Folhetim do Estudante - Ano II - Núm.XXVIII

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1 do estudante Núm. XXVIII- ANO II 1ª quinzena - Dezembro/2013 Folhetim do estudante é uma publicação de cunho cultural e educacional com artigos e textos de Professores, alunos, membros da comunidade da “E. E. Miguel Maluhy” e de pensadores humanistas. Acesse o BLOG do folhetim http://folhetimdoestudante.blogspot.com.br Sugestões e textos para: [email protected] Hip Hop... pág. 2 Resenhas... pág. 3 Especial... pág. 4 DESTAQUE Como aproximar a cultura escolar das culturas juvenis A falta de interesse e envolvimento dos alunos nas atividades escolares são queixas comuns nas falas de muitos professores. Muitos reclamam da agressividade de seus alunos e os veem como problemáticos e indisciplinados. No outro extremo, os alunos reivindicam mais diálogo, contestam a falta de liberdade no espaço escolar, questionam o conteúdo das aulas e consideram a escola pouco atrativa. Entretanto, muitos desses jovens estão envolvidos em outras práticas sociais como protagonistas de produtos culturais, que nem sempre são compreendidos pelos segmentos mais conservadores da sociedade. Exemplos disso são os jovens praticantes de Parkour ou L’art du déplacement (arte do deslocamento) e do Street Dance. Esses jovens “ocupam” as ruas com suas performances coreográficas, demonstrando ritmo, criatividade, percepção do espaço, flexibilidade, equilíbrio e determinação, características que poderiam ser exploradas de forma positiva pela escola nas aulas de Educação Física e Artes, por exemplo. Segundo Oliveira (2006), intervenções urbanas como essas apontam a emergência de práticas e ações políticas voltadas para a juventude que habita os grandes centros urbanos. Para isso, é preciso compreender a relação do jovem com a cidade e de que forma esses jovens constroem suas identidades. Os jovens da virada do milênio são o espelho da vida metropolitana: experimentam a cidade como homens da multidão; convivem com as aglomerações cotidianamente; resistem, como podem, à homogeneização e ao anonimato das grandes cidades; inserem-se no fluxo constante de pessoas, veículos, informações, imagens. (Oliveira, 2006) É nesse contexto urbano que os jovens fazem suas intervenções. Boa parte das escrituras da superfície das cidades é produzida por eles, seja através de pichações, de grafites, stickers ou qualquer outra forma de intervenção que deixe suas marcas. Através delas, expressam suas ideias, medos, frustrações, valores, desejos, reivindicações, críticas, inconformismos etc. Conforme Oliveira (2006), as imagens estão na base cultural do Homo sapiens e, segundo a autora: A brecha antropológica entre o cérebro e o meio ambiente, entre o subjetivo e o objetivo, define-se com base na emergência de um universo mágico e mitológico que marca nossa especial e complexa relação com as imagens e com a estética. “Toda estética é mágica e toda magia é estética”, diz Edgar Morin (1975) 1 A relação do jovem com a cidade se dá através do simbólico. A cidade transforma-se em suporte para as potencialidades das culturas juvenis. “Essas manifestações gráficas juvenis tentam retirar o espectador da posição passiva de mero consumidor; são antes de tudo, convites ao encontro e ao diálogo (Gitahy, 1999: 16). Ao se apropriar simbolicamente dos espaços urbanos, esses jovens transformam esses espaços, conferindo a eles novo status no cotidiano da metrópole. Muitas dessas manifestações culturais não têm lugar na escola. Os jovens buscam outros lugares de socialização, como as ruas e as esquinas da cidade. “A excursão pelas ruas organiza o ciclo da vida e articula a percepção do espaço urbano e o tempo cotidiano dos 1 OLIVEIRA, Rita de Cássia Alves Oliveira. Comunicação, mídia e consumo. Acesso em 20/06/2012 http://revistacmc.espm.br/index.php/revis tacmc/article/viewFile/103/101 Folhetim

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1

do estudante Núm. XXVIII- ANO II

1ª quinzena - Dezembro/2013

Folhetim do estudante é uma

publicação de cunho cultural e

educacional com artigos e textos

de Professores, alunos, membros

da comunidade da “E. E. Miguel

Maluhy” e de pensadores

humanistas.

Acesse o BLOG do folhetim http://folhetimdoestudante.blogspot.com.br

Sugestões e textos para:

[email protected]

Hip Hop... pág. 2

Resenhas... pág. 3

Especial... pág. 4

DESTAQUE

Como aproximar a

cultura escolar das

culturas juvenis

A falta de interesse e

envolvimento dos alunos nas

atividades escolares são queixas

comuns nas falas de muitos

professores. Muitos reclamam da

agressividade de seus alunos e os

veem como problemáticos e

indisciplinados. No outro

extremo, os alunos reivindicam

mais diálogo, contestam a falta de

liberdade no espaço escolar,

questionam o conteúdo das aulas

e consideram a escola pouco

atrativa.

Entretanto, muitos desses

jovens estão envolvidos em outras

práticas sociais como

protagonistas de produtos

culturais, que nem sempre são

compreendidos pelos segmentos

mais conservadores da sociedade.

Exemplos disso são os jovens

praticantes de Parkour ou L’art

du déplacement (arte do

deslocamento) e do Street Dance.

Esses jovens “ocupam” as ruas

com suas performances

coreográficas, demonstrando

ritmo, criatividade, percepção do

espaço, flexibilidade, equilíbrio e

determinação, características que

poderiam ser exploradas de forma

positiva pela escola nas aulas de

Educação Física e Artes, por

exemplo.

Segundo Oliveira (2006),

intervenções urbanas como essas

apontam a emergência de práticas

e ações políticas voltadas para a

juventude que habita os grandes

centros urbanos. Para isso, é

preciso compreender a relação do

jovem com a cidade e de que

forma esses jovens constroem

suas identidades. Os jovens da virada do milênio

são o espelho da vida

metropolitana: experimentam a

cidade como homens da multidão;

convivem com as aglomerações

cotidianamente; resistem, como

podem, à homogeneização e ao

anonimato das grandes cidades;

inserem-se no fluxo constante de

pessoas, veículos, informações,

imagens. (Oliveira, 2006)

É nesse contexto urbano que os

jovens fazem suas intervenções.

Boa parte das escrituras da

superfície das cidades é produzida

por eles, seja através de

pichações, de grafites, stickers ou

qualquer outra forma de

intervenção que deixe suas

marcas. Através delas, expressam

suas ideias, medos, frustrações,

valores, desejos, reivindicações,

críticas, inconformismos etc.

Conforme Oliveira (2006), as

imagens estão na base cultural do

Homo sapiens e, segundo a

autora: A brecha antropológica entre o

cérebro e o meio ambiente,

entre o subjetivo e o objetivo,

define-se com base na

emergência de um universo

mágico e mitológico que marca

nossa especial e complexa

relação com as imagens e com a

estética. “Toda estética é mágica

e toda magia é estética”, diz

Edgar Morin (1975)1

A relação do jovem com a

cidade se dá através do simbólico.

A cidade transforma-se em

suporte para as potencialidades

das culturas juvenis.

“Essas manifestações gráficas

juvenis tentam retirar o espectador

da posição passiva de mero

consumidor; são antes de tudo,

convites ao encontro e ao diálogo

(Gitahy, 1999: 16).

Ao se apropriar

simbolicamente dos espaços

urbanos, esses jovens

transformam esses espaços,

conferindo a eles novo status no

cotidiano da metrópole.

Muitas dessas manifestações

culturais não têm lugar na escola.

Os jovens buscam outros lugares

de socialização, como as ruas e as

esquinas da cidade. “A excursão

pelas ruas organiza o ciclo da vida

e articula a percepção do espaço

urbano e o tempo cotidiano dos

1 OLIVEIRA, Rita de Cássia Alves

Oliveira. Comunicação, mídia e

consumo. Acesso em 20/06/2012

http://revistacmc.espm.br/index.php/revis

tacmc/article/viewFile/103/101

Folhetim

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do estudante ano II dezembro/2013

jovens” (Feixa, 1998). Eles têm

preferência pela noite, pois a

escuridão permite a subversão das

ordens estabelecidas, é estímulo à

imaginação e à embriaguez. É à

noite que eles podem ser o que

desejam; se transformam em

sujeitos, dizem o que pensam.

Contraditoriamente, a escola

não dialoga com as culturas

juvenis, aliás, entende pouco delas.

A escola deveria ser o espaço

legítimo de protagonismo dos

jovens, especialmente para aqueles

oriundos das camadas periféricas,

no entanto, há um silenciamento

das práticas juvenis. As pichações

são repreendidas com suspensões,

com o apagamento da marca do

aluno. Para Oliveira (2006), As escrituras juvenis são formas

de expressão resultantes de suas

práticas cotidianas, a começar

pela construção das identidades e

dos pertencimentos grupais que

resistem à homogeneização e à

indiferença da sociedade

midiática.

Trabalho mais eficaz do que a

limpeza das pichações seria um

projeto que visasse conhecer

melhor os alunos e lhes desse

expressão. A escola tende a

homogeneizá-los, a projetar um

comportamento padrão, mas os

jovens são diferentes.

Segundo Carrano (2011), “a

escola é instituição privilegiada de

promoção de suportes para que os

jovens elaborem seus projetos

pessoais e profissionais para a vida

adulta”. Para isso, não podemos

silenciá-los, mas dialogar com seu

universo, aproximando a cultura

escolar das culturas juvenis.

Nas aulas de língua portuguesa

são inúmeras as possibilidades de

estabelecer esta aproximação. O

gênero debate é um exemplo. A

partir do estudo dos gêneros orais,

o professor poderá organizar um

debate que tenha como tema

“Grafite pode, pichação não!”. As

etapas que precedem o debate

exigem pesquisa, preparação,

tomada de posição, construção de

argumentos etc. É um exercício

que ajuda na construção da

identidade do aluno, pois, ao

mesmo tempo em que se

posiciona, também aprende a ouvir

e respeitar o outro.

Outra possibilidade é trabalhar

as variantes linguísticas a partir da

cultura hip-hop. Pode também ser

organizado um sarau com a

participação de poetas e jovens

escritores da periferia. Enfim, até

as TICs podem ser usadas como

forma de aproximação da cultura

juvenil, afinal, não é o internetês

uma expressão legítima da

linguagem de nossos jovens?

Profª. Jane Aparecida

HIP HOP

Ferrolho Mental

Num dia quente o sol se põe, suor escorre do

meu rosto

Pulsos marcados, hematomas espalhados em

todo o corpo.

Se fosse servidão estava bom, escravidão na

verdade.

Minha esperança é sem maldade, anseio por

liberdade.

Que os pés da crueldade sejam curtos demais

para me alcançar e que o inimigo não dependa

d meu mal para triunfar.

Deus é pobre, preto, brasileiro e escuta eu orar.

Me trouxe liberdade através do poder de amar.

Me livrou do ferrolho, da algema e da grade.

Trouxe paz e mansidão em meio á dificuldade.

No navio pra cá a canção me trouxe calma.

Canção triste, som de luto, mas cantada com

alma.

Cantam palmas, palmas ao mais feroz dos

animais, que mata por prazer e não por fome,

treinado por satanás.

A maldade predomina, veneno em seus lábios.

Prazer no olhar, em ver o semelhante

maltratado.

A dor do outro trouxe luxo pro Álvares Cabral.

Mataram sua Aparecida por ser negra a pedra

e pau.

Podem me prender, me bater, mas não

prenderão minhas ideias...

Sou escravo, mas liberto, meus ferrolhos viram

janelas...

Prisão mental, ignorância, ferrolhos em seus

olhos.

A mídia escraviza os povos, escraviza os

nossos.

Sou escravo do sistema, fugitivo em

quilombos, me esquivei da armadilha, a droga

cria monstros...

Trancado em uma escola onde escravos não

estudam

Nem pela própria vida, não agem, não lutam....

Sou livre em meus ferrolhos, olhos abertos,

visão perfeita.

Hoje planto amor, a paz será minha colheita...

A liberdade de agir, de pensar e de fazer, pode

acontecer, vem de dentro de você.

Lutar pelos ideais, pelo que você acredita,

lutar por honra, mano, é lutar pela própria

vida.

Vejo várias mentes fechadas e, eu também, já

fui assim.

Mentes trancadas, no ferrolho do “plim-

plim”...

E correr por “dim-dim” no mundo capitalista...

Mesmo sem se informar, sem ponto de vista,

seja inteligente, abra a sua mente.

Aprenda no presente já que pode ser tarde

futuramente...

Graças a Deus eu aprendi, vivi e reconheci,

depois de tudo que aprendi, minha liberdade

começa aqui.

Silas Guerra – 3º D

folhetim

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do estudante ano II dezembro/2013

RESENHAS

Impressões de

leitura do conto

Passeio Noturno

“Passeio Noturno”, de Rubem

Fonseca, mostra como um burguês,

acima de qualquer suspeita, torna-se

um assassino frio a cada dia que se

passa.

Na primeira parte do conto,

somos apresentados ao executivo e

sua família. O jantar é vazio e

rotineiro, sem nada de especial. Logo

após a refeição, este homem sai com

seu bem mais precioso (um jaguar

preto), e atropela pedestres de forma

consciente e inconsequente.

Na segunda parte, o executivo

é abordado por uma mulher que, em

resumo, é tomada como prostituta

pelo assassino. Ele janta com Ângela

e conversa com ela. Quando esta vai

embora, bêbada, ele a atropela de

forma brutal. Dessa forma, tendo seu

stress aliviado, volta para casa como

se nada tivesse acontecido.

O fato de os contos serem

narrados em 1ª pessoa deixa tudo

muito sombrio. Como dito

anteriormente, a personagem tem

consciência do que está fazendo, mas

parece achar tudo muito normal. O

que vemos é o ponto de vista do

assassino, ou seja, provoca no leitor

uma perplexidade imensa, que pode

causar horror e revolta.

O carro é descrito com

carinho e orgulho. É como se este

bem completasse o ser humano que

fica ao volante, talvez porque seja a

única coisa que lhe dê prazer em seu

dia-a-dia.

O conflito mostra-se

justamente nos passeios noturnos,

quando o executivo vê as pessoas (e

planeja a morte delas) como uma

forma de alívio. Quando Ângela está

jantando com ele, o assassino não vê a

hora de passar por cima dela com seu

carro no final da noite.

Os contos se mostram pós-

modernos quando Rubem Fonseca

critica e ironiza a constituição da

família pós-moderna. A mãe, uma

alcoólatra. Os filhos, interesseiros, e o

pai, um assassino. No caso, a crítica

aqui é direcionada ao que a família

tem se tornado (ou ao que vinha se

tornando). Dessa forma, Rubem

Fonseca incorpora o passado nesses

contos, mas, ao mesmo tempo, olha

para o futuro com um olhar mais

provável, menos utópico.

Em um todo, “Passeio

Noturno” partes 1 e 2 mostram-se

grandes contos sob a visão de um

psicopata indecifrável. Por que o

executivo não procura um modo

decente de se aliviar das frustrações e

tensões do dia-a-dia? Por que sua

família não desconfia de nada? São

questões as quais Rubem Fonseca não

responde, desapontando os leitores ao

final, principalmente, na segunda e

derradeira parte, em que o assassino

sai vitorioso.

Igor Lino – 3ºA

Sobre o conto

“Passeio Noturno” de

Rubem Fonseca

O conto “Passeio Noturno” de

Rubem Fonseca nos põe à mostra uma

família típica dos dias atuais:

desestruturada, desunida, e que já não

tem mais a mesma importância de

antes. Com certeza, vendo de fora, e

sem conhecer sua história, todos

pensariam ser uma boa família, feliz,

porém, não é exatamente assim: os

filhos só estabelecem comunicação

com o pai para pedir dinheiro, além

da mulher, que perde aquela relação

normal entre os casais, ela não mais

lhe dá prazer.

O pai da família, estressado,

todas as noites sai em busca de algo

para aliviar suas tensões do cotidiano,

do trabalho. Seu ápice de prazer

ocorre quando, de certa forma, ele a

desconta ao ouvir o som dos “ossões

se partindo”, ou seja, assassinando

homens e mulheres pela rua. Nisso,

vem à tona a questão: por que este

homem está impune? Justamente por

não levantar suspeitas, por sua família

parecer tão boa e feliz.

Voltando para casa, o pai é

abordado por uma moça que lhe dá

seu telefone; ele marca um encontro

com ela, jantam juntos e depois de

uma conversa, ele a deixa a poucos

metros de casa. Mata Ângela como

fizera com todas as pessoas

desconhecidas as quais assassinara. É

possível enxergar a tamanha frieza

neste pai, imagina seu olhar agindo

nesta cena com grande normalidade.

O autor lida com este personagem

psicótico para demonstrar o que

temos hoje, a transição de seres

humanos para meros objetos. Em tese,

somos livres; porém, qual é o instante

em que a liberdade de alguém

interfere na vida de outra? Até que

ponto a liberdade pode ser “aceita”?

Este é um ponto a se pensar. Por fim,

o autor acaba seus dois textos com o

pai, personagem principal,

expressando sua grande frieza: indo

dormir, tendo suas tensões aliviadas

após um longo dia de trabalho, e já

pensando no dia seguinte idêntico a

todos os demais.

O texto é muito interessante,

pois deixa à mostra vários temas que

deveriam ser melhores pensados pela

sociedade, como, por exemplo, o

próprio fato das investigações nunca

chegarem ao executor de tantos

assassinatos. É importante refletir

sobre este tema, pois também

entramos em um conflito filosófico,

pensando se somos livres ou não,

vivendo em conjunto em uma

sociedade organizada.

Daniela Vieira Passos – 3ºA

folhetim

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do estudante ano II dezembro/2013

ESPECIAL

Diálogos com a Literatura

AUTORES PREMIADOS I CONCURSO LITERÁRIO

PODE PÁ QUE É NÓIS QUE TÁ

CATEGORIA 15 A 17 ANOS: 1º LUGAR: DIEGO MARIO GUAGLIANONE E. E. COND. FILOMENA MATARAZZO 2º LUGAR: LAHIS MENDONÇA PRATA RABELO E. E. PROF. JOSÉ MONTEIRO BOANOVA 3º LUGAR: IGOR GODINHO LINO E. E. COMENDADOR MIGUEL MALUHY

Mais uma vez queremos

destacar a participação de alunos

do Miguel Maluhy em concursos

literários. Isso demonstra que o

trabalho educacional não está

restrito apenas ao resultado

auferido ao final de cada bimestre

escolar, mas se amplia a passos

largos no sentido de trazer a

autonomia do conhecimento e da

elaboração intelectual aos nossos

estudantes, para que possam

protagonizar, naquilo que se

envolverem, histórias de sucesso e

de competência em função dos

seus esforços pessoais e da

motivação criada dentro da

própria escola.

Nesse sentido, vale

ressaltar novamente, a premiação

de nosso aluno Igor Godinho

Lino, aluno concluinte do ensino

médio diurno que, com o 3º lugar

no I Concurso Literário PODE PÁ

QUE É NÓIS QUE, mais um vez

elevou o nome da Escola e

colocou em destaque a

importância de ações que

permitam esse tipo de

protagonismo.

Seu texto, além de

premiado, foi publicado na

Antologia de Poesia e Prosa Vol.

II editado e organizado por

Rodrigo Ciríaco, Editor da

Edições Um por TODOS.

A cerimônia de premiação

ocorreu no último dia 30/11 com a

presença de convidados, dos

autores selecionados e publicados

na Antologia além dos premiados

em cada categoria.

AGENDA

Formatura dos alunos concluintes

Ensino Fundamental - 18/12/2013

Ensino Médio - 19/11/2013

Local : no Pátio do MALUHY das

19h ás 23h

Feliz NATAL e um ano de 2014

mais próspero e mais positivo

para a toda a humanidade.

folhetim folhetim