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Fluido para Fluido para FreiosFreios
e Embreagense Embreagens
O conteúdo deste material foi fornecido pela Tirreno O conteúdo deste material foi fornecido pela Tirreno
Indústria e Comércio SA para a Cosan Combustíveis e Indústria e Comércio SA para a Cosan Combustíveis e
Lubrificantes SA e teve sua divulgação autorizada Lubrificantes SA e teve sua divulgação autorizada
internamente para terceiros.internamente para terceiros.
A única conexão efetiva entre o pé do
motorista no pedal de freio e as peças
do freio em cada roda.
Os freios hidráulicos são baseados no principio da transferência de pressão através de meios líquidos. O fluido para freio hidráulico.
Fluido para freiosFluido para freios
Fluido p/ freio e embreagensFluido p/ freio e embreagens
1º veículo com sistema de freio hidráulico:
1924
Tentativas para desenvolver os líquidos para freio:
Glicerina
Álcool
Água
O líquido deve ser
um fluido
quimicamente
balanceado
Não cumpriam as exigências do
sistema de freio:
ponto de ebulição
viscosidade
lubricidade
ação corrosiva
efeito em borracha
outras
Histórico
Fluido p/ freio e embreagensFluido p/ freio e embreagens
Lubrificante
Solvente – diluente
Modificador – acoplador
Inibidor de corrosão e oxidação
Componentes essenciais do fluido para freio
Fluido p/ freio e embreagensFluido p/ freio e embreagens
Lubrificante
A combinação do cilindro mestre e do cilindro de roda pode incluir:
pistão de alumínio e cilindro de ferro fundido;
pistão de aço e cilindro de alumínio;
pistão de zinco injetado e cilindro de materiais poliméricos.
Todas essas combinações em movimento requerem propriedades superiores de lubrificação.
O lubrificante normalmente é um composto de peso molecular elevado e que não evapora facilmente. Ex: Glicois pesados e poliglicois.
Componentes essenciais do fluido para freio
Fluido p/ freio e embreagensFluido p/ freio e embreagens
Lubrificante - Conceitos históricos
Fluidos modernos
São fluidos sintéticos não derivados de petróleo
Ex: Poliglicois e glicois pesados.
Fluidos Antigos
São fluidos não sintéticos geralmente derivados de vegetais.
Ex: Óleo de mamona.
Componentes essenciais do fluido para freio
Fluido p/ freio e embreagensFluido p/ freio e embreagens
Solvente – diluente
Um fluido para freio composto somente por lubrificante não operaria adequadamente em temperaturas baixas, portanto é necessário diluir o lubrificante e acertar a sua viscosidade.
O solvente é responsável por fornecer estabilidade e compatibilidade a todos os outros componentes do fluido para freio e conferir alto ponto de ebulição.
Ex: Mistura de éteres de glicóis e boratos de glicóis com alto ponto de ebulição.
Obs. Os solventes atacam a pintura.
Componentes essenciais do fluido para freio
Componentes essenciais do fluido para freio
Fluido p/ freio e embreagensFluido p/ freio e embreagens
Modificador – acoplador
Normalmente o solvente utilizado na formulação do fluido, causa inchamento dos elastômeros utilizados na montagem do sistema de freio.
A função do modificador-acoplador é controlar esse inchamento de forma a manter a variação do elastômero, dentro de limites pré estabelecidos de variação de diâmetro, volume e dureza.
Os elastômeros utilizados no sistema de freio são do tipo SBR (Estireno/ Butadieno) e/ou EPDM (Etileno/Propileno/Dieno/Monômero).
Ex: Glicóis pesados da família dos dietilenoglicóis e trietilenoglicóis.
Obs. Os elastômeros utilizados no sistema de freios não são compatíveis com óleos e solventes derivados de petróleo.
Fluido p/ freio e embreagensFluido p/ freio e embreagens
Inibidor de corrosão e oxidação
As diversas partes metálicas do sistema de freio podem ser constituídas em aço, ferro fundido, cobre, latão, alumínio, zamak, polímeros, etc.
É essencial que nenhuma dessa partes seja atacada pelo fluido de freio, qualquer corrosão pode ocasionar mau funcionamento do sistema e a extrusão dos selos de borracha com conseqüente vazamento.
Ex: Aminas, passivadores de cobre, etc.
Componentes essenciais do fluido para freio
Sistema de freio hidráulico
Fluido p/ freio e embreagensFluido p/ freio e embreagens
Funcionamento:
Princípio básico:
Aplicação direta da Lei de Pascal: A pressão aplicada num fluido, num sistema fechado será transmitido igualmente para todos os pontos deste fluido em todas as direções.
A força (f) aplicada no pistão,
cria uma pressão (P) no líquido
do sistema fechado. Esta
pressão é transmitida
igualmente para todas as
direções.
A força (f) aplicada no pistão,
cria uma pressão (P) no líquido
do sistema fechado. Esta
pressão é transmitida
igualmente para todas as
direções.
P = f /s
Sistema de freio hidráulico
Fluido p/ freio e embreagensFluido p/ freio e embreagens
Funcionamento
1. Pedal
2. Bastão Acionador
3. Cilindro Mestre
4. Pistão do Cilindro Mestre
5. Linhas Metálicas
6. Mangueira de Borracha
7. Armação de Metal
8. Freio a Tambor
9. Freio a Disco
10. Cilindro de roda
11. Pistão do Cilindro de roda
12. Reservatório
13. Fecho de Borracha
14. Carcaça de Freio a Disco
1. Pedal
2. Bastão Acionador
3. Cilindro Mestre
4. Pistão do Cilindro Mestre
5. Linhas Metálicas
6. Mangueira de Borracha
7. Armação de Metal
8. Freio a Tambor
9. Freio a Disco
10. Cilindro de roda
11. Pistão do Cilindro de roda
12. Reservatório
13. Fecho de Borracha
14. Carcaça de Freio a Disco
Freio a Tambor – LonaRoda Traseira
Freio a DiscoRoda Dianteira
Fluido p/ freio e embreagensFluido p/ freio e embreagens
Fenômeno do Vapour-Lock
Quando um veículo por causa de uma ação do freio, reduz a velocidade ou pára, toda a sua energia cinética é convertida por fricção em calor. Mesmo que a maioria desse calor seja disperso para a atmosfera, uma parte será inevitavelmente transmitida por condução ao fluido de freio, principalmente nos cilindros de roda.
Sem um resfriamento adequado, a temperatura do fluido poderá crescer e alcançar níveis elevados , acima dos limites de segurança para o qual o fluido de freio foi projetado principalmente no final da vida útil do fluido, podendo ocorrer a liberação de vapor ou seja a ebulição do fluido.
Em contraste com os fluidos, os gases são “compressíveis”, e por isso a energia aplicada pelo motorista no pedal de freio será usada para comprimir, reluir ou condensar tais bolhas antes que a pressão hidráulica seja transmitida.
Se o volume de gases ou vapor liberado seja tal que não se dilua ou condense quando o pistão do cilindro mestre atinge o final do seu curso, haverá a completa queda de transmissão de pressão.
Esse fenômeno é denominado de “vapour-lock”.
Sistema de freio hidráulico
CaracterísticaFmvss 116 NBR 9292
ISO 4925
Especificação
montadoras
Resultados
típicos Mobil
DO
T 5
.1 M
iob
ill
DO
T4
ex
tra
DO
T 4
M
ob
il
To
yota
es
pec
ial
DO
T 3
Pto. Ebulição
Pto. Ebul. Úmido
Viscosidade -40ºC
Pto. Ebulição
Pto. Ebul. Úmido
Viscosidade -40ºC
Pto. Ebulição
Pto. Ebul. Úmido
Viscosidade -40ºC
Min. 205º C
Min. 140º C
Max. 1500 cSt
Min. 230º C
Min. 155º C
Max. 1800 cSt
Min. 260º C
Min. 180º C
Max. 900 cSt
Min. 232º C
Min. 140º C
Max. 1500 cSt
Min. 260º C
Min. 160º C
Max. 1400 cSt
Min. 260º C
Min. 180º C
Max. 900 cSt
260ºC
152ºC
1140 cSt
278º C
175º C
1100 cSt
274º C
193º C
860 cSt
Pto. Ebulição
Pto. Ebul. Úmido
Viscosidade -40ºC
Min. 250º C
Min. 165º C
Max. 750 cSt
Min. 265º C
Min. 175º C
Max. 700 cSt
-*-
-*-
-*-
Cla
sse
6lo
w v
isc
Principais Características x Exigência Típica das Montadoras
Fluido p/ freio e embreagensFluido p/ freio e embreagens
DOT: Departament of Transportation
Fluido p/ freio e embreagensFluido p/ freio e embreagens
Po
nto
de
Eb
uli
ção
(ºC
)
Mai
or
nív
el d
e se
gu
ran
ça e
vid
a ú
til
Teor de água (%)Teor de água (%)
DOT 5.1 – MOBIL DOT4 EXTRA
DOT 4 – MOBIL DOT4
DOT 3 – TOYOTA ESPECIAL DOT3
Ponto de ebulição x Teor de água
Fluido p/ freio e embreagensFluido p/ freio e embreagens
DOT 3
DOT 4
DOT 5.1
Viscosidade cinemática (cst)
po
nto
de
ebu
liçã
o ú
mid
o
(ºC
)
140
150
160
170
180
190
200
210
220
750 1000 1250 1500 1750 2000
Mai
or
nív
el d
e se
gu
ran
ça e
vid
a ú
til
Melhor desempenho ( resposta de frenagem)Melhor desempenho ( resposta de frenagem)
Especificação MONTADORAS
Ponto de ebulição úmido X Viscosidade (-40ºC)
Fluido p/ freio e embreagensFluido p/ freio e embreagens
A contaminação do Fluido de Freio, pode gerar falhas no sistema de freio, reduzir a vida útil do fluido e aumentar os custos com manutenção.
A umidade pode causar a redução do ponto de ebulição; o aumento da viscosidade; e corrosão no sistema.
O óleo mineral e solventes derivados de petróleo podem causar a separação de fases; ataque em componentes de borracha; alterações de viscosidade; e corrosão.
Durante todo o processo produtivo do Fluido para Freios deve-se tomar cuidados especiais, além dos requisitos normais do controle de qualidade:
Armazenar os materiais em local livre de umidade e de óleo mineral.
Rigoroso “SET-UP” no processo de fabricação e envase.
Controles adicionais de umidade na linha de envase
Tais cuidados, garantirão que o Fluido para Freios expedido, proporcionará uma maior segurança, com um longo tempo de estocagem ao menor custo.
Cuidados especiais
Fluido para freios hidráulicos
Fluido p/ freio e embreagensFluido p/ freio e embreagens
Perguntas frequentes:
Quando trocar o Fluido para Freio?
No período de 12 a 15 meses de uso, o fluido pode absorver uma excessiva umidade (fluido higroscópico). Reduzindo o ponto de ebulição e o Vapor Lock.
A Tirreno recomenda que o fluido seja trocado a cada 12 meses.
O Fluido para Freio sintético pode ser misturado com outro tipo de fluido para freio ou fluido hidráulico?
Fluidos para Freios que atendam as normas citadas, seriam teoricamente miscíveis, visto que a compatibilidade é um requisito especificado.
Nunca misturar Fluido para Freio sintético com fluido baseado em óleo mineral.
Fluido de transmissão hidráulica (ATF) não é compatível com Fluido para Freio sintético e nunca devem ser misturados.
Fluido para freios hidráulicos
Fluido p/ freio e embreagensFluido p/ freio e embreagens
Perguntas frequentes:
A cor do Fluido para Freio tem algum significado?
A cor natural do Fluido sintético é amarelo palha. Contudo a adição de corante pode ser empregada, sem modificar ou classificar um fluido, sendo apenas uma prática comercial.
O Fluido para Freio sintético pode ser usado em sistema de embreagem hidráulica?
Os Fluidos com boa lubricidade podem ser usados como fluido para embreagem hidráulica.
Normatização
Até 1942 não havia no mundo nenhuma norma ou especificação que estabelecesse as propriedades críticas dos fluidos para freios.
Foi o Exército Americano, durante a 2ª Guerra Mundial, que primeiro especificou um fluido para freio.
Em 1958 o SAE, a propósito de segurança, desenvolveu duas especificações (SAE J7 OR 1 e SAE J7 OR 2), que serviram de base e de padrão para todo o mundo.
Normas atualmente em uso no Brasil:
• ABNT NBR 9292 - tipo 3, 4 e 5.
• FMVSS 116 - DOT 3, DOT 4 e DOT 5.1
• SAE J 1703 e SAE J 1704
• ISO4925
Fluido p/ freio e embreagensFluido p/ freio e embreagens
Fluido para freios hidráulicos
Qualificação e garantia da qualidade:
A partir de janeiro de 2011 o Inmetro através do seu programa de conformidade de materiais, estará certificando as plantas produtoras e envasadores de fluido para freio no Brasil.
O programa será no mesmo modelo do já conhecido programa de conformidade de capacetes de motocicleta.
Essa qualificação vai ser do tipo compulsória, ou seja, todos os fabricantes / envasadores de fluido para freio no Brasil terão que aderir ao programa.
Fluido p/ freio e embreagensFluido p/ freio e embreagens
Fluido para freios hidráulicos