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Editorial

Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ Edição: 40 Ano: Maio/2017

Aconteceu Pag. 3

Dia do Trabalho Pag. 5

Dia das Mães Pag. 6

Destaques Pág. 7

História Pág. 8

Religião Pág. 9

Filosofia Pág. 10

Cultura Pág. 11

Folclore Pág. 12

Festas Populares Pág. 13

Literatura Pág. 14

Musica Pág. 15

Arte Pág. 16

Esporte Pág. 17

Geografia Pág. 18

Ponto Turístico Pág. 19

Pensamento do Mês Pág. 20

Culinária Pag. 20

Dica Domestica Pag. 20

Saúde Pag. 21

Dica de Beleza Pag. 23

Curiosidades Pág. 24

Reflexão Pág. 26

Aniversariantes

Famosos Pág. 26

Nesta edição:

Mãe

Renovadora e reveladora do mundo

A humanidade se renova no teu ventre.

Cria teus filhos,

não os entregues à creche.

Creche é fria, impessoal.

Nunca será um lar

para teu filho.

Ele, pequenino, precisa de ti.

Não o desligues da tua força maternal.

Que pretendes, mulher?

Independência, igualdade de condições...

Empregos fora do lar?

És superior àqueles

que procuras imitar.

Tens o dom divino

de ser mãe

Em ti está presente a humanidade.

Mulher, não te deixes castrar.

Serás um animal somente de prazer

e às vezes nem mais isso.

Frígida, bloqueada, teu orgulho te faz calar.

Tumultuada, fingindo ser o que não és.

Roendo o teu osso negro da amargura.

(Cora Coralina)

Aniversariantes do

mês de Maio:

08/05 - Angela Maria

13/05 - Marly Alves

13/05 - Ligia Gomes

16/05 - Rosimary Pe-reira

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Ano: Ma io/2017

Dia das mães na Fenix Gonçalense

Aniversário de 185 anos da Loja Amizade Fraternal com presença da Presidente da FRAFEM/RJ, Ligia Gomes de Souza

Aconteceu

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Ano: Ma io/2017

Aniversariantes do mês no GOB-RJ

Aconteceu

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Ano: Ma io/2017

Desde o fim do século XIX, nos Estados Unidos da América, no Brasil e em vários outros países ocidentais, o dia 1º de maio é tido como o Dia do Trabalho ou o Dia do Trabalhador. Tal data foi escolhida em razão de uma onda de manifestações e conflitos violentos que se desencadeou a partir de uma greve geral. Essa greve paralisou os parques industriais da cidade de Chicago (EUA), no dia 1º de maio de 1886. Para compreendermos os motivos que levaram os trabalhadores a tal greve e o porquê da escolha desse dia como marco de memória, é necessário conhecer um pouco do contexto do período.

Sabemos que, durante o século XVIII, ocorreu, em solo inglês, um dos acontecimentos mais importantes da história da humanidade: a Revolução Industrial. Da Inglaterra, o processo de industrialização alastrou-se, inicialmente, pela Europa e, depois, para outros continentes, como o americano. Uma das consequências mais patentes da Revolução Industrial foi a formação de grandes centros urbanos, fato que gerou, consequentemente, uma grande concentração de pessoas em seu entorno, sobretudo de operários, cujo trabalho nutria as indústrias.

A formação da classe operária demandou uma série de necessidades que nem sempre era efetivamente cumprida pela burguesia industrial. As horas trabalhadas eram, muitas vezes, excessivas e a relação entre empregado e empregador nem sempre era amistosa. Nesse contexto, surgiram os sindicatos e os movimentos de trabalhadores, orientados por ideologias de esquerda, como o anarquismo (anarcossindicalismo) e o comunismo.

A principal forma de ação das organizações de trabalhadores com vistas à exigência de direitos era a greve. A greve geral tornou-se um instrumento de pressão frequentemente usado. Entretanto, às greves também se juntavam outras práticas, como a ação direta, que consistia em manifestações violentas. A greve geral de 1º de maio de 1886, em Chicago, resultou em forte repressão policial. Tal repressão estimulou ainda mais manifestações que transcorreram nos dias seguintes.

No dia 04 de maio, em uma manifestação na praça Haymarket, na cidade referida, uma bomba explodiu matando sete e ferindo dezenas de pessoas, entre policiais e manifestantes. A explosão de tal bomba provocou o revide dos policias com tiros sobre os manifestantes. Outras dezenas de pessoas morreram na mesma praça. Esse conjunto de eventos, desencadeados a parir de 1º de maio, tornou-se símbolo para as manifestações e lutas por direitos trabalhistas nas décadas seguintes em várias partes do mundo.

No caso específico do Brasil, a menção ao dia 1º de maio começou já na década de 1890, quando a República já estava instituída e começava um processo acentuado do desenvolvimento da indústria brasileira. Nas duas primeiras décadas do século XX, começaram a formar-se os movimentos de trabalhadores organizados, sobretudo em São Paulo e no Rio de janeiro. Entre esses movimentos, também figuravam ideologias como o anarcossindicalismo, de matriz italiana, e o comunismo.

Em 1917, a cidade de São Paulo protagonizou uma das maiores greves gerais já registradas. A força que o movimento dos trabalhadores adquiriu era tamanha que, em 1925, o então presidente Arthur Bernardes acatou a sugestão que já ventilava em várias partes do mundo de reservar o dia 1º de maio como Dia do Trabalho no Brasil. Dessa forma, desde esse ano o 1º de maio passou a ser feriado nacional. Na época do Estado Novo varguista, a data era deliberadamente usada para eventos de autopromoção do governo, com festas para os trabalhadores e muitos discursos demagógicos.

Dia do Trabalho

Acima, quatro anarquistas de Chicago condena-

dos à execução como responsáveis pela explo-

são da bomba em 04 de maio de 1886

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Ano: Ma io/2017

No Brasil, o Dia das mães é comemorado sempre no segundo domingo de maio (de acordo com decreto assinado em 1932 pelo presidente Getúlio Vargas). É uma data especial, pois as mães recebem presentes e lembranças de seus filhos. Já se tornou uma tradição esta data comemorativa. Vamos entender um pouco mais sobre a história do Dia das Mães.

História do Dia das Mães

Encontramos na Grécia Antiga os primeiros indícios de comemoração desta data. Os gregos prestavam homenagens à deusa Reia, mãe comum de todos os seres. Neste dia, os gregos faziam ofertas, oferecendo presentes, além de prestarem homenagens à deusa.

Os romanos, que também eram politeístas e seguiam uma religião muita parecida com a grega, faziam este tipo de celebração. Em Roma, durava cerca de 3 dias (entre 15 a 18 de março). Também eram realizadas festas em homenagem a Cibele, mãe dos deuses.

Porém, a comemoração tomou um caráter cristão somente nos primórdios do cristianismo. Era uma celebração realizada em homenagem a Virgem Maria, a mãe de Jesus.

Mas uma comemoração mais semelhante a dos dias atuais podemos encontrar na Inglaterra do século XVII. Era o “Domingo das Mães”. Durante as missas, os filhos entregavam presentes para suas mães. Aqueles filhos que trabalhavam longe de casa, ganhavam o dia para poderem visitar suas mães. Portanto, era um dia destinado a visitar as mães e dar presentes, muito parecido com que fazemos atualmente.

Nos Estados Unidos, a ideia de criar uma data em homenagem às mães foi proposta, em 1904, por Anna Jarvis. A ideia de Anna era criar uma data em homenagem a sua mãe que havia sido um exemplo de mulher, pois havia prestado serviços comunitários durante a Guerra Civil Americana. Seus pedidos e sua campanha deram certo e a data foi oficializada, em 1914, pelo Congresso Norte-Americano. A lei, que declarou o Dia das Mães como festa nacional, foi aprovada pelo presidente Woodrow Wilson. Após esta iniciativa, muitos outros países seguiram o exemplo e incluíram a data no calendário.

Após estes eventos, a data espalhou-se pelo mundo todo, porém ganhando um caráter comercial. A essência da data estava sendo esquecida e o foco passou a ser a compra de presentes, ditado pelas lojas e pelo marketing, com objetivos meramente comerciais. Este fato desagradou Anna Jarvis, que estava muito desapontada em ver que o caráter de solidariedade e amor da data estava se perdendo. Ela tentou modificar tudo isso. Em 1923, liderou uma campanha contra a comercialização desta data. Embora com muita repercussão, a campanha pouco conseguiu mudar.

Dia das Mães

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Ano: Ma io/2017

01/05 - Dia do Trabalho

06/05 - Dia do Cartógrafo

08/05 - Dia do Artista

Plástico

09/05 - Dia da Europa

14/05 - Dia das Mães

25/05 - Dia da Indústria

25/05 - Dia do Trabalhador

Rural

31/05 - Dia do Comissário

de Bordo

Destaques Dia do Cartógrafo - Esta data foi escolhida pela Socie-dade Brasileira de Cartografia (SBC) em homenagem ao mais antigo trabalho cartográfico feito no Brasil, regis-trado pelo Mestre João, astrônomo pertencente à frota de Pedro Álvares Cabral. Em 27 de abril de 1500 (calendário Juliano), Mestre João determinou a latitude

da então Baía de Cabrália (atual Porto Seguro, no estado da Bahia). O documen-to com o registro cartográfico foi enviado para Portugal juntamente com a carta de Pero Vaz de Caminha, com a data corrigida para o calendário Gregoriano (utilizado atualmente), que corresponde ao dia 6 de maio.

Dia do Artista Plástico - Surgiu para homenagear o pintor brasileiro José Ferraz de Almeida Junior, consi-derado um ícone entre os nomes mais importantes das artes plásticas no século XIX, no Brasil. José Ferraz de Almeida nasceu no dia 8 de maio de 1851, na cidade de Itu, interior de São Paulo. José Almeida foi assassinado

em 13 de novembro de 1899. Apenas em 1950 que o dia 8 de maio passou a ser oficialmente declarado o Dia do Artista Plástico Brasileiro.

Dia da Europa - É comemorado no dia 9 de maio porque foi nessa data que o estadista francês Robert Schuman avançou com a proposta de criar uma entidades européia nacional, essa propos-ta ficou conhecida como a Declaração Schuman e é conhecida com o embrião da atual União Européia.

Dia da Indústria - Este dia foi escolhido em homenagem ao patrono da indústria nacional, Roberto Simonsen, que faleceu em 25 de maio de 1948. Roberto Simonsen foi um engenhei-ro, industrial, administrador, professor, historiador e político, além de membro da Academia Brasileira de Letras – ABL.

Além disso, Simonsen era presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP).

Dia do Trabalhador(a) Rural - Foi instituída no Decreto de Lei nº 4.338, de 1º de Maio de 1964. No dia 25 de Maio de 1963, morria o deputado federal Fernando Ferrari, um dos políticos mais engajados na luta dos trabalhadores rurais por seus direitos e questões sociais. A morte de Fernando se transformou em uma data símbolo para os profissionais da categoria. Em 1971 foi instituído o Programa de Assistência

ao Trabalhador Rural, com a Lei Complementar nº 11, que ficou conhecida co-mo Lei Fernando Ferrari, em homenagem ao parlamentarista que lutou pelos direitos destes trabalhadores.

Dia Internacional do Comissário de Bordo - É uma homenagem a criação da Internacional Flight Attendants Association - IFAA (Associação Internacional dos Comissários de Voo), criada em 31 de maio de 1973. A nova Associação foi fundada no último dia do Con-gresso dos Comissários de Voo - Concov. No entanto, o Dia do Co-missário de Bordo só seria oficializada em 1986.

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História

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Irmandades Leigas no Brasil Colonial

O que eram?

As irmandades leigas, também conhecidas como ordens terceiras, eram associações religiosas leigas (sem vín-culo oficial com a Igreja), muito comuns no período colonial da História do Brasil, principalmente na região de Minas Gerais durante o Ciclo do Ouro (século XVIII).

Estas irmandades eram compostas por grupos de pessoas de determinados grupos sociais. Desta forma, havia irmandades formadas por homens da elite, por escravos, por homens livres das camadas médias da sociedade, etc.

Principais características:

- Cada irmandade leiga possuía um santo católico em que dedicava devoção.

- Faziam festas religiosas e reuniões para realização de rezas e atividades de devoção ao santo da ordem.

- Prestavam ajuda mútua, além de realizarem obras de caridade e assistencialismo.

- As irmandades serviam também como espaços para socialização entre os membros.

- As irmandades mais poderosas, principalmente as compostas por membros da elite colonial, disputavam po-der político e destaque social.

- As irmandades leigas atuavam também no financiamento para a construção de igrejas, assim como de suas manutenções. Havia até disputas entre estas irmandades para ver qual conseguia construir a igreja mais bela ou maior.

Você sabia?

- Uma das mais importantes irmandades leigas de Minas Gerais no século XVIII era composta por negros. O

nome dela era Irmandade da Virgem Senhora do Rosário dos Pretos.

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Religião

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Ano: Ma io/2017

São Matias

Matias, o apóstolo “póstumo”. É assim chamado porque surgiu depois da morte do apóstolo Judas Iscariotes, o traidor. Alguns teólogos se referem à ele como o décimo terceiro apóstolo, pois foi eleito para ocupar esse posto, conforme consta dos Atos dos Apóstolos, na Bíblia.

A eleição dos onze apóstolos, se deu dias depois da Ascensão de Jesus e da vinda do Espírito Santo e assim foi descrito: “Depois da Ascensão de Jesus, Pedro disse aos demais discípulos: Irmãos, em Judas se cumpriu o que Dele se havia anunciado na Sagrada Escritura: com o preço de sua maldade se comprou um campo”. O salmo 109 ordena ―Que outro receba seu cargo‖

“Convém então que elejamos um para o lugar de Judas. E o eleito deve ser dos que estiveram entre nós o tem-po todo em que o Senhor conviveu entre nós, desde que foi batizado por João Batista até que ressuscitou e subiu aos céus”. (Atos 1, 21-26)

As outras informações existentes sobre Matias fazem parte das tradições e dos escritos da época. Esses regis-tros, entretanto, são apenas fragmentos com algumas citações e frases, que foram recuperadas e segundo os teólogos são de sua autoria. De fato, existe uma certa confusão entre os apóstolos: Matias e Mateus em alguns escritos antigos.

Segundo a tradição Matias evangelizou na Judéia, Capadócia e depois na Etiópia. Ele sofreu perseguições e o martírio, morreu apedrejado e decapitado em Colchis, Jerusalém, testemunhando sua fidelidade à Jesus.

Há registros de que Santa Helena, mãe do imperador Constantino, o grande, mandou trasladar as relíquias de São Matias para Roma, onde uma parte está guardada na igreja de Santa Maria Maior, em Roma. O restante delas se encontra na antiqüíssima igreja de São Matias em Treves, na Alemanha, cidade que a tradição diz ter sido evangelizada por ele e da qual os devotos o têm como seu padroeiro.

São Matias era comemorado no dia 24 de fevereiro, mas atualmente sua festa ocorre no dia 14 de maio.

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Filosofia

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Ano: Ma io/2017

Xenófanes (570 - 475 a.C.)

Xenófanes escreveu em versos sua oposição às ideias de Tales, Anaximandro e Anaxímenes. Chegaram até nós diversos de seus versos e de suas idéias filosóficas. Delas podemos destacar seu combate ao antropomorfismo (atribuir aos deuses formas e sentimentos humanos) que ele expressa especialmente contra os poemas de Ho-mero e Hesíodo. Ele dizia que se os animais tivessem o dom da pintura eles iriam pintar seus deuses com for-mas animais. "Homero e Hesíodo atribuíram aos deuses tudo aquilo que para os homens é objeto de vergonha e baixeza: roubar, praticar adultério e enganar-se... os mortais consideram que os deuses nasceram, e que pos-suem roupas, vozes e corpos como os seus... os Etíopes acreditam que seus deuses possuem narizes achatados e que são negros; e os Trácios que os seus deuses possuem olhos azuis e cabelo vermelho... mas se os bois, cavalos e leões tivessem mãos e soubessem desenhar... os cavalos desenhariam figuras de deuses semelhantes a cavalos, os bois semelhantes a bois." Ele queria com isso mostrar que o verdadeiro deus é único, absoluto e tem pouca semelhança com os homens, com seus pensamentos ou com as diversas representações feitas dele. Esse deus único é diretamente ligado ao cosmos, ele tudo vê, pensa e ouve e com a força do seu pensamento faz tudo vibrar, ele está sempre no mesmo lugar e não se move pois não é próprio de um deus estar hora em um lugar e depois noutro.

Xenófanes era de Colofão mas viajou por diversos lugares das colônias gregas itálicas. Ele recitava seus poe-mas como um filósofo andarilho, além de criticar o antropomorfismo ele defendia a sabedoria e os prazeres vividos socialmente mas sem excessos. Ele era um pensador independente e acreditava que da terra é que sur-giam as coisas. A terra é o princípio das coisas que são feitas de terra e água, inclusive o homem. Moralmente o filósofo destaca como superiores os valores da inteligência e da sabedoria sobre os valores da força física, que era muito valorizada pelos gregos da época e tinha no atleta o seu representante. Para Xenófa-nes o que torna melhor os homens e as cidades (polis) em que eles vivem é a força da inteligência e da sabedo-ria. Tudo vem da terra e para ela volta.

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Cultura

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Ano: Ma io/2017

Cultura Indígena no Brasil

No Brasil, as tribos indígenas são caçadoras-coletoras de tradição oral e, recentemente, estão se sedentarizando em reservas indígenas. Estima-se que esta população tenha chegado a cinco milhões de habitantes, contudo, hoje são cerca de 300 etnias, com um número muito inferior ao que já foi (421.000).

Não obstante, na cultura material desses índios, destacam-se a confecção da arte plumária e da pintura corpo-ral, já que é raro a confecção de tecidos para vestimentas. São produtores de mandioca, da qual produzem o beiju e do milho, com o qual fazem pamonha.

Constroem habitações de madeira e palha chamadas “Ocas”, onde podem viver uma ou mais famílias. O líder guerreiro é o cacique, enquanto o chefe espiritual é o pajé. As principais tribos indígenas atualmente no Brasil são: Guarani, Ticuna, Caingangue, Macuxi, Terna, Guajajaras, Ianomâmi, Xavante, Pataxó e Potiguara.

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Folclore

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Ano: Ma io/2017

Cabra Cabriola

A Cabra Cabriola, era uma espécie de Cabra, meio bicho, meio monstro. Sua lenda em Pernambuco, é do fim do século XIX e início do seculo XX. Ocorre também outros estados.

Era um Bicho que deixava qualquer menino arrepiado só de ouvir falar. Soltava fogo e fumaça pelos olhos, nariz e boca. Atacava quem andasse pelas ruas desertas nas noites de sexta. Mas, o pior era que a Cabriola en-trava nas casas, pelo telhado ou porta, à procura de meninos malcriados e travessos, e cantava mais ou menos assim, quando ia chegando:

Eu sou a Cabra Cabriola Que como meninos aos pares Também comerei a vós Uns carochinhos de nada… As crianças não podiam sair de perto das mães, ao escutarem qualquer ruído estranho perto da casa. Podia ser qualquer outro bicho, ou então a Cabriola, assim era bom não arriscar. Astuta como uma Raposa e fétida co-mo um bode, assim era ela.

Em casa de menino obediente, bom para a mãe, que não mijasse na cama e não fosse traquino, a Cabra Cabri-ola não passava nem perto.

Quando no silêncio da noite, alguma criança chorava, diziam que a Cabriola estava devorando algum malcria-do. O melhor nessa hora era rezar o Padre Nosso e fazer o Sinal da Cruz.

Considerada mais temida que o Lobisomem e a Mula-sem-Cabeça, que são mitos vindos de fora há muito mais tempo, a Cabra Cabriola, logo se tornaria o consolo das mães, já que não precisavam se esforçar muito para fazerem seus filhos a irem para cama cedo. Para os pequenos era o maior pesadelo.

São muitos e coisa regular os contos populares em que figura a Cabra Cabriola em ação. Os testemunhos de época logo se tornavam valiosos meios para as mães colocarem na linha seus filhos travessos.

Notas complementares:

Nomes comuns: Cabra Cabriola, Cabriola, Papão de Meninos, Bicho Papão, etc.

Origem Provável: O mito do Bicho papão que ataca as crianças travessas, é bem antigo e remonta ao tempo da Idade Média na Europa. É uma assombração portuguesa que se tornou parte do nosso fabulário. Na Amé-rica Central, o Gulén-Gulén-Bo, é um negro que também assusta e come as crianças mal comportadas, e tem as mesmas características da nossa Cabriola.

No Brasil, deriva-se de um mito afro-brasileiro, onde acreditava-se tratar-se de um duende maligno que toma-va a forma de uma cabra. Costumava atacar as mães quando estavam amamentando. Bebiam seu leite direto nos seus seios, e depois devoravam as crianças. Além de Pernambuco, há versões deste mito nos estados do Ceará, Bahia, Alagoas, Sergipe e Pará.

A figura da Cabra Cabriola, também é mencionada na Espanha e Portugal. Chegou ao Brasil durante o período

da colonização portuguesa.

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Festas Populares

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Ano: Ma io/2017

Festa Nacional do Milho

A Festa Nacional do Milho (Fenamilho ou Festa do Milho) é a principal festa do município de Patos de Minas,

assim como a maior festa agropecuária do estado de Minas Gerais. Realiza-se anualmente, entre os meses de

maio e de junho. Nascendo apenas como comemoração pelo aniversário do município, a Fenamilho hoje se

destaca por exercer profunda influência nos setores de comércio e serviços de toda a região.

A Origem da Festa A primeira festa realizada em Patos de Minas, e que destacou o milho como produto principal da atividade no campo, ocorreu em 1956, no distrito de Bom Sucesso, organizada pela professora Célia Santos de Lima. Ela contou, na época, com a colaboração das colegas Odília Assunção Pedra, Jesuína Porto e os alunos das Esco-las Combinadas Monte Castelo, hoje Escola Estadual João Barbosa Porto.Toda a comunidade participou.

As crianças teceram artigos de artesanato como flores de palha, balaios e carrinhos de boi, usando a palha de milho. As mães dos alunos e outras professoras ajudaram na culinária, preparando bolos e broas de fubá, canji-ca e pipoca. A programação foi a seguinte: missa; apresentações de alunos e convidados da Escola, ao ar livre; palestra de conscientização do produtor para o valor do cultivo da terra e a importância do milho; apresenta-ção artística da dupla José Joviano e Joviano José; mutirão de fiação e de capina e, ainda; mostra dos pratos feitos à base de milho.

A renda da festa foi destinada à manutenção da Vila dos Meninos.

A Primeira Festa: 1959 Já a primeira Festa do Milho, realizada na sede de Patos de Minas foi em 1959. Surgiu da necessidade de se criar um evento que movimentasse a cidade, seja com desfile de modas, bailes, festa da colheita ou para arreca-dar recursos para obras na cidade. Nas pesquisas feitas, Padre Almir Neves de Medeiros apresentou à profes-sora Ordalina Vieira a ideia de fazer uma festa para a Construção do Colégio Municipal. A conversa entre eles aconteceu na calçada do antigo Hotel da Luz. Lia Brochado, que era proprietária da Loja Rio Modas, também juntou-se aos dois, porque tinha o interesse em realizar um desfile de modas na cidade.

O Milho como símbolo da Festa

As amigas Lia Brochado e Ordalina Vieira seguiram para a Churrascaria Brasileira - que ficava no andar superi-or da Estação Rodoviária (já demolida, na praça Desembargador Frederico) - e se encontraram com Paulo Portilho. Ele sugeriu fazer a Festa da Colheita, nos moldes da Festa da Uva, no Rio Grande do Sul. Como Pa-tos era um grande produtor de grãos, muitas ideias surgiram. Optaram então, pela Festa do Milho, por propor-cionar melhores condições de ser aproveitado na decoração e por valorizar a cultura do município.

Consultaram empresários e lideranças e ficou definido que, ao realizar a festa, a renda seria revertida para a

construção do Seminário Pio XII. Com o apoio do Biospo Diocesano, Dom José André Coimbra, foi consti-

tuída uma comissão de senhoras, para a organização do evento. Esta comissão visitou a Associação Rural e o

presidente Pedro Pereira dos Santos lançou a ideia de realizar a 1ª Semana Ruralista. O prefeito Sebastião Al-

ves do Nascimento - Binga, apoiou a iniciativa e assim, surgiu a Festa do Milho, tendo como data principal o

dia 24 de maio, aniversário do município de Patos de Minas.

A Festa Nacional do Milho A repercussão da Festa do Milho na economia agrária do país foi tão grande que, em 1965, o então Presidente

da República, Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, através de seu Decreto Presidencial n°56.286,

elevou o evento ao grau Festa Nacional do Milho - FENAMILHO, e tornou 24 de Maio o Dia Nacional do

Milho, data cuja celebração ficaria a encargo do Ministério da Agricultura

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Literatura

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Ano: Ma io/2017

Diferença Entre Linguagem Literária e Linguagem Não Literária

Sabemos que a "matéria-prima" da literatura são as palavras. No entanto, é necessário fazer uma distinção en-tre a linguagem literária e a linguagem não literária, isto é, aquela que não caracteriza a literatura.

Embora um médico faça suas prescrições em determinado idioma, as palavras utilizadas por ele não podem ser consideradas literárias porque se tratam: 1. de um vocabulário especializado e 2. de um contexto de uso especí-fico. Agora, quando analisamos a literatura, vemos que o escritor dispensa um cuidado diferente com a lin-guagem escrita, e que os leitores dispensam uma atenção diferenciada ao que foi produzido.

Outra diferença importante é com relação ao tratamento do conteúdo: ao passo que, nos textos não literários (jornalisticos, científicos, históricos, etc.) as palavras servem para veicular uma série de informações, o texto literário funciona de maneira a chamar a atenção para a própria língua (FARACO & MOURA, 1999) no senti-do de explorar vários aspectos como a sonoridade, a estrutura sintática e o sentido das palavras.

Veja abaixo alguns exemplos de expressões na linguagem não literária ou "corriqueira" e um exemplo de uso da mesma expressão, porém, de acordo com alguns escritores, na linguagem literária:

Linguagem não literária: Linguagem literária:

Anoitece. A mão da noite embrulha os horizontes.

(Alvaregna Peixoto)

Teus cabelos loiros brilham.

Os clarins de ouro dos teus cabelos can-tam na luz! (Mário Quintana)

Uma nuvem cobriu parte do céu.

... um sujo de nuvem emporcalhou o luar em sua nascença. (José Cândido de Car-

valho)

Aos cinquenta anos, inesperadamente, apaixonei-me de novo.

Na curva dos cinquenta derrapei neste amor. (Carlos Drummond de Andrade)

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Música

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Ano: Ma io/2017

Música Bizantina

Foi a música praticada durante o Império Bizantino, com propósitos fundamentalmente cerimoniais, festivos

ou religiosos. Os motivos eclesiásticos e a generalidade dos programas musicais são muito semelhantes aos da

Música da Grécia Antiga. Entre os géneros de musica da Antiguidade, é aquele do qual se conhecem com mai-

or precisão as formas de interpretação e os vários autores, sobretudo a partir do século V sendo por vezes co-

nhecido o contexto particular de determinadas obras.

Origem e período inicial Cristão A tradição do canto litúrgico oriental, que engloba o território de língua grega, desenvolveu-se a partir da capi-tal Constantinopla em 330 d.C. até à sua queda em 1453. É de origem composta, tendo como fonte as produ-ções artísticas e técnicas da idade clássica grega, e inspirada pela música vocal monofónica criada nas cidades gregas cristãs de Alexandria, Antioquia e Éfeso. A música bizantina é modal e dependente do sistema de sons. Os sons são baseados em antigos modelos gregos.

Os manuscritos de canto bizantino datam de a partir do século IX, enquanto os lecionários de leitura bíblica em notação ekfonética (um sistema gráfico primitivo desenhado para indicar a forma de recitar os sermões das escrituras), tendo início cerca de um século antes e continuando a ser usado até aos séculos XII ou XIII. O conhecimento contemporâneo do período mais antigo tem origem nos typicon, escrituras patrísticas e narrati-vas medievais. Vários exemplares de textos de hinos de comunhão sobreviveram até aos nossos dias. Alguns deles usam os esquemas métricos da poesia clássica grega, embora as alterações na pronúncia tenham tirado o sentido a essa métrica e, excepto quando eram imitadas as formas clássicas, os hinos bizantinos dos séculos seguintes alternam entre prosa e poesia, não apresentam rimas e têm versos de comprimento irregular.

O termo comum para um hino curto de uma estrofe, ou um entre uma série de estrofes, é troparion. Um dos

exemplos mais notáveis, cuja existência é confirmada já no século IV, é o hino das Vésperas de Páscoa Phos

Hilaron ("Oh Luz Resplandescente"). O hino O Monogenes Yios, dedicado ao imperador Justiniano I (527-

565), figura na parte introdutória da Divina Liturgia. Provavelmente o mais antigo conjunto de troparia cujo

autor é conhecido sejam os do monge Auxentios (primeira metade do século V.

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Arte

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Ano: Ma io/2017

Arte Conceptual

A arte conceptual ou arte conceitual iniciou na década de 1960 e adentrou nos anos setenta. Este movimento

artístico abriu mão do formalismo e dos objetos para se concentrar em ideias e conceitos.

A arte conceitual valoriza mais a ideia por detrás da obra do que o produto acabado, sendo que, às vezes, este nem mesmo precisa existir. Suas expressões são bastante variadas e abrangem a fotografia, o vídeo, os textos, as performances, as instalações, a expressão musical entre outros elementos das linguagens artísticas. O termo arte conceitual foi usado pela primeira vez num texto de Henry Flynt, em 1961, relacionado com as atividades do Grupo Fluxus.

Não existem limites muito bem definidos para que uma obra seja considerada conceitual, pois entre suas inten-ções, a interpretação de ideias, conceitos, críticas ou denúncias são as mais presentes. O objetivo é que o ob-servador reflita sobre o ambiente, assim como a violência, o consumo e a sociedade, que são preocupações básicas da arte contemporânea.

A obra do artista francês Marcel Duchamp, nas décadas de 1950 tinha prenunciado o movimento conceitualis-ta, ao propor trabalhos que se tornariam protótipos de obras conceituais, como os readymades, por exemplo. O mesmo caráter precursor tem a obra 4'33", de 1952, do compositor estadunidense John Cage.

O movimento estendeu-se, aproximadamente, de 1967 a 1978. Foi muito influente, contudo, na obra de artis-

tas subsequentes, como no caso de Mike Kelley ou Tracy Emin que são, por vezes, referidos como conceitua-

listas da segunda ou terceira geração, ou pós-conceptualistas. Ainda hoje o estilo, vez por outra, volta a emer-

gir.

Principais artistas:

Barbara Kruger, artista conceitual estadunidense;

Jasper Johns – pintor, escultor e artista gráfico estadunidense;

Joseph Beuys, artista contemporâneo alemão;

Joseph Kosuth – artista conceitual estadunidense;

Mike Kelley – artista plástico estadunidense;

Richard Estes – pintor norte-americano, conhecido por suas pinturas hiper-realistas;

Robert Rauschenberg – pintor e artista plástico estadunidense;

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Esporte

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Ano: Ma io/2017

Harpastum (Cultura Romana)

Predecessor do esporte moderno de rugby, harpastum (palavra do latim que significa “lágrima” ou “rasgado a força”) foi um jogo romano antigo praticado com uma bola pequena e dura de mesmo nome. Derivado de dois jogos gregos, o objetivo final variava, mas toda versão incluía duas equipes. Uma variação envolvia um único jogador no meio de um scrum (formação arredondada ordenada de participantes), na tentativa de pegar a bola e escapar, com os adversários tentando mantê-lo dentro do bolo de gente e longe da harpastum.

Outras versões eram mais parecidas com o atual rugby, com dois times de igual tamanho se enfrentando em campo, a fim de levar bola para o lado oposto do estádio. Ferimentos eram comuns e abundantes, já que não haviam regras sobre atacar, segurar ou até engalfinhar-se com o oponente. A quantidade de tempo do jogo era predeterminada e o vencedor era a equipe com mais pontos no final.

Galeno, famoso médico romano, afirmou que harpastum era um dos melhores exercícios físicos, porque era barato, fácil e podia ser adaptado para atender o nível de habilidade de qualquer jogador.

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Geografia

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Ano: Ma io/2017

Geografia Física do Brasil O território brasileiro possui uma ampla extensão territorial, com uma área superior a 8,5 milhões de km², o que indica a ampla variedade de aspectos fisiográficos que compõem as paisagens brasileiras. Portanto, para melhor compreender a dinâmica territorial do Brasil, é necessário estudar e analisar os fenômenos naturais do espaço brasileiro, tanto em suas características quanto em suas relações de interdependência.

Portanto, a Geografia Física do Brasil objetiva estudar e enumerar as compreensões descritivas e analíticas dos elementos naturais do território brasileiro, operando a partir de quatro campos de estudos distintos, a saber: a litosfera, a atmosfera, a hidrosfera e a biosfera. É claro que as inter-relações entre esses elementos são de fun-damental importância.

A litosfera, ou seja, as dinâmicas estruturais do relevo brasileiro, revela o caráter geologicamente antigo das formações rochosas no Brasil. Com isso, nota-se que o espaço geográfico no país já foi muito modificado ao longo das eras pelos agentes externos ou exógenos de transformação do relevo. Tal fator, somado à localiza-ção do país no interior da placa tectônica sul-americana, contribuiu para a ausência de elevadas altitudes no país.

O ponto mais alto do Brasil é o Pico da Neblina, situado na região Norte, quase na fronteira com a Venezuela. Os tipos de relevo mais predominantes são os planaltos e as planícies, além das depressões relativas observa-das em algumas áreas, como é o caso do sertão nordestino. Já as estruturas geológicas presentes são os crátons e as bacias sedimentares, onde nessas últimas se verifica a existência de petróleo ao longo do litoral do país.

A hidrosfera brasileira destaca-se pela abundância dos recursos hídricos. O país apresenta o maior rio do mun-do em volume, o Amazonas, que é o principal curso d'água da Bacia Amazônica, uma das mais extensas bacias hidrográficas do planeta. Além de rios de planície, favoráveis a navegações, há os rios de planalto, mais aciden-tados e propícios para a produção de hidroeletricidade, principal matriz energética do Brasil.

A atmosfera relaciona-se com os climas do Brasil. Em função do fato de o país encontrar-se quase que total-mente localizado em uma faixa intertropical, com a maior parte do território posicionada ao norte do Trópico de Câncer e ao sul da Linha do Equador, o clima brasileiro apresenta relativas variações, sendo predominante-mente quente. De acordo com a classificação climática de A. Sthahler, os climas brasileiros são: equatorial úmi-do, tropical alternadamente úmido e seco, tropical tendendo a seco, litoral úmido e subtropical úmido.

A biosfera do Brasil apresenta uma ampla diversidade, com grandes domínios morfoclimáticos e tipos distin-tos de biomas. Nota-se também o elevado grau de devastação da Mata Atlântica e do Cerrado, bem como vá-rias áreas naturais da região Sul. Os biomas do Brasil são: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Panta-nal e o Pampa, com uma ampla diversidade de fauna e flora.

Chapada Diamantina, uma das referências temáticas dos estudos de

Geografia Física do Brasil

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Ponto Turístico

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Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura

O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, ou simplesmente "Dragão", é um dos pontos turísticos mais fa-mosos de Fortaleza. O lugar tem salas de teatro e cinema, abre espaço para exposições e apresentações musi-cais, além de abrigar o planetário, o Museu de Arte Contemporânea, o Museu da Cultura Cearense, entre ou-tros espaços culturais.

Quem quer incluir na programação uma atividade cultural precisa conhecer esse lugar; ainda que esse não seja o foco, o Dragão é também um ótimo local para curtir a vida noturna, com cafeterias, restaurantes e bares com cadeiras ao ar livre que são indicados para petiscar e tomar uma bebida no fim do dia. Ao menos uma vez du-rante sua viagem, você precisa ir ao complexo!

A dica é fazer sua visita no final da tarde; assim você pode conhecer todo o lado voltado para a cultura e de-pois sentar-se em algum de seus bares para o happy hour.

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“Eu não procuro saber as respostas, procuro compreender as perguntas. ” (Confúcio) “O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre tudo o que diz. ” (Aristóteles)

Pensamento do Mês

Modo de preparo:

– Numa tigela pequena, misture o vinagre, o mel, o óleo de gergelim, o sal e a pimenta. Reserve.

– Salpique os dois lados do atum com um pouco de sal. Pas-se as postas no gergelim (espalhado no prato) e pressione delicadamente dos dois lados até cobrir bem.

– Unte uma frigideira antiaderente e aqueça em fogo médio-alto. Acrescente o atum e cozinhe por 3 a 4 minutos de cada lado até que fique macio ao toque de um garfo.

– Regue com o molho e sirva-se.

Culinária

Ingredientes:

3 colheres (sopa) de vinagre (45ml) 2 colheres (sopa) de mel (30g) 1 colher (sopa) de óleo de gergelim (15g) ¼ de colher (chá) de pimenta do reino moída na hora (1g) 4 postas de atum fresco (700g) 2 colheres (sopa) de sementes de gerge-lim (30g) Sal a gosto

Dificuldade: Fácil

Categoria: Pescado

Tempo: +/- 30 min

Porção: 4 porções

Dica Doméstica Como usar o Vinagre e o Bicarbonato de Sódio para Limpas a Casa e as Roupas?

Limpeza do forno

A mistura de bicarbonato de sódio, sal, água quente e vinagre é ótima para limpar o forno sem complicação.

Uma esponja pode ser usada para aplicação, enquanto um pano de prato deve ser usado para remover o líqui-

do.

Cheiro ruim na geladeira

Se a geladeira estiver com um cheiro ruim, basta passar um pouco de bicarbonato de sódio misturado com

água no local que está com mau cheiro e pronto!

Vidros e janelas

A limpeza de vidros e janelas também pode ser feita com ajuda do vinagre. Basta diluir três colheres do produ-

to em 11 litros de água quente e aplicar na superfície a ser limpa. Depois, com um jornal, seque para dar brilho.

Atum ao Gergelim

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Os benefícios da água morna com limão 1. Ajuda na digestão O suco de limão ajuda a eliminar os materiais indesejados e as toxinas do corpo. Devido à sua composição atômica ser similar a saliva e ao ácido clorídrico dos sucos digestivos, estimula o fígado a produzir a bile, ácido que é requerido na digestão.

Os limões também são ricos em minerais e vitaminas que ajudam a eliminar as toxinas do trato digestivo. As qualidades digestivas do suco de limão ajudam a aliviar os sintomas de indigestão, como o ardor no estômago, os arrotos e a distensão abdominal.

A American Cancer Society recomenda água quente com limão para os pacientes com câncer, pois ajuda a es-timular os movimentos intestinais.

2. Diurético e purificador O suco de limão ajuda a eliminar os materiais indesejados, em parte, porque aumentam a quantidade de vezes que urinamos. Por isso, ao tomar suco de limão, as toxinas são liberadas em um ritmo mais rápido, ajudando a manter a saúde do trato urinário. O ácido cítrico ajuda a maximizar a função da enzima que estimula o fígado e ajuda na desintoxicação.

3. Estimula o sistema imunológico

Ricos em vitamina C, o limão é ideal na luta contra os resfriados. São ricos também em potássio, que estimula o cérebro, a função nervosa e controla a pressão arterial.

O ácido ascórbico (vitamina C) encontrado nos limões possui efeitos anti-inflamatórios e é utilizado como apoio complementar para a asma e outros sintomas respiratórios, além de melhorar a absorção de ferro no organismo. O ferro é uma peça fundamental na função imune.

Os limões também contêm saponinas, que apresentam propriedades antimicrobianas e ajudam a reduzir a quantidade de catarro produzido pelo corpo.

4. Água com limão equilibra os níveis de pH Os limões são um dos alimentos mais alcalinos para o corpo. Claro que são ácidos, porém dentro de nossos corpos são alcalinos (o ácido cítrico não cria acidez no corpo quando metabolizado).

Eles contêm tanto ácido cítrico como ácido ascórbico, ácidos fracos que são facilmente metabolizados no cor-po, permitindo que o conteúdo mineral presente ajude a alcalinizar o sangue.

Beber água com limão com regularidade pode ajudar a eliminar a acidez total do corpo, incluindo o ácido úri-co nas articulações, que é uma das principais causas de dor e inflamação.

5. Água com limão limpa a pele

O componente da vitamina C, assim como outros antioxidantes, ajuda a reduzir as rugas e as manchas e ajuda a combater os radicais livres.

Saúde

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A vitamina C é vital para apresentarmos uma pele saudável e radiante, já que sua natureza alcalina mata alguns tipos de bactérias conhecidas por causar a acne.

Na realidade, a vitamina C pode ser aplicada diretamente nas cicatrizes ou manchas de idade para ajudar a re-duzir sua visibilidade. A água com limão elimina as toxinas do sangue. A vitamina C, contida no limão, rejuve-nesce a pele.

6. Água com Limão Energética e melhora o humor A energia que um ser humano recebe dos alimentos provém dos átomos e moléculas dos alimentos. Quando os íons carregados positivamente (dos alimentos) entram no trato digestivo e interagem com as enzimas carre-gadas negativamente produzem uma reação.

O limão é um dos poucos alimentos que contêm íons com carga mais negativa, proporcionando ao nosso cor-po mais energia quando entra no trato digestivo.

O aroma do limão também tem propriedades energéticas e melhora o humor. O aroma do suco de limão pode melhorar o humor e ajuda a desocupar a mente. O limão também pode ajudar a reduzir a ansiedade e a de-pressão.

7. Água com Limão Promove a cura das feridas O ácido ascórbico (vitamina C), encontrado nos limões, promove a cura das feridas e é um nutriente essencial na manutenção da saúde dos ossos, tecido conjuntivo e cartilagens.

Como foi dito anteriormente, a vitamina C também mostra propriedades anti-inflamatórias, ou seja, um nutri-ente essencial para a manutenção de uma boa saúde e na recuperação do estresse e de lesões.

8. Refresca o hálito

Além de hálito mais fresco, os limões ajudam a aliviar a dor de dente e a gengivite. Mas lembre-se, o ácido cí-trico pode corroer o esmalte dental, o melhor a se fazer é escovar os dentes antes de beber água com limão ou esperar uma quantidade significativa de tempo para escovar os dentes depois de tomar a água. Além disso, podemos enxaguar a boca com água purificada depois de bebermos a água com limão.

9. Hidrata o sistema linfático A água morna com limão ajuda o sistema imune mediante a hidratação e a reposição dos fluídos perdidos pelo corpo.

Quando nosso corpo se vê privado de água, podemos sentir efeitos secundários que incluem: cansaço, lenti-dão, redução da função imune, prisão de ventre, falta de energia, pressão arterial baixa, insônia etc.

10. Ajuda na perda de peso

O limão é rico em fibra pectina, que ajuda a moderar os desejos exagerados de comer. Os estudos demons-tram que as pessoas que mantêm uma dieta mais alcalina tendem a perder peso mais rapidamente.

Saúde

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Dicas de Beleza

Como clarear os dentes: 4 truques caseiros O sorriso é a curva mais bonita de qualquer pessoa. É o nosso cartão de visitas e com ele expressamos tantos sentimentos! E ele também pode ser a peça chave na beleza de uma pessoa. E por isso, é importante cuidar bem dos dentes. Uma boa higiene bucal e consultas regulares ao dentista são importantes. E para quem quer saber como clarear os dentes, saiba que não são apenas os produtos caros que resolvem.

Alguns hábitos ruins ajudam a deixar os dentes com aquele efeito amarelado. E se não for tomada alguma pro-vidência, a tendência é de que esse efeito só piore com o tempo. Quem não quer ter dentes brancos e bonitos, não é? Mas para isso, é preciso rever alguns hábitos e caprichar na limpeza.

Por que os dentes ficam amarelos? Os principais responsáveis por deixar os dentes amarelos são o cigarro, o álcool e alguns alimentos como o ca-fé, açúcar e alimentos muito ácidos. Se não resiste a um cafezinho, tente criar o hábito de escovar os dentes logo depois de tomar. Consumir cereais, grãos, frutas e verduras é uma ótima forma de conservar a boa aparên-cia dos dentes.

Como clarear os dentes: clareamento dental caseiro Dependendo do caso, um clareamento dental caseiro pode ajudar a devolver o branco dos dentes. Existem muitas receitinhas caseiras que tem como ingredientes alguns alimentos e produtos com propriedades que aju-dam a clarear os dentes.

Deixamos a seguir 4 “receitinhas de vó” que podem ajudar no clareamento dental caseiro, confira:

Clareamento dental caseiro com Bicarbonato de Sódio Uma vez por semana, escove os dentes com uma colher de bicarbonato e água.

Clareamento dental com casca de laranja Esfregue a parte interna da casca da laranja (a parte branca) nos dentes por mais ou menos 2 minutos. Faça isso 3 vezes por semana antes de escová-los. As substâncias contidas na casca da laranja auxiliam no clareamento.

Casca da banana para clarear os dentes A casca de banana contém ácidos naturais que também podem clarear os dentes. Assim como com a casca da laranja, esfregue a parte interna da casca de banana sobre os dentes durante vários minutos antes de escová-los.

Sálvia para clarear os dentes Esfregar folhas de sálvia frescas na arcada dentária dá resultado rápido. Outra opção: seque as folhas de sálvia no forno e faça um pó para ser misturado ao creme dental.

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Curiosidades

10 CURIOSIDADES QUE VOCÊ NÃO SABIA SOBRE AS 7 MARAVILHAS DO MUNDO

As Sete Maravilhas do Mundo Antigo são magníficas construções ??da antiguidade clássica que foram selecio-nadas por vários autores. A lista que iniciou com a tradição e chamou a atenção foi a de Antípatro de Sídon. Ele listou sete obras localizadas ao redor da borda leste do Mediterrâneo.

A lista original inspirou inúmeras versões ao longo dos séculos, muitas vezes, listando sete locais. Das sete ma-ravilhas originais, apenas a Grande 'Pirâmide de Gizé', a mais antiga das antigas maravilhas, permanece relativa-mente intacta. O 'Colosso de Rodes', o 'Farol de Alexandria' e o 'Mausoléu de Halicarnasso' foram destruídos em terremotos. O 'Templo de Artemis' e a 'Estátua de Zeus' foram destruídos. A localização e destino final dos 'Jardins Suspensos' é desconhecida.

A conquista grega de grande parte do mundo ocidental deu acesso aos viajantes a civilizações dos egípcios, per-sas e babilônios. Impressionados e cativados pelos monumentos e maravilhas das várias terras, esses viajantes começaram a listar o que eles achavam que merecia destaque. 1. Em vez de "maravilhas", os gregos antigos falavam "theamata", que significa "pontos turísticos", em outras palavras, "coisas para serem vistas". Mais tarde, a palavra para "maravilha" foi usada. Assim, a lista era para ser um guia de viagem no mundo antigo.

2. Cada pessoa tinha sua própria versão da lista de maravilhas do mundo, mas a lista mais conhecida e mais an-tiga encontrada era de um poema de grego de Antípatro de Sídon de cerca de 140 a.C. Ele nomeou seis dos sete locais em sua lista (deixando de fora o farol). 3. Outro observador que ficou famoso por sua lista de maravilhas do mundo foi o matemático Filo de Bizân-cio. Ele escreveu um breve relato intitulado "As sete visões do mundo". No entanto, o manuscrito estava in-completo e só mostrava seis dos sete lugares.

4. Grande Pirâmide de Gizé, Jardins Suspensos da Babilônia, Templo de Artemis em Éfeso, Estátua de Zeus em Olímpia, Mausoléu de Halicarnasso, Colosso de Rodes e Farol de Alexandria são as maravilhas do mundo antigo. 5. O Colosso de Rodes foi a último das sete maravilhas para ser concluída: em 280 a.C. Entretanto, ele foi o primeiro a ser destruído por um terremoto em 225 a.C. Assim, todos os sete existiram ao mesmo tempo por um período de menos de 60 anos. Existiu uma versão anterior que substituia o Farol de Alexandria pelos mu-ros da Babilônia.

6. Das maravilhas do mundo antigo, a única que sobreviveu até os dias de hoje é a 'Grande Pirâmide de Gizé'. Suas brilhantes pedras brancas ficaram intactas até por volta de 1300 d.C, quando as comunidades locais remo-veram a maior parte das pedra para a construção de casas. 7. A existência do Jardins Suspensos da Babilônia não foi provada, embora as teorias confirmem os relatos. O Templo de Artemis e da Estátua de Zeus foram destruídas pelo fogo enquanto o Farol de Alexandria, Colosso de Rodes e o Mausoléu de Halicarnasso foram destruídos por terremotos. Os artefatos que sobreviveram são esculturas do mausoléu e do Templo de Artemis que estão no Museu Britânico, em Londres.

8. Refletindo a ascensão do cristianismo os cristãos romanos fizeram uma nova lista , incluindo o Coliseu, a Arca de Noé e do Templo de Salomão. No século 6, uma lista de sete maravilhas foi compilado por São Gre-gório. A lista incluia o Templo de Salomão, o Farol de Alexandria e a Arca de Noé.

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Curiosidades

9. Na idade média esses locais foram escolhidos como as maravilhas do mundo: Stonehenge, Coliseu de Roma, Catacumbas de Kom el Shoqafa, Torre de Porcelana de Nanquim, Muralha da China, Torre de Pisa e a Basílica de Santa Sofia.

10. Atualmente a lista traz a Necrópole de Gizé, Grande Muralha da China, Petra, Coliseu, Chichen Itza, Ma-chu Picchu, Taj Mahal e o Cristo Redentor.

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Aniversariantes Famosos Dom João VI - Nasceu em Lisboa no dia 13 de maio de 1767, no Palácio Real da Ajuda. Era filho de D. Pedro III e D. Maria Izabel. Em 8 de maio de 1785 casa-se com D. Carlota Joaqui-na, filha de Carlos IV, rei da Espanha. Teve nove filhos, entre eles, Pedro, futuro Imperador do Brasil. Com a morte de seu irmão mais velho, Dom João torna-se herdeiro da coroa portugue-sa. No dia 10 de fevereiro de 1792, com a insanidade mental de sua mãe confirmada, passa a governar o País. Só foi nomeado Príncipe Regente no dia 13 de julho de 1799. Dom João go-vernou Portugal desde 1792 e enfrentou várias dificuldades, principalmente na Revolução In-

dustrial na Europa e na Revolução Francesa, no final do século XVIII e início de século XIX. O Imperador francês Napoleão Bonaparte no objetivo de conquistar a hegemonia europeia determinou que tropas coman-dadas pelo general Andoche Junot invadissem Portugal. Logo que soube do plano de invasão, Dom João de-terminou que a família real embarcasse imediatamente para o Brasil. No dia 29 de novembro de 1807 saiu de Portugal uma frota composta por quinze navios da esquadra real e outros navios mercantes, levando a família real, fidalgos e funcionários em direção ao Brasil. No dia 22 de janeiro de 1808 Dom João chega a Salvador. O Brasil que até então era uma colônia, passou a ser a sede do governo português. Em 28 de janeiro de 1808, seis dias após sua chegada em Salvador, Dom João assina a carta régia, decretando a abertura dos portos brasileiros ao comércio exterior. Dom João VI e a comitiva saem da Bahia, no dia 7 de março de 1808, em direção a cida-de de São Sebastião do Rio de Janeiro, onde é recebido com festas. Dando continuidade a medidas importan-tes, decretou no dia 1 de abril, por meio de alvará, a liberdade industrial no Brasil, revogando o alvará de 1785, de D. Maria I, que proibia o estabelecimento de fábricas no Brasil. Deve-se a Dom João VI a criação da Escola Médico-Cirúrgica da Bahia, da Escola Anatômica Cirúrgica e Médica do Rio de Janeiro, da Academia Real Mi-litar, do Jardim Botânico, do Arquivo Militar, da Biblioteca Real, da Academia de Belas Artes do Rio de Janei-ro, da Imprensa Régia (o primeiro jornal publicado foi a Gazeta do Rio de Janeiro e a primeira revista foi O Patriota). A criação de importantes movimentos militares proporcionaram a ampliação das fronteiras brasilei-ras. No dia 16 de fevereiro de 1815, foi oficialmente reconhecida a elevação do Brasil a categoria de "Reino Unido a Portugal e Algarves", deixando de ser colônia de Portugal. Dom João só é coroado rei de Portugal no dia 6 de fevereiro de 1818, no Rio de Janeiro, após a morte de D. Maria I, que faleceu em 20 de fevereiro de 1816. Portugal finalmente conseguiu se livrar de Napoleão, com a ajuda militar que recebeu dos ingleses, mas a ausência da Família Real, a grave situação econômica e o domínio de uma ditadura militar inglesa, comandada por Beresford, fez surgir em 1820, na cidade do Porto, a Revolução Liberal do Porto. Pretendiam os revoluci-onários portugueses: a constitucionalização do país, a expulsão de Beresford, o retorno de Dom João VI e a re-colonização do Brasil. Vitoriosos, os rebeldes formaram a Junta Provisória do Governo Supremo do Reino. Os acontecimentos levaram Dom João VI a fazer o juramento prévio da Constituição e no dia 7 de março anunciou sua partida e, através de decreto, atribuía a D. Pedro a regência do Brasil. A tumultuosa partida de Dom João VI deu-se no dia 26 de abril de 1821. Chegando a Portugal Dom João VI foi obrigado a assinar a Constituição. João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís Antônio Domingos Rafael de Bragança (Dom João VI) faleceu no Paço da Bemposta, em Lisboa, no dia 10 de março de 1826.

General Osório - Nasceu em Nossa Senhora da Conceição do Arroio, atual Osório, Rio Grande do Sul, no dia 10 de maio de 1808. Filho de Manuel Luís da Silva Borges, comandante do Regimento de Salto, e de Ana Joaquina Osório. Aprendeu as primeiras letras com o mes-tre-escola Miguel Alves. Muda-se com a família para a cidade de Salto, onde teve aulas com o capitão dos dragões Domingos José de Almeida. Em 1822, com a independência do Brasil, inicia-se no sul do país a Guerra da Independência, e seu pai no comando do Regimento de

Salto, resolve levá-lo. Embora não participe dos combates, vai se empolgando pela luta. Antes de completar quinze anos, inscreve-se no Exército, como voluntário da Legião de São Paulo. General Osório, desde os pri-

Reflexão “Que o teu trabalho seja perfeito para que, mesmo depois da tua morte, ele permaneça.” (Leonardo

da Vinci)

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Aniversariantes Famosos meiros combates, mostra sua habilidade com o manejo das armas. Em 1824, já era cadete e depois alferes, no Terceiro Regimento da Cavalaria de Linha. Com o fim da guerra Osório pretendia se licenciar da Cavalaria e estudar no Instituto Militar, mas teve seu pedido de licença negado. Entre 1825 e 1828, participa da campanha na Guerra Cisplatina. No fim do combate é promovido a primeiro-tenente. No dia 15 de novembro de 1835, casa-se com Francisca Fagundes, filha de um juiz de paz. Neste mesmo ano combate na Guerra dos Farrapos. Luta junto com os legalistas nas batalhas em Porto Alegre, Bagé e Caçapava e na região de Herval, onde em 1838, se distingue e é promovido a capitão. O pai morrera nos combates, a mãe passava necessidades, Osório queria voltar para junto da esposa. Com 31 anos pede reforma do Exército, mas não se cogitava dispensar um dos seus melhores soldados. Em 1842, Osório recebe a condecoração do Cruzeiro do Sul e é promovido a Te-nente-Coronel. Em 1851, lutou contra Rosas. Em 1864, teve início a Guerra do Paraguai. A Osório foi confia-do o comando do Exército. As dificuldades logo foram superadas e o Exército Brasileiro começou a somar significativas vitórias. O maior combate registrado em toda Guerra do Paraguai foi o que se travou em Tuiuti. Coube a glória a Osório de haver planejado a batalha da qual participou com heroísmo. Com apoio da esqua-dra, o Exército Brasileiro iniciou a invasão do Paraguai. Depois disso, Osório foi substituído pelo General Po-lidoro Jordão. Como a luta prosseguia, Osório passou a Comandar o III Corpo do Exército, organizado no Rio Grande do Sul. Dirigiu a Marcha de Flanco de Tuiuti. Em 1866, recebeu o título de Barão. Em 1869, Mar-quês de Herval e em 1877, Marechal de Exército. Foi eleito Senador pelo Rio Grande do Sul, e finalmente foi nomeado para a Pasta da Guerra Nacional. General Osório é o Patrono da Arma de Cavalaria do Exército Brasileiro. Manuel Luís Osório Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 4 de outubro de 1879.

Barão de Drummond - João Batista Viana Drummond, primeiro e único barão de Drum-mond ( Nova Era, antiga São José da Lagoa, na época distrito de Itabira, Minas Gerais, 1 de maio de 1825 — 7 de agosto de 1897), foi um empresário abolicionista e progressista brasi-leiro do fim do século XIX. Veio para o Rio de Janeiro, então capital do Império, aos 20 anos de idade. Teve várias ocupações antes de se dedicar ao ramo imobiliário. Desposou Florinda Gomes Pereira em 1855. Esta senhora não chegou a ser a baronesa de Drum-mond, pois faleceu em 14 de maio de 1882, antes do marido receber o título de barão, o que ocorreu em 19 de agosto de 1888. Foi administrador da Estrada de Ferro D. Pedro II,

que iniciou as suas atividades de seu primeiro trecho em 1858. Sendo amigo do Imperador D. Pedro II, adqui-riu as terras da Imperial Quinta do Macaco, vale adjacente ao Morro dos Macacos da Princesa Isabel, por 120 contos de réis. Indo a Paris à época, ficou impressionado com a arquitetura daquela cidade francesa, decidindo urbanizar a área como se fosse um bairro francês, inclusive abrindo um boulevard. O bairro, com o nome de Vila Isabel, foi fundado oficialmente em 3 de janeiro de 1872. Foi presidente do Jockey Club Brasileiro. Drum-mond gostava muito de animais, possuindo diversos espécimes. Tinha autorização para importá-los e criou o primeiro Jardim Zoológico do Rio de Janeiro, em Vila Isabel, em 1888. Colocava em uma gaiola coberta por um pano, um animal (bichos de porte pequeno) e dependurava no alto do portão do jardim zoológico. Eram feitas as apostas para descobrir qual o animal, parte do dinheiro arrecadado era revertido para a compra de mais animais para o zoológico e a outra para o apostador. Com a Proclamação da República pelo marechal Deodoro da Fonseca, em 15 de novembro de 1889, o Jardim Zoológico perdeu a ajuda financeira que tinha do Imperador, e elaborou uma loteria para financiá-lo, onde cada número representava um animal, e cada ingresso do Zoológico dava direito a um bilhete numerado, para concorrer no sorteio do "bicho" do dia no encerra-mento das atividades do parque. Esse jogo ficou popularmente conhecido como Jogo do Bicho, vindo a ser posteriormente proibido, porém ganhou as ruas do Rio de Janeiro, se popularizou e se espalhou pelo Brasil e existe até hoje, mesmo como contravenção.

Hermes da Fonseca - Nasceu em São Gabriel, no Rio Grande do Sul, no dia 12 de maio de 1855. Sobrinho do Marechal Deodoro da Fonseca, o primeiro presidente da República brasi-leira, também seguiu a carreira militar. Estudou na Escola Militar onde foi aluno de Benjamim Constant, que exerceu grande influência para a intensificação do espírito republicano. Na épo-ca da Proclamação da República, Hermes da Fonseca ocupava o posto de Capitão e ajudante-

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Aniversariantes Famosos de-ordem de Deodoro. Foi um dos fundadores do Clube Republicano do Círculo Militar, onde se conspirava para derrubada do governo imperial. Após a Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, resulta-do da conjugação de interesses políticos entre os militares do Exército e a elite agrária, principalmente cafeicul-tora, instalou-se no Brasil um governo provisório chefiado pelo Marechal Deodoro que se prolongou até 1991. Hermes da Fonseca seguiu sua carreira militar e entre 1899 a 1904 comandou a Brigada Policial do Rio de Ja-neiro. Em seguida, foi nomeado comandante da Escola Preparatória e Tática do Realengo, no Rio de Janeiro. Em 1906, passou a ocupar o posto de Marechal, na presidência de Rodrigues Alves. Foi nomeado ao cargo de Ministro da Guerra no governo do presidente Afonso Pena, quando reorganizou o Exército e introduziu o serviço militar obrigatório em 1908. Nas eleições presidenciais de março de 1910, com o apoio dos conserva-dores, Hermes da Fonseca foi eleito Presidente da República, e o vice-presidente eleito foi Venceslau Brás. Para ocupar o Ministério da Guerra foi convidado o general Dantas Barreto. Para a Pasta do Interior e Justiça foi nomeado Rivadávia Correia, leal correligionário do influente político Pinheiro Machado. Para o Ministério do Exterior foi mantido o Barão do Rio Branco. O governo de Hermes da Fonseca foi marcado por várias rebeliões políticas e sociais. O presidente, para diminuir a influência do gaúcho Pinheiro Machado, que possuía forte poder sobre as oligarquias do Norte e Nordeste, pôs em prática a “Política das Salvações”, que consistia em intervir nos Estados onde não recebia o apoio das oligarquias locais. Houve intervenção em vários Esta-dos, provocando violentas disputas como as que aconteceram em Pernambuco e no Ceará. A “Revolta da Chi-bata” que teve início em novembro de 1910, no Rio de Janeiro, foi uma rebelião de marinheiros dos navios São Paulo e o Minas Gerais, liderados por João Cândido, contra os castigos corporais ainda vigentes na Mari-nha, ameaçaram bombardear a cidade do Rio de Janeiro, caso o governo não atendesse suas reivindicações. Para sufocar a rebelião o presidente reuniu-se com o parlamento e foi decretado o fim dos açoites e a anistia dos rebeldes. O governo de Hermes da Fonseca enfrentou mais uma rebelião que ocorreu em uma área locali-zada na região do Contestado, zona disputada entre o Paraná e Santa Catarina. A “Questão do Contestado” foi liderada pelo fanático João Maria, apelidado de Monge, que congregou aproximadamente 50 mil camponeses e desempregados. Em defesa dos interesses dos latifundiários e algumas companhias estrangeiras, o governo enviou tropas para destruir as “vilas santas”. O resultado foi a morte de milhares de sertanejos e também mili-tares. Outra revolta ocorrida em seu governo foi a revolta do Juazeiro, em 1914, motivada pela derrubada dos Aciolis do governo do Ceará, aliados ao Padre Cícero e pela vitória de Franco Rabelo apoiado por Hermes da Fonseca. Nesse mesmo ano, ao terminar o mandato, Hermes da Fonseca, presidente do Clube Militar, envol-veu-se em diversos incidentes políticos. Em 1922 na Revolta do Forte de Copacabana, foi preso por determi-nação do presidente Epitácio Pessoa. Libertado, depois de seis meses, se retirou para Petrópolis. Hermes da Fonseca faleceu em Petrópolis, no Rio de Janeiro, no dia 9 de setembro de 1923.

Epitácio Pessoa - Nasceu em Umbuzeiro, Paraíba, no dia 23 de maio de 1865. Descen-dente de proprietários rurais com sete anos perde os pais, que faleceram vítimas da varío-la. Foi criado pelo tio Henrique Pereira de Lucena, futuro Barão de Lucena e Governador de Pernambuco. Estudou no Ginásio Pernambucano e na Faculdade de Direito do Recife. Em 1887, após a conclusão do curso de Direito, foi nomeado promotor público da cidade de Bom Jardim. Em 1890, foi eleito deputado constituinte. Em 1898, foi nomeado Minis-tro da Justiça no governo do presidente Campos Sales. Em 1902, foi nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal. Colaborou com a redação do Código Civil brasileiro. Em 1919 foi eleito Presidente da República, pelo Partido Republicano, derrotando o jurista

Rui Barbosa, que fora apoiado pelo Partido Liberal. Sua eleição interrompeu a sequência de candidatos que vinham dos Estados de São Paulo e de Minas Gerais. Pouco depois de assumir, teve que sufocar um levante no interior da Bahia, daqueles que não aceitaram a derrota de Rui Barbosa. Epitácio Pessoa foi um presidente autoritário, entre outras medidas, impediu os militares de servirem no Ministério da Guerra, com o objetivo de centralizar em sua pessoa o poder do Governo e reforçar a autoridade presidencial. Apesar de construir uma rede de quarteis, reforçar a indústria bélica, organizar a Escola de Aeronáutica, construir açudes e estradas de ferro, adquirir empréstimos dos Estados Unidos, para sustentar o preço do café brasileiro no mercado externo, a imprensa oposicionista achava defeitos em suas ações. Em 17 de janeiro de 1921, para abafar a voz da oposi-

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Ligia Gomes de Souza

Presidente

E-mail: [email protected]

Tel: (21) 2262 - 4311 Ramal 39

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Rio de Janeiro - RJ

Tel: (21) 2262 - 4311

Aniversariantes Famosos ção, assina a “lei da repressão ao anarquismo”, conseguindo silenciar a imprensa. Seu governo foi marcado por diversas crises, acompanhando os rumos da economia do pós-guerra, entre eles, o aumento da inflação, que obrigou o presidente a se recusar a ceder aumentos salariais, gerando greve geral dos operários. Negou tam-bém o aumento do soldo militar, indispondo-se com o exército. Essa indisposição agravou-se com a nomea-ção dos civis Pandiá Calógeras para ministro da Guerra e Raul Soares para a Marinha. Em 1922, começa uma sucessão disputada. A campanha eleitoral para as eleições em 1 de março tornou-se violenta a partir do mo-mento em que o Jornal O Correio da Manhã publicou uma carta na qual eram feitas referências injuriosas ao Exército e ataques à moral do marechal Hermes, que apoiava Nilo Peçanha, candidato da oposição. A autoria das cartas falsas foi atribuída a Arthur Bernardes, candidato situacionista. O marechal Hermes fez um pronun-ciamento político em nome do Exército e, por isso, foi preso por ordem do presidente Epitácio, era o início de uma luta armada. No dia 5 de julho de 1922, explodiu a primeira revolta tenentista do Brasil: a Revolta do For-te de Copacabana, sob a liderança do capitão Euclides da Fonseca. Os revoltosos foram apoiados por outros fortes e por jovens oficiais da Escola Militar, que também se rebelaram. Porém, o governo de Epitácio Pessoa, ajudado pelas forças fiéis do próprio exército, bombardeou o Forte e sufocou as demais rebeliões. No dia 15 de novembro de 1922, Epitácio Pessoa entrega a faixa presidencial a seu sucessor Artur Bernardes. Ao deixar a presidência, Epitácio Pessoa assumiu o cargo de juiz na Corte Internacional de Haia, na Holanda, onde perma-neceu até 1930. Epitácio Pessoa faleceu no Rio de Janeiro, no dia 13 de fevereiro de 1942.

Nicolau Maquiavel - Nasceu em Florença, Itália, no dia 3 de maio de 1469. Sua família de origem Toscana, participou dos cargos públicos por mais de três séculos. Filho de Bernardo Maquiavel, jurista e tesoureiro da província de Marca de Ancona e de Bartolomea Nelli, que era ligada às mais ilustres família de Florença. Em 1494, Maquiavel foi copista de Marcelo Virgílio Adriani, professor de literatura grega e latina e secretário da República de Florença. Com 29 anos foi nomeado chanceler na Segunda Chancelaria e depois nomeado secretário dos Dez Ma-gistrados da liberdade e da paz. Exerceu esse cargo por mais de quatorze anos. A ele foram

confiadas vinte e três missões no exterior e a redação de vários documentos. Em 1502 recebeu de César Bór-gia, a função de tratar com o Duque Valentino, em nome do governo de Florença, das ações para mudar o curso dos acontecimentos políticos. César Bórgia era filho de Rodrigo Bórgia, futuro Papa Alexandre VI, Ca-pitão Geral da Igreja Católica em Roma e estadista inescrupuloso. Dominava o governo papal e usava todos os meios para conquistar novas terras e estender o domínio dos Bórgia na Itália. O contato com o Duque Valen-tino foi importante para o desenvolvimento do seu pensamento e os seu destino como escritor político. Nico-lau Maquiavel estabeleceu em 1505, o projeto da milícia nacional para substituir as tropas mercenárias, aprova-das pelo governo. Com o fim da república em 1512, Maquiavel perde o cargo de secretário da Senhoria e é exi-lado em Florença. Em 1513, numa conspiração para eliminar o cardeal Giovanni de Médici, foi preso como suspeito e torturado. Exilado nos arredores de Florença, exerceu suas atividades literárias, que na maior parte, data desse período, entre elas, "O Príncipe", "Os Discursos sobre a Primeira Década de Tito Lívio", "Os Sete Livros sobre a Arte da Guerra" e "As Comédias". Um ano depois foi beneficiado pela anistia, pelo papa Leão X. Sua obra-prima "O Príncipe", um manual sobre a arte de governar, foi inspirada no estilo político de Cesare Bórgia e revela a preocupação com o momento histórico da Itália, fragilizada pela falta de unidade nacional e alvo de invasões e intrigas diplomáticas. Rompe com a ética cristã ao defender a adoção de uma moral pró-pria no tratamento dos negócios de Estado. De volta à Florença, sob as graças dos Médici, conseguiu do Car-deal Gíulio de Médici a função remunerada de escrever a história de Florença. O seu último cargo foi uma missão junto ao exército da Liga contra Carlos V. Em 1527, na volta de uma viagem a Cività Vecchia, adoece e morre. Nicolau Maquiavel faleceu em Florença, Itália, no dia 22 de julho de 1527.