Frei Fuís de Sousa de Almeida Garrett

7/23/2019 Frei Fuís de Sousa de Almeida Garrett

http://slidepdf.com/reader/full/frei-fuis-de-sousa-de-almeida-garrett 1/22

Frei Luís de Sousa,

de Almeida Garrett



Obras de Almeida

Garrett

POESIA:

1825 – Camões

1835 – Folhas Caídas

1845 – Flores sem fruto

1843-51 – Romanceiro



Almeida

Garrett

TEATRO:

1821 – Catão

1842 – O Alfageme de Santarém

1843 – Frei Luís de Sousa



Almeida

Garrett

NARRATIVAS:

1845-50 – O Arco de Santana (2 volumes)

1846 – Viagens Na Minha erra



Frei Luís de SousaContexto histórico-cultural

Início do século XIX – invasões francesas e

consequente fuga do rei para o Brasil (1808);

evolu!"o li#eral de 18$0;

%&'edro ca regente no Brasil e leva o país

sua independ*ncia (18$$);

+p,s -orte de %& .o"o /I 'ortugal dividese2 %&

'edro ou %& 3iguel4 +p,s tere- c5egado a u-

acordo seguidores -iguelistas pretendia- o

regresso do a#solutis-o e isso esteve na orige-

da guerra civil entre 18$8 e 1867&



Frei Luís de SousaContexto histórico-cultural

s anos seguintes ao resta#eleci-ento da pa9

fora- difíceis e contur#ados originados nas -ais

diversas rea!ões políticas;

+ #urguesia v* o seu poder crescer e a classe

-édia prospera;

+ cultura e- 'ortugal renovase co- a c5egada do

ro-antis-o&

'u#lica!"o do poe-a :a-ões< (18$=) de +l-eida>arrett corresponde introdu!"o do o-antis-o e-'ortugal&



Romantismo em PortugalO Romantismo consiste num movme!"o es"#"$o-l"e%&%o que

data do início do século XIX em Portugal e que se opõe ao

Neoclassicismo do século XVIII. As suas características sãoessencialmente as seguintes:

Valoria!ão do eu "ace ao coleti#o e $ sociedade%

&e"esa 'os 'es 'e le%''e !'v'ul e *ol+"$%

'(alta!ão do se!"me!"o%

)osto pelo isolamento e sol',o%

Predomínio do !"&s"$o so*re o real%

Osess,o *el mo%"e%

Vlo%./,o ' *&"% e 's $%$"e%+s"$s !$o!s%

+ren!a no progresso%

Pre"er,ncia pela !o"e es$u%',o%

)osto pela e#asão.



+l-eida >arrett e o

teatro-Para )arrett o teatro tin/a um **el

*e'$o e social a cumprir de#endo tornar0

se no espel/o da sociedade idealmente

re"ormada mas ainda du#idoso do ,(ito dessatare"a a"irmou na Introdu!ão a Um Auto de Gil

Vicente que 1O teatro é um grande meio de

ci#ilia!ão mas não prospera onde a não /2.

Não t,m procura os seus produtos enquanto ogosto não "orma os /2*itos e com eles a

necessidade.1



+l-eida >arrett e o

teatro-3endo criado o 3eatro Nacional de &. 4aria e a

política pela qual se de#ia reger "aendo dele um

teatro sério a*riu portas a um espa!o p5*lico

que con#ida#a $ ci#ilidade.-)arrett legou0nos Frei Luís de Sousa uma das

pe!as mais signi"icati#as do teatro portugu,s

cu6o te(to tem o poder e a capacidade de

su*#ersão da língua liter2ria.



-odo dra-?tico

O modo dramático não só tem propriedades queo distinguem da poesia lírica e da narrativa

literária, como engloa a prolemática da

reali!a"ão teatral, não se consumando a sua

rece"ão apenas pela leitura como os te#tos

líricos e narrativos, mas completando$se e

atuali!ando$se na a"ão espetacular% 7+arlos

Reis:899;



-odo dra-?tico

-3anto na poesia lírica e na narrati#a como no drama7&rama ' o con(unto de te#tos pertencentes ao modo

dramático +arlos Reis 899; tra*al/a0se uma matéria

comum: a *lv% que no espet2culo gan/a "or!a

ilocut<ria quando o ator recorre $ "ala ao gesto $

e(pressão corporal e quando uma multiplicidade de

inter#enientes recorre ao cen2rio ao "igurino $ m5sica e

$ ilumina!ão.

-O te(to escrito é dimensionado para ser dito num

determinado espa!o = o espa!o cénico = e num tempo

limitado = o tempo da representa!ão.



-odo dra-?tico

Te"%o # A%"e e e(pressão li*ertadora por

e(cel,ncia onde o espetador tem a

possi*ilidade de 7re;#i#er sentimentos e

situa!ões sem *arreiras de tempo e de

espa!o possi*ilitando o resgate do indi#íduoe da sociedade.



3odo dra-?tico



Frei Luís de Sousa

%atada de 1876 esta o#ra é considerada o

melhor drama português de sempre&

%ividida e- três atos Frei Luís de Sousa te-

co-o assunto a tragédia que se abate sobre a

família de Manuel de Sousa Coutinho, dalgo

português de alta estirpe , que ser obrigado

a, !untamente "om a sua mulher, #onaMadalena de $ilhena, ingressar num

"on%ento & tornando'se (rei )uís de Sousa,

"onhe"ido prosador do sé"ulo *$++&



Frei Luís de Sousa

+ o#ra apresenta in@-eros elementos trgi"o'simbli"os que lhe "onferem densidade

dramti"a tais co-o2 a recorr*ncia do dia da

se-ana seAtafeira (dia da paiA"o de risto) o

- do dia (transi!"o da vida para a -orte) a

repeti!"o dos n@-eros tr*s e sete as cores

selecionadas entre -uitos outros&

+ "on"e-.o de amor que é apresentada seguea teoria ro-ntica do a-or considerado co-o

u-a for-a irra"ional que mo%e o mundo, n"o

podendo ser controlado pela ra9"o e que

geral-ente "ondu/ 0 perdi-.o&



Frei Luís de Sousa

+ tragédia devese ao regressoinesperado do pri-eiro -arido de %ona

3adalena %& .o"o de 'ortugal que

todos Culgava- -orto poisdesaparecera 5? vinte e u- anos e que

ve- tornar ilegíti-a a uni"o e a

descend*ncia da fa-ília de 3anuel deDousa outin5o personage- dotada

das -ais elevadas virtudes&



Almeida Garrett / Frei Luís deSousa

Garrett Frei Luís de Sousa

asa-ento co- Euísa

ndida 3idosi se-

descend*ncia

asa-ento de 3adalena co-

%& .o"o de 'ortugal

Deparado de Euísa 3idosi

passa a viver co- +delaide

'astor %eville – o seu grande

a-or

asa-ento de %& 3adalena

co- 3anuel de Dousa

outin5o – o seu grande a-or

%a sua liga!"o co- +delaide

nasce a @nica l5a2 3aria

+delaide por que- sente

grande desvelo

%o casa-ento co- 3anuel de

Dousa outin5o nasce a

@nica l5a2 3aria de Foron5a

(segundo a 5ist,ria c5a-ava

se +na de Foron5a)

pro#le-a da legiti-idade

de 3aria +delaide ator-enta

>arrett

%& 3adalena vive

ator-entada pelo -es-o

pro#le-a+delaide 'astor -orre

tu#erculosa

3aria de Foron5a é

tu#erculosa



#rama %s1 2ragédia

drama enquanto género dra-?tico desenvolveuse no séculoXIX co- os escritores ro-nticos& dra-a desenvolvese a partir

de u- conGito -otivado pelos valores da sociedade que rege- os

indivíduos que nela se insere- por oposi!"o tragédia e- que as

a!ões das personagens s"o dirigidas pelo destino& dra-a retrata

assi- o quotidiano das personagens pertencentes a diferentes

classes sociais pode ocupar variados espa!os e o te-po é

alargado& + linguage- utili9ada é -ais Guente e coloquial&

+ tragédia é u- teAto dra-?tico escrito e- verso co- u-

n@-ero redu9ido de personagens de nível social elevado e que

desaa- através das suas atitudes e a!ões u-a entidade

superior sendo por isso aniquiladas pelo destino no nal&

+s suas a!ões sugere- senti-entos de terror e piedade& HAiste



ue- era Jrei Euís de Dousa4

- 3anuel de Dousa outin5o (tal o no-e que teve no século

este grande prosador) n& e- Dantaré- cerca de 1=== e -&

e- 1K6$ LEis#oaM& (N) avaleiro da rde- 3ilitar de 3alta

3anuel de Dousa foi aprisionado por piratas e esteve algu-

te-po cativo e- +rgel (1=OK – 1=OO4) onde teria

con5ecido outro ilustre cativo ervantes LNM& 'restou

servi!os a Jilipe II de Hspan5a que o reco-pensou e-

1=P$ co- u-a ten!a de $00Q000; de regresso a 'ortugal

depois de dois anos passados e- /al*ncia casou por

1=878K co- %& 3adalena de /il5ena vi@va de %& .o"o de

'ortugal desaparecido e- +lc?cerui#ir&



ue- era Jrei Euís de Dousa4

- H- 1=PP foi no-eado capit"o-or de +l-ada

co- o posto de coronel& H- 1K00 sendo Eis#oa

assolada pela peste os governadores do eino

quisera- instalarse e- +l-ada nu-a casa de

%&3anuel que para i-pedir tal viol*ncia l5e

lan!ou fogo& Fa orige- deste epis,dio est"oquestões pessoais que n"o 5ostilidade ao ei

castel5ano&LNM



ue- era Jrei Euís de Dousa4- H- 1K16 quando C? l5es falecera u-a l5a @nica %& 3anuel e %&

3adalena resolvera- seguir o eAe-plo recente dos ondes de /i-ioso

professando a-#os ele no convento de D& %o-ingos de Benca ela no

convento do-inicano ta-#é- do Dacra-ento& pri-eiro #i,grafo de

Jrei Euís de Dousa Jrei +nt,nio da Hncarna!"o no pref?cio da $Rparte da

História de S. Domingos, entre !rias o"ini#es $ue corriam so%re a$uele

insólito &acto, elegeu a seguinte e "ouco erosímil ers'o( um "eregrino

trouxera a noa ines"erada de $ue D. )o'o de *ortugal, desa"arecido

trinta e cinco anos atr!s, iia ainda na +erra Santa assim a ida em

comum de D. anuel e D. adalena tornara-se im"ossíel. sta ers'o

constitui o "onto de "artida do Frei Luís de Sousa. 01

Fo claustro deu eAe-plo de grande austeridade dese-pen5ou o cargo

de enfer-eiro – ele que fora guarda-or da Da@de e- Eis#oa – ao

-es-o te-po que se consagrava a tarefas liter?rias de vulto&

.acinto do 'rado oel5o SJrei Euís de DousaT in %icion?rio de Eiteratura



Rom!"smo ! ms$ ! *!"u% e ! %u"e"u%

Na m5sica o Romantismo prolonga0se ao longo de todo o séculoXIX. +/opin ?/umnam ?c/u*ert @eet/o#en entre muitos outros

compositores pertencem $ era romntica.

?o*re o Romantismo na pintura e na arquitetura:

/ttp:BBpt.slides/are.netBladonordesteBo0romantismo0na0arquitetura0e0na0pintura

Frei Fuís de Sousa de Almeida Garrett

Documents

Transcript of Frei Fuís de Sousa de Almeida Garrett