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julho | 2015 N.º 58 Statistics Portugal Instituto Nacional de Estatística FOLHA INFORMATIVA da RIIBES

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julho | 2015

N.º 58

Statistics PortugalInstituto Nacional de Estatística

FOLHA INFORMATIVA da RIIBES

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ficha técnica

Editor

Instituto Nacional de Estatística, I.P.

Av. António José de Almeida

1000-043 Lisboa, Portugal

Telefone: 218 426 100

Fax: 218 454 084

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Alda de Caetano Carvalho

Design e composição

Instituto Nacional de Estatística, I.P.

ISSN 2182-4681

© INE, I.P., Lisboa · Portugal, 2015

A reprodução de quaisquer páginas desta obra é autorizada, exceto para fins comerciais, desde quemencionando o INE, I.P., como autor, o título da obra, o ano de edição e a referência Lisboa-Portugal.

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FI n.º

58

índice

03

Em Foco

Dois novos inquéritos = mais informação estatística...................................

Notícias do INE

Publicações mais recentes ..............................................................................

Notícias da Rede

Ponto de Acesso à RIIBES na Faculdade de Letras da Univ. do Porto ............

05

Índice Sintético de Desenvolvimento Regional 2013..................................... 08

INE assinala Dia Mundial da População......................................................... 12

A nova Conta Satélite da Economia Social .................................................... 15

22

26

Esta Folha Informativa foi elaborada segundo as regras do novo acordo ortográfico, exceto nos casos em que os entrevistados ou autores externos se expressam de outro modo.

Regulamento das Estatísticas Europeias beneficia de revisão....................... 19

Entrevista com Júlia Tavares, Coordenadora do Ponto de Acesso ............ 22

Políticas Públicas e Informação Estatística ....................................................16

Inquérito aos Custos de Contexto das Empresas..................................... 05

Palavra de… Utilizadoras .....................................................................25

Inquérito ao Turismo Internacional 2015/2016....................................... 07

Ensino Superior & Investigação......................................................................21

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pontos de acesso

Escola Superior de Enfermagem do Porto

Instituto Politécnico da Guarda

Instituto Politécnico de Beja

Instituto Politécnico de Bragança

Instituto Politécnico de Bragança-Mirandela

Instituto Politécnico de Castelo Branco

Instituto Politécnico de Leiria

Instituto Politécnico de Portalegre

Instituto Politécnico de Santarém

Instituto Politécnico de Setúbal

Instituto Politécnico de Viana do Castelo

Instituto Politécnico de Viseu

Instituto Português de Administração de Marketing - Lisboa

Instituto Português de Administração de Marketing - Porto

Instituto Superior da Maia

Instituto Superior de Agronomia Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa

ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa

Instituto Superior de Economia e Gestão

Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação

Universidade Aberta

Universidade Católica Portuguesa – Porto

Universidade da Beira Interior

Universidade de Aveiro

Universidade de Coimbra

Universidade de Évora

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

Universidade do Algarve

Universidade do Minho

Universidade do Porto - Faculdade de Economia

Universidade do Porto - Faculdade de Letras

Universidade dos Açores

Universidade Europeia

Universidade Lusíada de Vila Nova de Famalicão

http://www.esenf.pt

http://www.ipg.pt

https://www.ipbeja.pt

http://www.ipb.pt

http://www.ipcb.pt

http://www.ipleiria.pt/

http://www.ipportalegre.pt

http://www.ismai.pt

http://www.isa.utl.pt/pt

http://www.iscal.ipl.pt

http://www.iscte-iul.pt

https://aquila.iseg.utl.pt

http://www.isegi.unl.pt

http://uab.pt

http://www.porto.ucp.pt

https://www.ubi.pt

http://www.ua.pt

http://www.uc.pt

http://www.uevora.pt

http://www.utad.pt

http://www.ualg.pt

http://www.uminho.pt

http://sigarra.up.pt/fep/pt

http://sigarra.up.pt/flup/pt

https://www.uac.pt

https://www.europeia.pt

http://www.fam.ulusiada.pt

http://www.ipsantarem.pt

http://www.ips.pt

http://www.ipvc.pt

http://www.ipv.pt

http://www.ipam.pt

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em foco

05

FI n.º

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Cada vez mais e melhor informação estatística

Inquérito aos custos de contexto das empresas

Porque interessa conhecer

obstáculos burocráticos e condicionantes à atividade empresarial portuguesa…

…o INE lançou, recentemente, o Inquérito aos Custos de Contexto a mais de cinco mil empre-

sas não financeiras ativas, com sede em Portugal continental, cujos resultados estatísticos

deverão ser divulgados já no próximo mês de setembro.

De periodicidade trienal, este novo inquérito colocará em evidência "os efeitos negativos que

decorrem de regras, procedimentos, ações e/ou omissões que prejudicam a atividade das

empresas e que não são imputáveis ao investidor, ao seu negócio ou à sua organização". São,

pois, estes efeitos que constituem os custos de contexto, os quais podem afetar a competiti-

vidade e a capacidade de resposta das empresas face a crescentes desafios da economia global.

Avaliar a existência, a evolução e o impacto dos custos de contexto na atividade da empresa

Assim, o inquérito, de natureza predominantemente qualitativa, integra as nove dimensões

em que os custos de contexto podem influir na vida de uma empresa, determinando, também,

quais os que têm maior importância na sua atividade:

Início de atividade

Licenciamentos

Indústrias de rede

Financiamento

Sistema judicial

Sistema fiscal

Carga administrativa e relação com as instituições

Barreiras à internacionalização

Recursos humanos.

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A avaliação de cada uma das dimensões, através de um indicador compósito, deverá

permitir uma análise não apenas da evolução temporal, mas também da evolução

intersetorial, ao identificar que custos de contexto afetam mais cada um dos setores de

atividade, incluindo ao nível da dimensão da empresa. Isto porque as 5050 empresas

inquiridas foram selecionadas pelo INE numa amostra representativa por setor de

atividade (de acordo com a CAE-Rev.3) e por dimensão da empresa (que inclui

grandes, médias, pequenas e micro empresas).

Conhecer para bem decidir

Se estiveres no caminho certo, avança; se estiveres no errado, recua...

Lao-Tsé

É, pois, expectável que o conhecimento detalhado

dos custos de contexto das empresas venha a favorecer a

implementação de medidas facilitadoras, ou a eventual supressão de obstáculos, por parte

de organismos governamentais competentes, munindo os decisores políticos de informação

essencial para apoiar a tomada de decisão em áreas identificadas pelas empresas como

relevantes para o desenvolvimento da sua atividade e, por inerência, para o desenvolvimento

da economia nacional.

Não esqueça Em setembro 2015

Mais detalhes sobre

o inquérito?

…está prevista a divulgação

dos principais resultados

qualitativos deste inquérito

num Destaque, assim como a

disponibilização de um

conjunto de indicadores

estatísticos na Base de dados

do Portal de Estatísticas

Oficiais.

Consulte o Instrumento de

Notação e o Documento

Metodológico no Sistema

de Metainformação

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Inquérito ao Turismo Internacional 2015/2016

Estimar o número de residentes e de não residentes que atravessam as principais fronteiras nacionais+

Conhecer o perfil dos viajantes e suas deslocações

+

=Obter uma estrutura de repartição de gastos turísticos internacionais por principais

rubricas de despesa

objetivos do Inquérito ao Turismo Internacional (ITI) 2015/16, cujos resultados serão divulgados em 2017.

Incluem-se, pela primeira vez, as fronteiras marítimas

De 12 de julho até ao final do 1.º semestre de 2016, mais de cem entrevistadores, devidamen-

te identificados, vão recolher informação nas principais fronteiras rodoviárias, aéreas e, pela

primeira vez, também marítimas.

As viagens dão uma grande abertura à mente: saímos do

círculo de preconceitos do próprio país e não nos sentimos

dispostos a assumir aqueles dos estrangeiros

Montesquieu

Resultados importantes

Para outras estatísticas do INE

Os resultados obtidos a partir deste inquérito serão utilizados pelo INE na produção de estatísticas de Turismo e Transportes, nas Contas Nacionais, nomeadamente na atualização da Conta Satélite do Turismo, bem como na estrutura de ponderadores do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor.

Para o Turismo de Portugal, IP

O ITI permitirá, ainda, a produção de resultados a serem utilizados pelo Turismo de Portugal, IP, no âmbito da sua missão e funções.

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Notícias do INE

Um retrato a três dimensões

Índice Sintético de Desenvolvimento Regional 2013

Uma nova versão

O Índice Sintético de Desenvolvimento Regional (ISDR) assenta numa estrutura

tridimensional em que o desenvolvimento global de cada região – expresso no índice global de

desenvol regional – resulta dos desempenhos regionais em três componentes

essenciais: competitividade, coesão e qualidade ambiental, que propiciam uma visão

multidimensional do desenvolvimento regional no nosso país.

vimento

Mais informação e calendário de difusão antecipado

As novidades na versão 2 do ISDR 2013 decorrem, por um lado, do novo referencial da

organização das NUTS III – que passaram a ser definidas como unidades administrativas, com

limites territoriais coincidentes com os estabelecidos para as Entidades Intermunicipais

(consagradas na Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, para o Continente) – e, por outro, de

informação nova, entretanto, disponibilizada no âmbito do Sistema Estatístico Nacional.

Para completar este quadro favorável, a nova versão concretiza ainda uma antecipação do

calendário de divulgação. Assim sendo, os dados divulgados não são diretamente

comparáveis com os dados anteriormente publicados e associados à versão 1 do ISDR.

"Todos os casos são únicos,

e muitos similares a outros"

Thomas Eliot

»(cont.)

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No mesmo país… realidades diferentes

Sobre os resultados de 2013

Nesta versão 2 do ISDR, relativa aos resultados estatísticos de 2013, que apresenta diversas

inovações, continuam a assinalar-se grandes diferenças quanto ao desempenho das NUTS III de

Portugal no que toca às três componentes em análise: competitividade, coesão e qualidade

ambiental. Para cada uma delas, contam fatores interatuantes de ordem diferenciada,

indispensáveis à expressão da noção de desenvolvimento: potencialidades (as condições para o

desenvolvimento), comportamento dos atores políticos, económicos e sociais (os processos) e

eficácia em termos de resultados. A agregação dos indicadores em componentes, e destes no

índice global, foi feita por média simples, e os índices são apresentados no seu reporte à média

nacional (índices referenciados ao desempenho de Portugal).

Com o maior nível de disparidade regional

Entre as três componentes do desenvolvimento regional, os resultados para o índice de

competitividade nas NUTS III portuguesas revelam o maior nível de disparidade regional aferido

pelo coeficiente de variação.

Competitividade

O índice de competitividade pretende captar o potencial (no que toca a recursos humanos

e a infraestruturas físicas) de cada região em termos de competitividade, assim como o

grau de eficiência na trajetória seguida (medido pelos perfis educacional, profissional,

empresarial e produtivo) e, ainda, a eficácia na criação de riqueza e na capacidade

demonstrada pelo tecido empresarial para competir no contexto internacional.

Litoral continental com o índice de competitividade mais elevado

AS NUTS III com um índice de competitividade mais elevado concentram-se no Litoral conti-

nental, sobressaindo os territórios centrados nas duas áreas metropolitanas:

A sul, envolvendo a Área Metropolitana de Lisboa;

A norte, constituindo um contínuo formado pelo Alto Minho, pelo

Cávado, pela Área Metropolitana do Porto e pela Região de Aveiro. »(cont.)

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Em 25 NUTS III, três superam a média nacional

Das 25 NUTS III portuguesas, apenas três superavam a média nacional: as duas áreas

metropolitanas de Lisboa e do Porto e a Região de Aveiro.

O índice de competitividade do país pertence…mais elevado

…à Área Metropolitana de Lisboa, que, de longe, se destaca das restantes regiões.

E os índices …mais baixos

…dizem respeito ao Interior continental, sobretudo do Norte e do Centro, e às regiões

autónomas, quando comparados com o Litoral Continental.

Coesão

O índice de coesão procura refletir o grau de acesso da população a equipamentos e

serviços coletivos básicos de qualidade, bem como perfis conducentes a uma maior

inclusão social e a eficácia das políticas públicas, traduzida no aumento da qualidade de

vida e na redução das disparidades territoriais.

Um retrato territorial mais equilibrado…

…do que o observado para a

competitividade, considerando que, em oito

das 25 NUTS III, o índice de coesão supera a

média nacional, destacando-se a Área

Metropolitana de Lisboa, o território

formado pela Região de Coimbra e pela

Região de Leiria e, no Litoral norte, o Alto

Minho e o Cávado.

Os índices de coesão

do país registam-se

e

mais

elevados

na Área Metropolitana de Lisboa

e na Região de Coimbra,

nquanto os mais baixos

ocorrem nas duas regiões

autónomas, no território do

Interior norte (Terras de

Trás-os-Montes e no Alto

Tâmega) e na região do

Tâmega e Sousa.

0 50 Km

NORTE

CENTRO

ALGARVE

ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA

ALENTEJO

Limites Territoriais

NUTS III e.g. Ave

NUTS II

Alto Minho

Cávado

Ave

Alto Tâmega

Terras de Trás-os-Montes

DouroÁreaMetropolitana do Porto

TâmegaeSousa

RegiãodeAveiro

ViseuDão-Lafões

Beiras eSerra daEstrela

Região de Coimbra

Região de Leiria Beira Baixa

Médio Tejo

Lezíria do Tejo Alto Alentejo

Alentejo Litoral Baixo Alentejo

Alentejo Central

Oeste

REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA

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Qualidade ambiental

A qualidade ambiental está associada às pressões exercidas pelas atividades económicas

e pelas práticas sociais sobre o meio ambiente (numa perspetiva vasta que se estende à

qualificação e ao ordenamento do território), mas também aos respetivos efeitos sobre

o estado ambiental e às consequentes respostas económicas e sociais em termos de

comportamentos individuais e de implementação de políticas públicas.

A concentração de regiões com índices de qualidade ambiental mais elevados regista-se no

Interior continental e nas regiões autónomas. O padrão territorial dos resultados sugere um

aumento progressivo desta componente do Litoral para o Interior, sobressaindo as NUTS III da

faixa Litoral do Continente (Alto Minho, Área Metropolitana de Lisboa e Região de Leiria)

com resultados superiores à média nacional.

Disparidade territorial mais ténue…

…do que a observada para as outras componentes, isto porque a média nacional em qualidade

ambiental é superada por 14 das 25 NUTS III. Ainda assim, das 11 com índices abaixo da média

nacional encontram-se seis das 10 NUTS III mais competitivas: Cávado, Viseu Dão-Lafões,

Alentejo Litoral, Região de Coimbra, Região de Aveiro e Área Metropolitana do Porto.

As três NUTS III portuguesas com ambiental…melhor qualidade

…são o Alto Alentejo, a Região Autónoma da Madeira e as Beiras e Serra da Estrela.

O que revela a análise integrada do desenvolvimento regional?

Considerando que o ISDR é o resultado do desempenho conjunto nas componentes

competitividade, coesão e qualidade ambiental, interessa agora apresentar os

principais resultados do índice global de desenvolvimento regional em 2013.

A reterQuatro das 25 NUTS III superam a média nacional: Área Metropolitana de

Lisboa, Alto Minho, Área Metropolitana do Porto e Região de Aveiro.

A única do país inteiro

Sem surpresa A Área Metropolitana de Lisboa constitui a única NUTS III em que o ISDR e cada um dos três

índices parciais se situam acima da média nacional.

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FI n.º

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Embora na Área Metropolitana do Porto o índice global de desenvolvimento regional

esteja acima da média nacional, tal fica a dever-se unicamente a um desempenho

superior na competitividade.

As outras duas NUTS III que se situam também acima da média nacional no ISDR têm em

comum o facto de se encontrarem acima daquele referencial em dois dos três índices

parciais: a Região de Aveiro, na competitividade e na coesão, e o Alto Minho, na coesão e na

qualidade ambiental.

No extremo oposto, com desempenhos abaixo da média nacional nos quatro índices,

contam-se as NUTS III Algarve, Alentejo Litoral, Alto Tâmega, Douro, Lezíria do Tejo, Oeste e

Viseu Dão-Lafões.

O perfil regional mais comum…

…traduz-se numa qualidade ambiental acima da média nacional e índices de competitividade

e de coesão abaixo do valor nacional (abarca nove NUTS III).

Aceda em www.ine.pt

A mais informação estatística

Destaque

Indicadores na Base de dados (em Informação Estatística)

Ao Sistema de Metainformação}

O futuro dependerá daquilo

que fazemos no presente

Mohandas Gandhi

INE assinala o Dia Mundial da População…

…com o Destaque "Envelhecimento da população residente em Portugal e na União

Europeia" (10 de julho), no qual foram analisados alguns indicadores demográficos relativos

ao envelhecimento da população, em Portugal e no contexto da União Europeia (UE 28).

É sabido que o envelhecimento demográfico traduz alterações na distribuição etária de uma

população, revelando uma maior proporção de população em idades mais avançadas. Esta

dinâmica é consequência dos processos de declínio da natalidade e de aumento da

longevidade, sendo considerada internacionalmente como uma das mais importantes

tendências demográficas do século XXI. »(cont.)

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FI n.º

58Sabia que Portugal, no conjunto dos 28 Estados Membros, detém…

5.º Valor mais elevado do índice de envelhecimento

3.º Valor mais baixo do índice de renovação da população em idade ativa

3.º Maior aumento da idade mediana entre 2003 e 2013

4.º Lugar na maior proporção de idososO ?Pirâmides etárias sobrepostas revelam duplo envelhecimento demográfico

A análise das pirâmides etárias sobrepostas, para Portugal e para UE 28 (2013), revelam o

duplo envelhecimento demográfico: a base apresenta um estreitamento, mais evidente

para Portugal do que para a UE 28, enquanto o topo se alarga, com valores semelhantes

para ambos.

Esta configuração reflete o aumento do número de idosos (65 e mais anos de idade), a

diminuição do número de jovens (0 a 14 anos de idade) e do número de pessoas em idade

ativa (15 a 64 anos de idade) dos últimos anos, em Portugal e no conjunto dos Estados

Membros da UE 28.

Depois de amanhã não há

Alberto Caeiro

1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

70

75

80

85

90

95

100 +

Portugal UE28

Homens Mulheres

»(cont.)

Fontes: INE, I.P., Estimativas Anuais da População Residente e Eurostat (cálculos do INE). Nota: por questões gráficas, os dados da pirâmide da UE 28 terminam nos 84 anos (o Eurostat apresenta como último escalão etário “85 e mais anos”).

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Os rigores do "Inverno demográfico"

Transição demográfica sem precedentes na história

(…) Portugal apresenta mutações demográficas de ampla escala e com importantes

repercussões sociais, económicas e culturais. A evolução demográfica em Portugal no

passado recente caracterizou-se por um gradual aumento do peso dos grupos etários

seniores e uma redução do peso da população jovem. Esta dinâmica populacional

aponta para uma transição demográfica sem precedentes na história (…).

A prioridade desta temática reside no facto do envelhecimento da população constituir

um dos mais importantes desafios económicos, financeiros e sociais que enfrentam

atualmente os países da UE.

O presente estudo é um contributo para o Parecer, de iniciativa do Conselho Económico

e Social, relativo às "Consequências económicas, sociais e organizacionais decorrentes

do aumento da população idosa". De acordo com o caderno de encargos do presente

estudo, "A prioridade desta temática reside no facto do envelhecimento da população

constituir um dos mais importantes desafios económicos, financeiros e sociais que

enfrentam atualmente os países da UE. De facto, o aumento da esperança média de

vida, associado à diminuição das taxas de fertilidade, conduzirá os países europeus a

enfrentar, nas próximas décadas, um aumento considerável da proporção das pessoas

mais idosas no conjunto da população, a par dum largo declínio do peso da população

trabalhadora. A UE passará de uma situação em que tinha 4 pessoas em idade ativa

por cada pessoa com idade acima dos 65 anos para um rácio de apenas duas pessoas

em idade ativa para cada uma acima dos 65 anos. O decréscimo da força de trabalho

representará também uma diminuição do crescimento económico potencial, ao

mesmo tempo que aumentará, com base nas atuais políticas, a despesa relativa aos

sistemas de pensões, saúde e cuidados a longo prazo. O envelhecimento constituirá

uma pressão substancial nas finanças públicas, nos sistemas de segurança social, nos

mercados de trabalho e em várias outras áreas de política pública (…).

In CEPCEP (Centro de Estudos dos Povos e Culturas de Expressão Portuguesa da Universidade

Católica Portuguesa) - Relatório Final "O envelhecimento da população" (Coordenação de

Roberto Carneiro)

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FI n.º

58

Porque a economia social é "uma alavanca importante para

o progresso do país"

A nova Conta Satélite da Economia Social…

CASES e INE partilham inovações com utilizadores

…foi amplamente debatida no dia 23 de julho num Workshop, promovido pela Cooperativa

António Sérgio para a Economia Social (CASES) e pelo INE, para o qual foram convidados os

principais utilizadores da Conta Satélite da Economia Social (CSES) de 2010. Estes, para

além de poderem apresentar dúvidas e sugestões no debate, tiveram oportunidade de

conhecer, em primeira mão, algumas alterações metodológicas previstas, designadamente

as decorrentes da implementação do novo Sistema Europeu de Contas (SEC 2010) pelas

Contas Nacionais Portuguesas e por revisões do Manual das Nações Unidas sobre Contas

das Instituições Sem Fim Lucrativo.

O Desenvolvimento nas Contas Nacionais e a arquitetura da Conta Satélite da Economia

Social, apresentado pelo INE, e Para quê uma Conta Satélite da Economia Social? da

responsabilidade da CASES, constituíram os dois eixos principais de intervenção.

Ainda se lembra de que os resultados da CSES 2010 e

do Inquérito Voluntário ao Trabalho 2012…

…foram publicamente divulgados numa Sessão de Apresentação, também promovida pela

CASES e pelo INE, em abril de 2013?

Relembre

No encerramento daquela Sessão, e aludindo à Economia Social, o então Secretário

de Estado da Solidariedade e Segurança Social, Marco António Costa, declarou:

"Estamos a descobrir a força da sociedade portuguesa que se manifesta por via deste

setor. Esta força tem uma dimensão múltipla: social, solidária, humanista e económica

(…)", constituindo, assim, "uma alavanca para o progresso do país".

E deram origem:

Ao Destaque Um pouco mais que 1 em cada 10 residentes em idade ativa efetuou

voluntariado em 2012

A quadros de indicadores na área dedicada às Contas Nacionais (Contas Satélite) -

Conta Satélite da Economia Social e Trabalho Voluntário 2012

À publicação Conta Satélite da Economia Social 2010

Disponíveis em www.ine.pt

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FI n.º

58

A economia não se reduz ao sector público

e ao sector privado. Há que lembrar o sector

cooperativo como forma fundamental de

realização do progresso social-democrata e socialista.

Francisco Sá Carneiro

Acesso direto à CSES 2010 e à problemática da Economia Social a partir da FI da RIIBES?

Confira o interesse em

N.º 42 (novembro 2012)

Workshop "Fronteiras da Economia Social" - Uma antecipação da Conta Satélite da Economia Social

N.º 45 (maio 2013)

O Estado de arte da Economia SocialResultados da CSES 2010 e do Inquérito ao Trabalho Voluntário 2012

N.º 43 (janeiro 2013)

Resultados preliminares da CSESCSES no Raio X - origem, características e antecedentesEspecial Economia Social - Contexto histórico

Qual a relação entre Políticas Públicas e informação estatística?

Novas exigências comunitárias e nacionais atribuem cada vez mais responsabilidades às autoridades estatísticas

O Regulamento (UE) N.º 99/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de janeiro de 2013, relativo ao Programa Estatístico Europeu 2013-2017, no seu Artigo 6, é eloquente quanto à "Fixação de prioridades estatísticas:

1. O Programa deve assegurar iniciativas estatísticas que sustentem o desenvolvimento,

execução e acompanhamento das políticas existentes da União e proporcionar apoio

estatístico em relação a requisitos importantes decorrentes de novas iniciativas políticas da

União (…)".»(cont.)

www.ine.pt

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Neste contexto, as atividades estatísticas que o INE e as Entidades com Delegação

de Competências do INE realizam em 2015 têm em conta as Linhas Gerais da

Atividade Estatística Oficial 2013-2017 e o Programa Estatístico Anual da

Comissão, o qual integra o planeamento estratégico quinquenal para o mesmo

período, com repercussões ao nível da produção estatística a cumprir

obrigatoriamente pelo Estados Membros (EM) da União Europeia (UE).

Também a implementação da Visão 2020 do Sistema Estatístico Europeu (SEE) terá impacto

nos planos anuais futuros dos diferentes Sistemas Estatísticos Nacionais e implicará a

extensão do Programa Estatístico Europeu para o período 2018/2020. Isto tudo porque se

desenham novas exigências em matéria de informação estatística de suporte à avaliação e

acompanhamento de estratégias da União Europeia e das consequentes políticas públicas

nacionais. Daí resultou também a programação e a implementação do Acordo de Parceria

2014-2020 proposto por Portugal à Comissão Europeia – Portugal 2020 –, em consonância

com a estratégia Europa 2020.

Quando as nações tiverem abandonado os seus prejuízos

e visto a realidade, a Europa formará uma grande federação

de povos que se compreendem e que realizam

mutuamente os seus interesses.

D. Pedro V

Porque é preciso

Acompanhar e monitorizar as Estratégias

Europa 2020 e Portugal 2020

Assim, para monitorar e acompanhar, quer a estratégia

Europa 2020 a nível regional – que esteve na origem do

Memorando de Entendimento, de junho de 2014, entre

o Eurostat e a Direção Geral da Política Regional e

Urbana da Comissão Europeia (DG REGIO) –, quer a

estratégia Portugal 2020, foi identificada a informação

estatística de base territorial necessária e exigiu-se uma

resposta à altura por parte do Sistema Estatístico

Nacional (SEN), isto é, a assunção de novas

responsabilidades em matéria de produção estatística.

Contudo, haverá ainda que mobilizar outras entidades exteriores ao SEN que detêm

informação indispensável à avaliação do novo ciclo de fundos estruturais destinados a

financiar a estratégia Portugal 2020.

FI n.º

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In Comunicação Portugal 2020 - Orientação para resultados e informação estatística, Duarte Rodrigues (Vogal da Agência para o Desenvolvimento e Coesão), maio de 2015

FI n.º

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Neste contexto, para debater as também

associadas à (sobre a qual a FI da RIIBES n.º 55 se

debruçou), o Conselho Superior de Estatística, a Agência para o Desenvolvimento e Coesão

e o INE organizaram, em maio último, a Sessão de Reflexão Políticas Públicas e Informação

Estatística, em cujo painel de oradores participaram, para além do INE e da Agência para o

Desenvolvimento e Coesão, representantes da Comissão Europeia (DG-REGIO) e da OCDE.

novas necessidades de informação estatística

nova organização territorial – NUTS 2013

Governantes reconhecem o papel decisivo da informação estatística

A Sessão – que contou, na abertura, com a presença do Ministro-Adjunto e do

Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, e, no encerramento, com Secretário de

Estado para a Modernização Administrativa, Joaquim Pedro Cardoso da Costa – reuniu

inúmeros investigadores e especialistas, maioritariamente oriundos de entidades da

Administração Pública.

Aceda às comunicações

apresentadas

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FI n.º

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Regulamento das Estatísticas Europeias beneficia de revisão

A pensar nos utilizadores e nos respondentes

Foi disponibilizada recentemente, em formato brochura, a versão final do novo regulamento

223/2009, relativo às Estatísticas Europeias, após a incorporação das emendas adotadas, em

2015, pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho.

Para acompanhar e apoiar a implementação deste regulamento, bem como fomentar a

partilha de boas práticas, o Eurostat criou uma Task Force que conta com a participação do

INE.

Reforçar a coordenação do Sistema Estatístico Nacional

Garantir a qualidade das estatísticas europeias

Manter a confiança dos utilizadores…

…constituem os objetivos que se pretende atingir com esta revisão.

Sabia que no âmbito deste novo regulamento…

…A está definida de forma incondicional?independência profissional

…Os responsáveis pelos INEs podem formular orientações nacionais para das

estatísticas europeias desenvolvidas, produzidas e divulgadas pelo respetivo sistema

estatístico nacional?

garantir a qualidade

»(cont.)

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2020

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…Os INEs são o para as estatísticas europeias?único interlocutor do Eurostat

…Os compromissos assumidos constituem um instrumento ao dispor dos Estados Membros,

para na responsabilização pela aplicação do Código de Conduta das

Estatísticas Europeias?

envolver os Governos

…Os INEs e as outras autoridades nacionais

têm direito de acesso e de utilização, pronta

e gratuitamente, a

necessários à

produção das estatísticas europeias?

todos os ficheiros

administrativos nacionais

…É claramente definido o âmbito da função de já atribuída aos INEs:

abrange todas as outras autoridades nacionais responsáveis pelo desenvolvimento,

produção e divulgação das estatísticas europeias?

coordenação

E muito mais…

Aceda à brochura completa e ao anexo (versão consolidada do regulamento n.º

223/2009)

Partilha e transparência

O bom exemplo do INE de Portugal

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Ensino Superior & Investigação

XXIII Congresso da Sociedade Portuguesa de Estatística

Conforme anunciado em anterior edição da

FI da RIIBES, o XXII Congresso da Sociedade

Portuguesa de Estatística (SPE) decorrerá

este ano, entre os dias 7 e 10 de outubro,

no Centro de Congressos Ria Formosa, em

Olhão, tendo por organizadores o

Departamento de Matemática da Faculdade

de Ciências e Tecnologia e o Departamento

de Engenharia Civil do Instituto Superior de

Engenharia, ambos da Universidade do

Algarve.

JOCLAD 2016

Já pode marcar os dias! As próximas Jornadas de Classificação e Análise de Dados

decorrerão na Universidade de Évora de 31 de março a 2 de abril de 2016.

Brevemente será disponibilizada mais informação

em http://www.clad.pt/

Para mais informações, contacte a comissão organizadora: [email protected]

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Notícias da Rede

Ponto de Acesso à RIIBES na

Faculdade de Letras da Universidade do Porto

Moses Ibn Ezra

A intenção é o

princípio da ação

E o que parece é que as ações desenvolvidas metodicamente

pelo Ponto de Acesso (PA) localizado na Biblioteca Central da

Faculdade de Letras do Porto (FLUP) foram produzindo bons

frutos ao longo do tempo, dando corpo à (boa) intenção –

revelada há cerca de cinco anos pela sua coordenadora, Júlia

Tavares, em entrevista à FI n.º 29 – de reforçar o

importante papel do PA junto da comunidade académica que

necessita de informação estatística. Desafiada, entretanto, a

revelar o estado da arte atual do PA que coordena, Júlia

Tavares é eloquente: mantém-se a intenção, sim, e

procura-se inovar na ação, de modo a acompanhar a dinâmica

evolutiva do PA, alinhada com a própria evolução da Biblioteca

que o acolhe, bem como a crescente necessidade de

informação estatística, cada vez mais imprescindível para a

compreensão e a tomada de decisão neste mundo global.

Júlia Tavares e Maria do Céu Costa (FLUP)

FI: O que mais mudou no PA nos últimos cinco anos?

Júlia Tavares: Nos últimos anos, o que mudou no PA

foi, claramente, o facto de se ter promovido um

acesso mais amplo e detalhado à informação

estatística, a partir de qualquer PC da Biblioteca

Central, ou mesmo de outro sítio para os utilizadores,

que se foram autonomizando. De relevar,

também, uma maior facilidade e rapidez no acesso à

informação estatística por parte dos utilizadores que,

graças ao apoio presencial prestado no PA e a sessões

de esclarecimento sobre os seus recursos, vão ficando

cada vez mais familiarizados com o Portal do INE e

com o manancial de informação que é disponibilizado

periodicamente, como é o caso dos Destaques. Portanto,

pode dizer-se que, ao longo destes últimos anos,

houve um maior conhecimento e uma maior

fidelização dos utilizadores aos recursos propiciados

pelo PA.

, entretanto,

»(cont.)

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FI: Como tem evoluído a procura de informação estatística portuguesa e europeia no PA?

População figura como tema mais procurado

Júlia Tavares: A informação estatística mais procurada é, claramente, a que diz respeito a Portugal, produzida pelo INE, incidindo mais sobre o tema "População" e, dentro deste, as estatísticas mais requeridas pertencem aos subtemas: Censos da população, Estimativas e projeções, Natalidade e mortalidade.

PA na biblioteca da FLUP

FI: Em 2010, considerou a aposta nas

Sessões de esclarecimento sobre os

recursos disponíveis ou propiciados

pelo PA importante para o

desenvolvimento e dinamização

deste. Essa aposta mantém-se hoje?

Qual tem sido o retorno e a adesão

às mesmas por parte dos visados?

Júlia Tavares: Sim, a aposta nas Sessões de esclarecimento sobre os recursos disponíveis

tem sido uma forma de dinamizar e desenvolver o PA. Estas sessões têm sido realizadas,

com sucesso, por um técnico da Biblioteca Central. Essa aposta ainda se mantém hoje, pois

o retorno por parte de quem nelas participou foi muito positivo, o que constitui um

incentivo para a sua continuidade, até porque o Portal do INE vai beneficiando

periodicamente de atualizações e de novos produtos e funcionalidades que justificam

novas abordagens.

Pela primeira vez, uma sessão de formação ministrada pelo INE

Inclusive, este ano letivo, tivemos, pela primeira vez, um técnico do INE a

ministrar uma sessão de formação sobre o Portal de Estatísticas Oficiais, o

que constituiu uma reconhecida mais-valia por parte das dezenas de

alunos que com ela beneficiaram. Esta é, naturalmente, uma experiência

a que pretendemos dar continuidade.

FI: Que outras iniciativas foram realizadas ao longo destes últimos anos no

sentido da fidelização dos utilizadores do PA e da consolidação do seu

papel?

Júlia Tavares: De entre as iniciativas realizadas pelo PA, destaco a divulgação diária dos

Destaques do INE através de e-mail dirigido a todos os docentes e discentes da FLUP, bem

como a introdução exaustiva das publicações recentes do INE no Catálogo bibliográfico da

Biblioteca Central da FLUP, o que permite localizar a publicação em texto integral. »(cont.)

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58Por outro lado, e conforme atrás referi, as Sessões de esclare-

cimento constituem uma excelente iniciativa para aproximar

os utilizadores de informação estatística, dando-lhes conheci-

mento de inovações entretanto desenvolvidas pelo INE no seu

Portal, ao mesmo tempo que auxiliam no seu contínuo processo

de autonomização no que toca, por exemplo, à identificação

e pesquisa de informação estatística.

Naturalmente que o nosso papel não se esgota aqui, pois o apoio presencial no PA traz

sempre situações singulares e problemas específicos que ajudamos a resolver e, sempre

que necessário, em articulação com os técnicos do INE.

FI: Pensando agora em termos de ações futuras, há algum plano de ação gizado no sentido

do desenvolvimento do PA?

O Portal de Estatísticas Oficiais é um continuum

A mais curta resposta

é fazer

George Herbert

Júlia Tavares: No futuro, pretendemos, portanto, continuar com as Sessões de esclarecimento

sobre os recursos disponíveis do INE, acompanhando as mudanças que vão sendo

introduzidas quer no Portal, quer em produtos e serviços. Ao nível do Catálogo bibliográfico,

vamos continuar a catalogar as publicações recentes do INE e a efetuar a ligação ao texto

integral, mesmo que as mesmas só existam on-line, desde que sejam pertinentes para os

nossos utilizadores. Pretendemos, ainda, divulgar as publicações recentes, através de e-mail,

a todos os docentes e discentes da FLUP, tal como fazemos com os Destaques.

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Palavra de Utilizadoras

O Ponto de Acesso da FLUP segundo duas utilizadoras, docentes de Geografia

Fátima Matos e Fantina Tedim (FLUP)

Relativamente ao Ponto de Acesso do INE (PA), a nossa opinião é que este funciona muito bem e disponibiliza um expressivo manancial de informação sobre o qual tivemos oportunidade de receber formação que, em muito, simplificou a forma de identificar e aceder aos seus recursos, especialmente à Base de dados do Portal. Com esse apoio, o acesso tornou-se muito amigável e a informação pretendida encontra-se mais facilmente.

Salientamos, também, a importância da informação que nos é enviada regularmente pelo

PA sobre as publicações e outros conteúdos que o INE vai disponibilizando ao longo do ano

no seu Portal, remetendo-nos diretamente para os respetivos links. Consideramos esta

forma de comunicação muito útil para o conhecimento atempado de atualizações que

recaem sobre a informação estatística divulgada por este organismo.

No que respeita especificamente à formação recentemente ministrada aos nossos

discentes por um especialista do INE, reconhecemos que a mesma se revestiu de grande

utilidade, pois permitiu detalhar os conteúdos disponíveis no Portal do INE, bem como as

funcionalidades existentes, nomeadamente as associadas à pesquisa e navegação. Com a

informação prestada, a informação estatística será mais rápida e facilmente identificada, e

trabalhada da forma mais conveniente, considerando a possibilidade de se elaborarem

quadros à medida das necessidades de cada utilizador no próprio Portal.

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Publicações mais recentes

Estatísticas do Comércio Internacional 2014

As exportações de bens aumentaram 1,8%, o que corresponde a

uma desaceleração face aos anos anteriores.

Nas importações de bens, registou-se uma aceleração

relativamente ao aumento do ano anterior, essencialmente em

resultado da evolução das importações provenientes da Zona Euro.

O défice da balança comercial de bens aumentou, após três anos de

diminuição, devido à evolução desfavorável verificada no Comércio

Intra-UE.

O peso dos países Intra-UE nas transações de Portugal com o exterior aumentou nas

exportações e importações.

Tal como se verificou desde 2011, registou-se, em 2014, um saldo positivo nas transações

comerciais de bens com os países da UE fora da Zona Euro.

In Síntese de resultados globais 2014

Divulga os resultados preliminares das estatísticas do Comércio Internacional de Bens

reportadas a 2014, assim como os definitivos de 2013.

A análise dos principais resultados recai sobre cada um dos seus quatro capítulos temáticos:

Resultados globais; Principais países clientes e fornecedores; Principais bens transacionados e

Dados regionais (NUTS II).

De referir que muita da informação disponível sobre as estatísticas deste setor económico não

é publicada, podendo o INE disponibilizá-la a pedido, em condições a acordar, salvaguardando

sempre o princípio do segredo estatístico.

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Publicações mais recentes

Publicação científica de referência, com edição

exclusiva em língua inglesa, dedicada a artigos de

elevado interesse científico nas áreas da

Probabilidade e da Estatística, que oferecem um

contributo para a divulgação de métodos estatísticos

inovadores aplicados a problemas reais.

REVSTAT - Statistical Journal

Vol. 13, number 2 - june 2015

Eis os artigos científicos deste número:

Likelihood Ratio Tests in Linear Models with Linear InequalityRestrictions on Regression Coefficients

Miguel Fonseca, João Tiago Mexia, Bimal K. Sinha and Roman Zmyślony

Notes on the Regular E-Optimal Spring Balance Weighing Designswith Correlated Errors

Bronis law Ceranka and Ma lgorzata Graczyk

Control Charts for Multivariate Nonlinear Time Series

Robert Garthoff, Iryna Okhrin and Wolfgang Schmid

Model of General Split-BREAK Process

Vladica Stojanović, Biljana Č. Popović and Predrag Popović

A Bayesian Approach for Joint Modeling of Skew-normal LongitudinalMeasurements and Time to Event Data

Taban Baghfalaki and Mojtaba Ganjali

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