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5 ' , EFETIVIDADE DE ES GRANULOMETRICAS DE CALCARIa NA DA ACIDEZ DO SOLD II Carla Maria Pandolfo apresentada como um dcs r-eq\..\isitos aD Gr-au de Mestr-e em Solos, area de Fertllidade do Solo, Faculdade de Agr-onomia da Universidade Federal do Rio Grande do SuI. Porto Alegre Setembro, 1988 1/ Engenheil'".3 Agrt)noma (CAV - UDESC)

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5 ' , EFETIVIDADE DE FRA~ ES GRANULOMETRICAS DE CALCARIa

NA CoRRE~Ao DA ACIDEZ DO SOLD

II Carla Maria Pandolfo

Dlsserta,.::~O apresentada como um dcs r-eq\..\isitos aD Gr-au de

Mestr-e em Solos, area de concentra~~o Fertllidade do Solo,

Faculdade de Agr-onomia da Universidade Federal do Rio

Grande do SuI.

Porto Alegre

Setembro, 1988

1/ Engenheil'".3 Agrt)noma (CAV - UDESC)

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CARLA nARIA PANDOLFO

Eng? lIgr9 (CAV)

DISSERTACAo

Submetid~ como parte dDs requisitos

para obtencao do Grau de

MESTRE E}1 SOLOS

CURSO DE P6S-GRADUACAO EM AGRONOMIA FACULDADE DE AGRONOMIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PORTO ALEGRE (RSJ, BRASIL

Aprovada em: 28.09.1988

Pe1a Banca Examinadora:

VOI.l<WEISS

Homo1ogada em; 14.11.1988

por,

DlA r=lli'FS IEBCU'IE Coordenadora do CUrso de Pos-Gra

d~ao e!r' Aqroromia =5

.. ~/ ~~L~ If }\INO VIcroR lVIU ,;r:;:t;:

Diretor ca Faculdac'h de l'.qroro­mia - UFP.c:'S

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AGRADECIMENTOS

professor Marino Jose Tedesco pela or ienta .. ~o

recebida durante a Curso e na real izat:~o deste trabalho.

A Empresa Catarinense de Pesquisa Agropecuaria S~A.

EMPASC., pelo suporte financeira concedido dura.nte o

curso.

Ao En';lenhe ira AgrOnomo Ard 11 a Kappel pel a concessa.:o

da ~rea no municipio de Lagoa Vermelha para a instala~~Q de

um d05 e:~ per imentos.

Aos funcionarios e professores do Departamento de

Solos da UFRGS que aLU-: il iaram na instalalj;~o e analisE's do

e~{ per i menta.

Aos professores e funcionarios da Faculdade de

A9ronomia deo UFRGS qUE' de alguma forma contribuiram pa,<3. a

efetiya~~Q deste trabalho.

A todos as amigos, em especial aos amlgos do Curso~

pela amizade, incentivo e apoio~

A minha familia, pelo amor, dedicalj;~o e apeie.

Ao Milton pelas sUQest~es recebidas, car inhD~

companheirismo e compreens~o.

, A Rejane. pela confec~~o dos graficos.

III

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, EFETIVIDADE DE FRA~OES GRANULOMETRICAS DE CALCARIO

NA CORRE~AO DA ACIDEZ DO SOLO 1/

Autora: Carla Maria Pandolfo

0..-' ieontadar: Pr-of. Mar ina Jose Tedesco

RESUMO

o tr- .... balho teve por objetivo .... val iar a ef iciencia r-elativa e a durar;::~D do efeito carr-stiVD de seis fra!;:hes 9ranulom~tricas de um calc~rio camer-cial. no campo~ nos solos nLlr6~~ (LB - Haplohuffim,) e S~O Jer-Onimo (PVE P031eudul t).

Os expEl)"'" imentos canst itll iram-se de m icr-opar-cel as compost as de recipientes cilindricos de polietileno com capacidade de 14 l~ enterrados aD nivel do solo. Os tr8tamentos constaram de seis fra~~es de calc~rio sendo a carbonat a incluida como referencia. Tr-t?s quatitidades for-am apI icadas par-a cada f ... 'ar;::~D~ sendn estas dependentes da efici@ncia esperada. As ~paca~ de amostragem ap6s a aplica~~o dos corretivos variaram de 3 a 99 meses no solo Dur-6:{ e de . ..;. a 78 meses no sola S~o Jerbnirno. For-am determinados 0 pH em AgLl':" e em I<Cl, aluminio, c.!il.lcio e magneslo troc~veis, bem como 0 equivalentE' ern carbonato de c:~lcio que nt<.o reagiu no solo em cinco ~pocas de amostr.:..gem.

Os dBidos obt idos perm i tern cone 1 u ir qLIE' a ef ic i@'lc ia reI at iva das part1culas de calcarlo com di~metros entre 2.0 e 0.30 mm variou de 18.5 a 6Z.,Oi~ no solo S~o Jeronimo e de> 44.6 a 90,1% no solo Dur~x, num perioda de dais anos. A t'""ealj:~o das fr-a~~es com di-ametn:) menor- que 0,30 mm Dcar-reu ate os seis mE'SE's. a tempo pat'"" a que !'50'l.. do efeito

corretivo do carbonato fosse per-dido foi de 55 e 60 meses par-a as solos Ourox e S~O Jer-bnimo. respectiv.:..mente.

11 mia~

Ale-(jre Universidade Federal

(92p.) ~ setembt'""o,

5010s - Faculdade de Ao;Il"""ono­do Rio Gr oande do 5\..\1. Porto 1988.

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EFFECTlVENESS OF LIMESTONE ··S 11

PARTICLE

NEUTRALIZING SOIL ACIDITY

Author: Carla Mar-1a Pandolfo Adviser: Prof. Marino Jose Tedesco

SUMMARY

The effectiveness of sb fractions of

SIZE IN

particle size of a comerC1al limestone- in neutralizing soil acidity was studied in micr-oplots e:~periment.s. uzing 14 1 iter pots buryed in t.he f 1eld. The selected 5:it.es were in the count ie5 of Lagoa Vermel ha (Hap 1 ohLlmo~; ) and GLla iba (PaleLldLl1t) in the St.ate of Rio Gt""ande do SuI ~ Br-asil. The soil s rlave been sampled from 3 to 99 months for- the Haplohumox 5011 and from Z· to 78 months for the Pale-udult soil. after lime aplication. pH (in water and O.OlN KCl SOILlt ion) e>:changeable AI, Ca and Mg hG\ve been determined. as well as the- limestone freJctions that didn··t react in soil.

Relative efficiencies of particle 51ze fraLtions between 2.0 and O.:::·mrn varied between 44.6 and 90.1~/. for the Haplohumo}~ soil and from 18.5 to. 63.0i'. for- the Paleudult 50i1 co.nsiderin9 8 two year period. Lime5to.ne 5 particles smaller- than O.3mm showed complete reaction until six months, compared to the cal""bonate treatment. The loss of !50"l. Clcidity neutral izatio.n capacity of the carbonate ocurred at 55 and 60 months af tel"" in it i al appl ication fo.r the Haplohumox and Pal eLldL\l t soils., respectively.

1/ M.Sc. Dissertation Federal Univel""sity (92p.) - September.

in Soils - A9ricultural School of RiD Grande do. Sul, Porto Alegre,

1988.

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, SUMARIO

Pa9ina

I. lntroduliao 1

2. Revis-~o Bibl iogr-,H iea. ..••••• __ •.. _ •... _ .... _ ..... _ 3 2.1. Reali~o do calcaria no solo •.•.•.•...•.•••••.•

2.1.1. Rea.lo:~o de dissolui:~Q •••••••••••••••••• 2.1.2. Neutrii.li2;aIi~o ••• __ .................... . 2.1.3. Precipita~~o do alumlnio t6xico ...... .

2.2. Fatores que afetam a dissolu~~o do calcaria •• 2.2.1. Umidade. temperatura e solubilidade .0_ 2.2.2. Tipo dE' calcario ...•............. _ •...

3 4 4

5 2.2.3. Acidez do solo ••••••••• •••••• ••••••••• 7 2.2.4. Difus~o de ca.lcia .••.•.. •••••••••••••• 7 2.2.5. Granulometria .•...............••. __ ... 8

2.3. Dualidade do calcArio •..............•....•..• 11 2.3.1. Avalialj:Xo da qualidade do calcaria _... 11

2.3.1.1. Eficiencia relativa •••...•••• 12 2.3.1.1.1. Eficiencia relativa

x reatividad~ relB-tiva ••.•...•...... 17

2.3.1.1.2. Val ores de eficien­cia com base no pH au pr-odui=:lo de cul-turas •••••••••••.• 18

2.3.1.2. Poder- de neutralizai:~o ..••.•. 21 2.4. Efelto resldual .............................. 22

::.. Mater ial e Metodos •.•••••••••••••••.•.•••...•..... 3.1. Etap"'. de campo ....•••.•••.•••••.....••••••...

3.1.1. Caracter-isticas e localizai=~o dos solos 25 3.1.2. lratamentos .•••..............•.•••••.. 26 3.1.3. Instalai:~o e del ineamento e)'perimental 29 3.1.4. Amostragem ••••..•••..•..••...••.•....• 29

3.2. Etapa de labor-at6r-io ••••••••.•••••••••••••••• 30 3.2.1. Preparo das amostr.as •.•••••••••••••••• 30 3.2.2. Determinai:~es qulmicas .•............•. 30

4. Resultados e D1SCUSS~D •.••.•••••••••••••••••••••••

4.1. pH e alumlnio trocAvel .••••.••......•••••.••• 4.1.1. pH em mi9ua e em cloreto de pota.ssio ..• 4.1.2. Aluminio trocmivel ...•.•••.•.•••••.....

32 32 40

4.2. C.a.lcio e magnesio troc.§veis .... ..... •••••••.. 43 4.3. Eficiencia relativa ••••. ...... .......•••••••• 4!'::,

4.3.1. C61culo da efici~ncla relativa •••••••• 55

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4.4. Tempo de dur-ai:~o do efeito da calagem 59

Coneluse:'ies 69

6. Bibl ioqr-afia Citada . ............................. . 71

7. Ap@ndic~s .......... . 77

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RELA~AO DE TABELAS

i. Diametro de particulas, valor de neutral iza .. ~o e teores de calcic e magnesia nas diferentes fra .. bes 9ranulom~tricoil.s do c.3.lcario utilizado ,'""'0." •••• 27

~

2. QI,..\ant idades de calcar io apl icadas para as d Hereo­tss fra .. bes gr-anulometricas nos solos Our-ox e S~o Jerbn imo ., .• 0 ••••••• _ •• _ " " •• " •••• _ • " ••• " • " " • " • 0 •••

3. Val ores de pH em agua no solo Durox, em fun .. ~o d.3.s qLlan t i dades de ca 1 c: AI"" 10 ap 1 ic::adas par a c::ada fr.3.~ '£(0 ao 10ngo do tempo (mt!iodia de dua'S repeti~bes) ••••••

4. Val ores de pH em agua no solo S~o Jeronimo, em fun­~~D das quantidades de calcaria apl icadas para cada fra .. 'ao ao loWdo do tempo (m~d ia de dLlas repet i .. bes)

5. Valore'S de pH em l<Cl no solo Duro>" em fun~!(o das quantidades aplicadas para cada fra .. ~o 130 longo do tempo (media de duas repeti .. bes) ••.•..•.••.••.•.•.

6. Valore>5 de pH em KCl no solo S'l:(o JerOnilT.o. em fun­i:~o das ql,..\ant ldades apl icadas para cada fra;:'~o ao 10n90 do tempo (media de dL\as repeti .. bE's; •.•••.•••

7. Val ores de alumir.io troc:Avel no solo Duro>: em fun­.. ~o das quant idade=- apllcadas para cada fra~~o 03.0 lon90 do tempo (media de d ... \as repeti .. bE's) •••••••••

8. Val ores de aluminio troc~_vel no solo S~o Jertmlmo, em fun~~o das QL\antidades de Calc-:it""lD aplic:adas pa­ra cada fra .. ~o ao longo do tempo (m~dia de duas re-pet ii:bes) .•••.•••••••••.•.••.••••••.••...•••.. "" ..

9. Valores de calcio trocavel no solo DLlrCl}:, em fun .. ~o das quantidades de calcario apllcadas para cada fra .. ~o ao 10n9D do tempo (media de dUBS repeti~bes)

10. Val ores de calcic trocavel no wolc S~o JerOnimo, em fun~~o das quantidades de calcario aplicadas par.3. cacla fra. .. ~o ao 10ngo do tempo {media de duas repe-tit:bes} ..........•.•.•.•.••.•••.••••...•••..••••.•

VI II

28

34

38

39

41

42

44

46

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11.. Val ores de magn@sio troe avel no solo Duro}(.. em fun-~~o das quantidades de calc~~io ap1icadas para cada fra.'!io aD lango do tempo (media de duas repeti.bes) 47

12. Val ares de magnesia t~ocavel no solo S~o JerdnimD~

em fun.~o das quantidades de calcaria aplieadas PB­ra cada f~a~~o aD longo do tempo (m~dia de duas re-pet i~bes) ............ "" ............................ " ....... "......... 48

13. Necessidade media de calcaria de calcaria e eficl­encia relativa media des fra£ees e carbonate a pa~­tir do pH em Agua e KCl 0,01 N, para as solos Our-ox eo s;!:(o JerOn imo .. "" •. "........................................... 57

14. Equivalente em ca~bonato de calc io que n~o rea-giu em cinco epoeas de amostragem para cada fraiJ:~o~

em relai:~o aD lnicial apl icado no solo Our6)~ <me-dias de dUBS repeti~bes) •••.................•..... 61

15. Equivalente em carbonato de calcio que n~o rea9iu em cinco epocas de amostragem para cada fra€~o. em rela~~o aD inicial aplicado no Solo S~o Jerbnimo (m@dia de dUBS repeti~bes) ...........••.•...••• _.. 62

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RELA~AO DE FIGURAS

1. Necessidade de corretivo das d Her-entes fra.bes p03.ra corret:~o do pH em ~gua do solo Dur6x~ em rela~ Ii=~O aD tempo •••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 51

2. Necessidade de corretivo das diferentes fra~~es pa­ra corret:~o do pH em KCl do 5010 Dur6x. em rela~~o

aD tempo •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 52

3. Necessidade de carretivo das diferentes frat:~es pa­ra corret:!(o do pH em ~9ua do solo S!(o JerOnimo, em reI a .. ~o aD tempo •••••....•.•••••••.......••....•.• 53

4. Necessidade de corretivo das diferentes frat:bes pa­ra corTei~D do pH em I<Cl do solo S~O Jeron imo! em rei a.~o ao tempo •••.•....•.•.••••.•.•.•.•....•...• 54

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RELA~AO DE FIGURAS

1. Necessidade de co~~etivo das d ifel'"-entes pa~a COrTei:~O do pH em agua do !Solo Dur6}:. em rela-i:~0 aD tempo ...................................................... 51

2. Neces~idade de co~retivo das diferentes fra~ees pa­ra correi:1to do pH em I<Cl do solo Durox. em relai:'ao ao tempo .................................................................... 52

3. Necessidade de corretivo das diferentes fra~Oes pa­ra correi:~o do pH em aQua do solo s~o JerOn imo~ em reI alj:~o aD tempo ...................................................... 53

4. Necessidade de corretivo das diferentes frai:bes pa-r-a corrE?lj:!(o do pH em I<Cl do solo S~O Jer-bn imo~ E'm relai:eto ao tempo................................................................. 54

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1. INTRODU~AO

Para se obtE>r uma produjj:~o sat isfatck ia torna-se

necessar 10 fornecer c:ond ii:bes qLle prop ic iem um ambiente

favor-avel ao desenvolvimento das culturas.

Urn fatar reconhecidamente limitante aD crescimento

das plantas a baixo pH que as solos freqOentemente

apresentam. Dos solos brasileiros. de 60 a 70% apresentam

pH entre 5.0 e (GUILHERME, ] 986) • No est ado dD Rio

Grande do Sul, as solos acidos tambem s~o predominantes.

Atrav~s de resl,\l tados obt idas com anal ises real izadas em

41.226 amostras de solos do Estado, TEDESCO et alii (1985)

verificaram que 44,51. das amostras apresentaram pH inferior

a 5.1 e. somente 7.6% das amostras apresentararn pH acima de

6,0.

Os solos acidos geralmente apr-esent.am elementos

t6)-(icos As plantas~ como Q e!luminio e 0 manganes troc.aveis,

al em de! b~ixe! disponibilidade de micro e rnacronutrientes

essenciais ao seu desenvolvimento.

Dentre os processos produtivos na agricultura, a

prc\tica da neutraliza~~o da acidez do solo ~ importante no

contexto agricola do paiS. Nesta pratica. atray~s do usa de

corret iVDS. D pH do solo, a solubilidade do

alum1nio e do mangar.es r-eduzida elementos como

m.3gnesio e molibd~nio tornam-se mais

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2

disponlveis as plantas.

Dos carr-stiva'S conhec idDS~ o calcArio e o mais

util i::.ado pela SLla abundante ocorrencia e menor custo.

aspectos relacionados .a qual idade e Varias

efici@ncia do calcario t~m sida analisados em diversas

institui~bes e epocas (GALLO et alii, 1956; LOVE et al ii,

1960; VERLENGIA & GARGANTINI~ 1972; WUNSCHE & BOHNEN~ 1976;

TEDESCO.t ANGH I NON I • 1981 ; ALCARDE & BELLINGIERI, 1982) .

Valores de efici@ncia de dlferentl!'!'s fra~bes Granulometricas

deter-minedos a campo e por urn periodo superior a dois anos

n 1:<0 s,"o ,ainda dispon1veis. A obteni:~O de val ore'S de

efici~nciB e importante para 0 calculo do pader relative de

neutral iZai:~D tatal (PRNT) dos mater i<'l 15 corretivos. Este

1nd icE' numl§rico per-mite a compar-ai:~O de cm\lc~r-ios de

proct"'d~nc ia bt"'m Lorna avaliar 0 valor-

c:::ot""t""e:-tivo dos meSffiOS.

Este e}(perimento fai condu::ldo com 0 objetivo de se

estabelecer- indices de efici~ncla r-elativa. a campo.

d iver-sas fra~bt"'s granulom~tricas de urn calc8rlo comer-cial.

e E"studar a dura~~o do t"'felto corretivo destas

uti! izando-se dois solos de Car-acter1sticas diferentes. no

estado do Rio Grande do SuI.

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- . 2. REVISAO BIBLIOGRAFICA

o calcario e Lim material pr-oveniente de LIma cIa-sse

de rOLhas que c::ontem no minima 80'1. de carbonato de> calcia

e/ou magn~sio (MONIZ, 1983).

Como o calcar-io, outros cor-retivos d iferem

entre si na natureza qu1mica e f isic::a. padem ser uti! izados

niil. neutraliza~~o da acidez do solo. o produto qLle contern

como "principie ativo" 6x ido~ h idr6x ldo, I:arbonato ou

silicato de calcia e/oL.1 magnesia pade 5er Lltilizado na

corre~~o da acidez.

o calcar-io e 0 corretivD de usa me'll S freql\ente,

podendo 5er do tipo calc1ticQ, dolomiticD. magnesiano.

c~lClnado au n~o.

2.1. Rea~~o do calcario no solo

Os calcarios apresentam baixa 501ubilidade em agLla.

Na corre£~o da acidez do solo, as principais rea~bes Que

aearrem s~o as segLdntes (MALAVOL TA~ 1985):

2.1.1. Rea~~o de dissalu£~o

o calcaria, represent ado na rea.~o a seguir pelo

principia ativo carbonato de calcio, quando em contato com

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4

solo umido dissolve-se~ resultando em calcio, HCO- e 3

o~idrilas (OH-) que s~o soluveis:

CaCD + H 0 ~ Ca 3 2

+2 +HCO +OH

3

SegLtndo THOMAS & HARGROVE (1984), a taxa de

hidr611se do carbonato de calcio esta diretamente

relacionada a taxa pele qual as 10ns OH s~o removidos da

solut=~o. Enquanto na solu~~o do solo existirem hidrog@nios

suficlentes para que a rea~';!;!.o aearra, a quantidade de

c~lcio e HeO aumenta. 3

Quando a concentrat=l!.o de ions

hidrog~nio diminui, o tear de calcic e de HCO tambem e 3

redLlZ ldo.

2.1.2. Neutraliza~~o

A oxidrila proveniente da dissolu~~o do carbonato

com 0 hidro9~nio do solo resultando em agua,

reduzindo a Bcidez do solo: +

OH + H - HD 2

o HCO resultante da dissolu;:;!(o do calcario, 3

com 0 hidrog@nio farmanda H CO que, 2 3

decomp~e em ~gua e +

HCO + H 3

CD : 2

..-=' H CO 2 - H 0

2

par Eua vez,

+ CD 2

2.1.3. Precipita~~o do aluminio t6xico

reage

se

a aluminio, presente na _olu~~o do solo, reage com

a oxidril~ proveniente d~ rea~~O do carbonate de c~lcio

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5

resultando no hid~6xido de aluminio, o queo.l pr@cipita.

Desta forma, esta.nda 0 alum1nio ausente da soIui:'il.o,

elimina-se a toxidez deste elemento as plantas:

+3 Al + 30H - Al (OH)

3

2.2. Fatores Que afetam a dissolu~~o do calc~rio

2.2.1. Umidade, temperatura e solubilida.de

o carbonato de c~lcio e 0 carbonato de magnesia,

principios ativos do calcaria. apresentam uma SOlLlbil idade

em ~gue>. dE 0,014 gil e 0,106 gIl, respectivsmente, a uma

temperatura de 25-C (WEAST, 1968).

A temperatura e a umidade influenciam a taxa de

d issolu~~o do carbonato de calcio e consequentemente a t.:n:a

de neutral izai:~o da acidez do solo (THOMAS 1: HARGROVE,

1984) • SHAW (1960) d@terminau que a 10'C a dissolui:~o do

calcaria era mais baixa do que a 30·C e MACYNTIRE & SHAW

( 1930) e;oncontraram taHas mais lentas de dlSSo1L\fi:~O no

inverno em relafi:~o ao ver~o no est ado do Tennesse (EUA)

(ambos autores foram citados por BARBER (1984).

2.2.2. Tipo de calcario

o tipo de calcaria (calcitico ou magnesiano) tambem

podera influenciar a dissolu~~o do calcaria no solo.

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6

GALLO it CATANI (1954) em estudo com alguns t ipos de

calcar- io em acido acetic:o, obser-var a.m ql..le a solubilidade

destes depende da composi~~o quimica, propriedades fisiCQ-

-quimicas e c:aracter-1st ieas minera16gicas, ~ que 0 aumento

do tear de magnesic 5e reflete numa diminui\L~o da

solubilidade

afirmarn que~

dos corretivos. THOMAS &: HARGROVE ( 19B4}

em geral~ 0 calcario calc:itico e mais soluvel

que 0 calcaria dolomitico.

A quest~o do magnesia tern side ebordada

bibliografia CDm rela~~o n~o s6 a solubilidade do calcaria

calcitico au magnes iana, mas tambem, em relalL~o a SLleo:

efici~ncia na neutraliza~~o da acidez do solo.

bibliogra.fia ind ique 0 tear- de

Embora

calcic

como um dos fatorE."s que determinam a efetividade

do calcar-in (SHAW ~ ROBINSON. 1959 e MOTTO & MELSTED,

1960), os tr-aba 1 hos conduz idos no Br-as i 1 n:!(o tern rnost,r-ado

d ifeor-enlJ."as na ef ic i~nt: io3. do calcar io devidaos 030 c::onteLtdo de

magnesia. GARGANTINI ( 1974) vis.ando estudar- 0 efeito da

granulometria, forma eo quantidades de mater-ial corretivo da

aeidez do solo. verifiCOt.1 que os calcarios calcitico9 e

dolomltiC:09 apresentar-am os mesmos efeitos na produ~~o de

massa seca de ffiilho e trigo. GALLO et alii (1956) com o

objetivo de eomparar a efici~ncia do calc~r-io calcitico e

dolomitico na correlJ."~o da Betdez do 9010. inf 1 u@nc i .. no

crescimento de plantas de soja e no tear de c~lcio de

ma9n~sio nas folhas. eonclulram que nas condi~'bes em qLIE 0

e;~per irnento fo' conduz ido~ o calcc\.rio calc1tieo e

dolomitico foram iguais no aumento do pH e no deere-seimo do

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hidroQ@nio titul~vel (extraldo com acetato de coneia, pH

Os c:alc.ar iDS ii\\..\mentaram a produlj:~o de hastes e

folhas e as calc~rios dolom1ticos prodU2irarn maior peso de

mateol'" 103.1 seeo.

2.2.3. Acide= do solo

As fontes de acidez no solo s~o a mat~rla organica,

aluminio troc4vel, ar<;!ilas (aluminosil leates), oxidos e

h idr6}: idas de ferro e alum1nio,

carbona (TISDALE et 03.1 i i~ 1985)

sals sol(lVeis e di6}lido de

A dissolu~~D do calc~rio

depende, pr-incipalmente, do teor de mat~ria or9~nica

alum1nio trocAvel que 0 solo apresenta. pOis, segundo

VOLk"WElSS &. TEDESCO (1984) est.Els sito as fontes de acidez

mals importantes e que demandarn mals hidroxilas para a sua

neutral izali,:~o.

o 91'" 0.\1..1 de Beidez varia entre os solos. Solos

cH'"gilosos. freqUelitemente~ tendem a favorecer uma maiar

dissalu~~o do calC~rlG~ pois aprE'sentam maiares teares de

materia organica e aluminio tr-Dcavel do que os arenosos.

MIELNICZUI< et al i i ( 1970) E'studando inf 1 u~nc: ia

Qr-anulometr-ia do calcArio dolomitico em dois solos (Du,6x e

Arr-oio dos Ratos)~ conc:luiram que no solo arQiloso a rea.~Q

do calcaria e mais rapida que no solo arenoso.

2.2.4. Difus~o de c~lcio

A difus~o e um dos fatores envolvidos ne dissolu..i=~o

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do calc~rio no solo (SWARTZENDRUBER & BARBER, 1965) ;

BARBER. 1984; NYE & AMELOKO~ 1987). A distanc:ia de difus~o

do calcio antes que as zonas de neutrali~_~~o d~5

partlculas individuais 5e sobreponham, exerce efeito no

grau em que a massa do solo e afetada pela aplica~~o de

calc~rio (BARBER, 1984) • Este autor afirma. ainda, que a

taxa de difus~D do cAlcio ~ bastante baixa. Oeste modo~ o

calcario finamente maida e unifer-me-mente misturado com 0

solo fornece mais partlculas e, conseqUentemente, aceley-a a

neutraliza~~o de acidez do solo.

2.2.5. Granulometria

Urn dos fatores que mais afeta a dissolu~~o do

calcaria t::1o a granulometr-ia. A rea~~o do calcario no solo

depende do cantata corretiva-solo. A sLlbdivis~o d~

par-t1c:ula. de calc~rio aumE'nta sua cir-ea sLlperf ic. ial,

possibilitando maiar cantato com a solo. Assim, quanta mais

f inas as part iCL.ll as. maiar I!!o SL\a a~~o na cprre~~o da

acidez do solo WAVIS, 1951 ; WEBSTER et al ii, 1953;

SWARTZENDRUBER & BARBER~ 1965; BRADY, 1979; ALCARDE,

1986a; GUILHERME, 1986}.

BARROWS et al ii (1968), estudanda a intera~~o do

tamanho das particulas de calcaria e aduba~~o fosfatada no

centrole da acidez do solo, ver-ificaram que a corretivo que

apresentava granulometria situada entre peneiras de 80 a

100 malhas por- polE'gada continha 131.186 particulas par 2

grama de corretivo perfazendo 167,64 em 19 de

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superf ic io3.l • Para as particulas situadas em peneiras de 12

14 rnalhas por pole9ada~ encontraram 278 particLllas 2

poe

grama. resultando em 18.35 em /9 de sl.\per-f ic ial_

MIALHE (1986) atrav~s de c.lculo a partir de urn formate

b~s ieo as partlculas de calcArio e usando 0

rnesmo raclocinio para as particulas constatou

que urna pela metede no tamanho da particula

or-iginal, r-eSL.ll ta em um acre-seima de seis VE''ZE'S na

total de exposi5:~o. TEDESCO (1985) em trabalho sobre

compar-a~~o de m~t.odos wt il izados para 0 c~lcul0 da.

efici@ncia relativa do calcario. apresenta 0 diSmetro m~dio

e superficial de particulas de calcArio com vAr ias

granulometr-ias. Observa-Se que partlculas situadas entre

peneiras de 10 a 20. a 50 e 120 a 270

apresentaram urn dl~met~o m~diD de 1,42~

LIma superficial

respectivamente. Este

calc~~io com densidade

de 1.540. 5.56(·

c6lculo foi feito 3

de 2,7 g/cm e

particulas apresentam formato esf~ricD.

A rela~~D entre o tamanho

malhas/polegada

0,40 e 0,089 mm e

e 28. 100 IT! Jt~

considerando urn

supondo que as

partfcula

dissolLli:~Q do calcaria atraves da tear-ia do di;§metro d.

igual redulj:1(o fai abordada por alguns autores (BARBER,

1984; MOTTO &: HELSTED, 1960; SHAW &: ROBINSON~ 1959; TRESS

et al ii, 1985; SWARTZENDRUBER & BARBER, 1965). Esta tear ia

c:onsider.a que~ estando tados as outros fatores constantE's,

raz~o de dissolu~~D das part1culas de urn cal ca~ io

prapare ianal a area superf ic ial exposta ao sol vente {BEAR e

ALEN < 1942), citados par WUNSCHE (1974». Neste sentido, a

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taxa de redu(L:'o no di~metro e a mesma para todas as

part1c:ulas e, se 0 di!\metr-o de uma p_r-t1cula for- di.las vezes

maior que de Dutra, esta levara duas vezes mais tempo para

se dissolver completamente <BARBER, 1984). SWARTZENDRUBER &

BARBER ( 1965) desenvolver-am urn modelo matematico

consider-ando que a massa inicial de calc~r-io est~ na forma

esfer iea.

Assumiram

de tamanho, densidade e composi~~o uniforme.

ainda que a dissolu~~o da. masse de cal cAr io

dir-@tamente proporcional Area 5uperf ic ial total da

part1c:ula esf~r-ica a urn dado momento. Apesar des desvios

encontr-ados, os autores conclu1ram que a tecr-ia do ditimetro

de igual redu~~o E uma ~rimeira aproxima~~o na tentative de

estudar a dissolu~~D do calcaria. Salientam, tamb~m~ que ha

necessidade de mais estudas para o aperfe iliLoamento dos

aspectos quantitativos.

A granulometria do corretiva, mais especiflcamente

do calcAria (dada em funlj:~o do grau de moagem e tipo de

racha), e de tamanha impcrtancia que na Fran~a e~istem seis

granulometrlas qe calcaria a venda (SOUZA & NEPTUNE, 1979).

Os mais procurados s~o os que passam pelas peneir-as com

malhas de 0,08 mm (peneira numero 200) , Q,16mm

peneir-as de numera 80 a 100) e O.315mm de abertura

<entre

(entre

peneiras de numero 45 a 50). Os mesmos autor-es referem que

no Ala.bama. a e){ ig@ncia e que 100% do calcaria deve passar

em peneira de numero 10 (2mm) eo 50% em peneira de numera 60

(O,25mm) .

A le9isla~~o brasileira prescreve, atualmente, que

os corretivos da ac ide::: do solo devem passar 1001. na

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pene ira. nLlmera 10 (2mm) , 70~ na peneir. numero 20 (0, 84mm)

e 50% na peneira numero 50 (O,30mm),

na peneira ndmero 10 <BRASIL, 1986).

com tolerancia de 5%

Ht\ alguns a.utores que justif iearn a uti! iza .. lto de

apenas dUBs peneiras adota.das em outros paises OU em casos

especificos. A justificative e de que ha uma estreita

rela~~o linear entre a porcentagem acumulada do material

que passa em cada peneira e abertura destas peneiras em

escala logaritmica (WHITTAKER ~ CHICHILO,

alii, 1968; RAIJ, 1977; BARBER, 1984).

2.3. Dualidade do calcario

1964; LEPSCH et

A qual idade de urn cal c:~r io pOde 5er aval iada por

diversos parametros. Teor e tlpOS de neutralizantes,

gr anl-ll ometr ia, teor de impurezas e umidade, s'!l.o alguns

deles.

Das c:arac:terlsticas que tern sido estudadas, as maio;;,

import antes na express~D da qualidade do calcaria s~o as

teores de neutralizantes (VOLKWEI5S & TEDESCO~ 1984;

ALCARDE~ 1986b) , 9ranulometria (ALCARDE, 1986b)~ tipo de

neutra.li::a.ntes e velocida.de com que eles re>_o;Iem no solo

(VOLI<,WEISS &. TEDESCO" 1984).

2.3.1. Avalia~~o da qualidade do calcaria

At~ mead os de 1986, foi adotado no Brasil 0 pader

de neutraliza~~o <P. N. ) como indice para avalia~~o do

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cal car io. o P.N. urn lndice essenci~lmente qu 1m ico~

e:.:presso em equivalente em c~l"'"bonato de cto.lcio~ determinel.do

em 1 aborator io atl"'"av~s de uma rea£~o rap ida cam ~c il:lo

dilu1dD~ simulando a reai-~o que ocorr-e com 0 LaIcal'"' io no

solo (VOLlo:-WEISS j: TEDESCO, 1984) • A determina~~o do P. N.

depE'nde de condi£bes muito variaveis nas anAlises (moi?o.Qem

das amostras, tempE'ratura~ tempo de cantata, etc.). Devido

a f:>'5tes aspectos~ foi do poder

relative de neutra1iza~~o total PRNT (BRASIL, 1986).

o PRNI ind icel. a eficiencia das calcar ios,

as'5ociando a eficiencia relativa das par-ticulas por classe

de gr-ii\nulometria com a poder de neutr-al iza£~o (RAIJ. 1977),

conjugando, portanto, caracterlsticas fisicas e quimicas do

corret iva. o 1ndice PRNT era util izado e}~tra-of icialmente

nos est ados do Rio Grande do SuI e Santa Catarina desde

196'5 (MIELNICZUI< et .311 ii. 1969).

2.3.1.1. Eficiencia relativa

A efici~ncie ~elativa do calcAria e abtida

do peneir-amento de urna amDstra~ utilizando-se peneiras com

As quantidades que passam mal has referidas na leQisla£~o.

pelas peneiras s~o mul t ipi ic:adas por- ind ices de e-f ie i~nc ia

(au reatividade) referentes ~ granulometr-ia.

Atualmente. a mesma por-taria. no. 3~ de 12 de jLtnho

de 1986 C!L\e of ic ial izoLt 0 usc do PRNT, prescrE've qLle a

eficiencia relativa das par-tlculas do c:orretivo 'deve sec

calculadCli Lltil izando os indices: C' par-a a fra-;:'09o retida no.

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peneir-a ABNT no. 10; 20% par-a iii!. fr-a~~o compreendida entr-e

as peneir-as ABNT de "(Imeros 10 e 20; 601. para

compreendid ... entr-e as. peneiras ABNT de n(lmer-os 20 e 50

e 1001. para a fra~~o que passa na penair-a ABNT ncimer-a 50

(O~ ::.0 mm) (BRASIL, 1986).

Na metodologi ... proposta por- MIELNICZUK et 03.1 i i

(1969), E:'f ic i@ncla era adotada conforme os ind ices

utilizados no estado de OHIO (EUA): o par-a part 1culas

retidas entre peneiras 8 e 20; 60'"1. para a fra~:':o entre as

peneiras 20 e 60 e tOO/.. par-a a fraj:~o qUE! passa na pt;;meira

60 «0. 25mm>. Estes indices s~o referentes a um tempo de

rea~'2I.D de =. anos. A analise de 186 amostr-as de calcarios

provenientes dos estados do Rio Grande do Sul~ Santa

Catarina e Paran~ indicaram que em m~dia 0 valor do PRNT

aumentava somente 2,31. com a ado~'al.o das peneiras 10 50

<TASSINARI et 03.1 i1, 1976).

Outr-a'S ta~:as de efici~ncia foram estimadas por

ALCARDE &: BELLINGIERI (1982) em laborataria por 160 dias.

Estes obtiveram valares de efici~ncia o para fralj.:'il.o

ret ida na peneira 10~

as peneir-as 10 e 30;

3~1I. para a fra£:!:lo compreendida entre

75Y. para a fra~~o compreendida entre

as peneiras 3(1 e 50 eo 100% para a fra~~o que passa pela

pene ira 50.

Muitas s~o as variaveis que dificultam a obtenlj.:~o

au a adoE~o de indices de efici@-ncia para c~lcL\lo do PRNT.

Diver·sos estudos de granulometria ou efici@ncia relativa

foram real izados no campo em condi~~es de clima e solos

diferentes <BEACHER j:. MERI<LE. 1948; DAVIS. 19<=:'1; MOTTO (Ie

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MELSTED. 1960, , casa de vegeta~~o (MOTTO ~ MELSTED, 196(H

VERLENGIA & GARGANTINI, 1972; CAMARGO, 1976) au laborat6rio

(BEACHER &: MERI<LE. 1948; TEDESCO &: ANGHINONI, 1981; ALCARDE

&: BELLINGIERI ~ 1982) . o tempo @ as doses utilizadas nos

e>:per- imentos var-iam bast ante de acor-do com as objet ivos

das t,abalhos. 0 tempo de condut:~o dos trabalhos varia de

meses a anaE e as doses geralment~ s~o as mesmas para as

dife-rentE'S granLllometr ias~ subestimando as mais

grosseiras.

A ef it: i~nc ia das particulas est.a dir-etamentE!

relacionada granulomett""ia, e a maior ef it: i~nc ia

.... lc.an~ada quando se r-eduz 0 tamanho da part lcul a pelo

aumento da area espec1fica. Neste sentido. trabalhos for-am

realizados com o objetivo de se medi~ ef il: i@onc ia de

cer-tas fa1l~as de gr-anulometria de calcCir-io.

BEACHER it MERKLE (1948) LIt 11 izando urn m~todo

para determir'lar ef ic l~nc ia relativa urn quimic:o

mater ial calc~r- io, verificaram que materiais de calcaric.\

calcitico com particL.Il~s qL.\e paS~am pela peneira com 200

mal h;;.s/pol egada s~o apro}~ lmademente t.~o efet ivas quanta 0

hidr6xida de calcia.

Em caSa de veget a .. !lo ~ MOTTO &; MELSTED (1960 }

c:onduzlram urn e}:pet'- imento par-a aval iar- a

r-elativ.:t de var- ias fra .. bes de urn calcaria

ef ic: Hmc ia

calc:1tico.

Observaram que particulas c:ampreendides entre as peneiras

de 10 e 28 malhas/polegada~ de modo geral, apresentaram 14"1.

da efet. i v idade daquelas que passaram pela peneira com 100

malhas!pole9ada~ e par-ticulas retidas na peneira de 10

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malhas/poleQada n~o apresentaram qualquer efeito.

LOVE et alii (1960) conduziram urn e){per imento a

campo para estudar- 0 efeito do tamanho de particula'S

calc~r io dolomitico no pH do solo e no cresc imento

de

do

alfafa.

base-ada

Estes autores conclu iram que a ef it: i@nci .... reI at.lv~.

no pH do solo E influenciada pele tempo de rea.~D

d.;o.s fr.;o.f:e!"es granulom~tr-icas de calcario. Apos dais anos. a

eficit:!ncia das qranulometricas mais

gr-ossas em r-ela~~o a fr-a~l!.o que paSsoL! na peneira de

malhas/polegada foi semelhante a adotada no est ado de

(EUA) •

GARGANTINI (1974) estudoLi a efeito

100

Ohio

de

qr-anulometr-ias de calcar iDS dolom1tico e calc1tico sobre 0

crescimento de milho e trigo em vasos~ e sobr-e 0 pH de urn

solo corr, 1,30 me/1009 de aluminio trocavel. o aut or-

concluiu que n~o se obtevE:' dlfE:'rE:'n~as de produ~e!e'S com as

diver-sas granulometrias empregadas~ par-a os dais calcar iDS.

Este resul tado podE' .• entretanto~ ser devido ao aut.or- ter

trabalhado com misil .. lras de granulometr- ias~ por e~:emplo:

utili=ou 0 material que passou na peneira 10~ no tratamento

com malor granulometr ia. Como esta cer-tamente

continha mater-ial fino (passando na peneira de 100 mal has

por- pole9ada)~ est a por~~D de material fIno contribuiu para

nivelar as resultados. Mesmo assim~ os val ores de pH do

solo aumentam com a reduf:~o da propor~~o das fra~~es mais

91'"" ossas de 'part 1cul as de cal car io.

Estudando a eficiencia de fra~bes granLll om~tl'"" icas

de dois tipos de calcario <dolom1tico e calc1tlcoJ ~ ern

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vasos. ate 540 dias ap6s VERLENG 1 A .i;.

GARGANllNI ( 1972> concluiram que a efici~ncia d.

compreend ida. entre as peneir.3.s 50 e 100 fOl igual i! fra;:~o

que passou pela peneira 100 (0. 150mm) em termas de eleva\i:~o

do pH do solo. A frai:';3o com~:I!'--eendida entre as peneiras 1.0 e

20 teve POLlCD efeito no. el eyat:~o do pH.

compreendidas entre as peneiras 20 e 30 e entre ::·0 e 50

apresentaram efeitos crescentes no aumento do pH do solo.

Estes autol""e>s. entretanto. n~o calcularam a ef ic i~ncia.

t'"'elativa das difer-entes frit.~~es.

WUNSCHE & BOHNEN (1976). estudando a dissolu~~o de

v~rias de um cal car 10 dol om i t ico~ em fun;:l:I.o do

tempo de em dois ansaio'S (no campo e em cas a de

vegeta.~o) • no solo da un idade de mapeamento Passo FLlndo

cone 1 u ir am que urn calcaria que apresenta

predominancia de fr-ai:bes com par-tlculCls maiores qlle aquelas

retidas E'm pE'nE'irc;o. de 40 malhas/polegada ter~ POLICO efeito

no solo em um per-lodo de tempo de at~ do is mesE'S apOs a

~pl iea5:~o. Coneluiram, ainda, em urn per fodo de

d ias~ o 1 im i te das efetivas e as que poueo

diferiram da testemunha est eve na frat:g(o de part ieLll as

compreendidas entre peneiras de 40 a 60 malhas/polegada.

CAMARGO (1976) observou a influ@nc:ia do tamanho de

par-t leul as de do i s ea 1 cAr ios e uma escOr ia na ne!..ltr a1 iz a~-ao

da acidez do solo, e verificou que particulas que se situam

entre peneir-as de 70 e 140 mal has par pole-gada e menor-es

que este tamanho for-am as mais efet ivCls. part ieLll as

retidas entr-e peneir-Bs de 20 e 40 malh~s por polegado;. n"'o

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for-am efet ivas na ne-ut...-al iza..-:tto da ae: ide':". dUrante as 90

dias do experimento.

D efeito da granulometria de um c.alc.!.rio dolomitic:o

sClbre as propriedades qu1mic:as de LIm lato$solo foi estudado

pOl"" SOUZA tSc NEPTUNE (1979). Estes observaram uma tend~ncia

de melhor efeito para a calcAria a medica que decresce

granulometria das part1culas.

2.Z .• 1.1.1. Efici@lncia

reI at iva

o termo "ef ic i'@nc1a

substitu'ido pOl'" "re.a.tividade

relative

relativa"

relativa"

"reatividade" deS partlculas de calcario

reatividade

muitas vezes eo

01..1, simplesmente

(BRASIL~ 19B6~

GUILHERME~ 1986:; ALCARDE, 1986a) . ALCARDE (1986a) define

reatividade de urn corretivo como sendo a sua velocidade de

no solo. Este autor justifica a termo "reatividade

relativa" de particulas perque 0 tempo de obten.~o destes

ind ices, n~o e SLtf ic iente para ser 1 evado em r:ent a 0 ef e ito

r-esidual~ Portanto~ 0 cAlr:ulo de. efici@!onc:ia est.aria b<3se.:-.do

somente na reatividade das part1culas. a termo II ef ic i@nc ia

relativa", por sua vez, e amplamente e tradicionalmente

ut il izado na b i.bl iograf ia (BEACHER &: MERKLE, 1948; MOTTO .!t

MELSTED~ 1960; LOVE et alii, 1960; MIELNICZUK et al ii,

1969; ALCARDE & BELLINGIERI, 1982).

o termo "E'fici~ncia relativa" e mais corretc, pOis

e ef ic iE!nc ia e calculada sempre em rela~~o um~

refer@onc:ia. geralmente utilizando-se 0 carbonato (produto

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em po) OLi fra~bes muito finas do proprio c",1co3.l""io 9studado,

com di<iilmetro dE' par-t iculas infer ior 0, 125mm (pene ira

100). Desta forma. 0 Indice Tinal obtido e a efici~ncia das

estudadas em rela~~o a urn padr~o (refer~nc ia) o

ter-mo "reatividade" sozinho n~o se aplica nest@s C"",505.

ALCARDE <1986a} refere que as taxBs de ef it:: is-nc. i03

relative estimadas n~o 5e caracterizam como tal, e sim,

como taxas de reatividade por n~o considerarem 0 efeito

re-sidLlal, ass 1m. as produtos com granulometria. muito fina

oii\cabem sendo enaltecidos. A c:onsiderat:'!(o do efeito residual

determina,;:!(p das taxas de ef ic:: H?nc ioa rel at iva pade

inc.orrer em erra, principalmente para as mais

gr-OSiS.aS. Estas frai::tIes apresentam baixa solub it idac:le e,

muitas vezes, a dissolus:;t(o nti.o ~ suflciente para manter o

pH desej ado. Considerando que a avalia~~o de reposi~~o da

c::alagem para neutrallzar a acidificas:~o natural do solo

deve ser efetuada a cada quatro a cinco anos, o efeito

residual das frat:tI~'5 mais grosses se confunde com a redufj:~O

natur-al do pH do solo com 0 tempo.

2.3.1.1.2. Valoree. de efici~ncia com base no pH ou

produs:~o de cuI tur-as.

A efici~ncia das frai:bes de cal c.ar io tem sido

estudada com base no pH do solo (LOVE et alii, 1960; MOTTO

MELSTED, 1960) enos efeitos sabre a produs:~o vegetal

<DAVIS, 1951; LOVE et .311 ii, 1960).

a) Pr-odus:~o vegetal - 0 objetivo f ina) de

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,

melhQ~ar as condi~bes de solo e crier urn ambiente

para as plantas

satisfatoriamente; sendo

possam

""ssim~

tambem

ef ie it;!onc ia

19

adequado

produzir

relative

cal c\..tl ada at raves da produi:.~o vegetal e

apres~nta algumas limitai:.e~5.

importante, pori!!om

As culturas apresentam exigencies diferentes com

reI ai:~O ao pH malS adequado aD seu desenvol v ime-nto.

MALAVOLTA (1985) apresenta como sendo de 5,0 a 5,5, 5.2 a

5.7, 6,0 a favor-avel para

batatinha, furno, trevos eo alfafa, respectivamente.

Tornar-se-ia necessaria, ent.~o, o est.abelee imento de

indices de efici~ncia relative para cada tipo de eLIl tura

face o cAlcula dB quantldade de

calcario a apl iear- serie mais dif1cil numa rota~:i:o de

culturas com diferentes necessidades de corre~~o da acidez.

Al iado ista~ as cl..llturas est~a SLdeitas

ambientais adver-sas que podem afetar ser-iamente a

e mascara!'"' a deter-mina~~o cia eficH:!ncia rel .... tiva.

produ~lI:o

Os efeitos de var ias fr-ai:bes de calc.ario

produi:~o de alfafa foram determinadas no campa par LOVE et

a1 i i ( 1960) atravas des efeitos do pH do solo. Estes

autores utllizararn este procedimento de-vida as variat:bes

que ocorrE!ram durante 0 experimento e

calcLllo

alfafa.

da eficiencia relativa baseada

n~o permitiram o

na pradui:~o de

Dutra limita~~o na utiliza~~o da produ~~o vegetal

para a determina~~o da eficiencia de fra~bes de calc.ario e

a escolha da cultUre utilizeda. W~NSCHE (1974). estudando a

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dissoluj:~o de fra~bes de c:_lc:~rio em um solo, verific:au

qLIE' a sOJa n~a apresentou sensibil idade 5Llf iciente .as

modifica~~es causadas no solo pelas fra~hes de ~alcario em

apenas um cult iva.

b) pH do solo Atraves da determina~~o do pH pode~

se inferir como a solo se aprE'senta em relai:~o a sua

fert il idade. Determina~~es de efici~ncia de corretivDS

tambem s~o feitas com base no pH do solo. Esta determina~~o

~ in.f 1 uenc iC\da pel a amp 1 i tude de mudan£.a no pH ut il iZado na

compara~~o das fra~~es de calc~rio (LOVE et alii, 19601

TISDALE et alii, 1984) • Essa. mudan£a e uma fun£~o do pH

inicial e a refer@ncia do pH usado para comparaw:~o (LOVE et

031 ii, 1960) . Al~m disto, LOVE et 13.1 ii (1960) refere que a

eficiencia relatlva baseada no pH do solo e afetada pelo ,

tempo de equilibria das fra~hes de calcario com a 5010. E

requisito essencial que a r-ea£~o seja completa. isto e. que

a ti'D:a. de varii'l.£:lio do pH do solo com a tempo seja pequena.

Muitos trabalhos for-a.m conduzidos com 0 objet iva de

estabeolecer a eofici@lncia r-elativa dE' difer-emtes fra,tles

granulometr-icas utilizando a comparaw:~o de valor-es de pH

do solo (LOVE et alii, 1960; MIELNICZUK et 091 ii, 1970;

BOHNEN & WUNSCHE, 1972; TEDESCO ANGHINONI, 1981; ALCARDE

&: BEL INGIERI. 1982) ~

Muito embor-a essas limita~~es Deorram, a ado~:l;I,o do

pH como base para determina,~o dos valor-es de efieiencia

relative de fra~ees de calcaria parece 5er malS adequada~ 0

objetivo da cali'l.gem nos est ados do RS e SC e a eleva£~o do

confer-me recomenda£~o da Rede Oficial de

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:21

Laboratorios de An,;H ises de Solo (ROLASl . Assim. o

estabelecimento de valeres de ef ic Hmc ia. para urn pH

espec1fica ~ mais vi~vel, POlS este serve como referencia..

o que acontece com a LIt il izai:~o culturas que

apresentam E!'~:i9@mcias de pH diferE!'ntes.

2.3.1.2. Poder de neutraIi2ai~0

o poder de neutraliza~~o (PN) do corret iva

representa a qualidade intr inseca (tear de carbonate

equivalente) do mater i al • Esta determina~~o e feita em

laboratario, pela rea~~o completa do corretiyo com acido em

e~{cesso .

A legislai:~o brasileira atuel estabelece que o

mater ial corretivo deve ter urn minima de 38~ na soma de

calc io e magneslo. e~:pressos em termos de 6~: idos <BRASIL.

1986>. Esta. det,er-mina~'Ato~ feita de acardo COm a metodolo9ia

descrita pela partaria ndmero 31 (BRASIL, 1982) , deve ser

real izac;3B em amostra seca e maida, tratada a quente com

Hel, determinando-se o calcio e ma9nesio por titula~!I;o

complexometrica ou por espectrofotometria de absor~~o. Esta

metodologia entretanto n~a expressa com exatid~o 0 valor do

corretivo da (CaSO .2H 0) 4 2

ao calcAria pade causar superestimalJ:lto do efeito

acidez, visto que 0 gesso

misturado

corretivo da mistura.

do PN pela metodologia of ic: iel

(BRASIL. 1982) deve sec fe-ita na amostra "tal qual" ,

tratando-<se a mesma com Hel O~5N com aquecimento (ferver

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po,- 5 minLltos). EstE' {Jrocedimento pode, conforme a natureza

da amostra, n~o propiciar a rea.~o completa do ~cido com a

corretivD. 0 PRNT do calcaria, n~st~ casa, fieeria in~erio""

ao valol'" real.

Conv~m 1 embrar que a PN equivale eo valor de

neutral izai:~o (VN) • ut il it ado in ic: ial mente na f6r-mul a de

c~lculo do PRNT <MIELNICZU!< et al i i, 1969)~ determinado na

amostra de calcaria seca e moida, par rea~~o com aeido em

exeesso a quente.

2.4. Efeito residual

Efeito residual Eo 0 tempo de dLlras:~o do efeito do

calc~r io no solo. Importante na econoffilcidade da calagE"ffi

<MIELNICZUt<. 1983; RAIJ. 1986) , diverge a respeito da

granulometria do calcaria <ALCARDE, 1986a).

A perda do efeito residual do calcario se deve • reac:idificat:I!to natural do solo, princ:ipalmente pela

li){ivia\i:.~o de cations como ca.lc:io e magnesia, em solos de

clima Llmido, Esta perda do efeito residual pode sec

ben~fica parqLle com a lixiviai~D de bases para as carnadas

inferiores, hA uma diminLli~'lio da porcentaQem da eTC ocupada

pelo alum1nio toxico. e conseqOente maior desenvolvimento

das ra1zes em profLindidade (RAIJ et al ii, 1982). Em

e:{per imento de Ionga durat:~o c:ondu:zido Estai:~o

Exper- imental de Vacaria, no Rio Grande do SuI, fai

c:on5tatado que o e~eito da calagem podia sec medido em

profLindidade, a ta>:a de um cent 1metro par ano, a part 11" do

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ponto de aplica~~o (OLIVEIRA. 1979).

Geralmente~ deseja-se que 0 calcetrio apresente um

efeito residual no solo. Sob 0 ponto de> vista qulmico.

quanta menor a d i~metro das part icul as. mais ra.pidamente

ocorre a rea~~o e maior e a efetividade na d.

acidez do solo. Sob a ponto de vista a9ricola deseja-se.

a.lem da neutral iza~'a\.o. urn efeito residLlal do calc~rlo por

tempo prolon9ado~ o que sO passivel se hauver-em

particulas de maior diametro na composi~~o granulometrica.

Part ieul as compreend ida'S entre as peneiras 10 e 20,

entretanto, tem pOllea efeito na c.arrei:~O da aeidez,

conforme foi observado em varios trabalhos. o custo de

produ(ji:~o de urn calc.ario corn alta porcentao;lem de material

fino (que passa na peneira no~ 50) maiar-. podendo

entr-etanto ser eornpensado pel a redu~~~ do custo do fr-ete

por tonelada efetiva. quando a produto deve ser

transportado a grande dist~ncia.

o n 1 vel de moagern estabelecido pela legislalj:~o

vis~ gar ;ant ir urna ef ic i~nc i;a min ima ;aceitavel para 0

cor-ret iVD. DAVIS (1951) e TISDALE et alii (198!:d ressa]tam

que a calcar-io deve conter material fino em quant idade

suf ic iente para pr-omover uma rap ida COrTelj:!'.D da ac idez do

solo e. incluir tamb~m mater-ial de granulolTle>tria mais

grossa para que as beneficios da calagem possam se estender-

por urn lonQo per1odo de tempo.

A dura..-:'!I.o do efeito da ealagem pode SI!! estender par

cinco cmos ou mais (MIELNICZUt{, 198'2,; TEDESCO et al ii,

BARBER (1984) afirma que Eo desejavel que a calcario

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24

reaja completamente no ~olo em um peoriodo de 2 au 3 anas~

devendo sec consider-ada t .. n:a de reai:~o e o gr-aLI de

moagem al iado ao custo do produto.

Em ger-al~ as e,,~perimentos conduzidos com 0 objetivo

de estudar 0 efeito residual do calcAria no sola, seJR pela

avaliai::?;(o da produ~~o vegetal au pelas modificBfbes

car-acter-isticas qu1micas do solo. incluem a calcArlo

urn todo (SCHOLLES, 197=.; CRUZ~ 1977; OLIVEIRA, 1979) .

d.s

como

N><o

h,;, fr-acionamento do calcario para a aVoiIl ia\i7:~o

residual de cada fra~~o granulom~trica.

do efeito

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, 3. MATERIAL E METODOS

3.1. Etapa de campo

o e)~per imento fai c:onduz ida no campo, ut il izando-se

dois solos com propriedades distintas~ s i b..lados em reg ibes

fisiogrAficas diferentes, no est ado do Rio Grande do SuI.

3.1.1. Caracter1sticas e locali=a~~o dos solos

o trabalho foi iniciado em 18 de novembrD de 1977

no solo pertencente> ~ Lin idade de mapeamenta S~O Jerbn imo

(Podzcil ieo Vermelho-Escuro distr-6fico - Paleudult> que

apresentava na ocasi~o pH em ~gLla 5,4, 1,6 me/l00g de

al1".lminio troc~vel e 2 t/ha de necessidade de calcaria para

eleva, 0 pH a 6~O. local izado na Estai:~O EHper imental

AgronOmica de. UFRGS. no municipio de Guafba. o Ol-Itro

e}: pl!!'r imento fa i •

iniciado em 30 de maio de 1979 no solo

pertencente .... \.In id .... de de m .... peamento DL\r6x (Latossal a Bruno

humico "liea Hti\pl ahumox) , ~presentando pH 5,1. 2 me/l00g

de aluminio trocavel e 11 t/ha de necessidade de calcaria

para elevar 0 pH a 6~O, localizado no municipio de Lagoa

Vermelha, no Rio Grande do Sul.

Os teares de argila para ambos as 5010s for-am

determinados par MACEDO (197=,). 0 tear de argila enc::ontrado

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26

fai de 31% e 621. para as solos s~o Jer6nimo e Our-Ox,

respec::tivamente.

3.1.2. Tratamentos

Os tratamentos constaram da a.plic,a~:'o de seis

fr alj: eles granulomE5>tricas de urn calcaria comer-cial prOdLtzido

no Rio Grande do SuI e urn ma.terial de referencia composto

por car-bonat,o de calcia e de carbonato de n.

em rnassa de 3: 1. Os tratamentos e sua

caracter iza.i:~O est~o especificados na Tabela 1.

Tres niveois de calcario for-a.m utilizados em cada

t.ratamento. As quantidades do carretivD variaram com

diferentes granLIlometr ias (label a 2) em funlj:~O de LlmC'l

reatividade estimada de 20~ 40~ 70 .• 90, 95 e tOe!. no solo

30, 60~ 80, 90 e lOOt. no solo S~O JerOnimo

par-a as fralj:t!.e= 10 a 20, 20 a 35 a 50, 50 a 120, 120 03.

270 e <270, respect i vamente, con'!5iderando que 0 carbonate

utilizado como referenc i.;l. aprese>n.ta

100%. NoS qL\a.ntidades aplicadas para

conside~ou-se qL\e urn hectare apresenta 2 *

reatividade> de

cada. fra~~o

6 10 kg de solo.

A e}:ce~;;to do ca.lc.!irio utillZ'ado na fra&:~o mais f ina

«5~. ~m) ~ as fr-a,:ele>s granulometr ieas for-am lavadas com ,j,';Il.\a

dest il ada para a remo~;;to das particulas mais fines que

estavam aderidas as mai~ grcssas.

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27

Tabela 1: Di~met~o de partlc:ulas, valor de neutraliza~~o e

\ teores de calcio @ magn@~io nBS diferentes fra-

j:bes g~anulometricas do calcario Lttil izado.

Tratamentos Diametro de Valor- de Neu-

<peneira) Calcio Mao;.nesio part 1 C\.I. 1 as

malhas/pol.

--- }lm -------------- % --------------

10 " 20 2.000 841 95.5 22~4 9.9

20 a 3~, 841 500 95~O 22,0 9,9

35 a 50 500 250 96,0 21.9 10.0

5 .. a 120 250 105 93,0 21,2 9,6

120 a 270 105 53 91,9 21, 1 9,6

< 270 , 53 92,9 21.2 9,6 =

CO p6 100,5 29.7 5,8 3

testemunha

-----------------------------------------------------------

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Tabela ~. ~.

28

Quantidades de calcaria aplicadas para as dife-

rentes fra~~es gr--anLilometric:as nos solos DuroH

eo S~O JerOnimo.

\----------------------------------------------------------\Fra~~o Solos

gt"" anul ometr ica Durox 5::':0 JerOnimo

-------------- t/ha ------------------

27,9 12,0 10 a 20 55,9 24,0

111,7 36,0

14,0 6,1 20 a 35 27,9 12,2

55,8 18,3

7,9 3,0 35 a 50 15,8 6,0

31,6 9,0

6, 1 2,2 50 a 120 12,3 4,4

24,8 6,6

5,9 1,9 120 a 270 11,7 3,8

23,5 5,7

5,6 1,8 < 270 11,2 3,6

22,3 5,4

5,6 1,9 CD 11,2 3,8

3 22,3 5,7

-----------------------------------------------------------

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29

3.1. 3. Instala.~o e del ineamento exper iffiental

Os expeFirnentos constituiram-se de microparcelas

compostas de recipientes cilindrico$ de poli@tileno (23,3cm

de diametra por 32 em de altura e volume de 14 1 itros) ,

~ ente,rados aD nivel do solo. No fUndo, estes recipientes , • apresentavam uma tela de polietileno possibilitando a livre I

drenagem. o solo, proveniente da camada ar~vel , foi

previamente peneirado em peneira de 4mm de abertura

homogeneizado. Ut il izou-se de solo seeo por

micropal""cela.

a aplica~~o do corretivo e homogeneiza~~o do

solo. este fai colocado nos recipientes dispostos ao acaso

em uma c.i.rea de 2,5m x 6.0m.

o del ineamento ut i 1 iZ' a-do f 0 i a completamente

casual iz ado com duas r-epeti~bes, tota.l izando 44

microparcel as.

o solo foi mantido descober to, sendo que

periodlcamente procedia-se a remo~~o das plantas invasoras.

3.1.4. Amostragem

As amostragens forarn realizadas com trado (vazador

au de rosca) ern tr@s pontos de ~ada microparcela em toda a

sua profundidade, mhiiturando-se as tr@!s subamostras.

As epocas de amostragem foram aDs 3, 6, 12, 18, 24,

30~ 42~ 82 e 99 meses para 0 solo da unidade de mapeamento

Dur6:{ e aos 3, 6, 12~ 18~ 24, 31, 37~ 42, 49, 61 e 78 roeses

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30

para 0 solo da unidade de mapeamento S~o JerOnimo.

3.2. Etapa de laborat6rio

3.2.1. Prepara~~o das amostras

As amostra.s de solo foram secas a 45"C em estufa e

peneiradas com peneira de 2mm de abertura de malha.

3.2.2. Determina~bes quimicas

,,) pH deter-minado em i\gua na propo.-~'al.o de 2:1

(solu~~CJ-solD) ; -2

b) pH deter-minado em clor-eto deo pot~ssio 10 N na

pr-oport:<!(o de 2,2: 1 (sol uJ.~o-solo);

0) Alum1nio tr-ocavel, clor-eto de

pot~ssio IN e titulado com NaOH (VETTORI~ 1969);

d) Ci\lcio e magnesia trocaveis determinados no

e>:trato de clor-eto de pot.§.ssio 1N,

de absDr~~o atOmica;

por espectrofotometria

e) Carbonato que n!(o reagiu no solo~ determlnado em

cint.:o epocas de amostragem para ambos 05 solos,_ no

tratamento com aplica5:'al.o da quantidade intermed iAr ia de

potassio IN calcaria. 0 solo foi pert.:olado com cloreto de

para remo~~o do calcic e magnesia trocaveis. Ap6s. fer-veu-

5e o solo par- cinco minutos com acido clorid~ico e

dE'te~mlnou-se c:oncentr-ai:llo de c~lcio e magnesio poe

espectrofotometr-ia de absor~~o atOm iCe. A metodologia foi

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31

descrita por RAIJ d:. ZULLO (1977) citadDS por- RAIJ et 0.1 i i

(1982);

f) 0 valor de neLltraliza~-ao das diferente5 frali'Oes

de corretivo foi determinado pela r-ea4i~a com ~cido

clorldrico 1N e titulado com NaOH e os tear-es de c~lcio e

magnesia ap6s a rea~~a com acido cloridrico 501. foram

determinados par

(TEDESCO at alli~

espectrofDtome7'·

198!'5).

de absori:-~o atomica

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deSc~lta po~ RAIJ ~ ZULLO (1977) citados po~ RAIJ et

(1982);

31

all i

f) 0 valo~ de neut~aliza.~o das diferentes fra~bES

do. corretivD foi dete~minado pela ~ea.~o com acido

clor-idr-ico iN e titLIlado com NaOH e os teores de calcio e

magnesia ap6s a rea~~o com ~cido cloridrico 501. foram

determinados par espectr-ofotometria de absor~~o atOmica

(TEDESCO et alii~ 1985).

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I'"elativa

fralf:~es

solo.

4. RESULTADOS E DISCUSSAO

Os clados obtidos pe~mitem a discuss~o da eficiancia

e da dUl'"a~~o do efeito c:orretivo das d lferentes

9~anulom~tr-icas r-eagiu no

No. disc:ussl(o dos I'"esulto.dos. as tratamentos ser~o

abo~dados sempre como ·'fra.~~o·' seguida de do is ndmer' 05

indicando aquela frarj.:~o do calcario que passo,-\ pela peneira.

do p~imeiro numero e ficou r-etida no. peneira correspondente

ao segundo nume~o.

4.1. pH e aluminio trocavel

4.1.1. pH em agua e em cloreto de potasslo

as val ores de pH em agLla e cloreto de potassio no!!:

dais 150105 s~o apr-esentados nas Tabelas 3 a 6.

A utiliza~~o de quantidades variaveis de corretivo

para solos e fra~bes granulorn~tricas diferentes foi adotada

para possibilitar a observalf:~o de modifica~~es graduai'S de

pH do solo e obtel'" val ores de efici@ncias reI at ivas,

confor-me sera discutido adiante.

Tanto o solo Dur-ox (Tabela 3) como o solo S:llo

Jeronimo (Tabela 4) apresentsr-sm aumento nos valores de pH

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33

Ti.b@la 3: IIdcrl!s de 1111 ee ~gua no S~lD Duro~. ell funE'ao das quanttdade!> 01.' ulrario illlitadas pan

cada frailo aD lon~ do tl.'IIpO I I!dia de duas repet l~"oeSJ.

--------------------------------------------------------.----------------------------------------~---

Fra~":I'J Duantidade tlI!51!5

----------.----~---------------------------------------------------.

tJhil. l 6 12 18 24 l() 12 82 " -------------------------._-.---------------------._--------.--------------------------------------.-

27,9 5,8 6,3 6,1 6,6 6,7 7,0 6,6 6.6 b,~,

1(- a 20 S~V1 b,3 b,8 6,8 M 7,1 6,9 7,1 6,8 &,7 111,7 6,9 7,0 M 6,8 7,2 7,3 7,3 J,O 7,0

14,0 6.2 6,3 6.5 6,6 6,6 b,7 6,3 5,8 5,9 20 a 35 27,9 b,I 6.4 6,9 b,B 7,0 1,2 b,9 6,3 b,3

5~h B b,7 7,0 7.2 b,9 7,3 M ),2 b,6 6,5

),9 5,9 b,2 b,1} 5,B 6.' S,B 5,3 5,1 5,7 ~S a SO 15,6 6,' 6,6 b,6 b,I 6,7 6,Q 6,3 ',1 b,1

31,b 6, ) 7,0 7,2 6,9 7,1 7,2 7,0 b,7 ,,3

b, I 5,B SIB 5,4 5,6 5,B 5,9 5,1 5,' 5,3 SO • 120 12.3 6,1 b,' b,1 ',2 ',2 6,3 ',2 5,7 5,5

2~,8 6,8 6,' 7,0 6,7 7,0 1.2 b,9 0,2 6.3

5.9 5,' b,O 5,7 5,' 5,9 5,9 5,! S.B 5,7 121) a 210 11,7 1.6 b,b b,4 6.3 ,.1 b,1 b.l ;,' 5,9

23,S 7,1 7,1 7,3 7,0 7,~ 701 ,,' 6,2 "I

M 5,9 S,9 5,7 5,3 5,7 5,7 5,5 S,' 5.5 210 11.2 ,. I 6,4 ',4 5,7 b,' b,3 b,O 5,8 S,b

n3 7,2 6,9 7,0 ,,' 7,2 7,2 ',B 11,2 ',0

~ 5, I 5,1 5,9 5,8 5,5 S, I '5.'5 5,3 5, ! 5,5 CO 11,2 M ',I 6,3 ,,2 ,,2 6,3 b,O 5, If 5,8

3 22,3 7,b 7,1 M 7.2 7,2 '" b,' ',I ,,' le!ihlunha 5,0 5,0 4,8 I,! '" 1,8 4,7 4,' I. ,

---.-------------------.-------------------------------------------------.--------------.------------

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TahE'li 4: Yalore§ dE' pH ell ,ftQUii. flO 'iolo S~D Jl!rOnillo , ell fUllt'llo das quantidades de calcino aolicadas

para cada frado ae 1DI'II}D do tet;po II~ia~ ot' clua'i rep!h,b!sl.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------

fru'ac QuarlUdade I'\eses -- -- ----- --- ---.------- --- ---- - ---------------- - - - - - - - - - -- ----------------

tlh.a 1 b \2 \B 21 3\ " n I' H 7,

---------------------------------.---------------------.----------------------.---------------------

12,0 5, \ S~ 7 5,' ., . ',S b,7 7,0 7,\ 7,\ 7.0 b, , 10 a 20 24,0 5,b b,\ b,3 b,B 7,2 7.2 b" 7,. 7,1 7,2 b, B

3b,O 5,8 b,4 ',5 7,\ 7,1 7, l 1,2 7,5 1,;) 1,' b,'

b, \ 5,3 5,8 5,' ,,' b,b b,il ", b,1 b,1 b,' h, Q

2(1 a 35 12,2 5, , ',\ ',2 ., B J,O 1,Q 7,1 7,2 7,2 1, \ ',3 \8,3 ',0 b,b ',5 1, \ 1,2 7,3 b,1 1,5 1,4 7,4 b,l

3,0 5, \ 5,5 S,1 b, , b, , ',2 b,O b,2 b,O S, , 5,1 35 a 'j(i b,O 5,' ',1 ',3 b,'l J,O 1,0 b,b 7,0 0, ' Q.3 5,7

',0 5,8 6,3 ',5 b,' 7,2 7~2 b,l 7,4 7,2 7,1 b,b

2,2 5~~ 5,8 5,7 b,O b,\ 5,B 5;'5 5,B 5,1 S,S 5,1 50 a 12(' \,4 b, I b,4 b,' h.7 '" b,b b,e

" b ',3 0,0 5,4

b,b b,l b,b b,b 1.1 7.0 7,(1 b,B 7,0 b,b b,5 b!O

1, 'l 5,' '5,9 - '5.5 s,e ',0 ~,7 S, , '5, q l,\ 5,' 5,0 12(, i 270 J,S b,' b,b 6,3 b,5 b,b "J b,2 b,' b,2 ~,'l 5,1

S,7 b,b M b,' 7, e 7,1 7,0 b,' J,O b,' b,b " , \,B 5,5 5,B 5,. 5.B ',0 '5,b 5.2 =·.8 5,3 5, I 5,\

'- 270 3,6 b,3 11,5 b,1 b,' b, b b, J 0,2 h, :1 ',0 5,8 5, , 5,' ',b J,O ',B 1,D ',B b,B ,,' b" ", 6,2 5,;

• I"~ 5,' 5,' 5,' S,B 5,B 5,J 5,2 5,9 '5 ,l o , ", 5, ,

CO J,8 b,3 b,' ',I ". ',I 11,2 ',2 ',2 S,I? 5,B 5,' 3 " ) 7, I 1.C ,,' fI,1i J,O "a ", ',b b.1l G.3- 5.i

TI!!ituunl\a I,b I,' ~.5" .., 5.2 S,1j 4,9 5, I 4,il 4. i 4,6

----------- -.- ---- --- ~-- -- ------- --------------------------------------------------------------------

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em aQua, em todos as tratamentos com corretivo em rela.'!\o Q

testemunha~ ja aDs tr~s mesE'S da aplica.~o.

o pH determinado em nos tratamentos com

da fra~~o mais fina do calcaria apresentou os

val ores mais elevados j~ aos tr~s meses, no solo

nabela 3) em todas as de do

cor-ret ivo. o mesmo foi observado nos tratamentos com

api ica .. ~o de cal""bonato. Este fato indica que a rea~~o de

neutral iza .. ~o foi muito r-Bpida quando o corretivo foi

aplicado na forma de po. TEDESCO & ANGHINONI <1981)

obsel""varam. em @studo de incuba .. ~o em labori'l.t6r io, que

estas fra.bes apresentavam rea .. ~o completa em menos de 15

dias. o me-sma pade Dcarrer no campo, caso 0 corretivo seja

misturado uniformemente cam 0 solo, mantido cam umidade

adequada. MIELNICZUK et al ii (197(1) tambem observar-am em

estudo de incuba .. !lo com dais solos~ que o carbonato

apresentou rea .. ~o completa em menDS de 21 dias da

api ica .. :tI;o.

o pH determinado ern Agua nos tratamentos com

aplica .. :ao de cal car io da frai:'ao 120 a 270 at ing iu os

val ores mais elevados entre tres a seis meses, em mmbos as

solos, indicando urna rea~~o bastante rapida das particulas

desta Qranulom~tria.

o pH determinada em nos tratamentos com

api icaj:~o de calcaria da fras:'!i.o 50 a 120 atingiu val ores

mais elevados aos seis meses, nos dais solos. As diferenj:as

no pH observadds entre as determina~ees efetuadas aos tr@s

e seis mese'S foram pequenas~ D que foi tambelTl obser-vado em

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36

varios trabalhos de incubai:~o <MIELNICZUf< et a1 ii, 1970;

VERLENGIA ~ GARGANTINI, 1972; TEDESCO & ANGH I NON I, 1981 > •

No trabalho em casa de yegeta£~o com cultivo de plantas,

conduz ida por- BOHNEN 5: WUNSCHE (1972), a fr-alt~o 60 a 115

apr-esentoLI pH semelhante aD carbonato de calcio aos 104

dias, em solo Passo Fundo; no solo Santo Angelo~

entr-etanto, o pH desta fra~~o foi menor, tanto neste

per-iodo quanto aos 156 dias.

o pH deter-minada em ~9ua, nos tratamentos com

aplica£~o de calc~rio da fr-afj:~o 35 a 50 a.tinglu as valores

de equil1br io entre 6 e 12 meses no solo Durox {Tabela 3).

F'equl2na varia~~o foi observada a partir desta date.. ate

aproHimadamente 30 meses. Nas amostragens subseq6entes, os

val ores deter-mlnados decresceram. No Solo S:!:.o Jerbnimo, os

val ores de equilibria de pH for-am obtidos aos 18 meses.

mantendo-se com pequena

Yariai:~o ate os 42 meses. a partir deste per iodo o pH

mostrOLl tend~ncia decrescer nas menores texas dO'

apl ica£~o.

Nos tratamentos com calc~rio da

20 a o pH em agua atingiu valores de equi11br-1o

aos 30 ffieses no solo Dur6:~ (Tabsla 3) e a 42 meses no solo

S~o JerOnimo nabela 4).

Os valores de pH de equilibrio nos tratarnentos com

calcario da fra~~o 10 a 20 for-am tambem obtidos a 30 e 42

meses para os solos Durax e S~o Jer6nimo, respectivamente.

A reai:~O mais r~pida em solo malS ar-9iloso foi

tamb~m obser-vada par MIELNICZU...: et al ii (197(1), podendo ser

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devida ao efeito da dift.-Ist(o de ions~ ct.-do valor aumenta. com

os teores de a'9ila e umidade do solo. A maior quantidade

de calcaria aplicada no solo argiloso pode tamb~m

cantr ibu i. par-a a observalj:~o deste efe ito.

'A semelhan~a do trabalho de LOVE et alii (1960),

for-am obtidos aumentos de pH do solo mesmo corn a aplica~~o

de calcaria de granulornetria gras-sa (fra~~o 10 a 20),

devido as altas quantidades aplicadas. Este efeito foi

pouco observado em outros trabalhos que utilizararn a me-sma

ta){a de apl icai:~o para todas as Grant.-Ilometr ias (MIELNICZUK

et 13.1 ii, 1970; BOHNEN ~ WUSCHE, 1972; VERLENGIA d:

GARGANTINI, 1972. ALCARDE ~ BELLINGIERI. 1982). As

quantidades apl icadas dest.... fra~'!I.o neste e;~per imento,

entretanto, foram muito altas~ principalmente no solo Our-ox.

o pH deter-m inado em K.Cl mastrou as mesmas

tendencias observadas na determinalj:~o do pH em agua. sendo

entretanto os val ores menores, em geral de 0,3 a 0,6

un idades <Tabel as e 6) • ERNANI ALMEIDA (1986 )

deter-minar-am que co. relai:~o entr-e a pH em ~9ua .('1) e a pH em -2

CaCl 10 M {xl era de y = 0,8810 + 0,9336x (r = 0,979) em 2

48 solos do est ado de Santa Catarina. As relai:ees

determinadas no presente trabalho entre 0 pH em agua (y) e -2

o pH em KCl 10 N (x) for-am: y = 0.9190 + O,9124x (r=0,994)

e y = 0 .• 7990 -+ 0,9364>: (r = 0,95.4) para as solos Durox e

S~o Jeronimo, respectivamente.

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5,1 5,9 6.B

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b,. ,., b.,

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5.1 5,9 6.6

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5.0 5,' S,B

5.1 5,: 5,9

5.0 5,. 5,9

4.3

38

5.1 5.7 5.6

4.9 5.2 5.8

5.1 5.1 5,B

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31

Tabela b: lJalorl!s de pH I!. tel no solo S!o Jertmilo. e. tunfilo das quantidilldE!§ dl talcano aplll:adas

para cada frH!o ao longe do hlpo (.~i. de dun npl!ti5"besl.

------------------.---------------------------------------------------------------------------------

Frif~o guantidad@ "eses ---------------------------------------------------------------------

t/ha ) 6 12 18 24 31 )7 42 41 61 78

.------------------------------------------------------------------------.--.-----------------------

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b.l 5.1 '.2 5.4 b,O b,O b,2 '.2 !,) b,2 b.l 5.' 20 a 35 12,2 5,5 5.7 5.8 '.) '.4 b.5 !.7 7.' 6.1 •• 8 5,1

18,3 .,0 •• 2 11.2 •• ! b.5 6.8 •• 8 7,1 ',' 7.1 •• 7

).0 4,9 '.I 5.2 5.0 5,b 5.b 5.' 5,8 5,4 5.) 5,0 lS a SO b,O 5,' 5,7 b,O 6,3 b,) '.4 6.3 b,b b, I '.1 5 ••

I,Q 5.8 ',0 • .1 .,5 b,3 6 •• 6.' 7.0 0.8 b, B '.2

2,2 5.2 5,3 5,1 5" 5.4 5.2 5.1 5.4 5.0 5.) 4.9

" • 120 4.4 5,' ••• 5,1 b, , 0,0 • .1 5.' b.2 5,4 5.7 5.4

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5.7 b.5 !.b b,4 b,o b,4 '.4 !,4 .,' b, ) b.2 5,8

1,8 5,2 5.2 4,1 5.1 5.1 5.0 ,.7 5,) 4. , 5" 4.6 ( 270 3 •• b.O ." 5.8 5,' 5,8 5.7 5.' 5,8 5, • 5,5 5,1

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~ 1,1 5,1 5,1 4.' 5,1 5,0 5.' 4.8 5.4 5,1 5.0 4,8 CO 3.8 b,1 •• 1 5,7 5.8 5.7 5, , 5.! 5,8 5.4 5,5 5.1

J 5.7 !,I '.' !,5 11,4 0,2 0.2 b.O b,3 !,1 b,O 5,5

Testetunha 4.1 4.2 1.' 4,) 4.1 ••• '.2 \,6 4.1 '.3 4,2

----------------------------------------------------------------------------------------------------

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40

4.1.2. Aluminio trocAv~l

Os teores de aluminio trocavel S~D apresentados nas

Tabelas 7 e B. para as solos Durox e 5"'0 JerOnimo~

resp~ctivamente. PDde-s~ oberer-var que aplicarr:~o de

calcario ou carbonato r-edUZ1U 0 tear de a1umlnio! em todos

05 tratamentos. Mesmo no tratamento com a aplicarr:~o de

calcario o teor de a1 umln io decresceu.

devido as altas quantidades ap1icadas~ principelmente no

solo Neste caso~ a aplic:af:~o de 27,9 tfha. de

calcaria elevol..l 0 pH do solo a. 5,8, com neutraliza!j:'a.o total

do alLlminio. j~ aos tres meses.

o efeito da neutralizat:~o do all..lminio trocavel pelo

cal car io da fraf:~o mais grossa pode ser observade no solo

S:!:I.o JerOn lma, com a aplicaJ~o de 12,0 tfha da fra~~o 10 a

2(1: enquanto o pH deter-minado em agua aos tres meses da

aplicaj:~o 5e eleyou. de 4.6 a ·5, 1. o alLtminio trocavel

decresceu de 1.7 d 0,4 CTabela 8). Este efeito fai tamb~m

obser-vado em outros trabalhos <MIELNICZUK et a1 ii, 1970;

BOHNEN ~ WUNSCHE, 1972; VERLENGIA ~ GARGANTINI~ 1972).

o aluminio troc~yel. em geral ~ eo detec:tado

quando o pH em .§gua e super-10I'"" a 6,0. Entre e 6~O, o

teor de alum1nio e baixo. YC\.l'""iando em entre

O.2mef100g a nato detectado (Tabelas 7 e B) • Convem

ressal tar que a sensibilidade do metodo de titula~~o e de

Q,lmefl00g.

o alum1nio n~o foi total mente neutr-alizado n05

tr-atamentas com a menor taxa de aplicai:ato das frai:e!es 50 a

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"

Tolbela. 7: Villart''> de aluli~IC lroci~E'1 lie solo Dllro~. el fUf\i\o das Quntldad@s aDiludas para ndi!

~rild:~~ ao 101190 00 teloo {Iedia de duas repetHbesJ.

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hoeia ,: Val are! d~ aiultilHO tron,vel no "OlD 51, J~rOn liD, eo flJn["io d .. quantldaoe~ de calcanCi

apl jCdoas ~a.r8 ~ad;; track, " longe> do tellpo {aed la de Quas Tejiet l[b!=:.

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lB.3 O,G G,O 0,1) 0, ° (I, ,) 0,0 (l.') v,0 G,O 0.0 0,0

3,0 {I,~ v,2 \J.O (1,(1 0,0 O,tl 0,0 0.(1 'J. (I 1).1 C,2 ,< .' ~ 5,) t. (I '"' o.e O,i) Q,O 0.1.1 0, (I I),CI 0,(1 (I,t 1),0 0,0

9,0 001 (0, I) (I.e I).G 0,0 (',C' ('! C ~.(l 0. U (!,0 (j,0

1,1 (>,2 0.\ 0,1 '"' 0,1 0,2 ,J.I Od 0..\ D ' ,. 0,' ,(I a 12(1 ~,4 (I,(} 0,0 ,,' 0,0 {L,O 0,0 0,' 0,(1 o,~, (" (I (I, 'J

" . 0,0 0,0 0,0 0,' D,' 0, ° 0,0 D, , 0,(\ (1,0 0,0

I,' 0,1 '"' e.l 0,1 0, I 0" 0'.2 D ' " 0,2 (1,1. 0,;; 120 • 210 3,6 0,1) f),(1 0.0 (1.0 0,0 0,0 0,0 0"] (), ti (I, I) 0,2

~, J O. [I 0.(\ 0,0 Q.O e,c (),(l O!(I Co.(' 0,O o. (, U. (,

I,a 0,2 0,2 (I,L 0,2 0,1 0, , 1),3 C,t 0,2 0,2 (I.~

( 210 3,' (',~ 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,(, 0,0 0.0 (),() 0,1

5,4 0,0 0,0 O,i) 0,0 0,0 ()!o 0,0 Q,O Q,Q 0,0 0,0

" I, , 0,2 0.2 0,2 0.2 0,2 ~.3 0,3 0.2 (0,) 0,3 0,4 CO 3,8 0,0 0, ° 0.0 0.0 0,0 0,0 0,0 0,0 '" (1,0 0,1

) 5,1 Oli) 0,(1 0,0 0,0 0,0 IhO 0,1) 0,0 0,0 0,0 0,0

TE'"teaunha 1,1 1,4 \,1 1,5 \,3 I, l 1,1 1.2 1,1 l, (l \,1

--------------------------------------------------------------.--------------------------------------

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120 @ mais finas, no solo s~o J@rOnimo <Tabela 8).

a aumento do aluminio trocavel com a tempo.

per-da do efeito corret iva do calcar io fai

obsE'r-vado no solo S~O JerOnimo nos tratamentos

api iC.:\f;:~o de doses menares de calc~r-io das

finas (Tabala 8).

4.2. C~lcio e magnesia trocaveis

43

cleViclo

tambem

com a

mais

Os teores de cal c io e maonesia trocaveis s1<o

apresentados, respect ivamente, nas Tabelas 9 e 11 para a

solo D\..\r-6)~ e nas Tabelas 10 e 12 para a solo S~a Jeronimo.

Observa-se que tedas as quantidades

qualquer proporeienaram teores rnais

api ic_adas

elevados

de

de

c.=i.lcia e magnesia em relai:~o a testemunha. dentro de cada

epoc:a de amost.r-agem~ em ambos as salas. Este efeita

obser-vada durante todo 0 periodo de experimento.

Os teares de calcia ~umentaram des 3 aos 6 meses no

solo Durox para todas as fraf;:bes, com exce~~o do ca.rbonato,

que apresentou valor-as altos de calclo ja a partir- dos tr@s

meses <Tabel a. 9>. De urn modo geral, aos 99 meses, os

tr~tamentos com as 20 a .35 e 3!'5 a 50

apresentar-am val ores mais elevados de calcio em rela~~o ao

das fra~bes m~1s finas. Os maiores teores de calcio par-a as

fraf;:'bes 5(1 a 120~ 120 a. 270 e menor que 270 s~o ver if icados

aos 18 meses. Este fato tamb~m foi observado para o

carbonato. Os velores de cAlcio determinados aos 99 meses

nos tratamentos com as frai:'bes 10 a 20, 20 B 35 e 35 a 50

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44

libeli ~: Valorl!~ de cUe ill trotavel nD solo Duro'lll e. fll~'l!1l dn qUilntidides dll' ta.ld.rio ipllt;IIIi15

para calla frado aD lonc;lD do h.po (I~diil de dUil5 rejletii"oes).

-~---------------------------------------------------------------------------------------.---.-.----

Fraf"ao Qu.ntidade I1eses

------------------------------------------------.-----------------------t/ha 3 b 12 lB 2' 3' 12 B2 "

----------------------------------------------------------------------------------------------------

-----------.--.----------------- le/lOOg ----------------------------

27.9 4,2 b,B b,3 B.2 1,2 7,b b,I 1,1 7,3 10 a 20 55,9 5,5 7,B 8,0 '" 8,5 1,0 8.7 to,e 11,3

111,7 ',5 1,1 I,' I, ) ',2 8,2 8,3 12,4 9.b

14,{) ,,4 5,7 b,J 7,2 1113 "S 5,7 b.l 5,1 20 i 35 27.1j 5,2 7,4 7" 8,7 7,9 7,7 7,3 1.4 ).,

5O,B ',' B,3 B,7 1.5 B,I B,2 B,2 11.2 I, I

).1 3,' 5,1 5,2 5,' 4, , 4,B 4.1 5.4 1,3 35 a 50 15,8 5,1 b,8 ,,) 7,B ),1 ,,7 b,2 ),B b,O

31,b b,2 e" B,4 e,B ". B,O 7" '" s,n

',1 4,1 4,B 4,2 5,1 1,2 1,1 J,B 4,) 3,1 5(1 i 120 n,3 5,4 0,4 ',I 7,1 5,5 5,1 5.7 S,4 1.3

24, B ,,) )" 7,' ',1 B,1 B,O 7.1 ',0 ".

5,' 4,1 4,7 5,0 5,0 1,3 1,2 3,) 1,7 4,' 12~ i 270 11,7 5,3 ,. I ',Q 1.2 b,2 D,S b,O b,' S,l

23,5 '.1 e" ',2 ", ),' 8,2 7,7 B,2 ),1

5, b J,e 4,3 4,; 5,1 4,1 I" 3,' I,' ;., ( 270 11,2 S, ,~ ',2 b,O b,b 5,' 5,4 5,' 5,1 3,'

22,3 b,B 8,2 B,O '" 8,2 B.5 ,,7 B,O b,1

, 5,b 4,b 4,8 3.2 ',0 4,B 4,4 I., 5,; 4,4 ,0 11,2 7,0 7,S 1,5 B,5 7,1 B,l b, , '" b,B

; 12,3 ", ',7 11.9 12,3 10,2 I" B,7 ". ),7

Tesh.ul\l!. I,b I,B '" 2,4 1,1 2,4 1, ; '" 1,8

---------------------------------------------.--------------------------------------.---------------

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s~o maiores que os observados aDs 3 mesE'S.

Os maiores val ores de ma9n~sio troc~vel no solo

foram obtidos 0305 42 mesE'S nos tratamentos com as

10 a 20 e 20 a 35, e aDS 18 mesE'S para as demais

fra~~es (Tabela 11)~

Os maiores teorE's tanto de calcio como de maQnesio~

no solo S~o JerOnimo, foram determinados aas 37 meses para

as tratamentos com as fra~bE's 10 a. 20, 20 a 35. 35 a 50 e

50 a 120 (Tabelas 10 eo 12). Par-a as demais fra~fles~ ja aDs

3 mesE'S Sf"!' obServii_ valor@s prox imos aDS ver H ic:ados aDs 37

meses. Os men ores val ores de c~lcio foram determinados aos

78 mesE'S para todas as frai:t::.es, inclUsive 0 carbonato.

Em geral ~ as tratamentos com as quantidades mais

altas dentro de cada fra~~o apresentam as maiores val ores

de c~lcio e de magnesia cOm 0 decorrer do tempo e, j~ aos 3

mese-s. os teores de ambos os el ementos s~o rna iores qLlE'

testernunha em ambos as solos.

4.3. Efici~ncia relativa

-2 Os val ores de pH med ido'D em .i'~ua e em Vel 10 N nas

diversas amostragens foram relacionados graficamente com as

quantidades de corretivos aplicadas. Foram obtidas destes

9r~fic::os as qUantidades dos corretivos

atingir as vel ores de pH 5~5~ -2

necess.arias para

~ ~ '-" ,-'

N. Estas quant ida,des s~o apresentadas nos

Aplli:!nd ices 1 a 4.

As necessldades reais de calcario dos solos foram

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"

Tabela 10: Valores de clilrio trodY~l no !iolo nO. JerbnillJ, ea ~un,'aD das ~uantidades de caldrio

tlIIlitadas ~ara cad a frulo ie longo. do. tMPO (1l>dia lie lIuis repetu:bes),

--------------------------------------.-------------------------------------------------------------

Frai}o Quantldilde lIeses ----------------------------.----------------------------------------------

tI ha l , 12 IB 24 31 l7 '2 " 61 7B

-----------------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------- Il!llQO~ --------------------------.-----

12,/) M 2.2 ].2 J.5 J.' J.5 ,.B 4.0 5.1 4.3 4,4 1(1 a 2u 24,0 2,9 2.6 3.7 4.2 4.7 4.0 5. , ,., 5.' 5,0 4.2

36,0 3.5 3.0 4,l 4.6 5.2 4.5 5, Ij 4.8 5.0 5.2 4.B

6,1 2.5 2.1 l,3 l,4 l.' 3,2 ',2 3.3 4,0 J, , J,I 20 I 35 12,2 3.1 2.7 ~,B 4,2 4.7 l.B 5,3 4.1 ,., 4,b 4,2

19.3- J,; 3,0 4.0 4,2 4.1 3,9 5,5 4,3 4,7 4,B 4,'

3,0 2,4 2, t 2.7 2,8 ;.1 2.5 3,7 2,~ ;,5 2,8 2.4 3~, a ~O 6,0 3.2 2,7 3,11 ;.J 4,6 J.4 4,7 3.6 3,B l,q 3,0

q,O· 3,5 2.1 4,2 4.2 '.5 3,5 4.' 4,0 4,5 4,' 4,0

2,2 2,7 2,2 2.B 2.6 2,\ 2,5 J.I 2,2 2,B 2,6 1,1 50 a 120 2,4 l,5 2,' 3.5 3 •• 4.0 3,1 4,4 3" 3.2 J,4 '" 6.6 J,I 3,4 4.0 4,1 4, B l.B 5,0 3,7 3 •• \,0 3,3

1,\ 2.e 2,l 2.7 2.5 2,3 1,1 J,O 1.4 2,6 2,5 I, 7 120 a 270 J,B 3,B J,O J,5 ;.5 !.4 2,7 3,8 2, '7 3,7 J,3 2,4

'.7 4,2 !,4 4,1 4,4 4,4 !,6 4,7 3.8 4,6 4,2 J.2

I,B 2,6 2,2 2,5 2.4 2.3- I,' 2') 2.1 2,4 2,5 1,7 { 270 3.6 3,4 J,' 3,5 3,4 3,' 2,l 3.' M 3,1 3.2 '" S.4 4,3 3.5 l,B 2,8 4,0 :h3 ',S J,4 305 3,7 3,1

" I,' J,O 2,5 2,B 2,B 2,5 2,2 3,2 2.1 M 2.' I.B CO l.B ',5 M 4,0 4,2 1,B J,4 4., J,5 4,1 3 •• l.O

3 5.7 5,6 5,7 5.2 4,9 5,2 4,4 5,4 1,4 4.' 4,S l.4

Test!lunha 1,2 1,0 1,1 1" 1.4 0, , 1,7 1,2 1,4 1,4 1,4

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Tab@li II: Val ores ee .a9fl~sic trcdlvl!l no solo D\lro~, em fUII,lo das quanhdad@s de ci.ldriD

lfJ a 20

20 a 35

35 a 50

51J i 12(.

120 a 210

( m

co 3

t/ ha

6.1 12.3 24,8

5,' 11.7 13.5

5,b 11,2 22,3

• 12 18 ;0 82 " -------------------------------- ae/t009 ----------------------------

2,3 3,0 3,3

2.1 3,3 4.1

D,S

3!2 4,9 3.4 5.2 3.2 5,4

3.1 5,Q 3,5 5.7 3,4 5. B

2.9 •• 2 3.4 5.3 3,7 11,0

3.4 3.2 1,1 5.2 3,11 5,7

2,3 3.7 3,4 4.7 4,(1 11,1

2.l 3,2 3,4 4,1 3.'1 11,0

1,& 2.2 2.2 3d 2,4 3,b

0,7

b,2 6,4 5,5

6,0 b,7 b,4

3,7 5, •

6.'

2,B ;,5 3,'

1.'

4.1 5,3 5.8

3,1 4,1 5,8

l.' 4,4

',0

2,; 3,0 ;,'

1,4

5,4 4,9

4.5

3,2 4.6 •• 0

2,8

5,1 5,8

2,0 3,2 ;,2

l,b

b,O 7,2 ',0

5,7 7.2 7.1

3,5 5.8 ',7

3,b 5, ,

b.'

;01 5,0 b,1

2,8 4,' 6.,2

1,0

;,1 4,5 Sol

3.0 ;,4 4,4

1,4

2.5 4,2 4,5

2,0 2.1 ;,8

2,; I,S ;,1

1,0

-----------------------------------------------------------------------------------------------------

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Tab!!la 12: ValOT"e-!> 'e ~ trDt~ye-l no solo sao J~raniuo~ ft tund{l lias quant illildes " (altAr io

aptltildas para ttlda frU:!o ao 10ll91! do telpo (l!tIn d~ dUis r!p!t h:'tles~.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------

Fra~\o Quant idild~ Keses

--------------.-------------------------------------------------------------tilla 3 6 12 lB 2~ 31 3) 42 " b1 )B

-----------------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------- '1!'11~{l9 --------------------------

11,0 1, ) 1,\ 1,5 1,6 1,7 J.9 3,7 3,1 3,6 3,1 2,7 10 • 20 24.0 2,0 1,2 1.) I,' I,B 2,7 J,4 2,9 4d 3.2 2,0

36.0 2.\ 1, , 1, ) 1.8 I,B 2,B 3.4 M 2,b 3,1 ),q

6,1 I,' 1,1 1,6 1,) 1,' 2.7 3,4 2.6 2,6 2,b 2,1 20 ~ 3~ i2,2 2.3 1,4 1,7 1, q 1" 2.B 3.b 1,1 3,' 3,3 2,;

18.3 2,S 1,5 1, ) 1, , 1~ q 2.' 3,7 3,0 3,0 3,2 2,11

3,0 1, B 1,1 1,3 1,3 1,5 2,1 3,0 2,2 2,b l,O 1,5 3~ a Sfi 6,0 l,' 1,4 I,B 1,8 1, , 2, ) 3,5 2.B 2,! M I,B

'" 2,6 I,' 1,' 2,0 l,Q 2,7 3,6 3,1 3,1 3,3 2.5

2,2 2.1 1,2 1.3 1,2 1,' 2.0 2.3 I,b 1,8 1, , 1,3 50 a 120 ,., 2,) 1, • 1,7 1. ) I,) J,S 1,2 2,3 2,1 2,) 1,7

6,b 2,8 I.B 1, B 1, , I" 2.B 3,4 l.O 3,2 2,5 1, ,

1,' 2,2 1,3 1,2 I,) Id 1,; 2,1 1, ) 1, ) 1, ) 1,2 120 il 270 1.B 1,0 1.7 1.7 1,7 1.5 2,2 J,b 1, B 1,4 2,1 1.6

5,) 3,0 1,' 2,0 2.1 I,B 2.B 3.2 2, ) 3.0 2, ) 2"

I,B 2,0 1.2 1.2 1,\ 1,1 I,; 2,0 1,6 1,b I.B 1,2 ( 270 1,6 2,B 1, ) 1, ~ 1,' 1,5 2,2 2.) 2,2 2,1 2,2 1, l

5,4 3,' I,q 1,' 1,B 1" 2,) 2, ) 2,5 2,4 2,5 2,0

0 1.' 1,5 0,0 0,0 0,1 O,B 1,4 1,6 1,3 1,2 1,~ O,B CO 3,B J,O 1,1 1,1 1,) 1,1 I,S J,O 1,5 I, ) 1,5 I, I

3 S,7 2,2 1,4 1,3 1,2 1,2 I,; 2..0 1,7 2,0 l,e 1,2

Tt'stuunhil M 0,; 0,' 0, • 0,5 Ih7 1,0 0,7 0,7 v,s 0"

---------------------------------------.-------------------------------------------------------------

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49

calculadas pela m~dia d .... s quantidades de carbonato obt idas

nBS CL-Ir-vas aDS ::,~ 6 e 12 meses de. apl ic:ai:~o dcs cor-ret tvoe.

Estas quantidades for-am de 4~3~ 7,9 e 12, 1 t/ha par-a

atingir de pH em ~gu_ de 5.5, 6.0 e 6.5 no solo

Duro:< ; para o solo S~O Jertm imo, quantidades

determinadas foram de 1~9, 3,1 e 4,.3 t/ha pOiIra atingir os

mesmos val ores de pH.

A obten~~o de cur-vas de resposta de pH do solo em

rela~~o as quantidades de corretivos aplicadas poss ib il ita

estabelecer crite.rios de efic:i@'ncia. par-a qualquer n1vel de

corre&:~o do pH, na faixa. c:ompreendida entre 0 valor do pH

original do solo e os valoree mais altos obtidos.

A maior parte das plantas cLIltivadas apresentam os

mel hor-es niveis de rendimento na fai:<a de pH em

compr-eend ida o efeito tOxico do aluminlo

trocavel nesse intervale ~ muito baixo au apar-ente.

Devide a necessldaoe de sistematiza~~o dos val ores

obtidos, a cor-re~~o da acidez do solo foi expressa pela

media ar ltm~t ica. da.s qLlantidades de calcaria necessar ias

para. atinQir as valor-E!s de pH em aQua de 6,0 e 6,5

(Ap@lndices 1 e 3 para os solos Durbx e S~o Jeren imo.

respE!ctivamente). Os valores destas medias se aproximam das

nec:essidades de corretivo para elevar

principalmente nas fra~~es mais reativas. -2

I<Cl 10 N~ foram obtidas as m~dias das

o pH a

No case do pH em

quantidades de

corr-etiva necessarias para elevar a pH a 5~O, . 5,5 e 6,0

CApendices 2 e 4 par a os solos Durox e S~O Jeron imo~

respectlvamente). Nos caSDS em que n~o fai passivel obter

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50

os tres pontos da CLlrva., foi utilizado o valor

intermed i.a\.r io para 0 estudo poster ior dos dados.

Os val ores medias da neces6idade de corretivo de

cada. fr_~~o expressam, portanto, a capacidade de corre~~o

da acidez~ em rela~~o ao tempo de c:ontat.o com 0 solo. Com

estes valores~ foram calculadas as equa~~es de rl!!'gress:ao

apresentadas nos Ap@ndices 5 e 6, -2

para. determina.~bes de pH

em Agua e KCl 10 N, respectivarnente.

As Figuras 1 a 4, elaborada.s ut il izando-se as

equalji:t)es de regress~o apresentadas nos Ap@ndices 5 e 6~

mostram a reatividade das diferentes fra.t)es de corretivos -2

medida'S pelo pH em el9ua e em I<Cl 10 N em rela.~o aD tempo.

nos dais solos.

Em oera1, as Figuras 1 a 4 mostram que as frat;:~es

mai'S finas~ tanto de carbonato como de calc~rio (menor que

270, 120 a 270 e ~,o a 120) apresentam equa~~es de retas OLI

cur vas com pequena declividade ascendente. Esta declividade

represent a a perda do efeito corretivo com o tempo, de

forma g~adual e uniforme, conforme §er~ discutido adiante.

Pod~-se observar tambem, nas Fi';.uras 1 a 4, que as frafibes

mais grossas de calcAria (10 a 20, 20 a 35 e 35 a 50)

atingem a maior eficiencia corretiva entre 50 e 60 meses,

decrescendo a seguir. Este decrasc:imo pode ser dev ido

falta de renova.~o de contato entre part1culas do corretivo

eo 0 solo, vista que n~o houve revolvimento do me sma ap6s as

amostragens. Neste aspecto, convem ressa.ltar que as part 1-

culas de calcAria da'S frae:bes mais grossBs, (10 a 20 e 20 a

35> eram aparentes na amostra ate a ultima amostragem)

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_0-.-. _.-eo "' ....

Figura 1: N~cessidade de corretiva das diferentes fra~~es

par-a. c:of"relji:~o do pH ern ~9ua do solo DLtr-aX em re-

1 a~~o aD tempo.

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80

me ... F'igura 2: Necessidade de corretivQ das diferentes fralj:bes

para c:or-relj:~D do pH em KCl do solo Dur-ox ~ em

relalj:~o ao tempo.

/

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53

Figur~ 3: N@cessidad~ de corretivo das diferentes fra~~es

para corre~~o do pH em agua do solo S~O Jerenimo~

em rela~~o an tempo.

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54

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40 eo meses

FiguFa 4: Necessidade de co~retivo das diferentes fra~~es

par-a cOl'"reJ~o do pH em I-<Cl do solo S1(o Jer-tJn irno~

em rela~~o ao tempo.

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4~3.1. Calculo da eficiencia relativa

a calculo da eficienc:ia n. corre~ito da acide:z do

solo nas diferentes fra~~es de calcario e feito, em >;Ieral,

tomando-se como referencia Lima fra~~a au materlal que

apresenta rea~~a campI eta. Utili:Za-se como fra~~o de

referencia 0 carbonato (TEDESCO ~ ANGHINONI, 1981),

que passa em peneira de 100 mal has pac polegada

(LOVE et al ii, 1960) , ou at~ a fr-a~~o e;o a 120 (ALCARDE &

BELLINGIERI, 1982) • o aspecto mais importante e que

rea~~o de neutraliza~ito seja complete.

No caso das fra~bes mais grossas, 0 tempo de rea~~o

do corretivo com 0 solo deve 5er- consider-ado no calculo da

ef ic ienc ia. Este aspecto e importante pelos na

rela~ito c:usto-beneflcio da calagem: S9 par urn lade a

calcario com maior propor~~o des fra~bes mais grassas e

mais barato no moinho, o retorno em produtividade das

culturas pelo seu uso e menor devida a rea~~D mais lenta

(Figuras 1 a 4).

No calculo da eficiancia descrito a seguir, fai

consider-ado 0 tempo de 2 an os apOs a aplica~~D do corretivo

porque neste periodo:

a) a perda do efeito corretivo das particLllas mais

finas ainda e pequena;

b) as fra~hes rna is gr-ossas apresentara/T, rea~~o

aprec ili<vel;

c) as necessidades de retorno econOmico das

cLllturas 5,"0 rna 1S pre-mentes, no caso

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56

emprest imos com prazo de car@ncia de 12 a 18

meses.

Para o cAlculo dB efici@ncia das diversBs fra~bes

dE" corret iva fai considerado a efeito corretivo medic de

cada obtido pela das equai:hes de

regress~o calculadas no perlodo de 24 meses (Apendices 7 e

8). Os val ores assim obtidos, em t/ha, s~o apresentactos na

Tabela 13. A eficiencia relativa foi calculada pela f6rmula

(LOVE et alii, 1960):

Efici@lncia Quant idade de corretivo referencia * 100

= -------------------------------------------reI at iva 0:') Quantidacteo dE" corretivo da frai:~D em estudo

Em que:

a) quantidade de corretivD referencia e o valor

med io. em t/ha, de carbonato necess~ria para a

corre~~D da acidez do solo.

b) quantidade de corretiva da fra~~o em estudo e 0

valor media desta fra~~o, em t/ha.. necess.aria

para corrigir a acidez do solo. aD mesmo n lvel

da fraE~o de refer@ncia.

Os val ores assim obtidos s~o apresentados na

Tabela 13. F'ode-se observar que as E'ficiQncias relativas

(ER)

solo

c:om base- no pH em .:i.gua variam de 18.5 a 116,0

S~O Jer-Onimo e de 44~6 a 107~ 1 % no solo DLlf"I:Jl<.

as efic:itoncias relativas calc:uladas para as fra~'bes

passam na peneira 50 apresentaram val ores vari~veis

no

Como

Que

entre

92,9 116,01., pode-se cons ider ar- que as partS-culas de

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57

1abeh 13: l\eu!isidade ,fdia de talt.riD ~ rficltncia relltiv& .~dia dn frl~h5 I! tuhonato I pirtir -2

do ~H " iguil e pH I<Cl 10 II, para D5 sDlos Dunh e SID Jeriinilo.

II Solo DurO.

10 a 20 20 ii. 3'5 3S Ii SO 50 a 120

120 a 21& < 270 C\F

3

10 i 20 20 a 35 35 ii. 50 50 a 120

120 , 270 < m ,0-

l

1/ HI: lUi.

-- tn.. -

20,. 10,9 10,1 I,B 8,5 ',7 ',\

15,7 8,2 lob 2,1 2,5 lob z.q

pH el ~Cl

21 \1 ER .tdia Itt ltd ia

-- t--

44,6 19,1 83,5 1,1

'0,1 8,4 ~,I 8"

107,1 8,2 '/3,8 8,1

100,0 9,6

18,5 14,0 35,' 7,0 b3,O I, \

100,0 M 116,0 2,7 111,5 2,8 160,0 M

21 ER .tdia

-t-

50,3· HI2,I 114,3 107, , 111,1 114.3 100,0

20,1 41,4 70,7

1.00,0 101,' 103," IOO,(}

--------------------------------------------11 w:: := leteSSidade 'e uldriu!

21 ER K Eflci'~ia rl!l~tiya.

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'58

c:alc:~rio menore!5 que O,30mm de diametro rea.gem

complete!.mente no solo, no per1odo de enos. Pode-se

observar tambem na Tabela 13, que as fra~bes mais grossas

do calcario <retidas na peneire!. 50), apresentaram val ores

de ef ic i@nc1a reI at iva mu 1 to d iferentes nos dais solos,

sendo maiores no solo Durox (com 62 f. de argila>. Estas

diferen{Las podem ser devidas aD maior tear de argila e ao

maiol'" tear media anual de umidade do solo Durox, fatores

que afetam positivamente a difl..ls~o de ions no solo. A maior

acide;: ,

no sol 0 Duro)~ pode tambem afetar o grad iente de

difus~o dos ions al cal inos. a partir do de

calcar io, pr-opiciando desta forma maior ta:<a de dissolu~'"ao

do mesma. ALCARDE t BELLINGIERI (1982) tambem observar-am

mal.or efic:i@nc:ia fra~hes rna is grossas de c:alcarl.os

calclticos e dolomiticos em solo LVd (371. de ar-gila) do que

em solo LVe (13% de argilo3.), Entretanto~ as diferen~as

observo3.das por esses autol'"E's entrE' a solo LVd E' urn solo LEd

(65;: de argila) foram peqL\E'nas. devide provavelmente

estes autores terem utilizado somente um nivel de calagem.

As ef ic ienc ias obtidas no solo S~O Jer~nimo~ com

311. de ar9ila~ parecern mais i3.daptadas a um 9rande numero de

solos brasileiros~ qUE' apresentam teor de argila entre 20 e

40 %.' com per1odo anual de baixa pre~ipita~~o. Embora em

clim.§ticas difer-entes no exper-imento de campo

conduzido por LOVE et alii (1960)~ em solo franco ~iltoso,

foram obtidos os seguintes val ores de efici@ncia relet iva~

num pe .... todo de dois a.nos: 21% para a fra~~o 8 a 20; 50%

para a fra~~o 20 a 40; 73'%. para a frai:~o 40 a 60 e 88% para

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59

a fra~~o 60 a 100. , E interessante se verificar. confor-me Qbser-va.~~o

de LOVE et a.l 1 i (1960) que em experimentos de incuba~~o

com dur.a~~o de 6 mesE'S S~D obtidos val ores de

efici@ncia relativa compar?veis aos determinados em

e>:per imE'nto de campo de 2 a 3 a.nos. Estes autores atribuem

este fato a melhor mistura do corretivo com 0 solo e

condi~tles favor-~veis de r-ea~'!lo pelo cantrole da umidade

tempel'"atura nos e~':per imentos de incubai:~o.

pode SE'r tambem romprovada peia compara~~o dos val ores de

efici@ncia r-elativa obtidos no presente trabalho com 0 solo

S~O Jerbnimo e as obtidos par ALCARDE ~ BELLINGIERI (1982).

Estes autores obtivE'ram as seguintes val Ores de reatividadl:!

(eficiencia relativa) como media de tr~s solos e quatl'"o

t ipos de calcar io: 35i.- para a fra~~o de 10 a 30; 7~5t. par-a a

fra~~o 30 a 50 e 100t. para a fra~~o Ql.le passa na pl:!l"\l:!lra 50

(em 96 dias de incuba~~o).

A ef ic i@lncia l'"E'l.a.tiva das fr-ai:bes de calcar-io -2

cal CI..\l ad as peloe val ores de pH dE'tE;>l'"minados em Vel 10 N

foi em gerCll supeor-lor • determinada cern baSI:! no pH ern egua.

No caso do solo Dur~x. as aumentos for-8m malores. a .a.umento

pl:!t"'centual m~dio, entre-tanto. nas fra~bes 10 a 20 e 20

3"5. fOl de 12.01. e 20~Oi' •• respectlvamente.

4.4. Tempo de dura~~o do E'feito da calagem

Pa.ra que a rea'i~Q do cor-retivo ocorr-a, tor-na-se

necessaria que 0 solo apresente umidade adequada e que as

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60

perticulas de solo estejam em intima contato com as

particulas do corr-etivo.

A r-eai:~O das partlculas finas no solo raplda

devida superf ic: leI espec if ica. Particulas

9rossas, por sua ve~, ap~esentam menor- area superficial; a

realj:~O 1 enta, por~m o seu efeito tende

prolongar par- ma is tempo (MOTTO &; MELSTED, 1960; BARBER,

1984; TISDALE et alii, 1985; ALCARDE, 1986a). Par ser" a

gr anul ametr- ioa muito importante na qualidade do calcar io,

DAVIS (1951) ref ere que 0 corretivo deveria apresentar uma

mistura de particulas fina. e grossas para possibilitar uma

rapida rea~~o e manter 0 efeito corretivo por mais tempo.

A necessldade de calcario das d iferentela fra,.;bes

granulametr icas para a carreli';ao do pH em aQua

mastrada nas FiQuras 1 ,

e 2 para 0 solo Dur-ox e 3 e 4 para 0

solo S1<o respectivamente. As Fig\..lras- permitem

vis-L~al izar a dura~~o do efeito corretivo da ac:idez do 5010

para 85 vArias fra~h@s do calcaria.

o equivalente em carbonato de calcio que n~o re8Qiu

ap6s cinco epocas de amostragens Lltil izando-se a quantidade

inter-mediaria apllcada par-a as diferentes fra~bes dado

na Tabela 14 ,

para 0 solo Durox e 15 para o solo s;o.o

JerOnimo. Estas tabelas indicam a q\"lantidade de calcaria

que n:l;l:o reagiu nas diver-sas amostragens. As altas

quantidades de carbonato que n~o reagiram inicialmente para

as fra5:'bes 10 a 20, 20 a 35, 35 a 50 no sol 0 S~O Jerbn imo,

n:>o est~o de acordo com as val ores de pH em agua obtidos

conforme se ver if iea na tabela 4. Este fato pode

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bI

---------------------------------------------------------------------------------------------------. II

lines illl ie.d.

-- t/ha --

6 18

10 iI 20 SS:,1f 2' .2 B2

6 18

20 i 35 17,9 1. '2 B2

6 IB

!5 I SO 15. e 2' '2 B2

J 6

50 i 120 12.3 IB 2. .,

J 6

120 i 210 11.7 IB 1. .2

I J

( 27fJ 11,2 6 16 2.

I • l

CO It .1 6 J 11

IB

Quantidade de ECaeO

-- t/ha --

34,0 3O.l '30,4 31,4 1·Mi

1S,I 14,0 10,5 9,S

l,B

5,1 2.S 1.5 0,6 0.'

M 1,1 0.' 0,) 0,2

I.' 1,2 0.' 0,6 0.5

1. ) I, I 0, , 0,' M

\,6 M O.B - Q,6

0. ,

1/ 1. Etato

l ruup!rada

62 54 5. 56 44

" 51 lB 14

" 13 \I 7

• • I. II)

• 3

, 6

• J 1

IJ 5

• J 2

5 3 J 2 1

-----------------------------------------------------------------------------------------------------II ECaCO - Equiviiente n carbclOatll de tillcio.

l

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b1

Tabelil IS: Equiviilente el urbonilto d~ dlc.io que n':to rfiigiu e. cinco ~oca5 de u05trilgel paril ~ada

II Quantidade dE' ECiCO

Fra~1I0 :3 ap Ilca.da

-- t/ha --

, 18

10 a 1(1 24,0 31 19 78

b 18

2{1 a 35 12,2 31 .9 78

3 18

35 a 50 •• 0 31 .9

~ 78

3 b

50 a 120 ••• 11 18 1.

3

• 120 it '170 3.8 11 18 14

3 b

<. 270 3. , 11 18 14

3 , ,

CO 3,8 11 18 2.

--------------_.---------------.------------------Ii EtaCO - Equivillente u carbonato de cUdo.

3

II QUilntidade de [CaeO

3 reclIperada

.- tlila --

23, I n,l 20,7 21,4 L9,4

14, '1 13,1 9.1 7.b 4,7

b.' 3., 1,5 0.8 0.1

·2,'5 1.1 1.1 0.1 0.1

0.5 0.3 .0,3 0.1 0,0

0,' 0.3 0.1 0,1 0.0

0.8 0,8 0.3

'" 0.1

" 9b 8b 89 81

!tb 107 75 ., "

101 57 15 13 1

57 .8 15 10 1

Il , , 5 0

II 8 1 1 0

11 11 8 II 1

----.----------.-----------------------------------

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63

atr- ibLddo as a1 tas quant idades ap1 ic:adas.

o tempo de dura~~o do efeito car-retivo ~ inverso ao

tamanho das part1cu1as (ALCARDE, 1986a) . Ver- if iea-se n~s

Figuras 1 e 3 que, para ambos os solos, .... 5 fra~e!es malS

f in .... s (=,0 a 120, 120 a 270, menor que 270) e car-bon .... to, em

gera1, 'pr-esentam retas com pequena declividade positiva ou

cur-vas com carater- levemente ascendente. A maior ou menor

incl ina~'!to da r-eta au a der ivada da equalj:.~o ind ieam a maior

ou menor per-da do efeito eorretivo. As retas com

declividade positiva OLi as curvas ascendentes apresentadas

120 a 270 e menor que 270

que a sua rea~~o no solo ~ inicia1mente r-apida e 0

ind iearn

ef e ito

corretivo tamb~m e perdido gradualmente. Observa-se nas

Tabelas

rea~;l;(o

14 e 15 que 0 tempo necessario para que ocor-ra

de 90'i'. da Quant idade apl icada para a fra.~o ~

120. 120 ~ 270 e menor que 270 e carbonato, em ger 03.1,

dE'cresce com diminui~~o do tamanho de par-t leu 1 as.

Gener ieamente, par-a LIma mesma epoc:a de amostragem, menor Ii?

a quantidacle de equlvalente em car-bonato de caleia

r-ecuper- ad.;; A medida que deeresce 0 di~metro de part 1cul as

(Tabelas 14 e 15).

A fr-ai:~o 35 a 50 apresenta uma r-ea~~o semelhante .a

das fra~~es mais finas no solo Durox (Figu .... a 1 ) , ao

contrar-io do que foi observado com esta fra~~o no solo S~O

JerOn imo,

grossas.

Tabelas

onde a

A mesma

14 e 15.

assemelha-se

constata~~o pode ser-

Par-a a fra~~o 35

rna is

visual izada nas

50, inicialmente,

maior-es s~o as quantidades de carbonato recuperados no solo

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64

Sg(o Jertln imo. AS valor-eos apro){ imam-sE' entre os dois solos

somente aDs 82 e 78 meses no solo dur~x eo S~O Jer-on imD,

respec:tivamente.

As fra .. :ClE"s 10 B 20 e 20 a :.5 apresentam uma reai:~o

distinta das demais fra~bes. Observa-sE' que, para ambos as

solos. a declividade negativa da cur-va inic:ialmente

apresentada pel as (Fiquras 1 e ind iea uma

dim lnu i~~o da neceS510ade de corretivo com 0 tempo. Isto

ocorre ate apro~,~ imadamente 60 meses para, a frai:~o 10 a 20 e

42 meses para a fra'i.~o 20 a 35 no sol a Duro}~ e. 49 mesE'S

a frai:~o 10 a 20 e 42 meses para a fr-a~~o 20 a no

solo S:'o Jeron imo. o tempo em Que as particulas do

corretivo ficam em cantato com a solo e importante a medida

que as part1culas apresentam maiDr dH.t.rr,etro (LOVE et al ii,

196(l). Benda car-retivas que epresentam uma

quant idade apreciavel de par-tlculas grossas necessitam de

mais tempo para rea~~o, o seLl efeito corretivo se

mant~m par mais tempo.

A forma das cur vas em pH .I<Cl eo semel hante o?quel as

obtldas em pH E?ffi oigL\a <Figuras 2 E? 4).

o tempo em Que ocorreu uma perda de 501. do efeito

corr~tivo do carbonato foi calculado para ambos as solos. A

perda de 501. do efeito corretivo ocorr-eu aDS .5.5 e 60 rneses

pare. OS solos Durox e S~D JerOn imo. respectivamente,

ut il i:::::ando-se OS valores de 8,1 e 3~1 t/ha de carbonato

de valores obtidos nas tr@s primeires epocas de

amcstragens e tres nlvelS de pH elT, ~Gua (Ap@:ndices 1 E" 3 ~.

A do efeqto residual de urn cal c~r io comerciaI

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I

util izado em dais e>:per-imentos de campo conduzidos por CRUZ

(1977) foi calculada. Nestes exper-imentos~ a qu.ntidade de

calcar io para elevar o pH em aQua do solo a 6~O foi de

pa.ra o solo Vacar- ia (local iz ado na

Exper-imental da Secretaria de Agr-icultura, no mLtn ic tp io de

Vacaria)

pr6x imo

e

ao

4~9t/ha para a solo S~o JerOnimo (local izado

deste experimento). Estas quantidades foram

determinadas pelos dados obtidos nas trQs primeiras epocas

de amostragens (ate 1,5 anos apos a aplica~~o de calcaria>,

A per-da de 50% do efeito corret ivo do calcar io ocor-reu

apr-ox imadamente aas 4:::. meses para 0 solo S!l.o Jer-Onimo E' 84

mesE'S par-a 0 solo Vacar-ia. Com base nas observa~bes deste

e:~per imento~ CRUZ (1977) concluiu que a dura~~o do efeito

residual do calcar-io Eo maier em solos ar-gilosos. Em nosse

tr-abalho, a observada foi pequena. Como os

e~,:per- imentos foram localizados em areas b~stante distintas

uma da OLttra~ as condi~~es de clima diferentes podem tee

atuado diferentemente em cada caso. o efeito do tear de

arg i 1 a sabre a dur-a~~o do ef e ito cor-ret i vo do cal car io deve

sec estudada, portanto. em micr-oparcelas com drenagem

livre~ no mesmo loc.:o.l , para SE" obter conclus~es mais

segur-as .:0. este respeito.

Em ter-mos m~dios, a perda de 501. do efe ito do

carbonato para os solos deste experimento ocorre em torno

dos ~. anas apes aplica~~o do corretivo. CRUZ (1977) ref ere

que com base em estudos de dura~~o do efeito corretivo, em

constata~se qUE' uma. nova aplicaj:l!(o de calcaria deve

sec feita entr-e 4 a 5 anas apes a l\1 t ima aplica~l!(e do

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66

c:or-r"E"t iva, Ievl3.ndo-se em considera~~o o I"'"esultado

analise de solo.

Normalmente~ solos que receberam calagem

necessitarn de men ares quantidades de corretivD por ocasi~o

de uma nova api ica-=*o de c.Ellc~I'"' ia. MIELNICZW< &; ANGHINONI

(1976) constatar-am Que apOs 6 a 7 anas da aplicaj:~D

cal car- io, ..

urn" nova aplica~~o com base ern an~lise de

de

solo

fOi de 20 a 50 i:. em rela~~o ~ dose 1nic 113.1. Estas

avalia~bes for-am feitas em vinte lavouras demonstratives do

Pr-ojeto "Operal;:~o Tatu", no qual fai estudado o efeito

residual do calc~rio sabre 0 pH, calcia e magnesia no solo

ap6s a aplica~~o de calcaria.

As 10 20 e 20 a 35 apresentam urn"

reatividade min: ima entre 40 a 60 me-5e'S, decresc:endo

seguir. conf or-me ind ict3do pel a forma ascendente das curvas

I " 4) • As quantidades de equivalente em

carbonato da fra~~o 10 a 20 c:p .. H? n'ao reagiu apds 8:2 mesE'S no

sala Dur~x e 78 meses no solo S~O Jer6nimo for-am de 44% e

81%, respectivamente (Tabelas 14 e 15) •

o decr€>scimo da reatividade das fraro:bes mais

gt""ossas ap6s 40 a 60 meses poder-ia ser explieado pele falta

de revolvimento do solo, contrariamente aD que ocorre em

cand it=bes de 1 a.vOl,.lra. Sem 0 revolvimento do solo, a rea~~o

das part1CLtlas g .... ossas f iear ia prejud icada. sendo

dependente somente da difus~o de 10ns. A d ifus'Ao de 10ns

c~lcio pode ser~ entretanto. estimada.

Supondo, nas cond i~~es deste trabalho, que o

cal C.9.1'"" io das frB'J bes 10 a 20 e 20 a 35 tenha sido bem

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homogemeizado com a solo. pode se calcular 0 tempo que a

c~lciQ levar ia para 5e difundir ate a metade cia d istanc ia

entre duas partlculas. Consider-au-5e para efeito de

c~lcul0. a quantidade intermediaria aplicada para as

fralji:bes 10 a 20 e 20 a 35 (5!:.,9 e 27,9 t/ha para o solo

Dural<, e 24.0 e 12,2 t/ha para o solo S~O Jertln imD~

respectivamente) a di~metrD media de part1c:ulas e de 1,421

mm para a frai:~o 10 a 20 e 0.671 mm para a fl'"a_~o 20 a 35

<Tabela 1 ). Pressuptls-se que as particulas de calcaria t@m 3

formata esfer-ico com densidade de 2.7g/cm Considerando-

se que o volume da c:a.mad ... aravel 3

20 em de

profund idade) de 2.000.000.(lOOcm ,yerificou-se que as

particulas da fra~~o 10 a 20 distam entre sf de O,525cm

O~696cm para os solos e 51<0 J~r-bn imo.

,espectivamente.

BARBER (1984) apresenta LIma fOrmula p,::!,r-a 0 c:~lc:ulo

da dist~ncia que a c~lcio pode 58 difundir no solo. sendo:

1/2 dist~ncia ::::; 2 * De * t onde:

-9 2 De "" coefic:iente de difus~o (7 * 10 em Is; estimado

para urn solo dos E.U.A);

t = tempo (5) que 0 c61cio leva para 58 difundir.

Assim. o tempo que o cAlcia levar 103. para se

difundH- ate a metade da dist-ancia entr-e duas part1culas da

10 a 20 seria de ~:'7 dias e 100 dias para as solos

Duro:{ e S'Ai.o Jer- tin imo, respectivamente. ,

35, o tempo se,ia de 20 dlas para 0 solo Our-ox e 35 dias

para 0 solo S~O Jer-cnimo.

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Verifica-se que a difus~a do calcio n~o expl ica~

oeste caso, a lenta rea~~o do calcario e 0 alto valor de

tempo necessaria para que 907. do m~terial reaja. o calc:ulo

do tempo de difus~D do c:~lcio em ambos as solos pade estar

super-est imadD~ pDis~ o coeficiente de d ifus';!;(o dE um

el emento afetado pelo pader tamp~o do solo. A rela~'a.o

o c:oeficiente de d ifus~o e o pader

inversamente propar-cional. Como as solos dos EUA apr-ese-ntem

malor pader- tamp~o em rela;:'!I.o aos nOSSQS solos. o

coeficiente de difus~o adotado no caICLlio Beima deve estar

aba ixo dE' urn passivel coef it iente de d lfus~o dos solos

brasileiras. Consider-sndo este fato, a tempo Que 0 cAlclO

1 evar i8 para se d ifund ir entre duas part icul as deUS fr a~ ties

10 a 20 e 20 a 35, serie alnda men or do que a obtido pelo

c~lculo acima.

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Nas

condU7 idos

a)

b)

0)

d)

5. CONCLUSOES

c:ondit;:~es em que os e:-:perimentos +01'" am

pode-se concluir que:

A frai=:i!!to 9ranulom~tric:a de c2llcario qUE paSSOLl

pelCl peneil'"a 270 (O~(l53 mm de di~metro)

sentoLl ef E i to semel hante ao cBTbonato com re-

lai=~D ~ rapidez nB eleva~~o do pH do solo.

granulometricas de calc~-

rio com di~metro menor ql...lE 0 ~ 300 mm (peneira

~,O) ocorr-eu ate seis mesE'S apas a apl ica~~o.

o efeito das fra;:e1e!S 9ranulometricas de cal c~.-

I'"io com par-tic.Lllas de dit:\metr-o maioI'"". ql...\E (1,300

mm e mais apar-ente na redLl.~o do alutT,inlO

cAvel do que na eleva;:~o do pH.

tro-

As gran1...llometr ieas de cal car io~

nas quantid2l-des apllcadas, ma.ntivel'""am a calcio

e magnesio trocaveis, de ambos os solos, aC:l-

rna da tF-st,emunha por todo a tempo de

e:~pel'"' lmento.

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e) A eficiencia ~elativa na co~~e~~o da acidez do

f )

g)

solo des particulas de CalCal""lO com dl~met~os

entre 2~O e O~3 mm Cpeneiras 10 a 50)~ variou

de 18.5 63.01. no solo 5"0 Jel""on imo

(PVE) e de 44~6 a 9(1,lX no solo

considerando um periodo de 2 anas.

As particulas de calcaria com diametro menD!""

qUE" 0,300 mm (peneira 50) apr Esen tar- arr.

ef ic it"nc ia relativa de 100% na corre~~o da

ac idez de ambos as solos, n\.lm per- iodo de dois

anos.

a tempo para que 50% do ef e ito cor l"" et ivo do

cal""bonato seja perdido ~ de 5~, e 60 meses para

os solos Dur6~: (LB) e S~O JerOn imo

respect ivamente.

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• 7. AF'ENDICES

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Apf!ndlcl! 10: 1l1orps df cliido e de lilQ~esio recllpera~os no tratuento tOil Qual'ltidades int!'rledinlas

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Page 104: FRA~ 5 - UFRGS Maria Pandolfo 1988.pdf · EFETIVIDADE DE 5 ' , FRA~ ES GRANULOMETRICAS DE CALCARIa NA CoRRE~Ao DA ACIDEZ DO SOLD II Carla Maria Pandolfo Dlsserta,.::~O apresentada

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II Fontes: Tesll~9 sieve'; an\! their uses. HandbO\lk 53: 1970. Eo. iI.5. T~ll!r, Inc. Ohio, IlS~. 48 ~.

Jar;eiro. 30.