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Todos os meses, ao pegarem seus contra-cheques, muitos financiários se perguntam o que poderiam fazer com o dinheiro descontado para a mensalidade sindical. Mas, a maioria deles se esquece de ver quantos bene- fícios contidos ali são conquistas, fruto da luta coletiva encabeçada pelos Sindicatos. Se a categoria recebe, atualmente, auxílios refeição e alimentação, Participação nos Lucros e Resultados (PLR), reembolso creche e demais gratificações é por que seu Sindicato protagonizou e organizou, ao longo de anos, ANO 04 • 1ª QUINZENA • SETEMBRO DE 2018 www.bancariosdecuritiba.org.br folhafinanciária muitas batalhas de enfrentamento. Nada disso foi con- quistado sem luta, mobilização e greve. Nenhum benefí- cio é benesse dos patrões. Por isso, o Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região lembra que a mensalidade sindical é fundamental para a manutenção da entidade e de seu papel enquanto representante dos trabalhadores; e que o valor descontado mensalmente é muito pequeno se comparado a todas as conquistas que a categoria acu- mula. Fortaleça seu Sindicato, sindicalize-se! www.bancariosdecuritiba.com.br 13ª cesta alimentação 2007 combate ao assédio 2010 2016 acordo por 2 anos igualdade de oportunidades 2000 Sindicalize-se! 2013 vale cultura

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Todos os meses, ao pegarem seus contra-cheques, muitos financiários se perguntam o que poderiam fazer com o dinheiro descontado para a mensalidade sindical. Mas, a maioria deles se esquece de ver quantos bene-fícios contidos ali são conquistas, fruto da luta coletiva encabeçada pelos Sindicatos.

Se a categoria recebe, atualmente, auxílios refeição e alimentação, Participação nos Lucros e Resultados (PLR), reembolso creche e demais gratificações é por que seu Sindicato protagonizou e organizou, ao longo de anos,

ANO 04 • 1ª QUINZENA • SETEMBRO DE 2018

www.bancariosdecuritiba.org.brfolhafinanciária

muitas batalhas de enfrentamento. Nada disso foi con-quistado sem luta, mobilização e greve. Nenhum benefí-cio é benesse dos patrões.

Por isso, o Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região lembra que a mensalidade sindical é fundamental para a manutenção da entidade e de seu papel enquanto representante dos trabalhadores; e que o valor descontado mensalmente é muito pequeno se comparado a todas as conquistas que a categoria acu-mula. Fortaleça seu Sindicato, sindicalize-se!

www.bancariosdecuritiba.com.br

13ª cestaalimentação

2007combate ao

assédio

2010 2016acordo por2 anos

igualdade deoportunidades

2000Sindicalize-se!

2013vale

cultura

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02 • Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e regiãoFF SETEMBRO • 2018

/EDITORIAL

Vamos conversar?

Estamos aguardando que a Fe-nacrefi aceite nossa solicitação para agendar a próxima reunião da Campanha Nacional 2018. Nas duas rodadas de negociação que já ocorreram fica claro que o inte-resse dos patrões vai muito além dos 117 artigos da CLT alterados pela Reforma Trabalhista contra os trabalhadores.

A Fenacrefi já disse que quer incluir a jornada de trabalho aos sábados e domingos na CCT para todo o ramo financeiro. Isso sem pagar hora extra. Será que essa proposta vai beneficiar os traba-lhadores? Além disso, os patrões falam a todo momento em “segu-rança jurídica”. Mas segurança ju-rídica para quem?

A Fenacrefi também está acom-panhando a negociação entre os representantes dos bancários e a Fenaban (acompanhe todas as notícias no site www.bancarios-decuritiba.org.br). Os bancos são o setor que mais tem lucrado no País: somente em 2018, o lucro já ultrapassou R$ 40 bilhões.

Sabemos que as financeiras também têm apresentado gran-des lucros. Isso às custas do ado-ecimento de seus trabalhadores, pois sabemos também que a pres-são pelo cumprimento das metas cada vez maiores aumenta todos os dias. Sabemos que o dinheiro é importante, mas a saúde deve vir em primeiro lugar.

Em meio a tudo isso, a única saí-da possível é a união e quem pode defender o trabalhador neste mo-mento é o Sindicato. Segundo a própria lei, o negociado agora vale mais que o legislado, portanto, é fundamental ter alguém para te representar nas negociações.

Fortaleça o Sindicato, após a Re-forma Trabalhista, ele é o único que pode defender os seus interesses!

Rota 2030 e a isenção fiscal

Homologação é no Sindicato

No início de julho, o Governo Federal anunciou uma Medida Provisória com as bases do Rota 2030, nova política industrial para o setor automotivo. O programa inclui redução de impostos e concede até R$ 1,5 bilhão por ano em créditos às montadoras, que devem investir em novas tecnologias até 2033. Com horizonte de longo prazo, as medidas deverão dar a previsibilidade e segurança jurídica necessária para que as empresas da cadeia automotiva – fabricantes de veículos, importadores e produtores de sistemas e autopeças – possam planejar seus investimentos e estratégias.

Em caso de demissão, é fundamental o trabalhador solicitar a empresa que a homologação de sua dispensa seja feita no Sindicato. A entidade tem acom-panhado homologações e constatado erros em vários cálculos, como nas ver-bas rescisórias, comissão e PLR, bem como em outros campos que dificultarão sacar o FGTS e até casos de estabilidade pré-aposentadoria. Por isso, se você for demitido, comunique imediatamente o Sindicato, pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (41) 3015-0523. Assim, você terá mais segurança de que receberá tudo o que tem direito!

Entenda a mesa de negociação

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03FFSETEMBRO • 2018 Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região •

DIREITOS EM VIGOR ESTÃO MANTIDOS ATÉ ENCERRAMENTO DA NEGOCIAÇÃO

/CAMPANHA NACIONAL DOS FINANCIÁRIOS 2018

Fenacrefi não marcanova negociação

Os financiários já têm garantida a reposição da inflação em seus salários e demais verbas. O reajuste de, pelo menos, 1,76% (INPC) foi negociado na segunda reunião da Campa-nha Nacional 2018, realizada em 12 de junho. Uma primeira mesa de negociação já havia acontecido em 30 de maio.

Os representantes da categoria aguardam agora a Fe-deração Interestadual das Instituições de Crédito, Finan-ciamento e Investimento (Fenacrefi) marcar a próxima reunião, para debater aumento real. Os trabalhadores querem a reposição do INPC mais 5% em razão dos altos resultados das financeiras no primeiro semestre. “Ga-rantir aumento real é muito importante e quem está lu-tando por isso, como sempre fez, é o Sindicato, apoiado pelos trabalhadores”, resume Katlin Salles, diretora do Ramo Financeiro do Sindicato.

Ficou acertado, ainda, o compromisso de manter to-das as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) durante a negociação, sem nenhum prejuízo aos trabalhadores. “Nossa prioridade é garantir a manuten-ção de todas as cláusulas, pois elas foram conquistadas e exigiram muita luta do movimento sindical. Não vamos abrir mão!”, completa Katlin.

Trabalho aos fins de semana • Também foi debati-da uma nova cláusula para os trabalhadores que conce-

dem créditos nos finais de semana em lojas e concessio-nárias. Segundo os representantes patronal, são 54 as empresas que seriam abrangidas.

PLR • A mesa também debateu ajustes na cláusula da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), para con-templar questões fiscais, de forma a abranger o exercí-cio do ano. Não haverá impactos nos valores a serem pagos aos trabalhadores.

Katlin Salles alerta toda a categoria que o momento é de informação e mobilização. “Com a campanha sala-rial em andamento, é imprescindível que os financiários estejam dispostos a se mobilizar”, explica. “Somente a unidade, a organização e ação da categoria vai garantir a manutenção dos direitos e os avanços”, conclui.

CON

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INPC acumulado nos últimos 12 meses

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A Folha Financiária é o informativo produzido pelo Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região • Av. Vicente Machado, 18 - 8º andar • Telefone: (41) 3015-0523 • Fax: (41) 3322-9867 • Presidente: Elias Jordão • Secretaria de Imprensa: Genesio Cardoso • Conselho editorial: Ana Fideli, Cristiane Zacarias, Elias Jordão, Genesio Cardoso e Pablo Diaz • Redação: Renata Ortega • Arte final e Diagramação: Alinne Oliveira Marafigo e Jonathan Andrade • Impressão: WL Impressões • Tiragem: 300 exemplares • [email protected] • www.bancariosdecuritiba.org.br

04 • Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e regiãoFF SETEMBRO • 2018

TRABALHEI NO LUGAR DO MEU COLEGA DURANTE SUAS FÉRIAS, TENHO DIREITO DE RECEBER O MESMO SALÁRIO QUE ELE?

/DIREITO

Saiba mais sobre o salário de substituto

O Sindicato tem recebido algumas dúvidas de financiários que estão substituindo colegas de trabalho em férias e gostariam de saber se têm direito a receber o salário corres-pondente à função que estão exer-cendo por substituição.

O Sindicato esclarece que, confor-me previsto na Súmula 159 do Tribu-nal Superior do Trabalho (TST), “en-quanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente even-tual, inclusive nas férias, o emprega-

do substituto fará jus ao salário con-tratual do substituído”. Vale lembrar que não houve alteração deste direi-to com a Reforma Trabalhista.

Sendo assim, por exemplo, se um vendedor com salário mensal de R$ 2.000 exerce a função de gerente, frequentemente, que tem salário menal de R$ 10.000 durante suas férias, tal vendedor terá o direito de receber os R$ 10.000 corresponden-te ao período que trabalhou na fun-ção como substituto.

/DENUNCIE

Violência contra a mulher

O Ministério dos Direitos Hu-manos (MDH) divulgou, no início de agosto, que 79.661 denúncias foram registradas somente no pri-meiro semestre de 2018 no Ligue 180, central que recebe informa-ções de agressões às mulheres. O Ligue 180 funciona 24 horas por dia, todos os dias, incluindo feria-dos e fins de semana, no Brasil e no exterior. Os dados e relatos registrados entre os meses de ja-neiro e junho expõem a gravidade das violências sofridas por mulhe-res em todo o País.

Divididas em 12 tipos, as agres-sões registradas vão desde casos de feminicídios e tráfico de pesso-as até cárcere privado e assédio no esporte. Na primeira metade de 2018, a violência física e a psi-cológica foram as que apareceram em maior número de casos, com 37.396 e 26.527 denúncias, res-pectivamente. Do total de relatos, a grande maioria foi considerada como violência doméstica. Isto é, das quase 80 mil denúncias rece-bidas, 63.116 foram de violências sofridas no contexto doméstico.

Justiça pela Paz em Casa • O mês de agosto foi marcado tam-bém pela 11ª edição da Sema-na Justiça pela Paz em Casa. Em 2018, os Tribunais de Justiça de todo o País realizaram um esforço concentrado para julgar casos de violência contra mulher que tra-mitam nesses órgãos. De acordo com o Conselho Nacional de Jus-tiça (CNJ), atualmente, tramitam mais de 1 milhão de processos relativos à violência doméstica na Justiça brasileira.