verticalizacao e Abaete - nossojornalabaete.com.br · que o reajuste entre em vigor. Nosso Jornal,...

24
Registrando a história, construindo o futuro Registrando a história, construindo o futuro Folha Comunitária de Abaeté Exemplar de Assinante - Avulso R$ 3,00 Ano XVII - Nº 193 - Outubro 2011 Folha Comunitária de Abaeté Exemplar de Assinante - Avulso R$ 3,00 Ano XVII - Nº 193 - Outubro 2011 www.nossojornalabaete.com.br www.nossojornalabaete.com.br Comunidade aponta transtornos nas ruas de Abaeté. Págs. 05 e 06 Meu filho é usuário de drogas e eu não sei mais o que fazer. Pág 07 Destaques do desfile de Sete de Setembro. Pág. 19 verticalizacao e Abaete transtornos e benefícios da págs. 09 a 12

Transcript of verticalizacao e Abaete - nossojornalabaete.com.br · que o reajuste entre em vigor. Nosso Jornal,...

Page 1: verticalizacao e Abaete - nossojornalabaete.com.br · que o reajuste entre em vigor. Nosso Jornal, 16 anos registrando a história e construindo o futuro Com esta edição, o Nosso

Registrando a história,construindo o futuroRegistrando a história,construindo o futuro

Folha Comunitária de AbaetéExemplar de Assinante - Avulso R$ 3,00Ano XVII - Nº 193 - Outubro 2011

Folha Comunitária de AbaetéExemplar de Assinante - Avulso R$ 3,00Ano XVII - Nº 193 - Outubro 2011

www.nossojornalabaete.com.brwww.nossojornalabaete.com.br

Comunidade aponta transtornos nas ruas deAbaeté. Págs. 05 e 06

“Meu filho é usuário de drogase eu não sei mais o que fazer”.

Pág 07Destaques do desfile de Sete de Setembro. Pág. 19

verticalizacao e Abaetetranstornos e benefícios da

págs. 09 a 12

Page 2: verticalizacao e Abaete - nossojornalabaete.com.br · que o reajuste entre em vigor. Nosso Jornal, 16 anos registrando a história e construindo o futuro Com esta edição, o Nosso

22222 nossojornal / out11

FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ

Empresa de ComunicaçãoSoares Ribeiro LtdaCNPJ 00.815.984/0001 - 69Rua 13 de Maio, 20 - Centro35620.000 - Abaeté - MG

Diretora de Redação:Christiane Ribeiro - Mtb 4.815/MGDiretor Financeiro:Prof. Modesto PiresAssistente de Redação:Monique Soares de SousaDesigner gráfico: Rodrigo BastosMenor Aprendiz: Ricardo Paiva

Telefax: 37 3541-2203 37 8804 4101 / 9929 3967

REDAÇÃO

[email protected]

Os artigos assinados não representam,necessariamente, a opinião do jornal.

EM ABAETÉSemestral: R$ 15,00Anual: R$ 25,00DEMAIS CIDADESSemestral: R$ 25,00Anual: R$ 40,00EXTERIORSemestral: R$ 40,00Anual: R$ 70,00ASSINANTE BENFEITORA partir de R$ 100,00

ASSINATURAS:

Impressão:F. Câmara Gráfica e EditoraTiragem:1.800 exemplaresTransporte:Viação Sertaneja (cortesia)

ASSINANTES BENFEITORES:

Redação do Nosso JornalRua 13 de maio, 20 (3541-2203)Banca de Revistas do AdrianoPça. Amador Álvares, 221Agavê Sistem (3541-2261)Prof. Modesto (3541-1231)Helenice Soares (3541-2008)Lindalva Carvalho (9929-4710)Bar da AABB (9941-6943)

ONDE ASSINARO NOSSO JORNAL

IMPORTANTE: Ao fazer o depósitoem conta, lembre-se de nos enviaro comprovante, para que possamosatualizar nossos registros.

David Redmerski (Maringá/PR), General João Roberto deOliveira (Brasília/DF), Dr. Pau-lo Henrique Senra C. Barbo-sa (Varginha/MG), KolendaDias Maciel Pompeu (Rio deJaneiro/RJ), Dom Célio deOliveira Goulart (São João delRey/MG), Dr. Willian Pires daSilva (BH/MG), Galeno Antô-nio Rabelo Pereira (BH/MG).

“Se não você, então quem? Se não agora, então quando?” (Gary Herbert)

AgradecimentoAgradeço a publicação de minha

crônica, CORAÇÃO DE MUSEU, ondeProfessor Modesto entrou com aque-la cortesia e cavalheirismo, tão rele-gados pela nova geração - e que faztanta falta em nossos costumes...

Gostei muito da ilustração, viva,cheia de pessoas conhecidas -principallmente do Eduardo e Ricar-do Antônio, abaeteenses de coração.

Escrever faz muito bem ao cora-ção, nos aproxima de talentos e ami-zades novas - sou muito grata à PO-ESIA, caminho que encontrei paraestar sempre bem acompanhada,apesar de estar quase virando um PÉDE FLOR, tão caseira me tornei!

Obrigada, Christiane! Abraçospara vocês todos e mais sucessospara o Nosso Jornal!

D. BrancaDores do Indaiá/MG

Dr. MeloCaríssimo Modesto.Muito me comoveram seu extraordinário tribu-

to à memória de meu querido pai e o seu sincerotestemunho sobre o enorme legado por ele deixa-do na nossa querida cidade. Não erra você aochamá-lo de líder, pois o que ele realizou não éfruto de ação solitária e, sim, da capacidade quesempre demonstrou para galvanizar corações ementes em torno de uma boa causa. Meu pai sem-pre teve perfeita noção de que, na base dos em-preendimentos vitoriosos, estavam a tenacidade ea abertura para o progresso, demonstradas, sem-pre, por seus companheiros de empreitada e pelapopulação de Abaeté.

Foi bom ler seu artigo, pois me senti vendo umfilme sobre ética e seriedade, cuja filmagem eu as-sisti.

Parabens a vocês pelo Nosso Jornal, tarefa cadavez mais difícil e rara nestes tempos de Internet.

Receba o abraço do aluno e amigo,Oswaldo José de Campos Melo,Rio de Janeiro/RJ

Após quase dez anos semreajustar os valores, vimo-nosforçados a fazê-lo agora, es-perando merecer a compreen-são e o apoio de nossos que-ridos assinantes e patrocinado-res, que nos acompanhamnesses 16 anos de muita luta.

Assim, a partir de dezem-bro de 2011, os valores da as-sinatura do Nosso Jornal ficamassim:

Em AbaetéSemestral: R$ 20,00Anual: R$ 30,00

Meu caro amigo Prof. Modesto.Paz e Bem!Renovando minha assinatura do

NOSSO JORNAL, envio igualmenteminha mensagem de parabéns avocê e sua filha Christiane pela per-severança com que têm mantido ojornal e pela competência na realiza-ção das reportagens nele apresenta-das. E, como já falamos em outraoportunidade, o NOSSO JORNAL temo grande mérito de fazer a cidade deAbaeté mais conhecida e mais que-rida por todos que têm acesso a estejornal.

Para você, Helaine e toda famíliao meu fraternal abraço e votos de quesejam sempre abençoados pelo Deus,Pai de bondade e da misericórdia.Rezem por este bispo, que lhes quermuito bem.

D. Célio de Oliveira Goulart,São João del Rey/MG.

Em outras cidadesSemestral: 30,00Anual: 45,00Exterior:Semestral: R$ 50,00Anual: R$ 80,00Assinante benfeitor conti-

nuará a partir de R$ 100,00.Quem ainda não assina o

Nosso Jornal, quem quiser an-tecipar a renovação de sua as-sinatura ou presentear umamgo ou parente pode apro-veitar a oportunidade, antesque o reajuste entre em vigor.

Nosso Jornal, 16 anos registrandoa história e construindo o futuro

Com esta edição, o NossoJornal completa 16 anos de cir-culação em Abaeté e diversosmunicípios de Minas, do Brasile do mundo. Quanta coisamudou neste período! Comdestaque para a própriafisionomia da Cidade Menina,que ganha cada vez mais aresde metrópole, com a crescenteverticalização de suas constru-ções. Sinal de progresso? Degrandes benefícios? De novosou futuros transtornos?

Nesta edição, o Nosso Jor-nal inicia uma série de repor-

Conselho Editorial: EustáquioMárcio de Oliveira, Laura Miranda,Lúcia Pereira, Maria de LourdesMendes, Renato Torres.

tagens sobre este tema. E con-vida cada leitor a participar comsuas ideias e opiniões. Comopodemos nos mobilizar paraconstruir uma cidade cada vezmelhor e com qualidade devida para as gerações presen-tes e futuras?

Aproveitamos a oportunida-de para agradecer o apoio e aparticipação de todos nesses 16anos de história. Agradecemosaos assinantes, patrocinadorese colaboradores. Que possa-mos continuar juntos nestenovo ano que se inicia.

Com representantes da redação, dos assinantes, patrocinadores e um colorido gracioso eespecial da Roda de Palhaços, o Nosso Jornal marcou presença no desfile de Sete de Setembro.

Cine Foto Centenário

NOVOS VALORES DE ASSINATURAS:

Page 3: verticalizacao e Abaete - nossojornalabaete.com.br · que o reajuste entre em vigor. Nosso Jornal, 16 anos registrando a história e construindo o futuro Com esta edição, o Nosso

33333nossojornal / out11

Dia do Professor: comemoração ou desilusão?Valério Gabriel

Lembro-me bem doafeto que tinha pelas mi-nhas queridas professo-ras do antigo primário.Como as amávamos erespeitávamos! Depois denossas mães, eram elasnossa maior referência. Ecomo eram!

Cresci, envelheci e metornei professor. Amo aminha profissão. Sei dabeleza e do poder trans-formador por trás da in-diferença de nossos go-vernantes, que já foramalunos e (muitos) profes-sores. Mas o desencantocomeça a tomar conta denossa classe.

Dias atrás, li um de-poimento de um políti-co, que dizia: “se você,professor, não está sa-tisfeito com sua profis-são, procure outra”. Éduro ouvir alguém querepresenta vários seg-mentos sociais falar des-

sa maneira.No cenário mundial,

podemos observar queos países que estão maisbem estruturados socio-economicamente sãoaqueles que fizeram areforma educacional, in-vestindo grande parte doPIB nessa área. Sofremospor não ser consideradosà altura do que merece-mos, dentro dessa socie-dade capitalista, onde osprêmios por produçãosão tão desiguais.

A escola transformanossos ambientes fami-liares. Varamos madru-gadas corrigindo, pes-quisando, preparandoaulas, preenchendo diá-rios, analisando e com-putando notas. Nossacasa torna-se extensãode blocos escolares. Tudoisso e muito mais, en-quanto o Estado, o gran-de zelador dos fatos so-ciais, ainda continua im-berbe, dormindo à som-

bra do saber adquiridoem salas de aula, atra-vés da SABEDORIA de umprofessor.

E ainda nos culpampor questões como o ex-cesso de notas vermelhase evasão escolar, quedevem-se a uma série defatores fora do nossocontrole, pois somos hu-manos e, consequente-mente, limitados ao lidar

com o ser (aluno) emtoda a sua complexida-de.

Transformar seres hu-manos através da educa-ção não é tarefa fácil enem para qualquer umque a pleiteie. Convoconossos políticos a trocarsuas mordomias pelanossa profissão, por umtempo experimental. De-pois de suas considera-

ções, veremos se merece-mos ou não respeito, dig-nidade e salários justos.

A educação e os edu-cadores não podem sertratados de forma tãobanal, até porque, graçasa nós, heróis e formado-res de opinião, erguem-se ou destroem-se na-ções.

Devemos sonhar altoe receber um salário dig-

no sim, pois o prazer,além das salas de aula,encontra-se na quantida-de de bens, materiais ounão, gerados pelo querecebemos por um traba-lho honrado e bem feito.

Acredito que precisa-mos nos unir cada vezmais, solidificar o nossobloco institucional, paraque nossos direitos nãosejam mais cerceados emprol de uma elite domi-nadora, onde a educa-ção historicamente ficouem segundo plano.

Valério, ao lado de alunos e ex-alunos da E. E.Dr. Edgardo da Cunha Pereira, no desfile de 07de setembro. “Transformar seres humanosatravés da educação não é tarefa fácil enem para qualquer um que a pleiteie”.

Page 4: verticalizacao e Abaete - nossojornalabaete.com.br · que o reajuste entre em vigor. Nosso Jornal, 16 anos registrando a história e construindo o futuro Com esta edição, o Nosso

44444 Informe Publicitário

Cerca de 800 pesso-as se reuniram, dia 22 desetembro, em Brasília,durante o 2° Pense Si-coob, para discutir sobrecooperativismo de crédi-to e mercado financeironacional. O evento, queteve transmissão simultâ-nea, foi acompanhado porquase 2 mil pessoas pelainternet e reuniu autorida-des e representantes decooperativas de todo opaís, além de lideres co-operativistas e especialis-tas do mercado financei-ro nacional.

O encontro, que tevecomo mestre de cerimô-nia a jornalista Renata Vas-concelos, foi aberto como discurso do presidentedo Sicoob Confedera-ção, José Salvino de

Menezes. Ele ressaltou aimportância em integrar omaior sistema de coope-rativas de crédito do Bra-sil. “Tenho orgulho de di-zer que somos a sextamaior rede de atendimen-to do sistema financeiro

Sicoob Credioesteagora oferece um novoproduto aos seus asso-ciados: o SICOOBPREVI, um plano deprevidência privadacomplementar fechado,exclusivo, diferenciadoe completo.

Com o SICOOBPREVI, o associadoconstitui uma reserva fi-nanceira para sua apo-sentadoria e contribuiefetivamente para a re-alização dos seu so-nhos no futuro.

Conheça os princi-pais benefícios do SI-COOB PREVI:

·APOSENTADORIAPROGRAMADA: A par-tir dos 50 anos de ida-de e com pelo menos36 contribuições, a ren-da programada poderáser recebida.

· APOSENTADORIAPOR INVALIDEZ: Emcaso de invalidez totale permanente, o asso-ciado receberá uma ren-da mensal, gerada nãoapenas pelo saldo acu-mulado, mas conside-

Dedução no IMPOSTODE RENDA de até 12%da renda bruta.

· APORTES: Sãocontribuições eventuaise opcionais SEM TAXADE CARREGAMENTO.

· VALORES MÍNI-MOS DE CONTRIBUI-ÇÃO: Acumulação R$50,00, riscos sociais R$42,00.

Para maiores infor-mações, procure umadas AGÊNCIAS DO SI-COOB CREDIOESTE.

Evento discute futuro do cooperativismo de crédito no país

do país, com quase 2 milpontos de atendimento emais de 2 milhões de as-sociados”.

O futuro da instituiçãoe do cooperativismo decrédito no Brasil foramtemas abordados no talk

show mediado por Rena-ta Vasconcelos, que tevecomo participantes JoséSalvino de Menezes,Marco Aurélio Almada,presidente do Bancoob,e Ricardo Antônio deSouza Batista, diretor de

tecnologia da informaçãodo Sicoob Confedera-ção.

Durante o evento, opainel econômico medi-ado pelo jornalista PauloHenrique Amorim discutiuo mercado financeiro na-cional e o futuro do coo-perativismo de crédito.Os participantes do pai-nel, o ex-presidente doBanco Central, GustavoFranco, e o jornalista deeconomia, Luis Nassif,avaliaram com otimismoas perspectivas de cres-cimento e expansão dosetor de crédito coope-rativo no país, mesmo di-ante do atual cenário eco-nômico global.

Gustavo Franco afir-mou que, neste contexto,o risco de uma coopera-

tiva, se comparada a umbanco, é infinitamentemenor. “Momentos comoesse, em que os bancosperdem competitividade,é a oportunidade que ocooperativismo tem deavançar. Ele cresce quan-do o mercado retrai eganha mais associados”,afirma.

Luis Nassif reforçou ocrescimento do coopera-tivismo de crédito e semostrou otimista em suasperspectivas: “Se reduza oferta de crédito nomercado, o cooperativis-mo cresce. Este cenáriode ascensão continuaráforte e consistente, poisé um setor que se solidi-ficou e tem visão estraté-gica. Não vejo um fatoque mude esse ritmo”.

O encontro foi realizado pelo Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob)

Aconteceu no dia 31de agosto de 2011, naCidade Administrativa, a4ª reunião da Rede Mi-neira de Microcrédito.Estiveram presentes re-presentantes do Gover-no do Estado e dasprincipais instituições fi-nanceiras do país. O Si-coob Credioeste este-ve representado porsua funcionária Edna Xa-vier, confirmando seuinteresse em ampliar odesenvolvimento sócioeconômico da regiãoonde atua.

O Microcrédito temsido discutido em âmbi-to federal e utilizadocomo política de desen-volvimento em nossopaís pelo atual governo,através da PresidentaDilma Rousseff, que in-cluiu o PNMPO CRES-CER em seu plano degoverno, que será sub-sidiado pelo governoatravés de repasse paragarantir que o crédito

chegue ao empreende-dor com taxas de jurosmais baixas.

Através de vídeo, oMinistro Mantega detalhouos objetivos do ProgramaNacional de MicrocréditoProdutivo Orientado -CRESCER. Dentre eles, oestímulo ao empreende-dorismo e o aumento dabancarização, pois os em-preendedores precisarãoabrir contas para adquiriro empréstimo. O grandediferencial será o atendi-mento e o acompanha-mento diferenciado.

As pesquisas realiza-das apontaram que o se-tor que mais utiliza o mi-crocrédito é o comércio,e que as mulheres fazemmais empréstimos do queos homens. Dessa forma,o Ministro afirma que oPrograma Nacional deMicrocrédito ProdutivoOrientado – Crescer seráum passo decisivo para ademocratização do crédi-to no Brasil.

A reunião foi encer-rada com a conclusãode que o assunto jáestá tomando granderepercussão e que énecessário que seconstrua algo, a fim dematerializar as propos-tas e seguir com asações da Rede Minei-ra de Microcrédito.

Enquanto as institui-ções Federais estão sepreparando para iniciaro trabalho em prol dodesenvolvimento, o Si-coob tem em sua mis-são esse compromissodesde sua criação e jápossui estrutura paraatender seus associa-dos com o modelo decrédito produtivo orien-tado.

O Sicoob Credioes-te apoia o novo progra-ma e está se preparan-do para atender da me-lhor forma os seus as-sociados. Para maioresinformações, procureuma de suas agências.

SICOOB PREVIrando também agarantia de co-bertura adicional.

· PENSÃOPOR MORTE:Protege as pes-soas que depen-dem diretamentedo associadoatravés de umacobertura adicio-nal, que serápaga em formade renda mensalaos seus depen-dentes.

· ABONO: To-dos os anos,após o início derecebimento de renda, oparticipante receberá umabono (renda anual - 13ºsalário).

· PORTABILIDADE:Transferir os recursos fi-nanceiros corresponden-tes ao seu direito acumu-lado para outro plano debenefícios de caráter pre-videnciário.

· RESGATE: Após operíodo de 12 meses,seu saldo estará disponí-vel para resgate.

· BENEFICIO FISCAL:

PROGRAMA NACIONAL DO MICROCRÉDITO PRODUTIVO ORIENTADO

Page 5: verticalizacao e Abaete - nossojornalabaete.com.br · que o reajuste entre em vigor. Nosso Jornal, 16 anos registrando a história e construindo o futuro Com esta edição, o Nosso

55555nossojornal / out11

Cenas & Problemas da CidadeEm seu primeiro mês

de atuação, os integran-tes do Conselho Editorialdo Nosso Jornal foram

procurados por diversosassinantes e leitores,com sugestões de repor-tagens e pedidos de pro-

vidências das autorida-des competentes com re-lação a alguns transtor-nos sofridos por eles na

cidade.Publicamos, a seguir,

as principais reclama-ções, com as respostas

do prefeito Cláudio Vala-dares (Preto) e do promo-tor de Justiça substituto,Giovane Avelar Vieira,

ouvidos pelo Nosso Jor-nal dia 14 de setembro,no programa MinistérioPúblico Itinerante.

Como resolvera questão dosciclistas que

trafegam nascalçadas e na

contramão,aumentando os

riscos deacidentes e

atropelamentos?

Promotor de Justi-ça, Giovani Avelar: “Evi-dentemente, pelo Códi-go de Trânsito, as bici-cletas precisam obser-var as mesmas regrasválidas para os veícu-los. Os ciclistas têm quetrafegar nas ruas, pelamão de direção, e nãonos passeios. Vamos

enviar um ofício à PolíciaMilitar, pedindo ajudaneste sentido, até porquesoubemos que houve umincidente recente, envol-vendo uma pessoa quecaminhava pelo passeioe foi atropelada por umciclista. Nossa ideia é pri-meiro fazer uma campa-nha de conscientização

dos ciclistas e depois,eventualmente, adotarpunições com relaçãoaos que insistirem em tra-fegar irregularmente.

Prefeito Preto: “Naverdade, nós iremos fa-zer duas campanhas deconscientização: umacom relação ao ciclista e

Prefeito Preto:“A nossa meta não é tirar os cachor-

ros da rua, mesmo porque a maioriadesses animais têm dono. São os donosque soltam os cães, e vão continuar sol-tando-os, mesmo que a Prefeitura cons-trua um canil. Infelizmente, em Abaeté,ainda nem temos creches para todas ascrianças que precisam, e não podemospriorizar a construção de um canil.

Em conversa com ONGs ligadas à pro-teção dos animais, concluímos que asolução seria a castração dos cães, o con-trole de natalidade. Já iniciamos duas ne-gociações nesse sentido com veterinári-os, mas ainda não chegamos a um acor-do para fecharmos a parceria. Não hou-ve interesse por parte deles”.

Por que a Prefeitura não resolve a questão dos cães nas ruas?

Prefeito Preto: “Eu não concor-do com a proposta de murar os lo-tes vagos, até mesmo por questõesde saúde e segurança pública. Alémde dificultar o trabalho de limpeza ecombate à dengue, escondendo olixo, o lote murado pode servir deesconderijo para bandidos.

Eu sou favorável a lutar para queas pessoas construam as calçadase recuperem as já existentes”.

Lotes vagos

"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música." Friedrich Nietzsche

outra dirigida ao motoci-clista. Nossa grande pre-ocupação com relaçãoao trânsito é justamenteo excesso do número demotos em Abaeté. Va-mos deflagrar uma cam-panha para inibir os abu-sos desses motociclistas,porque tem ocorrido vá-rios e vários acidentes em

nossas ruas. Só que émuito difícil para a Admi-nistração Pública sozinhaconseguir conscientizar,educar a população. Pre-cisamos da ajuda, daparticipação da socieda-de.

Como resolver a ques-tão dos ciclistas nos pas-seios e na contramão?

Como vamos autuar,multar os ciclistas? Ocredenciamento de bi-cicletas seria mais umaburocracia na adminis-tração, e nós precisa-mos é de desburocrati-zar. A solução tem queser campanhas educa-tivas, com a participa-ção da comunidade.

Nesse sentido, a Administração Municipal conta com a parceria de um grupo de voluntários que fundaram a Sanar (Sociedade dosAmigos da Natureza em Abaeté e Redondezas), mas reclamam da falta de apoio e mesmo de interesse do Poder Público.

Outra questão levantada pela co-munidade é a preocupação com oslotes vagos, que muitas vezes acu-mulam lixos e não são murados. Oque poderia ser feito nesse sentido?

Rua Dr. Oscar Viana, esquina com 13 de maio, dia 15/09/2011

Rua Dr. Antônio Amador, dia 12/09/2011Praça Antônio Álvares, dia 09/09/2011

Page 6: verticalizacao e Abaete - nossojornalabaete.com.br · que o reajuste entre em vigor. Nosso Jornal, 16 anos registrando a história e construindo o futuro Com esta edição, o Nosso

66666 nossojornal / out11

“Só poderemos melhorar o mundo distribuindo a verdadeira fé entre todos os povos do mundo.” ( Leon Eliachar )

Ocupação das calçadas pelas mercadorias doscomércios, mesas de bares e construções.

Prefeito Preto: A ocu-pação dos passeios porcomércios e bares deAbaeté é uma questãocultural, vem de vários evários anos. Eu diria quehoje Abaeté não está pre-parada para a retirada detudo isso das calçadas deuma vez, de forma radi-cal, porque nem temosestrutura pra acomodaros comércios em nossacidade. Não temos lojaspara serem alugadas,não temos ambientespara comportar todaessa estrutura que estánas calçadas.

Se fôssemos seguir àrisca o Código de Postu-

ras do município, tería-mos que fechar 80% doscomércios de Abaeté.Qual comerciante nãousa a calçada em Abae-té? É complicado.

Nós precisamos, sim,conscientizar os comerci-antes, fazendo campa-nhas educativas, mas éuma questão que levatempo, a cidade tem quese adaptar às mudanças.A Prefeitura está traba-lhando, está fiscalizan-do, notificando, evitandoos abusos, mas a ques-tão é cultural. Não é algopara se resolver a toquede caixa, mas para se tra-balhar a médio prazo.

Como fazer parainibir o abuso das pro-pagandas de carros desom nas ruas e de fes-tas que tiram o sosse-go da população?

Promotor GiovaniAvelar: Recebemos al-gumas reclamaçõesem relação aos carrosde som nas ruas e àfesta de rodeio promo-vida no centro da cida-de no mês de setem-bro, que causou umgrande impacto ambi-ental. Todas essasquestões serão encami-

nhadas na próxima se-mana.

Nós pretendemos re-solver, até porque nuncaé demais lembrar que osom há de observar al-guns limites, indepen-dentemente do que erachamado antes de lei dosilêncio. Não existe issomais. Em qualquer mo-mento do dia, aquelesom que perturbe as pes-soas, que cause altera-ções na sua saúde é algoilícito, pode até constituiro crime de poluição pre-visto na lei 9.605.

Outra questão levan-tada pela população,que o Nosso Jornal vemacompanhando há 16anos, é a poluição doMarmelada. Vários pro-jetos foram divulgados eaté iniciados por admi-nistrações anteriores,mas nada foi concretiza-do. O que aconteceucom o projeto da Code-vasf, divulgado pela Pre-feitura em 2007?

Prefeito Preto: Hou-ve ajustes e atrasos, masele está em andamento.Nós vamos participar de

Outro tema polêmicosugerido por diversos as-sinantes aos integrantes

Poluição sonora e ambiental. Este problema tem solução?uma reunião em Mon-tes Claros, para fecharos detalhes do projeto,cujas obras vão somar20 milhões de reais epreveem a construçãodas estações de bom-beamento para o trata-mento de 100% do es-goto de Abaeté, a des-poluição do Marmela-da e a transformaçãoda atual lagoa sanitá-ria em um parque eco-lógico. Temos a pro-messa da Codevasf delicitar esse projeto ain-da esse ano.

Rua Dr. Antônio Amador, dia 12/09/2011Rua Dr. Antônio Amador, dia 12/09/2011Rua Dr. Antônio Amador, dia 12/09/2011

Rua Dr. Antônio Amador, dia 12/09/2011 Praça Dr. Canuto, dia 12/09/2011Rua Princesa Isabel, dia 12/09/2011

do Conselho Editorial doNosso Jornal diz respeitoaos transtornos sofridos

pelos pedestres, ao sedepararem com váriascalçadas ocupadas total

ou parcialmente pelasmercadorias de diversaslojas, mesas de bar, en-

tulhos e materiais deconstrução. O Nosso Jor-nal também abordou este

tema com o prefeito Cláu-dio de Sousa Valadares(Preto).

Page 7: verticalizacao e Abaete - nossojornalabaete.com.br · que o reajuste entre em vigor. Nosso Jornal, 16 anos registrando a história e construindo o futuro Com esta edição, o Nosso

77777nossojornal / out11

"Penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio - e eis que a verdade se me revela." Albert Einstein

“Meu filho é usuário de drogas,e eu não sei mais o que fazer”.

O desabafo é de Ma-ria Aparecida de Jesus,que procurou a redaçãodo Nosso Jornal, com umpedido desesperado desocorro. Chorando muito,ela falou sobre a dor quesente uma mãe ao ver ofilho arrastado pelo sub-mundo das drogas e aangustiante sensação deimpotência que a acom-panha:

Aparecida, de quevocê necessita nestemomento?

(Chorando). Eu precisode ajuda. Meu filho eraum menino bom, estudi-oso, inteligente, um me-nino respeitador, tinhatudo para ser alguém navida, mas, infelizmente,caiu na garra dos trafi-cantes daqui de Abaetée vai se perdendo... Eunão sei mais o que faço.

Já pedi ajuda a todasas autoridades, mas oque fazem é prender meufilho por causa de umabuchinha de maconhaque encontram com ele,enquanto os verdadeirosculpados estão soltos aína rua fazendo o quequerem. Falam para euficar de olho, tomar a dro-ga e entregar para a po-lícia, mas como vou fa-zer isso? E quando euencontro e escondo a dro-ga, ele me rouba parapagar o traficante.

Eu preciso de socorro,preciso de alguém parame ajudar, porque já nãosei mais o que fazer. Jáfiz tudo o que podia. Jábati nele, já pedi, já im-plorei, já ajoelhei aos pésdele, mas nada adian-tou. A força da droga étanta, que tomou contado meu filho, do corpodele, da mente dele.

Há quanto tempovocê está vivendo essa

situação?Já vai fazer cinco

anos. O meu filho come-çou nessa vida com 15anos. No início, eu nãoacreditava. As pessoasme alertavam, mas eunão acreditava. Enquan-to eu não vi, não acredi-tei. Fiquei tentando meenganar, porque mãe éassim, mãe não acreditade primeira. Quando eufui acreditar, já era qua-se que tarde demais.

Mas eu acredito queainda vou conseguir res-gatar o meu filho dessemundo onde ele entrou.Eu tenho fé que Deus vaiabençoar essa entrevistaque eu estou dando, quealguém vai ler e vai fazeralguma coisa, porque eunão posso enfrentar umtraficante sozinha.

Se eu encontrar al-guém que queira entrarcomigo nessa luta contraas drogas, pode me pro-curar que eu estou firmepara fazer o que for pre-ciso. Precisamos juntaras mães que têm filhosusuários de drogas, quenão se conformam comisso e querem resgatar osfilhos. Temos que nosunir para ver o que po-demos fazer para queesses traficantes vejam omal que estão fazendo,destruindo tantas famíli-as.

O que levou seu filhoa procurar droga? Vocêsjá conversaram sobreisso?

Não, eu vou conversarcom ele, ele não respon-de, fica calado, ou falaque não é usuário... maseu vejo ele chegar emcasa dopado, falandocom a língua enrolada,sem conseguir firmar noserviço. E como ele man-tém o vício da droga? Oué tirando de mim, que

sou a mãe, ou repassan-do as drogas. Ele repas-sa drogas para os trafi-cantes, para ganharuma buchinha de maco-nha. Quando o policialencontra ele com essabuchinha de maconhano bolso, prende para elededar traficante. Ele vaificar entregando trafican-te pra ser morto?

É esse o seu medo?Tenho medo de um

traficante matar meu fi-lho. Ou, para se vingardo meu filho, arrebentarminha casa e me ma-chucar, pegar minha fi-lha. Eu vivo assim, é o tra-ficante solto na rua e eupresa na minha casa. Aminha casa é uma pri-são. Tem cadeado emtodas as janelas, eu nãoatendo a porta sem per-guntar quem está cha-mando. Isso é vida? Saiocedo de casa para traba-lhar e chego à noite res-sabiada, com medo deter alguém no quintal meesperando.

E o medo que eu te-nho do meu filho morrerde overdose? Quando elesai, eu não durmo, pas-so a noite ajoelhada, re-zando pra Deus protegermeu filho, morrendo de

medo dele sair vivo e vol-tar num caixão.

Então, apesar domedo que eu sinto, es-tou aqui, botando a mi-nha cara a tapa, porquese tiver que acontecer al-guma coisa comigo paraeu salvar meu filho e sal-var o filho de um montede mãe que está aí so-frendo, que não tem co-ragem de fazer o que es-tou fazendo, eu não meimporto.

O que eu acho maishorroroso é que o trafi-cante, o que leva o di-nheiro todo, fica emcasa, não corre risco ne-nhum. Quem corre riscosão os que repassam. Seide um traficante aqui emAbaeté que está alician-do crianças de 8, 9 anos.A criança entra na casadele com uma sacolinhade roupa dentro e saicom a droga misturada.Isso é justo? Crianças de8 anos traficando praganhar a droga pra usar,igual meu filho.

No fundo, meu filhoestá traficando. E é umtraficante que não temnada. Meu filho não temroupa pra vestir, não temsapato pra calçar, porqueele troca tudo a troco dedroga. Isso é vida? A

minha filha saiu de casa,porque ela me pediu quepusesse o irmão pra fora,e eu não tive coragem.Como eu vou jogar elepra rua? Ele é meu filho.

Um filho muito ama-do...

Demais, é um amortão grande que eu nãoconsigo explicar. Quandoeu vejo o filho que eucriei com tanto amor,com tanto carinho, comtantas dificuldade daque-le jeito, já antissocial,sem um amigo legal, sónas bocas de fumo, nasquebradas... é muito di-fícil.

Meu filho tem 19 anose não namora, só viveatrás de traficante. Elequer fazer faculdade, cur-sar Administração deEmpresas, mas o tráficonão deixa. Ele arrumouserviço em uma fábricade calçados, mas só tra-balhou um mês, porqueo telefone dele não pa-rava de tocar. Era o trafi-cante ligando atrás dele.Ele vinha almoçar e pre-feria traficar do que vol-tar para o trabalho. Per-deu o serviço.

Ele nunca pensou emse internar?

Quando eu falo eminternação, ele diz quenão é doido para se in-ternar. Mas eu esperoque uma hora ele acor-de, levante a mão e peçaajuda, porque eu só pos-so ajudar se ele quiser.Como vou internar meufilho na marra? Ele não écriança, já é adulto.

Foi com custo que euconsegui fazer meu filhotirar o 3º ano. Eu tinhaque sair do serviço tododia às 6 horas e ir corren-do pegar ele em casa pralevar para o Estadual.Chegava lá, fazia ele en-trar e pedia o Marlonpara segurar ele lá den-tro pra ele tirar o 3º ano.Eu fiz isso enquanto deiconta, enquanto ele eracriança. Agora que ele éadulto, não estou po-dendo fazer nada.

Meu filho está sendodiscriminado até na pró-pria família. Ele está ma-grinho de tanto usar dro-ga. Era um menino boni-to, gordo, inteligente.Agora está bobo, magro,não conversa comigo,come dentro do quarto,fechado, escondido. Asdrogas estão afastandomeu filho de mim. E es-tão afastando também aminha filha, porque elanão tem nada a ver comessas drogas, mas saiude casa porque nãoaguentou conviver com oirmão assim.

A vida não está boa,mas eu espero, com féem Deus, que atravésdessa matéria, vou ter aresposta, a ajuda que es-tou esperando. Que euencontre, como dizem osantigos, a ponta da me-ada pra eu desenrolar ever como vou fazer praajudar meu filho, porquesozinha eu não dou con-ta. E eu estou me sentin-do sozinha demais.

Aparecida:“A minha casa

é uma prisão. Euvivo assim, é o

traficante solto narua e eu presa na

minha casa”.

Page 8: verticalizacao e Abaete - nossojornalabaete.com.br · que o reajuste entre em vigor. Nosso Jornal, 16 anos registrando a história e construindo o futuro Com esta edição, o Nosso

88888 nossojornal / out11

“Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade.” Carlos Drummond de Andrade

O combate firme eforte ao tráfico de dro-gas é a prioridade detrabalho do promotorde Justiça de Bom Des-pacho, Giovani AvelarVieira, que, desde odia 12 de setembro,acumula também apromotoria de Abaeté.Em entrevista ao Nos-so Jornal, ele avisa:“Não esperem, digo es-pecialmente aos trafi-cantes, uma posturade complacência des-te promotor. Sou extre-mamente rigoroso,até porque acreditoque é através do crimedo tráfico que se de-sencadeiam os gran-des males da nossasociedade. Tenho cer-teza que, também emAbaeté, a esmagado-ra maioria dos crimesestá relacionada e temcomo pano de fundoo tráfico de drogas”.

“É preciso”, prosse-gue o promotor, “queo Judiciário, o Ministé-rio Público, as polícias

civil e militar atuem firmeno sentido de combater,dentro dos limites da lei,a ação dessas pessoasque causam tanto mal àsociedade. E a socieda-de pode ficar absoluta-mente tranquila comisso, porque temos umapostura muito firme, hámais de seis anos, con-tra o tráfico de drogas, eaqui não será diferente”.

Embora só esteja emAbaeté duas vezes porsemana, Dr. Giovani es-pera trabalhar muitopara regularizar e cumprirtodos os prazos dos pro-cessos criminais, semprede portas abertas para acomunidade. “Temosuma equipe que trabalhadiariamente conosco noFórum para receber asdenúncias, as eventuaismanifestações dirigidasao Ministério Público.Através de parceria comas pessoas de bem, acre-ditamos que podemosconstruir uma sociedademais justa, pacífica e or-deira”, finaliza.

Guerra ao tráfico

Em todos os cantosda cidade, é comum ou-virmos críticas à atuaçãoda polícia. As pessoasdizem que os envolvidosno tráfico de drogas sãoconhecidos por todos,mas a polícia “não faznada”. O que acontece?

Realmente nós conhe-cemos o pessoal quemexe com tráfico de dro-gas na cidade, mas, pri-meiro, faltam recursos,falta pessoal, não temosuma boa estrutura aqui.O principal artefato que apolícia usa para desman-telar o tráfico seria a es-cuta telefônica, e isso nósnão temos.

Se é verdade que todomundo conhece todos ostraficantes da cidade, nóstambém somos conheci-dos. Chegamos na peri-feria, e todos sabem quesomos policiais. Não adi-anta ir descaracterizado,eles já dão um jeito de seesconder, de ocultar adroga, dificultando o nos-so trabalho.

Mesmo com todas es-sas dificuldades, estamosbatendo em cima, com-batendo o tráfico. Muitasvezes, a população nãofica sabendo, mas esta-mos correndo atrás, pren-dendo os traficantes.Acho que os maiores tra-ficantes da cidade estãopresos.

A legislação tambémdificulta esse trabalho?

Dificulta, a lei deixamuitas brechas: se o acu-sado for primário, se formenor de idade, se tiverresidência fixa, tudo co-labora para ele não ficarpreso, para responder oprocesso em liberdade eassim continuar trafican-do, dando sequência aoscrimes. A maioria colocamenores de idade parafazer o transporte, a ven-da da droga, porquesabe que menor não ficapreso, que em Abaeténão tem cadeia de cus-tódia para menor. Issotambém dificulta bastan-te o nosso trabalho.

É comum ouvirmosna rua insinuações de

que muitos policiais se-riam coniventes ou esta-riam até recebendo di-nheiro para acobertar otráfico de drogas na ci-dade. Tudo isso é infun-dado?

Sim, tudo é infunda-do, não temos conheci-mento disso. Essa infor-mação não procede.

Como a polícia civiltem agido no combateao tráfico?

Nosso principal traba-lho aqui é com a investi-gação, e nesse sentido adenúncia da populaçãoé de suma importância.Mas a população, quecobra e critica tanto, tam-bém é conivente, geral-

mente fica com medo,não fala. Acho que aspessoas poderiam contri-buir um pouco mais como nosso trabalho, nin-guém precisa se identifi-car ao fazer uma denún-cia, através do 181 ou do190. Basta passar infor-mação que nos ajude.

Outra dificuldade équando precisamos deuma testemunha e aspessoas se omitem, nãocolaboram com a gente.Para mostrar veracidadeno trabalho da polícia, aJustiça exige a presençada testemunha em todocrime, mesmo em fla-grantes com porte dedrogas. Se prendemosuma pessoa em flagran-te traficando drogas enão houver testemunha,isso já é uma brecha paraum advogado correratrás e conseguir relaxa-mento na prisão. Muitossão soltos assim, por fal-ta de testemunha idô-nea. E geralmente, essatestemunha se omite,muitas vezes, por medode retaliação, de represá-lia. Nesse sentido, quan-do há necessidade dapessoa se identificar equando há algum risco,nós damos total ampa-ro, total apoio. Prezamos,sobretudo, pela seguran-ça, pela vida da testemu-nha, não deixamos issovazar. E continuamoscontando com a colabo-ração de todos.

“Por que a polícia não faz nadapara prender os traficantes?”

Em entrevista ao Nosso Jornal, o investigador da Polícia Civil, Renan Oliveira Jacone, responde às principaiscríticas da população e pede uma maior participação da comunidade no combate à criminalidade em Abaeté.

Renan: “Nosso principal trabalho aqui é com a investiga-ção, e nesse sentido a denúncia da população é de sumaimportância. Mas as pessoas geralmente se omitem.”

Com palestras, atendimento ao público em diversas áreas, apresentações culturais e a presença de autoridades como o Procurador Geral de Justiça,Alceu Marques, Abaeté recebeu, dia 21 de setembro, o projeto Ministério Público Itinerante, cujo objetivo principal é aproximar a instituição dos mineiros, deforma a orientá-los sobre as maneiras de garantir seus direitos. O evento foi encerrado com um grande show de Saulo Laranjeira e a Caravana Arrumação.

Page 9: verticalizacao e Abaete - nossojornalabaete.com.br · que o reajuste entre em vigor. Nosso Jornal, 16 anos registrando a história e construindo o futuro Com esta edição, o Nosso

99999nossojornal / out11

Abaeté, assimcomo a maioria dascidades brasileiras,vem passando por umperíodo de crescimen-to da construção civil.Esse crescimento se re-flete nas edificaçõestérreas e na verticaliza-ção da cidade, atravésdos prédios.

Do meu ponto devista, como arquiteta emoradora da cidade, oprocesso de verticaliza-ção pode ser benéficocomo política de de-senvolvimento e atéajudar na organizaçãodo espaço urbano.Mas essa política deadensamento, para

de estacionamento,sombreamento exces-sivo, entre outros.

Outro ponto impor-tante a ser analisadoé a questão da substi-tuição das construçõesantigas por edifíciosde maior porte, princi-palmente no centro dacidade. As constru-ções novas coincidem,na maioria das vezes,com o desaparecimen-to das antigas. Comisso, perdemos a refe-

rência da memória ur-bana, ou seja, nossahistória vai aos poucossendo apagada paradar lugar aos novosedifícios.

Cabe ao poder pú-blico o papel de regu-lar e fiscalizar o proces-so de verticalização,aproveitando o desen-volvimento e os bene-fícios trazidos por ele,sem abrir mão da nos-sa herança cultural,arquitetônica e social.

ser bem sucedida, de-pende de vários fato-res. Entre eles, o respei-to às leis de uso e ocu-pação do solo, gaba-rito (que é a altura dasconstruções) ideal paracada área, recuos fron-tais e laterais, taxa deocupação, etc. Tudoisso para garantir inso-lação e ventilaçãonecessárias e a quali-dade das construçõese do seu entorno.

Um impacto de vi-zinhança mal avaliadopode resultar numasobrecarga das viaspúblicas, da rede deesgoto, do abasteci-mento de água, falta

Anna Paula Soares Mendes, Arquiteta Urbanista

Exemplos de mudança: Um edifício de sete andares está sendoconstruído na esquina das ruas Jader Moura e Frei Orlando, nolote onde foi demolido o casarão do Apogeu. E a famosa Casa deDona Anita deu lugar a dois prédios de três e dois andares.

Page 10: verticalizacao e Abaete - nossojornalabaete.com.br · que o reajuste entre em vigor. Nosso Jornal, 16 anos registrando a história e construindo o futuro Com esta edição, o Nosso

1010101010 nossojornal / out11

Qualidade e confiança no LÍDER de sempre!

A construção que ilus-tra a capa desta ediçãodo Nosso Jornal foi pro-jetada pela arquiteta Ste-la Araújo, que se mudoupara Abaeté no final de2002. Em entrevista aoNosso Jornal, ela fala so-bre as mudanças queacompanhou na cidadeneste período e suasperspectivas para o futu-ro. Confira:

Stela, o que mudouem Abaeté nos últimosanos, na sua avaliação?

Creio que muita coisa.Quando eu cheguei aqui,no final de 2002, as pes-soas comentavam: “seráque você vai ter traba-lho?” A maioria tinhauma visão de que o ar-quiteto era um profissio-nal de novela, que eraquase impossível pagarpelo seu serviço. Ao lon-go do tempo, viram queisso não é uma realida-de, quer dizer, é um pro-fissional acessível sim. Eisso fez com que a cida-de fosse mudando aospoucos, a começar pelamentalidade. Se é possí-vel contratar um arquite-to, é possível ter umaobra planejada. Se eutenho uma obra planeja-da, vou ter resultadosmelhores, não só em ter-mos de custo, mas de es-tética, de menor impactourbano. A funcionalida-de daquele espaço temsempre um retorno urba-no, principalmente, naparte comercial, empre-sarial.

Um marco dos últi-mos anos foi esse cres-cimento vertical. Quan-

do você chegou, Abae-té tinha pouquíssimosprédios.

Praticamente, só oAbaeté Center e o HotelMark’s, que eram os pré-dios mais altos daqui. Naverdade, essa verticaliza-ção é um resultado queestamos colhendo dosúltimos dois ou trêsanos, em função da su-pervalorização do metroquadrado de terreno. Ter-renos mais caros impli-cam que a construçãotenha um outro perfil.

A verticalização veioem função dessa super-valorização que as áreasdo município tiveram,principalmente, a áreacentral. Lotes antes ven-didos na faixa de 60, 80,100 mil, hoje são ofereci-dos a 500, 800 mil, 1 mi-lhão de reais. É loucurapura! Abaeté está seequiparando a Belo Ho-rizonte, a Divinópolis emrelação ao valor do me-tro quadrado. É uma re-alidade? Eu diria quenão. É fruto de especula-ção imobiliária.

E você acredita que aconstrução de um pré-dio contribui para hiper-valorizar a região ao seuredor?

Eu sou da opiniãoque toda obra bem pla-nejada e bem executadatraz benefícios para omunicípio, mas não sig-nifica que a verticalizaçãoseja benéfica. Ela tem umbenefício diante de umtodo, de uma cidade pla-nejada, de um projetobem elaborado e umaconstrução condizente,equilibrada, pensando

no meio ambiente. Nãopodemos pensar na ver-ticalização de maneirapontual, precisamos pen-sar no município comoum todo, porque a partirdo momento que eu co-meço a verticalizar, eucomeço a concentrar de-mandas naquele ponto.Isso significa que eu tereiuma demanda maior deágua, de energia, vou terprodução de esgoto e umfluxo de veículos muitomaior. Então, é precisoum estudo para avaliarse aquele espaço urba-no comporta essaverticaliação.

Em Abaeté, temos umtraçado viário bom, te-mos ruas com largurasrazoáveis nos bairros e naárea central, não temosproblema de fornecimen-to de água, de energia.Então, a princípio, a ver-ticalização não vai impli-car em problemas, pelomenos, a curto prazo. Alongo prazo, é muito di-fícil prever isso, diante doporte do município.

Mas, se pensarmosem cidades maiores,

onde a verticalização foiagressiva, podemos co-meçar a ter problemas detráfego, de estaciona-mento. Nesse miolinhoentre os bancos, na pra-ça da prefeitura, já háuma certa dificuldade emestacionar, o que nãoexistia há dois ou trêsanos.

E a tendência é essa,porque ficou mais fácilfinanciar um carro, com-prar uma casa. Tudo éfruto do momento eco-nômico que o país vive.Quanto tempo esse perí-odo vai durar, é muito di-fícil prever. Eu acredito quevamos continuar no cres-cimento, mas talvez nãotão intenso quanto foinos últimos três anos.

Na sua opinião, já es-tava na hora de Abatéverticalizar tanto assim?

A verticalização é ba-cana, porque você temum aproveitamento dasáreas de uma forma di-ferente para a cidade. Aolhos leigos, não técni-cos, a verticalização sem-pre mostra que a cidade

está crescendo economi-camente. O primeiro re-flexo que você ao veruma cidade com prédiosé falar: “nossa, é uma ci-dade bem desenvolvida”,mas isso não é uma rea-lidade absoluta. O mun-do inteiro tem cidade tér-reas extremamente ricas,econômica, social e cul-turalmente. Verticalizarnem sempre significa de-senvolvimento, mas, pranós, no Brasil, tem umcerto grau disso aí, sim.

A verticalização é po-sitiva? É, desde que aten-da às condições urbanasdo município. Não dá prasair verticalizando, sim-plesmente, porque euacho bacana construirum prédio. É preciso es-tudar a demanda paraessa verticalização, se elaexiste no mercado abae-teense ou não, se a cai-xa viária comporta essefluxo maior de veículosnaquele trecho, se eu te-nho condições de forne-cimento de água, deenergia, se eu tenho umescoamento de esgotocondizente. Quer dizer, é

todo um complexo, éuma área inerente aos ar-quitetos e urbanistasanalisar até que ponto asverticalizações são bené-ficas ao município. Atéum certo ponto é benéfi-co, mas desde que pla-nejado.

Uma preocupação departe da comunidade éem relação à perda daprivacidade com a cons-trução dos prédios.Como você vê essaquestão?

Infelizmente, ela exis-te. Não adianta falarmosque ela não é real. Ela éreal, principalmente nasáreas residenciais de umpavimento só. Se euconstruo um prédio deseis, sete, oito andaresao lado de casas, eu te-nho uma diferença dealtura muito grande. Exis-te esse comprometimen-to. Não há nada na leique impeça que issoaconteça, desde que oprojeto respeite os afas-tamentos obrigatórios.Infelizmente, a gente vaiconviver com essas situ-ações.

Eu oriento que as pes-soas estejam atentas aesses afastamentos obri-gatórios, porque se aedificação não obedecerrigorosamente aos afas-tamentos, ela pode serdenunciada, pode serembargada. Então, aconsciência é de todos, édo profissional que pro-jeta, é do construtor, é dodono daquele imóvel ede seus vizinhos tam-bém, porque construiruma cidade é responsa-bilidade de todos.

“Coragem é a resistência ao medo, domínio do medo, e não a ausência do medo.” Mark Twain

Benefícios e transtornos de um processo sem volta

Page 11: verticalizacao e Abaete - nossojornalabaete.com.br · que o reajuste entre em vigor. Nosso Jornal, 16 anos registrando a história e construindo o futuro Com esta edição, o Nosso

1111111111nossojornal / out11

“Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota.” Madre Teresa de Calcuta

ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA:um dos metros quadrados mais caros do Brasil é aqui.

Parece brincadeira,mas, recentemente, o ar-quiteto Augusto Costafez uma pesquisa e cons-tatou que o metro qua-drado no centro de Abae-té pode estar mais caroque um terreno em...Morumbi, na zona sul deSão Paulo. “Loucura!”“Absurdo!” “É irreal”, des-tacam os empresários, osprofissionais do setor e aspessoas que veem cadavez mais distante o sonhoda casa própria. O queestá acontecendo emAbaeté?

Hoje, o metro quadra-do no centro da cidadechega a custar R$1.200,00. Assim, um ter-reno de 500 metros qua-drados pode valer - pas-mem! - 600 mil reais. “Nobairro Simão da Cunha,as pessoas pedem 150mil reais em um lote de360 metros quadrados.Há três ou cinco anos,

esse terreno custava 60mil. Mesmo no bairro SãoPedro, mais na periferia,lotes que valiam 10 milsão oferecidos a 40. A es-peculação imobiliáriaestá tão grande emAbaeté, que, com o re-cente recapeamento da

Av. José de Paiva, na en-trada da cidade, estãopedindo 60 mil reais porlotes que há dois mesesestavam à venda por 40mil”, informa o corretor deimóveis Hebert Morato deAndrade (Hebinho).

Para o corretor e dele-

gado municipal do CRE-ASE, Aguimar Ferreira doAmaral, um dos fatoresque impulsionam essahipervalorização é a fal-ta de novos loteamentosna cidade. “Abaeté nãotem como se expandir porfalta de interesse dos pro-

Hebinho:Hoje, em BeloHorizonte, o metroquadrado em umlugar bom, como obairro Funcionári-os, pode serencontrado pordois a três milreais. Em algunspontos do centrode Abaeté, estãopedindo de 1000 a1200 reais o metroquadrado. aespeculaçãoimobiliária aquié absurda”.

prietários de terrenos aolado da cidade em fazernovos loteamentos. Comoexiste muita procura epouco terreno para sercomercializado, o preçosobe demais”, analisa.

Outro fator apontadopor ele é o grande núme-ro de corretores infor-mais, não registrados.“Em cada esquina, vocêencontra alguém corre-tando um imóvel. Issofavorece a especulaçãoimobiliária, especialmen-te porque esse informalnão está capacitado tec-nicamente para fazeruma avaliação correta. Seum imóvel vale 100 milreais, por exemplo, o cor-retor informal procura oproprietário e se oferecepara vendê-lo por 120,150 mil. Isso atrapalha ocomércio na cidade”, aler-ta o delegado, anuncian-do que haverá fiscaliza-ção.

Aguimar: “Ogrande número decorretores não regis-trados é algo que fa-vorece a especula-ção imobiliária. Avenda informal deimóveis pode trazermuitos problemas,como processos eprisão de seis mesesa três anos”

A maioria dos prédios construídos e em construção em Abaeté traz a assi-natura do arquiteto Augusto Costa, responsável por projetos pioneiros,

como o Marks Hotel e o Edifício Abaeté Center, ainda nos anos 90.

Dentre os projetosdesenvolvidos recente-mente pelo arquitetoAugusto Costa, estãodois prédios de seteandares no centro deAbaeté. O primeiro,com uma loja e 15apartamentos, naesquina das ruas JaderMoura e Frei Orlando,onde funcionava oApogeu. O outro (foto),com 18 apartamentos,está sendo construídoem frente à Caixa.

Page 12: verticalizacao e Abaete - nossojornalabaete.com.br · que o reajuste entre em vigor. Nosso Jornal, 16 anos registrando a história e construindo o futuro Com esta edição, o Nosso

1212121212 Informe Publicitário

Quase 100 partici-pantes de Abaeté,Carmo do Cajuru, Luz,Morada Nova, Onçade Pitangui e Pequiparticiparam da I Con-ferência Regional dePolíticas Públicas deJuventude, realizadaem 13 de setembrono salão nobre da Câ-mara Municipal deAbaeté.

Adolescentes e jo-vens de diversas ins-tituições dos municípi-os discutiram propos-tas que serão envia-das para a II Conferên-cia Estadual de Políti-cas Públicas de Ju-ventude, que aconte-ce no fim de outubrona cidade de Araxá.Foram enviados paraa Comissão Organiza-dora Estadual desafi-os e soluções nas áre-as de Educação, Cul-tura e Conexão; Mer-cado de Trabalho; Se-gurança, Vida Saudá-vel e Política sobreDrogas; Sexualidadee Respeito às Diferen-ças; Direito à Habita-ção, além de Direitode se Associar e Diá-logo com o Governo.

Durante a Confe-rência Regional forameleitos dois represen-tantes de cada muni-cípio que podem re-presentar cada cidadena Conferência Esta-dual.

Uma obra de mais deR$ 660 mil e que vai be-neficiar moradores deoito ruas e avenidas.Uma obra que vai mudara vida de centenas deabaeteenses que háanos conviviam com alama, durante o períodochuvoso, e a poeira, du-rante a seca. Na segun-da quinzena de setem-bro a Prefeitura Municipalde Abaeté iniciou os tra-balhos de terraplanagemno prolongamento daavenida José de Paiva,no bairro Amazonas, tra-zendo alívio para quemvive no local e a certezade que, desta vez, o tãoesperado asfalto vai che-gar. Nos próximos me-ses, além da avenida,outras sete ruas da re-gião também serão pavi-mentadas.

As obras são um so-nho antigo de abaeteen-

OBRAS VÃO BENEFICIARmoradores do bairro Amazonas

ses como a dona de casaLuzia Maria da Silva, quehá 25 anos mora na re-gião e diz conhecer mui-to bem o local, “desde aépoca que não tinha nemrua, eram só trilhas mes-mo”. Feliz com a chega-da do asfalto, ela lembraque no início não haviaágua encanada, nemenergia elétrica no bair-ro. “O Dr. Carlos trouxe aágua e a luz e agora ofilho traz o asfalto”, sorri.Com o início das obras,Dona Luzia diz que vaichegar ao fim situaçõesdifíceis enfrentadas pe-los moradores tanto naépoca de chuva, quantona estiagem. “Vai melho-rar muito pra sair porquetem barro demais, a en-xurrada é muito forte etambém a poeira é de-mais, a gente não con-segue limpar a casa. [Oano inteiro] era só pro-

blema”, esclarece.Outro morador bastan-

te satisfeito é MarceloMendes Soares, quemora no bairro há 21anos. O microempresá-rio, além de morar na re-gião, tem uma pequenaempresa no local e con-

ta que os problemas fo-ram muitos, mas quehoje “o progresso estáchegando”. “Todo mun-do tá super satisfeito por-que são moradores anti-gos, que o grande sonhoestá sendo realizado”,completa.

Além do asfaltamentodas vias, serão construí-das sarjetas para escoa-mento das águas pluviais,rampas de acesso paradeficientes físicos e im-plantada sinalização detrânsito e placas indicati-vas com nome de ruas.

Conferência emAbaeté discute

assuntos ligadosà Juventude

A avenida José de Paiva é a primeira das oitovias que serão asfaltadas nos próximos meses

A dona de casa Luzia da Silva e o microempresário Marcelo Mendes acompanham de perto as obras, que são um sonho antigo dos moradores.

Page 13: verticalizacao e Abaete - nossojornalabaete.com.br · que o reajuste entre em vigor. Nosso Jornal, 16 anos registrando a história e construindo o futuro Com esta edição, o Nosso

1313131313Informe Publicitário

Piscina aquecida, aca-demia, sauna, aulas de na-tação, hidroginástica, vôlei,futebol society, futsal, han-debol, tênis, peteca, yoga,jump, combat, localizada,dança, torneios internos,participação em competi-ções, festas, serviços de bare restaurante. Essas são al-gumas das atividades quea AABB Abaeté (AssociaçãoAtlética Banco do Brasil deAbaeté) vem incrementan-do, para oferecer cada vezmais opções de esporte elazer a seus 565 associadose familiares.

Na parte esportiva, o clu-be atende desde criançasde 5 anos, com aulas denatação, a jovens, adultos eidosos. “Só na hidroginásti-ca, temos cerca de 30 pes-soas com mais de 70 anos”,destaca a diretoria. “E o clu-be está lotado de adoles-centes e jovens. Nós esta-mos tirando a juventude dosbotecos, de frente do com-putador e trazendo parapraticar uma atividade físi-ca, num ambiente muitogostoso”, comemora.

A equipe de vôlei daAABB vem se destacando e,

apesar de recente, já con-quistou troféus em BeloHoriznte e Bom Despacho.As aulas de futebol de salãoe de handebol (outra novi-dade) conquistam cada vezmais adeptos de diversasidades, assim como a pete-ca e o tênis.

Aos sábados, de 9 às 10horas da manhã, os associ-ados participam de aulas dejump, combat ou dança,com muito axé e, na se-quência, uma animada ses-são de hidroginástica.

Também como novida-de está a yoga, que teve iní-

cio em um único horário,mas, devido à grande pro-cura, será oferecida emmais outro período.

Com tantas atividades, aAABB vem, cada vez mais,se tornando destaque nacidade, especialmente nosquesitos lazer, saúde e bemestar. “Para mim, a AABBestá ótima, está completa.Se quiser, a gente pode pas-sar o dia todo aqui. Minhasaúde melhorou muito de-pois que entrei para a aca-demia, minha disposição éoutra. Estou me sentindoótima, com mais alegria”,

AgradecimentoEssas melhorias só são

possíveis graças à partici-pação dos associados e dacomunidade em geral, quesempre aderem às promo-ções, como a compra debilhetes para o sorteio deum automóvel 0 Km e ou-

destaca Maria Altina Mou-rão.

Para o presidente do Si-coob Credioeste, AloísioLucas Pereira, Abaeté éuma cidade privilegiada pordesfrutar de um clube deexcelente qualidade. “Umdos melhores que eu co-nheço no estado de Minas.Frequento praticamente to-dos os dias. E agora, com oaquecimento da piscina,vou fazer a hidroginásticaaté nos dias mais frios doinverno. A AABB está ofere-cendo todas as condiçõespara que todo associado

possa praticar seu esporte.Aqui você tem tudo, uma tur-ma boa, uma cozinha exce-lente, pode ficar o dia intei-ro”, completa.

Que o diga o aposenta-do Maurício Alves Freitas,para quem a AABB repre-senta... “tudo. É minha se-gunda casa. Na verdade,fico mais tempo aqui do queem minha casa mesmo”,declara. “É muito bom ver oclube sempre cheio de vida,cheio de gente, oferecendotantas oportunidades de la-zer e esporte, com tantasmudanças”, completa.

tros quatro prêmios (em di-nheiro ou espécie), realiza-do no último dia 24 de se-tembro, pela loteria federal.

A diretoria agradece atodos que colaboraramcom a compra das rifas, asquais possibilitaram o aque-cimento da piscina, e para-

beniza os ganhadores:1º prêmio: Luciano Alves

de Sousa - bilhete 000 (R$30.000,00)

2º : Sinval Vilaça Santos- bilhete 718 (R$ 2.500)

3º: José Antônio XavierVasconcelos - bilhete 922(R$ 2.000)

4º :Caio César de Frei-tas - bilhete 205 (R$ 1.500)

5º: Wellington SousaLino - bilhete 124 (R$ 1.000)

Para 2012, a diretoriaplaneja construir a nova sau-na e um salão de festas. Atélá, serão feitos pequenosreparos no clube, a come-

çar pela sinalização em seuinterior. Tudo para oferecermais conforto e comodida-de aos associados, quecontam, ainda com a ces-são do espaço para a reali-zação de festas particula-res, além dos eventos pro-movidos pelo clube, como

a tradicional Festa Junina,o Reveillon e os bingos dan-çantes, reconhecidos comoambientes de confraterniza-ção e muita alegria, com apresença maciça de crian-ças, jovens, adolescentes,adultos e idosos, enfim, detoda a família.

Hidroginástica Vôlei Jump

Final do torneio Society em set/11 Futsal

YogaCombatAcademia

Page 14: verticalizacao e Abaete - nossojornalabaete.com.br · que o reajuste entre em vigor. Nosso Jornal, 16 anos registrando a história e construindo o futuro Com esta edição, o Nosso

1414141414 nossojornal / out11

Posso viajar apósEndoscopia? No casoda endoscopia digestivaalta: SIM, desde que opaciente esteja bem,sem náuseas, vômitosou dor abdominal. Nocaso de colonoscopiapoderá fazê-lo depoisde 12 horas após o tér-mino do exame, desdeque esteja se sentidobem, sem sintomascomo náuseas, vômitosou dor abdominal signifi-cativa. Deverá estar sem-pre com um acompa-nhante. Não dirigir apóso procedimento.

Por que o local dapunção venosa inchou?Não é incomum que istoocorra. É causada porextravasamento de san-gue e/ou medicamentoque pode provocar umairritação local de curtaduração (24 horas). Osmedicamentos são hi-drossolúveis, absorvi-dos pela pele, porémmais lentamente. A inje-ção é restrita à pele, nãoatingindo músculos, ten-dões e nervos. Pode-seaplicar bolsa de gelo nolocal do edema (inchaço)para diminuição do mes-mo.

Posso realizar En-doscopia durante a gra-videz? Sim. Apesar denão haver comprovaçãode efeitos teratogênicos

com os medicamentosusados rotineiramentedurante endoscopia, pre-ferimos realizá-la com omínimo de sedação pos-sível. Algumas vezes apaciente neste estado to-lera o exame apenascom lidocaína Spray nagarganta.

Por que um examemostrou Hénia Hiatal eoutro não? Isto podeocorrer quando da exis-tência de hérnias peque-nas nas seguintes situa-ções: Quando o pacien-te emagrece. Durante agravidez é frequente seuaparecimento. No quartomês pós parto a maioriajá regrediu. Durante oexame o bom endosco-pista estará atento à for-mação de falsas hérniasque ocorrem por náuse-as e vômitos.

Há algum risco demorte durante o examede Endoscopia Digesti-va Alta e Colonosco-pia? Sim, assim comoem todo e qualquer pro-cedimento médico. En-tretanto a possibilidade éraríssima. Geralmenteocorrem em pacientesgraves que se subme-tem a procedimentos ci-rúrgicos por via endos-cópica. Choque anafiláti-co, um dos problemasque pode causar a mor-te, é raríssimo. No Brasil

Dúvidas mais frequentes sobre os exames deEndoscopia Digestiva Alta e Colonoscopia. Parte II

ocorreram casos recen-tes de óbitos devido adosagem inadequadade lidocaína spray. NoSEDIG utilizamos so-mente sedativos e lido-caína originais, esta últi-ma com dosador. Háque ressaltar que pode-remos sofrer doençasagudas e fatais (infartos,embolias, AVC) emquaisquer circunstânci-as, por exemplo, numaviagem, parque de di-versões, festas, jogos,e também durante umatendimento psicológi-co, odontológico e emServiços Médicos. Nes-tes últimos as chancesde tratamento exitosoe imediato são inequivo-cadamente maiores.

Os aparelhos sãoesterelizados? Os en-doscópios não podemser esteri l izados emautoclave. Assim,como em todo o mun-do, é feito uma desin-fecção de alto nívelcom uso de substânci-as químicas apropria-das (glutaraldeído a 2%ou ácido peracético)que impedirá a trans-missão ou contágio dealgum agente infeccio-so. As pinças de bióp-sias são esterilizadasem autoclave ou emETO. Boa parte dosacessórios utilizados édescartável.

Res. Téc. / Dir. Clínico: Edilson G. Ribeiro CRM 13972SEDIG Belo Horizonte - (31) 3241-1455 / 3241-2854

www.sedig.med.br

VENDE-SE IMÓVEL noBairro São Pedro, (Av. Pe-dro Álvares, 481 esq. c/ E.M. “Irmã Maria de Lour-des”), 2 cômodos de co-mércio e barracão com 4cômodos. Procurar naCasa Vasconcelos, (R. Ja-der Moura, 115).

VENDE-SE UM MAQUINÁ-RIO completo para açou-gue. Ótimo preço. Máquinasseminovas. Interessados fa-lar c/ Luiz: (37) 9902-5946,(38) 3755-2349 ou (38)8803-2496

"A inteligência é o farol que nos guia, mas é a vontade que nos faz caminhar.”

VENDE-SE UM FUSCAFÁFÁ motor 1600, corbranca, ano 85, ótimo es-tado de conservação, doc.tudo ok. Falar c/ Luiz: (37)9902-5946, (38) 3755-2349 ou (38) 8803-2496

PEQUENOS ANÚNCIOS

Oito milhões, cento eseis mil, oitocentos enove reais e quarenta eum centavos. Este é ovalor da obra de pavi-mentação asfáltica dos37 quilômetros da rodo-via LMG 762, que ligaAbaeté ao Porto de SãoVicente (balsa do Junco),na represa de Três Mari-

as, segundo uma plani-lha de custos elaboradapelo Departamento deEstradas de Rodagem(DER) em maio/2010 e re-passada ao Nosso Jornalpelo empresário AníbalMarques (Mangaba).

Segundo os cálculosdo DER, as obras de ter-raplenagem somam R$

54.020,00 e as obras vi-árias totalizam R$75.040,81. A inclusão doasfalto Abaeté - Lago deTrês Marias/Porto São Vi-cente no Programa “Ca-minhos de Minas” já foireivindicada por políticoscomo o deputado fede-ral Marcus Pestana, ma-joritário no município.

Já não era hora deser construída uma ro-tatória no trevo dasTabocas, entronca-mento da BR 352 coma MG 060? Vários aci-dentes certamente te-riam sido evitados poresta obra. Inclusiveaquele que tirou a vidade Jesuíno Pereira daSilva (Zuíno do açou-gue), de 56 anos, noúltimo dia 13 de setem-bro.

Na ocasião, ele di-rigia uma caminhone-te Fiat Strada Working,tendo como passagei-ro o genro MarceloHenrique de Almeida,de 37 anos, no senti-do Abaeté/MartinhoCampos. Ao virar re-pentinamente à es-

querda para entrar no tre-vo, sem se dirigir ao acos-tamento, ele chocou-secom a caminhonete FordF-250, dirigida por Arnal-do Bicalho Viegas, de 49anos, que trafegava àsua esquerda, tambémno sentido Abaeté/Mar-tinho Campos. Jesuínofaleceu no local e Marce-lo sofreu ferimentos.

Outras duas pessoasmorreram em outro aci-dente de trânsito no km413 da BR 352 KM 413,próximo à Ponte do Ribei-rão dos Lages. Na noitede 17 de setembro, SérgioLuiz Moreira Ribeiro, 32anos, dirigia uma cami-nhonete Chevrolet Mon-tana LS sentido Abaeté/Martinho Campos, quan-

do atropelou umavaca e, em seguida,chocou-se frontalmen-te com o UNO MilleFire, conduzido porAnderson Pereira deOliveira, de 35 anos,tendo como passagei-ros Agostinho José daCunha, de 60 anos eFranklin Starlei DiasGalvão, de 27 anos,que faleceu no local.

Anderson e Agosti-nho foram encaminha-dos em estado gravepara o hospital, mas ocondutor do veículonão resistiu aos feri-mentos e faleceu nomesmo dia. SérgioLuiz, que estava no ou-tro veículo, foi socorri-do internado em esta-do grave.

DOIS ACIDENTES FATAIS

Page 15: verticalizacao e Abaete - nossojornalabaete.com.br · que o reajuste entre em vigor. Nosso Jornal, 16 anos registrando a história e construindo o futuro Com esta edição, o Nosso

1515151515nossojornal / out11

O nosso planeta está

sofrendo com os nossos

atos de irresponsabilida-

de, destruição e desres-

peito com a natureza. Ela

é o nosso lar e, se mor-

rer, nós também morre-

remos.

Devemos preservá-la

seguindo essas regras:

preservar as nascentes

dos rios; proteger as ma-

tas ciliares; orientar e en-

sinar os alunos a prote-

ger a natureza; plantar ár-

vores; não jogar lixo nas

ruas, no mar, no ar, jun-

tar toda a comunidade e

reciclar.

Não usar sacolas plás-

ticas e sim de pano, em

troca ganhar desconto.

Plantar mudas, árvores e

flores nos lugares públi-

cos. Como o papel é da

árvore, usa-se os dois la-

dos da folha.

Colocar lixeiras de

reciclagens em muitos lo-

cais da cidade. Optar

pela energia eólica; to-

mar banhos rápidos

usando a energia solar;

desligar a luz quando sair

do quarto. Fazer aterros

sanitários corretamente.

Lavar o carro a baldes;

escovar os dentes com a

torneira desligada; andar

mais de bicicleta do que

Leandro Libério Machado da Silva, 12 anos5º série/6º ano CNEC

de automóvel; varrer as

calçadas para ruas; colo-

car filtro nas indústrias e

denunciar queimadas e

irregularidades com a

natureza.

Lembre-se que peque-

nas ações fazem grandes

diferenças.

AMORAL (indiferente à moral) e IMORAL (libertino, devasso)APRENDER (instruir-se) e APREENDER (assimilar)ARREAR (colocar arreios) e ARRIAR (abaixar, descer)ASSOAR (limpar o nariz) e ASSUAR (vaiar, apupar)BUCHO (estômago) e BUXO (arbusto)CAÇAR (apanhar animais ou aves) e CASSAR (anular)CALÇÃO (calça curta) e CAUÇÃO (fiança, garantia)CELA (pequeno quarto) e SELA (arreio)CENSO (recenseamento) e SENSO (juízo claro)CERRAÇÃO (nevoeiro) e SERRAÇÃO (ato de serrar)SESSÃO (reunião), CESSÃO (ato de ceder) e SEÇÃO (corte, divisão)CESTO (balaio) e SEXTO (ordinal de seis)CHÁ (bebida) e XÁ (soberano do Irã)CHEQUE (ordem de pagamento) e XEQUE (lance de xadrez)COMPRIMENTO (extensão) e CUMPRIMENTO (saudação)CONSERTO (reparo) e CONCERTO (sessão musical)COSER (costurar) e COZER (cozinhar)DEFERIR (atender) e DIFERIR (distinguir)DEGREDADO (exilado) e DEGRADADO (estragado, aviltado)DELATAR (denunciar) e DILATAR (ampliar)DESCRIÇÃO (ato de descrever) e DISCRIÇÃO (reserva)

“A Paz começa com a boa vontade humana...A Paz começa com a disposição para o amor sem preconceitos.A Paz começa com a solidariedade sincera.A Paz começa com um sorriso!”.E é por tudo isso que, em comemoração ao dia Internacional da Paz,

alunos, alunas, professoras e direção do Instituto Educacional Criativo fize-ram, no dia 21 de Setembro, a “Caminhada da Paz”.

"O pensamento positivo pode vir naturalmente para alguns, mas também pode ser aprendido e cultivado. Mude seus pensamentos e você mudará seu mundo" Norman Vicent Peale

Professor Modesto Pires

Lista dos principais ho-mônimos e parônimosque alegravam nossasaulas de vocabulário e

de linguagem oral. Mui-tos tremiam, quandoeram “convidados” a fa-lar. Um tempo realmente

inesquecível, que se per-de nas penumbras dopassado. Meus alunosque o digam...

Homenagem ao aluno Guilherme Andrade Ferreira e ao Professor Neném.

Moreno foi umcachorro livre. Nun-ca usou coleira.Nas poucas vezesem que a ocasiãoexigia um controlemaior sobre seusmovimentos, tenteicolocar nele umacoleira. Nestas oca-siões, Moreno sevoltava e segurava mi-nha mão entre os den-tes. Se insistia, ele ros-nava de uma formaque não deixava dúvi-das: não, não e não.Podia tentar quantasvezes quisesse. A rea-ção era sempre a mes-ma. Até que desisti.Aquele, sem dúvida,era um cachorro quehavia nascido para vi-ver sem amarras de ne-nhuma espécie.

Coleira para meacompanhar, nuncaprecisou. Me seguiapor todos os lugares,

sem me perder de vista.Ia sempre à frente, massempre olhando paratrás. Às vezes, só para versua reação, esperava elese afastar um poucomais, e então me escon-dia. Pronto. Era o sufici-ente para que Morenocorresse como louco emtodas as direções. Quan-do me encontrava, o quenão demorava muito,saltava sobre mim comtanta alegria, que pare-cia não me ver há umlongo tempo.

Uma vez, sua liberda-de quase lhe custou a

MORENO E NÓS

vida. Moreno costu-mava ficar solto forada casa. Era conhe-cido por todo o bair-ro. Numa travessiade rua, foi atropela-do. Quando chegueiem casa, pude per-ceber um grupo depessoas ao redor dealgo caído no chão,a uns cerca de dois

quarteirões de casa.Ao passar de carro,

vi o Moreno, no meiodo grupo, tentando selevantar. Havia machu-cado a perna. Ao mever, me olhou comaqueles olhos ternos,desta vez pedindo aju-da. No mês seguinte, jáestava de volta às ruasdo bairro. Nos anos 80,isto ainda era possívelem uma cidade de mé-dio porte, como Uber-lândia.

(continua na

próxima edição)

Sempre livre (Capítulo 3)

Page 16: verticalizacao e Abaete - nossojornalabaete.com.br · que o reajuste entre em vigor. Nosso Jornal, 16 anos registrando a história e construindo o futuro Com esta edição, o Nosso

1616161616 nossojornal / out11

“O artesanato, paramim, é como um bálsa-mo. Depois de um dia deconvívio e envolvimentocom a dor de pessoasque se encontram doen-tes e fragilizadas, quan-do saio do hospital, che-go em casa e pegomeus trabalhos, é comose entrasse em outromundo. Vem a criativida-de e me envolvo com-pletamente”. É com essedepoimento apaixonadoque a enfermeira super-visora do Hospital SãoVicente de Paulo, CarlaRabelo, define o que re-presenta essa arte, essaterapia em sua vida.

Há cerca de doisanos, ela dedica-se aopatchwork, cuja tradu-ção literal é “trabalho fei-to de retalhos”. Trata-sede uma técnica que unetecidos de diversas corese formas, que, aliados amuita habilidade, trans-formam-se em peçasúnicas e criativas. Mas,segundo Carla, o inte-resse pelas artes em ge-ral foi despertado bemantes, ainda quando cri-ança. Nos cadernos deescola, de magistério,ela já se destacava aodesenhar e colorir. Daícomeçou a descobrir seu

dom. “Dom para algu-ma coisa todo mundotem. O meu, tive a felici-dade de ter como heran-ça de uma família debordadeiras, costureiras,artesãs e pintoras, queeram tias, primas, irmãse especialmente minhamãe, conhecida comouma das melhores cos-tureiras da região. Atéhoje, com seus 86 anos,ela tem um capricho in-comparável e uma gran-de habilidade na confec-ção de seus panos deprato e toalhas de lava-bo”, conta Carla.

Mas, com tantas ati-vidades em seu cotidia-no, como essa enfermei-ra e dona de casa con-segue tempo para se de-dicar também ao artesa-nato? A essa questão,ela já se acostumou aresponder. “Meu encan-to pelos trabalhos ma-nuais é tão grande que,sempre que posso, es-tou trabalhando. Às ve-zes, enquanto vejo nove-la vou fazendo um aca-bamento, ou passo qua-se o fim de semana todotrabalhando com artesa-nato”, explica.

Além de ser uma dis-tração, o artesanato vemse tornando também

uma fonte de renda.“Graças a Deus, estouvendendo bastante. Te-nho algumas clientes fi-

vir buscar. Isso aindaaumenta meu ciclo deamizades”, completaCarla, que espera repas-sar todo esse amor ehabilidade com as artespara as filhas Júlia e Cla-ra, de 14 e 15 anos.

Para a artesã, são vá-rias as pessoas talento-sas e criativas espalha-das pela cidade, o pro-blema é que muitas ain-da não se revelaram.“Tem tantos artesãos es-condidos. É com essaoportunidade que o Nos-so Jornal está dandoque estamos conhecen-do essas pessoas”, des-taca. “Muita gente falaque o artesanato é pou-co valorizado, mas nãoé isso. As pessoas, àsvezes, ficam com vergo-nha de mostrar seu tra-balho, ou então têm di-ficuldade de vender.Acho que deveria termais divulgação para ti-rar esses artesãos do fun-do da casa e expor suaarte”, finaliza Carla que,em breve, começará ospreparativos para as pe-ças de Natal, quandoocupa-se com a decora-ção de algumas vitrinesda cidade e com maio-res vendas de seus tra-balhos.

xas e tem aquela ques-tão do presentinho de fi-nal de semana, quandonão tem loja aberta, e

estou sempre aqui dis-ponível. Às vezes, atélevo em casa, se a pes-soa não tiver tempo de

Carla: “após umdia de trabalhopesado nohospital, oartesanato écomo umbálsamo emminha vida”

"Quando a porta da felicidade se fecha, outra porta se abre. Porém, estamos tão presos àquela porta fechada que não somos capazes de ver o novo caminho que se abriu."

Monique Soares de Souza

Page 17: verticalizacao e Abaete - nossojornalabaete.com.br · que o reajuste entre em vigor. Nosso Jornal, 16 anos registrando a história e construindo o futuro Com esta edição, o Nosso

1717171717Informe Publicitário

Dia 07/10 - sexta- feira- Às 18:30 hs: A Câmaravai até você - Visita àComunidade Rural daMata da Oncinha. O en-contro será na Capelade São Pedro/Santiago.

Dia 10 - segunda-feira- Às 20:00 hs: ReuniãoOrdinária da Câmara

Dia 17 - segunda-feira- Às 19:00 hs: Reuniãoda Câmara Mirim- Às 20:00 hs: ReuniãoOrdinária da Câmara

Dia 21 - sexta-feira Às 18:30 hs: A Câmaravai até você - Comuni-dade Rural Serra do Ti-gre.

Dia 24 - segunda-feira- Às 19:00 hs: Reuniãoda Câmara Mirim- Às 20:00 hs: ReuniãoOrdinária da Câmara

A Câmara Itinerante visi-tou, em setembro, as co-

munidades rurais de Ve-redas (dia 02/09) e Tabo-

cas (dia 30/09), levandoum pouco do trabalho do

Legislativo e recebendodos moradores suas rei-

vindicações, opiniões,agradecimentos, etc.

- PROJETO DE LEI022/2011

“Dispõe sobre autori-zação ao Poder Executi-vo para asfaltamento deárea interna de proprieda-de particular com ônus

Projetos de Leis aprovados em Setembro/2011para o proprietário e dáoutras providências”, deautoria do Executivo.

- Trata-se de asfalta-mento de área interna daFábrica de Rações da Co-operativa de Produtores

Rurais de Abaeté e RegiãoLtda, mediante reembolsode 50% (cinquenta porcento) dos custos apura-dos pela administraçãocom materiais betumino-sos, brita e areia, confor-

me projeto técnico e reco-nhecido o interesse públi-co.

EM TRAMITAÇÃO:PROJETO DE RESO-

LUÇÃO 009/2011

“Cria o Memorial doLegislativo VereadoraMaria de Lourdes AlvesPinto - Dona LourdesCaco e dá outras provi-dências”, de autoria daMesa Diretora.

No dia 05 de setembrode 2011, na reunião daCâmara Mirim, o Pro-fessor Marlon José deOliveira participou doquadro “Meu Profes-sor Semeia Saber”, re-presentando a EscolaCenecista Nossa Se-

nhora de Fátima –CNEC, a convite daPresidente da CâmaraMunicipal, VereadoraRosa Maria Marques daCunha. O Professor fezuma bela explanaçãosobre o Bulling nas Es-colas.

... e fique por dentrodos trabalhos do Le-gislativo.Durante o mês de se-tembro, o site da Câma-ra foi visitado por maisde trezentos internau-tas. Os links mais aces-sados foram: Portal datransparência, Históriade Abaeté, A Legisla-ção Municipal e o Có-digo de Posturas doMunicípio.RESUMO DO MÊS DESETEMBRO:Acessos: 319Páginas: 1.171

No Momento do Cidadão,a Câmara Municipal rece-beu a presidente da VilaVicentina de Abaeté, Ma-ria Lamounier da CunhaGomes, na reunião ordi-nária do dia 05/09/2011, eo funcionário da Ematerde Abaeté, Carlos Augus-

to de Carvalho. Ambos vi-eram a convite da Presi-dente da Câmara, paraapresentar à populaçãoas atividade e os proje-tos que estão sendo de-senvolvidos pelas entida-des que representam.Dentre outros assuntos, a

Presidente da Vila pediuapoio dos vereadores eda população, com a do-ação de alimentos, rou-pas, medicamentos, fral-das descartáveis, etc. Eo técnico da Emater falouprincipalmente sobre aagricultura familiar.

AGENDADO MÊS

VISITE VOCÊTAMBÉM O SITE

DA CÂMARAMUNICIPAL DE

ABAETÉ

Outubro/2011

Site: www.camaraabaete.mg.gov.br E-mail: [email protected] Central de atendimento ao cidadão: (37) 3541-1555

Page 18: verticalizacao e Abaete - nossojornalabaete.com.br · que o reajuste entre em vigor. Nosso Jornal, 16 anos registrando a história e construindo o futuro Com esta edição, o Nosso

1818181818 nossojornal / out11

"O caminho para a felicidade está em vivermos o presente. Não volte ao passado, nem fique tentando adivinhar o futuro."

Noticiamos a partida dos seguin-tes conterrâneos de volta à Pá-tria Espiritual: Elisiane Graziele deCarvalho (dia 22/08, nascida em14/09/1994), Ivani Odete Alves(dia 28/08, nasc. 10/11/1961),Gustavo Alves da Silva (01/09,nasc. 01/08/2011), Geraldo An-

tônio Pereira (filho da dona Virgínia, dia 04/09, nasc.27/08/1972), Maria José da Silva (mãe do Chiquinho ca-beleira, dia 05/09, nasc. 26/10/1919), Antônio VanderlyValadares (filho do Alceu, dia 07/09, nasc. 14/02/1954),Eleonice Tavares França de Vargas (dia 07/09, nasc. 28/04/1938), Irmã Maria de Lourdes Sá Pereira Carvalho(Irmã Desterro, dia 08/09, nasc. 14/09/1921), Edivaldo Fir-mino Basílio (dia 09/09, nasc. 29/11/1983), Jesuíno Pe-reira da Silva (Zuíno do açougue, dia 13/09, nasc. 14/03/1955), Wagner Rezende de Araújo (dia 16/09, nasc.24/11/1950), Franklin Starlei Dias Galvão (esposo da Cláu-dia, filha da Dóia fotógrafa, dia 17/09, nasc. 15/06/1984),Anderson Pereira de Oliveira (irmão do José Eugêniopedreiro, dia 17/09, nasc. 05/03/1976), Magda dos San-tos de Souza (Magda da loja, viúva do Rufo, dia 19/09,nasc. 21/05/1950), Morgana de Andrade Souza Silva (fi-lha da professora Meire, dia 19/09, nasc. 16/07/1992),Alberto Machado da Silva (pai do Manuelito e do Ozanãdo Topa Tudo, dia 24/09, nasc. 26/02/1922), Maria Fer-reira da Silva (esposa do João Francisco, dia 24/09, nasc.22/09/1928), João de Alcântara Mendes (Joãozinho, paida Flôr do Abaeté Clube, dia 24/09), Antenor Alves deAlmeida (Nem da Jó, dia 25/09), Flausina Ferreira daSilva (Dona Filosina, mãe do Geraldinho da Praça de Es-portes, dia 26/09, nasc. 30/06/1913), Norvina Silva Pe-reira (Fia, mãe da Helaine e do Adriano, dia 27/09, nasc.27/07/1958), Valmira Custódia Santiago (dia 02/10, nasc.06/10/1953), Sebastião Adelaide Dantas (Paulo do Nor-te, dia 02/10, nasc. 16/12/1943).

Sejam bem-vindos os pequeninoscidadãos recém-chegados à Cida-de-Menina: João Vítor (dia 10/08, filho de Adriana), MariaEduarda (dia 11/08, filha de Edere Priscila), Luís Otávio (dia 17/08,filho de Marcelo e Juliana), Vitó-ria (dia 18/08, filha de Adriano e

Vânia), Jéferson (dia 19/08, filhode Wellington e Dina), Renan (dia 24/

08, filho de Ronan e Erislaine), Lucas (dia 24/08, filhode José Maria e Diva), Thales (dia 28/08, filho de Ivolinoe Cristiana), Kaike (dia 31/08, filho de Isauro e Lucinéia),Gustavo (dia 01/09, filho de Wellington e Ana Paula),Pietro (dia 03/09, filho de Fábio e Fernanda), GustavoEduardo (dia 15/09, filho de Gilberto e Viviane), Luiz(dia 17/09, filho de Felipe e Indianara).

Um mês se passou... Quanta saudade, quanto sofrimento noscausou a separação. Hoje, nós vamos até você, através de

nossos pensamentos, para matar a saudade. Essa saudadeimensa que só pessoas especiais como você pode deixar.

Muito obrigado por ter feito parte de nossas vidas. Apesar dotempo e das distâncias, a sua lembrança permanecerá viva

para sempre em nossos corações. Te amamos muito!Sua esposa Celia , seus filhos, netos, genro, nora e familiares.

Saudade de Você!...Joaquim Pereira Silva - 18/08/48 – 21/08/11

Nascida em 14 de setembrode 1921, em Salvador (BA),Maria de Lourdes Sá PereiraCarvalho, a Irmã Maria do Des-terro ou, simplesmente, IrmãMaria de Lourdes, patrona daescola que leva seu nome nobairro São Pedro, faleceu nodia 08/09/2011, praticamenteuma semana antes de comple-tar seus 90 anos.

Em Abaeté, ela deixou recor-dações e muitas saudades, des-de que aqui chegou, no dia 24de fevereiro de 1947, ao lado deIrmã Desidéria e Esperança,para assumirem a Escola Nor-mal de Abaeté, juntamente coma Madre Bom Pastor.

Durante 25 anos e 9 me-ses, Irmã Maria de Lourdes vi-veu em nossa Cidade-Meni-na, exercendo diversas ativi-dades profissionais no Colé-gio Nossa Senhora de Fáti-ma, cuja sede própria foiconstruída pela própria co-munidade e inaugurada em

13 de maio de 1954.Foi secretária da escola, ca-

tequista, lecionava Religião,Português e, quando necessá-rio, também Francês, Matemá-tica, Ciências, Canto Orfeônico,Biologia (1º e 2º graus), toma-va conta do Canto para as Ce-lebrações Litúrgicas, em que to-cava harmônio.

Em 1972, nas eleições paracargos de Governo na Congre-gação, Irmã Maria de Lourdesfoi eleita Secretária Geral e tevede deixar Abaeté, mudando-se, então, para o Rio de Janei-ro. Em 1978, foi eleita Superio-ra Geral e em 1984, foi reelei-ta.

Em Jacarepaguá, ela cele-brou suas Bodas de Ouro em1991, e as Bodas de Diaman-te, em 2001, com a mesma ale-gria franciscana.

Na edição de dezembro de2008, o “Nosso Jornal” publi-cou uma entrevista realizadacom ela durante a comemora-

ção dos 70 anos dos Francis-canos em Abaeté. Com muitasimpatia e simplicidade, IrmãMaria de Lourdes mostrou-sesatisfeita em reencontrar pes-soas conhecidas da época emque viveu na cidade. “É muitoagradável encontrar pessoasque a gente viu quando nas-ceu agora já casadas, mães defamília, e outras que foram alu-nas e hoje são vovós”, desta-cou.

Na ocasião, ela deixouuma mensagem à populaçãode Abaeté. “Peço que fiquemsempre firmes na fé, que nãoabandonem Jesus Eucarístico,Sacramentado, Nossa Senho-ra e, é claro, São Francisco. Paze bem, é isso que eu desejo,com as bênçãos de Deus, paracada um. A lembrança de to-dos fica, porque todos os diaseu rezo especialmente porAbaeté, pelo povo de Abaeté.Que Deus abençoe e guie ospassos de cada um”.

Irmã Mariade Lourdes

14/09/1921 - 08/09/2011

Antes da construção do Colégio Nossa Senhorade Fátima, a escola normal funcionava na Praça

da Matriz, e as irmãs moravam no casarão aolado, onde funcionava também o internato.

Irmãs Desidéria, Desterro, São Pedro e Esperança, em 1966.

Page 19: verticalizacao e Abaete - nossojornalabaete.com.br · que o reajuste entre em vigor. Nosso Jornal, 16 anos registrando a história e construindo o futuro Com esta edição, o Nosso

1919191919nossojornal / out11

"O verdadeiro vencedor esquece que está numa corrida, apenas ama correr."

“O 7 de setembro, paranós, foi uma alegria euma surpresa muito gran-de. Jamais poderíamosdizer que ele foi feito pelaprefeitura, que apenascoordenou os trabalhos.Foi a sociedade que seuniu, fez aquele desfilemaravilhoso e mostrouque pode fazer muitomais”. Desta forma, o pre-feito Cláudio de SousaValadares (Preto), definiu o

que foi o “Abaeté mostrasua cara e sua história naindependência” deste ano.

Embalados pelos ta-róis, bumbos, surdos ecornetas da Bateria daVelha Guarda, remetendomuitos às décadas de 60,70 e 80, o belo desfile re-alizado na manhã de setede setembro levou às ruascentrais da cidade repre-sentantes de escolas, as-sociações, clubes de servi-

ço, igrejas, pastorais, ór-gãos públicos, da cultu-ra, da economia, agentespenitenciários, congadei-ros, o “Nosso Jornal”,além de boa parte da po-pulação, que saiu cedode suas casas para assis-tir e se emocionar comesse evento que, ao mes-mo tempo, resgata e re-nova uma antiga tradiçãocívica e cultural de Abae-té.

Fotos Cine Foto Centenário e Prefeitura Municipal

Page 20: verticalizacao e Abaete - nossojornalabaete.com.br · que o reajuste entre em vigor. Nosso Jornal, 16 anos registrando a história e construindo o futuro Com esta edição, o Nosso

2020202020 nossojornal / out11

"O verdadeiro significado das coisas se encontra na capacidade de dizer as mesmas coisas com outras palavras." Charlie Chaplin

Com muita alegria,disposição e com expec-tativa de realização deprojetos audaciosos parao próximo ano, a Associ-ação da Terceira Idade deAbaeté promoveu, dia 25de setembro, na Lagoade Santa Maria, maisuma festa em comemo-ração ao Dia do Idoso.Segundo o tesoureiroDeusmã Inácio Pereira,quase mil pessoas deAbaeté, Pompéu, Estrelado Indaiá, Morada Nova,Biquinhas, Paineiras, Ce-dro, Martinho Campos eQuartel Geral estiverampresentes nessa confra-ternização anual, desfru-tando de um deliciosoalmoço e de momentosde muita integração.

Para o pompeanoJosé Rodrigues GalvãoJúnior, a festa foi uma

maravilha. “Esse inter-câmbio de companheirose companheiras das cida-des vizinhas faz umagrande união e formaum só coração”, ressalta.Partilhando da mesmaopinião está Adão Alvesda Silva, fundador daAssociação da 3ª Idadede Morada Nova de Mi-nas. “Acho que precisa-mos fazer encontros dequalidade porque aí va-mos mostrar pra juventu-de que não vale a penao mundo das drogas, dovício, da prostituição, daviolência. Os movimentosda terceira idade, pramim, estão cada vez me-lhores e só vêm a enri-quecer, porque é ummovimento que só temamor”, analisa.

O presidente JoséMarcelino da Silva (Már-

cio da patrola) destacaque a Associação da Ter-ceira Idade foi a melhorcoisa que aconteceu nasua vida, principalmentepelas amizades construí-das. “Hoje, somos comoirmãos”, ressalta, como-vido com a situação vivi-da por muitos idosos.“Eles estão ficando mui-to sozinhos em casa,

muitos filhos não estãoligando. Tem os pais comfilhos drogados que so-frem demais também, ea gente faz esses forrozi-nhos pra tentar dar umacoisa que eles não têmem casa”, completa.

Os preparativos paraa promoção da festaacontecem durante todoo ano. “Fazemos um for-

ró toda sexta-feira no Sa-lão Paroquial e vamosajuntando a renda comalguma doação que re-cebemos”, explica Deus-mã. No dia da festa, pes-soas com idade acima de60 anos recebem café damanhã e almoço gratui-tos. A associação, legali-zada há cerca de umano, também paga otransporte dos morado-res da cidade em direçãoà Lagoa de Santa Maria.

Ao lado de Márcio dapatrola e do vice Adelmoda Silva, o tesoureiro des-taca os projetos audaci-osos da diretoria para opróximo ano. Entre eles,a construção da sedeprópria. “Ganhamos umlote de quase mil metros,doados pelo senhor JoséRomualdo, na fazendadele, no final da rua An-

tônio Amador e agrade-cemos demais”, destaca.Até julho de 2012, a as-sociação espera estarcom seu salão pronto,onde os idosos poderãoreceber atendimento comfisioterapeuta, nutricio-nista, psicólogo e tam-bém desenvolver traba-lhos artesanais.

Apesar de ser um tra-balho filantrópico e altru-ísta, a turma recebe umvalioso pagamento. “Oque vimos nessa festa foifora de série, não temcansaço, só a alegria de-les paga qualquer servi-ço nosso”, destaca De-usmã. Quem puder par-ticipar desse belo movi-mento solidário, podeprocurá-lo na rua Frei Or-lando, 1.284, no telefone(37) 3541-2349 ou falarcom Márcio da patrola.

Joaquim Alves de Jesus, um dos participantes dafesta, entrevistado por Deusmã. Acima, a diretoria.

Page 21: verticalizacao e Abaete - nossojornalabaete.com.br · que o reajuste entre em vigor. Nosso Jornal, 16 anos registrando a história e construindo o futuro Com esta edição, o Nosso

2121212121nossojornal / out11

Sebastião da Luz (Tino), proprietário do imóvel doantigo cinema, agradece ao empresário José Antôniode Paulo Assis (Toninho da Construarte) a presteza,eficiência e boa vontade com que reconstruiu a pare-de que havia caído, dia 16 de julho/2011, devido a infil-trações e ao impacto da construção do prédio ao lado,de sua propriedade.

Um trabalho muitobonito e em temporecord, que deixou o Tinoe seus familiares profun-damente sensibilizadose agradecidos pela res-ponsabilidade, ética mo-ral e grandeza de cora-ção do empresário.

AGRADECIMENTOO valor de um homem não se mede peloseu tamanho e sim pela sua reação e

postura diante dos fatos da vida.Não poderíamos es-quecer de duas im-portantes comemora-ções. Parabéns peloseu aniversário, dia12/10, e pela aprova-ção na prova da OAB.Com muito esforço ededicação, você con-seguiu vencer maisuma batalha. Sabe-mos que seus sonhosnão terminam aqui,muitas realizações vi-rão. Com certeza será o inicio de uma brilhante carreirajurídica. Que Deus a ilumine. Continue sempre lutandopelos seus ideais. Estamos honrados e orgulhosos. Pa-rabéns! Você merece.Sua mãe Raquel, seu padrasto Marçal, seu irmão Mar-çal Henrique, seu noivo Júnior e família

Parabéns pelo seu 6º aniversá-rio, no Dia das Crianças. Que oMenino Jesus sempre ilumineseus caminhos. Muitos beijosda mamãe Maria Emília,do papai Rodrigo, dosirmãozinhos Gabriel eJúlia, das vovós, vovôs, tios,tias, primos, primas e cia.

Como é gostoso ver vocêcrescer assim, tão cheio de

vida, saúde, alegria, tãocarinhoso com as irmãzinhas

Juju e Ana Clara, com o papaiRodrigo, a mamãe Maria

Emília e com todos nós, que oamamos muito. Parabéns!

Beijos de seus familiares.

4

Page 22: verticalizacao e Abaete - nossojornalabaete.com.br · que o reajuste entre em vigor. Nosso Jornal, 16 anos registrando a história e construindo o futuro Com esta edição, o Nosso

2222222222 nossojornal / out11

Os anos se passaram, e, sem percebermos, nos depa-ramos com uma moça com rosto de mulher, linda eadmirável, com traços fortes e muito determinada.Luisa, sem você perceber, a sua existência é que nosdá força e coragem para seguir sempre em frente econseguir te dar tudo que você precisa para uma vidasaudável e feliz.Que a Luz de Deus e todos os anjos venham até você eiluminem os seus caminhos e lhe encham de graças,alegrando mais ainda este dia especial, o seu aniver-sário de 15 anos, 16/10. São os votos de seus pais, Car-los e Alessandra, e de sua avó Terezinha.

Te amo para todo o sempre.Feliz aniversário, dia 02/10.Beijos do papai Edpan.

Beijos damamãe Franciele, do papai Davi, dos padrinhos, avós e tios.

O casal Rone e Jane, juntamente, com seus filhos Rodrigo e Gabriela,agradecem a todos os familiares e amigos que os prestigiaram com suaspresenças na celebração da Bodas de Prata realizada na Mansão do Aero-porto.

Agradecem, em especial, ao Frei Marco Túlio, Dila e Ronan pela belíssimacelebração; à Laninha, pela preparação da cerimônia; aos cantores Geraldi-nho, Luciana e Edna; ao Jalvo, que foi o comentarista; ao Gerson, pelo en-cantamento dos fogos; à Vaneida, pela maravilhosa decoração; à bandaCamaleão, à artesã Jarita, à amiga Lia, pelo delicioso bolo, ao Coné e Carol,enfim, a todos que de alguma maneira contribuiram para o sucesso do evento.

A presença de cada um que veio de longe ou de perto fez com que nossafesta fosse maravilhosa. Obrigado a todos! Amamos vocês.

Rone, Jane, Rodrigo e Gabriela.

Nesta data tão es-pecial em quecompleta 15 anos,peço à VirgemMaria, nossa mãe,que são tantas e,ao mesmo tempo,uma só, que con-tinue jorrando suafonte perene debençãos sobrevocê e continueguiando-a nos ca-minhos da vida.A sua existência éo maior motivo deminha alegria.Seja Feliz!Parabéns!Sua mãe Janaina.

Todo dia é uma nova opor-tunidade que a vida ofe-rece a quem nela crê. Pa-rabéns pelo seu aniversá-rio, dia 06/10, e por ser estapessoa tão especial eamada por todos. Beijosdo marido Robisson e dosfilhos Cleiton e Camila.

AparecidaAparecidaAparecidaAparecidaAparecidaAparecidaAparecidaAparecidaAparecidaAparecida

Page 23: verticalizacao e Abaete - nossojornalabaete.com.br · que o reajuste entre em vigor. Nosso Jornal, 16 anos registrando a história e construindo o futuro Com esta edição, o Nosso

2323232323nossojornal / out11

Feliz Aniversário,dia 28/10!

Você que éum pai

maravilhosoe muito especial,uma pessoa que

amo e respeito, umexemplo de vida.Agradeço a Deus

todos os dias por vocêexistir na minha vida.Obrigada por tudo! Te

amo muito!Dudu.

Um grande abraço desua esposa, filhos,

netos e bisnetos.

"Não se pode fechar os olhos, não se pode olhar para trás sem aprender alguma coisa para o futuro." Renato Russo

CAZUZAQue a felicidade acompa-nhe você todos os dias dasua vida. Desejamos muitoamor, paz, saúde... E queDeus o proteja sempre.Parabéns pelo seu aniversá-rio, dia 12/10.Francielle, Amanda e Luiz.

VOVÓ NIParabéns pelo seu ani-versário, dia 17/10. Suaalegria, bom humor ecoragem contagia a to-dos. Vovó querida! QueDeus a proteja hoje esempre... Abraços deMarcelo e familiares.

PAPAI VICENTE

A família deMaria de LourdesMendonça(Dona Maricas),agradece a todos osamigos, parentes,afilhados, médicos,enfermeiras, funcio-nários do Hospital SãoVicente de Paulo,agentes de saúde,funcionários do DER,amigos do LionsClube, ex-alunos,funcionários daDrogaria Frei Orlando,Pastoral daEsperança,pelo carinhoe solidariedadena ocasião defalecimento em01/09/2011.

AGRADECIMENTO

Parabéns neste dia 30/10 em que você completa 5aninhos. Continue sendo esta criança que semprenos traz alegria. Que Deus ilumine a sua vida hoje esempre. Beijos do papai Carlos Eduardo, mamãeKaren, irmão Gustavo, tios e avós.

NATHANY

Comemore apessoa ma-r a v i l h o s aque você é!Deixe a mo-déstia delado e, pelomenos nodia de hoje,reconheça.Você é umapessoa espe-cial!!!Dê a si mes-mo os para-béns por tan-tas virtudes que o fazem conquistar todos os que es-tão ao seu redor. Orgulhe-se, sem receio, por suasqualidades, que são tantas. Felicidade hoje e sempre!

São os votos da família Velho Chico.Kelin, Mércia, Renato, Mariane, Paulo,sua esposa Paula e de sua Mãe Didi.

ZEZINHO

GIOVANNANeste dia 10 de

outubro, em quevocê completa 10anos, queremos

te desejar toda afelicidade do

mundo e dizerque te amamos

demais e quesomos muito

felizes por tervocê conosco.

Você é omelhor presente

que o Papai doCéu poderia ter

nos dado.Parabéns, filha!!!

Beijos da mamãeVeruscka e do

papai Giuliano.

Todas as palavras do mundo não são capazes dedescrever o amor que sentimos por vocês.

Parabéns por seus aniversários dias 27/10 e 03/11.Cleia, Cristiane, Jairo, J. Paulo e Cecília.

NÍCOLAS E JAQUELINE

ÉRIKAJAQUELINEMORATO

Parabéns por seraprovada na OAB.Desejamos su-cesso na sua novaprofissão. Você émuito especial,dedicada e res-ponsável. Conti-nue assim. Ama-mos você!Seus pais TonhoMorato e Marta,

seu irmãoRodrigo, sua

cunhada Carol eseu namorado

Felipe.

Você é um anjo que guia minha vida. Agradeço aDeus todos os dias por ter me enviado você. Parabénspelo seu 2º aninho de vida, dia 27/10. Te amo muito.

Mamãe Jaqueline.

NÍCOLAS

Page 24: verticalizacao e Abaete - nossojornalabaete.com.br · que o reajuste entre em vigor. Nosso Jornal, 16 anos registrando a história e construindo o futuro Com esta edição, o Nosso

2424242424 nossojornal / out11