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nossojornal / out172

FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ

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grafa (9 9962 1535 e 98838-5847

- Alice) e Christiane Ribeiro (D. Rai-

munda com netos e Major Belini)

Arte: Rodrigo Ribeiro Bastos

Numa celebração da primavera, do início do período chuvoso, da in-fância, da maturidade, da Vida que sempre se renova, do aniversário de 22 anos do Nosso Jornal, a capa desta edição traz uma mensagem de amor, alegria e luz a todos. Um con-vite a nos permitir também florescer!

E para estimular essa abertura, o Nosso Jornal promove, neste mês de outubro, a palestra gratuita “De-senvolva seu Elemento” e o workshop “Transforme suas Fraquezas em Su-perpoderes”. Todos estão convida-dos a participar.

Neste número, atendendo a uma sugestão da assinante Maria de

Lourdes Mendes, iniciamos uma sé-rie de reportagens mostrando o tra-balho desenvolvido pelas escolas de Abaeté, a começar pela E. M. Irmã Maria de Lourdes.

Continuamos a série “Histórias de Vida, Histórias de Abaeté” e desta-camos o projeto “Arte e Cultura para Todos”, idealizado por Lúcia Pereira. Outro destaque é a inauguração da UPA 24 horas.

Convidamos todos a acessar o site nossojornalabaete.com.br para acompanhar as notícias do dia a dia da Cidade Menina. Desejamos a to-dos uma boa leitura. E um lindo flo-rescimento!

Celebrando a Vida!!!

nossojornal / out17 3

Este é o título do projeto que “A Casa de Artes e Cultura de Abaeté” está desenvolven-do e que irá abranger toda a comunidade abaeteense, pa-ra que todos possam ter aces-so à Arte e Cultura. Dentre as atividades propostas, ressal-tamos:

- Ensinar toda a população a cantar o Hino de Abaeté.

- Distribuição de livros, re-vistas e jornais, a fim de incen-tivar a leitura.

- Formar grupos de teatro, sob a coordenação do ator abaeteense Brenu Melgaço, fundador e diretor da “Escola de Artes Cidade Menina”.

- Descobrir talentos em ca-da bairro, valorizando o que é nosso e, assim, elevando a auto-estima das pessoas.

Para que o projeto seja desenvolvido com sucesso,

Arte e Cultura para todos

contamos com o apoio da Pre-feitura Municipal de Abaeté, Se-cretaria da Cultura, Secretaria de Assistência Social, Lions, creches, escolas, igrejas, associações de bairros e voluntários.

A abertura do projeto teve iní-cio dia 13 de setembro, quando os alunos do Instituto Educacio-nal Criativo (IEC) cantaram o Hi-no de Abaeté, na residência do Maestro Belini Andrade, autor da

música, que, aos 96 anos de ida-de, acaba de lançar um livro in-titulado “Belini, um abaeteense”, motivo de inspiração e orgulho para nós.

O autor da letra, Professor

Modesto Pires Ribeiro, será ho-menageado em outubro/2017, mês do aniversário do “Nosso Jornal”. É imprescindível que to-dos conheçam os autores, que ficarão para sempre na memó-ria dos abaeteenses!

Dia 30 de setembro, de 8 às 11 horas, no CMEI “Concei-ção Corgozinho”, bairro São Pedro, iniciamos as atividades do projeto, com oficina de pa-pietagem, música e cantinho da leitura. A próxima atividade será desenvolvida no Bairro São João, em data a ser confir-mada.

Esperamos também a visita de todos na Casa da Cultura, Rua Getúlio Vargas, 292, cen-tro, em frente ao Sicoob Credio-este, celular: 37 9 9984 1665. Lembramos que CULTURA NÃO É PRIVILÉGIO DE ALGUNS E, SIM, UM DIREITO DE TODOS.

Lúcia Maria Pereira de Andrade, residente de A Casa de Artes e Cultura de Abaeté-MG

Dia 30 de setembro, 28 professoras participaram da oficina de papietagem na abertura do projeto. “Foi uma manhã muito abençoada! Aprendizado, alegria, união e muito amor!”

A apresentação da peça “A Batalha de Dom Zé Quixote de la Barata”, dias 02 e 03 de se-tembro, fechou com chave de ouro, a oficina de teatro de rua promovida pelo Galpão Cine Horto em Abaeté e Bom Des-pacho desde o mês de maio.

A cena foi assistida nas du-as cidades por cerca de 500 pessoas, que se divertiram com as aventuras dos personagens baseados na obra Dom Quixo-te de la Mancha, com adapta-ções para figuras e problemas ambientais da Cidade Menina.

“O resultado final foi sur-preendente. Esse trabalho foi a maior expressão de coletivi-dade que eu já vi. Todo mundo

participou da criação do texto, das cenas, dos figurinos. Agora queremos formar um grupo de teatro de rua para continuar apri-morando e apresentando esta e outras peças”, planeja o ator e produtor cultural Henrique Silva.

A oficina foi realizada em par-ceria com a ArcelorMittal Bioflo-restas, Governo de Minas e Mi-nistério da Cultura.

Teatro de Rua

Fotos Paulo César / Bom Despacho

Fotos Marly Tavares


Poeira invade as narinas. En-gasga, tosse, e a saliva está

espessa demais. Lábios ressequidos abrem pe-quenas fissuras, gosto de ar seco. Os olhos irritadi-ços e lacrimejados podem enxergar, através daque-la penumbra e através mesmo da fina camada lacrimosa, toda a mobília coberta por lençóis, cujas pontas se alcançam. Um relevo ondulado de nata de algodão ou seda, nebu-loso, surge.

A luz atravessa pelas grandes janelas coloniais, já está entardecendo e penetra intensa, muito in-clinada. Deixa cintilar as partículas de poeira que

flutuam e a sensualidade enevoada nas curvas do piano de cauda, nas linhas sugestivas do aparador barroco em madeira enta-lhada, talvez porque tudo repousa debaixo.

Os olhos irritadiços bus-cam entender o espaço. A sombra do homem, proje-ção de uma paleta de va-riadas intensidades sobre-postas, é longa no chão de tabuado corrido. Ele ergue a cabeça para ver me-lhor. Ainda tosse e prote-ge a boca e o nariz com a mão, em forma de concha. Seu corpo magro arqueja em outra tosse. Engole, a garganta está seca e os lábios, os lábios também, e estão fechados. Agora enxerga as grandes jane-

las enfileiradas, que jorram luz sobre os lençóis. Mas a luz é difusa, e os lençóis estendem dobras sobre a mobília antiga, e ainda se dobram sobre si. A poeira flutua e cintila, ou repousa. Por isso tudo, aquele as-pecto de pântano.

Um lustre imenso, imenso realmente, pende do alto, com cristaizinhos pendurados nas corren-tinhas penduradas nas hastes de metal, giran-do bem devagar. Desse modo, quase nada se via além do imenso lustre e seus reflexos... Ao subir a escada, era como orbitá-lo num lance arrojado, que rodeia no ar um arco até o próximo piso, os degraus margeados pelo corrimão

CASAS INSÓLITAS o pântano branco

Samuel Cavalcanti

Samuel Cavalcanti

de ébano que termina num caracol todo gracio-so e desnecessário. E no piso superior, era possível ainda ver o tal lustre, mes-mo quem se afastasse do guarda-corpo...

Essas coisas eram per-cebidas devagar, porque não se perscruta de uma vez os meandros daquilo que é exuberante, ou sen-sual, ou misterioso... a sala era todas essas coisas. E assustadora. Não apenas a sala, mas a casa inteira.

Por todos os corredores e os quartos, era muito au-dível a correria das crian-ças, as risadas e conver-

sas, música boa, pessoas de toda sorte de costumes e sotaques, os talheres e bacias tilintando na cozi-nha, alguns gritos de briga à toa, risos ainda, barulho de espectro antigo... ou talvez? Não. As paredes apenas reverberam. O ho-mem pode ouvir agora a sua própria voz de meni-no, a bronca da mãe e o assobio do pai. Sonoplas-tia mnemônica, sucessiva, sem fim.

Havia mistério, havia, e era o tempo presente, o es-tado daquelas coisas que repousam debaixo da né-voa de tecidos, se tudo es-

tava bem, apenas. Porque o passado, velho (re) co-nhecido, ainda permanece ecoando dentro. E amanhã as tosses haveriam de se unir ao grande volume dis-sonante daquela orques-tração dos eventos, sem fim. Repentino o som do piano, animadinho, e as risadinhas do aniversário da vovó. Tim-tim, tilintam as taças, tim-tim... Quan-ta falação! Uma taça caiu, não... Não!! São muitas ta-ças, são as louças, mamãe está gritando, um carro acelera para fora, cadê o assobio do papai?

Cadê todos eles?


Belini Andrade, um abaeteense!

PETRÓLEO

Telefax: (37) 3541-3100Qualidade e confiança no LÍDER de sempre!

Corria o ano de 1920. Na cidade de Abaeté, no

meio do oeste mineiro, numa noite escura e fria, no dia 19 de outubro, nas-cia uma criança do sexo masculino, pelas mãos milagrosas da parteira, sua avó Etelvina Alves da Costa, a avó Bitota, como era chamada.

O ambiente foi tomado de improviso pelo choro seguido do recém visitan-te, cujo lamento não dava trégua aos presentes ao ambiente.

O senhor Geraldo An-drade, funcionário público e virtuoso musicista, an-tevendo o nascimento, preparou uma flautinha de bambu e, pertinho da criança, tocou um peque-no prelúdio musical ... oh! Maravilha! A criança parou de chorar imedia-tamente e seus olhinhos ficaram acesos, buscando saber a origem daquele som maravilhoso! Assim se passou um bom tempo naquela manhã: flauta X choro, choro X flauta, até que a criança, satisfeita e cansada, adormeceu.

Este foi o batismo mu-sical do menino Belini, que se acostumou com o som da música desde o primeiro dia de sua vida. Creio que este episódio contribuiu para o aprimo-ramento da audição mu-sical do garoto, pois este desenvolveu sobremanei-ra o dom para o solfejo e o canto coral, tempos de-pois.

Este é o primeiro ca-

pítulo do livro “Belini, um

abaeteense”, uma auto-

biografia escrita aos 96

anos de idade pelo conter-

râneo que já compôs mais

de 400 chorinhos, polcas

e valsas, gravou seis CDs

com músicas de sua au-

toria, editou seis álbuns

de partituras... e continua

trabalhando. Prestes a

completar 97 anos de vida,

Belini Alves de Andrade lê

sem necessidade de ócu-

los, escuta bem, toca sa-

xofone e teclado, compõe

novos chorinhos e recor-

da, com riqueza de deta-

lhes, fatos de sua infância,

adolescência, juventude,

maturidade, mesclados

com a história de Abae-

té. “Graças a Deus, estou

com a saúde boa, consci-

ência tranquila, levando a

vida como devo levar, com

disciplina, em paz com os

semelhantes, os familiares,

os amigos”, diz.

História de Vida

No livro, lançado re-

centemente em Belo Hori-

zonte, Belini fala com sau-

dades dos pais, Geraldo

Andrade e Ana Alves Pe-

reira, a Dona Nita, e dos

14 irmãos: Rossine, Maria

das Dores, Dorinha, Fla-

vinho, Dora, Cleide, José

Bão, Ieda, Joaquim, Flávio,

Wagner, Sãozinha, Ana

Lúcia e Fernando. “Destes,

Rossine, Maria das Dores,

Dorinha e Flavinho tiveram

vida curta e não pudemos

compartilhar das alegrias

da vida com eles. Mamãe

criou onze filhos, com ale-

gria e muita algazarra.

Hoje, estão vivas as irmãs

Cleide, Sãozinha, Ieda e

Ana Lúcia e os irmãos Joa-

quim, Wagner e Fernando”.

Com um detalhe: todos

os filhos herdaram do pai

os dotes musicais, quali-

dades para cantar afina-

dos e tocar instrumentos.

Belini, o primogênito, tinha

oito anos quando ganhou

um cavaquinho, presente

do Lataliza da oficina, onde

a criança se encantou com

o instrumento, que encon-

trou abandonado em um

monte de entulhos. De lá

para cá, passou a tocar

também sax soprano, cla-

rinete, flauta, violão, tecla-

do.

Belini conta que apren-

deu o solfejo musical so-

zinho, uma vez que o pai

não tinha muita paciência

para ensinar, pelo seu

temperamento impaciente

e explosivo. “Papai tinha

uma biblioteca musical

sensacional. Eu pegava os

livros dele para estudar.

Mas na primeira lição que

ele marcou pra me dar,

eu errei uma nota e ele já

deu um tapa na mesa e

me xingou de tudo quanto

é nome. Minha mãe falou

que ele não ia mais me en-

sinar, porque não tinha pa-

ciência nenhuma. A partir

daí, passei a estudar sozi-

nho mesmo, no método do

meu pai. Um dia, ele me

ouviu solfejar uma lição di-

fícil e falou: ‘muito bem, seu

cantor’. Isso me incentivou

a continuar esses estudos.

E eu via que meu pai sem-

pre me observava discreta-

mente...”

Outra lembrança de

Belini é quando ele foi ma-

triculado no Grupo Escolar

Frederico Zacarias, após

fazer o primeiro e o segun-

do ano com uma professo-

ra particular. Conta que o

pai lhe apresentou à Dona

Feliciana Pereira, com uma

vara de marmelo, dizen-

do: ‘se precisar, pode ba-

ter nele’. “Graças a Deus,

nunca foi preciso a pro-

fessora fazer isso, sempre

fui um aluno comportado”,

recorda Belini, que tocava

cavaquinho e encantava

a turma com os sucessos

de Orlando Silva e Sílvio

Caldas. “No meu tempo

de menino, se aplicavam

castigos rigorosos, disci-

plinares, como palmatória,

ajoelhar perto da mesa da

diretora, obrigar o aluno a

revelar sua falta perante

todos os colegas, mandar

o infrator escrever cem

vezes no caderno o conte-

údo de sua falta, ficar em

pé defronte os colegas até

acabar o período de aula”,

conta.

Em 1933, Belini integrou

a primeira turma da recém

criada Escola Normal de

Abaeté, dirigida pelo Dr.

Edgardo da Cunha Pereira,

cujos primeiros professo-

res foram Dr. Tomé Pereira

(História da Civilização), Dr.

Alfredo Barbosa (Matemá-

tica), Dr. Ari Álvares Pires

(Física e Química), Dr. Jésus

(Francês), D. Lourença Ál-

vares (Português), D. Alzira

Pereira (História e Geogra-

fia), D. Walquiria Alberto

(Psicologia), D. Lulu (Canto

Coral e Música), D. Maria

do Carmo (Educação Fí-

sica), D. Helena Mourão

(Desenho), D. Nilda (Histó-

ria), D. Maria da Conceição

(Trabalhos Manuais), Pro-

fessor Manuel Saint’Clair

(Matemática) e seu pai, Sr.

Geraldo Andrade (Música).

O zelador era o Sr. Delfim.

Dentre os colegas de

turma, Belini cita Alice,

Águida, Aieza, Diva, Ele-

zina, Galdina, José Porto,

Maria de Lourdes Guima-

rães, Maria Lopes, Maria

de Lourdes, Selva, Zulma,

Maria Helena, Tereza Soa-

res, Geni, Maria do Delfim,

Dulce e Maria José. “Éra-

mos 20 alunos do primeiro

ano, a maioria do sexo fe-

minino. Dos meninos de 12

anos, que eram oito, ape-

nas o José Cordeiro Porto

e eu conseguimos chegar

até o final”, historia Belini.

Continua na pág. 06

Belini: durante a entrevista, em setembro de 2017; ao lado da esposa Nicinha, em 2008; tocando piston, em 1923.


O grande amor

A melhor lembrança da

época de Escola Normal é,

sem dúvida, a convivência

com a colega e primeira

namorada Alice Soares

de Andrade (Licinha), com

quem se casou em 1943.

“Alice foi e é o amor da

minha vida”, confessa Beli-

ni. “Ela sempre me tolerou

com minhas falhas, meu

gênio intempestivo. Tive-

mos uma vida maravilhosa

por 69 anos de vivência,

até que foi chamada por

Jesus. Ela me deu uma

linda família de oito filhos

adoráveis e queridos do

meu coração”, reconhece

o Maestro, citando os filhos

Maria das Graças (Caca),

Maria da Glória (Loló), Gei-

sa, Solange, Marco An-

tônio, Dorothi, Rosanna e

Bellini.

A Música e o Exército

O início da carreira de

Major Belini no Exército foi

bem despretencioso: ele se

alistou com o intuito de ti-

rar a carteira de reservista,

que era pré requisito para

trabalhar em um banco,

na época coordenado pelo

seu padrinho de formatu-

ra, Jader Moura, abastado

comerciante de Abaeté.

Belini conta que viajou

para Belo Horizonte em

janeiro de 1939, época de

muita chuva e grandes

enchentes, quando o Mar-

melada transbordou, che-

gando a impedir o trânsito

na rodovia para a capital

mineira. Na bagagem,

ele levava, com carinho

especial, o saxofone alto

“Um libriano que ama amar, ama viver, canta a vida e o sabe fazer!”

Quando foi para Belo Horizonte, em 1939, Belini tocava sax na banda criada por seu pai. Na volta à terra natal, fundou o Grupo de Serestas e a Escola de Música Geraldo Andrade.

Nos anos 90, gravou dois CDs, com Lúcia Andrade. E outros quatro de chorinhos. Em 2014, foi homenageado pela Casa da Cultura e Câmara Municipal.

que tocava na banda de

música do pai. Conseguiu

ingressar na 1ª Compa-

nhia de Fuzileiros e passou

a morar no quartel do 12º

Regimento de Infantaria,

no Barro Preto.

Ali, Belini se encantou

com a banda de música

de 60 figuras, com toda a

sorte de instrumentos que

poderia imaginar. Com

dois anos de exército, já

era cabo, mas aceitou per-

der duas patentes e voltar

a ser soldado para partici-

par da banda.

Ao longo de sua car-

reira no exército, Belini foi

promovido a sargento e

transferido para a Acade-

mia Militar das Agulhas

Negras, em Resende (RJ).

Posteriormente, foi apro-

vado no concurso para

regente e voltou para Belo

Horizonte como tenente e

maestro do 12º Regimento

de Infantaria. Depois disso,

foi promovido a capitão e

aposentou-se como major,

em dezembro de 1964.

Nessa época, Licinha

já tinha se mudado para

Abaeté com os oito filhos.

Durante os primeiros me-

ses do golpe militar, Belini

vinha ver a família de 15

em 15 dias.

Um fato marcante do

seu último ano no exército

foi a apresentação da ban-

da de música do 12º RI em

Abaeté,durante as come-

morações do centenário

da Paróquia Nossa Senho-

ra do Patrocínio. “Na épo-

ca, eu era o capitão regen-

te da banda e passamos

quatro dias em Abaeté,

55 figuras. Desembarca-

mos perto da Padaria do

Dominguinho e começa-

mos a tocar e a marchar

em direção à Igreja matriz

e depois ao Grupo Esco-

lar Frederico Zacarias. O

povo aplaudia sem parar

a nossa música, e o meu

pai marchava do meu

lado, com o sorriso mais

feliz do mundo. Foram dias

inesquecíveis!”, recorda o

Maestro.

Com o sucesso das

apresentações da Banda

do Doze, o prefeito da épo-

ca, Dr. Amador, pediu ao

Major Belini que lhe aju-

dasse a fundar uma nova

Banda de Música em Aba-

eté, quando este retornou

à Cidade Menina, após ser

transferido para a reserva

remunerada. Belini conta

que, com instrumentos no-

vos e muita dedicação de

todos os 25 integrantes, a

Banda foi formada e apre-

sentou-se pela primeira

vez na inauguração da

Caixa Econômica Federal

em Abaeté. Como ele vol-

tou com a família para Belo

Horizonte, acompanhando

os filhos que prestariam

o vestibular, a Banda foi

entregue aos cuidados

do Mestre Valtinho e, sem

maior apoio do prefeito

sucessor, acabou se enfra-

quecendo.

Novo retorno

para Abaeté

Em 1990, Major Belini

e Licinha retornaram para

Abaeté, onde o maestro

fundou a Escola de Músi-

ca Geraldo Andrade, em

homenagem ao pai, e

passou a coordenar um

grupo vocal de serestas

e a repassar seu dom a

vários alunos de aulas de

música.

Logo depois, gravou o

primeiro CD, em parceria

com a compositora Lúcia

Pereira, com participação

de renomados cantores e

instrumentalistas do meio

musical de Belo Horizonte

e apoio do então prefeito

Dr. Carlos Valadares e de

amigos do coral. A pri-

meiro música deste CD foi

o Hino de Abaeté “Cidade

Menina”, composto em

parceria com o diretor fi-

nanceiro do Nosso Jornal,

Professor Modesto Pires, e

escolhido em um concurso

realizado pela Prefeitura.

O sucesso do primeiro

CD estimulou o lançamento

do segundo disco de músi-

cas regionais, também em

parceria com Lucinha e o

apoio da Prefeitura. A par-

tir daí, os chorinhos com-

postos pelo Major Belini

foram gravados em mais

quatro CDs, “Belini Andra-

de e Grupo Flor de Abaca-

te”, “Velho Companheiro”,

“Choro Doce” e “Chorando

com Belini”.

Além disso, as compo-

sições do maestro já fo-

ram tema de dissertações

de mestrado e doutorado

na Escola de Música da

UFMG, sobretudo pela be-

leza e complexidade dos

seus choros. Belini, que

compõe desde os 17 anos,

diz que não gosta de per-

der tempo escrevendo mú-

sica fácil.

“O chorinho tem que

ser movimentado, claro,

com melodias sonantes

e variadas na sua escrita

e concepção”, ressalta o

compositor, que já editou

seis álbuns de partituras,

perfazendo quase 300

composições para os di-

versos instrumentos. “E

vamos continuar a gravar

enquanto for possível”,

promete Belini. “Estou com

um arquivo inédito de 90

composições para ser di-

vulgado, se Deus quiser”,

completa.

No prefácio do livro, o

amigo Sizínio Alberto es-

creveu: “Belini Andrade, como um bom ‘libriano’, aquele clássico, é um ho-mem que ama amar, ama viver, canta a vida e o sabe fazer! Tece sua vida com paixões, faz de luas e es-curidões um puro cenário de cor, um canteiro esfu-ziante em flor. Por onde passam suas mãos e men-te, uma onda diferente, uma vibração agradável, um faz-de-conta invade o que nos permeia... E é re-médio do bom pra gente, assim como as mangas, abacaxis, limas e goiabas vermelhas do saudoso Vô Tonico. Melhor que isso, nem mamão com açúcar”.


Fala-se por aí que amor de vó é amor de mãe somado e mul-

tiplicado. Brincadeiras à parte, o certo é que, em determinados casos, essa é uma grande e absoluta verdade. Nascida na zona rural de Abaeté, no ano de 1950, Raimunda Lopes de Carvalho mostra um amor incondicional aos netos e também à vida, mesmo com as tantas dificuldades enfrentadas.

Para a assinante Isabel Cristina da Silva, que suge-riu esta reportagem, Dona Raimunda é uma “mulher guerreira e de fibra, cuja história de vida serve de exemplo pra todos nós”.

Ainda criança, com sete anos, ela começou a tra-balhar, ajudando a família na roça. “Lembro que era muito pequena e já varria terreiro, punha uma cadei-rinha pra alcançar o pilão pra socar arroz, torrava café, cuidava dos meus ir-mãozinhos. Cresci assim”, conta ela, que é a mais ve-lha dos nove irmãos.

Aos 10 anos, um grave acidente ficou literalmen-te marcado em sua vida e pele. “Minha mãe foi le-vada pra cidade, porque estava morre, não morre pra ganhar neném. Meu irmãozinho foi imitar um moço que estava cuidan-do dela, despejou álcool num prato perto do fogão de lenha, o fogo pulou na garrafa de álcool, foi aque-la bufada. Estava varrendo o terreiro e, quando entrei pra acudir, o fogo pegou nos meus braços e no pei-to. Foram seis meses para sarar as queimaduras, que deixaram marcas até ho-je”, recorda.

Quando veio para a ci-

dade, trabalhou em várias casas, como babá e em-pregada doméstica, até que teve a sorte de passar em um concurso para a Defensoria Pública. “Isso foi em 1986, e eu tenho o jornal com meu nome até hoje. Quase morri de ale-gria! Tenho que agradecer demais à Dona Vilma, que insistiu comigo pra fazer esse concurso, quando eu achava que não sabia na-da, só tinha estudado até a sexta série. Esse pão de cada dia que tenho hoje, eu devo a ela”, reconhece Raimunda.

Na época, ela era faxi-neira no Fórum. Trabalhou como secretária na Defen-soria Pública por 30 anos, até se aposentar, no ano passado. Mas, para com-plementar o orçamento doméstico e cuidar dos três netinhos, que não rece-bem pensão nenhuma dos pais, ela ainda faz faxina no Laborminas, lava rou-pas e ajuda nos serviços

de limpeza em algumas casas.

“Durante 14 anos, eu trabalhava na Defensoria durante o dia, atravessava a rua e ia limpar o labo-ratório à noite, quanto o pessoal saía. No sábado, fazia a faxina. O Dr. Léo, Dr. Zezinho e Dra. Sara sem-pre foram muito bons pra mim. O pessoal do Fórum e da Defensoria também. Se não fossem as bênçãos do pessoal, a bondade do povo pra me ajudar, não dava conta de criar esses netos não”, diz.

Grandes DesafiosMomentos difíceis em

sua vida, foram vários. Um dos maiores, certamente, foi quando teve um câncer de mama. “Apareceu em 2001. Quando me manda-ram fazer a cirurgia para tirar o nódulo, a médica fa-lou que, se eu quisesse vi-ver uns 4 ou 5 meses, que fosse o mais rápido possí-vel. Agora, se eu quisesse

viver 1 ou 2 meses, que ficasse por aqui mesmo. Fiquei impressionada com esse jeito de falar. Mas, graças a Deus, à minha fé e às orações de amigos de todas as religiões, sarei. Quando voltei pra fazer o exame, não tinha mais na-da”, agradece.

Após um período de alívio e calmaria, veio outro complicação dolorosa. “O câncer apareceu no braço, como uma ferida que co-meçou a sangrar. Deu um buraco era tão fundo, que ia até no cotovelo. Tive que fazer um enxerto nos dois braços com pele das per-nas. E tenho que andar de sombrinha pra todo lado pra não pegar sol”, conta.

A casa onde mora, há 43 anos, foi construída com muito esforço, junta-mente com o marido Ota-cílio de Carvalho, falecido em 2002. “Era um barra-cãozinho, nem banheiro tinha, só uma fossa. Fomos trabalhando, arrumando,

fizemos os quartos. De-pois a família foi rendendo, nasceram a Perla e o Júlio”, conta.

O filho mora em Três Marias, é casado e tem duas filhas, Júlia Gabriela e Maria Luíza. “Tem muito tempo que eu não vejo e sinto muita saudade de-les”, diz Raimunda, que vi-ve com a filha e os netos, Eduarda, de 10 anos, Ga-briela, 5 anos, e Otávio, de um aninho.

Ela conta que, além do marido e dos filhos, che-gou a abrigar quase 10 pessoas da família, quan-do a casa era bem menor. “Minha mãe ficou doente, cuidei dela até ela falecer. Morreu nova, meu pai ca-sou de novo. Os meninos não deram certo com a madrasta e vieram morar conosco. Depois, meu pai também ficou doente, a mulher não quis cuidar de-le, ele veio pra minha casa. Colocava colchão no chão e todo mundo dormia. Não

Uma vida de amor, trabalho e superação

D. Raimunda, avó-mãe de Eduarda, Gabriela e Otávio: “Minha história dá um livro. Tive uma vida boa, maravilhosa, mas também muito difícil. Se não fosse a bondade do povo pra me ajudar, não dava conta de criar esses netos não”.

tinha chuveiro, então, tinha de esquentar água no fo-gãozinho de lenha e co-locar numa lata ou tomar banho de bacia”, recorda. “Meu pai era pobre, mas deixou um grande heran-ça, que foi a educação. Ninguém aprendeu a rou-bar, todo mundo é hones-to”, orgulha-se.

No mesmo tom, D. Rai-munda fala com satisfação da educação dos netos: “Eduarda ganhou bolsa e estuda na Cnec desde que tinha um ano e três meses. Ela está na 5ª série, só tira nota boa, é muito esforça-da. A irmã, Gabriela, não vai ficar atrás. Ela está no Tenente Ezequiel, é muito inteligente. O pequeno está na creche no Marmelada, que creche boa! As meni-nas não dormem sem me dar um beijo e falar ‘Boa noite, vovó! Dorme com Deus!’. Elas me têm como mãe e ajudam a olhar o irmãozinho, que é custoso como ele só”.

O sonho dela é refor-mar e ampliar o barracão onde moram, para que as crianças tenham o seu pró-prio quarto e sua própria cama. E um computador, com internet, para ajudar nos trabalhos da escola.

Hoje, Otávio dorme em um bercinho, ao lado da cama da mãe. E as duas meninas dormem com a avó, em uma cama de ca-sal. “Espero também que minha filha consiga fazer a ligadura pra não arru-mar mais meninos. Sonho maior que este é que ela se cure dos vícios. Só Deus mesmo!”, finaliza D. Rai-munda, sempre agrade-cendo o apoio recebido de amigos e da comunidade. “O povo é bom demais! Que Deus abençoe a to-dos.”

Lembrança do aniversário de 1 ano de Otávio


Professor Modesto

Aos queridos ex-alunos da CNEC e do Estadual, quando a lucidez se afasta um pouco e muitas memórias parecem ador-mecer... Quantas saudades, meu Deus! Eu daria tudo para refazer o passado... A gente, na verdade, era tão feliz e não sabia...

Resta-nos relembrar... A Lista Negra, que assustou tanta gente. A Linguagem Oral, que nos fazia tremer como vara verde. E tanta recordação dos bons tempos que nos amarram ao passado.

A CRASEA crase, como sabemos, é in-

dicada pelo acento grave e, ge-ralmente, só aparece nos objetos indiretos, complementos nomi-nais e adjuntos adverbiais: deu um livro à namorada, referente à Câmara, saiu à noite.

Eis os casos principais em que não se usa a crase:

1 - antes de expressão do tipo: a prazo, a pé;

2 - antes de pronomes pesso-ais e de tratamento: eu me refiro a ela, a você, a V. Sa., a Vossa Alteza;

3 - antes de verbo: duplicatas a pagar, a receber;

4 - antes da palavra casa, quando esta não estiver determi-nada: voltei a casa, fui a casa;

5 - antes de artigo indefinido e pronome indefinido: fomos a uma festa, dirigiu-se a certa pessoa;

6 - quando os nomes próprios de localidade não admitirem o artigo: fui a Santos, a Manaus, a Londres, a Paris, a Roma, a Aba-eté;

7 - quando o substantivo aparecer repetido na expressão: frente a frente, face a face, gota a gota.

Dicas de Português

Agradecemos aos alunos da Professora Rosa Maria Coelho de Oliveira pela Carti-nha enviada ao Nosso Jornal, após um trabalho feito em sa-la de aula:

Cedro do Abaeté, 20 de Setembro de 2017.

Senhora Christiane,Viemos, através desta car-

ta, parabenizá-la pelo seu excelente trabalho como jor-nalista.

E analisando suas repor-tagens e conhecimentos, destacamos a reportagem de Bárbara, uma jovem de 19 anos, abaeteense, que ape-sar das dificuldades, conse-guiu se superar e integrar a equipe de 60 delegados do Fórum Global da Juventude, na Assembleia Geral da ONU.

Mesmo não tendo condi-ções financeiras para fazer

Gratidão pelas palavras de incentivo

um curso de inglês, procurou estudar sozinha e conseguiu ganhar um concurso de re-dação promovido pela ONU sobre Cidadania e Multilin-guismo.

A história de Bárbara foi de grande superação e serve de exemplo para todos os jovens do mundo. Essa história de superação e realização só foi

possível devido a seu esforço e coragem!

Queremos destacar ainda, Senhora Christiane, que seu trabalho é de extrema impor-tância para a divulgação de conquistas e de notícias da sua cidade ( Abaeté) e de toda a região. Parabéns pelo seu trabalho!

Desde já, agradecemos a

oportunidade de poder mani-festar a nossa opinião sobre uma matéria tão importante, publicada no NOSSO JOR-NAL!!!!!

Muito Obrigado!!!

Alunos do 8º ano do Ensi-no Fundamental: Natália Silva, Anna Eduarda, Ismael, Ga-brielly, Pedro Otávio e Paloma.

A união dos prefeitos de Abaeté, Martinho Campos, Pitangui, Pompéu, Paineiras, Biquinhas, Morada Nova de Minas, Bom Despacho, Estre-la do Indaiá, Dores do Indaiá, Quartel Geral, Cedro do Abae-té, Luz, Santa Rosa da Serra e Serra da Saudade na luta pelo recapeamento imediato da

BR-352 começa a surtir efeito.Dia 26 de setembro, o

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) abriu edital de licitação no valor de R$ 9 milhões para serviços de manutenção (con-servação/ recuperação) de 132 quilômetros na Rodovia BR-352, incluindo a estrada

que liga Abaeté a Pitangui. No edital, estão previstos Opera-ção Tapa Buracos, limpeza de sarjeta e meio fio, caiação, implantação de placas sinali-zadoras semi-refletiva, roçada de capim, dentre outros servi-ços.

O Grupo, liderado pelo prefeito Armando Greco Filho

e pelo ex-prefeito de Marti-nho Campos, Humberto Alves da Silva, pretende continuar lutando pelo recapeamento da rodovia junto ao DNIT, que este ano assumiu a responsa-bilidade por essa rodovia, que anteriormente era administra-da pelo Governo de Minas, através do DER-MG.

DNIT anuncia recuperação da rodovia que liga Abaeté a Pitangui


Na tarde de 22 de setembro, um incêndio em um bambuzal no fi-nal da Rua Teodoro de Janeiro, no bairro Simão da Cunha, assustou a população de Abaeté. O barulho dos estouros foi ouvido em várias partes da cidade. Segundo in-formações da Polícia de Meio Ambiente, o incên-dio teve início por volta das 15 horas e se esten-deu até depois das 20 horas, queimando uma área de quatro hectares. Ainda não se sabe como ele foi provocado.

Esse, no entanto, não foi um fato isolado. De acordo com o Sargento Arnaldo Oliveira, esse “é um período difícil, com o capim muito seco e bas-tante vento. Um peque-no fogo pode vir a cau-sar um grande incêndio, principalmente, na beira de rodovias. Muitas ve-zes, por falta de cuida-dos, o motorista joga um cigarro, ou um pescador acende uma fogueira na beira de um córrego, ou acontece aquele incêndio criminoso, quando a pes-soa coloca fogo com a in-tenção de queimar certa pastagem”.

No dia 10 de agosto, próximo ao trevo das Ta-bocas, um incêndio atin-giu 39 hectares de uma

plantação de eucaliptos da empresa Arcelor Mit-tal. Pouco mais de um mês depois, no dia 12 de setembro, próximo a es-sa mesma região, à beira da rodovia, mais 7 hecta-res foram queimados.

Outro registro aconte-ceu no dia 10 de setem-bro, na fazenda Bicué. Segundo dados da Polícia de Meio Ambiente, o fogo teve início do outro lado do asfalto, na fazenda do Zé Romualdo. “Quan-do chegou próximo à residência do Marcinho, conseguiram apagar. Foi uma área grande, não tão extensa porque o combate foi imediato. A prefeitura tem nos apoia-do muito com os carros pipa, porque não temos corpo de bombeiros. O que atende Abaeté é da cidade de Curvelo, demo-ra até chegar aqui. Então, temos que fazer o 1º com-bate para tentar fazer o rescaldo para que não

venha a queimar pesso-as, residências e evitar um mal maior, mesmo sabendo que não vamos conseguir realmente apa-gar”, ressalta o sargento.

Para ele, é essencial a conscientização da po-pulação, no sentido de evitar e também denun-ciar possíveis queimadas, além de não desperdiçar água nessa grave crise hídrica. “A represa tem abaixado bastante, os córregos e rios estão se-cando. Para combater esses incêndios, preci-samos de água. Se não temos água, como eles serão combatidos?”, questiona. “Além da per-da ambiental muito gran-de, é um perigo que as pessoas correm. Se virem alguém colocando fogo, que denunciem, porque provocar queimadas é crime, previsto no Artigo 41, da Lei 9.605 e que tem reclusão de 2 a 4 anos”, finaliza.

Segurança Pública começa a se organizar para o Abaeté Folia 2018

Com a presença do promotor de Justiça, Dr. Allender Barreto Lima da Silva, a reunião do Con-selho Municipal de Segu-rança Pública (Consep), no mês de setembro, teve como tema principal o pla-nejamento do esquema e condições de policiamento para o Abaeté Folia 2018, bem como a necessidade de antecipar a elaboração do Termo de Ajustamento de Conduta para resolver e evitar alguns problemas verificados este ano. Den-tre eles, as más condições de acomodação ofereci-

das pelos organizadores da festa aos policiais.

A possibilidade de falta de água no período carna-valesco é outra preocupa-ção das autoridades.

Para 2018, a grande

novidade do Abaeté Folia é a volta do trio elétrico pelas ruas da cidade. O evento será realizado numa par-ceria da Nenety Eventos com a Beta Brasil.

Até o fechamento desta

edição, quatro atrações já tinham sido confirmadas para animar a festa no pe-ríodo de 09 a 13 de feverei-ro, numa mistura de serta-jeno, axé e funk: Henrique & Juliano, Gusttavo Lima, É

o Tchan e MC Kevinho.Mais uma vez, os pal-

cos e camarotes serão montados no campo do Atlético, alugado por R$ 50 mil.

Os valores do primeiro

lote dos ingressos variam de 500 reais, no camarote oficial, a 650 reais, no Pre-mium. O lounge, com direi-to a 25 pulseiras, está em R$ 6 mil, além do valor do ingresso no setor Premium.

Polícia ambiental alerta para o perigo dos incêndios

Um bambuzal de quatro hectares foi queimado na cidade dia 22/09, assustando a população.


A chuva que começou a cair em Abaeté dia 30 de setembro, após um longo período de estiagem, foi recebida com festa e es-perança pela população urbana e rural, que já en-frenta problemas de falta de água.

Dia 28 de setembro, a Copasa iniciou o rodízio no abastecimento, por tempo indeterminado. Na região I, formada pelos bairros mais altos (Progresso, São Pedro, Bernardo Soares de Faria, Néris, Simão da Cunha e Amazonas), ele é realizado de 18 às 8 horas. Na região II, mais baixa, composta pelos demais bairros da cidade, o abas-tecimento é de de 8 às 18 horas.

Segundo o encarrega-do do sistema de trata-mento de água da Copa-

Chuva traz nova esperança em tempos de RODÍZIO NO ABASTECIMENTO DE ÁGUA

sa, Alberto Vasconcelos, hoje, Abaeté necessita em torno de 75 litros de água por segundo para atender a demanda da cidade. “Com a queda na vazão do Marmelada, estamos produzindo apenas 30 li-tros de água por segundo na Estação de Tratamento de Água. Somando-se aos

20 litros por segundo pro-duzidos pelo poço artesia-no, temos um déficit de 25 litros por segundo na cida-de”, explica.

Alberto informa que a Copasa encomendou uma bomba e um gerador de energia maior, que vai possibilitar dobrar a ca-pacidade de captação de

água do poço artesiano de 20 para 40 litros por se-gundo. Essa bomba deve chegar e ser instalada no início de outubro.

A orientação é que a população colabore, usando essa água racio-nalmente. “Não lave carro, passeios, evite desperdício de todas as formas, deixe

a água só para uso huma-no. Lembramos que não basta uma pequena chuva para resolver o problema. Precisamos de um longo período chuvoso para re-compor aquele manancial do Marmelada”, alerta Al-berto.

Ele não soube dizer por que a Copasa demorou

tanto para reativar o siste-ma de poços artesianos., o que só aconteceu em me-ados de setembro.

Dia 11 de setembro, a Câmara Municipal de Aba-eté promoveu uma audiên-cia pública para discutir es-sa e outras questões, mas nenhum representante da Copasa compareceu.

O poço artesiano com o gerador de energia atual, que apre-sentou vários problemas em setembro, tem capacidade para

produzir 20 litros de água por segundo.

Esta foto, tirada por Cristina Gomes dia 23 de setembro, na ASPRA-PM, alerta para os efeitos da estiagem prolongada

na represa de Três Marias e em toda a região.


Com o objetivo de promover uma administração com transpa-rência e respeito ao dinheiro público, a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Abaeté divulga, abaixo, o Balancete Resumido das Despesas e Receitas do Legislativo no mês de Agosto 2017.

RECEITA EXTRA-ORÇAMENTÁRIA

BALANCETE RESUMIDO DAS DESPESAS

Repasse à CâmaraTOTAL DA RECEITA EXTRA-ORÇAMENTÁRIATOTAL GERAL DA RECEITA

Manutenção do Corpo LegislativoVencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil Diárias - Pessoal Civil Total do Projeto / Atividade

Programa Assistência Médica e Farmacêutica Servidores MunicipaisServiços de Terceiros - Pessoa Jurídica Total do Projeto / Atividade

Manutenção das Atividades da CâmaraContratação por Tempo Determinado Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil Diárias - Pessoal Civil Material de Consumo Serviços de Consultoria Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica Total do Projeto / Atividade

Treinamento e Qualificação de PessoalOutros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica Total do Projeto / Atividade

Divulgações Oficiais do LegislativoOutros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica Total do Projeto / Atividade

Aquisição de Móveis, Equipamentos, Som e InformáticaEquipamentos e Material Permanente Total do Projeto / Atividade

Ampliação / Reforma do Prédio da CâmaraObras e InstalaçõesTotal do Projeto / Atividade

Atividades de InformáticaOutros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica Total do Projeto / Atividade

Previdência Social e SeguradosObrigações Patronais Total do Projeto / Atividade

TOTAL DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA

38.392,02380,00

38.772,02

5.145,475.145,47

35.553,68570,00

2.720,163.300,002.105,507.688,48

51.937,82

827,18827,18

32.704,7432.704,74

930,00930,00

15.676,2715.676,27

145.993,50

302.728,197.220,00

309.948,19

22.217,5522.217,55

1.488,47250.409,93

2.280,0023.972,3626.400,0021.754,5038.075,74

364.381,00

2.140,002.140,00

5.554,365.554,36

8.900,008.900,00

5.580,0032.704,74

6.510,006.510,00

103.797,23103.797,23

856.153,07

151.314,38168.605,27168.605,27

1.210.515,131.341.228,111.341.228,11

Confira o Balancete Completo no site www.camaraabaete.mg.gov.br

DESCRIÇÃO

DESCRIÇÃO

NO MÊS

NO MÊS

NO ANO

NO ANO

Administração Transparente

- Projeto de Lei 016/2017 “Cria o Conselho Munici-

pal de Turismo – COMTUR e Institui o Fundo Municipal de Turismo – FUMTUR do mu-nicípio de Abaeté e dá outras providências”, de autoria do Executivo.

- Projeto de Lei 017/2017 “Dispõe sobre a política

municipal de turismo, define as atribuições do município no planejamento, desenvol-vimento e estímulo ao setor turístico e dá outras providên-cias”, de autoria do Executivo.

(Com a aprovação dos projetos acima, o município poderá ter arrecadação pro-veniente do ICMS Turístico, instituído pela Lei Estdual

18.030/2009).

- Projeto de Lei 018/17 “Altera a lei Municipal

2734/17 que trata da cessão de imóvel à empresa Kelle Jú Indústria de Calçados Ltda” , de autoria do Executivo.

- Projeto de Lei 019/17 “Dispõe sobre a promo-

ção, preservação e proteção do patrimônio cultural do mu-nicípio de Abaeté/MG”, de au-toria do Executivo.

- Projeto de Lei 020/17 “Autoria o repasse de

contribuição a entidade que especifica e dá outras provi-dências”, de autoria do Exe-cutivo.

(O município fica autori-zado a repassar à Liga Eclé-tica Municipal de Desporto de Abaeté – LEMDA o valor de 15.000,00 para auxílio nas despesas da realização da 1ª União das Modalidades Esportivas de Abaeté (UMEA)

- Projeto de Resolução 012/2017 -

“Concede Título de Cida-dania Honorária ao Sr. Wen-der Vilhena Cruz, Oficial do Registro Civil das Pessoas Naturais e Interdições e Tu-telas da comarca de Abaeté, pelos seus relevantes servi-ços prestados a nossa co-munidade, de autoria do ver. Vicente Ferreira Lamounier Filho

Na reunião ordinária do dia 25/09/17 a Câmara Municipal de Abaeté teve o prazer de contar com a pre-sença do Deputado Estadu-al Fabiano Tolentino.

Durante a reunião, o Deputado participou das discussões dos assuntos da reunião, dentre eles os rela-cionados à não justaposição

dos serviços prestados pela Copasa em várias cidades mineiras, incluindo a nossa.

Lamentou profunda-mente a precariedade na prestação dos serviços, principalmente o tratamento do esgoto e a qualidade da água que chega nas resi-dências.

Informou ainda que es-

tá colhendo as assinaturas dos Deputados na Assem-bléia Legislativa, no total de 16 até o momento (sen-do necessário 26), para a propositura de uma CPI da Copasa para fiscalizar as ações da companhia e pos-teriormente, se for o caso, tomar medidas também jun-to ao Poder Judiciário.

A Câmara Municipal comunica a toda a população que o CAC – Centro de Atendimento ao Cidadão e PROCON Câmara, órgão integrante do CAC, criado pela Resolução 007/2017, será inaugurado em breve, provavelmente nos meados do mês de outubro.

O CAC/PROCON/CAMARA tem por objetivo a proteção, a defesa e a orientação do consumidor, a divulgação de seus direitos e a promoção da educação para o consumo, em conformidade com a legislação pertinente.

Atuação da Copasa em debate

Projetos de Lei aprovados em setembro 17

Vem aí o Centro de Atendimento ao Cidadão

Administração Municipal 2017/2020

ABAETÉ CADA VEZ MELHOR

Dia 02 de outubro, a Uni-dade de Pronto Atendimento Médico “Dr. Avelino Dirino Arruda” – UPA 24 horas co-meça a atender efetivamente a uma população de aproxi-madamente 50 mil pessoas, em casos de urgência e emergência.

Construída com recur-sos da ordem de R$ 1,4 milhão do Governo Federal e uma contrapartida de R$ 103 mil da Administração Municipal, a nova unidade de saúde vai atender a até 150 pacientes por dia dos municípios de Abaeté, Bi-quinhas, Cedro do Abaeté, Martinho Campos, Morada Nova de Minas, Paineiras e Quartel Geral.

Para isso, conta com dois médicos plantonistas nas 24 horas e um terceiro médico, no horário de 10 às 22 horas. Os municipios de Cedro do Abaeté, Biquinhas, Quartel Geral e Paineiras estão ce-dendo uma enfermeira cada um. Todo o restante do pes-soal é por conta da Prefeitura de Abaeté. Os exames labo-ratoriais são realizados no laboratório municipal, com o apoio de diagnóstico de um profissional biomédico de plantão.

Dotada de mobiliários e equipamentos novos, a UPA conta com sete leitos de observação, aparelho de raio X, ventilador pulmonar microprocessado, monitor cardíaco, eletrocardiógrafo, ultrassom ambulatorial e ou-tros, doados pela Secretaria de Estado da Saúde.

Essas informações foram repassadas pelo prefeito Ar-mando Greco Filho, durante a solenidade de inauguração da Upa, dia 15 de setembro, quando foi homenageado por todos os presentes.

O evento contou com as presenças do secretário de Estado da Saúde, Sávio de Souza Cruz, do deputado federal Domingos Sávio, deputado estadual Tiago Ulisses, de prefeitos e vere-adores da região, secretá-rios municipais, lideranças empresariais, financeiras,

Inaugurada a UPA 24 horas

profissionais da área de saúde, funcionários públicos e da população em geral.

“Este é um momento histórico, não apenas para a saúde, mas para a nossa cidade e toda a região”, des-tacou a secretária municipal de Saúde, Célia Lage de Oli-veira. “Esta obra é um marco no desenvolvimento de Aba-eté, pois todas as cidades próximas serão beneficiadas com o funcionamento desse serviço de urgência e emer-gência. O fluxo de pessoas será maior, e isso poderá fa-vorecer diversos setores de serviços de nosso município, comércio, restaurantes, e outros terão impactos diretos no volume de atendimentos”, completou.

O vice-prefeito Marcelo Vargas de Souza Cruz des-tacou que a inauguração da

UPA e a união dos prefeitos no setor de saúde represen-tam um importante passo no sonho da implantação de um hospital regional em Abaeté. “Essa obra é uma esperan-ça renovada no futuro da nossa região, no sentido de que estamos mudando de patamar na saúde, saindo de um pronto-socorro mu-nicipal, que não conseguia nem recursos federais por problemas nas obras, para uma prestação de serviços de urgência e emergência no âmbito regional. Precisamos que os municípios se unam a Abaeté para dividirmos as despesas de manutenção dessa UPA, que são altíssi-mas. Esperamos aprofundar essa parceria e essa cons-ciência regional”, destacou.

O Deputado Federal Do-mingos Sávio e o Deputa-

do Estadual Tiago Ulisses enfatizaram a nova forma de fazer política, onde, mui-to mais que em partidos ou em vaidades pessoais, se pensa no interesse da população. “Aqui estamos três parlamentares, de três partidos diferentes, unidos pela disposição de trabalhar por Abaeté e região, berço de homens de quilate ab-solutamente diferenciado”, lembrou Tiago Ulisses.

“Muito mais do que dis-cutir partidos, temos que discutir os problemas da população e nos unir pra resolvê-los. Essa parceria é muito saudável, é isso que queremos de uma nova po-lítica. Temos aqui exemplos de pessoas apaixonadas com a boa política de servir à comunidade, e é isso que temos de resgatar no Brasil,

separando o joio do trigo. É preciso harmonia para que haja o desenvolvimento”, completou Domingos Sávio.

Para o Secretário de Estado da Saúde, Sávio de Souza Cruz, a inauguração da UPA mostra a capacidade de trabalho da administra-ção municipal e do povo de Abaeté. “E a gente que tem fé acredita que não é coin-cidência eu também estar na secretaria de Saúde. Deus nos possibilitou trazer todos os equipamentos para a UPA, a UTI móvel, outras duas ambulâncias, além de liberação de recursos. Nes-sa minha passagem pela se-cretaria de Saúde do Estado, conseguimos trazer mais de R$ 3 milhões para Abaeté. Essa convergência, aliada à capacidade de trabalho, ao empreendedorismo da

administração municipal, faz com que, mesmo nessa quadra de enorme dificulda-de por que passa o estado e o país, Abaeté tenha reais motivos pra comemorar. Esta UPA é uma unidade que nos orgulha, está 100% equipada e representa um passo importante na melho-ria das condições de saúde do município e da região. Fico feliz de participar de forma tão ativa desse mo-mento importante”, finaliza o secretário.

As instalações foram abençoadas pelo Pastor Augusto, da Igreja Batista Cristo Vive. Também dis-cursaram o presidente da Câmara Municipal de Aba-eté, Geraldo Clodoaldo da Cunha e o presidente do Ciscom e prefeito de Painei-ras, Afrânio Mendonça Neto.

Inaugurada dia 15 de setembro, a UPA representa um marco no desenvolvimento de Abaeté, beneficiando todas as cidades próximas.

100% equipada com aparelhos modernos, a UPA vai atender a cerca de 50 mil habitantes de sete municípios, em casos de urgência e emergência.

nossojornal / ago1716

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O deputado federal Domingos Sávio participou da inauguração da Unidade de Pronto Atendimento Dr. Avelino Dirino Arruda – UPA 24h de Abaeté. Ao lado do prefeito Armandi-nho e demais lideranças, o deputado foi o responsável por articular, junto ao Ministério da Saúde, para a conti-nuidade da obra, até então cancelada, em 2013 pela pasta.

Funcionando 24 horas por dia, a UPA de Abaeté é classificada como porte I e pode resolver grande parte das urgências e emergências, como pressão e febre alta, fraturas, cortes, infarto e derrame. O deputado desta-cou a importância da UPA para a re-gião e a soma de esforços para que a obra fosse retomada para beneficiar 50 mil pessoas. “Acompanhei de per-to o sonho do prefeito e a mobilização das cidades vizinhas para que a UPA se tornasse realidade. O funcionamento da UPA reforça que a união gera resul-tados reais para a população”, afirmou.

Com capacidade para atender 150 pessoas ao dia, a UPA de Abaeté representa uma conquista para a mi-crorregião, pois cidades como Biqui-nhas, Cedro do Abaeté, Quartel Ge-ral, Martinho Campos, Morada Nova e Paineiras, também serão beneficiadas com os atendimentos da unidade.

A UPA inova ao oferecer estru-tura simplificada, com raio-X, eletro-cardiografia, pediatria, laboratório de exames e leitos de observação. De acordo o Ministério da Saúde, nas lo-calidades que contam com UPA, 97% dos casos são solucionados na própria unidade.

R$100 mil para a Atenção Básica à Saúde

Uma emenda do deputado fe-deral Domingos no valor de R$100 mil contemplou a Atenção Básica à Saúde de Abaeté (ABS). O recurso já está na conta do Fundo Municipal de Saúde e

será utilizado para custeio e amplia-ção das atividades de promoção e prevenção de doenças.

Em Abaeté, a ABS é estrutura-da com seis equipes de estratégia da Saúde, sendo 20.234 mil moradores cadastrados e beneficiados com vá-rios atendimentos. Além de duas aca-demias de saúde, o município dispõe de quatro equipes de saúde bucal – representando uma cobertura de 70% da população e uma equipe do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF).

As equipes de ABS atuam em seis Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) de Abaeté e desenvolvem um importante papel, uma vez que são a principal porta de entrada e centro de comunicação com toda a Rede de Atenção à Saúde. Os principais servi-ços oferecidos são consultas médicas, inalações, injeções, curativos, vacinas, coleta de exames laboratoriais, trata-mento odontológico, encaminhamen-tos para especialidades e fornecimen-to de medicação básica.

O deputado ressaltou o impor-tante trabalho desempenhado pelos profissionais das UBS’s no município. “As unidades recebem pacientes do SUS e conseguem resolver até 80% dos problemas de saúde da popula-ção, sem que haja a necessidade de encaminhamento para outros serviços, como emergências e hospitais. Contri-buir com a continuidade desse trabalho é gratificante”, afirmou.

De acordo com a secretaria municipal de Saúde, Célia Lage, a emenda do deputado contribuiu de forma impactante no custeio de todas as ações desenvolvidas pelos profis-sionais. “O recurso também ampliará as atividades de promoção à saúde e prevenção de doenças”, destacou. O prefeito Armando Greco agradeceu a emenda parlamentar e parceria. “Do-mingos Sávio faz um trabalho sério e é um grande parceiro ao nos ajudar em

todos os pleitos. A Saúde é uma das nossas maiores preocupações e esse recurso chega em boa hora”, pontuou.

No ano passado, o deputado também beneficiou a Saúde de Abae-té ao destinar uma emenda de R$151 mil para manutenção de UBS’s.

Pista de Skate e quadras esportivas

Até dezembro, a população de Abaeté também será contemplada com um complexo de esportivo. Uma emenda do deputado no valor de R$245 mil possibilitará que a praça José Pinto Cardoso receba uma pista de skate, uma quadra de vôlei e outra para futebol de areia. O espaço tam-bém será revitalizado com grama e plantação de novas árvores.

A pista de skate está em fase de fundação e haverá um espaço para treinamento e aquecimento para quem desejar aprender o esporte. A área das quadras receberão alam-brados, os passeios serão concluídos e em breve, a população poderá usu-fruir do complexo esportivo e de lazer.

Recapeamento de viasDuas emendas do deputado que

somam R$500 mil, também possibilita-ram o recapeamento da avenida José de Paiva, no Centro e avenida Simão da Cunha, no bairro Amazonas. De acordo com o prefeito Armandinho, o recapeamento de vias proporciona melhorias no espaço urbano, desen-volvimento, mobilidade e qualidade para a população.

Uma nova emenda de R$250 mil também foi indicada pelo parlamentar para a pavimentação de novas vias.

Para acompanhar o trabalho do deputado federal Domingos Sávio por Abaeté e toda Minas Gerais, acesse domingossavio.com.br e as redes sociais do parlamentar.

Deputado federal Domingos Sávio comemora conquistas para Abaeté

Destaque para a inauguração da UPA, recurso para a atenção básica de saúde, quadras esportivas e recapeamento de vias

Recapeamento da Av. José de Paiva, no Centro e Av. Simão

da Cunha, no bairro Amazonas

UPA 24h atenderá grande parte das urgências e emergências

Obras da pista de skate e quadras esportivas na praça José Pinto Cardoso

Os investimentos em saúde beneficiarão projetos como o

“Academia da Saúde”


“Viver é a Melhor Solução”. SUICIDAR-SE NUNCA

José Carlos Rodrigues / CEFAC

Devido ao tabu existen-te em torno do assun-to, nem os números

oficiais tão preocupantes de sui-cídios parecem ter força suficien-te para modificar a postura das autoridades e da sociedade que, como as pessoas e a mídia, pre-ferem nem falar no assunto.

É preciso quebrar esse círculo vicioso. Não será possível rever-ter as estatísticas de suicídio no Brasil e no mundo sem informa-ção.

Na área de saúde, prevenção se faz com informação. O que vale para dengue, aids, han-seníase, câncer de mama, hi-pertensão, tabagismo, doenças cardiovasculares e tantas outras morbidades, vale também para suicídio.

Reduzir o suicídio é um desa-fio coletivo que precisa ser colo-cado em debate. Nossa resposta não pode ser o silêncio.

Há pessoas que dizem que não se pode falar em suicídio porque estimularia a prática por aqueles que se encontram vul-neráveis, passando por um mo-mento existencial, psicológico e emocional difícil.

Mas os estudiosos do tema defendem a ideia de que há um jeito certo de abordar o suicídio, com ética, cuidado e responsabi-lidade. É assim que procuramos fazer em nossos artigos do “Nos-so Jornal”, em nosso programa “Momentos de Reflexão”, levado ao ar na Rádio Liderança toda primeira quarta feira do mês às 10 horas e também no CEFAC.

O suicídio pode ser evitado? Como preveni-lo?

Segundo a Organização Mundial da Saúde, nove em 10 casos de suicídio podem ser pre-venidos, com diversas iniciativas.

Primeiro, observando se ao nosso redor alguém tem essa

tendência, se há casos de suicí-dio no campo familiar, se há ca-sos de depressão na família.

Um passo importante para se prevenir o suicídio é que a pessoa que apresentar tendên-cia suicida ou depressiva receba ajuda dos familiares e amigos, de profissionais da área psicoló-gica e também ajuda espiritual.

A oração, a certeza de que tudo passa e de que estamos guardados por Deus, nos dá força e confiança para seguir adiante sem medo.

Outra medida fundamental para prevenção do suicídio é conversar sobre o assunto nos meios de comunicação disponí-veis (rádio, jornal, literatura etc.), mostrando à sociedade a gra-vidade do suicídio e ao suicida potencial as consequências ne-fastas resultantes de seu ato im-pensado, fonte de tristeza a seus entes queridos e alargamento de seus sofrimentos, ao somar aos que já existiam o da decepção e angústia por continuar vivo.

Afinal, se somos imortais, de nada adianta matar o corpo. A alma continua viva e leva consi-go as dores que existiam acres-cidas das resultantes da agres-são feita ao corpo.

Portanto, a divulgação da imortalidade da alma pode im-pedir que as pessoas busquem a fuga do sofrimento através do suicídio, porque, estando conscientes de que a alma não morre, saberão que não adianta matar o corpo.

Devemos esclarecer essa pessoa que há sempre uma ja-nela, uma saída, uma esperan-ça.

Finalmente, a maior preven-ção contra o suicídio seria a re-ligiosidade, incutindo na pessoa uma fé, seja católica, evangélica, ou espírita, pois a prevenção do suicídio passa pela divulgação

das ideias espiritualistas. E, também, fazer a pessoa

entender que ela tem amigos, que vai vencer, vai sair da situ-ação, que Deus é sempre riquís-simo de misericórdia. Mostrar às pessoas que é importante ler, ajudar o próximo, ou seja, co-nhecer e praticar o evangelho de Jesus.

Gerson Simões Monteiro, ini-cia seu livro “Suicídio e suas con-sequências”, narrando o caso de um cidadão que se mata porque não conseguia pagar suas dívi-das e não teve paciência de es-perar.

Passados alguns anos de so-frimento na vida espiritual, assim que conseguiu equilíbrio existen-cial, ele pede ao amigo espiritual dele para visitar a fábrica aqui na terra. Quando chega, perce-be que ela estava modernizada e funcionando muito bem.

Admirado, ele diz: Uai, vem cá, eu me matei porque minha indústria estava indo à falência, eu realmente não tinha con-dições financeiras para cobrir meus compromissos.

E seu amigo espiritual disse: Cinco dias depois de você se matar, foi vendido todo estoque de tecidos, por problemas da guerra. Com isso, foi paga a dí-vida de 800 mil contos de réis e a indústria permaneceu.

O caso exemplifica a necessi-dade de se ter serenidade e pa-ciência diante das dificuldades da vida, pois, muitas vezes, as coisas se resolvem com o pró-prio passar do tempo ou através de medidas simples que, com a cabeça quente, a gente não con-segue enxergar.

Qual a visão espírita do suicí-dio?

Matar a si mesmo é o pior crime que uma pessoa pode cometer! É um crime com reper-

cuções muito dolorosas para o espírito, que volta ao mundo es-piritual num estado de perturba-ção muito grande.

Nas reuniões de atendimen-to espiritual, nós vemos esse estado de perturbação em que o espírito suicida se encontra, sofrendo os problemas que ele não resolveu, aumentados por ter destruído seu próprio corpo físico.

Podemos dizer que se trata da pior maneira de morrer. Em qualquer tipo de morte, pode-mos dizer que se cumpriram os desígnios divinos. No suicídio, não. Deus não quer que nin-guém elimine a própria vida.

Donde nasce esse desgosto da vida que, sem motivos plau-síveis, se apodera de certos indi-víduos?

É efeito da ociosidade, da falta de ocupação útil. Nós não fomos criados para ficar ociosos.

Jesus disse: “meu Pai traba-lha constantemente e Eu tam-bém trabalho”. E, nós, às vezes nos deixamos assim, à margem da vida, sem fazer nada de útil.

Somos seres úteis, fomos criados para uma realização na vida universal. Com uma ocupa-ção útil, não sofreríamos jamais esse perder o encanto da vida.

O que um pai ou uma mãe deve fazer quando ouve o filho falar em suicídio?

Se o pai ou mãe já percebeu que o filho está falando em suicí-dio, significa que já notou altera-ções que começam a aparecer no comportamento dele quando existe essa ideia. Pode estar en-tristecido, dependente de dro-gas, se sentindo abusado por colegas por bullying.

Então, é fundamental que pais e mães estejam atentos a mudanças de comportamento.

Quando observar algo, sem pre-conceito nenhum, procure um psiquiatra, psicólogo ou psico-terapeuta. Ele dará o diagnós-tico para saber se essa criança ou adolescente tem depressão, está com algum distúrbio a ser tratado e principalmente se há abuso de drogas, o que é impor-tantíssimo no caso de suicídio.

Como nós podemos auxiliar os que se suicidaram?

O suicida, mais do que outro desencarnado qualquer, precisa mais da força das orações. Por isso, em todos os momentos que nos for possível, oremos e, na oração, procuremos dirigir a ele palavras de encorajamento, de sustentação, para que ele pos-sa sentir-se ainda lembrado por Deus e saiba, principalmente, que terá oportunidade de reco-meçar.

A prece movimenta energias espirituais que irão beneficiá-lo muito, que farão com que ele se sinta esperançoso, que não foi esquecido.

Devemos lembrar, muito ca-rinho, do suicida, que está vivo no mundo espiritual, e passar--lhe nossos pensamentos de fé, coragem e esperança.

Não devemos rememorar as circunstâncias de sua morte, al-gum outro comportamento infe-liz dele e sim os momentos bons vividos com ele, as suas qualida-des, agradecendo a Deus e a ele por esses instantes de felicidade.

Devemos também orar, pas-sando a ele a certeza de que um dia haverão de se reunir nova-mente, conviver, pois essa é a lei - o amor une as pessoas por toda a eternidade.

Para todos nós, “viver é a melhor solução, suicidar nunca”. Amemos a vida! Sejamos feli-zes! Deus nos ama! Amemo-nos também!


Período: 01/08/2017 a 31/08/2017

COOPERATIVA DE CRÉDITO DO OESTE MINEIRO E REGIÃO

METROPOLITANA DE BH LTDA.

BALANCETE PATRIMONIALR$ 1

Luiz Carlos Morato de Oliveira Diretor Administrativo

Daniela Fonseca Cordeiro Contadora- CRCMG: 089.952

ATIVO CIRCULANTE DISPONIBILIDADES Caixa Depósitos BancáriosRELAÇÕES INTERFINANCEIRAS Centralização FinanceiraCorrespondente PaísOPERAÇÕES DE CRÉDITOEmpréstimos e Títulos DescontadosFinanciamentosFinanc. Rurais e Agroindustriais(-) Provisões p/ Operações de CréditoOUTROS CRÉDITOSOUTROS VALORES E BENSBens não de Uso PróprioDespesas AntecipadasPERMANENTEINVESTIMENTOSIMOBILIZADO DE USOINTANGÍVELTOTAL DO ATIVO

PASSIVO CIRCULANTEDEPÓSITOSDepósitos à VistaDepósitos Sob AvisoDepósitos a PrazoRECUR. DE ACEITES CAMBIAIS, LETRAS IMOBILIÁRIAS E SIMILARESObrigações por emissão de Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) RELAÇÕES INTERFINANCEIRASRELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIASOUTRAS OBRIGAÇÕESCob. e Arrec. de Trib. e AssemelhadosSociais e EstatutáriasFiscais e PrevidenciáriasDiversasPATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital socialReservas de LucroSobras ou Perdas AcumuladasCONTAS DE RESULTADOReceitasDespesasTOTAL DO PASSIVO

119.705.1142.094.7142.094.613

10146.478.10846.450.753

27.35567.319.12742.289.5453.923.432

25.251.104 (4.144.954)

1.617.8982.195.2672.021.633

173.6357.797.3944.966.9792.827.276

3.138127.502.507

97.065.64171.044.98119.908.208

207.56550.929.208

250.412

250.41221.088.723

148.4074.533.118

120.528457.821273.369

3.681.40029.986.14717.092.06811.988.826

905.254450.719

4 .876.297 (4.425.578)127.502.507

PM descobre pequena plantação de maconha em Abaeté

Na noite de 16/09/2017, a Polícia Militar compa-receu em uma fazenda, onde o funcionário W.M.D.S., 37 anos, relatou que, quando realizava trabalhos de pastoreio na propriedade, encontrou uma área de aproximadamente 20 m2 desmatada e cercada de tela, sendo que no local existiam diversos vasos de plantas supostamente ilícitas.

No local, os militares localizaram 10 pés de ma-conha em vasos e latas, além de apetrechos utiliza-dos para o cultivo, preparo e semeadura, dentre os quais vasilhames diversos, um regador, uma porção de calcário e uma porção de adubo orgânico. Os materiais foram recolhidos e entregues na DEPOL.

Ocorrências PoliciaisAssessoria de Comunicação Organizacional do 7º BPM

Às 05 horas do último domingo, 24 de setembro, a Polí-cia Militar de Abaeté foi solicitada por um taxista de 70 anos, o qual relatou que um rapaz requisitou que ele o levasse a um bar, situado no Bairro São Pedro.

No final da corri-da, o indivíduo levou a mão no bolso, si-mulando estar arma-do, subtraiu o veículo Toyota/Corolla e fugiu rumo à cidade de Mar-

tinho Campos. Segundo a vítima, havia aproximadamen-te R$ 400 em dinheiro dentro do porta-objetos do carro.

De imediato, foi acionado o cerco/bloqueio e, na ro-dovia BR 352, os militares visualizaram um indivíduo sus-peito pedindo carona. Procedida a abordagem e após busca pessoal, a guarnição localizou R$ 382,20 em di-nheiro e um aparelho de telefone celular com o rapaz de 20 anos.

O jovem confessou o assalto e levou os militares até uma estrada vicinal onde se encontrava o veículo. Reco-nhecido pela vítima, o infrator foi preso e encaminhado à Delegacia de Polícia, em Bom Despacho.

Suspeitos de tráfico são flagrados com drogas em rodovia estadual

Na madrugada de 23 de setembro, a Polícia Militar de Abaeté recebeu a denúncia de que uma camionete S10 e uma motocicleta estavam estacionadas na MG 176 e que duas pes-soas tentavam parar os veículos que passavam pela rodovia.

No local, os militares visualizaram um adolescente de 17 anos e um rapaz de 22 anos, próximos à motocicleta YA-MAHA DT180, sem as placas de identificação. Ao perceber a presença policial, os rapazes demonstraram bastante nervo-sismo, sendo que o menor arremessou um invólucro contendo cinco buchas de maconha ao solo.

Diante dos fatos, os suspeitos receberam voz de prisão/apreensão e foram encaminhados à Delegacia de Polícia com os entorpecentes recolhidos. A motocicleta foi apreendida e removida ao pátio credenciado.

Segundo a PM, os envolvidos possuem diversas passa-gens policiais pelos crimes de roubo e tráfico de drogas, den-tre outras.

Suspeito tenta furtar loja e é preso em flagrante

Na madrugada do dia 15 de setembro, a PM de Abaeté recebeu a denúncia anônima de que um indivíduo quebrou o vidro de uma loja, tentou furtá-la e, após o fato, fugiu do local.

Diante das informações, policiais militares ini-ciaram rastreamento e localizaram o suspeito, de 27 anos, nas proximidades do comércio. Questio-nado, o rapaz entrou em diversas contradições e, em seguida, confessou o delito e afirmou que feriu a mão esquerda ao danificar o vidro da loja, porém não subtraiu nada do estabelecimento.

O indivíduo foi encaminhado ao Pronto Aten-dimento Municipal, onde foi medicado. Após a assistência médica, o infrator foi preso em fla-grante delito e conduzido à presença da autori-dade policial.

Acompanhe as Ocorrências Policiais do mês no site www.nossojornalabaete.com.br

PM prende suspeito de roubar táxi de idoso


Saudades de um herói:

MEU PAI ORCINO

Não sei como definir o que sua ausência nos traz. Sua presença foi tão forte que criou laços que nos manterão unidos além da vida, além do tempo.

Pai, você foi sábio o suficiente para partir sem nos deixar apiedar de suas fraquezas, sua doença, seus medos... Você queria se mostrar sempre forte e resistente, e para sempre levarei comigo a lembrança das últimas palavras que me disse, batendo seguro no peito:

TRANQUILIZE-SE, FILHO. ESTOU BEM , ESTOU FORTE, NÃO TENHA MEDO!!!!!!

Nesse momento, eu o vi realmente como um guerreiro, um ser humano abençoado, o qual tive a graça de ter como pai. Um pai sempre presente, sempre apontando caminhos e cami-nhando junto. Alguém com um coração enor-me, esbanjando amor e dedicação, alguém que, com tanto orgulho, convivi por longos anos e aprendi lições que levarei, com muito orgulho, para meu filho, Vinícius.

Obrigado, PAI!!! Não lamentar sua partida é impossível, pois o amo muito, mas tenho força suficiente para ser grato a Deus por nos ter per-mitido ficar juntos por tanto tempo. Tantos não têm esse privilégio.

Obrigado, pai, pela minha vida e por nos de-dicar a sua.

Obrigado aos meus irmãos, minha família, por tudo, a união, a ajuda, o apoio nos cuidados com nosso pai.

Obrigado, Senhor, pelo pai que nos deu!!! Acolha-o em seus braços e faça por ele, muitas vezes mais, o que ele, generosamente, fez por todos nós.

A saudade, hoje apertada no peito, nos faz ter a certeza de que nada superará a alegria de tê-lo tido conosco!

Fique em paz!!!

*******************************

Quero deixar meu mais sinceros agradeci-mento à Dra. Sara, que, por tanto tempo cuidou, com muita dedicação e carinho, do meu pai. Obrigado! Que Deus a recompense!

Fanta

20/01/1930 - 25/08/2017

Vianei Botelho dos Reis e Lúcia Ma-ria Pereira dos Santos (dia 04/08), Maurício Antônio Gaia e Maria Neusa de Faria (dia 11/08), Bruno Aparecido Ferreira Pinto e Graziele Cristina Gomes (dia 15/09), Diego Gonçalves Lopes e Ludmila Carolina da Silva (dia 15/09), Geraldo Antônio da Silva e Maria de Lourdes Car-doso (dia 15/09), Geraldo Antônio da Silva e Renata Gomes da Costa (dia 15/09), Marcos Nascimento de Sousa e Michele Micaela da Silva (dia 15/09), Ronilson Corrêa de Sou-sa e Rosana da Costa Rodrigues

(dia 15/09), Aílton Jorge da Cruz e Elaine Cristina Pereira (dia 16/09), Eduardo Henrique da Silva e Márcia Maria Lima (dia 16/09), Geovane Raniele dos Santos e Ana Karoline Francisca Silva (dia 16/09), Geraldo Cléber da Silva e Laurestina Ferreira Soares (dia 16/09), José da Silva e Maria Rita de Jesus (dia 16/09), Luiz Fernando César e Josiane Estéfane Moreira Costa (dia 16/09), Márcio Ferreira da Cruz e Maria Losdete Ribeiro (dia 16/09), Thiago Daniel Mororó e Janete Aparecida Alves de Oliveira (dia 16/09), Tiago Luciano da

Silva e Maria Aparecida da Silva (dia 16/09), Willian Marques de Araújo e Márcia Aparecida da Cunha (dia 16/09), Cláudio Aparecido da Silva e Thaís Souza de Oliveira (dia 22/09), Eduardo Pereira de Castro e Ange-lina Rodrigues da Silva (dia 22/09), Hugo Deleon Ferreira Silva e Gisele dos Reis Gonçalves de Andrade (dia 22/09), César Augusto Pacheco dos Santos e Flaviana Aparecida de Sousa (dia 29/09), Fábio Francisco de Sousa e Aline Maria Aparecida Silva (dia 29/09), Paulo Ribeiro de Araújo e Mirtes Maria de Carvalho (dia 29/09).

Mãe, Pai!Eu não estou longe de vocês, apenas estou do outro

lado da vida. Pois vocês estão no mundo das criaturas e eu estou no mundo do Criador.”

Toninho.SAUDADES ETERNAS DE IVONILDES E DIRCEU

CHEGANDO E PARTINDO

Sejam bem-vindos os pequeni-nos cidadãos recém-chegados à Cidade-Menina: Arthur Mi-guel (dia 01/09, filho de Sandra Regina e Fábio), Maik Lucas (dia 01/09, filho de Fernanda e Robert Lucas), Pietro Henrique

(dia 01/09, filho de Camila), Luísa Gabrielle (dia 02/09, filha de Egislaine Luísa e Ro-drigo), Aghata Khyara (dia 04/09, filha de Simone e Celestino), João Miguel (dia 04/09, filho de Jenifer Verônica e Igor), Joaquim Neto (dia 04/09, filho de Paloma e Reginaldo), Ana Clara (dia 05/09, filha de Carine e Maurício José), Anna Vitória (dia 09/09, filha de Sara Carolina e Hercules Fernando), Helena (dia 10/09, filha de Leidiane), Lucas (dia 11/09, filho de Jerusa e Tarcísio), Emylle Vitória (dia 14/09, filha de Luciana e João), Felipe (dia 17/09, filho de Bren-da Tainara e Michael), João Guilherme (dia 18/09, filho de Ana Paula e Guilherme), Maria Isabela (dia 26/09, filha de Tayane Eugênia), Lorenzo (dia 27/09, filho de Maria Irene e Antônio José), Matheus Guilherme (dia 28/09, filho de Laís e Denner).

Noticiamos a partida dos seguintes conterrâneos de volta à Pátria Espiritual: João Antônio Pereira (dia 29/08), Ramiro Alves Cor-gozinho (dia 31/08), Danilo

Antônio Freitas (dia 03/09), Luiz Carlos Gontijo de Vargas (dia

03/09), Mariana Augusta Alves (dia 05/09), Andréia Ferreira (dia 08/09), Magna Brasilino da Silva (dia 09/09), Maria Rosa da Silva (dia 09/12), Maria Lourença da Silva (dia 11/09), Júlia Anastacia (dia 12/09), Cláudio Antônio Silvério (dia 15/09), Jeferson Vinícius de Car-valho (dia 15/09), Delfina Xavier de Carvalho (dia 16/09), José Adriano Pimenta (dia 17/09), José Eustáquio da Silva (dia 19/12), Maria Iolanda de Jesus (dia 24/09), Gercina Alves Pimenta (dia 25/09), Alaor César da Silva (dia 27/09), Silvania do Amaral Araújo (dia 27/09), Luiz de Castro Alves (dia 30/09), An-gelina Maria das Vitórias (dia 30/09).

Parabéns aos novos casais

Dias 15 e 16 de setembro, o Cartório Vilhena realizou o 17º Casamento Comunitário, em parceria com o Juiz de Paz Walter O. Ribeiro, CooperAbaeté, Sicoob Credioeste, Rotary e Lions Clube de Abaeté.

Cine Foto Centenário


Com endereço no bair-ro São Pedro, a Escola Municipal “Irmã Maria

de Lourdes” recebe mais de 400 alunos vindos também dos bair-ros vizinhos e da zona rural.

Chegam de ônibus, bicicleta ou caminhando lentamente pe-las ruas da nossa amada “Ce-râmica”. Em grupos ou sozinhos, chegam para encher de energia e barulho as nossas salas de au-la, o pátio, o nosso dia a dia.

Dia a dia que começamos sob as bênçãos de Deus e a Ele pedindo paz, paciência, amor... e sobretudo sabedoria para en-frentar os desafios que surgem a toda hora. Reafirmamos esse nosso pedido toda primeira sex-ta feira do mês, que é dedicada ao Dia da Paz. Paz na escola. Paz na família. Paz em todos os caminhos.

Além dos números, história, textos, livros, avaliações, a escola oferece projetos culturais e mui-tas atividades voltadas para a integração do aluno com o meio escolar.

Assim, iniciamos o ano com o tema Carnaval onde, além de pesquisas sobre a sua evolução ao longo dos anos, ainda nos divertimos com marchinhas, con-cursos de fantasia e animação.

O Dia Internacional da Mulher foi comemorado com quitandas deliciosas, café saboroso e abra-ços calorosos. As cantineiras foram surpreendidas com uma reunião festiva regada a bolo e

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JulianoRua Treze de Maio, 1.25435620-000 - Abaeté/MG

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Escola Municipal “Irmã Maria de Lourdes”

MAIS DE MEIO SÉCULO ENSINANDO COM AMORRita Arruda, diretora

muitos sorrisos.O arraiá da nossa escola foi

um sucesso. O salão enfeitado recebeu centenas e centenas de crianças, jovens e adultos que saborearam as guloseimas típi-cas das festas juninas: caldos va-riados, canjica, quentão... e um delicioso pé de moleque.

Encerrando o semestre, tive-mos uma animada quadrilha em todos os turnos da escola. Alunos e professores, caracterizados ou não, deram vivas a São João,

São Pedro e Santo Antônio, além, é claro, do tradicional casamen-to na roça. E, como não poderia faltar, todos apreciaram um cal-do de mandioca feito com muito carinho e muita pipoca gostosa.

Numa parceria com a vizinha Drogaria Popular, realizamos o Dia da Família na Escola, que contou com várias apresenta-ções, sorteio de dezenas de brin-des, além da zumba, que espa-lhou alegria e muito ritmo entre os presentes.

Agosto chegou trazendo a semana dos escritores, dos po-etas e do saber, assim como as lendas e todo o folclore brasileiro. Teve um saboroso chá literário, caricaturas e muito comprometi-mento de todos os envolvidos. A semana encheu de novidades os murais da escola, movimentou a biblioteca com momentos de leitura e pesquisa, abarrotou de risos e vida os corredores enfei-tados de cartazes e informações. E, para encerrar com chave de

ouro, nós fomos presenteados com lindas cantigas de roda e a poesia “As Meninas”, de Cecília Meireles.

Setembro sempre tem o des-file. Mais um desafio, mais mo-vimento na escola. O som de apenas um tambor retumbou afinado por algumas ruas do bairro, e dezenas de pessoas comprometidas ensaiaram com garra e determinação para fazer bonito na cidade. Dia de levar nas faixas e no coração o time campeão do São José, a paixão pela cavalgada e exposição... e o glorioso São Cristóvão, referência e bênção para os moradores.

Reunião com pais, datas co-memorativas, palestras, busca constante de uma parceria sóli-da com a família. Luta diária pa-ra promover a verdadeira educa-ção, compromisso de todos que aqui trabalham: merenda gosto-sa, preocupação com a aprendi-zagem e formação dos nossos alunos.

Problemas... dificuldades... contratempo... temos todos os dias. Mas todos os dias trabalha-mos, incansavelmente, para que eles sejam solucionados ou pelo menos diminuídos.

Essa é a nossa escola. Essa é a Escola Municipal “Irmã Maria de Lourdes”. Referência para to-dos aqueles que encontram aqui um porto seguro para seus filhos, como também para nós, que cui-damos e amamos como nossa própria casa.

No desfile de 07 de Setembro, a Escola demonstrou sua integração com a região da “Cerâmica”, destacando o time campeão São José, o glorioso São Cristóvão, a paixão pela cavalgada e exposição

Fotos Christiane Ribeiro


Rua Dr. Antônio Amador, 516 - Centro - Abaeté - MG

Irmã Maria de Lourdes Sá Pereira Car-valho, patrona da Escola Municipal “Irmã Maria de Lourdes”, nasceu no dia 14 de se-tembro de 1921 em Salvador, Bahia.

Recebeu o Hábito franciscano no dia 27 de julho de 1941 com o nome religioso de Irmã Maria do Desterro.

Em fevereiro de 1947, chega em Abaeté e aqui dedica 25 anos e 09 meses de tra-balho à educação e à igreja. Em seu livro “Três Etapas de uma História de Amor“, ela conta sobre a sua chegada aqui na nossa cidade: “Em 24 de fevereiro de 1947, viaja-mos Irmã Desidéria, Irmã Esperança e eu: trem de bitola estreita, baldeação no meio do caminho, chegada à Estação do São Francisco, mais 30 km de “jardineira” para, finalmente, às 18h20 chegarmos a Abaeté, então Oeste de Minas, atualmente, Alto São Francisco/MG.”

Durante os 25 anos e 09 meses que vi-veu aqui, exerceu as mais variadas ativida-des profissionais. Foi secretária da escola, catequista, lecionou Religião, Português e, quando necessário, Francês, Matemática, Ciências, Canto Orfeônico, Biologia. Tomou conta do canto para as celebrações litúrgi-cas, coral do colégio e fiéis na Igreja matriz, pois tocava harmônio muito bem.

Suas Bodas de Prata foram celebradas em Abaeté no dia 27 de julho de 1966. As Bodas de Ouro foram em 1991, em Jacare-paguá, e comemoradas depois aqui em nossa cidade, quando recebeu manifes-tações de carinho e amizade. Em 2001, as Bodas de Diamante foram celebradas em Jacarepaguá, com a mesma alegria fran-ciscana, segundo ela conta em seu livro..

Em 1972, Irmã Maria de Lourdes foi elei-ta Secretária Geral da Congregação e teve de deixar Abaeté, mudando-se para o Rio de Janeiro. Em 1978, foi eleita Superiora Ge-ral, sendo reeleita em 1984.

Faleceu no dia 08 de setembro de 2011, poucos dias antes de completar 90 anos.

Fonte: Arquivo da E. M. “Irmã Maria de Lourdes” e Nosso Jornal.

“Amo trabalhar na E. M. Irmã Maria de Lourdes. É uma escola com fun-cionários comprometidos com a educação, buscan-do sempre o melhor para os alunos, com projetos inovadores. Participo ati-vamente de todos eles.”

Joanita, professora

A sua rádio do seu jeito.

avidadesertaneja.com

UM POUCO DA HISTÓRIA DE

IRMÃ MARIA DE LOURDES

Escola Municipal “Irmã Maria de Lourdes” em destaque

“São nove anos de estudos na escola. Aqui fiz verdadeiras amizades. Só tenho a agradecer a toda a equipe pelos conhe-cimentos adquiridos. Sentirei saudades.”

Pâmela, 9º ano prata

“Gostei muito da Sema-na Literária. Adorei princi-palmente a apresentação que fizemos (cantigas de roda) pois relembrou a nossa infância, alguns de nossos melhores momen-tos com os amigos.”

Gabriel Felipe, 8 ano prata)

“Tenho o maior orgulho de falar que, por 12 anos, a Escola Irmã Maria de Lour-des foi a minha segunda casa (...) Aproveitem cada segundo porque, no final, só nos restam lembranças e saudades”.

Veralúcia P. Galdino, ex -aluna

No projeto “Escola em Movimen-to”, desenvolvido em setembro, fo-ram analisados os resultados das avaliações externas e internas e discutidas soluções para sanar ou diminuir os problemas detectados, com o compromisso de melhorar o desempenho escolar dos alunos, assim como a parceria família/es-cola.

Houve roda de conversa com os professores, e os alunos pude-ram opinar sobre diversos temas, através de perguntas respondidas em grupo e apresentadas para a turma.

O encerramento do evento, dia 30, foi marcado por dinâmicas, au-la de zumba, apresentações e um lanche gostoso para todos.

A semana das crianças promete mui-ta diversão e guloseimas. Vai ter zumba, capoeira e muitas brincadeiras. Vai ter pipoca, picolé, animação e muita comida gostosa. Vai ter cachorro quente, excur-são e muita alegria. Viva as crianças da Escola Municipal “Irmã Maria de Lourdes”. Viva as crianças da nossa cidade!

(Rita Arruda)


Arte e Cidadania pelas ruas de AbaetéComo já é tradição na cidade, milha-

res de abaeteenses foram às ruas, na manhã de sete de setembro, para as co-memorações da Independência do Brasil.

O desfile cívico promovido pela Prefeitura contou com a participação das escolas, clubes de serviços, órgãos municipais, polícia, movimentos culturais e religiosos.

Confira alguns destaques do evento, on-de foi prestada uma homenagem ao Co-ronel Norberto, grande patriota falecido dia 26/08/17, aos 98 anos de idade.

O desfile foi aberto pelos Centros Municipais de Educação Infantil, destacando que a verdadeira

riqueza da sociedade está na família.

A E. M. Tenente Ezequiel destacou a importância dos Jogos Matemáticos, que desenvolvem o raciocínio

lógico das crianças e suas habilidades.

O Instituto Educacional Criativo (IEC) apresentou a poesia O Amor, “uma flor que nasce no chão da

verdade. E quem planta amor só vai colher felicidade”.

As escolas rurais comemoraram a volta da Expô Abaeté, na expectativa de que esta festa seja um empreendimento positivo para todos.

A E. M. Chico Cirilo lembrou que “somente através da educação poderemos vislumbrar a esperança de um

futuro melhor, com mais trabalho e estabilidade’.

Também presentes no desfile, o Cesu e o Telecurso 2000, que proporcionam aos jovens e

adultos uma nova oportunidade de estudos.

A E. E. Frederico Zacarias apresentou dois projetos desenvolvidos: o jornal “Frederico News”

e o coral “Camerata Frederico Zacarias”.

A E. M. Senador Souza Viana enfatizou a importância do comércio como uma das

maiores fontes de renda de Abaeté.

A importância da Universidade Pública no município foi destacada pelos alunos e

professores da UEMG-Abaeté.

A E. E. Barão do Indaiá enfatizou as ações cidadãs, com incentivo ao senso de responsabilidade e

solidariedade com o próximo e o meio ambiente.

A E. E. Dr. Edgardo da Cunha Pereira deu um show, com apresentação de balizas, pelotão das bandeiras, unifor-

mes, bateria, celebração da Expô Abaeté.

A Escola de Artes “Cidade Menina” se apresentou como uma instituição cooperativista cultural, com finalidade de

resgatar, motivar e unir o setor cultural do município.

Fotos Christiane Ribeiro


A 800 metros da praça principal (10 minutos a pé),com vista panorâmica da cidade e excelente potencialde valorização. Situado na parte nobre de Abaeté,dentro do bairro Simão da Cunha com documentaçaopronta e infraestrutura completa.

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Começam os preparativos para a EXPÔ ABAETÉ 2018

Motivados pela boa recepti-vidade do público, os organiza-dores da 37ª Expô Abaeté, rea-lizada de 06 a 09 de setembro, já iniciam os contatos com os empresários dos artistas e agen-dam a data da festa de 2018. Ela deve ser realizada de 12 a 15 de julho, para manter viva esta tradi-ção e aprimorar alguns pontos, como o tamanho da arquiban-cada. “Subestimamos o público deste ano, e a arquibancada ficou pequena pra tanta gente”, avalia o empresário Ricardo José Teodoro (Mantega).

Segundo ele, a média de público foi de quatro mil pesso-as por noite, sendo que, no sá-

bado, girou em torno de cinco mil. “Para uma festa que não acontecia há quatro anos, foi muito bom. Conseguimos trazer novidades, como o trio elétrico depois dos shows e os camaro-

tes. O pessoal gostou, pediu para fazer de novo e não deixar essa festa acabar. Isso, pra mim, não tem preço”, destaca.

Questionado sobre o retor-no financeiro, Mantega diz que

“poderia ter sido melhor, mas foi satisfatório. O bacana é que não teve ocorrência nenhuma. O parque estava muito bem arru-mado, os galpões ficaram cheios de gado, o rodeio foi muito bom”,

completa, agradecendo a parce-ria do Sindicato dos Produtores Rurais, da Beta Brasil, Prefeitura e Câmara Municipal de Abaeté e o apoio de todos os patrocina-dores.

Fotos:www.festasvip.com.br

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