Folha da engenharia – Edição 128 – Novembro de 2014

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Ano XIII . Nº 128 . novembro de 2014 ARCELORMITTAL DE CURRAL DEL REI A BELO HORIZONTE: 117 ANOS A ArcelorMial Brasil é destaque setorial do Guia Exame de Susten- tabilidade na edição de 2014. A em- presa foi escolhida, dentre siderúr - gicas, metalúrgicas e mineradoras, como a mais responsável em ques- tões como Relações com a Comuni- dade, Relação com Fornecedores, Gestão da água, Gestão de Resídu- os, Direitos Humanos, Governança da Sustentabilidade e Gestão da Biodiversidade. A empresa foi uma das 30 agraciadas dentre 228 em- presas inscritas e 61 destacadas na edição especial da revista. Connua na página 04 Alessandro Paiva A obra inciada por Juscelino Kubits- chek invesu na consagrada arquitetu- ra de Oscar Niemeyer, que tornou-se um presente para os mineiros – em especial para Belo Horizonte –, que podem orgulhar-se de terem em suas cidades tantas belezas saídas da mente desse brilhante arquiteto. Devemos ressaltar a longevidade dele, que aos 105 anos de idade, per- maneceu avo no seu trabalho, e ao longo de sua vida, pode acompanhar de perto o crescimento e o progres- so do Brasil. É verdade que, como em qualquer grande cidade, Belo Horizon- te enfrenta inúmeros problemas, mas, também temos muitos movos para comemorar, já que a nossa capital vem sendo cuidada pelo poder público e tentando fazer constantes melhorias ao longo de suas avenidas e ruas. A população ainda acalenta alguns desejos como a ampliação da linha do metrô, mas o fato é que as obras na ci- dade não param. Tivemos muitas delas do referido arquiteto na região da Pam- pulha. Projeto do Mineirão, restaurado recentemente para receber a Copa do Mundo, e está certamente entre os melhores estádios de futebol do Brasil. Aos 117 anos de idade, a capital mi- neira demonstra que tem muito fôle- go para progredir e oferecer melhores condições de vida aos seus habitantes. O mineiro é, historicamente, incansá- vel na luta por seus ideias. Que esse espírito de luta esteja sempre presen- te nos corações e nas mentes dos mi- neiros para que o futuro de BH seja de muito progresso e sasfação comum. Parabéns, Belo Horizonte, por seus 117 anos. BH 117 anos

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Folha da Engenharia – O Jornal Concreto Belo Horizonte – Minas Gerais

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Ano XIII . Nº 128 . novembro de 2014

ARCELORMITTAL

DE CURRAL DEL REI A BELO HORIZONTE: 117 ANOS

A ArcelorMittal Brasil é destaque setorial do Guia Exame de Susten-tabilidade na edição de 2014. A em-presa foi escolhida, dentre siderúr-gicas, metalúrgicas e mineradoras, como a mais responsável em ques-tões como Relações com a Comuni-dade, Relação com Fornecedores,

Gestão da água, Gestão de Resídu-os, Direitos Humanos, Governança da Sustentabilidade e Gestão da Biodiversidade. A empresa foi uma das 30 agraciadas dentre 228 em-presas inscritas e 61 destacadas na edição especial da revista.

Continua na página 04

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A obra inciada por Juscelino Kubits-chek investiu na consagrada arquitetu-ra de Oscar Niemeyer, que tornou-se um presente para os mineiros – em especial para Belo Horizonte –, que podem orgulhar-se de terem em suas cidades tantas belezas saídas da mente desse brilhante arquiteto.

Devemos ressaltar a longevidade dele, que aos 105 anos de idade, per-maneceu ativo no seu trabalho, e ao longo de sua vida, pode acompanhar de perto o crescimento e o progres-so do Brasil. É verdade que, como em qualquer grande cidade, Belo Horizon-te enfrenta inúmeros problemas, mas, também temos muitos motivos para comemorar, já que a nossa capital vem sendo cuidada pelo poder público e tentando fazer constantes melhorias ao longo de suas avenidas e ruas.

A população ainda acalenta alguns desejos como a ampliação da linha do metrô, mas o fato é que as obras na ci-dade não param. Tivemos muitas delas do referido arquiteto na região da Pam-pulha. Projeto do Mineirão, restaurado recentemente para receber a Copa do Mundo, e está certamente entre os melhores estádios de futebol do Brasil.

Aos 117 anos de idade, a capital mi-neira demonstra que tem muito fôle-go para progredir e oferecer melhores condições de vida aos seus habitantes. O mineiro é, historicamente, incansá-vel na luta por seus ideias. Que esse espírito de luta esteja sempre presen-te nos corações e nas mentes dos mi-neiros para que o futuro de BH seja de muito progresso e satisfação comum.

Parabéns, Belo Horizonte, por seus 117 anos.

BH 117 anos

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02 ANO XIII . Nº 128 . NOVEMBRO DE 2014

editorial

expedienteEditor: Petrônio Perdigão Godoy CastroSecretária: Lorena de CarvalhoColaboradores: Jornalista José Godoy Cas-tro, Dênis Kleber Gomide Leite, José Carlos Laender e Sylvio Podestá, Henrique Campos Vivácqua e Ênio Vasconcelos.Correspondente em SP: Célio de GodoyFotos: Folha da Engenharia, anunciantes e agências.

Redação e Administração:Rua Penafiel, 360 – AnchietaBelo Horizonte, MG – 30310-420Telefax: (31) 3221-1553Cel.: 31 8400-8100 – CNPJ 09.353211/0001-82E-mail: [email protected]ão: FumarcTiragem: 4.000 exemplares

A Folha da Engenharia não se responsabiliza pelo material publicitário e/ou conteúdo dos artigos veículados nesta edição. Os artigos

e matérias publicados não refletem necessa-riamente a opinião dos editores.

BH 117 anos“Vim, vi e venci” – Essa célebre

frase dita pelo Generalíssimo de Roma Caio Júlio César ao resumir de que forma ele vencera uma de suas muitas batalhas pela expan-são do Império Romano pode ser remontada aos primórdios da his-tória da humanidade, no momento em que um homem selvagem, sem nenhuma ferramenta, utilizando somente de sua primeira grande descoberta, o fogo, queimou a base de uma árvore, que tombou sobre um rio, unindo as duas margens.

Gosto de citar essa passagem da história da humanidade sempre que oportuno. A história de Belo Horizonte está ligada à de Santo Antônio de Roça Grande, que fica entre a própria BH e a cidade de Sabará. Roça Grande foi o primei-ro povoado entre as cidades que compoem a Grande BH. Se formos aprofundar realmente a fundação de Belo Horizonte, teríamos que voltar até Portugal.

Sendo a primeira cidade pla-nejada do Brasil, com apenas 117 anos, Belo Horizonte cresceu muito além das espectativas, a ponto de esbarrar nas cidades vizinhas que formam a Grande BH.

A Linha Verde, a nossa maior obra do Estado de Minas Gerais na atualidade, acompanha o ra-ciocínio de um desbravador, o go-vernador Aécio Neves, que, como homem de visão, investiu em transporte e aumentou a qualida-de de vida da população.

O novo Centro Administrativo do Estado interliga o complexo ar-quitetônico da Praça da Liberdade ao nosso futuro.

PPGC

MOBILIDADE URBANA EM BHLuiz Quintão - Arquiteto, sócio-diretor da Bloc Arquitetura e Empreendimentos – Publicado no Estado de Minas de 16/11/2014 04:00

Um fato inegável é que a mobilida-de urbana se tornou um enorme desa-fio, especialmente nas grandes cidades e não apenas no Brasil, mas ao redor de todo o mundo. No entanto, quando se fala dessa questão nas terras tupi-niquins, há que se considerar a pre-ferência pelos automóveis como um agravante. Se, lá pelos anos de 1920, a opção pelos carros parecia eficiente, hoje ela é a grande vilã, que paralisa ci-dades e acarreta graves problemas am-bientais. Em 10 anos, a frota de auto-móveis e motocicletas foi multiplicada por quatro, fazendo com que as dificul-dades na mobilidade urbana cresces-sem quase que exponencialmente.

Para sanar esses problemas, há so-luções que já vêm sendo aplicadas de acordo com a conjuntura de cada local. Fala-se sobre mobilidade urbana sus-tentável, por exemplo, que é a implan-tação de sistemas sobre trilhos, como metrôs, ônibus ‘limpos’, além da inte-gração de ciclovias com bicicletas públi-cas, como em Barcelona, Copenhague, Paris e Boston. Alternativas que têm tido sucesso noutros países, mas estão ainda longe da realidade brasileira. Mas não é preciso ir tão longe para encontrar saídas para as questões de mobilidade, e não falo apenas sobre as ciclovias e a tentativa de melhoria recentemente realizada no transporte público.

Em Belo Horizonte mesmo, a distribuição populacional e de ser-viços tem se reconfigurado. A capital mineira, agora bem distante daquela BH dos projetos limitados pela Aveni-da do Contorno, está dividida em pe-quenos centros, que se destacam por serem polos em que os moradores têm tudo ao alcance, comércio, escolas, faculdades, hospitais, etc. Essa des-centralização aparece como melhor e

mais rápida alternativa à população. Um bom exemplo é o Vetor Sul de Belo Horizonte. Inicialmente, a região cresceu de forma desordenada, mas, atualmente, encontra-se em uma fase em que investimentos têm permitido o crescimento ordenado do local. O en-torno do Jardim Canadá se consolida como ponto comercial e de conveniên-cia para os moradores e trabalhadores da região, o que faz dele grande refe-rencial regional de estruturação. Con-sequentemente, quem vive nos condo-mínios residenciais por lá não precisa, necessariamente, enfrentar o trânsito pesado – sentido Centro da capital – para realizar atividades corriqueiras. O desenvolvimento dessas regiões autos-suficientes deve ser cuidadosamente

planejado, de forma a criar um ciclo de soluções, evitando futuros problemas.

Em longo prazo, a tendência é que as rodovias que ligam locais ainda afas-tados sejam transformadas em aveni-das, pois, assim, terão semáforos, edi-ficações às margens e comércio. Ponto para a mobilidade urbana! É preciso pensar nas cidades para as pessoas, conduzir tudo de forma a gerar bem--estar ao cidadão, envolvendo tanto iniciativas públicas quanto investimen-tos privados. Dessa forma, ganha-se tempo e aumenta-se a qualidade de vida. A mobilidade urbana no Brasil pode até estar a quilômetros de distân-cia do ideal, mas há que se ter otimis-mo e enxergar nessas reestruturações urbanas pontuais um começo.

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03ANO XIII . Nº 128 . NOVEMBRO DE 2014

EMPRESÁRIOS DA CONSTRUÇÃO PERMANECEM DESCONTENTESNo mês de outubro o Índice de

Confiança do Empresário da Indústria da Construção de Minas Gerais (ICEI-CON-MG) continuou apresentando descontentamento, conforme mostra indicador de 40,2 pontos. Em relação a setembro (40,7 pontos) houve que-da de 0,5 ponto, intensificando a falta de confiança do setor. O indicador na-cional registrou índice de 46,5 pontos, mostrando que os empresários do setor estão insatisfeitos em âmbito nacional.

As condições atuais de negócio con-tinuam demonstrando insatisfação fi-gurando muito abaixo dos 50,0 pontos, com 35,1 pontos no mês de outubro. O descontentamento é ainda maior para as condições atuais de negócio no país (26,4 pontos) e no estado (29,4 pontos). O índice da própria empresa apresen-tou melhora em outubro (40,1 pontos) em relação ao mês anterior, no entanto continua abaixo dos 50,0 pontos. As ex-pectativas para os próximos seis meses

prosseguem negativas, conforme índice

de 42,7 pontos. O pessimismo para a economia do estado (35,8 pontos) e da própria empresa (47,4 pontos) ficou mais intenso do que no mês anterior, enquanto o indicador para a economia brasileira ficou com 37,2 pontos. As in-certezas do cenário político atual rela-cionadas ao período das eleições pre-sidenciais estão influenciando a falta de confiança do empresário de Minas, tanto em relação às condições atuais de negócio quanto no tocante às ex-pectativas para os próximos seis meses.

Nível de Atividade

Em setembro o nível de atividade na Indústria da Construção mostrou queda em relação ao mês anterior, com indica-dor de 40,2 pontos. Esse foi o menor índi-ce aferido no ano de 2014. A atividade da Indústria da Construção no estado ficou abaixo do usual para os meses de setem-bro, com 38,0 pontos. O nível de empre-

go também registrou retração, conforme mostra o indicador de 42,6 pontos.

Capacidade de Operação

A utilização da capacidade operacio-nal na Indústria da Construção (UCO) voltou a registrar 70,0% em setembro, após alcançar 65,0% em agosto.

Expectativas

As perspectivas para os próximos seis meses em relação ao nível de ativida-de do setor continuam pessimistas, de acordo com índice de 42,3 pontos. Esse é o menor valor alcançado desde o início da série histórica, em janeiro de 2010, para o indicador. Espera-se redução tam-bém no lançamento de novos empreen-dimentos (44,7 pontos), refletindo nas contratações (44,3 pontos) e na compra de matéria-prima (44,3 pontos).

Condições Financeiras

Os empresários da Indústria da Construção estão ainda mais insatis-

feitos tanto com a margem de lucro operacional (40,6 pontos) quanto com a situação financeira da empresa (44,9 pontos) e com o acesso ao crédito (46,0 pontos). O cenário econômico atual está influenciando as condições financeiras das empresas do setor.

Principais Problemas

Entre os principais problemas en-frentados pelos empresários da Cons-trução a falta de demanda alcançou a primeira colocação no 3º trimestre com 52,9% dos votos, após figurar na quarta posição na última pesquisa. A elevada carga tributária e a falta de tra-balhador qualificado, que ocupavam o primeiro lugar no ranking no 2º semes-tre do ano com empate, passaram para a segunda e terceira colocações, com 47,1% e 32,4% das citações, respectiva-mente. A taxa de juros elevada (26,5%) passou da sexta para a quarta posição nesse trimestre.

ArcelorMittal é fornecedora exclusiva do aço da Casa Cor Minas 2014

A ArcelorMittal Brasil é a fornecedo-ra exclusiva de aço da Casa Cor Minas 2014 - que abre no dia 13 de novembro para o público - com 150 toneladas de produtos usados na construção do local que vai abrigar o evento e que, depois, será um hotel, na região de São Sebas-tião das Águas Claras (distrito de Ma-cacos). Foram soluções variadas como vergalhões, gabiões, armaduras prontas, telas soldadas, arames recozidos, tubos,

perfis e pregos. Um dos destaques dessa edição da Casa Cor Minas é a arquite-tura esbelta do Bar Casa Cor, projetado para receber os visitantes. Utilizando a técnica de protensão com cordoa-lhas engraxadas produzidas pela Belgo Bekaert Arames (BBA), que também apoia o evento, o bar promete surpreen-der por seu enorme vão suspenso sem pilares que vai possibilitar inúmeras possibilidades de decoração e design.

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Expectativas Condições Financeiras

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04 ANO XIII . Nº 128 . NOVEMBRO DE 2014

ARCELORMITTAL

ARCELORMITTAL BRASIL É DESTAQUE NO GUIA EXAME DE SUSTENTABILIDADEContinuação da capa

“Esta premiação é o reconhecimen-to de um dos nossos valores fundamen-tais, a sustentabilidade, base da nossa missão para produzir um aço seguro e sustentável, comprovando que abaste-cer os mercados com aço de qualidade, estimular o avanço socioeconômico e mitigar impactos ambientais de suas atividades em todos os elos da cadeia de produção, alicerçadas por uma go-vernança transparente, vão ao encontro do que todos os stakeholders esperam de nós”, afirma Benjamin Baptista Filho, presidente da ArcelorMittal Brasil.

Além do reconhecimento das ações e práticas da empresa nestas dimen-sões da sustentabilidade, a ArcelorMit-tal Brasil também compartilhou três re-latos na área: o projeto Mobilização, o

Usibor® e a produção de energia elétri-ca a partir do processo de carbonização na ArcelorMittal BioFlorestas.

O projeto Mobilização, que aconte-ce em Cariacica (MG) e em João Mon-levade (MG), onde estão unidades de aços longos da empresa, foi um dos cases relatados sobre relacionamento com a comunidade. Desenvolvido pela Fundação ArcelorMittal Brasil, o projeto busca a união de pais, alunos, escolas e comunidade com o objetivo de elevar a qualidade do ensino. A iniciativa parte do princípio de que uma maior partici-pação da comunidade no processo es-colar pode ajudar a manter as crianças nas escolas, melhorar o aprendizado e diminuir as taxas de repetência.

O Usibor®, aço ao boro revestido de alumínio-silício (AlSi), que será pro-duzido na ArcelorMittal Vega, localiza-

da em São Francisco do Sul, em Santa Catarina, também é um exemplo de investimento em produtos mais sus-tentáveis. Esse aço de alta resistência, com aplicação na indústria automotiva, permite às montadoras desenvolverem veículos mais leves, seguros e ambien-talmente sustentáveis.

A busca por processos mais limpos e sustentáveis uniu a ArcelorMittal Bio-Florestas e a Cemig numa parceria que visa produzir energia elétrica a partir da queima da fumaça gerada pela produ-ção de carvão vegetal. Em 2010, as em-presas assinaram convênio para a pes-quisa e o desenvolvimento dessa nova rota tecnológica. Foram investidos R$ 9 milhões na busca por uma solução que ultrapassasse os ganhos ambientais da redução dos gases de efeito estufa, e que também apresentasse vantagens

econômicas para sua viabilização. Hoje já são produzidos 100 KWh, a partir da transformação da energia térmica da queima da fumaça de carbonização em potência elétrica, sem uso de água. Esse também foi um caso de sucesso apresentado na premiação.

O Guia Exame de Sustentabilidade, que tem metodologia desenvolvida pelo Centro de Estudos da Fundação Getúlio Vargas (GVCes), reconhece boas práticas corporativas para a sus-tentabilidade e tem o objetivo de esti-mular modelos inovadores no ambien-te de negócios que favoreçam práticas socioambientais.

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05ANO XIII . Nº 128 . NOVEMBRO DE 2014

O aço está em cada detalhe de nossa vida. E, onde tem aço, tem ArcelorMittal. Presente

no Brasil desde 1921, a ArcelorMittal é a maior produtora de aço do País e do mundo.

Da construção ou reforma de sua casa até a obra mais monumental, em um portão,

no seu carro ou em grandes indústrias. Levamos tão a sério nosso compromisso com a

qualidade que gravamos ArcelorMittal em nosso aço.

Então, grave esse nome. Pensou em aço, é ArcelorMittal.

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arcelormittal.com/br0800 015 1221

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06 ANO XIII . Nº 128 . NOVEMBRO DE 2014

CONCURSOS DE ARQUITETURAS E EDITAIS (PRÉ)CONDUTORES DO PROCESSO ICONOGRÁFICO

Nada mais saudável do que contratar arquitetura principalmente governamen-tais através de concurso públicos. Minas não é prodigiosa neste quesito, pelo me-nos nos últimos tempos onde sempre tivemos e temos arquitetos oficiais de plantão. Este é outro tema para outra hora o que interessa aqui é o concurso e este especificamente, de grande impor-tância para a cidade por vários aspectos conforme justifica o promotor: redução dos custos com aluguéis, concentração de serviços em um só local, imagem ins-titucional ou marca governamental de um período (este suponho eu).

Nenhum destes itens justifica gas-tos tão vultosos: 1, redução de custos não diz respeito ao desmonte de toda uma grade de fornecedores de servi-ços que giram em torno dos diversos equipamentos espalhados pela cidade (lanchonetes, restaurantes, xerox, etc.; 2, em tempos de on line e prefeituras regionais proposta pela própria PBH, concentrar é burrice; 3. Imagem institu-cional não é necessariamente material, pode ser as complicadas imagens de ho-nestidade, de visão democrática e etc.

Mas vamos ao concurso. Mais que uma licitação é um conceito e isto quem fornece a primeira vista é o Edital que se indutor e fechado na sua escrita punitiva apenas confere a intenção do promotor amendrontado pela possibili-dade de receber proposta as quais não estaria disposto a se sujeitar e para tan-to cuida de escolher também jurados que se animem a responder pelo edito-riamento do concurso. Neste caso cabe aos jurados apenas endossar os pro-

jetos que mais se aproximem da visão majestática do promotor e assim foi.

É sabido que vários projetos pelo mundo que extrapolaram o edital ou quando foram diametralmente contra (mas não é ilegal?) foram premiados por assim entender o júri, soberano como deve ser, que certos aspectos não foram contemplados no edital e que certos projetos com olhares mais distantes e ricos poderiam contribuir mais e enormemente para o público a qual está endereçado e para a cidade a qual invariavelmente estará inserido.

Analisando os dois primeiros coloca-dos deste concurso (projetos completos podem ser conferidos no sitio da PBH) temos duas tentativas de monumenta-lização, com dois olhares distintos (pri-meiro e segundo colocados) mas todas no fundo em busca de um emblema tal como o Arco do Triunfo ou para ser mais atual, Arc la Defense, monumento de fim de visada, marco do olhar longo pelo caminhar da avenida. Um levanta para ver por baixo o que já está lá e o outro, abre uma grande fresta também para ver o outro. Não me convencem, são propostas obviamente aclamadas pelo promotor e vista com espanto por uma sociedade não acostumada com imagens tão espetaculares.

Mas para um observador mais aten-to, lá no fundo, provavelmente não ana-lisado pelo júri, um projeto me chamou a atenção principalmente por ser uma proposta factível mas tão factível que não só propunha edifícios funcionais na escala do lugar bem como aproveitava de estruturas existentes e inserindo no-

vas, promovendo uma grade interven-ção/recuperação desta área importante mais degradada da cidade, devolvendo a ela sua capacidade latente sem a ne-cessidade do iconográfico, do definido por Garcia e Frankowky citada abaixo e transformada por mim em pergunta:

Icones arquitetônicos são subprodu-

tos da imprevisibilidade da cidade con-temporânea ou resultado das tendên-cias suspeitosamente momentâneas (e oportunistas) que oscilam entre o dito projeto ecológico e a suposta revolução do parametricismo apoiado na tecno-logia? (Cruz Garcia & Nathalie Franko-wky, em o “ A Manifesto For Icons and Architecture Infatuated By Form] 07 Jun 2014. ArchDaily Brasil)

Perde mais uma vez a cidade nesta sua incapacidade de se reinventar. Pena.

Sylvio de Podestá arquiteto urbanista 17/11/2014

Gustavo Pena e equipe (1º. Lugar) vista geral Carlos Teixeira e equipe (2º. Lugar) vista geral

Marcos Franchini com André Resende e grupo francês MU Architecture

Vista geral

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07ANO XIII . Nº 128 . NOVEMBRO DE 2014

Rua Cassiporé, 311 – Anchieta – Belo Horizonte – MGTel./Fax: 31 3311-4800 – [email protected]

www.contagemg.com.br – CRC – MG – nº 6416

CRESCE BUSCA POR CERTIFICAÇÕES AMBIENTAIS NO BRASILFinalmente parece que a balança

custos X economia sustentável de lon-go prazo pesou para o lado do meio ambiente. Apesar de mais caras - o au-mento do custo de uma obra com cer-tificação ambiental varia entre 1% e 7% - obras que buscam selos como LEED e AQUA crescem no Brasil. É o que ga-rante a MHA Engenharia, empresa há 39 anos no mercado, com mais de uma dezena de obras certificadas, como o Complexo Rochaverá, as Arenas Grê-mio e Cuiabá, Avon Cosméticos, Hospi-tal Alemão Oswaldo Cruz, entre outros.

Entre os dois selos de maior desta-que no Brasil, processo AQUA e LEED, os números crescem a cada ano, o que torna o Brasil o pais Sul-Americano de maior participação no mercado. Para o Processo AQUA, aproximada-mente 150 empreendimentos estão certificados, e para o LEED cerca de 100 empreendimentos já foram certi-ficados pelo US-GBC - US Green Buil-ding Council (Conselho Americano de Construções Verdes, que controla as certificações LEED). 871 registros para obtenção de selos LEED estão em pro-cesso de análise. Considerando que o primeiro edifício foi certificado em 2007, percebemos a expressiva aceita-ção do mercado brasileiro.

“Cada vez mais os empreendimen-tos já chegam para a MHA fazer o projeto com a premissa de serem cer-tificados, ou que ao menos adotem conceitos de alguma certificação am-biental, mesmo que a certificação em si não seja o foco final”, diz Fabiana Frassetto, arquiteta da MHA.

A exigência acompanha esse desen-

volvimento, e a consciência em relação às edificações certificadas vem ganhan-do forma no Brasil. Os primeiros em-preendimentos tinham um apelo mui-to maior de marketing. “A partir dos primeiros, o mercado foi descobrindo que a obra era mais cara sim, mas não inviabilizava o empreendimento, e a economia potencial na operação vale-ria o investimento inicial”, garante Fa-biana. “Com o novo conceito absorvi-do, os clientes estão mais informados, e já sabem o que querem em seus em-preendimentos para gerar economia de recursos naturais e gerar um menor impacto ambiental”.

A busca pela certificação em uma construção começa no projeto, pois já existem muitas diferenças desde o pa-pel. “São obrigatórias várias atividades

ao longo do desenvolvimento do pro-jeto para que haja o reconhecimento de sistemas de baixo impacto ambien-tal”, explica Fabiana. Um empreendi-mento sustentável atende ao tripé da sustentabilidade, ou seja, incorpora so-luções voltadas ao ambiente físico, ao comprometimento social e também às questões econômicas. “Em um projeto com premissas sustentáveis o compro-metimento com o uso dos recursos na-turais, a racionalização da construção e a manutenção são muito discutidos, para que efetivamente o empreendi-mento preserve ou reduza os efeitos da ação humana no meio. Quando desenvolvemos um projeto com essas premissas procuramos produtos, ma-teriais, sistemas e tecnologia de baixo impacto e comprometidos com o meio ambiente”, afirma Fabiana.

Qualquer empresa pode desenvol-ver edifícios sustentáveis, pois a técnica os engenheiros já possuem. “A diferen-ça é a experiência em fazer edificações certificadas, pois já aprendemos onde estão os maiores entraves, quais são as questões mais polêmicas”.

O desafio de construir com susten-tabilidade é sair do convencional, dei-xar o rotineiro da engenharia de lado. Fazer um projeto diferente, pensar no lugar onde ele se insere de maneira efetiva, pensar no clima, na conexão urbana, na economia de recursos na-turais, na construtiva, na manutenção e transpor os obstáculos, seja econô-mico, funcional ou técnico, com uma equipe de confiança onde todos este-jam dispostos a colaborar e projetar um empreendimento mais eficiente.

WTC É REINAUGURADO

Treze anos depois dos ataques ter-roristas de 11 de setembro, o novo World Trade Center abriu as portas nes-ta segunda-feira - um marco emocional para os moradores de Nova York e para os Estados Unidos.

A Condé Nast iniciou a mudança para o 1 World Trade Center, um arranha--céu de 104 andares e US$ 3,9 bilhões, que domina o cenário em Manhattan. A gigante do setor editorial tornou-se a primeira empresa a ocupar a torre mais alta dos Estados Unidos.

O edifício está no centro de um ter-reno de 6 hectares, onde antes se er-guiam as Torres Gêmeas, destruídas em 2001 após cada uma ter sido atingida por um Boeing, no pior ataque terro-rista ocorrido em solo americano, que deixou 2,7 mil mortos e milhares de to-neladas de escombros

A construção da torre de 541,3 me-tros levou oito anos, que foram mar-cados por duras disputas financeiras, políticas e legais, que muitas vezes colocaram o projeto em risco. Outras duas torres menores foram erguidas no lado sul: a torre 4 WTC, que começou a ser ocupada pela Autoridade Portuária na semana passada, e a 3 WTC, ainda em construção.

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BANCOS RETRÔ SÃO PRODUZIDOS A PARTIR DE PEÇAS ANTIGAS

A coleção Industry, da Ziphome é uma das novidades do catálogo 2014/15. As peças são inspiradas em máquinas utili-zadas nas indústrias de Nova York, como o próprio nome sugere. Os bancos são versáteis e podem ser instalados na par-te externa da casa ou dentro da sala, em um cantinho cult.

HAVAIANAS 2014Os países de clima quente se adaptam

com perfeição e simplicidade ao uso das san-dálias. Foi a Zori, sandália japonesa, a fonte de inspiração para a criação das Havaianas, em 14 de junho de 1962, um produto 100% brasileiro, feito em borracha, o que garan-tiu calçados duráveis e confortáveis.

O fabricante São Paulo Alpargatas S.A. produz mais de 1.000.000 de pares por dia, e seu uso atinge todas as classes sociais, é no que sempre acreditou o empresario Ale-xandre Cardoso (foto), mantendo lojas no mercado central de Belo Horizonte, sempre com novidades e abrindo lojas em pontos estratégicos.

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