FÓRUM DE DISCUSSÃO REGIONAL: ALGARVE

FÓRUM DE DISCUSSÃO REGIONAL: ALGARVE

A Estratégia 2020 e a sua implementação a nível

regional: inovação e emprego

A. Oliveira das Neves, IESE

Algarve - Dimensões-problema e Desafios do Emprego

no horizonte 2014-2020

Algarve - Dimensões-problema e Desafios do Emprego no horizonte 2014-2020

1. VISÃO COMPREENSIVA DA PROBLEMÁTICA DO EMPREGO/DESEMPREGO NO ALGARVE

2. PERSPETIVAS PARA OS FUNDOS ESTRUTURAIS NO CONTEXTO DA ESTRATÉGIA EUROPA 2020

3. CAMINHOS PARA O ALGARVE NO CONTEXTO DOS DESAFIOS EUROPEUS

ROTEIRO

A. Oliveira das Neves, IESE2

A. Oliveira das Neves, IESE 3

Síntese de evolução (2007-2010)

CAE (versão 3.0.) Variação Estabelecimentos

Variação Pessoal

A - Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca-23,6 -23,2

C - Indústrias Transformadoras -18,8 -29,1F - Construção -33,1 -44,3G - Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e

motociclos -17,9 -13,0I - Alojamento, restauração e similares -14,1 -18,3J - Actividades de informação e de comunicação

-18,8 -11,2L - Actividades Imobiliárias -28,0 -20,3N - Actividades administrativas e dos serviços de apoio

-25,4 -4,5O - Administração Pública e Defesa; Segurança Social Obrigatória -55,7 -79,2P - Educação -32,3 -40,0

Total -18,6 -18,6

Fonte: GEP/MTSS, Quadros de Pessoal


Tecido Empresarial e Empregador




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Dimensões-problema

• Fragmentação do tecido empresarial e reduzida base de acumulação económica (70% das empresas têm menos de 5 trabalhadores).

• Fraco dinamismo da procura empresarial de serviços de apoio tecnológicos.• Peso elevado do emprego informal na economia da Região, com reflexos negativos na

estruturação do mercado de emprego.• Reduzida fixação de competências escolares de base técnica pelo tecido empresarial.• Tendência de crescimento do desemprego absoluto e relativo (nos segmentos dotados

de habilitação média e superior).• Resultados insatisfatórios das políticas ativas de emprego (p.e., educação, formação de

jovens e de adultos e reconversão profissional).




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Dimensões-problema

• Reduzida sustentabilidade das iniciativas empresariais em termos de consolidação/rentabilidade económica de projetos e investimentos, com efeitos negativos potenciais sobre o emprego e a absorção de competências.

• Índices persistentes de desemprego de pessoal qualificado, situação predadora de competências, com reflexos na migração de recursos humanos formados na Região.

• Constrangimentos à atividade e ao desenvolvimento de projetos inovadores e de serviços estratégicos às empresas.

• Dinâmica de “empregos de oportunidade”, pressiona saídas precoces do sistema escolar e induz redução da qualificação média da população empregada.

• Incapacidade de estruturar redes/plataformas de C&T.


Volume de desempregados com oscilação acentuada entre 2007 (8.213) e 2012 (26.474). Aumento da taxa de desemprego de 7,9% para 15,0%.

Desempregados inscritos nos Centros de Emprego da Região, procuram predominantemente novo emprego, mais de metade têm entre 35-54 anos (maior crescimento 2007-12) e 2/3 escolaridade inferior ao 12º ano.

Relativo crescimento do volume de inscritos reflete menor capacidade de absorção sazonal; dificuldade de integração dos jovens diplomados; não renovação de contratos precários; e redução da dinâmica dos estágios profissionais.

Elevada rotação emprego/desemprego (elevado peso da procura de novo emprego) estabelece grande pressão sobre o subsídio de desemprego e os apoios à contratação.


Emprego vs Desemprego- entre Números e Dilemas

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NUT IITaxa de Actividade Taxa de Emprego

2º T-2007 2º T-2012 2º T-2007 2º T-2012Norte 62,8 62,3 56,9 52,8Centro 66,6 62,2 63,3 55,2Lisboa 60,6 59,9 55,1 49,4Alentejo 56,8 57,3 51,8 48,7Algarve 60,7 61,8 56,5 51,1Açores 56,6 60,0 54,4 50,6Madeira 61,9 63,1 58 52,5Portugal 62,4 61,2 57,5 52,0

Fonte: INE, Inquérito ao Emprego


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Taxas de desemprego, por Região NUTS II (2º TR.) 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Portugal 7,9 7,3 9,1 10,6 12,1 15,0

Norte 9,4 8,2 10,5 12,2 12,6 15,2Centro 4,9 5,2 6,3 7,7 9,5 11,2Lisboa 9 7,9 9,4 11 13,5 17,6Alentejo 8,8 8,5 11,3 11,8 11,8 15,0Algarve 6,9 7,2 9,0 12,2 14,7 17,4R. A. Açores 3,9 5,4 7,0 6,2 9,7 15,6R. A. Madeira 6,3 6,1 8,1 8,2 13,5 16,8



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Fonte: INE, Inquérito ao Emprego


Fonte: IEFP

Emprego vs Desemprego- entre Números e Dilemas(situação relativa ao mês de Agosto)


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Algarve Continente2007 2012 2007 2012

Género 100,0 100,0 100,0 100,0Homens 42,8 55,6 39,3 48,0Mulheres 57,2 44,4 60,7 52,0

Tempo de Inscrição 100,0 100,0 100,0 100,0< 1 ano de inscrição 74,4 70,2 58,0 61,51 Ano e mais tempo de inscrição 25,6 29,8 42,0 38,5

Situação face à procura de emprego 100,0 100,0 100,0 100,01º Emprego 8,1 5,2 9,0 7,9Novo Emprego 91,9 94,8 91,0 92,1

Total Grupo Etário 100,0 100,0 100,0 100,0< 25 anos 14,5 8,5 13,0 11,925 – 34 anos 27,2 23,5 23,2 23,335 – 54 anos 39,7 51,4 42,8 47,5

55 e mais anos 18,7 16,6 21,0 17,3



Fonte: IEFP


Níveis de escolaridade dos desempregados inscritos(situação relativa ao mês de Agosto)


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Algarve Continente

2007 2012 2007 2012

100,0 100,0 100,0 100,0< 1º Ciclo E.B. 5,9 8,8 5,5 4,91º Ciclo E.B. 24,2 21,1 31,8 21,82º Ciclo E.B. 15,9 15,3 17,9 16,63º Ciclo E.B. 21,8 21,4 17,7 21,6Secundário 21,6 22,8 16,4 22,5Superior 10,5 10,5 10,6 12,7



Reforço de investigação, do desenvolvimento tecnológico e da inovação (Objetivo I&D).

Reforço da competitividade das PME.

Promover o emprego e apoiar a mobilidade laboral (Objetivo Emprego).

Investimento em competências, educação e aprendizagem ao longo da vida (Objetivo Educação).

Promover a inclusão social e combater a pobreza (Objetivo Pobreza).

OBJETIVOS ASSOCIADOS AO CICLO DE PROGRAMAÇÃO 2014-2020 COM INTERESSE PARA A INOVAÇÃO E O EMPREGO


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O acesso ao emprego para os candidatos a emprego e os inativos, incluindo iniciativas locais de emprego e apoio à mobilidade dos trabalhadores

Emprego por conta própria, empreendedorismo e criação de empresas

Modernização e reforço das instituições do mercado de trabalho, incluindo ações destinadas a reforçar a mobilidade laboral transfronteiras

Envelhecimento ativo e saudável

Adaptação dos trabalhadores, das empresas e dos empresários à mudança.


[OBJETIVO EMPREGO – CONDIÇÕES EX-ANTE]

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Os serviços de emprego estão habilitados a realizar e desenvolvem as atividades seguintes:• serviços personalizados e aplicação de medidas precoces ativas e preventivas no

domínio do mercado de trabalho, que estão abertas a todos os que procuram emprego;

• antecipar e aconselhar sobre as oportunidades de emprego criadas no longo prazo graças às mudanças estruturais do mercado de trabalho, tais como a transição para uma economia de baixo carbono;

•prestar informação transparente e sistemática sobre a criação de novos empregos.

Os serviços de emprego criaram redes com os empregadores e institutos de educação.

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[OBJETIVO EMPREGO – CRITÉRIOS DE CUMPRIMENTO]


Melhorar as Oportunidades de Emprego

Promover a Educação e a Aprendizagem ao Longo da Vida

Reforçar a Inclusão Social

Contribuir para Combater a Pobreza

Desenvolver a capacidade institucional da Administração Pública.

OBJETIVOS FSE PARA O PERÍODO 2014 A 2020

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Atribuição de um capital mínimo do Orçamento a cada categoria de regiões que será superior ao valor anterior (40 % para as regiões em transição).

Opção de concentrar o FSE num número limitado de objetivos e prioridades de investimento, em conformidade com a Estratégia Europa 2020 e com vista a aumentar o seu impacto e alcançar massa crítica.

Atribuição de um capital mínimo de 20 % do FSE a ações de Inclusão social.

Grande ênfase no combate ao desemprego entre os jovens, no apoio ao envelhecimento ativo e saudável e no apoio aos grupos mais desfavorecidos e às comunidades marginalizadas.

Maior apoio à Inovação social, ou seja, ensaios e extrapolação de soluções inovadoras para dar resposta às necessidades sociais, p.e., para apoiar a inclusão social.

OBJETIVOS FSE PARA O PERÍODO 2014 A 2020

[LINHAS DE REFORÇO DO PAPEL DO FSE]

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2. PERSPETIVAS DOS FUNDOS ESTRUTURAIS NO CONTEXTO DA ESTRATÉGIA EUROPA 2020

A Matriz da Qualificação dos Recursos Humanos no Algarve, no horizonte 2014-2020,

deve caminhar em paralelo com intervenções consistentes nos seguintes domínios:

Inovação e desenvolvimento tecnológico (segundo uma lógica de consolidação de

competências regionais); e

Iniciativa empresarial/empreendedorismo, domínio crucial para a renovação do

tecido socioeconómico regional e para a validação/integração de competências

escolares e profissionais.



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ORIENTAÇÕES RELEVANTES PARA A (RE)QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS E PARA A PROMOÇÃO DO EMPREGO

Modernização das actividades tradicionais e fomento das atividades emergentes

Sustentabilidade das iniciativas empresariais orientando recursos de financiamento

para o empreendedorismo de base regional centrado em competências

Organização em fileira das atividades compreendidas nas intervenções de

qualificação urbana e ambiental

Dinamização das economias rurais do Barrocal e da Serra Algarvia numa perspetiva

de relançamento das formas de ocupação dos territórios.



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PACTO REGIONAL PARA A QUALIFICAÇÃO, O EMPREGO E A COESÃO SOCIAL

[A concepção e implementação deste Pacto deve constituir um “instrumento

de contratualização entre os parceiros públicos, associativos e privados

regionais para a concretização efectiva de objectivos estratégicos e medidas

operacionais, visando a qualificação de recursos humanos, a promoção do

emprego e a coesão social”]



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