Foz do Iguaçu, 22 à 28 de março de 2016 | Edição 185| Ano ... · do governador e deputados, de...

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Foz do Iguaçu, 22 à 28 de março de 2016 | Edição 185| Ano V | R$ 2,00 Em dezembro de 2013 a PMFI elevou valor o contrato do lixo de R$ 1.836.416,95 para R$ 2.657.404,22. Reni Pereira empurra dívidas do Fozprev para o próximo prefeito Prefeitura elevou o contrato do lixo e gastou 20 milhões a mais Prefeito prometeu resolver, mas as filas na saúde só aumentaram Página 6 Área técnica do Jardim São Roque vira depósito de lixo a céu aberto LIXO “SALGADO” Mais um lixão a céu aberto pode estar sendo formado em Foz do Iguaçu. Pág. 10 Espera por consultas e cirurgias alcança a pior situação na história da cidade. Pág. 8 e 9 Pág. 11 Passados 25 meses, isso representa uma fortuna de R$ 20 milhões a mais. Um aumento nominal de R$ 820.987,27 ou 44,71% em relação ao contrato anterior.

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Foz do Iguaçu, 22 à 28 de março de 2016 | Edição 185| Ano V | R$ 2,00

Em dezembro de 2013 a PMFIelevou valor o contrato do lixode R$ 1.836.416,95 paraR$ 2.657.404,22.

Reni Pereira empurra dívidas do Fozprev para o próximo prefeito

Prefeitura elevou o contrato dolixo e gastou 20 milhões a mais

Prefeito prometeu resolver, masas filas na saúde só aumentaram

Página 6

Área técnica do Jardim São Roquevira depósito de lixo a céu aberto

LIXO “SALGADO”

Mais um lixão a céu aberto pode estarsendo formado em Foz do Iguaçu. Pág. 10

Espera por consultas e cirurgias alcança a piorsituação na história da cidade. Pág. 8 e 9

Pág. 11

Passados 25 meses, issorepresenta uma fortuna deR$ 20 milhões a mais.

Um aumento nominal deR$ 820.987,27 ou 44,71% emrelação ao contrato anterior.

TTTTTribuna Pribuna Pribuna Pribuna Pribuna Popularopularopularopularopular2 22 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 2016

PRETO NO BRANCO

Os artigos assinados são de inteiraresponsabilidade de seus autores e não

representam a opinião do jornal

É uma publicação da Editora A Fronteira do Oeste Ltda.CNPJ 04.640.198/0001-29 | Insc. Municipal 30125

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Jornalismo sem censura

REDAÇÃO

Diretor: Enrique Alliana

Claudete Desbezel

Jornalista Responsável:Eduardo Alliana - MTb: 10700/Pr

Impressão: Jornal OPARANÁ S/A

COMERCIAL

Escândalo da Receita Estadual INo aniversário de um ano da Operação Publicano, que acabou com o

esquema de corrupção na Receita Estadual, o Gaeco começa a mirar ainvestigação em outras delegacias do órgão no estado. O prejuízo passade R$ 1 bilhão. Tem auditor fiscal com as barbas de molho, inclusiveaqueles que ocupam cargos nas prefeituras.

Escândalo da Receita Estadual IIO dinheiro das propinas na Receita Estadual teria drenado a campanha

do governador e deputados, de acordo com o Gaeco (Grupo de AtuaçãoEspecial de Combate ao Crime Organizado).

SuspeitaA deputada Claudia Pereira, esposa de Reni, apareceu em jornal de

circulação nacional como uma das suspeitas de receber R$ 76 mil dedoação de campanha de possível propina da Receita Estadual.

Trituradorde político

Circula pelas redes sociais umno aparelho doméstico que prome-te revolucionar a política. Trata-sedo triturador de maus políticos.Tem vereador preocupado com onovo utensílio hahaha

Reni ministro?Antes que os iguaçuenses comemorem,

é bom avisar: trata-se apenas de uma obrade ficção. Reni Pereira não será ministro.Infelizmente. Bom lembrar que agora comos movimentos contra a presidente, antigosaliados estão escondidos.

Aiex já foi filiado ao PT, depois PSOL e agoraestá no Rede. Nas últimas duas campanhas eleito-riais, o médico deixou claro para a população quedisputa os pleitos para atacar adversários de ou-tros candidatos. O homi não tem proposta. Man-sur faria o mesmo papel? Esperamos que não.

Mais laranja?

Os bocudos da fronteira viram com mui-ta desconfiança o discurso de inovação dopré-candidato Phelipe Mansur. Nada contrao empresário. Mas para defender inovaçãona política, é preciso dar exemplo. E o fatodo médico José Elias Aiex, aliado de ReniPereira, ser um possível coordenador da pré-candidatura de Mansur, pegou mal. Não co-meça bem Mansur.

Mansur = Aiex?

A estratégia do PMDB em estar no Governo Dil-ma, mas ser contra a presidente, é bastante usualda legenda. Em Foz não é diferente. Veja só: O em-presário Claudio Rorato é pré-candidato a prefei-to pelo PMDB e diz ser adversário de Reni, masum dos seus líderes Sérgio Beltrame é secretário.Agora, para completar o time, Paulo Rocha, saiudo partido de Reni para o PMDB.

PMDB e Reni

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Orçamento foi tirado da Secretaria de Esportes e destinado ao Patronato onde a esposa do prefeito tem forte influenciaPOLÍTICA

Prefeito corta R$ 700 mil destinadosao Bolsa Técnico e ao Bolsa AtletaDa RedaçãoFotos: Ilustração

O prefeito Reni Pereiracortou R$ 700 mil do orça-mento destinados ao apoio fi-nanceiro para o esporte. Asverbas do Bolsa Técnico e doBolsa Atleta estão sendo des-tinadas ao Patronato Munici-pal, onde a primeira-dama edeputada Claudia Pereira temforte influência desde a cria-ção. Há uma inversão, pois oprograma federal Bolsa Atle-ta e Bolsa Técnico serve paraprevenção ao crime por meiode apoio ao esporte e nãopara subsidiar detentos.

Para transferir o orçamen-to, o prefeito enviou o proje-to de lei nº 9/2016. De umtotal de R$ 900 mil para o Pa-tronato, através da SecretariaMunicipal da Assistência So-cial, Família e Relações coma Comunidade, R$ 200 mil sa-íram das verbas que deveriamser usadas na manutenção darede de ensino e R$ 700 mildo Bolsa Atleta e Bolsa Téc-nico. Com esse corte, é bemprovável que a partir do se-gundo semestre ou depois daseleições não haja mais verbaspara fechar o ano pagando ostécnicos e atletas.

IrregularidadesEm novembro o Tribuna

Popular denunciou que a Pre-feitura, por meio da Secreta-ria Municipal de Esportes eLazer, estava burlando à exi-gência constitucional de con-curso para ingresso no servi-ço público. Na campanha de2012, o então candidato ReniPereira prometeu que fariaconcurso para contratar pro-fissionais de educação física.

Ficou na promessa!A Prefeitura disponibiliza

serviços prestados pelos pro-fissionais de educação físicaem número muito inferior aonecessário e ainda assim ospaga com bolsas-atleta, comose os mesmos somente dispu-tassem competições represen-tando a cidade. Todavia, nãoé o que acontece!

Vamos aos fatosAté o início de 2015, a Pre-

feitura mantinha contrato coma empresa Iguassu ServiçosTerceirizados, que contratavaprofissionais da área esporti-va para atuação nas instala-ções designadas pela Prefei-

tura Municipal. A empresa,que havia sido selecionada apartir de regular procedimen-to licitatório, cumpria com asobrigações trabalhistas defini-das pela CLT e pagava salá-rios definidos pela convençãoda categoria.

Ocorre que, ao final da vi-gência do contrato, ao invésde realizar novo procedimen-to licitatório para contratarempresa que realizasse o tra-balho, ou ainda, realizar con-curso público para contrataçãodos profissionais de educaçãofísica, como havia prometidoem campanha, a Prefeitura,por meio da SMEL, achou porbem inventar um novo meca-

Com esse corte, é bem provável que a partir do segundo semestre ou depoisCom esse corte, é bem provável que a partir do segundo semestre ou depoisCom esse corte, é bem provável que a partir do segundo semestre ou depoisCom esse corte, é bem provável que a partir do segundo semestre ou depoisCom esse corte, é bem provável que a partir do segundo semestre ou depoisdas eleições não haja mais verbas para fechar o anodas eleições não haja mais verbas para fechar o anodas eleições não haja mais verbas para fechar o anodas eleições não haja mais verbas para fechar o anodas eleições não haja mais verbas para fechar o ano

nismo de pagamento dos pro-fissionais: Remunerá-los porBolsa Atleta.

E assim tem feito desdeentão. A SMEL contrataquem quer, não divulga cla-ramente os mecanismos deseleção e paga o valor quebem entende a cada um, emflagrante atentado à boa ges-tão da administração públi-ca, ferindo os princípios daimpessoalidade, publicidadee economicidade.

Para fins de comparação,em fevereiro/2015 a Prefei-tura de Foz gastava R$105.900,00 com bolsasatleta. Já em setembro de2015, a conta passou para

R$ 559.200,00, um aumentode mais de R$ 350 mil pormês.

Os profissionais de educa-ção física que atualmente re-cebem através de bolsas atle-ta estão subordinados às de-terminações da SMEL, cum-prem carga horária fixa e atu-am nas instalações designadaspela Prefeitura, ou seja, ca-racterísticas de um funcioná-rio comum, que deveria tergarantido todos os benefíciosdefinidos pela legislação tra-balhista.

Ao se desligarem da Pre-feitura, estas pessoas prova-velmente acionarão a JustiçaTrabalhista, de maneira a re-quererem indenizações de fé-rias, 13º salário e FGTS, quelhes são de direito.

Assim, a conduta negligen-te e imprudente dos gestoresda Secretaria de Esportes estágarantindo um enorme passi-vo trabalhista aos cofres daPrefeitura de Foz do Iguaçu,e, por consequência, aos con-tribuintes iguaçuenses.

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População condena perda de verbaspor ineficiência da gestão municipalDa redaçãoFoto: Arquivo

Revelação sobre a devolução de R$ 2,1 milhões, perdidos pelaprefeitura, causou reações nas redes sociaisPOLÍTICA

A população condenou aperda de verbas federais eestaduais por ineficiência dagestão do prefeito Reni Pe-reira. Assim que a reporta-gem do Tribuna foi postadanas redes sociais houve vá-rias reações de indignação.Por absoluta incompetên-cia, o Município perdeu R$2,1 milhões em um ano.Não usou os recursos den-tro do prazo e teve que de-volver.

O Portal da Transparên-cia da Prefeitura revelouempenhos em que o Muni-cípio devolveu dinheiro quedeveria ter sido utilizado noatendimento às famílias afe-tadas pelas chuvas, progra-mas educacionais, comprade equipamentos, serviçode videomonitoramento doPronasci, Projovem, aquisi-ção de automóveis para oPatronato Penitenciário,pavimentação poliédrica ecampanha publicitária naárea do turismo.

Tratava-se de dinheirorecebido de órgãos federaise estaduais a título de con-vênio de fundo perdido, ouseja, aquele valor que nãoprecisa ser pago pela Pre-feitura. A inoperância e in-competência resultam emprejuízo à população, vezque, para compensar essaperda de dinheiro, a Prefei-tura aumenta impostos dapopulação, majorando oISSQN dos empresários e oIPTU do contribuinte muni-cipal.

OpiniõesNas redes sociais o ad-

vogado Oswaldo Loureirode Mello Junior disse que"a perda de prazo, em qual-quer situação, é relaxamen-to, desprezo. Deve receber

punição pela omissão documprimento de prazo".Ozeias Correia reagiu comironia: "Estamos bem derepresentantes nessa Câ-

mara, hein! Parece que nacidade está tudo funcionan-do perfeitamente". ElisaneOliveira emendou: "É prácaba mesmo".

Marcelino Vieira de Frei-tas sentenciou: "Isso tem umnome, incompetência. Essefato, por si só, justificaria acassação do Reni".

"É uma vergonha"Jonimar da Silva tem

uma suspeita: "Será que éporque não saia uma comis-são? Aí eles devolvem mes-mo! Tipo não sobra nada pranóis, então que se ferre opovo".

Luiz Borjão criticou: "Éuma vergonha termos umhomem desse escolhidopara liderar uma cidade tu-rística conhecida no mundotodo".

Abilio Schlosser acres-centou: "Prefeitura contra-tou uma empresa de consul-toria por mais de R$ 4 mi-lhões para que?". Ivone Ni-eradka disse que falta gentecompetente para fazer pla-nejamento. E Tania MaraFernandes encerrou: "Ago-ra é outra história".

Iguaçuenses estão indignados com total incompetência da gestão do prefeito Reni PereiraIguaçuenses estão indignados com total incompetência da gestão do prefeito Reni PereiraIguaçuenses estão indignados com total incompetência da gestão do prefeito Reni PereiraIguaçuenses estão indignados com total incompetência da gestão do prefeito Reni PereiraIguaçuenses estão indignados com total incompetência da gestão do prefeito Reni Pereira

5TTTTTribuna Pribuna Pribuna Pribuna Pribuna Popularopularopularopularopular 22 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 2016

Da RedaçãoFotos: Arquivo

Prefeitura não utilizou recursos de R$ 933 mil e teve quedevolver o dinheiro ao Ministério da Justiça

Documentos desmentem secretárioCleomar sobre as verbas devolvidas

POLÍTICA

O secretário municipal desegurança pública, CleomarFarias, passou a semana ten-tando convencer a opinião pú-blica de que não era verídica adenúncia divulgada na últimaedição do Tribuna Popular deque a prefeitura teve que de-volver R$ 993,3 mil ao Minis-tério da Justiça porque não uti-lizou a verba dentro do prazoe nas condições previstas noconvenio.

Os empenhos descritos noPortal da Transparência des-mentem o que o secretário dis-se nos meios de comunicação,ou seja, não se trata de inven-ção e sim de fato concreto eque o jornal comprova com osdocumentos.

O primeiro valor devolvidoao MJ é de R$ 874.860,04 doconvenio do Pronasci, projetoiniciado em 2010 pela gestãoanterior que instalou 120 câ-meras de segurança na cidadee implantou a central de moni-toramento na Guarda Munici-pal. A atual gestão, quando as-sumiu a prefeitura, deveria darcontinuidade, mas não fez odever de casa.

Consta no documento: "Va-lores a serem devolvidos à Se-cretaria Nacional de Seguran-ça Pública - SENASP, refe-rente saldo não utilizado doConvênio nº 749522/2010,que tinha por objeto a implan-tação do sistema de videomo-nitoramento". O valor foi de-volvido no dia 19 de janeirodeste ano com guia de recolhi-mento à União. Na mesmadata a prefeitura devolveu maisR$ 52.699,16 do mesmo con-venio.

Outras devoluçõesOs valores do MJ (Pronas-

ci) fazem parte de um total deR$ 2,1 milhões que a prefeitu-ra foi obrigada a devolver porabsoluta incompetência na ges-

tão de projetos e recursos. Porconta disso, a população per-deu R$ 316 mil do Ministériodas Cidades que deveriam serinvestidos na pavimentaçãopoliédrica; R$ 205,3 mil doMinistério do Turismo que se-riam destinados à divulgaçãodos atrativos turísticos.

Também devolveu mais R$91,3 mil do Ministério da Edu-cação que seriam para o Pro-grama Pro Jovem; R$ 44,4 milque deveriam ser investidos noatendimento às famílias atingi-das pelas chuvas; R$ 321 milque seriam para compra demobília, aparelhos eletrônicos eautomóveis para o PatronatoPenitenciário; os R$ 933,3 milque tinham sido liberados paraimplantação do sistema de vi-deomonitoramento; e outrosR$ 202,1 mil de mais uma libe-ração que seriam do ProgramaPró-jovem.

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Cleomar disse que prefeitura não havia devolvido recursos,Cleomar disse que prefeitura não havia devolvido recursos,Cleomar disse que prefeitura não havia devolvido recursos,Cleomar disse que prefeitura não havia devolvido recursos,Cleomar disse que prefeitura não havia devolvido recursos,mas documentos provam o contráriomas documentos provam o contráriomas documentos provam o contráriomas documentos provam o contráriomas documentos provam o contrário

Da RedaçãoFotos: Arquivo

Montante refere-se ao valor nominal de aumento nos últimos 25 meses

Prefeitura elevou o contrato dolixo e gastou 20 milhões a mais

POLÍTICA

Em dezembro de 2013a Prefeitura de Foz doIguaçu elevou valor ocontrato do lixo de R$1.836.416,95 para R$2.657.404,22 ou seja, umaumento nominal de R$820.987,27 ou 44,71%em relação ao contrato an-terior. Passados 25 me-ses, isso representa umafortuna de R$ 20 milhõesa mais, tirados do bolsodo povo para a concessi-onária do serviço, a em-presa Vital, com sede noRio de Janeiro, que ante-riormente chamava-seQueiroz Galvão.

A expectativa, quandoo prefeito Reni Pereira as-sumiu a gestão, era deque a concorrência públi-ca fizesse com que o customensal diminuísse. Toda-via, o que aconteceu foio contrário. Verificando o

Portal da Transparênciada Prefeitura de Foz doIguaçu, constata-se que ocontrato nº 118/2013, fir-mado com a empresa Vi-tal Engenharia terá vigên-cia de 15 anos, gerado apartir do certame licitató-rio concorrência nº 001/2013. A verdade é que foionerado com um substan-cial aumento do valor do

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Antes o valor era de R$ 1.836.416,95Antes o valor era de R$ 1.836.416,95Antes o valor era de R$ 1.836.416,95Antes o valor era de R$ 1.836.416,95Antes o valor era de R$ 1.836.416,95 Agora, na administração do Reni o valor mensal subiu paraAgora, na administração do Reni o valor mensal subiu paraAgora, na administração do Reni o valor mensal subiu paraAgora, na administração do Reni o valor mensal subiu paraAgora, na administração do Reni o valor mensal subiu paraR$ 2.65R$ 2.65R$ 2.65R$ 2.65R$ 2.6577777.404,22.404,22.404,22.404,22.404,22

Em um ano serão gastos dos cofres públicos R$ 10Em um ano serão gastos dos cofres públicos R$ 10Em um ano serão gastos dos cofres públicos R$ 10Em um ano serão gastos dos cofres públicos R$ 10Em um ano serão gastos dos cofres públicos R$ 10milhões a mais que os valores do ano passadomilhões a mais que os valores do ano passadomilhões a mais que os valores do ano passadomilhões a mais que os valores do ano passadomilhões a mais que os valores do ano passado

Logo, surgem a seguintes questões:

serviço.Esse percentual de

44,71% de aumento estámuito acima de qualqueríndice inflacionário anu-al, que ficaram na faixade 6% em 2013. Se con-siderarmos que o contra-to antigo era reajustadoanualmente, podemosconcluir que o mesmo nãoestava defasado.

O que justificaria um aumento tão alto novalor mensal do contrato?

A população percebeu alguma mudança nosserviços prestados hoje pela empresa Vital En-genharia em relação ao que era prestado até agostode 2013?

Como a Prefeitura, alegando estar com oscaixas combalidos, concorda com um aumentode praticamente R$ 10 milhões anuais em so-mente um contrato?

Esses recursos não farão falta no custeio deoutros serviços importantes nas áreas da saúde,educação, segurança, assistência social, habita-ção, entre outros?

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Da RedaçãoFoto: Arquivo

Valor de R$ 4,1 milhões sai dos cofres públicos por um serviço que ninguém vê

Contrato com Instituto Falconi édinheiro do povo desperdiçado

POLÍTICA

O prefeito Reni Pereira (PSB)abandonou setores fundamentaiscomo a saúde e a educação parausar o dinheiro do povo para pa-gar contratos suspeitos na pre-feitura de Foz do Iguaçu. Nãohá dinheiro para manter uma saú-de decente, nem contratar pro-fessores, abrir vagas nas crechesou tapar os buracos da cidade,mas o Município gasta milhõesem contratos como do InstitutoFalconi, que é uma empresa deconsultoria.

Ao valor de R$ 4,1 milhões,o instituto deveria orientar a ges-tão sobre onde aplicar os recur-sos e como economizar garan-tindo mais resultados com me-nor gasto. Ocorre que mesmorecebendo valores milionários,de um contrato suspeito, o con-tratado não apresentou até opresente momento qualquer re-sultado prático de suas ações.

Prova disso é que nenhumnovo mecanismo de atuação porparte da Prefeitura foi posto emfuncionamento. O trabalho "mi-lagroso" dos técnicos do Institu-to Falconi que tinha por objetoinicial "Auxiliar a Prefeitura deFoz do Iguaçu na modernizaçãoda sua gestão", atualmente resu-me-se a aplicar questionamentosaos servidores da PrefeituraMunicipal quanto aos procedi-mentos que estes executam equais melhorias estes desejamque sejam implantadas.

Na prática, são os própriosservidores municipais que estãofazendo o serviço de "descobri-mento dos gargalos" para o Ins-tituto Falconi.

Prefeito comete erros grotescos como gestorNa gestão das despesas, o próprio Reni Pereira criou o monstro

quando implantou os seguintes atos: Concessão de gratificações de maneira indiscriminada e sem cri-

tério a centenas de servidores; Nomeação de centenas de cargos comissionados, com polpudos

salários, gastando mais de R$ 1 milhão e 400 mil mensais; Aumento do custo do Hospital Municipal (de R$ 3 milhões e

500 mil para R$ 7 milhões e 500 mil); Aumento do custo do Contrato do Lixo (de R$ 1 milhão e 800 mil

para R$ 2 milhões e 800 mil); Aumentos de diversos contratos mensais, como por exemplo: ter-

ceirizados e fotocopiadoras; Aumento do valor repassado ao Centro de Convenções (de R$

350 mil anuais, para R$ 1 milhão anual)

apontar ações estratégicas para exe-cutar em 2013 se o contrato foi as-sinado no dia 12 de dezembro de2013?

Na questão da gestão de recei-tas, sabe-se que o Município somen-te tem autonomia para legislar nosimpostos que lhe compete: IPTU,ISSQN, ITBI e Taxas. Sabe-se tam-bém que o candidato Reni Pereiratinha como principal mote de cam-panha diminuir os impostos.

O Prefeito não cumpriu o queprometeu, aumentando os impostosdesde o dia em que assumiu, nãodependendo, portanto, de contratar,sem licitação, um Instituto por maisde R$ 4 milhões para fazê-lo.

O Contrato nº 201/2013 assinado entre aPrefeitura Municipal de Foz do Iguaçu e o Ins-tituto de Desenvolvimento Gerencial S/A, ra-zão social do Instituto Falconi, definia cincomarcos a serem implantados:

O alinhamento estratégico dasações do Município no quadriênio2013-2016 deveria estar traçadodesde quando o Sr. Reni Pereira ga-nhou a eleição, visto que a propostade governo apresentada na campa-nha eleitoral à população trouxe a im-pressão de que já havia um formatopré-estabelecido a ser implantadodesde o começo do mandato.

Os órgãos públicos possuem ins-trumento próprio de execução deações estratégicas que chama-sePPA (Plano Plurianual). Em Foz doIguaçu, a Lei nº 4.173/2013 instituiuos programas e ações a serem exe-cutadas no período de 2014 à 2017.Além disso, como o Instituto iria

Em resumo, pura balela:Entenda a enganação

Marco 1) Alinhamento Estratégico da Pre-feitura 2013-2016;Marco 2) Gestão de Receitas;Marco 3) Gestão de Despesas;Marco 4) Gestão dos Programas Estrutu-rantes;Marco 5) Sistemática de Controle e Captu-ra das Metas, Ações e Projetos Planejados.

Prefeito compromete situação financeira do MunicípioPrefeito compromete situação financeira do MunicípioPrefeito compromete situação financeira do MunicípioPrefeito compromete situação financeira do MunicípioPrefeito compromete situação financeira do Município

Quando candidato, o pre-feito Reni Pereira prometer aca-bar com as filas na saúde, maso que se vê é exatamente ocontrário. A espera por consul-tas e cirurgias alcança a piorsituação na história de Foz doIguaçu. Aproximadamente 60mil pedidos estão na fila de es-pera. É um reflexo da atitudedo prefeito que ao assumir a

do Samu; filas e atrasos em exa-mes e cirurgias eletivas; aumen-to da fila de espera para aten-dimento de especialidades; eaumento da mortalidade mater-no-infantil em quase 500%.

Unidades de saúde que es-tavam prontas ficaram mais dedois anos ao abandono. Ao as-sumir o governo, o prefeitoReni trouxe grupos de PatoBranco e Curitiba para geren-ciar setores como a saúde ondehavia grandes volumes de re-cursos. Logo surgiram denún-cias de irregularidades comosuperfaturamento, falta detransparência e supersalários,por exemplo, na Fundação deSaúde. Uma auditoria da 9ªRegional de Saúde constatousobrepreço na compra de ma-teriais e serviços terceirizadostotalizando, em média, supostodesvio de R$ 1 milhão por mês.Denúncia entregue ao MP eidentificada na CPI da Saúde.

Prometeu mutirõesde saúde

Na campanha o prefeitoReni Pereira disse que em trêsmeses de governo realizariamutirões e acabaria com a fila

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Da RedaçãoFotos: Reprodução

Comus relaciona falhas

gestão promoveu um desman-telamento do sistema de saúde.

Houve redução do númerode atendimento; falta de mate-rial básico nas unidades de saú-de, inclusive papel higiênico eaté água; fechamento do cen-tro cirúrgico do Poliambulató-rio; atraso de salários dos mé-dicos; terceirização dos servi-ços do hospital com aumentode custos, terceirização do La-boratório Municipal com que-da de eficiência; sucateamento

Espera por consultas e cirurgias alcança a pior situação na história da cidadePOLÍTICA

O Conselho Municipal de Saúdede Foz do Iguaçu fez um levantamen-to completo por meio de um Grupode Trabalho Interinstitucional-GTI. Ogrupo formado por representantes dediversas entidades e do Poder Públi-co fez um minucioso levantamento,incluindo vários problemas levanta-dos nos serviços de urgência e emer-gência.

• Falta de profissionais médicosnas UBS para atender as necessida-des da comunidade;

• Ênfase demasiada da gestão

num modelo hospitalocêntrico queacaba por investir menos na AtençãoBásica a cada ano;

• Falta de estrutura de RH condi-zente com os desafios atuais da ges-tão;

• Falta de prontuário eletrônicoem 100% do Município;

• Falta de atualização do prontu-ário médico eletrônico para atenderàs demandas exigidas;

• Inexistência de conhecimento fi-

dedigno de dados sócio-demográfi-cos e epidemiológicos da rede;

• Falta de valorização ao servi-dor que se capacita mais, ou se es-pecializa na área;

• Falta de ofertas de cursos quequalifiquem os profissionais de saú-de em Urgência e Emergência;

• Falta de um efetivo controle doponto dos funcionários;

• Existência de 'escala oculta' dosfuncionários da urgência/emergência,

especialmente os médicos;

• Inexistência de protocolos assis-tenciais em Urgência e Emergência;

• Demanda em excesso, pela ine-ficiência da atenção básica;

• Serviços de Urgência e Emer-gência não são integrados, gerandodescompasso geral, sem cumprir seupapel e funções na rede;

• Falta de profissionais médicosnas escalas diárias das UnidadesBásicas de toda cidade.

Lista de espera a pior já registrada na cidadeLista de espera a pior já registrada na cidadeLista de espera a pior já registrada na cidadeLista de espera a pior já registrada na cidadeLista de espera a pior já registrada na cidade

de espera. Vídeo postado noYoutube comprova a promes-sa. Entretanto, passados quasetrês anos e meio de gestão oque se vê foi um aumento gi-gantesco da fila que já é a mai-or na história da cidade. Háuma fila quilométrica de paci-entes que aguardam consultapelo SUS no município de Fozdo Iguaçu.

Uma das áreas com maior

déficit de profissionais é a reu-matologia. Se um paciente foiencaminhado na atual data paraconsultar com reumatologista,ele será atendido daqui a 22anos. Nesse caso, há apenas umprofissional na rede para mais de1.700 pacientes aguardando aprimeira consulta, sem contar asconsultas de retorno e as pen-dências, totalizando mais 2.240usuários em espera.

Unidades de saúde que estavam prontas ficaramUnidades de saúde que estavam prontas ficaramUnidades de saúde que estavam prontas ficaramUnidades de saúde que estavam prontas ficaramUnidades de saúde que estavam prontas ficarammais de dois anos ao abandonomais de dois anos ao abandonomais de dois anos ao abandonomais de dois anos ao abandonomais de dois anos ao abandono

Prefeito prometeu resolver, masas filas na saúde só aumentaram

Da RedaçãoFotos: Reprodução RPC/TV

Com uma lei sorrateira, aprovada na calada da noite,mandatário da cidade acaba com descontos no imposto

Povo se obriga a chegar 4h30 damadrugada nos postos de saúde

POLÍTICA

O Tribuna Popular vem de-nunciando o total descaso daadministração municipal com asaúde da população. Em ou-tubro estampou reportagemmostrando que o povo é obri-gado a chegar às 4h30 da ma-drugada e lutar para conseguirum atendimento nas unidadesde saúde.

A situação vergonhosa foimostrada pela RPC/TV e re-produzida no jornal. Imagensmostram as pessoas na frentedo posto do Jardim Curitiba-no. Os pacientes, mesmo che-gando de madrugada não ha-via garantia de que seriamatendidos. A luta era para con-seguir uma das 16 fichas dis-tribuídas por dia.

A diarista Joraci NunesNeckel apareceu na reporta-gem e estava revoltada. "Ago-ra vocês me falam se não é deficar indignada com uma coisadessas? Pelo amor de Deus!Vocês acham que é brincadei-ra? O povo não é brinquedo,gente! A hora de pedir votinhona porta da casa aí todo mun-do vai la! Eu to com um ódio

que Deus o livre. Agora tenhoque ir trabalhar doente parapagar impostos pros "beleza"ficar brincando às custas dopovo. O povo tem que apren-

22 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 2016 9

Postos fecham mais cedoe caos se instala na saúde

A população de Foz do Iguaçuparece ter que escolher horário paraficar doente. Caso a pessoa sinta al-gum problema no período da manhãvai lutar por uma das fichas distribuí-das pela manhã nas unidades básicas.A tarde fica ainda mais difícil. O ci-dadão ou a mãe de família com a cri-ança febril, por exemplo, terá que ten-tar a sorte na UPA ou no PA ou aindase dirigir a longas distancias na uni-dade de referencia do distrito onde

reside. Detalhe: Nem sempre temmédico.

Essa barbaridade está acontecen-do em nossa cidade porque o prefeitoReni Pereira resolveu fechar as unida-des básicas de saúde no período datarde. Com isso, aumenta o tumulto nasunidades de urgência e emergência,além de superlotação no período damanhã nas unidades básicas. Pacien-tes estão chegando de madrugada,conforme flagrado pela imprensa.

Na madrugada pessoas lutam para conseguir uma das 16 fichasNa madrugada pessoas lutam para conseguir uma das 16 fichasNa madrugada pessoas lutam para conseguir uma das 16 fichasNa madrugada pessoas lutam para conseguir uma das 16 fichasNa madrugada pessoas lutam para conseguir uma das 16 fichas Joraci Nunes: "O povo tem que aprender a votar"Joraci Nunes: "O povo tem que aprender a votar"Joraci Nunes: "O povo tem que aprender a votar"Joraci Nunes: "O povo tem que aprender a votar"Joraci Nunes: "O povo tem que aprender a votar"

Lidia Almeida Silva (cozinheira): "EuLidia Almeida Silva (cozinheira): "EuLidia Almeida Silva (cozinheira): "EuLidia Almeida Silva (cozinheira): "EuLidia Almeida Silva (cozinheira): "Euvim só ontem e não consegui porquevim só ontem e não consegui porquevim só ontem e não consegui porquevim só ontem e não consegui porquevim só ontem e não consegui porquetava muito grande a fila. Aí hoje eutava muito grande a fila. Aí hoje eutava muito grande a fila. Aí hoje eutava muito grande a fila. Aí hoje eutava muito grande a fila. Aí hoje eusaí 3h da manhã, aí tava o outrosaí 3h da manhã, aí tava o outrosaí 3h da manhã, aí tava o outrosaí 3h da manhã, aí tava o outrosaí 3h da manhã, aí tava o outrosenhor... A nossa saúde está umsenhor... A nossa saúde está umsenhor... A nossa saúde está umsenhor... A nossa saúde está umsenhor... A nossa saúde está umpecado, você até essa hora a gentepecado, você até essa hora a gentepecado, você até essa hora a gentepecado, você até essa hora a gentepecado, você até essa hora a gentetem que ficar de pé ali esperandotem que ficar de pé ali esperandotem que ficar de pé ali esperandotem que ficar de pé ali esperandotem que ficar de pé ali esperandoabrir a porta pra gente entrar"abrir a porta pra gente entrar"abrir a porta pra gente entrar"abrir a porta pra gente entrar"abrir a porta pra gente entrar"

Joraci Nunes Neckel (diarista): "A gente temJoraci Nunes Neckel (diarista): "A gente temJoraci Nunes Neckel (diarista): "A gente temJoraci Nunes Neckel (diarista): "A gente temJoraci Nunes Neckel (diarista): "A gente temque trabalhar, levanta 5h ou 6h, chega aquique trabalhar, levanta 5h ou 6h, chega aquique trabalhar, levanta 5h ou 6h, chega aquique trabalhar, levanta 5h ou 6h, chega aquique trabalhar, levanta 5h ou 6h, chega aquina fila e chega aqui e ainda não acha vaga.na fila e chega aqui e ainda não acha vaga.na fila e chega aqui e ainda não acha vaga.na fila e chega aqui e ainda não acha vaga.na fila e chega aqui e ainda não acha vaga.Eu já vim três vezes. Daqui eu tenho que irEu já vim três vezes. Daqui eu tenho que irEu já vim três vezes. Daqui eu tenho que irEu já vim três vezes. Daqui eu tenho que irEu já vim três vezes. Daqui eu tenho que irtrabalhar, eu preciso de remédio, eu tenhotrabalhar, eu preciso de remédio, eu tenhotrabalhar, eu preciso de remédio, eu tenhotrabalhar, eu preciso de remédio, eu tenhotrabalhar, eu preciso de remédio, eu tenhodiabetes, como vou apresentar os exames?diabetes, como vou apresentar os exames?diabetes, como vou apresentar os exames?diabetes, como vou apresentar os exames?diabetes, como vou apresentar os exames?Vou comprar o remédio como? Eles nãoVou comprar o remédio como? Eles nãoVou comprar o remédio como? Eles nãoVou comprar o remédio como? Eles nãoVou comprar o remédio como? Eles nãovendem remédio sem receita?"vendem remédio sem receita?"vendem remédio sem receita?"vendem remédio sem receita?"vendem remédio sem receita?"

Antonio Rodrigues da Silva (morador):Antonio Rodrigues da Silva (morador):Antonio Rodrigues da Silva (morador):Antonio Rodrigues da Silva (morador):Antonio Rodrigues da Silva (morador):"Eu quero dizer que a saúde aqui está"Eu quero dizer que a saúde aqui está"Eu quero dizer que a saúde aqui está"Eu quero dizer que a saúde aqui está"Eu quero dizer que a saúde aqui estáum caos. Agora o que eu queria mesmoum caos. Agora o que eu queria mesmoum caos. Agora o que eu queria mesmoum caos. Agora o que eu queria mesmoum caos. Agora o que eu queria mesmoé que o prefeito viesse aqui e ficasseé que o prefeito viesse aqui e ficasseé que o prefeito viesse aqui e ficasseé que o prefeito viesse aqui e ficasseé que o prefeito viesse aqui e ficassena fila como nós estamos aqui e depoisna fila como nós estamos aqui e depoisna fila como nós estamos aqui e depoisna fila como nós estamos aqui e depoisna fila como nós estamos aqui e depoisreceber um não das pessoas e dizerreceber um não das pessoas e dizerreceber um não das pessoas e dizerreceber um não das pessoas e dizerreceber um não das pessoas e dizerassim "Você volta outro dia..."assim "Você volta outro dia..."assim "Você volta outro dia..."assim "Você volta outro dia..."assim "Você volta outro dia..."

der a votar!", afirmou.Na madrugada pessoas lu-

tam para conseguir uma ficha,esperando na rua. A reporta-gem mostrou que as pessoas

esperavam do lado de fora doposto de saúde e se ajeitavamcomo podiam. "Isso aconteceporque desde segunda-feira aunidade deixou de fazer agen-

damento, oferece apenas asvagas do dia. Aí só consegueatendimento quem chega pri-meiro", relatou a repórterFrancielle Lopes.

TTTTTribuna Pribuna Pribuna Pribuna Pribuna Popularopularopularopularopular10 22 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 2016

Da RedaçãoFotos: Redação

Prefeitura vem despejando entulho no local que está tomado de lixo,entulhos, móveis velhos e sujeira

Área técnica do Jardim São Roquevira depósito de lixo a céu aberto

Mais um lixão a céu abertopode estar sendo formado emFoz do Iguaçu. Desta vez, osVereadores Gessani da silva(PP) e Luiz Queiroga (DEM)estão denunciando o depósitode entulhos que estão sendoretirados da obra de duplica-ção da Avenida Felipe Wan-dscheer e estão sendo despe-jados em uma área técnica dobairro Jardim São Roque. Emsessão na Câmara Municipal,os parlamentares garantiram aaprovação do Requerimento070/2016, que solicita provi-dências para a limpeza do lo-cal e o descarte correto dosdejetos ali depositados.

"Não podemos ficar aqui,de braços cruzados, aguardan-do o mesmo resultado do queaconteceu no Porto Meira. Senos acomodarmos, mais umavez o cidadão vai ecoar a suaraiva no Legislativo que por sua

vez terá que pedir, por diver-sas vezes, providências para oExecutivo e que por sua veznão irá fazer nada até que oMinistério Público o intime, denovo, para que faça a limpe-za. Ou seja, antes que acon-teça nós estamos aqui para so-licitar a tomada de providên-cias, uma vez que quem sofrecom tudo isso é a populaçãoem geral, pois o local além deser um depósito a céu aberto,passa a ser também um localdo criadouro do mosquito dadengue", disse Gessani da Sil-va ao relatar a importância dorequerimento.

A Prefeitura de Foz deu iní-cio às obras de duplicação daAvenida Felipe Wandscheerno ano de 2015. Desde então,vem despejando o entulho ge-rado da obra na área técnicado bairro Jardim São Roque,razão pela qual, segundo osvereadores, está tomado delixo e sujeira.

"Além de trazer uma ima-

POLÍTICA

gem negativa ao bairro, os re-síduos depositados naquele lo-cal estão propiciando o surgi-mento de diversos animais ve-tores de doenças, tais comoratos, escorpiões e mosquitos.Além disto, já estamos verifi-

cando um aumento na incidên-cia de doenças respiratóriasnas unidades de saúde e noPronto Atendimento do Mo-rumbi", ressaltou o VereadorLuiz Queiroga que tambémassina o documento. Uma vez

aprovado em plenário, o re-querimento já foi encaminha-do ao Executivo para as pro-vidências e o Governo Muni-cipal deverá reencaminhar res-posta do Legislativo no prazomáximo de 30 dias.

Entulhos e sujeira vem sendo despejados no local pela própria prefeituraEntulhos e sujeira vem sendo despejados no local pela própria prefeituraEntulhos e sujeira vem sendo despejados no local pela própria prefeituraEntulhos e sujeira vem sendo despejados no local pela própria prefeituraEntulhos e sujeira vem sendo despejados no local pela própria prefeitura

Até móveis velhos estão sendo deixados no localAté móveis velhos estão sendo deixados no localAté móveis velhos estão sendo deixados no localAté móveis velhos estão sendo deixados no localAté móveis velhos estão sendo deixados no local

1122 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 2016TTTTTribuna Pribuna Pribuna Pribuna Pribuna Popularopularopularopularopular

Da RedaçãoFotos: Arquivo

Manobra aconteceu para que o Município pudesse recuperar aCertidão Previdenciária

Reni Pereira empurra dívidas doFozprev para o próximo prefeito

POLÍTICA

Contando com o apoio dosvereadores aliados, Reni Perei-ra conseguiu aprovar a Lei nº4.445, de 24/02/2016, trans-ferindo para os próximos pre-feitos dívidas não quitadas emsua gestão. Com isso, a quasetotalidade do déficit atuarial doFozprev, que deveria estar sen-do amortizado desde 2013,mas não o foi, será pago pelospróximos prefeitos.

Para se ter uma ideia da si-tuação, haverá, ano após ano,aumentos gradativos do valordos repasses dos aportes adi-cionais, culminando, em 2019,com a obrigação de a Prefeitu-ra repassar R$ 1 milhão pormês ao Fozprev.

É importante lembrar que ocitado aporte financeiro de R$1 milhão mensal é um valor aces-sório, visto que a Prefeitura tam-bém deverá repassar mensal-mente ao FozPrev a contribui-ção patronal e o valor descon-tado dos servidores, chamada de

contribuição dos segurados.Atualmente, a soma mensal dacota patronal e da cota dos se-gurados está na faixa de R$ 3milhão e 500 mil mensais.

Além de jogar a dívida doaporte financeiro para o próxi-mo Prefeito, Reni Pereira par-celou em 24 meses, a dívida deR$ 9.390.878,54, relativa ao

não pagamento da Contribui-ção Patronal do período de 08/2015 à 12/2015, conformeTermo de Acordo de Parcela-mento publicado no Diário Ofi-cial do Município em 19/02/2016.

Como o parcelamento en-trará em vigor a partir de mar-ço/2016, Reni Pereira pagará

Esse já é o 3º parcelamento que Reni Pereira fez junto ao Fozprev em apenas três anos de governoEsse já é o 3º parcelamento que Reni Pereira fez junto ao Fozprev em apenas três anos de governoEsse já é o 3º parcelamento que Reni Pereira fez junto ao Fozprev em apenas três anos de governoEsse já é o 3º parcelamento que Reni Pereira fez junto ao Fozprev em apenas três anos de governoEsse já é o 3º parcelamento que Reni Pereira fez junto ao Fozprev em apenas três anos de governo

somente 10 parcelas do Acor-do, ficando a cargo do próxi-mo prefeito eleito as demais 14parcelas da inadimplência doatual mandatário. Esse já é o 3ºparcelamento que Reni Pereirafez junto ao Fozprev em ape-nas 3 anos de governo, de-monstrando que cumprir comobrigações não é o seu forte.

Com essas ações protelatóri-as, a Prefeitura conseguiu reno-var o Certificado de Regularida-de Previdenciária, e, por conse-qüência, obteve as liberações dasverbas de empréstimos para exe-cução das obras de mobilidadeurbana das Avenidas Felipe Wan-dscheer, José Maria de Brito, An-dradina, entre outros.

TTTTTribuna Pribuna Pribuna Pribuna Pribuna Popularopularopularopularopular12 22 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 2016

Relatório da comissão administrativa comprova que gestores vinham gastandoquase R$ 3 milhões a mais por mêsCIDADE

CPI pode ser aberta para investigargastos de 2013 a 2015 no hospitalDa RedaçãoFotos: Assessoria

Uma articulação na Câma-ra Municipal tenta abrir CPIpara investigar gastos exorbi-tantes que vinham sendo pra-ticados no hospital no períodode junho de 2013 a novembrode 2015. A atual comissão ad-ministrativa do hospital com-provou que os antecessoresvinham gastando quase R$ 3milhões a mais por mês. Asdespesas caíram de R$ 7,5milhões para R$ 4,7 milhõespor mensais.

O relatório foi apresentadona tribuna do Executivo. Osintegrantes da comissão admi-nistrativa presentes foram:José Borges (Economista),Toríbio Ramão Silveira (Eco-nomista), Vitor Hugo Nachty-gal (Procurador do Município),José Aparecido Dantas (Eco-nomista) e Patrícia Foster (Di-retora Presidente).

Presidindo a explanação naCâmara, de início, o VereadorGessani da Silva (PP), indagoua Comissão de intervenção queestá à frente do Hospital so-bre alguns aspectos, dentreeles: "Esse grupo que assumiuo Hospital poderia fazer esseesclarecimento dos pontos queos levaram a chegar a umagrande economia no decorrerde 100 dias de gestão.

Medidas adotadasJosé Borges Bonfim, mem-

bro da Comissão, explanou

sobre as medidas tomadas pelaequipe a fim de limitar os ser-viços ao valor de contrato degestão do HM. "Quando as-sumimos a Unidade de saúde,encontramos uma situação deatraso de pagamento dos mé-dicos, equipamentos como to-mógrafo, contraste e cirúrgicosem funcionamento. E, a situ-ação técnica do Hospital erade fechamento. Encontramosuma situação financeira que ti-nha dívida desde 2013".

Disse que situação do Hos-pital hoje é completamentediferente da encontrada emnovembro de 2015. "Coloca-mos em dia o pagamento dosmédicos, renegociamos e tam-bém colocamos em dia osprestadores de serviço doHospital. Essa foi uma das pri-meiras providências que aComissão tomou para limitaro custo do Hospital ao valordo contrato de gestão", infor-mou.

Seguem os esclarecimentos de Bonfim: "Tivemosque rever vários contratos no sentido de reavaliá-losdentro dos limites possíveis de serem mantidos. Es-tamos atendendo um número maior de consultas am-bulatoriais. Isso tem sido feito com ajustes reais queestão lá transparentes e à disposição das pessoas quequiserem ver isso acontecendo na prática. Já enca-minhamos ao Ministério Público o relatório dos 100dias e vamos entregar uma cópia aos Vereadores".

Segundo o economista, "o contrato de manuten-ção predial, por exemplo, foi um dos reavaliados.Optamos por fazer manutenção com equipe própriae reduzimos o valor que girava em torno de 230 milpara 45 mil reais. É uma opção diferente de gestãodo Hospital. Com relação ao contrato da lavanderia,foi feito um contrato que se pesava a roupa suja eestamos fazendo um trabalho de pesar a roupa quan-do já lavada, isso já uma diferença de 30 ou 40% nocusto", explicou José Borges Bonfim.

Revisão de contratos

Números apresentados na Câmara mostram realidade diferente sobre custos do hospitalNúmeros apresentados na Câmara mostram realidade diferente sobre custos do hospitalNúmeros apresentados na Câmara mostram realidade diferente sobre custos do hospitalNúmeros apresentados na Câmara mostram realidade diferente sobre custos do hospitalNúmeros apresentados na Câmara mostram realidade diferente sobre custos do hospital

1322 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 2016TTTTTribuna Pribuna Pribuna Pribuna Pribuna Popularopularopularopularopular

Falta de professores prejudica osalunos da rede pública municipal

Comissão de vereadores visitou escolas e centros de educação infantilPOLÍTICA

Fotos: Reprodução RPC/TVFotos: Divulgação

Uma comissão de vereado-res visitou as escolas e crechesmunicipais que estão afetadaspela falta de professores. Overeador Nilton Bobato(PCdoB) apontou que há umflagrante descumprimento daLei do Plano de Carreira doMagistério. "Estamos diante deuma situação muito grave naeducação do município com-prometendo sobremaneira oensino das crianças em termode conteúdo pedagógico e so-brecarregando os profissionaisda educação", disse.

De acordo com Bobato, "aprefeitura não fez concursopúblico e nem teste seletivoemergencial e reduziu a hora-atividade do professor para20%. Não é um problema dedinheiro. O que a prefeituravai fazer para cumprir o planode cargos e salários?", ques-tionou. Na opinião do verea-dor Bobato, o item da hora-atividade também é fundamen-tal.

Em requerimento na Câma-ra, o grupo também questiona:estimativa de aposentadoria eexoneração de professoresneste ano; quando haverá con-curso para contratação de pro-fessores; qual a defasagem atu-

al dos professores na escolamunicipal; quais os motivospara não realização de testeseletivo emergencial com a fi-nalidade de suprir o quadro deprofessores e garantir o cum-primento do planejamento pe-dagógico e do calendário es-colar, dentre outras questões.

Sem o devido planejamen-to, a prefeitura deixou em faltamais de 170 professores nasescolas municipais, segundo aestimativa do Sinpref. O pioré que a Secretaria da Educa-ção informou que a previsão dereposição é só para o segundosemestre.

Conforme a última reporta-gem da RPCTV tem escolaonde faltam mais de 20 pro-fessores com é o caso da Joãoda Costa Viana, em Três La-goas. "Há um prejuízo peda-gógico inestimável. Muitosconteúdos poderiam ser me-lhor trabalhados, mas o pro-fessor não o auxilio da coor-denação porque esses coorde-nadores estão em sala de auladevido a falta de profissionais",disse a diretora Cátia Ga-donski.

Na escola João Adão, a di-retora Leila Brescovite Limaafirmou que a direção reduz ahora-atividade para 20% emesmo assim ainda faltam cin-co professores. "Para cumprir

os 28% de hora-atividade,como está na lei, faltariam 20professores", explicou. A es-cola também escalou coorde-nadoras para as salas de aula.

A falta de professores fatal-mente está comprometendo oconteúdo para os alunos."Quando chega principalmen-te na hora das aulas específi-cas, sempre faltam professo-res. E fica aquela situação com-plicada que tem que estar su-prindo com uma atividade di-

ferente", disse Jeferson Andra-de, pai de aluno. "O professorali direto com a criança já temdificuldade, imagina ficar fa-zendo remanejamento comesse pessoal", apontou a mãeLucimara Cunha.

SinprefiA presidente do Sindicato

dos Professores Municipais,Maria Aparecida Ricce, afir-mou que toda a rede precisade uma média de 170 profes-

sores. "De imediato uns 80acho que já resolvem o pro-blema para amenizar a situa-ção porque no momento estásobrecarregando as escolas.Se continuar como está, qua-tro, cinco turmas sem profes-sores é impossível trabalhar.Se for o caso terá que dispen-sar alunos porque não temcomo continuar mantendo oaluno dentro da escola semprofessor", atestou a sindica-lista.

Nilton Bobato: "Estamos diante de uma situação muito grave na educação"Nilton Bobato: "Estamos diante de uma situação muito grave na educação"Nilton Bobato: "Estamos diante de uma situação muito grave na educação"Nilton Bobato: "Estamos diante de uma situação muito grave na educação"Nilton Bobato: "Estamos diante de uma situação muito grave na educação"

Cátia Gadonski: "Há um prejuízo pedagógico inestimável"Cátia Gadonski: "Há um prejuízo pedagógico inestimável"Cátia Gadonski: "Há um prejuízo pedagógico inestimável"Cátia Gadonski: "Há um prejuízo pedagógico inestimável"Cátia Gadonski: "Há um prejuízo pedagógico inestimável"Diretora Leila afirmou que mesmo com hora-atividade reduzida estáDiretora Leila afirmou que mesmo com hora-atividade reduzida estáDiretora Leila afirmou que mesmo com hora-atividade reduzida estáDiretora Leila afirmou que mesmo com hora-atividade reduzida estáDiretora Leila afirmou que mesmo com hora-atividade reduzida estáfaltando professorfaltando professorfaltando professorfaltando professorfaltando professor

14 22 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 2016 TTTTTribuna Pribuna Pribuna Pribuna Pribuna Popularopularopularopularopular

POLÍTICA

Da RedaçãoFotos: Marco Labanca/AI

Já foram coletadas duas mil assinaturas. Toda a população pode participar do abaixo-assinado

Pais fazem abaixo-assinado contra omeio expediente nas creches públicas

Integrantes da campanhaPais em Ação buscam a ade-são da população iguaçuenseao abaixo-assinado que pede aretomada do atendimento inte-gral a crianças de 0 a 3 anos deidade nos centros de educaçãoinfantil de Foz do Iguaçu(CMEIs). No início do ano le-tivo, a comunidade foi surpre-endida com o anúncio feito pelada Prefeitura Municipal de queos novos alunos, matriculadosem 2016, serão atendidos emapenas meio período.

Todos os moradores de Fozdo Iguaçu podem participar dacampanha a favor da integrali-dade da educação infantil, fir-mando o abaixo-assinado e or-ganizando a coleta de assinatu-ras entre pais e mães nas co-munidades, universidades, en-tidades sociais e escolas de to-dos os níveis de ensino. Até omomento, já foram coletadasduas mil assinaturas, que serãoanexados a um petição coleti-va pela integralidade do ensinoinfantil em Foz do Iguaçu.

A coordenadora do movi-

mento, Zilda Moreira, explicaque a campanha teve início logodepois de que a SecretariaMunicipal de Educação de Fozdo Iguaçu tornou pública anova orientação de matrículapara as crianças de 0 a 3 anos.Pais e mães de alunos dosCmeis promoveram reuniãocom representantes dos Con-selhos Tutelares, Rede Prote-ger, Sinprefi, Sismufi, Conselhoda Mulher e da APP-Sindica-to/Foz, para a definição domovimento e fizeram consulta àDefensoria Pública.

Para Zilda Moreira, a res-trição do atendimento nosCmeis fere o direito das crian-ças à educação e comprometeo trabalho de pais e mães quecumprem jornadas profissionaisdiárias, pois não terão comquem deixar os seus filhos.“Não existe meio período paraas trabalhadoras. Com quemdeixaremos nossos filhos? Va-mos ter de pagar cuidadores etransporte para podermos tra-balhar”, diz. “Pedimos que mes-mos os pais que não têm filhosnos Cmeis apoiem o abaixo-

Dirigido ao Prefeito Reni Pereira, o abaixo-assinadopede a garantia de atendimento integral a crianças de 0 a 3anos nos CMEIs. O documento expõe que o Poder Públi-co é obrigado a universalizar o acesso à educação e pro-mover o ensino público e gratuito. Além disso, diz o texto,a legislação determina que os direitos das crianças sejamprioridade entre as políticas públicas e na execução do or-çamento municipal.

Para os organizadores da campanha, a integralidade daeducação infantil está garantida nas diretrizes do Plano Na-cional da Educação, (PNE), no Plano Nacional Pela Pri-meira Infância e nas deliberações das conferências munici-pais da criança e do adolescente.

assinado”, complementa ZildaMoreira, que trabalha comodiarista.

Para a pedagoga e secretá-ria de Formação da APP-Sin-dicato/Foz, Cátia Castro, a de-cisão tomada pela PrefeituraMunicipal é resultado do pro-

cesso de precarização promo-vido pela administração. “Osserviços públicos, como saúdee educação, estão sendo ataca-dos pela atual administração, quepretende privatizar ou terceirizaráreas essenciais para a popula-ção”, enfatiza Cátia Castro.

Para Zilda Moreira, a restrição doPara Zilda Moreira, a restrição doPara Zilda Moreira, a restrição doPara Zilda Moreira, a restrição doPara Zilda Moreira, a restrição doatendimento nos Cmeis fere o direito dasatendimento nos Cmeis fere o direito dasatendimento nos Cmeis fere o direito dasatendimento nos Cmeis fere o direito dasatendimento nos Cmeis fere o direito dascrianças à educaçãocrianças à educaçãocrianças à educaçãocrianças à educaçãocrianças à educação

Cátia Castro: A decisão tomada pela PrefeituraCátia Castro: A decisão tomada pela PrefeituraCátia Castro: A decisão tomada pela PrefeituraCátia Castro: A decisão tomada pela PrefeituraCátia Castro: A decisão tomada pela PrefeituraMunicipal é resultado do processo de precarizaçãoMunicipal é resultado do processo de precarizaçãoMunicipal é resultado do processo de precarizaçãoMunicipal é resultado do processo de precarizaçãoMunicipal é resultado do processo de precarizaçãopromovido pela administraçãopromovido pela administraçãopromovido pela administraçãopromovido pela administraçãopromovido pela administração

O abaixo-assinado

Abaixo-assinado pede a garantia de atendimentoAbaixo-assinado pede a garantia de atendimentoAbaixo-assinado pede a garantia de atendimentoAbaixo-assinado pede a garantia de atendimentoAbaixo-assinado pede a garantia de atendimentointegral a crianças de 0 a 3 anos nos CMEIsintegral a crianças de 0 a 3 anos nos CMEIsintegral a crianças de 0 a 3 anos nos CMEIsintegral a crianças de 0 a 3 anos nos CMEIsintegral a crianças de 0 a 3 anos nos CMEIs

1522 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 2016TTTTTribuna Pribuna Pribuna Pribuna Pribuna PopularopularopularopularopularCom uma vitória do Cascavel, empate ou derrota do Maringá, oFoz se classifica mesmo perdendo para o OperárioESPORTE

Foz se garante na primeirae tem chances de avançar

AlineAlineAlineAlineAlineBernardesBernardesBernardesBernardesBernardes

Da redaçãoFoto: O lance

No próximoNo próximoNo próximoNo próximoNo próximodomingodomingodomingodomingodomingoequipe jogaequipe jogaequipe jogaequipe jogaequipe jogafora de casafora de casafora de casafora de casafora de casacontra ocontra ocontra ocontra ocontra oOperário deOperário deOperário deOperário deOperário dePonta GrossaPonta GrossaPonta GrossaPonta GrossaPonta Grossa

,99

11ª Rodada11ª Rodada11ª Rodada11ª Rodada11ª Rodada

Londrina x JMalucelliDomingo - 16h - Estádio do Café

Cascavel x Rio BrancoDomingo - 16h - Estádio ABC

Operário x FozDomingo - 16h - Germano Krüger

PSTC x ParanáDomingo - 16h - Mun. Ubirajara Medeiros

Coritiba x MaringáDomingo - 16h - Couto Pereira

Toledo x Atlético-PRDomingo - 16h - Mun. 14 de Dezembro

ClassificaçãoClassificaçãoClassificaçãoClassificaçãoClassificação

1 J Malucelli 212 Paraná 203 Londrina 184 Coritiba 175 Atlético 166 PSTC 127 Foz 128 Rio Branco 119 Toledo 1110 Maringá 911 Cascavel 912 Operário 8

Com o empate diante do Pa-raná Clube, o Foz Futebol já segarantiu e não corre mais riscode cair para a segunda Divisãodo Paranaense do ano que vem.Além disso, na próxima rodada(domingo) poderá se classificarpara a próxima fase. Com umavitória do Cascavel, empate ouderrota do Maringá, o Foz se clas-sifica entre os oito mesmo per-dendo para o Operário em PontaGrossa. O Cascavel vai jogar noestádio do ABC domingo a partirdas 16h contra o Rio Branco deParanaguá.

Pelas redes sociais o presiden-te do Foz, Arif Osman, fez umdesabafo. "Estamos entre os me-lhores. Mesmo assim, continua-mos sem o apoio das CataratasS.A (empresa que explora o tu-rismo no Parque Nacional). Jo-gamos e divulgamos o nosso des-tino turístico levando o nome denossa cidade a todos os lados domundo. E quem tem o maior lu-

cro com isso? Cataratas S.A.Todas as equipes do interior têmo apoio das prefeituras, mas emFoz... Só por Deus mesmo!".

Arif lembrou que o Foz é vis-to pelo Brasil e pelo mundo comjogos ao vivo da TV. "As pessoaslembram da Terra das Cataratas.Com o Paraguai , Argentina e oBrasil em crise, fica complicadopedir apoio no comércio. Sem di-nheiro, ficamos sem concentra-ção. Sem alimentar bem os atle-tas. Sem dar uma boa noite desono. Ridículo para um time pro-fissional", afirmou o presidente.

Um dos colaboradores do clu-be, Alailton Camargo, destacou agarra e a superação do time. "Pa-rabéns Foz Futebol. Estamos fa-zendo futebol sem dinheiro. Te-mos que valorizar esses jogado-res guerreiros e comissão técni-ca de heróis sem escolha de ban-co por falta de dinheiro. Parabénspresidente Arif Osman, parabénstécnico Ivan Carlos Mororo Al-ves. Obrigado torcida, obrigadoimprensa pelo apoio e time deGuerreiros do Azulão"

TTTTTribuna Pribuna Pribuna Pribuna Pribuna Popularopularopularopularopular16 22 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 201622 à 28 de março de 2016