Folha da Ufersa - Edição 03

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ASCENSÃO A A t t e e n n d d i i m m e e n n t t o o q q u u e e d d á á g g o o s s t t o o No Hospital Veterinário da Ufersa, os animais são acolhidos e tratados com dignidade. Pág. 05 PAISAGISMO Trabalho para uma Universidade muito mais verde. Pág. 03 ABELHAS Campanha em favor da vida. Pág. 08 ANIVERSÁRIO Ufersa comemora 8 anos em clima de festa. Pág. 04 E Mais:

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AV. FRANCISCO MOTA, 572BAIRRO COSTA E SILVA

MOSSORÓ-RN | CEP: 59.625-900

FOLHA DA UFERSA

ASCENSÃO

SETEMBRO DE 201 3ED. Nº03 - MOSSORÓ/RN

INFORMATIVO INTERNO DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

PRODUZIDO PELA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA UFERSAwww.ufersa.edu.br

AAtteennddiimmeennttoo qquuee ddáá ggoossttoo

NNoo HHoossppiittaall VVeetteerriinnáárriioo ddaa UUffeerrssaa,, ooss aanniimmaaiissssããoo aaccoollhhiiddooss ee ttrraattaaddooss ccoomm ddiiggnniiddaaddee.. PPáágg.. 0055

PAISAGISMOTrabalho para umaUniversidade muito maisverde. Pág. 03

ABELHASCampanha em favor davida. Pág. 08

ANIVERSÁRIOUfersa comemora 8 anosem clima de festa. Pág. 04

- QUEM FAZ A UFERSA: DIRETOR DO CÂMPUS ANGICOS, PROF. JOSELITO M. DE FREITAS CAVALVANTE; PÁG. 02- SEM ESTRESSE NA HORA DE OPTAR PELA APOSENTADORIA; PÁG. 06- UM EXEMPLO DE AMOR À FITOTECNIA; PÁG. 07- BIBLIOTECA DA UFERSA LANÇA EM OUTUBRO O CAFÉ FILOSÓFICO. PÁG. 08

E Mais:

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EXPEDIENTE

Joselito Medeiros de FreitasCavalcante

Há quase 5 anos, no Educandário Pe.Félix, instalava-se a Ufersa Angicos. A prin-cípio, apenas eu e mais 10 professoresdávamos, ali, os primeiros passos rumo aoque somos hoje. Durante este períodofomos institucionalizados, trocamos nossonome e sobrenome por “Professor daUfersa”. Durante 02 anos ficamos noEducandário. Passado este período de“provação”, começamos a nos questionar,por que somente um curso? Daí, surge oPrograma de Formação de Professores –PARFOR, e setembro de 2009 começamoscom as Licenciaturas em Matemática e emComputação e Informática, para professo-res da rede pública. No II semestre de 2010,foram criados 02 novos cursos de gradua-ção, a Licenciatura em Computação eInformática e o Bacharelado em Sistemasde Informação, ficando o câmpus agoracom 03 cursos regulares, os 02 já citados emais o BCT. Em 2011, foi aprovado peloCNPq/INSA, o Curso de Especialização emSustentabilidade para o Semiárido, queconcluiu suas atividades no I semestre de2013. No II semestre de 2012, tiveram inícioas atividades do Metrópole Digital, com o

curso Informática para Internet, sendoofertadas 160 vagas por ano. Também em2012, começamos com o curso de Enge-nharia Civil, curso que absorve parte dosconcluintes do BCT. Assumimos ainda aIneagro-Cabugi, incubadora de empresasque hoje conta com 09 empresas incuba-das e lançamos as bases (literalmente) doMemorial Paulo Freire. Todas estas realiza-ções foram feitas contando com 62 docen-tes e 35 técnicos-administrativos. Acredita-mos que todos nós fizemos bastante emapenas 5 anos de existência. E ainda temosmuito por fazer, como por exemplo a im-plantação de um curso de mestrado a partirdo próximo ano. Afinal, se tudo correr comoo planejado, Angicos passará a ser conhe-cida não só como a cidade das 40 Horas dePaulo Freire, mas também como a cidadeque possui a maior relação de doutores/ha-bitante. Estamos apenas começando!

contas, o número de pessoas acomodadase conformadas é gigantesco. O resultadotem sido uma canção fúnebre conhecidacomo "Síndrome da Gabriela": “eu nasciassim, eu cresci assim, eu vivi assim, voumorrer assim...” É lamentável ver pessoascom um potencial incrível, andar searrastando só porque acham que nãoaprendem mais ou, por outro lado, achamque já sabem de mais. Ambas as decisõessão medíocres. A longo prazo essas atitu-des tendem a gerar crise existencial.

Analisemos estas atitudes citadas aci-ma. No primeiro caso, temos a típica situa-ção daquelas pessoas praticantes da AutoSabotagem. Se for para aprender algonovo, dizem logo que é muito difícil, quefaz tempo que pararam de estudar, quenão tem tempo pra isso, que não temrecursos para investir no projeto e tal e tal.Enfim, conseguem arquitetar um excelenteargumento de fuga.

Por outro lado, temos os que seacham a última coca cola gelada no deser-to, a tampa de crush, a bala que matouJohn, ou seja, são o(a)s “caras”, não preci-sam aprender mais nada com ninguém,principalmente se quem for “ensinar”estiver abaixo dele na cadeia alimentarcognitiva.

Essas argumentações teriam umacerta recepção a 100 anos atrás. Normal-mente quem tem estes pensamentos sãodo Século XX. A partir da geração Ycomeçamos a ver uma transição destepensamento, e no novo século, com ageração Z já nem é mais aceito, pois osaber tem que dividir sua importância como fazer, interagir, viver, divertir etc.

Resumo: Não façamos morada naZona de Conforto da Cidade do Comodis-mo, pois o Século XXI exige pessoas capa-zes de aprender, desaprender e reaprenderpara empreender uma vida plena.

ARBORIZAÇÃO

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RRaaddaammééssDDaannttaass

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA UFERSA - EDIÇÃO: PASSOS JÚNIOR. TEXTOS: PASSOS JÚNIOR, HIGO LIMA, VANESSA D'OLIVIÊR. PROJETO GRÁFICO: AMANDA

FREITAS. DIAGRAMAÇÃO: AMANDA FREITAS. FOTOS: EDUARDO MENDONÇA, PASSOS JÚNIOR, VANESSA D'OLIVIÊR. REVISÃO: DIEGO FARIAS.

ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR DA UFERSA - REITOR: JOSÉ DE ARIMATEA DE MATOS. VICE-REITOR: FRANCISCO ODOLBERTO DE ARAÚJO. CHEFE DE GABINETE: MARIA

MIRAMAR DIÓGENES VERAS. PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO: PROFº. AUGUSTO CARLOS PAVÃO. PRÓ-REITOR DE PLANEJAMENTO: GEORGE BEZERRA RIBEIRO. PRÓ-REITORA DE

ADMINISTRAÇÃO: ANAKLÉA MÉLO SILVEIRA DA CRUZ COSTA. PRÓ-REITORA DE GESTÃO DE PESSOAS: KELIANE DE OLIVEIRA CAVALCANTE. PRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO: PROFº. RUI SALES JÚNIOR. PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO E CULTURA: PROFº. LUIZ AUGUSTO VIEIRA CORDEIRO. PRÓ-REITOR DE ASSUNTOS COMUNITÁRIOS: PROFº.RODRIGO SÉRGIO FERREIRA DE MOURA.

EDIT

ORIA

L Feliz em levar até você, leitor, a terceira edição da Folha da Ufersa. Agoraem setembro temos como destaque o Hospital Veterinário Jerônimo Dix-Huit Rosado Maia que, após ampla reforma, oportuniza melhorescondições de aprendizado para os acadêmicos e de atendimento àsociedade. Trazemos também a cobertura das comemorações dos 8 anosda Ufersa, orientações sobre aposentadoria e a Ufersa verde com oBosque dos Juazeiros, entre outros assuntos do cotidiano da nossaUniversidade. É sempre bom lembrar: a Folha da Ufersa é nossa, portanto,fique à vontade para enviar críticas e sugestões. Boa leitura!

Passos [email protected] | Editor

AAggeennddaa ddee EEvveennttooss

Diretor do Câmpus da Ufersa Angicos

I Semana de Ciência e TecnologiaData: 14 a 18 de outubroLocal: Câmpus Angicos

Formatura da UfersaCampus MossoróData: 02 de outubroLocal: Garbus Recepção e EventosCampus AngicosData: 04 de outubroLocal: Auditório do Câmpus

III Feira de Ciências do SemiáridoPotiguarData: 16 a 18 de outubroLocal: Expocenter

Café FilosóficoData: 29 de outubroLocal: Biblioteca Orlando Teixeira(Campus Leste da Ufersa Mossoró)

Semana do ServidorData: 21 a 25 de outubroLocal: Campus Mossoró

Este assunto étão antigo quanto apreocupação emcombatê-lo. Platão játratou desse assuntoem sua famosametáfora da caverna.Por outro lado ele émuito atual, afinal de

QUEM FAZ A UFERSA

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Uma Universidade mais verdeARBORIZAÇÃO

O pensador Goethe deixou nosseus escritos a reflexão de que “a nature-za é o único livro que oferece um conteú-do valioso em todas as suas folhas”.Natureza e conhecimento, na Ufersa,praticamente são sinônimos, primeiro emdecorrência da essência dos seusprimeiros cursos de graduação voltadospara as ciências agrárias. Agora, com oplanejamento paisagístico e de arboriza-ção que começa a se espalhar peloscâmpus da Instituição.

De acordo com a Superintendênciade Infraestrutura (SIN) da Ufersa, a inten-são é aplicar projetos arquitetônicos comjardinagem nos prédios e locais estraté-gicos como os prédios administrativos edepartamentos, estacionamentos e áreasabertas. Já foram concluídos o jardimnas proximidades da Residência Univer-sitária feminina, localizado no CampusOeste, e do laboratório de Limnoaqua.

Além dessas áreas, também járecebeu atenção especial o prédio daReitoria, localizado no Câmpus Leste,que já está recebendo a instalação de

uma praça, o busto do professor Vingt-Un Rosado (fundador) e arborização queirá contornar parte da lateral do prédio. Etambém já foi construída jardinagem noestacionamento nas proximidades doCentro de Exposições (Expocenter).

Lenilton Alex de Araújo Oliveira,responsável pelo Centro de Produção deMudas da Ufersa, detalha que a Universi-dade vem intensificando o plantio deplantas nativas, em todas as Unidades,produzidas pela própria instituição. Pormês, são cultivadas em média 1500mudas no telado. Desse total, em média10% morrem, e o restante é distribuídopara uso interno e ainda para doação,mediante solicitação. “Uma das plantasmais usadas é a Craibeira e o Ipê Roxo,porque são plantas da nossa região. Agente vai distribuindo o plantio de acor-do com a necessidade das Unidades”,explica Lenilton. Os servidores da Ufersapodem adquirir até três mudas noCentro, por ano. Basta procurar o setorportando CPF e RG. Já o publico externoadquire doações mediante solicitação.

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ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA UFERSA - EDIÇÃO: PASSOS JÚNIOR. TEXTOS: PASSOS JÚNIOR, HIGO LIMA, VANESSA D'OLIVIÊR. PROJETO GRÁFICO: AMANDA

FREITAS. DIAGRAMAÇÃO: AMANDA FREITAS. FOTOS: EDUARDO MENDONÇA, PASSOS JÚNIOR, VANESSA D'OLIVIÊR. REVISÃO: DIEGO FARIAS.

ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR DA UFERSA - REITOR: JOSÉ DE ARIMATEA DE MATOS. VICE-REITOR: FRANCISCO ODOLBERTO DE ARAÚJO. CHEFE DE GABINETE: MARIA

MIRAMAR DIÓGENES VERAS. PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO: PROFº. AUGUSTO CARLOS PAVÃO. PRÓ-REITOR DE PLANEJAMENTO: GEORGE BEZERRA RIBEIRO. PRÓ-REITORA DE

ADMINISTRAÇÃO: ANAKLÉA MÉLO SILVEIRA DA CRUZ COSTA. PRÓ-REITORA DE GESTÃO DE PESSOAS: KELIANE DE OLIVEIRA CAVALCANTE. PRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO: PROFº. RUI SALES JÚNIOR. PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO E CULTURA: PROFº. LUIZ AUGUSTO VIEIRA CORDEIRO. PRÓ-REITOR DE ASSUNTOS COMUNITÁRIOS: PROFº.RODRIGO SÉRGIO FERREIRA DE MOURA.

A instituição já tem elaborado um plano para arborização e jardinagem que, aos poucos,começa a ganhar cor e forma nos câmpus e unidades da Ufersa

Pôr do Sol no Bosque dos Juazeiros: a paisagem pode ser contemplada no câmpus leste da Ufersa Mossoró, em frente ao Prédio "Rosadão".

O Bosque dos JuazeirosUm dos lugares mais antigos e

procurados da Ufersa é o Bosquedos Juazeiros, localizado no câmpusLeste. A área contém quase cinquen-ta pés de juazeiros plantados na se-gunda gestão do professor Vingt-UnRosado e que já dispõe do esboçodo projeto arquitetônico para a área.

Ian Dutra, arquiteto do setor deObras, detalha que a proposta édotar o espaço de estruturação parafluxo de pedestre e um ambienteagradável para confraternização eestudo. Para isso, receberá caminhospavimentados e ainda mesas locali-zadas de forma a receber a sombrada copa dos Juazeiros.

O servidor Vavá, um dos res-ponsáveis pela manutenção e cuida-do do bosque, complementa que “aUfersa começou a receber muitosprédios nessa região e isso aumentaa movimentação, daí o Bosque ficoumais frequentado, com a passagemde pessoas”, comenta ele.

EEssttaacciioonnaammeennttoo ddaa RReeiittoorriiaa LLIIMMNNOOAAQQUUAA PPrraaççaa ddaa VViillaa FFeemmiinniinnaa

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Na Biblioteca, aferimento de pressão arterial.

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Parabéns, Ufersa!FESTIVIDADE

Celebração dos 8 anos é marcada por emoção durante homenagens aos servidoresmais antigos da casa e ao fundador da Esam, o professor Vingt-Un Rosado

Familiares de Vingt-Un estiveram presentes em homenagem que marcou aniversário da Ufersa.

Depois da abertura, caminhada orientada.

Um sonho de Vingt-Un

Durante a solenidade de aniversá-rio, a assembleia presente no cerimonialprestou uma salva de palmas à memóriade Jerônimo Vingt-um Rosado Maia,fundador da antiga Escola Superior deAgricultura de Mossoró (ESAM), hoje,

Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa). A homenagem se esten-deu com a inauguração de um busto dofundador, instalado na área externa daReitoria, onde será construída uma praçade convivência.

O senhor Jerônimo Dix-sept Rosa-do Maia representou a família e destacou

a dedicação de Vingt-um à Esam. “Eletinha a Esam como um filho e era notórioque era seu filho predileto. Vingt-Un deua vida por um sonho e lutou incansavel-mente para realizá-lo. Hoje, quando vejoo crescimento da Ufersa, é como seestivesse vendo os dias e noites que eledoou por esta causa”, relembrou.

Exibição do documentário 40 Horas na Memória.

À tarde, funcionários foram homenageados.

VETERINÁRIA

Agosto foi um mês festivo naUfersa, em alusão aos 8 anos da nossaInstituição, celebrado no dia primeiro deagosto. O momento importante, noentanto, deu-se durante o dia 29 deagosto, quando alunos, servidores eprofessores se confraternizaram comatividades que transcorreu todo o dia.

Após o hasteamento das bandeiras,o reitor da Ufersa, José de Arimatea deMatos, abriu a programação, que prosse-guiu ao pátio da Biblioteca para uma blitzda saúde, com aferimento de pressãoarterial pelos universitários da faculdadede enfermagem Facene, doação de san-gue (Hemocentro) e sessão de relaxa-mento com alunos de fisioterapia da UnP.

Já no Auditório Amâncio Ramalhofoi celebrado um Ato Ecumênico tendocomo celebrantes o pastor Alanar Ro-mão Caldas e o padre Ricardo RubensFernandes Carvalho e a exibição dovídeo institucional “8 anos da Ufersa”,que pode ser conferido no Youtube, pelocanal da Ufersa. Em seguida, a banda demúsicos composta por alunos do curso

de Ciência e Tecnologia do Câmpus dePau dos Ferros comandaram a execuçãodo Hino Nacional.

A mesa de autoridades foi compos-ta pelo reitor José de Arimatea de Matos;vice-reitor Francisco Odolberto; deputa-do federal Betinho Rosado, vereador LuisCarlos; professor decano FranciscoPraxedes de Aquino; professor MiltonMarques de Medeiros, reitor da UERN; eJerônimo Dix-sept Rosado, representan-do a família do fundador da Esam.

O reitor José de Arimatea discursourelatando o crescimento da instituição ea sua importância para o cenário decrescimento vivenciado pela região dosemiárido, sobretudo, nas cidades nasquais os câmpus da Ufersa estão instala-dos. Um dos momentos mais importantefoi presenciado na homenagem aosservidores da casa. Primeiro aos inte-grantes da comissão que elaborou oprojeto técnico institucional de transfor-mação da Esam em Ufersa. Em seguida,homenagem aos professores e técnicoscom mais de 35 anos de carreira.

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Saúde Animal Hospital da Ufersa oferece assistência especializada

para animais de pequeno, médio e grande porte

VETERINÁRIA

cirurgia”, comemora o professor. OHospital é campo de estágio paraestudantes e residentes. “A partir doquinto período os estudantes come-çam na parte prática, mas antes disso,já frequentam o local acompanhando arotina e os procedimentos realizadosna unidade hospitalar”, frisa Dr. Paulo.

ACESSO – Com uma equipe mé-dica formada por seis professores equatro residentes, o Hospital Veteri-nário recebe até 10 animais por turno,com as fichas sendo distribuídas porordem de chegada. O atendimento égratuito para os proprietários deanimais assistidos pelos programassociais do governo federal. Já para osdemais usuários é cobrada uma taxade acordo com o procedimento a serrealizado. Para uma consulta clínica,por exemplo, a taxa é de R$ 20,00. Oprofessor frisa que a reforma daunidade hospitalar ainda se encontraem andamento, mas reconhece que ainfraestrutura já melhorou muito. Com areforma foram investidos recursos naordem de R$ 465 mil.

Quem já precisou dos serviçosoferecidos pelo Hospital Veterinário,recomenda. Esse é o caso da senhoraMaria dos Navegantes, que faz trata-mento do seu cão vira lata, Tofé, aco-metido de tumores no pênis. O animalfaz tratamento de quimioterapia. “Hoje,fiz a terceira sessão de quimioterapia eo atendimento tem sido ótimo”, revelaNavegantes, que há quatro anos tirou oanimal da rua e adotou-o. “Faço poramor”, justificou.

Alunos da Ufersa em prática de Medicina Veterinária.

Após ampla reforma, o HospitalVeterinário da Universidade FederalRural do Semi-Árido, oferece condi-ções adequadas para os acadêmicosde Medicina Veterinária desenvolverema prática médica. Além dos estudantesque vivenciam os conhecimentos teóri-cos com a prática, também ganham osproprietários e, principalmente, os ani-mais que contam com um ambienteadequado para a assistência a saúde.Os atendimentos, que incluem procedi-mentos de pequena, média e altacomplexidade, são oferecidos paratodos os tipos de animais.

De uma simples consulta a cirur-gias mais complexas, comoas cardíacas e ortopédicas, oHospital atende a uma médiamensal de 170 animais, revelao médico veterinário, profes-sor Paulo Cismeiros. Segun-do ele, o maior número deatendimentos é voltado paraanimais de pequeno porte,como cães e gatos. A deman-da é aberta, com consultas nohorário das 7 às 11h e das 13às 17h. Dr. Paulo afirma que aLeishmaniose visceral, ou calazar, éresponsável pelo maior percentual demortes em cachorros e lamenta ainexistência de ações mais efetivas porparte do poder público para evitar essarealidade. O calazar é uma doençatransmitida pelo mosquito que, ao picar

Maria dos Navegantes e seu cão, Tofé.Dr. Paulo Cismeiros em atendimento.

o cão, introduz na circulação do animalo protozoário Leishmania Chagasi.

O Hospital Veterinário da Ufersaoferece também diagnóstico comimagem: Raio-X, eletrocardiograma eultrassonografia, além dos exameslaboratoriais. “Realizamos todo tipo de

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Decida, sem medo, a hora certaAPOSENTADORIA

SERVIDOR

Aldezi, na Seção de Aposentadoria e Pensão.

Quem já acumula alguns anos decontribuição, 35 para o sexo masculino e30 anos para o sexo feminino, é chegadoo momento de planejar sem estresse aaposentadoria. Quem aconselha é achefe da Seção de Aposentadoria ePensão da Ufersa, Aldezi de LourdesDantas. Os servidores podem adiar aaposentadoria até o limite de 70 anos deidade, quando ocorre a aposentadoriacompulsória.

Aldezi explica que para dar entradana aposentadoria, além do tempo decontribuição, o servidor precisa ficaratento para o limite de idade que é de 60anos para o homem e 55 para mulher.Com a Emenda Constitucional 47/05, aspessoas que começam a contribuirmuito cedo poderão ter a contagem deponto por meio do pedágio, ou seja, aredução de um ano de idade para cadaano de contribuição que exceder aolimite de anos de contribuição que é 35 e30, respectivamente, para o homem e amulher.

Mariquinha: há quase 40 anos na Instituição.

A vantagem para quem opta porcontinuar trabalhando mesmo com otempo para aposentadoria é o abonopermanência, o Plano de SeguridadeSocial – PSS – que corresponde a 11%da renda bruta do servidor. Atualmente,cerca de 30 servidores da Ufersapermanecem na ativa com o abono depermanência. “Optei por permanecer naUfersa por amor a instituição”, afirmaMaria do Carmo, “Mariquinha”, queentrou na Esam há 38 anos.

A chefe da Seção de Aposentado-ria e Pensão reforça a importância dosservidores averbarem o tempo de servi-ço para agilizar o processo de aposenta-doria. “Através do simulador da Controla-doria Geral da União o servidor poderáfazer todos os cálculos referentes àaposentadoria”, afirma. Hoje, em menosde uma semana, o processo para apo-sentadoria é concluído.

Simulador da CGU:www.cgu.gov.br/simulador

Ufersa se destaca na FicroOs projetos de extensão da Ufersa

foram destaques na Feira Industrial eComercial da Região Oeste – Ficro, noExpocenter. Durante quatro dias, o públicoteve a oportunidade de visitar o estande daUniversidade. Entre os projetos expostosestava o Cactus Baja, um protótipo deveículo Off road projetado pelos estudantesdo curso de Bacharelado em Ciência eTecnologia, que vem se destacando nascompetições nacionais do gênero. O pro-grama de pesquisa com Robótica tambémvem gerando bons resultados ao propiciaraos alunos da rede municipal de ensino oaprendizado por meio da inclusão digital.Estudantes dos cursos de Ciências Exatasmarcaram presença expondo habilidadescom cubo mágico.

O professor Rafael Castelo, pró-reitoradjunto de Extensão e Cultura avaliou apresença da Ufersa na Ficro como maisuma das oportunidades de aproximar asociedade das iniciativas e conhecimentogerados na Instituição. As empresas júnio-res e as incubadoras Ineagro e Iagramdemonstraram sua atuação junto aos pe-quenos empreendedores incubados, comdestaque para produtos da gastronomia,como Linguiça de Peixe e Sorvete de Pelo.

Ainda na Ficro, o reitor da Ufersa,professor José de Arimatea de Matos,

assinou Termo de Convênio de Coopera-ção Técnica e Financeira com o Sebraepara a produção de destilados com frutastípicas da região. A Universidade já desen-volve pesquisas para produção de destila-dos, sobretudo, usando o melão comomatéria prima. Com a assinatura do Termo,no entanto, a iniciativa deverá se estenderainda a outras iguarias típicas do Semiári-do. O termo prevê investimentos na ordemde R$ 45 mil, geridos pela FundaçãoGuimarães Duque.

Com programação extensa, estande da Ufersa contou com grande movimentação durante a Ficro.

Empresas incubadas expõem seus produtos.

EXTENSÃO

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FOLHA DA UFERSA | SETEMBRO DE 201 3 7

SERVIDOR

• O Diretório Acadêmico foi criado com o nome Dix-huitRosado – DADR, mas a partir dos anos 90 passou a serdenominado Centro Acadêmico da Esam;

• A primeira greve dos estudantes da Esam aconteceu naadministração do professor Ari Pinheiro e foi motivadapelo rigoroso sistema de avaliação adotado pela escola. Agreve durou duas semanas e só chegou ao fim devidointervenção do Ministério da Educação;

• Em junho de 2003, através de Portaria, o então diretorda Esam, professor Marcelo Pedrosa, constitui uma

comissão formada pelos professores Gustavo PereiraDuda, José de Arimatea de Matos, Sílvia Maria MendesAhid e Raimundo Alves Barreto Júnior para elaborar oProjeto Técnico Institucional de transformação da Esamem Universidade;

• A missão da Ufersa é produzir e difundir conhecimentosno campo da educação superior, com ênfase para aregião semiárida brasileira, contribuindo para o exercíciopleno da cidadania, mediante formação humanística,crítica e reflexiva, preparando profissionais capazes deatender as demandas da sociedade.

Para dar continuidade aos estudos, inicia-dos na cidade de Limoeiro do Norte, no Ceará,a professora Maria Zuleide de Negreiros chegoua Mossoró em 1972 onde concluiu o ensinomédio. No ano seguinte, 1973, prestou vestibu-lar para a Escola Superior de Agricultura deMossoró – a Esam, e em 1976 recebeu o títulode Engenheira Agrônoma. Durante seu períodode estudante universitária, morou na VilaAcadêmica Prof. Vingt-Un Rosado de ondeguarda boas recordações e considera umgrande aprendizado na sua vida pessoal.

Com outros 8 colegas de graduação, em1977 ingressou no mestrado em Agronomia naUniversidade Federal de Lavras (UFLA), MinasGerais, e recebeu o título dois anos depois, naárea de Fitotecnia. Ainda em 1977 foi contratadapela Esam como professora efetiva do Departa-mento de Fitotecnia, atualmente CiênciasVegetais, para lecionar Olericultura (Produçãode Hortaliças). Em 1995, concluiu o Doutoradoem Fitotecnia (Produção Vegetal) na UFV.

Com 36 anos de Esam/Ufersa, a professo-ra Zuleide comenta que a Universidade é aextensão da sua casa. Nessas mais de trêsdécadas de atividade ela destaca sua participa-ção na elaboração do Projeto do Programa dePós-Graduação em Fitotecnia, em 1989, comoum dos momentos mais importantes da suatrajetória. Desse programa, ela foi coordenadorapor quatro anos. “O programa representa muitona minha vida profissional, pois acompanhei deperto o seu crescimento e consolidação. Hoje, éo único Programa de Pós-Graduação em nívelde mestrado e doutorado, da Ufersa, comconceito 5,0 pela CAPES”, detalha ela.

Atualmente, apenas dois Progra-mas de Pós-Graduação em Fitotecnia doNordeste têm conceito 5,0, o da Ufersae o da Federal da Paraíba, CampusAreia. Como Pró-Reitora de Pesquisa ePós-Graduação, no período de julho de2009 a julho de 2011, ela pondera tersido outra oportunidade para acompanhare ajudar no crescimento da Ufersa no quediz respeito à pesquisa e a criação de novosProgramas de Pós-Graduação.

Mesmo com tempo de serviço para seaposentar optou por continuar a fazer oque mais lhe dá prazer, ou seja, ensi-nar e pesquisar-orientar na gradua-ção e pós-graduação. “Enquan-to eu me sentir produtiva epuder contribuir com a produ-ção de conhecimento, eunão me aposento, porqueaqui é um espaço vital paramim”, garante.

O professor Vingt-Un, idealizador e funda-dor da Esam, é uma dassuas memórias maislatentes, sobretudo, pelocarinho e consideraçãoque nutre por ele.“Quando morei na Vila,vi o quanto ele tinha atodos que estavam aquicomo filhos, tamanho oseu cuidado e apegocom todos”, relembraa professora.

NOSSOS VALORES

Dedicação aos vegetais

Você é nosso convidado!Seja também incentivador da educa-

ção visitando a Feira de Ciências do Semiá-rido que vai acontecer no pavilhão do Ex-pocenter, no câmpus da Ufersa Mossoró,no período de 16 a 18 de outubro. É umaoportunidade de prestigiar as experiênciascientíficas desenvolvidas no âmbito dasescolas públicas do Estado. Na Feira, osvisitantes vão conhecer os melhores traba-

lhos apresentados nas es-colas em suas respectivasFeiras de Ciências. No mesmo espaço vaiacontecer a Feira das Profissões, com aapresentação dos cursos de graduaçãooferecidos pela Ufersa e Uern.

A visitação da Feira é livre ao públicoem geral. Este ano, os organizadores espe-ram mais de 1500 visitantes. O Projeto

Ciência para Todos no Semiárido Potiguaré executado pela Universidade FederalRural do Semi-Árido e Universidade do Es-tado do Rio Grande do Norte, em parceriacom a Sec. de Educação e Cultura do RN,através de seis Diretorias Regionais deEducação, Cultura e Desporto (DIREDs).

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PRESERVAÇÃO

Com abelhas, mais vida e muito mais alimentosCampanha alerta para a preservação das abelhas, que estão desaparecendo doplaneta devido o uso excessivo de agrotóxicos

Cartaz da campanha Sem abelha, sem alimento

“Bee or not to be?” Inspirada emShakaespeare, a Universidade FederalRural do Semi-Árido, por meio do CentroTecnológico de Apicultura e Meliponicul-tura - Cetapis - lançou campanha interna-cional alertando a sociedade para odesaparecimento das abelhas no mun-do. “O mundo sem abelhas é um mundosem alimentos”, frisou o professor LionelGonçalves, coordenador do Cetapis. Acampanha, que traz ainda um manifestoem defesa das abelhas, foi produzidagratuitamente pela agência 6P Marketing& Propaganda, de Ribeirão Preto, SP.

Segundo o professor Lionel, asabelhas são responsáveis por 70% dapolinização, consequentemente, pelaprodução de alimentos e das áreas ver-des que garantem o oxigênio no planeta.

Há cerca de 5 anos, o setor apícolavem sofrendo com o desaparecimentodas abelhas, acarretando prejuízos naagricultura mundial. Para se ter uma ideia

da gravidade do problema, nos EstadosUnidos, a redução de colmeias caiu de 5para 2,5 milhões. O uso excessivo deagrotóxicos vem sendo apontado comoa principal causa para o desaparecimen-to das abelhas. O professor explica queos neonicotinóides são altamente tóxicospara os insetos, acarretando problemade memória e navegação desse inseto.

Disponibilizada de forma eletrônica,através do endereço "www.semabelhasemalimento.com", a campanha não teminteresse econômico. As peças estãodisponibilizadas nas versões em portu-guês e inglês (Bee or not to be?). Sãocartazes, folderes, botons, camisetas,entre outras peças promocionais, dis-postas num site exclusivo elaboradopara a campanha. “Solicitamos a adesãode toda a sociedade para a questão dodesaparecimento das abelhas, que temconsequências graves para todo oplaneta”, ratifica o professor Lionel.

Editora da Ufersa promove Café Filosófico em outubro

Primeira edição Ufersiana do tradicional Café Filosófico acontece no dia 29 de outubro.

A Editora Universitária da Ufersa(EdUfersa) realiza no decorrer deste anoo projeto Café Filosófico. O evento estáprevisto para acontecer toda últimasexta-feira de cada mês, podendo haveralterações nas datas, caso necessário. OCafé Filosófico tem como objetivo princi-pal proporcionar o diálogo cientificofrente às publicações lançadas pelaEdUfersa.

A EdUfersa lançou, no último dia 06de setembro, oito livros produzidos pordocentes da própria Universidade. Asobras estão divididas em três áreas doconhecimento: Ciência Agrária, CiênciaExata da Terra e Ciências Aplicadas.Cada publicação custa R$ 20,00 e estádisponível para compra pela página daeditora no seguinte endereço eletrônico:www2.ufersa.edu.br/portal/divisoes/edufersa e também no blog da EdUfersa:edufersa.wordpress.com.

Os diálogos científicos promovidospelo Café Filosófico utilizarão cada umdos oitos livros lançados pela EdUfersa.O primeiro Café Filosófico vai acontecerno dia 29 de outubro, às 17h, naBiblioteca Orlando Teixeira, localizada noCampus Leste da Ufersa Mossoró.

Na ocasião, duas mesas de diálo-

EDUFERSA

gos abordarão as seguintes publica-ções: “Organização de aprendizagem egestão de recursos humanos” organi-zada pela professora Agostinha MafaldaBarra de Oliveira; e “Administraçãoestratégica: diferentes olhares e contex-tos”, organizada pela professora YákaraVasconcelos Pereira Leite.

O coordenador do projeto Café

Filosófico, Mário Gaudêncio, relata aimportância desse projeto, tanto para osautores quanto para as publicações doslivros da EdUfersa. “Nós temos verda-deiras máquinas de produção na nossauniversidade e são oito exemplares,trabalhos de qualidade, que estamoscolocando lá fora”, finaliza o coorde-nador.