Folha da Ufersa - Edição 08

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FAZENDA EXPERIMENTAL B B e e r r ç ç á á r r i i o o d d a a p p e e s s q q u u i i s s a a A Fazenda Experimental Rafael Fernandes há mais de 20 anos serve de cenário para a maior parte das pesquisas realizadas pela Ufersa na área das ciências agrárias. Com a perfuração de um novo poço, o espaço ganha o seu Plano Diretor e a garantia da preservação da caatinga em 60% de sua área. Págs. 04 e 05. E Mais:

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AV. FRANCISCO MOTA, 572BAIRRO COSTA E SILVA

MOSSORÓ-RN | CEP: 59.625-900

FOLHA DA UFERSA

FAZENDA EXPERIMENTAL

AGOSTO DE 2014ED. Nº08 - MOSSORÓ/RN

INFORMATIVO INTERNO DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

PRODUZIDO PELA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA UFERSA

www.ufersa.edu.br

BBeerrççáárriioo ddaa ppeessqquuiissaa

AA FFaazzeennddaa EExxppeerriimmeennttaall RRaaffaaeell FFeerrnnaannddeess hháá mmaaiiss ddee 2200 aannooss sseerrvvee ddee cceennáárriioo ppaarraa aa mmaaiioorr ppaarrttee ddaassppeessqquuiissaass rreeaalliizzaaddaass ppeellaa UUffeerrssaa nnaa áárreeaa ddaass cciiêênncciiaass aaggrráárriiaass.. CCoomm aa ppeerrffuurraaççããoo ddee uumm nnoovvoo ppooççoo,, oo

eessppaaççoo ggaannhhaa oo sseeuu PPllaannoo DDiirreettoorr ee aa ggaarraannttiiaa ddaa pprreesseerrvvaaççããoo ddaa ccaaaattiinnggaa eemm 6600%% ddee ssuuaa áárreeaa..PPáággss.. 0044 ee 0055..

DIREITOPrática Forence possibil itaatendimento à população eexperiência aos acadêmicosda Ufersa. Pág.03

MEDICINAProjetos arquitetônicosconcluídos para prédios doCentro de Saúde em Mossoró eAssú. Pág.06

- QUEM FAZ A UFERSA: PRÓ-REITORA DE GESTÃO DE PESSOAS, KALIANE DE OLIVEIRA CAVALCANTE; PÁG. 02- NOSSOS VALORES: PROFESSOR ROBERTO VIEIRA PORDEUS, PIONEIRO DA EXPANSÃO; PÁG. 07- PIBID PROPORCIONA AO UNIVERSITÁRIOS VIVENCIAR A PRÁTICA NA SALA DE AULA; PÁG. 08- UFERSA PROMOVE DEBATES VOLTADOS PARA UMA UNIVERSIDADE MAIS ACESSÍVEL. PÁG. 08

E Mais:

FITOTECNIAPós-graduação com conceitomáximo da Capes na área dasCiências Vegetais. Pág. 05

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EXPEDIENTE

Keliane de Oliveira Cavalcante

Como servidora da Ufersa desde2007, tenho acompanhado o cresci-mento desta Universidade. Nos últi-mos anos, considerando a necessidadede evolução da área de pessoal noâmbito da Universidade, a Pró-Reitoriade Gestão de Pessoas passou por umareestruturação organizacional, buscan-do promover um melhor controle eefetividade dos seus processos e roti-nas de trabalho.

Por meio desta reestruturação,tivemos a criação da Divisão de Aten-ção à Saúde do Servidor e a reorgani-zação das Divisões de Administração ede Desenvolvimento de Pessoal. Nãoobstante, também foram dispendidosesforços na implantação e consolida-ção de uma extensão da Unidade doSubsistema de Atenção Integrada àSaúde do Servidor – SIASS/UFRN.

Nesse sentido, temos buscadoimplementar ações de atenção àsaúde dos nossos servidores, as quaisserão integradas a um programa dequalidade de vida que está em fase deelaboração, bem como temos procu-rado atualizar e ampliar as ações doPrograma de Capacitação e Qualifica-ção, realizando parcerias para ofertade cursos de educação formal e nãoformal, reserva de vagas em todos osprogramas de pós-graduação da insti-

tuição e a seleção de candidatos a bol-sas de estudo para pós-graduação.Assim, entendemos que é preciso cadavez mais desenvolver atividades quepromovam a valorização e a melhoriada qualidade de vida do nosso servi-dor.

No contexto de plena expansãoem que a Instituição se encontra, érelevante que o servidor perceba seupotencial de crescimento no exercíciodiário de suas funções, visto que, alémde ampliar seus conhecimentos, essaexperiência lhe permitirá empreenderna superação dos desafios de construiruma Universidade de excelência, ino-vadora e com compromisso social.

É vivenciando o nosso trabalhona Gestão de Pessoas dessa forma queestamos conseguindo resultados grati-ficantes.

Felicidade na visão de Aristóteles

Para Aristóteles, a felicidade é repre-sentada pela palavra FILIA, ou seja, a alegriade se viver com o que você já tem e nãocomo Platão que era pelo desejo por aquiloque se não tem. Portanto, FILIA traz umconceito oposto ao de Platão. Mas o queseria alegria? Para o filósofo que foi o pai daciência, quanto ao processo investigativo,alegria é a passagem do estado mais potentedo próprio ser.

Vamos dar um exemplo: desenvolveruma atividade profissional que você goste defazer, que você se realize, faz com que suapotência de agir aumente, te dando assimmais alegria. Já que a alegria é uma energia,portanto, haverá oscilações. É de fundamen-tal importância que você trabalhe gostandodo que faz. Do contrário, a vida será umatristeza.

O serviço público deveria ser um dosmelhores exemplos da definição de Aristóte-les, pois após uma disputa acirrada para pas-sar no concurso, agora que você tem o quetanto queria, deve ser alegre e feliz. Agoraque já tem, a alegria deveria ser uma cons-tante na vida. Bom, sabemos que não é bemassim, pois com a variação dessa energia,conforme define Aristóteles, será necessáriauma constante resignificação do trabalho pa-ra que a potência de agir não caia no limbo.

Aqui vale uma explicação da diferençaentre emprego e trabalho. O emprego é umafonte de remuneração. Trabalho deve seruma fonte de realização. O nosso trabalho éa nossa obra. Como diziam os gregos é anossa POIESIS. O trabalho gera legado, oemprego gera enfado. Emprego estressa,trabalho cansa, mas não estressa no sentidonegativo do termo.

Pense um pouco: o que você faz hoje éum trabalho (POIESIS, obra, legado) ou é umemprego, uma atividade profissional que dáum retorno pecuniário depois de um mês?Se o gabarito for letra B, está na horarepensar.

Dentre todos os trabalhos, existe umque mais gratifica. É aquele que fazemoscom e para outras pessoas. Bom, aqui já es-tamos entrando em um tipo de vida que estáacima das definições de Platão e Aristóteles,mas isso será apenas na próxima edição.

DIREITO

RRaaddaammééssDDaannttaass

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA UFERSA - EDIÇÃO: PASSOS JÚNIOR. TEXTOS: PASSOS JÚNIOR, HIGO LIMA E VANESSA D'OLIVIÊR. PROJETO GRÁFICO: AMANDA FREITAS.DIAGRAMAÇÃO: AMANDA FREITAS. FOTOS: EDUARDO MENDONÇA, PASSOS JÚNIOR E VANESSA D'OLIVIÊR. REVISÃO: DIEGO FARIAS E AMANDA FREITAS.

ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR DA UFERSA - REITOR: JOSÉ DE ARIMATEA DE MATOS. VICE-REITOR: FRANCISCO ODOLBERTO DE ARAÚJO. CHEFE DE GABINETE: MÁRCIA DE JESUS

XAVIER. PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO: PROF. AUGUSTO CARLOS PAVÃO. PRÓ-REITOR DE PLANEJAMENTO: GEORGE BEZERRA RIBEIRO. PRÓ-REITORA DE ADMINISTRAÇÃO: ANAKLÉA MÉLO

SILVEIRA DA CRUZ COSTA. PRÓ-REITORA DE GESTÃO DE PESSOAS: KELIANE DE OLIVEIRA CAVALCANTE. PRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO: PROF. RUI SALES JÚNIOR. PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO E CULTURA: PROF. FELIPE DE AZEVEDO SILVA RIBEIRO. PRÓ-REITOR DE ASSUNTOS COMUNITÁRIOS: PROF. RODRIGO SÉRGIO FERREIRA DE MOURA.

EDIT

ORIA

L Estamos chegando até você leitor com mais uma Folha da Ufersa.Nesta edição com destaque de capa para a Fazenda Experimental daUfersa, uma área com mais de 400 hectares, pertencente a nossaUniversidade. Um patrimônio científico, pois lá acontece grande parte daspesquisas real izadas na área das ciências agrárias, bem como depreservação ambiental . No campo da saúde o curso de Medicina começaa sair do papel com a conclusão do projeto arquitetônico para os centrosde saúde que serão construídos em Mossoró e Assú. Trazemos ainda umamatéria sobre a prática jurídica desenvolvida pelos acadêmicos do cursode Direito, al iando aprendizagem e extensão universitária. Nesta edição,o leitor também vai conferir a trajetória do professor Roberto VieiraPordeus, um dos Nossos Valores. Continuamos à disposição para recebersugestões, afinal , a Folha da Ufersa é nossa.

Passos [email protected] | Editor

Pró-Reitora de Gestão de Pessoas

QUEM FAZ A UFERSA

2 FOLHA DA UFERSA | AGOSTO DE 2014

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Prática Jurídica atende população carenteDIREITO

FOLHA DA UFERSA | AGOSTO DE 2014 3

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA UFERSA - EDIÇÃO: PASSOS JÚNIOR. TEXTOS: PASSOS JÚNIOR, HIGO LIMA E VANESSA D'OLIVIÊR. PROJETO GRÁFICO: AMANDA FREITAS.DIAGRAMAÇÃO: AMANDA FREITAS. FOTOS: EDUARDO MENDONÇA, PASSOS JÚNIOR E VANESSA D'OLIVIÊR. REVISÃO: DIEGO FARIAS E AMANDA FREITAS.

ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR DA UFERSA - REITOR: JOSÉ DE ARIMATEA DE MATOS. VICE-REITOR: FRANCISCO ODOLBERTO DE ARAÚJO. CHEFE DE GABINETE: MÁRCIA DE JESUS

XAVIER. PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO: PROF. AUGUSTO CARLOS PAVÃO. PRÓ-REITOR DE PLANEJAMENTO: GEORGE BEZERRA RIBEIRO. PRÓ-REITORA DE ADMINISTRAÇÃO: ANAKLÉA MÉLO

SILVEIRA DA CRUZ COSTA. PRÓ-REITORA DE GESTÃO DE PESSOAS: KELIANE DE OLIVEIRA CAVALCANTE. PRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO: PROF. RUI SALES JÚNIOR. PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO E CULTURA: PROF. FELIPE DE AZEVEDO SILVA RIBEIRO. PRÓ-REITOR DE ASSUNTOS COMUNITÁRIOS: PROF. RODRIGO SÉRGIO FERREIRA DE MOURA.

O Núcleo se divide entre auxiliar na formação dos estudantes de Direito e atendimento sociojurídico

Estudantes de Direito realizam atendimentos

Entregue pela Ufersa emoutubro de 2013, o Núcleo dePráticas Jurídicas (NPJ) doCurso de Direito, está, gradati-vamente, registrando aumen-to no número de atendimen-tos à população. Enquanto nosemestre letivo de 2013.2foram contabilizados 166atendimentos, no semestrepassado (2014.1), esse núme-ro saltou para 253.

Desse total, a grandemaioria dos procedimentosfindaram judicializados: 205casos, e outros 39 para con-testação. Os procedimentostêm à frente os estudantes dadisciplina de Estágio Supervi-sionado I e II do curso deDireito. Para o professor JairoPonte, coordenador do Nú-cleo, a crescente procura é umreflexo do empenho da equi-pe em cumprir a prestaçãosocial e jurídica do NPJ, aliadoao aprendizado didático eprofissional.

A natureza das açõesajuizadas pela equipe em de-corrência da procura dacomunidade é diversa. No en-tanto, as questões envolvendoconflitos familiares lideramcom larga distância o ranking

das demandas. Somente noprimeiro semestre letivo desteano, elas representaram cercade 80%.

Em seguida, vieram ascausas de Registro Público,com apenas 12 procedimen-tos; e ainda as ações na searado Direito do Consumidor eReais responderam por 6 a-ções cada. Com menor de-manda - apenas 4 causas paracada categorias – apareceramSucessão e Concurso Público.Ações de outras naturezassomam 21 causas.

Outro indicador positivoé a quantidade de concilia-ções aprazadas que foramconcluídas em comum acordopelas partes. Isso aconteceuem 65% dos 91 casos levadosà mesa de conciliação. Já nos29 casos em que o acordonão foi realizado, em 17 delesuma das partes não compare-ceu e, em apenas 12, as partesnão chegaram a um acordo.

O Núcleo de PráticasJurídicas auxilia na formaçãodos estudantes de graduaçãodo curso de Direito, bem

como promove atendimentoà população hipossuficiente.Durante a inauguração, emoutubro de 2013, o reitor Joséde Arimatea de Matos ressal-tou a importância do Núcleopara a função social da Uni-versidade.

Naquela ocasião, a pro-fessora Ana Maria Bezerra,coordenadora do curso deDireito da Ufersa, defendia aimportância do Núcleo queseria um marco tanto na suademanda pedagógica, comotambém para a Pesquisa eExtensão acadêmica. “É umespaço para praticar o conhe-cimento da sala de aula, àmedida que os alunos pode-rão atuar dentro da área doDireito, conforme as deman-das chegarem. Mas o Núcleotambém terá um papel impor-tante para a Pesquisa e Exten-são acadêmica, visto queprestaremos assistência jurídi-ca gratuita à população emestado de vulnerabilidade so-cial e ainda assessoramentoaos movimentos sociais”,declarou.

O Núcleo dePráticas Jurídicas(NPJ) está localizadona Rua JuvenalLamartine, nº 30,Centro de Mossoró.Atende de segunda àsexta­feira, das 8h às12h e das 14h às 17h.Mais informações nocontato: 3317­ 2331.

Serviço

Jairo Ponte, professor de EstágioSupervisionado

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4 FOLHA DA UFERSA | AGOSTO DE 2014

AGRÁRIAS

Fazenda depesquisa

Desde a década de 80, professores e estudantes daEsam/Ufersa utilizam o espaço para a realização depesquisas na área das ciências agrárias

Estudantes da Universidade FederalRural do Semi-Árido, dos cursos ligados àsCiências Agrárias, contam com uma áreade 416 hectares para as atividades deensino, pesquisa e extensão. Localizada nazona rural de Mossoró, em Alagoinha, a 20km do Câmpus Central, a FazendaExperimental Rafael Fernandes foi incor-porada à Escola Superior de Agricultura deMossoró e, consequentemente, a Ufersa,com a transformação em Universidade. Ocasarão da fazenda tem data de constru-ção no final da década de30, pelo Serviço de Plan-tas Têxteis, com recursosdo Governo. “Eram terrasde fomento”, lembra opesquisador José Francis-mar de Medeiros, que há14 anos realiza experi-mentos na localidade.

As primeiras pes-quisas datam da décadade 70, pelo professorJadilson Rubens de Castro e eram voltadaspara a produção de combustível (álcool), apartir do sorgo. “O experimento ocupava20 hectares com diversas variedades daplanta”, lembra o professor José Francis-mar que na época estudava Agronomia naantiga Esam. Durante anos, o espaço ficousub-utilizado, mas a partir da década de80, o professor Paulo Sérgio, passou autilizar a Fazenda para os seus experi-mentos. Ele garante que já foram mais de150 pesquisas com as mais diversasculturas: milho, feijão-caupi, girassol, es-sências florestais, entre outras.

Atualmente, o professor mantémnove experimentos, envolvendo estudan-tes de graduação e pós-graduação. PauloSérgio diz que a partir de 2000 outrosprofessores também passaram a utilizar aFazenda. “Além de um espaço de pesqui-sa, a Fazenda tem seu papel social aodisponibilizar água para as comunidadesque estão em seu entrono”, afirma ao re-conhecer a importância da Rafael Fernan-des. São pesquisas com plantas frutíferas,hortaliças e também estudos relacionadoscom a salinização do solo. A Fazenda émuito utilizada para aulas práticas

O professor Paulo Sérgio acreditaque com a perfuração de um segundo po-ço, feita no ano passado, com investimen-to de mais de R$ 2,2 milhões, a quantida-de de experimentos aumente em decor-

rência da maior oferta de água. O novopoço tem capacidade para irrigar umaárea de 21 hectares. “Há três anos fre-quento a Fazenda para obter experiência.A Universidade oferece transporte para onosso deslocamento, assim ganhamosconhecimento profissional, realizando pes-quisa de campo”, afirma a mestranda emFitotecnia, Thaisy Gurgel.

ADMINISTRAÇÃO – Há sete meses, aFazenda Experimental Rafael Fernandes éadministrada pelo engenheiro agrônomo,Francisco das Chagas Gonçalves. Ele dizque a maior parte das atividades é feitapor meio de projetos cadastrados na Pró-Reitoria de Extensão e Cultura. “Os profes-sores aprovam juntos aos órgãos financia-dores e colocam em prática com a partici-pação dos bolsistas”, explica. A equipe éformada por dois agrônomos, dois auxilia-res de agropecuária, um vigia e um moto-

rista. A Fazenda dispõe ainda de um tratortraçado, uma camionete e uma moto Hon-da, veículos que dão suporte às atividades.

A casa grande funciona como aloja-mento durante as atividades de ensino,pesquisa e extensão realizadas em Alagoi-nha. O espaço, que é climatizado, temcapacidade para abrigar até 25 pessoas,em dormitórios com beliches e, cozinhapara o preparo das refeições.

Plano Diretor paradisciplinar o espaço

A Universidade já tem concluído umPlano Diretor para a Fazenda ExperimentalRafael Fernandes. Elaborado pelos profes-sores Francismar Medeiros, LeonardoFrança e Paulo Sérgio, o documento visa àpreservação do espaço, formado na suagrande maioria por floresta nativa, acaatinga. O Plano Diretor estabelece que60% da Fazenda será para criação de umaunidade de preservação ambiental.

A área destinada à pesquisa com ainstalação de experimentos ficou com 160hectares. Outros 26 hectares foi destinadapara a Trilha dos Polinizadores, uma áreapara estudos ecológicos. O Plano Diretoratualmente se encontra em processo dediscussão e o próximo passo será a suavotação e aprovação pelo Conselho Supe-rior Universitário, o Consuni.

PESQUISAS

Professor Paulo Sérgio e seus orientandos

Perfuração do segundo poço profundo vai possibilitar o aumento nonúmero de experimentos na fazenda Rafael Fernandes

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FOLHA DA UFERSA | AGOSTO DE 2014 5

A Fazenda Experimen-tal da Ufersa também abrigao Centro Tecnológico deApicultura e Meliponicultura– Cetapis-RN, voltado para arealização de estudos e pes-

quisas com abelhas. OCentro conta com umLaboratório Central, umaCasa de Estagiários eCasa do Pesquisador eLaboratório de Proces-samento de Cera mol-dada. Inicialmente, de-senvolveu atividades re-lacionadas à apicultura,

com recursos do Projeto Pró-Rainha. A partir de 2010 oCentro Tecnológico passou a ser denominado CETAPIS-RNquando passou a abranger também as atividadesrelacionadas a meliponicultura, ocasião em que foi instaladoum Meliponário com mais de 100 colônias de abelhas semferrão instalado próximo ao Laboratório Central.

O Cetapis dispõe ainda, em outra área da FazendaExperimental, de apiários experimentais nos quais estãoinstaladas mais de 100 colmeias de abelhas africanizadas Apismellifera e um apiário especial coberto, para estudos deenxameação, um banco de rainhas selecionadas comcolmeias recrias modelo Ribeirão Preto para produção emsérie de rainhas de abelhas africanizadas e um meliponáriocom mais de 100 colônias de abelhas sem ferrão.

Pós em Fitotecnia fortalece desenvolvimento regionalCom quatro linhas de

atuação, o Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia daUniversidade Federal Rural doSemi-Árido – Ufersa chega aos26 anos de implantado naInstituição, primeiramente, comMestrado e somente em 2003estendido também para nívelde Doutorado. Sendo um dosprogramas mais consolidadosda instituição, tem dado rele-vante contribuição na área daAgricultura Tropical.

Ao longo da sua trajetó-ria, já foram produzidas e publi-cadas 84 teses e 248 disserta-ções por aproximadamente 120alunos matriculados no Progra-ma, com a grande maioria combolsas de estudos concedidaspelas agências oficiais de apoioao ensino e pesquisa.

Hoje, o Programa de Fito-tecnia da Ufersa tem conceito 5

pela Capes, um mérito de ape-nas duas universidades no Nor-deste para o mesmo programa.O professor Vander Mendonçafrisa que a busca pela qualidadedo corpo docente é um dospontos preponderantes paraatingir tal patamar. “Temos nos

baseado exclusivamente nomérito acadêmico e profissionaldo candidato”, argumenta ele.

Agora a missão da equipeé atingir o Conceito 6. Para isso,o desafio é intensificar a políticade internacionalização do Pro-grama de modo a afunilar o in-

tercâmbio de professores e es-tudantes. “Mais difícil que con-seguir, é manter, mas estamostrabalhando para atingir, tantoque alguns professores já estãose articulando com departa-mentos de universidades es-trangeiras”, detalha ele.

Em 2010, o programa te-ve um aumento de 50% noquadro de docente permanen-te. Foi a partir da ampliaçãoque veio a maior equivalênciade docentes por linha depesquisa e de projetos porlinha de pesquisa. Atualmente,são 14 professores e 5 colabo-radores.

Uma estimativa do pro-fessor Vander Mendonça apon-ta quase R$ 2 milhões em tra-balhos, preferencialmente, dire-cionados aos problemas tecno-lógicos de frutos e hortaliças dosetor produtivo regional.

PESQUISAS

Experimentos com abelhas Pesquisas inéditas com uvaPesquisas realizadas

recentemente na FazendaExperimental apontam pa-ra a viabilidade do cultivoda uva na região. Os dadosobtidos no ensaio emMossoró permitiram mos-trar com clareza a possibi-lidade de cultivo de uvasde mesa nessa região dosemiárido nordestino. Aolongo dos ciclos de produção foi possível observar, porexemplo, a propriedade de se optar pela cultivar maisprecoce, no caso da variedade Isabel Precoce, também maistolerante às principais doenças fúngicas que atacam avideira.

A constatação está na pesquisa “Produção de uva demesa com baixo impacto ambiental no Vale do Mossoró-Açú”, onde foram avaliados os fatores de produção, pós-colheita e fenologia das plantas em produção. A pesquisaconcluiu que a uva de mesa pode ser cultivada com suces-so na região e que qualquer uma das três cultivares estu-dadas: (Niágara Rosada, Itália Melhorada e Isabel Precoce)podem ser explorada comercialmente com sucesso.

O parreiral já formado na Fazenda Experimentalservirá de futuros trabalhos de pesquisa desenvolvidos peloGrupo de Fruticultura da Ufersa contribuindo com elabora-ção de teses, dissertações e monografias. A pesquisa comuva é desenvolvida pelo pós-doutorando, Djando JesusDantas, sob a orientação do professor Celson Pomer.

Mossoró pode produzir uva

Pesquisas são realizadas do Cetapis-RN

O professor Vander Mendonça coordena a pós em Fitotecnia da Ufersa

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SAÚDE NOSSOS VALORES

6 FOLHA DA UFERSA | AGOSTO DE 2014

Medicina: um sonho cada vez mais próximo

A Universidade FederalRural do Semi-Árido (Ufersa)dá um importante passo paraa implantação do curso deMedicina no Câmpus Central,em Mossoró, e no novo Câm-pus de Assú com a finalizaçãodo projeto arquitetônico epaisagístico do Centro de Saú-de, assinado pelos profissionaisda Superintendência de Infra-estrutura (SIN) da Ufersa.

A proposta foi repassadaà empresa responsável pelaelaboração do projeto executi-vo, que irá apontar o orçamen-to geral da construção do pré-dio e os detalhes estruturantes.Somente para o projeto preli-minar, o investimento foi supe-rior a R$ 216 mil.

Será uma estrutura mo-derna, verticalizada e com ca-pacidade para também rece-ber outros cursos da área dasaúde, além de Medicina, nesteprimeiro momento. O titular daSIN, engenheiro João Marcelo,explica que os técnicos daUfersa visitaram outros Centrosde Saúde em instituições derealidade próxima a nossa. “AUfersa está entregando à co-munidade um Centro moder-no e que atende às nossascaracterísticas”, ressalta.

A previsão é que a em-

presa responsável pela elabo-ração do projeto executivoconclua os trabalhos até oinício de outubro. Em posse doprojeto, a Instituição daráabertura ao processo de licita-ção para construção da obra. Aperspectiva do Planejamento éque, não havendo nenhumcontratempo nessas fases, ocanteiro de obra já entre ematividade até o início de 2015.

O reitor José de Arimateade Matos esteve à frente dareunião e garantiu que aUniversidade está empenhadacom todos os esforços neces-sários para celeridade da im-plantação do Curso. “A chega-da de Medicina na Ufersa am-plia nossa perspectiva deUniversidade à medida queimplantamos um curso comrigor de excelência, primandopor uma expansão não apenasquantitativa mas, sobretudo,com qualidade de ensino epesquisa”, defende o reitor.

SERVIDORES

Já está definido o quadrode contratação dos profissio-nais docentes e técnicos-admi-nistrativos que irão iniciar asatividades com a chegada docurso, bem como o processo

Ufersa acelera procedimentos preparatórios para Curso de Medicina em Mossoró e Assú. O projetoarquitetônico do Centro de Saúde já foi concluído, faltando o projeto executivo para licitação da obra

Perspectiva do prédio do Centro de Saúde que será erguido em Mossoró e Assú

R$20milhões

É a previsão do orçamentopara a construção de cadaum dos Centros de Medicina

2MIL Exemplares deve ser o acervoinicial de livros para Medicina

Comissão se reúne com reitor José de Arimatea para apresentar demandas

de aquisição do material labo-ratorial e didático.

No primeiro momento,serão efetivados por meio deconcurso público 6 novos téc-nicos de nível médio para ativi-dades administrativas, pessoalde laboratório e técnicos espe-cializados. Já para o nível supe-rior serão 4 técnicos adminis-trativos. No total, a estruturaserá montada com 18 e 12,respectivamente.

A previsão é que o certa-me seja lançado já no início de2015. Quanto ao quadro dedocente, a seleção deve come-

çar até o final deste segundosemestre para efetivação de 10professores. Os médicos-pro-fessores recém efetivados irãocompor o núcleo estruturantedo curso e, já em 2015, passa-rão por uma maratona detreinamento junto ao Ministé-rio da Educação.

Paralelo a isso, a previsãoé de contratação de mais 20professores ao longo do próxi-mo ano, de modo que a baseinicial das aulas do curso deMedicina da Ufersa seja sus-tentada por uma média de 60professores, iniciando com 30.

R$2milhões

Destinados à aquisição de livros

EXTENSÃO

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NOSSOS VALORES

FOLHA DA UFERSA | AGOSTO DE 2014 7

Pordeus: O condutor da expansãoA trajetória do professor Roberto Vieira

Pordeus se mistura facilmente com a história daUniversidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa).Quando a instituição passou pelo processo detransformação e deixou de ser Esam, em 2005, elefoi o primeiro docente contratado já com a novasigla, efetivado no dia 11 de agosto. Junto com aUniversidade, comemora 9 anos.

No entanto, sua relação de extrema proximi-dade com a Ufersa vai muito além. Em quase umadécada de implantação, a Ufersa ultrapassou oslimites de Mossoró, onde está o seu CâmpusCentral, para se fazer presente nas cidades deAngicos, Caraúbas e Pau dos Ferros. O processo deimplantação das três unidades contou com otrabalho e experiência do professor Pordeus.

Assim que assumiu a função de professor naárea de Engenharia Agrícola, com ênfase em água esolo, também assumiu a coordenação do curso pordois mandatos. O segundo foi interrompido paraatender ao convite de integrar a equipe de implan-tação do câmpus de Angicos, onde esteve comodiretor por quase dois anos.

Em seguida, recebeu a mesma missão paraimplantar o câmpus de Caraúbas. Repetindo o feito,também esteve à frente da direção até 2012. Devidoà sua experiência com as duas situações anteriores,colaborou com a comissão de implantação doCâmpus de Pau dos Ferros, onde assumiu proviso-riamente a direção daquela unidade.

A ampla atividade no campo adminis-trativo e de gestão levou o professorPordeus a alçar voos mais altos através dacampanha de reitor, em 2012, quandocolocou seu nome à disposição da co-munidade acadêmica. Antes da Ufersa,ele também atuou na iniciativa priva-da e ainda passou pela secretaria deRecursos Hídricos do Ceará.

Graduado em EngenhariaAgrícola pela UFPB (1982), mestradoem Irrigação e Drenagem pela UFC(1990) e doutorado em Recursos Na-turais pela UFCG (2005), o professorPordeus aponta que seu maior legadona universidade é ver superadosos desafios enfrentados pa-ra implantação dos câm-pus e “os alunos con-seguindo realizar seusonho de uma gra-duação”.

Recurso de R$1,5 mi serão investidos pelo ProExt na UfersaQuase um milhão e meio de

reais em programas e projetos deExtensão que serão financiados pe-lo Ministério da Educação atravésdo Programa Nacional de ExtensãoUniversitária – ProExt beneficiará aUfersa. O edital cria uma Linha deFinanciamento para programas eprojetos de extensão com ênfasena formação dos alunos e na inclu-são social.

Das 24 propostas enviadas,14 foram programas e 10 projetos –desses números, obtiveram aprova-ção 5 Programas e 1 Projeto de Ex-tensão, contemplados com essesrecursos, que serão executados a partir de2015.

Entre os inscritos pela Ufersa está oprograma “Horta Didática na Escola”, queobteve o melhor desempenho alcançandoa nota máxima de avaliação, contempladocom quase R$300 mil de investimento paraser executado durante dois anos. A outranovidade do projeto é que, além de Mosso-

ró, a Horta Didática passará a atender aoscâmpus de Angicos e Caraúbas.

O programa Rede de Oficinandos naSaúde, da professora Anabelle, coordenadopela professora Karla Demoly, também foiaprovado pelo mesmo edital. A iniciativapropõe o encontro com as tecnologias dainformação e comunicação para promoçãodo cuidado e formação em saúde mental.

Outros projetos que foram aprovados

são: “Acesso à terra urbanizada:aplicação de políticas no Alto Oestepotiguar do Semiárido nordestino”,coordenado pelo professor AlmirJúnior; “Aspectos tecnológicos, am-bientais, gerenciais e sociais dopotencial anti-microbiano de plan-tas do Semiárido para a mastite deassentamentos do Semiárido nor-destino”, do professor Marlon Feijó;"Inclusão Digital com Robótica noSertão do RN", coordenado peloprofessor Samuel Oliveira de Aze-vedo, de Angicos; e ainda o “Açõespara o desenvolvimento tecnoló-gico, inovação e inclusão digital no

Semiárido”, do professor Francisco de AssisBrito Filho.

O professor Felipe Ribeiro, titular daPró-reitoria de Extensão e Cultura daUfersa, comemora o bom resultado da Uni-versidade no ProExt ao ocupar o 15º lugarem relação à porcentagem de propostasaprovadas entre as 192 instituições inscri-tas.

EXTENSÃO

Horta Didática na Escola é um dos projetos de Extensão contemplados

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8 FOLHA DA UFERSA | AGOSTO DE 2014

PIBID

Aprendendo na prática

A prática pedagógica no ambienteescolar tem possibilitado a 80 universitá-rios da Universidade Federal Rural doSemi-Árido conhecer a realidade da salade aula mesmo antes de concluir o curso.A experiência acontece por meio do Pro-grama Institucional de Bolsas de Iniciaçãoà Docência, voltado para estudantes delicenciatura. Além dos universitários, oPibiD contempla 16 professores da redepública que atuam como supervisores e 5professores da Universidade, sendo 4coordenadores de áreas e 1 coordenadorinstitucional.

O professor da Ufersa, Ricardo Antô-nio Faustino da Silva Braz, coordenadorinstitucional do Pibid na Ufersa, afirma queo Programa tem financiamento da Capes eque para 2015 os investimentos vão au-mentar podendo chega aos R$ 8 milhõesinvestido em 4 anos de Programa. “Atual-mente temos um investimento de R$ 700mil, mas até o próximo ano podemos che-gar a R$ 8 milhões com a ampliação já pla-nejada”, explica o professor Ricardo Braz.O estudante da Ufersa recebe uma bolsamensal de R$ 400,00. Atualmente, o Pibid/Ufersa conta com 12 escolas conveniadasnos municípios de Angicos, Assú, Santanado Matos e Afonso Bezerra. O licenciandopode fazer parte do programa Pibid du-rante, pelo menos 12 meses, podendo ser

renovado por igual período.Atualmente, o Programa Institucional

de Bolsas de Iniciação à Docência - Pibid/Capes/Ufersa contempla 101 bolsistas nasmodalidades: Licenciandos, 80 bolsas;Supervisores, 16 bolsas; Coordenadores deárea 4 bolsas e 1 Coordenador Institucio-nal. Com os valores dasbolsas pagas no valorde R$ 400,00 para Li-cenciandos e R$ 765,00para supervisores, R$1.400,00 para coorde-nadores de área e R$1.500,00.

As atividades doPibid são voltadas para as licenciaturas,presenciais ou à distância, oferecidas pelaUfersa. Todos os bolsistas são seleciona-dos por edital interno que segue orienta-ções da Capes. O Pibid proporciona aosbolsistas a participação em eventos cientí-ficos, com ajuda de custo, além da realiza-ção de outras atividades pedagógicas. “Naprática o Pibid é uma ação para beneficiare amparar a formação de professores nanossa Universidade”, explica o coordena-dor. Ricardo Braz salienta ainda que a for-mação de professores através do Pibidvaloriza a formação dos licenciandosquando apresenta a escola pelo seu diag-nóstico escolar. “O futuro professor passa

a conhecer na prática a rea-lidade escolar que eles irãoenfrentar no seu cotidiano”,frisa.

O Pibid foi implantado na Ufersa em2011, depois da aprovação do Projeto en-caminhado a Capes pelo professor RicardoBraz. Nos últimos três anos, o Programaatendeu a pelo menos 50 escolas, 5 mil es-tudantes, 100 professores das escolas pú-blicas, 25 supervisores e 220 universitáriosda Ufersa. Por meio do Pibid/Ufersa duasprofessoras de escolas conveniadas forampara o exterior. Uma para os Estados Uni-dos, fazer curso de língua inglesa e outrapara Lisboa, cursa formação em línguaportuguesa. “Também tive a oportunidadede participar de curso de formação naStanford University, na Califórnia”, afirma oprofessor.

Programa de iniciação à docência possibilita aos estudantes vivenciar a realidade da sala de aula

Atividades realizadas na escola

II SEADIS discute caminhos para uma universidade acessívelCAADIS

No mês de novembro, a Uni-versidade Federal Rural do Semi-Árido vai promover o II Semináriode Ação Afirmativa, Diversidade eInclusão Social (Seadis) e o II Fórumde Acessibilidade, que terão por te-ma: Práticas discursivas, diversidadee inclusão social: caminhos parauma universidade acessível. O even-to irá ocorrer nos dias 19, 20 e 21 denovembro. Tanto o II Seminárioquanto o II Fórum de Acessibilidadepretendem ser um momento espe-cial que possibilite a ampliação deconhecimentos, promoção de diálo-gos, debates, reflexões e socializa-ção de experiências, bem como uma fer-ramenta de apresentação de propostas eresultados de ensino, pesquisa e extensão.

A programação contemplará cincoeixos temáticos: Educação Inclusiva e Saú-de, Acessibilidade e Tecnologias, Diversi-

dade, Educação Étnico-Racial e Indígena eGênero e Sexualidade. Os participantespoderão apresentar as temáticas em ses-sões de comunicação oral, distribuídas emgrupos de discussões. “A contribuição detodos(as) é muito importante nesse esfor-

ço dialógico de (re)pensar a univer-sidade acessível, tendo como foco aDiversidade e a Inclusão Social”, fri-sa a coordenadora da Caadis, a pro-fessora Ady Canário.

O evento é gratuito e abertopara todas as pessoas que possu-em interesse na temática. As inscri-ções já estão abertas e podem serfeitas exclusivamente pelo site doevento nead.ufersa.edu.br/sistemas/seadis_site visando a participaçãoem todas as atividades, seleciona-das no momento da inscrição. Asinscrições para os minicursos serãoefetuadas no ato do credenciamen-

to, com vagas limitadas. Serão emitidoscertificados de 8hora/aula, incluindo asações a critério de cada ministrante dominicurso. Outras informações podem serobtidas no site do Seminário ou na páginafacebook.com/seadis.ufersa.

O II Seadis irá discutir inclusão, acessibilidade, diversidade e gênero

Professor Ricardo Braz, do PibiD