Ano II - Edição nº 11 www.revistafribook.com.br

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GERALDO AZEVEDOGERALDO AZEVEDOGERALDO AZEVEDOA primeira parte da entrevista sem censura com um dosA primeira parte da entrevista sem censura com um dos

maiores nomes da Música Popular Brasileiramaiores nomes da Música Popular BrasileiraA primeira parte da entrevista sem censura com um dos

maiores nomes da Música Popular Brasileira

QUENTIN TARANTINOO consagrado diretor de“Pulp Fiction”, “Kill Bill”

e “Django Livre”Pág. 28

MODAA hora e o estilo

dos Bodies: toda aversatilidade da

peça da vez Pág. 12

CAMINOS DEL SOLA segunda parte do

especial sobre o Perue seus encantos

Pág. 6

DIA DOSNAMORADOS

Ganhe CDs e comemore

com seu amorPág. 23

EXPEDIENTE

Direção de Arte e Diagramação: André Lima Comercial: Alberto Elias(22) 2523-8387 | (22) 98167-1415 | (22) 99213-1663 | comercial@revistafribook.com.br

Jornalista Responsável: Bárbara Lima

Colaboradores: Rafael Bom, Brás, Pablo Machado, Rodrigo Chermont, Renato Mattos, Marcello Pinguim, Giovanni Bizzotto, Alexandre Cola, Eduardo Bittencourt, Valquiria Castro, Duda Emmerick, Winny Lessa, Alex Vieira, Bruno Dias, Carlos Mafort, Wellington Trevisan, Flavia Zambrotti, Luciana Ferraz, Rodrigo Panaro, Alberto Elias, Carlos Magliano, Mix Models Agency

Fotos da capa: Geraldo Azevedo: Bruno Dias

Não é permitida a reprodução parcial ou total de textos ou matérias publicadas, exceto quando autorizada por PRESTO - Comunicação e Resultado ou seus representantes legais.

Os artigos não assinados foram produzidos pela equipe de jornalismo da revista. Os artigos assinados por colaboradores não refletem necessariamente a opinião da revista e seus editores.

Os preços dos produtos relacionados na revista são de inteira responsabilidade das lojas.

Tiragem: 5.000 exemplares. Distribuição gratuita.

Não poderia existir frase mais adequada para iniciar o Editorial desta edição da Fribook. Como disse em sua música “Bicho de Sete Cabeças”, não tem coração que esqueça a simpatia e a maneira que Geraldo Azevedo nos recebeu em sua casa, no Cosme Velho, Zona Sul do Rio. De sandália nos pés, com uma simplicidade que só grandes gênios conseguem vestir, ele nos deixou imediatamente à vontade e abriu seu coração. Relembrou, emocionado, momentos marcantes de sua vida e carreira. Da alegria do primeiro sucesso nas rádios até a realização de seu primeiro DVD, já como o grande artista que é. Passando também pelo terrível período da ditadura militar, Geraldo se emociona, nos emociona e certamente vai emocionar você, leitor, nas duas matérias que sua entrevista rendeu. A primeira você confere nessa edição. O mundo tem poucos e precisa de muito, muito mais gênios humildes. Geraldo Azevedo certamente é um deles...

“nÃO TEM CORAÇÃO QUE ESQUEÇA...”“nÃO TEM CORAÇÃO QUE ESQUEÇA...”“nÃO TEM CORAÇÃO QUE ESQUEÇA...”

06 Caminos del Sol

12 Moda: Body, a Peça da Vez

16 Capitães da Taça

Índice28 Tarantino

30 Papo de Músico

33 Manual do Cérebro

18 Geraldo Azevedo

23 O Som Que Rege o Coração

25 Nossa Coluninha

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Causa Rellena, aqui numa versão moderna, um quitute da cozinha Limeña.

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Conta uma antiga lenda peruana que os quatro irmãos Ayar saíram do monte Tamputoco, e com suas respectivas esposas se dirigiram para um vale onde fundaram a ci -dade de Cuzco e deram inicio ao Tahuantinsuyo, o Império Inca . Curioso é saber que o nome Ayar significa Quinua ou Quinoa, o ”Grão Mãe”, superalimento andi -no completo em proteínas, e um tesouro entre os incas; e que o maior dos irmãos Ayar chamava-se Ayar Manco, “aquele que cuida da Quinua”. O monte Tamputo -

co por sua vez foi raiz da palavra “tambu” que em quéchua significa “lugar onde se guardam os alimen -tos”. E é dessa forma singular que o Peru revela que mesmo nas suas origens mais remotas sempre teve um relacionamento muito íntimo com sua culinária, assim como um respeito profundo com seus alimentos. Fribook desvenda para vocês a magia e todos os segredos por trás dos sabores peruanos em mais uma reportagem da série Ca -minos Del Sol. Salud! y Buen Pro -vecho!

Peru:País Gastronômico

Por: Alberto Elias

fracassaram em escravizar os incas rema-nescentes e foram obrigados a importar mão de obra escrava da África, que por sua vez trouxe novos sabores e cores, evoluindo ainda mais a Culinária Perua-na. No século XIX começa a borbulhar a Revolução Peruana, inspirada nos no-vos ideais proclamados pela Revolução Francesa: Liberté, Égalité, Fraternité. Os

“Criollos” e os “Libertadores”, entre eles San Martin e Simon Bolivar, eram fasci-nados pelos novos ideais e todas as coi-sas que vinham da França, criando um vinculo emocional que tornou possível a presença e o aporte francês na cozinha peruana. Após a proclamação da Inde-pendência Peruana em 1821, foi decreta-da a entrada livre de estrangeiros à nova nação, o que levou em 1857 à estimativa de vinte mil europeus (não espanhóis) re-

A arte da gastronomia não envolve somente a exce-lência do saber cozinhar,

é mais uma ciência de recopilar fa-tos, costumes, personagens e datas, enquanto a alimentação agrega ele-mentos sociais, culturais, históricos, biológicos e econômicos que defi-nem os fundamentos da vida de um povo, assim como sua identidade e crença. No caso da culinária perua-na, os fatores são bem mais abran-gentes já que recebe as mais variadas in-fluências culturais e culinárias dos quatro cantos do mundo. Além de contar com a herança das cozinhas pré-incaica, incai-ca e espanhola, que viveu por 774 anos em domínio muçulmano, a gastronomia peruana recebe da imigração africana, francesa, chinesa, japonesa e italiana um caldeirão de fusões. O resultado desta miscelânea de sabores somados a cozi-nha Criolla, nos brindam uma importan-te variedade de pratos típicos peruanos, que em constante evolução, impossibilita enumerá-los em sua totalidade. Somente na costa peruana existem mais de dois mil tipos de sopas e no país todo mais de duzentas e cinqüenta sobremesas tra -dicionais.

Ao conquistar o Império Inca em 1533, os espanhóis trouxeram novas es-pécies de animais, frutas e plantas, que em fusão com a cozinha incaica deu à luz a cozinha Criolla. Mas os conquistadores

sidindo em Lima. Além dos notáveis franceses, os italianos, escandinavos, ingleses e um concentrado do berço da cultura mediterrânea faziam par-te desta estimativa, aprimorando de geração para geração ainda mais o paladar de novos sabores peruanos.

E assim, como em toda receita bem elaborada, ainda faltava um pitada de um ingrediente especial, e este surgiu do extremo oriente. De 1849 até 1874 chegam ao Peru em

torno de noventa mil colonos chineses procedentes da região de Cantão, contratados para trabalhar em fazendas agríco-las por um período aproximado de oito anos. Após terminarem seus contratos os chineses criam as “fondas”, peque-nos restaurantes, dando assim origem a novos pratos. Com a passar do tempo estas fondas se tornariam os famosos

“Chifas”, onde a fusão de duas cultu-ras milenares (Chinesa e Peruana) vive em perfeita harmonia, se consagrando como uma das mais saborosas do mun-do. No bairro chinês de Lima, precisa-mente na Calle Cápon, se encontra uma diversidade de pratos e quitutes difundi-dos por inúmeros Chifas, uma tradição de mais de cento e cinqüenta anos de uma culinária sino-peruana esplendida. E ainda tem a cozinha Nikkei, que é a mistura de ingredientes e produtos peru-anos e japoneses, que se originou a partir da imigração japonesa ao Peru de 1889

Papas a la Huancaina, unanimidade nacional des -de a época dos incas. O famoso molho é feito a base de queijo e pimenta amarela, originaria do Peru.

Anticuchos. Pedaços de coração de boi grelhados em especiarias, prato de origem africana, trazido pelos escravos.

Seco de Cordeiro da cozinha Nortenha

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até o inicio do século XX. Dessa forma nosso caldeirão de fusões intercontinen-tal fica completo, e chega o momento de conhecer alguns dos ingredientes de base na culinária peruana, encontrados numa biodiversidade sem precedentes.

Desvendar toda peculiaridade que existe no cultivo dos alimentos em um país é uma tarefa muito complexa. No caso do Peru, que tem uma geografia tão marcante e definida, com sua costa, sua serra e sua selva, torna esta tarefa não só complexa, mas também passional. Falamos de cultivos milenares que são redescobertos por novas comunidades e estudados como alimentos do futuro, no exemplo da quinua, da kañiwa e da maca, usados atualmente por astronau-tas e cultivados na Índia, África do Sul e Nova Zelândia. A variedade de terras, condições climáticas e a característica da forma de cultivo tornaram o Peru um centro genético, talvez um dos maiores que exista. Vejamos a batata, que é uma

das bases da alimentação peruana, só dela existem mais de quatro mil tipos, espa-lhados por todo o Peru. E não pára por ai, são 35 ecotipos de milhos, 15 espécies de tomates, 2.016 variedades de batata doce (65% do total mundial), 650 espé-cies de frutos originários do país e mais de 2000 espécies de peixes marinhos e de água doce, tornando, incontestavelmente, a pesca peruana na produtora mundial de peixe, óleo de peixe e farinha de peixe.

Mas o principal triunfo da gastrono-mia peruana foi o de inovar, se recriar e principalmente agregar. Foi uma evolu-ção constante desde os impressionantes sistemas de irrigação, seja na serras ou nos desertos, feitos pelos antigos povos pré-colombianos, até as fascinantes téc-nicas de cultivo trazidas pelos japoneses e chineses. E atualmente a cozinha No-voandina, vai firmando seu lugar junto à cozinha criolla, costenha, marinha, da sel-va, da serra e tantas outras cozinhas que fazem parte da degustação peruana, festi-

val de paladares e de povos num só país. Essa foi a trajetória alucinante que levou o Peru ao posto de “O Maior Destino Gastronômico do Mundo” pelo World Travel Award (WTA), edição América Latina, por dois anos consecutivos...

Mas voltemos para 1532 onde era relatada a lenda de Lampayeq pelo Frei Miguel Cabello de Balboa, e se apresen-ta oficialmente o primeiro cozinheiro de América Latina, Occhocolo, o fabu-loso cozinheiro do mitológico Naylamp, monarca que surgiu dos mares do nor-te há milhares anos. Não deixa de ser interessante saber que o mais renoma-do e bem sucedido Chef da atualidade, Gaston Acurio, seja peruano também. Gostoso é imaginar tudo que existiu desde a aparição de Occhocolo até a o triunfo de Acurio, quem resume tudo muito bem nesta frase: “cozinhar é contar histórias através dos pratos”. A saborear então, uma deliciosa história...

Ceviche Peruano é prepa-rado com peixe fresco, limões, cebola, pimenta e coentro.

Arroz com Pato, uma delicia da comida criolla. Chicharron de peixe com salsa Tartara de origem espanho la e muçulmana.

Picarones feitos de massa de batata doce acompa-nhado de melado.

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Alberto Elias traz para você uma receita de Pisco Sour, drink tradicional passado de geração para geração pela família Espino, diretamente de Trujillo! Delicie-se...

Para muitos peruanos, o Pisco Sour é a mais deliciosa e agradável bebida que pode ser apreciada. Saiba agora como se prepara a bebida nacional do Peru.

Pisco Sour Clássico (serve 8 pessoas)

Ingredientes: 2 copos de pisco; 1 xícara de xarope de açúcar ou 1 e ½ xícara de açúcar branco; 2 claras de ovo; Suco de 4 limões; 1 xícara de cubos de gelo; Angostura e canela para enfeitar.

Preparação:Liquidifique os ingredientes, exceto a angostura e a canela. Quando a formação de espuma for regular e o gelo estiver triturado, reserve em pequenos copos e decore com algumas gotas de angostura e uma pitada de canela. Sirva suavemente e em pausa para manter a espuma por cima. Y salud!

Pisco Sour

BODYBODYVersátil, prático e imponente. Muitas são as características dessa peça que figura há décadas pelo universo feminino. Mas as acima citadas traduzem de maneira objetiva o que o body representa hoje no dia a dia da mulher contemporânea. Cada vez mais exigente e multifacetada, ela busca peças que figurem em diferentes ocasiões com conforto, e claro, bastante estilo.

Nesse contexto, a peça até então oriunda do universo fitness e moda praia, chega com versões repaginadas conquistando seu espaço. Isso graças aos tecidos rebuscados e estampas que seguem as principais tendências, como a animal e dark floral, além da modelagem que valoriza as curvas femininas, proporcionando uma sensualidade na medida certa. Na nova estação, a manga comprida é a pedida.

Para compor o visual com o body, busque o equilíbrio no look. Já que esta é uma peça muito justa, contraponha com saias mais estruturadas, longas ou lápis. Shorts mais despojados para uma proposta mais casual, ou calças flare e pantalona que garantem a elegância. No mais, escolha sua estampa favorita e arrase, pois o body é ultrademocrático e figura entre todos os estilos.

A peça da vez...

Por: Duda Emmerick

ModeloLaryssa Vieria

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FotosWinny Lessa

MakeValquíria Castro

AcessóriosInformal Inn

BodiesNananestephane

StylingDuda Emmerick

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Capitães da

Chegou às lojas a coleção de relógios Capitães da Taça,uma homenagem da Technos a cinco capitães brasileiros

mundiais e suas conquistas históricas

Admirados por mais de 200 milhões de torcedores, Bellini, Mauro Ramos, Carlos Alberto

Torres, Dunga e Cafu superaram desafios e mudaram a história do futebol mundial, um legado que ficará eternamente marcado na memória dos brasileiros e será comemorado com uma coleção exclusiva e limitada: Special Collection Capitães da Taça.

A coleção - uma edição limitada com 1500 unidades exc lus ivas e certificadas com número de série - vem com cinco relógios assinados por cada capitão, em caixa Premium de couro com c i n c o m e d a l h a s c o m e m o r a t i va s representando cada mundial conquistado. Os kits custam R$ 3 mil e também podem ser adquiridos individualmente.

BelliniSuécia, 1958

Hilderaldo Luís Bellini nasceu em São Paulo, no dia 7 de junho de 1930, e entrou cedo no mundo no futebol. Um mundo ainda modesto, mas cheio de amor pelo esporte. Bellini era um zagueiro vigoroso e determinado, que se impunha dentro da área. E foi no mundial de 1958 que ele entrou para história, sendo o primeiro capitão brasileiro a levantar a taça do mundial. Esse gesto emblemático acabou virando uma marca registrada do futebol brasileiro, e começou a ser repetido por todos os capitães ao redor do mundo. Hoje, Bellini tem uma estátua em sua homenagem na entrada principal do Maracanã.

Mauro RamosChile, 1962

Mauro Ramos de Oliveira nasceu em Minas Gerais, no dia 30 de agosto de 1930. Foi campeão sul-americano, campeão da Libertadores, campeão Paulista, reserva nos Mundiais de 1954 e

1958, mas teve finalmente sua maior conquista no Mundial do Chile, em 1962. Mais uma vez, não a desperdiçou: foi não apenas titular, mas também capitão, erguendo a taça no final da competição. Mauro Ramos foi considerado um dos maiores zagueiros da história do futebol e se destacou por seu estilo dentro de campo, pois jogava com elegância, em vez de força bruta.Sobre o relógio: Pulseira de couro preta e caixa em aço dourado. Dial ornamentado por números romanos e duas estrelas douradas simbolizando o segundo mundial conquistado. Assinatura de Mauro Ramos, segundo capitão campeão mundial. Possui calendário, cronógrafo. 10 ATM.

Carlos Alberto TorresMéxico, 1970

Carlos Alberto Torres nasceu no Rio de Janeiro, no dia 17 de julho de 1944. Depois de muitos treinos e muitas partidas, se transformou em um dos maiores jogadores em sua posição. Foi o Capitão do Mundial de 1970, peça fundamental em um dos maiores times da história. Carlos Alberto Torres foi companheiro de alguns dos grandes nomes do futebol mundial. E foi com sua visão de jogo e vigor físico invejável que ele ajudou o Brasil a se consagrar definitivamente como o país do futebol, fazendo contra a Itália um dos gols mais lembrados de todos os mundiais.

DungaEstados Unidos, 1994

Carlos Caetano Bledorn, mais conhecido como Dunga, nasceu no Rio Grande do Sul, no dia 31 de Outubro de 1963. O espírito de liderança e guerreiro sempre foram suas características mais marcantes. Para Dunga, nunca existiu bola perdida, partida vencida e muito menos o cansaço. E foi por isso que em 1994, ele chegou ao

mundial como capitão. O capitão de um time em que poucos acreditavam, e que jogo a jogo, com a sua liderança e deter minação em campo, acabou ganhando a confiança da torcida, o respeito dos adversários e o campeonato mundial

CafuCoreia do Sul e Japão, 2002

Marcos Evangelista de Morais, Cafu, nasceu em São Paulo, no dia 7 de Junho de 1970. Passou por nove peneiras até ser aceito por um clube. Foi exemplo de perseverança e conseguiu superar os obstáculos para se tornar um dos maiores jogadores da América, eleito em 1994 por um grande jornal. Depois de muitas defesas na lateral e muitos cruzamentos, se tornou o recordista em jogos pelo Brasil como titular absoluto e as suas partidas mais importantes foram no mundial de 2002, onde levantou a taça e trouxe o quinto título mundial para o Brasil. Título inédito que consagrou de vez a hegemonia do futebol brasileiro.

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Em uma conversa franca que durou mais deduas horas e meia, Fribook transformou umbate-papo informal (que só foi possível graçasà simplicidade do artista) em uma entrevistainédita e exclusiva que, pela importânciados fatos, teve que ser transformada emduas matérias. A primeira parte vocêconfere a seguir...

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GERALDO AZEVEDO 19

20 GERALDO AZEVEDO

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GERALDO AZEVEDO 21

CINEMA: CAMERON CROWE 11 Dados referentes a pesquisa realizada pela IPP - PESQUISAS DE MERCADO em fevereiro de 2014

A TV ZOOM atingiu 53% da preferência do telespectador em pesquisa realizada no mês de fevereiro de 2014. A diferença é de 33% com relação à segunda colocada. 43% dos entrevistados definiram a nossa programação como excelente, 29% como muito boa e 20% como boa. O reconhecimento por um trabalho bem realizado é a melhor forma de agradecimento que você poderia nos dar. Obrigado.

Você escolheu a

E a TV que a gente faz é para você!

TV ZOOM53%

Emissora C 14%

Emissora D - 3%

Outras

Emissora B 20%

Coração...O som que rege o

Amúsica sempre foi o maior condutor de emoções do ser humano. É quase impossível existir um historia de amor que não tenha aquela música que traga instantaneamente a lembrança do encontro arrebatador, do desatino do primeiro toque, a inexplicável sensação da entrega, da risada

desenfreada ou até mesmo do gosto amargo da desilusão. Todos, sem exceção, somos, fomos e seremos vitimas do amor em todos os graus e formas. E é a música que embala sempre essa montanha russa de emoções... Do chororô doído à inspiradora paixão, do poder da sedução à dilacerante separação, da bobeira infantil ao ciúme ridículo... Sem contar os papelões que cometemos quando apaixonados.... Atravessar a cidade só para ficar imóvel olhando uma janela, se declarar das mais incoerentes formas, fazer músicas rimando com o nome do ser amado, fazer serenatas, se embebedar e criar as maiores confusões!! E ainda escrever poemas, acrósticos, cartas, emails, sms, posts, tirar bilhões de fotos e ainda

publicá-las nas redes sociais, e isso sem falar nas tatuagens!!! Bom, a lista é interminável!! Mas tudo regido ao som daquela música que faz de nós todos, seres ainda

mais humanos, repletos de fraquezas, deslumbres e por que não dizer, completamente insanos de amor. Exemplos de músicas que certamente embalaram romances são

praticamente incontáveis.

Cada uma na sua época marcou não só a vida das pessoas, mas inspiraram gerações e mudaram o mundo todo. Mas é impossível citar algumas sem sermos injustos com nossos leitores. Por isso meus caros românticos de plantão, abrimos aqui um espaço único para vocês. Vamos fazer uma enquete sobre trilhas musicais que embalaram seus corações! Entremos no ritmo no Dia dos Namorados curtindo grandes sucessos. Acesse nossa página do Facebook e participe!! Todo mundo que participar da promoção concorre a Cds do artista mais votado, não importa em quem você votou! Em nossa próxima edição publicaremos o resultado da nossa enquete e o nome do(a) vencedor(a)!

Então, diga lá... que música fez a trilha sonora da sua história de amor? Acesse Fribook e participe!

Por: Alberto EliasPARTICIPE

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unca fui dessas de ler horóscopo, fazer mapa astral e acreditar em tudo o que os astros nos dizem. Mas confesso que do pouco que já li Nsobre o meu signo, tenho que admitir que sou uma pisciana convicta. Comecei a me interessar ainda mais sobre o assunto com a chegada do meu pequeno. Ainda grávida, todos me assustavam quando eu dizia que meu filhote seria escorpião, um dos mais temidos do zodíaco.

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28 CINEMA: QUENTIN TARANTINO

Em 1992 Tarantino dirigiu seu primeiro longa metragem, “Cães d e A l u g u e l ” . M a s f i c o u

mundialmente conhecido com a produção independente “Pulp Fiction”. O filme que consagrou Tarantino é regado de cultura Pop, estrelado por Uma Thurman, Samuel L. Jackson, Bruce Willis e o até então desaparecido das telas, o brilhante John Travolta. As histórias de dois assassinos profissionais, um casal de assaltantes, um pugilista, um gangster e sua mulher, são contadas de forma totalmente não-linear, o que se tornou marca registrada do diretor. Em nenhum momento dos 154 minutos de v io lênc ia , i ronia , ação e d iá log os ex t remamente bem e laborados, o telespectador se sente confuso.

“Pulp Fiction” concorreu a 7 Oscar e ganhou o prêmio Palma de Ouro, no Festival de Cannes em 1994. E foi durante as filmagens que Tarantino e Uma criaram a personagem “A Noiva” de “Kill Bill”. Dividido em duas partes e também estrelado por Uma Thurman, “Kill Bill” é

um drama, romance, ação, terror.. . Centrado no plano de vingança de Beatrix Kiddo, personagem de Uma, o filme é emblemático, denso, caricato e sexy. Com cenas de muita violência do início ao fim, sobre forte influência de filmes de artes marciais asiáticos e westerns italianos, o sanguinário “Kill Bill” além de tudo é esteticamente perfeito. Vingança e violência envoltas em figurinos impecáveis e cenários irretocáveis.

Al iás, v iolência e vingança também são assuntos principais em “Bastardos Inglórios” e “Django Livre”. O primeiro estrelado por Brad Pitt se passa na França em pela Segunda Guerra e tem como tema principal a vingança dos judeus aos nazistas alemães. “Django” também aborda o tema racismo e mostra sem nenhuma censura as atrocidades da escravidão. O filme evolui de forma linear, diferente de todos os outros de Tarantino, e conta uma única história. Django, interpretado por Jamie Foxx, é um escravo l ivre que se une a um caçador de

recompensas na missão de resgatar sua esposa do fazendeiro Calvin Candie, incrivelmente interpretado por Leonardo DiCaprio. O filme rendeu o Oscar de melhor ator coadjuvante a Christoph Waltz, que já havia levado o prêmio em Bastardos Inglórios.

Teatrais, como todos os filmes de Tarantino, Bastardos Inglórios e Django são ao mesmo tempo divertidos e sérios. Tratam de forma ética, mas totalmente explícita as crueldades e barbaridades cometidas com os judeus e com os negros.

Independente do tema abordado, em todos os seus filmes, ele deixa sua assinatura inconfundível. Ame-o ou odeio-o, Quentin Tarantino tem estilo próprio e isso é indiscutível.

Em janeiro deste ano foi publicada a notícia de que seu próximo projeto “The Hateful Eight”, teve o roteiro vazado o que levou o roteirista a cancelar o projeto.

Ele foi criticado e aclamado pela indústria cinematográfica e pelo público.

Roteirista, produtor, diretor e ator, o americano Quentin Tarantino iniciou sua

carreira com roteiros como os de “Amor à Queima Roupa” e “Assassinos Por Natureza”

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30 BOCA LIVRE

Nos dias de hoje, a quase totalidade da produ-ção fonográfica é realizada de forma independen-te, ou seja, é conduzida e bancada pelos próprios artistas, algo que era impensável até meados da década de 70, quando o compositor e arranjador Antônio Adolfo produziu o antológico “Feito Em Casa”. Foi ele quem abriu caminho na época, criando uma alternativa para entrar no mercado, sem necessariamente passar por dentro de uma grande gravadora. Antônio conseguiu, com mui-ta organização e competência, gravar seu disco nos estúdios da Sonoviso, que pertencia a padres que o utilizavam para registrar coisas religiosas e nas horas vagas permitiam que ele fosse ocupado com outras produções. A partir daí, muita gente

O grupo era a reunião dos ta-lentos de Zé Renato, Claudio Nucci, Maurício Maestro e

David Tygel e uma proposta desafia-dora: cantar junto. Alguns quartetos vocais já estabelecidos, como MPB4 e Quarteto Em Cy, davam o norte da mú-sica vocal do Brasil da época, focados no repertório mais denso da MPB. Os lendários “Os Cariocas” já não estavam em atividade, pois a Bossa Nova não estava mais na crista da onda como na década de 60. As vozes agudas de Zé Renato e Claudio Nucci criavam pos-sibilidades inusitadas de arranjos mais abertos que ensejavam muita vibração, clareza e harmonias sofisticadas. Maurí-cio Maestro e David Tygel, com seus re-gistros mais graves faziam o recheio: um

Boca LivreO 1° Disco do

acorde perfeito! As ideias de Maurício eram uma lufada de vento fresco na concepção de

a r r a n j o para quartetos e defini-

tivamente são celebradas até hoje. In-fluenciado pelos vocais do Tamba Trio,

de Luizinho Eça, com quem havia tra-balhado, Maurício também se deixava levar pela leveza vocal de Crosby, Stills, Nash & Young, um cultuado grupo de folk rock americano. A musicalidade dos componentes facilitava a consolidação de uma originalidade na forma de apre-sentar uma canção.

Pela capacidade de improviso e a li-berdade musical que todos apresentavam naturalmente, surgiu, num ensaio, certa vez, a sacação de Maurício em batizar o grupo com o nome de “Boca Li-vre”. Separadamente, todos já haviam

caminhado o suficiente para segurar a onda de uma possível carreira a partir do êxito dessa nova empreitada. Os en-saios rolavam e os convites começaram a pintar. Participações vocais em discos

Por Giovanni Bizzotto

começaria a vender carros, casas e tudo de valor que possuía para realizar o sonho de ter seu próprio LP e tentar a sorte no arenoso mercado da música. O grande problema é que a maioria esmagadora desses LPs, ou não tinha mesmo qualidade artística ou não tinha fôlego financeiro para enfrentar o processo de promoção, shows, divulgação, etc. Centenas e cen-tenas de discos foram gravados, mas infelizmente poucos obtiveram êxito. Fazer um disco sempre foi muito bom, o problema esteve sempre na comer-cialização. De todo o contingente imensurável de LPs produzidos nessa fase, houve um, especialmen-te, que superou todas as expectativas de sucesso de venda e empatia com o público. O papo de hoje é justamente sobre ele: o primeiro disco do Boca Livre.

de discos ainda engatinhava, mas várias produções já apareciam no mercado, na trilha aberta por Antônio Adolfo, inclusi-ve, o excelente “Cheiro Verde” de Danilo Caymmi. Era a chance do “Boca”. Era agora ou nunca e, depois dos cálculos para a produção, as quatro famílias se uni-ram e resolveram bancar a produção do disco. Nem o mais otimista dos mortais imaginaria onde iria parar. Foi uma ação em família, o que torna essa estória ain-da mais significante. O disco foi gravado em 8 canais pelo excelente técnico Toni-nho Barbosa. Baixo, bateria e percussão ocupavam 2 canais, violões e viola, mais 2 ou 3, sobrando 2 canais para os vocais e 1 para a voz solo. Uma parte do reper-tório já havia sido testada em inúmeras apresentações pelo Brasil e registrava o trabalho de composição dos próprios integrantes com canções incríveis, a ou-tra contemplava compositores mineiros como Toninho Horta, Milton Nascimen-to, Nelson Ângelo, Fernando Brant, entre outros, criando um roteiro leve e fluente que encantava a cada audição. O acordo com a Eldorado, distribuidora de discos paulista, despertou o interesse da rádio

como o “Pastores da Noite” do Vital Lima, o antológico “Terra dos Pássaros” do Toninho Horta, entre outros, até re-ceberem um convite muito especial: nin-guém menos que Edu Lobo, convocou o “Boca” para as gravações de seu disco

“Camaleão”. Depois do disco o “Boca” integrou sua banda para as turnês de promoção do álbum e na sequência veio a oportunidade de realizarem juntos o famoso Projeto Pixinguinha, percorren-do o Brasil. No espetáculo, o “Boca” ti-nha seu momento solo, onde se destaca-va “Toada” (Zé Renato/Claudio Nucci/Juca Filho) entre outras.

Durante o ano de 1978, o grupo vivia intensas emoções na cena mais nobre da MPB enquanto fazia um test-drive com o público, das canções que integrariam o repertório de seu futuro álbum. Veio o ano de 1979 e as audições para os direto-res de gravadoras começaram. O grupo queria gravar e precisava mostrar do que era capaz para conseguir um bom con-trato e deslanchar. No entanto, no auge da onda da discoteca, as gravadoras não viam naquela proposta a menor viabilida-de comercial. A produção independente

e o LP começava a rodar em Sampa. A primeira prensagem de 1.000 cópias de-sapareceu nos primeiros shows. O disco pegava embalo no final de 1979 e iniciava o ano de 1980 com capa do Caderno B do Jornal do Brasil e clipe no Fantástico. As prensagens que já eram de 2.000 có-pias passaram a ser de 5.000! O som folk brasileiro do “Boca” lotava os teatros por onde passava e renovava a MPB do iní-cio da década de 80 com uma sonoridade instigante e chic. As rádios iam, aos pou-cos, se rendendo aos apelos do público e o grupo chegava a incrível marca de mais de 100.000 cópias vendidas, algo impen-sável pra uma produção independen-te. Zé Renato, Claudio Nucci, Maurício Maestro e David Tygel preenchiam uma lacuna do mercado musical que sempre esteve e estará aberta, porque, simples-mente o trabalho era irresistível.

Pelo empreendedorismo, competên-cia e qualidade irrefutável, o primeiro disco do Boca Livre foi um marco na história da indústria fonográfica do Bra-sil. Há algum tempo, ele recebeu uma edição em CD, mas infelizmente durou pouco nas prateleiras. Até a próxima.

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A Bíblia diz que Deus criou tudo o que existe através das palavras: “E Deus disse...”. Depois disso, criou a nós, seres humanos, como sua imagem e semelhança. O que talvez não tenhamos nos dado conta é que assim como a palavra do Criador, também a nossa tem grande força. Pela palavra humana conseguimos criar grandes amizades, mas também destruir famílias. E tão ou mais poderosa do que a palavra falada, é a palavra interna, que dizemos para nós mesmos o dia todo. Todo mundo possui um mecanismo chamado “diálogo interno”. É uma vozinha que conversa com você o dia todo. Essa vozinha que talvez esteja lhe dizendo agora: “é mesmo, eu tenho isso sim”. Tudo o que você vai fazer na vida passa por ela. Qualquer ação pode ser bruscamente interrompida se essa voz assim determinar. Você pode simplesmente parar o seu projeto de perder peso ou de conquistar um novo patamar profissional com um “conselho” dessa vozinha. De outro lado, ela pode estimular você a alcançar patamares cada vez maiores. Responda-me: essa voz que lhe acompanha é sua amiga ou sua inimiga? Nosso diálogo interno opera na velocidade de 300 palavras por minuto. E é aqui que reside o grande segredo da motivação. Quando vou a empresas trabalhar com equipes ou atendo alguém individualmente, sempre procuro identificar que processo de diálogo interno aquela pessoa traz na sua cabeça. E isso é facilmente percebido pelas palavras que ela usa na sua conversa normalmente. Vejo pessoas sempre dizendo: “Como sou burro!” ou então “Estou exausto!” e ainda “Nada comigo dá certo!”. Essas frases são palavras que estão emergindo do processo de autodepreciação que acontece na profundidade do oceano de suas mentes. Quais palavras você tem usado no dia a dia? As palavras são como uma forma que molda o líquido das emoções. Imagine

que você tenha uma determinada sensação desconfortável ao longo do dia. Você pode chamá-la de “vontade de fazer algo diferente” ou de “depressão”. É a palavra que você vai usar que vai criar a forma dessa sensação transformando-a numa emoção fácil de lidar ou em algo devastador. A opção é sua. Acontece que a maioria das pessoas não se dão conta das emoções negativas que produzem ao longo do dia simplesmente escolhendo as palavras erradas. Ora, vamos usar o cérebro a nosso favor. Se você tivesse dois botões: um para criar emoções negativas e outro para criar emoções positivas, qual usaria com maior frequência? Então se você tem duas opções de palavras, uma que cria emoções negativas e outra que cria emoções positivas (ou mais leves) porque usar palavras pesadas que criam um massacre emocional? Você está viajando e seu pneu estoura. Você pode dizer: “isso é um pequeno incidente que resolvo com uma ligação”. Ou então dizer: “Que inferno de vida! Tudo comigo tem que ser difícil!”. Diga essas frases e verifique por você mesmo as emoções que elas moldam. Decida dizer palavras mais brandas para expressar momentos difíceis e palavras empolgantes para expressar bons momentos. Faça isso e maravilhe-se com sua capacidade de gerenciar suas emoções. Treine isso. Fique com Deus. Sucesso pra você!

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