Prática Comitê Regional Francisco Beltrão. Regional Francisco Beltrão.
Francisco Beltrão – outubro de 2011. Jesus Cristo: Ide, pois, fazer discípulos entre todas as...
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Francisco Beltrão – outubro de 2011
Jesus Cristo: “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações...” (Mt 28, 10a)
experiência nos primeiros séculos da História da Igreja: acolhida e preparação daqueles que pediam o Batismo em Jesus Cristo
Concílio Vaticano II DNC – V Conferência Episcopal Latino
Americana (Aparecida, 2007)
M C Rollemberg, out2011
itinerário de preparação para integrar novos membros na vida cristã da comunidade de fé
processo pelo qual a pessoa torna-se cristã desde o tempo dos apóstolos os que queriam
tornar-se cristãos faziam um itinerário no qual o essencial era o anúncio da Palavra, o acolhimento do Evangelho (visibilizado pela conversão), a profissão de fé, o batismo, a efusão do Espírito Santo e o acesso à comunhão eucarística (CIC n.1229); ritos preparatórios assinalando a caminhada na fé
M C Rollemberg, out2011
Introduzir alguém no mistério de Jesus Cristo, por meio de catequeses e de ritos, com os quais a comunidade acompanha o itinerário espiritual dosque são iniciados.
M C Rollemberg, out2011
experiência que remonta à época dos Santos Padres da Igreja
permanece exemplo pastoral de zelo missionário prioridade da evangelização catequese bíblica vida cristã integral presença da comunidade na Iniciação inculturação
M C Rollemberg, out2011
Por que restaurar o catecumenato hoje?- para retomar a dimensão mística e celebrativa
da Catequese- para ser um processo de compromisso, de adesão, de transformação (da pessoa, da comunidade)- para ser preparação que leve à compreensão
dos mistérios da vida nova revelada em Jesus Cristo
M C Rollemberg, out2011
O que é essencial no processo catecumenal- cristocentrismo- gradualidade - progressividade- possibilidade de elaborar itinerários diversos, segundo as necessidades de cada realidade
M C Rollemberg, out2011
O que é essencial no processo catecumenal- verdadeira iniciação, pois...
- está vinculado a ritos, símbolos e sinais- está em função da comunidade cristã- apresenta ritos de entregas (compromissos assumidos) e escrutínios (progredir na ‘consciência do pecado e no desejo de salvação’)
M C Rollemberg, out2011
M C Rollemberg, out2011
O itinerário da Iniciação Cristã é caminho de fé, conversão e crescimento, imersão progressiva no mistério, com a companhia de testemunhas, feito de escuta, encontros e experiências de comunidade / Reino.
M C Rollemberg, out2011
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M C Rollemberg, out2011
ANÚNCIO, CAMINHO, ENCONTROSIR, VER, FICAR INTIMIDADE, CONVERSÃO, DEIXAR-SE CRISTIFICAR-SE
O ITINERÁRIO CATECUMENAL contempla situações distintas: - catecumenato batismal (para os não batizados)- catecumenato pós-batismal (para os batizados,
mas não catequizados)
dar sentido aos sacramentos e receber deles a inspiração que leva ao
testemunho de Cristo na vida
M C Rollemberg, out2011
IMPORTANTE: o celebrativo antecede o discursivo.
MISTAGOGIA: maneira de ser conduzido ao Mistério pela Liturgia e de fazer a experiência de explicação do conteúdo na catequese. O mistério celebrado desperta a vontade sempre maior de conhecer o que a experiência de Deus proporciona na Liturgia.
M C Rollemberg, out2011
M C Rollemberg, out2011
“... nossa sociedade está contaminada por uma mentalidade que não é cristã, e que também não é humana, porque está dominada por interesses econômicos, preocupada apenas com as coisas terrenas e privada de uma dimensão espiritual...nesse clima, não só Deus é marginalizado, como também o próximo, e não há um compromisso pelo bem comum"
Bento XVI, 2out2011
M C Rollemberg, out2011
Necessidade de priorizar a Catequese com Adultoscom um rosto próprio que mostre um itinerário de preparação, de acolhimento e de participação no mistério da fé e da vida nova em Cristo, celebrada na Liturgia, introduzindo a pessoa adulta na relaçãocom o Deus de Jesus. Acolher esta pessoa em sua situação própria e inseri-la gradativamente na
vida da Igreja, de modo a proporcionar uma adesão fiel e duradoura a Jesus.
M C Rollemberg, out2011
Por que inspiração catecumenal? dificuldade para estabelecer um itinerário catequético e aplicar a ritualidade completa prevista no RICA
DGC: conservar os elementos essenciais do catecumenato
M C Rollemberg, out2011
M C Rollemberg, out2011
JOÃO FELIZARDO, O REI DOS NEGÓCIOS
Uma catequese com adultos que vise preparar para a recepção de algum sacramento deve necessariamente ater-se ao estilo catecumenal.
Igualmente, uma catequese com adultos que não tenha por finalidade celebrar os sacramentos não precisa seguir as etapas e conter as celebrações previstas no RICA.
Quanta confusão!M C Rollemberg,
out2011
E falando em confusão... ‘batizado, mas não iniciado’, ‘reiniciar’...
‘batizado, mas não evangelizado’, ‘completar a iniciação’...
‘catecúmeno’ já batizado (cristão!)...
‘catecúmeno’, ‘não batizado’, ‘eleito’...
‘fiéis’ (já batizados)...
‘catequizandos’, ‘candidatos’ (batizados ou não)...
M C Rollemberg, out2011
RICA: o que é?- proposta para um itinerário de iniciação cristã com ritos próprios em diversos tempos e etapas
restaurou o catecumenato (preparação), a celebração conjunta dos 3 sacramentos da
iniciação e contemplou a continuidade no tempo pascal (mistagogia)
M C Rollemberg, out2011
RICA: o que é? manifesta o íntimo laço existente entre a ação
de Deus, expressada pelos ritos, e o progresso dos catecúmenos rumo ao batismo desenvolve uma pedagogia espiritual, marcada,
pelo processo gradativo com que a pessoa é levada a conhecer o mistério e a converter-se de seus costumes e modo de ver o mundo, até ser incorporado em Cristo e na Igreja
M C Rollemberg, out2011
ANIMADORES DO PROCESSO CATECUMENAL
M C Rollemberg, out2011
teologia da Iniciação Cristã processo do catecumenato com seus diferentes tempos de informação e amadurecimento sentido, objetivo, meios, duração de cada tempo ritos e símbolos celebrações que assinalam a passagem de um
tempo para outro (etapas) com suas exigências roteiro e conteúdos dos principais ritos proposta de celebração unitária dos sacramentos
da Iniciação Cristã
M C Rollemberg, out2011
O RICA apresenta o itinerário espiritual a ser percorrido pelos que querem ser iniciados na vida cristã e ajuda as comunidades a acompanhar esse itinerário por meio de ritos e celebrações, realizados na assembleia dominical. Não encontramos no RICA orientações evidentes e detalhadas sobre os conteúdos da catequese em cada tempo, nem detalhes pastorais para sua implantação e implementação.
M C Rollemberg, out2011
ESTRUTURA DO RICA
- introduções importantes: ‘A Iniciação Cristã: observações preliminares gerais’ e ‘Introdução ao Rito da Iniciação Cristã de Adultos’- capítulos quase todos compostos por ritos- apêndice: ‘Rito de admissão na plena comunhão da Igreja católica das pessoas já batizadas validamente’
M C Rollemberg, out2011
ESTRUTURA DO RICA
Cap. I: Ritos do Catecumenato em torno de suas etapas
Cap. II: Rito simplificado para a Iniciação de adultos
Cap. III: Rito abreviado de Iniciação de adultos em perigo ou artigo de morte
Cap. IV: Preparação para a Confirmação e a Eucaristia de adultos que, batizados na infância, não receberam a devida catequese
M C Rollemberg, out2011
ESTRUTURA DO RICA
Cap. V: Rito de iniciação de crianças em idade de catequeseCap. VI: Textos diversos na celebração da iniciação de adultosCap. VII: Textos omitidos no ordenamento prático geral dos ritos de iniciação cristã de adultosApêndice: Rito de admissão na plena comunhão da Igreja Católica das pessoas já batizadas validamente
M C Rollemberg, out2011
ESTRUTURA DA INICIAÇÃO CRISTÃ DE ADULTOS SEGUNDO O MODELO DO CATECUMENATO
QUATRO TEMPOS e TRÊS ETAPAS - ETAPAS: assinalam um tempo de partida e um tempo de chegada, marcando a DECISÃO firme de assumir Cristo na vida
M C Rollemberg, out2011
É preciso destacar em relação a estas etapas:
ordem para haver lógica no amadurecimento da fé dinamismo, sem tempos pré-definidos criatividade de numerosos métodos manter o essencial e o específico: o caráter cristocêntrico e gradual do processo
responsabilidade de toda a comunidade eclesial
M C Rollemberg, out2011
M C Rollemberg, out2011
tempos Pré-Catecumenat
o ADMISSÂO
AO
CATECUMENATO
Catecumenato
ELEIÇÃO
ou
INSCRIÇÃO
DO
NOME
Iluminação ouPurificação
C ELEBRAÇÃO
DOS
SACRAMENTOS
Mistagogia
duração indefinida (mais longo) Tempo da Quaresma
Tempo Pascal
conteúdo
anúncio evangélico
catequese integral
e gradual
preparação imediata
catequese sacramental e litúrgica
finalidade
despertar a fé e a
conversão
aprofundar a fé
amadurecer as decisões
integração na comunidade
celebra-ções
- Celebrações da Palavra- Exorcismos menores- Bênçãos
- Escrutínios- Entrega do Símbolo - Entrega da Oração do Senhor
Eucaristia comunitária
função acolhida conversão, vivência cristã,
entrosamento com a Igreja
purificação Contemplação
categoria
candidatos, simpatizante
s, interessados
OUcandidatos
catecúmenosOU
candidatos, crismandos
eleitos, iluminados
OUcandidatos, crismandos
neófitosOU
crismados
TEMPO DO PRÉ-CATECUMENATO – OBJETIVOS
acolher os interessados, formar grupos introduzir a leitura da Bíblia para provocar a adesão inicial a Cristo e à sua Igreja primeiros sinais de conversão (desejo de
mudança de atitudes – n.15-16) primeiro anúncio
M C Rollemberg, out2011
TEMPO DO PRÉ-CATECUMENATO – MEIOS
acolhida em qualquer época do ano indicação do Introdutor relacionamento com a comunidade eclesial ‘recepção’ no grupo catequético (n.12) anúncio dinâmico e convicto de Jesus Cristo,
pelo testemunho (n.9-12;111) incentivo à oração
M C Rollemberg, out2011
TEMPO DO PRÉ-CATECUMENATO – MEIOS
bênçãos (catequista) (n.102;120) duração indeterminada (caminhada pessoal) verificação da caminhada pessoal, avanços na
disposição do candidato (padre, introdutor, catequista)
RITO DE ADMISSÃO AO CATECUMENATO (algumas oportunidades ao longo do ano)
M C Rollemberg, out2011
M C Rollemberg, out2011
tempos Pré-Catecumenat
o ADMISSÂO
AO
CATECUMENATO
Catecumenato
ELEIÇÃO
ou
INSCRIÇÃO
DO
NOME
Iluminação ouPurificação
C ELEBRAÇÃO
DOS
SACRAMENTOS
Mistagogia
duração indefinida
conteúdo
anúncio evangélico
finalidade
despertar a fé e a
conversão
celebra-ções
bênçãos
função acolhida
categoria
candidatos, simpatizante
s, interessados
OUcandidatos
TEMPO DO CATECUMENATO – OBJETIVOS adesão a Cristo, vínculo efetivo (fé) conversão, esforço por viver uma vida nova comunhão (aceitação da convivência e da
pertença à comunidade) compromisso caridade
M C Rollemberg, out2011
TEMPO DO CATECUMENATO – MEIOS
tempo suficientemente longo (não se trata de transmitir conteúdo da Palavra de Deus, mas assimilar na vida esta Palavra)
articulação entre catequese e liturgia (a catequese deve esclarecer a fé, orientar a vida segundo o espírito cristão e levar a vivenciar o mistério da salvação, o que é facilitado pela vinculação com o ano litúrgico e com a valorização das celebrações da Palavra)
M C Rollemberg, out2011
TEMPO DO CATECUMENATO – MEIOS
vida cristã (oração, guardar a esperança em Cristo, seguir a inspiração de Deus, praticar a caridade; mudança de mentalidade e de costumes) e acompanhamento pessoal (testemunho e apoio; introdutores)
vida litúrgica e testemunho pessoal (ajuda da Igreja na caminhada; através deles, Deus age purificando e protegendo os catecúmenos)
testemunho de vida e profissão de fé
M C Rollemberg, out2011
M C Rollemberg, out2011
tempos Pré-Catecumenat
o ADMISSÂO
AO
CATECUMENATO
Catecumenato
ELEIÇÃO
ou
INSCRIÇÃO
DO
NOME
Iluminação ouPurificação
C ELEBRAÇÃO
DOS
SACRAMENTOS
Mistagogia
duração indefinida (mais longo)
conteúdo
anúncio evangélico
catequese integral
e gradual
finalidade
despertar a fé e a
conversão
aprofundar a fé
celebra-ções
- Celebrações da Palavra- Exorcismos menores- Bênçãos
função acolhida conversão, vivência cristã,
entrosamento com a Igreja
categoria
candidatos, simpatizante
s, interessados
OUcandidatos
catecúmenosOU
candidatos, crismandos
TEMPO DA ILUMINAÇÃO – OBJETIVOS preparação espiritual maturidade das decisões“Como a IC é a primeira participação sacramental na morte e ressurreição de Cristo (...) toda a iniciação deve ter caráter pascal. Por esse motivo, tenha a Quaresma absoluta primazia para a mais intensa preparação dos eleitos e seja a Vigília Pascal considerada como o tempo próprio para a iniciação nos sacramentos.” (RICA n.8)
M C Rollemberg, out2011
TEMPO DA ILUMINAÇÃO – MEIOS
recolhimento espiritual (oração, jejum, caridade, escuta da Palavra, Campanha da Fraternidade, Via Sacra...)
textos próprios da Quaresma para ‘iluminar’, isto é, conhecer mais profundamente Cristo
Evangelhos dominicais – Ano A Celebração dos Escrutínios (caráter de purificação)
M C Rollemberg, out2011
M C Rollemberg, out2011
tempos Pré-Catecumenat
o ADMISSÂO
AO
CATECUMENATO
Catecumenato
ELEIÇÃO
ou
INSCRIÇÃO
DO
NOME
Iluminação ouPurificação
C ELEBRAÇÃO
DOS
SACRAMENTOS
Mistagogia
duração indefinida (mais longo) Tempo da Quaresma
conteúdo
anúncio evangélico
catequese integral
e gradual
preparação espiritual
finalidade
despertar a fé e a
conversão
aprofundar a fé
amadurecer as decisões
celebra-ções
- Celebrações da Palavra- Exorcismos menores- Bênçãos
- Escrutínios- Entrega do Símbolo - Entrega da Oração do Senhor
função acolhida conversão, vivência cristã,
entrosamento com a Igreja
purificação
categoria
candidatos, simpatizante
s, interessados
OUcandidatos
catecúmenos eleitos, iluminados
OUcandidatos, crismandos
TEMPO DA MISTAGOGIA – OBJETIVOS experiências novas dos sacramentos (n.7) aprofundar as relações com a comunidade inserção e engajamento concreto na vida da
comunidade assumir a vocação no mundo
M C Rollemberg, out2011
TEMPO DA MISTAGOGIA – MEIOS exortação, explanações lugar ‘destacado’ nas Missas dominicais;
homilias convivência com grupos de Pastorais e de
serviço da comunidade celebração concluindo o tempo da mistagogia
M C Rollemberg, out2011
M C Rollemberg, out2011
tempos Pré-Catecumenat
o ADMISSÂO
AO
CATECUMENATO
Catecumenato
ELEIÇÃO
ou
INSCRIÇÃO
DO
NOME
Iluminação ouPurificação
C ELEBRAÇÃO
DOS
SACRAMENTOS
Mistagogia
duração indefinida (mais longo) Tempo da Quaresma
Tempo Pascal
conteúdo
anúncio evangélico
catequese integral
e gradual
preparação imediata
catequese sacramental e litúrgica
finalidade
despertar a fé e a
conversão
aprofundar a fé
amadurecer as decisões
integração na comunidade
celebra-ções
- Celebrações da Palavra- Exorcismos menores- Bênçãos
- Escrutínios- Entrega do Símbolo - Entrega da Oração do Senhor
Eucaristia comunitária
função acolhida conversão, vivência cristã,
entrosamento com a Igreja
purificação contemplação
categoria
candidatos, simpatizante
s, interessados
OUcandidatos
catecúmenosOU
candidatos, crismandos
eleitos, iluminados
OUcandidatos, crismandos
neófitosOU
crismados
temas Querigma IgrejaHist. Salvação
MandamentosCredo
Pai NossoSacramentos
a partir dos Evangelhos dominicais(retomando
alguns temas)
vida nova em Cristo
RITOS, CELEBRAÇÕES E BÊNÇÃOS momentos fortes; riqueza de simbolismos dupla dimensão – ação salvífica celebrada e
adesão aos dons oferecidos; o Rito manifesta a precedência da graça divina e a cooperação do homem a esta graça (cf. SC 10-11)
a maturidade é resultado do encontro da ação salvífica celebrada com a adesão aos dons oferecidos
os Ritos ajudam a moldar a personalidade do catecúmeno que se vai configurando a Cristo
M C Rollemberg, out2011
RITOS PROPOSTOS NO ITINERÁRIO CATECUMENAL
RITOS DE PASSAGEM- RITO DE ADMISSÃO AO CATECUMENATO- RITO DE ELEIÇÃO (INSCRIÇÃO DO NOME)
RITOS DAS ENTREGAS- CREDO - PAI NOSSO
M C Rollemberg, out2011
CELEBRAÇÕES NO ITINERÁRIO CATECUMENAL
CELEBRAÇÃO DOS ESCRUTÍNIOS
CELEBRAÇÕES DA PALAVRA
BÊNÇÃOS
EXORCISMOS MENORES
RITO DA UNÇÃOM C Rollemberg,
out2011
“É compreensível que haja resistências ao Catecumenato e ao RICA. Argumentam que (...) além de propor um itinerário complicado, que exige pessoas bem preparadas, é muito exigente para o catecúmeno em termos de tempo, dedicação, estudo, mudança de vida, compromissos... É óbvio que há dificuldades, mas ou continuamos com o tradicional “catolicismo de atos sociais cristãos”, que vai esvaziando nossa Igreja, ou procuramos algo mais comprometedor e aprofundado que leve à conversão, sabendo que pessoa convertida encontra tempo e meios para cuidar das coisas do Senhor, da sua comunidade e da construção do reino no coração da sociedade.”
(In: Catequese com adultos e catecumenato. História e Proposta.
2005. Ed. Paulus.)M C Rollemberg, out2011
M C Rollemberg, out2011
CATEQUESE COM ADULTOS DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL –uma experiência paroquial
PROJETO DE CATEQUESE COM ADULTOS DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL – MARINGÁ
= início: primeira semana da Quaresma
= término: Solenidade de Pentecostes (ano seguinte)
= idade mínima: 18 anos completados no ano anterior
= número máximo de catequizandos por grupo: 10
= grupos formados por não batizados e já batizados, sem faixas de idade
= número total de encontros: 50
M C Rollemberg, out2011
PROJETO DE CATEQUESE COM ADULTOSDE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL – MARINGÁ
ATIVIDADES- encontros semanais com duração de 1h30- Celebrações da Palavra nos encontros, assinalando
momentos fortes- Ritos de Passagem . Rito de Admissão ao Catecumenato - depois de,
pelo menos, 12 encontros; adaptado para contemplar não batizados e batizados
. Rito de Eleição – no primeiro Domingo da Quaresma do ano seguinte
M C Rollemberg, out2011
PROJETO DE CATEQUESE COM ADULTOSDE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL – MARINGÁ
ATIVIDADES- Ritos das Entregas - antecipados para o tempo do catecumenato; experiências de realizar os dois ritos em uma mesma celebração- Celebração dos Escrutínios – nos Domingos da Quaresma- Ritos e Celebrações explicados no encontro que os antecede- Ritos e Celebrações com linguagem reformulada, e adaptados aos já batizados
M C Rollemberg, out2011
PROJETO DE CATEQUESE COM ADULTOSDE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL – MARINGÁ
ATIVIDADES- dia de espiritualidade em preparação para a recepção dos Sacramentos da Iniciação – no mês anterior à Páscoa
- Celebração Penitencial – no sábado anterior ao Domingo de Ramos; explanação, dinâmica, confissão dos já batizados (embora incentivados a buscar a Reconciliação já no catecumenato)
- Tempos e festas litúrgicos - contemplados nos encontros semanais
M C Rollemberg, out2011
PROJETO DE CATEQUESE COM ADULTOSDE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL – MARINGÁ
MINISTÉRIO DO INTRODUTOR (2012) Aquele que anuncia o querigma e ajuda o candidato na descoberta pessoal do Evangelho de Jesus Cristo e o acompanha no processo de conversão inicial. Iniciação Cristã como eixo catalisador da Pastoral de Conjunto.
M C Rollemberg, out2011
PROJETO DE CATEQUESE COM ADULTOSDE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL – MARINGÁ
PROPOSTA PARA O MINISTÉRIO DO INTRODUTOR Primeiros passos- despertar a comunidade eclesial para a importância da Iniciação Cristã de Adultos- suscitar introdutores- organizar a formação para os introdutores
M C Rollemberg, out2011
PROJETO DE CATEQUESE COM ADULTOSDE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL – MARINGÁ
PROPOSTA PARA O MINISTÉRIO DO INTRODUTOR
Formação para Introdutores (temas sugeridos)- a meta da Iniciação Cristã, raízes e necessidade pastoral- itinerário catecumenal: o que é?- RICA e suas etapas- Sagrada Escritura - Mt 5-7 - atitudes e papel do introdutor - acompanhamento espiritual: o que é; sugestões- quando e como anunciar Jesus Cristo- estabelecendo relações de confiança e amizade
M C Rollemberg, out2011
PROJETO DE CATEQUESE COM ADULTOSDE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL – MARINGÁ
DIMENSÃO CRISTOLÓGICA- A BUSCA DE UM ENCONTRO PESSOAL COM JESUS
- Jesus, fonte de vida- Jesus, pão da vida e luz do mundo- Jesus, homem no meio dos homens- A misericórdia de Deus em Jesus Cristo
- QUEM É JESUS CRISTO
M C Rollemberg, out2011
PROJETO DE CATEQUESE COM ADULTOSDE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL – MARINGÁ
DIMENSÃO ECLESIOLÓGICA- IGREJA NO DESÍGNIO DE DEUS- IGREJA POVO DE DEUS- IGREJA UNA, SANTA, CATÓLICA E APOSTÓLICA- IGREJA MISSIONÁRIA: formação de comunidades cristãs pelo testemunho de comunhão
M C Rollemberg, out2011
PROJETO DE CATEQUESE COM ADULTOSDE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL – MARINGÁ
DIMENSÃO DOUTRINÁRIA- MANDAMENTOS- BEM-AVENTURANÇAS- CREDO- ORAÇÃO DO PAI NOSSO- SACRAMENTOS
DIMENSÃO CELEBRATIVA
M C Rollemberg, out2011
M C Rollemberg, out2011
PARA REFLEXÃO...
“Uma comunidade que assume a Iniciação Cristã renova sua vida comunitária e desperta seu caráter missionário. Isso requer novas atitudes pastorais por parte dos bispos, presbíteros e agentes de pastoral” (DA 291)
M C Rollemberg, out2011
PARA REFLEXÃO...
Como responder de modo satisfatório a tantas situações distintas? Como começar?
Não apenas o itinerário catecumenal, mas todas as ações pedagógico-pastorais na Igreja devem ser ações de toda a comunidade (comunidade catequizadora!). Isto significa que o itinerário catecumenal deve estar inserido em uma pastoral orgânica; por outro lado, o DGC alerta para que certos movimentos não se ‘apossem’ dos processos catequéticos, menos ainda dos candidatos.
M C Rollemberg, out2011
PARA REFLEXÃO...
Propor a fé cristã aos não crentes é essencial na missão da Igreja (cf. Mc 16, 15s); é preciso uma comunidade atraente, um dinamismo missionário e um testemunho de solidariedade. Isso exige tempo suficiente, catequistas bem formados, espaços físicos próprios e adequados, comunidade acolhedora e pastores que acompanhem...
Como favorecer tudo isso?
M C Rollemberg, out2011
PARA REFLEXÃO...
O objetivo do itinerário catecumenal é despertar a fé no Deus que se revela, e só há revelação quando esta é resultado da liberdade de Deus (em querer se comunicar) e da liberdade do homem (em querer acolher na vida aquilo que não conhece, mas aspira). O trabalho da catequese é ajudar as pessoas a fazerem perguntas, a se abrirem para Deus que responde – então depende das perguntas com as quais alguém se coloca a caminho ao encontro da revelação... Como ajudar os catequizandos considerando suas experiências pessoais de Deus, de comunidade, de família...?
M C Rollemberg, out2011
PARA REFLEXÃO...
No processo catecumenal, a Palavra lida e celebrada deve levar à adesão à comunidade (cristãos sem Igreja é contrassenso!). Mas há também uma função pedagógica: interpelar, provocar respostas concretas diante dos fatos da vida. Mais do que falar da Bíblia é preciso dar condições para que os catequizandos tenham contato com texto das escrituras; para isso, o itinerário catecumenal deve ser eminentemente bíblico – nos temas, na espiritualidade, nos conceitos... Como implementar o caráter bíblico na Catequese com Adultos?
M C Rollemberg, out2011
PARA REFLEXÃO...
“As alegrias e as tristezas, angústias e esperanças” (GS) dos candidatos são, também, as do catequista, do introdutor, do pároco... É preciso testemunhar uma atitude de respeito e de acolhimento do candidato e de suas realidades, compreender o que ele experimenta, suas vivências, colocar-se no seu lugar e comunicar essa compreensão com gestos concretos, não só com palavras: a primeira impressão virá com os introdutores!Como preparar os introdutores? Como acolher os candidatos qualquer que seja sua condição de vida?
M C Rollemberg, out2011
PARA REFLEXÃO...
EN enaltece e prioriza o testemunho, adverte que sempre é necessário anunciar clara e inequivocamente Jesus Cristo (EN n.22). Apelar para que a pessoa se abra e responda ao convite do amor de Deus em Cristo. Testemunhar vale mais que muitas palavras...
M C Rollemberg, out2011
PARA REFLEXÃO...
Para batizados não evangelizados: uma evangelização visando a conversão a Jesus Cristo. A Igreja Particular deve fazer desta evangelização o principal Plano Orgânico de Pastoral. Como acolher os batizados que querem completar a iniciação, ou buscar os que já receberam os três sacramentos da iniciação mas não foram evangelizados?
A Igreja Particular deverá propor uma catequese e itinerários, considerando o RICA, adaptados segundo as necessidades pastorais.
M C Rollemberg, out2011
PARA REFLEXÃO...
Para os interlocutores devem ser preparados com atenção e acompanhamento os agentes que irão participar do processo (cf. DNC cap.VI) – a Iniciação Cristã de Inspiração catecumenal exige uma nova formação dos catequistas e agentes de pastoral. Como implementar e favorecer uma formação adequada aos catequistas e a todos aqueles envolvidos na dinâmica da Iniciação Cristã, especialmente aqueles que estarão na Catequese com Adultos?
M C Rollemberg, out2011
mas apenas para mas apenas para começar!começar!
M C Rollemberg, out2011
“Tu me seduziste, Senhor, e eu me deixei seduzir!” Jr 20, 7
M C Rollemberg, out2011
SENHOR JESUS, TU NOS SEDUZISTE E NOS ENVIASTE PARA COLABORAR NA CONSTRUÇÃO DO TEU REINO ASSUMINDO NOSSO TRABALHO PASTORAL. CONCEDE, SENHOR, QUE NOSSAS AÇÕES SEJAM FRUTO CONCRETO DA NOSSA SEDE DE TI. QUE NOSSAS MENTES ESTEJAM PERMANENTEMENTE ABERTAS PARA COMPREENDER, NOS FATOS DE HOJE, A TUA VONTADE.
M C Rollemberg, out2011
QUE NOSSOS CORAÇÕES SEJAM CHAMAS ARDENTES QUEIMANDO PARA TI NO TRABALHO POR NOSSOS IRMÃOS. QUE SEJAMOS CAPAZES DE TESTEMUNHAR FIRMEMENTE NOSSA ÚNICA CERTEZA: A DE QUE CAMINHAS CONOSCO, AMIGO E COMPANHEIRO, ALIMENTO E CONFORTO.QUE SEJAMOS VERDADEIROS DISCÍPULOS, FAZENDO DA INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ UMA REALIDADE EM NOSSAS COMUNIDADES, CUMPRINDO ASSIM O MANDATO QUE NOS DEIXASTE DE FAZER TODOS OS POVOS DISCÍPULOS TEUS.
M C Rollemberg, out2011
CONFIAMOS, SENHOR, EM TUA MISERICÓRDIA PARA COM NOSSAS FALHAS: TU BEM NOS CONHECES!ACEITA, SENHOR, NOSSO TRABALHO PASTORAL; QUE ELE TRAGA FRUTOS VERDADEIROS ÀS NOSSAS COMUNIDADES PARA QUE, POR FIM, TU SEJAS TUDO EM TODOS. AMÉM!
M C Rollemberg, out2011
“Tu me seduziste, Senhor, e eu me deixei seduzir!” Jr 20, 7
M C Rollemberg, out2011
Andar com fé eu vou