Frei Luís de Sousa - 2ª G - 2011

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Autor:Almeida Garrett

E.E Profª Irene Dias Ribeiro

Profª Maria InêsThamyres Aparecida Martins

Aline Shirley de SouzaMilene Cantarino do Carmo

2º G

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BiografiaJoão Batista da Silva

Leitão de Almeida Garrett nasceu no Porto a 4 de Fevereiro de 1799.

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Filho de António Bernardo da Silva Garrett, selador-mor da Alfândega do Porto, e Ana Augusta de Almeida Leitão. Passou a sua infância na Quinta do Sardão, em Oliveira do Ouro (vila nova da Gaia), pertencente ao seu avô materno José Bento Leitão. Mais tarde viria a escrever a este propósito: “Nasci no Porto, mas criei-me em Gaia”. No período da sua adolescência foi viver para os Açores, na Ilha Terceira, quando as tropas francesas de Napoleão Bonaparte invadiriam Portugal e onde era instituído pelo tio, D. Alexandre, bispo de Angra. Foi ai também que engravidou sua companheira Luisa Midosi.

De seguida, em 1816 foi para Coimbra, onde acabou por se matricular no curso de direito.

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Em 1821 publicou O Retrato de Vénus, trabalho que fez com que lhe pusessem um processo por ser considerado materialista, ateu e imoral. É também neste ano que ele e sua família passam a usar o apelido de Almeida Garrett.

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Resumo do EnredoEsta obra de Almeida Garrett aconteceu no decorrer do

século XVI, retrata a vida de Manuel Luís de Sousa Coutinho e da sua esposa D. Madalena de Vilhena, uma mulher muito supersticiosa, que acredita que qualquer sinal que achasse fora do normal era uma chamada de atenção para ações futuras, um presságio. Enquanto que Manuel, um homem corajoso, patriota, provado historicamente que era possuidor de um grande amor por Madalena, não se importa com o passado Da sua esposa, esta vive com muitos receios em relação ao fato de seu primeiro marido, D. João de Portugal, que, apesar de se pensar que terá sido morto na batalha de Alcáncer-Quibir, está ainda vivo e regressa a Portugal tornando ilegítimo o casamento de Manuel. Este fato valoriza o amor, mesmo contra os ideais sociais da época.

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O dramatismo desta obra é mais acentuado quando o autor concede ao casal uma filha, D. Maria de Noronha, uma jovem que sofre de tuberculose. Pura, ingênua, curiosa, corajosa, perfeitamente inocente dos atos de seus pais, é a personificação da própria beleza e pureza que se consegue originar mesmo num casamento condenável. É-lhes concedido também um aio, Telmo Pais, que ainda é leal ao seu antigo amor, D. João de Portugal, para além de ser contra o segundo casamento de D. Madalena.

Conselheiro Atencioso e preservativo que tem um carinho enorme por D. Maria de Noronha. O desfecho da obra é originado por Manuel de Sousa que incendeia a sua casa a fim de não alojar os governadores. Ao perceber que Manuel destruiria a sua própria casa, onde residia o quadro de D. Manuel de Sousa Coutinho, Madalena toma esta situação como um presságio, pressentindo que iria perder Manuel tal como perdeu a sua casa e o seu quadro.

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Consequentemente Manuel vê-se forçado a habitar na residência que dantes fora de D. João de Portugal. Este regressa á sua antiga habitação, como romeiro, e frisa as apreensões de Madalena ao identificar o quadro de D. João.

Com esta revelação, o casal decide ingressar á sua antiga habitação, como romeiro, e frisa as apreensões de Madalena ao identificar o quadro de D. João de Portugal. Com esta revelação o casal decide ingressar na vida religiosa adotando novos nomes: Frei Luís de Sousa e Sóror Madalena.

O conflito desenvolve-se num crescente até ao clímax, provocado um sofrimento cada vez mais cruel e doloroso.

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D. Madalena- Tinha 17 anos quando D. João de Portugal desapareceu na batalha de Alcácer-Quibir. Durante 7 anos procuro-o. Tem agora 38 anos, mulher bela, de caráter nobre, vive uma felicidade efêmera, pressentindo a desventura e a tragédia do seu amor.

Manuel de Sousa Coutinho (mais tarde Frei Luis de Sousa)- É um nobre e honrado fidalgo, que queima o seu palácio, para não receber os governadores. Embora a presente a razão a dominar os sentimentos, por vezes, estes sobrepõem-se quando se preocupa com a doença da filha. É um bom pai e um bom marido.

Maria de Noronha- Tem 13 anos é uma menina bela, mas frágil tem tuberculose, tem uma grande curiosidade e espírito idealista. Será ela a vitima sacrificada no drama.

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Telmo Pais- O velho criado, confidente privilegiado, define-se pela lealdade e fidelidade. Não quer magoar e nem pretende a desgraça da família.

D. Manuel Coutinho de Souza (protagonista): herói romântico; filho de Lopo de Souza Coutinho; segundo esposo de D. Madalena; fidalgo honrado e religioso; abandona o nome de batismo ao ser convertido em frei. Passa a chamar-se Frei Luís de Souza.

D. João de Portugal: guerreiro honrado e generoso; parece ser cruel e vingativo, mas perdoa a esposa; pede a Telmo que salve D. Madalena e D. Manuel do triste fim que os aguardava.

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Tempo A ação dramática de Frei Luis de Sousa acontece em

1599, durante o domínio filipino, 21 anos após a batalha de Alcácer-Quibir. Esta aconteceu a 4 de Agosto de 1578.

"A que se apega esta vossa credulidade de sete… e hoje mais catorze… vinte e un anos?", pergunta D. Madalena a Telmo (Acto I, cena 11).

"Vivemos seguros, em paz e felizes… há catorze anos" (1, cena 11).

"Faz hoje anos que… que casei a primeira vez, faz anos que se perdeu el-rei D. Sebastião, e faz anos também que… vi pela primeira vez a Manuel de Sousa", afirma D. Madalena (Il. cena X).

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"Morei lá vinte anos cumpridos" (…) "faz hoje um ano… quando me libertaram", diz o Romeiro (Il. cena XIV).

A ação reporta-se ao final do século XVI, embora a descrição do cenário do Acto I se refira à "elegância" portuguesa dos princípios do século XVII.

O texto é, porém, escrito no século XIX, acontecendo a primeira representação em 1843.

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Espaço

O espaço vai-se reduzindo também:

África, Europa, Portugal, Lisboa, Alfeite, Almada, I palácio, II palácio.

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Foco NarrativoA obra teatral é narrada em terceira pessoa,

pois são os próprios personagens que narram a obra, como por exemplo.

Madalena afirma a Telmo sobre o mito do Sebastianismo: “... Mas as tuas palavras misteriosas, as tuas alusões frequentes a esse desgraçado rei de D. Sebastião, que o seu mais desgraçado povo ainda quis acreditasse que morresse, por quem ainda espera em sua leal incredulidade!”

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EstiloO Texto é narrado na forma Romancista,na qual se

apresentam as seguintes características: Pessimismo: É percebido facilmente no diálogo dos

personagens.“-Meu adorado esposo,não te deixes a perder,não te

arrebates.Que farás tu contra esse poderosos?”“Crê me que to juro na presença de Deus;a nossa

união,o nosso amor é impossível.” Nacionalismo:Os personagens agem e

falam,demonstrando um patriotismo Ufanista.“- O meu nobre pai! Oh, meu querido pai!

Sim,sim,mostrai-lhe quem sois e o que vale um português dos verdadeiros!”

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-Sentimentos e emoções Conturbados:Não há paz e tranquilidade no relacionamento dos personagens principais.Amor e medo caminham juntos,gerando atitudes precipitadas e movidas pelo desespero:

“...peço- te vida,vida,vida...para ela,para minha filha!”

“-Se Deus quisera que não acordasse!”

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A obra teatral retrata a dura realidade que naquela época as pessoas não tinham a “Liberdade”, que hoje nós conquistamos.

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Movimento LiterárioA obra teatral apresenta as seguintes

linguagens do movimento literário (Romantismo)

Nacionalismo, Medievalismo, volta ao passado histórico. Subjetivismo, egocentrismo, fuga da

realidade, idealização da sociedade, mistério, pessimismo e morte.

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Conclusão

A obra teatral acaba com a morte de Maria por desgosto de seus pais.

Madalena se torna Sonór Madalena e Manuel se torna Frei Luis de Sousa.

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Referência Bibliográfica http://www.lithis.net/26 http://www.jayrus.art.br/Apostilas/Literatur

aPortuguesa/Romantismo/Almeida_Garrett_Resumo_e_analise_de_Frei_Luis_de_Souza.htm