FORMAÇÃO MASTER PRACTITIONER EM PROGRAMAÇÃO …
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FORMAÇÃO MASTER PRACTITIONER
EM PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA
André Percia
NLP Master Trainer
Mastercoach Trainer
Design Human EngineerTM
Psicólogo
1
SUMÁRIO
Apresentação do Ministrante 8
PROGRAMA E TREINAMENTO MASTER PRACTITIONER 9
MASTER PRACTITIONEL EM PNL 9
OBJETIVOS ESPERADOS DE UM MASTER PRACTITIONER: 12
DENOMINALIZANDO A PERSONALIDADE 13
Nominalização ou substantivação. 13
PERSONALIDADE E PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA 15
CRENÇAS 17
VALORES 18
NECESSIDADES: 19
MEMÓRIAS 20
METAPROGRAMAS 21
ESTADOS 22
CODIFICAÇÃO DO TEMPO 23
SUBMODALIDADES 23
Visual: 24
ESTRATÉGIAS 25
FISIOLOGIA 26
PARTES OU ESTADOS DE EGO 26
CARACTERÍSTICAS DA MENTE INCONSCIENTE 27
OPERACIONALIZANDO AS PRESSUPOSIÇÕES DA PNL 30
PRESSUPOSIÇÕES: 30
Ampliando o Espaço do Desafio 31
Modelo R.O.L.E 31
Representações Internas, Orientação, Ligações e Efeito 33
TESTE X OPERAÇÃO X TESTE X SAÍDA 33
Exemplo de aplicação do Modelo ROLE: 34
PENSE SOBRE seus clientes. 35
O MODELO S.C.O.R.E. 35
2
Perguntas para Eliciar o Score 38
SCORE, LINHA DE TEMPO E NÍVEIS NEUROLÓGICOS 39
SCORE E REIMPRINTING 40
INTEGRANDO CINCO POSIÇÕES SISTÊMICAS NA PNL 41
Estratégia para Trabalhar Metas 42
O METAMODELO III 43
METAPROGRAMAS 47
Proativo X Reativo 47
Aproximação X Afastamento 48
Foco Interno X Externo 48
Opções X Procedimentos 49
Global X Específico 49
Semelhança X Diferença 49
Padrões de Convencimento 49
A MATRIZ DE COMUNICAÇÃO 53
Considerações para uma Comunicação Eficaz 56
Procedimento Avançado de Modelagem 57
Perguntas para Eliciar o Protocolo de Modelagem 60
Folha de Protocolo 60
Perguntas para Eliciar Crenças 62
FOLHA DE PROTOCOLO 63
Processo de Modelagem com Exemplo 64
Eliciação das Crenças 64
Estratégias 69
Estratégia Primária 69
Estratégia Secundária 70
Emoções 71
Comportamento Externo 72
Fatores Contribuintes 72
Razões pra Fazer Modelagem: 79
Perguntas para Eliciar o Protocolo 80
3
Processo se Modelagem com Exemplo: 84
Procedimentos Avançados com Submodalidades 95
SUBMODALIDADES MASTER: 95
MODIFICANDO A ESTRUTURA DAS EXPERIÊNCIAS PARA MUDANÇAS 95
INVENTÁRIO DE SUBMODALIDADE (Bandler) 95
TRANSFORMANDO FRACASSOS EM FEEDBACK 96
CINEMA MENTAL 97
Características Cinemáticas dos Nossos Filmes Mentais 99
FESTIVAL DE FILMES DE RECURSOS 100
METAPROGRAMAS MASTER 101
O QUE SÃO METAPROGRAMAS? 101
UM POUCO DA HISTÓRIA DOS METAPROGRAMAS 101
RELAÇÃO MAIS USADA DE METAPROGRAMAS 103
1 - ABORDAGEM COM RELAÇÃO A PROBLEMAS 103
2 - MOLDURA DE TEMPO 103
3 . COMPORTAMENTO EXTERNO 104
4 . MOLDURA DE REFERÊNCIA 104
5 . FILTRO REPRESENTACIONAL DE CONVENCIMENTO 104
6 . FILTRO DE CONVENCIMENTO SOBRE DEMONSTRAÇÃO 105
7 - FILTRO DE DIREÇÃO DE GERENCIAMENTO 105
8- FILTROS DE AÇÃO 105
9 - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS 105
10 - FILTRO DE PREFERÊNCIA DE TRABALHO 106
11 . FILTRO DE INTERESSE PRIMÁRIO 106
12 - FILTRO DE SEGMENTO 106
13 - FILTRO DE COMPARAÇÃO 106
14 - RESPOSTA EMOCIONAL AO ESTRESSE 107
15 - SEQUÊNCIAS DE OPERADORES MODAIS 107
16 - ESTILO DE ESCUTA 107
17 - ESTILO DE FALA 107
19 - ESTILOS DE PENSAMENTO: 108
METAPROGRAMAS PARA MICHAEL HALL 108
METAPROGRAMAS DE ACORDO COM MICHAEL HALL, EM 109
4
“FIGURING OUT PEOPLE”: 109
METAPROGRAMAS COGNITIVOS 109
META-PROGRAMAS EMOCIONAIS 110
METAPROGRAMAS DE ESCOLHA 110
Transferência de Metaprogramas 112
Padrões Master de Linguagem 113
Estrutura Profunda - Experiência Sensorial e Padrões 115
Nominalizando de Forma Própria 117
Exercício de Reenquadrar com uma Palavra 119
EXERCÍCIO: 120
Molduras e Perguntas para a Geração de Reenquadramentos Verbais Positivos 121
EXERCÍCIO COMPLEMENTAR PARA PRATICAR O CONCEITO: 121
Moldura de Resultado 121
MOLDURA DA INTENÇÃO POSITIVA: 122
Moldura de Oportunidade: 122
Linguagem e Crenças Limitantes 122
DECLARAÇÃO DE CRENÇA NEGATIVA: 125
Molduras Verbais para Eliciar Declarações sobre Crenças Limitantes 126
TRABALHO EXPLORATÓRIO SOBRE CRENÇAS 127
Construindo um Sistema de Crenças Vencedor 130
CONSTRUINDO CRENÇAS VENCEDORAS 130
CRENÇAS-CHAVES 131
Crenças Vencedoras - FIcHA de Avaliação 133
Exercício: Usando Mentores Internos para Fortalecer Confiança e Crença 134
Prestidigitação Verbal 135
Crenças Conectam Valores à vários aspectos da nossa experiência. 138
A Meta- Estrutura das Crenças 139
Padrões de Prestidigitação Verbal 142
Robert Dilts 142
Meta-Quadro 143
Estratégia da Realidade 144
5
Modelo de Mundo 145
Aplicado A Si Mesmo 146
Mudança do Tamanho do Enquadramento 146
Hierarquia de Critérios 146
Intenção 147
Consequência 147
Redefinição 148
Outro Objetivo 148
Contra Exemplo 149
Segmentação para Cima 149
Segmentação para Baixo 149
Analogia 150
Resumo de Prestidigitação Verbal (Sleight of Mouth) 150
Exercício – Prestidigitação Verbal 152
Prestidigitação Verbal e PNL Master 153
1. Encadeamento de Crenças 153
Procedimento Básico 154
2 . Cadeias de Significado 156
3. Cadeias de Causas 158
4. Ponte de Valores 160
5. Comparações e Enquadramento 162
6. Alteração dos Níveis Lógicos 165
Exercício de Prestidigitação Verbal 167
REPENSANDO E FORTALECENDO CRENCAS 168
Caminho de Mudanças de Crenças 168
Transformação Essencial 172
EU Essencial 172
Os Cinco Estados Essenciais 173
Quando se Atinge os Estados Essenciais... 173
Transformação Essencial – Procedimento 174
Atingindo o Âmago 175
Ressignificando Vivências do Âmago Além do Tempo e do Epaço 185
A Teoria do Campo Unificado na Programação Neurolinguística 188
6
Modelo R.O.L.E 191
Modelo TOTS: 191
O Modelo S.O.A.R. 192
Processando Soluções no Modelo SOAR 194
Modelo SOAR – Perguntas 196
Estratégias para Trabalhar Metas 201
BIBLIOGRAFIA 204
7
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binaural e poderosos recursos da PNL avançada!
PROPRIEDADE INTELECTUAL DE ANDRÉ PERCIA. Proibido qualquer uso sem
autorização do autor.
APRESENTAÇÃO DO MINISTRANTE
André Percia
Psicólogo Clinico, escritor com 27 anos de experiência como conferencista
internacional sobre temas relacionados à mente humana. Tem também 18 anos
de sólida experiência como psicoterapeuta, hipnoterapeuta e Coach. Possui
MBA em Gestão de Qualidade Total, é consultor e autor de livros como
“Aprendiz Feiticeiro”, “Gol de Cabeça”, “Extraordinary Dreams”, e de artigos em
periódicos acadêmicos e populares diversos. É também certificado
internacionalmente como Master Coach Trainer e Master Trainer em
Programação Neurolinguística, além de Especialista em DESIGN HUMAN
ENGINEERING (TM) E NEURO-HYPNOTIC REPATTERNING (NHR) com o Dr.
Richard Bandler, Pai da PNL.
PROPRIEDADE INTELECTUAL DE ANDRÉ PERCIA. Proibido qualquer uso sem
autorização do autor.
PROGRAMA E TREINAMENTO MASTER PRACTITIONER
MASTER PRACTITIONEL EM PNL
Para Michael Hall em seu manual Master Practictioner “The User’s Manual For
The Brain Volume II”, “PNL é em si um modelo sistêmico sobre o sistema de
nossa neurolinguística”.
“O pensamento sistêmico define a diferença entre o nível pratitioner de PNL, por
exemplo, (quando os praticantes) percebem as partes e partes do modelo,
usando a tecnologia, seguindo os padrões - e o nível de Master Practitioner.
Além das partes e peças, é o nível de domínio de saber (onde o praticante
aprende) como usá-los completamente enquanto parte de um sistema. Isso
significa pensar sistematicamente. Pensar sistemicamente é essencial para
realmente dominar este modelo de “corpo-mente” não-aristotélico”.
“Para que possamos obter maestria no uso e trabalho eficaz com a PNL, temos
que pensar sistemicamente sobre o modelo. Isso ocorre porque a própria PNL é
um modelo sistêmico. Não é só sobre sistemas (por exemplo, o sistema mente-
corpo humano, a linguagem da mente sistema, os sistemas sensoriais e meta-
representacionais, a pessoa dentro de um sistema de cultura), e não só veio da
modelagem de vários sistemas (por exemplo, Sistemas familiares de Satir, o
sistema não aristotélico de Alfred Korzybski), mas a PNL é auto operada
sistemicamente e é estruturada sistemicamente”.
“Para pensar sistemicamente, temos que ir além do “pensamento das partes”.
Partes do pensamento estão em oposição ao pensamento sistêmico. Você pode
conhecer todas as partes, os elementos, mesmo os mecanismos e processos que
unem as partes, e ainda não é capaz de ver ou sentir o sistema.
PROPRIEDADE INTELECTUAL DE ANDRÉ PERCIA. Proibido qualquer uso sem
autorização do autor.
Na verdade, você se tornará mais habilidoso no que chamamos de meta-
detalhamento. Você vai se tornar mais flexível em alternar sua consciência dos
detalhes para o global, e do global para os detalhes.
Os sistemas envolvem os relacionamentos invisíveis, padrões e processos que
ocorrem entre as partes. Então, quando mudamos para o sistema pensamento
sistêmico, estaremos nos movendo acima e além do pensamento detalhado. Nós
poderemos acessar o meta-programa do pensamento global, e depois do
pensamento gestaltico.
Quanto mais a sua consciência fica colada aos detalhes, ao conteúdo, mais difícil
você será o desafio de dominar a PNL. No entanto, se você estiver comprometido
com a maestria, então este aprendizado vai mudar essa faceta do seu
pensamento e você irá tornar-se muito mais global em sua consciência”.
No referido livro, Michael Hall define:
“PNL agora tem quatro caminhos que nos dão uma formatação
redundante e enquadramento da realidade subjetiva e pessoal.
- Linguagem: as descrições linguísticas que mapeiam realidades baseadas nos
sentidos.
- Percepção: os modos de pensar e perceber que entram em nossos olhos assim
como nossa maneira de classificar e prestar atenção às coisas.
- Estados: os estados organizam-se em camadas ou “quadros da mente” os quais
nos permitem estabilizar pensamentos e emoções em meta-fenômenos que
podemos levar conosco.
- Características cinematográficas (submodalidades): as formas de codificar e
enquadrar o nosso cinema interno, constituído pelos nossos sistemas
representacionais”.
Para Robert Dilts, na enciclopédia de Pnl, o treinamento master practitioner de
pnl foi desenvolvido para fornecer aos praticantes de pnl habilidades
conceituais, analíticas, observacionais e interativas necessárias para alcançar a
PROPRIEDADE INTELECTUAL DE ANDRÉ PERCIA. Proibido qualquer uso sem
autorização do autor.
competência consciente e inconsciente na programação neurolinguística
avançada.
Além de explorar uma variedade de aplicações de habilidades avançadas de pnl,
o treinamento em pnl master practitioner enfatiza "como pensar sobre o
pensamento", para que os profissionais sejam capazes de desenvolver um
pensamento gerativo sobre as habilidades que eles adquirem.
O treinamento de Practitioner em PNL também ensina as pessoas a encontrarem
novos padrões e descobrir a estrutura básica da experiência para que eles
possam projetar suas próprias intervenções. Muitos exercícios no nível de
Master Practitioner são projetados para que os participantes descubram por si
os padrões, estratégias e modelos mais importantes e relevantes. Algumas
metas do Treinamento PNL Master Practitioner incluem:
- Identificar e gerenciar a interação dinâmica de níveis neurológicos, posições
perceptivas e molduras de tempo.
- Definir um "espaço de problema" em termos de sintomas, causas, resultados,
recursos e efeitos.
- Estratégias para mudar o sistema de crenças incluindo reimprinting, integração
de crenças conflitantes e procedimentos de cronologia da linha do tempo.
- Padrões avançados para trabalhar com submodalidades.
- Reconhecer e utilizar padrões avançados de linguagem
- Técnicas avançadas de ancoragem.
- Padrões sistêmicos de PNL e intervenção em vários níveis e estratégias .
- Habilidades cooperativas de aprendizagem, incluindo habilidades de co-
coaching, avaliação dinâmica e procedimentos "intervisão".
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autorização do autor.
OBJETIVOS ESPERADOS DE UM MASTER PRACTITIONER:
HABILIDADES: Metaprogramas, Prestidigitação Verbal, Posições Perceptuais,
Percepção sobre Padrões, usar Psicogeografia, Meta Modelo III, trabalhar
espaços desafiadores e de soluções.
MODELOS: SCORE, SOAR e Matriz da Comunicação
FERRAMENTAS: Meta-Mapa, Diferenciação Espacial, Linhas de Tempo
RESULTADOS: Elegância, flexibilidade, geratividade, operacionalização de
pressupostos da PNL, competência consciente
Os alunos do Master deverão manter um DIÁRIO PESSOAL PARA O MASTER.
Depois de cada módulo irão identificar de três a cinco possibilidades de uso do
que vão aprendendo em suas vidas pessoais e profissionais (3 a 5 para cada).
Tais considerações podem servir como base para o trabalho escrito.
Atenção: Essas solicitações são pré-requisito para a certificação!
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autorização do autor.
DENOMINALIZANDO A PERSONALIDADE
De acordo com o “olhar” da Programação Neurolinguística, “personalidade” é
uma...
NOMINALIZAÇÃO OU SUBSTANTIVAÇÃO.
Um processo apresentado como se fosse um substantivo, e esse é o problema
com todas as nominalizações: as pessoas tratarem um “processo” como se fosse
uma coisa, entidade ou objeto.
Desnominalizar significa devolver aquilo o que se acredita ser o que não é
(substantivo: coisa, pessoa, objeto à condição de processo para que possamos
entender como um possível “processo problemático” pode ser alterado e
modificado, se for o caso.
Ouvi várias vezes de Richard Bandler que quando nominalizamos, “paramos de
pensar” (sobre o processo) o qual pode sempre ser modificado.
Personalidade refere-se ao “Eu”. Programadores Neurolinguísticos vão trabalhar
processos que repercutem sobre o Eu. Como para a PNL “personalidade” é um
processo, vamos relacionar os processos estudados pela PNL os quais compõem
e influenciam aquilo o que chamamos de “personalidade”.
Para a famosa psiquiatra e autora brasileira Ana Beatriz Barbosa Silva...
“A personalidade é um conjunto de padrões de pensamentos, sentimentos e
comportamentos que uma pessoa apresenta ao longo de sua existência. É o
resultado da interação dinâmica daquilo que herdamos geneticamente de
nossos pais (temperamento) com as experiências que adquirimos durante toda
a vida (caráter).
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autorização do autor.
A carga genética é fundamental para a constituição de nossa personalidade, mas
as nossas vivências interpessoais e o ambiente no qual estamos inseridos
também interferem na construção da pessoa que nos tornamos dia após dia.
Somos a nossa personalidade e é assim que nos apresentamos ao mundo. Ela é
o nosso cartão de visitas; a maneira pela qual cada um de nós consegue sentir o
mundo ao redor e a si mesmo. É a nossa individualidade, o que nos distingue do
outro”.
Em seu famoso livro “Mentes que amam demais” ela explica:
“Para se ter uma ideia da complexidade de uma personalidade, basta imaginar
quantos sentimentos experimentamos em questão de segundos e quantos
pensamentos são gerados a partir desses sentimentos. E mais: quantos
comportamentos podemos apresentar, derivados de um único pensamento.
Assim, fica claro que um simples sentimento é capaz de desencadear uma
cascata de atividade mental, que se multiplica de forma exponencial dentro de
cada um de nós. A questão fica bem mais dinâmica e sofisticada se imaginarmos
também quantos sentimentos diferentes podemos ter. Não me refiro apenas aos
básicos e bem-definidos, aqueles que somos capazes de nomear (como
felicidade, tristeza, angústia, ciúmes, inveja, compaixão), mas a uma mistura
deles, entrelaçados e tão pessoais que nos faltam palavras para descrevê-los.
Imaginou tudo isso até aqui? Então, agora, multiplique tais sentimentos por um
número aleatório de pensamentos que eles podem gerar, e depois considere
também um número para os comportamentos desencadeados por esses
processos.
O mecanismo mental de sentir, pensar e agir pode abranger uma quantidade
incalculável de combinações, e essa matemática de possibilidades ilimitadas nos
individualiza e determina quem somos e quem podemos ser durante toda a
nossa existência. Essa é a nossa persona; a nossa personalidade. Cada indivíduo
pode experimentar sentimentos, pensamentos e comportamentos que nem
sequer imaginamos. Nós somos únicos entre bilhões de outros seres humanos.
Essa é a complexidade da mente e da personalidade humanas, infinitamente
sedutora e, ao mesmo tempo, desafiadora. É preciso entender como as pessoas
PROPRIEDADE INTELECTUAL DE ANDRÉ PERCIA. Proibido qualquer uso sem
autorização do autor.
funcionam para que as relações interpessoais possam ser harmoniosas e
transcendentes.
Quando um padrão sentir-pensar-agir é apresentado por diversas pessoas de
forma estatisticamente relevante na população geral, passa a ser uma
personalidade classificável. Embora todos nós sejamos dotados dessa identidade
psicológica conhecida como personalidade, manifestada de modo único em cada
um de nós, existem algumas características predominantes que nos enquadram
em determinado tipo. Assim, acabamos por nos tornar parecidos com certos
indivíduos, que apresentam o mesmo padrão de funcionamento mental. Um
tipo de personalidade reflete, em grande parte, a essência de uma pessoa”.
PERSONALIDADE E PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA
Para David Kynan, A questão da personalidade tem sido central para o campo da
psicologia desde o seu nascimento há algumas centenas de anos.
As pessoas sempre tentaram responder a perguntas fundamentais sobre quem
somos:
- Por que fazemos o que fazemos?
- Por que somos do jeito que somos?
- Podemos mudar nossa personalidade?
Teorias surgiram para responder a estas perguntas e o consenso público hoje
parece ser:
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autorização do autor.
- Grande parte da nossa personalidade é hereditária: quem somos é resultado de
genes e química cerebral.
- Nossa personalidade é fixa quando somos jovens : agora é apenas o jeito que
somos.
- Alguns traços de personalidade são normais e outros são patológicos.
O referido autor se pergunta: “Mas e se houver mais sobre a personalidade? E
se nossas concepções mais comuns sobre personalidade estiverem incorretas”?
Eu diria: E se outro olhar sobre a personalidade, o olhar da PNL pudesse fazer
uma diferença?
Quando falamos sobre personalidade nos referimos a ela como se fosse uma
coisa: "Ela tem uma grande personalidade" ou "fulana não tem personalidade".
Na programação neurolinguística (PNL), esse tipo de palavra é conhecido como
uma “nominalização”, quando transformamos algo dinâmico em algo fixo e
estático.
No entanto, a PNL nos lembra que personalidade não é uma
“coisa”. Personalidade é um processo fluido de formas habituais de pensar,
sentir, agir e relacionar-se. É mais algo que fazemos do que algo que temos ou
somos. Portanto, problemas em nossa “personalidade” significa que precisamos
fazer outras coisas por dentro e por fora.
“Fazer Pnl” num nível mais avançado deve ser mais do que “produzir técnicas”.
Deve ser sobretudo um “pensar sobre pessoas” através de seus pressupostos,
conceitos, modelos e o conhecimento em geral da PNL em seus vários estágios
desde os anos de 1970 até a atualidade.
Quais poderiam ser as “peças” que compõem a experiência humana e os blocos
de construção da personalidade? Podemos considerar várias categorias
trabalhadas na PNL. São elas:
• Crenças
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autorização do autor.
• Valores
• Necessidades
• Memórias
• Codificação de Tempo
• Meta-Programas
• Estados
• Estratégias
• Modalidades e Submodalidades
• Conversas Internas
• Fisiologia
• Partes
CRENÇAS
Para Kynan, vivendo nós formamos crenças sobre o que “é verdade”.
Baseado em nossas experiências, formamos generalizações sobre
relacionamentos, vida, o mundo, os outros, o futuro etc. Tomamos decisões
sobre quem somos, nosso valor, nossas capacidades e nosso lugar no mundo.
Muitos desses conceitos são estruturados quando ainda somos muito jovens,
porém essas serão as nossas crenças mais centrais para dar referência às nossas
experiências, e também tenderão a ser mais resistentes à mudança. Também
assumimos crenças de nossos pais, professores e outros modelos, da sociedade,
cultura, religião e educação. Alguns exemplos de crenças opostas são:
“Os outros estão contra mim X As pessoas são gentis e amorosas”.
“O mundo é perigoso X O mundo é cheio de coisas boas”.
PROPRIEDADE INTELECTUAL DE ANDRÉ PERCIA. Proibido qualquer uso sem
autorização do autor.
“Eu não sou bom o suficiente X Eu sou um indivíduo único, com muito a
oferecer”.
Crenças agem como sinais para o sistema nervoso nos dizendo como pensar,
sentir e nos comportar. A maioria das nossas crenças são inconscientes, atuando
e moldando a personalidade.
Crenças tendem a permanecer, assim como nossos modos habituais de pensar,
sentir e responder, mesmo em alguns casos quando sabemos que aquilo o que
fazemos não é bom para nós.
A PNL age sobre crenças de inúmeras formas com os padrões de prestidigitação
Verbal, Reimprinting, Trabalhos envolvendo o modelo SCORE, trabalhos co
Níveis Neurológicos, com o modelo SOAR, Caminho de Crenças, Reforçando
Crenças Positivas, trabalhos com estruturas de submodalidades estruturando
crenças entre outros.
VALORES
Nós também nos conectamos e nos referimos por valores. Tomamos decisões
sobre o que é importante. Nós decidimos quais áreas da nossa vida são mais
importantes (amigos, relacionamentos, carreira, conquistas etc.) E decidimos o
que é mais importante em cada uma dessas áreas.
Exemplos de valores:
Segurança, proteção, realização, amor, aprendizagem, felicidade, equilíbrio,
poder, prosperidade, assertividade, perfeição.
Valores agem como se fossem bússolas, ajudando-nos a tomar decisões,
impulsionando nossa motivação e na avaliação de nossas condições de
vida. Quando conseguirmos viver nossos valores (que é o que consideramos
como “importante”), tendemos a nos perceber como “felizes” e
“adequados”. Caso contrário, tendemos a ficar insatisfeitos, frustrados ou
mesmo deprimidos. Valores organizam-se em uma hierarquia, além de que
impulsionam e modelam nossa experiência.
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autorização do autor.
Pense em alguém cujo valor mais importante é “amor” e compare com alguém
cujo valor mais importante é a “realização” ou “abundância financeira”. Em cada
caso, há necessidades psicológicas as quais devemos atender para
considerarmo-nos satisfeitos ou felizes.
Valores são trabalhados em PNL de inúmeras formas. Aparecem nos trabalhos
com Níveis Neurológicos, são considerados de inúmeras formas explícitas ou
implícitas em diversos padrões de PNL quando se leva em consideração tudo
aquilo o que é “importante”. Valores estão sustentando “intenções positivas”
(algo importante vem sendo repetido de determinada forma aprendida, mesmo
gerando comportamentos e resultados limitantes). Valores ocupam um especial
destaque no coaching
NECESSIDADES:
Necessidades são estudadas de formas diferentes por
diversos autores. Um dos mais famosos a escrever sobre
esse tema foi Maslow. Cada um de nós tem necessidades
psicológicas básicas as quais nos sentimos compelidos
para atender. De acordo com a “Human Needs Psychology”,
que é um modelo mais próximo da PNL, essas necessidades
são:
Significado
Certeza
Conexão
Variedade
Crescimento
Contribuição
Cada pessoa enfatiza algumas necessidades mais do que os outras e encontra
maneiras diferentes para atendê-las (com base em nossas crenças/valores).
PROPRIEDADE INTELECTUAL DE ANDRÉ PERCIA. Proibido qualquer uso sem
autorização do autor.
Alguém movido por “certeza” como sua necessidade principal, por exemplo,
tende a querer que as coisas continuem “as mesmas” e valorizam a rotina. Eles
podem tender a quere saber o que está por vir e isso lhes trás conforto.
Alguém cuja principal necessidade seja “significado” pode valoriza o sucesso,
provavelmente tendendo a destacar-se ou superar os outros. Outros valorizam
a qualidade de uma experiência específica, ou seja, o que as coisas “significam”.
O que nós mais valorizamos e como vamos atender a essas necessidades molda
nossa personalidade.
Crenças/ Valores / necessidades são trabalhados de inúmeras formas em PNL e
Coaching, de forma explícita e implícita. Aparecem em inúmeros padrões de PNL
e devem ser considerados sistemicamente pelo programador neurolinguístico
nos trabalhos com o “Estado Atual” e o “Estado desejado”, Boa formulação de
Objetivos, Ecologia e Congruência dos Resultados em geral.
MEMÓRIAS
Todos tiveram experiências diferentes na vida e essas experiências moldam
quem nós somos.
Nós formamos crenças e valores baseados em nossas experiências e
desenvolvemos memórias as quais “explicam” as “origens das coisas” e servem
como base para que possamos interpretar o que “houve” e suas “ramificações”.
Uma das bases para a formatação do modelo SCORE na PNL de Robert Dilts está
exatamente da compreensão que nossas crenças se estendem também às
nossas memórias e a noção de “determinismo” e “Linha do Tempo” que é a
história que formatamos para “fazer sentido” sobre “o que aconteceu”, que está
sob regência de uma crença. Portanto...
Suas memórias não são “gravações fidedignas do passado” e sim uma
interpretação do que aconteceu com base em suas crenças, valores e
percepções.
PROPRIEDADE INTELECTUAL DE ANDRÉ PERCIA. Proibido qualquer uso sem
autorização do autor.
Nossas memórias mais poderosas agem como modelos nos dizendo como
pensar, agir e sentir, além de comunicarem as nossas expectativas, dando-nos
uma ideia do que está acontecendo e continuará a ser/ acontecer (por exemplo:
“isso é falso”), então sabemos como nos comportar num determinado contexto
ou situação.
Muitas pessoas reprimem memórias. Apesar disso, elas estão gerando
informações para a sua personalidade no presente sobre o mundo, as pessoas,
coisas etc. Além disso, a forma como nos lembramos das coisas molda nossa
experiência cotidiana, construída com submodalidades.
Nós percebemos o mundo com nossos sentidos e
traduzimos o que vemos, ouvimos e sentimos em palavras.
Usando a nossa linguagem, rotulamos, classificamos, categorizamos e depois
misturamos as palavras deixando de nos darmos conta da experiência que
representam.
Esquecemos, por exemplo, que “ansiedade” não é uma coisa, é apenas um
rótulo que se refere à uma certa experiência.
Nós usamos metáforas como "eu estou por um fio" ou "O futuro é sombrio" sem
perceber que não são realidades, são apenas representações. A importância do
efeito da linguagem sobre nossa personalidade é de extrema importância, pois
a linguagem molda habitualmente nossa experiência e o sentido que atribuímos
à mesma.
Usar palavras como “enfurecido” ou “ansioso” afeta nosso estado, embora
pensemos que a emoção é realmente ansiedade ou raiva.
Na PNL memórias são ressignificadas com trabalhos de Linha do tempo, SCORE,
SOAR, Mudança da História pessoal entre inúmeros outros.
METAPROGRAMAS
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autorização do autor.
Metaprogramas são para David Kynan pensamentos, comunicações e estilos
comportamentais. São coleções de crenças e valores que levam a um certo
modo habitual de pensar, perceber e comunicar. O meta-programa
“categorias”, por exemplo (veja classificação de Michael Hall), ajuda a organizar
crenças e valores e nos deixam com uma ferramenta útil para entendermos a
nós mesmos e nos comunicamos com os outros.
Meta-programas diferentes levam a estilos de percepção, processamento e
ações muito diferentes.
Inúmeros padrões de PNL trabalham e levam em consideração metaprogramas
na PNL de Robert Dilts, especialmente
ESTADOS
Um estado é a soma total de todo o nosso processamento mental e emocional
em um dado momento. Ao longo do dia, entramos e saímos de vários estados,
mas cada um de nós vivencia estados habitualmente nos quais passamos a maior
parte do tempo.
Alegria, excitação, felicidade, estresse, medo, ansiedade, seriedade, calma,
raiva, tristeza.
Quais estados são seus estados mais característicos?
Algumas pessoas habituam-se a vivenciar estados de medo, preocupação,
ansiedade e estresse, enquanto outros habituam-se com estados de alegria, paz
e felicidade.
Os estados que temos praticado e com os quais nos habituamos vão nos
caracterizar e identificar.
Todo pensamento depende de um estado. Como resultado, nossos estados
podem servir para manter nossos outros padrões de personalidade em
funcionamento.
Mudanças nos nossos estados habituais acarretam mudanças na nossa
personalidade.
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CODIFICAÇÃO DO TEMPO
Nossa relação com o tempo é fundamental para a qualidade de nossas
experiências.
Algumas pessoas passam a maior parte do tempo “no passado”. Seu foco é
principalmente em memórias passadas, no que aconteceu, seja bom ou
ruim. Alguém que está deprimido por exemplo está geralmente focado no
passado.
Outros vivem “no futuro”. Eles estão focados em onde querem chegar, como
alcançar metas e objetivos, ou preocupados e ansiosos sobre problemas que
podem ocorrer (ou não). Para sentir ansiedade, você deve focalizar no futuro.
Alguns estão mais “no presente”. Eles são observadores e parecem mais
conscientes do que está acontecendo ao redor deles, sendo muitas vezes
capazes de deixarem tudo para aproveitar o “agora”. Alguns estão “presos no
agora” e psicologicamente desconectado do passado ou do futuro com pouca
consciência sobre problemas ocorridos no passado e suas consequências
futuras. Na PNL, o relacionamento de uma pessoa com o tempo é descrito na
análise de sua “linha do tempo”.
A linha do tempo de uma pessoa é estruturada na maneira como ela pensa,
planeja e sente. Mudanças na linha do tempo levam à grandes e rápidas
mudanças no estado emocional.
SUBMODALIDADES
Não só percebemos o mundo, como pensamos com os nossos sentidos. Nós
processamos informações mentalmente através de imagens e sons. Cada um de
nós tem maneiras características de usar "o cinema mental". De acordo com o
modelo de submodalidades da PNL, todas as nossas imagens internas podem ser
descritas nos mesmos termos e são essas as qualidades que usamos para dar
significado aos nossos pensamentos.
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VISUAL:
Em processamentos mentais visuais, quando visualiza algo em sua mente, a foto
pode ser descrita em termos de diferentes aspectos visuais:
Ângulo: para baixo ou para cima, na esquerda ou na direita do campo visual?
Tamanho: grande ou pequeno?
Distância: A imagem está perto ou longe?
Cor: É colorida ou preto e branco? Brilhante ou escura?
Localização: Esta na sua frente, atrás, à esquerda ou à direita?
Movimento: está em movimento ou parada?
Número: Várias imagens ou apenas uma?
Você está dentro da imagem como se a estivesse vivendo, ou está fora como se
você fosse um observador?
O diálogo interno é um aspecto da experiência humana que tem sido
reconhecido quase toda abordagem psicológica. A forma como usamos nosso
diálogo interno para navegar pelo mundo e tomar decisões terá um impacto
sobre a nossa experiência. Alguns de nós narramos simplesmente nossa
experiência, descrevendo o que está acontecendo conosco. Outros tendem ao
silêncio interior e parecem estar focados “para fora”. Outros falam consigo
usando palavras de encorajamento, enquanto outros ficam se acusando e
autopunindo. Outros ainda tem em suas mentes vozes de pessoas queridas,
familiares ou mentores influenciando seus pensamentos.
Mas não é apenas “o que” ouvimos em nossa mente, mas “como ouvimos”.
O diálogo interno ou voz vem de dentro de sua cabeça ou de fora? Da esquerda
ou o direito? O tom é alto ou suave? A fala é rápido ou lenta? Está preocupada,
condenando, feliz?
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Diferentes submodalidades auditivas são frequentemente decisivas para
compor os estados habituais de cada pessoa e respostas a uma variedade de
eventos.
Os padrões de submodalidades os quais adotamos habitualmente levarão à
modos habituais de pensamento, relacionamento e sentimento. Se problemas
são codificados em submodalidades como grandes, claros e próximos, isso
poderá gerar para algumas pessoas estados de urgência e dificuldades para
resolver problemas. Se são fotos que tendem a ficar estáticas e sem cor, isso
poderá levar outros a estados neutros e falta de motivação, por exemplo.
Diferentes padrões de submodalidades influenciam diferentes tipos de pessoas
e suas personalidades.
ESTRATÉGIAS
DE acordo com o modelo da pnl, estratégias são as sequências de eventos
mentais os quais nos permitem realizar qualquer coisa, e são a forma como
estruturamos e organizamos nossas modalidades e submodalidades para
diversos FINS.
São como receitas. Se você combinar os ingredientes certos na quantidade certa
e na ordem certa, você obtém um certo resultado. Alterar a ordem, quantidade
ou qualidade dos ingredientes levará a resultados diferentes.
Cada um de nós tem nossa própria estratégia exclusiva para processos e
aspectos importantes como:
Motivação
Tomada de decisão
Entendimento da realidade (estratégia de realidade)
Enfrentamento (resposta ao estresse - para lidar com as dificuldades)
Realização
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Mudança
Se nossas estratégias são eficazes, obtemos ótimos resultados. Qualquer pessoa
com alto desempenho terá estratégias mentais altamente eficazes as quais lhe
permite superar outros em seu campo. Alguém que tende a sofrer em uma
determinada área (perda de peso, realização, relacionamentos) provavelmente
tem uma estratégia ineficaz que precisa ser atualizada.
FISIOLOGIA
Toda experiência tem um componente fisiológico.
A maneira como usamos nossa fisiologia está diretamente ligada aos nossos
estados emocionais e, portanto, aos nossos pensamentos e ao raciocínio. O uso
habitual da fisiologia de certa maneira leva à traços de personalidade e comunica
informações sobre nós para os outros, muitas vezes sem que nos demos conta
(comunicação não verbal).
Por exemplo, para ficar deprimido, você precisa olhar para baixo, respirar raso e
alterar sua expressão facial.
Um dos modos mais rápidos de mudar seu estado de espírito é alterar a
fisiologia.
PARTES OU ESTADOS DE EGO
Inúmeras abordagens psicológicas reconheceram a ideia de que temos
diferentes "partes" dentro de nós. Freud propôs que temos um ego, id e
superego. A análise transacional identificou o pai, o adulto e a criança. A terapia
do estado do ego chama essas partes de "estados de ego" e os descreve como
aspectos da personalidade com seus próprios estados emocionais, intenções,
percepções e comportamentos.
Na literatura original da PNL, a idéia de partes era reconhecida como a estrutura
de um conflito interno. Partes de mim querem uma coisa e outras partes querem
outra. Mas, na realidade, pode haver uma, duas ou mais partes moldando a sua
experiência.
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Muitas vezes, quando alguém é incapaz de controlar seu comportamento ou tem
mudanças drásticas de experiência que não são escolhas conscientes, uma parte
está envolvida. Em casos mais extremos, uma das partes internas pode levar ao
Transtorno de Identidade Dissociativa (DID - anteriormente conhecido como
Transtorno da Personalidade Múltipla ou Transtorno da Personalidade
Borderline). Segundo o autor da referência bibliográfica, uma parte nossa pode
ter sua própria personalidade - pode ter suas próprias crenças, valores,
metaprogramas, fisiologia, codificação temporal, etc., que difere da pessoa ou
de outras partes.
Podemos perguntar:
• As partes estão em harmonia ou em conflito?
• Quais partes estão envolvidas?
• Quantas partes existem?
• De onde elas vieram?
O que elas estão tentando fazer?
Existem inúmeras técnicas de pnl para trabalhar com partes: integração,
reenquadramento em seis etapas e transformação essencial.
Podemos mudar a personalidade? Agora que você considerou e explorou esses
elementos da personalidade, a questão não é mais: "Podemos mudar
personalidade?”, mas sim, “como podemos fazer mudanças em cada um desses
níveis de experiência”?
A PNL E O INCONSCIENTE
Segundo o programador neurolinguístico Tad James em seu “NLP Master
Practitioner Manual”:
CARACTERÍSTICAS DA MENTE INCONSCIENTE
1. Armazena memórias
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Temporal (em relação ao tempo)
Atemporal (não em relação ao tempo)
2. Faz Associações (liga coisas e ideias semelhantes) e aprende rapidamente
3. Organiza todas as suas memórias
(Usa a linha do tempo. Mecânica é a Gestalt)
4. Reprime memórias com emoção negativa não resolvida
5. Apresenta memórias reprimidas para resolução
(para produzir processos racionais e libertar emoções)
6. Pode manter as emoções reprimidas para proteção
7. Administra o corpo
Tem um plano de funcionamento:
- Para o corpo agora
- Para a saúde perfeita (no Eu Superior)
8. Preserva o corpo
Mantem a integridade do corpo
9. É domínio das emoções
10. É um ser altamente moral (a moralidade que você aprendeu e assimilou)
11. Gosta de servir, mas precisa de ordens claras para seguir
12. Controla e mantém todas as percepções...
Regulares
Telepáticas
Recebe e transmite percepções para a mente consciente
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13. Gera, armazena, distribui e transmite “energia”
14. Mantém os instintos e gera hábitos
15. Precisa de repetição para que um hábito seja instalado
16. Está programado para buscar continuamente mais e mais.
Há sempre mais a descobrir
17. Funciona melhor como uma unidade integrada.
Não precisa de partes para funcionar
18. É simbólica
Usa e responde à símbolos
19. Toma tudo pessoalmente.
(A base da percepção é a projeção)
20. Trabalha com o princípio do menor esforço
Caminho de menor resistência
21. Não processa negativos
Exemplo: “Não beba e dirija”.
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OPERACIONALIZANDO AS PRESSUPOSIÇÕES DA PNL
Psicogeograficamente, crie um espaço para trabalhar um desafio em sua vida.
PRESSUPOSIÇÕES:
As pressuposições da PNL são princípios sobre os quais se fundamenta sua
aplicação. São eles:
As pessoas respondem a sua experiência, não à realidade em si.
Ter uma escolha ou opção é melhor do que não ter uma escolha ou opção.
As pessoas fazem a melhor escolha que podem no momento.
As pessoas funcionam perfeitamente.
Todas as ações têm um propósito.
Todo comportamento possui intenção positiva.
A mente inconsciente contrabalança a consciente; ela não é maliciosa.
O significado da comunicação não é simplesmente aquilo que você pretende,
mas também a resposta que obtém.
Já temos todos os recursos de que necessitamos ou então podemos criá-los.
Mente e corpo formam um sistema. São expressões diferentes da mesma pessoa.
Processamos todas as informações através de nossos sentidos.
Modelar desempenho bem-sucedido leva à excelência.
Se quiser compreender, aja."
(O'CONNOR, Joseph. Manual de Programação Neurolinguística: PNL.Rio de
Janeiro: Qualitymark, 2003. p. 5-7).
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AMPLIANDO O ESPAÇO DO DESAFIO
1. Identifique três mapas ou maneiras de perceber uma situação
2. Identifique o Intento Positivo: “Na hora exata em que esta parte sua faz (X), o
que ela está tentando fazer de mais importante para você através disso”?
3. Considere a questão de três pontos de vista diferentes
4. Qual sua contribuição para que s situação ter evoluído para esse ponto?
5. Considere os Níveis Neurológicos do desafio: Ambiente, Comportamento,
Capacidades, Crenças e Valores, Identidade e Sistema
6. Considere o desafio de diferentes referências temporais
7. Em que outro contexto seu comportamento seria útil?
8. De que três outras maneiras você poderia lidar com o desafio?
9. Quais os recursos disponíveis para lidar com o desafio?
10. O que pode aprender com o processamento feito neste trabalho?
MODELO R.O.L.E
Trata-se de uma poderoso MODELO para organizar pensamentos e sistemas. As
características devem ser identificadas em cada passo.
Como sempre, Dilts usa anacronismos em sua PNL e “Role” traduzido para o
português significa “papel, função”.
De acordo com Dilts e DeLozier, na NLP Encyclopedia:
“A PNL fornece um modelo para ajudar a construir mapas mais explícitos dos
processos de pensamento de pessoas altamente criativas e bem-sucedidas.
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Sintetizando informações das áreas de psicologia, neurologia, linguística,
cibernética e ciência da computação, a PNL fornece uma estrutura pragmática
para identificar os elementos essenciais resgatados para uma capacidade
comportamental particular.
Como o nome indica, o objetivo da PNL é: mapear como funciona o cérebro
básico ("Neuro” combina com estruturas de linguagem (Linguística) para
produzir estratégias mentais (Programação) que determinam como as pessoas
reagem ao mundo ao seu redor. A premissa básica da PNL é que as funções
cerebrais são semelhantes ao computador. O cérebro (nosso "hardware"
biológico) executa programas mentais (nosso "software" psicológico) que
determinam como nos comportamos. É essa programação adquirida que
determina grande parte de nossa personalidade e habilidades, assim como no
computador, os programas determinam as capacidades e a utilidade de um
determinado computador.
Nossos programas mentais servem para desempenhar funções como memória,
tomada de decisão, aprendizagem criativa, motivação e até crenças com maior
ou menor efetividade. Pensado desta maneira, é a "programação" mental do
experto ou gênio que o diferencia da pessoa em geral.
O termo R.O.L.E. O modelo foi cunhado por Robert Dilts em 1987 para descrever
os quatro elementos básicos da PNL envolvidos na modelagem de estratégias
cognitivas. O objetivo da modelagem de processo R.O.L.E. é identificar os
elementos essenciais do pensamento e do comportamento usados para produzir
uma resposta ou resultado específico. Isso envolve identificar as etapas críticas
da estratégia mental e o papel que cada passo desempenha no "programa"
neurológico geral. Esse papel é determinado pelos quatro fatores que são
indicados pelas letras que compõem o nome da R.O.L.E”.:
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REPRESENTAÇÕES INTERNAS, ORIENTAÇÃO, LIGAÇÕES E EFEITO
REPRESENTAÇÕES INTERNAS: numa dada estratégia qual dos sistemas
representacionais (v.a.c.o.g) é mais dominante?
Identificar submodalidades
ORIENTAÇÃO: a situação orienta para o mundo externo (e) ou interno (i)? É
lembrado (l) ou construído (c)?
LIGAÇÃO: as conexões entre etapas ou sentidos: ouvir-sentir (a->c), ver- sentir
(v->c), ouvir – ver (a ->v).
*atualização exclusiva: incluir sinestesia bandleriana (NHR™)
Não sendo sinestesia, é uma manifestação congruente, polaridade ou meta-
posição?
EFEITO: quais as consequências deste passo? Organizar? Acessar? Julgar?
Avaliar? Testar sentidos? Mudar o que se experimenta?
Outro elemento importante ao pensar no modelo R.O.L.E. é o TOTS:
TESTE X OPERAÇÃO X TESTE X SAÍDA
IMPORTANTE calibrar na avaliação do R.O.L.E:
Postura Corporal, Pistas de Acesso, Linguagem, Fisiologia etc.
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EXEMPLO DE APLICAÇÃO DO MODELO ROLE:
ESPAÇO DO PROBLEMA X ESPAÇO DA SOLUÇÃO
1 – Meta-Posição: Identifique um recurso a ser modelado
2 – Psicogeografia: na sua direita entre num “espaço” associando-se e revivendo
o referido recurso dentro do mesmo.
3 – Achando mais um ou dois exemplos de experiências com recursos, repita os
passos 1 e 2, no mesmo espaço.
4 – Da Meta-Posição identifique uma situação desafiadora que possua uma
relação com os recursos que estão sendo acessados. Algo onde os recursos
poderiam contribuir para fazer uma diferença.
5 – Na sua esquerda estabeleça esse outro espaço e, nele, associe-se, notando
as diferenças mais significativas entre as duas.
6 – Na Meta- Posição, identifique as mencionadas características ROLE, assim
como funciona os TOTSs.
7 – Faça o seguinte:
META
POSIÇÃO
RECURSODESAFIO
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A – Associe-se na situação desafiadora e identifique o objetivo (Intenção Positiva
e o que é necessário resolver).
B – De volta na Meta-Posição, dissociado, tenha em mente o objetivo.
C – Volte ao espaço dos recursos, associe-se às características dos estados de
recursos (Ênfase em pistas de acesso, submodalidades, fisiologia enquanto
pensa no objetivo).
8 – Volte ao espaço do desafio com as mudanças feitas e faça Acompanhamento
do Futuro
Use o Modelo Role de muitas formas diferentes em sua prática como Master
Practitioner em PNL.
PENSE SOBRE SEUS CLIENTES.
Debate, tarefa.
O MODELO S.C.O.R.E.
S.C.O.R.E. é outro anacronismo de Dilts que, traduzindo, significa
“PONTUAÇÃO”.
Na Enciclopédia de PNL, Robert Dilts e Judith DeLozier descrevem o modelo
SCORE:
A Estrutura S.C.O.R.E. para Técnicas Comuns de PNL Multinível.
“O modelo S.C.O.R.E. é uma estrutura útil para PENSAR A ESTRUTURA de muitas
técnicas diferentes. Juntamente com o S.O.A.R. O modelo está na base da Teoria
do Campo Unificado da PNL.
De acordo com a Teoria de Campo Unificado da PNL, técnicas diferentes
pontuam um problema ou “espaço do problema”, de maneiras diferentes,
focando em diferentes níveis (ambiente, comportamento, pautas, crenças,
valores, etc.), perspectivas e prazos. Algumas técnicas buscam sintomas no nível
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de comportamentos (por exemplo, "Qual é o comportamento que está causando
um problema ou o que você deseja”). Outras técnicas abordam os sintomas no
nível do processamento cognitivo (“Qual é a memória, imagem, voz interna, etc.,
que está causando problemas? "). Outras ainda trabalham sintomas no nível das
crenças e valores ("Qual é a crença limitante que é constrangedora você? "). O
modo como o sintoma é pontuado e definido determinará muito sobre o que
tipos de usos, resultados, recursos, etc., serão requisitados, e os recursos serão
necessários para uma solução.
O modelo (SCORE) em si não é uma "técnica", mas sim uma estratégia geral para
definir e conduzir intervenções. Ele define os elementos fundamentais que
compõem uma técnica particular”.
Score é um modelo para pensar e trabalhar clientes, grupos e organizações, e
pode ser aplicado de diferentes formas.
Uma das bases para a formatação do modelo SCORE na PNL de Robert Dilts está
exatamente da compreensão que nossas crenças se estendem também às
nossas memórias e a noção de “determinismo” e “Linha do Tempo” que é a
história que formatamos para “fazer sentido” sobre “o que aconteceu”, que está
sob regência de uma crença. Portanto suas memórias não são “gravações
fidedignas do passado” e sim uma interpretação do que aconteceu com base em
suas crenças, valores e percepções.
Symptoms (Sintomas)
Causes (Causas)
Outcomes (Objetivos)
Resources (Recursos)
Effects (Efeitos).
No ESTADO ATUAL o SCORE está estruturado de uma certa maneira. Ele deverá
ser estruturado de uma forma mais saudável e ecológica no ESTADO DESEJADO,
especialmente depois da intervenção.
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Sintomas - São as queixas que o cliente traz a fim de que sejam trabalhadas.
Causas - São as crenças relativas aos fatores que podem ter originado os
sintomas, e que estão contribuindo para a sua manutenção.
Objetivos (outcome) - Referem-se às metas que se deseja alcançar com o
processo. Os objetivos devem ser estabelecidos na forma positiva (BFO). No
estado problemático, o objetivo que o mantém funcionando é a intenção
positiva.
Recursos - Aquilo que o cliente traz consigo e pode auxiliá-lo. São os potenciais
do explorador, os recursos que ele tem e utiliza como benefício, meio de lidar
com a situação.
Efeitos - São as consequências decorrentes de se atingir os objetivos. É
preciso que sejam analisados e discutidos os efeitos da mudança na vida do
próprio explorador e daqueles que lhe estão próximos como os familiares,
respeitando-se a ecologia. O sistema de vida da pessoa é visto como um
ecossistema, os vários aspectos estão interligados e a alteração em um deles
pode trazer interferências em outro(s).
PERGUNTAS PARA ELICIAR O SCORE
SINTOMA: O que não está funcionando? O que você quer que mude?
CAUSAS: Quais são as causas por trás do problema ou desafio? O que o impede
de consertar isso? Quem ou o que se beneficiam das coisas como estão?
OBJETIVOS: O que quer no lugar do problema? Onde quer chegar? Qual a
intenção positiva (essa parte que mantém o sintoma está tentando fazer o que
por você através dele?).
RECURSOS: Que recursos ajudarão a resolver o problema? Como já lidou com
algo assim antes?
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SCORE, LINHA DE TEMPO E NÍVEIS NEUROLÓGICOS
Esta técnica é especialmente indicada para situações de conflitos gerados num
processo de criar metas para o futuro.
1 – Identificação do objetivo – Na linha do tempo, num espaço o qual representa
o objetivo futuro, o explorador define o mesmo com ênfase nos
comportamentos e capacidades.
2 – O efeito – Num ponto adiante do objetivo, o explorador responde a pergunta:
“Por que quero isso”? O mesmo deve definir o efeito com ênfase em valores e
critérios para satisfação pela realização do objetivo.
3 – Identifique o sintoma – Na linha do tempo o explorador identifica o que ainda
pensa que o está impedindo de realizar seu objetivo, com ênfase em
comportamentos e representações internas.
4 – Identifique a Causa – Em um espaço anterior o explorador vai explorar por
que algo está impedindo que ele alcance seu objetivo com ênfase em valores.
Essa parte que ainda impede o alcance quer fazer o que de mais importante pela
pessoa através do impedimento? (Intento positivo).
5 – O espaço da solução – Aqui se deve buscar uma variedade de recursos para
que seja possível caminhar para o objetivo e seus efeitos. Na meta posição o
explorador questiona:
A - Quais são os valores e critérios relacionados ao senso de “impedimento”? O
que é importante? O que é muito importante capaz mesmo de superar o
“impedimento”?
B - Como está avaliando o “impedimento” e a possibilidade de permitir-se
realizar seu objetivo? O que pode perceber como muito mais importante do que
o que ainda parece ser a causa do impedimento?
C - Quando você pensa sobre sua missão e senso de identidade, o que poderia
funcionar como um critério mais comum, mais profundo ou superior a ser
enfocado para o alcance do objetivo?
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6 – Na linha do tempo, o explorador escolhe uma experiência de referência a
qual seja representativa de todas as suas reflexões na meta posição e associa-se
com o(s) recurso(s) identificado(s). O guia ancora e retira-o da linha do tempo.
7- O guia leva o explorador ao espaço “efeito” e dispara a âncora.
Depois, o explorador entra na “causa” levando o recurso e o que foi trabalhado.
Em seguida, o explorador caminha pela linha do tempo, reenquadrando o
sintoma e o objetivo com os novos insights até o efeito.
8 – Na meta posição o explorador integra os elementos do SCORE. Depois o guia
associa-o ao presente e deixa-o caminhar até o futuro transformando tudo.
SCORE E REIMPRINTING
Observação: Mais do que seguir o roteiro apresentado abaixo, a riqueza desta
técnica está em se usar tudo o que se aprendeu no practitioner e no master.
1 – Identifique uma situação limitante e estabeleça o Intento Positivo.
2 – Leve o sujeito a imaginar uma linha do tempo, marcando PRESENTE,
PASSADO E FUTURO.
3 – Ao lado do presente, dissociado, estabeleça quais são ainda as características
do desafio.
4 – Associe o sujeito e peça que ele caminhe para trás até chegar à situação
originária ou representativamente significante. Estabeleça o que aconteceu e
quais as pessoas envolvidas. Identifique duas pessoas importantes as quais o
mesmo acredita terem contribuído para estabelecer a marca limitante.
5- Desassocie o sujeito ao lado e pergunte o que lhe faltou ali para que pudesse
reagir de outra forma. Peça para que a pessoa caminhe ao lado de sua linha do
tempo e identifique um período de sua vida em que tenha vivido plenamente
esses recursos. Associe, deixe a pessoa reviver, estabeleça a s
Sinestesia Bandleriana e ancore (1). Se a pessoa não tiver uma referência, use
um mentor.
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6- Leve o sujeito até a experiência original e, de fora, sugira que ele incorpore o
uso daqueles recursos naquela situação. Associe-o disparando em seguida a
âncora (1). Se for complexo e necessário faça visitas a vários tempos e faça uma
pilha de âncoras.
7 – Desassocie-o e peça que identifique:
a) O que muda agora!
b) O que faltou nas duas pessoas escolhidas para que pudessem apoiar o
sujeito na ocasião
8 – Leve o sujeito a um ou dois momentos de sua linha do tempo onde ele usou
esses recursos (7 b) em sua vida. Faça uma pilha de âncoras (2) associando com
a sinestesia. Na falta de referência use mentores.
9- Leve o sujeito para a experiência original e coloque-o nas posições destas
pessoas disparando a âncora. Trabalhe a mudança.
10 - De fora, acompanhe o efeito dominó até o presente e futuro.
INTEGRANDO CINCO POSIÇÕES SISTÊMICAS NA PNL
Trabalhar com o explorador sem que ele revele o conteúdo.
1 – Pedir que o explorador identifique o “problema” e as implicações sistêmicas
e ecológicas que envolvem outra ou “outras” pessoas.
2 – Identificar psicogeograficamente posições e suas sinestesias:
Sinestesia = Onde no corpo se manifestou o que, direção, intensidade, ritmo etc.
POSIÇÕES:
- Eu
- Outro
- Um mentor com recursos para lidar com um problema
- Alguém ciente de a, b e c
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- Um observador externo completamente alheio a todos.
3 – Perguntar para o explorador onde ele se sente com melhor conjunto de
recursos para lidar com a questão.
4 – Ir para a posição psicogeográfica escolhida, reativar a sinestesia e combiná-
la com as demais formando uma nova.
Obs.: Se o “Outro” não for escolhido, não integrar na sinestesia NESTA ETAPA.
Ampliar para além do “EU”, abarcando então o outro e tudo o mais.
5 – Fazer acompanhamento do futuro com integração sistêmica, congruência,
rapport, modelo Milton e tudo o que você sabe.
ESTRATÉGIA PARA TRABALHAR METAS
ELEMENTOS QUE COMPÕE O PROCESSO DE
CONCRETIZAÇÃO DE METAS:
MOTIVAÇÃO: A crença de que é possível conquistar a meta e que a mesma é de
valor
MEIOS: Os caminhos e ações concretas para a realização
OPORTUNIDADE: A escolha de se usar o que está disponível indo adiante, agindo
e persistindo
ELEMENTOS:
A - CRENÇAS: Pressuposto Generalizado sobre si mesmo e sua realidade
O que acredito ser possível?
Quais são as limitações? O que significa a situação? O que é importante e
necessário? Qual é a origem? No que acarreta? Quem penso que sou aqui? O
que acredito ser capaz de fazer aqui?
B – FISIOLOGIA: Ações e atitudes envolvendo o corpo
Como sequencio ações especificamente para minha meta
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Quais pistas de acesso uso
Quais as condições fisiológicas disponíveis
C – ESTRATÉGIA: Sequenciamento mental que organiza todo o processo
Sistemas representacionais
Submodalidades
Organização sequencial
D – RECURSOS: Habilidades, capacidades e estratégias para lidar com desafios
E – ECOLOGIA: Repercussão Sistêmica
F – FATORES INTERVENIENTES: O que está se apresentando como oposição à
realização da meta
O METAMODELO III
Para Robert Dilts e Judith DeLozier na Enciclopédia de Programação
neurolinguística”:
“META MODELO III
Como o nome indica, o Meta Modelo I é uma aplicação de terceira geração do
Meta Modelo. Metamodelo I é o conjunto de padrões de linguagem e questões
definidos em The Structaore de Magic I. Meta Modelo II é o que é conhecido
como o "Metamodelo direcionado”. "Meta Modelo II envolve essencialmente a
colocação dos padrões e questões básicos do Metamodelo em um loop de
feedback voltado para objetivos, cuja finalidade é definir uma meta bem
formulada (como Modelo de Precisão).
O Meta Modelo III envolve conectar as imagens verbais do Metamodelo ao
outros sistemas representativos, buscando padrões de níveis mais profundos.
Especificamente, envolve a relação entre os três elementos fundamentais da
Programação Neurolinguística:
1 Linguagem
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2. Padrões Cognitivos
3. Fisiologia
Estes são os três processos interligados implicados pelo número "III" do
Metamodelo III. A premissa é que há tanto uma sobreposição quanto um
paralelo entre diferentes partes do nossos sistema nervoso. O Meta Modelo III
incorpora a noção de que palavras escritas e faladas as quais são estruturadas
na superfície são transformações de estruturas profundas experimentadas.
Como um resultado, as palavras moldam e são moldadas pelas nossas
experiências mentais e estados fisiológicos.
Ao acessar as estruturas mais profundas além das palavras específicas utilizadas
por um individuo, podemos identificar e influenciar outras operações mentais e
fisiológicas refletidas através da linguagem dessa pessoa. Considerando desta
maneira, a linguagem não é apenas uma. Nós nos comunicamos sobre nossa
experiência, e isso é uma parte chave da nossa experiência. Como os
fundadores da PNL Bandler e Grinder apontam em The Structure of Magic: O
sistema nervoso que é responsável pela produção do sistema representacional
da linguagem é o mesmo sistema nervoso pelo qual os humanos produzem todos
os outros modelos do mundo: visual sinestésico etc. Os mesmos princípios de
estrutura estão operando em cada um desses itens”.
Pensado desta maneira, podemos ver a estrutura de nossos sistemas de
linguagem como paralela à estrutura de nossos sistemas perceptuais e
fisiológicos. Assim, a estrutura e os princípios da linguagem seria de alguma
forma espelhado, e espelhado pela estrutura e princípios de parição, e a
estrutura e princípios pelos quais nossos corpos operam. Entrando nesse
paralelismo sobreposto temos a base do Meta Modelo III”.
(NLP ENCYCLOPEDIA, DILTS AND DELOZIER).
RESUMINDO:
PROPRIEDADE INTELECTUAL DE ANDRÉ PERCIA. Proibido qualquer uso sem
autorização do autor.
Trata-se de um enfoque da chamada “terceira geração” sobre o Meta Modelo.
O objetivo é conectar a linguagem verbal do Meta Modelo a sistemas
Representacionais para se fazer um trabalho mais integrado.
A Estrutura Profunda produz a Estrutura Superficial que contém elementos
como Processos Cognitivos, fisiologia e Linguagem. O Meta Modelo III busca o
trabalho e a integração de todos esses processos.
PADRÃO DO META MODELO PERGUNTA
OMISSÃO SIMPLES
Elemento Central é excluído da
estrutura superficial (ES)
“Sinto-me inseguro”
Inseguro com relação a que?
OMISSÃO COMPARATIVA
Na ES não está clara a referência
“É pior não fazer”
“Pior de acordo com que /quem”?
FALTA DE ÍNDICE REFERENCIAL
Não se sabe quem ou o que
“Sabe como são os homens...”
Que homens, especificamente?
VERBO INESPECÍFICO
Não são específicos detalhes sobre a
ação
“Preciso mudar”
Como/ O que especificamente deseja
mudar?
NOMINALIZAÇÃO
Quando uma ação ou processo são
tratados como uma “coisa”
Vergonha de que, especificamente?
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“Tenho vergonha”
QUANTIFICADORES UNIVERSAIS
Padrões de generalização
“Ela sempre me decepciona”
Decepciona como, especificamente?
Já houve vez em que ela não tenha te
decepcionado?
OPERADORES MODAIS DE
NECESSIDADE
Senso de ter de ser ou fazer (Devo,
preciso, tenho que...)
Eu tenho que atender ao telefonema
O que aconteceria se não atendesse?
OPERADORES MODAIS DE
POSSIBILIDADES
Senso sobre a possibilidade de fazer
escolhas (Não posso, posso)
“Não posso mais continuar”
Como seria se pudesse?
O que o impede?
PRESSUPOSIÇÕES
Algo aceito como verdade
“Se ao menos ela me desse valor nossa
relação mudaria e eu deixaria de me
sentir mal”
Como sabe que ela não te dá valor?
Como a relação mudaria?
Como se sente mal?
EXECUÇÃO PERDIDA
Um julgamento sem que se mencione
quem o fez
“É certo casar virgem”
É certo para quem? Certo de acordo
com quais critérios?
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LEITURA MENTAL
Agir como se soubesse o que se passa
na mente da outra pessoa
“Ela me odeia”
Como sabe que ela te odeia?
CAUSA – EFEITO
Uma sugestão de conexão entre um
determinado estímulo e uma resposta
“A maneira com que ela me olha me
desconcerta”
Como especificamente o olhar dela
desconcerta você?
EQUIVALÊNCIA COMPLEXA
Quando atribui-se o mesmo
significado para dois eventos distintos
“Ela quase não telefona, ela não gosta
de mim”
Como o fato de ela não telefonar com
frequência significa que ela não gosta
de você?
METAPROGRAMAS
São filtros perceptivos que usamos para determinar que informação vai chegar
até nós. São sistemáticos e habituais. Geralmente mudam quando há uma
mudança de contexto. Mais conhecidos:
PROATIVO X REATIVO
A pessoa proativa toma iniciativa e faz algo que deve ser feito. A reativa espera
que os outros tomem iniciativa ou pensa antes de agir.
P: “Eu vou encontrar o diretor geral.” (voz ativa)
R: ”Existe uma boa chance de que seja possível arranjar um encontro com o
diretor geral” (voz passiva )
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APROXIMAÇÃO X AFASTAMENTO
Este padrão refere-se à motivação.
Aproximação: concentram-se nos seus objetivos, vão atrás daquilo que querem.
São motivadas por objetivos e recompensas.
Boas para estabelecer objetivos.
Afastamento: reconhecem facilmente os problemas e sabem o que evitar.
A motivação está em evitar problemas e punições. São ótimas para encontrar
erros.
Trabalho em controle de qualidade, críticos de arte
FOCO INTERNO X EXTERNO
Local onde as pessoas encontram seus padrões ou normas.
Uma pessoa “interna” terá padrões interiorizados e os utilizará para fazer
comparações e tomar decisões.
“Como você sabe que fez um bom trabalho?”.
“Eu sei que fiz!”
Tem em geral dificuldade em receber ordem, são bons gerentes, atraída elo
trabalho autônomo, pouco precisam de supervisão.
As pessoas “externas” precisam que outras pessoas lhes forneçam os padrões e
a orientação. Sabem que um trabalho foi bem feito quando alguém lhes diz,
porque precisam ter um padrão externo.
As pessoas externas precisam ser supervisionadas.
A referência externa tem que vir de fora.
“Como você sabe que fez um bom trabalho?”
“Recebi um feedback do meu gerente.”
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OPÇÕES X PROCEDIMENTOS
Uma pessoa que possui o padrão opções quer ter possibilidades de escolha e
criar alternativas, hesitará seguir caminhos já muito utilizados, mesmo que bons.
A pessoa padrão procedimentos tende a seguir caminhos já testados.
Geralmente, não tem a facilidade para criar novos caminhos, pois se preocupa
mais com a maneira de fazer do que com o motivo que a leva a fazer algo. Pensa
que há uma maneira correta de fazer as coisas.
GLOBAL X ESPECÍFICO
As pessoas do padrão global gostam de ter a imagem completa, pensam no todo.
Sentem-se mais à vontade quando lidam com grandes segmentos de
informação. São pensadores globais.
A pessoa específica sente-se melhor com pequenos segmentos de informação,
partindo do específico para o geral. Em casos extremos, só é capaz de lidar com
o próximo passo da sequência que estão seguindo.
SEMELHANÇA X DIFERENÇA
Este padrão diz respeito a comparações.
Algumas pessoas notam aquilo que as coisas têm em comum. Este padrão é
chamado de semelhança.
As pessoas com o padrão diferença observam as divergências.
PADRÕES DE CONVENCIMENTO
Visual: precisa ver a prova.
Auditivo: precisa ouvir.
Ler: precisa ler
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Fazer: precisa agir
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Fonte dos Recursos
Nesta técnica, trabalharemos a linguagem, fisiologia, cognição e outros fatores
para dinamizar os recursos. Essa dinamização será transferida para outros
recursos, construindo uma unificação na estrutura profunda.
1 – Na meta posição o explorador identifica três recursos os quais serão
representados no chão à sua frente.
RECURSO
1
RECURSO
2
RECURSO
3
FONTE DOS RECURSOS
2 – Em cada espaço, o explorador se associará a cada recurso. Ao acessar cada
recurso, o guia deverá calibrar os elementos mais significativos de sua expressão
e comunicação, especialmente notando se há algo de comum entre eles.
3- Na meta posição o explorador vai relatar o que existe de comum na vivência
de cada recurso.
4 – Juntos, guia e explorador identificam:
- Questões identificadas com o Metamodelo
- Sistemas representacionais e Submodalidades
- Metaprogramas
5 – Associando-se novamente ao primeiro espaço de recursos, o explorador
responde a perguntas referentes ao Meta Modelo referente ao recurso. O guia
calibra até identificar um aumento da reação fisiológica. O guia deverá anotar o
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que muda em termos de Sistemas representacionais, submodalidades e meta
programas.
6 – Associado agora no segundo espaço de recursos, o explorador é conduzido
pelo guia para fazer os ajustes produzidos na experiência anterior, buscando ao
mesmo tempo dinamizar mais ainda a qualidade da experiência. O guia deverá
anotar o que muda em termos de Sistemas representacionais, submodalidades
e meta programas.
7 – Associando-se no terceiro espaço de recursos, o explorador é conduzido pelo
guia para fazer os ajustes produzidos na experiência anterior, buscando ao
mesmo tempo dinamizar mais ainda a qualidade da experiência. O guia deverá
anotar o que muda em termos de Sistemas representacionais, submodalidades
e meta programas.
8- Iniciam-se aqui as novas sequências até que se construa um padrão comum
de recursos, os quais serão descritos e calibrados.
9 – O explorador faz um acompanhamento do futuro
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A MATRIZ DE COMUNICAÇÃO
Robert Dilts desenvolveu uma forma de mapear e utilizar elementos essenciais
no processo de comunicação, dando a chance de torná-la mais poderosa e eficaz.
ELEMENTOS BÁSICOS:
AS PESSOAS
AS MENSAGENS
O MEIO
A comunicação mais elementar é aquela onde uma pessoa envia uma mensagem
para a outra. Na prática, contudo, há outros elementos envolvidos:
Comunicação da pessoa consigo
Comunicação com uma pessoa
Comunicação com poucas pessoas
Comunicação com muitas pessoas
Tipos de relacionamentos:
A – Complementar: pai X filho, Patrão X Colaborador)
B – Simétrico: CEO X CEO, irmãos
C – Recíproco: Casal
D – Meta - Complementares: Professor X Aluno, Coach X Coachee
A comunicação é bastante afetada pelos estados internos das pessoas
envolvidas, funcionando como filtros tanto no processo da recepção quanto da
transmissão. É de extrema importância a administração dos estados internos e
externos.
1 – Mensagem pretendida X Mensagem recebida
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2 – Conteúdo X Meta Mensagens
Sabe-se que grande poder de comunicação está nas mensagens não verbais,
muitas das vezes feitas de forma inconsciente, e chamamos as mesmas de meta
mensagens. Estas podem informar sobre:
A – O status e relacionamento entre as pessoas
B – O tipo da mensagem
C – O contexto da mensagem
D – O estado das pessoas envolvidas
E – O nível Neurológico envolvido:
Ambiente: Tem haver com o “quando e onde”...
Ações e Comportamentos: O que está sendo feito
Capacidade: Como
Crenças e Valores: Por quê
Identidade: Quem
MEIO
A mensagem pode ser enviada através de canais ou modalidades sensoriais:
A – Corpo: Nível concreto gera ação
B – Escrita: Organização de Idéias
C – Voz: Sequenciamento de idéias
D – Imagem: Sintetizam idéias
A comunicação eficaz mistura canais e produz sequências diversas.
CONTEXTO
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Onde vai ocorrer a comunicação, quanto tempo vai durar, qual a pauta, quais os
objetivos da comunicação. Envolve aspectos tangíveis e intangíveis. A cultura
também é um valor importante (Ex: A cultura empresarial para conduzir
reuniões).
COMUNICAÇÃO:
1 – Pessoas envolvidas:
2 – Estratégia Interativa:
3 – Elementos do contexto:
a) Objetivo da comunicação
b) Forma de verificar o resultado
c) Como a outra pessoa vai verificar o resultado
d) Seu estado ideal para a comunicação
e) Estado que o interlocutor deverá experimentar com sua comunicação
f) Valores e critérios envolvidos
4 - Elementos para análise na pessoa ou grupo:
a) Valores e crenças
b) Sistemas Representacionais
c) Meta programas
d) Fisiologia
5 – Mensagem
a) A mensagem que vai enviar
b) As meta mensagens as quais usará
c) Qualidade de relacionamento que pretende ter
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d) Quais níveis neurológicos serão ressaltados?
APÓS INTERAGIR COM O COMUNICADOR, AVALIAR SUA PERCEPÇÃO:
1 – Objetivo da comunicação
2 – Contexto: Valores e Critérios
3 – O relacionamento pretendido
4 – Mensagens e Meta Mensagens
5 – Níveis Neurológicos
6 – Estado
7 – Sugestões para a melhora na comunicação
CONSIDERAÇÕES PARA UMA COMUNICAÇÃO EFICAZ
A – A proposta deve valer à pena
B – Existe a possibilidade de realizar o pretendido
C – Aspectos ecológicos da proposta
D – Capacidade do comunicador para a realização
E – Senso de merecimento dos resultados
EXERCÍCIO:
Em grupos.
1 – Todos vão planejar uma comunicação: Palestra, conversa, técnica, jogo etc.
2 – Em cada rodada uma pessoa apresenta e os outros avaliam, apresentações
de dez minutos e três minutos de feedback por participante aspectos internos.
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PROCEDIMENTO AVANÇADO DE MODELAGEM
Richard Bandler desde o início da PNL buscava entender qual a estrutura por trás
das experiências que estudava. Para um dos praticantes da PNL mais antigos,
David Gordon, a pressuposição mais fundamental da PNL é: A Experiência tem
uma Estrutura. A PNL surgiu do estudo de pessoas que faziam coisas
interessantes para lidar com seus “problemas”. Modelagem tem haver com
reconhecimento de estruturas.
Para Gordon, MODELAGEM é um processo de criar mapas úteis acerca das
habilidades humanas. Não se trata de identificar a “verdade” nem de ir “ao
fundo”. Trata-se da descrição de uma habilidade, e permite que outros possam
manifestá-la.
“Identificar habilidades” significa identificar estruturas, seja de algo desejado ou
algo que possa ser corrigido e redesenhado.
Para a PNL, os comportamentos são manifestações externas de nossos estados
internos. Comportamentos ocorrem num processo neurológico, por isso
precisamos de um modelo ou exemplar que reproduza a neurologia em
segmentos de informação para que possamos inferir como sequenciam e
representam em face de códigos linguísticos e paralinguísticos, identificando
como programam tal sequência para obterem os resultados específicos de
conduta.
MODELO refere-se na PNL tanto ao sujeito de quem se extrai os resultados
quanto à descrição de suas estratégias e programas que o levam a ter excelente
desempenho no que se quer modelar. Não se justifica nem há preocupação em
provar cientificamente se o modelo funciona, busca-se saber se o mesmo é
operacional e útil para quem está modelando. Seja para a aquisição de
estratégias ou possibilidade para compreender como ainda se estruturam os
problemas.
MODELAGEM é um processo para criar mapas úteis das habilidades humanas.
”Processo” significa uma forma de interagir com as pessoas, não é uma técnica
que você faz com alguém.
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Nesta unidade aprenderemos a nos engajar no processo de criar tais mapas,
organizando a estrutura da experiência para que se manifeste de forma útil.
O Modelador DAVID GORDON aponta três razões para fazer modelagem:
Razão Prática: Corrigir problemas e habilidades.
Razão Evolucionária: Perceber estruturas e sistemas.
Razão Espiritual: Abre para a beleza da estrutura e quão preciosa é cada
pessoa no mundo.
Modelos estão por todos os lados. Enquanto modelamos, devemos prestar
atenção à descrição das pessoas e ater-se a forma como a pessoa descreve o
modelo, evitando colocar palavras e conceitos seus.
O que você quer modelar especificamente? Se for muito grande e complexo,
será bem difícil de ser compreendido e utilizado. Em que nível nós devemos
segmentar o modelo para que seja útil (ou seja, decidir o que focar para compor
o modelo)?
PRIMEIRA PERGUNTA: “O que eu quero ser capaz de fazer”? “Fazer” refere-se
aos comportamentos externos e internos. “No caso da modelagem de
“problemas” (onde buscamos compreender como mantemos um problema),
talvez a pergunta seja: “O que quero ser capaz de fazer diferente””?
Deve-se ouvir a descrição e dar feedback para que a pessoa tenha a
oportunidade de responder, assim vai-se refinando a estratégia. Depois,
identificamos as habilidades envolvidas e decidimos o que se vai modelar,
levando em conta as habilidades que a pessoa não possui, para aprender algo
que não se tem (modelar alguém que canta bem, por exemplo). Muitas vezes
precisamos apenas de um segmento e não da estratégia toda da pessoa.
Outra possibilidade é transladar a habilidade de uma área para outra área. Por
exemplo, alguém que é excelente em “concentrar-se” para jogar futebol, pode
modelar concentração para estudar.
Ache um exemplar ou modelo. Como capturar o que nos interessa no “todo”?
Primeiro, treine-se para perceber as redundâncias, as repetições. Ao descrever
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o que fazem, como fazem e por que fazem, há muita repetição, e não há sentido
ou utilidade em repetir as informações.
No caso de utilização do modelo, treine para diferenciar o que é pessoal e o que
é a habilidade que nos interessa. Modelar não é duplicar, e sim eliciar a estrutura
e operar nela sendo você. Se eu quero tocar piano popular, posso modelar Elton
John, mas não preciso imitar o cantor. Serei eu usando o modelo eliciado.
Com o modelo, cria-se um mapa sobre o que o exemplar faz. Não queremos
qualquer mapa, qualquer descrição, queremos um que seja útil, que nos permita
reproduzir o que essa pessoa faz.
Um grupo de distinções é o que devemos buscar. Queremos prestar atenção em
que? Na interação, o que queremos encontrar ou reconhecer para nos permitir
de alguma forma acessar o que queremos?
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PERGUNTAS PARA ELICIAR O PROTOCOLO DE MODELAGEM
FOLHA DE PROTOCOLO
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PERGUNTAS PARA ELICIAR CRENÇAS
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FOLHA DE PROTOCOLO
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PROCESSO DE MODELAGEM COM EXEMPLO
1. OS TRÊS EXEMPLOS: Pedir três exemplos da manifestação da habilidade.
2. O EXEMPLAR: Em nosso exemplo, o exemplar é um palestrante
motivacional que trabalha com Coaching e PNL. Habilidade escolhida:
Habilidade para ministrar palestras motivadoras.
3. NA CONSCIÊNCIA: Trazer para a consciência da pessoa os três exemplos.
É uma forma de verificar a suposta habilidade.
4. A ESCOLHA: O Modelador vai escolher o exemplo primário e os demais
vão “testar” o que se identifica no primeiro.
5. A CRENÇA: Três exemplos em que o exemplar acredita ter manifestado a
habilidade plenamente:
Exemplo 1: Palestra ministrada em Curitiba;
Exemplo 2: Palestra ministrada em Vitória;
Exemplo Primário: Palestra ministrada em São Paulo.
ELICIAÇÃO DAS CRENÇAS
Crenças são descrições sobre como as coisas afetam umas as outras no mundo,
para David Gordon.
Qual a estrutura das crenças que apoiam as habilidades? Queremos as crenças
essenciais. As relações essenciais das crenças no foco para produzir a habilidade.
Tudo flui a partir das crenças, que organizam todo o processo. Elas mantêm todo
o sistema estruturado. É o elemento mais forte do sistema, para David Gordon.
Procuramos o critério para a habilidade. O que a pessoa quer ter satisfeito
ou preenchido para manifestar a habilidade? A situação determina o
critério. O critério que mantém determina as escolhas que serão feitas.
Uma coisa que faz um exemplar uma boa escolha, é o fato de eles saberem onde
colocar a atenção para operar de forma efetiva para a habilidade funcionar. Ele
não põe a atenção, se importam ou respondem a tudo, só algumas coisas. O
critério é esse foco de atenção.
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Perguntar: “O que é importante para você para....… (manifestação da
habilidade)?”
Ou, “o que é necessário para se conseguir o que é importante?”
O nosso exemplar respondeu: “Fazer com que as pessoas aprendam o
pretendido de forma prazerosa, processando objetiva e subjetivamente o
conteúdo, engajando-as no processo como co-criadoras daquele momento.”
1. JUNTANDO INFORMAÇÕES: O modelador pode juntar informação sobre
o modelo e testar no próprio sistema enquanto eliciam, pois deve fazer
sentido para ele. Confirmar sempre com os dois outros exemplos. Verificar
se os três exemplos escolhidos são de fato exemplos da habilidade.
2. DANDO TEMPO: Dê tempo para que a pessoa possa acessar sua
experiência. O critério pode ser uma surpresa e é individual do modelo,
não necessariamente algo lógico e esperado. O critério é um rótulo para
uma experiência particular que o modelo deseja satisfazer num contexto
específico.
3. DEFINIÇÃO DO CRITÉRIO: Em seguida trabalha-se a definição do critério:
O que significa … (critério)? Checar e ajustar definição nos três exemplos.
Com nosso exemplar:
“Significa aprender de forma integrada, ter a maioria das pessoas “tocadas” em
sua essência e processando o conteúdo em suas subjetividades vislumbrando
uma vida melhor.”
4. EVIDÊNCIAS: Agora que sabemos o que procurar, como saber que o
desejado está lá de fato?
5. PERGUNTA: O que você, vê, ouve e sente para saber que (critério) está
presente? Com nosso exemplar:
“Atenção do grupo está comigo. Seja na forma dos alunos estarem recebendo
um conteúdo, fazendo perguntas, estarem atentos a uma demonstração ou
colocação de um colega ou contribuindo para a harmonia. Não há dispersão,
sinais de impaciência, desejo de sair ou ir embora (na linguagem não verbal).
Estão ali, dentro da dinâmica, ativos e respondendo a mesma.”
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6. EXEMPLO PRINCIPAL: Começar como exemplo principal e testar nos
demais. O fator tempo deve ser considerado. Algumas coisas levam tempo
e essa consideração deve ser feita. Anotar numa folha a parte tudo o que
a pessoa falar como sendo evidência nos três casos, analisar e buscar um
padrão para colocar na caixa.
Não há fim para as experiências. O padrão para parar de investigar e aprofundar
é identificar quando você pode pegar o modelo e usar.
7. AUTORIZAÇÃO PARA CAUSA-EFEITO: O que causa a equivalência de
critérios?
8. PERGUNTAS: O que permite que você… / O que faz com que você…
(critério, equivalência de critérios)? Com nosso exemplar:
“Meu preparo, experiência, alinhamento e rapport com o todo, a demonstração
de minha paixão pelo que faço e pelo que sei que essas coisas podem que estudo
podem fazer de bom. Minha missão pessoal.”
Aqui não queremos ainda estratégias. Atenção!
9. MOTIVAÇÃO PARA CAUSA-EFEITO: O que manterá a pessoa no processo?
O que é essencial para a pessoa? Geralmente está conectada a identidade
e as ideias sobre a vida.
10. PERGUNTA: Por que é importante… (critério)? Algumas vezes as pessoas
chegam a critérios essenciais (core). Com nosso exemplar:
“Por acreditar que as pessoas influenciam seus sistemas e com posse desses
conhecimentos repercutindo num nível pessoal (não só cognitivo) serão mais
congruentes e consistentes e vão espalhar harmonia por ai de alguma forma e
isso vai em ondas…”
11. ANÁLISE: Proceder com a análise, avaliando como se repercute nos três
exemplos, sempre.
12. CRENÇAS APOIADORAS: Declarações de grande impacto de ordem maior
as quais parecem, para o exemplar, serem fundamentais para a
manifestação de habilidade.
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13. PERGUNTA: Quais são as outras coisas importantes as quais apoiam…
(critério)? Com nosso exemplar:
“Não temos duas vidas para viver, por isso temos de fazer o que for necessário
agora. Temos muito mais potencial do que sequer imaginamos. Pessoas podem
e devem contribuir para um mundo melhor.”
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ESTRATÉGIAS
É o que se faz para satisfazer ou preencher um critério. David Gordon defende
captar estratégias através das descrições, por achar que seja mais rico dessa
forma.
Organizar a estratégia em segmentos que podem ocorrer inclusive
simultaneamente com outras, não apenas sequencialmente. Optei por mostrar
também a representação do sistema representacional.
ESTRATÉGIA PRIMÁRIA
É a estratégia que funciona bem para satisfazer o critério.
PERGUNTA: O que você faz dentro e fora para… (habilidade)?
Se não está claro como é, devemos solicitar mais informação. Deixe a pessoa se
associar e descrever. Anote os segmentos e depois recapitule e faça mais
perguntas, se necessário, para esclarecer detalhes sobre gestos e
comportamentos.
Com nosso exemplar: Fazer com que as pessoas aprendam o pretendido de
forma prazerosa, processando objetiva e subjetivamente o conteúdo,
engajando-as no processo como co-criadoras daquele momento.
Após eliciar, recapitular e deixar que o exemplar confirme ou faça modificações
e adicione coisas até que se chegue numa descrição considerada útil para ser
compreendida dentro do foco pretendido:
1. CONTATO E RAPPORT: Começo procurando já fazer contato e rapport
com quem está presente a partir do momento em que chego ao local.
Ou antes, com os organizadores e assistentes.
2. ABRDAGEM DE RAPPORT: Começo com uma abordagem de rapport,
aproveitando qualquer coisa notável para fazer algum comentário, na
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classe, no local, cidade, país ou mundo e aguardo que as pessoas
comecem a reagir individualmente e enquanto grupo.
3. AGRADECIMENTO E COMENTÁRIO: Agradeço a presença de todos, faço
um breve comentário sobre a importância do que estamos fazendo para
cada um e dentro do que é pretendido.
4. METÁFORA A ESQUERDA: Geralmente me posiciono à esquerda e começo
a contar uma metáfora colocando elementos da linguagem hipnótica,
sempre que possível fazendo conexões com os objetivos pretendidos.
5. TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO: Começo desenvolvendo o assunto usando
todo o meu repertório de técnicas de comunicação e carisma no início
especialmente.
6. FOCO E OBJETIVO: Todo o tempo mantenho o foco entre o objetivo da
palestra e as muitas outras possíveis aplicações, especialmente o que
pode ajudar com que as pessoas em geral tenham uma vida de melhor
qualidade, estimulando o crescimento, a reflexão pessoal, a melhoria da
qualidade de vida. Procuro ficar atento as reações em geral e prestar
atenção no que está funcionando, reforçando. Presto atenção também
em pessoas de liderança e expressividade as quais parecem influenciar, se
comunicar ou funcionarem como porta-vozes do grupo, criando rapport
com eles da forma que for possível.
7. OUTROS RECURSOS: Todo o tempo trago metáforas, exemplos, histórias
e inspirações para o uso prático do conteúdo.
ESTRATÉGIA SECUNDÁRIA
O que se faz quando as coisas não vão tão bem? Na “vida real” nem sempre as
coisas são perfeitas ou ideais, lidamos com fatores intervenientes o tempo todo
e temos de estar preparados para lidar com eles.
Há muitos tipos de estratégias secundárias, mas há três tipos básicos:
Não funciona bem o suficiente;
Não funcionam em nada;
Não vai funcionar e o critério não poderá ser satisfeito.
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Com nosso exemplar: “Quando meu “método” não funciona, eu imediatamente
procuro perceber e mapear “o que está acontecendo”. Por que não consigo
seguir com a estrutura que gosto?”
Inicialmente tento isolar o “problema” e voltar para a estrutura. Se isso não é
possível, eu interajo diretamente com o que quer que seja e tento usar como
uma oportunidade para o sucesso da natureza do encontro, valorizando a
oportunidade de aprendizagem e da abordagem e trabalho daquela situação
como uma alavancagem.
Basicamente tenho em mente o tempo todo as possibilidades de aprender com
o que acontece e de aceitar e usar positivamente qualquer dinâmica que se
apresente.
Raríssimas vezes tenho uma situação extremamente desfavorável, uma na qual
não consiga ter ação alguma, mas já ocorreu, e nessas ocasiões ponho todo o
foco no objetivo do trabalho e no que precisa ser cumprido, mas todo o tempo
fico atento para oportunidades de usar elementos externos para reaver partes
do que gosto de fazer e do que acho que funciona. Mas em casos desfavoráveis,
faço as pessoas perceberem que estamos cumprindo exatamente com o que foi
acordado, e procuro que o encontro seja o mais prazeroso e construtivo possível.
EMOÇÕES
1. EMOÇÕES SINALIZADORAS: Mudam de acordo com o momento e são as
emoções que sinalizam o que está acontecendo. É o seu corpo
respondendo. Com nosso exemplar:
“Meu corpo reage o tempo todo diante do feedback das pessoas, das dinâmicas
que crio e que se apresentam no local.”
2. EMOÇÕES APOIADORAS OU DE FUNDO: São aquelas que nos
acompanham pelo tempo. Ajudam a sustentar a estratégia e as crenças
num estado favorável para que a pessoa faça o que deve ser feito. E elas
são fundamentais para a modelagem.
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Pergunta: Quando está… (habilidade), e está engajado em fazê-la acontecer, o
que sente que o sustenta a continuar? Com nosso exemplar:
“Sinto plenitude e desafio. A primeira por acreditar que as pessoas podem ter
uma melhor qualidade de vida e influenciarem positivamente o mundo a sua
volta. A segunda por estar diante do desfio de fazer o que descrevi antes
acontecer.”
COMPORTAMENTO EXTERNO
Quando os processos internos fazem algo tangível no mundo. Não queremos os
comportamentos irrelevantes. Deve-se capturar apenas aqueles
comportamentos que naturalmente não são feitos, pois muitos são
naturalmente produzidos por todos. Queremos os que são significantes para a
manifestação da habilidade.
Uma das possibilidades para capturá-los seria, sempre que possível, observar a
pessoa manifestar a habilidade ou simular o mais próximo possível, até por que
muitos comportamentos são importantes e ocorrem de forma inconsciente.
Procuramos comportamentos que independam das “táticas”.
Pergunta: O que você costuma fazer externamente que é importante para
manifestar a habilidade? Com nosso exemplar:
“Aumento bastante minha percepção sensorial e percebo não só indivíduos
como o “todo”. Fico atento para as respostas que vou obtendo e faço rapport.
Começo a modular a minha voz para fazer o rapport e as metáforas.
Uso bastante modulação de voz e expressão corporal para enriquecer minha
comunicação. Olho para pessoas que se comunicam comigo, sorrio, entro num
estado positivo e levo para minha interação com o “todo”. Fico fluindo das partes
para o todo. Fico atento para me comunicar nos canais visual, auditivo e
cinestésico e procuro ilustrar meus conceitos. Sempre que possível gero
experiências de referências antes de abordar os assuntos teoricamente.”
FATORES CONTRIBUINTES
PROPRIEDADE INTELECTUAL DE ANDRÉ PERCIA. Proibido qualquer uso sem
autorização do autor.
Coisas que os exemplares fazem as quais ajudam que a habilidade se manifeste.
Não são essenciais, mas quando estão presentes, ajudam. Com nosso exemplar:
“Microfones de lapela ou sem fio de qualquer natureza, minimizam o esforço e
dão mais oportunidade para trabalhar nuanças da voz. Luzes reguláveis em
várias partes da sala criam um clima favorável para mudanças de estados.”
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FUMAR
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FUMAR
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COMPULSÃO
FAZER SEXO
SEM PROTEÇÃO
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ESTRATÉGIAS
ESTRATÉGIA PRIMÁRIA
Penso na minha situação atual onde existem
várias questões pendentes (outra vez) no meu
relacionamento com problemas (VAil)
Dou-me conta da sexualidade presente na
minha vida (Ci), lembro-me de quem está
disponível para contato e como foram as
últimas vezes (VAil), pego meu telefone e
começo a buscar as mulheres que topam sexo,
seja com ou sem proteção (Ve).
Fico repetindo o processo até fazer uma escolha
ou até encontrar alguém disponível.
Fico dizendo para mim mesmo: “dessa vez vou
fazer direito, vou usar a camisinha (DI) mas com
a menina, esforço-me para criar um clima
intenso, sexual, sensual o que favorece que eu
tente que ela faça sexo sem proteção (VACie)
Se ela topa, faço sem camisinha, se ela não topa,
coloco: VACe oara fazer sem -> Saída: Faço sem
VACe para fazer com -> Faço com
VACe = Ponto de decisão
Então:
COMPORTAMENTO
EXTERNO
Entrar na internet
buscando salas de bate-
papo
Usar o telefone para falar
ou passar textos para
candidatas
Envolver-me com material
sexual (vídeo, textos)
Colocar-me disponível para
fazer o processo acontecer
COMPULSÃO
FAZER SEXO SEM
PROTEÇÃO
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VAil – Ci – Vail – Ve (Loop) – se (-) – >Saída
Se (+) -> VACie - :
a) VACe para fazer sem -> Saída: Faço sem
b) VACe para fazer com -> Faço com
VACe = Ponto de decisão
ESTRATÉGIAS SECUNDÁRIAS
Masturbação: mudo o foco
VACei
EMOÇÕES
EMOÇÕES DE SUSTENTAÇÃO
Prazer, Auto-estima alta. Sentir-se bem comigo
EMOÇÕES SINALIZADORAS
Excitação geral,Prazer
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RAZÕES PRA FAZER MODELAGEM:
Conforme dito anteriormente, o modelador DAVID GORDON aponta três razões
para fazer modelagem:
Razão Prática: Corrigir problemas e habilidades
Razão Evolucionária: Perceber estruturas e sistemas
Razão Espiritual: Abre para a beleza da estrutura e quão preciosa é cada pessoa
no mundo
Modelos estão por todos os lados. Em que você é bom?
Enquanto modelamos, deve-se prestar atenção à descrição das pessoas e ater-
se a forma como a pessoa descreve, evitando colocar palavras e conceitos seus.
O que você quer modelar especificamente? Se for muito grande e complexo,
será bem difícil de ser compreendido e utilizado. Em que nível nós devemos
segmentar o modelo para que seja útil (ou seja, decidir o que focar para compor
o modelo)?
PRIMEIRA PERGUNTA: “O que eu quero ser capaz de fazer”?
“Fazer” refere-se aos comportamentos externos e internos.
“No caso da modelagem de “problemas”, talvez a pergunta seja: O que quero
ser capaz de fazer diferente”?
Deve-se ouvir a descrição e dar feedback para que a pessoa tenha a
oportunidade de responder, assim vai-se refinando a estratégia.
Depois deve-se identificar as habilidades envolvidas e decidir o que se vai
modelar, e deve-se levar em conta as habilidades que a pessoa não possui,
muitas vezes precisamos apenas de um segmento e não da estratégia toda da
pessoa.
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Outra possibilidade é transladar a habilidade de uma área para outra área. Por
exemplo, alguém que é excelente em “concentrar-se” para jogar futebol, pode
modelar concentração para estudar.
Ache um Exemplar ou modelo. Como capturar o que nos interessa no “todo”?
Primeiro, treine-se para perceber as redundâncias, as repetições. Ao descrever
o que fazem, como fazem e por que fazem, há muita repetição, e não há sentido
ou utilidade em repetir as informações.
No caso de utilização do modelo, treine para diferenciar o que é pessoal e o que
é a habilidade que nos interessa. Modelar não é duplicar, e sim eliciar a estrutura
e operar nela sendo você. Se quero tocar piano posso modelar Elton John, mas
não preciso imitar o cantor, serei eu usando o modelo eliciado.
Com o modelo, cria-se um mapa sobre o que o exemplar faz. Não queremos
qualquer mapa, qualquer descrição, queremos um que seja útil, que nos permita
reproduzir o que essa pessoa faz.
1 – Um grupo de distinções é o que devemos buscar. Queremos prestar atenção
em que? Na interação, o que queremos encontrar ou reconhecer para nos
permitir de alguma forma acessar o que queremos?
PERGUNTAS PARA ELICIAR O PROTOCOLO
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CRENÇAS
Equivalência de
critérios
ESTRATÉGIAS
ESTRATÉGIA PRIMÁRIA
O que geralmente você está fazendo
por dentro e por fora para (habilidade)?
ESTRATÉGIAS SECUNDÁRIAS
O que faz quando as coisas não
funcionam tão bem quanto gostaria?
O que faz quando as coisas não
funcionam de jeito algum?
O que faz quando não é possível que
isso funcione?
COMPORTAMENTO
EXTERNO
O que você está fazendo
no lado de fora que é
essencial para manifestar
(habilidade)?
EMOÇÕES
EMOÇÕES DE SUSTENTAÇÃO
Qual a emoção por trás disso tudo que
mantém você engajado em
(habilidade)?
Quando você está (habilidade), que
emoção está sempre operando por
detrás para ajudar que continue a
(habilidade)?
EMOÇÕES SINALIZADORAS
Perceba quando surgirem
HABILIDADE:
O que é….
(habilidade)?
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ELICIAÇÃO DE CRENÇAS
AUTORIZAÇÃO (4)
O que permite que
alguém…
O que é necessário para
que você…
CRITÉRIO (1)
Quando você esta(habilidade) o
que é importante para você?
MOTIVAÇÃO (5)
Por que (critério)
é importante para
você?
=
DEFINIÇÃO (2):
O que é… (critério)?
O que quer dizer com… (critério)?
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EVIDÊNCIA (3):
O que você vê, ouve e sente que permite você saber que há… (critério)?
CRENÇAS APOIADORAS
Quais são as outras coisas importantes as quais apóiam… (critério)?
EQUIVALÊNCIA DE CRITÉRIOS:
CRITÉRIO = DEFINIÇÃO + EVIDÊNCIA
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PROCESSO SE MODELAGEM COM EXEMPLO:
1 – Pedir três exemplos da manifestação da habilidade
O exemplar é um palestrante motivacional que trabalha com Coaching e PNL.
Habilidade escolhida: Habilidade para ministrar palestras motivadoras.
Trazer para a consciência da pessoa os três exemplos. É uma forma de verificar
a suposta habilidade.
O Modelador vai escolher o exemplo primário e os demais vão “testar” o que se
identifica no primeiro.
Três exemplos em que o exemplar acredita ter manifestado a habilidade
plenamente:
Exemplo 1: Palestra em Curitiba
Exemplo 2:Palestra em Vitória
Exemplo Primário: Palestra em São Paulo
I – ELICIAÇÃO DAS CRENÇAS
Crenças são descrições sobre como as coisas afetam umas as outras no mundo,
para David Gordon.
Qual a estrutura das crenças que apoiam as habilidades? Queremos as crenças
essenciais. As relações essenciais das crenças no foco para produzir a habilidade.
Tudo flui a partir das crenças, que organizam tudo. Elas mantêm todo o sistema
estruturado. É o elemento mais forte do sistema, para David Gordon.
Procuramos o critério. O que a pessoa quer ter satisfeito ou preenchido para
manifestar a habilidade? A situação determina o critério. O critério que mantém
determina as escolhas que serão feitas.
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autorização do autor.
Uma coisa que faz um exemplar uma boa escolha, é o fato deles saberem onde
colocar a atenção para operar de forma efetiva para a habilidade funcionar. Ele
não põe a atenção, se importam ou respondem a tudo, só algumas coisas. O
critério é esse foco de atenção.
Perguntar: O que é importante para você para… (manifestação da
habilidade) ? – Filtro primário
O nosso exemplar escreveu: Fazer com que as pessoas aprendam o pretendido
de forma prazerosa, processando objetiva e subjetivamente o conteúdo,
engajando-as no processo como co-criadoras daquele momento.
O modelador pode juntar informação sobre o modelo e testar no próprio sistema
enquanto elicia. Checar sempre com os dois outros exemplos. Verificar se os três
exemplos escolhidos são de fato exemplos da habilidade.
PERGUNTA: Ou o que é necessário para se conseguir o que é importante.
De tempo para que a pessoa possa acessar sua experiência.
O critério pode ser uma surpresa e é individual do modelo, não necessariamente
algo lógico e esperado. O critério é um rótulo para uma experiência particular
que o modelo deseja satisfazer num contexto específico.
DEFINIÇÃO DO CRITÉRIO:
Em seguida trabalha-se a definição do critério: O que significa … (critério)?
Checar e ajustar definição nos três exemplos.
Com nosso exemplar: Significa aprender de forma integrada, ter a maioria das
pessoas “tocadas” em sua essência e processando o conteúdo em suas
subjetividades vislumbrando uma vida melhor.
EVIDÊNCIAS:
Agora que sabemos o que procurar, como saber que o desejado está lá de fato?
PERGUNTA: O que você, vê, ouve e sente para saber que (critério) está presente?
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Com nosso exemplar: Atenção do grupo está comigo. Seja na forma dos alunos
estarem recebendo um conteúdo, fazendo perguntas, estarem atentos a uma
demonstração ou colocação de um colega ou contribuindo para a harmonia. Não
há dispersão, sinais de impaciência, desejo de sair ou ir embora (na linguagem
não verbal). Estão ali, dentro da dinâmica, ativos e respondendo a mesma.
Começar como exemplo principal e testar nos demais. O fator tempo deve ser
considerado. Algumas coisas levam tempo e essa consideração deve ser feita.
Anotar numa folha a parte tudo o que a pessoa falar como sendo evidência nos
três casos, analisar e buscar um padrão para colocar na caixa.
Não há fim para as experiências. O padrão para parar de investigar e aprofundar
é identificar quando você pode pegar o modelo e usar.
AUTORIZAÇÃO PARA CAUSA-EFEITO:
O que causa a equivalência de critérios?
PERGUNTA: O que permite que você… / O que faz com que você… (critério,
equivalência de critérios)?
Com nosso exemplar: Meu preparo, experiência, alinhamento e rapport com o
todo, a demonstração de minha paixão pelo que faço e pelo que sei que essas
coisas podem que estudo podem fazer de bom. Minha missão pessoal.
Aqui não queremos ainda estratégias. Atenção!
MOTIVAÇÃO PARA CAUSA-EFEITO:
O que manterá a pessoa no processo? O que é essencial para a pessoa?
Geralmente está conectado a identidade e as idéias sobre a vida.
PERGUNTA: Por que é importante… (critério)?
Algumas vezes as pessoas chegam a critérios essenciais (core).
Com nosso exemplar: Por acreditar que as pessoas influenciam seus sistemas e
com posse desses conhecimentos repercutindo num nível pessoal (não só
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autorização do autor.
cognitivo) serão mais congruentes e consistentes e vão espalhar harmonia por ai
de alguma forma e isso vai em ondas…
Proceder com a análise, avaliando como se repercute nos três exemplos,
sempre.
CRENÇAS APOIADORAS:
Declarações de grande impacto de ordem maior as quais parecem , para o
exemplar, serem fundamentais para a manifestação de habilidade.
PERGUNTA: Quais são as outras coisas importantes as quais apoiam… (critério)?
Com nosso exemplar:
Não temos duas vidas para viver, por isso temos de fazer o que for necessário
agora.
Temos muito mais potencial do que sequer imaginamos.
Pessoas podem e devem contribuir para um mundo melhor.
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autorização do autor.
CRENÇAS SOBRE A HABILIDADE DE MINISTRAR
PALESTRAS MOTIVADORAS
AUTORIZAÇÃO
Meu preparo,
experiência,
alinhamento e rapport
com o todo, a
demonstração de
minha paixão pelo que
faço e pelo que sei que
essas coisas podem
que estudo podem
fazer de bom. Minha
missão pessoal.
CRITÉRIO
Fazer com que as pessoas
aprendam o pretendido de forma
prazerosa, processando objetiva
e subjetivamente o conteúdo,
engajando-as no processo como
co-criadoras daquele momento.
MOTIVAÇÃO
Por acreditar que
as pessoas
influenciam seus
sistemas e com
posse desses
conhecimentos
repercutindo num
nível pessoal (não
só cognitivo) serão
mais congruentes e
consistentes e vão
espalhar harmonia
por ai de alguma
forma e isso vai em
ondas…
=
DEFINIÇÃO:
Significa aprender de forma integrada, ter a maioria das pessoas “tocadas” em
sua essência e processando o conteúdo em suas subjetividades vislumbrando
uma vida melhor.
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EVIDÊNCIA
Atenção do grupo está comigo. Seja na forma dos alunos estarem recebendo
um conteúdo, fazendo perguntas, estarem atentos a uma demonstração ou
colocação de um colega ou contribuindo para a harmonia. Não há dispersão,
sinais de impaciência, desejo de sair ou ir embora (na linguagem não verbal).
Estão ali, dentro da dinâmica, ativos e respondendo a mesma.
CRENÇAS APOIADORAS
Não temos duas vidas para viver, por isso temos de fazer o que for necessário
agora.
Temos muito mais potencial do que sequer imaginamos.
Pessoas podem e devem contribuir para um mundo melhor.
EQUIVALÊNCIA DE CRITÉRIOS:
CRITÉRIO = DEFINIÇÃO + EVIDÊNCIA
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autorização do autor.
II - ESTRATÉGIAS
O que se faz para satisfazer ou preencher um critério.
David Gordon defende captar estratégias através das descrições, por achar que
seja mais rico dessa forma.
Organizar a estratégia em segmentos que podem ocorrer inclusive
simultaneamente com outras, não necessariamente apenas sequencialmente.
ESTRATÉGIA PRIMÁRIA
É a estratégia que funciona bem para satisfazer o critério.
PERGUNTA: O que você faz dentro e fora para… (habilidade)?
Se não está claro como é, devemos solicitar mais informação. Deixe a pessoa se
associar e descrever. Anote os segmentos e depois recapitule e faça mais
perguntas, se necessário, para esclarecer detalhes de gestos e comportamentos.
Com nosso exemplar: Fazer com que as pessoas aprendam o pretendido de
forma prazerosa, processando objetiva e subjetivamente o conteúdo, engajando-
as no processo como co-criadoras daquele momento.
Recapitular e deixar que o exemplar confirme ou faça modificações e adicione
coisas até que se chegue numa descrição considerada útil para ser
compreendida dentro do foco pretendido
1 – Começo procurando já fazer contato e rapport com quem está
presente a partir do momento em que chego no local. Ou antes, com
os organizadores e assistentes.
2 – Começo com uma abordagem de rapport, aproveitando qualquer
coisa notável para fazer algum comentário, na classe, no local, cidade, país ou
mundo e aguardo que as pessoas comecem a reagir individualmente e enquanto
grupo.
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autorização do autor.
3 – Agradeço a presença de todos, faço um breve comentário sobre a importância
do que estamos fazendo para cada um e dentro do que é pretendido.
4 – Geralmente me posiciono à esquerda e começo a contar uma metáfora
colocando elementos da linguagem hipnótica, sempre que possível fazendo
conexões com os objetivos pretendidos.
5 – Começo desenvolvendo o assunto usando todo o meu repertório de técnicas
de comunicação e carisma no início especialmente.
6 – Todo o tempo mantenho o foco entre o objetivo da palestra e as muitas outras
possíveis aplicações, especialmente o que pode ajudar com que as pessoas em
geral tenham uma vida de melhor qualidade, estimulando o crescimento, a
reflexão pessoal, a melhoria da qualidade de vida. Procuro ficar atento as
reações em geral e prestar atenção no que está funcionando, reforçando. Presto
atenção também em pessoas de liderança e expressividade as quais parecem
influenciar, se comunicar ou funcionarem como porta-vozes do grupo, criando
rapport com eles da forma que for possível.
7 –Todo o tempo trago metáforas, exemplos, histórias e inspirações para o uso
prático do conteúdo
ESTRATÉGIA SECUNDÁRIA:
O que se faz quando as coisas não vão tão bem?
Na “vida real” nem sempre as coisas são perfeitas ou ideais, lidamos com fatores
intervenientes o tempo todo e temos de estar preparados para lidar com eles.
Há muitos tipos de estratégias secundárias, mas há três tipos básicos:
1 – Não funciona bem o suficiente
2 – Não funcionam em nada
3 – Não vai funcionar e o critério não poderá ser satisfeito
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Com nosso exemplar: Quando meu “método” não funciona, eu imediatamente
procuro perceber e mapear “o que está acontecendo”. Por que não consigo
seguir com a estrutura que gosto?
Inicialmente tento isolar o “problema” e voltar para a estrutura. Se isso não é
possível, eu interajo diretamente com o que quer que seja e tento usar como uma
oportunidade para o sucesso da natureza do encontro, valorizando a
oportunidade de aprendizagem e da abordagem e trabalho daquela situação
como uma alavancagem.
Basicamente tenho em mente o tempo todo as possibilidades de aprender com o
que acontece e de aceitar e usar positivamente qualquer dinâmica que se
apresente.
Raríssimas vezes tenho uma situação extremamente desfavorável, uma na qual
não consiga ter ação alguma, mas já ocorreu, e nessas ocasiões ponho todo o
foco no objetivo do trabalho e no que precisa ser cumprido, mas todo o tempo
fico atento para oportunidades de usar elementos externos para reaver partes
do que gosto de fazer e do que acho que funciona. Mas em casos desfavoráveis,
faço as pessoas perceberem que estamos cumprindo exatamente com o que foi
acordado, e procuro que o encontro seja o mais prazeroso e construtivo possível.
EMOÇÕES SINALIZADORAS:
Mudam de acordo com o momento e são as emoções sinalizadoras. É o seu
corpo respondendo ao que está acontecendo.
Com nosso exemplar: Meu corpo reage o tempo todo diante do
feedback das pessoas, das dinâmicas que crio e que se apresentam
no local.
EMOÇÕES APOIADORAS OU DE FUNDO:
São aquelas que nos acompanham pelo tempo. Ajudam a sustentar a estratégia
e as crenças num estado favorável para que a pessoa faça o que deve ser feito.
E elas são fundamentais para a modelagem.
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autorização do autor.
PERGUNTA: Quando está… (habilidade), e está engajado em fazê-la acontecer,
o que sente que o sustenta a continuar?
Com nosso exemplar: Sinto plenitude e desafio. A primeira por acreditar que as
pessoas podem ter uma melhor qualidade de vida e influenciarem positivamente
o mundo a sua volta. A segunda por estar diante do desfio de fazer o que descrevi
antes acontecer.
COMPORTAMENTO EXTERNO:
Quando os processos internos fazem algo tangível no mundo.
Não queremos os comportamentos irrelevantes. Deve-se capturar apenas
aqueles comportamentos que naturalmente não são feitos, pois muitos são
naturalmente produzidos por todos. Queremos os que são significantes para a
manifestação da habilidade.
Uma das possibilidades para capturá-los seria, sempre que possível, observar a
pessoa manifestar a habilidade ou simular o mais próximo possível, até por que
muitos comportamentos são importantes e ocorrem de forma inconsciente.
Procuramos comportamentos que independam das “táticas”.
PERGUNTA: O que você costuma fazer externamente que é importante para
manifestar a habilidade?
Com nosso exemplar: Aumento bastante minha percepção sensorial e percebo
não só indivíduos como o “todo”. Fico atento para as respostas que vou obtendo
e faço rapport. Começo a modular a minha voz para fazer o rapport e as
metáforas.
Uso bastante modulação de voz e expressão corporal para enriquecer minha
comunicação. Olho para pessoas que se comunicam comigo, sorrio, entro num
estado positivo e levo para minha interação com o “todo”. Fico fluindo das partes
para o todo. Fico atento para me comunicar nos canais visual, auditivo e
cinestésico e procuro ilustrar meus conceitos. Sempre que possível gero
experiências de referência antes de abordar teoricamente os assuntos.
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autorização do autor.
FATORES CONTRIBUINTES:
Coisas que os exemplares fazem as quais ajudam que a habilidade se manifeste.
Não são essenciais, mas quando estão presentes, ajudam
Com nosso exemplar: Microfones de lapela ou sem fio de qualquer natureza,
minimizam o esforço e dão mais oportunidade para trabalhar nuanças da voz.
Luzes reguláveis em várias partes da sala criam um clima favorável para
mudança de estados.
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autorização do autor.
PROCEDIMENTOS AVANÇADOS COM SUBMODALIDADES
SUBMODALIDADES MASTER:
MODIFICANDO A ESTRUTURA DAS EXPERIÊNCIAS PARA MUDANÇAS
INVENTÁRIO DE SUBMODALIDADE (BANDLER)
VISUAL
Número de Imagens
Movendo-se ou Paradas
Tamanho
Forma
Cores ou Preto e Branco
Focado/ Desfocado
Brilhoso e Escuro
Locação no Espaço
Com ou sem molduras
Duas ou três dimensões
Associado ou dissociado
Perto e distante
AUDITIVO
Volume
Ritmo
Timbre
Direção da Voz
Harmonia
CINESTÉSICO
Locação no corpo
Sensações táteis
Temperatura
Medida de pulso
Medida de respiração
Pressão
Peso
Intensidade
Movimento/Direção
OLFATIVA/ GUSTATIVA
Fragrância
Pungência (força do cheiro)
Doce
Salgado
Amargo
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autorização do autor.
I - GENERALIZAÇÃO DE SUBMODALIDADES
1 – Identifique algo no explorador que ainda seja percebido como “limitação” e
quais as sensações específicas associadas
2 – Identifique três diferentes contextos onde a pessoa experimentou essa
limitação seguida da sensação, tentando chegar na mais recente, mais antiga e
mais intensa na linha de tempo
3 – Identifique uma experiência que funcione como um contra exemplo, onde a
pessoa poderia ter se sentido limitada, mas não se sentiu. Identifique as
submodalidades visuais e auditivas desta experiência.
4 – Anote em duas colunas as submodalidades das duas experiências
5 – Faça a checagem ecológica sobre a mudança
6 – Mude as submodalidades:
Primeiro para a primeira experiência, calibre e observe se ao se referir as demais,
ocorre também uma mudança
Se não ocorrer, mude as submodalidades para cada uma das experiências
sucessivamente
Faça acompanhamento do futuro
Observação: Persistindo características limitantes, use outros contra- exemplos
TRANSFORMANDO FRACASSOS EM FEEDBACK
1 – Identifique algo ainda considerado “problema” ou “limitação”
Observe a fisiologia e a posição dos olhos quando associados a crença
Elicie os sistemas representacionais VACOG no estado associado
2 – Quebre a Sinestesia levando cada Sistema Representacional para a posição
original, via pistas de acesso ocular
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autorização do autor.
Mova os olhos para a posição Vc da pessoa (calibrar para definir) especificando
a crença, atitude e objetivo do Estado Desejado
Repita o Processo para Auditivo tonal e digital
Repita para Cinestésico
3 – Construa uma atitude mais realista da situação especificando a capacidade
desejada. Com essa nova referência, como lhe parece a situação? O que cada
informação comunica? Qual é a intenção positiva de cada uma?
Sugira que as memórias negativas são dados importantes que podem conduzir
para o ED
Observando essas memórias, o que pode ser colocado ou adicionado com base
no que aprendeu observando essas memórias?
Crie uma perspectiva temporal realística indo do “recordado” ao “desejado”
4 – Acesse uma experiência de referência positiva sobre algo que tenha certeza
convicção e que com certeza pode ser obtido no futuro. Calibre a Sinestesia e
ancore.
5 – Mude as submodalidades VACOG do objetivo desejado para as mesmas da
experiência positiva de referência. Dispare a âncora enquanto mantém o foco
no objetivo desejado no melhor e de forma mais feliz possível.
CINEMA MENTAL
Em “The user’s manual of the brain”, Michael Hall retoma seu modelo de
“cinema mental”, que é como ele trabalha submodalidades de forma prática:
“As peças que compõem a subjetividade.
Ela começa com a neurologia, com a estrutura genética do DNA que codifica as
informações mais fundamentais sobre como nossas células devem crescer,
dividirem-se especializar-se para criarem os organismos que somos. Somos
criaturas neurais, detidas em corpos com limites e tecidos nervosos os quais
modelam as energias externas do mundo. Isso nos dá um mapa neurológico do
PROPRIEDADE INTELECTUAL DE ANDRÉ PERCIA. Proibido qualquer uso sem
autorização do autor.
mundo. Sentimos as coisas em termos das estruturas do nosso corpo - em
termos de visões, sons, cheiros, sensações, gostos, equilíbrio e assim por diante.
Depois que experimentamos muitos outros níveis de abstração,
experimentamos o "sentir" das coisas, por exemplo, visão interna, som,
sensação e cheiro de tal forma que parece que estamos realmente
“representando” o que vimos, ouvimos e sentimos ou de outra forma conforme
vamos experimentando. Nós não temos literalmente essas modalidades
sensoriais em uma tela em nossa mente, mas parece que tivemos. É como se
tivéssemos imagens, sons e outras sensações dentro de nós.
Na PNL chamamos este "sentido" interno de sistema de representação de
modalidades sensoriais: Visuais, Auditivas e Cinestésicas (VAC). Como nosso
primeiro mapeamento consciente do mundo esta experiência é o nosso principal
sentido sobre "conhecer" o mundo.
Falaremos aqui sobre nossos filmes internos, o filme que passa na tela da mente.
Para realizar a tarefa de mapear o mundo externo dentro de nossas mentes,
temos que deixar de fora (excluir) muitas informações - muitas informações de
fato. Também generalizamos, resumimos e subtraímos, o que nos deixa com um
resumos de coisas, coisas aglutinadas. Também alteramos, mudamos ou
distorcemos as coisas. Nós chamamos isso de modelagem processos.
Considere a visão em si. O que incide sobre nossos olhos é radiação magnética
eletrostática, luz. Nós não podemos ver essa energia como ela é, então a
distorcemos através das nossas hastes e cones. Isso nos dá a sensação de "cor".
Nossos dois olhos nos dão a sensação de "profundidade". Nós temos
100.000.000 cones sensíveis à luz, mas apenas 1.000.000 impulsos nervosos
para o cérebro. Então nós reduzimos o que recebemos em um centésimo. Isso
deixa muito a desejar. Também muda a frequência de radiação eletromagnética
à ativação celular, a um impulso nervoso, à troca de neurotransmissores e assim
por diante. O que entra em uma extremidade (os olhos) não aparece na outra
(o cérebro). Nosso mapeamento neurológico altera, exclui, generaliza e distorce
as coisas durante todo o tempo. No entanto, é assim que acabamos com “um
mapa do território”. O primeiro nível de um mapa neurológico. Quando nos
tornamos conscientes disso, temos o sentido interno (um mapa) do território.
PROPRIEDADE INTELECTUAL DE ANDRÉ PERCIA. Proibido qualquer uso sem
autorização do autor.
Ou seja, criamos um filme interno com base sensorial e o reproduzimos em nossa
mente”.
CARACTERÍSTICAS CINEMÁTICAS DOS NOSSOS FILMES MENTAIS
Nível da representação: O que vemos, ouvimos, sentimos e percebemos de
dentro do filme, como atores
Nível Editorial: Como estruturamos, codificamos e enquadramos nosso filme e
como editamos o mesmo
Nível Diretor: Como dirigimos o filme, o foco, os atores, o clima e o editor
Nível de Produtor: O que estamos produzindo, qual o sentido e objetivo? O que
estamos colocando no filme?
Nível Executivo: Senso de escolha, decisão que influencia tudo abaixo:
produção, direção e experiência
1 – Identifique o “filme” do estado limitante.
2 – Perceba as características da produção do mesmo (Atores, edição, direção,
produção, produção executiva etc.) uma última vez e desmonte-o.
3 – Comece uma nova produção:
Diretor Executivo: Recursos
Diretor do Filme, Produtor e Roteirista
Produtor: Cenários consistentes, figurino etc.
Diretor treina Ator/Atriz para interpretar
Câmeras filmam de várias posições e ângulos
Material coletado vai para a ilha de edição onde o filme é montado
Chegar ao filme final
Colocar recursos como trilha sonora, legendas, efeitos visuais e sonoros.
PROPRIEDADE INTELECTUAL DE ANDRÉ PERCIA. Proibido qualquer uso sem
autorização do autor.
Associar-se e viver o filme mental na plenitude
Em DUPLAS, aplicar o processo do cinema mental
Em QUARTETOS, avaliar as técnicas e padrões da PNL usados em todo o processo
do cinema mental
FESTIVAL DE FILMES DE RECURSOS
M.Hall e B. Bodenhamer
- Identifique seis estados mentais ou emocionais PRAZEROSOS
- Quais filmes mentais despertam estes estados em você?
- Quais seriam os filmes de referência?
- Filme por filme, entre dentro deles e avalie o quanto eles são eficazes em
despertar em você o estado.
- Vá aos níveis de diretor e editor, faça modificações e atualize os filmes para
que fortemente possam eliciar tais estados.
- Repita até que chegue no ponto de, ao pensar apenas nos filmes, entrar no
estado respectivo.
PROPRIEDADE INTELECTUAL DE ANDRÉ PERCIA. Proibido qualquer uso sem
autorização do autor.
METAPROGRAMAS MASTER
METAPROGRAMAS (Junção de várias abordagens)
O QUE SÃO METAPROGRAMAS?
Para Michael Hall,Ph.D. em “Figuring out people”, METAPROGRAMAS são
quadros da mente. Cada meta-programa aponta para “enquadramentos
mentais” que você pode adotar no processamento de informações, sentindo
essas informações e / ou fazendo escolhas como resultado. Cada um descreve
uma distinção de consciência que funciona como um filtro perceptivo.
Em seu trabalho, ele discorre sobre o assunto: “Pense em meta-programas como
diferentes mentalidades que colorem a maneira como vemos e vivenciamos o
mundo. Cada pessoa que você encontra hoje, que você se envolve em conversas,
que você procura influenciar, ou quem tenta influenciá-lo, opera de alguma
forma. Estado de espírito. Dessa forma, esses quadros-de-mente como
programas de filtragem estão acima do (e meta) conteúdo específico e
determinam a perspectiva da pessoa, a maneira de valorizar, o estilo de
pensamento e de emulação e / ou o padrão de escolha e comportamento. Agora,
suponha que você pudesse reconhecer esses programas de filtragem na cabeça
das pessoas, os meta-programas que governam a maneira como eles pensam e
sentem e fazem escolhas. Suponha que tivéssemos uma maneira de detectar os
quadros mentais específicos que as pessoas usam no processamento de
informações e eventos. O que nos permitiria fazer? Isso nos permitiria nos
comunicar de forma mais eficaz com eles, relacionar-se com eles e descobri-los.
Isso nos permitiria parar de ficar com raiva de seus filtros mentais e emocionais
e nos libertar para que pudéssemos trabalhar efetivamente com eles. Esse é o
poder dos metaprogramas”.
UM POUCO DA HISTÓRIA DOS METAPROGRAMAS
PROPRIEDADE INTELECTUAL DE ANDRÉ PERCIA. Proibido qualquer uso sem
autorização do autor.
De acordo com Michael Hall em “Figuring out people”, metaprogramas foram
identificados por Leslie Cameron Bandler. Ela estava fazendo PNL clássica
quando descobriu que alguns dos padrões não funcionavam com todos.
Woodsmall (1988) diz que ao fazer "livro-texto PNL" com indivíduos, Leslie
descobriu que, às vezes, os processos não conseguiam atingir seu objetivo. Os
padrões que usualmente faziam mágica com algumas pessoas às vezes não iam
a lugar nenhum com outros. Por que não? O que interferiu foi o meta-programa
da pessoa. Esse “fracasso” a excitou. Usando-o, Leslie e Richard finalmente
descobriram que esses "fracassos" trouxeram à luz a lista inicial de metadados
da PNL. Isso sugere o poderoso papel dos meta-programas em como eles podem
interferir, e até sabotarem processos poderosos de mudança.
Leslie apresentou seu trabalho num seminário em Chicago. Os primeiros
aprendizes foram Annie Linden, Steve e Connirae Andreas. Enquanto Leslie
identificou essas distinções dentro do contexto da terapia, Rodger Bailey e Ross
Stewart posteriormente adaptaram os metaprogramas como um perfil de
personalidade para criar um novo e poderoso uso para eles nos negócios,
conhecido como o perfil do ALB. Woodsmall expandiu os meta-programas
integrando-os. Neles colocaram as quatro distinções do Inventário de
Personalidade Myers-Briggs.
Mais tarde, ele colaborou com Tad James e foi coautor de um dos primeiros
livros de PNL sobre metaprogramas, Terapia da Linha do Tempo e a Base da
Personalidade.(1988).
Ao mesmo tempo, Ed Reese e Dan Bagley (1988) aplicaram os meta-programas
no perfil de pessoas no contexto da venda. Shelle Rose-Charvet (1995) os usou
para destacar como usar meta- programas em linguagem para persuasão e
relacioná-los a várias culturas (canadense, americana, européia, francesa, etc.)
mostrando como eles influenciam grupos de pessoas.
Um modelo da PNL de "personalidade" (junto com formulações em Semântica
Geral e desenvolvimento em Psicologia Cognitiva e Perceptiva), (Hall e
Bodenhamer, 1997) expandindo e estendendo os meta-programas para criar o
trabalho mais extenso e exaustivo.
PROPRIEDADE INTELECTUAL DE ANDRÉ PERCIA. Proibido qualquer uso sem
autorização do autor.
Os meta-programas são os “programas” que usamos em nosso sistema mente-
corpo para inserir e processar informações. Eles operam em um nível “meta” em
nosso pensamento de conteúdo e, portanto, nos referimos aos dispositivos de
classificação que usamos para perceber, prestar atenção às coisas e inserir e
processar estímulos. Jacobson (1996) refere-se a eles como os "programas que
advém de outros Programas ”. Meta-programas descrevem a nossa atitude e
orientação para vários contextos e situações. Quando pensamos sobre como os
computadores funcionam, reconhecemos que há dentro deles uma espécie de
sistema operacional.
Analogamente, nosso cérebro é um sistema de processamento de informações
com hardware e software. O hardware é a nossa neurologia, sistema nervoso,
cérebro, química do sangue, neurotransmissores, orgãos fisiológicos, etc. Essas
facetas orgânicas participam da introdução, processamento e produção de
informações.
Metaprogramas são nossos padrões de pensamento, nossas categorias
ideacionais (pensamos e raciocinamos por categorias, Lakoff, 1987), nossos
conceitos de crença, nossos valores, significados, intenções, esperanças, sonhos,
visões, expectativas, etc. Esses “programas” governam como pensamos,
raciocinamos, sentimos e nos relacionamos.
RELAÇÃO MAIS USADA DE
METAPROGRAMAS
1 - ABORDAGEM COM RELAÇÃO
A PROBLEMAS
Os personagens principais ou
marcantes parecem preferir...
A ) Ir na direção do que é positivo, do
que querem
B) Afastarem-se do negativo, do que
não querem
2 - MOLDURA DE TEMPO
Os personagens principais
parecem...
I
A) Lidar mais com questões num
curto prazo
B) Lidar mais com questões num
longo prazo
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autorização do autor.
II
Estarem mais voltados para questões
do...
A)Presente
B)Passado
C)Futuro
3 . COMPORTAMENTO EXTERNO
As personagens principais ou
marcantes parecem ser mais...
A) Introversivas
B) Extroversivas
2 . PROCESSO INTERNO
As personagens principais ou
marcantes parecem ser mais...
A) Sensoriais
B ) Intuitivas
3 . FILTRO DE MOTIVO
As personagens principais ou
marcantes parecem estar mais...
A) Considerando possibilidades
B) Considerando Necessidade
C) Ambos (possibilidade e
necessidade)
4 . MOLDURA DE REFERÊNCIA
As personagens principais ou
marcantes parecem convencerem-se
mais...
A)Por referências externas
B)Equilibrando referências externas
e internas
C)Referências internas com e
verificação de referências externas
D)Referências externas com
verificação interna
5 . FILTRO REPRESENTACIONAL
DE CONVENCIMENTO
As personagens principais ou
marcantes parecem ser mais...
convence-se:
A) Vendo
B) Ouvindo
C) Lendo
D) Fazendo
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autorização do autor.
6 . FILTRO DE CONVENCIMENTO
SOBRE DEMONSTRAÇÃO
As personagens principais ou
marcantes parecem convencerem-se
mais mediante demonstrações:
A) Automaticamente
B) Pelo número de vezes que
repetem a ação
C) Pelo período de tempo em que aje
D) Por ser consistente em suas ações
7 - FILTRO DE DIREÇÃO DE
GERENCIAMENTO
As personagens principais ou
marcantes parecem gerenciar
tarefas mais por conta do que
depende...
A) Deles e dos outros
B) Deles
C) Dos outros
D) Deles, mas sem outros
8- FILTROS DE AÇÃO
As personagens principais ou
marcantes parecem estar mais...
A) Agindo
B) Refletindo
C) Ambos (Agindo e refletindo)
D) Inativos
9 - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
I – CUMPRIMENTO DE TAREFAS:
As personagens principais ou
marcantes parecem estar agindo
mais...
A)Com base em objetivos, buscando
opções
B)Seguindo procedimentos
estruturados
II – RELACIONAMENTOS: FILTRO DE
AFILIAÇÃO
PROPRIEDADE INTELECTUAL DE ANDRÉ PERCIA. Proibido qualquer uso sem
autorização do autor.
As personagens principais ou
marcantes, lidando com tarefas e
afazeres parecem ser mais...
A) Jogadores independentes
B) Parte de um time
C) Jogadores independentes que
gerenciavam
10 - FILTRO DE PREFERÊNCIA DE
TRABALHO
As personagens principais ou
marcantes parecem estar mais
voltadas para...
A) As coisas
B) Sistemas e processos
C) As Pessoas
11 . FILTRO DE INTERESSE
PRIMÁRIO
As personagens principais ou
marcantes parecem preferir mais...
A) As pessoas
B)O local
C ) As coisas
D) As atividades
E) As informações
12 - FILTRO DE SEGMENTO
As personagens principais ou
marcantes parecem considerar
mais...
A) O que é específico
B)A ideia global
C)Partir de algo específico para algo
mais global
D)Partir de algo mais global para algo
mais específico
13 - FILTRO DE COMPARAÇÃO
As personagens principais ou
marcantes parecem estar com foco
mais...
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autorização do autor.
A) Na semelhança, nas coisas que
combinam
B) Na semelhança, porém
percebendo exceções
C) Em semelhanças e diferenças
Igualmente
D) Em diferenças, percebendo
exceções
E) Em diferenças
14 - RESPOSTA EMOCIONAL AO
ESTRESSE
As personagens principais ou
marcantes parecem lidar com as
questões e situações mais...
A) Pensando
B) Sentindo
C) Fazendo escolhas
15 - SEQUÊNCIAS DE
OPERADORES MODAIS
As personagens principais ou
marcantes parecem colocar o foco
mais...
A)No que é possível
B)No que é necessário
C)No que é possível e necessário
igualmente
16 - ESTILO DE ESCUTA
As personagens principais ou
marcantes pareciam reagir ao que
ouviam dos outros mais com outros
de forma...
A) Literal (respondem ao “pé da
letra”)
B) Inferente (refletindo sobre o
significado do que estão ouvindo
antes de agir)
17 - ESTILO DE FALA
As personagens principais ou
marcantes parecem falar com os
demais de forma mais
A) Literal
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autorização do autor.
B) inferente
Um ouvinte LITERAL não pode saber
quando um falante inferente o ajuda.
Um ouvinte inferente pode pensar
que qualquer questão é um pedido
para que ele(a) aja.
19 - ESTILOS DE PENSAMENTO:
As personagens principais ou
marcantes parecem ser mais
parecem, predominantemente
estarem voltados pensar com base...
A) Do que veem
B) Em suas ações e agindo
C) De forma lógica
D) De forma emotiva
METAPROGRAMAS PARA MICHAEL HALL
Para Michael Hall,Ph.D. em “Figuring out people”, METAPROGRAMAS são
quadros da mente. Cada meta-programa aponta para “enquadramentos
mentais” que você pode adotar no processamento de informações, sentindo
essas informações e / ou fazendo escolhas como resultado. Cada um descreve
uma distinção de consciência que funciona como um filtro perceptivo.
Pense em meta-programas como diferentes mentalidades que colorem a
maneira como vemos e vivenciamos o mundo. Cada pessoa que você encontra
hoje, que você se envolve em conversas, que você procura influenciar, ou quem
tenta influenciá-lo, opera de alguma forma. Estado de espírito. Dessa forma,
esses quadros-de-mente como programas de filtragem estão acima de (e meta)
conteúdo específico e determinam a perspectiva da pessoa, a maneira de
valorizar, o estilo de pensamento e de emulação e / ou o padrão de escolha e
comportamento. Agora, suponha que você pudesse reconhecer esses programas
de filtragem na cabeça das pessoas, os meta-programas que governam a
maneira como eles pensam e sentem e fazem escolhas. Suponha que tivéssemos
uma maneira de detectar os quadros mentais específicos que as pessoas usam
no processamento de informações e eventos. O que nos permitiria fazer? Isso
nos permitiria nos comunicar de forma mais eficaz com eles, relacionar-se com
PROPRIEDADE INTELECTUAL DE ANDRÉ PERCIA. Proibido qualquer uso sem
autorização do autor.
eles e descobri-los. Isso nos permitiria parar de ficar com raiva de seus filtros
mentais e emocionais e nos libertar para que pudéssemos trabalhar
efetivamente com eles. Esse é o poder dos metaprogramas.
METAPROGRAMAS DE ACORDO COM
MICHAEL HALL, EM
“FIGURING OUT PEOPLE”:
METAPROGRAMAS COGNITIVOS
1. Representativo:
Visual, Auditivo, Cinestésico,
Linguagem
2. Epistemológico:
Sensores - Intuitivos;
3. Escala:
Global - específico
4. Comparação de Relacionamento:
Correspondência (semelhança) /
incompatibilidade (diferença)
5. Preparação de Informações:
Contando - descontando
6. Tipo de cenário:
Pessimista - Otimista
7. Escala de Classificação:
Um ou outro - Continuum -
Multidimensionalidade
8. Natureza:
Estático - Processo
9. Foco:
Rastreio - Não rastreio
10. Filosófico:
Por que (origens) - como (
Solução)
11. Comunicação:
Verbal - Não-Verbal
12. Durabilidade:
Permeável - Impermeável
13. Causação:
Sem Compromisso, Linear,
Complexo, Pessoal, Externo, agical,
Correlação
14. Conclusão:
Fechamento - não fechamento
15. Tipo de Informação:
PROPRIEDADE INTELECTUAL DE ANDRÉ PERCIA. Proibido qualquer uso sem
autorização do autor.
Quantitativo - Qualitativo
16. Fluxo de consciência:
Foco - Difundido
17. Convencional:
Conformista - não-conformista
18. Rapidez:
Velocidade - Lento
META-PROGRAMAS EMOCIONAIS
19. Representação Convincente:
Parece - soa - ou se sente bem - faz
sentido
20. Posição do filme:
Associado - dissociado
21. Exuberância:
Desurgência - Surgência
22. Enfrentamento do estresse:
Passivo - Assertivo - Agressão
23. Fonte de autoridade:
Interno - externo
24. Atenção:
Auto - Outro
25. Contenção Emocional:
Unidirecional - multidirecional
26. Rejuvenescimento:
Introvertido - Extrovertido
27. Resposta Somática:
Reflexivo - Ativo - Inativo
28. Apresentação Social:
Astuta - sem arte genuína
29. Domínio:
Poder - Realização - Afiliação
30. Estilo de trabalho:
Independente - jogador da equipe –
gerente - burocrata
31. Adaptação / mudança:
Fechado – Abre-se com o tempo –
Abre-se depois - Fechado
32. Atitude:
Sério - Brincalhão
33. Persistência:
Impaciente e imprudente -
Pacientemente Persistente
METAPROGRAMAS DE ESCOLHA
34. Demonstração Convincente:
PROPRIEDADE INTELECTUAL DE ANDRÉ PERCIA. Proibido qualquer uso sem
autorização do autor.
Número de vezes - Comprimento de
tempo
35. Direção de motivação:
Indo na direção de... – Afastando-se
de...
36. Estilo Operacional:
Opções - Procedimentos
37. Adaptação:
Julgamento - Percepção
38. Modo de operação:
Necessidade - Possibilidade -
Impossibilidade
39. Preferência:
Pessoas - lugar - coisas - atividade -
informação
40. Objetivo:
Ceticismo - Otimismo -
Perfeccionismo
41. Comprando
Custo - Qualidade - Tempo
42. Convencimento social
Desconfiança - Confiança
43. Interativo:
Competitivo - Cooperativo
vencer/perder – vencer/vencer
44. Direcionalidade:
Inferencial - Contexto Direto
Alto-Baixo
45. Gestão:
Controle - Delegado - Colaborativo
46. Assunção de riscos:
Medo aversivo - Acolhimento
47. Tomando uma decisão:
Cauteloso – Expressivo (Bold)
48. Experiência pessoal:
Corpo - mente - emoções - papeis
49. Autoinstrução:
Complacente - forte
50. Autoconfiança:
Baixo nível de autoconfiança - alto
nível de autoconfiança
51. Autoestima:
Condicional - Incondicional
52. Auto integridade:
Em conflito – Em congruência - Em
Harmonia – Congruente em conflito
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autorização do autor.
53. Responsabilidade:
Irresponsável — Responsável
54. Força do ego:
Fraco - forte
55. Moralidade:
Superego: fraco – forte -
excessivamente forte
56. Auto monitoramento:
Baixo - alto
57. Fusos horários:
Passado - presente - Futuro
58. Experiência de tempo:
No tempo - através do tempo
59. Qualidade de vida:
Ser -fazer - ter
60. Valores:
O que alguém considera importante
TRANSFERÊNCIA DE METAPROGRAMAS
Em TRIOS, um será o explorador, outro vai conduzir e outro vai apoiar
tecnicamente quem conduzir. Depois vão alternar papéis.
TRANSFERINDO META PROGRAMAS
Identifique um contexto no qual ainda lhe pareça ser difícil motivar-se, decidir-
se ou solucionar um problema.
Identifique uma situação que teria tudo para ser “limitante” a qual foi resolvida,
preferencialmente parecida onde recursos foram utilizados.
Crie três espaços no chão: Metaposição, Situação de Recursos e Situação
Limitante
Associe-se em cada uma dela
Da meta – posição, identifique os meta programas mais significativos de cada
uma das outras.
Na situação de recursos, associe-se aos principais metaprogramas (âncora).
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autorização do autor.
O Master leva o explorador para a situação limitante disparando a âncora,
calibrando e conduzindo a transferência dos metaprogramas.
Acompanhamento do futuro
PADRÕES MASTER DE LINGUAGEM
base em texto de Robert Dilts:
“Magia de conversação :
Palavras para despertar novas visões para nosso mundo”.
A linguagem é um aspecto essencial para a codificação e comunicação de nossa
experiência e idéias. É ao mesmo tempo uma representação para a experiência
e um meio de comunicação. A linguagem é o cerne de Programação
Neurolinguística .
PNL estuda a influência que a linguagem tem em nossa programação cognitiva e
outras funções do nosso sistema nervoso, e também a forma como a nossa
programação mental e nervosa forma sistemas e se refletem em nossos padrões
de linguagem.
A língua falada é uma característica exclusiva da raça humana, e é considerada
um dos fatores-chaves que distingue os humanos de outras criaturas.
Sigmund Freud, por exemplo, acreditava que as palavras eram o instrumento
básico da consciência humana e, como tal, tinham poderes especiais. Como ele
disse :“Palavras e magia eram no início uma e a mesma coisa”, e até hoje,
palavras retém grande parte de seu poder mágico.
Através das palavras, uma pessoa pode gerar para outra felicidade ou desespero.
Através de palavras, o professor transmite o seu conhecimento para o aluno, o
orador empolga sua audiência e um juiz determina suas sentenças e decisões.
Palavras evocam emoções e são universalmente meios pelos quais nós
influenciamos nossos semelhantes.
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autorização do autor.
A PNL nos ensina que o funcionamento do nosso sistema nervoso (neuro) está
intimamente ligada à nossa capacidade para a linguagem (lingüística). As
estratégias (Programas) através das quais se organizam e orientam o nosso
comportamento são compostas de padrões neurológicos e verbais.
Dilts faz referências ao livro A Estrutura da Magia”, onde Richard Bandler e John
Grinder se esforçaram para definir alguns princípios por trás da aparente
"mágica" da linguagem a qual Freud se refere .
Todas as realizações da raça humana, tanto positivas quanto negativas,
envolveram o uso da linguagem. Em primeiro lugar, vamos utilizá-la tanto para
representar a nossa experiência, raciocinando, pensando, fantasiando,
ensaiando quanto como um sistema de representação, criando um modelo de
nossa experiência. Este modelo do mundo que nós criamos pelo nosso uso de
representação da linguagem é baseado em nossas percepções do mundo.
Nossas percepções são também parcialmente determinadas pelo nosso modelo
ou representação.
Em segundo lugar, usamos a linguagem para comunicar nosso modelo ou
representação do mundo. Quando usamos a linguagem para nos comunicarmos
com outros, podemos estar de falando, discutindo, escrevendo, palestrando,
cantando entre muitas outras coisas.
De acordo com Bandler e Grinder, a linguagem serve como um meio para
representar ou criar modelos de nossa experiência, bem como para comunicar
assuntos. Palavras podem refletir e moldar experiências mentais. Isso as torna
ferramentas poderosas para o pensamento e outros processos mentais
inconscientes ou conscientes.
Ao acessar a estrutura profunda para além das palavras específicas utilizados por
um indivíduo, podemos identificar e influenciar as operações mentais em nível
de processo refletidas através de padrões de linguagem dessa pessoa.
A linguagem não é apenas um " epifenômeno " ou um conjunto de signos
arbitrários pelos quais comunicamos a nossa experiência mental. É uma parte
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autorização do autor.
fundamental da nossa experiência mental. Como Bandler e Grinder destacam:
“O sistema nervoso que é responsável pela produção do sistema representativo
da linguagem é o mesmo sistema nervoso através do qual os seres humanos
produzem outros modelos do mundo visual, cinestésico, etc . Os mesmos
princípios de estrutura estão operando em cada um destes sistemas .”
Podemos entender a estrutura dos nossos sistemas de linguagem de forma
paralela à estrutura dos nossos outros sistemas de percepção. Assim, a estrutura
e os princípios da linguagem se espelham na estrutura e princípios da percepção
. As estratégias para " formação de conceitos ", porém, viriam mais a partir dos
"princípios de estrutura " (isto é, sintaxe ou gramática) da língua do que do
conteúdo específico do vocabulário ou palavras.
Assim, a linguagem pode ser paralela e talvez até mesmo substituir as
experiências e atividades em nossos outros sistemas de representação. Uma
implicação importante disso é que ' falar ' algo pode fazer mais do que
simplesmente refletir a nossa percepção, podendo realmente criar ou alterar as
mesmas. Isto implica num papel potencialmente profundo e especial para a
linguagem no processo de mudança e cura.
A PNL começa com uma concepção de linguagem como um " 4 – tupla”. Ou seja,
palavras ou "estruturas superficiais (Ad) são símbolos ou códigos para grupos de
representações sensoriais armazenadas ou" estruturas profundas "derivadas
dos quatro canais sensoriais básicos: Visual, Auditivo Tonal, Cinestésico e
olfativos . A relação básica da linguagem para a experiência é representada como
Ad <At,V,K,0> , onde as estruturas superficiais verbais (Ad) tanto disparam
quanto são derivadas da estrutura sensorial profunda representada por
<At,V,K,0> . Assim, a linguagem é um "operador" que organiza e estrutura outros
aspectos da nossa experiência.
ESTRUTURA PROFUNDA - EXPERIÊNCIA SENSORIAL E PADRÕES
PROPRIEDADE INTELECTUAL DE ANDRÉ PERCIA. Proibido qualquer uso sem
autorização do autor.
“Estruturas de Superfície” Verbais tanto disparam quanto são derivadas de
Experiências Sensoriais.
Esta relação da à linguagem um papel especial como um "metamodelo", um
modelo de nossos outros modelos mentais, algo que outros animais não
possuem. É a nossa capacidade de construir meta modelos que nos permitem
um grau especial de escolha e flexibilidade em relação à nossa experiência do
mundo.
O FOCO DA PNL EM RELAÇÃO À LINGUAGEM É MAIS SOBRE OS PADRÕES,
PROCESSOS E FORMA DE LINGUAGEM DO QUE SOBRE SEUS CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS.
Ou seja, a PNL identifica certas classes de palavras - por exemplo, nominalizações
(substantivações), predicados de base sensorial, ambiguidades , comandos
embutidos, etc. – as quais refletem processos de omissão, distorção e
generalização em nossa experiência e modelos mundo. Estes tipos de padrões
formais refletem processos de nível superior, como crenças, pressupostos e
suposições, os quais têm uma maior influência sobre a nossa percepção do
mundo do que quaisquer conteúdos específicos .
A PNL também enfatiza os aspectos não-verbais da linguagem como um
elemento fundamental na formação e comunicação de nossos modelos de
mundo. A Sintaxe Somática, por exemplo, explora padrões não verbais, tais
como movimentos e gestos. Ambos tanto dão forma quanto refletem nossas
experiências internas e representações.
PROPRIEDADE INTELECTUAL DE ANDRÉ PERCIA. Proibido qualquer uso sem
autorização do autor.
NOMINALIZANDO DE FORMA PRÓPRIA
Os nomes que damos às coisas determinam o seu significado para nós. Da
mesma forma que um pai ajuda a criança a aprender a compreender e
efetivamente interagir no mundo, ensinando a criança os nomes próprios de
objetos, eventos e emoções, a liderança eficaz envolve dar voz com o tipo de
linguagem que apoie os valores centrais dos membros da equipe, qualidades
pessoais e capacidades.
Estudos feitos sobre a relação entre linguagem e saúde (Rodin, 1986) , por
exemplo, indicam uma ligação entre a saúde física, o senso de controle e "
rotulagem dos sintomas”. O senso de controle do paciente influenciou a forma
como ele experimentou e rotulou sensações corporais como sintomas
relevantes para a saúde ou doença. Em outras palavras , as pessoas que têm
menos de um senso de controle são mais aptos a rotular uma sensação física
como um "sintoma" da doença. Da mesma forma o rótulo dado a uma sensação
física especial afetará o grau de controle que uma pessoa sente sobre isso. Por
exemplo , um paciente com uma dor de estômago pode dizer "meu estômago
dói " (a sensação corporal ) ou " eu estou começando uma gripe" ( um sintoma
de uma doença) . Este tipo de rotulagem determina muito sobre a forma como
a pessoa se aproxima de lidar com sua situação.
Um nome de "adequado" pode ser definido como aquele que traz o melhor para
a pessoa, reconhecendo a intenção positiva de quaisquer outras pessoas
envolvidas na situação e, ao mesmo tempo , reconhecendo a experiência. Frases
como: "Eu falhei ", "Eu não sou bom o suficiente " e "Eu fiz o meu melhor , mas
ainda não alcancei meu objetivo ", por exemplo , poderiam ser usadas para
descrever a mesma situação. Cada uma, no entanto, terá um impacto diferente
sobre o estado interno da pessoa que fala.
Um nome que traz “o melhor em alguém enquanto humilha outros ainda não
seria um " nome adequado ". Rotular algo de uma forma que coloca a si mesmo
para baixo ou nega a alguém seus recursos próprios também não é um nome
adequado. Um nome que destaca os aspectos positivos da pessoa ou de outros
PROPRIEDADE INTELECTUAL DE ANDRÉ PERCIA. Proibido qualquer uso sem
autorização do autor.
, mas que esconde ou nega os problemas reais de uma experiência, também não
é um " nome adequado ".
Exemplo: “Eu vou dar um jeito na sua vida”. Eu nego seus recursos para tal
empreitada.
“Eu vou ajudar você a despertar e usar o seu potencial” reconhece o potencial e
recursos do outro.
Uma nomenclatura adequada é um tipo de reenquadramento verbal.
Nomenclatura adequada ajuda as pessoas a verem as suas experiências de
maneira a despertarem uma perspectiva mais ampla colocando-as em contato
com recursos e potenciais soluções. É particularmente importante no que diz
respeito às declarações sobre a identidade.
PROPRIEDADE INTELECTUAL DE ANDRÉ PERCIA. Proibido qualquer uso sem
autorização do autor.
EXERCÍCIO DE REENQUADRAR COM UMA PALAVRA
Uma maneira simples de praticar “nomenclatura adequada é explorar
reenquadramentos de uma palavra”. Isso é feito tomando uma palavra que
expressa uma determinada ideia ou conceito e encontrando outra palavra para
essa ideia ou conceito que atribui um significado mais positivo ou negativo sobre
o conceito.
Como o filósofo Bertrand Russell apontou com humor:
"Eu sou firme, você está obstinado, ele é um idiota cabeça-dura".
Aplicando a fórmula de Russell, que poderia gerar algumas outros exemplos, tais
como:
Estou indignado, você está irritado, ele está fazendo um barulho por nada.
Eu reconsiderei, você mudou de ideia, ele voltou atrás em suas palavras
Eu cometi um erro genuíno, você torceu os fatos, ele é um maldito mentiroso.
Eu sou compassivo, você é light, ele é um " bobalhão ".
Cada uma dessas declarações tem um conceito específico ou refere-se à uma
experiência colocada em várias perspectivas diferentes por "reenquadramento "
com palavras diferentes.
Considere as palavras: " dinheiro ", por exemplo. " Sucesso", " ferramenta", "
responsabilidade", " corrupção", "energia verde ", etc. são todas a palavras ou
frases que colocam diferentes "enquadramentos" em torno da noção de
"dinheiro ", trazendo diferentes perspectivas potenciais.
PROPRIEDADE INTELECTUAL DE ANDRÉ PERCIA. Proibido qualquer uso sem
autorização do autor.
Tente formar alguns “reenquadramentos de uma só palavra”
para alguns dos seguintes conceitos:
responsável (por exemplo, estável , rígido )
brincalhão (por exemplo , flexível, insincero )
estável (por exemplo, confortável , chato )
frugal (por exemplo , sábio, mesquinho )
amigável (por exemplo , agradável, ingênua )
assertivo (eg, confiante , desagradável )
respeitoso ( por exemplo , atencioso , comprometendo )
global ( por exemplo , expansivo, pesado)
responsável (por exemplo, estável , rígido )
brincalhão (por exemplo , flexível, insincero )
estável (por exemplo, confortável , chato )
frugal (por exemplo , sábio, mesquinho )
amigável (por exemplo , agradável, ingênua )
assertivo (por exemplo, confiante , desagradável )
respeitoso (por exemplo , atencioso , comprometendo )
global ( por exemplo , expansivo, pesado)
EXERCÍCIO:
PROPRIEDADE INTELECTUAL DE ANDRÉ PERCIA. Proibido qualquer uso sem
autorização do autor.
EM TRIOS, um sugere uma palavra ou frase e os demais reenquadram. 10
minutos.
MOLDURAS E PERGUNTAS PARA A GERAÇÃO DE REENQUADRAMENTOS VERBAIS
POSITIVOS
Declaração do problema:( Eu sou / não sou / não posso / etc. )
Exemplo: Sou um fracassado!
Escreva aqui: ______________________________________
Moldura de Resultado:
Qual é o resultado que você quer?
Moldura da Intenção positiva:
Qual é a intenção positiva por trás da declaração?
Moldura de oportunidade :
Isso é uma oportunidade para que?
EXERCÍCIO COMPLEMENTAR PARA PRATICAR O CONCEITO:
MOLDURA DE RESULTADO
Eu não sou um bom negociador . Eu quero melhorar minha habilidade como
negociador .
Eu julguei mal a situação. Eu gostaria de ser capaz de julgar as situações com
mais precisão.
Coloque sua crença limitante abaixo:
Eu não consigo ter sucesso em ___________________________________
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autorização do autor.
É muito importante para mim para ter sucesso em
_____________________________
MOLDURA DA INTENÇÃO POSITIVA:
Eu não sou um bom negociador. Logo... (Intenção positiva)...
Eu quero ser honesto sobre minhas competências.
Eu avaliei mal a situação. Logo... (Intenção positiva)...
É importante para mim ser responsável por minhas decisões .
Eu não consigo ter sucesso em ______________________________________
Logo... (Intenção positiva)...
_________________________________________________________________
_______________
MOLDURA DE OPORTUNIDADE:
Eu não sou um bom negociador .
Esta é uma oportunidade para eu testar os limites da minha competência e
desenvolver novas habilidades .
Eu avaliei mal a situação.
Esta é uma oportunidade para eu melhorar minhas decisões e capacidades.
Eu não consigo ter sucesso em
_________________________________________________
Esta é uma oportunidade para eu
______________________________________________
LINGUAGEM E CRENÇAS LIMITANTES
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autorização do autor.
As três áreas mais comuns de crenças limitantes centram-se em torno de
questões de desesperança , desamparo e inutilidade . Estas três áreas de crenças
podem exercer uma grande influência na saúde mental e física de uma pessoa.
DESESPERANÇA :
A crença de que o objetivo desejado não é viável, independentemente das
capacidades das pessoas de tentarem algo .
DESAMPARO :
Crença de que o objetivo desejado é possível, mas a pessoa não é capaz de
alcançá-lo.
INUTILIDADE :
A crença de que a pessoa não merece o objetivo desejado por causa de algo
que é ou tenha (ou não) ou fez (ou não fez).
Desesperança ocorre quando alguém não acredita que um determinado
objetivo desejado é mesmo possível. É caracterizada por um senso no qual: "Não
importa o que eu faça, isso não vai fazer a diferença. O que eu quero não é
possível obter . Está fora do meu controle. Eu sou uma vítima .
Desamparo ocorre quando a pessoa, mesmo acreditando que o resultado existe
e é possível de ser alcançado, não acredita que será capaz de fazê-lo. A pessoa
produz uma senso onde: "É possível para os outros atingirem esse objetivo , mas
não para mim. Eu não sou bom o suficiente ou capaz o suficiente para realizá-lo.
"
Inutilidade ocorre quando, mesmo o objetivo desejado sendo possível e que a
pessoa tenha a capacidade de alcançá-lo, esta não merece receber o que quer.
Frequentemente diz coisas do tipo: "Eu sou uma farsa. Eu não pertenço a isso.
Eu não mereço ser feliz ou saudável. Há algo basicamente e fundamentalmente
errado comigo como pessoa e eu mereço a dor e sofrimento que estou
experimentando. "
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Para serem bem-sucedidas, as pessoas precisam mudar esses tipos de crenças
limitantes para crenças envolvendo esperança para o futuro, sentimento de
capacidade e responsabilidade, e um senso de autoestima e pertencimento.
Obviamente, as crenças mais difundidas são as que se referem a nossa
identidade. Alguns exemplos de crenças limitantes sobre identidade são:
“Eu / sou impotente / inútil / a vítima. "
"Eu não mereço ter sucesso. "
" Se eu conseguir o que eu quero eu vou perder alguma coisa. "
" Eu não tenho permissão para ter sucesso. "
Crenças Limitantes, por vezes, podem funcionar como um " vírus de
pensamento” com uma capacidade destrutiva semelhante ao de um vírus ou
vírus biológico . O ' Vírus de Pensamento' é uma crença limitante que pode se
tornar um " profecia auto - realizável " e interferir com os próprios esforços e
capacidade de curar ou melhorar e contêm suposições implícitas e pressupostos
que os tornam difíceis de serem identificados e desafiados.
Crenças limitantes e vírus de pensamento, muitas vezes surgem como
"impasses", como se fossem aparentemente intransponíveis para o processo de
mudança . Neste impasse, a pessoa vai sentir algo como: "Eu tentei de tudo para
mudar, e nada funciona”. Lidar de forma eficaz com impasses envolve encontrar
a crença limitante essencial que reside em seu núcleo e acolhê-la neste lugar.
Em última análise, nós transformamos crenças limitantes e nos tornamos
imunizados” para o “vírus do pensamento” ampliando e enriquecendo os nossos
modelos de mundo, tornando-nos mais claros sobre as nossas identidades e
missões.
Crenças limitantes, por exemplo, são muitas vezes desenvolvidas, para cumprir
um propósito positivo, como proteção, estabelecendo limites, experimentar
uma sensação de poder pessoal, etc. Ao reconhecer estas intenções mais
profundas e atualizar nossos mapas mentais para incluir outras formas mais
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eficazes para cumprir essas intenções, crenças muitas vezes, podem ser
alteradas com uma quantidade mínima de esforço e dor.
MUITAS CRENÇAS LIMITANTES SURGEM COMO UM RESULTADO DE (SEM
RESPOSTA) PARA PERGUNTAS 'COMO...? '.
Ou seja, se uma pessoa que não sabe como alterar o seu comportamento, pode
construir a crença: "Esse comportamento não pode ser mudado”. Se uma
pessoa não sabe como realizar uma tarefa em particular, pode desenvolver a
crença: "Eu sou incapaz de concluir com sucesso essa tarefa”.
ASSIM, MUITAS VEZES É TAMBÉM IMPORTANTE FORNECER AS RESPOSTAS PARA
UMA SÉRIE DE PERGUNTAS DO TIPO "COMO FAZER" PARA AJUDAR A
TRANSFORMAR CRENÇAS LIMITANTES .
Por exemplo, a fim de lidar com uma crença , do tipo : "É perigoso mostrar as
minhas emoções ", devemos responder à pergunta " Como posso mostrar
minhas emoções e ainda me sentir seguro? ".
Crenças limitantes podem ser transformadas ou atualizadas quando
identificamos as intenções positivas e pressupostos que estão na base da crença
e fornecendo alternativas e novas respostas para perguntas do tipo "como".
Como um exercício simples, pratique transformar as seguintes crenças
limitantes em perguntas “como”:
DECLARAÇÃO DE CRENÇA NEGATIVA:
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É perigoso tentar algo novo.
PERGUNTA DESAFIADORA:
Como alguém pode tentar algo novo e ficar seguro?
APLIQUE NOS EXEMPLOS ABAIXO:
Se eu conseguir o que eu quero agora, algo de ruim vai acontecer mais tarde.
Eu não sou criativo o suficiente para ser bem-sucedido.
Eu estou velho demais para realmente aprender algo novo.
Eu sou muito jovem para ter alguma coisa importante para contribuir.
EXERCÍCIO
EM GRUPOS DE TRÊS. Responder aos exemplos, criar mais cinco similares com
base no que já ouviram e responder em grupo
CONCLUSÃO:
Em resumo, crenças limitantes podem ser atualizadas e
transformado quando:
➢ Identificamos e reconhecemos a intenção positiva subjacente.
➢ Identificamos quaisquer pressupostos ou suposições implícitas ou
inconscientes na base da crença.
➢ Alargamos a percepção das cadeias de causa-efeito ou " equivalências
complexas" relacionados com a crença.
➢ Fornecemos informações do tipo 'como' com respeito a alternativas para
o cumprimento da intenção positiva ou propósito da crença limitante.
➢ Esclarecemos ou atualizamos as relações fundamentais que formam o
senso de missão e propósito, e recebemos apoio positivo a nível de
identidade.
MOLDURAS VERBAIS PARA ELICIAR DECLARAÇÕES SOBRE CRENÇAS LIMITANTES
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Crenças e verbalizações de crenças, geralmente tomam a forma do que é
conhecida como causa e efeito" e "declarações de equivalência complexa" de
acordo com o Meta modelo.
A pessoa passa a acreditar que “algo” é o resultado ou consequência de
alguma outra coisa, ou que “algo” é evidência de ou significa outra coisa.
TRABALHO EXPLORATÓRIO SOBRE CRENÇAS
Identifique uma área de sua vida onde ainda sinta limitações ou impasses e
complete uma “tarefa de coaching” explorando possíveis crenças limitantes.
Se eu conseguir o que quero, então...
O que você perde ou o que poderia dar errado se você conseguir o que você
quer?
Conseguir o que eu quero significaria...
O que significaria negativamente sobre você ou outras pessoas se conseguir o
que quer?
Conseguir o que eu quero fará...
Que problemas podem ser causados pelo fato de conseguir o que quer?
A situação nunca vai mudar porque...
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Que restrições ou bloqueios mantém as coisas do jeito que são?
Eu não posso conseguir o que quero porque...
O que o impede de conseguir o que quer?
Não é possível para mim conseguir o que eu quero porque...
O que faz com que seja impossível para você conseguir o que quer?
Eu não sou capaz de conseguir o que eu quero porque...
O que a deficiência de pessoal impede de obter o seu resultado?
Eu sempre vou ter esse problema porque...
O que o impede de alcançar seu resultado que nunca pode ser mudado?
É errado querer ser diferente, porque...
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O que faz com que seja errado ou impróprio querer mudar?
Eu não mereço conseguir o que eu quero porque...
O que você fez ou não fez poderia você ser indigno de conseguir o que quer ?
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CONSTRUINDO UM SISTEMA DE CRENÇAS VENCEDOR
UM SISTEMA DE CRENÇA AJUDA AS PESSOAS A GANHAREM EXPERIÊNCIAS
SOBRE:
•Uma expectativa de um futuro positivo
• Um sentimento de capacidade e responsabilidade
• Um senso de autoestima e de pertencimento
1 - A expectativa de um futuro positivo é produzida por estarem disponíveis
resultados desejáveis que estejam dentro de nosso alcance.
2 - O senso de capacidade e responsabilidade vêm da confiança de que temos
um bom plano e possuímos os recursos necessários para tomar as medidas
comportamentais necessárias para atingir com sucesso os resultados desejados.
3 - O senso de autoestima e pertencimento é o resultado do ganho o qual
alguém acredita estar obtendo, incluindo o que nós merecemos e temos
permissão e o apoio para mobilizar as capacidades e qualidades necessárias
para sermos bem-sucedidos.
CONSTRUINDO CRENÇAS VENCEDORAS
Crenças vencedoras estão diretamente relacionadas com os cinco componentes
fundamentais da cadeia de causa e efeito necessária para alcançar a mudança.
Estes cinco componentes incluem:
1. Os resultados que o indivíduo, equipe ou organização estão tentando
alcançar.
2. Os passos que conduzem a esses resultados.
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3. Os comportamentos ou ações que são requeridos para tomar as medidas
necessárias para percorrer o caminho.
4. O plano, especificando as capacidades e qualidades necessárias para,
efetivamente, executar esses comportamentos e ações.
5. As pessoas ou equipe que deve possuir as capacidades e qualidades
necessárias para assumir as ações e concluir com êxito o caminho que conduz ao
resultado desejado.
CRENÇAS-CHAVES
As pessoas formam crenças - chaves as quais afetam sua percepção com relação
à cada um desses cinco elementos de mudança. Estas crenças têm a ver com:
1. A conveniência do resultado (a força de sua ligação com os valores centrais).
2. A convicção de que é possível alcançar os resultados através do percurso
especificado de passos.
3. O julgamento de quão apropriado (isto é, ético, difícil, prático, etc.), os
necessários comportamentos e ações são (independentemente de haver ou não,
acredita-se que eles vão produzir o resultado desejado).
4. A confiança que os indivíduos, equipe ou empresa envolvidos percebem a
respeito de serem capazes de usarem suas capacidades com respeito de ser(em)
capaz(es) de seguir o plano e executar os comportamentos e as ações
necessários para o sucesso desejado.
5. O senso de responsabilidade, de valer à pena e permissão que os indivíduos
envolvidos, equipe ou empresa percebem no que diz respeito ao uso de suas
capacidades, seguindo com o plano e alcançando o resultado desejado.
A criação de um sistema de crenças vencedoras envolve comunicar e justificar a
confiança em cada um dessas cinco crenças -chaves.
PROPRIEDADE INTELECTUAL DE ANDRÉ PERCIA. Proibido qualquer uso sem
autorização do autor.
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CRENÇAS VENCEDORAS - FICHA DE AVALIAÇÃO
O objetivo desta planilha é ajudar
você a identificar e avaliar as
crenças-chaves necessárias para com
o sucesso alcançar os resultados
desejados.
Comece a pensar em um objetivo
que você gostaria de alcançar e
escreva-o abaixo. Objetivo:
Nos espaços abaixo, avalie o grau de
crença em seu objetivo com relação
à cada um dos itens: cabeça, coração
e vísceras.
Trata-se de uma escala de 1 a 5,
sendo 1 o mais baixo e 5 o mais alto
grau de crença.
Verifique a sua.
a. "Minha meta é desejável e
importante. Quero alcançá-la. ”
Cabeça: 1 2 3 4 5
Coração: 1 2 3 4 5
Vísceras: 1 2 3 4 5
b. "É possível eu chegar ao meu
objetivo”.
Cabeça: 1 2 3 4 5
Coração: 1 2 3 4 5
Vísceras: 1 2 3 4 5
c. "O que eu tenho que fazer para
alcançar o meu objetivo é
Cabeça: 1 2 3 4 5
Coração: 1 2 3 4 5
Vísceras: 1 2 3 4 5
d . "Eu tenho os recursos que preciso
para alcançar o meu objetivo.”
Cabeça: 1 2 3 4 5
Coração: 1 2 3 4 5
Vísceras: 1 2 3 4 5
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e. "Eu tenho a responsabilidade e
mereço alcançar o meu objetivo.”
Cabeça: 1 2 3 4 5
Coração: 1 2 3 4 5
Vísceras: 1 2 3 4 5
e. "Eu mereço alcançar o meu
objetivo.”
Cabeça: 1 2 3 4 5
Coração: 1 2 3 4 5
Vísceras: 1 2 3 4 5
EXERCÍCIO: USANDO MENTORES INTERNOS PARA FORTALECER CONFIANÇA E CRENÇA
Os passos a seguir podem ser usados para ajudar os clientes a construir
confiança e fortalecer uma crença através da utilização de mentores internos.
1. O que mais você precisa saber, adicionar ao seu objetivo ou acreditar para ser
mais congruente ou confiante?
2. Quem seria o seu mentor para tal conhecimento ou crença? Imagine onde o
mentor estaria localizado fisicamente em torno de você para melhor lhe dar
apoio.
3. Ponha-se na pele de seu mentor e olhe para si mesmo através dos olhos de
seu mentor (segunda posição). Que mensagem ou conselho o mentor tem para
você?
4. Volte para o seu próprio ponto de vista (primeira posição) e receba a
mensagem. Como ela afeta o seu grau de confiança e congruência?
Crenças, tanto capacitadoras quanto limitantes, são muitas vezes construídas
em relação ao feedback e reforço de pessoas significativas . Nosso senso de
identidade e missão, por exemplo, é geralmente definido em relação à outras
pessoas importantes que servem como pontos de referência para os maiores
sistemas nos quais percebemos a nós mesmos como parte.
Pelo fato de que a identidade e missão formam a estrutura maior que envolve
nossas crenças e valores, estabelecer ou lembrar relações significativas pode
exercer uma forte influência sobre as crenças. Assim, esclarecendo as relações-
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chaves e mensagens recebidas no contexto dessas relações, muitas vezes
facilitam mudanças de crenças de forma espontânea.
Mentores são geralmente pessoas importantes que nos ajudaram a descobrir
nossas próprias competências inconscientes e a fortalecer valores e crenças,
muitas vezes através de seu próprio exemplo. Mentores ajudaram a moldar ou
influenciar nossas vidas de uma forma positiva ressoando, liberando ou
revelando algo profundo dentro de nós. Identificar mentores relacionados às
crenças no processo de avaliação de crença pode ajudar a fortalecer
espontaneamente a nossa confiança e congruência.
PRESTIDIGITAÇÃO VERBAL
Os padrões de prestidigitação verbal foram formulados por Robert Dilts em
1980, como resultado da modelagem de padrões verbais de pessoas como
Sócratesde Platão, Jesus , Abraham Lincoln, Mohandas Gandhi , Clarence
Darrow, Shakespeare, Mark Anthony , Milton Erickson, e Richard Bandler , entre
outros .
Dilts tentou codificar alguns dos principais mecanismos linguísticos que esses
indivíduos usaram para persuadir outros de forma eficaz e influenciar crenças e
sistemas de crenças. Tais padrões são uma poderosa ferramenta para
conversação e mudança de crença.
Geralmente os padrões de prestidigitação verbal podem ser caracterizados
como "reenquadramentos verbais" os quais influenciam as crenças e os mapas
mentais a partir dos quais as crenças foram formadas. O termo " Sleight of
Mouth" é derivado a partir da noção de " Sleight of Hand ", que é um tipo de
mágica com cartas, que é caracterizada pela experiência "agora você vê, agora
você não vê”.
Para entender os padrões de prestidigitação verbal é importante esclarecer a
relação entre crenças e valores. Valores são definidos pelo Dicionário Webster
como "princípios, qualidades ou entidades que são intrinsecamente valiosos ou
desejáveis”. Para PNL, valores são um exemplo clássico de "estruturas
profundas", as quais são importantes experiências subjetivas, mas também
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autorização do autor.
estão distantes de expressões superficiais específicas, sob a forma de
comportamentos concretos e experiências sensoriais.
Valores são expressos por palavras como " sucesso", " segurança", " amor",
"integridade ", etc. Essas palavras são conhecidas como "nominalizações "
(substantivações) em PNL.
Como rótulos, elas tendem a ser muito mais distantes de qualquer experiência
sensorial específica do que palavras como "cadeira ", " corrida ", " casa ", etc.
Isso as torna muito mais suscetível aos processos de generalização, eliminação e
distorção. Não é incomum para duas pessoas reivindicarem e partilharem os
mesmos valores e ainda agirem de forma bastante diferente em situações
semelhantes, pois suas definições subjetivas dos valores variam bastante.
Para ganhar sentido prático, os valores devem ser conectados a experiências
através de crenças. Crenças conectam valores com o meio ambiente,
comportamentos, pensamentos e representações, ou a outras crenças e valores.
Crenças definem a relação entre os valores e as suas causas, indicadores e
consequências. Uma declaração típica de crença liga um determinado valor com
alguma outra parte de nossa experiência. A declaração de crença, " O sucesso
exige trabalho duro", por exemplo, liga o valor "sucesso" a uma classe de
atividade ("trabalho duro"). A declaração "O sucesso é principalmente uma
questão de sorte ", conecta o mesmo valor com uma classe diferente de
atividade.
Dependendo das crenças de uma pessoa, ela provavelmente adotará uma
abordagem diferente para tentar alcançar o sucesso.
Crenças normalmente são expressas sob a forma dos padrões Meta Modelo
conhecidos como "equivalência complexa " e " causa – efeito”.
Equivalências complexas são declarações linguísticas que implicam
"equivalências " entre diferentes aspectos da nossa experiência
("A = B ", ou " A significa B").
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Este padrão de linguagem é tipicamente usado para fazer as definições de valores
e estabelecer evidências de que valores foram ou não cumpridos ou violados.
Dizer que " A frequência cardíaca de repouso de 60 batimentos por minuto é
saudável " ou " ter um monte de dinheiro significa que você é bem-sucedido são
exemplos de equivalências complexas que refletem crenças”.
Declarações de causa-efeito (caracterizadas por palavras como "causa", " faz, "
levam a", " resulta em ", etc.) valores de vínculo causal a outros aspectos da
nossa experiência.
Essas estruturas linguísticas são usadas para definir as causas e consequências
de valores particulares.
Um ditado clássico de Benjamin Franklin: "Dormir cedo e acordar cedo fazem um
homem saudável, rico e sábio", é uma afirmação de fatores causais que conduzem
à realização de certos valores.
O ditado "o poder corrompe " ou " o amor cura " são considerações futuras
referentes às consequências de valores relacionados com experiências.
Crenças são normalmente expressas na forma de um complexo de equivalência
complexa ou causa-efeito.
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autorização do autor.
Assim, a partir da perspectiva do Meta Modelo, declarações de crenças
envolvem nominalizações e execuções perdidas que estão ligados a outras
nominalizações , execuções perdidas , ou substantivos e verbos não
especificados através equivalências complexas e afirmações de causa-efeito.
No modelo de prestidigitação verbal, uma completa " declaração de fé " deve
conter uma afirmação de equivalência complexa ou causa-efeito.
Uma verbalização , como :
"As pessoas não se importam comigo", por exemplo, ainda não é uma
"declaração de crença” completa. É uma generalização em relação ao valor
"cuidar ", mas ainda não revela as crenças associadas à generalização.
Para obter as crenças relacionadas a esta generalização, seria preciso perguntar:
"Como você sabe que pessoas não se importam com você? " e "O que faz as
pessoas se importarem com você? " ou "Quais são as consequências das pessoas
não se importarem com você? " e " O que significa que as pessoas não se
importarem com você? ".
CRENÇAS CONECTAM VALORES À VÁRIOS ASPECTOS DA NOSSA EXPERIÊNCIA .
Tais crenças são muitas vezes eliciadas por meio de palavras " conectivas ", tais
como " porque ", "sempre ","se", "depois ", " portanto ", etc., ou seja:
"As pessoas não se preocupam comigo porque .... "As pessoas não se preocupam
comigo se ...." ,"As pessoas não se preocupam comigo, portanto, .... ".
Os padrões de prestidigitação verbal podem ser vistos como operações verbais
que mudam ou reformulam os vários elementos e ligações os quais compõem as
equivalências complexas e causas – efeitos que formam crenças e declarações
de crenças.
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autorização do autor.
Eles são, essencialmente, uma descrição das formas através das quais se pode
fazer reenquadramentos de conteúdo ou contexto para determinadas
declarações de crenças.
O objetivo da prestidigitação verbal não é atacar ou humilhar alguém por ter
uma crença limitante, ao contrário, é ajudar a pessoa a ampliar e enriquecer o
seu mapa do mundo, a fim de tornar-se "aberto a duvidar" da crença limitante e
" aberto a crer " em alguma coisa mais poderosa.
A META- ESTRUTURA DAS CRENÇAS
Há uma série de dimensões de nossas experiências que são influenciadas por
nossas crenças e que também estão envolvidas na formação e manutenção das
mesmas.
Nossa experiência sensorial é o que fornece a matéria-prima a partir da qual
construímos nossos mapas de mundo.
Crenças são generalizações extraídas a partir dos dados de nossa experiência, e
geralmente são atualizadas e corrigidas pela experiência.
Como um modelo de nossas experiências, crenças necessariamente excluem e
distorcem aspectos das experiências que foram desenvolvidas para representar.
Isto dá às crenças o potencial de nos limitar tão facilmente quanto de nos
fortalecer.
Valores dão significado as nossas crenças e experiências. Eles são o nível mais
alto de “intenções positivas " para refletir ou apoiar a crença.
Crenças conectam valores às nossas experiências através de declarações de "
causa-efeito " e " equivalência complexa".
Expectativas fornecem a motivação para a manutenção de uma generalização
ou crença particular. Expectativas se relacionam com as consequências, que
imaginamos virem da consequência do apego à uma crença particular. As
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consequências particulares que uma crença ou generalização produz determina
a utilidade da crença.
Nossos estados internos atuam como filtros em nossa experiência e impulso
para nossas ações. Eles são muitas vezes a embalagem ou o fundamento que
sustenta uma crença particular ou generalização, e determinam a energia
emocional investida na manutenção da crença.
São as interligações entre esses vários componentes da nossa experiência de
vida que formam o que Richard Bandler se refere como o " tecido da realidade”.
A função de nossas crenças é fornecer ligações fundamentais entre esses
elementos básicos os quais compõem o nosso mapa do mundo.
Nossas crenças são generalizações que unem experiências, valores, estados e
expectativas internas e formam o tecido ou estrutura do que consideramos
“realidade”.
Considere, por exemplo, uma criança aprendendo a andar de bicicleta. Uma
crença fortalecedora, como " Eu posso aprender", pode unir valores
fundamentais associados à aprendizagem, tais como “diversão” e “auto -
desenvolvimento” com um estado interno de "confiança" e uma expectativa do
tipo , "Eu vou ficar cada vez melhor”.
Valores fornecem a motivação e o estímulo para a criança continuar tentando,
mesmo que venha a cair com bastante frequência.
Como a criança é capaz de experimentar mais períodos em que mantém o
equilíbrio antes de cair, isso reforça a generalização, "Eu posso aprender", bem
como o estado de confiança, a expectativa de melhoria e os valores de diversão
e auto aperfeiçoamento.
Crenças saudáveis mantém sua conexão com essas várias dimensões. Nossas
crenças naturalmente mudam e atualizam-se na medida em que passamos por
mudanças de valores, expectativas, estados internos e quando temos novas
experiências.
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Crenças limitantes podem surgir como resultado da mudança de qualquer um
desses componentes para uma formulação negativa ou "moldura problemática”.
Uma vez estabelecidas, as crenças limitantes podem exercer uma influência
sobre qualquer um ou todos os diferentes componentes.
Por exemplo:
1 - A criança que está aprendendo a andar de bicicleta tem um irmão mais velho
ou irmã que já é capaz de andar de bicicleta com competência.
2 - Apesar de que isso pode proporcionar uma forte motivação para a criança mais
nova aprender a andar, também pode desenvolver expectativas inadequadas.
3 - A criança pode esperar andar tão bem quanto seu irmão mais velho e comparar
seu desempenho negativamente ao dele. Como o desempenho não
corresponderá às suas expectativas, a criança pode gerar uma “moldura
problema” de fracasso, levando a um estado interno de frustração.
4 - Além de produzir sentimentos desconfortáveis, o estado interno negativo pode
afetar o desempenho da criança, causando-lhe quedas com mais frequência. Ela
pode começar a construir a expectativa: "Eu vou cair de novo", alimentando uma
profecia auto -realizável.
5 - Eventualmente, a fim de evitar desconforto contínuo e frustração, a criança
pode estabelecer a crença , "Eu nunca vou ser capaz de andar de bicicleta ", e parar
de tentar andar.
Quando as crenças limitantes e generalizações ficam conectadas com as
intenções e experiências a partir da qual foram estabelecidas...
1 - As omissões e distorções eventualmente tornam-se atualizadas ou corrigidas,
como resultado de novas experiências, alteradas no estado interno, e
expectativas revisadas.
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2 - Novos dados ou " contra exemplos " que não se encaixam com a
generalização vão levar a pessoa a reconsiderar a validade de sua crença
limitante.
1 - Se uma criança que tenha construído a generalização, "Eu não posso andar
de bicicleta ", é encorajada e apoiada a continuar a tentar (e é capaz de perceber
o seu "fracasso" como "feedback "), acabará aprendendo a manter o equilíbrio,
e começará a ter algum sucesso.
2 -Isso pode levar a criança a começar a pensar: "Bom, talvez eu possa aprender
isso, afinal”. Com o sucesso contínuo, a criança vai reenquadrar sua crença
anterior naturalmente, reformulando –a.
3 - A criança torna-se mais "aberta a acreditar " que é capaz de aprender a andar
de bicicleta , e aberta a duvidar” de suas limitações percebidas .
AS PERGUNTAS BÁSICAS PARA DESAFIAR OU REFORÇAR
UMA CRENÇA:
1. Quais estados internos apoiam (ou inibem) a crença?
2. Quais valores (prioridades, intenções) fortalecem ou enfraquecem o seu
compromisso com a crença?
3. Que expectativas vão dirigir ou motivar ou atrapalhar a crença?
4. Quais experiências vão reforçar ou corroer a crença?
PADRÕES DE PRESTIDIGITAÇÃO VERBAL
ROBERT DILTS
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autorização do autor.
Robert Dilts identificou quatorze padrões distintos os quais ajudam a desviar a
atenção ou ampliar o mapa de uma pessoa em diferentes direções.
O não é atacar a pessoa ou a crença, mas sim de reformular a crença e ampliar
mapa da pessoa do mundo de tal maneira que a intenção positiva por trás da
crença pode ser mantida através de outras opções.
QUEIXA 1: Você fala alto, é mal-educado! (Equivalência Complexa)
QUEIXA 2: Sou tímido, jamais terei um bom relacionamento
QUEIXA 3: PNL é manipulativa
META-QUADRO
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autorização do autor.
Avaliação da crença como um processo em um contexto orientado para a
percepção da crença enquanto crença.
Pergunta do Meta Quadro: Qual é a crença sobre essa crença que poderia mudar
ou enriquecer a percepção da crença?
1 - Você acredita nisso por que:
Foi Criada de outra forma
Não sabe o que dizer
Tem andado muito estressada
2 – Você acredita nisso por que:
Está operando com conceitos rígidos sobre papéis nos relacionamentos
Não sabe como agir – ainda – de outra forma
Tem uma imagem estereotipada e rígida sobre si mesmo.
Ainda não conhece as novas definições sobre introversão e extroversão onde
ambas as características podem ser positivas
3 – Você ainda acredita nisso por que:
Não conhece profundamente a PNL
Tem um conceito estereotipado sobre abordagens diretivas
ESTRATÉGIA DA REALIDADE
Com base no fato de que pessoas agem com base em suas percepções cognitivas
construindo crenças sobre o que seria a realidade.
Pergunta da Estratégia da Realidade: Que percepções cognitivas do mundo são
necessárias para que tivesse construído essa crença? Como alguém teria de ter
percebido o mundo para que essa crença fosse verdadeira?
1 - Como você pode definir que falar alto significa falta de educação?
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autorização do autor.
2 – Como pode provar que aquilo o que pensa ser timidez necessariamente
impediria um relacionamento?
3 – Como você pode estabelecer que práticas da PNL são manipulativas?
MODELO DE MUNDO
Como fica a crença filtrada por outro modelo de mundo?
Pergunta do Modelo de Mundo: Qual modelo de mundo diferente que
forneceria uma perspectiva diferente sobre esta crença?
1 - Para sua criação pode ser que signifique má educação, mas venho de uma
família onde se expressar livremente é uma virtude.
2 – Como pessoas de diversas culturas lidam com abordagens nos
relacionamentos?
3 – Você já conversou sobre isso com alguém com grande reputação na PNL?
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APLICADO A SI MESMO
Avaliar o critério usado pela própria pessoa para estabelecer a crença
Pergunta do Aplicado a si mesmo: Como você pode avaliar a própria declaração
de crença de acordo com o relacionamento ou critérios definidos pela crença?
1
a) Isso é algo péssimo para se dizer...
b) Você não acha que é melhor uma pessoa se expressar do que reprimir o que
precisa resolver?
2 – Sabia que repetir esse tipo de coisa só reforça esse padrão?
3 – O que você faz? Se eu sugerisse que sua prática de trabalho manipula
pessoas, como se sentiria?
MUDANÇA DO TAMANHO DO ENQUADRAMENTO
Reavaliação da crença mudando enfoques de tempo, pessoas envolvidas ou
perspectivas diferentes.
Pergunta da Mudança do tamanho do enquadramento: Que moldura maior (ou
menor) de tempo, número maior ou menor de pessoas, perspectiva maior ou
menor mudaria as implicações da crença para algo mais positivo?
1 - Você estranha agora, mas com o passar do tempo saberá reconhecer a
importância de que eu me expresse verdadeiramente.
2 – Quando aprender mais sobre fatores da personalidade humana e adquirir
mais flexibilidade interna e externa, como acha que vai se sentir?
3 – Quando eu te explicar mais sobre abordagens diretivas e aplicações práticas
dos conceitos da PNL talvez reconheça que as práticas da PNL possam ser
descritas de outra forma.
HIERARQUIA DE CRITÉRIOS
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autorização do autor.
Quais são possíveis critérios mais importantes que os definidos pela crença?
Pergunta da Hierarquia de critérios: Qual critério é potencialmente mais
importante do que aqueles definidos pela crença mas que ainda não tenha sido
considerado?
1 - É falta de educação ficar dizendo que os outros são mal-educados
2 – O que existe de bom em você além do que ainda acredita que seja “timidez”?
3 – Você sabia que muitas coisas que levariam anos em terapias tradicionais são
resolvidas bem mais rapidamente com a PNL?
INTENÇÃO
Qual o Intento positivo da permanência do estado problemático? O que esta
parte que produz a crença quer fazer lá no fundo pela pessoa?
Pergunta da Intenção: Qual é o propósito positivo ou intenção desta crença? Esta
parte que ainda mantém você neste estado, quer fazer o que de mais importante
para você através disso?
1 - Eu não queria ser mal-educado, apenas deixar fluir minha emoção
2 – Fico me perguntando o que este desafio pode nos ensinar sobre pessoas e
relacionamentos…
3 – A PNL não é manipulativa, ela otimiza resultados
CONSEQUÊNCIA
Buscar o entendimento de um efeito o qual pode advir da crença ou relação por
esta definida.
Pergunta da Consequência: Qual poderia ser um efeito positivo da crença ou da
relação definida pela crença?
1 - Se eu não pudesse me expressar livremente, talvez corresse o risco de ser
mal-educado
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autorização do autor.
2 – O que pode acontecer a partir do momento em que considerar o que existe
de bom em você e como isso pode se expressar adequadamente num
relacionamento…
3 – Se a PNL não resolvesse rapidamente muitas coisas ai sim poderia ser
considerada manipulativa
REDEFINIÇÃO
Substitui-se uma palavra ou conceito com significado semelhante porém com
outro sentido.
Pergunta da Redefinição: Que outra palavra pode ser usada para substituir uma
das palavras usadas na declaração de crença que significa algo semelhante, mas
com implicações mais positivas?
1
a) Eu não estava sendo mal-educado, eu apenas estava falando com emoção
b) Eu não estava sendo mal-educado, só não me dou conta as vezes de como me
expresso.
2
a) Você não é tímido, apenas tem um estilo único de ser
b) Você não perderá relacionamentos, fará escolhas melhores!
3) A PNL não é manipulativa, é objetiva e eficaz!
OUTRO OBJETIVO
Mudar o foco do objetivo e a importância dada à crença
Pergunta de Outro objetivo: O que outro resultado ou problema pode ser mais
relevante do que o declarado ou implícito pela crença?
1 - A questão não tem haver com boa ou má educação, e sim com o fato de ser
ou não eficaz na minha comunicação.
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autorização do autor.
2) – A questão não é encaixar você num estereótipo, e sim descobrir uma forma
– agora – para que seja feliz consigo e em relacionamentos.
3) - A questão não é determinar se há ou não alguma manipulação, mas o quanto
ela pode efetivamente resolver problemas.
CONTRA EXEMPLO
Identificar circunstâncias e condições onde a crença não se aplica.
Pergunta para o Contra - exemplo: O que é um exemplo ou experiência que é
uma exceção à regra definida pela crença?
1 - Conheço muitas pessoas que falam manso, mas te ferram pelas costas!
2 – Conheço muitas pessoas tímidas que tem relacionamentos maravilhosos!
3 – Um fisioterapeuta manda você fazer exercícios e procedimentos
previamente tidos como apropriados com base em seu conhecimento, tal como
a PNL o faz, e as pessoas não o considerariam manipuladores.
SEGMENTAÇÃO PARA CIMA
Generalizar, pois assim mudamos a percepção de elementos previamente
segmentados.
Pergunta para segmentar para cima:
Que elementos maiores ou classes estão implícitos na crença, mas e tem um
relacionamento mais rico ou mais positivo do que os estabelecidos na mesma?
1 - Você realmente acha que todo mundo que fala alto é mal-educado?
2 – Você acha que tipos de personalidade tem haver com tipos de relações?
3 – Você acha que todo procedimento estruturado é uma manipulação?
SEGMENTAÇÃO PARA BAIXO
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autorização do autor.
Especificar, pois segmentando em elementos mais específicos, mudamos as
relações e significados.
Pergunta para segmentar para baixo: Que elementos menores ou segmentos
estão implícitos na crença, mas tem um relacionamento mais rico ou mais
positivo do que os estabelecidos na crença?
1 - Em que palavra falada você acha que elevei minha voz?
2 – Que expressão sua poderia fazer acreditar que é tímido?
3 – Em que abordagem específica da PNL você imaginou haver manipulação?
ANALOGIA
Relação análoga diferenciada ou metáfora os quais desafiam o significado.
Pergunta da Analogia: Qual pode ser outro relacionamento que seja análogo ao
definido pela crença (uma metáfora para a crença), mas que tenha implicações
diferentes?
1 - Você poderia dizer que uma típica família italiana reunida e falando alto é um
grupo de pessoas mal-educadas?
2 – Você diria que todos os ingleses são tímidos?
3 – Você diria que médicos, dentistas e fisioterapeutas são manipuladores?
RESUMO DE PRESTIDIGITAÇÃO VERBAL (SLEIGHT OF MOUTH)
Uma das melhores maneiras de aprender e aplicar Sleight of Mouth é fazendo
perguntas relacionadas com os diversos padrões. De certa forma, cada um dos
padrões pode ser considerado uma resposta à uma série de perguntas-chaves
que levam a diferentes perspectivas e posições perceptivas. Resumo dos 14
Padrões:
1. Intenção: Qual é o propósito positivo ou intenção desta crença?
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autorização do autor.
2. Redefinição: Que outra palavra pode ser usada para substituir uma das
palavras usadas na declaração de crença que significa algo semelhante, mas com
implicações mais positivas?
3. Consequência: Qual poderia ser um efeito positivo da crença ou da relação
definida pela crença?
4. Segmentar para baixo: Que elementos menores ou segmentos estão
implícitos na crença, mas tem um relacionamento mais rico ou mais positivo do
que os estabelecidos na crença?
5. Segmentar para cima: Que elementos maiores ou classes estão implícitos na
crença, mas e tem um relacionamento mais rico ou mais positivo do que os
estabelecidos na mesma?
6. Contra - exemplo: O que é um exemplo ou experiência que é uma exceção à
regra definida pela crença?
7. Analogia: Qual pode ser outro relacionamento que seja análogo ao definido
pela crença (uma metáfora para a crença), mas que tenha implicações
diferentes?
8. Aplicado a si mesmo: Como você pode avaliar a própria declaração de crença
de acordo com o relacionamento ou critérios definidos pela crença?
9. Outro resultado: O que outro resultado ou problema pode ser mais relevante
do que o declarado ou implícito pela crença?
10. Hierarquia de critérios: Qual critério é potencialmente mais importante do
que aqueles definidos pela crença, mas que ainda não tenha sido considerado?
11. Mudança do tamanho do enquadramento: Que moldura maior (ou menor)
de tempo, número maior ou menor de pessoas, perspectiva maior ou menor
mudaria as implicações da crença para algo mais positivo?
12. Meta Quadro: Qual é a crença sobre essa crença que poderia mudar ou
enriquecer a percepção da crença?
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autorização do autor.
13. Modelo do Mundo: Qual modelo de mundo diferente que forneceria uma
perspectiva diferente sobre esta crença?
14. Estratégia Realidade: Quais as percepções cognitivas do mundo são
necessárias para que tivesse construído essa crença? Como alguém teria de ter
percebido o mundo para que essa crença fosse verdadeira?
EXERCÍCIO – PRESTIDIGITAÇÃO VERBAL
A turma fará grupos.
Cada membro de um grupo falará uma crença limitante que seja sua ou que
tenha ouvido.
1 - Trabalhar a Intenção Positiva da Crença Limitante.
Os outros membros do grupo vão desafiar usando um dos critérios de
Prestidigitação verbal e o grupo irá identificar.
2 - Fazer rapport e calibrar a pessoa especialmente em casos de crenças
pessoais.
3 - Checagem ecológica ao final da rodada e acompanhamento do futuro.
4 - Alguém conduz o processamento e faz Ponte ao Futuro
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autorização do autor.
PRESTIDIGITAÇÃO VERBAL E PNL MASTER
Padrões de prestidigitação verbal podem ser sequenciados e combinados para
formar estratégias e influenciar as crenças e sistemas de crenças. A fim de evitar
ser (ou parecer) combativo ou confrontador, a estratégia fundamental para a
sua utilização é o de acompanhar e conduzir.
1. ENCADEAMENTO DE CRENÇAS
Na PNL, o termo " encadeamento " refere-se a uma forma de ancoragem na qual
as experiências estão conectadas numa sequência específica, levando de um
estado inicial a um estado desejado. O elemento-chave no estabelecimento de
uma cadeia eficaz é a seleção dos estados de transição escolhido para ligar o
estado do problema ao estado desejado. Esses estados de transição funcionam
ajudando o movimento individual mais facilmente na direção do estado
desejado. É frequentemente difícil para uma pessoa caminhar do estado atual
ao desejado.
Vamos imaginar que uma pessoa está presa num estado de frustração, e quer se
motivar para aprender algo novo. É difícil apenas mudar da “frustração” para a
“motivação” e neste processo, provavelmente, pessoas vão criar tensão ou
conflito tentando forçar-se indo de um para o outro.
O encadeamento prevê o estabelecimento de dois ou três passos intermediários
ou estados entre a frustração e a motivação.
As cadeias mais eficazes são aquelas que, gradativamente, acompanham e
conduzem do estado problemático para o estado desejado. Se o estado do
problema é negativo e o estado desejado é positivo, isso implicaria em
movimentos de forma gradual do estado negativo para outro estado, que é
apenas “um pouco negativo”, como confusão, por exemplo. Do estado um pouco
negativo, pequeno, mas significativo, qual passo pode ser dado para um estado
que é “ligeiramente positivo, digamos, “curiosidade” sobre o que pode
acontecer a seguir? Em seguida, é relativamente simples dar um passo a partir
do estado pouco positivo para o “estado desejado” de motivação.
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É claro que, dependendo da distância fisiológica e emocional entre os presentes
e desejados estados, mais passos intermediários podem ser adicionados .
Encadeamento de estados: da frustração ao Motivação
Ao selecionar os estados que devem fazer parte de uma cadeia, prefira estados
contíguos os quais tenham algum grau de sobreposição fisiológica, cognitiva ou
emocional.
Por exemplo: Frustração e confusão compartilham algumas características. Da
mesma forma, confusão e curiosidade em relação a certas características.
Ambos envolvem incerteza sobre um resultado, curiosidade e motivação
também têm semelhanças, pois ambos envolvem numa direção particular.
Encadeamento de Crenças
PROCEDIMENTO BÁSICO
O estabelecimento da sequência de estados em uma cadeia e a ligação de um
estado com outro é mais fácil através do processo de ancoragem.
Historicamente, a técnica PNL de "encadeamento de âncoras" usou ancoragem
cinestésica. Uma maneira de criar uma cadeia de crenças é adicionar distinções
linguísticas, tais como padrões de prestidigitação verbal, com a sequência de
âncoras cinestésicas.
Como exemplo, você pode colocar no chão quatro espaços para formar uma
cadeia indo do Estado do Problema (crença limitante) para o estado desejado
(crença capacitadora), com duas etapas intermediárias:
a. Localização # 1: A crença limitante (Estado Problemático)
b. Localização # 2: A intenção positiva da crença limitante
c. Localização # 3: A redefinição de alguns aspectos da declaração da crença
limitante que faz um estado “um pouco positivo”
d. Localização # 4: Uma “crença fortalecedora” que é uma consequência da
intenção positiva e redefinição (Estado Desejado)
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autorização do autor.
1. De pé no local do Estado do Problema, escolha uma crença limitante a qual
você gostaria de trabalhar com (por exemplo, "É difícil para mim aprender
padrões de linguagem, porque eu fico confuso e entediado com as palavras).
Preste atenção no estado interno associado com a crença limitante. Em seguida,
saia do local e quebre o estado.
2. De pé no local do estado desejado, entre num estado interno no qual você se
sentiu 'alinhado' e ' sábio'. É apenas necessário que experimente o estado
interno positivo.
3. Volte para o local do "estado do problema", e ande fisicamente através de
outras etapas da cadeia para ter uma noção do movimento do estado atual para
o estado desejado.
Mais uma vez, é importante apenas buscar um sentimento para as mudanças no
estado interno. Você ainda não precisa estar consciente de quaisquer alterações
na crença ainda.
4. Volte para o espaço da crença limitante e, em seguida, dê um passo adiante
para o local considerando a "intenção positiva".
Explore o propósito positivo da crença limitante experimentando palavras
diferentes até encontrar uma expressão que realmente mude o seu sentimento
e estado interno para algo mais positivo, (por exemplo, “sentir-me mais
associado e conectado com o que estou aprendendo ").
5. Dê um passo à frente, mais uma vez, entrando no espaço' redefinição'.
Reafirme a crença limitante, mas redefina as palavras - chaves da crença para
refletir melhor o que você descobriu sobre a intenção positiva.
Explore como diferentes reenquadramentos verbais podem ajudar a dar-lhe
diferentes perspectivas sobre a crença. Mais uma vez, continue a procurar
palavras diferentes, até que você tenha encontrado algumas que alterem
significativamente o seu sentimento com relação à crença, (por exemplo, "É
difícil para mim prestar atenção aos padrões de linguagem, quando eu fico
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confuso e aborrecido porque eu ouço apenas as palavras e não presto atenção
aos meus sentimentos e relacionamentos com outras pessoas. " ).
6. Dê um passo à frente de novo, para o local do estado desejado, e formule uma
declaração de crença positiva a qual que incorpore a intenção positiva da crença
limitante, mas que também seja capacitadora e enriquecedora.
Mais uma vez certifique-se de que as palavras realmente estimulem sentimentos
positivos quando você as diz, (por exemplo, "Eu realmente posso gostar de
aprender padrões de linguagem quando eu fico associado e conectado a meus
sentimentos e relacionamentos com outras pessoas enquanto eu estou ouvindo
as palavras").
7. Caminhe ao longo da cadeia várias vezes, repetindo as declarações associadas
com cada localização, até que pareça haver um fluxo fácil e suave do estado atual
até o estado desejado, tanto no nível linguístico quanto no cinestésico.
2 . CADEIAS DE SIGNIFICADO
A Cadeia de significado é um tipo de crença corrente que pode ser usada para
ligar uma crença limitante a possibilidades mais positivas através do padrão de
Prestidigitação Verbal de redefinição.
Cadeias de significado usar a estrutura:
Em uma cadeia de significado, um rótulo ou avaliação negativa (A- ) está ligado
a uma conclusão mais positiva (D +) através da criação de uma cadeia de "
equivalências complexas" (B e C ), sendo que cada uma dessas redefinem o
julgamento limitante de uma forma mais positiva .
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autorização do autor.
No exemplo a seguir o rótulo negativo " incapaz de aprender " está ligado a ser
"um aluno completo " através de uma cadeia simples de significado.
"Pedro, sente-se incapaz de aprender. (A- ) Isso significa que ele é um aprendiz
lento (B) , e sendo um aprendiz lento, isso significa que ele leva mais tempo para
aprender (C), e ,levando mais tempo para aprender, isso significa que é um aluno
mais completo ( D +) , então isso significa que alguém que se sinta incapaz de
aprender é um aluno mais completo " .
Exercício
Preencha os espaços em branco abaixo para praticar a criação de uma cadeia de
significados em relação à alguma crença limitante ou generalização.
a) A- (uma qualidade negativa, situação ou experiência)
___________________________ (Por exemplo, " Fracasso ")
b) significa B (uma qualidade ou característica neutra ou não tão negativa)
___________________________________ (Por exemplo, " significa que eu
tentei não funcionou ")
c) que significa C (outra qualidade ou característica neutra ou ligeiramente
positiva)
___________________________________ (Por exemplo, "o que significa que
eu tenho mais experiência sobre o que é e não é eficaz ")
d) o que significa que D + (uma qualidade positiva, característica ou experiência)
_______________________ Por exemplo, " o que significa que será mais fácil
encontrar uma solução adequada ")
Portanto ____________________________ (A-: "fracasso")
significa ______________________________ (D +: "que será mais fácil
encontrar uma solução adequada ").
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autorização do autor.
Eu ter fracassado (A) significa que eu tentei e não funcionou (B), o que significa
que eu tenho mais experiência sobre o que é ou não é eficaz (C), o que significa
que será mais fácil encontrar uma solução adequada(D+). Isso tudo significa que
EU TER FRACASSADO (A) significa QUE EU SEREI CAPAZ DE ENCONTRAR UMA
SILUÇÃO ADEQUADA(D+).
Em TRIOS, elaborar CINCO exemplos similares e ANALISAR AS CADEIAS DE
SIGNIFICADO E SUAS IMPLICAÇÕES.
3. CADEIAS DE CAUSAS
Cadeia de causas é um outro tipo de método que liga uma crença particular à
um mapa mais enriquecido do mundo através de uma série de consequências.
Estabelecer uma cadeia de causas envolve a conexão de um fenômeno particular
a outros comportamentos e experiências através de declarações 'causa e efeito'
(semelhante ao modo 'modelagem causal’. É usado no Modelo Milton como uma
maneira de formar sugestões hipnóticas).
Cadeias de causas usam a estrutura:
Esta estrutura é ilustrada no seguinte exemplo:
" Se a visualização de si mesmo como uma pessoa saudável (A) torna uma pessoa
mais esperançosa (B) , e a esperança reduz o stress (C), e a redução do estresse
reduz a chance da doença (D- ), então a visualização si mesmo como uma pessoa
saudável reduz as chances de doença " (A muda D).
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autorização do autor.
Neste caso, a redução de um estado problemático ("doença ") está ligada ao
processo de visualização, estabelecendo uma série de consequências resultantes
da visualização como causa inicial.
A definição de uma cadeia de causas pode ser feito respondendo às seguintes
perguntas:
a) Qual qualidade negativa, característica ou experiência (D) você gostaria
demudar? (por exemplo, "raiva") _______________________
b) O processo, situação ou ocorrência (C) causa a qualidade negativa,
característica ou experiência? (por exemplo, " decepção")
_________________________________________.
c) O processo, situação ou ocorrência (B ) faz com que C ? (por exemplo,
"expectativas" fazem a “decepção”).
__________________________________________
d) O processo, situação ou ocorrência (A ) faz com que B? (por exemplo, " o foco
em um determinado caminho ou resultado " fazem es “expectarivas”)
_________________________________
Desde que A causa B , B provoca C, e C causa D, isso faz com que , então,
ajustando A ____________________ (Por exemplo, " O foco" ) venha a mudar
D- _____________________ (por exemplo, " raiva " ) .
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autorização do autor.
Exercício:
Em TRIOS, gerem QUATRO EXEMPLOS de cadeias de causas.
Cadeias de causas também podem ser usadas para reforçar uma crença positiva
ou generalização ligando um estado ou conclusão desejada à comportamentos
com atividades que darão a uma pessoa um maior sentido de participação e
influência. Mais uma vez, isso é feito através da criação de uma série de
consequências, como é demonstrado no exercício seguinte.
a) Qual qualidade positiva, característica ou experiência (D +) você gostaria de
viver mais? ______________________________________ (Por exemplo, "
paciência").
b) O processo, situação ou ocorrência (C) causa a qualidade positiva,
característica ou experiência?
_______________________________________(por exemplo, "aceitação" causa
“paciência ).
c) O processo, situação ou ocorrência (B) faz com que C?
________________________________ (Por exemplo, " a confiança de que as
coisas vão sair OK" faz com que ocorra a aceitação).
d) O processo, situação ou ocorrência (A) faz com que B?
_________________________________ (Por exemplo, " a mudança para uma
perspectiva de prazo maior " faz com que " haja a confiança de que as coisas vão
sair OK").
Desde que A causa B , B provoca C, e C faz com que D, então, reforçando A
___________________ ( " Mudança para uma perspectiva de longo prazo ")
facilitará D +____________________ ( " paciência " ) .
Em TRIOS. Trabalhar o REFORÇO DE DUAS CRENÇAS POSITIVAS DE CADA
INTEGRANTE.
4. PONTE DE VALORES
PROPRIEDADE INTELECTUAL DE ANDRÉ PERCIA. Proibido qualquer uso sem
autorização do autor.
Intenções positivas, muitas vezes tomam a forma de valores-chaves (ou seja,
segurança, realização, respeito, qualidade, etc.). O Reenquadramento Verbal
pode ser usado para ajudar pessoas a resolverem conflitos ou incongruências
com respeito à seus valores ou crenças. Situações muitas vezes surgem nas quais
parece haver confrontos entre valores fundamentais de indivíduos ou grupos.
Uma pessoa, por exemplo, pode desejar "crescimento" enquanto outros
valorizam " segurança". A segunda pessoa pode acreditar que as medidas
necessárias para promover o crescimento ameaçam sua sensação de segurança
e, assim, resistir a ela. Esses tipos de incompatibilidades aparentemente
fundamentais podem criar conflitos e resistências se não forem devidamente
abordados.
Uma maneira de lidar com os conflitos de valores aparentes é usar
reenquadramento verbal para criar uma "cadeia" ligando os diferentes valores.
Por exemplo: "crescimento" pode ser facilmente reformulado para " expandir
possibilidades e escolhas". "Segurança" pode ser reformulado para " não ter
todos os seus ovos em uma única cesta”. De muitas maneiras, "possibilidades de
expansão e opções " e " não colocar todos os ovos na mesma cesta" são bastante
semelhantes. Assim, os reenquadramentos verbais simples cobriram a diferença
entre os dois valores aparentemente incompatíveis.
Digamos que uma pessoa tenha um valor fundamental da "qualidade ao passo
que outra pessoa é mais interessada em " criatividade". Esses dois valores
podem parecer inicialmente conflitantes uns com os outros ("qualidade" é
"manter os padrões ", enquanto " criatividade " é " mudar as coisas "). "
Qualidade ", no entanto, poderia ser reformulada como " melhoria contínua " e
" criatividade " poderia ser reenquadrada como " produzir melhores
alternativas”. Novamente, os simples reenquadramentos podem ajudar as
pessoas a criarem uma ponte e perceber a conexão entre valores
aparentemente díspares.
EXERCÍCIO EM TRIOS:
USAR SEMPRE QUE POSSÍVEL DOIS EXEMPLOS DE CADA INTEGRANTE QUE
SEJAM VERDADEIROS
PROPRIEDADE INTELECTUAL DE ANDRÉ PERCIA. Proibido qualquer uso sem
autorização do autor.
Para fazer isso, use o seguinte formato:
1. Identifique uma área na qual as pessoas de diferentes culturas sociais ou
organizacionais parecem um conflito.
2. Especifique os valores aparentemente incompatíveis relacionados com o
conflito ou incongruência. Escreva os dois valores: valor 1 e Valor 2 .
3. Reformule cada valor usando uma palavra ou frase que se sobreponha ao
valor, mas ofereça uma perspectiva diferente. Veja se você pode encontrar dois
reenquadramentos que " encadeiem " os valores incompatíveis de maneira que
os torne mais harmônicos e complementares.
5. COMPARAÇÕES E ENQUADRAMENTO
Outra estratégia para mudar as percepções relacionadas com crenças limitantes
e generalizações é por comparações que fazem e estabelecem molduras.
Uma dada experiência pode parecer mais positiva ou negativa, dependendo de
com o que você a compara com algo mais. Em geral, se você comparar A + com
B com C-, então B é negativo em comparação com A +, mas positiva em relação
a C-.
Por exemplo: comparado a Gandhi (A +), Eu sou um pecador comparação com
Hitler (C-), eu sou um santo. " Frequentemente, as pessoas fazem apenas um
lado da comparação, ou nenhuma comparação, polarizando assim sua
perspectiva.
PROPRIEDADE INTELECTUAL DE ANDRÉ PERCIA. Proibido qualquer uso sem
autorização do autor.
Um método de usar Prestidigitação Verbal para " reenquadrar" crenças
limitantes e generalizações é criar uma cadeia de consequências a qual
“enquadra” a experiência problemática como a consequência de uma causa
positiva (como uma intenção positiva), e como um direcionamento para um final
positivo,como no exemplo a seguir :
" Medo (B-) é causado pelo desejo de proteger a si mesmo (A +). Medo também
impede as pessoas de agirem prematuramente sobre algo (C), o que os ajuda a
agir de forma mais ecológica (D +). Por isso o medo não é uma coisa tão ruim,
porque a sua intenção positiva é a proteção e leva as pessoas a agirem de forma
mais ecológica”.
Este processo pode ser resumida com a seguinte estrutura:
EXERCÍCIO EM TRIOS:
DOIS EXEMPLOS PESSOAIS DE CADA INTEGRANTE SERÃO TRABALHADOS
As perguntas a seguir podem ser usadas para criarem esse tipo de
reenquadramento de crenças":
a) Identifique um fator problemático, característica ou experiência (B)?
________________ (por exemplo, " Hesitação").
b) Qual é a intenção positiva (A) por trás da qualidade problemática,
característica ou experiência? ______________________________________
(por exemplo, " desejo de melhorar " é a intenção positiva da “hesitação”).
c) O que é uma consequência neutra ou ligeiramente positiva (C) resultante do
fator ou , característica ou experiência problemática
PROPRIEDADE INTELECTUAL DE ANDRÉ PERCIA. Proibido qualquer uso sem
autorização do autor.
_________________________________ (por exemplo, " hesitação " faz uma
pessoa mais "consciente de suas próprias limitações " ).
d ) Qual é a consequência positiva (D +) que resulta dessa primeira consequência
?______________________________________ (por exemplo, ser mais "
humilde e ter cuidado " resulta de estar “mais consciente das próprias
limitações”).
Portanto a Hesitação (B- ) vem do desejo de melhorar (A +). Hesitação também
faz pessoas mais conscientes de suas próprias limitações (C) , o que os ajuda a
serem mais humildes ecuidadosas (D +). Portanto hesitação não é uma coisa tão
ruim, porque a sua intenção positiva é a melhora e faz com que as pessoas
tenham mais humildade e cuidado " .
PROPRIEDADE INTELECTUAL DE ANDRÉ PERCIA. Proibido qualquer uso sem
autorização do autor.
6. ALTERAÇÃO DOS NÍVEIS LÓGICOS
Uma das prestidigitações verbais mais comuns e eficazes envolve a nova
categorização de uma característica ou experiência de um nível lógico para outro
(por exemplo, separando a identidade de uma pessoa a partir de suas
capacidades ou comportamento).
Julgamentos de identidade negativos são frequentemente o resultado da
interpretação de comportamentos específicos, ou a falta de capacidade de
produzir certos resultado comportamentais, como declarações sobre a
identidade de alguém.
“Mudando um julgamento negativo de identidade” de volta para uma
“declaração sobre o comportamento ou capacidades” de uma pessoa reduz
significativamente o impacto negativo da situação original sobre a pessoa mental
e emocionalmente.
Como exemplo, uma pessoa pode estar deprimida sobre ter câncer, e referir-se
a si própria ou como uma " vítima do câncer” (JULGAMENTO DOBRE SUA
IDENTIDADE).
Isso poderia ser reenquadrado com a resposta:
"Você não é uma vítima do câncer (A = identidade),
você é uma pessoa normal que ainda não desenvolveu a capacidade para tirar o
máximo proveito da conexão mente-corpo (B = capacidade ).
MUDAMOS O JULGAMENTO SOBRE A IDENTIDADE PARA UMA DECLARAÇÃO
SOBRE A CAPACIDADE. Isso pode ajudar a pessoa a mudar sua relação com a
doença, se abrir-se para outras possibilidades, e ver a si mesma como uma
participante no processo de cura.
O mesmo tipo de reenquadramento poderia ser feito com uma crença como "Eu
sou um fracasso” (JULGAMENTO SOBRE A IDENTIDADE). Pode-se trabalhar: "Não
é que você seja um " fracasso " (JULGAMENTO SOBRE A IDENTIDADE), é que você
ainda não domina todos os elementos necessários para o sucesso”
(DECLARAÇÃO SOBRE CAPACIDADES). Mais uma vez, isso coloca o julgamento
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autorização do autor.
limitante do nível de identidade de volta num quadro mais proativo e capaz de
ser solucionado.
Formalmente, este processo pode ser expresso da seguinte forma:
Se o elemento {d} é um membro de um conjunto {C} e {C} é um membro de um
conjunto maior {B} e {B} é membro de um conjunto ainda maior {A} Então {d} ^
{C} ^ {B } # { A}. No comportamento humano, o que fazemos {d} o é organizado
em conjuntos de capacidades {C} que são organizados em um sistema de {B}
crenças que são organizadas em conjunto {A} que são nossas identidades.
Categorizar algo em um nível lógico diferente muda seu significado e impacto.
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EXERCÍCIO EM TRIOS: USAR DOIS EXEMPLOS PESSOAIS
Estes tipos de reenquadramentos podem ser concebidos usando os seguintes
passos:
a) Identificar o julgamento identidade negativa (A-) :
Eu sou ________________________ (por exemplo, "Eu sou um fardo para os
outros.").
b) Identificar a capacidade ou comportamento específico que estão relacionados
seja ao estado presente ou ao estado desejado sugerido pelo julgamento da
identidade (B):
Capacidade de _______________________ (por exemplo, " capacidade de
resolver problemas por si ") .
c) Substituir a capacidade ou o comportamento sobre o julgamento da
identidade negativa :
Talvez não seja que você seja um(a) ______________________ ( identidade
negativa : por exemplo , " fardo para os outros " ) , é que você ainda não tem a
capacidade de______________________ ( Capacidade específica ou
comportamento: por exemplo, " resolver problemas por si " ) .
EXERCÍCIO DE PRESTIDIGITAÇÃO VERBAL
O exercício seguinte é uma maneira de praticar algumas simples Estratégias de
Prestidigitação Verbal:
1. Identificar uma crença limitante sobre si mesmo. Expresse-a na forma:
Eu/ele/ eles (sou / é / são) o julgamento porque a razão.
Por exemplo: Eu sou egoísta, porque eu não tenho tempo suficiente para a
minha família.
2. Encontre a intenção positiva por trás da crença limitante.
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por exemplo, eu quero ser uma pessoa boa, bem equilibrada e mostrar aos
outros que eu os valorizo.
3. Mova declarações de identidade negativa para reduzir nos níveis lógicos. Por
exemplo:
Eu ajo de forma egoísta (COMPORTAMENTO: NÃO SOU MAIS, EU FAÇO UMA
AÇÃO), porque eu não sei como (CAPACIDADES) equilibrar tempo para mim com
e para meus compromissos familiares.
4. Reformular declarações negativas para declarações neutras ou positivas.
Por exemplo:
Eu me concentro em objetivos pessoais (ERA EGOISMO, DE FORMA MAIS
POSITIVA VIROU CONCENTRAÇÃO EM OBJETIVOS PESSOAIS), porque eu tenho
muitos projetos pelos quais sou apaixonado (ERA NÃO TER TEMPO, AGORA
VOROU “SER APAIXONADO POR PROJETOS).
REPENSANDO E FORTALECENDO CRENCAS
CAMINHO DE MUDANÇAS DE CRENÇAS
Desenvolvido por Robert Dilts.
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autorização do autor.
1 - Identifique uma experiência que já tenha vivido, a qual seja um exemplo de
cada um dos espaços a seguir para que sirva como uma experiência de referência
sobre o que eles significam.
2 -Quando você estiver em cima de cada espaço, irá se conectar com a
experiência. Ela não precisa estar relacionada com o foco do trabalho de hoje;
serve para que possa relembrar as estratégias de cada espaço.
Para que a experiência fique ainda melhor, o coach deve anotar detalhes sobre
como o cliente processa as submodalidades de cada experiência (veja a lista de
submodalidades auditivas, cenestésicas, visuais, olfativas e gustativas de Richard
Bandler. Submodalidade, como já perceberam, não se refere ao CONTEUDO da
experiência, e sim à ESTRUTURA de como ela é processada na mente. Uma
pessoa processa certeza assim: a imagem é grande, mais voltada para a direita,
cores fortes, levemente escura, eu estou dentro da imagem, ouço o som
ambiente da situação e sinto um formigamento no diafragma). Veja a lista de
submodalidades VACOG na referida página, é isso que nos interessa identificar.
Os espaços
Quer acreditar
A estratégia que usamos enquanto queremos acreditar, mas ainda sem o poder
da crença. Anote as submodalides desta categoria.
Aberto a acreditar
Estratégia quando já se está no caminho, analisando a situação e o que se tem
disponível para apoiar a mudança. Anote as submodalides desta categoria.
Crença atual
Aqui se analisam as crenças atuais, inclusive as conflitantes e limitantes. É o
momento de explorar a estratégia que possibilita acreditar em algo. Anote as
submodalides desta categoria.
Aberto a duvidar
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Momento em que questionamos a validade de nossas próprias crenças. Anote
as submodalides desta categoria.
Crença antiga
Lugar para nos lembrarmos de uma antiga crença que hoje
não percebemos da mesma forma. É o Museu das Crenças.
Neste espaço vamos analisar a estratégia para uma crença ser
considerada antiga. Anote as Submodalides desta categoria.
Confiança
Neste espaço resgatamos a estratégia de confiar plenamente em alguma coisa.
Anote as Submodalides desta categoria.
Caminhando pelos espaços para fortalecer uma crença
ROTEIRO PARA CONDUZIR O CLIENTE:
Leia cada etapa e debata-a com o cliente, dando-lhe tempo para assimilar cada
passo. Apenas passe para o seguinte quando perceber que ele processou o passo
que está sendo trabalhado. Pergunte, questione, adapte a situação especifica
que gerou a escolha da aplicação da meta:
1. Qual nova crença quer fortalecer agora? O que é importante desenvolver e
manter para o alcance da sua meta de? Entre no espaço “Quer acreditar” e pense
sobre ela. O coach deve pedir que o cliente ajuste os detalhes sobre o que vê,
ouve e sente (submodalidades) para as submodalidades que foram anotadas
para essa categoria, e assim sucessivamente para cada categoria, que se refere
a estrutura, não o conteúdo. Assim sendo, o novo processamento fica na mesma
forma (nas mesmas cores, no mesmo brilho, com o mesmo tipo de som,
sensação etc.). O que você gostaria de fortalecer? O que você sente, vê, ouve?
2. Com a crença que se quer reforçar em mente, entre no espaço “Aberto a
acreditar”. Como é sentir-se aberto para acreditar em alguma coisa?
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3. Passe para o espaço “Crença atual” com foco na crença que deseja ter. Se
identificar uma crença limitante que ainda possa estar impedindo seu
sucesso, passe para o próximo espaço “Aberto a duvidar”.
4. Vá para o espaço “Aberto a duvidar”. Experimente estar aberto a
questionar esta crença limitante, duvidando dela. Como é? O coach deve
pedir que o cliente coloque nas submodalidades que foram anotadas. Use
os mesmos critérios que usava no seu processamento mental aplicado na
experiência de referência.
5. Entre no espaço da “Confiança”. Nele você vai considerar os propósitos e
as intenções positivas da nova crença. Aqui ocorre o trabalho pela
harmonia (ecológico). Considere se há alguma coisa sobre a crença antiga
ou de alguma outra crença que você gostaria de colocar na nova crença.
O coach deve pedir que o cliente coloque nas submodalidades que foram
anotadas.
6. Volte a considerar as crenças limitantes do espaço “Aberto a duvidar” e
veja o que aprendeu no espaço “Confiança”. O que e por que pode deixar
o que quer que seja para trás?
7. Resolvendo, coloque no museu.
8. Volte ao espaço “Crença Atual”, focando em todas as novas crenças que
deseja fortalecer. O que aprendeu até agora nesta dinâmica
9. No espaço “Confiança”, perceba todas as mudanças já adquiridas. Quão
boas são para você e para os outros à sua volta? Quão melhores ainda
podem ser? O coach deve pedir que o cliente coloque nas submodalidades
que foram anotadas.
10. Repita algumas vezes para consolidar a mudança.
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autorização do autor.
TRANSFORMAÇÃO ESSENCIAL
Baseado em Conirae e Tamara Andreas
EU ESSENCIAL
Experimentar a totalidade, paz interior, bem estar, amor e vivacidade
• Equilíbrio e centramento corporal
• Consciência corporal e emocional
• Percepção clara do mundo
• Saber o que se quer
• Comportamentos alinhados com valores
• Ação no melhor interesse pessoal e respeito com os demais
• Consciência de quem sou
• Estado cheio de recursos. Senso de escolha sobre
• como se sente e o que se faz
• Presença com o cliente
• Rapport
• Usar Meta Modelo, Modelo Milton e Reenquadramento
• Calibrar aspectos não verbais e analógicos
• Pistas de Acesso e Meta Programas
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autorização do autor.
OS CINCO ESTADOS ESSENCIAIS
Ser
Paz Interior
Amor
Está tudo “Ok”
Unidade
QUANDO SE ATINGE OS ESTADOS ESSENCIAIS...
É sempre um estado de ser em contraste com fazer, ter, saber ou relacionar
Não é dependente de outros
Não é reflexivo tipo “amando a mim mesmo”
Não é uma emoção específica como confiança, esperança, satisfação, coragem
ou orgulho
Ao deparar-se com os estados essenciais, a parte em trabalho não consegue ir
adiante ou começa a descrever as consequências de ter o estado essencial
Mudanças fisiológicas: relaxamento, mudanças na cor da pele, respiração, tom
etc.
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autorização do autor.
TRANSFORMAÇÃO ESSENCIAL – PROCEDIMENTO
1 – Identificar a situação “problema”
2 – Checar a ecologia do desejo de mudança
3 – Perguntar para a parte que produz o problema: “O que ela quer fazer de
positivo por você através desse problema mais importante que o problema?”
Até chegar no “Âmago”.
4- Trabalhar de forma associada a plenitude sinestésica do significado do âmago
5 – Pressupondo que sente “X” (âmago) como fica então… (toda a sequência de
frente para trás até chegar no que seria a situação problema original.
6 – Perguntar quantos anos tem essa parte que produzia o problema, perguntar
onde ela está(no corpo, fora) e convidá-la a crescer e a amadurecer integrando-
se junto com o resto da personalidade, imaginando que esse crescimento é
percebido em forma de energia que se propaga por todas as dimensões do
corpo.
7 – Calibrar e trabalhar o resultado deste trabalho dizendo “Agora que sente
(âmago) de forma mais amadurecida e integrada com todo o seu ser, como fica…
(toda a sequência novamente de antes do âmago até o que seria o problema).
8 – Ao final, perguntar se ainda há alguma parte que se objeta a integração
proposta. Em caso afirmativo, pegar o “problema” e fazer tudo outra vez até que
não hajam mais partes discordantes da integração.
9 – Levar o âmago (ou âmagos) integrados na linha do tempo e interagir com os
pais nos ventres maternos e consigo no ventre da mãe, deixando a energia do
âmago e recursos para o processamento de uma diferença, passando e
atravessando as várias fases do “eu” na linha do tempo até receber no presente
a conseqüência.
10 – Fazer acompanhamento ao futuro e testar a ecologia de situações que
poderiam ser problemas no passado.
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autorização do autor.
ATINGINDO O ÂMAGO
“O RETORNO DO MAGO”
Extrato de de André Percia
Uma mulher de vinte e oito anos, bonita e simpática, levantou a mão. Merlin
convidou-a para sentar-se ao centro da infame “cadeira do transe” que havia
colocado estrategicamente no centro para a próxima demonstração.
Qual o seu nome, minha jovem? – Perguntou com docilidade e simpatia, sorrindo
de forma parecida com o estilo da moça, buscando assim uma reciprocidade.
– Eu me chamo Cíntia, disse já mais relaxada.
– E o que podemos fazer por você?
– Eu sou uma desenhista que estudei muito sobre minha arte e tenho talento –
explicou – Estou começando minha carreira devagar, e os resultados ainda são
pequenos perto do que sei que posso fazer. Eu tenho dificuldade em valorizar
aquilo o que gosto.
– Cíntia diga-nos uma coisa: como, especificamente, você produz esse estado de
“não valorização”? Se eu quisesse “não me valorizar” igual a você, o que eu teria
de fazer para ver, sentir ou ouvir exatamente o que você experimenta nesses
momentos?
– Primeiro eu ouço mais do que devia algumas pessoas que não têm resultados
como os desejados por mim. Muitas delas acham lá no fundo que eu também
não terei. Quando fico só, ouço uma voz interna severa e persuasiva me dizendo
que estou iludida, que neste país ser profissional nesta carreira é muito difícil e
que, provavelmente, não terei sucesso.
Merlin esperou um pouco até que ela terminasse de falar, e disse em seguida:
– Cíntia: Agradeça a essa parte sua pela informação e solicite sua colaboração
para o que estamos fazendo aqui. Pergunte a ela o que ela quer fazer de positivo
por você através dessa atitude de alerta que ela produz?
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autorização do autor.
– Mas eu não acho positivo o que ela faz...
– Nem eu, respondeu enfaticamente, meu amigo, mas vamos separar os meios
da intenção original positiva. O que está por trás disso? O que ela quer de
positivo para você ao te alertar, naquele exato momento em que ela produz
aquilo o que está para ser modificado?
Cíntia pensou um pouco e respondeu: essa parte quer zelar por mim e me dar
segurança.
– Ótimo, Cíntia. Agradeça a essa parte pela colaboração que ela está nos dando...
e vamos pedir que ela continue a colaborar. Pergunte a ela o que ela quer para
você que seja positivo e mais importante através da busca do zelo e da
segurança...
– Ela quer me proporcionar proteção e preservação.
– Muito bom. Agradeça a essa parte pela colaboração que ela está nos dando...
E vamos pedir que ela continue a colaborar ainda mais. Pergunte a ela o que ela
quer para você que seja positivo e importante através da busca da proteção e da
preservação...
– Fazer-me ser “eu mesma”...
Uma mudança visível podia ser percebida em Cíntia. Como se a busca tivesse
atingido um novo estágio, mais íntimo, mais positivo, e isso se refletia em sua
postura, respiração, fazendo-a relaxar mais.
– Agradeça de novo a essa parte pela colaboração que ela está nos prestando,
continuou Merlin. Pergunte agora o que ela quer para você que seja ainda mais
positivo e importante através da tentativa de fazer com que “seja você
mesma”...
– Essa parte quer que eu me autogerencie ou coisa parecida...
– Muito bom, quem dera muitos tivessem uma amiga assim, eu só conheço uma
que me quer tão bem, que é Scully! – Disse brincando enquanto Scully, ao ouvir
seu nome, no colo de Estela, balançava freneticamente seu rabo.
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autorização do autor.
– Agradeça a essa parte pela colaboração que ela está nos dando... – continuou
– vamos pedir que ela ajude a você ainda mais, a ela mesma, pois agora ela terá
a chance de atingir verdadeiramente seu objetivo. Pergunte o que ela quer para
você que seja ainda mais positivo e importante através da busca do
autogerenciamento...
– Ela quer que eu viva melhor e tenha um sentido espiritual na minha vida...
Nesse ponto, a respiração dela estava mais tranquila, e sua face estava mais
corada. Algo se passava de diferente em sua mente.
– Agradeça a essa parte pela colaboração que ela está nos dando... Vamos pedir
que ela continue a colaborar. Pergunte o que ela quer para você que seja ainda
mais positivo e importante através da tentativa de fazer com que “viva uma vida
melhor” e tenha um “sentido espiritual”.
– Essa parte quer que eu viva em harmonia com o “todo”.
– Muito bom Cíntia. Noto que você tem realmente uma fiel escudeira lutando
por causas muito nobres ao seu lado. Agradeça a essa parte pelas informações
valiosas que ela está nos dando... vamos pedir que ela continue a colaborar.
Pergunte a ela o que quer para você que seja positivo e importante através da
busca da harmonia com o todo?
Cíntia pensou e respondeu...: – Unidade com o universo!
Nesse momento, Cíntia estava emocionada. Sua expressão corporal havia
mudado, Lágrimas de alegria desciam pelas suas faces, e ela estava ao mesmo
tempo mais energizada, mas descontraída.
– Existe ainda alguma coisa ainda mais importante e positiva por trás da busca
da “unidade com o universo”?
– Não...
Merlin fez uma pausa, continuando bastante atento pata as reações de Cíntia.
– Como se sente Cíntia?
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autorização do autor.
– Estou emocionada, no âmago essa parte quer algo muito bonito para mim... –
disse enquanto mais lágrimas desciam. Sinto-me como se eu estivesse dando
“cabeçadas” para buscar algo muito importante...
Merlin virou-se para o grupo e disse:
– Esse é o âmago. Nós “cavamos” nas intenções positivas até atingir este estado
mais pleno e mais abstrato. Alguns diriam... Mais “espiritual”, onde a pessoa
experimenta um contato mais pleno com esse estado central ou de âmago.
– Esse estado central é o que existe de mais profundo desejado pelas partes para
nós. As mesmas aprenderam a buscá-lo através de comportamentos impróprios.
A decisão sobre como buscar esse estado central é tomada inconscientemente
e geralmente na infância ou num período de menos crescimento emocional,
quando não aprendemos ainda a tomar decisões maduras.
Ainda lembrando dos níveis de mapeamento que discutimos tal qual no exemplo
anterior, Cíntia valoriza segurança, emprego, produtividade e ama sua carreira,
mas introjetou regras para esses valores com base em crenças e ditos populares,
também limitantes, e está vivendo sob a hipnose da rigidez dessas regras. Claro
que ainda vivemos no Brasil num momento econômico complexo, mas ela estava
se condenando ao fracasso antes de ter dado o melhor de si, o que é mais
trágico, por ela mesma! Isso comprometeu sua identidade e afetou toda a cadeia
novamente: sua capacidade para produzir estratégias para mudar, para produzir
comportamentos assertivos e eficazes no sentido de desenvolver-se ao máximo,
afetando inclusive seu ambiente interno, onde repete essas frases derrotistas e
tem pensamentos desestimulantes e, finalmente, sua interação com o ambiente
externo, que não é explorado da melhor forma.
– Nos dois casos, dela e de Madalena, notamos que essa cadeia de significado
dispara o Sistema Reticular que determina o nosso foco, no sentido de prestar
atenção somente ao fracasso e as limitações, ao invés de soluções e alternativas,
o que a mantém “regulada” ou “programada” para “se dar mal”, como dizem na
gíria. Entendem o que eu e Marcelo queremos dizer com “termostato” interior?
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autorização do autor.
Apesar de citado, estava tão boquiaberto quanto os demais com o brilhantismo
com que Merlin ia “costurando” todos os conceitos passados e presentes,
fazendo seu legado perfeitamente compreensível.
– Como nós vamos reconhecer que, no desenrolar da cadeia, atingimos o âmago
ou estado central? – Perguntei.
– Excelente pergunta, meu amigo. O Estado de âmago ou central é sempre um
estado de ser. Não se trata de algo que se faz, que se sabe ou com o qual nos
identificamos. Pessoas relatam estados como estados de ser, paz, amor e
unidade.
Também, não se trata de algo que dependa de alguém, como “amor de alguém”
ou algo reflexivo como “gostar mais de mim” ou uma emoção específica, como
“confiança”, “esperança” ou “orgulho”.
Quando se chega ao âmago ou centro da cadeia, a parte não consegue ir adiante
e/ou começa a descrever as consequências de se ter chegado ao centro como
“minha vida se transforma completamente”. Mudanças físicas acontecem como
relaxamento, alterações na coloração da pele, respiração, ritmo. Não raro, há
vivências emocionais, por isso o ritual deve ser feito com calma, para que cada
etapa seja vivenciada plenamente, ou em partes, como apresentaremos aqui.
Merlin virou-se para Cíntia e perguntou: Cíntia: Quero que você aprofunde ainda
mais a vivência deste estado e suas manifestações em seu ser... Agora, sentindo-
se desta forma, numa unidade com o universo, como é que fica – ou como se
modifica – sua necessidade anterior de buscar uma harmonia com o todo?
– Quando sinto unidade com o universo, a harmonia faz-se mais facilmente, pois
estou sendo coerente com algo de ordem superior, não tenho de forçar nada.
– Partindo do sentimento e da sensação de unidade com o universo, como é que
fica – ou como se modifica – sua necessidade anterior de buscar uma vida melhor
para você e um sentido espiritual?
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autorização do autor.
– Partindo desse ponto, eu terei uma vida melhor, pois me sentirei em
ressonância com algo superior, que também é sinônimo de espiritualidade para
mim! – Disse visivelmente emocionada.
– Muito bem, Cíntia. Partindo de uma unidade com o universo, como é que fica
– ou como se modifica – sua necessidade anterior de autogerenciamento?
Cíntia ria emocionada: o autogerenciamento ganha um propósito, um sentido
de ordem e importância maior. Minha motivação para buscá-lo e sustentá-lo
também fica mais forte, não é mais algo mecânico ou “politicamente correto”,
mas sim um passaporte para meu crescimento verdadeiro...
– Sentindo-se desta forma, numa unidade com o universo, como é que fica sua
necessidade anterior de tentar ser você mesma?
– Muito, muito diferente. Sinto-me em sintonia com um propósito maior,
buscando o que é bom não só para mim mas para outros que estão a minha
volta. Eu me identifico com essa visão das coisas, e me sinto grata por fazer
minha parte...
– Estamos indo bem. Sentindo-se desta forma, numa unidade com o universo,
como é que fica – ou como se modifica – sua necessidade anterior de proteção
e autopreservação?
– Modifica bastante a noção anterior, que era imatura e movida à base de medo.
Agora, a proteção e a preservação são tranquilas, por estar em sintonia com algo
que considero importante...
– Sentindo-se desta forma, numa unidade com o universo, como é que fica – ou
como se modifica – sua necessidade anterior de zelo e busca de segurança?
– Já me sinto segura e zelando pelo que considero mais importante...
– Ótimo, finalmente, sentindo-se em uma unidade com o universo, como é que
fica – ou como se modifica – sua necessidade original de te alertar de forma
pessimista sobre suas possibilidades profissionais?
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autorização do autor.
– Completamente desnecessária, sem sentido... Não tem de ser dessa forma. Se
estiver sentindo unidade com o todo, saberei o que é melhor para mim, e
quando terei de reformular minhas escolhas. Não será por conta de
estereótipos, ou crenças sobre que profissão é mais popular. Terei maturidade
e serenidade para avaliar e decidir...
Merlin voltou-se para nós outra vez e explicou: na verdade, este é um
desenvolvimento de um princípio já ensinado pelo meu querido colega Marcelo,
que é buscar a intenção positiva que existe por trás das partes que temos. Só
que, com o desenvolvimento desta tecnologia, vários estudiosos como, por
exemplo, as Americanas Connirae e Tamara Andreas, descobriram que pode
haver toda uma cadeia. Elas não foram as únicas a trabalhar cadeias como
propomos e nós, aqui, estamos combinando abordagens de vários
pesquisadores do ramo, inclusive deste que vos fala, para lidar com a
reintegração e ressignificação destas partes. Mas ainda vamos trabalhar mais
com Cíntia... Como se sente minha jovem?
– Sinto-me energizada, motivada... – Disse dando um gostoso e descontraído
sorriso de satisfação – Feliz por saber que essa parte, lá no fundo, quer algo de
positivo desta grandeza para mim. E grata ao senhor por ter me ajudado a
perceber essa cadeia de intenções até que tivesse chegado no principal deles...
– Obrigado, Cíntia, sei que fará coisas desta magnitude de uma forma, ou de
outra para quem precisar de você. Agora, desejo que você entre em contato com
tudo isso de forma ainda mais profunda, e me responda: quantos anos essa parte
que iniciou toda essa cadeia tem?
– Doze anos. Nessa idade comecei a descobrir meu dom e gosto pelo desenho e
passei a me sentir reprimida pelas críticas de que morreria de fome, que não
teria chances...
– Essa parte localiza-se em alguma parte do seu corpo, ou fora de você? – Merlin
virou-se para nós e complementou: quando a pessoa tem a sensação de que essa
parte está fora, sugerimos que, na próxima etapa ela traga-a para seu corpo.
Cíntia ouviu atentamente e respondeu:
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autorização do autor.
– Sim, quando essa parte gera... Ou gerava (disse essa palavra sorrindo
timidamente) essa voz interna de alerta pessimista, sentia uma forte pressão no
peito e minha respiração ficava pesada.
– Vou pedir para que agora você convide essa parte a crescer, e se beneficiar das
vantagens de estar em ressonância com o resto de você que tem a sua idade
atual e maturidade, para que possa, então, buscar a unidade com o universo de
uma forma mais coerente com o resto de você... E na medida em que você
visualiza, escuta internamente e sente esse crescimento, essa área corporal
anterior em que ela se manifesta que é o tórax e o aparelho respiratório, se
expande, para cada célula do seu corpo, e a energia flui por você, até que tenha
se expandido desde o coro cabeludo até a sola dos pés...
Virando-se para nós, Merlin continuou: para que a transformação fique ainda
mais sólida, Cíntia, agora que essa parte foi desenvolvida, expandida e está se
comprometendo a atingir seu objetivo central de unidade com o universo de
forma mais madura e coerente com o resto de você, como fica – ou se modifica
– sua necessidade original de buscar uma harmonia com o todo?
– Essa harmonia já está presente, disse Cíntia com serenidade. Com a cabeça de
doze anos, há muita insegurança, medo, incertezas... Mas com essa parte
amadurecida, a harmonia é um processo contínuo, resultado de uma constante
autoavaliação.
– Agora que essa parte foi desenvolvida, expandida e está se comprometendo a
atingir seu objetivo central de unidade com o universo de forma mais madura e
coerente com o resto de você, como fica, ou se modifica, sua necessidade
original de buscar uma vida melhor para você e um sentido espiritual?
– O sentido espiritual já era para mim algo muito mais amplo do que pertencer
a uma seita, religião ou filosofia que busca explicar o que pode haver além de
nós. O aspecto de criar um significado para minha vida fica mais forte, e ainda
assim vejo-o como um movimento “espiritual”. Saber que estou sendo coerente
comigo e fazendo aquilo o que eu acredito, repensando o processo o tempo
todo, traz um sentido para meus anseios de construir uma vida melhor com
sentido espiritual...
PROPRIEDADE INTELECTUAL DE ANDRÉ PERCIA. Proibido qualquer uso sem
autorização do autor.
– Agora que essa parte foi desenvolvida, expandida e está se comprometendo a
atingir seu objetivo central de unidade com o universo de forma mais madura e
coerente com o resto de você, como fica, ou se modifica, sua necessidade
original de autogerenciamento?
– Muito gostoso! – Disse com um sorriso – Não há esforço. Antes me sentia
“forçando a barra” para fazer coisas que outras partes minhas avaliavam como
corretas ou próprias. Hoje, só há prazer e motivação em fazer por mim o que eu
mereço para minha a melhora da minha qualidade de vida! – Completou
emocionada com lágrima nos olhos.
– Agora que essa parte foi desenvolvida, expandida e está se comprometendo a
atingir seu objetivo central de unidade com o universo de forma mais madura e
coerente com o resto de você, como fica – ou se modifica – sua necessidade
original de tentar ser você mesma?
Cíntia ria de tanta emoção positiva: eu não preciso tentar nada. Eu sou eu
mesma, pois estou em sintonia e congruência com aquilo o que acredito ser o
melhor para mim e para os que estão a minha volta.
– Agora que essa parte foi desenvolvida, expandida e está se comprometendo a
atingir seu objetivo central de unidade com o universo de forma mais madura e
coerente com o resto de você, como fica – ou se modifica – sua necessidade
original de proteção e autopreservação?
– Deus! – Exclamou visivelmente motivada: eu estou protegida e preservada
com uma atitude madura, adulta, livre para fazer escolhas, para repensar meus
caminhos na minha arte e na minha vida. Sou capaz, tenho recursos para buscar
outras alternativas seja para que fase estiver passando em minha vida...
– Agora que essa parte foi desenvolvida, expandida e está se comprometendo a
atingir seu objetivo central de unidade com o universo de forma mais madura e
coerente com o resto de você, como fica – ou se modifica – sua necessidade
original de zelo e busca de segurança?
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autorização do autor.
– Como disse, sinto-me segura, e o zelo se faz agora com a manutenção do
processo de me tornar mais madura, de continuar a crescer, sem ansiedade, sem
medos.
– Muito bom Cíntia. Agora que essa parte foi desenvolvida, expandida e está se
comprometendo a atingir seu objetivo central de unidade com o universo de
forma mais madura e coerente com o resto de você, como fica – ou se modifica
– sua necessidade original de te alertar de forma pessimista sobre suas
possibilidades profissionais?
– Essa parte agora pode me dar feedback, estudar cenários, me fazer ficar atenta
de forma construtiva aos eventos da vida, principalmente quando esses tiverem
a chance de serem adversos as minhas metas. Não é necessário que eu tenha
medo, e não preciso reagir conforme reagia aos doze anos quando alguém me
colocava pra baixo. Eu tinha medo, a pessoa era mais velha... Agora minha
escolha é enfrentar a situação, avaliar com cautela e decidir o que preciso
manter, modificar ou mesmo mudar tanto na carreira quanto na vida pessoal.
Essa parte é uma grande aliada!
– Quero que você se interiorize agora e pergunte a si mesmo se ainda existe
alguma parte que se oponha à nova visão que teve hoje com esse ritual e a ações
imediatas para coloca-la em prática?
Cíntia ficou em silêncio por quase um minuto, e respondeu: não.
Merlin virou-se bruscamente para nós, perplexos com o processo tão simples e
poderoso, e disse: caso uma parte tivesse alguma oposição, teríamos de fazer o
processo com ela também, trabalhando o motivo da oposição. Se uma parte
dissesse, por exemplo: “Me oponho a adotar a nova visão porque tenho a
sensação de ‘controle’ das situações na forma antiga, gerando aquele tipo de
alerta”, pegaríamos “controle” e decomporíamos também na cadeia até o
âmago, perguntando ao final se há ainda alguma parte com objeções, até que
não haja nenhuma.
Ele fez uma pausa e contemplou pensativo e misterioso a todos nós...
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– Mas ainda podemos ser mais elegantes e eficazes...
Todos estavam olhando para ele perplexos, e nos perguntando o que mais ainda
viria...
RESSIGNIFICANDO VIVÊNCIAS DO ÂMAGO ALÉM DO TEMPO E DO EPAÇO
– Muito bem Cíntia... Agora você conhece o que são os mitos pessoais e
familiares e o que são as linhas de tempo. Imagine-se num vértice onde duas
linhas se encontram, como se fosse a letra “V”. A linha da esquerda é seu
passado, a da direita é seu futuro e o vértice, o presente. Saindo do vértice, do
“V”, que é o presente, vá flutuando primeiro para cima, vendo desta posição seu
“presente” já transformado por todo esse trabalho que fizemos.
Após observar por alguns momentos, flutue por cima de sua linha do futuro, que
fica à sua direita, até o “Eu do futuro”, onde você lá, agora, já conseguiu
trabalhar e sedimentar plenamente tudo o que fizemos e muito mais, um
período onde você já se transformou o suficiente para fazer e ter muitas coisas
que considera importante.
Desça e “entre dentro” deste momento, veja, ouça, sinta tudo aquilo como se
estivesse lá, sentindo o prazer e a satisfação de ter atingido uma etapa tão
importante para você. Sinta-se grata e feliz pela pessoa que você já se tornou no
futuro. Deixe que sua postura interna e externa se modifique de forma coerente
com o que está vivenciando. Não racionalize, vivencie...
Com essa visão e todas as sensações e sentimentos deste “Eu do Futuro” que
vive uma “unidade com o universo” de forma madura e coerente com suas
metas, flutue de volta até o vértice, que é seu “presente”, e depois vá
caminhando pela linha do passado, até onde ela começa que é a sua concepção,
no ventre de sua mãe.
Observe que duas linhas do tempo convergem para a sua: a linha do seu pai e da
sua mãe. Escolha uma delas inicialmente...
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– Escolho a do meu pai... – Respondeu surpresa com a solicitação.
– Excelente. Flutue por cima dela até o início, que é a concepção dele, e desça
até o momento em que ele é um feto no ventre de sua avó. Converse com esse
pequeno ser, e divida com ele não só a idéia, mas as emoções sobre o que ele
ganhará no futuro, vivenciando “unidade com o universo” em vários aspectos de
sua vida, transmitindo isso inclusive para todos com quem vai conviver, e isso
incluindo os filhos... Esse pequeno ser assimila sua sugestão e, ao flutuar por
cima da linha dele, você observa a transformação sucessiva...
Agora faça a mesma coisa com relação a sua mãe, na barriga da sua outra avó.
Converse com esse pequeno ser, e divida com ele não só a idéia, mas as emoções
sobre o que ele ganhará no futuro, vivenciando “unidade com o universo” em
vários aspectos de sua vida, transmitindo isso inclusive para todos com quem vai
conviver, e isso incluindo os filhos... Esse pequeno ser assimila sua sugestão e,
ao flutuar por cima da linha dele, você observa a transformação sucessiva...
Cíntia estava visivelmente emocionada com a vivência.
– Acompanhe as duas linhas até que o ponto em que elas convergem formando
o início da sua linha. Desça até o momento em que é um feto formado no ventre
da sua mãe. Converse com esse pequeno ser, e divida com ele não só a idéia,
mas as emoções sobre o que ele ganhará no futuro, vivenciando “unidade com
o universo” em vários aspectos de sua vida, transmitindo isso inclusive para
todos com quem vai conviver... Esse pequeno ser assimila sua sugestão...
Desse ponto, de dentro do ventre da sua mãe, imagine sua linha do tempo à sua
frente, onde você pode ver as silhuetas dos seus “eus” mais significativos do seu
desenvolvimento: o bebê, a criança, o pré-adolescente, adolescente, jovem,
adulto etc. Como se estivessem “formados” numa fila indiana... Imagine que
tudo o que representa a “Unidade com o Universo” faz você virar uma bola de
energia dourada.
Você vai voar e “atravessar” todos esses “eus”, deixando parte dessa energia
com cada um deles, o que os transforma imediatamente... Agora! Passe por cada
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um deles e deixe que eles sintam a “Unidade com o Universo” de forma madura
e coerente com o seu “Eu do Futuro”!
Voe até o presente, no centro do vértice. Nesta parada, tenha a consciência do
que muda “hoje” para você, do que pode fazer “hoje” para colaborar com essa
importante conquista...
Voe do presente até o ponto em que saiu, que é o seu “Eu do Futuro” desejado,
sentindo-se mais energizada, motivada...
Vamos fazer de novo, só que mais rápido... Flutue para o alto e voe até o início
de sua linha, no ventre de sua mãe, e deixe que a “energia dourada” da
transformação percorra todos os seus “Eus”... Rápido, até o presente... Do
presente ao futuro, de onde saiu... Mais uma vez, ganhe mais força, motivação
e energia... Voe para o alto e para o início de sua linha, e repita o processo ainda
mais rápido, transformando por completo cada um de seus “eus” de sua linha
do tempo.
Cíntia estava completamente mudada ao final...
– Marcelo estava certo... – comentou. Isso só pode ser mágica! Tudo está
diferente, a forma como estou percebendo minha estória mudou... Sei que tive
um passado e um desenvolvimento que não foram esses da vivência, mas ter
feito a vivência me serviu para ver minha trajetória com outros olhos. Não
preciso necessariamente ser pessimista e achar que meus “problemas” passados
determinam e limitam meu presente. Hoje posso escolher dar outro sentido para
eles.
– Exatamente, minha cara, complementou Merlin, nós não podemos mudar seu
passado, mas podemos mudar seu “passado interno” e os significados que
ficaram associados a ele. Podemos decidir como você muito bem disse e “ver
com outros olhos”(ou ouvir, ou sentir, se preferir) as referências que foram feitas
anteriormente. Somos livres para escolher parar de nos lamentarmos pelo que
se passou e decidir crescer e amadurecer nossa antiga concepção. Não estamos
fazendo lavagem cerebral, tão pouco sugerindo que “esqueça” o que aconteceu,
não é isso. Estamos escolhendo mudar o significado atemporal de nossa estória.
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Vanda, uma famosa psicoterapeuta, levantou a mão e contribuiu:
– Num processo de psicoterapia tradicional, ocorre algo parecido, só que
costuma demorar mais... – disse sorrindo – O cliente começa a perceber os vários
eventos sobre outras perspectivas, mais maduras e coerentes, inclusive sobre
seu passado, perspectivas de futuro. O senhor está dando um “empurrãozinho”
no processo!
– Exatamente, senhora, muito bem colocado. E recomendo: primeiro que o
processo de se chegar ao âmago seja repetido de três a cinco vezes no mínimo,
repassando toda a seqüência até que se atinja o âmago, reversão da cadeia,
crescimento da parte, expansão corporal, segunda reversão numa perspectiva
mais madura e o trabalho na linha do tempo.
– Se houver objeções e você tiver de fazer sequências adicionais, leve todos os
“estados de âmago” ou “centrais”, juntos, para o trabalho com a linha do tempo.
Esse, especificamente, gostaria que fosse feito de vinte e uma a trinta vezes. Se
tudo for anotado no seu diário, ficará fácil repetir. E lembrem-se: vocês não são
obrigados a se dedicar ao processo, mas se o fizerem, suas chances de melhores
resultados aumentam.
A TEORIA DO CAMPO UNIFICADO NA PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA
A PNL surgiu na década de 70 no Século XX, modelando e sintetizando várias
áreas do conhecimento humano, na busca de padrões voltados para a
excelência. Dai em diante, a PNL passou por várias fases de desenvolvimento.
O Modelo do Campo Unificado na PNL visa encaixar tudo o que já foi feito até
agora de forma que se possa compreender as conexões entre os modelos e
técnicas da PNL ao longo do tempo.
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Os Operadores de PNL ( Processos Cognitivos + Linguagem + Fisiologia : Mudança
de
Experiência:
O TOTS: Direção a um Estado Desejado
O SCORE: As informações mínimas necessárias para mudanças sustentáveis
O SOAR: O espaço no qual se encontram os Recursos para promover mudança
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*Diagrama adaptado por Arline Davis, inspirado no diagrama criado por Min
Mcloughlin. Veja “Encyclopedia of Systemic NLP”, Robert Dilts e Judy Delozier.
A Teoria do Campo Unificado é baseada nas pressuposições abaixo:
1 –O cérebro e o sistema nervoso são manifestações concretas da mente.
2 – O cérebro e o sistema nervoso detectam, armazenam, associam e comparam
propriedades sensoriais do mundo das seguintes formas:
.Sistemas Representacionais: VACOG
. Submodalidades
. Distinções sensoriais em comum (Aristóteles): Distinções as quais podem ser
processadas por todos os canais: Local, movimento, número e velocidade
3 – O cérebro e o sistema nervoso funcionam como sistemas cibernéticos com
mecanismos de autoregulação e autocorreção. O comportamento proposital
relaciona-se com metas fixas no futuro. Processo de feedback ajusta a
flexibilidade até que a meta seja alcançada.
4 – No cerne dos processos mentais existe um comparativo, e o processo se dá
quando são contrastados com:
Um estado desejado positivo ou objetivo
Alguma situação ou condição negativa a ser evitada
Problemas e mudanças ocorrem por conta de incongruências ou conflitos
gerados por comparações.
TIPOS DE CONFLITOS:
- Hierárquicos (Propriedades de Valores ou Critérios)
- Níveis Lógicos (Entre Valores e Comportamentos)
- Exibitório X Inibitório; Lutar X Fugir; Ação X Estabilidade; Prazer X Evitar a dor
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O Modelo TOTS provê a compreensão dos círculos de feedback na estruturação
de passos no alcance de uma meta.
O Modelo SCORE estabelece a direção da mudança dentro do que é considerado
o Espaço do Problema.
O Modelo SOAR define o Espaço do Problema onde a mudança vai ocorrer.
Os Operadores Linguísticos: Modelo ROLE e BAGEL
MODELO R.O.L.E
Trata-se de uma poderosa ferramenta para organizar pensamentos e sistemas.
As características devem ser identificadas em cada passo.
REPRESENTAÇÕES INTERNAS : Numa dada estratégia qual dos sistemas
representacionais (V.A.C.O.G) é mais dominante?
Identificar Submodalidade.
ORIENTAÇÃO: A situação orienta para o mundo externo (e) ou interno (i)? É
lembrado (l) ou construído (c)?
LIGAÇÃO: As conexões entre etapas ou sentidos: Ouvir-Sentir (A->C), Ver- Sentir
(V->C), Ouvir – Ver (A ->V).
ATUALIZAÇÃO EXCLUSIVA: Incluir Sinestesia Bandleriana
Não sendo Sinestesia, é uma manifestação congruente, polaridade ou meta-
posição?
EFEITO: Quais as consequências deste passo? Organizar? Acessar? Julgar?
Avaliar? Testar sentidos? Mudar o que se experimenta?
MODELO TOTS:
Desenvolvido por George Miller, Eugene Galanter e Karl Priban
TESTE
OPERAÇÃO
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TESTE
SAÍDA
CALIBRAR:
Postura Corporal, Pistas de Acesso, Linguagem, Fisiologia etc.
PERGUNTAS:
1 - Na hora de fazer (X), o que acontece com você? Como inicia o processo?
2 – O que faz para conseguir “X”?
3 – Como sabe que está conseguindo ou não “X”?
4 – E se não conseguir,há alternativas?
O MODELO S.O.A.R.
Foi desenvolvido por Robert Dilts. Trata-se de um modelo para dinamizar e
ampliar um recurso. Focaliza-se num recurso o qual atrairá problemas que, desta
forma, estarão no processo de serem resolvidos.
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QUADRO DE CRENÇAS
SEGUNDA
POSIÇÃO
PRIMEIRA POSIÇÃO TERCEIRA
POSIÇÃO
3
Um mentor
significativo no
futuro
2
Você no futuro com
o recurso
fortalecido
4
Um sábio
observador se
pronuncia
FUTURO
5
Um mentor hoje
1
Você, associado
com recurso
recente
6
Um observador da
realidade atual PRESENTE
8
Um mentor do
passado recebe o
recurso
7
Você mais novo
recebe o recurso
9
Um observador da
sua história
pessoal
PASSADO
1. Primeira Posição no Presente: A pessoa associada consciente de ter
descoberto ou desenvolvido um recurso
2. Primeira Posição no Futuro: A pessoa no Estado Desejado com o recurso
desenvolvido
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3. Segunda Posição no Futuro: Entrando no lugar de uma pessoa importante
para ela no futuro
4. Terceira Posição no Futuro: Um sábio observador no futuro
5. Segunda Posição no Presente: Quando a pessoa se associa na posição de
alguém importante na atualidade
6. Terceira Posição no Presente: Um observador sábio na atualidade de
importância
7. Primeira Posição no Passado: A pessoa num momento passado onde ter o
recurso seria de grande importância
8. Segunda Posição no Passado: Alguém ou um mentor para com o recurso
contemporâneo ao passado da pessoa
9. Terceira Posição no Passado: Um observador não só de todo o cenário do
passado, mas de toda a vida da pessoa até o futuro.
PROCEDIMENTO:
1 – No quadro 1 a pessoa, associadamente, identifica um recurso que descobriu
ou desenvolveu de importância. Faça com que a pessoa vivencie intensamente
uma experiência com este recurso (VACOG). Ancorar com Sinestesia
Bandleriana. Trabalhar a construção da sintaxe somática.
2 – O guia leva a pessoa para cada posição na ordem numérica do quadro.
Trabalhar a sintaxe somática e sempre remeter-se ao significado no presente.
Trabalhar crenças e mensagens apoiadoras.
3- Depois de cada vivência num dos quadros, a pessoa deve ser reconduzida para
o quadro 1 para “receber” o processamento com a ajuda do guia que irá
parafrasear ou resumir.
PROCESSANDO SOLUÇÕES NO MODELO SOAR
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Organizar grupos de 3: Explorador, Guia e Consultor (Alternar a cada rodada). O
Consultor vai acompanhar e debater com o Explorador e o guia seus insights
sobre o que se passa. Poderá fazer sugestões
Identificar a natureza do problema:
Elementos:
Tipo de problema:
Meta programas envolvidos:
Como avaliou ou interpretou o problema:
Crenças e valores não só do explorador, mas dos envolvidos sob a perspectiva
dele:
Processamento VACOG do problema:
Limitações nos níveis neurológicos:
Ambiente:
Comportamentos:
Capacidades:
Crenças e Valores:
Identidade:
Sistema:
Identificar uma metáfora que represente o problema:
Identificar um problema ou desafio e analisar como se configura na grade SOAR
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Experimentar alternativas de tempo para avaliar a situação, sempre voltando
para o quadro 1
Identificar onde em termos de posição perceptual há alternativas para trabalhar
e resolver a questão
Ajude o Explorador a buscar outra perspectiva com mentores, visão do outro ou
“outros” envolvidos etc. Trabalhe crenças e valores
Trabalhar as pressuposições, o reenquadramento e as intenções positivas do que
é considerado “problemático”.
Em grupo, a analisar a “natureza do problema” e o que muda.
Produzir uma nova metáfora para a solução.
MODELO SOAR – PERGUNTAS
A: 1ª Posição Futuro, 2ª Posição Presente, 3ª Posição Passado
B: 1ª Posição Passado, 2ª Posição Futuro, 3ª Posição Presente
C: 1ª Posição Presente, 2ª Posição Passado, 3ª Posição Futuro
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AMBIENTE
1ª Da posição P/P/F (Presente, passado, futuro conforme a etapa) como percebe
o ambiente onde está?
PRESENTE:
PASSADO:
FUTURO:
2ª Da posição de outra pessoa no P/P/F como percebe seu ambiente
PRESENTE:
PASSADO:
FUTURO:
3ª Da posição de um observador no P/P/F como percebe o ambiente em que (?)
e a pessoa chave estão?
PRESENTE:
PASSADO:
FUTURO:
COMPORTAMENTO
1ª Da posição P/P/F como está ou quer estar agindo ou se comportando?
PRESENTE:
PASSADO:
FUTURO:
2ª Da posição P/P/F como percebe as suas ações e comportamentos na posição
de outra pessoa?
PRESENTE:
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PASSADO:
FUTURO:
3ª No P/P/F como percebe a interação de comportamento entre (?) e outra
pessoa?
PRESENTE:
PASSADO:
FUTURO:
CAPACIDADE
1ª Do seu próprio ponto de vista no P/P/F como está concebendo o que fazer?
PRESENTE:
PASSADO:
FUTURO:
2ª No lugar de outra pessoa no P/P/F quais são as habilidades e capacidades
necessárias ou desejáveis?
PRESENTE:
PASSADO:
FUTURO:
3ª Na posição de um observador do P/P/F o que percebe sobre as interações
entre (?) e outra pessoa?
PRESENTE:
PASSADO:
FUTURO:
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CRENÇAS E VALORES
1ª – De sua posição no P/P/F o que você acredita e o que é importante? O que
justifica suas ações?
PRESENTE:
PASSADO:
FUTURO:
2ª – Colocando-se no lugar de outra pessoa no P/P/F o que acredita e lhe parece
importante? O que justifica isso?
PRESENTE:
PASSADO:
FUTURO:
3ª – Colocando-se no lugar de um observador no P/P/F o que acredita e lhe
parece importante? O que justifica isso?
PRESENTE:
PASSADO:
FUTURO:
IDENTIDADE
1ª – Do seu próprio ponto de vista no P/P/F como você se percebe? Qual sua
missão?
PRESENTE:
PASSADO:
FUTURO:
2ª – Colocando-se no lugar de outra pessoa no P/P/F como percebe sua
identidade e missão?
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autorização do autor.
PRESENTE:
PASSADO:
FUTURO:
3ª – Colocando-se no papel de um observador no P/P/F como percebe sua
identidade e missão e como isso se relaciona com (?)?
PRESENTE:
PASSADO:
FUTURO:
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ESTRATÉGIAS PARA TRABALHAR METAS
Escolha uma meta para trabalhar e analise-a nos critérios abaixo. Use todo o seu
conhecimento Master para trabalhar, intervir, e gerar maior harmonia para a
concretização da meta.
1 - MOTIVAÇÃO
A crença de que é possível conquistar a meta e que a mesma é de valor.
PERGUNTA: O quanto você acredita ser possível realizar sua meta?
Que outras crenças podem apoiar a construção?
2 – MEIOS
Os caminhos e ações concretas para a realização
PERGUNTA: O que pode fazer concretamente para se aproximar mais de sua
meta?
3 - OPORTUNIDADE
A escolha de se usar o que está disponível indo adiante, agindo e persistindo
PERGUNTA: O que está disponível para ajudar na conquista da sua meta?
ELEMENTOS:
A - CRENÇAS: Pressuposto Generalizado sobre si mesmo e sua realidade
PERGUNTAS:
O que acredito ser possível?
Quais são as limitações?
O que significa a situação?
O que é importante e necessário?
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Qual é a origem?
No que acarreta?
Quem penso que sou aqui?
O que acredito ser capaz de fazer aqui?
B – FISIOLOGIA: Ações e atitudes envolvendo o corpo
Como sequencio ações especificamente para minha meta?
Quais pistas de acesso uso?
Quais as condições fisiológicas disponíveis?
C – ESTRATÉGIA: Sequenciamento mental que organiza todo o processo
Sistemas representacionais
Sub modalidades
Organização sequencial
D – RECURSOS: Habilidades, capacidades e estratégias para lidar com desafios
E – ECOLOGIA: Repercussão Sistêmica
F – FATORES INTERVENIENTES: O que está se apresentando como oposição à
realização da meta
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BIBLIOGRAFIA
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Publications, Capitola, CA, 1999.
Encyclopedia of Systemic Neuro-Linguistic Programming and NLP New Coding,
Dilts, R. and DeLozier, J., NLP University Press, Santa Cruz, CA, 2000.
From Coach to Awakener, Dilts, R., Meta Publications, Capitola, CA, 2003.
The Courage to Love, Gilligan, S., W.W. Norton & Company, New York, NY, 1997.
Steps to an Ecology of Mind, Bateson, G., Ballantine Books, New York, New York,
1972.
Changing Belief Systems with NLP, Dilts, R., Meta Publications, Capitola, CA,
1990.
The Collected Papers of Milton H. Erickson Vol. IV, Erickson, Milton H., Irvington
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Patterns of the Hypnotic Techniques of Milton H. Erickson, M.D., Volume II,
Grinder,
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Strategies of Genius, Volumes l-lll, Dilts, R., 1994-1995.
Social Panorama – Lucas Derks – Crown House Publishing – Reino Unido