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11/08/2016 1 Julio Marcos Filho Tecnologia de Sementes Depto. Produção Vegetal – USP/ESALQ FORMAÇÃO DA SEMENTE DE ANGIOSPERMAS MULTIPLICAÇÃO DE PLANTAS REPRODUÇÃO VIA SEXUADA: SEMENTES PROPAGAÇÃO VIA ASSEXUADA Partes vegetativas, células e tecidos da planta, com capacidade de regeneração Manutenção de clones Produção de um novo organismo, com intervenção de células ou núcleos sexuais (gametas) renovação do indivíduo MULTIPLICAÇÃO DE PLANTAS CICLO SEXUADO (n) RECOMBINAÇÃO GÊNICA (2n) NOVO INDIVÍDUO R E P R O D U Ç Ã O CICLO ASSEXUADO (2n) MANUTENÇÃO GÊNICA (2n) ESTABELECIMENTO DO CLONE P R O P A G A Ç Ã O Diagrama ilustrativo das formas de multiplicação dos vegetais (Scarpare Filho e Almeida, 2002) PROPAGAÇÃO VEGETATIVA (Propágulos) Natural (bulbos, tubérculos, rizomas...) Artificial (estaquia, enxertia, micropropagação, sementes artificiais) APOMIXIA (sementes “assexuadas”) Propágulo: parte da planta utilizada para propagação

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Julio Marcos FilhoTecnologia de Sementes

Depto. Produção Vegetal – USP/ESALQ

FORMAÇÃO DA SEMENTE DE ANGIOSPERMAS

MULTIPLICAÇÃO DE PLANTAS

REPRODUÇÃO VIA SEXUADA: SEMENTES

PROPAGAÇÃO VIA ASSEXUADA

Partes vegetativas, células e tecidos da planta, com

capacidade de regeneração Manutenção de clones

Produção de um novo organismo, com intervenção

de células ou núcleos sexuais (gametas) Há

renovação do indivíduo

MULTIPLICAÇÃO DE PLANTAS

CICLO SEXUADO

(n)

RECOMBINAÇÃO GÊNICA

(2n)

NOVO INDIVÍDUO

REPRODUÇÃO

CICLO ASSEXUADO(2n)

MANUTENÇÃO GÊNICA(2n)

ESTABELECIMENTO DO CLONE

PROPAGAÇÃO

Diagrama ilustrativo das formas de multiplicação dos vegetais(Scarpare Filho e Almeida, 2002)

PROPAGAÇÃO

VEGETATIVA(Propágulos)

Natural(bulbos, tubérculos,

rizomas...)

Artificial(estaquia, enxertia,micropropagação,

sementes artificiais)

APOMIXIA

(sementes “assexuadas”)

Propágulo: parte da planta utilizada para propagação

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PROPAGAÇÃORELAÇÕES COM MULTIPLICAÇÃO SEXUADA

VOLUME DE MATERIAL manejo e transporte

MANEJO PARA INSTALAÇÃO DA LAVOURA mecanização

CUSTO E TRABALHO PARA A PRODUÇÃO DE MUDAS

ARMAZENAMENTO

VARIABILIDADE GENÉTICA DOS DESCENDENTES

ADAPTAÇÃO AO AMBIENTECONDIÇÕES DESFAVORÁVEIS

DEGENERESCÊNCIA

MELHORAMENTO GENÉTICO TRADICIONAL

CUSTO DO MATERIAL EM RELAÇÃO AO DAS SEMENTES

PROPAGAÇÃOUSOS

• ESPÉCIE NÃO PRODUZ SEMENTES

• EXIGÊNCIAS DE CONDIÇÕES ESPECIAIS PARA APRODUÇÃO DE SEMENTES

• CONSTITUIÇÃO GENÉTICA HETEROZIGÓTICA, COMTAXA ELEVADA DE SEGREGAÇÃO

• PERÍODO E UNIFORMIDADE PARA A FORMAÇÃO DALAVOURA

• UNIFORMIDADE E FIDELIDADE AO GENÓTIPO

• SEMENTES COM BAIXA LONGEVIDADE

FORMAÇÃO DA SEMENTE

REINO VEGETAL : 350.000 espécies descritas250.000 multiplicadas por sementes

FLORESCIMENTO INÍCIO DA FASE DO CICLO DE VIDA VEGETAL QUE CULMINA COM A FORMAÇÃO DA SEMENTE

REPRODUÇÃO: transição da fase vegetativa para a reprodutiva alteração na atividade de gemas: percepção de estímulos

Tecidos vivos, ainda não diferenciados, que se

multiplicam por divisões mitóticas, formando novos

tecidos que dão origem a partes específicas da planta.

São sinônimos de tecidos embrionários e cons-

tituem primórdios vegetativos (raiz, caule, folhas) ou

reprodutivos (órgãos florais)

MERISTEMAS:

FORMAÇÃO DA SEMENTE

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FLORESCIMENTO

INDUÇÃO FLORAL

Alteração fisiológica que permite o desenvolvimento deprimórdios reprodutivos, sob o estímulo de fatoresambientais

- Água

- Fotoperíodo

- Agentes químicos: fitohormônios

- Temperatura: unidades térmicas, temperaturas amenas, vernalização

FLORESCIMENTO

INDUÇÃO FLORAL

Alteração fisiológica que permite o desenvolvimento deprimórdios reprodutivos, sob o estímulo de fatoresambientais

- Água

- Fotoperíodo

- Agentes químicos: fitohormônios

- Temperatura: unidades térmicas, temperaturas amenas, vernalização

SEMENTE

PLANTA EM VEGETAÇÃO

PLANTA ADULTA

FLOR

ZIGOTOCiclo de uma planta

multiplicada por sementes

Fase vegetativa juvenil

Fase vegetativa

adulta

Fase reprodutiva

adulta Contreras

Indução

Plantas anuais: ciclo em uma estação de crescimento

Plantas bienais: ciclo em duas estações de crescimento

Plantas perenes: vivem mais de dois anos; repetemanualmente o ciclo vegetativo e o reprodutivo, a partirda época em que superam o período juvenil

Período juvenil: plantas não sensíveis a estímulos promotores do florescimento

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Fase vegetativa juvenil

Fase vegetativa adulta Fase reprodutiva

adulta

Transição Vernalização

Primeira estação de crescimentoSegunda estação de crescimento

Contreras

FLORESCIMENTO

INICIAÇÃO FLORAL

Expressão morfológica do estado induzido, queocorre em tecidos meristemáticos

FLORES

Corte longitudinal de uma flor completa e perfeita

estigma

estilete

ovárioóvulo

filete

antera

pólen

pedúnculo

FLORES

- Tipos quanto às partes

Completa x Incompleta

Perfeita x Imperfeita

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Flores imperfeitas ou unissexuadas Contreras

REPRESENTAÇÃO DE CORTE TRANSVERSAL DE ANTERA E OVÁRIO

Saco polínico

Grãos de pólen

Filete

ANTERAOVÁRIO

Folha Carpelar

LóculoÓvulo

Micrópila

Hermafrodita

Unissexuada

- Planta quanto ao sexo

HermafroditaUnissexuada

MonoicaDioica

AndromonoicaGinomonoica

FLORES

- Tipos quanto sexo

Planta monoicaContreras

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HÁBITOS DE CRESCIMENTO

Exemplos de inflorescências de plantas de hábitos de crescimento determinado e indeterminado.http://ucavo/ucr.edu/avocadowebsite

FORMAÇÃO DO GRÃO DE PÓLEN(microsporogênese)

1 2

3

5

lp

in

ex

cv

cr

po

7

arep

cmgp

con

en

tap

tt

6

Tipos de grãos de pólen

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GRÃO DE PÓLEN

Superfície da Exina Importância

Porosidade

Esporolenina

Superfície da Intina Importância

COMPOSIÇÃO DO PÓLEN : proteínas, lipídios, aminoácidos

livres, vitaminas, auxinas, giberelinas IMPORTÂNCIA

MICROSPOROGÊNESE

FORMAÇÃO DO SACO EMBRIONÁRIO(macrosporogênese)

a b c d e f

scpr

nc

mi

scpr

ar

ncmi

meiose

ar

Ovário

Óvulo jovem

três células degeneram

célula mãe funcional

célula mãe funcional

mitose I mitose II mitose III

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fn

ant

npsc

mi

oosg

ncpr

ovário

óvulo

POLINIZAÇÃO

TIPOS

AUTOPOLINIZAÇÃO:

citros, alface, tomate, quiabo, fumo, soja, berinjela,arroz, trigo, algodão, amendoim, feijão, cevada, ervilha,pimentão ...

Autopolinização em alface

Corolla

Stamens

Pollen

Stigma

Ovary

Emergência do estilete e do estigma através da coluna estaminal em floresperfeitas de alface (Besnier, 1989).

Contreras

POLINIZAÇÃO CRUZADA:milho, centeio, crotalária, sorgo, cebola, repolho e demais

brássicas, mamona, maracujá, cenoura, cucurbitáceas, girassol,milheto, alfafa, maçã, manga, mamão, pera, pecã, espinafre,pimentão, berinjela

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AGENTES DE POLINIZAÇÃO

VENTO:

- Características do pólen e da estrutura floral

AGENTES DE POLINIZAÇÃO

VENTO: características do pólen e da estrutura floral

AGENTES DE POLINIZAÇÃO

VENTO: características do pólen e da estrutura floral

Dispersão do Pólen pelo Vento

INSETOS: características do pólen e da dispersãoprincipais insetos polinizadores

Cebola, cenoura, cucurbitáceas, girassol, crotalária, maracujá, repolho, ...

AGENTES

Polinização Girassol (Unghiatti)Polinização Crotalária

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Susan Stieve

AGENTES

ORNITOFILIA

Contreras e Rojas

AGENTES

ÁGUA

flores masculinas

flores femininas

Vallisneria sp.

QUIROPTEROFILIA

HOMEM

MORCEGOS

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DIFICULDADES PARA A POLINIZAÇÃO

DICOGAMIA

PROTANDRIA

milho, cenoura, cebola, pecã, girassol

1. Fecundadas s/ estames e estigmas

1 2 3

2. Com estames

3. Com estigmas

1

Girassol estádio 4.4.

2 3

1 2 3 4 5

1. Masculina; 2. Feminina; 3. Fecundada; 4. Frutificação; 5. Fruto

DIFICULDADES PARA A POLINIZAÇÃO

PROTOGINIA

manga, milheto, couve-flor, Magnolia, Primula

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Protoginia em MagnoliaContreras

A B

No primeiro dia (A), os estigmas estão receptivos e as anteras ainda não iniciaram a liberação depólen. No segundo dia (B), as anteras liberam o pólen, mas os estigmas não mais estãoreceptivos. Exemplo com Magnolia grandiflora – “southern magnolia”.Fotos: K. R. Robertson, University of North Carolina

DIFICULDADES PARA A POLINIZAÇÃO

AUTOINCOMPATIBILIDADE

Heterostilia, Genética

repolho, crotalaria, maracujá, girassol, rabanete,

centeio, pimentão, laranja

Pimentão: variações nas posições do estigma e das anteras afetam a intensidade de ocorrência da polinização cruzada

Contreras

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tubo polínico normal

tubo polínico abortado

Auto incompatibilidade gametofítica

Contreras

(a) (b) (c)

FECUNDAÇÃO- GERMINAÇÃO DO TUBO POLÍNICO

Turgor celular, concentração de Boro, gradiente deconcentração de Cálcio, liberação de enzimas peloestilete

saco embrionário

germinação do grão de pólen

tubo polínico

ovárioóvulo

lp

Antera

Grão de pólen

Tubopolínico

Estigma

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1. SINGAMIA:

EMBRIÃO

ZIGOTO (2n)núcleo reprodutivo (n) + oosfera (n)

FECUNDAÇÃO

CARACTERÍSTICAS GENÉTICAS DO NOVO INDIVÍDUO SÃO TRANSMITIDAS

ATRAVÉS DE GENES LOCALIZADOS NOS CROMOSSOMOS DOS GAMETAS

FECUNDAÇÃO

2. FUSÃO TRIPLA:

núcleo reprodutivo (n) + núcleos polares (2n) NÚCLEO DO ENDOSPERMA (3n)

ENDOSPERMA (?)

núcleos polares

gametasmasculinos

núcleo do endosperma1

2

gametasmasculinos

tubo polínico

núcleo vegetativo

núcleos polares

gametasmasculinos

núcleo do endosperma

zigoto

A partir da primeira divisão do zigoto, a base estrutura padrão do embrião e o destino das células já se torna evidente

Henk Hilhorst

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Primeira divsão do zigoto e sequência de desenvolvimento do embrião de Arabidopsis

O papel do suspensor é fornecer sustentação ao embrião, sob o ponto de vista físico e nutricional, além de colaborar em mecanismos que regulam a

embriogênese

Há várias formasdiferentes de sus-pensor

O suspensor é formadoe degradado no decorrerda embriogênese

Há comunicação entre o embrião e o supensor durante a embriogênese

Henk Hilhorst

Feijão: desenvolvimento inicial do embrião e plântula formada

epicótilo

hipocótilo

cotilédones

Folhas primárias

Sistema radicular

FORMAÇÃO DO EMBRIÃO DE MONO E DE DICOTILEDÔNEAS

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PARTES DO EMBRIÃO- RADÍCULA: raiz rudimentar do embrião

- HIPOCÓTILO: região de transição vascular entre raiz e caule

- COTILÉDONE(S):Dicotiledôneas armazenamento de reservas ou folhas embrionárias

Monocotiledôneas proteção ao eixo embrionário e transferência dereservas do endosperma para o embrião

- PLÚMULA: massa de células meristemáticas gema apical

- Mesocótilo: primeiro nó do epicótilo

- EPICÓTILO: presente na plúmula, em forma meristemática oudesenvolvido e identificável

- Coleorriza, coleoptilo, epiblasto, raízes seminais (nó cotiledonar)

Cotilédones: armazenamento de reservas

cotilédones

raiz primária

hipocótilo

Hipocótilo: região de transiçãovascular entre raiz e caule

Radícula

plúmula + folhas primárias

Plúmula: massa de células meristemáticas;representa a gema apical

EMBRIÃO DE FEIJÃO

O EPICÓTILO ESTÁ PRESENTE NA PLÚMULA, EM FORMA MERISTEMÁTICAOU DESENVOLVIDO E IDENTIFICÁVEL

Eixo embrionário

Cotilédones

SEMENTE DE ERVILHA

EIXO EMBRIONÁRIO

TEGUMENTO

COTILÉDONE

SEMENTE DE ABÓBORA

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Pericarpo

Endosperma

cotilédone(escutelo): proteção ao eixo e transferência de reservas

coleoptilo

raiz primária

raízes seminais

plúmula

coleoptilo

coleorriza

raízes seminais (nó cotiledonar)

radícula

plúmula (folhas primárias)

EMBRIÃO DO MILHO

EM GRAMÍNEAS, O EMBRIÃO TAMBÉM PODE APRESENTAR O EPIBLASTO E HÁ AUTORES QUE CONSIDERAM O MESOCÓTILO

Cotilédone

Plúmula

Eixo hipocótilo-radículaEndosperma

SEMENTE DE CEBOLA

DESENVOLVIMENTO DO ENDOSPERMA

NÚCLEO DO ENDOSPERMA divisões

diferenciaçãoENDOSPERMA

TECIDO DE RESERVA

SEMENTES ALBUMINOSAS: monocotiledôneas, mamona, café, alface,seringueira, tomate, beterraba

GERMINAÇÃO

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ne

zg

pe

nl

pe

celular(tomate)

nuclear(gramíneas, mamona, maçã)

helobial

DESENVOLVIMENTO DO ENDOSPERMA

SEMENTES EXALBUMINOSAS: geralmente dicotiledôneas leguminosas, malváceas, cucurbitáceas, crucíferas

TECIDO VIVO ?

TECIDO DE RESERVA DESENVOLVIMENTO DO EMBRIÃO

PERISPERMA

Desenvolvimento do tecido nucelar maternoExemplos: café, beterraba

Corte de uma semente de beterraba

TEGUMENTO

TESTA (Externo)PRIMINA

SECUNDINA TEGMA (Interno)

Funções, numa semente em desenvolvimento

- Caminho para o transporte e conversão de aminoácidos e açúcares para o embrião/endosperma durante o desenvolvimento

- Acúmulo temporário de assimilados para uso posterior pelas células do tegumento

- Auxiliar trocas gasosas- Suprimento de substâncias de crescimento para o embrião

- Proteção do embrião e endosperma contra dessecação e agentesexternos

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TEGUMENTO

- Manter unidas as partes da semente

-Proteção contra agentes externos (bióticos e abióticos):composição, estrutura

- Regular trocas de água e trocas gasosas com o ambiente

- Regular a germinação e interferir em mecanismos de dormência: estrutura e composição do tegumento, presença de mucilagem

- Controle da dispersão espacial das sementes: asas, espinhos, pelosmucilagens, substâncias resistentes ao trato digestivo de animais

Funções, numa semente formada

CULTIVAR LIGNINA (%) INJ. MEC. (índice)

Doko 6,2 494

FT-2 6,2 575

Paraná 5,5 505

Bossier 5,2 401

Davis 4,6 373

Savana 4,3 349

IAC-2 4,2 266

Relações entre o teor de lignina e o índice de resistência a injúriasmecânicas em sementes de sete cultivares de soja (Alvarez et al., 1997)

FRUTO E SEMENTEFRUTO OVÁRIO MADURO, COM UMA OU MAIS SEMENTES

PARTES:

a) PERICARPO

EPICARPO

MESOCARPO

ENDOCARPOb) SEMENTE

TEGUMENTO

ENDOSPERMA (?)

EMBRIÃOEixo

Cotilédone(s)

FRUTO E SEMENTEFRUTOS SECOS: cariopse (gramíneas), aquênio (girassol, alface,

cenoura), pixídio (beterraba)

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NOZSÂMARA

SÍLIQUAVAGEM

FRUTO E SEMENTE

FRUTOS CARNOSOS

endocarpo

APOMIXIADESENVOLVIMENTO ASSEXUADO DE SEMENTES, COMESTRUTURA SEMELHANTE ÀS PRODUZIDAS APÓS AFECUNDAÇÃO

SÃO SEMENTES FORMADAS A PARTIR DE CÉLULAS DIPLÓIDES DOÓVULO, MEDIANTE DIFERENTES MECANISMOS, SEM QUE TENHAOCORRIDO A FECUNDAÇÃO

CARACTERÍSTICAS DO PROCESSO

- SUBSTITUI A REPRODUÇÃO PELA PROPAGAÇÃO

- NÃO HÁ UNIÃO DE GAMETAS

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POR QUE ESTUDARFORMAÇÃO + MORFOLOGIA DE SEMENTES ?

TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO- Clima- Época de semeadura- Semeadura: manejo do equipamento- Inspeções e roguing- Colheita

POLINIZAÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS: necessidade do conhecimento

IMPORTÂNCIA DA POLINIZAÇÃO

PUREZA GENÉTICA

Isolamento

Direção predominante dos ventos

Area de produção de sementes

Fluxo de pólen e risco de contaminação

isolamento

Contreras

Contreras

Isolamento para produção de sementes de alface: plantas autógamas

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(http://www.avrdc.org)

Produção de sementes em estruturas protegidas

Contreras

Isolamento + insetos pepino

Contreras

IMPORTÂNCIA DA POLINIZAÇÃO

PUREZA GENÉTICA

Proporção linhas masculinas e femininas

Direção predominante dos ventos

PUREZA GENÉTICA

Despendoamento em milho

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Osvaldo P. Pereira

Manual Mecânico

Cristian |Carvallo

IMPORTÂNCIA DA POLINIZAÇÃO

PUREZA GENÉTICA

“Split”

Milho, tomate, sorgo, girassol, pepino

Semeadura para produção de híbridos de girassol, com duas linhas da linhagem masculina, para seis da feminina: linhas

masculinas semeadas uma semana depoisRebeca Unghiatti

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“Split” Girassol

Semeadura das linhas masculinas uma semana antes das femininas: nas fotos, linhas masculinas no estádio VE, no dia da semeadura do parental feminino.Unghiatti

Produção de sementes de milho doce: proporção de linhasmasculinas/femininas é de 4:3. Linhas masculinas semeadas 3, 6 e 10 diasapós as femininas.

Proporção linhas masculinas e femininas

Contreras e Rojas

IMPORTÂNCIA DA POLINIZAÇÃO

PUREZA GENÉTICA

Machoesterilidade

Milho, repolho, cenoura, girassol, milheto

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Rebeca Unghiatti Estames de flores tubulosas

IMPORTÂNCIA DA POLINIZAÇÃO

QUANTIDADE PRODUZIDA

Temperatura x viabilidade do pólen

Presença de insetos

Formato da área

Controle de insetos

Clima x época de semeadura

PétalasPistilo

Estames

OvárioSépalas

Camada deabscisão

Aborto de flor

Cone de anteras

A B

Flor completa do tomateiro (A) e inflorescência com flores em diferentes estádios dedesenvolvimento (B) - P.C.T. Melo

Flor de tomate

Contreras

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1- Emasculação de flores em plantas femininas

2- Extração do pólen

3- Armazenamento do pólen

4- Polinização manual Contreras

Coleta de pólen

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Técnicas de cruzamentos controlados

Híbrido tomate Híbrido pimentãoContreras

POR QUE ESTUDARFORMAÇÃO + MORFOLOGIA DE SEMENTES ?

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE

Testes de rotina e testes rápidos

Pureza física, exame de silvestres, germinação,

sanidade, tetrazólio ...

IDENTIFICAÇÃO DE CULTIVARES

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Teste de tetrazólio em sementes de tomate

Interpretação do teste de tetrazólio em sementes de Brachiaria brizantha, mediante ampliação de imagens digitalizadas (Custódio et al., 2012).

POR QUE ESTUDARFORMAÇÃO + MORFOLOGIA DE SEMENTES ?

RECONHECIMENTO DA MATURIDADE FISIOLÓGICA

BENEFICIAMENTOEscolha de máquinas para separaçãoPlanejamento de linhas de fluxoInjúrias mecânicas

RECONHECIMENTO DE PROBLEMAS E SUA EXTENSÃO

Aspecto normal ou anomalias?

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FISSURAS INTERNAS PROVOCADAS POR INJÚRIAS MECÂNICAS, NÃOIDENTIFICADAS EXTERNAMENTE PODEM PROVOCAR ANORMALIDADENA GERMINAÇÃO (Flor, 2003).

1. Imagem externa; 2. Radiografia; 3. Plântula anormal

21 3

Imagens radiográficas (A e B) de sementes da classe 50-75% (proporçãoembrião+endosperma/cavidade interna) e respectivas imagens fotográficas (A’ e B’) dasplântulas anormal e normal resultantes do teste de germinação1 (A) - maior espaço (área escura entre o endosperma e o embrião), maior incidência deplântulas anormais (A’);2 (B) - menor espaço (área escura entre o endosperma e o embrião), maior incidência deplântulas normais (B’)(Gagliardi e Marcos Filho, 2010)

1 A A’ 2 B B’

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POR QUE ESTUDARFORMAÇÃO + MORFOLOGIA DE SEMENTES ?

BIOTECNOLOGIA

Embriogênese somática + sementes sintéticas

SEMENTES ARTIFICIAIS OU SINTÉTICAS

a) Embrião encapsulado

b) Embriões somáticos, brotos ou outros tecidosencapsulados artificialmente que podem ser utilizados paracultivo in vitro ou ex vitro (Aitken-Christie et al., 1994)

É UMA MODALIDADE DE CULTURA DE TECIDOS DEPLANTAS MEDIANTE A ENCAPSULAÇÃO DEEMBRIÕES SOMÁTICOS

EMBRIÃO SOMÁTICO : DESENVOLVIMENTO DE EMBRIÃO A PARTIR DE

CÉLULAS QUE NÃO SÃO PRODUTOS DA FUSÃO DEGAMETAS

SEMENTES ARTIFICIAIS OU SINTÉTICAS

EMBRIOGÊNESE SOMÁTICA

Natural: exemplo / embriões nucelares em citros

Induzida: células induzidas por estímulos ambientais ouquímicos

CÁPSULAS DE HIDROGEL: alginato de sódio, resinas plásticas de óxido de polietileno

+ reservas + agentes protetores + microrg. benéficos + ...

Dsemente sintética de café

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mandioca

abacaxi

FeijãoEmbrião zigótico encapsulado