FOLHOSAS DIVERSAS - uc.pt · o Acer monspessulanus (Zelha), com larga expansão no continente...

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Número 30 • Ano VIII • Janeiro/Março 2005 F F F F F olha olha olha olha olha Viva Viva Viva Viva Viva Jornal dos Clubes da Floresta do Projecto Prosepe . Floresta conVida FOLHOSAS DIVERSAS FOLHOSAS DIVERSAS FOLHOSAS DIVERSAS FOLHOSAS DIVERSAS FOLHOSAS DIVERSAS COMEMORAÇÃO DO DIA DO PROSEPE 4 de Março (pag.20)

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Número 30 • Ano VIII • Janeiro/Março 2005

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COMEMORAÇÃO DO DIA DO PROSEPE4 de Março (pag.20)

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FolhaVivaJornal dos Clubes da Floresta do Projecto Prosepe • Floresta conVida

Número 30 • Ano VIII • Janeiro / Março 2005

Propriedade: NICIF – Núcleo de Investigação Científica de Incêndios Florestais, Faculdade Letras daUniversidade de Coimbra, Aeródromo da Lousã, Chã do Freixo – 3200 - 395 Lousã, Tel.: 239 992251 / 239 996126 –Fax: 239 992302 • Director: Luciano Lourenço • Equipa de redacção: Graça Lourenço, Adriano Nave, AnaCarvalho, Mafalda Silva • Fotografias: Membros dos Clubes da Floresta, Adriano Nave e Ana Carvalho • Designe Composição: Adriano Nave • Impressão: Ediliber, Lda. • Tiragem: 1000 exemplares • Periodicidade: Trimestral• Distribuição Gratuita • Depósito Legal: 117549/97.

Concurso... Placas Prosepe

Concurso...Clubes da Floresta On-Line

Concurso... Sítio das Espécies Florestais

Aconteceu...

F I C H A T É C N I C AF I C H A T É C N I C AF I C H A T É C N I C AF I C H A T É C N I C AF I C H A T É C N I C A

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32 Raiz Poética

Sumário

Semana da Floresta

16 Diga...

20 Comemoração do Dia do Prosepe

2 Editorial

Folhosas Diversas3

13 Lixo reciclado é riqueza...

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Folhosas Diversas p o r M a f a l d a S i l v a

Entre as folhosas diversas constam várias espécies que já foram tratadas em números anteriores doFolha Viva, nomeadamente nos seguintes:Nº24 e 25 - Árvores de Fruto, em que se analizaram as alfarrobeira; cerejeira; medronheiro; nogueira e aveleira;Nº 26 e 27 - Exóticas e Ornamentais, em que foram abordadas as acácias; eucaliptos; plátano; robinea; tilia e tulipeiro;Nº 29 - Árvores Ripícolas, que versaram sobre o amieiro; choupo; freixo; salgueiro; ulmeiro e vidoeiro.

Desta forma, o grupo agora apresentado diz respeito a outras espécies folhosas, também elas frequentesnas nossas florestas.

As espécies folhosas pertencem ao grupo das angiospérmicas (planta cujo orgão reprodutor femininopossui estigma e óvulos encerrados no ovário) . Capazes de atingir um considerável porte arbóreo dividem-sepor um grande número de ordens e famílias. As suas características são muito mais variadas do que nasresinosas, quer no que respeita ao porte e à conformação geral da copa, quer no referente aos tipos de folhas,de flores e de frutos.

Existem no mundo cerca de cento e setenta mil espécies de folhosas. A sua maioria ocupa as regiõestropicais e sub-tropicais, onde podem constituir povoamentos densos, como as florestas tropicais húmidas, ouintegrar cobertos arbóreos mais abertos, como acontece nas savanas. O que se verifica é que muitas espéciesse adaptaram às regiões temperadas, distribuindo-se, no hemisfério norte, para sul da floresta nórdica deconíferas. Suplantam as resinosas sobretudo nos climas mais amenos e nos solos mais ricos.

No nosso país o grupo das folhosas encontra-se em grande número, por um lado devido à diversidadenatural da flora expontânea portuguesa, e por outro, em consequência da introdução de várias exóticas, quercom fins ornamentais, quer para o repovoamento florestal.

A Amoreira

As folhas são o principal aproveitamento das amoreiras, no que diz respeito ao seu aproveitamentoeconómico . Também a madeira é de muito boa qualidade, sendo apreciada para mobiliário e tanoaria.

Pelo mundo, a cultura do bicho da seda e respectiva indústria da seda, para produção de cetins,tafetás, damascos, veludos, etc., deve ser das mais antigas actividades comerciais de sempre.

A crise da sericicultura na Europa deve-se, essencialmente, a dois factos: aparecimento de sedassintéticas e à concorrência dos países sericícolas do Extremo Oriente e África negra, onde o preço da sedapermite um desenvolvimento assegurado.

Em termos históricos, a amoreira branca é originária da Índia e da China temperada. A sua culturainiciou-se 2000 anos A. C., sendo cultivada para o aproveitamento das suas folhas na alimentação do bicho daseda. Estendeu-se a quase toda a Europa a partir do século VIII. A amoreira negra é originária da Pérsiasetentrional. Embora as suas folhas possam, também, ser aproveitadas na alimentação do bicho da seda, osseus frutos são comestíveis e muito apreciados.

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Pensa-se que a cultura do bicho da seda teveinício na China, pois existem documentos que atribuemao Imperador Si-Hingchi o início da criação do bicho daseda e o seu desenvolvimento em 2698 A. C.

Na Europa a sua introdução dá-se no tempo deAlexandre Magno e, em Roma, no tempo de Júlio César.A expansão da comercialização da seda no Ocidentefoi bastante lenta e a preços astronómicos, ao ponto demuitos cônsules do Império Romano, e mesmoimperadores terem ficado arruinados ou restringidoessas compras. É o caso do Imperador Aureliano queproibiu a sua mulher, de comprar tecidos de seda,alegando que os deuses o proibiram dessas liberdades.

A Andaluzia, em Espanha, parece ter sido aprimeira região da Europa onde prosperou asericicultura, seguindo-se a Sicília, mais tarde a Calábriae depois toda a Itália.

Portugal foi talvez o primeiro país cristão a criarbicho da seda. Foi em Trás-os-Montes, inicialmente, quese incrementou a cultura do bicho-da-seda e o fabricoda seda, que se perpetuou de pais para filhos.

Até aos meados do século XIX, todos oscriadores de bicho da seda procediam à fiação edobagem do fio do casulo que criavam. Depois oscasulos mortos passaram a ser vendidos às fábricasde tecelagem da seda. A cultura do bicho da seda, desdetempos remotos foi periodicamente afectada pordoenças, que muitas vezes provocaram a eliminaçãototal desta cultura, com prejuízos incalculáveis.

Amoreira(Género Morus)

Caracterização

Espécies monóicas ou dióicas, com flores em amentilhos. A infrutescência - sorose - é designadavulgarmente por amora. Árvores de folha caduca, que atingem normalmente 7 a 10 m de altura, com folhasovadas de 6 a 12 cm de comprimento. A floração faz-se no mês de Maio. As diferenças que mais sedestacam entre as duas espécies de amoreira branca e preta são as seguintes: na branca as folhas sãoverdes claras, mais delgadas, praticamente glabras; os frutos que amadurecem em Junho são de corbranca e rosada, pouco doces, quase insípidos, enquanto que na amoreira preta são maiores, vermelho-escuros, quase negros e doces, por isso comestíveis. Já as folhas, apresentam uma cor verde brilhante eásperas na página superior, mais claras e pubescentes na página inferior.

Distribuição

O nosso país reúne boas condições ecológicas para a cultura da amoreira, como comprova a grandedispersão das duas espécies arbóreas para a criação do bicho da seda. Existem centros de sericiculturapor todo o país, sendo de assinalar em Trás-os-Montes, Minho, Zona de Lamego, Porto, Ribatejo, Lisboa,Évora, etc.

Curiosidades Estas duas espécies são muito resistentes ao frio e ao calor. Podem mesmo vegetar em solos pobres,sem serem muito argilosos, contudo, com preferência pelos frescos e arenosos.

Fonte: ww

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A Azinheira

Os povoamentos ralos de azinheira foram muitosacrificados pelos derrubes, para o alargamento dacultura arvense de sequeiro. Tal se verificou, de formaa permitir uma mais fácil mecanização das lavouras eceifas. Na maioria dos casos, como os solos são decapacidade de uso fraca, esta acção torna-seprejudicial, em que a cultura arvense de sequeiro nãotem qualquer viabilidade económica. A desertificaçãodo Alentejo foi-se acelerando, tornando-o mais árido,sacrificando, assim, uma espécie indígena, constituídanormalmente por árvores seculares, que pertencem aoverdadeiro ecossistema regional. Na actualidadeverifica-se, a reconversão de alguns montados deazinho em eucaliptal e pinhal (manso), o que deveriaser evitado. Os eucaliptais, nestas condições,apresentam uma fraca rentabilidade com produçõesmuito baixas.

Azinheira(Género Quercus)

Caracterização

Árvore até 27 m, ou arbusto, de copa ovóide e arredondada. Ritidoma cinzento-acastanhado e escamoso-gretado. Ramos principais erectos, frequentemente originando-se na região inferior do tronco; raminhosestreitos, castanho-acinzentados e tomentosos. Gemas com 3-5 mm e ovóide-globosas; folhas persistentes2-9 cm de orbiculares a oblongo-lanceoladas, de cor verde escuro na parte superior e verde apagado napágina inferior. Bolotas de maturação anual.

Distribuição Espécie nativa da região mediterrânica, muito utilizada como planta ornamental. Tem aí uma vasta área dedispersão, que vai desde Portugal à Turquia.

Curiosidades A floração é feita em Abril-Maio e a frutificação em Outubro-Novembro.

Podem também constituir focos de infestaçãoe aumentar a escassez da água no solo nestas zonas,que são semi-áridas por isso, de fraca pluviosidade.

Actualmente, a madeira da azinheira tem sidoútil no fabrico de mobílias, lambrins, etc., existindoalgumas fábricas que se especializaram na utilizaçãodesta madeira em Montemor-o-Novo e Portalegre. Acasca foi e é muito utilizada em curtimentos de coirospor ser muito rica em tanino.

A rama tem sido utilizada, em caso deemergência na alimentação do gado em anos deescassez, tanto no inverno, devido a fortes geadas,que queimam as pastagens, como em anos deprolongada seca estival.

Em termos sociais a cultura de azinheira, teveoutrora, maior importância do que a cultura do sobreiro.O aproveitamento generalizado da cortiça iniciou-seapenas a partir de meados do século passado. Noentanto, até ao aparecimento da peste suína africana,o interesse pela cultura de azinheira era grande, pela

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importância do seu fruto, a bolota, fundamental naengorda de porcos de montanheira. Foi tambémaproveitada para alimento de várias espéciespecuárias, como vacas, ovelhas e cabras. Foi utilizadana fabricação de óleo de bolota, principalmente pelaantiga CUF (Quimigal), na sua fábrica de Alcains, nodistrito de Castelo Branco.

Outro grande aproveitamento dos montados deazinho foi a lenha. Usada para combustível directo, epara carvão, sendo proveniente tanto das podas, comodas árvores caducas ou dos desbastes para aclararos montados e permitir a cultura arvense.

Antigamente esta madeira foi muito utilizada emrodas de carros de bois e também nas respectivascarroçarias. Foi igualmente utilizada na construção docavername de barcos, nomeadamente das primitivasnaus e caravelas dos Descobrimentos.

Numa perspectiva ambiental,torna-senecessário proteger eficazmente esta espécie florestal,não só salvaguardando os povoamentos existentes,mas também procedendo ao seu adensamento, queratravés da protecção da regeneração natural, quer dasementeira ou ainda, plantação de azinheirasseleccionadas de bolota doce.

A azinheira pode vegetar em condiçõesecológicas muito díspares, desde climas de montanha,em altitudes elevadas (caso da Serra de Montezinho),até em climas nitidamente mediterrâneos, caso dobarrocal algarvio.

Esta espécie arbórea é afectada por diversaspragas (insectos) que lhes são prejudiciais. A Tortrixviridona L., denominada vulgarmente por burgo, é aprincipal praga da azinheira, que normalmente emPortugal e Espanha ataca grandes áreas de montadode azinho, afectando fortemente a produção da bolota.

Bôrdos

Caracterização

Árvores de folha caduca, por vezes arbustos, com folhas longamente pecioladas. As flores adquirem umacoloração verde ou amarela. Caracterizam-se pelos seus frutos, constituídos por 2 sâmaras soldadas entre sina base, contendo cada uma na extremidade uma asa alongada. A sua folha mais característica é dentada,com 5 lóbulos triangulares.

Distribuição

Em Portugal são expontâneos o Acer pseudo-platanus (plátano bastardo), Acer campestre (bordo-comum) eo Acer monspessulanus (Zelha), com larga expansão no continente europeu. O plátano bastardo, assimvulgarmente designado, é expontâneo nas terras montanhosas. Pode ser encontrado no Minho, Beiras e Serrade Sintra.

CuriosidadesAs subespécies monspessulanum e negundo têm características excepcionais: trilobadas e ovóides e nãolobadas. A primeira é espécie indígena de Portugal, a segunda originária da América do Norte, e muito cultivadano nosso país em parques e arruamentos de vilas e cidades.

Plátano-Bastardo, Acer pseudoplatanus

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Os Bôrdos

A madeira do Acer platanoides é de boaqualidade, e tem inúmeras aplicações. Poderáinteressar o desenvolvimento da sua cultura. Noentanto, o Acer pseudoplatanus é, sem dúvida, o demaior interesse cultural. De todas as espéciesindígenas introduzidas é a que atinge maior porte, eque produz uma madeira de alta qualidade, muitoprocurada pela indústria de mobiliário. As outrasespécies indígenas, por serem de pequeno porte,assumem pouco interesse para a exploraçãoeconómica.

O plátano bastardo é de crescimentorelativamente rápido, e rebenta bem de toiça. Amadeira é branca-amarelada, lustrosa, homogénea,fácil de trabalhar. É muito apreciada e utilizado paramobiliário, objectos torneados e instrumentosmusicais. Também é utilizado como espécieornamental, em parques, jardins e arruamentos,principalmente as variedades de folha de cor púrpura.

A sua folha característica é o tipo clássico, quese encontra bem definido pela folha da Acer sacharum,que foi escolhida como emblema do Canadá. Emtermos ambientais, o Acer pseudoplatanus é umaespécie a fomentar nas zonas ecológicas do tipomontano e alti-montano, em altitude normalmentesuperior a 700 m, preferindo os terrenos fundos efrescos dos vales.

Plátano-Bastardo, Acer pseudoplatanus

Foto: Adriano Nave

Plátano-Bastardo, Acer pseudoplatanus

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O Espinheiro da Virginia

Em Portugal, pode ser observado como árvoreornamental. Encontra-se bastante difundido ao longo deestradas, em parques e jardins, mas também nacompartimentação de culturas e propriedades, porpermitir uma poda fácil e pelos seus espinhosconstituírem uma sebe quase impenetrável. Estaespécie poderá ter muito interesse, fundamentalmente,para produção de fruto (vagens) útil na forragem para ogado, com elevado valor nutritivo e com uma produçãoabundante ao longo dos anos.

Também a sua madeira é de boa qualidade,sendo o alburno de cor claro e o cerne castanho. Podeser utilizada em carpintaria e mobiliário.

É uma espécie que deverá ser criada em viveiro,por meio de semente e plantada com um espaçamentoadequado de 8 a 10 m, mas precisando nos primeirosanos de cuidados adequados. Entra em produção apartir dos 10 anos e vai aumentando progressivamentecom a idade.

Fonte: http://www.lakecountynursery.com/Gleditsia%20Imperial.jpg

Fonte:http://biology.smsu.edu/Herbarium Fonte:http://www.piantemati.it/CatalogoMati/images/gletrsun.jpg

Espinheiro da Virgínia(Género Gleditsia)

Caracterização

Árvore de folha caduca até 45 m, de copa ampla pouco densa. O tronco apresenta características muitoparticulares. Tal como os ramos, encontra-se dotada de espinhos, simples ou ramificados, sendo os dotronco mais longos. As folhas com 10-20 cm, são pinuladas. Flores fragantes, hermafroditas ou unissexuais.A vagem tem 30-45 mm, comprimida, de bordos grossos e curva, verde-clara quando jovem e castanho-escura quando amadurece.

Distribuição A sua área natural circunscreve-se à bacia hidrográfica do Rio Mississipi, desde os Grandes Lagos até aogolfo do México.

Curiosidades Vegeta em vários tipos de solos, mas com preferência pelos aluviões frescos. Contudo, é resistente à seca.

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A Faia

A faia-comum (fagus sylvatica) é uma espécie com um certo interesse, sobretudo pela qualidade dasua madeira, com inúmeras aplicações, inclusive em mobiliário. No entanto, no futuro, a sua produção vê-secomprometida. As condições ecológicas favoráveis a esta espécie são algo diminutas em Portugal, factoagravado por se tratar de uma espécie de crescimento lento, que atinge o seu termo de explorabilidade jápróximo dos 100 anos.

No nosso país as melhores condições ecológicas para a cultura desta espécie situam-se a nível montanoe sub-montano, mas em zonas de maior influência atlântica e em altitudes normalmente compreendidas entre500 e 1200 m. Vegeta em qualquer tipo de solo, desde que seja fértil e fresco.

É considerada uma espécie melhoradora do solo, utilizada frequentemente no nosso país na reconversãode resinosas. No entanto, para o sucesso da plantação, necessita nas primeiras idades de um sub-coberto,normalmente de pinhal, quase no termo da sua explorabilidade económica.

Fonte: http://www.toyen.uio.no/botanisk/nbf/plantefoto

Faia(Género Fagus)

Caracterização

Árvore de folha caduca com ampla copa em forma de abóbada até 40 m. O ritidoma apresenta-se lisoou por vezes rugoso, cinzento. Ramos principais, numerosos e habitualmente erectos. Os mais pequenossão glabros, com uma cor entre o castanho e a púrpura baço. Gemas de 2 cm, ovadas a elípticas. Floresmasculinas numerosas em amentilhos longamente pedunculados; femininas geralmente geminadas, noextremo de um curto pedúnculo, com um invólucro comum a várias flores. A floração faz-se em Abril-Maio.

DistribuiçãoPode ser encontrada na Serra da Estrela, no perímetro florestal de Manteigas, em algumas serras donorte co de Portugal Continental, tal como a Serra do Gerês, Serra da Cabreira, etc., assim como noParque da Pena em Sintra e na Mata do Buçaco.

CuriosidadesA fagus sylvatica é uma espécie exótica em Portugal e tem sido plantada apenas pelos ServiçosFlorestais. Pela sua beleza de copa, ampla e de folhagem densa, foi também muito plantada em algunsespaços públicos, designadamente a variedade purpurea.

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Loureiro (Género Laurus)

Caracterização

Pequena árvore ou arbusto até 20 m, com copa ovada, densa e algo irregular. Todos os órgãos encontram-secobertos por glândulas de óleos aromáticos. O ritidoma é, normalmente, liso, cinzento-escuro a negro. Ramoserectos, normalmente verde-escuros; raminhos delgados, glabros, verdes na parte inferior e avermelhados nasextremidades. Folhas de 5-10 cm, oblongo-lanceoladas e aromáticas. Inflorescências curtamentepedunculadas. Bagas ovóides, atingindo 1,5 cm quando maduras e adquirindo coloração negra (no princípiode Outubro).

DistribuiçãoO loureiro estende-se por todos os países do Mediterrâneo Em Portugal, é espontâneo sub-espontâneo nasmatas, em lugares sombrios, nas margens dos rios no centro e sul do país, e é cultivada em todo o continentee ilhas.

Curiosidades É difícil determinar a sua área natural, pelo facto da sua cultura se ter difundido desde a Antiguidade. Contudo,pensa-se que a sua origem se poderá reportar à Ásia Menor.

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eLoureiro, Laurus nobilis

Foto: Adriano Nave

O Loureiro

As espécies da família do Loureiro (Lauraceae) sãoprodutoras de madeira de excepcional qualidade. A Laurusnobilis tem o seu principal interesse na sua cultura como folhaaromática que é, muito utilizada para condimentar comida.

Na história antiga esta árvore era conhecida por«Loureiro do Apolo» porque Dafne, perseguida por este Deus,se transformou em Loureiro. Como é sabido, era também osímbolo dos triunfadores como imperadores, generais epoetas, que, habitualmente, eram coroados com folhas delouro. Mais tarde, na Idade Média, este tipo de coroaçãoestendeu-se aos artistas e aos sábios, bem como aosdoutores, em que a coroa de louro era guarnecida pelospróprios frutos, dando origem à palavra bacharelato (Bacca-laureatus).

Esta espécie vegeta em todos os tipos de solo, mastem preferência pelos menos compactos e frescos. Reproduz-se por semente e por estacaria.

Tem sido muito utilizada para protecção dos camposde cultura na região de Pombal.

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O Vinhático

Esta espécie assume características muitoimportantes adquirindo a sua madeira excepcionalqualidade. Deve ser largamente fomentada emPortugal Continental e Arquipélagos. Existemmajestosos exemplares do vinhático no Parque daPena e um exemplar monumental em Penamacor.

Outrora, nas ilhas da Madeira e dos Açores,existiam extensas matas desta espécie que acabarampor ser devastadas devido ao elevado valor da suamadeira. Esta é muito parecida com a do mogno e deidêntica qualidade.

Fonte: http://botany.cs.tamu.edu/FLORA/perdeck/gom_052.jpg

Vinhático (Género Persea)

Caracterização

Esta árvore pode atingir 25 m de altura. A folha é, habitualmente, de grande dimensão (8-23 x 3-8 cm),oblonga e lanceolada, de cores verdes, vermelhas, pubescentes-sedosas, enquanto novas, tornando-seglabras à medida que amadurecem. A florescência caracteriza-se pela pequena dimensão, hermafroditas,de coloração branco-esverdeada e de pedúnculos compridos. Os frutos são bagas ovóides longas, de cornegro-azuladas quando maduras.

Distribuição O vinhático é expontâneo nas ilhas da Madeira, Açores e Canárias, sendo mais abundante nas primeiras,nos vales das zonas centro e norte.

Curiosidades O vinhático é uma espécie protegida.

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B i b l i o g r a f i a

CABRAL, Francisco Caldeira; TELLES, GonçaloRibeiro (1999), A Árvore em Portugal, Assírio e Alvim,Lisboa.

FABIÃO, António Manuel D. (1996), Árvores eFlorestas, 2ª edição, “Colecção Euroagro”,Publicações Europa-América, Lisboa.

FOREY, Pamela, Árvores, Colecção “PequenosGuias da Natureza”, Plátano, Lisboa.

GOES, Ernesto (1991), A Floresta Portuguesa, suaimportância e descrição das espécies de maiorinteresse, Portucel.

HUMPHRIES, C. J.; PRESS, J. R.; SUTTON, D. A.(1996), Árvores de Portugal e Europa, Guias“Fapas”, Clássica Artes Gráficas, Porto.

Fonte: http://www.azorenflora.de/persea_indica.html

Fonte: http://botany.cs.tamu.edu/FLO

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Quando a espécie existia em abundânciaprocedia-se ao fabrico de variados materiais. Erautilizado para a construção de móveis de elevado valore de grande duração que aparecem como antiguidade,assim com para o fabrico de tonéis, alguns destescentenários, que ainda hoje armazenam, em adegasdo Funchal, os melhores vinhos da Madeira, paraserem envelhecidos. Podemos ainda destacar que amadeira do vinhático era exportada para Inglaterra noséculo XVIII, com o nome de mogno da Madeira.

Actualmente, o vinhático é uma espécieprotegida, como aliás o são todas as espéciesflorestais dos arquipélagos da Madeira e dos Açores.Esta denominação surgiu há cerca de 40 anos, apósa criação das Circunscrições Florestais. No continente,encontra também boas condições ecológicas para asua cultura.

Pelo facto de ser uma espécie com elevadaapreciação, torna-se importante o estudo da suaadaptabilidade às diferentes condições ecológicassemelhantes ás do seu habitat natural.

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O LIXO RECICLADO É RIQUEZA...

A sociedade, nas últimas décadas tem entrado num consumismoexagerado e o gastar no supérfluo assume-se, muitas vezes, como umapromoção social. As multinacionais e as grandes cadeias começaram aapresentar aos consumidores uma variedade de produtos embalados emque as taras não eram reutilizadas. O consumidor age como se asembalagens não custassem dinheiro, mas o preço está incluído no dosprodutos. Tudo se paga. É nesta política, irresponsável, que se têm educadoas novas gerações, desde o último quartel do século XX.

O alerta já soou em muitos casos. O acantonamento dos lixos emmegalixeiras ou aterro sanitários, foi apenas o resolver uma pequena partedo problema. Com este consumismo exagerado não há aterros sanitáriosque resistam por períodos aceitáveis.

A UE está preocupada em reduzir os lixos industriais e urbanos, bem como a emissão de gases paraatmosfera, criando normas, impondo sanções aos países que não cumpram as regras ambientais. As palavrasde ordem neste campo são: reduzir, reciclar e reutilizar. Reduzir o lixo e a poluição. Reciclar, aproveitandotudo o que pode voltar a ser utilizado. Reutilizar os produtos recuperados ou transformados, derivados do lixoou dos resíduos sólidos urbanos. Só reciclamos cerca de 8% do lixo que produzimos, enquanto outros reciclam50% e mais.

(...) O lixo é riqueza. Uma tonelada de papel velho ou cartão para reciclar evita o abate de cerca de 20árvores. O vidro reciclado gasta apenas um quarto da energia do restante. Uma pilha de relógio contém“veneno” suficiente para matar duas pessoas. O nitrato de prata destas pilhas é aproveitado e pago pelosespanhóis. Os franceses compram as pilhas gastas das máquinas fotográficas para lhe extraírem o crómio.Os Alemães recolhem as rolhas de cortiça usadas, que vendem para uma fábrica de corticite de Beja. Portu-gal, um país pobre, desperdiça muita da riqueza que é a maioria do lixo e os países ricos aproveitam tudo.

(...) Os Pelouros do Ambiente e da Educação do município de Braga têm feito um trabalho importantejunto das escolas e associações. Por exemplo, está em marcha uma campanha de aproveitamento dos óleosalimentares junto dos restaurantes e das escolas do concelho (EB 2 e 3 e Secundárias). Estas já fazemrecolha de óleos em bidões, através de empresas de recolha, desde 2003. Mas é preciso que todos seconsciencializem do que esta recolha representa em termos ambientais e energéticos.

O nosso desafio é que as Câmaras Municipais dos restantes concelhos do distrito lhe sigam o exemploe as escolas se mobilizem, porque o lixo é riqueza e, neste caso, o biodiesel, proveniente dos óleos usadose reciclados, é uma energia limpa, evitando, ainda, a importação de algumas toneladas de petróleo.

Hoje a riqueza de um país pobre, como o nosso, pode na reciclagem dos resíduos sólidos urbanos e dosóleos alimentares usados ter uma importante fonte de receita.

Jorge LageCoordenador Distrital de Braga

[email protected]

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Semana da FlorestaSemana da FlorestaSemana da FlorestaSemana da FlorestaSemana da FlorestaComo já é tradição, o Clube da Floresta "Os Pulmões do Mundo" comemorou, na última semana de

aulas, a Semana da Floresta, que foi adiantada visto o Dia Mundial da Floresta ser em período de férias. Asactividades foram diversificas enquadrando importantes temáticas ambientais.- Exposição "Os Animais da Nossa Floresta";- Exposição "Os Parques e Reservas Naturais Portugueses";- Palestra realizada pela LIPOR, a convite do Clube, para os alunos de 9º e 8º ano sobre o "Desenvolvimento Sustentável";- Atelier de Reutilização, dinamizado pela LIPOR, a pedido do Clube;- Exposição de trabalhos realizados pelos alunos subordinados ao tema da Floresta.

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Também os alunos do Clube da Floresta “AsAndorinhas”, tiveram uma semana plena de actividades...

A Semana da Floresta permitiu que não só sediscutissem temáticas ambientais importantes, mastambém, se promovesse o debate, o que proporciouencontros recreativos e educativos e estimulou o convívioentre os membros do Clube da Floresta.

O programa de 7 a 11 de Março incluiu:

“Proteger a floresta é garantir o futuro”“Proteger a floresta é garantir o futuro”“Proteger a floresta é garantir o futuro”“Proteger a floresta é garantir o futuro”“Proteger a floresta é garantir o futuro”

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- A Comemoração do Dia Nacional do Prosepe;- Concursos e Canções;- Um Programa na Rádio “Voz de Mangualde”;- Uma Festa das Plantas;- Trabalhos na Horta Pedagógica;- Distribuição de folhetos, porta-chaves, canetas e marcadores;- Exposição de trabalhos alusivos ao tema da floresta;- Candidatura ao concurso nacional Brigada Verde e Visitas de Estudo (Parque Natural da Serra da Estrela, Parque Zoológico de Gouveia...).

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Mãos à obra!!! Que vemaí a Primavera...

O Clube da Floresta “O Açor”

instalou na sua escola uma pequena horta…

“Todas as semanas cuidamos da sua

manutenção, bem como semeamos e

plantamos novas plantas.

Os legumes e frutos que colhemos são

encaminhados para a cantina da escola. Mas

também vendemos alguns produtos para

juntar dinheiro para participar nos Encontros

de Clubes da Floresta”.

“Esta é uma actividade que muito

agrada a todos os elementos do Clube, pois,

como vivemos no campo, o trabalho que

desenvolvemos na horta é-nos familiar e é

uma excelente forma de combater o stress

diário das aulas”.

Os Castores, da EB 2,3 de Silvares,assinalaram o Dia de São Valentim... deforma original!

O Clube desenvolveu, actividades relacionadascom a Comemoração do "Dia dos Namorados".

Fizemos cestas em cartão, que enchemos comrebuçados e postais que, posteriormente, vendemosna nossa escola.

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Jornadas Culturais dinamizadas pelo Clube da Floresta

Borboletas e Amigos!

Nos dias 10 e 11 de Fevereirorealizaram-se as Jornadas Culturais, na EscolaEB 2,3 de Celeirós, Braga.

“A animação decorreu com a venda demateriais produzidos pelo nosso Clube,nomeadamente plantas, blocos de papelreutilizado com capa em papel reciclado, ecopos para lápis elaborados a partir de latas.Para além disso com um dragão separa o lixofizemos a sensibilização para uma maior emelhor separação”.

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Viagens pela nossa terra...Viagens pela nossa terra...Viagens pela nossa terra...Viagens pela nossa terra...Viagens pela nossa terra...

Os alunos do Clube da Floresta “Amigos doVerde”, da Escola Secundária/3º Ciclo de Lousada,Porto, realizaram no dia 23 de Fevereiro de 2005 umasaída de campo com destino ao Parque Natural doAlvão.

Das actividades desenvolvidas, destaca-se acaminhada desde Agarez até Arnal, onde apreciarama flora, alguma fauna e a geologia do Parque, entreoutros aspectos.

Ao fim da manhã, uma surpresa!!!

Queda de neve... e consequentemente muitabrincadeira...Foi sem dúvida um dia inesquecível !! Enriquecido pelabeleza desta paisagem natural...

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t o dt o dt o dt o dt o d o o o o o s p e l a f l o r e s t a !s p e l a f l o r e s t a !s p e l a f l o r e s t a !s p e l a f l o r e s t a !s p e l a f l o r e s t a !

ExpoFlorestalAlbergaria-a-Velha, 18-19- 20 Março

PROGRAMA:SEXTA 18 - A floresta nas EscolasSÁBADO 19 - A Gestão, Exploração, Prevenção e Protecção FlorestalDOMINGO 20 - Dia Lúdico e Cultural

Objectivo: “ contribuir para a criação de uma forteconsciência ecológica na sociedade em geral,fundamental para a preservação e protecção dosecossistemas florestais”.

in Diário de Aveiro de 24 de Fevereiro de 2005

A exposição, foi organizada pela AssociaçãoFlorestal do Baixo Vouga, Associação dos BombeirosVoluntários de Albergaria-a-Velha e ANEFA e possuio apoio oficial da Câmara Municipal de Albergaria-a--Velha.

Com inúmeros atractivos, do programadestaca-se o Encontro Distrital dos Clubes da Florestade Aveiro - incluídos na rede nacional do Prosepe.

Estiveram presentes os dezassete Clubes daFloresta das escolas do Distrito aderentes ao Prosepee que são de : Anadia, São Bernardo, Oliveirinha,Maceda, Ovar, Vale de Cambra, Silvade, Eixo, Oliveirade Azeméis, Albergaria-a-Velha, Avanca, S.João daMadeira, Sever do Vouga, Trofa, Santa Maria da Feirae Válega.

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A comemoração do Dia do Prosepe decorreu com muito empenho e criatividade por parte dosClubes da Floresta, envolvendo toda a população escolar e, muitas vezes, também a participação dacomunidade local.

Eis então, alguns registos fotográficos e relatos de ocasião que ecoaram o divertimento e asolenidade deste dia…

Apesar do frio, a comunidade escolar da EBI de SantaCatarina, assistiu com interesse à cerimónia dedescerramento da Placa Prosepe.

Neste dia tão importante o Clube da Floresta “ Os Mochos” da E.B. 2/3 Prof. Dr. Egas Moniz, convidoupara a cerimónia os alunos representantes das turmas, o Conselho Executivo, a Autarquia que se fezrepresentar pelo Exmo. Sr. Vereador da Cultura Dr. José Cláudio e o Comando dos Bombeiros Voluntáriosde Estarreja, bem como alguns órgãos de comunicação social.

Alguns membros do Clube da Floresta “Alerta Verde”posam para a fotografia após terem participado nacerimónia de inauguração da placa PROSEPE.

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Clube da Floresta “As Pinhas”, daE.B. 2/3 de Vale de Cambra.

Clube da Floresta “Pinus”, daEscola Profissional e Agrícola de Lamego.

Clube da Floresta “Hedera helix”, daE.B. 2/3 Domingos Capela, Espinho.

COMEMORAÇÃO DO DIA DO PROSEPE - 4 DE MARÇO DE 2005COMEMORAÇÃO DO DIA DO PROSEPE - 4 DE MARÇO DE 2005COMEMORAÇÃO DO DIA DO PROSEPE - 4 DE MARÇO DE 2005COMEMORAÇÃO DO DIA DO PROSEPE - 4 DE MARÇO DE 2005COMEMORAÇÃO DO DIA DO PROSEPE - 4 DE MARÇO DE 2005

Clube da Floresta “O Pinhão”, daE.B. 2/3 Sacadura Cabral, Celorico da Beira.

Clube da Floresta “Pinheiro Bravo”, daEscola Secundária Carlos Amarante, Braga.

O Programa do Dia do Prosepe envolveu:1 - Descerramento da Placa Prosepe, na

entrada da escola, em local nobre e em cerimóniasolene.

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Clube da Floresta “Oliveiras de SãoJoão”, da Escola Secundaria de SãoJoão da Talha.

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Clube da Floresta “Os Coelhos”, daAPPACDM

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Clube da Floresta “Pulmões doMundo”, da E.B. 2/3 do Viso, Porto.

Clube da Floresta “Os Coelhos” daAPPACDM da Marinha Grande.

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2 - Ao mesmo tempo o Hastear dabandeira identificadora de Escola Aderente

à rede de Clubes da Floresta do Prosepe;

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Muitos dos Clubes aproveitaram o momentopara apresentar ainda as insígnias do Clube:logótipo, a sua mascote e estandarte... Cantaramo seu hino e entoaram o seu grito, encantando todosos presentes, forma que sem dúvida fortaleceu o

espírito de grupo.

Clube da Floresta “Oliveiras de São João”, daEscola Secundaria de São João da Talha.

Clube da Floresta “Os Palmeirinhas”, daE.B. 2/3 de Palmeira, Braga.

Clube da Floresta “Os Cucos”, da E.B 2/3/Sec.Padre António de Andrade, Oleiros.

Clube da Floresta “OsAzevinhos”, da E.B 2/3/Sec.

Miguel Leitão de Andrada,Pedrógão Grande.

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COMEMORAÇÃO DO DIA DO PROSEPE - 4 DE MARÇO DE 2005

O Clube Coração Verde, da EB 2,3 deSão Torcato, para comemorar o Dia doProsepe, levou a cabo um Peddy-Paper, comcerca de 7 Km de extensão, na região doCampo da Ataca, local onde se desenrolou aBatalha de S. Mamede.

Para além do programa previsto,comum a todas as Escolas, outros Clubesassinalaram o Dia do Prosepe comactividades diversificadas...

Outra ideia original, foi a confecção deum bolo comemorativo do Dia do Prosepe,pelo Clube da Floresta “Os Coelhos” daAPPACDM da Marinha Grande.

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No sentido de tornar a cerimónia decomemoração do Dia do Prosepe num actopúblico, o Clube da Floresta “Pinheiro Vivo”,da EB 2,3 de Taíde, apresentou-se à comunidadeescolar e local entoando o hino da floresta, criadoespecificamente para este dia em que seoficializou a comemoração do aniversário doProsepe.

A representação de uma peça deteatro foi um dos momentos altos do dia.Intitulada “A Festa da Natureza”, pretendiachamar a atenção sobretudo para anecessidade de preservação da Florestana procura de um equilíbrio na natureza.

O Clube da Floresta “OsPulmões do Mundo”, organizou umaexposição intitulada "Dia do Prosepe - 7anos de Clube da Floresta",acompanhada pelo som do CD "Bom diaFloresta". Nesta exposição estavamregistados os melhores momentos doclube ao longo dos sete anos deaderência ao projecto.

COMEMORAÇÃO DO DIA DO PROSEPE - 4 DE MARÇO DE 2005

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Com o intuito de motivar a participação dos diversos Clubes da Floresta, decorreuno dia 15 de Março um concurso para eleição da Placa Prosepe mais original e criativa,incluída nas Comemorações do Dia do Prosepe.

A placa deveria ser colocada e apresentada na entrada da Escola, em local nobree em cerimónia solene, sendo identificadora de Escola Aderente à rede de Clubes da

Floresta do Prosepe e previamente executada com materiais não facilmenteperecíveis, provenientes da floresta.

A decisão do júri foi dificultada pela qualidade das placas participantes,o que demonstra o empenho e interesse dos alunos e professores, que

arregaçando as “mangas”, puseram mãos à obra e desenvolveram trabalhosfantásticos.

As três placas que foramconsideradas mais originais e criativaspertencem aos Clubes da Floresta: OsCoelhos, As Fagáceas e Os Mochos,respectivamente das escolas: APPACDM daMarinha Grande, EB 2,3 de Santa Marinhado Zêzere e EB 2,3 Professor Dr. EgasMoniz.

Os clubes serão premiados com oTroféu Prosepe e com uma viagem deautocarro para participarem no EncontroNacional dos Clubes da Floresta a decorrerno dia 3 de Junho.

Concurso ... Placas ProsepeConcurso ... Placas ProsepeConcurso ... Placas ProsepeConcurso ... Placas ProsepeConcurso ... Placas Prosepe1º

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1. Taxonomia2. Localização e distribuição3. Clima4.Temperamento5. Solo6. Valor económico7. Valor ambiental8. Pragas e doenças9. Curiosidades10. Foi notícia11. Originalidades12.Coisas da natureza13. Poesia14. A força de um Pinheiro bravo15. Bibliografia

No sentido deestimular os Clubes aaprofundarem os seusconhecimentos sobre a temática das EspéciesFlorestais, bem como no de colaborarem no sítiodo Prosepe destinado à caracterização dasespécies, decorreu no dia 15 de Março a escolhado melhor trabalho sobre as espécies: PinheiroBravo e Pinheiro Manso.

Neste âmbito, o júri deliberou porunanimidade que o vencedor do concurso “Sitedas Espécies Florestais – Actualização da páginaweb”, seria o Clube da Floresta “OsCastores”, da Escola EB 2,3 de Silvares, quedesenvolveu uma pesquisa exaustiva e completaacerca destas espécies pertencentes à famíliaPinus.

Apresentamos deste modo, os temas abordadosneste artigo, que poderá ser consultado na integra emwww.nicif.pt/prosepe.

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Concurso ... Clubes daConcurso ... Clubes daConcurso ... Clubes daConcurso ... Clubes daConcurso ... Clubes daFloresta On-LineFloresta On-LineFloresta On-LineFloresta On-LineFloresta On-Line

As actualizações da página Web dos Clubes da Floresta sãoum meio actual e privilegiado de conhecermos o papel dos Clubescomo agentes activos de educação ambiental. É sem dúvida ummecanismo de alerta e sensibilização da Floresta, bem como formade valorização da sua importância no equilíbrio ambiental.

É a partir desta constatação que se decidiu premiar a melhoractualização da página Web, que valorizou neste 2º Período o trabalhodo Clube da Floresta “As Pinhas”.

Reconhecendo o esforço de todos os Clubes e naimpossibilidade de premiar todos, o júri do concurso deliberou também,atribuir menções honrosas, aos Clubes da Floresta: Os Milhafrões,Os Palmeirinhas, Oliveiras de São João, Os Pulmões do Mundo e OsAzevinhos do Pinhal, pela fiel participação e actualização dascorrespondentes páginas web.

A todos eles obrigado!Eles são os verdadeiros amigos da Floresta!!!

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A 1º Fase da Olimpíadas daFloresta decorreu no passado dia 9de Março e contou com a participaçãode 29 escolas aderentes à Rede deClubes da Floresta.

Esta actividade, teve comoprincipal objectivo testar, nos alunosdas escolas aderentes ao Prosepe,competências ao nível da Defesa,Protecção, Conservação e Utilizaçãoda Floresta, bem como, conhecimentosem relação à sua Biodiversidade.

Serão classificados para a FaseFinal 3 alunos por escola (2º Ciclo, 3ºCiclo e Secundário). Esta fase irárealizar-se no próximo dia 4 de Maio,na Mata dos Marrazes, em Leiria.

V Olímpiadas da FV Olímpiadas da FV Olímpiadas da FV Olímpiadas da FV Olímpiadas da FlorlorlorlorlorestaestaestaestaestaLeiria 2005Leiria 2005Leiria 2005Leiria 2005Leiria 2005

Clube da Floresta “As Pinhas”, E.B. 2/3 de Vale de Cambra

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Page 31: FOLHOSAS DIVERSAS - uc.pt · o Acer monspessulanus (Zelha), com larga expansão no continente europeu. O plátano bastardo, assim vulgarmente designado, é expontâneo nas terras

Em 11 de Janeiro, teve lugar no

Gerês, Terras de Bouro, a primeira

reunião preparatória do “V ENCONTRO

DISTRITAL DE CLUBES DA

FLORESTA/PROSEPE - BRAGA -

2005”, em que esteve presente o

Coordenador Distrital do PROSEPE, Dr.

Jorge Lage; as colaboradoras da EB 2,3

de Palmeira (Cluba da Floresta Os

Palmeirinhas), Dr.ª Lúcia Domingues e

Dr.ª Lurdes Pereira; Dr. Rui Araújo da

Educação Recorrente de Terras de

Bouro; e a Dr.ª Isabel da Câmara

Municipal de Terras de Bouro.

Foram definidos três trilhos respectivamente

para: 1.º ciclo - Trilho da Vila do Gerês; 2.º ciclo - Trilho

dos Miradouros; 3.º ciclo e secundário - Trilho da

Pedra Bela. Em contactos anteriores com o Parque

Nacional Peneda-Gerês, ficou definido que o

envolvimento do Parque seria efectuado através da

Eng.ª Cristina Machado e Dr.ª M.ª do Céu Osório.

Outros passos vão ser dados, mas, desde já,

chama-se a atenção dos Clubes da Floresta para

começarem a preparar o tema. Estes trilhos

percorridos e cantados por Miguel Torga, por serem

tão queridos, foram apelidados pela Câmara

Municipal de Terras de Bouro de, «Trilhos Pedestres

NA SENDA DE MIGUEL TORGA».

Passados 10 anos sobre a sua morte (17/01/

1995 a 17/01/2005) é uma bela homenagem. Neste

paraíso selvagem, existem casas de abrigo, parques

de campismo, pousada da juventude e barcos

turísticos na barragem da Caniçada.

REUNIÃO PREPARATÓRIA DOV ENCONTRO DISTRITAL DE CLUBES DA FLORESTA/BRAGA - 2005

Encontro Distrital de Braga de 2004, Vieira do Minho

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A vegetação da nossa região

S a l p i c a d a d e a r v o r e d o sV a m o s e n c o n t r a r a r b u s t o sC r e s c e n d o e n t r e p e n e d o s .

C o m g i e s t a s n o p i n h a lO c a m p o é u m j a r d i mD á v o n t a d e d e c o r r e rN u m a e s t u f a s e m f i m .

A s m i m o s a s f l o r i d a sT o r n a m m a i s b e l a a p a i s a g e mA s s i m c o m o o t o j o e a u r z eP a r e c e n d o u m a m i r a g e m .

O r o s m a n i n h o é o m a i o rM a i s l á p a r a o S . J o ã oS a l t a n d o e n t r e f o g u e i r a sP e r f u m a o c o r a ç ã o .

C o m a l e c r i m e l o u r e i r oF a z e s u m r a m o c a t i t aS ó t e f a l t a m a s c a m é l i a sP a r a s e r e s a m a i s b o n i t a .

Á r v o r e s d e g r a n d e p o r t eE n c o n t r a s a q u i e a l iE n f r e n t a n d o a s e c u r a d o s m o n t e sV i v e n d o a p e n s a r e m t i .

V a m o s t o d o s d a r a s m ã o sP r o t e g e r a f l o r e s t aD i z e r s i m à N a t u r e z aP o i s a v i d a é u m a f e s t a .

Clube da Floresta “As Andorinhas”,

Agrupamento de Escolas Gomes Eanes de Azurara, Mangualde

RAIZ POÈTICA...

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