde, educação, segurança e mobilidade?

A Câmara tem uma dinâmica de audi-ências, entrevistas e visitas extremamen-te acentuada dentro da Casa. Nós fizemos isso com a questão do estádio, com a oca-sião da chegada da Copa; fizemos isso em

relação a hospitais; temos feito isso com várias escolas; e também têm sido feitas audiências e até exposições de ribeirões que demostram como os parlamentares estão preocupados com a questão da natu-reza ambiental.

Também tivemos vários debates cir-cunscritos a cidadania e políticas públi-cas, além das matérias de regularização fundiária e questões de acessibilidade para deficientes físicos.

Fizemos também recentemente uma exposição patrocinada por um deputado sobre a questão da adoção.

Para o segundo semestre, estamos fa-zendo uma programação baseada em apresentação de orquestras dentro da Câmara, como uma forma de melhor uti-lização do nosso espaço e abrindo o nosso auditório para recepcionar eventos da so-ciedade civil. Com tudo isso, a nossa maior preocupação é acertar e resgatar todos os temas que permeiam a cidade.

Em relação à segurança, nós temos uma agenda com o diretor da Polícia Civil, com o comandante do Corpo de Bombeiros e com o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, para aprofundar uma série de preocupações sobre a segurança do Dis-trito Federal junto à Câmara. Esse processo está muito associado às particularidades de cada cidade, existindo aquilo que é comum a todos e o que é específico de cada uma.

Uma das ações que estamos progra-mando para o próximo semestre é o en-contro com os conselhos de segurança, pois o fortalecimento desses conselhos é uma tarefa que nos estimula a saber quais as maiores fragilidades e suas necessida-des. Paralelamente a isso, temos também a retomada da iluminação pública com o processo de franca recuperação da CEB e a entrega dos novos terminais de ônibus e dos novos veículos para o transporte co-letivo, tão importante para a qualidade de vida da população da nossa cidade.

A questão da terra no Distrito Federal, que é um problema sério, está sendo encarada pela Câmara?

Esse é um dos assuntos mais difíceis que temos para tratar. Recentemente houve um simpósio junto ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) com entidades religiosas e en-

“Nós passamos a dar um tratamento de maior presença da Câmara nos espaços em que

cabe a representação política da cidade, como

também passamos a, gradativamente,

ampliar os contatos com outros cenários”

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tidades sociais que contou com a presen-ça de desembargadores, promotores do Ministério Público e outras autoridades, além da ampla presença da comunida-de, que lotou o auditório do MPDFT com uma composição de diferentes matizes religiosas e sociais. O propósito do simpó-sio foi discutir as ações já realizadas, bem como propor soluções a esse tão relevante tema para a população do DF, o MPDFT e a Câmara Legislativa do Distrito Federal sobre a regularização de áreas públicas ocupadas por entidades religiosas e de as-sistência social no DF. O grande objetivo é aproximar o Ministério Público e a Casa Legislativa daquele que é o destinatário máximo de suas ações: o cidadão.

Estamos trabalhando também a pro-posta de uma procuradoria de assuntos fundiários. Nós já temos a UDA, que é a nossa unidade que trabalha com a maté-ria do planejamento urbano, mas ainda não temos o contencioso fundiário. Que-remos abrir esse espaço aqui na Casa.

A base parlamentar do Buriti tem dado tranquilidade ao governador Agnelo Queiroz?

Do ponto de vista de como é a relação, posso dizer que de vez em quando é tran-quila, mas às vezes é tumultuada. Isso é próprio da política. Agora, posso dizer que o governador Agnelo tem procurado pres-tigiar os parlamentares, acolher demandas de partidos de parlamentares que estejam em sintonia com os interesses públicos e que ao mesmo tempo têm criado uma re-

lação de negociação, vetos, emendas e pro-posições. Ainda assim, existem também os momentos de embate. Isso é próprio da po-lítica e nós não podemos dizer que não vai acontecer. Temos que entender que se ele acontecer, que sejam respeitados os princí-pios de convivência.

A sucessão da presidente Dilma Roussef já está na rua. E a do governador Agne-lo? Ele vai concorrer à reeleição?

O que tem me parecido é que o governa-dor Agnelo Queiroz deve ir para a reelei-ção. Ele tem dado demonstrações, princi-palmente nos projetos feitos nas áreas de transporte e saúde pública, que são maté-rias que exigem continuidade.

Hoje o Distrito Federal tem quatro gran-des projetos de hospitais para a cidade e um amplo projeto para a melhoria da mo-bilidade urbana, com a construção da via expressa, com o BRT, as novas estações do metrô, as adequações e integrações.

Nesse sentido, não há como simples-mente passar de um governo para outro sem que sofra problemas de interrup-ção. Tudo isso é uma demonstração de

que o Estado está preocupado em fun-cionar adequadamente.

O PT definiu quem será seu candidato ao Senado em 2014, quando será disputada apenas uma vaga?

O PT tem sim pretensões de ter um nome para a candidatura ao Senado, mas tem também a clareza de que isso faz par-te de um tabuleiro de negociações com todos os partidos políticos que comporão a base de apoio à candidatura de Agnelo Queiroz, se de fato ela se confirmar, e tudo leva a crer nisso.

É muito preocupante se os partidos de esquerda saírem divididos e isso sem dúvi-das traz prejuízo político, assim como não dar continuidade à aliança com o PMDB.

Essas questões estando equaciona-das, o nome de candidato ao senado pelo PT vai aparecer, não há dúvidas. Não podemos desconhecer que o PT tem pretensões e nomes, mas também tem a responsabilidade de ouvir quais as pretensões de outros partidos e suas condições. É necessário conciliar pre-tensões com condições.

“Nesse sentido, não há como simplesmente

passar de um governo para outro sem que sofra problemas de

interrupção. Tudo isso é uma demonstração

de que o Estado está preocupado

em funcionar adequadamente”

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Diga não ao desperdício. Alimento é vida!

O desconhecimento dos princípios nutritivos do alimento, bem como o seu não aproveitamento, ocasiona o desperdício de toneladas de recursos alimentares.

Aprenda como evitar o desperdício!

Por Nathália Cardim – Fotos: Divulgação

Alimentação é a base da vida e dela depende o estado de saúde do ser humano. O desperdício é um sério problema a ser resolvido na produção e distribuição de alimentos. O crescimento da população mundial,

mesmo que amparado pelos rápidos avanços da tecnologia, nos faz crer que o desperdício de alimentos é uma atitude injustifi-cável. Por isso, não podemos mais desperdiçar.

Estudos mostram que 30% da produção mundial de ali-mentos é desperdiçada em razão da falha no cultivo, na co-lheita, no transporte, no armazenamento e na comerciali-zação. No Brasil, toneladas de alimentos que poderiam ser aproveitadas por famílias carentes são jogadas fora todos os dias. A falta de conhecimento da população sobre as proprie-dades nutricionais dos alimentos é um dos fatores que levam ao desperdício.

Para conscientizar a população sobre o desperdício dos alimen-tos, conversamos com Christina Pedra – Presidente da Associa-ção Comunidade Sustentável, que nos explicou sobre o trabalho que vem realizando na cidade e nos concedeu uma entrevista.

“Através de uma parceria com o Centro Universitário de Brasília – Faculdade de Nutrição, realizamos uma Campa-nha de Segurança Alimentar e Combate ao Desperdício, com objetivo de ensinar o reaproveitamento de alimen-tos antes jogados fora em uma alimentação nutritiva. O re-sultado foi animador e nos motivou a organizar, com par-ceiros de trabalho e amigos, a Associação Comunidade Sustentável, com o objetivo principal de contribuir com o bem-estar social, restabelecendo a consciência de cidada-nia em áreas que se encontrem em vulnerabilidade social, por meio de ações educacionais e projetos autossustentáveis que favoreçam o desenvolvimento social da população ca-rente. Este tem sido nosso desafio!”, esclareceu Christina.

Oficina da Associação Comunidade Sustentável para mulheres

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Confira agora a entrevista feita com ela:

Como surgiu a ideia do curso de educa-ção alimentar?

A Associação vem trabalhando desde 2012 com turmas do Projeto Ecoclasse e a minha formação de educadora con-tribuiu para o desenvolvimento desse método, no qual ensinamos o aproveita-mento de materiais descartados, trans-formados em artesanato para despertar a consciência da sustentabilidade. Ob-servamos nas alunas que o conceito pas-sado de “aproveitar tudo e não desperdi-çar nada” seria valioso para aplicação no preparo das refeições, com o esclareci-mento de que não se precisa gastar mui-to para ter uma alimentação correta, na verdade se observa a grande quantidade de alimentos desperdiçados que acabam indo para o lixo. Com base no dia 16 de outubro, instituído pela ONU como Dia Mundial da Alimentação, fiquei muito animada para lançar a nossa 1ª Campa-nha de Segurança Alimentar e Comba-te ao Desperdício, no qual criamos um curso objetivando alguns ensinamentos básicos para nossas alunas. Na primeira campanha, tivemos o precioso apoio do UniCEUB, que sempre nos apoiou em causas como esta, numa parceria com a Faculdade de Nutrição em 2012. Em mar-

ço de 2013, numa parceria com a Univer-sidade Católica de Brasília, promovemos um curso de alimentação saudável para idosos e familiares, com o mesmo concei-to de reaproveitar com enfoque no valor nutricional. Sempre que procuramos, ti-vemos um ótimo apoio acadêmico. O que eu espero é que todo este nosso trabalho sirva de incentivo para que o governo crie políticas públicas efetivas no com-bate ao desperdício e uma alimentação mais saudável.

O que foi preciso para torná-lo possível? Quais profissionais estão por trás da iniciativa?

Fizemos inicialmente boas parcerias, e hoje temos a professora nutricionista Xênia Versiani coordenando a área nu-tricional, e a psicóloga Jaqueline Araújo coordenando a área motivacional, que têm atuado voluntariamente.

Quais são os ensinamentos do curso?Priorizamos a questão da higiene, tanto

do manipulador, bem como a do próprio alimento, pois consideramos ser funda-mental a prevenção de doenças prove-nientes da falta destes cuidados. Tudo isso colabora para uma boa economia. Confor-me afirma a nutricionista e profª. Xênia Versiani: “A orientação e capacitação dos

alunos sobre a higiene pessoal e os cui-dados com a manipulação dos alimentos promovem uma alimentação segura sob o ponto de vista biológico, enquanto que as aulas sobre aproveitamento integral dos alimentos garantem ao público reduzir o custo das preparações, contribuir para diminuição do desperdício alimentar, au-

Christina Pedra - Presidente da Associação

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mentar o valor nutricional e tornar possí-vel a elaboração de novas preparações”.

Qual o público que está sendo atingido? Onde são ministradas as oficinas?

Nosso público são mulheres caren-tes, necessitadas de uma inclusão so-

cial, mulheres em tratamento preci-sando ser ressocializadas, mulheres grávidas ou com filhos recém-nasci-dos, em situação de pobreza e idosas. Os cursos e palestras têm sido minis-trados em áreas cedidas como auditó-rios e escolas, que proporcionam fácil

acesso aos alunos das comunidades. Eventualmente temos parceiros que abrem suas portas para ministrarmos os cursos, também.

Qual é a importância do curso para as pessoas?

É extremamente esclarecedor e rico de informações sobre o valor nutricio-nal do que normalmente é descartado, pois com atitudes simples conseguimos levar para a mesa uma refeição com mais qualidade e economia.

Quais são as expectativas da Comunida-de Sustentável para o segundo semestre de 2013 e os novos projetos?

Estamos com ótimas projeções para o segundo semestre de 2013. Ainda teremos muito trabalho para desenvolver, pois infe-lizmente cada vez mais aumenta o número de pessoas que necessitam de ajuda.

COMO EVITAR O DESPERDÍCIO

COMPRAR BEM: preferir legumes, hortaliças e frutas da época.

CONSERVAR BEM: armazenar em locais limpos e em temperaturas adequadas a cada tipo de alimento.

PREPARAR BEM: lavar bem os alimentos, não retirar cascas grossas e preparar apenas a quantidade necessária para a refeição de sua família.

Alimentos que podem ser aproveitados integralmente:

• Folhas de: cenoura, beterraba, batata doce, nabo, couve-flor, abóbora, mostarda, hortelã e rabanete;

• Cascas de: batata inglesa, banana, tangerina, laranja, mamão, pepino, maçã, abacaxi, berinjela, beterraba, melão, maracujá, goiaba, manga, abóbora;

• Talos de: couve-flor, brócolis, beterraba;

• Entrecascas de: melancia, maracujá;

• Sementes de: abóbora, melão, jaca;

• Nata;

• Pão amanhecido;

• Pés e pescoço de galinha;

• Tutano de boi.

Aproveitar sobras e aparas, desde que mantidas em condições seguras até o preparo:

• Carne assada: croquete, omelete, tortas, recheios etc.;

• Carne moída: croquete, recheio de panqueca e bolo salgado;

• Arroz: bolinho, arroz de forno, risotos;

• Macarrão: salada ou misturado com ovos batidos;

• Hortaliças: farofa, panquecas, sopas, purês;

• Peixes e frango: suflê, risoto, bolo salgado;

• Aparas de carne: molhos, sopas, croquetes e recheios;

• Feijão: tutu, feijão tropeiro, virado e bolinhos;

• Pão: pudim, torradas, farinha de rosca, rabanada;

• Frutas maduras: doces, bolo, sucos, vitaminas, geleia;

• Leite talhado: doce de leite.

A presidente ensina para suas alunas sobre segurança alimentar e como combater o desperdício

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Garantia de salário nunca inferior ao mínimo, hora extra 50% acima da hora normal, reconhecimento dos acordos coletivos de trabalho, seguro-desemprego, FGTS e adicional por trabalho noturno. E mais... Conheça alguns tópicos importantes sobre a lei dos empregados domésticos

Por Wemerson Santos – Fotos: Ricardo Padue

Como uma celebridade que se apronta para uma coletiva de imprensa, Romero Jucá, senador pelo PMDB-RR, ajeitou seu penteado, alinhou o paletó e sorriu para as câmeras. Acabara de gravar seu nome na história brasileira como o

relator do projeto de emenda constitucional que amplia os direitos dos empregados domésticos. Afirmando-se preocupado em garantir que os direitos trabalhistas recém-adquiridos pelos trabalhadores domés-ticos se adaptem à realidade do empregador, que, como ele ressalta, “não é uma empresa”, Jucá esclareceu um dos pontos mais questiona-dos do projeto – o pagamento de horas extras.

Segundo ele, serão cobradas dos patrões as primeiras 40 horas men-sais que excedam o horário de trabalho. Ou seja, quando o empregado trabalhar dez horas em um dia, essas duas horas restantes deverão ser pagas em dinheiro. A terceira hora extra diária entra no banco de ho-ras, que passou a chamar “compensação de horas”, a pedido das cen-trais sindicais. Uma mudança de última hora, feita também a pedido das centrais. Antes, conforme previsto na emenda, todo o tempo que excedesse oito horas de trabalho diário seria revertido para um banco de horas. No entanto, essa é apenas uma das reclamações recorrentes de quem precisa contratar serviços domésticos.

A jornada de trabalho de oito horas diárias e 44 horas semanais e o pagamento de horas extras previstos na nova lei vêm preocupando

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milhões de mulheres e 504 mil ho-mens no país, o que nos coloca como a maior população de trabalhadores domésticos do mundo em números absolutos, segundo estudo feito em 117 países e divulgado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Ma-ria Antônia Fernandes, 27 anos, faz parte desse universo de trabalhadores agora com direitos previstos em lei.

o patronato. Para o casal de servidores públicos Iracema de Siqueira Paes e Hon-ney Cordeiro, a lei veio para atrapalhar, onerar o bolso dos patrões e conceder à classe alguns direitos que, na prática, são difíceis de serem praticados. Por exem-plo: “Nem sempre estamos presentes em casa, e existem, em nosso caso específi-co, duas crianças que podem necessitar da atenção e cuidados da funcionária na hora do almoço, momento em que ela deveria estar em sua pausa de almoço. O que fazer no caso de haver necessidade de exceder esse limite?”, questionam.

Nesse caso, segundo a letra fria da lei, é hora extra com a remuneração previs-ta na Constituição de, no mínimo, 50% a mais da hora normal. Como não há for-ma de driblar a lei, o jeito mais simples para economizar é controlar a jornada de trabalho para o cálculo de possíveis horas extras. A primeira recomendação é que essa jornada esteja especifica-da no contrato de trabalho. Para fazer o controle, advogados trabalhistas e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) orientam que o patrão elabore uma folha de ponto.

Mudança social nos laresEnquanto alguns analistas, patrões e

trabalhadores, em função da nova lei, apontam as dificuldades para contra-tação, a escritora e advogada Clotilde Chaparro Rocha, 67 anos, argumenta que, em breve, haverá uma mudança social nos lares brasileiros. “Entendo que a promulgação dessa legislação estava no tempo de acontecer. Prevejo que teremos empregados domésticos de melhor qualidade e patrões mais adaptados a uma nova fase em suas casas. No exterior, principalmente nos Estados Unidos, já é comum a colabora-ção de todos os membros da família nos serviços de casa. Aqui, talvez, haja uma resistência no início, entretanto, aos pou-cos, todos se adaptarão aos novos tempos”.

E será, de fato, uma grande adap-tação nos lares brasileiros e, princi-palmente, no segmento de serviços domésticos – terreno onde o Brasil é lí-der como nenhuma outra nação. Hoje, para se ter uma ideia, há 7,2 milhões de empregados domésticos, sendo 6,7

“Gostei da nova lei do emprego domés-tico, porque havia muitas empregadas sendo exploradas por seus patrões, e não havia como a categoria exigir o cumprimento de seus direitos. Mas achei a lei um pouco burocrática, difí-cil de entender, tanto para os patrões quanto para as empregadas domés-ticas”, diz. Sobre o impacto das novas medidas, ela acredita que poderá gerar demissões. “Acho que algumas pessoas que já estavam trabalhando ficarão sem emprego, e para quem está desempre-gada vai ficar difícil encontrar empre-go, por causa do aumento dos gastos dos patrões para cumprir a nova lei”, diz.

Justamente o que a advogada Clotil-de Chaparro explica: “Tanto patrões como empregados domésticos terão mais burocracia. São as consequências das evoluções sociais”. Mas, segundo ela destaca, a sociedade conseguirá se

adaptar. “Tenho dois empregados: uma cozinheira que está comigo há 21 anos e um caseiro que está há 16 anos. Estou aplicando a nova lei desde o primeiro dia vigente, inclusive com assinatura de fo-lha de ponto. Eu tive que explicar a eles cada detalhe. No começo houve dúvidas, mas agora já se adaptaram”, completa.

ServiçoS:Senado Federal – www12.senado.gov.br

oiT – www.oitbrasil.org.br

Em sentido anti-horário, Iracema de Siqueira Paes, seus filhos e a trabalhadora doméstica Maria Antônia

Clotilde Chaparro: “Prevejo diminuição do número de domésticas”

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Por Wemerson Santos – Fotos Ricardo Padue

– Flávia, qual sua amiga mais estilosa e que representa bem o estilo brasiliense?– A Luísa! Ela é linda, se veste super bem e tem um blog onde comenta sobre moda

e tendências. Arrasa!Assim, por uma mensagem no what’sapp (aplicativo para smartphone), descobri-

mos Luísa Peleja. Logo na sequência, ainda pelo aplicativo, entramos em contato com ela e marcamos uma conversa para o dia seguinte, num restaurante da cidade. De regatinha com detalhes em paetê, saia de couro marrom, cinto apache vermelho, bota de cano alto e bolsa Louis Vuitton, ela apareceu. Todo mundo olhava. “Meu estilo, o modo como me visto e me porto contribuem para que isso aconteça”, diz Peleja. E a blogueira brasiliense tem razão. Seu estilo ousado e moderno na medida certa ajuda a criar uma identidade que a difere das demais mulheres. “Gosto de me arrumar e sei que, vez ou outra, uso algumas peças que incitam olhares: um chapéu, uma bota diferente, bolsa, um bom batom”.

Seria esse um estilo que define a mulher brasiliense? “Creio que sim; eu sempre es-

Espelho, espelho meu

Existe um lugar no país capaz de reunir estilos tão variados quanto Brasília? Provavelmente, não. Mas, afinal, você sabe qual a tendência dos brasilienses? FOCO conversou com três craques da moda para descobrir e aprendeu uma lição: o rosto pode até definir quem somos, mas o estilo define muito mais

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colho peças que me deixam confortável e bem vestida para frequentar qualquer lugar da cidade – descontraído ou for-mal”. Em seu blog (leiaysk.com), atuali-zado diariamente com dicas de moda que vão do modelo de sapato ideal para festa ou trabalho, maquiagem e composição de peças, Peleja mostra e ensina que não é preciso gastar muito para se vestir bem. “Embora o brasiliense seja bem sucedido financeiramente e se vista bem, sobre-tudo no estilo casual e chique, falta uma ‘licença poética’ ao pessoal de Brasília na hora de escolher o look certo. E isso não quer dizer gastar mais em roupas – e sim ousar mais na escolha”.

Por rota semelhante segue o comentário do professor de moda Marco Antônio Viei-ra, espécie de guru do estilo na Capital. Para ele, em Brasília, quando o assunto é se vestir bem, o que se busca é ser mais um entre os “iguais” e não ser “diferente” ou “único”. “O estilo do brasiliense precisa ser pensado dentro de diferentes grupos que procuram reconhecimento por meio da aquisição de produtos. Entre as mulhe-res da elite local, por exemplo, ter bolsas caras não basta, é preciso que as bolsas

sejam as mais exclusivas e, portanto, mais caras que as já muito caras para o públi-co médio brasileiro”, afirma. Ele acredita que o ideal para construir um estilo pró-prio é levar em conta “o tipo físico, o con-texto social e profissional, idade, roupa, maquiagem, penteado, acessórios, dispo-nibilidade financeira e bom senso”.

O comentário do profissional de moda, que se confessa um amante do tema, ganha ainda mais força quando posto em paralelo com os números da última pesquisa sobre consumo realizada pelo IPC Maps. No le-vantamento, Brasília aparece como cam-peã nacional de consumo. O motivo: altos salários e renda per capita elevada, com consumo anual de R$ 23.842 por habitan-te, o maior do país. Mas nem sempre boa capacidade financeira significa ter estilo. “É preciso ter discernimento, compreender o valor da harmonização de cores, formas, comprimento, assim como investir em pe-ças-chave, como bons óculos, sapatos, bol-sas, pastas e peças-coringa de alfaiataria para homens e também para mulheres”, argumenta Marco Antônio.

Luisa Peleja de casual chic para um dia de trabalho. “É o básico arrumadinho que atende bem ao clima da cidade”

Marco Antônio Vieira: “Para construir um estilo próprio, entre outros fatores, é preciso bom-senso”

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“Menos é Mais”E quem recita a frase acima é uma das

consultoras de estilo e imagem mais acla-madas de Brasília, Daniela Lorenzi Kni-ggendorf, sócia da In Due, empresa que presta assessoria masculina, feminina e empresarial. Na leitura da profissional, a ampla presença do funcionalismo público confere um estilo mais formal aos brasi-lienses. Mas não apenas isso. Ela avalia que, além da cultura, as mídias sociais e o amplo acesso à informação ajudam a tra-zer um charme a mais ao estilo do mora-dores da Capital. Como? Ela explica.

“Pela própria história da fundação da Capital e a globalização atual, o estilo do brasiliense é marcado pela influência de

mostra seu autoconhecimento, mostra que você sabe o que quer e aonde quer chegar”. E a profissional vai adiante: “É sempre melhor estar de acordo com a ocasião do que estar usando o último lançamento e correr o risco de investir em peças que não têm o seu perfil e nem o valorizam. Principalmente em am-bientes profissionais e ocasiões sociais é importante não passar dos limites. Aqui, vale uma máxima: menos é mais”.

SERVIÇOS:IPC Maps – (11) 2219-0321

In Due – (61) 8199-0607Marco Antônio Vieira, Consultoria em Moda

(61) 8189-3164www.leiaysk.com

várias culturas, não só de outros estados, mas do mundo todo. Além disso, as mí-dias sociais, o amplo acesso à informação e a velocidade com a qual as tendências viajam o mundo estão criando uma nova era em que todos influenciam e são in-fluenciados simultaneamente”.

Se você, isso mesmo, você que lê essa reportagem começou a se questionar sobre seu estilo, se ele está favorecendo ou desfavorecendo sua imagem, Daniela Lorenzi tem um recado que pode lhe ser útil. “Ao invés de estar no último grito da moda, preocupe-se em pescar da moda aquilo que lhe favorece e que compõe com as peças que você tem em casa. Sa-ber usar suas roupas com versatilidade

Daniela Lorenzi Kniggendorf: “Na moda, seu autoconhecimento mostra que você sabe o que quer e aonde quer chegar”

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Profi ssionais do Curso de Especialização em Implantodontia

Dos 12 alunos do curso, em destaque os que acompanharam o Dr. Vitório em sua apresentação na AO – Academy of Osseointegration, Flórida-EUA, março de 2013.

Drs. Eduardo, Luiz Fellipe, Clarice e Gilberto

Vitório Campos da Silva, CD MS-PHDEspecialista em Periodontia Especialista em ImplantodontiaPós-graduação pela Universidade de Chicago, IL-USAMestre em ImplantodontiaDoutor em Patologia MolecularPós-doutorando em Biologia Celular e Molecular

3223-9303 3387-6989 9330-9377 8251-7041

3223-8878 8257-7302 3377-4061

Coordenador

Drs. Manoel Messias, Denise e Janir

SCS Quadra 07 Bloco A Sala 519 - Pátio Brasil ShoppingFone: (61) 3322-6830 | [email protected]

Brasilia - DF

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JÁ VIROU MANIA

Entenda por que o treino funcional virou febre entre quem busca curvas defi nidas. A modalidade é considerada uma das mais efi cazes

quando o assunto é defi nição dos músculos

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Por Nathália Cardim – Fotos: Divulgação

Última tendência nas academias de ginástica do Brasil, o treinamento funcional vem se destacando também no Distrito Federal. Benefícios como forta-lecimento da musculatura corporal de uma manei-

ra global, trabalhando força, equilíbrio, agilidade e consciência corporal e ainda a redução do risco de lesões são promessas do treinamento funcional.

Cada vez mais adeptos da musculação têm se rendido a essa prática, que foca o trabalho muscular em exercícios globais. O treinamento funcional é uma atividade física inteligente que não utiliza máquinas para trabalhar o músculo isoladamente, mas poucos acessórios, visando à movimentação de todo o cor-po de forma intensa – desenvolvendo não só o físico, mas tam-bém a mente. Os maiores benefícios dos “funcionais” envolvem a grande variedade de exercícios. Em Brasília, a academia Clu-becoat tem investido pesado na modalidade e adquiriu, neste último mês, uma gaiola funcional e o TRX (treinamento sus-penso), última tendência mundial na prática de exercícios fun-cionais. Segundo o coordenador de musculação da Clubecoat Fitness, Leonardo Barros, o equipamento garante grande eficá-cia: “No treinamento funcional e no uso do TRX, é possível re-alizar todos os tipos de exercícios, alcançando diversos grupos musculares, como glúteo, perna, peito, costas, bíceps, tríceps, ombro, abdômen e lombar”, disse.

Leonardo explica que, com a prática de exercícios funcionais, o corpo passa a se movimentar melhor. “O exercício funcional prepara o corpo para movimentos mais próximos daqueles que usamos no dia a dia. A ideia é focar nos padrões fundamentais do movimento humano, como empurrar, puxar, agachar, girar”.

O coordenador da academia Clubecoat acrescenta: “O treino funcional tem ainda a importante proposta de reduzir muito o risco de lesões, muito comuns na prática da musculação”.

TODOS PODEM FAZERPara o gerente de ginástica da Companhia Athletica, profes-

sor Marco Rodrigo Vieria Silva, a modalidade surgiu como uma nova vertente do treinamento esportivo de alto rendimento no começo dos anos 90. No início era um apanhado de técnicas oriundas da reabilitação, atletismo, levantamento de peso, gi-nástica olímpica e estratégias de condicionamento encontradas nas mais diversas atividades esportivas. Hoje evoluiu para um conceito de treino mais amplo e abrangente que se destina não só ao atleta, mas principalmente ao indivíduo comum, que en-contra nessa forma não convencional de treinar uma alterna-tiva para ganhar massa muscular, perder peso, sentir-se mais disposto e melhorar a performance nas atividades que realiza de forma mais específica, motivadora e eficiente.

“Dentro do treinamento funcional, não existe como fixar exer-cícios, pois para cada praticante existe uma necessidade, e para tanto é desenvolvido um programa de treino baseado em suas potencialidades e também em diminuir suas limitações. Mas o princípio e a base de tudo é o CORE, que quer dizer centro. No corpo humano, CORE é o centro de produção de força, de geração de estabilidade, aceleração e desaceleração de movimento e ma-nutenção de alinhamento. Nosso corpo realiza tarefas multiplana-res, o que significa movimentos que transpõem todos os planos de movimento e produzem estímulos de todas as capacidades físicas. Sendo assim, um treinamento funcional eficiente alinha a propos-ta de um sistema de treino global, específico e não convencional”, diz o professor da Companhia Athletica Marco.

Exercícios Funcionais na Clubecoat Fitness

Aluno da FIT 30min, em horário de treino

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Guilherme Pontes, especialista em fisiologia do exercício, à frente da FIT 30min, complementa dizendo que o trei-namento funcional é uma excelente por-ta de entrada para quem quer iniciar ou reiniciar a prática sistemática de exercí-cios físicos e, quem sabe, vir a se tornar um atleta de alto rendimento.

“A modalidade produz resultados que podem ser rapidamente percebidos nas atividades cotidianas, o que determina aderência. Sua prática não requer equi-pamentos específicos e dispendiosos, basta o próprio corpo, alguns acessórios como corda, elásticos, bolas e a criativi-dade de um bom profissional de educa-ção física”, relatou Guilherme.

ENVOLVIMENTO CORPORALOs exercícios funcionais são descritos

como movimentos capazes de recrutar as fibras musculares de vários segmen-tos corporais no mesmo espaço de tem-po e também envolvem diferentes ações musculares, como as reações concêntri-cas (músculo quando contrai), excêntri-ca (músculo quando relaxa) e isométrica (músculo tensionado, mas sem movi-mento contra uma resistência).

Cristina Queiroz Mazzini Calegaro, Presidente do CREF 7 (Conselho Regional de Educação Física), diz que: “Por pos-suir as características de ser uma prática

flexível e ilimitada, a maior utilização dos planos corporais exigem que estes sofram com movimentos que resultem em aceleração, desaceleração e estabili-zação dinâmica. Enquanto um é utiliza-do para a produção da força, os outros grupamentos envolvidos passam a ter uma função estabilizadora, garantindo um maior envolvimento corporal. Todas essas características têm como objetivo principal o foco na melhoria das aptidões físicas relacionadas à saúde, como resis-tência aeróbica, resistência anaeróbica, força e flexibilidade”.

FIT FLYNesse ano, Ana Sofia Lamas criou a ati-

vidade FIT FLY, uma modalidade única e exclusiva em Brasília. Essa técnica inclui todos os conhecimentos e pesquisas que a profissional vem desenvolvendo ao lon-go dos anos. O objetivo é oferecer às pes-soas aulas individuais e personalizadas, que trabalhem a respiração, alongamen-to e o condicionamento físico com o auxí-lio de técnicas circenses e da arte. Ana é acrobata profissional e ministra aulas de técnicas aéreas há 12 anos.

O que é FIT FLY? “Treino Aéreo Funcio-nal de aulas artísticas com equipamentos aéreos de circo. Utilizando tecidos sus-pensos, trabalhamos o alongamento e condicionamento físico, oferecendo aos

participantes uma experiência única de exercícios artísticos com técnicas circen-ses para a reabilitação e combatendo a monotonia dos padrões cenestésicos limi-tados do cotidiano”, explica a acrobata.

A ausência de peso fornecido pelo te-cido ajuda a remover a compressão da coluna vertebral, dando ao praticante maior conforto e liberdade de movimen-to, proporcionando alinhamento postu-ral com fluidez. De maneira dinâmica e lúdica, os equipamentos especializados desenvolvem leveza e sensação de flexi-bilidade. As aulas dão ênfase na respira-ção como elemento entre o consciente e inconsciente, acrescentando força e ver-satilidade para a vida do individuo.

De acordo com Ana Sofia Lamas, o treinamento aéreo funcional irá trazer contribuições, como a melhora da flexi-bilidade, o emagrecimento, a otimização da coordenação motora, o ganho de equi-líbrio e o condicionamento cardiorrespi-ratório. “As aulas são individuais e perso-nalizadas, conforme a necessidade física de cada aluno. A consciência corporal desenvolve a sensibilidade para movi-mentos nos quais descobrimos a sutileza da força e o equilíbrio dinâmico da nossa organização funcional”, finaliza Ana.

Para saber mais: www.fitfly.blogspot.com.br e conheça essa nova atividade.

A acrobata Ana Sofia Lamas com sua aluna da modalidade FIT FLY Cristina Queiroz Mazzini Calegaro, presidente do CREF7

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CLIDIP Hospital-DiaComandado pela médica infectologista Eliana Bicudo, o CLIDIP Hospital-Dia atua em um segmento com crescen-te demanda: a assistência a pacientes que necessitam de tratamento medicamentoso que dispensa internação em hospital convencional. Resultado da evolução da medicina, o modelo de administração de medicação em sistema am-bulatorial oferece ao paciente redução do risco de infecção hospitalar, conforto e resolutividade. O CLIDIP Hospital- Dia está instalado no moderno complexo Via Brasil. No mesmo local estão reunidos Ambulatório de Infectologia, Área de Medicação, Clínica de Vacinas e Departamento de Pesquisa. Graças à atuação de uma equipe multidisciplinar altamente qualificada e ao criterioso modelo de gestão, o CLIDIP Hospital-Dia é referência regional.

Legítimo croissantAgora na Pães e Vinhos Gastronomia você encontra o crois-sant feito nos mesmos moldes da legítima receita france-sa. Em visita à melhor escola de gastronomia do mundo, a Lenôtre, o diretor da panificadora aprendeu passo a passo como se faz um legítimo croissant francês. Os clientes po-derão se deliciar diariamente com esse pão de massa folha-da famoso em todo o mundo. A padaria, que está sempre preocupada em oferecer produtos deliciosos, com qualida-de e atendimento que faz o cliente sentir-se único, recebeu, em 2012, o prêmio BAKER TOP, que é o mais reconhecido e prestigiado, significando para as padarias a consagração do trabalho bem realizado e dos produtos fabricados e comer-cializados dentro de rigorosas normas de qualidade.

Tel.: (61) 3963-3450

Mudança em cursoO RM Hotel Fazenda está mudando suas atividades de tu-rismo, lazer e convenções para se tornar uma das melhores clínicas de tratamento especializado em dependência quí-mica do Brasil. Com toda a qualidade, paz e beleza reconhe-cidas nacionalmente, o RM se torna uma clínica completa, conforme exigências e normas aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, mantendo sua tradicional rusticidade de uma verdadeira fazenda com decoração rural para que você se sinta junto à natureza. O RM Clínica contará com uma equipe especializada de mé-dicos, psiquiatras, psicólogos e terapeutas de experiência profissional reconhecida para que você realmente tenha o melhor tratamento.

Tel.: (61) 3034-3434 / 3485-3739

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Terceira unidade Unique Fitness Fundada em 2010, a papelaria de produtos finos Paper-mint, especialista em papelaria, embalagens, festas e tudo de mais delicado no segmento, expande e se firma no mer-cado de festas e produtos personalizados. A Papermint tem focado em festas, principalmente para o público infantil, que hoje é o seu maior público consumidor. São kits de festa personalizados, abordando temas escolhidos pelas famílias, além de cartões, convites, tags para docinhos e cupcakes e lembrancinhas em geral. “Hoje 99% dos nossos serviços são voltados para festas infantis”, revela a proprie-tária Lara Trigueiro de Carvalho. A montagem de produ-tos com a cara e o desejo dos clientes faz da marca uma referência no ramo.

Tel.: (61) 3343-2002

Sabores de ParmaO Spoleto resgata em suas origens alguns dos mais famosos sabores da gastronomia italiana. Desta vez, a rede explora a herança italiana, introduzindo no dia a dia do brasileiro o menu “Sabores de Parma”, com receitas inspiradas na ci-dade italiana conhecida como uma região onde se “mangia bene”, com produtos típicos de enlouquecer qualquer gour-met de plantão. Parma é a terra do presunto cru (prosciutto), entre tantas outras especialidades, que chega agora aos pratos do Spoleto. O menu Sabores de Parma, assinado pelo chef legítimo italiano Gianni Carboni, traz três sugestões de pratos, que podem ser complementados ainda com por-ção extra da estrela do cardápio, o presunto cru.

Premiadas carnesO restaurante de carnes Baby Beef Rubaiyat chega à ci-dade de Brasília abrindo suas portas ao público no dia 13 de junho. No Brasil, é a primeira casa do Grupo Rubaiyat inaugurada fora de São Paulo, onde o restaurante nasceu em 1957 – fundado pelo imigrante espanhol Belarmino Fer-nandez Iglesias – e que hoje abriga duas unidades do Baby Beef Rubaiyat, além do A Figueira Rubaiyat. O Rubaiyat brasiliense – que tem como sócio o empresário Guilherme Cunha Costa – está localizado às margens do Lago Paranoá. O cardápio de Brasília será o mesmo da casa paulistana, com os consagrados cortes – como a Picanha Summus, o Baby Beef e o Master Beef – que fazem do Baby Beef Rubaiyat um dos mais prestigiados restaurantes de carnes do Brasil.

Tel.: (61) 3443-5000

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TRADIÇÃO FAMILIAR

Rogério Zambonato é fi lho do renomado odontólogo Dr. José Alberto de Sou-za Freitas, co-fundador do Centrinho da USP, referência mundial na área de reabilitação de deformidades faciais. Zambonato estudou na USP, onde fez residência no Centrinho. Mais tarde concluiu seu mestrado pela Unesp de Araçatuba e partiu para os Estados Unidos, onde contribuiu como professor convidado na Northwestern University, em Chicago, e depois, Rogério seguiu para a Baylor University, em Dallas, no Texas, onde adquiriu o título de Post-Doctoral Fellowship, sendo considerado o mais jovem a adquirir a titulação. Em 1999, Zambonato retornou ao Brasil, vindo para Brasília. Em 2002, inau-gurou a clínica Integrado Odontologia Humanizada. Agora, à frente da RZ Odon-tologia Cirúrgica, Rogério se prepara para mais uma fase de sua brilhante carreira.

BEATLE MANIA

Hoje a banda Let It Beatles é considerada uma das melhores bandas cover dos Beatles do Brasil. Formada por Denis Oliveira (voz/guitarra), Rodrigo Karashima (guitarra/ voz), Igor Karashima (bateria/voz), Dado Nunes (baixo/voz) e Pedro Moris (teclados), a banda se destacou de imediato desde o seu surgimento, em junho do ano 2000. Em 2010, para comemorar o déci-mo aniversário de formação da banda, o Let It Beatles subiu a um dos palcos mais conhecidos do mundo: o Cavern Club, em Liverpool, cidade natal dos Beatles. Foi lá que John Lennon, George Harrison, Paul McCartney e Ringo Starr deram seus primeiros passos para se tornarem o maior fenômeno pop de todos os tempos.

ALTA GASTRONOMIA

Nascido na cidade de Aix-en-Provence, ao sul da França, Lionel Ortega, ins-talado em Brasília desde outubro de 2010, é considerado um dos melhores chefs da alta gastronomia na Capital Federal. Com um serviço diferenciado, ele propõe temas que podem ser adaptados de acordo com as preferências e gostos de cada cliente. Formado em gastronomia pela Ecole Bonneveine em Marseille, Ortega trabalhou em vários restaurantes e hotéis, além de atuar como subchef da embaixada da França, em Londres, e como chef ex-clusivo de uma família tradicional da Inglaterra. No Brasil, ele concretizou

o desejo de abrir o próprio estabelecimento, o restaurante L’Atelier du Chef, que alia a culinária francesa ao viés brasileiro.

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PENSANDO NO MELHOR PARA O CLIENTE

Paulistano, casado e pai de duas fi lhas, o novo diretor regional da Vivo no Centro-Oeste já acostumou a sua família a mudanças. Antes, Mau-rício R. Santos foi diretor de Amazonas e Roraima, diretor territorial do Norte e também diretor regional do Norte. O executivo iniciou sua trajetória na operadora em 1999, ainda no start up da operação da Vivo na Região Norte e, antes disso, Maurício atuou na empresa Souza Cruz por 11 anos. Com a Vivo na Região Norte ele realizou uma de suas maio-res conquistas profi ssionais, tornar a operadora líder de mercado na região e rentável em todos os segmentos. Para ele, o desafi o para a Vivo é prestar o melhor serviço aos seus clientes, estar à frente liderando o mer-cado de telefonia e continuar crescendo de forma sustentável diante desse cenário, e ele pretende ajudar nisso enquanto puder.

OLHAR EMPREENDEDOR

A Cohari é uma loja de multimarcas importadas que garimpa as tendências dos novos formadores de opinião mundiais para fornecer às suas clientes o que há de mais novo no universo da moda. Além da loja, localizada na 213 Norte, a Cohari também atua no comércio vir-tual desde julho de 2012 e mantém o acesso de 4 mil visitas por dia. O empresário Gabriel Borges acredita que as compras on-line são o futuro do comércio no Brasil e, por isso, investe fortemente no ramo. O site acaba de passar por uma mudança de layout que conta com maior inovação tecnológica, e as clientes que possuem conta no Facebook podem comprar e fazer o pagamento dentro da rede social.

GOSTO PELO SERTANEJO

Borges nasceu em Uruaçu (GO) e Fernando em Brasília (DF), e desde peque-nos os dois são apaixonados por música. Foi através do irmão do Fernando que eles se conheceram. No início eles estavam na onda do rock nacional e do reggae, mas um belo dia o tio do Fernando pediu para ele tirar algu-mas músicas de um artista sertanejo para tocar em reuniões de família, após isso Fernando começou a tomar gosto pela música sertaneja. Foi no mesmo momento do estouro do sertanejo universitário, e apesar da origem roqueira de Borges, os dois se uniram e formaram a dupla Borg-

es e Fernando, que hoje, assessorada pelo empresário de sucesso Sérgio Maran, virou sucesso em Brasília e já está viajando o Brasil fazendo shows

afora. Apesar de jovens, no palco são carismáticos e animados.

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Veja, ouça, visite e divirta-se

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ParamoreUm dos maiores fenômenos musicais da atualidade, a banda norte-

americana Paramore, com sua nova formação, sem os irmãos Farro, volta a Brasília no dia 28 de julho, na Arena Iguatemi, dentro da plata-forma Live Music Rocks. O Paramore começou na Internet e, de repente, tornou-se uma febre mundial. Com um som que desafia as definições, o grupo formado em 2004 no estado norte-americano do Tenessee está em seu quarto album de estúdio, já vendeu milhões de cópias em todo o mundo, emplacou singles em paradas de todo o planeta. Com classifica-ção de 12 anos, o show acontece na Arena Iguatemi (Estacionamento do Shopping Iguatemi) no dia 28 de julho, às 19h30. Os ingressos variam de R$100 (meia, Pista) a R$250 (meia, Vip Zone) e estão à venda pelo site ingressorapido.com e na Central do Ingresso, no Brasília Shopping.

2º Festival do JapãoEmbalado pelos encantos da cultura nipônica, o 2º Festival do Japão acontece

no Autódromo Internacional de Brasília, nos dia 6 e 7 de julho. Uma iniciativa da FEANBRA (Federação das Associações Nipo-Brasileiras), do Distrito Federal, com apoio institucional da Embaixada do Japão e JICA (Japan International Coopera-tion Agency). Durante os dois dias de evento, que pretende reunir 25 mil pessoas, serão oferecidas atividades culturais gratuitas ao público, com destaque para a arte do Origami, Shodo (caligrafia japonesa), entre outras manifestações artís-ticas. O Palco Principal traz diversas apresentações: danças típicas e folclóricas da cultura japonesa, além dos quatro grupos de Taikô (tambores japoneses) do Distrito Federal.

Brasil: Uma História de Exclusões e InclusõesUm conjunto de aproximadamente 175 peças, entre documentos, obje-

tos e reproduções de obras de arte, conta a história do voto no país desde 1532, quando aconteceu a primeira eleição, até o ano de 2013. Raridades revelam os excluídos das urnas ao longo dos séculos. A exposição é rea-lizada pelo Museu de Arte Brasileira da FAAP e pelo Museu do TSE. A ex-posição vai até o dia 19 de dezembro e conta com entrada franca e censura livre. Visitação de segunda a sexta, das 12h às 19h. Há visitas guiadas, com agendamento antecipado, pelo telefone (61) 3030-9281.

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Pipocando poesiaUma combinação de deliciosos temperos: pipoca e poesia. Assim é o proje-

to Pipocando Poesia, que passa a integrar a programação do Centro Cultu-ral Banco do Brasil. Trata-se de um sarau ambulante e interativo, no qual os “pipoqueiros-poetas”, que são também atores, interagem com as pessoas que passam pelos espaços, propondo uma troca bastante inesperada: quanto cus-ta a pipoca? Somente um versinho! Com sabores inéditos que levam nomes de poetas brasileiros, a brincadeira aguça a curiosidade do público, que é pego de surpresa pela proposta e se esforça para lembrar um poema ou, em alguns casos, surpreende com poemas longos e complexos – e até autorais – feitos na hora. O projeto acontece nos dias 27 e 28 de julho, 24 e 25 de agosto e 12 e 13 de outubro, com participação de diversos artistas. Entrada franca, no CCBB.

CorteoCorteo, que significa “cortejo” em italiano, é uma procissão alegre, uma pa-

rada festiva imaginada por um palhaço. Este espetáculo reúne a paixão do ator com a graça e a força do acrobata, para transportar o público a um mundo tea-tral de prazer, comédia e espontaneidade situado num espaço misterioso entre o céu e a terra. O palhaço imagina o seu próprio funeral, numa atmosfera de festa e observado por amáveis anjos. Contrastando o grande e o pequeno, ridí-culo e o trágico, a magia da perfeição e o charme da imperfeição, o Cirque Du Solei traz a Brasília mais um maravilhoso espetáculo que evidencia a força e a fragilidade do palhaço, mas também a sua sabedoria e ternura, para ilustrar o aspecto humano de cada um de nós. Corteo toma cena entre 2 e 18 de agosto na área externa do Ginásio Nilson Nelson.

Jogo de Cena - FériasPara aproveitar as férias de julho, o Jogo de Cena oferece no Teatro da

Caixa uma ótima opção para a diversão e o enriquecimento cultural do pú-blico brasiliense, mostrando o melhor da produção artística da cidade. Mú-sica, cinema, teatro, dança, artes plásticas, performance, literatura, todas as linguagens artísticas e todos os estilos, sem discriminação, na defesa da diversidade cultural! Dia 16 de julho, terça-feira, a partir das 20h, a apresen-tação e as brincadeiras com a plateia estarão sob o comando da dupla Welder Rodrigues e Ricardo Pipo (integrantes da Cia de Comédia Os Melhores do Mundo). Ingressos: R$ 20,00 e 10,00 (meia-entrada para estudantes, pessoas com 60 anos ou mais, empregados da Caixa e doadores de 1kg de alimento).

Conferência globalO Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, será palco

de mais uma edição da Conferência Global, congresso anual organizado pela Comunidade das Nações. Entre os dias 23 e 27 de julho, grandes nomes da cena cristã mundial se reunirão para um circuito intenso de palestras e muita música. O tema da conferência deste ano é “A espe-rança de um dia perfeito”. Durante os cinco dias da Conferência Global, palestras serão proferidas. A música gospel também é um marcante da Conferência Global. Em 2013 estão confirmados Thalles Roberto, Ali-ne Barros e toda a equipe de louvor da Comunidade das Nações, entre outros. As inscrições podem ser feitas pelo site www.conferenciaglobal.com.br e na sede da Comunidade das Nações. O passaporte para os cinco dias de eventos custa R$55. As vagas são limitadas!

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Inverno combina com vinho, mas para apreciar essa bebida de maneira correta é necessário um mínimo de conhecimento. As confrarias estão cada vez mais comuns

pela cidade. Já pensou em começar a sua?

MustknowT

into, branco, rosé... Quem nunca se rendeu aos encantos de um bom vi-nho? A bebida tem ganhado, cada vez mais, o público jovem, seja em uma

tarde ensolarada às margens do Lago Paranoá ou em uma noite de baixas temperaturas. São tantas uvas, safras, regiões que o assunto aca-ba virando mesmo motivo de estudo. A suges-tão? Fazer uma confraria!

Foi o que eu e alguns amigos decidimos fa-zer. O objetivo é conseguir escolher o vinho adequado para cada ocasião e, claro, harmo-nizar com o menu escolhido. Tudo de um jeito muito divertido e leve. O primeiro passo foi de-finir um local e um professor. Decidimos que, para o nosso grupo, o Emerson Mantovani, do Trio Gastronomia, era a melhor opção. Os encontros são mensais, sempre acompanha-dos de uma degustação e harmonização com pratos escolhidos pelo próprio Emerson, tudo no espaço do Trio, que é ideal para as “aulas”. Outra coisa que achamos interessante é que ele vai nos ensinar quais os vinhos que não combinam com uma comida específica, como uma “desarmonização”.

Uma confraria consegue reunir o útil ao agradável e, na companhia de amigos que-ridos, as reuniões se tornam ainda mais di-vertidas. Ah, é importante escolher um nome para a sua, de preferência algo que seja a identidade do grupo.

Para os que são antena-dos nos aplicativos de ce-lular, mais uma dica: baixe o Vivino e compartilhe as suas experiências com ou-tros apaixonados pela be-bida. E lembre-se de que, acima de tudo, o impor-tante é se divertir. “Save water and drink wine”!

A entradinha da primeira Confraria

A sobremesa também foi harmonizada

Um dos vinhos degustados

Confraria reunida!

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Nome completo: Bruno Soares Pessoa

Idade: 25 anos

Profissão: Arquiteto

Para agitar no fim de semana: Com boas companhias, qualquer lugar vale!

Para ir a dois: Toujours Bistrot e Daniel Briand

Para beber uns bons drinks: Adoro o Cosmopolitan do Dudu Bar, mas Genaro Jazz Burguer, Kojima, Bottarga e BalcoNY também são excelentes opções!

Destino preferido nas férias: Adoro Miami, mas no momento Paris não sai da minha cabeça!

Quem vem a Brasília não pode deixar de: Visitar o Palácio do Itamaraty, obra arquitetônica incrível do Oscar Niemeyer, com um perfeito acervo de obras de arte e um jardim suspenso do paisagista Burle Marx.

BrunoSoareSProfile

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Jovens são um fator positivo para o serviço público

Nos últimos dias, me chamou a atenção a polê-mica sobre o ingresso supostamente prematuro dos jovens no serviço público. Esses rapazes e moças estariam assumindo postos no governo

sem a necessária experiência na atividade escolhida, logo depois de concluírem o curso superior. O “problema” foi tema de matéria do jornal Correio Braziliense, intitulada “Di-reto da escola para o governo”. A reportagem anuncia: “Em uma década, a idade média dos servidores diminui 10 anos” e “Especialistas alertam para risco de serviços ruins e de escassez de mão de obra em áreas estratégicas”.

O jornal ainda informa que, na “última década, o perfil dos servidores públicos mudou, sobretudo porque houve uma considerável procura por profissionais com menos de 30 anos no setor”. O que me causou espanto, desde logo, é que, ao lado do texto da reportagem, há em destaque um dado que contra-diz todas as informações que constam da matéria. O dado é o seguinte:

Idade média dos servidores2003......................................46 anos2013.......................................56 anosCreio que a incoerência flagrada

na reportagem seja um daqueles “la-mentáveis equívocos” que a imprensa comete de vez em quando. Ora, se o jornal afirma que, “em uma década, a idade média de servidores diminuiu 10 anos”, como ela passou de 46 anos, em 2003, para 56 anos, em 2013? O certo não seria o contrário? Deixo a pergunta para o autor da matéria responder. De qualquer modo, acho que temos elementos suficientes para debater o assunto, com argumentos tanto a favor como contra a tese defendida pelo periódico. E isso, posso garantir, não significa ficar em cima do muro.

Para começar, também disponho de alguns dados sobre a evolução do preenchimento de postos no serviço público, e eles não batem com os do jornal. Segundo meus registros, na última década, 40% das pessoas que ingressaram no ser-viço público tinham entre 18 e 30 anos, 40% entre 30 e 50 anos, 20% entre 50 e 70 anos. Portanto, há equilíbrio entre as faixas etárias, e não disparidade, como afirma o jornal.

Vale ressaltar que o fenômeno apontado na reportagem é bastante conhecido de quem trabalha, como eu, há mais de

“EU não tenho uma razão EXTRAORDINÁRIA para

passar em CONCURSO PÚBLICO, MAS tenho uma razão SUFICIENTEMENTE BOA: quero SERVIR ao meu

PAÍS, ao meu POVO, com ESTABILIDADE financeira”

duas décadas na preparação de candidatos para concursos públicos. A origem dele está na Constituição de 1988, que veio consolidar o processo de redemocratização do país, após 21 anos de severo regime militar. Ao instituir o con-curso de provas ou de provas e títulos como regra para o preenchimento dos cargos e empregos públicos em todos os Poderes da República, a Constituição Cidadã abriu as por-tas do serviço público aos jovens prestes a ingressar num curso superior ou recém-egressos dele.

Além disso, a afirmação de “especialistas” de que a exces-siva juventude dos novos servidores é prejudicial à qualida-de do serviço público não corresponde à realidade. Ao con-trário, o que se observa é um funcionalismo cada vez mais bem-preparado para exercer as suas funções. Basta lembrar que esses jovens servidores, quando optaram pelo concurso

público, se submeteram a estudos in-tensivos e específicos para a carreira que escolheram. Toda essa preparação garante que os concursados já ingres-sem nos quadros públicos com uma base teórica que eles levariam muito tempo para adquirir se não tivessem passado pelos bancos dos cursinhos.

Por um lado, reconheço que seria de-sejável, em algumas áreas que exigem maior embasamento cultural e expe-riência profissional, que se definisse idade mínima para o ingresso na car-

reira. É o caso da Magistratura, do Ministério Público e até mesmo da carreira de delegado de polícia, seja federal, seja estadual. Essas funções, dada a responsabilidade e a gravi-dade das decisões que seus titulares devem tomar, certa-mente exigem um tipo de amadurecimento que só vem com o tempo. Nesses casos, concordo com quem defende a idade mínima de 35 anos para ingresso na carreira, compatível com o cargo a ser ocupado.

Por outro lado, não vejo como um sério problema para o serviço público, de modo geral, o fato de pessoas cada vez mais jovens ingressarem nas carreiras do setor. Pelo con-trário, considero essa renovação salutar. Mais uma vez gra-ças ao texto da Constituição de 1988, a substituição de ser-vidores aposentados, falecidos ou que deixaram o cargo por outros motivos é feita com vantagem para a Administração. Afinal, os jovens que vêm ocupar essas vagas terão tempo

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para estudar e participar de inúmeros cursos de aperfeiçoamento. Tudo leva a crer que o tempo em atividade desses jovens servidores será mais produtivo do que o de muitos dos antigos.

É preciso, ainda, considerar que não se pode impedir alguém, sobretudo um jovem que deseje progredir na vida, de ascender a um cargo público, que lhe proporcionará uma carreira segura, estável e, na maioria das vezes, bem--remunerada. Isso sem contar as opor-tunidades de ascensão profissional, melhores do que as encontradas na ini-ciativa privada. Em média, a carreira pública paga 2,5 vezes o que paga a car-reira privada e não faz discriminação de gênero ou de idade nem exige – em regra – experiência ou boa aparência. Por tudo isso, acho razoável a opção que os jovens vêm fazendo pelos con-cursos públicos, um mercado que hoje, em todo o país, movimenta milhões de pessoas que se preparam para concor-rer às vagas nas diversas áreas das car-reiras estatais. São talentos que querem servir ao seu país e ao seu povo.

Realmente acredito que a opção pelo serviço público é uma das me-lhores decisões que um rapaz ou uma moça podem tomar, diante do que talvez seja a garantia de um futuro melhor para si e a família. Não é uma decisão fácil: “O TEMPO de dificulda-de e angústia que está à nossa frente EXIGIRÁ uma FÉ que possa suportar o cansaço, a demora, as reprovações, a falta de recursos financeiros, o de-sânimo e a vontade de desistir. Uma fé que não desanime, ainda que se-veramente testada, DEVEREI PRE-SERVAR. A VITÓRIA – a aprovação e a desejada classificação – virá, porque EU MEREÇO e fiz o melhor de MIM.” Estudar para concurso público é, sem dúvida, uma opção de vida, um esco-lha que será recompensada quando chegar a hora de ocupar o seu FELIZ

CARGO NOVO! J. W. GRANJEIRO

Diretor-Presidente do Gran CursosCoordenador do Movimento pela

Moralização dos Concursos - MMC.www.professorgranjeiro.com

http://twitter.com/jwgranjeirohttp://facebook.com/josewilsongranjeiro

“O TEMPO de dificuldade

e angústia que está à nossa

frente EXIGIRÁ uma FÉ que

possa suportar o cansaço,

a demora, as reprovações,

a falta de recursos

financeiros, o desânimo e

a vontade de desistir. Uma

fé que não desanime, ainda

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DEVEREI PRESERVAR. A

VITÓRIA – a aprovação e

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virá, porque EU MEREÇO e

fiz o melhor de MIM”

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Por Wemerson Santos – Foto: César Rebouças

Sequestro relâmpago, latrocínio, roubo, furto. Pa-lavras nada digeríveis, mas que nos últimos anos o brasiliense se acostumou a ler, ouvir, falar e princi-palmente a temer. Não por menos, com uma taxa de homicídios de 121 mortos para cada 100 mil habitan-

tes (nacionalmente a média é de 94 para cada 100 mil), a capital está se tornando um dos lugares mais perigosos do país. Como a população reage ao quadro desanima-dor? Optando por condo-mínios fechados, centros de lazer privativos, muros gigantes com arame farpa-do, câmera de vigilância e a maneira mais moderna, a automação residencial – um sistema tecnológico que permite controlar câmeras, alarmes e fechaduras pelo computador e até pelo celu-lar. O custo de um projeto do gênero varia entre R$10 mil e R$30 mil. Nele é o cliente quem escolhe quais serviços terá à disposição, se eles serão in-tegrados e como serão controlados a distância.

Bruno Ayres, diretor executivo da ArgusControl e um dos responsáveis por levar a tecnologia para os lares da capital,

afirma que o morador de Brasília é o que mais gasta com se-gurança residencial no Brasil. “Ele gasta 2,5 vezes mais com segurança residencial e têm três vezes mais equipamentos de segurança em suas casas do que a média nacional”. O perfil de consumidor, segundo o empresário: pessoas em busca de pro-teção para suas casas, pais que desejam saber como estão os fi-lhos, moradores de apartamento que querem dar uma senha e

não as chaves de casa para os empregados. “Além de gente preocupada com a seguran-ça, há pessoas que desejam uma casa inteligente, onde eles podem controlar luzes, ar condicionado ou fechadu-ras a distância”, diz.

Mesmo que pouco conhe-cido por imensa parcela dos brasileiros, o segmento de automação residencial é um dos que mais crescem no país. Nos últimos quatro anos, o serviço cresceu 300% nacionalmente, segundo a Aureside, a associação bra-sileira do setor. Hoje, já são pouco mais de 250 empre-sas em território nacional.

Juntas, no ano passado, 2012, ajudaram o segmento a faturar R$4 bilhões. Para este ano, 2013, as estimativas são de um cres-cimento superior a 30%. E os bons ventos não param por aí. O mercado mostra um grande potencial de expansão para o se-

Liberdade vigiadaCom um toque na tela do celular ou um clique no mouse do computador, você poderá trancar uma porta cuja chave é uma senha, disparar alarmes, ter uma

panorâmica de todos os ambientes da sua casa e até controlar quem entra e quem sai da sua residência. Não é excesso de tecnologia, são exemplos evidentes de um

novo conceito residencial: a arquitetura da segurança – ou do medo

Bruno Ayres - O morador de Brasília é o que mais gasta com segurança residencial no Brasil.

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tor, ao estimar que 1,8 milhão de residên-cias brasileiras estejam aptas a receber o sistema de automação.

Mas, afinal, o que sustenta a força do segmento e a elevação dos números rela-tivos à aquisição de aparelhos eletrônicos para segurança? “Medo. A sociedade está acuada pela violência e a aquisição destes equipamentos e sistemas é uma forma que as pessoas encontram para reduzir os riscos e se sentirem mais protegidas”, diz o empresário. E completa afirmando que os tempos mudaram, infelizmente, para pior. “Quando eu era jovem, costumava ficar conversando em frente à porta da minha casa, agora não dá mais. O medo mudou os hábitos de todos e a comuni-dade perde muito com isso. Vizinhos se relacionam pouco, crianças descem me-nos pra brincar. Hoje, as ruas estão mais vazias e, portanto, mais perigosas”.

Como funCionaPara quem pensou que tal tecnologia

ficaria restrita apenas aos filmes da fran-quia Missão Impossível, se enganou. Gra-ças à tecnologia de automação residencial, com um toque na tela do smartphone ou um clique no mouse do computador, é possível girar uma câmera em movimen-tos de 270 e 170 graus, abrir ou fechar por-tas e portões e liberar determinados cô-modos da residência para as pessoas que você autorize. Tudo isso com o auxílio de imagens nítidas de todo o ambiente.

Indo ainda mais longe no quesito ino-vação, recentemente, três jovens cario-cas estudantes de Sistemas e Ciências da Computação criaram um projeto de automação que permite ligar e desligar televisores ou lâmpadas a partir do en-vio de tuítes pela rede social. Algo como: “ligar todas luzes da casa, agora”. Tam-bém seria possível pedir para adiantar a lavagem de roupas na máquina de la-var ou ligar a televisão e o rádio. O que seria o bastante para assustar eventuais ladrões – e até seus amigos nas redes so-ciais. A praticidade da tecnologia, que em aspectos lembra um episódio do desenho futurista “The Jetsons”, é o que vem en-cantando os consumidores.

Questionado se a grande procura por tais aparelhos é paranoia ou medo por parte do público, Bruno Aires respon-

de de modo enfático com dados sobre a violência dentro e fora de Brasília. “Não é paranoia, infelizmente. Em cidades como Valparaíso de Goiás e Águas Lin-das, entorno do Distrito Federal, a taxa de homicídios por 100 mil habitantes é es-candalosa – mais de 70 assassinatos/100 mil habitantes. Essa taxa é equivalente à de regiões em guerra civil, como Hondu-ras e El Salvador, que estão entre as mais violentas do planeta. Um triste contraste com a capital do país, que possui o dobro da renda média nacional”.

Comentário semelhante parte do em-presário do setor de tecnologia e proprie-tário da Arte em Cinema, Arthur Otávio. Para ele, a violência que toma conta das ruas da cidade, entre outros fatores, é fruto do crescimento desordenado do Distrito Federal. “O ser humano tem por instinto proteger as pessoas que ama. A tecnologia tem ajudado muito nesse sentido, aumentando a segurança de ca-sas com recursos inteligentes, que per-mitem ao proprietário saber, caso algo de errado aconteça, permitindo a tomada de providencias o mais rápido possível, mas principalmente inibindo a ação de pesso-as mal intencionadas”.

E não são apenas as famílias que estão adotando o conceito de casa inteligen-te, as construtoras já estão de olho nes-sa tendência. “Com a disseminação das residências inteligentes, muitos cons-trutores têm buscado soluções para seus empreendimentos, sabendo que hoje é importante oferecer soluções confiáveis. Já temos, por exemplo, projetos em de-senvolvimento para que todos os aparta-mentos de um empreendimento já sejam entregues automatizados”, arremata o proprietário da Arte em Cinema.

Serviço:ArgusControl – www.arguscontrol.com.br

Aureside – www.aureside.org.br Arte em Cinema – www.arteemcinema.com.br

Para Arthur Otávio, a tecnologia tem aumentando a segurança das residências.

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Habilidades sem violênciaCom metodologia lúdica, as artes marciais ganham a confiança dos pais

Por Márcia Casali – Fotos: Ricardo Padue e Cinara Moura

Artes marciais, uma prática comum no mundo, vèm ganhando destaque entre as crianças. Recomendadas por médi-cos e especialistas, os benefícios físicos

e psicológicos são fundamentais para uma vida em harmonia com a sociedade, além de contribuir com a educação e coordenação motora. Na infância, o es-porte deve acontecer de forma lúdica, além de des-carregar a adrenalina, fala do respeito ao próximo, obediência aos pais e incentivo aos estudos, valores importantes e necessários na infância. Muitos pais observam logo nos primeiros meses de treino que a criança desenvolveu habilidades para trabalhar em equipe, autoestima e autoconfiança.

Com tantos afazeres no dia a dia, muitos pais dispõem de pouco tempo ao lado dos filhos. Mui-tas crianças passam horas diante da televisão ou no computador. A prática de artes marciais é eficaz para o condicionamento físico, funciona como mé-todo de disciplina, além de uma excelente atividade para tirar crianças e adolescentes do sedentarismo do mundo moderno.

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Muay ThaiA arte marcial tailandesa desenvol-

ve um ótimo condicionamento físico e mental, concentração e autoconfiança, o que auxilia no poder de concentração das crianças e adolescentes. No passa-do, um atleta que fez história é Apidej Sit-Hirun, com histórico de aproxima-damente 400 lutas. Na atualidade, quem se destaca na especialidade da arte mar-cial é Anderson Silva e José Aldo, nomes que servem de inspiração para uma tur-minha cheia de estilo e opinião.

O gosto pelas artes marciais têm mu-dado gradativamente, tanto que é possí-vel encontrar famílias inteiras treinan-do nas academias da cidade. Para os pais, vale destacar que o objetivo não é compe-tição, e sim um treinamento. Mesmo em momentos de simulação de combate, são utilizados equipamentos de proteção, além da supervisão do professor.

Praticante de artes mar-ciais há 28 anos, o mestre Sandro Luiz é graduado na Tailândia como prajied pra-ta de Muay Thay, 6º Dan de Hapkido, e faixa roxa de Jiu-Jitsu, além de gradua-ções em outras modalida-des. Presidente da Federa-ção de Muay Thai do Distrito

Federal e da Liga Brasileira de Muay Thai Tradicional, o mestre resolveu investir no esporte. Para ele, o Muay Thai, quando iniciado na infância, pode ser totalmente benéfico ou des-trutivo. Tudo vai depender do grau de formação do professor, pois muitos são autoformados e imbuídos de violên-cia. “É preciso pesquisar onde colocar a criança. No lugar certo, ela será im-buída de caráter, disciplina e valências físicas que os jovens de hoje estão per-dendo”, explica. Mestre Sandro destaca ainda que a arte marcial é feita para aprender a luta, não para lutar de for-ma gladiadora.

“No trabalho com as crianças, jamais incentivo a lutar, e sim a competir de ou-tras formas. Não acredito na competição de combate para crianças, mas no ensi-namento de competitividade, trabalhos em equipe e de ajuda mútua”, comenta o mestre, que vê na sua atividade não apenas uma função de professor, mas também de educador. Vale lembrar que dentre os objetivos do esporte estão o conhecer-se a si mesmo; adquirir hábitos de disciplina; abandonar o egoísmo e o individualismo; desenvolver atitude de confiança, além do espírito de grupo.

Professor e aluno do mestre Sandro, Bruno Souza, 32 anos, fã de filmes de luta, conheceu o Kung Fu aos sete. Na adoles-cência, começou a treinar Kickboxing, até chegar ao Muay Thai, esporte que pratica há 13 anos. Com vasta experiência no trei-namento infantil, Bruno incentiva a prá-tica de esporte a partir dos cinco anos de idade, tanto para o desenvolvimento das habilidades físicas e motoras, quanto para a solidificação dos valores, sem esquecer os benefícios psíquicos. “A luta para crian-ças é pautada na filosofia da arte marcial. As aulas trazem maior bagagem lúdica, com instruções que aumentam a segu-rança e autoestima. Mas os ensinamentos de combate são introduzidos posterior-mente”, diz o professor. O aluno aprende que fora da academia, na cultura marcial, não são admitidas brigas. É fundamenta-do o objetivo do uso da luta como defesa e prática desportiva. O respeito ao próximo

é fundamental, além da hie-rarquia e disciplina vigentes em todas as artes marciais.

Jiu-JiTsuDe origem japonesa, a pa-

lavra Jiu-Jitsu significa “arte suave”. Apesar do nome, a arte marcial define lutas com finalizações surpreen-dentes. De acordo com histo-riadores, o esporte teve iní-cio na Índia, antes de Cristo, como proteção dos monges, que não podiam se defender dos bandidos usando armas. Então eles criaram um méto-do, baseando-se nos conhe-cimentos dos pontos vitais

Mestre Sandro Luiz e Akemi. A menina encontrou no esporte equilíbrio em situações de conflito

Professor Pedro Galiza atento ao treino do João Gabriel, faixa cinza, e Davi, faixa amarela

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do corpo, como as articulações, e nos princípios de equilíbrio. De acordo com os estudiosos de artes marciais, um nome que marcou a história do esporte, com apro-ximadamente duas mil vitórias, é Esai Moeda Koma, conhecido como Conde Koma, um mestre que deixou o Japão para espalhar o esporte pelo mundo.

Na Capital Federal, quem se des-taca no esporte é Pedro Galiza de Oliveira, faixa preta 3º grau de Jiu-Jitsu e lutador de MMA, com cartel de cinco vitórias, sendo um nocaute, duas finalizações e duas decisões dos juízes. Ele conta que aos 15 anos começou a treinar, pois era a luta que despontava, devido à eficiência, além, é claro, da inspira-ção na família Gracie. Um exemplo de determinação, Pedro serve de inspiração para os alunos que so-nham em chegar ao nível de com-petição. Um conselho do professor, além do foco, é treinar de quatro a cinco horas por dia. Mas no caso de um aluno convencional, o treino três vezes na semana é o ideal.

Como o esporte é ótimo para canalizar a energia da garotada, o professor tam-bém defende a inicialização logo cedo. Ele orienta a prática com a finalidade de mostrar limites às crianças, bem como valores como respeito, cooperação e dis-ciplina, fundamentais para uma vida mais harmônica com a sociedade. Pedro reforça que, além dos benefícios físicos, a disciplina é desenvolvida, pois o profes-sor não só ensina as técnicas, como ajuda na formação do caráter. “As crianças ga-nham coordenação motora, consciência corporal, além do ganho de massa mus-cular e flexibilidade”, diz. Nas academias é possível encontrar não apenas meninos, mas também muitas meninas treinando. Pedro reforça que a diferença entre um treino de criança e um treino para adultos é a presença de brincadeiras lúdicas, as-sim como uma menor abordagem de téc-nicas, de forma que a criança fique à von-tade, mas sempre respeitando os limites.

Crianças no TaTaMeÉ importante a criança conhecer os

limites do próprio corpo. Cheios de energia, muitas vezes os pais não sabem como encontrar as vias adequadas para descarregá-los. Muitas crianças vivem em ambientes que não oferecem espaço para as brincadeiras. E como a rua dei-xou de ser um lugar seguro para brin-car, uma boa opção são as academias. Muitos pais, às vezes por falta de infor-mação, temem colocar o filho para pra-ticar alguma arte marcial. Na verdade, o esporte incentiva a meninada no do-mínio de seus impulsos e a expressar-se de forma consciente.

Há um ano treinando Muay Thai, o pro-gramador Felipe Mataveli incentiva os so-brinhos na prática do esporte. De acordo com ele, merece destaque, pela dedicação e história de vida, nomes como Kru Laem, Orono Por.Muang Ubon e Buakaw Por.Pramuk. Tio do pequeno Caio, 7 anos, foi em uma aula experimental que o menino revelou que nasceu com aptidão para as artes marciais. Algo que chamou a aten-ção do professor Bruno Souza. Muito ativo, Caio parece não cansar. “Vi na prática do

Muay Thai uma atividade em que o Caio se encaixa. Desde pequeno, percebemos que ele é forte e cora-joso, acredito que ele tenha um fu-turo promissor”, observa o tio.

A professora do ensino fun-damental Mishele Gomes Lima conta que há três anos começou a treinar Muay Thai com o obje-tivo de perder peso e melhorar o condicionamento físico. Durante os treinos, a filha Akemy, 9 anos, observava a mãe e repetia os gol-pes em casa. Atento ao interesse da menina, o professor sugeriu que ela fizesse uma aula experi-mental. Akemi treina há quase dois anos. Fã de grandes lutadores locais, como José Mailson Sama, campeão sul-americano, a peque-na atleta admira o estilo de luta do Anderson Silva. “Ela sempre comenta sobre os lutadores pro-fissionais que falam sobre a im-portância da atividade física e da prática da não violência”, lembra Mishele. A mãe observa que a fi-lha está mais paciente e procura

resolver conflitos por meio da conversa. Akemi não apenas melhorou nos estu-dos, como auxilia os pais a procurar uma alimentação mais balanceada e saudável.

De acordo com o Corretor de imóveis Wanduir Lima, há quatro anos no Jiu-Jitsu, o interesse do filho João Gabriel, três anos, também surgiu durante os treinos. Orgu-lhoso, o pai conta que João trocou o Karatê pelo Jiu-Jitsu. De acordo com Wanduir, o filho desenvolveu habilidades para tra-balhar em equipe, autoconfiança e ainda aprimorou a coordenação motora, além de mudanças no comportamento na escola. “Pedimos opinião do pediatra, que incen-tivou a prática de algum esporte, pois ele tem muita energia. Percebo que ele me-lhorou na escola, pois parou de brigar com os colegas, além de estar se alimentando melhor”, comemora o pai. Admirador do MMA, Wanduir vê em Pedro Galiza um grande lutador e ótimo disciplinador, um exemplo para a nova geração de atletas ou apenas admiradores das artes marciais.

Agradecimentos:TUFF Team Guará: 3568-6736

Five Rounds: 8176-7638

Caio em aula experimental com o professor Bruno Souza, TUFF Team Guará

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a favor das pessoas

Lasers são capazes de tratar diversos tipos de

problemas na pele, como varizes, remoção de

tatuagens, queda de cabelo, tratamento da visão e até

mesmo de hemorroidas

Por Fernanda Caixeta – Fotos: Júlio Dutra e Divulgação

A indústria da beleza se aperfeiçoa cada vez mais e cria equipamen-tos e produtos de alta tecnologia, que trazem excelentes resulta-dos para quem busca uma aparência mais bonita, jovem e saudá-vel. E entre os equipamentos que estão no mercado, os lasers estão

entre os melhores para tratar manchas, sinais de expressão, verrugas, acne, cicatrizes, queda de cabelo, tratamento da visão e até hemorroidas.

Em Brasília, o laser Joule, único na capital, é a mais nova tecnologia para tratamentos de beleza. Encontrado apenas no SPA Cynthia Dias, este laser é indicado para diversos tipos de tratamento e seu principal diferencial é o fato de ser indolor e rápido, o que não atrapalha a rotina de quem se submete ao procedimento. “Hoje, as pessoas estão preferindo tratamentos indolores e, principalmente, que não modifiquem suas atividades pessoais e profis-

A tecnologiA

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sionais e, com este laser, pode-se chegar a um resultado rápido e positivo em ape-nas três sessões e sem o uso de medicação oral”, explica a Dra. Cynthia Dias.

Mesmo sendo uma plataforma multi-funcional, que realiza diversos tipos de tratamentos, um deles deve ser ressalta-do, por ter adquirido grande importân-cia nos últimos anos, a micose de unhas e o seu fortalecimento. Com o boom de uso de esmaltes diferenciados e novos mode-los de unhas que fogem dos tradicionais, as mulheres se tornaram mais vulnerá-veis a infecções causadas por fungos e bactérias, as temíveis micoses de unha. O que antes tinha um tratamento difícil, com este laser pode ser solucionado em duas ou três sessões com o laser Joule. Para este caso, por exemplo, o tratamen-to funciona com a aplicação de uma onda de 1064nm que atravessa a lâmina da unha e atinge o seu leito, resultando em um aquecimento do material fúngico, que inibe o crescimento, ocasionando a morte celular dos fungos. “Além de muito mais eficaz, neste método de tra-tamento não há contato da ponteira do laser, que no caso é a nd: YAG, com a unha ou a pele, o que resulta num proce-dimento limpo, simples e de acordo com as normas sanitárias”, ressalta.

De acordo com a Dra. Cynthia, 80% da população apresenta quadros de infec-ções nas unhas, o que impede, prin-cipalmente, as mulheres de usar determinados tipos de esmaltes e até mesmo de fazer as unhas. E com este tratamento, os benefícios para a saúde e também para a aparência podem ser solucionados, já que as mãos são importantíssimas para a saúde de todo o corpo.

Utilizado há mais de uma déca-da como um dos tratamentos mais eficientes para o rejuvenescimento cutâneo e retirada de manchas da pele, o laser de CO², que apresenta uma recuperação demorada, sendo considerado um laser ablativo (eli-mina as estruturas da pele que con-têm água), passa a ser substituído, em alguns casos, pelo laser fracio-nado de CO², também chamado de erbium fracionado.

A Dra. Cynthia Dias conta que a novidade tecnológica está no fato de

o laser de CO² ser fracionado, ou seja, o feixe do laser é separado em vários micro- feixes de luz, como se fosse um chuveiro. “Dessa maneira, o laser atinge micropon-tos da pele, deixando áreas intactas que ajudam na cicatrização das áreas afetadas pelo laser, e isso possibilita ao paciente uma rápida recuperação e retorno às suas atividades habituais em, aproximada-mente, três dias a uma semana”, explica. O laser de CO² fracionado é utilizado para

a melhoria de rugas, envelhecimento fa-cial, fotoenvelhecimento, rugosidade fina da pele, aspereza da pele, cicatrizes de acne fibróticas, estrias, queloides, man-chas provocadas pelo sol, sardas e até al-guns tumores benignos que comprome-tem a estética facial.

O dermatologista Erasmo Tokarski, da Unipele, é um vanguardista no uso do laser para a saúde e estética da pele. Segundo ele é uma poderosa ferramenta

para diferentes procedimentos, com evolução constante para melhores resultados. “Nos últimos tempos, o laser se tornou ainda mais eficaz nos diversos tratamentos médicos e estéticos. Hoje em dia existem equi-pamentos que, com poucas sessões e com uma recuperação bastante rá-pida e sem grandes ou até nenhuma privação, atinge resultados bastante satisfatórios”, conta.

O Spectra Laser Toning é para aqueles que enfrentam problemas de melasma, aquelas indesejáveis manchas acastanhadas na face. Até então, o problema era tratado ape-nas com medicamentos tópicos, que normalmente precisam ser utiliza-dos por toda a vida. O Active FX é o aparelho de Laser CO2 fracionado para rejuvenescimento da pele da face, manchas, rugas finas, acne,

A novidade é o uso do laser ou radiofrequência fracionada em sessões semanais para a queda de cabelo.

“Com poucas sessões e com uma recuperação bastante rápida e sem privações, atinge bons resultados”, diz Tokarski.

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pescoço, mão e colo. O Nd Yag é o la-ser indicado para tratar microvasos da face, pequenas varizes e olhei-ras. Já o Fraxel Thulium elimina rugas finas, manchas, cicatrizes de acne, melhora o colágeno. O laser de rubi e Yag Laser atuam na remoção de tatuagens, agindo com um feixe de luz focalizado que “quebra” em partículas minúsculas a tinta da ta-tuagem, facilitando a remoção.

Para o cirurgião geral e angiolo-gista Baelon Alves, a evolução do la-ser também contribuiu para quem enfrentava problemas vasculares, que atrapalhavam a saúde e a auto-estima. “O laser tem sido meu gran-de aliado, tanto que uso o endolaser no tratamento de varizes com óti-mos resultados. Ele age sem deixar dor ou cicatrizes e a recuperação é imediata. O HeLP é minha nova ferramenta para tratar as temidas hemor-roidas, que têm como uma das grandes vantagens ser um procedimento ambula-torial sem repouso pós-operatório. O meu paciente não precisa sair da rotina por causa do tratamento”, informa Dr. Baelon.

Queda de cabelo femininoComenta-se muito a respeito da calví-

cie masculina, mas sabemos pouco sobre a queda de cabelo das mulheres. Existem alguns tipos de queda, as de início súbito com duração transitória, e outras que re-duzem permanentemente a quantidade dos cabelos. “Atribuo esse aumento às ten-sões do dia a dia, ansiedade, hormônios e a fatores externos a que estão expostas, en-

tre eles a oleosidade nos fios e a substâncias químicas usadas em salões de beleza”, afir-ma a dermatologista Bárbara Moura.

O tratamento vai variar conforme a causa. Mas de maneira abrangente os dermatologistas associam medicamen-tos de uso local no couro cabeludo, suple-mentação vitamínica e medicamentos alopáticos. O uso de anticoncepcionais contendo ciproterona, espironolactona ou finasterida, devido ação antiandro-gênica, também pode ser usado. “Rea-lizamos tratamentos que, combinados com a medicação domiciliar, podem acelerar os resultados, como sessões de LED, mesoterapia capilar (aplicações intradérmicas com substâncias que es-

timulam o crescimento dos fios). A grande novidade é o uso do laser ou radiofrequência fracionada em sessões semanais na região da alo-pécia, associado ou não ao uso de fatores de crescimento e vitaminas no local, técnica chamada de drug delivery. O mais importante é uma investigação correta para que o tratamento e medidas preventivas sejam feitas o mais rápido possí-vel”, diz a Dra. Bárbara Moura.

Os tipos mais comuns de calvície ou alopécia androgenética aconte-cem geralmente nos homens, tem causa genética e evolução lenta. Nas mulheres a queda surge após a menopausa, mas pode ocorrer por outras causas, devido a alterações hormonais. Outro tipo de queda, a alopécia areata, é desencadeada em pessoas geneticamente predispos-

tas. A queda dos cabelos ocorre formando peladas no couro cabeludo.

OftamologiaOs problemas oculares ganharam um

grande aliado com o advento do laser. As cirurgias mais simples, as delicadas e tam-bém as complexas contam com o auxílio desse método. Tecnologia de última gera-ção, o Excimer Laser é usado para a cor-reção das ametropias, ou seja, miopia, hi-permetropia e astigmatismo. Existem duas técnicas utilizadas nas cirurgias conven-cionais e personalizadas: o Lasik e o PRK.

O oftalmologista Sérgio Saraiva, especia-lista em córnea e cirurgia refrativa, explica que antes de fazer a cirurgia personalizada o paciente precisa passar pelo aberrôme-tro, exame que verifica as alterações da qualidade da visão e que permite ao mé-dico utilizar o laser com maior precisão na correção de cada uma dessas imperfeições.

Para ele, o grande progresso é o caráter personalizado que o laser atribui às ci-rurgias. “Com o Excimer podemos fazer uma cirurgia personalizada, que tratará os problemas de um determinado indiví-duo melhorando sua qualidade de visão”, explica Dr. Sérgio.

Serviço:Cynthia Dias SPA & Health: (61) 3245-1001 /

Clínica Tez – Bárbara Moura Dermatologia: (61) 3327-1194 / Unipele: (61) 3242-2070 /

oftalmed: (61) 2191-9191.

O Excimer Laser é usado para a correção de miopia, hipermetropia e astigmatismo.

“O laser Joule, único na capital, é a nova tecnologia para tratamentos de beleza”, afirma Cynthia Dias.

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O casal Serra Azul e o senador Áureo Mello tendo ao centro o delegado-chefe da PF, Campelo, em magnífica festa dos Pioneiros.

Esta linda menina é Giovana, sobrinha-neta e afilhada de Helena e Áureo Mello. Silvio Breckenfeld e Marcelo Antônio na festa dos Pioneiros

Na festa de posse de Adirson Vasconcelos na Academia Brasiliense de Letras, o poeta

Serra Azul e o Senador Áureo Mello.

O historiador de Brasília Adirson Vasconcelos tomou posse na Academia Brasiliense de Letras,

sendo cumprimentado pelo Casal Serra Azul.Moema São Thiago recebe a medalha de Cidadã Honorária Brasileira das mãos de Raimundinha.

Serra Azul e seus padrinhos: Wilon Wander – do Jornal Satélite – Raimundinha, sua esposa e Gustavo Dourado, presidente da Academia Taguatinguense de Letras

Donato poeta, escritor e nosso maior músico e cantor das festas juninas.

Sentados: Serra Azul, Áureo Mello e Helena. Em pé: Cariné, João Batista Campelo, sua esposa, Amélia, dois familiares seus e Raimundinha.

O procurador da República Marcelo Antônio, Amélia Campelo e Raimundinha em festa espetacular dos Pioneiros de Brasília.

Filho, pai e mãe: Marcelo Antônio, Serra Azul e Raimundinha em festa do Correio Braziliense.

O senador Rodrigo Rolemberg ladeado de Cariné, Raimundinha e do procurador da República Marcelo Antônio, na festa dos pioneiros.

Últimos eventos de que participamosVida cultural e social da cidade

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A Pães e Vinhos está em festa! A padaria comemora o sucesso que vem fazendo na capital, ao longo dos anos, com o recebimento do prêmio Baker Top e a in-dicação para o prêmio Veja Brasília Comer e Beber

2013, como a melhor padaria da cidade.A Pães e Vinhos recebeu em 2012 o prêmio Baker Top. A pre-

miação existe desde 1997 e foi criada pela revista Padaria 2000 com o intuito de premiar a excelência e a qualidade dos produ-tos e serviços no setor de panificação e confeitaria.

O Prêmio Baker Top é o mais reconhecido e prestigiado do segmento, significando para as padarias do Brasil a consa-gração do trabalho bem realizado e dos produtos fabricados e comercializados dentro de rigorosas normas de qualidade. Empresários da panificação e confeitaria aguardam ansiosa-mente a divulgação dos premiados todos os meses de novembro e aqueles que foram agraciados com o prêmio comparecem à cidade de São Paulo, de todos os estados do Brasil para receber seu tão merecido reconhecimento.

Para o diretor da Pães e Vinhos, o mérito do prêmio e a indi-cação para a revista Veja se deve à dedicação de seus funcioná-rios: “Nada disso seria possível sem o esforço deles e o trabalho em equipe que eles desempenham. Devemos isso a nossa busca sempre por oferecer produtos deliciosos, com qualidade e aten-dimento que fazem o cliente sentir-se único. Dedicamos esse prêmio a vocês. Muito obrigado!”, ressaltou o proprietário.

Parabéns à Pães e Vinhos pelos diferenciais que fazem da Pa-daria uma empresa única!

Excelência em panificação

Pães e Vinhossudoeste - (61) 3963-3450

Lago norte - (61) 3468-2382

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Por Camila Bocchino

Uma empresa que preza pelo bem-estar de seus fun-cionários tem uma vantagem sobre as outras: quem trabalha nela realiza as suas funções com prazer e fica feliz de poder ajudar no melhoramento do de-

sempenho em seu local de trabalho. Capacitar a sua equipe para que ela desenvolva com efici-ência seu trabalho de um modo sa-tisfatório envolve muito mais que treinamentos e padrões de conduta. Motivação é algo que deve ser cons-tantemente aplicado e reciclado no ambiente de trabalho.

Pode parecer pouca coisa, mas um funcionário que não é estimulado e não se sente reconhecido pode levar para baixo toda uma equipe e, com isso, prejudicar um trabalho que um dia foi eficiente. Essa não é uma ta-refa fácil e que acaba caindo sobre os ombros de chefes e, principalmente, do Setor de Recursos Humanos (RH).

Por um trabalho bem feito

Motivação estimula os funcionários a serem mais eficientes e, assim, melhorar o trabalho em equipe dentro da empresa

Saber se todos estão sendo bem atendidos e se sentem motivados a fazer seu trabalho é uma das tarefas mais difíceis em qualquer ambiente de trabalho.

Os Laboratórios Sabin fazem parte de um seleto grupo pre-miado por suas condições positivas de trabalho. Este ano eles ganharam o concorrido primeiro lugar no ranking das Melho-res Empresas para Trabalhar na América Latina. Concorriam

organizações com um número de colaboradores acima de 500. O prê-mio do Great Place to Work Institute, concorrido por 2.200 empresas, foi entregue às executivas Janete Ribeiro Vaz e Sandra Soares Costa, que co-mandam a empresa.

O segredo desse sucesso? Motiva-ção e um ótimo trabalho em equipe. “Orientamos o profissional em seu desenvolvimento e oferecemos par-ticipação nos resultados. A felicidade no ambiente de trabalho tem forte impacto na produtividade. Traba-lhamos a motivação das pessoas para

“Para desempenharem um bom trabalho, profissionais devem estar motivados”, presidente do IBC, José Roberto Marques

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manter a chama sempre acesa, além de investirmos em uma política atrativa de benefícios e meritocracia”, explica Mar-ly Vidal, gerente de RH dos Laboratórios Sabin.

A eficiência dessas políticas adotadas pelo Sabin é atestada em pesquisas que indicam que 96% dos seus profissionais confiam na capacidade de liderança da diretoria, enquanto 91% acreditam que as práticas de RH da empresa contribuem para um ambiente de trabalho positivo e rico em produtividade. Um colaborador sa-tisfeito e com a menor quantidade de pro-blemas pessoais possível, consegue retri-buir com mais produtividade e qualidade no trabalho. A motivação no ambiente de trabalho também reduz os índices de faltas e de rotatividade. “Atender às expectativas das pessoas é um grande desafio. Identifi-car potenciais, desenvolvê-los, desafiá-los, reconhecer e recompensar: esse é o grande

segredo do sucesso”, confirma Marly.Para o Instituto Brasileiro de Coaching

(IBC), um funcionário bem motivado é um funcionário satisfeito com o trabalho que realiza e seus resultados. “Para desempe-nharem um bom trabalho, profissionais devem estar motivados. Isso significa que devem ter um bom motivo para saírem de

casa, todos os dias, para irem ao trabalho”, comenta o presidente do IBC, José Roberto Marques. “Como passamos grande par-te do nosso dia no trabalho, precisamos fazer algo que nos dê prazer, que nos de retorno profissional e pessoal”, continua o presidente. No IBC, motivação é classifi-cada como o equilíbrio que o profissional encontra entre a realização do trabalho e satisfação profissional e pessoal.

“Existem vários tipos de opções de atividades que podem auxiliar na moti-vação, bem como treinamentos, cursos, dinâmicas, palestras, workshops, entre outros”, explica José Roberto. “O que a empresa deve fazer é uma avaliação comportamental e de personalidade, para que tenha conhecimento específi-co do perfil de cada colaborador e cada equipe, para que possa escolher a me-lhor opção de atividade. Ou seja, respei-tará o perfil de cada um para apontar a solução mais adequada e personalizada para cada um”, conclui o presidente. É importante lembrar que a motivação é uma obrigação e um exercício diário de líderes e gestores, ou seja, esses profis-sionais precisam ter habilidades de mo-tivação bem desenvolvidas.

Cada empresa possui um objetivo, as-sim como seus funcionários e colabora-dores, portanto, é preciso analisar caso a caso para decidir qual a melhor estraté-gia de abordagem da equipe. Apesar de ser um processo trabalhoso, a motivação garante um resultado satisfatório quan-do bem intencionada e bem executada. Já é possível perceber que ninguém tra-balha bem se não estiver bem, sem nem ao menos a necessidade de uma pesquisa que comprove isso.

Como estimular a motivação na sua empresa:

1 - Criar um ambiente confortável;

2 - Dê feedbacks: saiba dar feedbacks construtivos, é importante que profissionais saibam os resultados de seu trabalho. Elogie e ressalte suas qualidades, quando possível, faça isso em público;

3 - Dê a cada um responsabilidades: faça com que cada um, dentro de suas competências, sinta-se parte do projeto;

4 - Proponha desafios: estimule-os a darem o melhore de si, provoque-os a ir além;

5 - Mostre o lado positivo das mudanças;

6 - Planeje: faça e apresente planejamento, mostre, de maneira clara, onde estão e aonde querem chegar, e apresente o caminho;

7 - Relacione-se: crie um ambiente onde as pessoas possam se relacionar entre si e confiar nos colegas de trabalho;

8 - Organize e administre o tempo: conduza cada um a focar em seu trabalho, e dentro das horas de trabalho consiga desempenhar as ações propostas, cumprindo os prazos dentro do planejamento;

9 - Comunique-se: fale de forma clara, porém o ser humano tem a necessi-dade de ser ouvido, então esteja sempre aberto a ouvir seu colaborador;

10 - Celebração: celebre, junto a seus colaboradores e equipe, a conclusão de algum projeto. Celebrar dará uma motivação a mais para iniciarem um novo.

“Trabalhamos a motivação das pessoas para manter a chama sempre acesa, além de investirmos em uma política atrativa de benefícios e meritocracia”, Marly Vidal, gerente de RH

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No mês, dois eventos “amorosos” marcaram a agenda do ParkShopping. O primeiro deles foi a pré-estreia do filme O Grande Gatsby. Com combos de pipoca e refrigerante nas mãos, 500

convidados lotaram duas salas do cinema Kinoplex. Eles se emocionaram com a história de amor baseada na obra de F. Scott Fitzgerald, que se passa na Nova Iorque dos anos 1920

Programação românticae tem Leonardo Di Caprio no papel principal. Já no dia 12, uma programação especial cheia de surpresas encantou os casais que escolheram o Espaço Gourmet para comemorar o Dia dos Namorados. Brigadeiros Joaquina Gourmet, cones com pétalas de rosas, impressão de fotos apaixonadas e um show com o cantor Thales Júnior estiveram no “menu” da-quela noite especial.

Amanda Guerra e Sandro Covre André Etrusco e Denise Gebrim André Rolim e Mirley Diniz

Ingrid Caetano e Diogo CoutoJackson Araújo e a gerente de Marketing do ParkShopping, Natália Vaz Manuel Pires e Natividade Pires

Marcus Maia e Gabriela Miziara Matheus Belin e Ravella MachadoPedro Abdalla e as modelos da Unique com vestidos Cenci Quevedo e produção Equipe HelioDiff

Ramiro Barroso e Débora Carvalho Thales Júnior Stefânia Barbosa e Marcelo de Mari

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VamosTradicional em outros

países, a prática do piquenique aparece

em Brasília como uma forma de se

aproximar dos amigos e descobrir outros lugares da cidade

Por Camila Bocchino – Fotos: Ana Lucena

Na França é comum encontrar famílias que tiram um dia do final de semana para ar-rumar um tanto de comida,

pegar uma toalha de mesa e sair de carro por aí, em busca daquele local perfeito para lanchar e passar a tarde com a famí-lia e amigos. Essa prática é tão recorrente que chegou a virar verbo na língua fran-cesa, que poderia ser traduzido como “piquenicar”. Em outros países, essa prática pode ter um ar mais romântico e ser destinada a casais mais “fofinhos” para sair da rotina e se curtir um pouco. Outros preferem levar o lanche para o parque para que as crianças gastem bem a energia subindo e descendo ladeiras e barrancos a tarde toda.

Pode ser para encontrar amigos de longa data que você raramente encontra em outras oportunidades, pode ser para reunir a família, comemorar um aniver-sário ou até mesmo ver o tempo passar. Não importa, o fato é que o piquenique, embora não tenha nascido aqui, é uma

“piquinicar”?

atividade divertida e está caindo no gosto do brasiliense. Com vários parques e áreas verdes à disposição de quem está passando, basta pegar uma toalha de mesa, uma canga, um lençol que seja, esticá-lo, arrumar as comidinhas em cima e curtir uma conversa leve e descontraída en-quanto aproveitam os quitutes do lanche.

“Foi meio por acaso que começamos com isso. Sempre achei interes-sante, mas faltava arrumar um grupo de amigos que topassem chegar e lanchar comigo assim”, conta Natália Araújo. A estudante da Univer-sidade de Brasília (UnB) gostou da ideia quando ouviu dizer que es-tavam fazendo isso no Centro Cultural Branco do Brasil (CCBB), em Brasília. “Achei legal que o pessoal estava aproveitando os gramados do CCBB para fazer um piquenique enquanto aproveitavam os shows gratuitos lá”, explica Natália. Para ela essa prática tem tudo para dar certo na capital. “Acho que tem tudo a ver com Brasília. Aqui temos

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muitos espaços abertos e dá pra aprovei-tar bem”, conclui a estudante.

Piquenicar é uma atividade tão pra-zerosa que acabou dando nome estiliza-

do a um evento que visa a juntar várias pessoas de diferentes locais da cidade em um só lugar para aproveitar tudo o que aqui é oferecido. Há cerca de três anos nascia o Picnik, uma ideia do então agitador cultural Miguelitos de juntar as pessoas interessantes da cidade em uma plataforma diferente, que tivesse uma boa música e belo cenário como pano de fundo e que não acontecesse, necessariamente, à noite.

Piqueniques sempre carregam em si uma imagem positiva envolvendo o acontecimento, o que seria o impulso ideal para o evento. Em 2012 eles conse-guiram chegar ao lugar perfeito. “Após conversas com a Administração de Bra-sília, nossa sócia Juliana Neto chegou ao Calçadão da Asa Norte. Na época, nos aproximamos da sócia Carol Monteiro,

que desenvolvia bazar de sucesso no Su-doeste (com o nome Ao Desapego), para trazermos feira mix descolada que iria viabilizar o encontro”, conta Miguel Gal-vão, conhecido como Miguelitos. Quando a ideia começou a tomar corpo, os sócios perceberam que seria uma boa oportu-nidade de valorizar também os peque-nos produtores e artistas que abaste-cem a economia criativa local e que têm dificuldade de distribuição. “O projeto tomou corpo de vez quando a também sócia Priscila Araújo apresentou peça de divulgação (a arte Padrão do Picnik), que sintetizava perfeitamente a proposta ex-pansiva e adequada ao padrão estético de Brasília”, comenta Miguel.

Sempre antenados às tendências da capital, os organizadores do Picnik pro-curam um tema bastante atual e em sin-

Fotos de uma das edições do evento Picnick, que aconteceu no calçadão da Asa Norte

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tonia com a cidade. “Cada edição tem decoração alinhada com o tema da vez, geralmente de acor-do com a data em que ocorre. Já passeamos pelo aniversário de Brasília, inverno, verão, Natal, Dia das Crianças, entre outros”, comenta Miguelitos. “Recebemos convite para fazer edição bônus/extra no CCBB em maio deste ano, onde estendemos o conceito de cultura “made in Bsb” também para as atrações sonoras”, finaliza Miguel. Na ocasião, o público foi brindado com programação rechea-da por artistas locais que fazem música autoral de qualidade, montando um minifestival de indie--rock-folk-low-fi com a Ponte JK de fundo.

Não importa o seu objetivo, se é comemorar um aniversário, assistir a um festival ou só lan-char sob o belíssimo céu de Brasília, “piqueni-car” é uma tendência gostosa e que parece que veio para ficar.

Receitinhas para o seu piquenique

Suco de melancia e abacaxiIngredientes1 fatia pequena de abacaxi;

1 fatia média de meia melancia;

Gelo a gosto.

Modo de preparoCorte as frutas em pedaços pequenos (não é preciso reti-rar as sementes da melancia), depois, junte os ingredien-tes no copo do liquidificador, bata por aproximadamente 30 segundos. Coe em uma peneira e sirva.

cookieS de chocolateIngredientes125g de chocolate amargo 50% cacau;

150g de farinha de trigo;

30g de cacau triturado de boa qualidade;

1 colher (sobremesa) de bicarbonato de sódio;

100g de manteiga;

75g de açúcar mascavo;

75g de açúcar refinado;

1 colher (chá) de essência de baunilha;

1 ovo gelado;

125g de chocolate 75% cacau;

Uma pitada sal marinho.

Modo de preparoPré-aqueça o forno a 170 graus e, en-quanto isso, derreta o chocolate amargo no microondas.

Numa tigela, misture a farinha, o cacau, o bicarbonato e o sal. Reserve. Em outra tige-la, bata a manteiga, o açúcar mascavo e o açúcar comum. Em seguida, junte o choco-late derretido e misture bem. Acrescente a baunilha, o ovo gelado e misture. Junte os ingredientes secos, o chocolate 70% picado e misture. A massa deve ficar mole, mas não escorrer. Leve ao forno por 18 minutos e faça o teste com um palito para saber se está pronta: enfie um palito e, se sair da massa limpo, está no ponto certo.

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O chef de KiOtOO jornalista Wilson Ibiapina, um dos melhores profissionais da televisão brasileira, nos

brinda com uma história vivida pelo seu colega Marbo Giannaccini, durante uma cober-

tura jornalística no Japão. Conta ele que numa noite o Giannaccini foi levado por alguns

colegas japoneses para conhecer um restaurante em Kioto que, segundo eles, se gabava de

servir o melhor sushi da cidade. O ambiente era simples, mas acolhedor, muito limpo e bem

decorado. Logo o grupo estava se deliciando com a famosa iguaria nipônica, que, como dizia

um dos presentes, se dissolvia na boca. Terminado o jantar, a turma quis conhecer o chef da

casa, responsável pela alta qualidade da comida, de cujo preparo ele cuidava pessoalmente.

Logo aparece um japonesinho, gordinho, baixo, com um lenço na testa, que cumprimentou

a todos com uma reverência. Foi aí que o Marbo resolveu perguntar, em português, como

era o nome dele. Qual não foi a surpresa diante da resposta:

– Severino.

O grande chefe japonês era nada menos do que um ex-marinheiro brasileiro, cearense, nascido na Serra Grande, que

abandonara o navio há alguns anos em Kioto, quando se apaixonou por uma japonesa com quem se casou.

[email protected]

dOidO, nãOJoão Suassuna governou a Paraíba nos anos 1924 a 1928. Foi assassinado dois anos depois, envolvido nas renhidas lutas

políticas do seu estado, quando o filho, o genial Ariano Suassuna, tinha apenas três anos de idade. E foi o próprio Ariano quem contou, numa conferência no Recife, algumas das muitas histórias das quais o pai foi personagem ou testemunha. Uma delas dá conta de que o governador João mandou construir em João Pessoa o que na época era o maior e mais mo-derno hospital psiquiátrico do Nordeste. No dia da inauguração, promoveu uma grande festa, reunindo o que de mais expressivo havia na sociedade paraibana, especialmente da classe médica.

Do programa de inauguração constava um desfile de internos – naquele tempo eram chamados simplesmente de doidos –, todos devidamente uniformizados, cada um conduzindo um carrinho de mão vazio e uma vassoura no ombro, simboli-zando a terapia ocupacional usada nos tratamentos. Destoando de todos na formação, um dos internos conduzia o car-rinho virado, de cabeça para baixo. Ao passar pelo governador, este gentilmente se dirigiu a ele dizendo que aquela não era a forma de conduzir carrinho. Devia fazê-lo da mesma forma que os outros, virado para cima. O “doido” não se fez de rogado e saiu-se com essa:

– Doutor, se eu virar o carrinho para a posição certa “vão encher ele de pedras!”

A bAndeirASidney Antunes de Oliveira foi uma das maiores lideranças do interior paranaense na segunda metade do século pas-

sado. Advogado e professor, teve atuação política como vice-prefeito e duas vezes prefeito de Morretes, marcando suas administrações no município com grandes realizações, principalmente nos campos da educação e da saúde. Morreu em janeiro deste ano. Dele se contam muitas histórias e estórias. Certa feita, no seu segundo mandato, decidiu promover uma grande festa para comemorar a passagem do “Dia da Independência”, o Sete de Setembro. Mandou decorar toda a praça Rocha Pombo, em frente à estação rodoviária, com faixas e bandeirinhas, enchendo tudo de verde e amarelo. Programou desfiles de estudantes e de policiais, bandas de música e um palanque todo embandeirado para as autori-dades. Pouco antes de começar a festa, o prefeito notou que faltavam no palanque as bandeiras nacional, do estado e do município. Chamou o Dionísio, um dos seus mais fiéis auxiliares, uma espécie de faz-tudo, e deu ordem para que fosse à Prefeitura apanhar as bandeiras nacional, do município e do estado, que estavam em seu gabinete. Já nos 45 do segundo tempo, regressa o Dionísio, vermelho e suado, e vai logo se explicando:

– Senhor prefeito, o senhor me desculpe. Aqui estão as bandeiras de Morretes e do Paraná. Procurei por todo canto e não encontrei a bandeira nacional. Para quebrar o galho, trouxe esta, do Brasil!

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“el nOviO”Quando de uma da muitas graves crises políticas na Argentina, durante o

governo de Isabelita Perón, que o herdara do marido, o líder dos descamisa-dos, Juan Perón, o país estava agitado com greves e intensos movimentos das centrais sindicais que transformavam Buenos Aires numa verdadeira praça de guerra. Com a saúde debilitada e dominada por profunda depressão, a pre-sidente decidiu isolar-se por uns dias num hotel de descanso em Ascochinga, um lugarejo de 900 habitantes, nas montanhas de Córdoba, A área próxima ao hotel estava interditada por militares e o acesso ao refúgio de Isabelita era ex-clusivo para poucas pessoas. Jornalistas não podiam chegar nem perto. Tudo guardado pelos homens da Gendarmería Nacional, do Exército e da Força Aé-rea, fortemente armados. O repórter Alexandre Garcia era correspondente do Jornal do Brasil na Argentina e conhecia muito bem a região de Córdoba, onde já estivera várias vezes. Já visitara o hotel refúgio de Isabelita e sabia de al-guns caminhos alternativos que pudessem levá-lo até lá. Voou para Córdoba e do aeroporto seguiu de táxi para Ascochinga. Conseguiu chegar até o portão do hotel onde estava a presidente. Mal parou o táxi, foi saudado por um ofi-cial, que lhe prestou uma bela continência e indicou um local para estacio-nar. Um tenente fez sinal para que entrasse no hotel. Alexandre, surpreso, não entendia aquele tratamento, aquela deferência toda. Logo veio um coronel da Gendarmería, que lhe prestou nova continência e pediu que o acompanhasse. Enquanto caminhava por um longo corredor, o nosso Garcia pensava: “A Con-dessa, dona do jornal, deve ser amiga da presidente e telefonou pedindo que ela me concedesse uma entrevista”. Numa luxuosa antessala, o coronel pediu que esperasse. Logo voltou sorridente:

– A senhora o espera.Apanhado de surpresa, Alexandre quis desvendar o mistério:– A senhora me espera? Como me espera?Gentilmente, o coronel adiantou:– Sim. Como não? O senhor não é o noivo?– Noivo? Noivo de quem?– Noivo da senhora – explicou o coronel, já sem jeito.E foi aí que a ficha caiu. O jornalista fora confundido com um namorado da

presidente e estava a uma porta de se defrontar com ela. Só havia duas saídas: manter a farsa e encarar Isabelita, que por certo poria a boca no trombone e ele seria preso e logo, quem sabe, apenas um cadáver abandonado num desfi-ladeiro. A outra era contar a verdade. Decidiu não correr o risco:

– Coronel, não sou noivo de ninguém. Sou apenas um jornalista, correspon-dente do Jornal do Brasil.

O coronel quase tem um ataque. Ficou vermelho, tossiu, engasgou-se e só pôde gritar:

– Ah, sim, não. Você não esteve aqui na quarta?Imediatamente chamou os guardas que agarraram e revistaram o repórter,

reviraram a sua maleta, vasculharam o táxi, conferiram a identidade e, cons-tatado que não se tratava de um terrorista, o expulsaram aos empurrões. O coronel o jogou para dentro do táxi e só fazia gritar;

– Ponha-se daqui para fora. Para fora! Fora!E o Alexandre Garcia se mandou, suando às bicas, tremendo por conta do

susto pelo qual passou como suposto noivo da presidente argentina e feliz por ter saído dele com vida.

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Cuidado redobrado

A época da seca faz com que os brasilienses passem a prestar mais atenção aos cuidados com a saúde

Por Camila Bocchino – Fotos: Alexandre Alves

Tosse, gripe, falta de ar, nariz escorrendo ou sangran-do… A lista de transtornos é grande e tende a crescer conforme os dias passam e a escassez de chuva se tor-na cada dia maior. A seca é um fenômeno natural que

atinge a nossa região todos os anos e faz, em combinação com o inverno, com que os dias comecem frios, esquentem por vol-ta do meio dia e a temperatura caia bruscamente no fim de tarde para noite.

Depois de tantos anos e tantas temporadas com o mesmo pro-blema, era de se esperar que “ficássemos espertos” e nos pre-parássemos melhor. Muita gente já sabe o que a seca traz e se prepara, mas a maioria da população é pega “de surpresa” pelo clima nada amigável dessa época do ano. “O clima seco leva à

irritação das mucosas e com o sistema respiratório não é dife-rente”, explica o pneumologista Jefferson Fontinele. “Neste pe-ríodo, há uma perda maior e insensível de líquidos, e, mesmo com a hidratação adequada, as vias aéreas sofrem o processo de ressecamento e desidratação, tornando-se mais suscetíveis a inflamarem-se”, continua o especialista.

“O clima seco também propicia um aumento das partículas no ar, algumas delas causadoras de fenômenos alérgicos, tais como poeira e ácaros. Por fim, o ar seco ao chegar ao pulmão, por suas características, aumenta o trabalho do sistema res-piratório, dando a sensação de falta de ar experimentada por algumas pessoas”, comenta o médico. As reclamações e idas ao hospital aumentam nessa época do ano devido ao aumento de casos de crises respiratórias, entre outros problemas. As aler-gias fazem parte do grande hall de doenças desencadeadas pelo

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tempo seco e são uma das principais cau-sas das repetidas idas ao pronto-socorro.

“A baixa umidade do ar também difi-culta a dispersão dos poluentes, intensi-ficando a poluição atmosférica. Quando associada a baixas temperaturas, a seca causa ainda mais danos, pois as pesso-as naturalmente se aglomeram em am-bientes fechados, facilitando, assim, a transmissão dos vírus e bactérias”, diz a alergista e imunologista Fernanda Ca-sares Marcelino. “Além disso, os casacos e cobertores que ficaram guardados du-rante todo o ano e provavelmente estão repletos de poeira e ácaros são retirados dos armários e muitas vezes utilizados sem lavagem prévia, contribuindo para essas doenças”, alerta a doutora.

Asma, rinite alérgica, rinofaringites, bronquites, sinusite e faringite são as doenças respiratórias mais frequentes nesta época de seca, mas qualquer par-te do trato respiratório pode ser afetada. “Com relação às rinofaringites, é comum a apresentação de tosse seca, coriza e obs-trução nasal, bem como dor, desconforto e sensação de coceira na garganta, dor na

face, espirros e mal estar. Já nas bron-quites, além da tosse, outros sintomas podem ocorrer, como chiado no peito, falta de ar e sensação de aperto no peito. A presença de febre e calafrios pode apontar para uma infecção”, explica o Dr. Jefferson.

“O paciente asmático pode entrar em crise e apresentar tosse, cansaço, aperto e chiado no peito, causados pela expo-sição a alérgenos, poluição etc. A rinite alérgica é a inflamação da mucosa do nariz e pode gerar espirros frequentes, coriza, coceira e entupimento no nariz”, comenta a Dra. Fernanda. “A sinusite é uma das complicações mais comuns do resfriado ou da rinite. O paciente apre-senta tosse, secreção esverdeada do na-riz por mais de 10 a 14 dias, podendo ter também febre, mal estar e dor de cabeça. A faringite se apresenta com dor ao engo-lir, ardência na garganta e às vezes tosse e febre”, continua a alergista.

Todo cuidado é pouco quando se tra-ta da nossa saúde e dos nossos entes queridos, por isso, não podemos des-cansar nessa época do ano. Um peque-

no problema respiratório pode levar a outro ainda maior. Portanto, devemos ficar atentos aos sintomas. Ficar doen-te nunca é bom, mas se nos cuidarmos podemos escapar desses transtornos. “Devemos ter cuidado em manter uma hidratação adequada, com umidificação dos ambientes e uso de soluções fisio-lógicas para irrigação ocular e nasal. É importante também evitar atividade física ao ar livre, principalmente no período entre as 10 e 16 horas”, alerta o pneumologista Jefferson Fontinele.

“Beber bastante água, pois a hidrata-ção é fundamental. Fazer refeições mais leves, com muitas frutas e verduras. A umidificação do ambiente com umidifi-cador, toalhas úmidas, bacias com água, é importante, mas os umidificadores devem ser utilizados por curtos perío-dos, para que não haja proliferação de fungos e ácaros. Umidificar as narinas com soro fisiológico. No escritório ou em casa, evitar o ar condicionado, que deixa o ar mais seco”: essas são as dicas da alergista e imunologista Fernanda Casares Marcelino.

“Quando associada a baixas temperaturas, a seca causa ainda mais danos”, Fernanda Marcelino, alergista e imunologista

“O clima seco também propicia um aumento das partículas no ar, algumas delas causadoras de fenômenos alérgicos, tais como poeira e ácaros”, Jefferson Fontinele, pneumologista

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Será que nos tornamos pessoas mais aceleradas, que precisam de respostas imediatas para um simples e-mail e se impacientam com uma “leitura longa”?

Será que os responsáveis são os smartphones e a internet nos aparelhinhos, que permitem que sejamos facilmente encontrados e que nos fazem gerar e

querer respostas curtas, rápidas... aceleradas? A reportagem da FOCO foi em busca de respostas e ficou a mil por hora com o que ouviu

Por Wemerson Santos – Foto: Alexandre Alves

“Swoosh”... O som é neutro e lembra o efeito so-noro de um desenho animado que sai de cena sem alarmar. Mas, num smartphone municia-do de what’sapp (aplicativo dos mais populares

para “bater-tecla” via celular), ele cumpre a função de avisar ao remetente que uma mensagem fora enviada. Assim, sozi-nho, o swoosh é inofensivo. O problema está na celeridade da resposta que vem do outro lado. Você já deve ter sentido os efeitos desse fenômeno. Pense na última vez que enviou uma mensagem a um amigo. E nos segundos que esperou para que a resposta chegasse, amaldiçoando a velocidade da internet, do provedor, do celular ou computador e principalmente da pessoa que lhe deve uma resposta. “Esses incompetentes que nos obrigam a esperar insuportáveis segundos para receber... uma simples resposta”.

Caso você tenha se reconhecido na cena, saiba: seu tempo está se acelerando, e sem tanto motivo. Afinal, um dia continua ten-do 24 horas, uma hora vale 60 minutos e, aleluia, cada minuto ainda tem 60 segundos – nem tudo está perdido. Mas há uma sensação generalizada de que não conseguimos fazer tudo que

queremos dentro desse tempo. Cada minuto é intenso e quere-mos que o próximo entenda nossa celeridade. Por qual motivo? Pela avaliação da psicóloga Esly Regina Souza de Carvalho, por-que, com as novas tecnologias, é mais fácil localizar as pessoas e cobrar rapidez. “A tentação de resolver alguma coisa “agora” só porque o celular está na mão é bem maior. E por que algo é ur-gente para quem envia, não significa que seja urgente para quem recebe. Lidar com limites faz parte da saúde humana”, diz.

O resultado dessa avidez para “ganhar” tempo é que esta-mos cada vez mais com a sensação de perdê-lo. Pesquisadores afirmam que uma pessoa hoje sente que ele passa mais rápido do que para alguém que viveu há cem anos. “Vivemos na era da facilidade de comunicação, por isso temos a impressão da pressa. Mas pressa é um movimento interno... a gente adere se quiser à pressa externa”, afirma Esly Regina. E ela dá um recado para os apressadinhos de plantão, aqueles que ao en-viar um e-mail ou mensagem, por exemplo, chegam a sentir a angústia da resposta não vir de imediato. “Precisam fazer terapia. Por que a pessoa não pode esperar? O que significa essa resposta esperada que tem tanto peso para quem espera? Essas tecnologias têm poder de vício e a compulsividade em qualquer área tem de ser tratada”.

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EfEitoPressa. Ansiedade. E a sensação de que

nunca é possível fazer tudo – além da cer-teza de que sua vida está passando rápido demais. Essas são as principais consequ-ências de vivermos num mundo em que para tudo vale a regra do “quanto mais rápido, melhor”. Psiquiatras já discutem a existência de um distúrbio conhecido como “doença da pressa”, cujos sintomas seriam a alta ansiedade, dificuldade para relaxar e, em casos mais graves, problemas de saúde e de relacio-namento. Não é o caso da Relações Públicas Luiza Gorgatti, mas ela concorda: a resposta não vir de modo imediato “causa uma ansie-dade enorme”.

“Com o enorme uso dos smartphones, não temos mais “desculpas” para não responder imediatamente. Sempre que rece-bo um novo e-mail, o celular me alerta. Isso quando as mensagens não são trocadas por what’sapp, que inclusive nos informa a hora que a pessoa viu sua mensagem”, diz Gorgatti. Questionada sobre o novo sentido da urgência, ela res-ponde: “Até um “bom dia” pode ser urgente. A relevância do conteú-do está dando lugar ao imediatis-

mo. Quem pergunta quer resposta e se a pergunta já chegou ao destinatário, a resposta deve vir imediatamente. É um controle que causa muita ansiedade”.

Não bastasse a ansiedade, a urgência injustificada pode prejudicá-lo em di-

ferentes campos da vida. Nas relações com a família, namorados e amigos, por estar muito apressado ou distraído para se envolver profundamente com outras pessoas. Na profissão, você pode aos poucos ver suas ideias se esvaindo,

por dar à mente poucas chances de funcionar num modo mais su-ave, característico de quando rela-xamos. E o mais chocante, deixar de ter prazer com a comida, sexo e hobbies por realizar atividades rápido demais.

Portanto, vá relaxando. A psicó-loga Esly Regina lhe dá uma dica: “faça o que gosta, o que lhe traz prazer e satisfação. Investir na fa-mília, que é um dos “grandes bens” e que nem sempre valorizamos o suficiente e que muitos se arrepen-dem de não tê-lo feito no final da vida. Curtir o silêncio para que a nossa alma possa ser ouvida”, diz. Já Luiza Gorgatti lhe dá um exem-plo: “quando viajo, faço um esforço enorme para me desconectar total-mente, poucas vezes consigo. O ce-lular costuma ficar ligado, no caso de alguém precisar me encontrar. Se recebo e-mail de trabalho, res-pondo apenas quando volto de via-gem. Precisamos estipular alguns limites, é saudável”, completa.

Luiza Gorgatti: “a resposta não vir de modo imediato causa uma ansiedade enorme”

Segundo Esly Regina, na foto acima, tecnologias podem ter poder de vício

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De A a ZAGACIEL MAIA consolida-se como deputado distrital bastante atuante, agora na vice-presidência da Câmara Legislativa, uma Casa que nitidamen-te está mais organizada e com melho-res resultados. Há quem fale que, nas eleições de 2014, Agaciel pode dispu-tar uma cadeira de deputado federal.

DÉBORA MORAIS é uma estilista de noivas experiente, que fez sucesso em junho com o desfile da coleção J’adore, no Uni-que Palace. Há mais de 12 anos seu trabalho é conhecido no DF, tendo participado do Fashion Noivas, no Taguatinga Shopping, de 2007 a 2011, onde foi responsável pelo vestido da noiva sím-bolo no ano de 2010, entre outros eventos.

DIMITRI ALEXANDRAKIS, embaixa-dor da Grécia, é um dos diplomatas estrangeiros mais presentes na vida de Brasília, prestigiando os acontecimen-tos da cidade. Pouca gente sabe, mas a mulher dele, Aglaia Balta, é a embai-xadora da Grécia no Chile. Com isso, constantemente Dimitri vai a San-tiago, assim como ela vem de vez em quando ao Brasil.

DILMA ROUSSEFF, presidente do Brasil, teve experiência amarga na abertura da Copa das Confederações, ao apare-cer em público ladeada pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter, e pelo presiden-te da Confederação Brasileira de Fute-bol, José Maria Marin, ambos porta-dores de péssima imagem. Espera-se que, depois disso, a presidente passe longe dos dois cartolas do futebol.

LUISA FARANI passou por Londres, Milão, Paris, Nova York e até Xangai a serviço da moda, como coordenadora criativa na grife Issa London e diretora de marketing na Beach Couture, em São Paulo. Com toda essa experiência, criou em Brasília o site Modismo. Ela é filha do novo presidente da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevedo.

MARINA SILVA, ex-senadora, atin-giu a marca de 500 mil assinaturas de eleitores, em todo o Brasil, para a criação do seu partido, o Rede, pelo qual pretende disputar a eleição para presidente da República. No Distrito Federal, Marina obtém os mais eleva-dos índices nas pesquisas de opinião, aproximando-se da presidente Dil-ma, que lidera esses números.

OTÁVIO NEVES, secretário de Turismo do DF, além de partici-par dos preparativos para a Copa do Mundo, está entusiasmado com obras que poderão valorizar o Centro de Convenções de Brasília. Uma delas é o túnel que ligará esse espaço ao estacio-namento do Estádio Mané Garrincha, obra que deve ser reali-zada nos próximos meses.

RODRIGO DO AMARAL, diplomata bastante integrado à vida de Brasília, acaba de ser promovido ao posto de em-baixador, o mais elevado da carreira. Resta saber para qual embaixada no exterior será designado. Casado com Laís, os dois têm profunda ligação com Pirenópolis, para onde costu-mam levar amigos brasilienses, mos-trando as belezas dessa cidade.

RÔMULO MENDONÇA, empresário conceituado da área de eventos no DF, está à frente de um empreendimento de des-taque nessa área. Trata-se do Hípica Hall, espaço da Multiplus Empreendimentos e Eventos, voltado para a realização de even-tos corporativos, além de festas de casamento, bodas, quinze anos e formatura. É um investimento de mais R$7 milhões.

THOMAS SHANNON, embaixador dos EUA, recebeu o título de Cidadão Honorário de Brasília na Câmara Le-gislativa. Na sessão, confirmou-se que o presidente Barack Obama nomeou Liliana Ayalde, diplomata da USAID, para substituí-lo ainda este ano. Shannon é profundamente ligado a Brasília, onde nasceram seus dois fi-lhos na década de 80.

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Por Narjara Carvalho – Foto: Camila Medeiros

O Ministério da Saúde fez re-centemente um alerta. De acordo uma pesquisa di-vulgada no ano passado, a proporção de pessoas aci-

ma do peso avançou de 42,7%, em 2006, para 48,5%, em 2011. No mesmo período, o percentual de obesos subiu de 11,4% para 15,8%. Os números são preocupan-tes já que a obesidade traz uma série de problemas à saúde com risco de vida para o paciente, como a hipertensão e doenças cardiovasculares.

Além das condições genéticas e uma vida sedentária, outros fatores podem levar à obesidade, e um deles é a chama-da compulsão alimentar. O transtorno foi tema de um workshop realizado no início de junho, no Centro Terapêutico Maximo Ravenna, em Brasília. Um dos participantes do evento foi o Doutor Jai-me Barbosa, graduado em Medicina pela Universidade Federal do Paraná (UFPR); mestre em farmacologia e psiquiatra, es-pecializado em psicologia analítica. Para explicar o que é a compulsão alimentar, como se dá o diagnóstico e o tratamento da doença, o médico trouxe para o públi-co alguns tópicos relacionados à patolo-gia. O transtorno de compulsão alimen-tar periódica é um diagnóstico ainda que pouco especificado. De acordo o médico Jaime Barbosa, um dos principais sinto-mas da compulsão alimentar é a ingestão de uma grande quantidade de alimen-tos em um curto espaço de tempo, “num período de até duas horas, geralmente. Esses episódios ocorrem pelo menos dois dias por semana num prazo de seis me-ses”, observa. Segundo ele, essa atitude vem seguida de um enorme sentimento de culpa e sensação de descontrole. Na maioria das vezes, essa ingestão de co-mida acontece independentemente da sensação de fome ou da necessidade fí-sica, ou seja, a pessoa que tem episódios

de compulsão alimentar não necessaria-mente está com muita fome ou está há muito tempo sem comer.

Segundo a Associação Americana de Psiquiatria, a compulsão alimentar atin-ge 4% da população geral e 6% dos obesos – podendo alcançar metade dos indivíduos mórbidos. Geralmente, o problema está relacionado a sentimentos de ansiedade e depressão. O tratamento deve envolver uma mudança de comportamento, estilo de vida, reeducação alimentar e prática de exercícios, sempre com acompanha-mento de profissionais especializados.

Vencer o transtorno requer acompanhamento

Mônica Veras é psicanalista e psicólo-ga. Em tratamento no Centro Terapêu-tico Maximo Ravenna, ela conta que chegou a pesar 140 quilos. Apesar de já

COMPULSÃO ALIMENTAR É TEMA DO WORKSHOPOs especialistas Jaime Barbosa e Mônica Veras estiveram em Brasília para tratar sobre

compulsão alimentar, um problema que tem a obesidade como a principal consequência 

Serviço: Centro Terapêutico Maximo ravenna

Segundas e quartas – das 7h às 22hTerças e quintas – 8h às 22h

Sextas – 8h às 20hSábados e domingos – 8h às 13hSetor Hoteleiro Sul, quadra 6,

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ter perdido bastante peso, ela diz que o tratamento contra a compulsão alimen-tar não pode ser interrompido e trata-se de uma batalha diária. Ela diz que ten-tou milhares de fórmulas “mágicas” para emagrecer, incluindo uma série de die-tas que não garantiam um resultado du-radouro. “As coisas começaram mesmo a mudar depois que conheci o método Ra-venna e passei a trabalhar direto contra a compulsão alimentar”, conta.

Para ela, o tratamento do Centro Te-rapêutico Ravenna é inovador e envolve uma série de etapas que devem ser levadas a sério pelos pacientes. “A diferença desse tratamento também é a multidisciplinari-dade, já que envolve médicos, preparador físico, psicólogos e nutricionista. É com-pleto e entende a dificuldade que a pessoa enfrenta, tanto os problemas físicos como os psicológicos. O tratamento do Ravenna é surpreendente porque trabalha a ques-tão do suporte emocional individualizado. A pessoa se sente acolhida, participa de grupos e sente que não está sozinha. Es-ses grupos fazem toda a diferença. A gente faz amizade, se sente parte de um todo. A tônica geral do tratamento é o conforto e posso dizer que foi a dieta menos sofrida que já fiz na minha vida. O método mostra que a gente pode ter o controle da situação. Por exemplo, não existe pânico se eu ga-nho um quilo porque sei como trabalhar para perdê-lo. E a gente tem a consciência de que a obesidade é uma questão crônica. Uma vez gordo, existe sempre o risco de engordar novamente”, conta. Mônica per-deu 70 quilos e continua em tratamento e, hoje, ajuda pessoas que enfrentam o mes-mo problema.

Doutor Jaime Barbosa

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Fotos de Gilberto Amaral

O presidente José Sarney esteve na LBV de Nova York com a missão de inaugurar a foto do ministro Edison Lobão na galeria de personalidades que colaboram em todo o mundo

pela causa benemérita comandada por José de Paiva Netto.

Sarney e Lobão na LBV de NY

ReinaugurandoNa ocasião, este colunista proporcionou

uma surpresa a Sarney, reinaugurando sua foto, o que havia ocorrido no ano passado, estando ausente o senador. O ato inaugural novamente ocorreu pelas mãos do nosso cônsul geral, embaixador Seixas Corrêa.

José Roberto Azevedo, Danilo Parmegiani, José Sarney, embaixador Seixas Corrêa, este colunista e Gito Chammas

Palavras de EmoçãoApós a solenidade, o presidente Sarney declarou: “Agradeço esta homenagem porque a LBV é uma instituição que tem prestado grandes e relevantes serviços ao Brasil, na área social e educacional. O Paiva Netto tem sido um homem extraordinário”.

Na LBVEstavam presentes o presidente do Moinho São Jorge, Jorge Chammas Neto

(Gito); José Roberto Azevedo, diretor executivo da Câmara do Comércio Brasil-EUA; o conselheiro Bernard Klingl; o editor-chefe do jornal The Brasilians, Edilberto Mendes; as simpatizantes da LBV, Irena Krawtchuk e Ruthe Phillips; o vice-cônsul Dario Campos; a senhora Laura Bianchi, conselheira de um programa do governo uruguaio; além do administrador da LBV dos Estados Unidos, Danilo Parmegiani, e dos membros da diretoria da LBV do Brasil, Eugênio Natalino e Sidemar Almeida.

Carta de LobãoFui o portador do cartão enviado pelo ministro Lobão

ao presidente Paiva Netto: “Sinto-me profundamente honrado por esta homenagem (...). Tenho orgulho de ser amigo da LBV, e seu amigo pessoal, além de ser um grande entusiasta da obra magnífica que V. Sa. realiza, como líder e guia dessa instituição que, há mais de 60 anos, atua na formação integral do ser humano”.

Ao vivoO embaixador Seixas Corrêa, que lamentavelmente está deixando o seu cargo em Nova York, elogiou o trabalho da LBV dos Estados Unidos, que ele viu “in loco”, na visita que fez ao Centro Comunitário da instituição durante atividades humanitárias permanentemente realizadas no local.

Seixas Corrêa reinaugura foto de Sarney na LBV de NYDepois de ser descerrada a foto do ministro Lobão, este colunista leu a mensagem de agradecimento a Paiva Netto

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Presidente Sarney e dona Marly ladeando o “Homem do Ano”, Luciano Coutinho, presidente do BNDES

Personalidades do Ano 2013 em Nova York

Faltou charme e glamour na festa do

Homem do Ano de 2013. A presença

feminina foi pequena, sendo que a maioria

era de banqueiros e devedores do BNDES.

Os discursos de ambos não agradaram,

principalmente o do homenageado

americano que, em certa parte, criticou o

presidente Obama. Quanto à decoração, à

bebida e à comida.... nota 10! A presença

mais ilustre do acontecimento foi a do

ex-presidente da República José Sarney e

a dos embaixadores Mauro Vieira, Seixas

Correa e Maria Luiza Viotti, ela arrumando

as malas para trocar a Big Apple por Berlim.

Entre os empresários mais cumprimentados

estavam Carlos Jereissati e seu filho Pedro,

que logo após o jantar, tomaram o jato de

volta para o Brasil; o presidente da Andrade

Gutierrez, Otávio Azevedo; o ex-presidente

do Banco Central, Henrique Meirelles, hoje

presidente do Banco Original; a ex-ministra

Zélia Cardoso de Melo; o presidente do

Banco das America, Jeffrey Fratarcangeli –

conselheiro financeiro da Merrill Lynch;

e Carlos Alberto Vieira, presidente

do Banco Safra.

Lolly e Gito Chammas

Nicole e Jeffrey Fratarcangeli, Conselheiro Financeiro da Merrill Lynch

Carmen Vieira e sua linda filha Flávia Carlos Geraldo Langoni e sua bela Cristiana

Embaixador Santos Neves, sua mulher, Mary, e a filha Caroline, que é chef de cozinha em NY

Renata Chammas e dona Marly Sarney

No Homem do Ano, em Nova York, Pedro com seu pai, o todo poderoso Carlos Jereissati, este colunista, os representantes da LBV, Eugênio Natalino e Sidemar Almeida, e Otávio Azevedo, presidente do Conselho de Administração da Telemar Participações

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Prontas Para brilharCom sua possante máquina fotográfica, Cesar Rebouças registrou as elegantes

durante o desfile organizado pela Maison Ana Paula. Socialites chegaram e arrasaram com sua beleza e elegância. Vejamos:

Luciana Cunha Campos Fernanda Queiroz Cleire PaniagoDenise Gebrim

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Prontas Para brilhar

Juliana Estrela Luana Roriz Susana NasrAnita Maia

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15 anos Clarice CoiffeurMotivos para comemorações não faltam. Foram 15 anos de muito trabalho,

dedicação, desafi os e amor pela profi ssão. Hoje brindamos com nossa equipe e parceiros, pois todos foram essenciais nessa longa jornada. Afi nal, o sucesso é

de todos aqueles que participam do dia a dia da empresa.

Equipe

Parceiros do Clarice Coiffeur presentes no evento: Zaika Capita, Clarice Santiago, Juliano Santiago, Andreia Barreto e Leda Saraiva

Em 15 anos foram muitas conquistas, dentre as maiores uma linda família Clarice Santiago, Juliano Santiago e Pedro Henrique Santiago Nossa parceria de todos os momentos, Zaika Capita,

Clarice Santiago e Juliano Santiago

Clarice Santiago e sua irmã Elielma Santos Clarice Santiago

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cenas emFotos: Paulo Lima, Telmo Ximenes, Lincoln Iff, Cléo Passos, Cesar Rebouças

Tiago Correia organizou delicioso e prestigiadíssimo

almoço de Teresa Peres Tours no restaurante Grand Cru.

Foi uma tarde elegante e concorrida.

Tiago Correia cercado por Solange Pukaro, Taisa Amaral e Jiovana Alves

Vera Coimbra, Maria José Santana, Della Henry e Heloisa Hargreaves

Janine Brito, Mônica Fonseca e Valeska Tonet de Camargo

Wander Azevedo (administrador do Lago Sul), Paulo Edler e Wilson Granjeiro

Ana Helena Rangel, Consuêlo Badra e Tiago Correia

Sentadas: Maria Helena Gomide, Maria Inês Nogueira e Leinha Soares. Em pé: Sônia Ghisi e Eliane Pimentel

Sentadas: Vania Carvalho, Simonetta Santelli e Moema Leão.

Em pé: Valéria Leão, Tiago Correia e Iracema Torres

Colunista Marcelo Chaves

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A Data Nacional da

Itália repleta de pessoas

de altíssimo nível.

O casal, embaixador

Rafaelle Trombetta e

Victória, que há tão

pouco tempo está

em nossa Brasília, já

conquistou a todos.

Embaixador da Grécia, Dimitri Alexandrakis, e Horácio Borja

Márcia Lima e Renato RiellaConsuêlo Badra e Silvestre Gorgulho

Luiz e Vera Coimbra ao lado de Bertha Pelegrino

O casal anfitrião ladeado pelo casal Valeska e Paulo Tonet de Carvalho

Desembargador Carlos Fernando Mathias e Maria Luiza ao lado do casal Elizabet e Adilson Campos

Deputada Cida Borghetti e Ricardo Barros

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Eliana Pimentel promoveu no Espaço Renata La Porta uma agradável noite para comemorar com muita alegria seu aniversário, reunindo suas amigas. A aniversariante com o marido, ministro Marcelo Pimentel

Simone Novaes, Gracia Cantanhede e Cláudia Galdina

Wânia Frederico, Heloisa Hargreaves, Rita Márcia Machado e Terezinha Falcão

Thamis Peres, Adriana Colela e Vânia Carvalho

Kátia Kouzak, Iara Castro e Lilian Gurgulino

Miranda Castro, Cleucy de Oliveira e Laís do Amaral

Vera Coimbra, Ilza Peliz, Marly Galego e Yara Curi

A filha Patrícia Pimentel

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Laís do Amaral abriu seu bem decorado apartamento para homenagear o aniversário da querida

Maria Josina Cunha Campos.

Adriana Cunha Costa, Regina Rocha e Sheila Borges Sônia Sebba, Cleucy de Oliveira e Cosete Gebrim

Marinês Nogueira, Jane Godoy e Moema Leão

Carlinhos Beauty e Valdete Drummond

Carminha Antoni com a neta Carolina e a filha Dani

Leila Chagas, a aniversariante, Consuêlo Badra e a anfitriã

Lucinha Itapary resolveu comemorar o aniversário

da jornalista Consuêlo Badra, reunindo um

pequeno grupo no Coco Bambu para almoço.

Ana Maria, Liliana, Maria Josina Cunha Campos, a anfitriã Laís, Ana Luisa e Luciana Cunha Campos

Lucia Itapary, Consuêlo Badra, Marisa Junqueira, Benigna Venâncio e Carmem Minuzzi

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Para comemorar mais um aniversário de fundação da CAMPELO BEZERRA ADVOGADOS ASSOCIADOS, o seu fundador, o advogado ESTENIO

CAMPELO e equipe receberam, na noite do dia 6 de junho do fluente ano, na sede da empresa, convidados de diversos segmentos da sociedade local e de

outros Estados da Federação, em animado e descontraído coquetel.

Estenio e Guilherme Campelo ladeando o primo advogado Ramalho Campelo (RS)

Estenio Campelo, o casal Comandante da Aeronáutica Tenente Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, Vera e Guilherme Campelo

O Anfitrião com o casal Eliane e o Ministro Presidente do TST, Carlos Alberto Reis de Paula

Estenio Campelo com os filhos e o genro advogados Marcelo, Andréa e Guilherme Campelo

Estenio entre o Comandante da Aeronáutica Tenente Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito e o advogado carioca Jorge Pinto

Ministro Carlos Alberto Presidente do TST, e o casal Ministro Brito Pereira (TST) e Leila Rejane

Ministro Brito Pereira (TST), advogado Estenio Campelo, Ministro Carlos Alberto Marques Soares (STM) e o Desembargador George Lopes Leite (TJDF)

As Advogadas da empresa Viviane Ferreira, Andréa Campelo e Luciana Bezerra

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Os casais Guilherme e Carol, Marcelo e Andréa Feitosa, Ana Cristina e Estenio Campelo, a advogada Teresa Campelo, Alice e Ricardo Figueiredo

Jornalista Bernadete Amaral entrevistando o casal Ana Cristina e Estenio Campelo

Advogado Marcelo Feitosa, Desembargador Lecir da Luz, os advogados Estenio Campelo,Paulo Aragão (CE) e Jorge Pinto (RJ)

O casal Major Brigadeiro-do-Ar Nilson Carminati e Nazaré ladeado pelos empresários paulistas Sérgio Acquesta e Sérgio Martins

Estenio entre os empresários paulistas Sérgio Martins e Sérgio AcquestaEstenio Campelo com os gerentes da CEF Aline Faria Batista e Celso Eloy de Sousa Cavalheiro

José Carlos de Souza Neto, Wanderval Calaça e Celso Kaufman O casal empresário de Uberaba, Joaquim Gomes e Márcia Beatriz, com o anfitrião

Os advogados Guilherme e Estenio Campelo com os Procuradores da Previdência Lígia Azevedo e Antônio Fernandes (Presidente da ANPREV) e Izabel Almeida Guilherme Campelo e o casal Marco Antônio e Narcisa Anna Campanella

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Organizado pelas Sociedades de Gastroenterologia, Endoscopia e Cirurgia Digestiva do Distrito

Federal, realizou-se, de 20 a 22 de junho, o II CONGRESSO BRASIL CENTRAL DO APARELHO

DIGESTIVO, na sede da Associação Médica de Brasília, contando com palestrantes e conferencistas

locais, de outros estados e do exterior (Estados Unidos e Japão). Após a cerimônia de abertura, a

comissão organizadora e palestrantes confraternizaram-se numa cantina na Asa Sul.

Silvano Barbalho (RJ) - coordenador do Projeto Jovem Gastro, Columbano Junqueira (DF) - presidente da Sociedade

de Gastroenterologia de Brasília e da Comissão Organizadora do Congresso, Adelia Carmen (DF) - presidente da

Comissão Científica e José Roberto de Almeida (PE) - presidente da Federação Brasileira de Gastroenterologia

Justiniano Barbosa (MS), Vera Andrade (MG),

Américo Silvério (GO) e Jofre Rezende (GO)Ronaldo Cuenca (DF) - presidente do capítulo local do

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva, Richard Gurki

(PR), Victor Arantes (MG) e Flavio Ejima (DF)

Heinrich Seidler (DF), Julio Veloso (DF), Honório

Taramoto (RJ), Prof. Tatsuyki Kawano (Japão),

Sussumu Hyrako (DF) e Columbano Junqueira (DF)

Francisco Machado da Silva (DF), Rita Marcia Machado,

Rita de Cássia Junqueira e Columbano Junqueira

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A Federação Nacional das Empresas de Serviços e Limpeza Ambiental (Febrac) comemorou

os 30 anos de fundação da entidade, com jantar na Villa

Rizza, aqui em Brasília. O senador Eunício Lopes de

Oliveira e os deputados Laércio Oliveira, Roberto Santiago e Alex

Canziani foram homenageados com o Troféu “Amigo do Setor”.

Gil Fiuffo e Alex Canziani

Eunício Oliveira e Ricardo Garcia

Djalma Malta e Carlos Roberto Coutinho

Eduardo Amorim, Laércio Oliveira e Alexandre Porto

Manuel Dias e Altemir Gregolin

Edson Schuler e Ivan Zamardo

Daniel e Anelise Felício

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O embaixador da Argentina, Luis Maria Kreckler, e sua bela mulher, Natalia Lloret, receberam

amigos e convidados ilustres para jantar na residência oficial do país em Brasília. Na ocasião, houve apresentação de tango argentino com Rodolfo Mederos. Uma noite e tanto.

Embaixador Luis Maria Kreckler e sua Natália

Rodolfo Mederos

Lúcia e Aldir Passarinho Ana Maria e José Celso Gontijo

Maximiliano Alariz e Ana Rito Márcia Lima e Renato Riella

Keyla e Juan Soldano

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A festa de inauguração do Luxo de Festa foi, como diz o próprio nome do evento, um verdadeiro luxo. O empresário César Serra abriu as portas do evento em cerimônia oficial com a presença de seletos con-vidados e imprensa em clima de festa, com direito a apresentação de fogos e farto buffet.

Ivonete Granjeiro, Cosete Gebrim e Rita Maria Machado

Pedro Calmon e Patrícia Viçosa

André Alf e Mauro Carvalho

Maria Yvonne Leão, Cesar Serra e Maristela Borelo

Lúcia Garófalo

Denise e Alessandra Barbosa

Marcelo PimentaStella Guerra

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No dia 20 de abril, os pais da Ludmila Brandão Sabino receberam a festa de um aninho da

filha na casa da família localizada no Condomínio Solar de Brasília.

O aniversário, que teve como tema “A Galinha Pintadinha e sua turma na Fazendinha da

Ludmila”, estava um verdadeiro sonho e arrancou muitos elogios de todos os convidados.

A responsável pela decoração da fazendinha personalizada da Ludmila, que contou com

a presença de ilustres animaizinhos, foi a Ploc Party Festas Personalizadas. Os vídeos

e fotos foram de Hobby Vídeo Filmagens e Renato Vaz. A animação ficou por conta do

Grupo Ciranda, que fez toda a criançada brincar muito.

Os convites foram da Poesia Visual e as delícias ficaram a cargo de Adriano Pizzas e

doces, e o bolo da Marina Bolos, com lembrancinhas do Tio Espedito.

A Fazendinha da Ludmila

Danielle e Ricardo Duarte com os pequenos Marcelo e Murilo

Igor Sabino e Ludmila

Igor Sabino e Paula Brandão Sabino com a aniversariante

Titios: Victor Brandão, Fernanda e Diogo Brandão e Jean Rodrigues

Pequena Ludmila

Os avós Eustáquio e Maria Brandão Os pais e os bizavós da Ludmila

Titia Elaine e Mayara Sabino

As mamães com os bebês Miguel, Ludmila e Ana Luiza na hora do show

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Aconteceu recentemente no prédio da FIBRA, no SAI, o lançamento da Agenda Legislativa da

Indústria do DF, com a presença de várias autoridades políticas da cidade. O presidente Antônio

Rocha fez discurso e recebeu seus convidados com primor.

Antônio Rocha, Eliana Pedrosa e Mitri Moufarrege

Edson Pereira, Francisco de Assis, Paulo Victor e Clayton Aguiar

Cléber Pires e Gutemberg UchôaLuiz Pitman, Celina Leão e Junior Hosano

Ruy Coutinho e José Luiz Dias Paulo Domingues, Antônio Mathias e José Carlos Ulhôa

Athayde Passos da Hora e Renato Simplício

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A pioneira e querida goiana Mércia Crema comemorou nova idade recebendo homenagem de Márcia Lima em sua bela residência.

Odaíza Rodrigues e Pompeia Addario

Márcia Lima e Mércia Crema

Carmem Minuzzi e Elizabet Campos

Adriana Colela e Lisbeth França

Maura Mendes, Valéria Leão e Alice Bittar

Maria José Santana e Moema Leão

Regina Moura e Gláucia Benevides

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A bela Denise Gebrim abriu as

portas da residência de seus

pais, Hassan e Cosete Gebrim,

na Asa Sul, para comemorar

o “Dia dos Namorados”, com

degustação de champagne Perrier

Jouët. Os pombinhos convidados

compareceram em peso. André Etrusco e Denise Gebrim

Tatiana Mares Guia, Ivonete Granjeiro e Aline Galvão

Pedro Henrique Valadares e Nathália Abi-Ackel

Paulo Zuba e Hassan Gebrim

Regina e Silvestre Gorgulho

Rodrigo e Laís do Amaral

Márcia e George Zardo

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Uma das boas anfitriãs de nossa Brasília, Gitana Lira abriu as portas de sua bela mansão às margens do Lago Sul para comemorar, com animado happy-hour, mais um feliz aniversário.

A aniversariante cercada do carinho da família: Rogério, Isabela e Eduardo, além do marido Raimundo Lira

Laís do Amaral e Carla D’Carli

Leda Napoleão, Elizabet Campos e Rita Lins

Conceição Pinheiro entre Ana Luiza e Maria Luiza MathiasAlda Corrêa, Zélia Leite Chaves, Terezinha Kalume e Regina Benevides

Maria Helena Gomide, Marinês Nogueira, Leinha Soares, Marly Nogueira e Marizalva Campelo

Ana Cristina e Marizalva Campelo, Eliana Pimentel e Jacira Abrantes

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O Baby Beef Rubaiyat de Brasília abriu suas portas, com vista escancarada para o Lago

Paranoá, com presenças de autoridades, sociedade e pessoas que fizeram questão de

estar lá porque toda a renda destinou-se à Casa dos Velhinhos da Casa do Ceará.

Renata e seu marido Belarmino Iglesias, o vice-governador Tadeu Filippelli, Ana Lúcia e Belarmino Filho

Ilza e governador Agnelo Queiroz com o casal Ana e Belarmino Filho

Consuêlo Badra com a família Cunha Costa

Senador Gim Argello

Clotilde Cunha Costa e sua filha Adriana cercam Consuêlo Badra

Flávia e deputado Robério Negreiros. Mariana e deputado Cristiano Araújo

Henrique Hargreaves e Heloisa ao lado do casal Maria José e Adelmir Santana

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Em elegante cerimônia religiosa realizada na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo do Socorro foi realizado o casamento de Alice e Rodrigo. Os noivos receberam os familiares e convidados em uma

bonita festa no Espaço da Corte.

Carlos Monforte, Cristina Serra e Orlando Brito Monya Jarjour e Geraldo Felipe

José Silvestre e Regina Gorgulho(pais do noivo), Rodrigo e Alice, Marilene Cardoso e Cairo Sarkis Simão(pais da noiva)

Solon e Katharina Kouzak Henrique e Heloisa Hargreaves, Rosany e Marcelo Ribeiro

Isaura, Vitória e Flávio Lara ResendeSandra e Dep. Luiz Pitiman

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