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CF 2020 é apresentada na Reunião Mensal Depoimentos destacam importância do Jornal Encontro Os bispos devem estar próximos do povo para guardá-lo pág. 3 pág. 4 pág. 6 ARQUIDIOCESE FIQUE POR DENTRO CATEQUESE DO PAPA Foto: Internet pág. 5 semanal Edição 300ª - 16 de fevereiro de 2020 www.arquidiocesedegoiania.org.br Siga-nos “Alegrai-vos sempre no Senhor!” (Fl 4,4) O Carnaval aproxima-se e, com ele, um forte apelo cultural para festejar. O cristão, a partir do encontro com Cristo, é chamado a viver e refletir a alegria. Mas, afinal, como o católico pode aproveitar esse período? EDICAO 300 - DIAGRAMADO.indd 1 12/02/2020 17:30:24

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CF 2020é apresentada naReunião Mensal

Depoimentosdestacam importância

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Os bispos devem estarpróximos do povo

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ARQUIDIOCESE FIQUE POR DENTRO CATEQUESE DO PAPA

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“Alegrai-vos sempre noSenhor!” (Fl 4,4)

O Carnaval aproxima-se e, com ele, um forte apelo cultural para festejar.O cristão, a partir do encontro com Cristo, é chamado a viver e re� etir a alegria.

Mas, a� nal, como o católico pode aproveitar esse período?

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Faço minhas as palavras do San-to Padre, o papa Francisco, por ocasião do 54º Dia Mundial das Comunicações Sociais que cele-

bramos neste ano de 2020: “Para não nos perdermos, penso que precisamos de respirar a verdade das histórias boas: histórias que edifi quem, e não as que destruam; histórias que ajudem a reencontrar as raízes e a força para prosseguirmos juntos”.

Desde 2014, o Jornal Encontro Se-manal tem mantido sua linha editorial

no sentido de “contar boas histórias”, promover a vida pasto-ral em nossas paróquias e comunidades, promover a cultura do encontro entre o povo de Deus em nossa amada Arquidiocese de Goiânia. Sim, o Jornal Encontro tem essa missão, desde o mo-mento em que é produzido, no Vicariato para a Comunicação (Vicom), por bons profi ssionais que dedicam tempo articulando pesquisa, estudo de temas, entrevistas, para que tenhamos um material de qualidade, que evangelize e promova a cultura do encontro. Chegando à paróquia, o Encontro deve continuar sua jornada de distribuição para todas as comunidades, sem exce-ção. Cabe à Pastoral da Acolhida, onde ela existe, ou aos demais paroquianos, o papel de entregar os jornais na saída das missas de sábado e domingo e incentivar que as pessoas levem, além do seu exemplar, outro para o amigo ou vizinho. Isso também é evangelização em saída. Nossos padres, religiosos e religiosas têm papel fundamental no processo de motivar a leitura desse importante meio de comunicação da Arquidiocese: o padre, de-dicando um minutinho nas homilias de domingo para destacar uma matéria da edição; os religiosos, levando exemplares onde forem visitar – hospitais, casas de família, emissoras de rádio etc. É possível fazer a voz da nossa Igreja chegar mais longe, refl etin-do nossa coerência e compromisso.

Em todas as edições, o leitor tem acesso a artigos diversos so-bre temas fundamentais, notícias e reportagens mais profundas sobre a vida pastoral, a liturgia, o que estamos vivendo todos os dias como Igreja caminhante. Ler o Jornal Encontro é estar em comunhão com a nossa Arquidiocese.

Temos consciência, todavia, de que muito ainda é necessário ser feito no campo comunicacional, que avança e se transforma todos os dias. O desafi o é constante no sentido de estar em re-lação, ver em nossos meios de comunicação a presença viva da nossa Igreja, por meio de suas ações. Como o próprio papa Fran-cisco diz em sua Mensagem para o 54º Dia Mundial das Comuni-cações Sociais, “A vida faz-se história” e precisamos mostrar essa vida aqui. Quantas belas histórias temos a contar, quantas ações, pastorais que têm se dedicado a evangelizar e a transformar es-paços e pessoas. Divulgar tudo isso é importante porque multi-plicamos o bem e “revelamos o entrançado dos fi os pelos quais estamos ligados uns aos outros” (Papa Francisco, 54º DMC).

O desafi o de promover a cultura do encontro continua!A minha bênção e parabéns ao nosso Encontro Semanal! Vida longa!

PALAVRA DO ARCEBISPO

Fevereiro de 2020 Arquid iocese de Go iânia

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300 EDIÇÕESpromovendo o EncontroSemanal

Arcebispo de Goiânia: Dom Washington CruzBispos Auxiliares: Dom Levi Bonatto e Dom Moacir Silva Arantes

Coordenadora de Comunicação: Eliane Borges (GO 00575 JP)Consultor Teológico: Pe. Warlen MaxwellJornalista Responsável: Fúlvio Costa (MTB 8674/DF)Redação: Fúlvio Costa / Eliane BorgesRevisão: Camila Di AssisDiagramação: Ana Paula Mota e Carlos HenriqueColaboração e Coedição: Marcos Paulo Mota

Fotogra� as: Rudger Remígio e colaboradoresTiragem: 25.000 exemplaresImpressão: Grá� ca Moura

Contatos: [email protected]: (62) 3229-2683/2673

Editorial

Aconteceu

Muita Alegria. Essa é a frase que defi ne o presente número do Encontro Semanal que você tem em mãos. Primei-ro, por se tratar da edição número 300, em clima de comemoração. Segundo, porque a matéria de capa divulga even-tos que serão realizados durante o car-naval na Arquidiocese de Goiânia, para celebrar a alegria do Evangelho e da vida em comunidade. Na Palavra do Ar-cebispo (Pág. 2), Dom Washington res-salta que “Ler o Jornal Encontro Semanalé estar em comunhão com a Arquidio-cese”. Na pág. 4, depoimentos sobre o jornal, de quem está e já esteve à frente da comunicação arquidiocesana, assim como de leitores. Trazemos, ainda, a cobertura da primeira Reunião Mensal

de Pastoral de 2020 (Pág. 3), quando foi apresentado o tema da Campanha da Fraternidade deste ano. Na Catequese do Papa (Pág. 6), o Santo Padre continua refl etindo sobre os Atos dos Apóstolos, e na pág.7, leia artigo do editor do Jor-nal Encontro Semanal, Fúlvio Costa, que falou da importância do jornal impres-so em tempo de redes sociais.

Boa leitura!

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Nesse sábado, 8 de fevereiro, o Setor Juventude da Arquidiocese de Goiânia realizou a 4ª edição do Luau da Juventude.

O evento já ocorreu nos Vicariatos Leste, Centro e de Campinas, no ano passado. Dessa vez, a atividade acon-teceu em Aparecida de Goiânia, na Praça da Família, organizado pelos jovens do Vicariato de Aparecida.

Além das atrações musicais The Blessed e Sambaê Cristão, o luau contou com atendimento de confis-são, aconselhamento e direção vo-cacional, realizado pelos seminaris-tas da Pastoral Vocacional de nossa Arquidiocese.

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sO luau é um momento em que

os jovens podem interagir, conhecer outros grupos e movimentos e levar o protagonismo juvenil por meio da música, da oração e do convívio com o próximo.

Essa edição teve a presença de aproximadamente 120 jovens, entre eles participantes do retiro Aviva que, mesmo em meio ao tempo chuvoso, não desanimaram e se dispuseram a vivenciar o amor a Jesus Cristo e uni-dade com os irmãos proporcionados pelo luau.

Sávio Martins

DOM WASHINGTON CRUZ, CPArcebispo Metropolitano de Goiânia

Setor Juventude realiza4º edição de seu luau

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ARQUIDIOCESE EM MOVIMENTO

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No último sábado, 8 de fe-vereiro, foi realizada a primeira Reunião Mensal de Pastoral de 2020, no

Auditório Mãe da Igreja, localizado na Cidade da Comunhão (CPDF). A reunião teve início com a Oração das Laudes, que foi presidida pelo padre João Batista de Lima, administrador paroquial da Paróquia Santa Cruz, em Aparecida de Goiânia.

O tema da reunião foi o mesmo da Campanha da Fraternidade 2020 “Fraternidade e Vida: Dom e Com-promisso” e com o lema “Viu e sen-tiu compaixão dele” (Lc 10,33-34). Foi apresentado pelo padre Dirceu de Oli-veira Medeiros, subsecretário adjunto geral da CNBB, pertencente ao clero da Diocese de São João Del-Rei (MG).

O padre deu destaque ao objetivo geral da Campanha, que mais uma vez chama a atenção para o cuidado

com a vida: “Conscientizar, à luz da Palavra de Deus, para o sentido da vida como dom e compromisso, que se traduz em relações de mútuo cui-dado entre as pessoas, na família, na comunidade, na sociedade e no plane-ta, nossa casa comum”.

Segundo o padre Dirceu, nós pre-cisamos ter cuidado com nosso próxi-mo, dom e compromisso que vem de Deus para nós, e a força para isso vem de Deus. Ele citou a passagem “Quan-do sou fraco, então sou forte” (2Cor12,10), para mostrar que a nossa força sempre vem do Senhor.

Ao falar do lema da Campanha, o padre apresentou três verbos que nos ajudam a refl etir melhor o versículo do Evangelho de Lucas (10,33-34) “Viu e sentiu compaixão dele”: “o ver signifi -ca olhar a vida; o julgar signifi ca ‘sen-tindo o olhar de Jesus’; já o agir signifi -ca o ‘nosso compromisso com a vida’”.

Padre Vitor Simão explicou a au-sência do arcebispo e de seus bispos auxiliares, que estão em Roma por ocasião da Vista Ad Limina, realizada de cinco em cinco anos, com a partici-pação de todos os bispos do Regional Centro-Oeste da CNBB.

Como de costume, a reunião foi en-cerrada com a Oração do Angelus, fei-ta pelo padre João Batista. A próxima Reunião Mensal está marcada para o segundo sábado de março, dia 14,das 8h30 às 12h30.

Marcos Paulo Mota

Aconteceu, no dia 4 de fevereiro, no Instituto de Filosofi a e Teologia Santa Cruz, a aula inaugural do curso de Teologia da Pontifícia Universida-de Católica de Goiás. A aula foi mi-nistrada por Dom José Francisco Ro-drigues do Rêgo, bispo da Diocese de Ipameri (GO), que abordou “A Cam-panha da Fraternidade 2020 e as suas implicações pastorais”. Estiveram presentes os professores e estudantes do curso de Teologia da PUC Goiás e do instituto, os seminaristas do Semi-nário Interdiocesano São João Maria Vianney e do Seminário Propedêutico Santa Cruz.

Em sua explanação, Dom Francisco fez uma contextualização histórica da Campanha da Fraternidade, lembran-do que a inspiração dessa ação eclesial se deu nas circunstâncias do Concílio Vaticano II. Ele aprofundou-se na pará-bola do Bom Samaritano (cf. Lc 10,30-37), da qual surgiu o lema da Campa-nha deste ano: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,33-34).

Dom Francisco apresentou a in-trínseca relação existente entre a Campanha da Fraternidade e o tem-po quaresmal. Segundo ele, a Quares-ma é um tempo de sensibilização dos homens e de conversão do coração, é o momento no qual a piedade ama-durecida deve-nos fazer sentir a dor do outro e despertar em nós o profe-tismo cristão. Nesse sentido, o bispo enfatizou que “uma fé sem compro-misso com o irmão é uma fé morta” e acrescentou quem tem a experiência de uma religiosidade profunda, tem a capacidade de ver a dor do outro, solidarizar-se e cuidar e, para isso, é preciso que haja uma verdadeira re-volução do cuidado.

Por meio da Campanha da Frater-nidade, a Igreja no Brasil nos oferece um caminho seguro para uma profun-da vivência quaresmal, por meio da qual podemos atualizar a nossa expe-riência de fé e fraternidade.

Fabrício Santana de Souza

O período letivo do curso de Filoso-� a do Instituto de Filoso� a e Teologia Santa Cruz teve início no dia 3 de feve-reiro. O retorno às atividades foi mar-cado pela aula inaugural ocorrida no dia 4 de fevereiro, presidida pelo pro-fessor da UFG, Thiago Santoro, doutor em Filoso� a pela PUCRS. Na aula, que contou com a presença de alunos e professores do curso, foram expostas algumas características do pensa-mento do � lósofo alemão Georg W. F. Hegel (1770-1831). O professor proce-deu com a exposição sistemática dos temas abordados pelo autor, seguida pela leitura e explicação de trechos seletos de suas obras. Segundo o pa-lestrante, o intuito era introduzir o sis-tema e tornar mais agradável o pensa-mento do autor, reconhecido por sua

obra e pela di� culdade de compreen-são. Devido ao término do tempo es-tipulado, não foi possível a realização de perguntas, mas o coordenador do curso, Pe. Mário Correa, sugeriu que a re� exão tenha continuidade.

O evento, além de marcar simbo-licamente o início das aulas, cria um ambiente de re� exão e diálogo com os pensamentos de diversos autores da história da Filoso� a. Ao término da aula, Mons. Luiz Gonzaga Lôbo, di-retor geral do Instituto, presidiu San-ta Missa de abertura do ano letivo e acolhida dos alunos que retornaram ou ingressaram na instituição. Tam-bém participaram da missa os alunos e professores do curso de Teologia da PUC Goiás.

Marcus Moreira

Curso de Teologia re� ete sobreCF e suas implicações pastorais

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Aula inauguraldo curso de Filoso� a

Primeira Reunião Mensal de Pastoral de 2020apresenta o tema da Campanha da Fraternidade

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A seguir, depoimentos dos responsáveis pela implan-tação do Jornal Encontro Semanal, em 2014, como veículo de comunicação ofi cial da Arquidiocese de Goiânia. Por ser uma das publicações produzidas

pelo Vicariato para a Comunicação, os responsáveis atuais pela gestão do Vicom também opinam. Foram ouvidos ainda dois leitores assíduos. A Palavra do Arcebispo desta semana, na página 2, fala sobre a edição 300 do jornal, assim como o artigo do editor, na página 7.

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Encontro Semanal completa 300 ediçõesDepoimentos destacam a importância do jornal

ELIANE BORGES

Saber que o Jornal Encontro Semanal da Arquidiocese de Goiânia che-ga à sua edição de número 300 causa grande alegria. Tudo começou com boa dose de entusiasmo e de receio. Sou testemunha disso. Nos inícios desse projeto do Vicariato para a Comunicação, eu era bispo auxiliar de Goiânia. Motivei bastante a equipe, que tinha o sonho de produzir um impresso da Arquidiocese, mas que estava abatida pela experiência de declínio de uma outra publicação. Em tempos de comunicação nas redes sociais e pela internet, fazia sentido um jornal impresso? Minha resposta era sempre “sim”, e a equipe concordava comigo. O ponto de partida foi a concepção. Talvez seja ela que sustente o jornal, cria-tivo e atualizado, próximo dos fi éis e das comunidades, atraente para os patrocinadores e anunciantes. O semanário deveria contribuir para gerar uma cultura de encontro. É esse o desafi o da comunicação em nossos dias! Encontros entre pessoas, encontro com a beleza da Igreja presente nos quatro cantos do território arquidiocesano, encontro com os pastores da Igreja, encontro sincero e simples, quase que prolongan-do a alegria dos momentos vividos nas comunidades em cada Missa dominical. O Encontro Semanal passou, desde então, a ser distribuído ao fi nal das Missas e celebrações da Palavra de Deus nas paróquias da capital e do interior. Uma maratona semanal para produzir, imprimir, distribuir, provocar encontros.

O Jornal Encontro Semanal, desde a sua origem, é um valioso ins-trumento de evangelização na Arquidiocese de Goiânia. É um Arauto do Evangelho de Cristo e a voz dos nossos pastores para a condução do povo de Deus. Ele se faz necessário no nosso tempo como meio de comunicação. Acompanhei desde o início de sua fundação e me ale-gro por perceber o seu crescimento e consolidação na sociedade. Como padre, entendo a importância de falar do jornal a cada Santa Missa, incentivar a sua leitura e trazer no coração um carinho especial por esse trabalho realizado. A cada domingo incentivo os meus paroquianos a levá-lo para casa, lê-lo e passá-lo aos outros. O convite é tornar-se um evangelizador, que oferece o alimento bom e sólido da Palavra de Deus a todas as pessoas.

Dom Waldemar P. Dalbello

Pe. Warlen Reis

Bispo de Luziânia e presidente doRegional Centro-Oeste da CNBB

Coordenador de Comunicação noperíodo de implantação do jornal,diretor e apresentador do programade TV Encontro Semanal

FIQUE POR DENTRO

DOM LEVI BONATTOBispo Auxiliar de Goiânia e Vigário Episcopal para Comunicação

É uma graça de Deus chegar à edição de número 300 do Jor-nal Encontro Semanal, já que ele traz para nós a unidade, chegan-do aos 27 municípios que compõem a Arquidiocese. A importân-cia do jornal para nós é grande, pois além de informar sobre o que acontece na Arquidiocese, despertando o sentimento de perten-ça e busca de unidade, o jornal sempre traz conteúdos formativos, que somam positivamente na formação das nossas lideranças. Além disso, seus conteúdos buscam sintonia com as diretrizes de

comunicação da Igreja no Brasil e no mundo. É uma alegria muito grande chegar a esse número e ver que vale a pena todo esforço da Arquidiocese em manter vivo o Jornal Encontro Semanal.

JOSÉ EDUARDO COSTALeitor Assíduo do Jornal, desde o seu nascimento

O Encontro Semanal é um jornal muito importante, pois nos coloca diante da realidade de nossa Arquidiocese e isso é muito bom para a conhecermos melhor. Traz assuntos das paróquias, co-munidades, dos responsáveis pelas boas ações que a Arquidiocese produz, em âmbito apostólico e nos atendimentos caritativos. Res-salto a importância das orientações que recebemos na Palavra do Arcebispo e nas mensagens do papa Francisco, exortando-nos a ser sal e luz neste mundo tão conturbado pela violência, pela falta

de amor ao próximo. Lendo o jornal, eu cresço ainda mais nas virtudes que devo ter sempre presente em toda a minha vida de batizado, de cristão: fé, esperança e caridade. Parabéns a toda equipe da Cú-ria responsável pela edição e divulgação desse jornal, tão querido e estimado por nós, paroquianos.

HELCIANE LEÃO PIRESParóquia Santa Luzia, Aparecida de Goiânia

Em minha paróquia, participo da Pastoral da Liturgia, da Catequese e coordeno um grupo de adolescentes, com a graça de Deus. Vejo que o Jornal Encontro Semanal vem sempre nos informar e exortar ao conhecimento de assuntos importantes para nossa vida cristã. Nele, cada � el encontra seu lugar, sua re-presentação. É muito bom contar com as palavras do nosso arce-bispo, pois nos catequiza e fortalece nossa fé. Sem contar que o jornal mantém os leitores por dentro do que acontece em nossa

Arquidiocese, aumentando a unidade e o amor à Igreja de Cristo. Que Deus abençoe e forti� que essa linda missão!

ELIANE BORGESJornalista, coordenadora de Comunicação no Vicom

Pensando numa comunicação 360 graus, que dialoga com todos os seus públicos-alvo, considero o Jornal Encontro Sema-nal imprescindível, mesmo sabendo da predominância atual dos meios eletrônicos e digitais. Unido ao trabalho desenvolvido nas redes sociais e no site da nossa arquidiocese, à Pastoral da Co-municação e demais meios de comunicação da Igreja, o Jornal Encontro Semanal coloca-se a serviço da evangelização e, conse-quentemente, da construção de um mundo mais justo e frater-no. Leiam, compartilhem e participem da sua edição, enviando-

-nos sugestões de temas para reportagens e artigos. Louvamos a convicção de Dom Washington Cruz sobre a importância dessa publicação para a vida da nossa Igreja particular, e também sobre a manutenção do Vicariato para a Comunicação, com a sábia gestão de Dom Levi Bonatto.

RESGATANDO A HISTÓRIA

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Ao iniciarmos um novo ano, principalmente no Brasil, passadas as festividades, não é estranho ouvirmos a

brincadeira de que o ano na verdade só começa depois do Carnaval. Sem dúvi-da essa é uma festa muito popular no país, e muitos pensam até que foi aqui sua origem. Acredita-se que o Carnaval é uma festa proveniente de celebrações pagãs da antiguidade, em sua maioria associadas a bebida e comida fartas, pe-ríodo de colheita, encenações, danças e rompimento de estruturas sociais. Até mesmo a origem da palavra Carnaval, título hoje consolidado, não é um con-senso, mas entre a mais aceita está a que vem do latim carne vale, que signifi ca “adeus à carne”.

Existe alguma ligação entre o Car-naval e o Cristianismo? Como aconte-ceu com diversas outras festividades de origem pagã, o Cristianismo res-signifi cou essas celebrações. No caso do Carnaval, manteve-se o caráter da alegria, porém destituindo as práticas abusivas e, muitas vezes, promíscuas. As autoridades da Igreja instituíram o Carnaval como o período de três dias que antecedem a Quarta-feira de Cin-zas, que dá início ao período da Qua-resma. O papa São Gregório Magno teria, então, dado ao último domingo anterior à Quaresma, o título de domini-ca ad carnes levandas, domingo quando a carne é retirada, que teria originado o Carnaval conforme conhecemos. Essa nomenclatura faz clara referência ao jejum quaresmal, em que grande parte dos católicos se abstém da carne.

Ao contrário do que alguns pen-sam, não é pecado festejar o Carnaval, mas, sem dúvida, vale para o católico vivenciar a Palavra de Deus que nos ensina: “Tudo me é permitido, mas

Fevereiro de 2020Arquid iocese de Go iânia

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familiares, ou participam das diversas programações oferecidas. Festejar com alegria, celebrar a amizade e a família são coisas boas que podem e devem ser vividas. Porém há aqueles que preferem aproveitar esses dias para o descanso, recolhimento e, com oração, já se pre-parar para a Quaresma. Nesse contex-to, seja com louvor e animação, acam-pamentos ou em retiros com a prática do silêncio, a Igreja oferece inúmeras opções para quem escolhe dedicar esse tempo para se aprofundar na espiritua-lidade e alimentar a fé. Um dos maiores e mais tradicionais eventos em nossa Arquidiocese, nesse período, é o Reba-nhão. Realizado pela Renovação Caris-mática Católica (RCC), ele acontece si-multaneamente em diversas paróquias.

Ronaldo Silva de Sena, presiden-te do Conselho Arquidiocesano da secretaria da Renovação Carismática

nem tudo me convém” (1Cor 6,12), ou seja, não é proibido festejar o Carna-val, desde que se mantenha a coerência com princípios e valores.

Padre Vitor Simão, secretário execu-tivo do Secretariado para Ação Pastoral da Arquidiocese de Goiânia, ressalta que o católico vive sua fé normalmente nesse período (onde estiver), deve par-ticipar da Santa Missa, buscar as muitas oportunidades que a Igreja oferece para viver o Carnaval, priorizar os momentos com a família e, uma vez indo participar dos famosos “blocos de Carnaval”, uma realidade do nosso estado e de nossa ci-dade, levar em conta a moralidade da fé, aproveitando a oportunidade de ser Luz de Cristo, também nesse ambiente, junto à sociedade de forma geral. É pos-sível se divertir de forma sadia.

Como é de costume, nessa época, muitas pessoas viajam com amigos,

TALITA SALGADO

Confi ra destaquesda programação deCarnaval em nossa

Arquidiocese

Rebanhão de Carnaval 2020 Retiros e AcampamentosDias: 22 a 25 de fevereiroTema: “Não vos conformeis com este mundo” (Rm 12,22)

Católica, destaca que o Rebanhão tem como centro o encontro pessoal com Cristo, “onde esse grande rebanho do Senhor encontra-se com Jesus em uma experiência profunda de oração”. Isso acontece com uma programação diversifi cada, que inclui Santa Missa, Adoração ao Santíssimo Sacramento, palestras e animação. Segundo o pre-sidente, a expectativa é de reunir os mais de 250 grupos de oração da RCC durante os dias de evento.

Associação Servos de Deus – Av. Santa Gertrudes, n. 382Setor Coimbra – dias 22 e 23, das 13h30 às 20h

Santuário Sagrada Família – Rua C-14, n. 155 – Vila Canaãdias 22 e 23, das13h30 às 19h30

Centro de Evangelização Nova Aliança – Av. do Povo s/n.Qd. C1 Lts. 1 ao 5 – Jd. Curitiba – dias 22 e 24, das 13h30às 20h, e dias 23 e 25, das 8h às 18h

Paróquia Nossa Senhora da Assunção – Rua 44 – ConjuntoItatiaia – dias 22 e 23, das 13h30 às 20h

Salão Paroquial Pe. Cesário – Av. Dom Fernando, 439 – Chácarado Governador – dias 22 e 23, das 13h30 às 20h

Centro Cultural e Lazer José Barroso – Aparecida de Goiâniadias 22 e 24, das 13h30 às 20h; dias 23 e 25, das 8h às 18h

Sede da RCC – Inhumas – dia 22, das14h às 19h; dia 24,das 19h às 21h30; dias 23 e 25, das 8h às 17h

Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora – Senador Canedo – dia 22– Festival de Jesus, às 16h30, saindo da Paróquia Santo Antônio– Morada do Moro, dias 23, 24 e 25, das 13h às 21h

Retiro de Carnaval Sagrados Estigmas 2020Dias: 22 a 25 de fevereiroTema: A Salvação pela Graça de Cristo (Ef 2)Informações: (62) 99814-2738/99246-4318

Retiro de Carnaval Sede SantosDias: 22 a 25 fevereiroInformações: (62) 3208-1044Local: Convento Mãe Dolorosa

Acampamento de Carnaval KairósInformações: (62) 99344-4241/99332-6937/99233-0112

Acampamento de Carnaval 2020Dias: 21 a 25 de fevereiroTema: Alegrai-vosInformações: (62) 3584-3843/98443-3577

Retiro de Carnaval Castelo Interior e Caminho de PerfeiçãoDias: 21 a 25 de fevereiroInformações: (62) 3247-2000/99180-9801

CAPA

Viver a alegria de Cristo noencontro com os irmãos

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Fevereiro de 2020 Arquid iocese de Go iânia

CATEQUESE DO PAPA ATOS DOSAPÓSTOLOS Nº 176

Audiência Geral – Praça São Pedro4 de dezembro de 2019

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Queridos irmãos e irmãs!

A viagem do Evangelho pelo mundo continua ininterrupta no Livro dos Atos dos Após-tolos e atravessa a cidade

de Éfeso, mostrando todo o seu poder salvífi co. Graças a Paulo, cerca de doze homens recebem o batismo em nome de Jesus e experimentam a efusão do Espí-rito Santo que os regenera (cf. At 19,1-7). Depois há várias maravilhas que acon-tecem através do apóstolo: os doentes curados e os possuídos são libertados (cf. At 19,11-12). Isso acontece porque o discípulo se assemelha com o seu Mes-tre (cf. Lc 6,40) e o torna presente, comu-nicando aos seus irmãos a mesma vida nova que recebeu dele.

O poder de Deus que irrompe em Éfeso desmascara aqueles que dese-jam usar o nome de Jesus para realizar exorcismos, mas sem terem autoridade espiritual para o fazer (cf. At 19,13-17), e revela a fraqueza da magia, que é aban-donada por um grande número de pes-soas que escolhem Cristo e renunciam às artes mágicas (cf. At 19,18-19). Uma verdadeira inversão para uma cidade, como Éfeso, que foi um centro famoso para a prática da magia! Lucas enfati-za assim a incompatibilidade entre a fé em Cristo e a magia. Se escolheres Cristo, não podes recorrer ao mago: a fé signifi ca abandonar-se nas mãos de um Deus confi ável, que se faz conhecer

não através de práticas ocultas, mas da revelação e com amor gratuito. Talvez alguns de vós me digam: “Ah, sim, isto de magia é uma coisa antiga: hoje, com a civilização cristã isto não acontece”. Mas tomai cuidado! Eu pergunto-vos: quantos de vós vão ler a sina, quantos de vós vão aos adivinhos para que lhes leiam as mãos ou as cartas? Ainda hoje, nas grandes cidades, os cristãos prati-cantes fazem essas coisas. E à pergunta: “Mas como é que, se crês em Jesus Cris-to, vais ao mago, ao adivinho, a todas estas pessoas?”, respondem: “Creio em Jesus Cristo, mas por superstição vou também a elas”. Por favor: a magia não é cristã! Essas coisas que são feitas para adivinhar o futuro ou adivinhar mui-tas coisas ou mudar situações da vida, não são cristãs. A graça de Cristo traz-te tudo: reza e confi a no Senhor.

A difusão do Evangelho em Éfeso prejudica o comércio dos ourives – ou-tro problema – que fabricavam as es-tátuas da deusa Ártemis, fazendo da prática religiosa um verdadeiro negó-cio. Peço-vos que penseis nisto. Vendo diminuir aquela atividade que rendeu muito dinheiro, os ourives organizaram uma revolta contra Paulo, e os cristãos foram acusados de terem colocado em crise a categoria de artesãos, o santuá-rio de Ártemis e a adoração desta deusa (cf. At 19,23-28).

Depois, Paulo parte de Éfeso para Je-rusalém e chega a Mileto (cf. At 20,1-16).

Aqui ele manda chamar os anciãos da Igreja de Éfeso – os presbíteros: ou seja, os sacerdotes – para fazer uma entrega de exortações “pastorais” (cf. At 20,17-35). Estamos na fase fi nal do ministério apostólico de Paulo e Lucas apresenta--nos o seu discurso de despedida, uma espécie de testamento espiritual que o apóstolo dirige àqueles que, depois da sua partida, deverão guiar a comuni-dade de Éfeso. E essa é uma das pági-nas mais belas do Livro dos Atos dos Apóstolos: aconselho-vos a pegar hoje no Novo Testamento, na Bíblia, capítulo 20 e ler esta despedida de Paulo dos sa-cerdotes de Éfeso, que ele fez em Mileto. É um modo para compreender como o apóstolo se despede e também como os sacerdotes de hoje se deveriam despedir, assim como se deveriam despedir todos os cristãos de hoje. É uma página linda.

Na parte exortativa, Paulo encoraja os responsáveis da comunidade, que ele sabe que vê pela última vez. E que lhes diz? “Vigiai sobre vós mesmos e sobre todo o rebanho”. Esta é a obra do pastor: ser vigilante, vigiar sobre si mesmo e sobre o rebanho. O pastor deve vigiar, o pároco deve vigiar, ser vigilante, os presbíteros devem vigiar, os bispos, o Papa devem vigiar. Vigiar para guardar o rebanho, e também vi-giar sobre si mesmo, examinar a própria consciência e ver como se cumpre este dever de vigiar. “Tomai cuidado con-vosco e com todo o rebanho, de que o

Espírito Santo vos constituiu adminis-tradores para apascentardes a Igreja de Deus, adquirida por Ele com o seu próprio sangue” (At 20, 28): assim diz São Paulo. Pede-se aos episcopi que se aproximem o mais possível do rebanho, resgatado pelo sangue precioso de Cris-to, e que estejam dispostos a defendê-lo dos “lobos” (At 20,29). Os bispos devem estar muito próximos do povo para o guardar, para o defender; não devem estar afastados do povo. Depois de ter confi ado essa tarefa aos responsáveis de Éfeso, Paulo entrega-os nas mãos de Deus e recomenda-os à “palavra da sua graça” (At 20,32), fermento de qualquer crescimento e caminho de santidade na Igreja, convidando-os a trabalhar com as próprias mãos, como ele, para não serem um peso para os outros, a fi m de ajudar os fracos e experimentar que “a felicidade está mais em dar do que em receber” (At 20,35).

Queridos irmãos e irmãs, peçamos ao Senhor que renove em nós o seu amor pela Igreja e pelo depósito da fé que ela conserva, e que nos torne a to-dos corresponsáveis na preservação do rebanho, apoiando com a oração os pas-tores para que manifestem a fi rmeza e a ternura do Divino Pastor.

A obra do pastor é vigiar

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Em uma sociedade cada vez mais imersa nas redes sociais digitais, muitos se perguntam qual é o papel da mídia im-

pressa. Uns têm opinião formulada de que é jogar dinheiro fora, outros a veem como importante, mas não leem o conteúdo que está naquelas pági-nas, e há aqueles também que são fi éis à leitura impressa e a preferem. A ver-dade é que o papel do jornal impresso tem sido cada vez mais questionado por uma série de fatores: tempo e cus-tos de produção, falta de atenção por parte dos leitores, o crescimento da internet, entre outros.

O Jornal Encontro Semanal comple-ta 300 edições em quase seis anos de circulação. O veículo é uma priorida-de na comunicação da Arquidiocese de Goiânia porque seu conteúdo tem o objetivo de alcançar todos os fi éis, os imersos nas redes sociais e aque-les que ainda não têm acesso a esses meios. Mas essas pessoas ainda exis-tem? Alguns podem se perguntar. A resposta é sim. Embora o uso da in-ternet cresça ano a ano no Brasil, em 2018, as pessoas que usaram internet regularmente foram cerca de 126 mi-lhões de brasileiros, de um total de 217 milhões. Nas regiões urbanas, 74% das pessoas estão ligadas à internet e na zona rural, 49%. Os dados são da pesquisa TIC Domicílios, divulgada no ano passado pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento

Fevereiro de 2020Arquid iocese de Go iânia

7VIDA CRISTÃ

O papel do jornal impresso em tempos de internet e redes sociaisda Sociedade da Informação (Cetic). O Encontro atende ao mandato do próprio Senhor Jesus: “Pregai o evan-gelho a toda criatura” (cf. Mc 16,15)

Outro ponto a se destacar nes-se veículo de comunicação é que ele tem conteúdo pensado semanalmente para evangelizar e promover a cultu-ra do encontro, conforme pede o papa Francisco. As reportagens de capa estão sempre em sintonia com visão pastoral do nosso arcebispo, Dom Washington Cruz, e com o caminhar da Igreja no Brasil e no mundo. Esse conteúdo exclusivo também alimenta outros meios, como a Revista da Ar-quidiocese, veículo que já tem mais de meio século de existência, além do site desta Igreja particular. Isso expli-ca também por que o conteúdo do jor-nal é mais denso e profundo do que aquele oferecido na internet. Além de informar, seu papel é também formar e guardar para a posteridade o que vi-vemos na atualidade, na nossa cami-nhada pastoral.

Estudo da professora Simone Antoniaci Tuzzo, pós-doutora em Comunicação e professora efetiva do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Goiás, tam-bém contribui com esse pensamento. “Qual o papel do jornal impresso em tempos de internet e redes sociais?”. Essa foi a pergunta central que a le-vou à pesquisa que deu origem ao li-vro Os sentidos do impresso, publicado pela UFG. As pesquisas foram feitas entre os anos de 2012 e 2015 com lei-tores, jornalistas e editores de jornais impressos das cidades de Goiânia e de Lisboa – Portugal. Para assimilar todo o resultado da pesquisa, é importante a leitura do livro, mas apresento aqui algumas conclusões:

A imprensa escrita assume com frequência a função de supor-

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te para orientar o uso das outras mídias. Embora pareçam isolados uns dos outros, os meios de comu-nicação formam uma complexa teia que os conecta, o que contri-bui relevantemente para a força e representatividade de seus pro-dutos diante da sociedade recep-tora. A articulação entre os meios permite a legitimação da informa-ção que divulgam. A retroalimen-tação midiática garante o consu-mo ininterrupto das mídias.

O jornal impresso constitui fonte de informação decisiva para ali-mentar diariamente outras mídias, como rádio, televisão e internet, por exemplo.

O jornal impresso não é um veícu-lo restrito ao público leitor de jor-nais, mas devemos lembrar que es-ses meios funcionam como media-dores entre as elites e as camadas mais populares da sociedade […].No prefácio da obra, Derrick de

Kerckhove, ex-diretor do Programa em Cultura e Tecnologia McLuhan

na Universidade de Toronto, tam-bém refl ete sobre as peculiaridades da mídia impressa, que ainda a tor-nam atraentes entre as novas formas de comunicação. “O mérito da maté-ria impressa é que ela diminui a ve-locidade de transferência de informa-ção e permite tempo para a refl exão sem que ela mude. Isso tem o efeito inverso de acelerar a compreensão. Ler palavras em papel desacelera o processo de informar a uma velo-cidade extremamente focada. Ler a notícia no papel é como parar o mun-do e navegar pelas notícias na tela, é mais como entrar nele”.

Cada meio, portanto, tem sua im-portância e juntos formam essa teia indispensável para contar histórias que evangelizam e transformam vi-das. Que as 300 edições do Encontro Semanal motivem todos a valorizá-lo. A meta é cada um fazer sua parte para que essa comunicação alcance a todos, vizinhos, comericantes, execu-tivos, viajantes e que nenhum exem-plar sobre em nossas paróquias.

FÚLVIO COSTA

Jornalista e editor do Jornal Encontro Semanal

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8 LEITURA ORANTE

Siga os passos para a leitura orante:

Texto para oração: Mt 5,38-48 (página 1351 – Bíblia das Edições CNBB).

1º Ambiente de oração: uma posição cômoda e um local agradável, sem distrações, são essenciais. Silencie e in-voque o auxílio do Espírito Santo;

2º Leitura atenta da Palavra: leia o texto pelo menos duas vezes, até que as palavras se tornem familiares a você;

3º Meditação livre: refl ita, sem pressa, sobre o que esse tre-cho do Evangelho transmite a você. A Palavra de Deus continua atual e produzindo fruto. Se uma palavra ou frase chamou sua atenção, pode repeti-la várias vezes.

4º Oração espontânea: deixe que essa frase se torne uma conversa com Deus, ou seja, uma oração. Procure se expressar de forma espontânea, da maneira como você conversaria com um amigo;

5º Contemplação: imagine que Jesus, que pronunciou es-sas palavras que você acabou de ler no Evangelho, o con-vida a imitar Deus em sua perfeição;

6° Ação: trata-se do momento de perguntar a Jesus de que forma você poderá amar o próximo, amar também os inimigos e orar pelos que o perseguem.

7° Domingo do Tempo Comum – Ano A. Liturgia da Pala-vra: Lv 19,1-2.17-18; Sl 102 (103), 1-2.3-4.8.10.12-13 (R/.1a.8b); 1Cor 3,16-23; Mt 5,38-48 (Amor pelos inimigos).

Liturgia da Semana: 2ª-f.: Tg 1,1-11; Sl 118 (119) , 67.68.71.72.75.76 (R/. 77a); Mc 8,11-13. 3ª-f.: Tg 1,12-18; Sl 93 (94) , 12.-13a.14-15.18-19 (R/. 77a); Mc 8,14-21. 4ª-f.: Tg 1,19-27; Sl 14 (15) , 2.-3ab. 3cd-4ab.5(R/. 1b); Mc 8,22-26. 5ª-f.: Tg 2,1-9; Sl 33 (34) , 2-3.4-5.6-7 (R/. 7a); Mc 8, 27-33. 6ª-f.: Tg 2,14-24.26; Sl 111 (112), 1-2.3-4.5-6 (R/. cf.1b); Mc 8,34-9,1. Sábado: 1pd 5,1-4; Sl 22(23), 1-3a.3b-4.5.6 (R/.1); Mt 16,13-19.Domingo: 7º Domingo do Tempo Comum – Lv 19,1-2.17-18; Sl 102(103), 1-2.3-4.8.10.12-13 (R/. 1a.8b); 1Cor 3,16-13; Mt 5,38-48.

Assista pela PUC TV, todo sábado, às 8h30 e 17h e domingo, às 17h15

Baixe o leitor deQR Code em seusmartphone e assistaao programa no YouTube

O católico pode participar das festas de Carnaval? Para nós, católicos, o Carnaval se baseia na própria expres-

são – a palavra vem do latim carne vale – e signi� ca um adeus a carne. A Igreja nos convida a viver um período quaresmal a par-tir das práticas de penitência, conversão e abstinência da carne.

São três dias de festa até a terça-feira que precede a Quar-ta-feira de Cinzas; e as pessoas podem viver essa alegria, mas é com aquela máxima do apóstolo Paulo na Carta aos Coríntios: “Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém”.

O cristão faz aquilo que convém à fé, à sua experiência de Deus. A Igreja oferece retiros e práticas de espiritualidade ale-gre, para depois ser introduzido no período quaresmal.

Pe. Vitor Simão

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“Sede, portanto, perfeitos como ovosso Pai Celeste é perfeito” (Mt 5,48)

O Evangelho do 7º Domingo do Tempo Comum, neste ano A, faz um apelo a cada cristão – ser bom como Deus: amar gratuitamen-

te, de maneira incondicional. Jesus oferece uma interpretação mais original da “Lei da Santidade”, presente no Levítico: antes o povo de Deus foi chamado a ser santo, uma vez que Deus é Santo. Entretanto, Je-sus acrescenta a essa imitação de Deus um conteúdo mais radical: não apenas amar o próximo, mas também o inimigo. E se Ele nos pediu isso é porque tal ação é possível. Não é uma questão de esforço, mas de amor e graça. Deus nos ama incondicionalmente. Na verdade, Ele nos amou primeiro (cf. 1Jo4,19); e Cristo morreu por nós, quando éra-mos ainda pecadores (Rm 5,8b).

Aqui está o segredo para cumprir esse mandamento: fazer uma experiência pro-funda do amor de Deus por nós. E, mais do que um dever, tal experiência é um direito de todo cristão batizado. Sabendo-se amado por Deus, poderei retribuir esse amor e me tornar fi lho do Pai que está nos céus. Aqui não haverá espaço para vingança ou cálcu-los humanos. Ao contrário, cada vez mais poderei retribuir o mal com o bem.

JOSÉ LUÍS DA SILVA ROSA (SEMINARISTA)Seminário São João Maria Vianney

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