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informa MAGNUM Publicação do Colégio Magnum Buritis Belo Horizonte . Setembro 2011 . Número 14 Alunos do Colégio Magnum se destacam em concursos externos e interno Pág. 4 Atividades lúdicas colaboram para fixação de conteúdo Pág. 15 A difícil tarefa de escolher a escola ideal Pág. 24 Alunos conferem a exposição “Nós estamos de olho”, durante a 6° Culturarte.

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Publicação do Colégio Magnum BuritisBelo Horizonte . Setembro 2011 . Número 14

Alunos do Colégio Magnum se

destacam em concursos externos

e internoPág. 4

Atividades lúdicas colaboram

para fi xação de conteúdo Pág. 15

A difícil tarefa de escolher a escola

ideal Pág. 24

Alunos conferem a exposição “Nós estamos de olho”, durante a 6°

Culturarte.

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Edito

rial

Belo Horizonte . Setembro 2011 . Número 14

COLÉGIO MAGNUM BURITISRua José Hemetério Andrade, 850

Buriti s - Belo Horizonte - MG

Expediente

D������Ricardo Cerqueira

R������Pessoa Comunicação e

RelacionamentoConrerp 3ª Região nº PJ061

Tel.: (31) 3485-7875E-mail: contato@

pessoacomunicacao.com.brErika Pessoa (Conrerp 1671),

Iaçanã Woyames, Gabriel Godoy, Marcelo Moreira, Nádia de Assis,

Pedro Jaued e Thaís Maia

R������Paula Lott

A�������� �� M��������� C����������Márcia Barroso

A��������� �� C����������Roberta Aranha

F����Jairo Delano

(exceto arquivo pessoal)

T������2.500 Exemplares

E���������Inovart ComunicaçãoTel.: (31) 3075-9732

I��������TCS Soluções Gráfi cas

3 MELHOR ENSINO

12 MELHOR FORMAÇÃO

22 AMBIENTE AFETIVO

Índice

Editorial

O jornal Magnum Informa é uma maneira que a escola encontrou para se aproximar dos pais, que hoje vivem um dia a dia atribulado por terem que conciliar uma árdua jornada de trabalho à tarefa de educar os fi lhos. A maioria, mesmo passando grande parte do

tempo exercendo diferentes funções, não deixa de estar sempre presente no cotidiano de suas crianças e adolescentes e faz questão de acompanhar cada fase do desenvolvimento e comemorar as etapas vencidas e objetivos conquistados.

Por meio dos textos que permeiam as próximas páginas, os responsáveis têm a oportunidade de conhecer um pouco mais os projetos e atividades pedagógicos programados para o ano de 2011, além de se familiarizarem mais com a missão e os valores da instituição. Estes ressaltam a importância de se ter o melhor ensino dentro de um ambiente acolhedor, o que acarreta na formação de cidadãos conscientes e felizes.

Esta publicação está separada por cores em três diferentes seções, que representam os pilares do Magnum: ambiente afetivo, melhor ensino e melhor formação. Nas matérias relacionadas ao ambiente afetivo, é possível perceber a preocupação que a escola possui de trazer a família para dentro do ambiente escolar. Por isso, o colégio não deixa passar em branco datas como o Dia das Mães e a Páscoa, além de promover, anualmente, a sua tradicional Festa Junina. O Magnum também investe, constantemente, na formação dos funcionários para oferecer ao seu público o melhor atendimento.

O melhor ensino está vinculado às disciplinas e à maneira mais adequada de ministrá-las em sala de aula. Pensando nisso, a instituição faz uso de estratégias como o lúdico e os trabalhos de campo, que tornam a teoria mais prática e, por conseguinte, ainda mais interessante. Como este é o Ano Internacional da Química, serão desenvolvidos projetos que enfatizam a importância dessa ciência, essencial ao nosso conforto e qualidade de vida. Para que a junção de todos esses fatores garantam aos nossos alunos vagas nas melhores universidades do país, a terceira série do Ensino Médio passou a ter aulas em período integral em 2011.

Finalmente, a melhor formação possui relação com os progressos dos estudantes não apenas na área acadêmica, mas em todos os âmbitos da vida. Por isso, é importante que eles aprendam a manter hábitos de saúde e higiene desde crianças, o que é estimulado pelas professoras da Educação Infantil. A prática de esportes é outra atividade sadia bastante motivada pelo Magnum. Ser cidadão é amar a nossa pátria, conhecer o nosso hino, os nossos símbolos. Todos esses conhecimentos são colocados em prática nas horas cívicas temáticas, que acontecem uma vez ao mês.

Fazer com que os alunos se sintam desafi ados e com vontade de ir além também é um objetivo do colégio. Por isso, a escola incentiva a participação em concursos internos e externos, como a Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA), a Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) e o Desafi o Nacional Acadêmico (DNA) e têm conseguido bons resultados. Mas, para chegar a avançar em tais competições, é preciso manter um hábito diário de estudo em casa, o que começa com a realização dos deveres de casa.

Ao oferecer o melhor ensino e a melhor formação dentro de um ambiente afetivo, mais famílias escolhem o Magnum como primeira e única escola para os seus fi lhos, o que reforça a nossa meta de ser uma “escola para sempre”. Desejo a todos uma boa leitura!

Ricardo Cerqueira Diretor do Colégio Magnum Buritis

O Colégio Magnum Buriti s orgulha-se de seus parceiros:

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Melhor Ensino

Belo Horizonte . Setembro 2011 . Número 14

Dedicação: palavra chave para os alunosda 3ª Série do Ensino Médio

Desde o inicio deste ano, os alunos da terceira série do Ensino Médio do Colégio Magnum passam, praticamente, metade do dia, cerca de dez horas, na Instituição. O horário integral foi um

dos grandes investimentos do Colégio na preparação dos seus alunos para o vestibular. Os alunos consideram o horário maior um diferencial em sua formação, já que eles têm mais tempo para aprender, tirar dúvidas, além de fazer simulados e provas semanalmente.

A Supervisora da 3ª série do Ensino Médio, Maria Inês, conta que a mudança foi feita para atender a percepção da escola de que o aluno desta série precisa se dedicar mais ao estudo e realizar mais exercícios. “Com o aumento da carga horária, o professor tem mais tempo para aprofundar em determinados assuntos, e o aluno mais tempo para resolver exercícios e tirar dúvidas”. Como confi rma o aluno Lucas Mara, que vai prestar vestibular para o curso de Engenharia Civil neste ano. “Esta mudança foi muito positiva, pois fi camos mergulhados, praticamente, durante todo o dia nos estudos. E ainda somos motivados a querer saber cada dia mais”, complementa. O aluno ainda revela que na sua rotina de estudo, além das aulas durante o período diurno, ele ainda revê alguns temas estudados no fi nal do dia quando chega em casa. “Neste ano, o meu foco principal é o ENEM”.

A aluna Júlia Verciani, que pretende conseguir uma vaga para Engenharia Química, revela que teve que abrir mão de várias atividades, neste último ano, como as aulas extras de inglês, academia e natação para dedicar-se mais aos estudos. Renúncia que segundo ela valerá a pena. “Comprometimento é a palavra que mais penso neste ano. E apesar da pressão natural deste período, os professores, coordenadores e meus amigos do Magnum têm me apoiado e incentivado muito”.

Já a estudante Carolina Melo, que quer conquistar uma vaga para o curso de Direito, confessa que no início achou difícil se acostumar com o ritmo intenso de estudos. “Mas hoje percebo o tanto que isso vai contribuir para eu conseguir uma vaga numa boa universidade. Tenho feito minha parte e me dedicado ao máximo”.

A supervisora Maria Inês explica que dentro do Magnum os professores são instruídos a conscientizar os alunos da importância desta última etapa. “Ajudamos os alunos a organizar seu tempo para focar nos estudos e aproveitar bastante o período que está em sala de aula. Além disso, dentro da Diretriz Pedagógica do Magnum formamos os alunos para desenvolver o hábito de estudo em todas as séries, mas sabemos que o último ano é decisivo”.

O aluno Bernardo Kaufi mann vai tentar uma vaga para o curso de Publicidade e Propaganda e a preparação para conseguir este objetivo tem sido intensa. “Estou com minha atenção totalmente voltada para a prova do ENEM. Gostei muito das mudanças da terceira série do ensino médio, pois os estudos estão ainda mais puxados” diz o estudante. Como exemplo, ele cita os simulados e provas semanais que, segundo o aluno, reforça o hábito do estudo, a preparação para a prova e ajuda a certifi car o aprendizado.

Diferenciais confi rmado pela supervisora, “os simulados do Magnum são multidisciplinares, ou seja, abrangem todas as disciplinas, assim

como a prova do ENEM. E ainda tem a questão do treinamento, com cronometragem e número de questões iguais às do Exame”, detalha Maria Inês reforçando que assim os alunos sentem mais confi antes para realizar as provas.

Confi ança também para a aluna Ana Karolina Tavares que irá tentar um dos cursos mais concorridos, Medicina. “Além das aulas, acho que o grande diferencial do Magnum é ter excelentes professores. Eles têm me ajudado nesta preparação e no meu grande sonho de ser médica”.

Nossos alunosconquistam vaga em

grandes universidadesRafael Pedro Ribeiro entrou no Colégio Magnum em 2007 e, no ano

passado, concluiu o Ensino Médio garantindo uma vaga na Universidade Federal de Itabira para o curso de Engenharia Civil. “Também fui aprovado na federal de São João Del Rey e também em Ouro Preto e PUC Minas”. Tantas conquistas ele dedica à família e, claro, ao Colégio. “Eu atribuo esse resultado, principalmente, à minha mãe e ao Magnum que me ajudou passando o conteúdo e me treinando para a execução das provas”, declara. Segundo ele, a receita para escolher em qual universidade ele vai estudar é batalhar por cada décimo no ENEM “cada ponto faz a diferença”.

Humberto Brant é outro que conquistou uma vaga na universidade. Ele foi aprovado em Ciências Biológicas, na UFMG e na PUC Minas. E faz uma dedicação especial a professora Jack de Geografi a do Ensino Médio e, claro, à família e amigos. “Que respeitaram minha escolha de curso e acreditaram que eu passaria”.

Outra aluna do Magnum que conquistou este ano uma vaga na UFMG foi Letícia Fernandes Braga da Mata. Ela foi aprovada para o curso de Farmácia, conquistando ainda vagas na UFSJ, UFOP, Newton Paiva e Unifenas. “Atribuo esse resultado ao meu esforço. Porém aliado a ele também de extrema importância foi o ensino do Magnum que me preparou durante todo Ensino Médio para alcançar bons resultados. O Colégio me proporcionou ótimos professores e materiais excelentes, isso sem dúvida foi essencial para a minha aprovação”, revela. A aluna conta que se dedicou muito para o vestibular, principalmente no 3º ano. “O último ano é muito importante e decisivo, estudava sete horas por dia, fazendo os deveres e seguindo as dicas dos professores”. Seu conselho para os jovens que vão tentar uma vaga nas universidades federais é dedicação, “Esforcem-se ao máximo para que possa valer à pena. Estudar numa boa faculdade é um dos diferenciais no mercado de trabalho. Por isso, sigam as orientações dos professores que são experientes e fi quem tranquilos, pois ter calma e paciência no ENEM é muito importante. Aproveitem esses últimos meses e estudem bastante” .

Publicidade e Propaganda e a preparação para conseguir este objetivo tem sido intensa. “Estou com minha atenção totalmente voltada para a prova do ENEM. Gostei muito das mudanças da terceira série do ensino médio, pois os estudos estão ainda mais puxados” diz o estudante. Como exemplo, ele cita os simulados e provas semanais que, segundo o aluno, reforça o hábito do estudo, a preparação para a prova e ajuda a certifi car o aprendizado.

Diferenciais confi rmado pela supervisora, “os simulados do Magnum são multidisciplinares, ou seja, abrangem todas as disciplinas, assim

que se dedicou muito para o vestibular, principalmente no 3º ano. “O último ano é muito importante e decisivo, estudava sete horas por dia, fazendo os deveres e seguindo as dicas dos professores”. Seu conselho para os jovens que vão tentar uma vaga nas universidades federais é dedicação, “Esforcem-se ao máximo para que possa valer à pena. Estudar numa boa faculdade é um dos diferenciais no mercado de trabalho. Por isso, sigam as orientações dos professores que são experientes e fi quem tranquilos, pois ter calma e paciência no ENEM é muito importante. Aproveitem esses últimos meses e estudem bastante” .

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Alunos do Colégio Magnum se destacamem concursos externos e internos

Informações sobre os concursos

A escola estimula a participação dos estudantes em concursos como a Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) e Olimpíada Brasileira de

Matemática (OBM), que auxiliam na fi xação de conteúdo.

Os desafi os que enfrentamos ao longo de nossa vida têm a capacidade de nos impulsionar a buscar sempre mais, ao invés da conformação com o desempenho mínimo,

mediano. Com este pensamento em mente, a equipe pedagógica do Colégio Magnum estimula os estudantes, a partir do 6º ano do Ensino Fundamental, com idades entre 10 e 11 anos, a participar de concursos externos e de outros promovidos internamente pela instituição.

Entre as competições de cunho acadêmico que a escola se esforça para marcar presença todo ano estão a Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA), a Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB), as Olimpíadas Mineira e Brasileira de Matemática (OMM e OBM, respectivamente), o Desafi o Nacional Acadêmico (DNA) e a MINIONU. Cada uma delas possui características e regras específi cas. “Na OBA, por exemplo, os conteúdos cobrados nos testes avaliam o conhecimento dos participantes, que são separados em categorias: 6º e 7º anos do Ensino Fundamental; 8º e 9º anos e Ensino Médio”, explica Maria Inês de OIiveira Lima, supervisora pedagógica do 9º ano do Ensino Fundamental ao Ensino Médio.

Já para fazer parte da OBM, é imprescindível que o estudante passe antes pela etapa regional, no caso a OMM. O gosto pela Matemática levou Gabriel Ribeiro Oliveira, de 17 anos, aluno da 2ª série do Ensino Médio, a participar delas desde 2007. Para ele, que já passou por ambas as fases da competição, as provas do concurso ajudam no amadurecimento e desenvolvimento de

outras habilidades. “Desde que comecei a participar, passei a ter mais calma e concentração para resolver questões, seja dos deveres, trabalhos ou exames do colégio”, relata o estudante que, em 2012, planeja prestar vestibular para alguma faculdade da área exatas.

Quem pensa que apenas as áreas de exatas e biológicas são contempladas pelas competições está, felizmente, enganado. Aqueles que se interessam por Geografi a e História, por exemplo, podem se inscrever na MINIONU, evento promovido pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC – MG), que representa um modelo intercolegial da Organização das Nações Unidas (ONU). Apesar de o evento acontecer somente em outubro, o grupo de alunos responsável por representar o Magnum iniciou a sua preparação em meados de maio.

Uma das estudantes mais empenhadas nas pesquisas é Beatriz Vieira Breder, de 16 anos, da 2ª série do Ensino Médio. Ela, que ano passado representou a Nicarágua, aguarda ansiosa o nome do país que irá representar nesta edição. O que mais despertou a atenção da estudante na MINIONU foi a grandiosidade e importância da simulação. “Como estávamos inseridos em um ambiente acadêmico, com muitos estudantes, vindos de colégios e até cidades diferentes, aprendemos a nos portar, a ter uma fala mais formal e madura”, declara a adolescente, que pretende seguir a área de Relações ou Jornalismo Internacional no futuro.

Conforme Maria Inês, os alunos que desejam participar de um concurso externo não precisam ser necessariamente aqueles que possuem as melhores notas. O mais importante, para ela, é sem dúvida, o esforço e o interesse de cada um. Além disso, ela enfatiza que bons alunos, que costumam ir atrás dos concursos, normalmente infl uenciam os amigos e demais colegas de classe. “Existem lideranças em sala, estudantes mais preocupados em formar o conhecimento, o que contagia o outro”, destaca.

Ela ainda enfatiza que apenas o fato de participar vale muito mais do que obter o melhor resultado e conquistar uma medalha ou troféu. “O mundo está muito exigente e temos que tentar alcançar um diferencial. Por isso, é preciso transcender, ir além dos muros da escola. Esta é uma maneira de se abrir para o futuro, para outras possibilidades. Você pode até descobrir sua verdadeira vocação ao participar de um concurso”.

Mais informações sobre os concursos externos podem ser localizadas por meio dos links abaixo:

• Olimpíada Brasileira de Astronomia – www.oba.org.br • Olimpíada Brasileira de Biologia – www.anbiojovem.org.br • Olimpíada Brasileira de Matemática – www.obm.org.br • Olimpíada Mineira de Matemática – www.mat.ufmg.br • Desafi o Nacional Acadêmico – www.desafi onacional.com.br

ele, que já passou por ambas as fases da competição, as provas do concurso ajudam no amadurecimento e desenvolvimento de do concurso ajudam no amadurecimento e desenvolvimento de do concurso ajudam no amadurecimento e desenvolvimento de

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Destaque acadêmico Com o intuito de motivar seu corpo discente e

superar o rendimento obtido a cada semestre, o Colégio Magnum realiza, no fi nal do ano, a premiação Destaque Acadêmico. Os vencedores são aqueles que conseguem manter uma média mínima de 80% em todas as etapas e disciplinas. Tal meta consiste em um enorme desafi o, sobretudo para estudantes de séries mais avançadas.

Dois dos contemplados com o título em 2010 foram Sophia de Lima Pina Costa, de 14 anos, do 9º ano do Ensino Fundamental, e Gedeon Carlos da Silva Júnior, de 15 anos, da 2ª série do Ensino Médio. Eles revelam dois segredos básicos, mas necessários para manter boas notas em todas as disciplinas, mesmo naquelas com as quais não se tem muita afi nidade: prestar o máximo de atenção na aula e fazer todos os deveres de casa.

Gedeon, que começou a estudar no Magnum no último

ano, conta que se alegrou muito com a premiação, pois a sua antiga escola, no estado da Bahia, sua Terra Natal, não atribuía esse reconhecimento aos mais aplicados. Este fator foi condicional para que, este ano, ele mantivesse o ritmo e as boas médias no colégio. Ele já sabe até qual profi ssão pretende seguir. “Sei que vou fazer engenharia, mas tenho tempo para refl etir por qual delas vou optar”.

Sophia acredita que é necessário estudar mais aquilo que se gosta menos e, antes das provas, intensifi car os estudos, refazendo, relendo atividades antigas e corrigindo erros. “O melhor de tudo é que, quando as provas fi nais acabam, eu já posso curtir as minhas férias sem ter que pensar em recuperação. Quero muito fazer faculdade de medicina e o ritmo de estudos que tenho agora vai me ajudar”, conclui a aluna, que já demonstra enorme determinação.

A professora de História, Patrícia Lechtman entre os alunos participantes da MINIONU.

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O prazer de estudar em casaO dever de casa aumenta a capacidade de fi xação e aprendizado e, somado

a outras práticas, eleva o desempenho escolar, como mostram estudos.

Há muito tempo, o dever de casa deixou de ser encarado como uma tarefa chata e punitiva e passou a ser reconhecido como um importante aliado no desempenho escolar.

Recurso que cria o hábito do estudo diário, o dever ajuda os alunos a desenvolver o senso de organização em relação a horário e tempo de estudo e a autodisciplinar-se. Mais do que isso, as tarefas realizadas em casa representam uma extensão da sala de aula, o que signifi ca um enorme ganho em termos de aprendizado.

Uma prova da relação direta entre tempo diário de estudo e desempenho escolar pode ser percebida no último ranking do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), realizado em 2010. Entre os 65 países pesquisados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil está na 53ª colocação enquanto outros países que mantém seus

alunos mais tempo em sala de aula, como na China, Coréia do Sul, Japão e Finlândia, vêm se destacando nessas provas. O pífi o desempenho do Brasil está estritamente ligado ao pouco tempo que os brasileiros passam na escola. Por isso, é necessário que os alunos compensem o pouco tempo passado na escola estudando em casa.

O Colégio Magnum considera importantíssimo que os professores passem deveres de casa todos os dias. “É assim que o aluno aprende a estudar sozinho. Ao fazer as tarefas de casa, o estudante fi xa o conteúdo, identifi ca dúvidas para solucionar na aula seguinte e principalmente aprende a planejar seus estudos. Quanto mais dever de casa o aluno faz, mais ele estuda, mais aprende e, consequentemente, melhores resultados alcança”, explica Ricardo Cerqueira, diretor do Colégio Magnum Buritis.

Professor, um aliadoAmbiente familiarNesse contexto, o professor é também um aliado que

orienta o aluno a se organizar em relação aos deveres de casa, já que sua realização acontece fora do ambiente escolar. Também é papel dele estabelecer coerência entre os conteúdos ministrados em sala e as tarefas extraclasses, dosá-los adequadamente, torná-los úteis e aplicáveis nas avaliações e garantir que sejam anotados na agenda escolar. Além disso, cabe ao professor desenvolver mecanismos de verificação desses deveres e garantir sua correção.

A contribuição da família também é crucial nesse processo. Como o dever é feito em casa, cabe aos pais oferecerem as condições necessárias para sua plena e adequada realização. Desse modo, devem garantir um espaço que permita a concentração, verifi car se o tempo dedicado às tarefas é sufi ciente, além de avaliar o real compromisso dos fi lhos com o dever de casa. “Famílias que dedicam tempo exclusivo para acompanhar o estudo dos fi lhos em casa e expressam suas expectativas em relação a seu resultado colaboram diretamente para o sucesso escolar”, destaca Cerqueira.

Acompanhar a execução do dever de casa, incentivar a assiduidade na escola, disponibilizar um lugar tranquilo para o estudo em casa e mostrar que a família entende e valoriza as estratégias pedagógicas adotadas pela escola faz parte de um conjunto simples de medidas que traz bons resultados para todos e ainda eleva as médias gerais. Pratique essa ideia.

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A supervisora Patrícia Bevilaqua orienta o aluno Alef Pantuza

Fonseca, da 2ª Série do Ensino Médio.

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Melhor Ensino

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Psicoterapeuta e terapeuta ocupacional, Magda desenvolve projeto de formação de professores junto à equipe pedagógica do Magnum.

Desenvolvimento motor, cogniti vo e socialé prioridade na Educação Infanti l

A maneira como a criança assenta, pega no lápis e se relaciona com os colegas são alguns dos aspectos observados pela terapeuta ocupacional e psicoterapeuta Magda Enoque, que,

desde 2009, realiza um trabalho de formação dos professores para qualifi car as estratégias usadas na mediação da aprendizagem do aluno. “Após a observação feita por Magda nos reunimos com ela para pontuar suas observações, orientar e refl etir sobre o trabalho que precisa ser feito para colaborar com o desenvolvimento da criança”, explica Patrícia Bevilaqua, supervisora da Educação Infantil ao primeiro ano do Ensino Fundamental.

O projeto é realizado com os alunos do maternal ao quinto ano do Ensino Fundamental, que, em média, possuem entre 2 e 10 anos de idade. “Quanto antes o trabalho começar, melhor para o estudante”, afi rma Magda. A profi ssional ressalta que, nessa faixa etária, é necessário atribuir uma atenção maior a fatores que interferem nos processos de aprendizagem, mas, muitas vezes, passam despercebidos pela família ou não podem mesmo ser notados fora da escola. Entre eles estão: envolvimento, motivação, organização e participação da criança no contexto da atividade individual e coletiva.

Magda enfatiza que a ideia reforça o compromisso do Magnum com a formação do indivíduo em todos os âmbitos. Prova disso é o fato do trabalho ser feito em todas as áreas, inclusive nas aulas

especializadas, como artes, educação física e música. “Somando a ação de todos os docentes que integram a vida da criança, é possível obter progressos ainda mais signifi cativos”, aponta.

Um dos principais objetivos do trabalho é instrumentalizar o professor, para que ele utilize critérios mais adequados de mediação entre o conhecimento e o aluno e permita à criança construir uma relação mais signifi cativa com o aprender. Para atingir esta meta, são realizados encontros, que defi nem ações a serem colocadas em prática. Entre elas, estão os jogos cooperativos, que propiciam o desenvolvimento de uma consciência sociomoral. “Com eles, as crianças aprendem a conviver melhor entre si, conseguem entender melhor quais são os desejos e limites do outro”, enfatiza Patrícia.

A supervisora acrescenta outros motivos que ressaltam a importância do trabalho realizado pela psicoterapeuta e terapeuta ocupacional. “A Magda nos ajuda muito a entender aspectos que nem sempre integram a formação do professor. Desde que passamos a trabalhar com ela, estamos mais atentos a detalhes que não entendíamos. Compreendemos, por exemplo, porque determinado aluno possui um tipo específi co de comportamento. O fato de o projeto estar pautado em técnicas e estudos comprovados cientifi camente, confere maior credibilidade e efi cácia às ações”, conclui.

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Colégio Magnum aprimora a formaçãodos professores de ciências

O Magnum, constantemente, busca materiais e metodologias que possam aprimorar o trabalho pedagógico que realiza. A escola procura qualifi car os seus resultados e, por isso,

investe no ensino de Ciências com o intuito de se tornar uma referência também nesta área. Depois de muita pesquisa, a instituição de ensino encontrou no Programa Ciência e Tecnologia com Criatividade (CTC) os métodos e materiais didáticos mais apropriados para estimular e tornar mais efetivo o aprendizado, se adequando às necessidades do mundo contemporâneo e fortalecendo a consciência dos alunos com relação ao papel da ciência na promoção de sociedades sustentáveis e pacífi cas.

Com a adoção do CTC, o Magnum dá um passo signifi cativo para melhorar ainda mais o desempenho dos estudantes em Ciências, disciplina na qual a maioria das escolas brasileiras ainda deixa a desejar, como atestam os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), em cujas avaliações o rendimento dos alunos do país fi ca abaixo da média da América Latina.

O CTC é um programa completo de Ciências, que se diferencia dos demais por propiciar a construção ativa e signifi cativa do conhecimento, por meio da utilização de metodologias de investigação e descobertas em sala de aula, além de instrumentalizar o professor com um programa de formação permanente.

Este é o segundo ano de uso do material composto não apenas por um livro, mas sim de um projeto completo de ensino de Ciências, do qual fazem parte dois livros didáticos, além de material prático utilizado durante as aulas. O programa conta com 140 itens, cerca de 70 por livro, que viabilizam as atividades propostas e despertam a curiosidade e o interesse das crianças pelas aulas.

Esses itens que acompanham os livros são utilizados na realização de atividades práticas, como materiais de investigação e informativos como modelos, réplicas, jogos, fi lmes, reagentes e até seres vivos, como minhocas, peixes e plantas. Todos eles cumprem as normas de segurança ambiental e de manuseio.

Claramente, já podemos perceber mudanças na mediação do professor durante as aulas. O corpo docente passou, durante todo o ano, por uma formação para a apropriação de aspectos metodológicos, informações específi cas, conhecimentos na área

de Ciências, entendimento e refl exão sobre como proceder em uma prática investigativa.

O aluno também começa a mudar a sua forma de aprender. Ele deixa o lugar de coadjuvante para assumir um comportamento mais refl exivo e investigador. O professor, como importante mediador desse processo, cria condições para que os alunos compreendam as informações sobre os fenômenos naturais, produzam e utilizem conhecimentos. As aulas de Ciências do Magnum se tornaram mais instigantes, o que possibilita ao aluno transformar a sua curiosidade natural em seu principal instrumento de aprendizagem.

Segundo Altina Naná de Castro Amorim, supervisora do 6º ao 8º Ano do Ensino Fundamental, esses aspectos refl etem de maneira positiva no melhor aproveitamento dos educadores e, consequentemente, dos estudantes. “O trabalho de formação é feito em encontros periódicos, mensais, para a troca de experiências, planejamento e refl exão sobre a atuação em sala de aula, e conta com materiais impressos e vídeos, além de um suporte constante por meio de um ambiente virtual, o Canal CTC”.

A supervisora ressalta também, que mais do que simplesmente aprender a usar melhor o material CTC, esses encontros auxiliam na mudança da metodologia do ensino de Ciências, exigindo uma nova postura do educador, que passa a desenvolver com os alunos um processo investigativo, com levantamento de hipóteses, problematização, vivência da prática (experiência), comprovação. Todas essas etapas são registradas separadamente pelos estudantes.

Quem comprova a fala da supervisora é a aluna Sara Abreu Couto Gonçalves, do 6º Ano do Ensino Fundamental. A estudante, que começou a ter contato com o material ano passado, afi rma que foi muito divertido construir máquinas simples e compreender o funcionamento delas. “As aulas são muito interessantes e despertam a nossa curiosidade, porque através dos experimentos conseguimos entender melhor o que acontece na realidade”.

Ela conta que a atividade que mais chamou a sua atenção foi a construção de terrários, pois, por meio dela, conseguiu observar de perto o que realmente acontece na natureza. “Com a construção dos terrários, aprendemos a importância da água, da luminosidade e da composição do solo na germinação das sementes e crescimento das plantas”, explica.

A mãe de Sara, Sandra Abreu Couto Gonçalves, relata que diante da novidade, fi cou um pouco assustada, mas em pouco tempo comprovou a efi cácia da nova metodologia. “Em uma análise preliminar do material, fi quei com um pouco de receio pelo fato dele ser bem diferente do material convencional, dando uma ênfase à parte prática com pouca descrição teórica. Mas, com o passar do tempo, percebi que o material despertava a curiosidade e desenvolvia a capacidade de investigação da Sara, conseguindo transmitir de forma mais adequada e efi ciente o conteúdo proposto”.

Segundo ela, após a implementação do Material CTC, percebeu que a fi lha se envolveu e fi cou mais comprometida com a disciplina. A prática, aliada às orientações da professora, permitiu uma melhor compreensão e aprofundamento dos conteúdos da disciplina em sala, o que infl uencia no aprendizado e rendimento da fi lha.

Parceria com a editora Sangari proporciona em encontros mensais com os educadores, nos quais são discutidos assuntos referentes ao processo de aprendizagem.

Carolina Machado, da editora Sangari,

durante encontro com a professora

Ellen Cristina Rodrigues Ribeiro

de Ciências.

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Melhor Ensino

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Séries iniciais do Ensino Fundamental desenvolvem trabalho de ortografi a

com os alunos

Desde 2009, o Colégio Magnum Buritis desenvolve com os alunos um trabalho focado na Ortografi a. A iniciativa teve início com uma avaliação institucional, onde os

educadores testaram o desempenho ortográfi co dos alunos do 2º ao 5º Anos do Ensino Fundamental, por meio de três provas de diagnóstico escolar: nomeação escrita de fi guras, ditado oral de palavras e produção de textos. A partir destes dados coletados, onde os professores detalharam não só a porcentagem total de erros, mas principalmente o tipo de inadequação encontrada, foram traçadas estratégias de intervenção preventivas em todos os níveis: formação do educador/equipe do 2º ao 5º Ano do Ensino Fundamental, para facilitar a apropriação do sistema ortográfi co e de revisão da escrita; formação do educador/equipe de Educação Infantil e 1º Ano do Ensino Fundamental para facilitar aapropriação do sistema alfabético.

Em 2011, as estratégias fi caram mais evidentes, com o projeto de assessoria, desenvolvido desde março, com momentos coletivos mensais, envolvendo os alunos do 2º ao 5º Ano do Ensino Fundamental. Atividades de refl exão sobre a língua são realizadas por uma fonoaudióloga, em sala, mensalmente, com a presença da professora titular da turma. As estratégias são de caráter preventivo, de acordo com a legislação vigente, que orienta o trabalho da Fonoaudiologia Educacional, não sendo realizadas avaliações clínicas nem tratamentos.

“A assessoria prioriza estratégias educacionais, em forma de aulas, com conteúdo específi co em ortografi a e critérios para revisão de textos. Esperamos com este projeto facilitar a

apropriação do sistema ortográfi co e a autonomia para o processo de escrita dos alunos, objetivos do planejamento pedagógico da escola e compatíveis com os documentos referenciais em educação, sugeridos pelo MEC”, afi rma a fonoaudióloga Adriana Vanísia Mendovlitz Albino, que faz parte do projeto.

Além das atividades em sala, são realizadas ainda análises de produções escritas dos alunos e avaliações formais. Mais tarde, momentos de discussão sobre o desempenho ortográfi co, de leitura e escrita, dos alunos são realizados, envolvendo professores e supervisores, facilitando assim a orientação aos pais.

Segundo Adriana, apesar do pouco tempo de intervenção, já que as atividades são mensais e tiveram início em março, os alunos do 4º e 5º Anos já participam, com boas estratégias para percepção de possibilidades de revisão do texto escrito, com critérios diferenciados. “Eles falam, por exemplo, sobre as difi culdades em realizar leitura de textos escritos com traçado da letra cursiva inadequado, como não ‘fechamento’ do traçado de algumas letras que podem causar dúvidas ou mesmo do pingo da letra i que são omitidos.”

A Fonoaudióloga explica que como está iniciando com o processo, a difi culdade ainda é no uso destas habilidades em todas as atividades de escrita. Mas acredita na evolução. “De uma maneira geral, acredito que as crianças já começam a perceber que a ortografi a no Colégio Magnum é um conteúdo aprendido não só com regras, mas com refl exões que favorecem o uso social da língua e que ser um ‘revisor’ da própria escrita pode ser um processo prazeroso.”

Iniciativa visa facilitar a apropriação do sistema ortográfi co e aautonomia para o processo de escrita dos alunos

Pais biólogos aprovam metodologia A maneira inovadora apresentada para as aulas de

ciência pelos educadores do Magnum também é vista com bons olhos pelos profi ssionais da área, que têm seus fi lhos matriculados no Colégio. Segundo os pais, os alunos demonstram mais interesse pela disciplina e consequentemente o aproveitamento é cada vez melhor.

Erica Oliveira é farmacêutica bioquímica e professora universitária e destaca que em um primeiro momento desconfi ava se o investimento no novo método de ensino valeria a pena. “Com o tempo, percebi que as aulas práticas realizadas no Magnum despertaram a vontade dos meus fi lhos para aprender Ciências”, observa. Erica, que é mãe de três alunos (Lucas Dias Brito, de seis anos, e os gêmeos, Felipe Dias Brito e Gustavo Dias Brito, de oito) aponta algumas vantagens desfrutadas pela atual geração. “Na minha época de colégio, não havia tantos recursos como hoje, a era da tecnologia. Quando aplicada corretamente,

a visualização e o entendimento da matéria se tornam cada vez mais rápidos”, avalia.

A mesma opinião é compartilhada pelo pai, empresário do setor de diagnóstico e farmacêutico bioquímico, Fabrício Galvão. Ele conta que também acompanha os três fi lhos nos estudos e que hoje eles enxergam a disciplina de outra maneira. “Esta metodologia comprova a importância de se trabalhar com um material mais inovador. Os meninos têm desenvolvido percepções interessantes sobre assuntos como o meio ambiente, por exemplo”, comenta.

Galvão garante ainda que compartilhou os seus pensamentos com outros pais. “Estou frequentemente em contato com outros pais de alunos e todos eles concordam que o ensino de Ciências se tornou mais produtivo. Agora, percebemos que os meninos chegam em casa animados, com vontade de contar o que aprenderam e visualizaram naquele dia de aulas práticas”, afi rma.

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Ano Internacional da Química écomemorado pelo Colégio Magnum

Por meio de aulas teóricas, práticas e projetos especiais, a escolabusca despertar o interesse dos alunos por essa disciplina tão presente

em nosso cotidiano.

Com o terremoto e o tsunami que devastaram o Japão, o medo, que agora assombra não só esta nação, mas também o restante do mundo, é o da contaminação radioativa. Dessa

maneira, a palavra “Química” está mais uma vez associada a uma conotação negativa nos principais veículos de comunicação. Mas, mesmo antes de toda essa tragédia de consequências ainda incalculáveis, a “Química” já era muitas vezes relacionada a elementos negativos, como gases que poluem o ar, emissão de substâncias tóxicas, produtos transgênicos, entre outros.

O que muitos não se recordam, na maioria das vezes, é que grandes avanços conquistados pelo ser humano só foram possíveis graças à Química. Entre eles estão o surgimento dos antibióticos, dos detergentes biodegradáveis e de tecnologias como o videogame. “Química tem que deixar de signifi car veneno, substância tóxica, para ser entendida como um conjunto de conhecimentos, que mistura novas soluções e tecnologias sustentáveis”, afi rma Rodrigo França, mais conhecido como Thito França, que ministra a disciplina na 1ª série do Ensino Médio.

A fi m de tentar evidenciar esse outro lado, às vezes deixado para segundo plano, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) elegeu 2011 como o Ano Internacional da Química, com o tema “Nossa Vida, Nosso Futuro”. “Com esse viés, percebemos que a comunidade internacional e lideranças do mundo inteiro estão preocupadas com os problemas ambientais e com as projeções para as próximas décadas”, acrescenta Thito. Isso motivou várias escolas em todo o Brasil a desenvolver, durante o ano letivo, iniciativas com o intuito de estimular o interesse e demonstrar a real importância dessa ciência.

No Magnum, serão desenvolvidos, principalmente entre o fi nal da segunda e durante a terceira etapa, vários projetos, que permitem ao aluno ver a Química de acordo com uma nova perspectiva. Em um deles, os alunos da 1ª e 2ª séries do Ensino Médio foram divididos em pequenos grupos. Cada um deverá pesquisar sobre os seguintes temas: camada de ozônio, efeito estufa, energia nuclear, metais pesados, petróleo e qualidade da água.

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Os estudos devem resultar em um pequeno fi lme, com duração entre três e quatro minutos, no qual os assuntos relacionados à Química serão transformados em uma manifestação artística: conto, crônica, dramatização, música ou poesia. O resultado fi nal será mostrado durante a Feira Literária da escola, que acontece no fi m de setembro, durante a terceira etapa. Com o nome “Curta Química” serão exibidos, no total, 24 fi lmes. Além disso, na ocasião, será apresentada a música Rosa de Hiroshima, de Vinícius de Moraes e Gerson Conrad.

A complexidade da Química e a sua aplicação chamam a atenção e aguçam a curiosidade dos estudantes, sobretudo os do Ensino Médio, que já possuem um conhecimento mais aprofundado do assunto. Ana Carolina Pereira de Oliveira, de 16 anos, aluna da segunda série do Ensino Médio e a colega de sala Ingrid Felomensch Araújo Magalhães, também de 16, não piscam os olhos e nem ousam desviar a atenção do professor com medo de perder algum detalhe das aulas.

“É incrível, praticamente todos os ramos e áreas trabalham com um produto que, de maneira direta ou indireta, está relacionado à Química. Por isso, ela é extremamente importante nas indústrias e nas empresas de maneira geral. Gosto de estudar Química desde o 9º ano, quando tivemos um contato inicial com a matéria, pois ela é prática, muito aplicada no dia a dia. Penso até em prestar vestibular para Engenharia Química, aliás, até o momento, é a minha primeira opção”, destaca Ingrid.

Ana Carolina aponta quais assuntos da disciplina fazem os seus olhos brilharem e são responsáveis por tornar seus estudos ainda mais agradáveis. “Adoro saber mais sobre os metais, as reações químicas, como elas ocorrem e as transformações dos estados físicos. O cálculo de densidade também é muito interessante, já que, por meio dele, conseguimos explicar, por exemplo, porque o gelo fl utua sobre a água”, ressalta a estudante, que também analisa a possibilidade de seguir a carreira de engenheira química futuramente.

Melhor Ensino

Teoria e práti caOutro fator responsável por motivar o interesse pela Química é

a possibilidade de aliar teoria e prática por meio de experimentos realizados nos laboratórios e capazes de comprovar toda a teoria ministrada pelos professores. “Uma coisa é estudar nos livros, a outra é visualizar, ver que aquilo de fato acontece. Essa é uma forma de fi xar o conteúdo sem decoreba, pois, às vezes, você consegue deduzir a teoria por meio de um experimento”, pontua Ana Carolina.

Para Thito, a prática é um dos diferenciais do Magnum. A fi m de torná-las cada vez melhores, todos os setores da instituição de ensino unem esforços. “Cada um faz a sua parte e os nossos alunos são os principais benefi ciados. Os responsáveis pelo administrativo aceitam nossos pedidos de compra de material, equipamentos e reagentes. Já os auxiliares de laboratório colaboram sempre com presteza. Nós, os professores, tentamos elaborar aulas mais ricas e atuais. Tudo isso é muito gratifi cante, pois percebemos um retorno muito bacana dos estudantes, que reconhecem todo o empenho”.

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analisa a possibilidade de seguir a carreira de engenheira química futuramente.

Professor de Química, Thito França, acompanhando os alunos durante visita à exposição “Ano Internacional da Química”, realizada no Magnum.

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Cultura que gera conhecimentoSeguindo o tema transversal 2011, “Biodiversidade: plante ummundo sustentável”, Culturarte mobilizou alunos e professores

em uma grande mostra de arte.

De dois em dois anos, o Colégio Magnum realiza a Culturarte. O evento já faz parte da tradição da Instituição e tem o propósito de fazer com que os alunos

se aproximem e se envolvam com aspectos da cultura e da arte, através de vivências que ampliem seu universo cultural e a sua sensibilidade artística. É uma grande mostra de arte, na qual estudantes do maternal ao 5º ano do Ensino Fundamental têm a oportunidade de expor trabalhos artísticos relacionados ao tema transversal da escola, que neste ano foca na profunda relação que há entre fl orestas e biodiversidade.

“Associando talento e cultura, a Culturarte contempla a arte como expressão crítica da nossa sociedade, norteada por temas que promovem a refl exão e o interesse em se aprofundar no conhecimento”, explica Ricardo Cerqueira, diretor do Colégio Magnum. Ele revela ainda que professores e alunos se envolvem muito com o evento, “nossa escola tem características muito marcantes como ser dinâmica e inquieta o que se traduz nas atitudes dos nossos professores e alunos”. Para o diretor, este tipo de evento é uma oportunidade concreta que o professor tem de trabalhar o ensino aprendizagem em outros contextos, outros ambientes, e isso colabora muito na relação afetiva do professor com aluno e com a própria instituição.

A professora de artes, Danielle Castro, reforça ainda outro ponto importante, a participação dos alunos. A docente revela que os alunos contribuíram ativamente em todas as etapas do evento, desde a idealização do projeto, à forma que deveria ser executado e a produção em si. “É muito interessante perceber como olhar deles é diferenciado e como as ideias surgem de forma espontânea. O principal benefício que tem um trabalho como este é a refl exão com relação ao papel e à responsabilidade

de cada um com o presente e, principalmente, com o futuro do nosso planeta. A Arte se utiliza de uma forma diferenciada de comunicação que fala além das palavras, a sua mensagem se dá pela percepção individual”, completa.

O desenvolvimento cultural do aluno também é um dos objetivos da Culturarte, pois o evento visa criar um polo importante de criatividade. A aluna Gabriela Lins, do 5° Ano, é um destes exemplos. Com apenas 10 anos, ela mostra o que aprendeu. “Nas aulas de artes e também nos trabalhos que realizamos percebi que a arte é uma mostra do que o artista sente, do que ele gosta, o que ele quer dizer”, explica a jovem aluna, dizendo ainda que com os trabalhos desenvolvidos para a bienal, ela pesquisou e aprendeu sobre vários artista e se inspirou nele para realizar os trabalhos. Entre os preferidos, ela destaca o “Nem tudo é o que parece”. “Utilizando objetos considerados lixos, como caixas de papelão, você consegue ver uma cidade. O trabalho quer dizer que podemos transformar coisas que pareciam descartáveis em arte” exalta. A aluna também foi uma das integrantes do grupo que teve a ilustração escolhida para o convite da Culturarte.

Já a aluna Júlia Rodarte, também do 5° Ano, destaca dois trabalhos que ela mais gostou. “Me chamou atenção a exposição “O rio suspenso”, em que os peixes, feitos de garrafas pet, estavam no céu. E também gostei muito da exposição “Nós estamos de olho”, com fotografi a dos olhos de todas as crianças da escola. Eu me diverti tentando achar o meu e de meus amigos”, brinca Júlia que faz questão de dizer o que mais aprendeu com o evento “Arte é tudo que o ser humana expressa é muito mais que dança e teatro”.

Além da exposição de trabalhos, as atrações da Culturarte foram muitas. Em todas elas, a criatividade foi o ingrediente principal que teve ainda grande diversidade de performances e estilos. Nas apresentações musicais, por exemplo, destaque para o “Rap da Biodiversidade”, realizada pelo 5° ano, o musical “Cadê o Riachinho”, do 1° ano. Ainda na área musical, a Culturarte fi cou ainda mais divertida com as apresentações da turma da “Joaninha Bibi”, realizada pelo Maternal 3, e também a apresentação do 1° e 2° períodos, baseada na música saltimbancos. Teve também “Imaginem”, do Toquinho, e o Jogral “Quando a natureza parou” pelo 2° ano. Já o 3°, 4° e 5° Anos respectivamente apresentaram a “Biodiversidade no solo”, “Repensando a Paz com Música e Poesia”, “SOS – Vamos cuidar de nossas fl orestas”, “Poetizando a Natureza”, e até teatro mudo.

Para Ricardo Cerqueira, diretor do Colégio Magnum Buritis, a arte como saber cultural e estético tem grande importância no desenvolvimento cognitivo dos alunos “pois o conhecimento em arte amplia as possibilidades de compreensão do mundo e colabora para um melhor entendimento dos conteúdos relacionados a outras áreas do conhecimento, tais como Matemática, Línguas, História e Geografi a”. Para o Diretor, um exemplo mais evidente é a melhor compreensão da história, de seus determinantes e desdobramentos através do conhecimento da história da arte e das ideias sobre as quais os movimentos artísticos se desenvolveram. “Não existe dicotomia entre arte e ciência, entre pensar e sentir, entre criar e sistematizar, e a fragmentação do conhecimento é uma ideia que tem estado presente na educação, devendo ser superada, pois o ser humano é íntegro e total”, ensina o diretor.

Exposição

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açãoBelo Horizonte . Setembro 2011 . Número 14

Alunos do Maternal 3 da Educação Infantil Alunos do 1º Período da Educação Infantil

Alunos do 3º Ano 1 do Ensino Fundamental

Alunos do 4º Ano 1 do Ensino Fundamental

Alunos do 2º Período da Educação Infantil

Alunos do 2º Ano do Ensino Fundamental

Alunos do 5º Ano 1 do Ensino Fundamental

Alunos do 1º Ano do Ensino Fundamental

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O tema transversal deste ano no Magnum Buritis, Biodiversidade: Plante um Mundo Sustentável, traz uma importante discussão sobre o futuro do planeta em diversos âmbitos – escolar, familiar, governamental etc. Por isso, desde 2009, quando o colégio transformou as Horas Cívicas em uma estratégia pedagógica, o meio ambiente tem sido inspiração para diferentes trabalhos e apresentações dos estudantes. Entre as principais pautas que despertam bastante interesse estão o aquecimento global, intervenções do homem na natureza e escassez de água potável, além das espécies da fauna e fl ora exótica sob risco de extinção.

Civismo em prol da refl exão e da cultura

Sem dúvida, a Hora Cívica é um dos diferenciais pedagógicos do Magnum Buritis. Além de resgatar a importância do amor à pátria, esse importante momento do calendário escolar traz

à tona refl exões e debates sobre assuntos atuais em consonância com o tema transversal do colégio, que este ano ressalta a biodiversidade. Semanalmente, uma turma da Educação Infantil ao Ensino Médio apresenta aos colegas e professores uma matéria para refl exão por meio de jogral, dramatização, poema, teatro ou outra forma de manifestação artística. Após a apresentação, todos, com muito orgulho, cantam o Hino Nacional.

“Acreditamos que, além de despertar o amor à pátria, esse espaço semanal faz com que assuntos relevantes, sobre o tema transversal, saiam do espaço pedagógico da sala de aula e contagie todo o colégio. É emocionante ver nossos alunos cantando o Hino Nacional com tanto comprometimento, orgulho e seriedade”, exclama Regina Coeli Araujo Basto, supervisora pedagógica do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental.

A Hora Cívica focaliza principalmente o tema transversal, porém, de acordo com as disciplinas trabalhas em sala, outros assuntos podem ser apresentados como preconceito, violência, desigualdade social, entre outros. Os professores orientam os alunos em todas as atividades a fi m de torná-las interdisciplinares e amplamente proveitosas. Além de estender o debate sobre a

atualidade, o Momento Cívico resgata e fortalece valores através de encontros com a família, confraternização entre colegas e professores e valorização da participação em atividades escolares.

Extrapolando as quatro paredes da sala, cada turma oferece às demais a possibilidade de discutir matérias de interesse público que façam parte do desenvolvimento do país e do mundo, reforçando preceitos como patriotismo e cidadania. “O momento busca a refl exão sobre os valores e ações que as pessoas devem assumir e defender para garantir sua dignidade como povo que respeita sua história, suas origens, regras de convívio e construção cotidiana”, declara Regina.

Apesar da seriedade com que encaram a Hora Cívica, os alunos aprovam a iniciativa que contribui para sua formação pessoal e os estimula a desenvolver um pensamento mais crítico em prol de uma sociedade futura cidadã. A pequena Julia Rodarte Souza, do 5º ano do Ensino Fundamental, participou da Hora Cívica deste ano com apresentação do teatro “Os Tempos da Natureza” e paródias de músicas, sob orientação da professora Carmem Lúcia, e aprovou os ensinamentos. “Com o teatro e músicas, aprendemos a preservar a natureza para o futuro. Mostramos para nossos colegas que não devemos poluir, nem sujar os rios e nem jogar lixo nas ruas. Nós vamos usar o que aprendemos pelo resto da vida”.

Momento de debater diferentes questões que permeiam nossa sociedade, a Hora Cívica desperta a consciência crítica na comunidade escolar

Biodiversidade

Alunos dos 5° Ano foram os responsáveis, neste dia, pela Hora Cívica.

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Ati vidades lúdicas colaboram parafi xação de conteúdo

A rotina diária dos estudantes inclui, normalmente, uma série de atividades cotidianas. Como forma de tentar manter o interesse dos alunos sempre em alta, uma das opções

do professor é recorrer ao lúdico e desenvolver atividades que, de preferência, aliem os conteúdos teóricos à prática. Este é o caso das aulas de história da professora Patrícia Lechtman na primeira série do Ensino Médio. Ao longo dos últimos dois anos, ela desenvolveu projetos com uma proposta diferenciada de pesquisa: em 2010, os alunos produziram vídeos sobre a ‘História da Sexualidade’ e, agora, em 2011, mergulham de cabeça na ‘História das Ciências’.

Quem aderiu e se dedicou ao máximo a ambas as iniciativas comprova que essa é uma forma de fi xar o conteúdo na mente por mais tempo, além de ser uma oportunidade para refl exões mais profundas. Ano passado, Ingrid Felomensch Araújo Magalhães, de 16 anos, aluna da segunda série do Ensino Médio, teve a chance de retratar em um vídeo parte da história da sexualidade. “Esses trabalhos diferentes, mais práticos, me ajudaram a compreender melhor o conteúdo, pois consegui visualizar as explicações da professora”, relata.

Outra participante do mesmo projeto, a estudante Júlia Laureano Belan Murta, de 17 anos, também da segunda série do Ensino Médio, acrescenta que a utilização de suportes audiovisuais torna os estudos mais abrangentes. “Para fazer o trabalho, consultamos outros pontos de vista e fomos além da leitura e da escrita. Ao verifi car uma informação em uma fonte, o interesse amplia, o que gera a curiosidade de buscar mais informações em outros locais”, afi rma.

Ao verifi car a boa aceitação dos alunos sobre o tema ‘História da Sexualidade’, Lecthman, junto a uma equipe composta por outros docentes, optou por desenvolver outro projeto nos mesmo moldes este

ano. Assim surgiu o ‘História da Ciência’. “Com a fi nalidade de despertar nos estudantes a vontade de estudar a relação que a história medieval possui com as outras ciências, foi proposto um trabalho cujo intuito é mostrar como as ciências evoluíram desde a idade média”, ressalta Lechtman. O pontapé inicial foi uma visita à Biblioteca Pública Luiz Bessa, onde foi possível desenvolver noções de respeito e valorização à memória.

Para a satisfação dos educadores, o sucesso e os resultados apresentados pelos estudantes foram os mesmos, conforme mostra Fábio Henrique França Rezende, de 16 anos, estudante da primeira série do Ensino Médio. “O trabalho foi em conjunto com as duas salas e o meu grupo apresentou uma aula dialogada. Acredito que esta é uma forma de fazer o aluno ter mais gosto e aprender mesmo a matéria, não apenas decorar para fazer a prova”, relata.

Projetos desenvolvidos durante aulas de história do Colégio Magnum permitem ao aluno pesquisar e aprofundar os conhecimentos além

da sala de aula.

Trabalhos diferentes valem para todas as idades Lechtman enfatiza que tais projetos, mais conhecidos

como lúdicos, devem ser trabalhados em todas as faixas etárias. Ela explica que eles contribuem para o desenvolvimento e crescimento dos discentes e é uma maneira dos estudantes extravasarem angústias e paixões, agressividade e passividade, bem como alegrias e tristezas.

A professora observa que o conteúdo programático para determinada série é seguido à risca, mas, sempre que é possível encaixar atividades diferentes, os alunos melhoram a conduta e autoestima.

“Todo ser humano pode se benefi ciar de atividades lúdicas, pois todos nós precisamos de sonho para viver uma vida mais plena, perfumada de ‘transparência’”, explica. Para ela, iniciativas assim podem ser desenvolvidas em todas as disciplinas e que podem abrir a cabeça do aluno para projetos sociais, para a construção de um país mais humano e igualitário. “Acredito que tudo é possível quando o educador está aberto a buscar novos caminhos”, fi naliza.

Visita dos alunos da 1ª Série do Ensino Médio à Biblioteca Pública Luiz Bessa.

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Ação Magnum Agosti niano dá lições de responsabilidade social e respeito

Socialização, Humildade e Formação Humana e Cristã são pilares doMagnum que possibilitam a convivência entre diferentes realidades.

A Ação Magnum Agostiniano (AMA) já se tornou referência em responsabilidade social entre alunos, professores, funcionários e comunidade do Colégio Magnum Buritis.

Desde 2004, quando foi criado com o objetivo de desenvolver ações junto a instituições do terceiro setor, o AMA vem atraindo cada vez mais estudantes voluntários interessados em participar do projeto. Atualmente, o grupo conta hoje com 33 integrantes, do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental.

Segundo a coordenadora do projeto, Rosane Aparecida de Souza Guglielmoni, o objetivo do AMA é despertar a solidariedade das crianças e adolescentes do Magnum, desenvolvendo parcerias afetivas e promovendo a troca de experiências entre diferentes realidades. “Nós não existimos apenas para participar de campanhas que arrecadem alimentos e agasalhos, apesar de nos engajarmos com essas causas quando há necessidade, mas sobretudo para vivenciar a realidade do outro, ampliando nossa experiência de vida e levando amizade e carinho a quem precisa”, defi ne Rosane.

O grupo encontra-se pelo menos uma vez por semana, quando preparam as visitas que farão a creches, asilos, canis etc. Nesses encontros, são elaboradas ofi cinas de teatro, música, dança, além de jogos, brincadeiras, contação de histórias e outras apresentações artísticas e culturais. Normalmente, são realizadas mais de 20 visitas por ano, em ONGs e instituições do terceiro setor, na região metropolitana de Belo Horizonte. Entre elas, destacam-se o Projeto Curumim, o Lar de Idosos Maria Clara, o asilo Cristo Rei, a associação fi lantrópica Criança Feliz e centro comunitário infantil Caminhando com Jesus.

Ao longo do ano, os estudantes se envolvem em campanhas de páscoa, dia das crianças, Natal, minicopa, agasalho, donativos e outras criadas por eles mesmos. “O AMA existe porque

está alinhado, pedagogicamente, com a missão humanitária do colégio. A formação humana e cristã é um dos pilares do grupo, assim como é necessário que haja troca de valores e experiências entre esses grupos com realidades tão distintas. Nós observamos, julgamos com base no que vemos e buscamos construir alternativas para intervir de forma positiva no espaço em que estamos inseridos”, explica Rosane.

Diego Rocha do Espírito Santo, do 9º ano do Ensino Fundamental, é um dos entusiastas do AMA Buritis. Desde 2008, início de sua participação, Diego mostra-se empenhado em participar de todas as atividades e dá o tom do quanto aprendeu ao longo desses anos. “Acho que o aprendizado mais importante é do respeito pelo outro, e não ter pena de quem é diferente de nós. O trabalho em grupo, a socialização, o processo de adaptação aos novos integrantes do projeto mostra que devemos ajudar nossos semelhantes, tratando-os como iguais. Cada vez que sou parabenizado pelos monitores ou ganho um sorriso de um amigo da creche ou do asilo, lembro que estou no projeto por opção, porque prefi ro dividir meu tempo benefi ciando outras pessoas do que assumir projetos individuais, onde sou o único benefi ciado”.

Entre os principais valores desenvolvidos no trabalho de campo estão cidadania, justiça e construção de uma sociedade plural, que aceita a diversidade. Dessa forma, tão importante quanto desenvolver ações é promover o pensamento refl exivo, ampliando a visão de mundo dos alunos. A professora do projeto Maria José da Conceição, conhecida por Meire, ainda ressalta a importância da amizade nessa parceria. “Nós nos misturamos, mostramos carinho, respeito e amor. Provocamos o diálogo e amizades verdadeiras. Temos uma responsabilidade muito grande, pois somos referências e exemplos para as crianças e adultos que visitamos, apesar de aprendermos muito mais do que podemos ensinar”, conclui.

Estudantes que participam do AMA levam mais alegria aoLar dos Idosos São José.

Os alunos conhecem mais sobre a ONG CãoViver, que preza pela saúde ebem-estar de cães abandonados.

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Interdisciplinaridade levada à práti caO aprendizado por meio da vivência do conhecimento é um dos objetivos

dos trabalhos de campo realizados no Colégio. Alunos aprovam a iniciativa, que se refl ete em bons resultados.

“O quadro e o livro têm o seu lugar, a sua função, mas a vivência nos trabalhos de campo, acompanhada de certa instrução, ajuda muito os alunos a compreender e assimilar o conteúdo

de uma maneira muito mais prazerosa e muito mais viva, com entusiasmo pelo aprender que nos faz, professores, termos, mais uma vez, a certeza de que realmente o conhecimento transforma”, declara Raphael de Almeida Prado, professor de História no Ensino Fundamental - 6º e 7º anos. Ele, assim como os demais educadores do Magnum Buritis, acredita que a investigação por meio da experiência do cotidiano enriquece o aprendizado e o torna mais efi caz.

Todos os anos, o Colégio Magnum organiza e proporciona aos alunos de diferentes anos e séries saídas organizadas e orientadas do ambiente da escola a fi m de ampliar o conhecimento adquirido pela vivência de diferentes situações. É através do olhar encantado dos alunos sobre as paisagens e os espaços dos trabalhos de campo, que o aprendizado ministrado dentro da sala de aula é compreendido integralmente em todos os seus aspectos e signifi cados.

Para isso, é necessário que cada saída seja planejada e organizada de modo a envolver diversas áreas de conhecimento, como Ciências, Geografi a, Filosofi a, História etc., sempre estabelecendo associação entre os diversos conteúdos estudados em sala. Um pequeno roteiro para cada trabalho, denominado Caderno de Campo, orienta as visitas. Nesses cadernos, há uma pequena apresentação do local visitado, acompanhada de alguns exercícios, que visam instigar a investigação do aluno para cada ponto do espaço escolhido. Preencher de forma correta e atenta os Cadernos de Campo signifi ca direcionar de forma criativa e inteligente o olhar para detalhes, questionamentos e novas informações.

A aluna do 6º ano do Ensino Fundamental, Maria Luiza dos Santos Batista, já teve a oportunidade de participar de dois trabalhos de campo neste ano e adora essa forma interdisciplinar de aprender. Em um dos trabalhos, ela e outros estudantes tiveram a oportunidade de conhecer a Gruta Rei do Mato, em Sete Lagoas, sob a orientação dos professores Raphael de Almeida, de História; Helen Cristina Ribeiro, de Ciências; e Rômulo Piragibe, de Geografi a. “Descobri como as rochas se formam e a importância

de preservar um espaço cheio de conhecimento. A gruta é muito bonita e diferente. Aproveitamos para lembrar de sempre respeitar a natureza também”, orgulha-se Maria Luiza.

Além do aspecto curioso e altamente instrutivo da atividade, a aluna Sara Abreu Couto Gonçalves, também do 6º ano, ressalta que os trabalhos de campo são uma forma de aprofundar o conhecimento de maneira interessante e divertida. “Os professores e os livros são muito bons para aprender, mas na Gruta Rei do Mato nós tivemos também um guia que explicava tudo para a turma. É diferente de ler ou ver uma foto. Quando vivemos a experiência não dá para esquecer do que aprendeu”, confi rma.

Outros trabalhos já estão programados para este ano, como para o CEASA – Centrais de Abastecimento de Minas Gerais – com o 7º ano do Ensino Fundamental. O Mundo das Águas e a Casa Fiat de Cultura são possíveis locais para a realização de outros trabalhos ainda este ano. Em 2010, os alunos do 6º e do 7º ano foram ao Espaço TIM/UFMG, ao Hospital Sarah Kubitschek, ao Museu de História Naturais da PUC, ao Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, à Fundação Zoobotânica de Belo Horizonte e ao Mercado Central.

Conhecimento para o futuroCom a exigência de serem interdisciplinares, os

trabalhos de campos no Magnum Buritis atendem a diversas demandas e parâmetros curriculares. Essa característica é também um importante diferencial para os estudantes na hora de prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e vestibulares, que requerem ampla cultura geral e aplicação de conhecimentos teóricos na vida cotidiana. “Os alunos que vivem esses trabalhos conseguem desenvolver com mais propriedade as chamadas situações-problemas, em que se usam vivências do nosso cotidiano como estrutura para as questões de futuros exames”, explica o professor Raphael. Ele destaca que as atividades in loco e as orientações dos professores

são as bases disciplinares para compreender o mundo e a realidade que nos cerca.

A vivência em museus, exposições e outros espaços artísticos também contribuem de forma signifi cativa para a questão da cultura exigida em avaliações. A busca de situações simples, que carregam forte carga cultural, advindas da sabedoria e do cotidiano popular, remete a outros aspectos inerentes ao tema por meio da interatividade, do contato direto com o outro, das diferenças e proximidades em termos de tecnologias e variados modos de vida. O trabalho elaborado no Mercado Central, por exemplo, abriu espaços para o entendimento de vários conceitos, muitas vezes desconhecidos pelos alunos.

Visita dos alunos do 6° Ano à Gruta do Rei do Mato, em Sete Lagoas.

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Projetos pedagógicos bem elaborados permitem ao estudante construir o

conhecimento O Colégio desenvolve iniciativas que transcendem a grade tradicional e

reforçam a missão de formar para a vida.

O Colégio Magnum acredita que os problemas da sociedade podem apenas ser resolvidos por meio da conscientização dos cidadãos. Para que isso aconteça, são necessárias ações

e metodologias capazes de motivar estudantes ainda em idade de formação. Com este pensamento em mente, a instituição de ensino desenvolve, desde a Educação Infantil ao 5º ano do Ensino Fundamental, iniciativas relacionadas a assuntos cotidianos: consumo, educação nutricional, gentileza, saúde, sexualidade e trânsito são alguns dos temas trabalhados junto aos jovens estudantes.

Os pais, antes acostumados a incluir na merenda dos fi lhos alimentos como chips, biscoitos recheados e bolos com generosas coberturas, em detrimento de frutas e sanduíches nutritivos, aprenderam que a alimentação saudável é um hábito a ser cultivado desde a infância. Durante este ano letivo, estudantes e responsáveis participaram de uma palestra com uma nutricionista. Já em sala de aula, as crianças do 1º ano do Ensino Fundamental aprenderam mais sobre comidas sadias com a professora Paôla Perdigão dentro do projeto “Educação Nutricional”.

A docente montou uma pirâmide alimentar, na qual os alimentos com maior valor nutricional ocupavam o topo, e as guloseimas, muito calóricas e pouco saudáveis, fi cavam embaixo. Dois meses após o início do projeto, Paôla começou a observar mudanças nas merendeiras. “Percebi que as crianças estão trazendo muitas frutas. Ao invés de chocolates e outros doces, entraram mais sal, pequenos sanduíches com alface e tomate e os sucos artifi ciais estão aos poucos sendo substituídos pelos naturais”.

Em um mundo cada vez mais egoísta, é sempre bom ressaltar atitudes que visam o bem-estar do próximo. Por isso, a gentileza é tema de um projeto permanente, que acontece ano após ano no Magnum. Entre as atividades desenvolvidas pelas professoras Carina Maia e Fátima Santana, do 2º ano do Ensino Fundamental, série na qual a iniciativa é desenvolvida, estão a leitura da fábula “O Leão e o Ratinho”; montagem de mural com frases que estimulem atitudes altruístas e estudo da música “Gentileza”, de Gonzaguinha.

Por meio do “Gentileza gera Gentileza”, a escola espera possibilitar aos seus estudantes experiências nas quais eles possam colocar esta atitude em prática. “Pretendemos mostrar aos alunos que ser gentil é necessário e não apenas com a nossa família e amigos, mas com todas as pessoas, independente de qualquer fator. Eles devem entender que a convivência cordial é muito mais prazerosa”, ressalta Regina Araújo, supervisora pedagógica do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental.

Já no terceiro ano, o assunto abordado durante as aulas é o trânsito. Com a popularização do automóvel nos grandes centros urbanos e a falta de estrutura dos transportes públicos, trafegar pelas cidades é cada vez mais difícil e perigoso. “Observamos que o trânsito está bem agressivo. As pessoas estão com pressa de chegar aos lugares, o que faz com que elas se sintam no direito de passar por cima de tudo e de todos. Dessa maneira, muitos inocentes estão pagando com suas vidas”, enfatiza a professora Elizabeth Marques de Paula, uma das responsáveis.

Entre as atividades que serão trabalhadas estão debates realizados juntos aos estudantes, passeio nas redondezas do Magnum para conhecimento das sinalizações, entrevistas com agentes de BHTRANS e dramatização. Está incluída a criação de um código escolar para melhorar o trânsito também nas dependências da escola. Durante a realização de tais tarefas, a equipe pedagógica ressalta que será possível trabalhar, simultaneamente, várias disciplinas.

“O projeto trânsito é interdisciplinar, ou seja, tem um pouquinho

de cada matéria. Por meio da leitura e interpretação de quadrinhos, é possível trabalhar a Língua Portuguesa; já a Matemática entra com o estudo de desenhos geométricos e análise de dados estatísticos. Além disso, faremos um estudo histórico da evolução do trânsito. A Geografi a vai nos ajudar a entender a separação do espaço em vias urbanas e a Ciências como a poluição emitida pelos carros interfere no meio ambiente”, explica Elizabeth.

Muitas vezes, os anúncios veiculados nos meios de comunicação tendem a nos convencer de que uma roupa nova de marca conhecida, artigos eletrônicos, tênis e mochilas modernos vão nos tornar pessoas melhores e mais felizes. Contudo, sabemos que, muitas vezes, não necessitamos da maioria dos objetos que desejamos e que se não aprendermos a consumir conscientemente ainda bem jovens, as compras desenfreadas podem desencadear uma série de problemas no futuro.

“Desenvolver um conjunto de habilidades pessoais e sociais, com o intuito de preparar os estudantes para enfrentar as exigências do mundo em que vivemos, é o nosso principal desafi o. Permeando o desenvolvimento de atividades para a construção de conceitos matemáticos específi cos, temos em mente que é um dos nossos deveres a formação do aluno como consumidor crítico e autônomo, que sabe se posicionar diante de questões que interferem na sua vida e no coletivo”, afi rma Regina Araújo.

Por meio das atividades relacionadas ao “Consumidor Consciente”, desenvolvido no 4º ano do Ensino Fundamental, serão trabalhadas questões relativas às disciplinas Língua Portuguesa e Matemática. Faz parte do projeto a leitura de duas obras relacionadas ao tema: “Convivendo com o Dinheiro” e “Consumidor, Consumismo”. Além disso, os alunos irão a um Hipermercado para observar e analisar a disposição das mercadorias; saber diferenciar Hipermercado de Supermercado; fazer compras com no máximo R$ 10 e, logo depois, conferir o troco e analisar a nota fi scal.

A prática constante da escrita permite aos alunos redigir textos cada vez melhores, unindo elementos de coesão e coerência a poucos erros de gramática e ortografi a. Pensando em cativar o aluno do 5º ano do Ensino Fundamental, o Colégio Magnum fi rmou uma parceria com a Editora Edelbra para a realização do projeto “Pequeno Escritor”. Por meio dele, o aluno deixa de ser um leitor passivo e tem a chance de relatar as próprias histórias. A editora Edelbra se responsabiliza por toda a produção editorial.

Tendo como base ilustrações fornecidas pela Edelbra, trabalhadas pelos professores em sala de aula, cada aluno produz um livro. Após passarem por um processo de correção e revisão em sala de aula, eles são enviados à editora. O resultado fi nal do trabalho é entregue aos alunos em um evento especial de encerramento. Na ocasião, os alunos também preparam uma apresentação relacionada ao tema do livro que produziram.

A última série contemplada por esses projetos pedagógicos é o 5ºano do Ensino Fundamental. Quando temos entre 10 e 11 anos, faixa etária da maioria dos estudantes dessa série, meninos e meninas começam a perceber mudanças no corpo, todas decorrentes da puberdade. Em parte, cabe à escola esclarecer dúvidas relacionadas à sexualidade e corpo humano. Uma das responsáveis, Sueli da Paz, explica que por meio de pesquisas, aulas expositivas, conversas informais e trabalhos em grupo, será possível conhecer, entre outros aspectos, a diferença entre puberdade e sexualidade e conhecer as características de cada gênero.

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No Colégio Magnum Buriti s, o esporte é um dos pilares para a formação de hábitos e

valores dos alunosInstituição dispõe de equipes de vôlei, handebol, basquete e futsal,

oferecendo aos alunos diversas opções para a prática esportiva.

Além de oferecer a seus alunos a melhor formação, com

professores preparados e infraestrutura moderna, o Colégio Magnum Buritis conta ainda com a prática esportiva como outro trunfo a mais para despertar valores e incentivar novos hábitos nos estudantes. O esporte, além de ajudar a enfrentar desafi os e situações de tensão e tomada de decisões, como na hora de uma prova ou o vestibular, por exemplo, também cria e fortalece laços de amizade, respeito, organização e disciplina.

Segundo a coordenadora de esportes Patrícia Fonseca Silva, para se ter um bom rendimento nos treinos, o atleta precisa manter hábitos saudáveis, como uma alimentação balanceada, por exemplo. Por isso, os treinadores sempre estimulam os alunos, demonstrando a importância de uma rotina equilibrada, o que refl etirá diretamente no crescimento e desenvolvimento destes jovens e crianças, como também no rendimento durante os treinos.

Outro ponto levantado e desmentido por Patrícia é a máxima de que um aluno que vai bem em competições esportivas, necessariamente apresenta um baixo aproveitamento escolar. Segundo ela, ao contrário, a prática só tem a contribuir para a vida deste estudante, que desenvolve conceitos de responsabilidade, compromisso e dedicação. “Somado a isso, os treinadores, ao fi nal da etapa, agendam reunião com os supervisores de série para saberem como foram seus alunos/atletas nos estudos. Eles ainda ajudam a organizar horários e sempre que precisam viajar para alguma competição, durante o período letivo, cobram destes alunos o material para estudo, pois os mesmos tem horários diários, destinados a esta atividade, durante a competição.”

Competições estas que já colocam o colégio como uma das instituições mais vitoriosas em diversas categorias. Só para se ter uma ideia, o aluno que ingressa no Magnum Buritis tem a oportunidade de praticar diversas modalidades. Existem equipes de Basquete (masculino) infantil, Vôlei (feminino) mirim e infantil, Futsal (masculino) sub 11, sub 13, sub 15 e sub 17, Futsal (feminino) sub 15 e sub 17, além do Handebol (masculino e feminino) mirim, infantil e cadete/juvenil.

Patrícia conta que mesmo em julho, quando os alunos entram de férias e as competições dão uma paralisada, há ainda uma

orientação para estes atletas, para que mantenham alguma atividade, mesmo nesta época de recesso. Neste ano, por exemplo, o Colégio Magnum está participando do JOJU, Jogos do Sudoeste de MG, com o handebol juvenil masculino e o futsal sub-17 masculino e feminino. “Recomendamos a todos os atletas que continuem fazendo atividades aeróbias, como caminhadas e corridas leves. Caso aconteça de alguma de nossas equipes se classifi carem para os Jogos Escolares de Minas Gerais, que acontece na segunda quinzena de agosto, alguns

treinadores, no fi m das férias, marcam treinos para aqueles alunos que não viajaram e passam programas de treinamento de corridas.”

Para a aluna Michelle Florenzano Motta, de 13 anos, que entrou para o time de vôlei este ano, a prática do esporte tem se revelado uma experiência gratifi cante. Além de manter uma rotina de exercícios, fundamental para o desenvolvimento, aprendeu ainda balancear a alimentação, adotando hábitos mais saudáveis e equilibrados. “Agora que sou uma atleta, procuro ter uma alimentação balanceada, rica em vitaminas, com muitas verduras, frutas e legumes, que me auxiliarão durante os treinos. Nós, inclusive, tivemos toda a orientação de nossa treinadora, para que pudéssemos adotar estes novos hábitos, evitando excessos de frituras e doces.”

Quem também comemora a nova fase de Michelle, é sua mãe, Josane Motta, que garante estar muito satisfeita com os novos hábitos da menina. “Acho muito importante que minha fi lha se dedique a alguma atividade e demonstre um espírito esportivo durante as competições. Além disso, está com uma alimentação mais adequada, graças à rotina de exercícios. Percebi, também, um desenvolvimento tanto físico, quanto intelectual.”

A aluna, que se dedica bastante aos estudos, conseguindo separar o tempo necessário para estudar, revela que ainda não sabe como será sua rotina quando começarem as férias, mas que torce para que os treinamentos não sejam interrompidos, seja pelo esporte em si, seja pelo convívio com as colegas. “Nós somos uma equipe sempre, temos uma relação muito afetiva umas com as outras, procuramos sempre nos ajudar mutuamente e superar todas nossas difi culdades juntas.”

Treino da equipe de Volei Mirim e Infantil.

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Atletas formados pelo Magnum sedestacam no handebol nacional

Ex-alunos, cuja trajetória começou nas quadras da escola, mudam de cidade para crescerem como atletas. Para eles, muitas das conquistas se devem ao

incentivo do Colégio.

Um espaço amplo, com quadras destinadas exclusivamente à prática de esportes, aliado à coordenação de profi ssionais da área de Educação Física e outros incentivos resultam

na formação de verdadeiros atletas em diferentes modalidades esportivas, entre elas o Handebol. Ao longo dos últimos anos, saíram do Magnum verdadeiros jogadores que, ainda bem jovens, já passaram pela seleção brasileira e mineira, categorias júnior e juvenil.

Com a conclusão do Ensino Médio, ou mesmo antes da formatura, alguns desses atletas receberam propostas promissoras, muitas delas em outras cidades e regiões do Brasil, onde o Handebol já

é mais profi ssional. Em busca do sonho de representar e, quem sabe, trazer uma medalha olímpica para o Brasil, eles optaram por fazer as malas, deixar para trás familiares e amigos e conciliar uma rotina que envolve estudos e treinamentos pesados.

Entre os nomes que enchem não apenas o Magnum, mas principalmente o Handebol Brasileiro de orgulho, estão: Ágda Rafaela Gonçalves Pereira, Carolina Ferreira Farjado, Marcela Gonçalves Oliveira e Wesley Aparecido Fernandes. O Magnum Informa foi atrás de cada um deles para saber um pouco mais sobre suas trajetórias, principais desafi os enfrentados até agora, maiores conquistas, sonhos e planos para o futuro.

Ágda Rafaela Gonçalves Pereira – 21 anos – jogadora do UnC Concórdia – Santa Catarina A atleta Ágda Rafaela Gonçalves Pereira, de 21 anos, atual jogadora da equipe UnC Concórdia, em Santa Catarina, nunca tinha pensado em se tornar uma atleta profi ssional. Até que um convite do treinador Luiz Antônio das Neves, mais conhecido como Luizinho, para que ela estudasse e representasse o Magnum em competições, mudou para sempre a sua trajetória. Foi depois dele que ela considerou, pela primeira vez, a possibilidade de se tornar uma atleta profi ssional. Durante sua passagem pela escola, ela fez o seu primeiro teste para a seleção brasileira, em 2008. Esta e outras conquistas lhe deram forças para enfrentar uma árdua rotina.

“Durante a época do Magnum, minha vida era uma loucura, mas eu adorava, pois sempre fui agitada. Estudava, treinava e chegava em casa entre 22h e 23h, para começar tudo no dia seguinte. Atualmente, reduzi algumas atividades e me dedico integralmente ao Handebol. Entre os títulos que já conquistei pela seleção brasileira estão: primeiro lugar no Panamericano Juvenil, de 2008, e segundo lugar no Sulamericano adulto, de 2010. Mas, além dos prêmios, tive muitos ganhos pessoais. Por meio do esporte aprendi a lidar melhor com as derrotas, dentro e fora das quadras. Hoje, meu principal desafi o é não me acomodar e me superar cada vez mais”.

Carolina Ferreira Farjado – 21

anos – jogadora de Blumenau

– Santa Catarina

Carolina Ferreira Farjado, de 21

anos, também vinha de longe todos

os dias para aproveitar a oportunidade

de estudos e treinamento oferecida

pelo Magnum. Carol, como é mais

conhecida, estudou e jogou no Magnum na 2ª e 3ª

séries do Ensino Médio, entre 2007 e 2008. Pelo

colégio, ela participou do Campeonato Brasileiro

Escolar. Foi neste torneio que ela chamou a atenção

de alguns olheiros da Seleção Brasileira. Por causa

do Handebol, abriu mão de uma vaga no curso de

Educação Física da Universidade Federal de Minas

Gerais (UFMG), conquistada com muito estudo,

para se mudar para Blumenau, em Santa Catarina,

onde atualmente joga pela equipe Blumenau de

Handebol. “Estudei muito para passar na UFMG, foi uma

decisão difícil, mas tive que optar. Em Minas, o

Handebol ainda não é muito profi ssional. Aqui no

Sul, onde estou há alguns meses, o nível é outro. Com

isso, estou vendo o quanto ainda preciso melhorar.

A experiência está sendo boa também do ponto

de vista pessoal, já que divido o apartamento com

outras atletas. Continuo estudando Educação Física,

por ser atleta consegui uma bolsa em uma faculdade

particular. Futuramente, pretendo voltar para Minas

e desenvolver o Handebol por lá”.

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Marcela Gonçalves Oliveira – 23 anos – jogadora da Associação Buritis de Esporte e Cultura (Abesc) Antes mesmo do dia clarear, seja em horário de verão ou normal, a atleta Marcela Gonçalves de Oliveira já se preparava para enfrentar uma dura rotina, que terminaria apenas depois da meia-noite. No Ensino Médio, ela acordava às 4h20 e pegava dois ônibus para conseguir chegar no colégio a tempo para o início das aulas, às 7h. Após o treinamento no Magnum, ela seguia para o Ginástico, outro clube onde jogava. Ela ressalta que passou a enxergar outras possibilidades, que, até então, nunca pensou que seriam possíveis, após a experiência na instituição.

“O Magnum representou para mim uma oportunidade tanto de amadurecimento e ampliação dos meus horizontes. Na escola, participei de competições escolares e ingressei na Seleção Mineira de Handebol antes mesmo da idade mínima permitida. Sempre tive muito espírito de liderança e por possuir essa característica cheguei a ser capitã da Seleção Mineira, o que foi maravilhoso. Hoje, sou estudante de Educação Física, mas pretendo me formar também em Fisioterapia para quem sabe, no futuro, abrir uma clínica de reabilitação. Sou muito grata aos meus treinadores, principalmente ao Luisinho e Patrícia, que fi zeram com que me tornasse viciada em Handebol”.

Wesley Aparecido Freitas –

20 anos – jogando pelo clube

Metodista em São Paulo

Wesley Aparecido Freitas, de 20 anos,

estudou até a 2ª série do Ensino Médio

no Magnum. Ele não concluiu os estudos

na instituição, pois, mesmo antes de se

formar, recebeu um convite para jogar

Handebol em São Bernardo do Campo, interior do

estado de São Paulo. Atualmente, ele continua em

São Paulo, onde joga pela equipe Metodista, um dos

mais conceituados clubes de Handebol do país. Ao

longo de sua carreira, Wesley marcou presença nas

categorias juvenil e júnior da Seleção Brasileira de

Handebol. “Jogava Handebol em Betim até que o treinador

Renato Caldeira me convidou a ir para o Magnum

como bolsista. O handebol, no Brasil, é bastante

complicado, principalmente do ponto de vista

fi nanceiro. Mas, mesmo assim, pretendo usufruir dele

pelo menos ao longo dos próximos dez anos. Para

quem realmente gosta é, de fato, muito prazeroso.

Ser esportista exige muita dedicação, esforço e é

necessário abrir mão de algumas coisas. Por exemplo,

durante a semana, de segunda a sexta, treino mais

de três horas por dia. É preciso manter também uma

alimentação balanceada, sobretudo em épocas de

competição”.

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Hábitos saudáveis são esti muladosdesde cedo no Magnum

Para garantir a melhor formação de seus alunos, o Colégio Magnum Buritis preza pela prática de hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada e

cuidados com a higiene.

Uma escola que tem como propósito a educação integral de seus alunos, isto é, em todas as suas dimensões, não pode deixar de lado a educação para a saúde. Por isso,

o Magnum Buritis estimula e preza, desde os primeiros anos, a formação de hábitos saudáveis, estejam eles relacionados à alimentação, à higiene ou ao comportamento.

Segundo a supervisora da Educação Infantil ao 1º Ano do Ensino Fundamental, Patrícia Bevilaqua, a preocupação pela formação de hábitos saudáveis surgiu junto com o colégio. “O grande número de crianças e adolescentes obesos, o sedentarismo, a alimentação desregrada à base de fast foods e guloseimas são as principais causas de uma saúde debilitada. Por isso, estamos atentos a essa questão desde os primeiros anos da criança”, explica.

Patrícia lembra ainda que a instrução também deve ser seguida pelos pais em casa. “Vemos que muitas vezes os próprios alunos não têm grande resistência à adaptação, mas os pais acham estranho fazer uma festa infantil sem fartura de brigadeiro e refrigerante”, destaca Patrícia, que acredita que o trabalho de

educação em prol de hábitos saudáveis deve ser feito por meio da parceria escola-família.

Além da alimentação, a escola prima pela formação integral dos alunos. A orientação em todos os sentidos passa pelo correto uso do sanitário, papel toalha, guardanapo, além de uma higiene completa das mãos, orelhas, cabelo, boca, unhas e outras partes do corpo também durante o banho. Há um alerta especial em relação à hidratação pela ingestão de água e para a questão do desperdício.

Em sala de aula, a professora Mirian Aparecida Cançado Borges, do 1º Ano, não deixa de abordar cada um dos temas propostos pela escola com sua turma. “Neste ano, recebemos uma odonto-pediatra para falar sobre os cuidados com a boca e os dentes e uma nutricionista que apresentou a pirâmide alimentar e falou sobre a importância das diferentes frutas. As crianças aprenderam tudo muito rápido e começaram a aplicar o conhecimento também em casa, com os pais. Ao longo do ano, é fácil perceber a melhoria em relação a certos hábitos”, observa.

Alerta

Siga o verde

Um dos pilares para uma boa saúde é a alimentação adequada. “O hábito alimentar se forma na infância, de zero a seis anos. Assim, aquilo que a criança aprendeu a comer na infância provavelmente continuará a ser consumido por toda a vida. Daí o reconhecimento da necessidade da escola desenvolver um trabalho de educação alimentar”, destaca Renata Alves Barbosa, nutricionista do colégio há quatro anos.

Renata explica que o trabalho por ela realizado no Magnum tem infl uência direta em diversos aspectos da vida dos alunos e pode ser essencial para evitar um grave problema de saúde pública, a obesidade. Um indivíduo obeso pode vir a desenvolver doenças como diabetes e hipertensão, além da baixa autoestima. Outra questão preocupante é a desnutrição ocasionada pela alimentação inadequada, sendo o excesso de produtos industrializados (altamente calóricos e com pouco ou nenhum valor nutricional) os principais vilões.

Visando garantir a qualidade dos alimentos e refeições que oferece dentro do colégio, o Magnum realiza acompanhamento nutricional mensal com os alunos, inclusive com estudantes do Magnum Escola Integral – MEI, que passam grande parte do dia no ambiente escolar. Além disso, a orientação sobre o tema se ampliou para os funcionários da cantina do colégio, que, embasada pela lei 3898/07, eliminou frituras, refrigerantes e alimentos com alto teor de açúcar de seu cardápio. “Com os funcionários, nós fazemos um trabalho de esclarecimento, explicando o que pode ser consumido por uma pessoa diabética ou com intolerância a determinados componentes”, afi rma Renata.

Em sala e junto ao professor, além de sugerir frutas, legumes e verduras para uma alimentação mais equilibrada e saudável, a nutricionista lembra a importância da ingestão constante de água e sucos naturais, da prática de atividades físicas e de aplicar o conhecimento adquirido na escola também no ambiente familiar.

A aluna Helena Leite Guerra Brandão, do 1º Ano do Ensino Fundamental, é uma apaixonada por frutas. “Eu adoro todas as frutas, só não gosto muito de algumas verduras. A couve parece grama, mas eu como porque faz bem para saúde. Quando eu falei para minha mãe que tem que comer couve, ela também me disse que ajuda na circulação do sangue. Aí eu sempre como”, ressalta a pequena Helena, de apenas 6 anos, que só se permite comer doces a cada 20 dias.

Alunos receberam a visita de uma odontopediatra para falar sobre os cuidados com a boca e os dentes.

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Ambiente Afetivo

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Manhãs de integração ressaltama importância da união entre a

família e a escolaEvento é esperado por pais e alunos, que têm a oportunidade

de aproximar a relação com os educadores e vivenciar momentosde lazer e descontração.

O Colégio Magnum Buritis, semestralmente, promove aManhã de Integração, um momento em que a instituição recebe as famílias, pais e alunos com o objetivo de

proporcionar a formação de um ambiente afetivo entre funcionários e familiares dos estudantes. Com foco na Educação Infantil e séries iniciais, a iniciativa visa, justamente, viabilizar esta aproximação entre as famílias, estimulando a convivência entre os colegas e facilitando ainda mais o contato com os educadores.

A supervisora Patrícia Bevilaqua conta que a ideia de desenvolver o projeto surgiu diante da necessidade de atender às famílias individualmente e também de proporcionar um entrosamento maior entre os pais, já que no dia a dia os horários são muito corridos. “O objetivo da ação é justamente este, trazer para a escola os pais e alunos, promovendo um encontro entre as famílias dos amigos e colegas dos fi lhos, gerando esta proximidade entre elas.”

A supervisora explica que como o evento é destinado a pais e alunos, existe sempre a preocupação de desenvolver atividades que possam agradar a todos. Para os pais, a instituição oferece a possibilidade dos agendamentos antecipados, que podem se programar para os encontros. Já as crianças contam com atividades recreativas e são atendidas por professores especializados, já conhecidos delas, e têm a opção de permanecer na escola o tempo que quiserem.

Professora, Maressa Vieira, atendendo os pais durante Manhã de Integração.

Enquanto os pais são atendidos pelas professoras, meninos e meninas se divertem nos espaços disponibilizados pelo Magnum.

Segundo a artesã Juliana Cavalcanti de Oliveira Ribeiro, mãe da aluna Joana Peres de Oliveira Ribeiro, do 1º Ano do Ensino Fundamental, a iniciativa do Colégio é de extrema importância para a formação de um ambiente mais afetivo, que acolha os alunos. “É sempre muito importante manter um contato pais-escola; nos dá uma segurança maior o fato de conhecer quem vai plantar o conhecimento em nossos fi lhos, para que possa fl orescer depois. Além do que, criar um vínculo com os professores proporciona um melhor entendimento dos conceitos dainstituição trabalhados em sala de aula.”

Ela também observa que esta possibilidade de manter contato com professores e familiares dos colegas dos fi lhos, proporcionada pelas Manhãs de Integração, torna a relação dentro e fora da escola muito mais proveitosa. “Com certeza, todo este cuidado propicia a formação de um ambiente mais humano e agradável a todos. Em pouco tempo, essa interação passa a ser uma integração, onde a diversão e o conhecimento ajudam a criar um vínculo maior, uma relação mais estreita, com o próprio fi lho.”

Juliana revela que a fi lha confi denciou a ela que achou tudo muito ‘legal’, e que a possibilidade de poderem fi car juntas, mãe e fi lha, e ver seus colegas se divertindo também, foi o mais proveitoso. “Sua participação foi ótima, me apresentou as professoras, e isso me fez fi car muito feliz, perceber o quanto ela se sente bem dentro do Magnum. Joana achou mais interessante massagear meus pés, pois nunca tinha feito isso antes. Como eu disse antes, um vínculo muito grande é criado dentro do colégio e de nossa própria casa.”

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A difí cil tarefa de escolher a escola ideal As escolas adquirem, a cada dia, mais importância na formação das pessoas. Por isso, antes de fazer a matrícula, os pais observam quais características

proporcionam segurança e, ao mesmo tempo, promovem odesenvolvimento infantil.

A hora de deixar os fi lhos na escola costuma ser difícil para os pais, que não desejam fi car longe de suas crianças. Mas, como a separação é inevitável, dúvidas relacionadas ao

momento e à instituição de ensino mais adequada para matricular o fi lho são recorrentes na mente dos familiares. “Caso não haja necessidade de deixar o menino ou menina em uma creche, a criança deve entrar para a escola no maternal, aos dois anos no máximo. Isso favorece o desenvolvimento dela, pois, nessa idade, ela já se utiliza da linguagem verbal”, explica Ricardo Cerqueira, diretor do Colégio Magnum.

Com as mudanças no mercado de trabalho ao longo das últimas décadas, mais mulheres passaram a exercer funções fora de casa. Dessa maneira, a escola passou a desempenhar um papel ainda mais importante na formação do indivíduo. Isto torna a defi nição pela primeira, ou nova escola, ainda mais delicada. Cerqueira alerta que, acima de tudo, é preciso observar se a instituição possui relação direta com os valores cultivados em família.

Tal fator foi primordial para que a assessora de Maketing, Fernanda de Oliveira Alisk, mãe dos alunos Heldrey Alisk, de 15 anos, e Luana de Oliveira Alisk, de quatro, optasse pelo Magnum. “O Magnum é uma extensão da criação que eu ofereço aos meus fi lhos em casa. Hoje, a minha fi lha é pequena, mas em pouco tempo ela vai crescer. Apesar do amplo espaço físico, todos os funcionários e professores atribuem uma atenção especial aos

meus fi lhos. Todos me tratam pelo nome e, caso meu fi lho tenha necessidade de perder alguma aula, eles ligam para saber o motivo. Tudo isso me traz uma enorme sensação de segurança”, declara.

A fi m de minimizar as chances de uma escolha equivocada, é preciso conciliar as habilidades, preferências e personalidade do jovem ao perfi l da escola. Para isso, é recomendável que a família reserve um tempo para visitar as dependências da instituição e observar as seguintes características: proposta pedagógica em todos os âmbitos; normas disciplinares; formação da equipe de educadores e gestores; acervo literário das bibliotecas; laboratórios; materiais didáticos utilizados em sala de aula; cantina saudável; quadras e outros espaços destinados a atividades recreativas e prática de esportes.

Uma decisão mais acertada dos pais resulta em inúmeros benefícios. Estes já são observados por outra mãe, a professora Christiane Pinheiro. “Meus dois fi lhos, Ramon, de 13 anos, e Sofi a, de quatro, se sentem felizes ao ir para a escola. Acredito que, em grande parte, isso se deve aos valores do Magnum, que prezam pelas relações humanas. Eles estão formando um bom caráter, cultivando valores e amizades. E, se eu formo bem uma pessoa, ela é capaz de fazer escolhas acertadas e traçar um futuro promissor”, ressalta.

Fachada do Colégio Magnum Buritis.

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Ambiente Afetivo

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Celebração da páscoa marca o ano eleti vodo Colégio Magnum Buriti s

Missa reuniu estudantes, pais e professores em umambiente de muita paz e harmonia.

A Páscoa, para os alunos do Colégio Magnum, não é apenas um dia em que desfrutamos de um delicioso almoço ao lado de nossos familiares e, depois, comemos bastante

chocolate. “Para mim, Páscoa signifi ca renovação, é se fazer de novo. Esta data representa uma oportunidade de refl exão sobre o verdadeiro sentido da vida”, explica Ana Luiza Eyer de Souza, de 16 anos, aluna da 2ª série do Ensino Médio e integrante do grupo Magnum Perseverante.

Por se tratar de um dia tão importante, a escola não poderia deixar passar em branco. Pensando nisso, no dia 30/04, foi celebrada uma missa inspirada na Campanha da Fraternidade deste ano, que aborda a “Fraternidade e Vida no Planeta” e também no tema transversal do Magnum “Plante um Mundo Sustentável”. “A Páscoa de Jesus Cristo nos despertou para o exercício do cuidado com a vida em nosso planeta, que pede socorro”, explica Rosane Guglielmoni, coordenadora de Formação Humana e Cristã.

Os principais responsáveis pela organização do evento foram os estudantes do grupo Magnum Perseverante, que se dedicaram além do horário escolar ao longo de aproximadamente 20 dias. Estes alunos se dividiram em grupos menores, responsáveis por cada etapa da missa, desde a escolha das músicas, passando pela liturgia, leitura do Evangelho, até a apresentação da catequese e do grupo de balé. O aluno Yuri de Carvalho, da segunda série do Ensino Médio, foi o coordenador geral do evento pelo segundo ano consecutivo e contou com uma ajuda muito especial.

A mãe do estudante, Vilma Oliveira Coelho, que trabalha como artista plástica desde 1990, percebeu todo o empenho do fi lho durante conversas em casa. Ao longo desses diálogos, ela teve uma ideia essencial para tornar a ocasião ainda mais bonita e única. “Gosto muito de participar das atividades realizadas pelo meu fi lho. Como este ano o tema era sustentabilidade, já tinha pronto um cenário que se encaixava perfeitamente ao tema. A imagem mostrava duas mãos em torno de um globo”, relata.

Para que tudo saísse de acordo com o planejado, a artista trabalhou por mais de 15 horas consecutivas, uma vez que a execução, considerando a grandiosidade e beleza do cenário, era bastante complicada. Entretanto, ela ressalta que todo o esforço foi recompensado ao observar a alegria de Yuri e envolvimento do público presente. “Meu fi lho participou de uma dramatização muito bonita, interessante mesmo de assistir”, acrescenta.

Além de Yuri e Ana Luiza, outro estudante que colheu os frutos de tanta dedicação foi Samuel Franco Fernandes, de 15 anos, da 1ª série do Ensino Médio, responsável por organizar a liturgia. Ele também participa do grupo Magnum Perseverante, desde o segundo semestre de 2010. No início, ele tinha dúvidas sobre a melhor maneira de organizar uma missa, mas, pouco a pouco, com a ajuda dos colegas e da professora Rosane, acabou aprendendo. No dia da celebração, ele fi cou feliz e surpreso com o resultado, já que a quantidade de pessoas presentes lotou todo o pátio da escola.

“O empenho de todos fez com que o resultado fi nal fosse bom, pois tudo foi feito de coração, para Deus. Para mim, a Páscoa é o auge da religião cristã. É um momento de parar e renovar os pensamentos. É hora de começar uma nova vida, tirar proveito das coisas boas e ruins e tentar fazer um ano repleto de felicidade, de tornar-se uma pessoa melhor”, declara o estudante.

Apresentações Não foi apenas o grupo Magnum Perseverante

que chamou a atenção ao longo da celebração da missa. Isso porque os alunos da catequese e do coral também tiveram a oportunidade de brilhar durante as suas respectivas apresentações. O coral apresentou a música “Filhote do Filhote”, do cantor e compositor Rubinho do Vale. A letra foi escolhida por ser capaz de traduzir a mensagem que Deus escreveu em nosso tempo: “Cuida do jardim para mim. Deixa a terra fl orescer. Pensa no fi lhote do fi lhote que ainda vai nascer”.

Os estudantes do 5º Ano do Ensino Fundamental Bernardo Bizotto Perez, de 10 anos, e Beatriz Gabrich Carvalho, também de 10, que fazem a catequese em 2011, cantaram e apresentaram coreografi as das músicas “Eu Vou”, de Fernanda Brum, e “Alfa e Ômega”, de Regis Danese. O número foi ensaiado pelos organizadores da missa.

“A celebração da Páscoa uniu todos os estudantes. Para mim, é muito importante participar de eventos como esse e também da catequese, pois é uma forma de fi car mais pertinho de Deus e Jesus e eu me sinto mais feliz”, afi rma Bernardo. A opinião dele é compartilhada pela colega Beatriz. “Participar das missas e ir a catequese é uma forma de louvar a Deus e eu me sinto bem mais alegre depois delas. Quando for mais velha, também pretendo me envolver na organização das missas do Magnum”, informa. for mais velha, também pretendo me envolver na organização das missas do Magnum”, informa.

Estudantes do Grupo Magnum Perseverante.

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Para comemorar o Dia das Mães, neste ano, o Colégio Magnum Buritis realizou um evento com os alunos da Educação Infantil ao 2º Ano do Ensino Fundamental,

que levaram suas mães para uma manhã repleta de atrações. Algumas turmas fi zeram apresentações no auditório e outras em sala de aula, como a maioria das turmas da Educação Infantil. Os alunos do 2º Ano levaram suas mães para a sala de aula e puderam compartilhar deste espaço pedagógico, vivenciando o ambiente de seus fi lhos, observando os trabalhos desenvolvidos por eles, assim como murais construídos em homenagem a elas.

A supervisora pedagógica do 2º ao 5º Ano, Regina Araújo, conta que o evento foi muito proveitoso, uma vez que todas as crianças participaram das atividades com muito empenho e comprometimento. “Fizemos um concurso chamado Projeto Cartão do Dia das Mães, onde os alunos da Educação Infantil ao 5º Ano participaram, elaborando desenhos com o tema a Mãe e a Biodiversidade, contextualizado com o tema transversal Biodiversidade: Plante um Mundo Sustentável.” A vencedora do concurso foi a aluna Fernanda Rocha Bernardes, do 4º Ano A.

Outra novidade deste ano fi cou por conta dos alunos do 3º ao 5º Ano, que surpreenderam suas mães, convidando-as a participarem da Hora Cívica das Mães. O momento foi aberto com

a execução do Hino Nacional e, em seguida, a aluna Fernanda Rocha Bernardes recebeu o diploma como vencedora do concurso. O evento contou ainda com os alunos declamando poemas em homenagem às mães, como por exemplo, o poema Para Sempre, de Carlos Drummond de Andrade. “Por fi m, houve o momento mais emocionante do dia: as mães foram convidadas a subirem ao palco e todos os alunos cantaram a música Como é grande o meu mor por você, de Roberto Carlos. Foi muito emocionante”, afi rma Regina.

Quem também se destacou na comemoração do Dia das Mães foram os alunos do 1º período da professora Nadja Matos Braga. Eles confeccionaram um painel com um esboço do corpo humano, onde utilizaram diversos materiais, como brincos, pulseiras, roupas de pano recortadas e maquiagem, para customizá-lo. Nos espaços vazios do painel, as crianças fi zeram vários corações de jornal, pintados com tinta guache, em retribuição ao afeto e ao carinho das mães.

Os alunos ainda participaram do concurso de cartões, usando bastante a criatividade e a fantasia. “Para complementar a homenagem, a turma apresentou a música Não quero dinheiro, de Tim Maia. Preparamos ainda uma torta, cujo nome foi dado pelas crianças, Torta do Amor. Ao fi nal, os alunos entregaram os cartões, num momento de muita emoção”, revela a professora.

Homenagem às mãesMães puderam conferir o concurso “Projeto Cartão Dia das Mães”,onde os alunos representaram suas genitoras através de desenhos.

Alunos do 1° período preparando homenagem para a festa das mães.

Alunos do 1° período preparando homenagem para a festa das mães.

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Ambiente Afetivo

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Festa Junina anima pais, alunos e funcionários

Evento faz parte da tradição e do calendário letivo e aproxima famílias, professores e funcionários.

Quem não fi ca animado com o som de uma quadrilha, ou enche os olhos quando vê aquela mesa repleta de comidas típicas? A Festa Junina é animação

garantida nos meses de junho e julho por todo o país. No Colégio Magnum Buritis não é diferente, a festa já virou tradição e é sinônimo de integração e alegria para toda comunidade escolar.

Na programação da festa: casamento na roça, quadrilhas, brincadeiras, fartura de comidas e muito forró. E para enfeitar e dar o clima comemorativo ao evento deste ano, a decoração contou com balões, bandeirinhas e pinturas feitas pelos próprios alunos, colorindo ainda mais as quadras do Colégio. Outra novidade nesta edição foi o painel gigante separando o parquinho da quadra. Em um trabalho coletivo, a equipe da manutenção fez os módulos, a professora de artes o desenho e os alunos a parte artística, com a pintura. No fi nal o que parecia uma grande brincadeira tornou-se uma bela obra de arte, feita por várias mãos.

No quesito responsabilidade, a festa mostrou sua preocupação ambiental, montando um sistema de coleta de lixo com recipientes para recolhimento de latinhas e outros dejetos. Já as brincadeiras foram as atrações prediletas das crianças. Entre elas, uma “cadeia” realizada pelos alunos do Ensino Médio, em que as pessoas que eram presas deveriam contribuir com algum valor para serem soltas. O dinheiro arrecadado será usado para uma boa causa, a formatura dos alunos do último ano.

Edval da Silva, responsável pela Manutenção do colégio, conta que a preparação de uma festa como essa, que reúne mais de 2.000 pessoas, começa muito antes. “A Festa Junina, para nós, inicia 10 dias antes e termina dois dias depois. Porque até recolher todo o material, guardar e separar tudo demora um pouco. Mas, no fi nal, a alegria de

todos é nossa principal recompensa e satisfação”.

Festa Junina 2011 movimentou toda comunidade escolar do Magnum.

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Magnum Buriti s investe na formaçãoda capacitação dos funcionários

Colégio oferece cursos de aperfeiçoamento e palestras com profi ssionais.

Uma boa instituição se faz com o melhor serviço e atendimento personalizado, sendo os funcionários são peças fundamentais para o bom funcionamento do

trabalho. Pensando nisso, o Colégio Magnum Buritis ofereceu encontros de aperfeiçoamento e palestras com profi ssionais para capacitação dos trabalhadores. O curso, que recebeu o nome de “Modelo Magnum de Atendimento ao cliente”, externo e interno, teve como objetivo qualifi car e melhorar a relação dos funcionários com os pais e alunos e também melhorar a relação de atendimento interna.

Os encontros foram ministrados pela psicóloga, orientadora de carreira e consultora de empresas, Carla Couto. O curso teve início no mês de abril e sempre que necessário o Colégio Magnum Buritis oferece outras capacitações visando qualifi car os seus funcionários. ”Os cursos e palestras são oferecidos para dar continuidade a um trabalho que tem como objetivo o aprimoramento constante de nossos serviços”, Explica Ricardo Cerqueira, Diretor do Colégio.

As qualifi cações foram voltadas para os funcionários do setor de Suporte Operacional, que coordena vários outros setores dentro do colégio, como recepcionistas e seguranças, que atendem diretamente os pais, alunos e os trabalhadores da instituição. “É necessário a cada ano nos profi ssionalizar e nos capacitar em busca de um melhor atendimento, ou seja, o modelo Magnum de ser. Visando os princípios e valores que a instituição nos faz para sermos acolhedores e aconchegantes”, explica Juliana Maria, coordenadora do Suporte Operacional.

Os cursos oferecidos pelo Magnum Buritis geram inúmeras vantagens para os funcionários como, profi ssionalização, melhoria na parte técnica, interação entre as equipes dos setores, organização, mudança na cultura pessoal, respeito profi ssional,

entre outros. E com a melhoria no atendimento quem ganha também são os pais e alunos do colégio. “Em relação ao atendimento interno houve melhorias no relacionamento entre os funcionários”, conta Juliana Maria.

Além disso, cria uma oportunidade para que o próprio funcionário revise como está o seu trabalho. Com isso, ele pode identifi car erros, reavaliar ações, acatar sugestões e outros fatores que agregados enriquecem o trabalho. “Esses encontros fazem com que a pessoas façam uma autoavaliação, revendo os pontos positivos e negativos. E, a partir disso, cria uma renovação para nos capacitar profi ssionalmente”, ressalva Juliana.

Dois fatores podem ser destacados nas aulas. A integração entre os funcionários e a experiência de ter uma visão diferenciada do colégio. “Durante o encontro, vivemos um momento diferente com o outro trabalhador, então acabamos vendo as pessoas de outra maneira”, diz Roberta Aranha, funcionária do setor de comunicação do Magnum.

A responsável pelo curso, psicóloga Carla Couto, também fez a diferença. “A Carla conduziu o curso de uma maneira muito interessante. Ela fez com que os funcionários realmente pensassem no trabalho que é desenvolvido no colégio, em um contexto geral, como é o trabalho pedagógico, administrativo, etc. Você acaba tendo uma visão geral da instituição, deixando de lado o pessoal”, fi naliza Roberta.

O curso “Modelo Magnum de Atendimento ao cliente”, externo e interno foi um sucesso e agradou a todos. As aulas continuarão sendo realizadas no colégio e só trarão benefícios para os funcionários, pais e alunos.

Magnum oferece capacitação constante visando qualifi car sua equipe.