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^¦'fsps . ;-¦¦•- , - ;5if^*r? '¦¦ %.' -apç"5 SEDE SOCIAL; : NA Avenida Rio Branco 128, 130,13a -.-¦-" ... ;-.¦¦¦¦.- .-¦xx ¦ ; ; ;-f- -íte?!*': ;;-'*•¦ ¦:'¦¦ m -:,-¦",¦' -¦: .¦-XX^t^-**: . -vi-Y !'J»Z4 ASSIGNATURA Doze mezes. . jò$òoo Seis niezes . . i6$ooo Um mez ;. . . 3$ooo NUMERO AVULSO IOO RS. ANNO XXX- N. 10976. RIO DE JANEIRO, SEGUNDA FEIRA, 26 DE OUTUBRO DE 1914 —————— /A . : ç- 1 »il ' vr / M*.**^- _ _—. A grande eatastrophe ^^^^ ^^^^^^'*«¦ ft*«**j» ^a»*^H'' *«¦¦»¦¦¦¦'* ' ¦***¦*— =1 Jornal Independente, politico» literário *) noticioso CONTINUAM RENHIDAS AS BATALHAS NA F RANÇA E NA BÉLGICA .''•*; - '¦"-'<%& '?.;,'Í3 .Y<2jS MONTENEGRINOl E AUSTRÍACOS | OPER Com todo o aeu séquito de males ] de horrores, a conflagração bellica que devasta e ensangüenta o velho' mundo prosegue terrivelmente. Sue- cedem-se os embates os mais yiolen- tos, os encontros os mais encarniça- dos, as batalhas as mais renhidas en- tre os bèlligerantes, e de tal fôrma é a lueta disputada com energia c des- espero, de lado a lado, que a victoria dos exércitos é. indecisa, as vantagens ora do um, ora de outro, os avanços e os recuos feitos ora pòr estes, ora por aquelles adversários. E do uma bata- lha, como a do Aisne, ainda não se conheço o resultado decisivo, multo embora se combata ha quasi dois me- zes, para resolvel-a. iiii«iliina-se a situação das tropas em fogo, como devem estar exte- nuiulas, aniquiladas'e quaes as pro- vaçõès toda a espécie por quo têm plissado. Os soffrimentos c as dores dos soldados feridos, que jazem no campo da lueta, bastam ser imagina- dos, para causar a maior tnaguii e a mais intensa tristeza. Infelizmente, não ha.ainda-o pre- núncio de que possamos em breve ver reinarem a paz e a ordem, onde im- pera hoje, soberana, a morte. Parece que uma loucura coilectiva geral im- pelle ds homens, uns contra os outros, com a preoecupação unica de se estraçalharem, de so espatifarem... A guerra não o apenas o retrocesso da civilização, aos seus períodos pri- mitivos: 6 a mais dolorosa enfermida- de dos povos, 6 um symptoma. de completa alienação mental dos que a provocam. ^^...^s*-:—.<—'¦• ?--""• Alogiícáo higlí-za hósfiÇ.capital- re- actualmcnte oito ou nove cruzado- que amanhã, de manhã, ''marcharão res allemães. '¦'| de Bruges para Ostende- numerosas cebeu, hontem, o seguinte commurii cado otricial sobre as operações ml- lltares entre os francezes, os inglezes e os belgas, contra os allemães e os austriacos : LONDRES, 24 («,10 p. in.) Um comm unhado orrieinl france/, publi- cado ás 15 horas, Informa <j.ue o lnl- íuigo foz algum progresso ao norte «le Di.uiuide c ein tovno «le La Bassce. Sós tivemos um avanço apreciável para óst<3 dc Nleuport c na região de Larguc-Marclí. Na regíãó .situada entro Ariucn- tieroíi e ÍJllie, tem liavhlo alternativas na liulia «le batalha, que, cm coíijiin- to, foi eonservaila. No rosto dn frente, diversos ataques diurnos c n«)«'tiii'iios, feitos pelos al- Irmãos. tf'in sitio i'«!pclli«l«is ein vários pontos. Fizemos ligeiro progresso no Wo» evitei O nosso avaiKjo contiiuKMi para o sul «lc Tlilúnconrt e para o norte «le ronta-á-Moiissoii. For sua vez o Sr. Adliemar Del- colgne, ministro da Uelgica junto ao nosso governo, recebeu tambem esto despacho official : "O exercito ein campanha, depois «Ia retirada dc Anvers, está eoiKien- irado sobre o rio, á esquerda «lo Yscr, desde o sul, a dez milhas, até ao mar ;!o Noi-lc. Tem sido atacado violenta- •iicn(«> desde o «lia 18, principalmente •i sua vanguarda, por forças consitle- •avcls. tendo não s«'> resistido aos ata- ¦nes, coino operado vários «outra- \iaqiK-s felizes. Os nossos alliados têm admirado o iodo sobremaneira brilhante po»' quo 'ni ás nossas tropas combatido '1N1STUO DOS NEGÓCIOS DOS 3TUANÜEIROS DA BÉLGICA." Sobre as operações navaes, ha duas ollciaà constatadas officialmente e ma ainda não foi confirmada: o apri- •priameritó do cruzador allemão Plmdem", em águas das índias in- \C-Zllá. As noticias officiaes, enviadas pelo overrip inglez â sua legação nesta ..-apitai, são seguintes: T.OXDRES, 21 (ás 4.20 p. ni.) ul monitor fluvial austríaco foi pe- «s ares, «lepois «lc ter batido cm uma ¦nliiá, no lio Savc. LONDRES, 25 (As 12.5 a, m.) -- > aimlranta«lo annuncia que um sub- arino allemão foi canhoneado e dc- ois méttidò a pique pelo "destroyer' *;.hv. "I5a«Igar", ao largo da costa ' ollnndczà. O "l?adgar" sof fren ligeiras ava- ias á proa. O almirantado ln*rt«w resolveu dar aça aos vasos de guerra allemães ue têm feito o corso nos mares in- 'cr-continentaes. Fará egte fim se- tanta vasos de guerra alliados pre- •eíidem varrer dos oceanos os oito m nove navios allemães que.nelle se. ncontram; E' o que reza esta com- muuicacão official do governo in- ' jlez : "Solire o recente aprlsionamcnto lc navios inglezes no Atlantic-* o nos maia? «Ia lnilin. fez o almirantado a íçguihtc declaração : FreMim«-so <1«Ç »<> Atlântico, no Pacifico c no oceano Indico estejam . Para lhes dar caça foram desta- cados setenta cruzadores inglezes (Inclusive os australianos), japone- zes, francezes-è russos, não contando os '.cruzadores auxiliares. Entre, esses navios encontram-se alguns dos mais rápidos cruzadores inglezes. A vasta extensão dos mares é us multas ilhas nellcs espalhadas per- mittem uma infinidade de movlnieu- tos aos navios inimigos, cujas pro- visões de carvão têm sido mantidas por meios desconhecidos. Não ob- stante todas as dif ficuldades, ú «les- coberta e a destruição «lesses navios são iima simples questão de tempo, de paciência o dc boa sorte. Os cruzadores Inglezes foram cm- pregados até agora em serviços de transporto, mas, como Cstcs serviços tenham diminuído um pouco; dcslu- curam-se muitos delles para o fim especial dc perseguir os. navios ln- imigos. O numero de cruzadores en- carregados deste mister augmçnta as- sim continuamente. Nos logares. onde as instrucçoes «lo almirantado foram executadas tor- naram-se ellas muito efíicazes, mas onde o não foram sueceden o «.-on- trario,. sendo capturados vários na- vios inglezes. A extensão «lo mar, quo protege os cruzadores allemã«?s, protege tam- bem o commercio. A unica medida que so poderia tomai' era. organizar comlKilos regulares dc navios mer- cantes. Mas essa medida pareço «tes-. flecessariji^. par»__iião„\embaraçar o comiíieVelo. 7* "..* ,-« \ A percentagem ¦: do perdas c muito menor do que se calculou autes.iln guerra. Dos 4.000 navios Inglezes empregados no commercio mundial 27 foram postos a pique pelo ln- imigo. além dos sete agora atra/.a- dos no Atlântico, isto «'. menos de 1 °|°. ' A taxa dc segurança pelas cargas embarcadas, fixada cm cinco guinéos no principio da guerra, foi agora ve- duzidu a dois guinéos por cento. A taxa dc segurança pelo casco do navio foi tambem consideravelmente reduzida. Solire 800 a 1.000 viagens reali- zadas entro os portos do Reino Uni- do e «is portos ultramarinos, menos de 5 "Io foram Interrompidas. Uma grande parte .tropas prussianas. , ¦•' ¦ •Os jornaes accrescèntãm que Rou- lers continua-em posse dos allemães. FÁU1S, 20. Foi .distribuído o seguinte conuiiu- iiiiüulo official: "Na linha tle batalha entre o "mar o a região «le Arras não ha nenhuma modificação a assignalar. . No iioric de Argonne, a situação mantém-se nas condições annuncia- das liontem. Nas alturas do Meuse; a ai-tilliei-la franceza, de 'campanha, destruiu ires novas baterias allemãs, entro as quaes uma «le grosso <:allbi'c. (Serviço do Paiz.,) NOVA YORK, 25. Um ntdiosran-.ma dc Uerlim, pn-. blicado pela imprensa desta capital, diz que o.s allemães atravessaram o caiial de Yscr,"avançando para o lado sudoeste de Lille. Secundo esse mesmo radiogram- ma, alguns navios da esquadra in- g-leza bombardearam a cidade dc Os- tende, seiíi motivo justificado, c a artilheria ,alle,mã conseguiu destruir dois acroplanos francezes nas proxi- midades de F.lèury? WASHINGTON, 25., Uma coiiimuiilciujão official da em- baixada na Alieinanhii, enviada á im- prensa,, affirma que 09 allemães vim- segui iam forte avuiiço cm Dixnnidí; apüd«;ra|ido-sc «I© varias aldeias a oeste «ic IJHc, e continuam a obter notáveis vantagens solire os alliados. A Allemanha wspèitará a doutrina de Moíiroe WASHINGTON; 25. X >/ No correr de uma «•ntrcvist.á que lhe fõl feita por um dos grandes jor- nacs «lc Nfiva York, o cVijnlnlstio das colônias da Allcnianha. '|iv von Dem- bnrg, que actualineiiteísc acha neste paiz, teve oceasião «U? declarar que a AHcmaiilia, recentem«mt«í ainda, havia «liulo ao governo- «le Washington as mais positivas seguiançiis do que íimn- teria um estiiclo respeito «loutriiin dc Monroe. . ¦ ?A líssa decla ração foi multo discutida lirfos jonuuís, «piò não deixaram dc contrapor no «íspliito pnCiflco «lc- cláràção do Sr. voii T)c|Al)urg nffir- miujõcs «pie algtins dos mais eiiUncu- tes lnimens poljllcos «l*Y\ll«'iuaulia Hlis«;rcvc!jpih. caracte- in maior ou dessas perdas se deu devido ú falta dc precaução «los próprios navios, que viajavam como se não houvesse guerra. Por outro lado, o commercio ma- ritlmo allemão cessou praticamente de existir. Quasi (odos os seus navios rápidos, que se poderiam utilizar como cru- zndores auxiliares, ficaram presos em portos neutros ou se refugiaram em seus próprios portos. Dentre os navios allemães que cru- zavam os mares, cm numero relati- vãmente pequeno, 13it foram c-aptu- rados. Este lotai representa perdas qua- tro vezes superiores ás que soffreu a Inglaterra, apesar dos navios in- glczcs cm trafego 110 oceano serem em numero muito maior."* As batalhas na França e na Bélgica WASHINGTON, 25. O ministro da Bélgica recebeu mu telegramma do seu governo cm «pie se amiuncla que as forças'belgas que pertenciam á guarnição «le Antuérpia estão, desde 18 do corrente, conceii- tradas nas margens «Io Yscr. Essas tropas foram vigorosamente hostill- zadas pelos allemães, mas têm re- pellldo com suecesso todos os ata- quês. LONDRES, 25 (via Nova York). Um torpedeiro francez disparou vários tiros de canhão contra o cães de Ostcnde, matando um official al- lemão e ferindo outros, que 110 mo- mento ali se encontravam. BORDÊOS, 25 ViHá Nova York). Nos circulos militares desta cidade atfribuc-se grande importância á to- mada da povoação, de Metz, na re- gião de Argonne. Na batalha de Melsecourt os com- batentes disputaram encarniçada- mente a posse de dtiasestradas que atravessam aquella região. Os combates nesse ponto duram ha semanas, sem resultado decisivo para qualquer dos lados. A povoação de Melsecourt é con- siderada por diversos militares com- petentes como a chave de uma ex- cellente posição. ÁMSTERDAM, 25 (via Nova York). Os jornaes annunciam que o gran- de combate travado em direcção de Ostende vai contiiiuadanientc au- gmentando de intensidade. Sabe-st LONDRES, 2-. Noticias aqui recebidas do theatro da guerra dizem que Dixmundc tem sido evacuada e reoecupada varias vezes, achando-se actual mente em poder das tropas inglezas. LONDRES, 25. O Evening-Ncivs publica um tele- gramma de Dunkerqtie annunciatido que tem sido da maior cfficacia o fogo da artilheria dos navios de guerra inglezes contra as forças al- lcmãsj tendo conseguido inutilizar- lhes diversas baterias de artilheria. LONDRES, 25. O Daily Mail annuncia que prose- guem com vigor os combates na fronteira de nordeste. Accresccnta-se que existem em Bruges 4.000 soldados allcmãcs,Yfc- ridos pelas granadas da esquadra in- gleza, 110 bombardeio de Ostende. LONDRES, 25. O Lloyd Nem diz que os allemães continuam a ser rcpellidos de Gand c Bruges, para a fronteira hollan- deza. ' (Agencia Americana.) Declarações do governador civil de Antuérpia NOVA YORK, 25. ' Noticias recebidas de Amsterdam dizem que o Algcmccn Handelsblad informa que o Sr, Strandes, senador de Hamburgo, ao tomar, no sabbado, posse das suas funeções de governa- dor.civil de -Antuérpia, prometleu á Municipalidade fazer tudo quanto ao seu alcance estiver, para que a cida- de regresse quanto antes ao seu as- pecto habitual. (Serviço do Paiz.) A miséria em Charleroi recentemente íizaudo pontos vfsta mciífír coiitraarçãó^c&hi Iquellas tran- quilizadoriis palavras, | Agora, ii" vmpotiilio i«a acalorada discussão ijiio se^descaçtHlemi pelos jornaes, .11 oinde -BrVnslorff, embui- xador da Altemüiili&em; Washington,- confirmou espontaneamente a affir- inação do hv. vou DcnibWg, ao mes- mo tempo que, cnti'cristãi!«> enrWas- hlngton pelos corrcírpoiilténlcjí da lm- prensa, o Sr. Liinsiiig, siih-s«!«'retarlo do dcparlamciito «lc Esfiulo, lhes fa- zia a declaração «lc qu«j uo dia 3 dc, setembro próximo passado o embal- xador da Allcnianha .entregara ao dc- partiuneuto do listado *cin Wasliln- gton uma nota declarando", ter roce- m'dò^iiÍHfriice<"iC!! <!«> sí-if'.feç.vrrnn para desincntlr a v«-i'sãõ cóii-eiíto dc quo a Allemanha, caso saísse da giícrra aclual vletoiiosa, pretendia procurar nos paizes da America Sij terreno favorável ú sua cxptinsão. À nota produziu 1:11111 impressão ex- trcmamcnlc favorável. (Serviço do "Paiz".) A BATALHA DO AISNE 0 relatório do general French 0cómmandan- te das forças inglezas con- tinúa a relatar as opera- cões, dando-nos aqui infor- - inações sobre a acção nos ultinios dias de setembro. A SITUAÇÃO A 24 "A sittwijrio geral continua sendo a mesmo., em resumo, que ã exposta na communicação anterior. •V mlssiio do exercito nao so moaifi- cou' e consiste em manter-se nas suas posições' até que retome a offensiva geral. Não temos perdido terreno e, uo contrario, temos conmiistado -al- güni. Todos os contra-ataciuos foram iccliassados e em diversas oceasioes com grandes perdas para o inimiso..\o entanto, a, diiestâo das posições 6 ape- nas um aspecto da batalha, i.izeram- se consideráveis progressos sob outros pontas de vista.»„ Os recentes esforços offenivos do inimigo foram levados a cabo sem co- hesuo. osseus assaltos foram feitos com corpos relativamente pequenos, asindo sem apoio de nenhuma outra foroa. Alguns desses ataques.demon- 8tràram que eram comluandados defi- ciontemenle. Isto vem comprovai' as affirmações' feitas por vários prisio- nelros, sobro ias grandes perdas do of- ficiaes soífridas pelo inimigo. A ACÇÃO «A ARTIM1EH1A ALLEMà LONDRES, 25. Chegou a esta capital o prefeito de Charleroi, na Bélgica, que_ veiu pedir soecorro para a população da- quella cidade. O prefeito tlcclarou que em Char- leroi e nos arrabaldes dessa cidade ha 500.000 pessoas, sobre um total de 600.000 habitantes, que vivem da caridade publica c que os poucos, vi- veres que havia estão quasi esgota- dos..>. .._ •'..-»'"-. (Serviço do Paiz.) A demissão do general Moltke BERNA, 25. Anmmciam de Basiléa que, segun- do noticias recebidas ali de Berlim, está confirmada a noticia da demis- são do tcnente-general conde de Moltke do cargo de chefe do estado- maior-general do exercito allemão. (Serviço do Pais.) Na fronteira da Bosnia Niscli, 2."» (Offielill). Durante o combate que se travou 110 dia 21 do _ corrente, no longo «Ia fiontelia da liosiiiu, os exércitos ser- vio e íuçiitcncgiiiui icpellirum os ataques violentos «> innncrosos rcall- ziulos pelos austríacos, mas, devido ú Impetuosidade desses aliwpics, os mon- tenegriiios foram obrigados a conecn- trãr-sc pouco atrás dc snas posltjõcs. (Serviço do "Paiz".) Adelina Patti canta numa festa de caridade LONDRES, 25. A cantora Adelina Patti, que con- ta actualmcnte 72 annos, tomou par- tc'em um concerto patriótico, que se realizou, hontem, de noite, nesta ca- pitai/ e ao qual assistiram o rei Jor- ge e a rainha Maria. Adelina Patti cantou vários nume- ros do programma, sendo muito ap- plawdida.' (Serviço do "Paiz".) 0 algodão não é contrabando de guerra. WASHINGTON, 25. Sir Eduardo Grey, ministro dos ne- gocios estrangeiros da Inglaterra, acaba dc assegurar no governo dos Estatlos Unidos, que a. Inglaterra re- sol vou não considerar os algodões co- mo contrabando «lc gucira. ' (Serviço do "Paiz".) Manifestações germanopho- O fogo da artilheria allemã diml- nuiu de intensidade o é mal dirigido^ O primeiro é devido provavelmente a necessidade que tiveram os invasores de transportar parte dos seus canhões para outro campo de acção, e-o se- gijndo pôde ser conseqiioncia imme- diata da actividade dos nossos-aviado- res, que difficultam os reconhecimen- tos dos aeroplanos germânicos. Para assegurai' à pontaria dos.seus canhões, os ailemães contam ultimamente com as observações feitas por balões ca.- ptivos, elevados a certa distancia da retaguarda da sua primeira linha. ICstè processo substitue insutficiente» mento o" reconhecimento directo quo podem fazer os aeroplanos. Os prejuízos nue nos oecasionou o inimigo são inimensamente despro- porcionados fi. enorme quantidade de munieOes gastas. Nos últimos dias, esses prejuízos limitaram-se a certas áreas, onde os seus obuzea-abriram enormes buracos no solo, sem causar perdas de vidas, e circumscreveram- se tambem a desíruição de algumas al- deias. OS EACTOS QUE SE PASSARAM XO DIA 25 Para demonstrar com exemplos concretos a condueta dos nossos solda-, dos de Infanteria, ao defender-se den- tro das suas trincheiras, passo a fazer um resumo dos factos oceonidos des- de 25 ate 29, inclusive. Durante esse periodo, o tempo esto- ve excellente.. Na sexta-feira, 25; remou uma rela- tiva quietude no nosso raio dc acç:._o, sendo o unico íacto digno de menção a passagem de um aeroplano allemão por cima do interior das nossas 11- nhas. Voava muito alto, mas contra elle foram disparados vários tiros cei- teiros, do narabina, quo deram em re- súltado a morte .do piloto e ferimentos graves no official que o acompanhava O official pode, no entanto, voar ainda algumas milhas, mas, por fim, viu-se obrigado a descer por causa do deposito dc gazolina ter ficado a\a- riado por uma bala. Foi capturado nor soldados tancezes. P Na noite desse dia realizou-se'um ataque geral contra a maior parte das posições dos alliados, ataque que foi recomeçado ao amanhecer do dia 26 Os allemães foram rechassados em todos os pontos com grandes perdas. Em certo ponto das nossas linhas, onde fizeram o avanço em fileiras muito fundas, foram dizimados pelas nossas metralhadoras o obuzeiros, ealculando-so que deixaram no campo mais de 1.000 homens entre mortos e Às condições moraes das nossas tropas podem ser dadas a conhecer por um facto. Um relatório official publicado na manhã seguinte pelo chefe de um regimento de uma dl- visão que tinha luetado energicamen- NOVA YORK, 25. Telegrammas de Basiléa commu- nicam haver sido confirmada a no- ticia da demissão do general von Moltke. dn cargo de chefe do grande estado-maior allemão. (Agencia Americana.). LONDRES, 25. Hontem, á meia noite, deram-se algumas desordens em.Clapham, um dos arredores desta capital. O povo destruiu uma padaria? allemã ali si- tuada, sendo necessária a interven- ção da policia para que a ordem fosse restabelecida. O club allemão do Atlicncuni en- cerrou a sua sede, por espontânea de- liberação da sua directoria. (Serviço do Pais.) A campanha no Oriente eu- ropeu" PETROGRADO, 25. Ahnuncia-se officialmente que as tropas russas continuam a perseguir de perto e vigorosamente os allemães, que aluda se encontram nas margens do Vistnla. Foram feitos numerosos prisioneiros allemães e tomadas mui- tas metralhadoras ao inimigo. Os austríacos «'sfor«;ain-sç ainda para se mnnt«'r nas posições sobre o rio Itzenka, 110 governo dc Rudom. te diz assim., , "A noite foi tranqüila, exceptuando certas granadas trocadas entre o in - mico e os nossos. A's 3,40 a nossa di- reita foi atacada e as 5 verificou-se um ataque geral em toda a direita da nossa divisão, mas na realidade nao soffrêmos um fogo muito activo dos adversários." DIV 26 O AVANÇO DOS AIjIíE- MÃES Maiores esforços foram feitos para nos fazer recuar na manhã e na tar- de de sabbado, 26. O fogo da artilhe- ria continuou durante todo esse dia. Os allemães avançaram alguns me- tros completamente juntos. A primei- ra ünhá de avançada era seguida por uma columna que.vinha evidéntemen- te apoiar o ataque. Depois de alguns minutos a formação fez-se ainda mais cerrada, o que offerecla um ex- cellente alvo Ss nossas carabinas. DIAS 27, 28 E SENSACIONAL DESCR1PÇAO DE XTSl COMBATE DE ARTILHERIA. No domingo, 27, emquanto os gran- des canhões pesados allemães estavam em acção, escutávamos as cometas do inimigo tocando hymnos e cânticos nacionaes. E' possivel que isto se rea- lizasse depois das tropas ttn-em assls- tido a um officio religioso. O inimigo fez um importante esforço em deter foram melhores do que os anterio- Ó fogo de fuzilaria continuou du- rante todo o dia de segunda-feira, oom pouco resultado e o bombardeio tam- bem teve pouca efficacia. Na terça-feira a'acção das carab.i- nas o dos canhões foi intermittente e pouco activa, excepto a -noite, em que o inimigo realizou um ataque enérgico contra a nossa extrema dl- reita.. _ ' , ,, -No-domingo occorreu um inclden- te que pode dar idCa da ordem de lu- ctas que se travam nos diversos pon- tos da nossa linha. Esse incidente de- nwinstra, além disso, ns grandes dif- ficuldades quCexperjmcnta o inimigo durante toda a ucção e assignala tam- bem a efficacia das nosas trincheiras em certos pontos da nossa frente. As nossas trincheiras de avançada 011- conti-am-so ao norte do Aisne, não longe de uma aldeia o nas fraldas dc um monte, a pequena distancia das obras dc defesa allemãs. Era uma tarde tranqüila e era dif- ficil localizar as bem escondidas trin- cheiras. O lento troar dos canhões cs- cutava-se ao-longo do valle. O côo es- tava coberto c(.m um fumo quasi im- movei procedente das granadas. De repente, tres ou quatro granadas cai- ram na aldeia,- cobrindo-a de espesso fumo negro. Não respondemos, Logo depois, numerosos projectis começaram a cair env um ponto op- posto ao lado das nossas trincheiras. Era impossível, nem pelo olhar, nem pelo ouvido, localizar os canhões de onde. procedia o fogo. Simultaneanion- te houvo outra suecessão de expio- soes na linha que oecupava a fralda do morro. Nesse morro, como digo acima, encontravam-se as nossas trin- cheiras. Houve depois uma pausa. Grandes nuvens de fumo levantaram-so o espalharam-se' lentamente de fôrma tão regular. como as ramagens dos alamos. Su'ccedeu-só uma nova :s6rio de tiros procedentes dos canhões; alie- mães'. Nova pausa e novo silencio. De- pois de" alguns «jninutbs, escutou-se o troar dos nossos canhões de campa- nhã, que faziam fogo de fôrma mais decisiva e attenta contra as posições oecupadas pelos, canhões do inimigo. Depois de seis descargas, novo silen- cio, interrompido de vez ein quan- do pelo zumbido de alguma granada que passava por cima do pequeno valle, zumbido que era seguido im- mediatamente pela explosão. Depois de curto intervallo, os artilheiros ini- migos reabriram o fogo com maior actividade, ò que fez augmentar as camadas de fumo, que agora se estendia num grande espaço sobre as trincheiras. Outra vez responderam, os nossos canhões. A lueta continuou por algum tenipo, desconhecendo o inimigo, as posições das nossas, poças de artilheria. Os artilheiros" allemães, confiados sem duvida em que estavam oceultos e permaneceriam Immunes, concen- traram os seus esforços em uma acção desesperada para romper as nossas trincheiras. Para elles, essa devia ser a melhor opportunidade da batalha Com a sua costumada prodi- gabllidade do munições, continuaram lançando-nos quantidades enormes de explosivos, nos quaes havia, mistura- das com os poderoso^ "shrapnels", as granadas communs, do, com um enorme projectis, passando por cima do mor ro onde estávamos, iam cahir na al dela. se podia desejar que os nos sos homens que -oecupavam as trin cheiras estivessem bem protegidos e que aijiielles que oçcupavam a aldeia tivessem fugido a tempo, do escuro valle, indo procurar ao longo, a luz do sol, para que não fossem victima- , dos pelo fogo tio inimigo.. . Nem homens, nem canhões, nem cavallos, nem mesmo as trincheiras, se. podiam ver. Não havia ali -mais que chammas, ruidoíe fumo. O eeo azul,- estava coberto .'por-nuvens-brancas de fijrhià espherica. Os únicos dois seres humanos visíveis- estavam represen- tados por duas pequenas manchas brancas, nas alturas. De quando em ouando, escut,iva-se. o disparo de tiro de carabina que procurava attingir o alvo, representado por essas duas manchas as quaes, como jã.se terá comprehendido, eram dois aeroplanos que faziam reconhecimentos. A mais profunda impressão que se experimentava, era dc pezar por aquelles homens, sujeitos ao fogo ini- migo naquella trincheira tão atacada. Investigações feitas mais tarde, pa- ra conhecer, o numero de baixas expe- rimentadas, comprovaram que os nossos soldados, tinham sabido escon- der-se tÜíbiravelmente nas suas po- sições. observou isso communicou aos seu* chefes quo as forças britânicas esta- vam.completamente desorganizadas se retiravam precipitadamente, toma- das de pânico." Echos da Itália ROMA, 25.1 Telegrapham de Spezzla annuncia iw, do ter chegado ali a reboque de mu vapor Italiano o submarino de «pio se ap«íderara o tenente Ângelo Bel- ' loni, coudnzindo-o em [sognida para , Ajacio. ROMA, 25. O embaixador da Russia, Dr. A. Kiupnski, coinmunicou hontem ao chefe «io governo, Sr. Salandra, «pie o tziir, paia testemunhar a sim alia sympathia pela Ttallii, estava disposto a mainlar Ubertav todos os prisiomi-. ros austríacos, de iiacionalldndc iia- liana, «;aso a Itália si: coniproim-ttcsso «1 íiiianlal-os até u terminarão da guerra, para Impedir «pie elles «lc no- vo voHussem no exercito austríaco. O Sr. Salandra tlecliuou que o go-, . verno Italiano agradecia¦¦ vivamente esta prova dc estima e syinpathla «Io. tzar. Àcci-esccrilou, no entanto, «pie, segundo o direito civil italiano, todos os italianos ou estrangeiros residentes 110 paiz, caso sobre elles não pesasse nenhum crlm«?, «nam livres sem a inè- nor resUieção. Não via, portanto, vomo-a Itália se poderia compr«mict- ter a 'vigiar esses prisioneiros «pie a Russia. se propunha, a p<> cm llber- da ile. Alem «lestas Objeeçííes, o chefe do gabinete, cm virtude da neutralidade «pie a Itália mantém mi presente guer, ra, iescrvou-sc para ser mais explicito depois do ter cstudatlo profundamen- tc a proposta e de examinar as que- spics dc direito que da sua aceitação possam surgir, encarregando, po'" ou- tro lado, os órgãos competentes de » estudar tambem. (Serviço do "Paiz".) Morte do general Douglas . LONDRES, 25. ¦ Morreu hoje o general Sir Char- les Douglas, chefe do estado-maior. do 'exercito inglez. Os jornaes publi- cam necrológios em que põem ein I destaque os serviços que lhe deveu ai palria e a parte saliente que o illustre . official tomou na actual campanha. (Serviço do Pais,:) A guerra no mar LONDRES, 25 (via Nova^York). O Lloyd's recebeu um telegram- ma de Teneriffc em que se diz que . De yez èm quan- os va,)0re3 inglezes hidrani, Condor ^Si^óS! e Pom não foram mettidos a pique, conforme constou, pelo cruzador al- lemão Kaiisrliiic, mas sim aprisiona- dos por esse- navio de guerra. LONDRES, 25. Telegrapham de Honòku.u: "O couraçado japonez Hizcn apri- sionou e, em seguida, melteu .1 pi- que, ao largo deste porto, o navio allemão Aolina." (Serviço do íPáiz";) OUTROS INCIDENTES SANTES 1NTERES- (Serviço do "Paiz".) vlç< No domingo, â tarde, em uma trin- cheira, havia secções de quatro ba- talhões britânicos, com um total que não excedia de 300 homens. Contra elles foi feito um fogo vivíssimo, que no entanto fez nove feridos. No dia seguinte, 109 granadas ío- ram lançadas pelos soldados, contra as trincheiras oecupadas por um regi- mento de oeste de Kent, Toda essa grande quantidade de projectis sõ- mente levantou grande quantidade de terra, que -cobriu- quatro officiaes. Desenterrados pouco depois, ainda foram .encontrados com vida. Um dei- les recebeu um ligeiro' arranhão. A aldeia .esta desoecupada. Entre os soldados circulam nume- rosos contos e historias, exagerando a inefficacia dos projectis do inimigo. Muitas têm um caracter alegre. Uma dellas é a seguinte : "Diz-se que os zuavos que oecupam uma posição próxima & nossa, encon- traram-se faltos de alimento e pro- curaram trocar dois canhões quo pen- sam arrebatar ao inimigo, por 10.000 latas de carne em conserva. O preço dos canhões e o da carne ainda nao foi fixado," tez um unporuuuB esiujyu um uciei- As nossas tropas que formam a se- minado ponto da nossa linha e reno- gunda linha passam 6 teinpo i°&™° LONDRES, 25. O Moniing Post publica um tele- gramma de "Milão annunciando (pie a esquadra turco allemã. que se achava no mar Negro, atemorizada com a superioridade da esquadra russa, retirou-se cm direcção ao lios- fmoro. LONDRES, 25. O almirantado informa que o con- tra-torpedelro "Biulger" poz a pique um submarino allemão, em frente ás costas da Hollanda. LONDRES, 25. O almirante Hood informou ao al- mirantado que um submarino alie- mão disparou um torpedo contra o caqa-torpedeiro Wildfire.. que não foi, porém, attingido. (Agencia Americana.) Edital do governador da Galicia LONDRES, 25. Diz- o Times que o governador russo da Galicia publicou um edital ameaçando de fazer comparecer per- ante o tribunal marcial todos os que offerecerem bebidas espirituosas ás tropas, do czar. (Serviço do Pais.) No Extremo Oriente TOKIO Os jornaes "desta capital annun» ciama%ccupacao.de lsmg-1 ao e enaltecem a victoria das forças a- ponezas sobre os allemães. Esta no ticia, porém, ainda não loi confir- mada.. , (Agencia American;..) -' IIIIUUIIU puniu ua. liuesa iiiu.u. o .«ruu- su,.uu. .."••- «-__„„„,, /In vou o seu ataque com maior forç» «m o "foot-ball" nas praças Otttro ponto «èm mult-Uto quo -flo.Bir.-» «ue um avlaqor allemão .qu« (CONTINUA NA 4' PAGINA.) ._^L^JÊL.M.»tM *.**«-« r'-'tfí'Sám^-' ^-•Sãwstrw»'.'*'^'

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ASSIGNATURADoze mezes. . jò$òooSeis niezes . . i6$oooUm mez ;. . . 3$oooNUMERO AVULSO IOO RS.

ANNO XXX- N. 10976. RIO DE JANEIRO, SEGUNDA FEIRA, 26 DE OUTUBRO DE 1914

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A grande eatastrophe^^^^ ^^^^^^ '*«¦ ft *«**j»

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=1Jornal Independente, politico»

literário *) noticioso

CONTINUAM RENHIDAS AS BATALHAS NA F RANÇA E NA BÉLGICA.''•*;

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MONTENEGRINOl E AUSTRÍACOS |OPER

Com todo o aeu séquito de males • ]de horrores, a conflagração bellicaque devasta e ensangüenta o velho'mundo prosegue terrivelmente. Sue-cedem-se os embates os mais yiolen-tos, os encontros os mais encarniça-dos, as batalhas as mais renhidas en-tre os bèlligerantes, e de tal fôrma éa lueta disputada com energia c des-espero, de lado a lado, que a victoriados exércitos é. indecisa, as vantagensora do um, ora de outro, os avanços eos recuos feitos ora pòr estes, ora poraquelles adversários. E do uma bata-lha, como a do Aisne, ainda não seconheço o resultado decisivo, multoembora se combata ha quasi dois me-zes, para resolvel-a.

iiii«iliina-se a situação das tropasem fogo, como devem estar exte-nuiulas, aniquiladas'e quaes as pro-vaçõès dç toda a espécie por quo têmplissado. Os soffrimentos c as doresdos soldados feridos, que jazem nocampo da lueta, bastam ser imagina-dos, para causar a maior tnaguii e amais intensa tristeza. •

Infelizmente, não ha.ainda-o pre-núncio de que possamos em breve verreinarem a paz e a ordem, onde im-pera hoje, soberana, a morte. Pareceque uma loucura coilectiva geral im-pelle ds homens, uns contra os outros,com a preoecupação unica de seestraçalharem, de so espatifarem...

A guerra não o apenas o retrocessoda civilização, aos seus períodos pri-mitivos: 6 a mais dolorosa enfermida-de dos povos, 6 um symptoma. decompleta alienação mental dos que aprovocam. „ ^^...^s*-:—.<—'¦• ?--""• —

Alogiícáo higlí-za hósfiÇ.capital- re-

actualmcnte oito ou nove cruzado- que amanhã, de manhã, ''marcharãores allemães.

'¦' | de Bruges para Ostende- numerosas

cebeu, hontem, o seguinte commuriicado otricial sobre as operações ml-lltares entre os francezes, os inglezese os belgas, contra os allemães e osaustriacos :

LONDRES, 24 («,10 p. in.) — Umcomm unhado orrieinl france/, publi-cado ás 15 horas, Informa <j.ue o lnl-íuigo foz algum progresso ao norte «leDi.uiuide c ein tovno «le La Bassce.

Sós tivemos um avanço apreciávelpara óst<3 dc Nleuport c na região deLarguc-Marclí.

Na regíãó .situada entro Ariucn-tieroíi e ÍJllie, tem liavhlo alternativasna liulia «le batalha, que, cm coíijiin-to, foi eonservaila.

No rosto dn frente, diversos ataquesdiurnos c n«)«'tiii'iios, feitos pelos al-Irmãos. tf'in sitio i'«!pclli«l«is ein váriospontos.

Fizemos ligeiro progresso no Wo»evitei O nosso avaiKjo contiiuKMi parao sul «lc Tlilúnconrt e para o norte «leronta-á-Moiissoii.

For sua vez o Sr. Adliemar Del-colgne, ministro da Uelgica junto aonosso governo, recebeu tambem estodespacho official :

"O exercito ein campanha, depois«Ia retirada dc Anvers, está eoiKien-irado sobre o rio, á esquerda «lo Yscr,desde o sul, a dez milhas, até ao mar;!o Noi-lc. Tem sido atacado violenta-•iicn(«> desde o «lia 18, principalmente•i sua vanguarda, por forças consitle-•avcls. tendo não s«'> resistido aos ata-¦nes, coino operado vários «outra-\iaqiK-s felizes.

Os nossos alliados têm admirado o• iodo sobremaneira brilhante po»' quo'ni ás nossas tropas combatido —'1N1STUO DOS NEGÓCIOS DOS3TUANÜEIROS DA BÉLGICA."Sobre as operações navaes, ha duas

ollciaà constatadas officialmente ema ainda não foi confirmada: o apri-•priameritó do cruzador allemãoPlmdem", em águas das índias in-\C-Zllá.

As noticias officiaes, enviadas pelooverrip inglez â sua legação nesta

..-apitai, são a» seguintes:

T.OXDRES, 21 (ás 4.20 p. ni.) —

ul monitor fluvial austríaco foi pe-«s ares, «lepois «lc ter batido cm uma

¦nliiá, no lio Savc.

LONDRES, 25 (As 12.5 a, m.) --> aimlranta«lo annuncia que um sub-arino allemão foi canhoneado e dc-

ois méttidò a pique pelo "destroyer'

*;.hv. "I5a«Igar", ao largo da costa' ollnndczà.

O "l?adgar" sof fren ligeiras ava-• ias á proa.

O almirantado ln*rt«w resolveu daraça aos vasos de guerra allemãesue têm feito o corso nos mares in-

'cr-continentaes. Fará egte fim se-tanta vasos de guerra alliados pre-•eíidem varrer dos oceanos os oitom nove navios allemães que.nelle se.ncontram; E' o que reza esta com-

muuicacão official do governo in-'

jlez :"Solire o recente aprlsionamcnto

lc navios inglezes no Atlantic-* o nosmaia? «Ia lnilin. fez o almirantado a

íçguihtc declaração :FreMim«-so <1«Ç »<> Atlântico, no

Pacifico c no oceano Indico estejam

. Para lhes dar caça foram desta-cados setenta cruzadores inglezes(Inclusive os australianos), japone-zes, francezes-è russos, não contandoos '.cruzadores auxiliares. Entre, essesnavios encontram-se alguns dos maisrápidos cruzadores inglezes.

A vasta extensão dos mares é usmultas ilhas nellcs espalhadas per-mittem uma infinidade de movlnieu-tos aos navios inimigos, cujas pro-visões de carvão têm sido mantidaspor meios desconhecidos. Não ob-stante todas as dif ficuldades, ú «les-coberta e a destruição «lesses naviossão iima simples questão de tempo, depaciência o dc boa sorte.

Os cruzadores Inglezes foram cm-pregados até agora em serviços detransporto, mas, como Cstcs serviçostenham diminuído um pouco; dcslu-curam-se muitos delles para o fimespecial dc perseguir os. navios ln-imigos. O numero de cruzadores en-carregados deste mister augmçnta as-sim continuamente.

Nos logares. onde as instrucçoes «loalmirantado foram executadas tor-naram-se ellas muito efíicazes, masonde o não foram sueceden o «.-on-trario,. sendo capturados vários na-vios inglezes.

A extensão «lo mar, quo protegeos cruzadores allemã«?s, protege tam-bem o commercio. A unica medidaque so poderia tomai' era. organizarcomlKilos regulares dc navios mer-cantes. Mas essa medida pareço «tes-.flecessariji^. par»__iião„\embaraçar ocomiíieVelo. 7*

"..* ,-«

\ A percentagem ¦: do perdas c muitomenor do que se calculou autes.ilnguerra. Dos 4.000 navios Inglezesempregados no commercio mundialsó 27 foram postos a pique pelo ln-imigo. além dos sete agora atra/.a-dos no Atlântico, isto «'. menos de1 °|°. '

A taxa dc segurança pelas cargasembarcadas, fixada cm cinco guinéosno principio da guerra, foi agora ve-duzidu a dois guinéos por cento.

A taxa dc segurança pelo casco donavio foi tambem consideravelmentereduzida.

Solire 800 a 1.000 viagens reali-zadas entro os portos do Reino Uni-do e «is portos ultramarinos, menosde 5 "Io foram Interrompidas.

Uma grande parte

.tropas prussianas. , ¦•' • ¦•Os jornaes accrescèntãm que Rou-

lers continua-em posse dos allemães.FÁU1S, 20.Foi .distribuído o seguinte conuiiu-

iiiiüulo official:"Na linha tle batalha entre o "mar

o a região «le Arras não ha nenhumamodificação a assignalar. .

No iioric de Argonne, a situaçãomantém-se nas condições annuncia-das liontem.

Nas alturas do Meuse; a ai-tilliei-lafranceza, de 'campanha, destruiu iresnovas baterias allemãs, entro asquaes uma «le grosso <:allbi'c.

(Serviço do Paiz.,)

NOVA YORK, 25.

Um ntdiosran-.ma dc Uerlim, pn-.blicado pela imprensa desta capital,diz que o.s allemães atravessaram ocaiial de Yscr,"avançando para o ladosudoeste de Lille.

Secundo esse mesmo radiogram-ma, alguns navios da esquadra in-g-leza bombardearam a cidade dc Os-tende, seiíi motivo justificado, c aartilheria ,alle,mã conseguiu destruirdois acroplanos francezes nas proxi-midades de F.lèury?

WASHINGTON, 25.,

Uma coiiimuiilciujão official da em-baixada na Alieinanhii, enviada á im-prensa,, affirma que 09 allemães vim-segui iam forte avuiiço cm Dixnnidí;apüd«;ra|ido-sc «I© varias aldeias aoeste «ic IJHc, e continuam a obternotáveis vantagens solire os alliados.

A Allemanha wspèitará adoutrina de Moíiroe

WASHINGTON; 25. X >/No correr de uma «•ntrcvist.á que

lhe fõl feita por um dos grandes jor-nacs «lc Nfiva York, o cVijnlnlstio dascolônias da Allcnianha. '|iv von Dem-bnrg, que actualineiiteísc acha nestepaiz, teve oceasião «U? declarar que aAHcmaiilia, recentem«mt«í ainda, havia«liulo ao governo- «le Washington asmais positivas seguiançiis do que íimn-teria um estiiclo respeito dá «loutriiindc Monroe. . ¦ ?A

líssa decla ração foi multo discutidalirfos jonuuís, «piò não deixaram dccontrapor no «íspliito pnCiflco dá «lc-cláràção do Sr. voii T)c|Al)urg nffir-miujõcs «pie algtins dos mais eiiUncu-tes lnimens poljllcos «l*Y\ll«'iuaulia

Hlis«;rcvc!jpih. caracte-in maior ou

dessas perdasse deu devido ú falta dc precaução«los próprios navios, que viajavamcomo se não houvesse guerra.

Por outro lado, o commercio ma-ritlmo allemão cessou praticamentede existir.

Quasi (odos os seus navios rápidos,que se poderiam utilizar como cru-zndores auxiliares, ficaram presosem portos neutros ou se refugiaramem seus próprios portos.

Dentre os navios allemães que cru-zavam os mares, cm numero relati-vãmente pequeno, 13it foram c-aptu-rados.

Este lotai representa perdas qua-tro vezes superiores ás que soffreua Inglaterra, apesar dos navios in-glczcs cm trafego 110 oceano seremem numero muito maior."*

As batalhas na França e naBélgica

WASHINGTON, 25.O ministro da Bélgica recebeu mu

telegramma do seu governo cm «piese amiuncla que as forças'belgas quepertenciam á guarnição «le Antuérpiaestão, desde 18 do corrente, conceii-tradas nas margens «Io Yscr. Essastropas foram vigorosamente hostill-zadas pelos allemães, mas têm re-pellldo com suecesso todos os ata-quês.

LONDRES, 25 (via Nova York).Um torpedeiro francez disparou

vários tiros de canhão contra o cãesde Ostcnde, matando um official al-lemão e ferindo outros, que 110 mo-mento ali se encontravam.

BORDÊOS, 25 ViHá Nova York).Nos circulos militares desta cidade

atfribuc-se grande importância á to-mada da povoação, de Metz, na re-gião de Argonne.

Na batalha de Melsecourt os com-batentes disputaram encarniçada-mente a posse de dtiasestradas queatravessam aquella região.

Os combates nesse ponto duramha semanas, sem resultado decisivopara qualquer dos lados.

A povoação de Melsecourt é con-siderada por diversos militares com-petentes como a chave de uma ex-cellente posição.

ÁMSTERDAM, 25 (via NovaYork).

Os jornaes annunciam que o gran-de combate travado em direcção deOstende vai contiiiuadanientc au-gmentando de intensidade. Sabe-st

LONDRES, 2-.Noticias aqui recebidas do theatro

da guerra dizem que Dixmundc temsido evacuada e reoecupada variasvezes, achando-se actual mente empoder das tropas inglezas.

LONDRES, 25.O Evening-Ncivs publica um tele-

gramma de Dunkerqtie annunciatidoque tem sido da maior cfficacia ofogo da artilheria dos navios deguerra inglezes contra as forças al-lcmãsj tendo conseguido inutilizar-lhes diversas baterias de artilheria.

LONDRES, 25.O Daily Mail annuncia que prose-

guem com vigor os combates nafronteira de nordeste.

Accresccnta-se que existem emBruges 4.000 soldados allcmãcs,Yfc-ridos pelas granadas da esquadra in-gleza, 110 bombardeio de Ostende.

LONDRES, 25.O Lloyd Nem diz que os allemães

continuam a ser rcpellidos de Gandc Bruges, para a fronteira hollan-deza. '

(Agencia Americana.)

Declarações do governadorcivil de Antuérpia

NOVA YORK, 25.' Noticias recebidas de Amsterdamdizem que o Algcmccn Handelsbladinforma que o Sr, Strandes, senadorde Hamburgo, ao tomar, no sabbado,posse das suas funeções de governa-dor.civil de -Antuérpia, prometleu áMunicipalidade fazer tudo quanto aoseu alcance estiver, para que a cida-de regresse quanto antes ao seu as-pecto habitual.

(Serviço do Paiz.)

A miséria em Charleroi

recentementeíizaudo pontos dç vfstamciífír coiitraarçãó^c&hi Iquellas tran-quilizadoriis palavras, |

Agora, ii" vmpotiilio i«a acaloradadiscussão ijiio se^descaçtHlemi pelosjornaes, .11 oinde -BrVnslorff, embui-xador da Altemüiili&em; Washington,-confirmou espontaneamente a affir-inação do hv. vou DcnibWg, ao mes-mo tempo que, cnti'cristãi!«> enrWas-hlngton pelos corrcírpoiilténlcjí da lm-prensa, o Sr. Liinsiiig, siih-s«!«'retarlodo dcparlamciito «lc Esfiulo, lhes fa-zia a declaração «lc qu«j uo dia 3 dc,setembro próximo passado o embal-xador da Allcnianha .entregara ao dc-partiuneuto do listado *cin Wasliln-gton uma nota declarando", ter roce-m'dò^iiÍHfriice<"iC!! <!«> sí-if'.feç.vrrnn paradesincntlr a v«-i'sãõ cóii-eiíto dc quo aAllemanha, caso saísse da giícrraaclual vletoiiosa, pretendia procurarnos paizes da America dò Sij terrenofavorável ú sua cxptinsão.

À nota produziu 1:11111 impressão ex-trcmamcnlc favorável.

(Serviço do "Paiz".)

A BATALHA DO AISNE0 relatório do general

French — 0cómmandan-te das forças inglezas con-tinúa a relatar as opera-cões, dando-nos aqui infor-

- inações sobre a acção nosultinios dias de setembro.

A SITUAÇÃO A 24"A sittwijrio geral continua sendo a

mesmo., em resumo, que ã exposta nacommunicação anterior.

•V mlssiio do exercito nao so moaifi-cou' e consiste em manter-se nas suasposições' até que retome a offensivageral. Não temos perdido terreno e,uo contrario, temos conmiistado -al-güni. Todos os contra-ataciuos foramiccliassados e em diversas oceasioescom grandes perdas para o inimiso..\oentanto, a, diiestâo das posições 6 ape-nas um aspecto da batalha, i.izeram-se consideráveis progressos sob outrospontas de vista. »„

Os recentes esforços offenivos doinimigo foram levados a cabo sem co-hesuo. osseus assaltos foram feitoscom corpos relativamente pequenos,asindo sem apoio de nenhuma outraforoa. Alguns desses ataques.demon-8tràram que eram comluandados defi-ciontemenle. Isto vem comprovai' asaffirmações' feitas por vários prisio-nelros, sobro ias grandes perdas do of-ficiaes soífridas pelo inimigo.

A ACÇÃO «A ARTIM1EH1AALLEMÃ

LONDRES, 25.Chegou a esta capital o prefeito

de Charleroi, na Bélgica, que_ veiupedir soecorro para a população da-quella cidade.

O prefeito tlcclarou que em Char-leroi e nos arrabaldes dessa cidadeha 500.000 pessoas, sobre um totalde 600.000 habitantes, que vivem dacaridade publica c que os poucos, vi-veres que havia estão quasi esgota-dos. .>. .._ •'..-»'"-.

(Serviço do Paiz.)

A demissão do generalMoltke

BERNA, 25.Anmmciam de Basiléa que, segun-

do noticias recebidas ali de Berlim,está confirmada a noticia da demis-são do tcnente-general conde deMoltke do cargo de chefe do estado-maior-general do exercito allemão.

(Serviço do Pais.)

Na fronteira da BosniaNiscli, 2."» (Offielill).

Durante o combate que se travou110 dia 21 do _ corrente, no longo «Iafiontelia da liosiiiu, os exércitos ser-vio e íuçiitcncgiiiui icpellirum osataques violentos «> innncrosos rcall-ziulos pelos austríacos, mas, devido úImpetuosidade desses aliwpics, os mon-tenegriiios foram obrigados a conecn-trãr-sc pouco atrás dc snas posltjõcs.

(Serviço do "Paiz".)

Adelina Patti canta numafesta de caridade

LONDRES, 25.A cantora Adelina Patti, que con-

ta actualmcnte 72 annos, tomou par-tc'em um concerto patriótico, que serealizou, hontem, de noite, nesta ca-pitai/ e ao qual assistiram o rei Jor-ge e a rainha Maria.

Adelina Patti cantou vários nume-ros do programma, sendo muito ap-plawdida.' • (Serviço do "Paiz".)

0 algodão não é contrabandode guerra.

WASHINGTON, 25.Sir Eduardo Grey, ministro dos ne-

gocios estrangeiros da Inglaterra,acaba dc assegurar no governo dosEstatlos Unidos, que a. Inglaterra re-sol vou não considerar os algodões co-mo contrabando «lc gucira.'

(Serviço do "Paiz".)

Manifestações germanopho-

O fogo da artilheria allemã diml-nuiu de intensidade o é mal dirigido^O primeiro é devido provavelmente anecessidade que tiveram os invasoresde transportar parte dos seus canhõespara outro campo de acção, e-o se-gijndo pôde ser conseqiioncia imme-diata da actividade dos nossos-aviado-res, que difficultam os reconhecimen-tos dos aeroplanos germânicos. Paraassegurai' à pontaria dos.seus canhões,os ailemães contam ultimamente comas observações feitas por balões ca.-ptivos, elevados a certa distancia daretaguarda da sua primeira linha.ICstè processo substitue insutficiente»mento o" reconhecimento directo quopodem fazer os aeroplanos.

Os prejuízos nue nos oecasionou oinimigo são inimensamente despro-porcionados fi. enorme quantidade demunieOes gastas. Nos últimos dias,esses prejuízos limitaram-se a certasáreas, onde os seus obuzea-abriramenormes buracos no solo, sem causarperdas de vidas, e circumscreveram-se tambem a desíruição de algumas al-deias.

OS EACTOS QUE SE PASSARAMXO DIA 25

Para demonstrar com exemplosconcretos a condueta dos nossos solda-,dos de Infanteria, ao defender-se den-tro das suas trincheiras, passo a fazerum resumo dos factos oceonidos des-de 25 ate 29, inclusive.

Durante esse periodo, o tempo esto-ve excellente. .

Na sexta-feira, 25; remou uma rela-tiva quietude no nosso raio dc acç:._o,sendo o unico íacto digno de mençãoa passagem de um aeroplano allemãopor cima do interior das nossas 11-nhas. Voava muito alto, mas contraelle foram disparados vários tiros cei-teiros, do narabina, quo deram em re-súltado a morte .do piloto e ferimentosgraves no official que o acompanhava

O official pode, no entanto, voarainda algumas milhas, mas, por fim,viu-se obrigado a descer por causa dodeposito dc gazolina ter ficado a\a-riado por uma bala. Foi capturadonor soldados tancezes.P Na noite desse dia realizou-se'umataque geral contra a maior partedas posições dos alliados, ataque quefoi recomeçado ao amanhecer do dia26 Os allemães foram rechassados emtodos os pontos com grandes perdas.Em certo ponto das nossas linhas,onde fizeram o avanço em fileirasmuito fundas, foram dizimados pelasnossas metralhadoras o obuzeiros,ealculando-so que deixaram no campomais de 1.000 homens entre mortos e

Às condições moraes das nossastropas podem ser dadas a conhecerpor um facto. Um relatório officialpublicado na manhã seguinte pelochefe de um regimento de uma dl-visão que tinha luetado energicamen-

NOVA YORK, 25.Telegrammas de Basiléa commu-

nicam haver sido confirmada a no-ticia da demissão do general vonMoltke. dn cargo de chefe do grandeestado-maior allemão.

(Agencia Americana.).

LONDRES, 25.

Hontem, á meia noite, deram-sealgumas desordens em.Clapham, umdos arredores desta capital. O povodestruiu uma padaria? allemã ali si-tuada, sendo necessária a interven-ção da policia para que a ordemfosse restabelecida.

O club allemão do Atlicncuni en-cerrou a sua sede, por espontânea de-liberação da sua directoria.

(Serviço do Pais.)

A campanha no Oriente eu-ropeu"

PETROGRADO, 25.

Ahnuncia-se officialmente que astropas russas continuam a perseguirde perto e vigorosamente os allemães,que aluda se encontram nas margensdo Vistnla. Foram feitos numerososprisioneiros allemães e tomadas mui-tas metralhadoras ao inimigo.

Os austríacos «'sfor«;ain-sç aindapara se mnnt«'r nas posições sobre orio Itzenka, 110 governo dc Rudom.

te diz assim. , ,"A noite foi tranqüila, exceptuandocertas granadas trocadas entre o in -mico e os nossos. A's 3,40 a nossa di-reita foi atacada e as 5 verificou-seum ataque geral em toda a direita danossa divisão, mas na realidade naosoffrêmos um fogo muito activo dosadversários."

DIV 26 — O AVANÇO DOS AIjIíE-MÃES

Maiores esforços foram feitos paranos fazer recuar na manhã e na tar-de de sabbado, 26. O fogo da artilhe-ria continuou durante todo esse dia.Os allemães avançaram alguns me-tros completamente juntos. A primei-ra ünhá de avançada era seguida poruma columna que.vinha evidéntemen-te apoiar o ataque. Depois de algunsminutos a formação fez-se aindamais cerrada, o que offerecla um ex-cellente alvo Ss nossas carabinas.

DIAS 27, 28 E 2» — SENSACIONALDESCR1PÇAO DE XTSl COMBATEDE ARTILHERIA.

• No domingo, 27, emquanto os gran-des canhões pesados allemães estavamem acção, escutávamos as cometas doinimigo tocando hymnos e cânticosnacionaes. E' possivel que isto se rea-lizasse depois das tropas ttn-em assls-tido a um officio religioso. O inimigofez um importante esforço em deter

foram melhores do que os anterio-

Ó fogo de fuzilaria continuou du-rante todo o dia de segunda-feira, oompouco resultado e o bombardeio tam-bem teve pouca efficacia.

Na terça-feira a'acção das carab.i-nas o dos canhões foi intermittentee pouco activa, excepto a -noite, emque o inimigo realizou um ataqueenérgico contra a nossa extrema dl-reita. . _ ' , ,,-No-domingo occorreu um inclden-te que pode dar idCa da ordem de lu-ctas que se travam nos diversos pon-tos da nossa linha. Esse incidente de-nwinstra, além disso, ns grandes dif-ficuldades quCexperjmcnta o inimigodurante toda a ucção e assignala tam-bem a efficacia das nosas trincheirasem certos pontos da nossa frente. Asnossas trincheiras de avançada 011-conti-am-so ao norte do Aisne, nãolonge de uma aldeia o nas fraldas dcum monte, a pequena distancia dasobras dc defesa allemãs.

Era uma tarde tranqüila e era dif-ficil localizar as bem escondidas trin-cheiras. O lento troar dos canhões cs-cutava-se ao-longo do valle. O côo es-tava coberto c(.m um fumo quasi im-movei procedente das granadas. Derepente, tres ou quatro granadas cai-ram na aldeia,- cobrindo-a de espessofumo negro. Não respondemos,• Logo depois, numerosos projectiscomeçaram a cair env um ponto op-posto ao lado das nossas trincheiras.Era impossível, nem pelo olhar, nempelo ouvido, localizar os canhões deonde. procedia o fogo. Simultaneanion-te houvo outra suecessão de expio-soes na linha que oecupava a fraldado morro. Nesse morro, como digoacima, encontravam-se as nossas trin-cheiras.

Houve depois uma pausa. Grandesnuvens de fumo levantaram-so oespalharam-se' lentamente de fôrmatão regular. como as ramagens dosalamos. Su'ccedeu-só uma nova :s6riode tiros procedentes dos canhões; alie-mães'. Nova pausa e novo silencio. De-pois de" alguns «jninutbs, escutou-se otroar dos nossos canhões de campa-nhã, que faziam fogo de fôrma maisdecisiva e attenta contra as posiçõesoecupadas pelos, canhões do inimigo.Depois de seis descargas, novo silen-cio, só interrompido de vez ein quan-do pelo zumbido de alguma granadaque passava por cima do pequenovalle, zumbido que era seguido im-mediatamente pela explosão. Depoisde curto intervallo, os artilheiros ini-migos reabriram o fogo com maioractividade, ò que fez augmentar ascamadas de fumo, que já agora seestendia num grande espaço sobre astrincheiras. Outra vez responderam,os nossos canhões. A lueta continuoupor algum tenipo, desconhecendo oinimigo, as posições das nossas, poçasde artilheria.

Os artilheiros" allemães, confiadossem duvida em que estavam oceultose permaneceriam Immunes, concen-traram os seus esforços em umaacção desesperada para romper asnossas trincheiras. Para elles, essadevia ser a melhor opportunidade dabatalha Com a sua costumada prodi-gabllidade do munições, continuaramlançando-nos quantidades enormes deexplosivos, nos quaes havia, mistura-das com os poderoso^ "shrapnels", asgranadas communs,do, com um enormeprojectis, passando por cima do morro onde estávamos, iam cahir na aldela. Sõ se podia desejar que os nossos homens que -oecupavam as trincheiras estivessem bem protegidos eque aijiielles que oçcupavam a aldeiativessem fugido a tempo, do escurovalle, indo procurar ao longo, a luzdo sol, para que não fossem victima- ,dos pelo fogo tio inimigo. . • .

Nem homens, nem canhões, nemcavallos, nem mesmo as trincheiras,se. podiam ver. Não havia ali -mais quechammas, ruidoíe fumo. O eeo azul,-estava coberto .'por-nuvens-brancas defijrhià espherica. Os únicos dois sereshumanos visíveis- estavam represen-tados por duas pequenas manchasbrancas, nas alturas. De quando emouando, escut,iva-se. o disparo de tirode carabina que procurava attingir oalvo, representado por essas duasmanchas as quaes, como jã.se terácomprehendido, eram dois aeroplanosque faziam reconhecimentos.

A mais profunda impressão que seexperimentava, era dc pezar poraquelles homens, sujeitos ao fogo ini-migo naquella trincheira tão atacada.

Investigações feitas mais tarde, pa-ra conhecer, o numero de baixas expe-rimentadas, comprovaram que osnossos soldados, tinham sabido escon-der-se tÜíbiravelmente nas suas po-sições.

observou isso communicou aos seu*chefes quo as forças britânicas esta-vam.completamente desorganizadas •se retiravam precipitadamente, toma-das de pânico."

Echos da ItáliaROMA, 25. 1Telegrapham de Spezzla annuncia iw,

do ter chegado ali a reboque de muvapor Italiano o submarino de «piose ap«íderara o tenente Ângelo Bel- '

loni, coudnzindo-o em [sognida para ,Ajacio.

ROMA, 25.O embaixador da Russia, Dr. A.

Kiupnski, coinmunicou hontem aochefe «io governo, Sr. Salandra, «pie otziir, paia testemunhar a sim aliasympathia pela Ttallii, estava dispostoa mainlar Ubertav todos os prisiomi-.ros austríacos, de iiacionalldndc iia-liana, «;aso a Itália si: coniproim-ttcsso«1 íiiianlal-os até u terminarão daguerra, para Impedir «pie elles «lc no-vo voHussem no exercito austríaco.

O Sr. Salandra tlecliuou que o go-, .verno Italiano agradecia¦¦ vivamenteesta prova dc estima e syinpathla «Io.tzar. Àcci-esccrilou, no entanto, «pie,segundo o direito civil italiano, todosos italianos ou estrangeiros residentes110 paiz, caso sobre elles não pesassenenhum crlm«?, «nam livres sem a inè-nor resUieção. Não via, portanto,vomo-a Itália se poderia compr«mict-ter a 'vigiar esses prisioneiros «pie aRussia. se propunha, a p<> cm llber-da ile.

Alem «lestas Objeeçííes, o chefe dogabinete, cm virtude da neutralidade«pie a Itália mantém mi presente guer,ra, iescrvou-sc para ser mais explicitodepois do ter cstudatlo profundamen-tc a proposta e de examinar as que-spics dc direito que da sua aceitaçãopossam surgir, encarregando, po'" ou-tro lado, os órgãos competentes de »estudar tambem.

(Serviço do "Paiz".)

Morte do general Douglas. LONDRES, 25.

¦ Morreu hoje o general Sir Char-les Douglas, chefe do estado-maior.do 'exercito inglez. Os jornaes publi- •cam necrológios em que põem ein Idestaque os serviços que lhe deveu aipalria e a parte saliente que o illustre .official tomou na actual campanha.

(Serviço do Pais,:)

A guerra no marLONDRES, 25 (via Nova^York).O Lloyd's recebeu um telegram-

ma de Teneriffc em que se diz que. De yez èm quan- os va,)0re3 inglezes hidrani, Condor^Si^óS! e Pom não foram mettidos a pique,

conforme constou, pelo cruzador al-lemão Kaiisrliiic, mas sim aprisiona-dos por esse- navio de guerra.

LONDRES, 25.Telegrapham de Honòku.u:"O couraçado japonez Hizcn apri-

sionou e, em seguida, melteu .1 pi-que, ao largo deste porto, o navioallemão Aolina."

(Serviço do íPáiz";)

OUTROS INCIDENTESSANTES

1NTERES-

(Serviço do "Paiz".)vlç<

No domingo, â tarde, em uma trin-cheira, havia secções de quatro ba-talhões britânicos, com um total quenão excedia de 300 homens. Contraelles foi feito um fogo vivíssimo, queno entanto só fez nove feridos.

No dia seguinte, 109 granadas ío-ram lançadas pelos soldados, contraas trincheiras oecupadas por um regi-mento de oeste de Kent, Toda essagrande quantidade de projectis sõ-mente levantou grande quantidade deterra, que -cobriu- quatro officiaes.Desenterrados pouco depois, aindaforam .encontrados com vida. Um dei-les recebeu um ligeiro' arranhão.

A aldeia .esta desoecupada.Entre os soldados circulam nume-

rosos contos e historias, exagerandoa inefficacia dos projectis do inimigo.Muitas têm um caracter alegre. Umadellas é a seguinte :"Diz-se que os zuavos que oecupamuma posição próxima & nossa, encon-traram-se faltos de alimento e pro-curaram trocar dois canhões quo pen-sam arrebatar ao inimigo, por 10.000latas de carne em conserva. O preçodos canhões e o da carne ainda naofoi fixado,"

tez um unporuuuB esiujyu um uciei- As nossas tropas que formam a se-minado ponto da nossa linha e reno- gunda linha passam 6 teinpo i°&™°

LONDRES, 25.O Moniing Post publica um tele-

gramma de "Milão

annunciando (piea esquadra turco allemã. que seachava no mar Negro, atemorizadacom a superioridade da esquadrarussa, retirou-se cm direcção ao lios-fmoro.

LONDRES, 25.O almirantado informa que o con-

tra-torpedelro "Biulger" poz a piqueum submarino allemão, em frente áscostas da Hollanda.

LONDRES, 25.O almirante Hood informou ao al-

mirantado que um submarino alie-mão disparou um torpedo contra ocaqa-torpedeiro Wildfire.. que nãofoi, porém, attingido.

(Agencia Americana.)

Edital do governador daGalicia

LONDRES, 25.Diz- o Times que o governador

russo da Galicia publicou um editalameaçando de fazer comparecer per-ante o tribunal marcial todos os queofferecerem bebidas espirituosas ástropas, do czar.

(Serviço do Pais.)

No Extremo OrienteTOKIO 2íOs jornaes

"desta capital annun»

ciama%ccupacao.de lsmg-1 ao eenaltecem a victoria das forças a-ponezas sobre os allemães. Esta noticia, porém, ainda não loi confir-mada. . ,

(Agencia American;..) -'IIIIUUIIU puniu ua. liuesa iiiu.u. o .«ruu- su,.uu. .."••- «- __„„„,, /Invou o seu ataque com maior forç» «m o "foot-ball" nas praças <£Otttro ponto «èm mult-Uto quo -flo.Bir.-» «ue um avlaqor allemão .qu« (CONTINUA NA 4' PAGINA.)

._^L^JÊL.M.»tM*.**«-« r'-'tfí'Sám^-' ^-•Sãwstrw»'.'*'^'

Page 2: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1914_10976.pdf^¦'fsps. ;-¦¦•- ,-;5if^*r? '¦¦ %.' -apç"5 SEDE SOCIAL; • : NA Avenida Rio Branco 128, 130,13a-.-¦-" ... ;-.¦¦¦¦.-

_¦ ',--.-- ;-'.--7A •0^>f-V -.' íí*/-:''.''--.' -'

O PAIZ — SEGUNDA-FEIRA, -26 DÈ OUTUBRO DE 1914

.......

. Ap entrarem em .Louvain, ot'alliiiírieè visitaram todos os ban-cos' particulares e exigiram osdc-nositos em caixa. Os solda-dos quebraram as portas das ca-sas fechadas dos habitantes quehaviam fugido de terror, rouba-rum tudo de. valor e entregaram-se a orgias. Numa aldeia, Cor-beck Loo, uma moça de 22. an-nos, cujo marido aohava-se noexercito, foi levada por um- ban-do de soldados para o porão deuma casa, onde a obrigaram, abeber, e depois de bem embria-gada, coiidiiziram-n'a para umgramado, onde cinco soldadosentregaram-se á mais incrívelbrutalidade. No dia seguinte, ou-tros soldados procuraram umarapariga de 18 annos, que com-«elliram aos mais horrorosos saicrificios, deixando-a quasi mor-ta, quando foi recolhida ao hos-pitai de Louvain... Os allemães,cada vez que se retiravam, en-tregavam ao fogo as villas e po-voações, fazendo marchar adian-te delles os habitantes va-rões... EmHoifstade, no dia 25de agosto, os belgas acharam ocadáver de uma velha, que haviasido morta a golpes de batoneta:tinha entre dois dedos a agulhacom que cosia I 'Mais longe aoha-ram, igualmente transpassadospor baioneta, uma mulher e umfilho de 15 ou 16 annos c, perto,um homem enforcado... Umoperário fora ferido com muitasbaionetadas. Ainda vivo, os ai-lemães ensoparam-lhe a roupade petróleo e o lançaram dentroda casa, a que atearam o fogo.O mesmo aconteceu a uma mu-lher. Em Vackcrseel, sete alie-mães martyrisaraiu *uma pobrerapariga e, depois, mataram-n'a.Em Bucken mataram grande nu-mero de habitantes, ¦ inclusive ocura, de mais de 80 annos deidade...

(Representação que o missão of-ficial belga, assignada pelosSrs. Coóreman, Emst deLlrtinsuivc. Orts, conde de

Avíclla, Strauss c Vtmt. Ciif-,sem. apresentou ao presidenteWilson, dos Estados Unidos.)

M

»

XSo s5o fantasias, nio são invencioni-ces e, muito menos, nodoas infamantes,calumnias e diífatuações lançadas semescrúpulos por cima da honra allemã.Nada disto. São factos concretos,- sãoinformações precisas, acoiitceimentos quepela sua hediondez clamam uma vingançaseveríssima e retumbante. Onde estãoos laureis da civilização allemã? Quepovo selvagem seria capaz de descer tan-to, de sc «tascar em tão grandes monta-nhas de lama, de tanto tripudiar e de en-vergonhar assim a humanidade inteira?Quando se viram tantos horrores e se

praticaram tamanhas infâmias? Nem naantigüidade se desdourou tanto! A sol-dadesca ebria de furor e de maus iníitiit-ctos, cevava-se nos vencidos, que haviammanejado as armas em defeza da sua li-herdade, do' lar e da familia, mas tantorequinte de perversidade estava guarda-do no ventre do allemão, pari o glorift-car mais alto do que ás figuras hedion-das que, para vergonha da espécie, .per-duram retratadas nos annaes das tempes-tades sangrentas que assolaram a terra.Os hunos não excederam a culta Alie-manha!... Os janizaros forani pombasimbelles ao lado dos cafres de Guilher-me II! Os kurdos, os tartaros, os iiius-ul-manos c os abexins nunca levaram aslainpas aos germanos, estudados coin be-nevolencia por Tácito, e cujas virtudessão cantadas por gente sem sobriedade,sem alma affectiva, sem intelligenciaequilibrada, mas preoecupada com oslambiscos de uma sciencia infamada pelouso immodcrado da moral mais abjecta...

Quem diria, ha annos atrás, que a Ger-mania dás lendas, dos acclas, dos artistase dos phiolsophos se patentearia íiydro-phoba e satíguinòsá, logo que envergassea mochila e marchasse para a guerra?Quem suspeitaria de que o verniz, quealindava o tetuão, e a ardosia sarapintadade zareãó, que lhe dava a côr garridados dias festivos, ein que os romeiros e osesturdios envergam as vestias mais fiam-mantes — occultavam muita miséria,ruindades infinitas, protervias, vesanias,ferocidades e sacrilégios commettidos afrio contra os templos, as artes e os san-tuarios da sciencia recolhida num am-biente de pureza e silencio? Sim, ondeestaria o desatinado capaz de suspeitar daenvergadura fidalga do caracter gemia-nico, da scintillação do seu gênio e dacandura da sua alma, alva como a nevec embellç-zada da côr anilada que realçade tons suaves os olhos da raça guerreira,hoje precipitada nos desdouros que já-mais se lhe desvanecerão? Quem, deanimo ligeiro, futuraria que a Allemanha,ciosa do seu renome, envaidecida do seutremendo despertar nas sciencias, nas in-ciistrias e no icomincrcio, chafurdaria,como o queixada das selvas brazilicas, nespântanos e nas lamas dos riachos redu-zidos a veios d'agua pelos calores esti-vacs, c, numa disparada de louca, pisariaa torto e a direito a fimbria de uma çivi-lização que parecia destacar-se c vanglo-riar-sc da sua superioridade mental c mo-ral sobre todas as do passado, que dei-xaram sulcos indeléveis nos costumes enos adejos do pensamento? Sim, qual omortal aziumado, o bailhão, o coseovt-lheiro, o regatão, o malévolo e o maldi-zente que, cm publico e raso, firmaria acatadupa das suas objurgatorias ou abri-ria o sacco dos seus pensares desabridoscontra a nação germânica, contra o seupovo, o seu exercito de férrea disciplina,conio se bocearejava em attitude admi-rativa, as suas autoridades responsáveis,

? os seus gencraes glorificados, os seus es-tadistas decantados e a pleiade laureadados ccnactilos dos seus seientistas? Nin-guem. Só um louco poderia pigarrear nohymno repuxado dos méritos immarcessi-veis da Germania, e cantarolado por mi-lhares de vozes argenteas. O padrão dosaber c da superioridade, em todos oscampos cabia, como um doccl de gloria,aos povos germânicos, que por vaidadeingenita c pelo orgulho que a educaçãomais lhe mettera nos ossos, c ainda pelasperlt-ngas laudatorias dos que foram be-ber o leite de Minerva nos institutos dealém-Rhcno — se capacitaram de ser osúnicos ÍÍII103 de Deus, os representantesexclusivos dos seus attributos c, por con-seguinte, talhados por delegação divinapara governar o mundo e tanger os ou-:ros mórtaes como escravos, raça inferior

. í, como tal, desprezível!...

quando estorvada em vez de homenagea-da, com a sua megalomania, extravasadacomo uma cheia, que ;nâ!o conhece oleito dos rios, porque alastra pelas cam-pinas fora e sobe até ás ademeas, comoquerendo galgar os cerros, as montanhase chegar até ás estrellas! Represou edisfarçou por tempos dilatados a ambiçãode monopolizar o universo, de lhe estan-car todas as fontes de riqueza só em be-neficio da Germania, fadada, como nen-hum outro povo, consoante a sua mania

predilecta, para impor a sua vontadeolympica e ceifar todas as resistências aoseu poder c aos seus caprichos. Como atoupeira, tomou todos os rumos da terrae abriu galerias, que são verdadeiros laby-tmthos, por onde espionou as nações quelhe aguçaram a gula e a inveja, e queconcebeu reduzir i escravidão. Sem olharaos meioí, bateu o commercio das rivaes,entrou-lhes em casa, estudou-os pérfida-mente, procurou conhecer-lhe9 os recur-sos, os pontos vulneráveis, a sua força eos seus arsenaes... Em cada paiz, os tu-descos collocaram os seus agentes, infor-madores militarizados, subordinados ásua forte disciplina e exaltados por um

patriotismo rabido e escandecido, paralevarem ou expedirem para a mãi pátria,retorta de bojo immenso, onde se ensaia-ram todos os estímulos de uma raça semoutra lei além do engrandecimento alie-mão e a subalternizaçâo de todos os 011-tros povo» do' globo ao despotismo e as

philaucias de Berlim, — as informaçõesmais minuciosas do viver, das aptidões,do trabalho, dos teres e das canceiras dos

que lhes deram hospitalidade franca e

graciosa. Foi a devassa em ordem, dodia, como o exercicio de um pelotão e asmanobras do exercito em períodos deter-minados. Foi. a espionagem methodicapara que o governo, atapulhado de ensi-natuentos jesuiticos, pudesse sempre agircom conhecimento de causa. Foi o pre-paro para o conflicto supremo, cuidadosa-mente meditado, para ã construcção dosonhado zimborio da hegemonia allemã:a Gc.rmàniaa imperar no mundo, como araça mais bem «lotada, a que todas as ou-trás se deveriam subordinar, visto ellavangloriar-se de possuir os predicadosmais peregrinos e potentes, para nenhumtriumpho escapar á sua acção' absorvente.

Mas não ha como o tempo para varreras teias de aranha dos olhos papal vos edos que p.-idcccm de amblyopia c ame-trepia. A questão é da oceasião, quefa;: o ladrão, como diz o povo na suasingeleza de pliilosopho vidente c de mo-

\ ralista profundo. Chegou o momento áV*itlcmaiili.i de se expandir, de sc revelar.'af fijal «.'. com os seus defeitos, apenasêdífj-dúoi, com a sua cólera poasesu,

Foi com este preparo acurado e nesteestado d'alma que j a Allemanha empre-bcndeu a guerra na opportunidade quelhe sorriu, como o-gozo sanguinário quefaisca no olhar de mu jaguar peranteuma corça estendida sob as suas garrasafiadas como estiletes. Orgulhosa, pen-sou humilhar os inimigos, e que ninguém,no seu caminho, ousaria embargar-lhe os

passos ou medil-a com sobranceria. Pre-sumpçosa até ao ridículo, ou conscia As

que era invencível, e que o seu destinoera precisamente aquelle que lhe traçarao general Bcriihardi, e que antes do escri-

ptor guerreiro tracejar os seus conceitos

pobres de moral e philosophia, mas re-

passados dé* ameaças e ousadias, já amesma idéa avehturosa e sombria germi-liara, brotara e crescera desmesurada-mente 11a alma germânica — nunca pen-sou ein soffrer entraves aos seus planosde expansão e conquista. Julgou impôs-sivcl qualquer embaraço á sua acção mili-tar e politica. Como os.triumphos da suachancellaria foram fáceis, desde Bis-marck, pensou que a mesma estreita a

protegeria nas luctas violentas, cm que osseus exércitos actuasseni como massasformidáveis, contra. as .quaes se quebra-riam as maiores resistências. A humilha-ção com que ferretcou e deglutiu a Dina-marca, o ímpeto com que varreu da Con-federação a Áustria, o denodo e a fortu-na com que subjugou a França — fize-ram a Allemanha dcsnttenciosa, summa-mente orgulhosa do seu poderio, arrogan-te, ambiciosa de grandezas e ferozmenteciosa dos seus créditos de arrojada na

guerra c primaria nas sciencias. Os ob-staculos insuperáveis nos primeiros pas-sos da guerra, que lhe ergueram os bel-gas, fizeram perder a calma á Germania,sacudiiain-n'a como o tufão em cana-viaí, enchrram-11'a de despeito e fize-ram-lhe escorrer dp coração o ódio e a

perversidade, amarzenados em pontogrande nas profundezas do seu sêr. Parauma raça que desandou, que em vez de

progredir nas espberás superiores dacthica se embrenhou no mattagal das vio-lehcias, onde o direito não subsiste e sóa força é uni dogma, a resistência heróicado vizinho, protegido pelos tratados, quea Allemanha rasgara com o desplante de

quem memora a idade da pedra e não aépoca rcvcrcnciadora de uma civilizaçãoadiantada — a resistência belga foi umdesafio, ou antes um desacato mais gravedo que o daquelle que transpozera, arma-do, o Rubicão, fronteira intangível, traça-da pelo terror inspirado pela força deRoma. Liége foi o cartel provocador parao allemão, que deveria ver na attitude danação (pie queria conservar immaculadaa sua neutralidade, um acto de persona-usino admirável, de vigor e de homena-gem aos princípios reguladores das rela-ções entre os Estados. Mas o teutãoolhou por outro prisma a grandeza épicado David que, armado de fundo ousaramedir-se com o gigante. Enraiveceu-se.Accumulou, para derrubar a barreira er-guida á sua passagem, os elementos maÍ9

portentosos. Depois de esforços ingentes,desmantelou-lhe os fortes, como impudi-camente havia rasgado as convenções queassignara para lhe ser resguardada a ncu-tralidade. A fero e fogo, submetteu apopulação ordeira, intelligente, morigera-da e audaciosa da Bélgica. Em vez daAllemanha se limitar a operações deguerra, dessa guerra qiie na Flandrcs dosul é um attentado sem nome, desceu ásmaiores abjecções, praticou 09 crime»mais abomináveis, de que nunca será ab-solvida no tribunal da Historia, e dosquaes 'responderá, implacavelmente, pe-rante os alliados, no dia cm que lhe as-sentarem os flagicios merecidos por suacondueta abominável. E' preciso que nãofiquem impunes esses horrores, que repu-gnam a todos os corações bem formados.E' dever de alta justiça vingar as victi-mas da sanha barbara e estúpida de umasoldadesca educada á imagem de toda agerarchia allemã, desde os officiaes aokaiser, desde o belcguim ao togado, desdeo leigo ao scientista, desde o boçal ao pe-ralvilho e desde o bardo ao tonante. Osorphãos choram os entes queridos, que fo-ram massacrados por- selvagens impiedo-sos. Os velhos e as crianças, que foramtrucidados, reclamam uma reparação emnome dos .princípios immortaes. As mu-lheres, que caíram atravessadas pelasbaionetas prussianas, esconjuram da éter-nidade os seus matadores e essa Allemã-nha cheia de impafias da sua cultura. Atdonzellas, que foram sacrificadas á lasci-via de brutos, açulados desde a-Pomera-nia, a Baviera, o Hanover, o Wurtem-berg, etc, etc, por chefes sem rei nemroque, gritam a sua deshonra e os mar-

punes, o que seria a ultima das degrada-ções.- Os noivos c os maridos blasphc-mara e espumam

"raivosos, porque foram

ultrajados por hordas disciplinadas e jájustiçadas pela consciência universal, of-fendida por tantas infâmias, que clamam,em brados clamorosos e coléricos, a vin-gança mais severa e estrondosa. Os paise as mais sentem o coração dilacerado eque o cérebro lhes lateja ¦— porque esta-rão torturados,. como o paciente preso ásaspas, suspenso da roldana da sala mal-dita dos tormentos, ou submettido aostaboleiros d'agua — emqüanto a mão im-piedosa de um tremendo castigo não es-magar a cabeça das víboras, que coleampela Bélgica, onde levaram a orphandade,o latrocínio, o fogo, a morte e a sedu-cção...

*O nosso desprezo por taes malfeilorias

é o mais intenso e perfeito. Não nos sen-timos abichornados, mas. sim bem dispôs-tos para lavrar o nosso protesto repassa-do de vehemencia contra os hottentotesda Europa, que sc empertigaram de em-bofias c de malévoleiicias, para encobrira chatçza da sua alma rsbordoada, actual-mente, por todas as consciências justas,e que prezam a honra, o dever c a bran-dura dos costumes. A vossa civilizaçãoé enganosa. As virtudes que Tr.cito vosreconheceu, quando errayeis, semi-nús,

pelas florestas virgens, soberbos de umadescendência mythologica, óntroncada 110Tiiisloncm detini, Terra, edititm, et filiamMannum, originem gentes conditoresqiic,foram-se com o tempo, c com ós desman-dos bregeiros e impudicos. Só uma coisavos ficou como uma modalidade semprevigorosa e mtaitgiycl: Dcorttm máximoMerctiriiim coltint, como o egrégio histo-riador romano facetou na sua obra sobrea Germania, para elucidação da mondaque fizestes nas riquezas particulares e

publicas da Bélgica, sacrificada por atro-cidades c bandoléirisniós injustificáveisperante os leis da guerra, torcidas peloschicanciros e pela mestrança dos inter-pretes do direito, educados na escola 1110-dernista de Bcrnliardi e acolytps,uma responsabilidade, que jamais se apa-

gará da memória do3 homens, ficarácomo uma noiloa sempre' a alastrar, sem-

pre a cobrir de ópprobVio essa nação que,por ter alçado fabricas espaventosas, porter aperfeiçoado o fabrico do aço, porpreparar couraças consistentes, navios,ZcpeUins c canhões gigantescos, não per-cebi-u as vertigens das alturas, c entãodeitou para o lixo a moral, que o o ampii-ro e o ideal rutilante dos indivíduos c dasnações. O vosso maior peccado, a vossaculpa máxima, o crime de que nunca vosisentareis — está nos exemplos maléficosda vossa condueta. Enychènàstcs o ca-racter da mocidade germânica. O malque lhe fizestes não tem reparo nem atte-nuantes.

'Em vez de homens livres,christãos e bons, cdueastel-os, oh! guiasdo povo allemão, no ambiente guerreiro,na aggressão vilã, na violação de donzcl-

SS. ÍBEx. receberão das 9 ás IIhoras e meia da noite.

Não é exigido traje de rigor. •

O senador Urbano Santos foi hon-tem a Nitheroy. Pela maríhã, visitouo Dr. Oliveira Botelho, presidentedo Estado, com quem almoçou. A'tarde, esteve na residência ido Dr.Moniz Varella, t)iie lhe ,offereceuum jantar, tomando parte,* além deoutros cavalheiros, o deputado Col-lares Moreira e o Dr. CastelloBranco.

.. asma —-•*•»-. ¦.Economia e methodo. ,,•'. ,'

A' commissão. de finanças da Câmarados Deputados, dando inicio á politica derigorosa ,economia de que necessitamospraticar, dada a precária situação finan-ceira em que nos encontramos, se depa-rou uma barreira difficilmente transpo-nivel: a gravação dos vencimentos dosfunccionsrios públicos, a sua reducção,dada a desigualdade desses vencimentosentre funecicharios de uma mesma cate-goria.

Ainda ante-hontem, ao estudar o or-çamento da viação, a commissão teve oc-casião de assignalar esta anomalia: em-quanto o inspector de navegação temdoze contos de vencimentos annuaes, oinspector ác. illuminação percebe o do-bro. E' jtisto; i eqüitÀlivõ?

Ahi está 11111 .CKçmplo, para mostrar oque vai de balburilia e de anarchia a rc-spciío Ho fúticcióniilismo c os seus ven-.intcntòs. Apesar -de se haver tentado já, jpor vezes, coordenar os funecionarios,pelos seus vencimentos, em class.es, atéhoje nada se ha feito neste sentido. Asiniciativas de Alcii:do Guanabara e Me-deiròs c Albuquerque, e, ultimamente, do ISr. Moniz Sbilré, não passaram de pro- Ijecto?, que.morreram nas pastas das com- imissões. i

Vão da colleotoria das rendas fe-deraes de Igarapé-miriin, Estado doPará, e João Baptista -Maciel, do deporteiro da. Delegacia Fiscal no Es-tado de Minas Geraes.

Propaganda do Brasil.

Temos sob os olhos os dados que o Dr.Delfim Carlos, director do escriptorio deinformações do Brazil em Paris, remetteuao Sr. ministro da agricultura, acerca domovimento do mesmo escriptorio duranteo mez de junho ultimo e o primeiro se-mestre do corrente anno.

Alguns desse» dados, pel»9 reflexõesque suggerem, merecem particular atten-ção.,:,.-'-

•Foram distribuída» 12.075 publicações,sendo: cm francez, 3.425; em portuguez,134; em inglez, 26; em allemão, 158;.emitaliano, 232; em hespanhol, 2, etc.

Por paizes de destino a distribuição foia seguinte: Paris 4-348: departamentosfrancezes, 5.491; colônias francezas, 75 ;Brazil, 1.192; Allemanha, 220; Inglaterra,38; Austria-Hungria, 76; Bélgica, 13',Hespanlia 18; .Suissa, 63; Itália, 464; Pe-rtí", ii; Egypto, 13; Blandia, 13,

Por profissões: faculdades, lyceus, es-colas, professores, estudantes, 6.891; cor-po diplomático e consular, 289; médicos,470; commc-rciantes c iiidustriads, 467;câmaras de commercio, 130; sociedade»industriaes e .commerciaes, 600; museus,677; jornaes e jornalistas, 65; banco» ebanqueiros, 6; diversos, 1.482.

E' justo salientar, e o attestem os bra-zileiros que voltam da-Europa, que o Dr.Delfim Carlos é um funccionario zelosis-simo. E o 'movimento da repartição quedirige é realmente inten30.

Mas, qual é o principal fim danossa propaganda ila Europa ? E' attrairpara as regiões fertilissimas do Brazil os•capitães e, principalmente, os braços neces-sarios ao seu aproveitamento agricola é

tico Iogar em Boa Esperança, Estadode S. Paulo, e Etelvino S«ertorio Cor-reia, para idêntico Iogar die Igarapé-mirim, Estado do Pará.

O general Caetano de Faria, chefedo grande estado-maior do exercito,designou os dias 5, 9 « I2 de dezem-bro próximo vindouro para a reali-

ELLAElla era loura, de um louro pálido e de»,

botado, que mal «obresahia na sua tezbranca e anemiada. A boca, de lábiosfinos e descorado», parecia úm corte numtecido sem sangue e sem vida. Os olho9,côr de aço, parados e inexpressivos, tinham

zação das provas do concurso dos « r „ au__,enUda como se bebesse bel

candidatos á matricula na bscola oe ,__-__ _ _ „„,. „„„„„ m!10Tn „ fw,m„

algum um paiz de etnigração, «, como sevê, é ali que a propaganda é muito maisactiva, naturalmente por ser mais fácil..

• E, emqüanto procuramos interessar6.891 professores e estudantes que jamais.

Ora. c conveniente a-ssiguitlar que a. ..,¦-•-, ,. - ¦ 1 ,., ,1,,.,,., . . ,, <•„„„.,•„ I industrial. Ora, a trança nao e de mododesigualdade .de vencimentos (io funecio- 1nalisiiio publico um sido até hoje umaj

Mas ' grand'!! cansa tle (lesjiezà, porquanto, sobo pretexto de equiparação, se vão ele-yandp sempre os \cncimcntos dos fun-ccionriiios que recebem menos do queoutros. K bosta um grupo de funcciona-rio--, já sitfficièiitciiiíiite pagus obter umáugiiiCnto de ord.:i*K-!p, para que as equi.-paraçõès surjam, reclamadas como medi-das de justiça c* de equidade.

A divisão do fuiicciorialismó cm elas-ses, cnm vpara cada

Estado-Maior, devendo ser observa-do o que preqeitua o art. 9* das in-strucções que baixaram com o avisodo Ministério da Guerra de marçode 1906.

"Dirijam-se ao Ministério da

Guerra" foi o despacho do Sr. mi-nistro da fazenda no requerimentode Haupt & C. pedindo que 09 pa-gamentos a lhes «remi feitos, porfornecimentos ao Ministério daGuerra, o sejam ao cambio officiaido dia do pagamento, sobre Hara?burgo ou Londres^

O Sr. «ministro da guerra, por des-paoho de 20 do corrente, mandou -ex-cluir das fileiras do exercito o I*sargento do 2* regimento de infante-ria Salathiel Severino. de Araujo,conforme solicitação feita pelo com-mando daquella unidade.

O fim da falta d'agnã%

Em .S. Paulo tambem tem havido faltad'agua. Sirva-nos isto de consolo e tam-bem para atteauar as culpas attribuidas

ao Dr. van Erven...A verdade é que temo» tido uma secca

excepcionabnente prolongada -e abran-gendo uma vasta região, em que estãocomprehendidos os Estados de S. Paulo,Minas e Rio.

Era, pois, inevitável a diminuição dovolume de iodos os cursos d'agua. Ape-nas toda a gente estranhava que, quantoá capital da Republica, essa escassez deagua assumisse proporções alarmantes.Quando se gastaram trinta- mil contos, haseis annos, para captar novos mananciaese aperfeiçoar todo o serviço de abasteci-mento, annunciou-se qúe esse sacrificio

ladona e o seu corpo magro e flexuosobalançava-se quando ella andava, com a

graça latiguida de uma haste quebradade uma flor. Toda ella emfim, attrahia erepellia a attenção.

Amou e o amor transformou-lhe a phy-sionomia indecisa e enigmática. Nos pri-meiros tempos uma chamma rosada subiu-lhe ás face» cor déjasmin e nos olhoscor Ae cinta desenhou-se uma luz viva

que irradiou, ampliou e deu vida a um

pensamento que o» banhou de volúpia.O corpo, sempre gracioso, mas quasi

derreado pela excessiva languidez, endi-

reitou-se e aprumou-se como prompto par»um combate de amor.EElla surgiu comouma creatura nova aos olhos de todos.

* •

maisaqui virão para nos ajudar a desbravar;. ., .. . ,, ,,„„ imposto aos cofres pubbcos teria as .a terra e cobnl-a de campos agricultados IJ -s_-5es;

Ainda q„e „ Rio dequando muito, faraó, se forem regia- \tj^

;&_„&___ éxtraordinariamen-pagos,, livros em geral péssimos , ^•-¦—^ estava compie-amen-

sobre o Brazil, nos dirigimos a 467 com- «£ránt'_óComo esse augmento da cidade ainda

não se verificou, era natural que, embora

e,mente

nierciantcs e industriaes e apenas a seis

encimemos predeterminados j bancos e banqueiros,

uma dellas, .poria, fatalmente, j Entretanto, esses negociantes e indus- ¦ „,.„_,,_„,»_ sensivelmente. sob a acção

termo is equiparações de todos os dias.: triaçs talvez pudessem efficazmcnte vol- j continua do sol; os nossos mananciaes,

c s-vnfio iiiípossibilitáss^i difficultarta o | tar as suas vistas para os nossos produibilit.lss*,augmViito dos vencimentos de cada classe, j

ctos e, sobretudo, para a matéria-prima

lisle sú se faria quando imperiosamente que, em quantidades formidáveis, pode-reclamado por necessidades, que se afi- j remos fornecer a diversas industrias,

gúrassem a tedo o mundo dignas de | De propaganda feita nos grandes cen-

ser razoavelmente atendidas.Ao demais, coubessem aos funcciona-

rios públicos vencimentos assim distri-mudos por classes e muito mais equitatt-va ,seria a sua taxação por impostos cm

acuai, de angustia finan-ceira, pois os .sacrifícios distributr-se-hianiigual, proporcionalmente, por todo o fun-

las è matronas respeitáveis, c no bando-leirismo que brada aos ecos! O maior j casos como o

damno foi paru vós. Os vossos (lü-jícgrii-mentos tão deletérios, capeiosos c bru-taes, feriram-vos como agomia de dois I cciòtíajismp.

gumes.' Os outros povos têm assistido ao Mais do que sempre o assumpto esta

desbordante esvurmar dos vossos vicio» e . agora a merecer a aítençao dos nossos l.c-

da vossa delinqüência, que clama por j gislador.». Houvesse sido a medida ja

uma severa punição, que os alliados vos adoptada cnire nós e economia c mellio-

sentenciarão; - mas 11a Allemanha fica- | do se casariam, neste momento, cm que

rá todo o visco em que sc atascará a alma I tanto umacomo outro se fazem império-

collectiva. Emvergonhai-vos de estar dis- ; sàtnciitb mister. Antes tarde do que mui-

tanciados da mentalidade e humanidade i ca, mas urge rculizaU, dar-lhe existência

dos velhos hellcnos. -Como .amostra, só j pratica. ¦

'-. » .dois exemplos, que valem por todas as sa- ~

tros agricolas c entre as classes trabalha-doras nem cogitam os dados do eseripto-rio de informações.

Não negamos a utilidade desse eseripto-rio cm Paris, nem a excellencia da sua

que erain excessivos, fossem sufficieittes.Mas tudo indica que o periodo das chu-

vas agora vai começar. Pelo menos, ante-hontem choveu e hontem choveu mais emais forte.

E os nossos mananciaes poderão beberá vontade e... nós tambem.

Essas chuvas foram bemvindas, repre-sentam um verdadeiro presente do céo.Devíamos recebel-as com gritos de ale

organização. Seria apenas de desejar, se- ' gr^ ^em ait0Si capazes de levar até aos

tyras, porque exautoram e amarram a um . ... -•• - .,-¦. . •¦

pelourinho aquelles que a_Historia justi-1 nacional d;i Capital ':' edcral: _a-to-

cará sem commria da Grécia e torincnto

Lysandre (XüNonio.VTE, Hístóire

Forani npmeajrl.os; para a guardaracompanhia.iseração. Eil-os para glo- j talhão de infanteria. I;

tormemo da Allemanha: 1 alferes. T.uíz llnrnucs Gonçalves;^'-I companhia, alferes, Roberto Simões

Souza: 4° companhia, ai-

gundo os próprios dados officiaes, quea nossa propaganda fosse feita em moldesum pouco mais práticos.

vro-II) nronf remporté Ia victoire sur les;, iNime.s de . -,- rr.Athhtiens d'avoir precipite tons les j

feres, Henuni P^S/da.Silva - re-

captifs de deux aalcres,' et resol,,, ^«W.?-^^^^pU assemblée, de couper te poin, ,, ^^iMã^ê SSnrprisonnicrs qu'iis fernient. lis fitreiiltons égorges, exceple Adyniànle, ques'éloit oppose a ce dccrcl. Lysandre re-

procha á Philoclcs, avant de le faire mou-.rir, qii'il avoil deprave les cspriis cl faitaes lecoiís de cruatité á toulc Ia 'Grçce,

-, batalhão de reserva,tencnte-cornitcl co-mmamlanLc, Ha-niilear \"cl:-.on Machado.

I Foi reformado no posto de coro-! nel' o tenente-coronel commandante| do r," líãfállião da reserva da guarda

'iiacional nesta capital Eduardo JoséDit Plutarche (CEuvrks m.oi*àu*s, ru* i Pereira Raboeira.

CEÜX QUI MANIKKT LES AITAIRKS d'ÉTAT) o-fiS»-»-

— les Argicns ayant fait mourír quinze \ Conselheiro Rodrigues' Alves.cents de leurs citoyens, les Athcnicns fi- | Q j^i da Noite, de S. Paulo, publi-

Foi exonerado do carsro de dele-gado do tS0 districto policial, nestacapital, o. Dr. Mario de Gusmão Bri-to c nómèaçln para sntístituil-ò o Dr.Edgard Guilherme Palil.

»Foi declarado sem effeito o decre-

to de 15 de julho do corrente anno,na parte e"i que nomeou Octavio Pe-reira Bafiitistà para o nosto de alfe-res da 4" compantiia do u" batalhãode infanteria da guarda nacionalnesta capital.

Economia e despezas.

E' curioso assignalar, eni um niomen-to como o actual, .cm que o leit mothde todas as prcoecupações dos que têm aresponsabilidade da nossa situação finan-ceira é economizar o mais possível, dadaa precariedade dá nossa situação finan-ceira, aggravada aqui,- como em todo o

deuses a nossa gratidão.Graças a elles, graças ás chuvas benefi-

cas que promettem agora se repetir IE ficamos ainda dispensados de pôr á

prova, nesta particularidade, a efficienciada Repartição de Obras Contra as Seccas,á qual muita gente pensava já que se de-via recorrer...

O Supremo Tribunal Militar jul-gou com direito á medalha militaros seguintes officiaes e praças .doexercito:

De ouro, por contar mais de 30 an-nos de bons serviços, o capitão Fran-cisco Manoel de Vargas; de prata,por contarem mais de 20 annos deserviço, o capitão Zeferino Gracilia-no Penalbcr, os i°° tenentes LuizMariano de Barros Fournier, JoséVicente de Arauio e Silva, Arman-

i do de Paiva Chaves, o 2° tenenteRaymundo Antônio de Paula Rodri-g-ues e os cabos de esquadra Marti-

Meie» depois Ella mudou novamente tpareceu aos que a rodeavam que um véocinzento a envolvia na» suas pregas sinuo-sas, tão desbotada e tio longínqua Ellase mostrava a todos.

Mai» branca do que nunca, com os ca-bellos descorados, *cncimando-lhe a test»sem luz e com o» olho» baços a fitaremo mundo, Ella parecia um espectro a er-rar pela vida.

Ella -duvidava do sentimento do seuamado e, por isso, desconfiada e soturna,Ella se apagava, se distanciava, fugia...

Quando elle chegava, indifferente ou,talvez, simplesmente, distraído, Ella o mi-rava com um fulgor rápido no» olhos ve-lados ou procurava sentir, movendo ner-vosamente as narinas transparentes, seelle trazia nas suas roupas' algum perfu-me estranho. Elle, adivinhando então um

pouco de fluido naquella creatura quasisem vida, virava-se prestes, ancioso porcolher um pouco daquella alma que selhe negava, e não encontrava senão uniaestatua fria e inexpressiva. Encolhia os•hombros depois de um ultimo olharaquelle outro olhar cor de lamina de es-

pada e, como ella, morto e sem reflexo-". *'

Cansado, -elle esqueceu-a e deu o seucoração a uma formosa morena, cujas fa-ces borbiilhavam sangue c cujos olhosborbulhavam luz. Apparecia em casa ra-ramente e não procurava mais saber arazão por que Ella, cada vez mais diaphanae mais apagada, tinha o rosto cor de cerae os olhos cor da inorte.

Entrava c sahia, importando-se poucocom a magreza alquebrada daquelle corpode mulher, cujos hombros finos e pon-tudos levantavam desclegantemente a sedado vestido. E elle dormia, pensando noseio redondo da linda morena e nos bra-ços dourados que ella lhe enrolava aopescoço. O seu perfume, violento como asua graça e voluptuoso como o seu riso,vinha na roupa que «lie trazia e toda asua pessoa. e todo o seu aposento cheira-vam escandalosamente á preferida.

Ella tambem o sentia e por isso aper-tava quando elle entrava, os lábios fino»e exangues. Elle nem se apercebia.

Elle dormia c, na sua boca vermelha éentreabèrta pelo repouso, um riso se dese-nhava, que lhe levantava os lábios sen-siiaes e sangrentos. O seu corpo músculo-so e são abandonava-se como em uni ex-tasi de amor e os seus cabellos negros eem desordem aureolavam-lhe a testa 1110-ça e intelligente.

O perfume maldito planava- no apo-sento leve como uma brisa da tarde,.ma»insinuante como uma voz do mal. E elledormia, cansado de amar e ancioso por

rent apporler les sacrifices d'expiaiion,afin qú'il plttt ntix dieux de détotirncr dncoenr des Athcniens une si crucllc pen-sèe.

•Mas esta condueta, cheia de nobrezae de sabedoria, adoptaram-n'a as Repu-blicas da Attica. Por feitos mais hedion-dos não sc convulsiona a consciência dáGermania, que repousa como um justo, ercjrtbila de suas fàçãnliai cxeçcaiidas 1

: cou hontem a seguinte nola, que p nosso

! correspondente nos transuiiiliu lo-jo porI telegramma: . •

| " V: bem possivel que 110 dia primeiroIdo próximo mez já se encontre em São

Paulo, afim de reassumir a presidência| do-Estado, o Sr. conselheiro Franciscoi Rodrigues Alves, cujas condições de sau-I de são as mais lisortjeiras. S. Ex., que| fora convalescer na Capital Federal da

| enfermidade que, por" tanto tempo, ó

prendeu ao leito, volta para o seu postode sacrificio, com uni bello syinptoiua desaude, i)uot c o de se entregar immc-

i diatamente ao trabalho para resolver.va-rias queí-tões que >*ão, no actual inonien-to, um perfeito entrave á boa marchados negócios públicos."

Este telegramma vem em contraste,aliás, da seguinte nota que o bem infor-

A chuva, a querida, a desejada chuva j mado Commercio de S. Paulo deu ante-veiu ante-hontem ri noite. Boa e adora-« liontem, n.i sua secção de reportagensvel; permittih que as festas do domingo ; ^òliticas•sc realizqssem. caindo a largos intervalos ¦ ¦ •' ;n„^,,.

n- i?nclrii»ue«.e isto muito brandamente. Depois, á noi- Parece que o illustre Dr. Rodrigueste, quando teve a certeza de que as ruas] Alves, cujo estado de saude e agora ex-não podiam estar {requentadas por fes- j cciiente, aproveitará mais algum

"tempo

ieiros, desabou de novo, forte. Ella que | _ v..^. ^ r{q de janeir0> „fl0 vòltáriüo

mundo, pela •conflagração europea, como

| m_-s f,e («c„ annos (jc serviço, O Itenente Astorico de Queiroz, o 2" te-nente João Ferreira Mendes, o 1"sarstento amanuense da 2" regiãomilitar João Alves Coelho, os 2"sargentos Antônio José Correia, Joa-cjtum Leite Sobrinho, Valeriano Lo-pes de Mello Duríssimo, Manoel Al-

niano Pereira de Souza, Sebastião 1 amar ainda mais.Veríssimo de Souza c Florisbello da | Ella entrou, sombra cinzenta na som-Rosa, e de bronze,' por contarem ' bra negra do quarto, silenciosa e sinistra.

i

Antônio Claro.

,__,— ... . -j ¦ rfci,.*_*-»**'ç-..-*»_'-ar**«

lre»8fe_SSc^1 ^^€^01 1iO tempo.

as ordens do dia das nossas casas doParlamento andam sempre pejadas de pe-didos de créditos, extraordinários, stip-

plcnientiirès, especiaes ou com outrasclassificações mais 011 menos semèlhari-les, de uso na technica de fazenda.

Xa ordem do dia de hoje, na Ca-mara dos Deputados; por exemplo, figu-ram nada menos de quatorze projectos decréditos que ascendem á quantia de chi-coei-la 1: dois mil setecentos e sessenta esete centos novecentos e sessenta e tresmil duzentos e dezéseis réis, além darestituição de quarenta c uma apólices erespectivos juros.

(.'crio, todos estes créditos serão neces-sario.'* c deverão ser, como serão, appro-vados pelo Congresso. Quando, porém,nos encontramos em uma situação de talangustia financeira que se recorre a to-dos os processos de economia e a todasas medidas de parcimônia nas despezas j as provas escriptas e demais .documentos

publicas para [normalizar a nossa situa- j sejam renieltidos ao ministro da marr-

ção sob este ponto de vista,-tem-se um j nha, para que este, com esse novo ele-

certo receio de que. apesar dos orçanien- | mento para ajuizar Aa competência dos

tos serem votados com as mais restrictas

Os olhos brilharam-lhe um momento, avis-tando o vulto alongado e soberbo dotraidor e as narinas tremeram rápidas,sentindo o trescalante perfume que seevolava do aposento. Depois Ella endi-reitou-se -e, lenta, fina e erecta, como umasoinnamlnila, olhou um momento para opunhal que trazia e que reluziu um in-

ves Pinto, o 2" sargento veterinário i sta.nte no quarto obscuro e o cravou noHoracio Rodrigues- o corneteiro 2" | se;0 „0 n0mem que dormia. E, sempresargento Antônio de Souza-Luz, os ! branca e desbotada, sem um tremor noscabos de esçutãdra José Francisco da J lábios finos e sem cor, Ella saiu com oRocha, Manoel' Correia Linm e os | seu bambolcar de haste quebrada de flor.músicos |oão dos Santos e Eleute-rio Dornellas de Almeida Catarího.

«1» «a» a»Concurso ua marinha.Após a realização de todas as provas,

nos concursos realizados na Escola Na-va! de Guerra, determina

"o regulamento

que as tlicscs apresentadas e, bem assim,

OHKYSANTHÉME,

perdure ainda, para nos livrar da sede e |do calor... j

A temperatura de hontem foi: 26 ,7, |»n..i-i-»ifl, ás 15 horas e 5 minutos; 2i°,5, Iâs 3 horas e 3 minutos, mínima.

O eco esteve sempre encoberto.

a S. Paulo áiités de dezembro."

OS FiEDIÇÃO DE HOJE: OITO PAGINAS

O Sr. presidente da Republica esua senhora deixarão, domingo pro-ximo, 1 de novembro, o palácio dogoverno, transferindo sua residênciapara Petropolis.

• em* •

Navegação portugticza para o Brasil.

A navegação portuguez» para o Bra-zil vai ser um facto.

O governo presidido pelo Dr. Bernar-dino Machado acaba de publicar em Lis-boa o decreto creando-a, tendo logo pre-venido disso o Dr. Ferreira de Almeida,encarregado de negócios de Portugal en-tre nós, que já transmittiu a noticia atodos os consulados portuguezes.

E' mai» um grandte serviço que Por-tugal deve ao brilhante estadista que tãopatrioticamente dirige os seus destinos.

»

«Realiza-se hoje, no palácio do go-verno, a ultima recepção dada peíoSr. presidente da Republica e suasenhora aos representantes de todasas classes sociaes e suas familias,

s tyrios a que as sujeitaram, para que a que os queiram cumprimentar, inde-, sua der o a sua vergonha não .i.uein, i«- gejMJ$jU£ aV* Éi£t*fl s\% SSÊlÒÍAax

-- — . ¦n.»W"»»*»'

RIO NECRO, 25;Em Canoinlias a força federai

prendeu os Srs. Roberto Ehly, Af-fonso Gama e José Pavão, commer-ciantes naquella praça., pondo-os in-conmutnicaveis. Ignora-se o motivodessas prisões, correiido a ¦ respeitomuitas versões. Affirmaiu uns queesses senhores se acham detidos por-que foram encontrados armamentose munições destinados aos fanáticosem suas casas; af firmam outros quefoi porque mantinham relações comos fanáticos, commerciando comelles clandestinamente, . remettendo-lhes viveres em troca de couros; etc.O facto causou aqui semsação, portratar-se die pessoas conceituadas. Ocommandante da força procede a ri-gorosa investigação no sentido deapurar as responsabilidades.

(Agencia Americana.)

Forani exonerados: Octaviano Go-mes Jardim, do Iogar de escrivão dacollectoria das rendas federaes deLençóes, Estado de S. Paulo, vistonão ter prestado fiança dentro doprazo legal, e, a pedido, José Manoelile Oliveira Junior, do logàr de escri-

verbas, com as dotações rigorosamenteprecisas, elles venham a ser excedidoscom o elasterio (las verbas supp.lenienla-res, extraordinárias e especiaes, que são,todos os annos, solicitadas ás porções,em quantias avúltàdissimas, ao «Congres-so Nacional.

Concluc-se, d'ahi, que não basta, paraque regularizemos a nossa situação finan-ceira, que à nossa lei de meios seja redu-zida ás proporções necessárias ao mo-mento actual.. E' preciso, antes Aztudo, que os nossos homens de governosc compenetrem do. nosso verdadeiro es-tado c limitem as despezas publicas aos

justos limites das dotações orçamentarias.Mesmo porque, a proseguir neste cami-

nho de usar c abusar de créditos c verbasextraordinários, complementarei, espe-ciaes, supplcmentares ou que nome ie-nham, de accordo com as despezas não

previstas em leis regulares, mas niam'.das executar pelas autoridades ad-niiiiistrativas, o melhor é, de vez, aban-doiiarinos a vclleidade de organizar umalei orçamentaria, que é feita para não sercumprida, para ser excedida. Governe-mos, então, ao Deus dará, sem a tolapreoecupação da receita, mas com a ver-tigem louca da despeza.

candidatos classificados, possa propor ao

governo a nomeação do mais digno.Animado de um grande espirito de jus-

Foram indeferidos os requerimen-tos de Issler Irmãos & C. pedindoapprovação para um oddendo ao ar-tigo 9° do regulamento do Olul) Pa-risiense, com sede no (Rio Grande doSul, e Eduardo Eisler, ex-jardinei-ro chefe do Jardim Botânico, pedin-do continuar a contribuir para omontepio.

»No requerimento da Câmara Muni-

cipal de 5. Miguel Arehanjo pedin-do isenção de direitos, o Sr. minis-

tiça, e para tirar de si qualquer laivo de j tro Ja fazenda manteve O despacho

parcialidade, sabemos que o illustre Sr. j anterior.almirante Alexandrino de Alencar levarátambem ao conhecimento dp Sr. presi-dente da Republica essas mesmas provas,c, bem assim, os documentos de idonci-dade com que os candidatos instruiramos seus requerimentos, por oceasião dainscripção, para que a escolha do lentecathedratico de direito penal militar re-caia effeclivamente no que mostrou me-lhores qualidades de professor e exhibiudocumentos de mais segura presumpçãode capacidade.

O illustre titular da pasta da marinhadá assim uma demonstração digna d«ser imitada, sobretudo agora, no fim. do

governo, quando se propala que é praxeorganizar o testamento em favor de pro-ugidos- sem incrito.

Foram nomeados: Frederico Ri-beiro de Oliveira, para o Iogar deporteiro da Delegacia Fiscal no Es-tado de Minas Geraes; SimplicianoFernandes de Medeiros, para o decollector das rendas federaes de Bra-gança, Estado do Pará; Pedro Tava-res da Costa, para idêntico Iogar deParahyba, Estado de Alagoas; La-zaro César de Barros, para o de cs-crivão da collectoria das rendas fe-deraes de Lençóes, Estado de SãoPaulo; Augusto Zenerim, para iden?

De accordo com o parecer, o Sr.ministro da fazenda declarou cadú-co o contrato da Companhia Brazi-leira de Minas, parado serviço de ex-tração de areias monaziticas existen-tes em terrenos de marinha da União.Esta resolução foi tomada no reque-rimento da companhia pedindo pro-rogação de prazo para instalar a fa-brica de nitrato de thorium a que es-tava obrigada pelo contrato.

Na reclamação da Compagnie Cen-trale de Construetions de Haine St.Pierre, Bélgica, sobre pagamento porfornecimento de vagões de carga áEstrada de Ferro Central do Bra-zil,' o Sr. ministro da fazenda deu oseguinte despacho: "De accordo comos pareceres, dirija-se ao Ministe-«• 4* yia.ão."

Despezas militares.Escreve-nos o distineto militar que se

subscreve J. C.:"Desculpai o meu modesto artigo sob

a cpigraphe acima, « que vos devia cau-sar incommodo, pela réplica violenta doillustre Sr. Virginius de .Lamares, 1* te»nente da armada.

S. S. passou-me um bonito diplomade ignorante -e aproveitou a opportunida-de para desenvolver o» seus conhecimen-tos sobre a navegação aérea.

O illustre tenente Virginius duvidoudo meu estado militar, por ter opinadopela suppressão da verba—Aeroplano—•existente no orçamento da guerra.

, Isto de opinião, meu caro tenente, <como—agua benta—que cada um toma a

quantidade que quer, como eu não querofazer polemica comsigo, porque com ellanão melhoraremos as finanças do paiz.

A par dos serviços prestados p<*l3aerostação aos generaes French e Joffre,vejam-se tambem a9 deshumanidades pra-ticàdas pelos zeppelin» ás cidades, villas,

povoações e seus habitantes fora das zo-nas perigosas.

De todas as armas de guerra modernas,a aerostação, se bem que seja a mais bo-nita, é, comtudo, a mais traçoeira, des-leal e dtshumana. Em taes condições cilasó deve existir para recreio.

Mantendo a minha ignorante opinião,meu tenente, eu aqui faço ponto final,agradecendo á illustrada redacção do

Paiz o meu breviario de 30 anno?, o aco-

lhimento que me deu e que, espero, conti»

nuari a dar-me." _

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'A-A - Iwki*.

Page 3: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1914_10976.pdf^¦'fsps. ;-¦¦•- ,-;5if^*r? '¦¦ %.' -apç"5 SEDE SOCIAL; • : NA Avenida Rio Branco 128, 130,13a-.-¦-" ... ;-.¦¦¦¦.-

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O PAIZ - SEGTWDA-FEIRA, 26 DE OUTUBRO DE 1914

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il i DiiiDiir-BUENOS AIRES, 25.Falleeeu o Dr. José Evaristo Uriburú,

Bt-presidente da Republica.A noticia da sua morte produziu pro- j

afunda consternação.*" (Agencia Americana.)-

O Dr. José Uriburíi, que acaba de mor-rer coberto de serviços ao seu paiz, foiuma das mais notáveis figuras da politicaargentina.

Oecupando sempre logares de destaque,foi por muitos annos senador e presi-dente do Senado. .-.-.¦

Na primeira presidência do saudosoSaenz Pefla, foi o vice-presidente. Kenun-ciando aquelle, ascendeu á presidência,onde as suas qualidades de homem dcEstado se affirmarani brilhantemente.

Foi o Dr. José Uriburí* um decididopropugnador da pelivica dc aproxinaenodos povos sul-americanos., .c, póde-se dirzer, o que teve a prioridade do seu inicio. '

Eslava elle 110 governo, em 1895, quan-do o governo inglez fez occupar a nossailha da Trindade, e da «piai pretendeufazer a base de uni cabo submarino quedeveria aterrar na costa argentina. A issose oppoz formalmente o Dr. Uriburú, emum movimento de solidariedade para como Brazil. Mais tarde, por oceasião dafanios'as qiiestãb dos prolocollos italianos,que tão vivamente agitou a opinião doBrazil, o illustre 'argentino*, ao contrariodo que acreditavam os que mantinhamaqui o preconceito da má vontade da Ar-genlina para comnosco, assumiu uma at-titude de. severa neutralidade, senão dcacceiittiada sympathia em relação ao nos-so paiz, prohibindo manifestações queitalianos, exaltados pretenderam fazer emBuenos Aires ã nosso respeito'.

Tão nobre attitude não podia deixar dedespertar nos brazileiros sentimentos degratidão e de reciprocidade. Assim,quando aqui chegou a esquadra chefiadapelo commaridànie Barilari, foi recebida

-com grandes festas cm que o cnthtisias-mo popular poz a nota mais vibrante.

Cumpre notar que essa esquadra, queaqui veiu especialmente saudar o nos30pavilhão, foi a primeira que nos envioua. Argentina depois da proclamação daRepublica.

Essa" visita iniciou a aproximação doBrazil e da Argentina, estabelecendo re-lações que Se fizeram tão estreitas e cor-diaes e de tamanha importância para psdestinos dos povos da parte sul do con-tineiite.

Era ainda presidente por esse tempo oDr. Uriburú. E essa visita marca mais umtraço dá sua sympathia pelo Brazil c dasua iilcvantada compreliensão da opportu-nidade e utilidade de uma politica deconfraternização.

Na ordem interna, o seu governo, portanto's titulos excellente, se caracterizoupor uma grande austeridade. O Dr. Uri-burú preparou ainda a eleição do generalJulio Roca, de tão felizes conseqüênciaspara o desenvolvimento da amisade entrea Argentina e o Brazil.

Deixando a presidência, foi eleito se-nador, e foi nesse cargo que a morte oveiu hontem surprelic-nder.

A liora adiantada cm que nos chegou adolorosa noticia não nos permitte dizersobre o illustre argentino; que serviu como mesmo amor c energia os interesses dasua terra e os da confriilèniidaçlc sul-americana.

Lemos *dc 60 com dois terços da dia-ria e 30 dias com a metade -da mes-ma, ao operário .da Imprensa Nacio-nal Agenor Belindro Nogueira, coma metade da diária, em prorogação,á operaria do mepnio cstaibelccimen-to Helena Homem, .e dc 60 dias, comdois terços <la <liaria, áo operário daImprensa Nacional José Dias.

Actualidades

Rouquldilo ? Asthma ? Bromll."Não ha que deferir" foi o despa-

cho do Sr. ministro da fazenda norequerimento de Theodor Heinickepedindo lhe fosse levada eni contaa differença de cambio para paga-mentos relativos a, fornecimentos áEstrada dc Ferro Central' do Brazil,em 1913.

¦¦ - I ' 7 ¦ ¦A Sando da Mulher — Para Irregu-

iarldades menstruacs o suspensão.,—-— Oi — «1 —- ¦

Destelhando monumentos...

a Foi deferido o - reqncriinciifo tle

P_rthti"r Dia*. .4" cscripturarii* doTlu'íCuro Xncií-iial, pedindo que asua antigüidade de classe .Seja con-tada dc 22 de fevereiro de voto, da-ta em que tornou posse c entrou cmexerci-ic- icg:;Í de 47 es-npíurarioda Delegacia Fiscal em S. Paulo.

O futuro governo, através de S. Paulo.

Temos repelido semflre, c ainda o repe-timos, que, ein -matéria de organizaçãodo futuro governo, nada ha de positivo,e muito menos de conhecido.

Entretanto, não nos furtamos a tran-«crever os interessantes "palpites" que 0Commercio dc S. Paulo, que obedece áorientação do illustre deputado paulistaCardoso de Almeida, publicou, em o nume-ro dc ante-hontem, justamente por essaorientação.

Eis o que diz o matutino paulistano,em notas, da sua Reportagem politica, nonumero de ante-hontem:

Muito se tem falado no ministério vin-dotiTo. Dia a dia surgem boatos e palpi-tes, e, em torno dos mais recentes, bor-dam-se os comimentarios.

Hontem, pessoa que se diz da intimi-dade do futuro presidente, queria apostardobrado contra singelo, na realização doseguinte prognostico:

Ministro da fazenda — Sabino Bar-roso;

Ministro da guerra — Caetano dc Fa-ria;

Ministro da marinha — Gomes Pe-rcira;

Prefeito dp* districto — Ozorio de Al-incida.

—Ii os outros ministros?Nada ha de positivo. Direi, porém,

que têm alta cotação:Para a pasta do interior, o Sr. Castro

Pinto;Para à pasta da viação, o Sr. José Car-

Ios Rodrigues;Para a pasta do exterior, o Sr. Tavares

dc l.yra;Para a pasta da agricultura, o Sr. Pa-

dua Salles.E o chefe de policia?Não transpirou coisa alguma a esse

respeito. Em todo o caso, o que cri jádisse pódc constituir um grande fr.ro paraa su.i secção.

—Espere uns dias...Nos corredores do Senado, garantia

pessoa de peso ter visto uma caria dignade conceito, cm que se dizia estar assen-tada a escolha do illustre Dr. Dir.o Buc-no para ministro do interior.

O boato deu ensejo a encomiasticas re-ferencia- ao valor intcUcctual e capaci-dade administrativa do eminente senador

paulista."A este '•palpite'', devemos nccrcsccntar

outro que corre cm rodas políticas dc SãoPaulo, que, apesar do Commercio apresen-lar o nome do Dr. Dino Bueno, lia ou-tro candidato apontado á pasta do inte-rior, que é o próprio director do Com-mercio...

Com esta cpigraphe, escrçve-aos aindao mesmo cavalheiro que tem analysado 0orçamento da agricultura *.

"Quem quer que seja, analysando, sineódio neç íra,*o parecer da commissão dejustiça da Câmara, relativo aos cortesproj cotados no orçamento da agricultura,se capacitará, desde logo, que não hou-ve, da parte do relator Manoel Borba, ominimo critério, nem mesmo o desejo defazer economias a serio, com acerto eproveito, para os cofres da Nação.

Compenetrado, erradamente, de que osdeficits annuaes são agravados pelasdespezas forçada-s com o funecionalismo,o representante de Pernambuco deixou-sc influenciar pela rhetorica flammante dosque affirmam essa coisa, e, sem estudoprévio dos serviços públicos indispensa-veis á boa marcha da administração, co-meçou a cortar ás cegas, ás tontas, semde.leve sc preoecupar com a desorganiza-ção das repartições subordinadas ao Mi-nisterio da Agricultura. ¦ -,'¦-

Talhando a fundo no pessoal do qua-dro desse importante departamento da pu-blica administração, a titulo de pseudo-economias, o Sr. Manoel Borba apresen-tou á Gamara um verdadeiro «íostrengo.como bem o qualificou a imprensa, ac-crescendo salientar que soube manhosa-niente salvar da razoura as dependênciasem que se aninhmam os seus protegidose amigos do peito...

Esquecido de que devia apresentar umtrabalho limpo, perfeito, de alcance eco-nomico, extreme de «ophismas e de com-placencias onerosas ao erário nacional, otão rigoroso relator tratou de elevar osvencimentos de uni seu conterrâneo, de1 :ooo$ para 11500$, sem dizer a razãodesse favor escandaloso.

E' facto inçonteste que o director doServiço de Divulgação c Informações foiagraciado pelo Sr. ltt. Borba com a pro-pina de mais 500$ mensaes, ficando ain-da geitosamente amparado para poder favo-recer-sc com umas inoffcnsivas gratifica-ções saidas da verba " Impressões e Publi-Cações", orçada «11 24:ooo$oool...

Cremos que não ha necessidade de es-calpelarmos mais...

Nosso intuito, nestas linhas, Sr. reda-ctor, é provar de modo claro a levianda-de que presidiu á confecção do lal pare-cer, onde até figuram verbas para cargos

'que foram supprimidos.Argumentamos com base e não com so-

pliismas, conforme vereis: — Na verba5* (Jardim Botânico), o Sr. M. Borbaextinguiu os cargos tle tres naturalistasviajantes,- o, linha-s, abaixo, concede a .es-si-9 dcmitiidos a bagatela <le 5 :ooò$ r.n-nuacs, paia "passagens e transportes debagagens"!...'

Km summa, Sr. redactor, muito lia arespigar 110 luminoso parecer da cóniiiiís*são dc finanças, mormente no capituloda atiarcliização dos serviços públicos, comflagr.-.nte sacrifício dos dinheiros do paiz.

Vá. como exemplo, mais esta verdade:como é sabido, existe no nosso. JardimBotânico a secção de chimica agricola,apparclhada com um laboratório de pri-meira ordem, sem igual, no Brazil, dccusto superior a cem contos dc réis, só-mente no que diz respeito a material re-centemente adquirido na Europa.

Pois bem; esse magnífico laboratório,que pareceria indispensável num paizagricola, foi supprimido no arrazoado doSr. Borba, como se se tratasse de uma in-utilidade qualquer!...,

Felizmente, ha na Câmara espíritos re-ctos, serenos, imparciaes, que saberãodestruir as liviandadcs do deputado per-nambucano, realizando economias dc vul-to, sem desmantelar o que de melhor pos-suimos na publica administração e semlevar a mina * a miséria á classe do tãomodesto e guerreado funecionalismo daUnião."

<*»•.''¦'.

"¦' "'¦''.

,' LIVRA !.. ."-¦ M k7\ 1 I agora; ameaçando-a

im-

O Diabo"— Estão vendo? Imaginem agora o que elle fará, se lhader na cabeça affirmar que quem está com elle sou eu!...

Patronato de Menores

Tosse ? Coqueluche 1 — Bromll

Foram concedidas üccnçus.para tra-tamento dc saude onde lhes convier: •

O Sr. ministro da fazenda despa-chou os seguintes requerimentos:

Antônio Ferreira Lopes, pedindolicença para vender o domínio útilde um terreno de marinha—Pago olaudemio, passe-se a licença;

Padre Pietro SaveUy, pedindoisenção de direitos—Dirija-se á Al-fandega;

Santa Ca9a de Misericórdia doRio de Janeiro, cumprindo uma ex-igencia—Satisfaça a exigência do

parecer;Cândido Pessoa, pedindo indemni-

zação de pagamento de passagens—Satisfaça a exigência;

The Grcat\£g&ji*h- of Brazil Rail-way, pedindo i^flçao de direitos pa-ra material destinado a seus servi-ç0S—Venha por intermédio da De-legacia 'Fiscal1 em Pernambuco;'Pinto

Costa & C, pedindo permis-são para a venda de um prédio e re-spectivo terreno, no -beccó do Men-donça n. 9—Exhibam o titulo deaforamento.

* - - _» ¦ —

A Sando da Mulher—Para hemor-rhatrias e Incommodos uterinos.

. o —A inspectoria de obras contra as

seccas enviou á sua 3* secção, comsede na Bahia, para serem executa-dos quando o permittir a situaçãofinanceira do paiz, o projecto e Joorçamento, na importância de réis2Ó:846$228,do açude particular Cáes,no municipio dc "Curaçá, no Estadoda Bahia, de propriedade de Severi-no Vieira e Francisco de PaulaAraujo Brito.

Realizou-so hontem, & tarde, a ce-remonia da posse da nova directo-ria do Patronato de Menores, asso-claçâo que visa um alto objectlvo so-cla.1, qual a assistência & infânciamoralmente abandonada.

O Patronato de Menores conta como apoio de dlstinctas senhoras danossa alta sociedade o de illustrescavalheiros. D'ahl a selecta assis-tencia que teve a reunião de hon-tem, na qual bem pôde ser aquila-tado o interesse de que está cercadaesta instituição.

A sessão de posse foi aberta peloDr. Villela dos Santos, que explicouo motivo da'sua convocação, e, pon-do em destaque a dedicação o os in-numeravels serviços prestados â as-soclação pelo desembargador Nabu-co de Abreu, eleito seu presidente,o convidou a assumir esse alto pos-to e a dar posse, em seguida, aosseus companheiros de directoria.

O Dr. Nabuco de Abreu, agrade-cendo a escolha do seu nome paradirigir a caridosa instituição, oxpoz,em largas linhas, toda a benemeren-cia dos fins desta, o intuito grandlo-so de sua organização, fazendo re-saltar quanto pôde ser efftca-* a suaacção e os benefícios que a sua ex-istencia pôde trazer ao nosso ain-biente social.

O Illustre magistrado foz ver, de-pois, que esse bello resultado só pó-de, porém, ser obtido com n, colla-boração de todos os magníficos ele-mentos que compõem o Patronato deMenores, principalmente das distin-ctas senhoras que delle fazem partee que, incansáveis como são na obramcrltoria de proteger os que soffremo de soecorrer os Infelizes, encon-travam ali um campo vasto para ex-ercer , os bellns predicados da . suagenerosa caridade.

Ao terminar a sua curta oração, oDr. Nabuco do Abreu empossou baseus companheiros de directoria, quesão: Dr. Prudente de Moraes Filho,Io vico-presidente: Dr. Alberto deFaria, 2"; Dr. Mario Ramos, 3o;. dou-tores Ovidio Romeiro e Joaquim deSouza Leão e coronel Leito Ribeiro,secretários; conde de Paranaguá,thesoureiro; Sebastião Alves, pro-curador, e as novas directoras Exmas.Sras. baroneza de Elisiario Barbosa,Bernardina Azeredo, condessa deParanaguá, Eugenia dc Barros, He-lena de Figueiredo, Franklln Sam-paio, Stella Wilson, Adelina Vieira eIrene Pacheco.

A sessão foi então encerrada, de-morando-se todos os presentes emvisitar o edificio em que está insta-lado o patronato.

Entro as pessoas que comparece-ram & reunião notámos as seguin-tes:

Baroneza de Elisiario Barbosa, sc-nhoras Cândido Guillobel, FrankllnSampaio, Heitor Cordeiro,, Sra. o se-nhorita Bahiana, Sra. e senhoritaEugênio de Barros, Sras José Carlosde Figueiredo, Belfort Vieira, Fir-mo Braga, senhorita Nabuco deAbreu, Sras. Labouriau e AdelinaVieira e os Srs. monsenhor Gonzagado Carmo, desembargador Nabuco deAbreu, conde de Paranaguá, Dr. Hi-larlo do Gouveia, Dr. Ovidio Romei-ro, barão do Ibirocahy, deputadosMaximiano de Figueiredo o Prudentede Moraes Filho, Drs. Alfredo Pinto,Villela dos Santos, Gll Goulart, Ozo-rio de Almeida, Alberto de Faria,Joaquim de Souza Leão e Mario Ra-mos, coronel Leite Ribeiro, dou-tores Campos da Paz, Eurico Cruz,« Leovigildo de Carvalho e Srs. JoséCarlos de Figueiredo o Sebastião Al-ves.

de io:447$773, já approvados peloSr. ministro da viação, do açudeparticular Landim, no municipio deCondeúta, no Estado da Bahia, depropriedade de Manoel Rodriguesdos Santos.

A inspectoria de obras* contra asseccas submetteu á approvaçâo doSr. ministro da viação, para serem«xecutados quando o permittir a si-toação financeira do paiz, o proje-cto e o orçamento, na importânciade. i6Mas$303, do açude particular•Coulouco, no municipio de Riachode Sant'Anna. nó Estado da Bahia,de propriedade de Joaquim Fagun-des de Souza. O iCoutouço, que re-presará 210.160 metros cúbicos» deágua, vem satisfazer uma das maio-res aspirações do seu proprietário edos moradores próximos, que sevêem forçados, por falta de água nolocal, a abrir poços, de pequena ca-pacidade, e que são.sempre insuffi-cientes para dessedentar o gado efertilizar as terras circumvizinhas.

Só aceitamos assinaturas mensaespara o Districto Federal.

Para serem executados opportuna-mente, a inspectoria de obras contraas seceçs enviou á sua 3* secção, comsede em S. Salvador, o projecto e oorçamento, na importância de réisI4:422$4i4, já approvados pelo Sr.ministro da viação, do açude parti-estilar Piabas, no municipio de Quci-madas. no Estado da Bahia, de pro-priedade de João Paulo da SilvaCarneiro.

O projecto e o orçamento, na 1111-

dc sei-- tiit'7i-s."ao dcksçado fiscal 110'portancia dc1 43:475?43°> J*1 -W.°-

Acre Cândido Borges, com o prazo! vados pelo Sr. ministro da yjajao,-

de 60 dias para entrar no cozo da' do açude particular Rocha, no muni-;-, salia da Cunha Mello,

licença * de 90 dias, ao guarda da Al- cipio de Sobral, no Estado do Ceara, j

A' sua 3* secção, com sede na Ba-hia, a inspectoria de obras contra asseccas enviou, para serem executa-dos quando o permittir a situação fi-nanceira do paiz, o projecto e o or-çamento, na importância de réisai :78o$82o, já approvados pelo Sr.ministro da viação, para a constru-cção do açude particular Paraiso, nomunicipio de Joazeiro, jio Estado daBahia, de propriedade de Anua Ko-

fandega de Santos Josino dç AraujoMaia. com o prazo de 15 dias para

de propriedade de Carlos Rocha, foram enviados pela inspeclorin de

Foram enviados a 3° secçao da in-spectoria de obras contra as seccas,

entrar no eozõ .Ia lu-c-.c;:; em pro-'obras contra as seccas á sua 1" se- com sede cm S. Salvador, para-se-"So"com a %mÚáó a que! cção.' com sede na Fortaleza, para! ren; executados quando o permittir

tiv.r direito, ao guarda do posto*fis- serem executados_ quando .permittir

ml de Móntc:icS:-o Josc L^zs de a situação financeira do pa:z.a situação financeira dc pa;z, o ;.»-.'o-jc:tu c o orçamento, ua importância

Os serviços de obrascontra as seccas¦ 1 n

%* trabalho de um anno

A inspectoria de obras opntra a»seccas acaba de publicar èm folhe-tos, a introducção ao relatório, refe-rente ao anno de 1913, apresewtaidopelo Dr. Aarflo Reis, inspector, aoSr. ministro da viação cobras a«u-Wicas.

Trabalho 6 esse em que S. S„ rcaf-firmando méritos anteriormente re-velados na, desincumbencia difficilde vários postos de confiança, justi-fica, apoiado cm exposição minuoío-sa de factos comprobantes de umjusto e escrupuloso destino, do cifrasorçamentarias, a hombridade de suaacção administrativa,.no desempenhodo cargo quo 'lho está sendo, confia-do.

"E onde, a par de criteriosas ponde-

raçOes attinentes ao ílasello das se-ceaa; faz .reunitar a. actividade, rela-tívameiite. fecunda, que ha descnvol-vido a repartição a seu cargo, malsuperando os óbices que as condiçõeschreiwati. icas do paiz vCm oppon-do, infelizmente, á Incansável desen-voltura da sua acção.

Ainda bem, que, da leitura daquel-Ias paginas, se evidencia de um mo-do consolador, aliás, não estar sendoimproficua a systematização dos es-forços, empregados pelos poderes pu-blicos, no sentido de debellar ummal, que é o terror das populaçõessertanejas e a morte periódica daszonas centraes do norto.

Pois, apesar das múltiplas circum-stancias adversas, que, de algum tem-po a esta parte, atravancam a mar-cha aos serviços públicos, e máo gra-do os vexames financeiros quo v6mminguando áo instituições nacionaes09 necessários recursos, a inspectoriade obras contra as seccas, dentro, nocurto periodo dos tres últimos annos,afora os serviços botânicos, geolo-gicos e topographicos, que realizou,o os trabalhos feitos em estradas .derodagem, perfurações de poços, bar-ragens submersas, hortos florostaes,etc, construiu nove açudes, estudou398, e tem actualmente cerca de 39em construcção, nos diversos Estadospor ondo mister se faz irradiar a euautll actividade.

Dahi, a natural conclusão, quemi-smo visando.o problema .pctta faceeconomico-financeira, mais vale aefficacia lenta, de uma acção do con-junto, um systema Intclligeníto doforça», tendendo & evitar e impedir,com os recursos sclentificos, a* oon«seqüências desastrosas daquelles ma-les climatologicos, do que "Investi-das parciaes e desordenadas" feitasa custo de dispendios exhaurentesdos cofres públicos, <e ineufflclentes,comtudo, não «ó para a extlncçSudo perigo, como até para a oonse-cução dos próprios fins remediadoresa que se votem.

(Porque, por melhores que sejamno seu intuito, não podem Isoladasmedidas, de ultima hora, entravarj&mais o curso aos estragos desola-dores .das seccas,' com o seu cortejode fome e crimes, nem servir de ga-rantia bastante fts propriedades e âsvidas, ameaçadas pela falta d'agua epela adustâo de um sol, viotorloso oInimigo, que incendia e comburetudo...

O qúe convém a esses casos ê oesforço continuo e methodizado paraevital-os; é ã acção normal e tena-clssima do hontem, fortificada pelosrecursos da sciencia, dando-lhes com-bate sem tréguas com os meios aoseu alcance; é a abertura de estra-das que ifacllitem as communicaçõese o commercio. e a construcção dereservatórios d'agua que desalteremas criações e, fertilizando os terrenosadjacentes, estimulem a agricultura,contribuindo assim para a prosperi-dade e desenvolvimento da riquezanacional.

E isso tudo tem sido, mais ou me-nos, o empenho natural da Inspecto-ria das iSeccas, dentro das restrlotascifras orçamentarias que lhe cabem,na partilha do credito para os. ser-viços públicos.

O que eqüivale a dizer que aquellarepartição já so ha tornado, feliz-imente, uma força propulsora dosnossos recursos iinmediatos; e, repre-sentando um começo de garantia ásregiões abrazadas do norte, se hac.-iiiftituiilo, a um tompo, o unico re-médio, lento mas verdadeiramenteefficaz. para as torturas que as seccassòèm infligir Ss lab.brib.sa3 popula-(jiíes sertanejas.

.Oxalá continue cila assim, sob adirécgãp infèlligento e honesta deadministradores que u. norteiem segu-ramente"; è vendo sempre o seu me-Ihòr titulo de reci>mnicnda<;ão e prós'*•irilo, na exncirji rnrrp.s*io!ii3cneia dosfins a que se destina!

7Mcu caro Paulo Silveira: V., referiu-do-se, com a cultura e com o talento quetanto destaque lhe emprestará 110 nossomeio, ao meu germauismo, enganou-se 110ponto dc vista.

•Eu critiquei os gernumophobos do Bra-zil e creio ter conseguido provar com ar-gumentos insophismaveis a boa infltien-cia tíutonica no desenvolvimento do nos-so paiz.

, A França, mais uma vez o diao, só nostem sido funesta.

Convém observar que quando, 'digo

França não digo Victor Ilugo, Dalzac,Anátole France, Rousacau, Daudet,' í£ola,Voltaire, Moliére, que a maioria dos le-dores indigenas apenas conlieccni.de lom-bada...

Éu fui bem claro. Falei da nossa fra-gilidade de costumes, oriunda dos roniaii-cínhos que Paris fabrica para uso dasingenua9 donzelas estrangeiras...

; Eu que, como V. diz, sou puramenteliterato (graças aos deuses) não exalceinenhuma cultura scientifica, apesar desaber, como V.. tambem o sabe, que aAllemanha moderna vem fulgurado ma-raivilhosamente na sciencia.

Se Paul Rée atacou as theorias kantia-nas, não quer isso dizer, em absoluto, queo gênio.luminoso e puro de Koenigsbergdeixe de ter .0 seu mérito extraordinário.

Lembre-se da phrase de Nietzsche: osgarotos só atiram pedras tias arvores 'que

dão frutos de ouro.Nietzsche não combateu a Allemanha,

e sim os seus homens quando os via comidéas retrogradas.

Que é a' pujança allemã de hoje senãoo triumplto da philosophia nietzschea-na?...

Quanto ao lastro de cultura, tenho-otanto francez, como allemão, como ita-liano, como hespanhol.

Quem, no Renascimento, revelou e de-finiu magnificainente ao mundo moderno,todos os esplendores do mundo antigo,trazendo até nós, nítidas e radiosas, to-das as legendas hellenicas?... Winckel-man, critico allemão e raro estheta.

V. com o seu francophilismo extrema-do commettcu algumas heresias.

Recorde estes dois periodos: "Canta

com vigor, cheio de fé no futuro, a almagrandiosa da terra". "Original, não que-rendo lançar mão da muleta das escolas,etc..."

V. escreveu isso em 30 de junho de1913. Como é que V. hoje se sac com este

pedacinho francophilo: "Basta ler o queV. escreve para ver-se logo um rebentodas letras francesas.'"?...

Agora, terminando: eu quando escrevi,palavra9 amargas a respeito da Françasenti a mesma coisa que V. devia tersentido quando escreveu isto contra Gui-lherme II: "Emquanto o allemão se pre-parava formidavclmenle para a lueta, aFrança bysantinava-se em quinquilhariasttjferqrjfu".

Eli acho que é preferível admirar umtitan ã lamuriar sobre as minas de um

pobre diabo.iCreia que a admiração da maioria da

nossa gente pelos gaulezes obdece apenasa um secundário motivo dc ordem senti-mental...

Sem mais, com um abraço forte dc ger-mianophilo de origem e de idéas, sou sem-

pre seuOAKIiOS MATO.

A PENHAO quarto domingo da

romaria — O arraial— O policiamento —-A Assistência Muni-cipal—Varias notas.

Correu hóntcni o quarto domingo do;varias partes do corpo,

"com o seio ' cor-íagrados á tradicional romarh ao ou-

esquerdo quasi seccionado, a infell* ' t"'.ro da Penha,

lho nova cartade morte; -'•- '

A rapariga não.tlcu a menorporlaíicta. ã ameaça.

Hontftirj. ao ,«u':r da liospedavia,Ct>iiK'iin(;:i viu de repente, diante iicsi, Horacio, que pacientemente àesportiva escondido cm um desviopróximo. -.-.--

- Constança quiz fugir! mas não tevetempo. Sem dizer, palavra, Horacio,que empunhava uma navalha,- atiroucontra a rapariga golpes sobro gol-pes, numa anciu feroz do irmtal-11.

Banhada, em sangue, golpeada em

gritOU por '£QCOOITO;; ¦ • 1- ConimCttida a feroz aggressão, Ho-racio fugiu, não -tendo ainda sidopreso.: Constança foi medicada na as-sistencia e trausnorlaçla, para o hospi;tal da Misericórdia, sendo grávc, o seuestado.

A policia do 4" districto abriu in-qnerito, tendo, encontrado evu poderda rapariga a carta em que o crimi-n.oso iiffirmaya que a mataria. .

ARTES E ARTISTASO "sitiou" Antônio Carneiro. •

Aráivos Brazileiros de MeíieinaAcaba de ser distribuído mais um

exemplar dos "Archivos Brazileirosde Medicina". O presente numerodessa . interessante revista medicatraz um contingente valioso de tra.balhos originaes, assignados por no-tabilidadés scientificas nacionaes eestrangeiras. ;.*• ,'_

O seu summario 6 o seguinte: "So-bre a iodothorapia endovenosa", pe-Ios professores Klemperer e MiguelPereira; "Doença de Posadas-Werni-cke nas lesões appendiculares", peloDr. Gaspar Vianna; "Da polysteatosovisceral curavel", pelo professor Mi-gueP Couto; "Syphllis do systemanervoso ",pelo professor Àustregesilo;De um caso de syphllis gástrica",pelo Dr. Oswaldo de OHveira;"Vacci-notherapia da febro typhoide", peloDr. Octavio de Carvalho; noticiário,analyses, necrológio, estatística de-mographo-sanitaria, etc.

o mm.om m

QUEDA FUNESTAHontom, pela manhã, ao sair da

igreja da Gávea, em companhia dafamília do eub-offlclai da aTrnadtyJoio Venezuela, D. Ignez Cardona,de nacionalidade italiana e residente& rua Ortiz n. 82, escorregou e caiu,fracturando uma das pernas.

A desvonturada senhora . receUeucurativos na assistência o depois foiremovida para o hospital da Mlserl-cordla.

m <»» ?*

NAO TEMOS DINHEIRO...Eduardo Garcia e Antônio dos Reis

que tinham, na occasi&o- excellenteapetite mas nenhum dinheiro, 'en-traram num restaurante & rua Gene-ral Câmara o abancaram a uma dsmesas.

Terminada a refeição.que foi abun-dante e bem regada, declararam como maior cynismo que nio tinham dl-nheiro..

Oa caixeiros do restaurante, Josédos Santos e Emilio Duran, que con-tavam tambem com boa gorgeta, nãoae conformaram oom o succedldo eaggredlram o» doia "caras-duras',contra quem arremessaram-pratos e_t_r r _ ffl, s

Garcia e Reis reagiram.'Foi quandochegou a policia do 3° districto, aendotodos presos.

AMANTE FEROZHa tempos, perambulando á noite'

pela cidade, Constança Maria Joscencontrou um rapaz do qual sè apai-xonou.

Conversaram algum tempo, depoisdo que se recolheram & hospedaria darua de São Pedro n. 837, onde Con-stança fazia ponto, ali pernoitandojuntos.

Horacio José Maria, que e o nomedo rapaz, passou então a dormir di-ariamente na hospedaria, em compa-nhia de Constança, de quem ee tor-nou amante.

Sem meios de vida.malandro e mão,Horacio não sú não auxiliava Con-stança, como com seus eternos ciúmesprivava a rapariga do exercicio deseu torpe commercio, além de esbor-doal-a ao menor pretexto, ou mesmosem pretexto.

Cansada de aturar o amante, Con-stança disse-lhe com toda a fran-queza que so fosse. Custou-lho umasurra, mas Horacio dcsapparcçcu comreceio da policia.

Ha dias, Horacio escreveu longacarta a Constança pedindo que lheperdoasse, e que tomasse as aiitigásrelações, pois estava ' àrréhpndldo c-trabalhando. Poderia proporcionai*-*lhe vida maio tranqüila.

.10 porque, lioiii informada a^v.i-aquem çfíe r-rn, Õónstánijá não 1'ae ati-nuiste- a proposta, Horacio escreveu-

A "Republica", ,do Coritib:*., assimnoticia, em 13 do me:* fiiulu, it abei-tura da exposição de isite, miqiiollíicapital, dó notável- pintor. AntônioCarneiro, exposíçfio ciuo tão viva im-pressão causou aqui. ha pouco tempo:"ITonlem, á hora 11, inauiíiirou-so 110calão nobre da Associação Commer-ciai a exposição dos qutúíros do lau- r.li, algumrendo pintor portuguez Antônio Car-neiro.

Nome íutreolado pela faina", Anto-nio Carneiro é um vencedor. A cri-tica não só do seu paiz como da l*'ran.-ça è do Brazil tem, unanimemente;exaltado os iiícoiitostcs méritos dogrande artista qúe ora nos visita.

Não nos cabe, a nos modestos noti-ciaristas, fazer a critica dos trabalhosdo mestre que hontem expoz íi admi-ração du. culta sociedade coriübiuiaalgumas!das suas telas.

Artisticamente dispostos, os traba-lhos expostos impressionam á primei-ra vista.

Antônio Carneiro, comprehendendoa sua arte como ella deve sei* com-prehcndida, transmitte As telas todasas emoções quo Jhe vão na alma, fu-glndo ao mecanismo da cópia exacta,fidelissima, mas apagada.

Assim, o traço característico quefere immediatamente o observador, Geste personalismo quo se nota desdeo rápido estudo até b quadro perfei-tamente apagado.

Antônio Carneiro dividiu a sua ex-posição em tres secções: pinturas aóleo, aquarelas e desenhos.

Dentre as primeiras, impressiona-ram fundamente as admiráveis telas"Maria", deliciosa cabeça de mulherque parece sobresuir da moldura, sor-rindo adoravelmento; "Invocação ,"Olro e rosa", linda cabeça de criança,que sorri e que ê talvez, com "VelhoRabbino", a mais extraordinária dastelas expostas."A vaga", "Manha rosea" e "A ho-ra do banho" slo deliciosas mari-nhas.

Entre os desenhos expostos, desta-cam-se:"Rcpouso, uma linda figurinhado mulher, desenhada a "sangüíneo ,uma extraordinária oabeçá de 'SãoFrancisco dc Assis', "Crucifixo", quodá idíia a pergunta que João de Deuspõe na boca.de uma criancinha: Ma-mãi, quem é aquelle homem pregadona cruz ? "*, e unia admirável ca-beca de criança, tambem a ' sangul*neo", "Retrato de Quinzlnho".

A loquo dc caixa.

As revistas pertencem um ge-nero de liferárura theatral, que per-mittem, de accordo com a sua feição,a introducção de musicas e acenasnovas, sempre quo as emprezas deaccordo com os seus autores, julga-rem opportuno. A empreza do Re-publica, comprehendendo que, em-bora o publico lhe tenha'enchido otheatro todas fis noites para applaiirdir a companhia Miranda, na revista"A toque de caixa", merece que lheoffereçam sempre novidades, do ac-cordo com o feliz autor'da revista, oSr. Celestino da Silva, acaba de con-tratar um musico quo incluído napeça, vai ainda tornal-a mais Interes-santo. Esto novo numero 6 constitui-do pela estréa hoje, -. do Darvin, ocelebro imitador do bello sexo, artistaincomparavel, que, em "travesti", 110seu variado e grande repertório decançonetas, é tão perfeito que deixaçm duvida os espectadores, quantoao seu sexo.

Darwin é entretanto um homemtão perfeito, q.ianto é perfeito na suaarte.

O Republica, com esta novidade,apanhará hoje duas casos, excellen-tes e junto aos applausos que maisuma vea terão 09 artistas da compa-nhia Miranda, 6erão tambem dadasmultas palmas ao excellente e mun-dial artista que é Darwin.

A festa de Iraiza Caldas,

Esta, definitivamente marcada pa-ra 29 do corrente, a festa artística deLuiza Caldas, umtt. das figuras sym-paUiicas do theatro S. José. Serámesmo representado o ."Forrobodó",de Carlos Bittencourt e Chiquinha!Gonzaga. Além disto haverá um pro-gramma de variedades. Algumas dasdiversas partes jft antecipamos. Fal-ta-nos apenas mencionar o. numerodas "Manilhas"„por Francisca e Eu-genla Barão, e o dos apaches, sendoque a beneficiada reserva diversassurpresas, uma dellas com Pepa Del-gado.

Apesar do dia ter,'.amanhecido chuvoso,grande foi .1 concurrencia de romeiros,.-A Leopoldina vc.ndeu .22.000 passagens,que, juntas aos que lá. foram de. autonio-:vel; carro oü cavallo, perfazem cerca diiS.cSo pessoas. ' . ,' ^

O AltltAIÀTi

:.O. arraial amanheceu, • a despeito ,dachuva, festivo. O movj.m.ui!o,7 diminutoque foi ii.s primeiras horas",, foi .augiucn-'\v.v\a progrtssivamor.te pc.lo"'c'orrer do dia,Para' isso concorreu, sobretudo,, ter-se adia conservado nublado, «cm' o c:uist;can-ie' sol c sem poeira. 0» caminhos acha-vaiii-ie mu pouco enbmeatlos. . •

H ti romaria á tradicional iijr.-ja da*cKctlsa Virgem, se não.' tevs o bnilrauíis-.:-.*.o do terceiro domingo, esteve, comtudo,.animada.

. No templo íorani rezadas varia'? missase"liapiizadas cerca du 60 .crianças,

Na praça fronteira á c.'.-*a dos rome"'*ros faziã-sc ouvir, ininterruptnnu-nn.,uma banda* de musica iiiiliíar. U.i pltrcs"não respeitando o cálçàiiVeTito mal nlve-kilo, não pc:"liam sequer tuna polká: .

li a romaria corria Calmamente. Aqui e.:gre , inconscientemente,

formava alguma "encrenca" logo resol-vida, pela prómpta intervenção da . po- ,licia. É, felizmente, cm vez do noticiário 'rubro de outr'ora, registramos uma nota .ruidosa, alacre, ordeira, gulosa e até.»dansante.

O PODTCIAMilCNTO

O policiamento na estação da Praia" ,Fornios-a foi feito por 30 praças da bri-gada c-«gentes de .policia, commissariosMello Ayres, Olympio c Bandeira, clie-fiada pelo Dr. Franldin Galvão, delegadodo 10" districto.

No araial permààícccu uma força de Oo -praças dc infanteria e 35 de cavallariada llrigada Policial, sob as ordens do ca-pilão Odorico Neves, tenentes Páustmo"Alves, Anselmo I.ucrna e Francisco Ca-bnil c alferes Saint-Clair-e Coimbra, soba fiscalização geral do major Carlos .San-tos.

. A guarda civil tinha um contingentedo 75 guardas, sob a fiscalização do in-spector Câmara Campos c fiscaes Dias,Barreiros, Domingos Kibciro, Mario Cruzc Oliveira. ¦

*..'

A força do exercito, que. deu guarda ádelegacia local, era de 15 praças, sob. as.ordens do delegado milira-r tenente l.e-mos. . ''

Na estação, uma força dc 15 praças.A força de marinha era de. 15 homens»

do batalhão naval, sob o commando. do.;,sargento Moreira.

No templo, permaneceu um "contingente

do Corpo de. Bombeiros para attender aqualquer eventualidade.

Superintendeu o policiamento geral o.delegado do 23o districto Dr.' Pir,cs Fer-rcira, auxiliado pelos commissarios .dis-trictaes e 1° supplente' Dr. Ma-rio Men--.teiro,

Até a hora cm que estivemos 110 ar-raiai, nada havia oceorrido dc anurmal.

ASSISTÊNCIA -MUNICIPAI."No

posto da assistência, a cargo doDiv Monteiro de Castro, auxiliado pelosacadêmicos Samuel Pereira e MarioCunha c enfermeiros Alexandre e Can-didd; foram soecorridas as seguintes pes-soas:: .'

" 'Lucilia, filha ..dc Francisco Teixeira,

branca, 11 annos, solteira, brazileira, rua'Frei Caneoa n. 275; Olinda Pinto, parda,iy annos, solteira, brazileira, domestica,'rua

Barão dc S. Fclisj, 11. 180, gastralgia;Conceição dos Santos, 18 annos, parda, •solteira, brazileira, rua da Paz 11. 68,:gastralgia" João de Oliveira, branco, 20annos, solteiro, brazileiro, rua de S. Pe-dro 11. 336, com hypcrtrophia tuberculosa; •Vaientim,. 10 annos, filho de José-Pereira, ,brazileiro, rua Angélica- n. 22(,0!'aria),gastraígia; José ' Caetano Felippe, branco,A2 annos, casado, portugueza, rua M:il-!iózinhos 11. 16, coin escoriações ehematoma, na face anterior da perna di-..reita e no dedo anular direito; Kd-mundo Alves Ribeiro, branco. 32 annos,casado, brazileiro, guarda civil, rua Con-selheiro Mayrink n. 71; Oscilina, fiiliadc Antônio dos Santos, branca, 1 'A an-nos, brazileira, rua Piragibe ti. 15, comescoriações na perna direita c nos pés;Diamantina Gonçalves, branca, 18 annos,CDsada, brazileira, domestica, rua Fran-cisco Eugênio n. 175; Carlos AUierlo,branco, 26 annos, brazileiro, funeciona-rio publico, rua Marechal Rangel ti. 5(1, •destorção da articulação do punho es-auerdo, produzida por queda; FranciscoDias, branco, 14 annos, solteiro, brazilei-ro, ma Estacio de Sá, com nevralgia fa-ciai. ,..

VARIAS NOTAS

A honrada administração da irmanda-dc, a postos na casa dos romeiros, a to-dos acolheu fidalg-amente.

/Aos nossos representantes foi servida

uma lauta mesa de doces, vinhos e águasmineraes, sendo ao champagne geiililnicn-te brindados.

ü_O movimento da Leopoldina foi d'e 3$

trens especiaes directos e 31 da carreira,tendo transportado 22.000 passageiros.

O serviço, dirigido pessoalmente peloinspector do trafego, Dr. Andrade, esteve.1 contento.-

Os representantes da, imprensa, com»de costume, tiveram um carro reservadoá sua disposição.

¦ gg, _^_._i _« —

Apollo.No cartaz do Apollo estft hoje a lin-

dissima opereta portugueza "O Fado",original de Bento Faria e João Bas-»tos, musica do Inspirado maestro Fe-llppe Duarte.

N&o ha quem não sé lembre dogrande suecesso que. essa. linda peçafez ha tre» annos, no" Recreio, por estamesma companhia. •

Oomo se trata de, uma partitura dif-ficll, a orchestra será considerável-mente augmentada e regida pelo pro-prio autor da partitura.

Nascimento Fernandes fará, pelaprimeira vez" nesta capital, o papel dofadista "MS. vida", que creou, em Dis-boa, com grande suecesso.

Tudo faz crer que,o "Fado" terá umprimoroso desempenho e apanhara,duas grandes enchentes, logo fi'noite.

Do convento ao theatro.

E' uma travessia bem difficil, essa.E quem quizer ver o quanto cila temde peripécias curiopa. vá logo ao SuoJosé.

Cinira Polônio tem soberba creaçãona "Santinha", e Alfredo Silva faz rira farta, no "D. Celestino", o organis-ta do convento.

A peça só lrA ft scena hoje e ama-nha, e isto mesmo para attender ainnumeros pedidos que recebeu a em-preza Paschoal Segreto.

Quem quizer, pois, dcliciai--so comaquelles tres actos ma_iifico3, queaproveite a oceasião.

S. Pedro.

Repete-se hoje, e naturalmente comenchentes fi. cunha, o hilariante vaude-ville "Nem uni... nem outro...",verdadeira fabrica de gargalhadas.

Accresce que a companhia Christia-no de Souza o desempenha a primor.

Recreio.

No próximo mez de novembro va-mos ter, no Recreio, uma gruiide com-yiánhia hespaiihola, de zarziicllas e re-vistas, que vem ali dar espeeiaculosnor sossõr-H, a jireçõs baratos;

A companhia quo esit-vu cm Une-nas Aires trabalhando <»i>in huccc:-so,c-Hlji nclualiiii-iite üm S. J'uu-1«>. iniba-liiando 110 Prilaco-'!hetiU'ç.'traz ü iiic-bini. um bom .-Icueo <» um

Uo i-t-poi torio* dc ./.urziiuibus p-.-nuÇ-l\\itr.

A POLICIA PROCURA DESCOBRIR UM MBieHavia jil al_ ins dias que a policia do

10° districto trabalhava incessante-,mente para a descoberta dos outo*res dc um roubo de que foi victima...,D. Rita Cássia ide Oliveira,, sotfrado Dr. Cld Braune, dclegndo de poli-cia. ,. ,

Os larápios assaltaram ft casa. tia- .quella senhora, & rua S. Januário -n. IS, e de Ift lovaram sete uneis deouro e algumas p_u9 de roupa.

Das diligencias levadas a effeito aúnica que deu resultado foi a busca

1 effectuada na casa n. 5, da avenidaAmélia, ft n-_sma rua n. 14S, ondefoi encontradoum corte de seda quo-fazia, parte dos objectos Toubailos.'

Nesta casa informaram cinc aquel-le' objecto fòva ali -guardado ;pcla.,criada de D. Rita, Rosalina de tail. ,

Essa criada foi hontem presa<tendo negado o crime: Devo, porém,'.,ser novamente interrogada.

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Guilhermina. da Conceição, resl-dente na. rua Treze de Maio n. 132,estação da Piedade, estava' hontem.trabalhando com um fogareiro a Ue-rozene, quando o mesmo explodiu,-communicando-se as ehammas âüroupas da infeliz mulher, que ficougravemente queimada.

A policia do 20° districto fez soecor-*rcl-a na assistência, dc onde seguiaa infeliz para a Santa Casa.

Foi hontem preso em flagrante,quando roubava umas gallinhas do*terrenos do hospital' da Gamboa, óladrão Joaquim dos Santos, pardo, de24 annos, que foi entregue ipoi''c:a do 8o dis-tricto, sendo anto_»*oc mettido no xadrez.

Ao voltar <lo um cinema, Adelaidel.orges, residente A rua S. Dcopoldo11 123. verificou, hontem, que tinhasído roubada f-m um baliu', contendotoda a sua.roupa e uma caixinha conivários oirjcctns.

Foi dada qiieixa ft policia do 3° diatricto, que abriu inqi&eritn.

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O PAIZ — SEGUNDA-FEIRA, 26 DS 0UTÜ3RÓ DE 1914

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e catastropheOs montenegrinos são bati-

dos em MokreNOVA YORK, 25. ;,-TJegrammas de Vienna infor-

mam que os austríacos obtiveramuma vietoria sobre os montenegri-nos. Após um encarniçado combate,que durou tres dias, travado na re-gião de Mokre, os austríacos conse-gui ram derrotar os montenegrinos,que soífreram perdas importantissi-mas, retirando-se precipitadamente.

(Agencia Americana.)

As colônias portuguezas daÁfrica

LISBOA, 2S.O Mundo publica hoje uma nota

rua, entrou em uma mercearia, émonde pou<50 tempo depola sanla la-vando grande quantidade d» vlverea,e aò passar por mim disse:

—Os vlverea não se compram, ie-vam-se das lojas por esta fôrma,...

Sô depois soube que aquelle ora-ciai esfarrapado era o principe Au-gusto Guilherme, quarto filho aolcaiser."

0 heroísmo de uma compa-nhia franceza

Entre as numerosas acçSea herol-cas que se tem dado desde o começodos combates, assignala-se um casoparticularmente notável, oceorridocom uma companhia do 332° regi-mento francea de infanteria de re-serva.

Esta companhia estava oollocada narectaguarda e foi atacada por consi-deraveis forcas allemãs, em 2 de se-tembro, ficando separada do grosso

?encer pelo medo. Discernia, perfel-tamente o exaggero e a ma fé queInventavam pretexto» e Justificações(para o bombardeamento final pre-meditado. A illustre mulher respon-dia-lhea que ainda nao pediam de-mala e que se lhes poderia juntar aos70 anil kilos de aveia e aos 20 milde tabaco tarntoem o eoi • a lua...

Sô perante «ste bom humor lronl-oo os allemães transigiram e oe con»formaram com o que era posai-vel..."

ULTIMA HORA

U MllllitO pUDUCa nujc u'«o. "»>» teniuio, nutuiiiu aviiaicu» "»

desmentindo os boatos que têm fMSâlliíSSune »wi»-w i..(*iivv««h ..« -

que estas batiam cm retirada, antesda batalha c\o Marne.

A partir desse momento a compa-nhia teve de marchar através de umaregião invadida pelo inimigo, vendo-se forçada a combater constantemen-te para encontrar um acantonamentoseguro. ...

No dia 3, os soldados e officiaes fo-ram cercados pelo inimigo, tendo quebarricar-se cm uma aldeia, repellln-do vigorosamente os ataques dos al-lemães, e conseguindo escapar-se paraReims na noite de 5, por m*lo daaçolumnas allemãs-que conseguiu evi-tar, mas tendo que abandonar os car-ros dos feridos que levava comsigo.

Proseguindo na sua retirada, trans-poz o Aisne, apesar das pontes esta-rem guardadas pelos allemães, poden-do instalar-se em Cernicy, onde resis-

JLlbljUA zs. tiu a um destacamento allemão man-n «.;-,;c««-« Aa marinha está acti- ' dado em automóveis para a bater.O mmistro da_ marinna csiüd -iui companhia

conseguiu chegar as, vando a constituição da columna ae

culado a respeito das colônias portuguèzas da África" e assegurandoreinar em todas ellas completa tran-quilidade.

O mesmo jornal informa que asforças comimandada9 pelo coronelAlves Roçadas, que se acham emAngola, vão ser reforçadas com tro-"pas

da marinha, afim de prevenir•qualquer surpresa dos cuamatas oudos ciiarmamas. . . •

(Serviço do Pats.)

Expedição portugueza para.Angola

LISBOA, 25-

NOVA YORK, 25.Os allemães agem fortemente no

intuito de rpmper as linhas de com-bate dos alliados. Para conseguir¦esse fim, o estado-maior tem feitoseguir grandes contingentes de tro-pas para Dixmude, onde pretendeconcentrar os melhores elementos desua artilheria.

Conseguindo romper ahi os gran-des obstáculos que lhes antepõem osalliados, as tropas do kaiser marcha-rão contra Calais.

LONDRES, 25.A situação das forças aluadas que

combatem na fronteira franceza oon-tinúa sem modificação apreciável.

LONDRES, 25.Nos encontros havidos entre as

tropas alliadas e as allemãs, no Alto

jarem fazer uso exclusivamente de armasde "stand" e calibre seis milímetros, nadistancia máxima «le 50 metros.

Domingo, das 8 ao meio-dia, tempo emque funecionará, como de costume, a li-nha de tiro do Revàlver-Club, os sóciosencontrarão naa respectivas trincheirasalvos destinados ao exercicio de tiro re-duzido.

VARIAS

Solicitaram incorporação 4 Confedera-ção do Tiro Brazileiro niais duas nova*sociedadi» de Tiro, existentes no munici-pio de Guaporé, no Estado do Rio Gran-de do Sul, com numero «levado de socioi• ã de Araguary, em Minas Geraes.

— A novel sociedade de tiro de Gua-raneira, que tem como. director de tiroo commandante da respectiva companhiade atiradores, está plenamente reorga-aizada, possuindo uma boa linha de tiroprópria, além do seu confortável «tana

'de tiro. ,i.-, "..¦-"-..¦.'"-'¦*•.A manifesta boa vontade dos directo

res « sócios, com o auxilio efficaz <io en-thuwasta tenente J0S0 Leite Junior, collocou a sociedade em condições de çre

ARGENTINABUENOS AIRES, 25*.A imprensa desta capital, com-

mentando a renuncia apresenntadapelo Dr. Joaquim Anchorena, docargo de prefeito municipal desta ci-dade, diz que a sua resolução foi' di-tada pela attitude ultimamente assu-mida petos menvbors da opposição doConselho Municipal.

..uuvu - *,~.—.—v. - ¦.. Accrescenta-se que motivou tam-encher os elevados fins a que se destina. ^Qm a demissão do Dr. Joaquim—No próximo mez vindouro, o tiro ae A , _._ ..,._ _.

. Guaraneira-organizará com os bons ele-mentos de que dispõe a banda de musicaconstituída dc sócios; para a-ssim com*pletar a organização da respectiva com-panhia de atiradores, que já conta comelevado numero dc sócios ¦exercitados,sob a direeção do dedicado tenente JoaoLeite Junior, seu commandante.

beas-corpus, redobraram as violen-cias, continuando a mesma atmos-phera de sobresaltos.

MACEIÓ', 24 (retardado). _• •A commissão executiva do partido

liberal apresentou a seguinte chapapara a eleição de 1 de novembro pro-ximo: ..„..,

Capitão-tenente Maurício Piraja,Manoel Lins, i? tenente Affonso deAlbuquerque, Dr. João Tertuliano,coronel Araíiio Barros, professorcoronel Arauio nanus, i«ui-.»*v. seqüência aa paraijsuçiiu ua uuijiji.iat.-uMoreno Brandão, coronel Ildefonso., e da exportação, algumas dispensaram paiiviui-.hu jjiai.ua , \„„;„. *te do seu nessoal e outras reduziram o

A pve JaS. FAULO, 25.

Desde hontem, á noite, que 03 empre-gados da Sorocabana Railway decidirampromover uma greve, allegando comocausa a diminuição dos seiis salários.

A iniciativa do movimento parece terpartido dos machinistas e foguistas.

Ultimamente, devido á enorme redu-cção das rendas das estradas, em con-seqüência da paralysação da importação

TIRO BRAZILEIRO DE NITHEnOY

Programma para o concurso de tiro deguerra que se realizará nos dias 1 e 8 de

w«|ja3 .....<„.....,_ ~ a^ •--, -— novemUro próximo no polygono de tiroAisne, estas tem sido _ destroçadas, > ^esta sociedade, no Fonseca.

florestas d'Argonno e tentou durantecinco dias abrir uma passagem paraganhar as linhas francezas.

Atfi ao dia 15, cm que íinalmcntorealizou o seu desejo, a lucia-foi real-mente "heróica; ç apenas Testavamdois officiaes e 155 officiaes subaltor-nos c .-iolilailos, desse grupo de heróesque demonstrou uma admirável cner-

marinheiros que, sob o commandode um capitão-tenente, deve partirem breve para Angola.'LISBOA, 25.

O Ministério da Marinha deu or-dem para q.ue se recolham ao quar-tel de marinheiros desta capital to- -^

è''ü'rn profundo "espirito

de disci-das as praças de marinha destacadas pliI.a..pelas varias capitanias do paiz.* Isto é mais uma demonstração .deque está sendo actívada,a organiza-cão de um 'batalhão de^ marinheiros,

•em pé de guerra, que irá para a .pro-vincia de Angola reforçar a expedi-ção militar do commando do tenente-coronel Alves Roçadas.

(Serviço do PaÍ3.)

O cão do regimentoUm soldado francez relatou numa

carta que dirigiu a sua familia, comofoi salvo pelo cão do regimento.

Tendo sido, attingido polo estilhaçode uma granada num braço, por umabala no queixo e por uma .'.«brada quelhe arrancou o couro cabclludo, o fe-rido jazia meio coberto pelos cadave-res dos seus camaradas, quando sen-

DÜbllti nãO foi DOmbar- tiú uma caricia no rosto. Era Tom, o"J ¦ « cão do regimento, que o lambia.*Àpesar das violentas dores, o sol-dado conseguiu lcvanta-r-se um pou-co. Sabia que o cão estava ensinado alevar ao acampamento o kepi do fe-rido, mas perdera o seu. O cão pare-cera hesitar. O soldado disse-lhe:

—¦ Vai, meu Tom, vai procurar oucamaradas! Vai... os camaradas!...

Desta vez. Tom comprehendera. Oanimal partiu, entrou no acampamen-to, agitou-se, mordeu os capotes, la-drou... e conseguiu chamar a atten-ção de dois homens de ambulância eIcval-oa ao ponto onde o soldado ja-zia. O ferido foi levado para o hospi-tal do sangue, onde recebeu curativos.• Não é, porém, esta a primeira proe-

uv—— •-. sa de Tom. Vai para a linha de fogo.O governo da Republica,_ no sen- j <)liando as bala*) começam a chover,

tido de proteger O commercio de ex- j ai>re uma cova no chão e deita-se nella¦ . . . ..:_„ „._. o ¦ FiiroDa 1 Durante os momentos de calma, faz oportaçao do trigo para a~ ™Pa»

j scu dever de enfermeiro e salva depermittirá que sejam fretados vanos , fcri(Jos francezes. ttransportes da armada nacional, ....... - .... —».- *..afim de conduzir os carregamentosdaquelle produeto. "1

BUENOS AIRES, 25. '.Unn grupo de cidadãos argentinos

dirigiu um telegramma ao rei Alber-to da Bélgica, manifestando a suaadmiração pela attitude heróica man-tida por sua magestade ante o gran-de conflicto.

BUENOS AIRES, 25.Dosmcnte-se a noticia de que o

cruzador allemão Karhrulic mettera

ti não foi borabar-deada

WASHINGTON, 25.O embaixador da França nesta ca-

pitai tlesmente categoricamente ano-

tida, dada pelos jornaes d'aqnl,'«leterem os allemães bombarileudo a

pequena cidade de Djibuti, possessãofranceza da costa dos Somalls, na

África OrlentaL(Serviço do "Paiz".)

Repercussão no estrangeiroBUENOS AIRES, 25.

it. uus ..U..^^..v«. i'om nunca aban-dona o seu posto perante o inimigo.

Mme. Macherez, "maire" deSoissons

André Ménatrí-a, em nome dos re-dactores do "iMatin", foi saudar ma-dame Macheru/., hoje "malre" deSoissons.

Quando o exercito allemão, emmarcha sobro Paris, chegou em fren-te de Soissons, o "maire" eleito dacidade, o Sr. Bccker, descobriu, desiibito, na sua pessoa, uma grande

uemao «(iiwnhh- ¦»"»-» _ humildade. Declarou-se absoluta-•> i-inuc o vaoor Maria Larrinaga, \ mente indigno das f unegões em que

Ju!"sc encontra actualmente fundea- os .eus concidadãos o tinham mves-

do no porto de Rosário.' BUENOS AIRES. 25.

com' perda.s consideráveis de anna-mentos.

No ultimo combate ali travado osallemães perderam tres baterias desitio.' LONDRES, 25.

De accordo com os últimos tele-grammas transmittidos para esta ca-pitai ao governo e á imprensa, con-sidera-se dominada a revolta 'Sul-africana.

(Agencia Americana.)

PARIS, 25. (Official.)A batalha cbiitlníiii violentíssima

outro Nieuport e o rio iLys. Os alie-mães a travessa i-am o rio Vser entreNieiijiort o Dixnitúle.

PKTItOCJKADO, 25. (Official.)As tropas russas occiipatiuu as cl-

dares tlc lioviiiz, líawa e Sliti-nievics.de oiuie expulsavam o inimigo, e es-tão neste momento empenliuiias emviolentos «Mimbates nas margens deSun.

A tentativa dos austríacos para tor-near a ala esquerda riuisa, ao sul dePrzemyal, fracassou por completo.

Pi-etoiia, 25 (Official).O bando do tenente-coronel Mnrltz

entrou no combate tle Kelmoes comtodo o seu effectivo e algumas cente-nas tle allemfles còm qualro mcti-a-Uiadoias o oito canhões. As forcaslegaes tiveram dez mortos. E' impôs-slvel calcular o numero de perdas «losrebeldes porque, apóz a derrota, con-seguiram levar todos os feritlos.

MADRID, 25. ' ;

O órgão official publica ttm de-creto estabelecendo um porto francoem Cadiz. .' _

O rei comtnutou a pena a oito con-demnados, para commemorar o na-scimento do infante D. Gonzalo. Amadrinha de baptismo do novo in-fante não será a ex-rainha de Por-tugal, D. Aimelia, mas a rainha Ma-ria Christina.

BADAJOZ, 25.Informações oriundas de Lisboa

dizem correr ali' o boato de que atéo dia 2 do próximo mez o governoportuguez chamará ás fileiras todasas reservas.

(Serviço do Pata.)

1* prova—"Confederação do Tiro "fira-

zileiro"—Atiradores mestres, 300 merros,alvo internacional (visual 0,40), 30 tirosnas tres posições regulamenUres. Aos tresprimeiros vencedores, objectos de arte.Inscripção, 6$ooo. ,

2" prova—"General Carneiro da ron-toura"—200 metros, alvo c. c. n. 2, rs ti-ros rápidos em posição regulamentar ta-cultativa, Tempo máximo 90 segundos.Aos tres primeiros, vencedores, objectosde arte. Inscripção, s$ooo. .

3» prova—"Coronel Dr. Marques Gui-marães"—2" classe, 200 metros, alvo c. c.n, 2, tres series de cinco tiros nas tres po-sições regulamentares. Aos dois primeirosvencedores, objectos de arte, ao terceirovencedor, medalha de prata e bronze. In-scripção, 4$ooo. ,

4" prova—"Dr. Antônio Monteiro deQueiroz"—3" classe, 100 metros, alvoc. c.n. 2, 15 tiros nas tres posições regulamen-tares.. Aos dois primeiros vencedores, ob-jectos de arte, ao terceiro e quarto ven-cedores, medalhas de prata e bronze, re-spectivameiiK*. Inscripção, ,-$ooo. _

'

5a prova—"Tenente Luiz de .Luna —Atiradores mestres, 50 metros, alvo inter-nacional, 20 tiros de pé e braços livres.Revólver ou pistola de guerra. Aos tresprimeiros vencedores, objectos de arte.Inscripção, 6$ooo, , „'

6* prova—"Dr. Alcides Figueiredo —2* classe, 25 metros, alvo c. c. n. 1, 15 ti-ros de pé e braços livres. Revólver oupistola de guerra. Ao primeiro vencedor,objecto de arte. Aos segundo e terceirovencedores, medalhas de prata e de bron-ze, respectivamente. Inscripção, 4$°°o.

7* prova-^-" Coronel Paulo_ Lorena —25 metros, alvo c. c. n. 1, 10 tiros rápidos,no tempo máximo de 60 segundos. Rcvol-ver ou pistola de guerra. Ao primeiro ven-cedor, objecto dè arte. Ao segundo ven-cedor medalha de prata e bronze. Inseri-pção, 4$ooo.

O concurso terá inicio as 9 noras.

tt-ysaaamcíca

tido, deu a sua demissão e alliviadodo peso das suas honras,, abalou sem

,,^ _ .. . .. esperar que lh'a aceitassem...rnt-rn iií-qti canital que o governo I Foi, então, que Mme.. de Mache-Loric nesta capuai senador do

da Inglaterra adquiriu neste paiz . ^ assumiu 0 poaer abandonado.

3.000 mulas, afim de empre^ai-as no Salvou ass^m a honra da cidade e'- •-- -""• *w* e""* <*ver- pr0))orcionou-lhe taes motivos de or-

gulbo que quasi ficaram agradecidosserviço de transportes dos seus exer-

oitos. x(Agencia Americana.)

Um recontro entre n:m aero-plano francez e outro alie-mao.Segundo testemunhas oculares, no

'dia 5 do corrente, em JTonchery, naregião do Reims, foi visto um aero-plano allemão, do typo ' Avintilt ,0qual, depois de ter voado sobre a»linhas francesas, se preparava paiaregressar ao acampamento dan iro-pas allemãs.

Antes, porím, que pudesse descer,o sarü-entò aviador Fran tu e o solto:cio aviador Quenault saltaram paraum aeropláno de metralhadora evoaram rapidamente ao encontro doadversário; como se o andassem ca-Çando. , .- ,-¦¦

O combate, verdadeiramente épico,que se travou, foi seguido com yerila-deira anciédade, tanto pelos soldadosfrancezes, como pelos allemães, quechegaram a sair das trincheiras. _

rii- bordo do aeropláno allemno foivisto o adversário o aquelle Immedia-tamerlc subiu a grande altura, de-acrevehdo nò ar largas o imprevistascurvas. Mas abi o foi encontrar oaeropláno francez, que o atacou rui;tlémehté de flanco.

O avião germânico era tripuladopor dois homens e o tiro que feriuum delles attingiu tambem o motordo apparelho, que fez explosão, de-terminando quasi ao mesmo tempo oincêndio.

Cá embaixo a angustia era enornie.O aeropláno allemão, tendo perdi-

do as suas condições de estabilidade,caiu pesadamente no solo, mas den-tro das- linhas írancezas, pana onde oacossara o seu adversário. Oa corpos

ao Sr. Beckcr por haver dado ensejoa tal.

O jornalista encontrou Mme. Ma-cherez, na "mairie", dando ordens &policia, aos bombeiros, ao serviço dasambulâncias. Parecia — diz Ména-troa — que estava dirigindo a suaprópria casa. E o enviado do "Ma-tin" descreveu:'•Recon/hocel-a-íamos, ao repararno seu olhar sereno e resoluto,. nasua fronte espaçosa, nos seus lábiosenérgicos, nos seus cabellos brancosque, sob a touca de enfermeira, emol-duram uin rosto leonino. Respiran-

i ilo :irc"Hj, nada mais natural que ellaa inspire.".

l'ai;i substituir o conselho munici-pai, cujo chefe procedera de modotão triste, Mme. Macherez constituiu

l um "coinitC1", em que o Sr. Musard,conselheiro municipal, é o unico que

I possue titulos règUláres. A seu ladoi estão o notario Blamoutier e monse-: nhor Péchenard, bispo de Soissons,: antigo reitor do Imuituto Catholico,1 de Paris.I André Ménatíêa prosegue assim a1 interessante narrativa da sua visita:

"Monsenhor Péchenard tomou o; encargo de notificar aos administra-

dores que ficaram na cidade as or-1 dens .da nova municipalidade. To-! dos os dias, pelas 4 horas da tarde,i o bispo, do alto do púlpito da ca.th.e-

drkl, indicava aos habitantes a regrade condueta que deviam seguir e os' serviços que o bem commum espera-va de cada qual.

Foi em torno deste grupo que avida social se reorganizou. Cumpre,ainda, citar entre esses bons cida-dãos, o Sr. Azfeuille, pharmaceutico,que, para quo os seus compatriotasnão ficassem desprovidos de soecor-ros, no momento cm quo se lhes iam

O Sr. prefeito declarou . desapro-priados, na fôrma da _regis.ac.ao vi-gente, os prédios que têm actualmen-te os ns. 58 da rua de S. José e 6da riia da Quitanda, necessários áconclusão do alargamento da rua deS. José. cuio projecto foi approvadoem 19 de outubro de 1904.

»—"Foi dada pelo Sr. prefeito a deno-

minação de Piratiny á rua recente-mente aberta no terreno situado árua Conde de Bomfim, entre 09ns. 1554 e 158, modernos.

>Foi designada a adjunta Josephina

Montenegro Andrade para servir na2" escola feminina nocturna do i.Vdistricto, sem prejuizo do servicpdiurno.

acossara o seu adversário. Oa corpoa j tor'MT indispensáveis, unico da suados dois militares que o tripulavam _rofiJ?s_io nao abandonou a pharma-

mm

apparecéram carbonizados por entreum montão inexplicável de coisas.

Os aviadores francezes foram aco-Ihldos com enthusiasticas manifesta-ções pelos seus camaradas.

O sargento Frantz, que ja era con-decorado com a medalha militar, amais alta honra que p6dc receber umsoldado francez, viu prégarem-lhe nopeito a Legião de Honra.

O mecânico Quenault recebeu amedalha militar.

Um curioso incidenteUma enfermeira da Cruz Vermelha,

de serviço em um dos hospitaes dacidade de Iteims, contou o seguinte aum jornalista francez:"Um dia, diz ella, um joven offl-ciai, cujo uniforme estava em farra-pos e espantosamente sujo, chegoujunto de mim e, depois de fazer acontinência, perguntou-me:---Pôde receber no hospital algunsferidos pelos quaes multo me in-teresso a

Respondi negativamente, porquenão tinha mais logares e porque meera difficil comprar viveres até paraaquelles que tinha que tratar.

Ayradeceii-me <*, «travessando •

profissão, não abandonou a pharma-cia.

Mas, para dar todo o seu valor aoque foi esta reconstituicão da cida-de, convém recordar o que foi a vidados habitantes de Soissons.

Soffreram uma dupla passagem doexercito allemão, na ida e no regressodos campos de bata-lha do Marne eo bombardeamento.

Durante mez e meio, nas ruas deSoissons foi um desfilar ininter-uptode tropas. As reqúizições choveramsobre a cidade. O exercito allemãocome multo e, além dlS3o, estava comfome. E como os regimentos se sue-cediam quotidianamente, suecediam-se de igual modo as requisiQÍJeB.

Quando o intendente Kagclman eo "ober-intendentur-secretar" Slln-cher exigiam dentro de 2 horas 70mil klloa de aveia ou outro allmen-to de cavallos, 6. excepção de cevada,70 mil kilos dc viveres para os sol-dados (toucinho, presunto, carne •peixe de conserva, salsichas fuma-dais), 20 mil kilos de tabaco e d*charutos — ambos acerescentavam:

• ou queimaremos a vossa cidade."Era de armas na mão que se fa-

Foi transferida a adjunta AdrianaPinto da Silveira par» a l* escolamixta elementar do 7° distrioto.

O Sr. prefeito não sanecionou a re-solução do Conselho Municipal que oautoriza a mandar contar determina-do tempo de serviço, para os -effeitosda aposentação, ao Dr. GirondinoEsteves, sub-commissario de hygienee assistência publica.

1— --

Reuniu-se na ultima quinta-feira,como estava annunciado, a nova ái-rectoria do Aero Club Brazileiro,tendo sido a sessão presidida pelocommendador Gregorio Garcia Sea-bra.

Entre outras resoluções tomadas,foi deliberado inserir-se na acta umvoto de pesar pelo infausto passa-mento do grande argentino JulioRoca e enviar um telegramma decondolências ao Aero Club Argenti-no pelo mesmo motivo.

A sessão foi bastante concorrida.«

Foram nomeados para o aprendi-zado agrícola de Satuba, no Estadode Alagoas, Mario de Mendonça eSilva, adj-unto de professor prima-rio; Hermelindo Vieira de Barros,conservador e inspector de alumnos;Antônio Casado «ie Farias Filho,economo, e Manoel de Aquino Filho,pratico de industrias agricolas.

INSTRUCÇÃO MILITARCONCURSO HIPPICO MILITAR

Um grupo de officiaes do exercito or-ganizou para se realizar nos dias 4, 7 e8 de novembro próximo, um grande con-curso hippico, levado a effeito na pista

.Communicou-se ao inspector de saudedo porto de Paranaguá que, por portariade ao do corrente, foi prorogada porseis mezes a licença cm cujo gozo seacha o escripturario archivista da mes-ma inspectoria João Salvador dos San-tos, para tratar, de seus interesses.

Officiou-se ao director geral deobras e viação dá Prefeitura desta capi-tal, pedindo que informasse se a vistoriasanitária do predio n. 45 da rua S. Cie-mente, qué' estava- marcada para so docorrente, foi adiada.

Remettéram-se os seguintes laudosde exame de validei:

Ao chefe de policia desta capita], ode José de Paiva' Ferreira;

Ao director geral dos telegraphos, o deDonato Valença; ¦

Ao director geral dos correio», o deSalvador José Martins;

Ao director da Estrada de Ferro Cen-trai do Brazil. os de Antônio CorreiaPicanço, João Elydio de Paiva, José Ri-beiro dos Santos Souza, José da Fonsecae Francisco Rocha.

Restituiram-se ao Sr. ministro doInterior os requerimentos devidamenteinformados, nos quaes o 30 official destadirectoria bacharel Mario de Souza Ma-galliãcs pede que conste de seus assenta-inentos o tempo em que serviu como dia-rista, e Chás. H. Pratt pede pagamentoda importância de 697$, proveniente_ defornecimentos feitos a esta repartiçãonos annos dc 1912 e 1913.

Devolveu-se ao superintendente daRio de Janeiro Tramway, Light and Po-wer Company Limited varias contas _ deconsumo de electricidade por esta dire-ctoria, afim de serem devidamente recti-ficadas.

Officiou-se ao ««insul do Uruguaynesta capital, aceusando o_ recebimentodo officio em que communicava ter sidonomeado para o mesmo cargo e agrade-cendo essa commtinicação.'

Communicou-se ao director _ do In-stituto Vaceinico Municipal que já foramdadas as providencias pelo mesmo solici-tadas no officio n. 433, desta data, ri-lati-vas á remessa de tubos de vaccina á estadirectoria.

Remetteram-se: , .Ao director da contabilidade «jo Minis

Anchorena o facto de não estar ogoverno da "Republica decidido a an-nullar o actual Conselho, cuja ille-galidade, na constituição dos seusmerrtbros, já foi comprovada.

BUENOS AIRES, 25.Falleceu hoje, nesta capital, o Dr.

Juan Luiz Roseagli, ex-senador fe-deral pela província de Comentes.

BUENOS AIRES, 25.O Dr. Victorino de Ia Plaza, pre-

sidente da Republica, .partirá «para o.interior da Republica nesta semana,afim 'de descansar, pelo esnaço dero dias, dos encargos administrati-vos.

Durante a sua ausência, oecuparáa suprema administração do paiz oDr. Benito Villanueva, presidente•do Senado Federal.

.BUENOS AIRES, 25- "Os jornaes desta capital regis-

tram o fallecimento do industrial ar-gentinò Sr. Sebastian Vasena, oc-corrido èm Paris, tecendo-lhe senti-dos necrológios.

O extineto era geralmente consi-dera'do e estimado 110 seio da socie-dadte argentina, onde causou .pesar anoticia da sua morte.

BUENOS AIRES, 25.O aviador paraguayo Sylvio Pet-

tirossi realizou hoje, conforme an-nunciara, um espectaculo de aviaçãono ihippodromo de Belgrano, ex-ecutaudo, com grande felicidade, oloop-the-looping varias vezes e fa-zendo outras arriscadas evoluçõesco.m o seu apparelho.

Ao aterrar, Pettirossi foi alvo decalorosos applausos da grande assis-tfünciíi

BUENOS AIRES, 25.Realiza-se no dia 29 do corrente,

nesta capital, a inauguração da ex-posição de gado gordo, para _ a qualconcorreram innumeros criadores,promettendo grande brilho o certa-men.

BUENOS AIRES, 25.O i° tenente Genserico de Vas-

concellos, addido militar á teçaçãodo Brazil, neste paiz, offerecera umbanquete, na próxima quarta-feira,ao coronel Martinez Rodriguez, che-fe da secretaria do Ministério daGuerra, e ao capitão Crespo, novoaddido militar á legação ^ argentinajunto ao governo brazileiro.

O i* tenente Vasconcellos preten-de assim retribuir a gentileza que te-ve para comsigo o coronel Martinez,que ihontem lhe offereceu un» ban-quete rio Jockey Club, ao qual assis-tiu o capitão Crespo. # jA festa se realizará na sede da le-gação do Brazil, sendo convidadospara tomar parte na mesma o pes-soai da legação e vários elementosde destaque na sociedade desta c>-pitai. . .

(Agencia Americana.)

Costa, Tose Avelino Carvalho Accioly, Dr. Correia de Oliveira e DrBalthazar de Mendonça.

(Agencia Americana.)

BAHIAS. SALVADOR,'24 (retardado).A bordo do paquete Olinda, se-

guiu para essa capital o generalAlencasíro Guimarãe-*, cujo bota-fora foi muito concorrido.

Prestaram as devidas continênciasum batalhão do exercito e outro dapolicia. . • ..—Falleceu hoje o coronel J.usti-niano Rebello Sampaio, director apo-sentado da Penitenciaria do.Estadoe chefe politico no districto.de Ma-res.

—Continua foragido o assassinodo infeli'/. José Claudiano Moreira.

A policia faz diariamente novasdiligencias para descobrir o paradel-ro do criminoso, mas sem resultaao.

—O arcebispo D. Jcronynio Tho-iné segue amanhã para a cidade deValença, em visita pastoral.

—Realizou-se, 110 palácio RioBranco, a reunião dos negociantesde fumo, convocada pelo Dr. J. J.Seabra, governador do Estado, paratratar de" obter novos, mercados edesenvolver o 'cotfiníêrcio dessa mer-cadoria. A safra vindoura parece queserá superior a 500 mil tardos,

Foram tomadas varias providen-cias no sentido de garantir o com-mercio do fumo,' mostrando-.se os ne-gociantes muito animados.

(Agencia Americana.)

MINAS GEHAES

CHILESANTIAGO, 25.Confirma-se que o intendente des-

ta capital, deputado Foster, propozao Conselho Municipal o augmentode 50 o|o no imposto sobre a vendade licores finos.

(Agencia Americana.)

EERU'

BELLO HORIZONTE, 25. ,•Foram approvadas as instrucções

.para execução do contrato do emprs-stimo de 220:000$, contraido pelaCâmara Municipal de Rio Casca,destinado aos serviços de saneamen-to e illuminaçâo' electrica do mes-mo municipio.

BELLO HORIZONTE, 25.Realizou-se a romaria ao túmulo

do saudoso ex-presidente João Pi"nheiro, na cidade de Caetc. Um tremespecial 'conduziu numerosos amigose admiradores do fallecido, repre-sentantes do governo estadoal e drversas commissões.

BELLO HORIZONTE, 25.O secretario da agricultura, Dr.

Raul Soares, suspendeu temporária-mente a venda de terras, a prazo,até que fique regularizado tal ser-viço.

BELLO HORIZONTE, 25.As câmaras municipaes de Tira-

dentes e Piranga enviaram uma mo-ção de apoio ao presidente do Es-tado, Dr. Delfim Moreira.

BELLO-HORIZONTE, 25. ;Chegou honteri. a esia *ca,pital o

Dr. Theodomiío Santiago, secreta-rio das finanças, tendo comparecidoao seu desembarque um representan-te do presidente do Estado, os secre-tarios do governo, altos funcciona-rios, senadores, deputados e grandenumero de amigos e admiradores deS. Ex.

O Dr. Theodomiro Santiago hos-pedou-se no Grande Hotel, onde pre-viamente mandara tomar aposentos.

BELLO HORIZONTE, 25. _O Minas Geraes transcreve o bn-

lhante artigo, de collaboração, publi-cado pelo Pais, sobre "As velhascathedraes". . .

(Agencia Americana.)

c ua >a!„.,.«ío»,».b .„,.-.. —. ,....te do seu pessoal e outras reduziram ossalários dos respectivos empregados,afim de arrostar a siltinção.

A Sorocabana Railway adoplou o al-vitre da redticção dos salários, o que cau-sou descontentamento por parte do pes-soai. _•¦'__, , . ,

Hoje, pela manha, pouco depois de 6horas, a superintendência da Sorocabanaconimunicoti á policia central que a cs-trada se achava na immiriéncia de umagreve, pedindo garantias para aquelles quequizesse-m trabalhar.

O 1° delegado auxiliar, após uma re-união que teve com os funecionarios su-pefidrés «Ia Sorocabana, telcgraphon aosdelegados de S. Roque, S. Manoel, Bo-tucatú, Tatuhy, Piracicaba, _Itu, Faxina,Itararé, Agudos, Bauru, "Irerê,

_ ll.-ipei'-ninga e Salto Grande, pedindo informa-S°S(!gundo as respostas .dos respectivosdelegados, o movimento

"parece ser par-ciai, tendo niallogrado os esforços dosseus chefes para generahzal-o. _

A policia conseguiu, com. a inteiven-ção da foiga armada, fazer seguir vanostrens retidos pelos grevistas.

A's 14 1 [2 lioras o delegado dc boro-caba telegraphou informando que cercadc cem operários se haviam declaradoem greve ali, impedindo a viagem detres trens. O mesmo despacho manifes-tava receios dc alteração da ordem pu-

Em outro telegramma o delegado deSorocaba pedia a remessa urgeliUi de 50praças pois o movimento grevista p:nc-cia asssiimir proporções mais graves.

Nessa oceasião, porem, ja o 1 dele-gado auxiliar, sabedor de que Sorocabaíra o foco do movimento, havia man-dado um reforço ao destacamento lacíil,què d'anui seguira pelo trem das 9 *|j»da mànliã, <* composto de _ 5.0 praças, sobo commando de dois officiaes, tendo ocommandante geral da I-orça Publica co-ronel Baptista da Luz assistido ao cm-barque, na estação da Luz.

Taes forças" que eram desunadas a bo-roraba fe Boutcatii. foram acompanhadaspelos delegados Drs. Antônio Na-caralo eFlor-áiVò de

"Moraes.

A's 12 '/ libras o delegado de b. ttóqtieTOufeitoii a ida. de 20 praças, aUegandoflde se acharam cm greve, ali, 800 ope-rario-i. O retorci* pedido seguiu, as_ 16 lio-ras sob o conluiando d-e um official.

O delegado «ie Uotucatú conumiii.acouque o tdem de passageiros, procedente d.eS. Piuilo, fora ali relido, poí'3 os grevistasaiiH-:ii;.-ir:im àlacal-o.

Pedia, pois. nm reforço. Um outro des-pacliò, da niesiii-a nii'o.i-.:daíte, informavaque os em|''*egaiti.'.s da Sorocabana tinhamdeclarado a greve limitem, á niviSc.

Pela manha o delegado local óempA-rcccii ã estação, acompanhado de força,só conseguindo a (lispsrsãovdõs niaii exai-tados. Cerca das 10 horas da manhã o d-e-légaâi* de Piracicaba informou '.pie o mo-vitiiéntp ali era parcial, sendo àdoptadesas providencias necessárias pa.ra fazerpartir os trens' dé passageiros que cs amo-tinados tentavam reter.

de obstáculos da Quinta da Boa Vista.Foi nomeado secretario dos trabalhos

desse concurso o i° tenente Franco Fer-reira, que receberá até o dia 27 do cor-rente as inscripções para o concurso, queconsta de oito provas, sendo unia destina-da a amazonas, uma de equipe de trescavalleiros, que vai ser o "ciou" destafesta hippica, nio .só pela difficuldadede sua realização, de accordo com o se-vero programma, como tambem por ser aprimeira vez que se realiza esta prova.

Foi convidado para presidir aos traba-lhos do concurso o general Silva Faro.

RI5VOI,VEU-CrMJB

terio do interior, as contas nas imporjan-cias dc 11:6-)0*> cada uma, relativas á 4*e s' prestações, devidas a A4 G. Fon-tes, pela construcção das barcas de des-infecção, para esta directoria, dc accordocom o contrato existente entre o mesmoe esta directoria; (ofs. ns. 1.782 e 1.781.)

Ao director da Estrada de Ferro Cen-trai do Brazil, os laudos de exame de va-lidez, de Massionilio Silva, Paulino Cia-ro Bueno de Faria, Juvenal_ Pereira, JoséAlexandre, Irineu da Silva Moreira,Francisco Gonçalves, Antônio Diniz, Joa-quim Guimarães e Antenor Caldas;

Ao chefe de policia desta capital, osde Heitor Lima e Dr. Julio César SuzanoBrandão.

-— Requerimentos despachados:Manoel Martins (i° districto)—Conce-

do 90 dias;Paulo Domingos Vianna (i* districto)

—Deferido, nos termos do parecer;Luiz Gentil «S- Sobrinho (s° districto)

—Certifique-se; tFrancisco Augusto Ramos (s* distri-

cto)—Entrcgue-se, mediante recibo;José Antônio da Silva Pinto (S* dis-

tricto)—Deferido, nos termos do pare-cer: '-*.-,

Fernandes Sr Irmão (s* districto)—Certifique-se;

Joao de Souza Vianna (6* districto)Certifique-se;

Ernesto Gonçalves (6* distrieto)—Pro-videnciado. Archive-se:

José Gomes Junior (6* districto)—Cer-tifique-se;

João Teixeira de Souza (7* districto)—Deferido;

Philomcna Laranjo da Costa (9* dis-tricto)—Concedo 60 dias; .

Agostinho Dias Nunes de Almeida(o* districto)—Concedo 60 dias;

Madureira & Ramos (9* districto)-—Concedo 90 dias;

Martins & Viuva Pacheco (9* districto)—Concedo 90 dias;

: Dr. Antônio Lopes dos Santos—Certi-fique-se;

Manoel Medeiros—Indeferido:Wilson, Sons Company Limited—Cer-

tifique-se;Bernardino de Oliveira Penna—Defe-

rido, á vista da allcgação;Companhia Commercio e Navegação—

Defendo; , ..Antunes dos Santos «5- C—Deferido,

se não tiver tocado nos portos do norteda Republica;

LIMA, 25.Procedente da Inglaterra, esta

sendo esperado nesta capital o Sr..Pardo, ex-presidente da Republica.

Os seus amigos preparam-lhe fes-tiva recepção^- .

(Agencia Americana.}

BOLÍVIALA PAZ, 25.A imprensa desta capital tem tra-

tado largamente da questão de limi-tes entre este paiz e o Paraguay,chamando a attençao dos dirigentesdo paiz para a demora com que estásendo resolvida a alludida questão.

S. PAULO, 25.

Conforme as informações poHçioiés aquirecebidas, a greve da Sorocabana não lemcaracter grave, senão em Sorocaba, ondeòs paredíslas assumiram uma attitudehostil e violenta.

A's iC lioras chegaram a Sorocaba osreforços enviados desta capital.

AH chegado, o delegado Dr. AittontoNacarato convocou uma reunião das au-lonidaides locaes e funecionarios supeno-res da Sorocabana, estudando-se as me-didas que se deveriam adoptar para re-prinúr o movimento e o modo de wstabí».lécer-se .logo o trafego. «.••"'

S. PAULO,' 25..

O i° delegado auxiliar telegraphou anDr. Eloy Chaves, secretario da justiça esegurança, que se achava nessa capital,dando conta dos sticoessos havidos.

O Dr. Eloy Chaves respondeu que hojemesmo partiria, de regresso a esta capital.

S. PAULO, 25.

Telcgrapliam de Sorocaba dizendo queos . grevistas exigem o ,restabebjciiiietuodos vencimentos do pessoal e a readmis-são dos empregados despedidos.

(Agencia Americana.)

(Agencia Americana.)'

URUGUAYMONTEVIDÉO, 25.Acha-se enfermo o Dr. Feliciano

Viera, ministro do interior.A' sua residência tem afiando

grande numero de amigos, afim dese informar do seu estado de saude.

—Na sessão de amanhã da Cama-ra dos Deputados continuará a'dis-cussão sobre o projecto de morato-rias internas. ... *,

(Agencia Americana.)

PARAGUAYASSUMPÇÃO, 25. . . tA Câmara de Commercio desta

capital solicitou ao governo da Repu-blica a prorogaçao das moratórias,salvaguardando, porém, os direitosde acção dos credores.

(Agencia Americana.)

S. PAULOS.PAULO, 25.O pessoal da Estrada de Ferro So-

rocabana declarou-se em greve, io-dos os trens estão paralysados e re-tidos em Sorocaba. Os grevistasexigem o restabelecimento dos orde-nad°os, que consideram cortados ex-cessivamente, aliás por medida eco-nomica, e a readmissão do pessoaldispensado. -

A directoria da estrada pediu ga-rantias á policia. Se-ruiram, por isso,para Sorocaba, Botucatú, S. Roque eoutras estações, forças* de policiaembaladas, acompanhadas dos dele-gados Nacarato e Floriano de Mo-raes. ., ,

Os paredistas -estão em attitude pa-ciíioa, parecendo que 'muitos preten-dem voltar ao trabalho.

(Serviço do Paixr.)

Irmnnr<-tn«-ia Cura radical semImpOienCId. 0 auxilio de dro-gas. Informações GRÁTIS, verbuc3,ou por carta, Dr- P. T. Sanden, largoda Carioca n. 15, Io andar — Hia

"O Predio", companhia industrial ede construcGões prestines entregues aprestações, realizou hontem, na ruaBarão de Bom Retiro, a inauguraçãodas obras das primeiras casas que edi-fica para os seus prestamistas.

Teve muito brilho e concurrenci».essa inauguração, tendo a ella con,-precido algumas das nossas altas au-toridades. ^_ __

OASA PARIS. Uruguayana, 145 —50$, «0$ e 70$. Ternos sob medida.Tecidos de pura lã.

,O Sr. Julio Knoisler communica-

nos a Inauguração do "Reclame gi-gante", de nue ê o inventor.

O Reclame gigante destina-so a ex-hibir annuncios por meio de diversosinteressantes movimentos de que edotfido e ainda a apregoal-os, dispon-do, para isso, de um apparclUo falan-te, collocado no seu interior.

PSnl*j%I A sob jóias e cautelas do

lllIjS. Of Monte Soccorro; condiçõc3 especiaes; 45 e 47, rua Luiz de Ca-mões. Casa Gonthier, fundada em isoi-

|,J» l. , ' —, .....

da Republica;A directoria desta sociedade, resolveu, Antunes dos Santos «S- C.—Deferido;

em sua ultima reunião, crear uma secção Jayme von "Roscmhurg—Compareçaílam aa requtsiçõe» particulares, ma», ¦ em sua uuima reunião, crear unia sçcçav -jayme vui;

Manhereij aiUlM ee deixou èt tiro reduzido para os sócios que «mm» esta directoria

ALAGOASMACEIÓ», 23-Importante capitalista desta praça

poz á disposição do coronel PaesPinto todo o numerário que fossepreciso para custear as despezas queforem feitas com o processo que vaiser instaurado contra o governador,o intendente e o presidente do Con-selho Municipal, e, bem assim, paraa acção de nullidade do decreto queadiou as eleições municipaes e esta-doaes.

—Com os boatos de intervençãofederal mantiveram-se alguns diasem calma os arruaceiros; agora, po-risa, devido ao desrespeito ao hét

S. PAULO, 25.Estiveram animadas as corridas

de 'hoje, do Jockey Club Paulistano,no hippodromo da Moóca.

O resultado dos pareôs foi o se-guinte: ,

i°—-Janina e Giolitti—Poules sim-pies 7$6oo e. duplas 8$; tempo, 971(2segundos.

2o—Biscaya e Frisa—'Poules sim-pies 20$8oo e duplas i3$90o; tempo,«99 i|2 segundos.

3o (amadores)—Não se realizou.4o—Icla e Rosette—Poules sim-

pfcs 17$ e duplas 33$7°°> temP°>991,2 segundos.

5o —Palalan e Cyr^no—Poulessimples i*5$700 e duplas 8$; tempo,1121,2 segundos.

6°—Galloping Boy e Lilian—-Pou-les simples 9$200 e duplas i2$20o;tempo, 116 segundos.

7"—Sans Dessous e Small Talk—Poules simples n$ e duplas i6$30o;tempo, 117 segundos.

O movimento geral da casa depoules foi de 22:o8i$ooo.

(Agencia Americana.)

GOYAZGOYAZ, 25.Seguiu hoje para essa capital, em

gozo de licença, o Dr. MaurilioFleury, juiz de direito desta cidade.

O Dr. Fleury leva em sua compa-nhia um seu filho, que vai completarahi os seus estudos. ' _

Em companhia do Dr. MaurilioFleury partiu tambem o senador es-tadoal coronel José Reginaldo, xesi-dente em Ypameri, para onde segue.

(Agencia Americana.).

A directoria da Companhia de Seguros Terrestres União dos Propricta-rios communica-nos que mudou a sunsede para o edifício de sua propneda-de, íi rua da Quitanda n. 87.

._No Cine-Palais, á Avenida Rio

Branco, a Maxwell Motor Company d6Detroit, Michigan, nos Estados Uni-tios faz hoje uma exhibição de va-rios "films", mostrando, em larga es-cala, como são fabricados os seus au-tomoveis" Maxwell. ',---¦ •

Essa exhibição terá logar ás 16 ho-ras.

Só serão nttendldas as recliiriiuçoe*-dos Sis. assiguantes «íue indicaremo numero de suaa iissij-nuturas.

O movimento da Assistência aosDesoccupados, em S. Paulo, ramifica-se por todo o Estado, e tem cada ve/"mais

efficiencia e intensidade. .Acaba de ser feita a instalação, de

ciue recebemos uma acta, da Commis-são dc Soecorros Públicos «lc Bauru .

«S-.-0-S-3T»- -*-¦

Pop motivos de noitadaErnesto

"Cardoso e Raymundo No-

nato da Silva, por motivos de ívonada.travaram-se de razSo hontem, a noitfna hospedaria 4 rua de S. Pedro i-^-

Depois de trocarem desaforos e in-sultos, empenharam-se em lucta cor-poral. Pot quando Ernesto, puxandede uma navalha, que trazia, atiroucontra o cont-endor um golpe valenteRaymundo, que recebeu profundo ririmento no pescoço, caiu banhado c-nsangue. .

O aggressor tentou então lugimas, perseguido pelo clamor publicfoi preso e autoado na delegacia c-4* districto.

A Assistência medicou o fendo.•

As asslenaturas «lo "Vnii" iioden.*er tomadas em qualquer «iiioca. tfinluanCo aenipre em 31 «1« mar-í», •de junhi, SO de »etembro e 81 d*' •'¦embro.

.jIK_ t-Ü^ÍU '*. *2&4\ ¦¦¦ J* '*i

Page 5: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1914_10976.pdf^¦'fsps. ;-¦¦•- ,-;5if^*r? '¦¦ %.' -apç"5 SEDE SOCIAL; • : NA Avenida Rio Branco 128, 130,13a-.-¦-" ... ;-.¦¦¦¦.-

--7*7' -

O PAIZ — SEGUNDA-FEIRA, 26 DE OUTUBRO DE 1914

r-s

_.. ni ¦___§ '***."'níS

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hstas.As reuniões sportivas realizadas pdo

Derby Club, na estação do corrente anno,continuam verdadeiramente notaveis,pelafina assistência que a ellas comparece.

Na que foi hontem realizada, conse-guimos registrar a presença daa seguintespessoas:

Dr. Manoel Edwiges de Queiroz Vi-eira, ministro da agricultura; Dr. Her-culano de Freitas, ministro da justiça;Dr. Francisco Valladares, chefe de poli-ria; general Caetano de Faria, almiranteFrancisco de Mattos, general Pedro Bit-tencourt, general Bello Brandão, almi-rante Baptista Franco, Mme. PinheiroMachado, senhorita Ruth Marcai Esco-bar, senhorita Maria Ribeiro, senhoritaOdette Paranhos, senhorita Azambuja,coronel Alvares da Fonseca, Dr. João deCarvalho Borges, Dr. Carlos Maximianode Figueiredo, Dr. Manoel Nogueira daGama, coronel José Moniz, deputadoAlaor Prata, capitão Oldcmar Lacerda,Dr. Oscar Varady, capitão de mar eguerra Apollinario de Carvalho, Dr. Gas-tão Azambuja, coronel Gustavo Braga,Manoel Valladão, coronel Salathiel deQueiroz, Manoel Casimiro Costa, coronelMeira Lima e senliora, Dr. Cleantho Je-quiriçá, commendador Gregorio GarciaSeabra, Richard Repsold, Dr. Peixoto deCastro, Apollinario de Carvalho Filho,Alberto Serra, coronel Cleto Pereira efilhas, Oscar de Carvalho e Dr. Eduardoda Fonseca e senhora.

Para festejar a passagem dá data doanniversario .natalicio do coronel OdilioBacellar Randolpho Mello, que occorreamanhã, umá commissão do 30 batalhãoda Brigada Policial, do qual S. S. é com-mandante, organizou um festival.

•O quartel do Meyer, onde se achaaquàrtèladó o' referido batalhão e ondeterão logar os festejos, foi ornamentado,e o programma será o seguinte:

1* parte — I — Ilabaiana, marcha—II — Saudação, .pelo sargento AzevedoMachado — III — Sete de Setembro

Silva e senhora, capitão Eduardo da Su-va e familia e teaente José Dourado efamilia.

Concertos.No dia 30 do corrente, terá logar no

theatro Municipal o grande concerto-festival organizado pelo professor Ar-thur Napoleao.

E' de esperar que seja grande a af-fluencia, devido á maneira brilhante porque está confeccionado o programma des-ta festa.

*No salão nobre do Jornal do Commer-

cio, realiza-se no dia 29 do corrente, ánoite, o concerto do distineto pianistabrazileiro Sr. Manoel A. dos Santos.

Conferências.Proseguindo ma sua serie de conferen-

cias, o Dr. Oscar de Souza realiza, ama-nhã, no salão da Bibliotheca Nacional, asegunda dessas palestras.

A's 20 $4 horas começará o Dr. Oscarde Souza a dissertar sobre o seguintethema: Evolução e transformações da ma-teria.

*E' no próximo sabbado que Juvenal

Pacheco, nosso intelligente oollega de im-prensa, realizará a sua inberessantie pa-lestna sobre Modas e modos.

Por ©erto o salão nobre «to Jornal doCommcrcio será pequeno para comportaras pessoas que irão ouvir Juvenal Pa-checo < apreciar o lápis do hábil carica-turista J. Carlos, que prestará o seu va-lioso concurso a «sta .reunião.

Esta festa de arte será realizada cmbeneficio da Associação das Servas doSenhor.

O .acadêmico José Bezerra dc. Freitasrealizará, 110 dia 29 do corrente, ás 4 ho-

lho, Manoel Santos e familia, AntônioMattos, Arruda Teixeira, Leão Sobrinho,A. Ribeiro, J. Glickana, Zacarias Cruz,Ignacio Cardoso-, Luiz Walter, José Mo-raes. Gunther Jorge Cussen, A. Pereira,Paulo Reymer, Pedro Monteiro Ignacio,D. H. Hoeing, J. L. Siqueira, Bene-dicto E. Lyra, Jocques Chaves, S. Paes,João B. Gomes, Julio Lopes e João B.Rosa. . /

Annwersario8:mo dé^exis-

(poesia), pelo sargento Miranda Amorim ras, 110 Centro Gàllego, uma palestra so-—IV — O viuvo ihconsplável, pelo se-nhor Marcellino dos Santos — V — Pa-tria (soneto), pelo sargento L. Malhei-ros — VI Gounod, Avc-Maria — VII—Les roses, valsa—VIII— Dois pobres auma porta, comedia em tres actos, des-empenhada pelos amadores, Sras, D. Ro-6a Santos c Alpedia Ramos, e os Srs. Po-lonia, Guilherme Cruz, Miranda Amorim,Fraga, Azevedo Machado, Malheiros,Francisco Pinheiro e Marcelino. "Misc-eit-scene" do Sr. Antônio Garcia —IX—Adeus, dobrado final.

2* parte — Baile. »*

Esteve' realmente encantadora a festaorganizada pela Exma. Sra. D. Maria |Ávila, 110 dia do anniversario natalicio deseu illustre esposo, o coronel João Mar-tins d'Avila, commandante do 1° regi-inento dc infanteria.

Pela manhã, a banda do 2* regimentotocou alvorada diante do palacete einque reside o coronel Ávila. A's 2 horasda tarde, a officiatidade do 1° regimentode infanteria, acompanhada de uma ban-da de musica, foi apresentar cumprimen-tos e felicitações ao seu distineto com-mandante.

A' noite houve' um brilhante saráo dan-sante, cnlrecortado dc concerto pelasbandas do 52" de caçadores e i° e 2" re-gimeritos tle -infanteria. Por essa ocea-sião. a-filhinha do annivcrsariante, a in-telligente petiza Rosita, etitendeti fazero baptizado de suas bonecas, fornecendo,assim, á brilhante festa mais uma notainteressante c graciosa. Todos os presen-tes tomaram parte no baptizado.

A offici-itidadc do 52" offereceu ao co-ronel Ávila um rico bronze armado empêndula, sob aestatua da Gloria.

Emfim, a festa da senhora Ávila foi oque, 11a verdade, se pode chamar umafesta mag-pifica e prolongou-se até adian-tadas horas da manhã.

Entre as muitas outras pessoas nota-mos as segiúntcs:

Senhoritas Josephina e Nair Nascimen-to. Kl sonora c Dulce Lins, Joaquina Lo-bo, Marina, Marfina c Carlota Büys, Re-senlina' Penna. Izes • Coelho. Ilha VillasBons. Mariana, Ruth e Dina Moreira,Odila Medeiros, Lili Rodrigues, Florinda,Universina e Clotilde Menna Barreto,Odila de Almeida. Bebê Fischel. Carmen,(Maria c Rosita Freire d'Avila. AlmcrindaOrosco, Colinha e Genrcrina Costa, Mariae Helena Fontes. Zilda c Nair Des-champs, Maria Belisaria da Fonseca eRoselina dc Carvalho.

Sras. Adelaide Lins. Tlicreza T.nlio. Ma-thilde Bitvs; Santa Medeiros, HcrminiaMoreira. ' Rita Rodricyies. Hcrcilia Des-ohamps. Erncstina Cvlleno, Olinda Dae-mon, Maria .Castro, Ninita Rnliim. TreneÁvila Mello', Alice VillaSrBoVs, FátimaFontes. Maria Rosa e Silva ''a Fnnfeca,Bclisaria da Fonseca, Aura Ferraz. Tra-cenia Freire. Orminda Gouveia. Adolnhode Carvalho c Maria Silveira. Srs. Mar-cos de Abreu, Antônio Alencastro, Anto-nio Bittencourt, Olapcrcio e Augusto Dnc-mon. Tliallcs c Jaymé Villas Boas. Os-wnído Castro. Tristão Escobar, ClautlinoCruz. Carlos Rodrigues; Alcio Souto. Dr.Portella. Dr. Campos, tenentes Tiamlicr-pne MÍien"j'ii'r Brito. Laço Oldeniar Frei-re Pinto Alliindar Pires Ferreira. Aucrns-to Soare» dos Santos, Hildebrando Sar-mento Manoel Brilhante, Coriolano Dn-tra. Clodoaldo Cardoso. Alfredo MennaBarreto. Gustavo Cordeiro de Faria. Hei-tor OHcéa. Trene Estííjác T.eal. César Oros-ro, Sarmento. Arnaldo Ache, major Lins,Fran-eiseo T.anncs.

Lemos Bastos, tenente-coronel Lobo, te-ncrte-coroncl .Christiano Buvs, almirantePodolnho Fon!.-s, Frederico P.tiys. tenenteFrancisco Mello, tenente Tavme Villastíois. rnn;i-"n TTippolyto Medeiros, capitãoPni"n!t;n Moreira; tenente-coronel JoséCândido Rodrigues, capitão Deschamps,maior Çvllenn; major jtdgàrd Denion. ca-pitão Soiva Castro, capitão Rohim. tenen-te Asccridifio dlAvila Mrilo. capitão So-tero -lc Menezes] tenente Estevão Leitão,maior Octavio Coutinho. tenente-coronelCarlos Jansen. canilãn Anlonio Gouveia,capitão Antônio Ferreira dc Oliveira,, te-P<\nto To=» do Castro Brazil. tcnente_ JoséMaciel da Costa, tenente José Peivoto.tenente Mario Nascimento, tenente Fdn-•it-flõ Guedes Alcanforado. tenente GastãoPimentel. Dr. Annibal Freire da'Fonseca.Dr. Geiüilnho Freire da Fonseca. RomeuFreire Tinia capitão Pontes canhão Ar-tinir. Gofredo Soares. Hugo Villas Boas.m.-^or \ii"iisto Villas Boas. maior Pcchol.maior Valle. capitão Adelino Soares, ea-pitão Vicente Fraiicclino, canitão Leandrod,1 Costa, capitão "iffonso Faria Simões,tenente Tose da Costa Dourado, tenenteZ.nrhr"! Penha Brazil. tenente _ Toanuimf.r.Í7 Bastos, tenente João Freire Jucáti nente Oscar Nunes dc Mello, tenenteCit-.v Augusto da Silva Lisboa, tenenteAlfredo Cordeiro, tenente Antônio Mace-do 'ciicntc Aocnor da Silva.

Tenente Edmundo de Souza, tenenteSrlírtstiãp Pinto dn Carvalho, tenente Cor-'netio CMdi5 da Silveira, tenente EdgardTaeó. T..I10 Silveira. Símas Fnéas. Aris-toteh-s Dantas agente Valpnrto, AntônioBrnr!'lyn. eanitão Adolpho de Carvalho,maior Mentia Barreto. Dr. Theodmeto doNajcimrnto; tenente Prazeres. OlynthoCosta;

Telccrpmma*. cartas e cartões:Dr. \vila Nabuco, (jcneral .Toaonjin

T^naeio. Dr. Alvar}) Silva, «renernl Titõ"""Frphnr. r- senhora. Dr. José Ávila, tenen-<e I òih-t-cs rapitãn Fleurv. eeneral Bel-

õ Br-!"'1-!* c família. Dr. Felisbello Frei--,- e 'familia. coronel Alhnnucrrmc Souza e-amilia Posa Freire e Elvira Pinto, coro--.1 Virobar. Dr. Renato Campos, Hugo•".n meiro. Doria c familia. maior João Ri-neiro c familia. Tota Rodrigues, professor

• feixeira e familia. Tinoco c familia. ca--.115/)' Traiano Moreira. Marques ç fami-'=i- Manoel Faria c familia. senhorita NairOorii Dr. Antenor Portella Soares Dr.?òrfirio Portella Soares, capitão Plínio

bre o thema A poesia humorística, a. quar-ta da serie organizada por uni grupo deacadêmicos de direito, em prol dos cursosgratuito-. (Jo Instituto Popular.

O orador recitará versos de ArthurAzeredo, Bastos Tigre e Horacio Campos.

Itália artística é o -thema escolhido pelaescriptora portugueza D. Maria da Cunhapara a sua conferência, que se realizará,no salão do Jornal do Commcrcio, depoisde amanhã, ás 16 horas.

Viajantes,

Completa hoje mais um annoteneia o Dr. Paes Barreto, ex-deputadopor Alagoas. i•!•

Passou hontem a data natalicia do nos-90 antigo companheiro de imprensa Co-ryntho da Fonseca e actual director doInstituto Profissional Souza Aguiar.

O brilhante jornalista e operoso fun-ccionario guardou essa data, feliz paraa intimidade da familia, indo passal-afora desta cidde.

Não foram, por isso, menos numerosasas saudações, por telegrammas e cartas,que recebeu.

*Faz annos hoje a senhorita Ninita Li-

ma Franco, filha do capitão Lima Franco,funecionario da Bibliotheca Nacional, j

Contando um vasto, circulo de relaçõesinnumeras serão, de certo, as felicitaçõesque receberá.

Faz annos hoje a Exma. Sra. D. De<>-linda Fernandes Baptista, esposa do capi-tão Antônio Moreira Baptista.

Completa hoje annos oHenniger, lente da Escoladesta capital.

Casamentos.

Dr. DanielPolytechnica

Realizou-se ante-hontem, na 3* preto-ria eivei, o enlace matrimonial do Sr.José Rodrigues Salgueiros com a senho-rita Rosa de Jesus, filha da Exma. se-nhora D. Latira dc Jesus, sendo padrj-nhos, no acto civil, os Srs. João Rodri-gttes de Seixa, Antônio Rodrigues Sal-guciros e Raphael Leite Vasconcellos,,negociantes nesta praça. O religioso foieffectuado na residência .dos noivos, peloconego Beiiedicto Marinho, vigáriode S. José, sendo padrinhos o Sr. JoãoRodrigues de Seixa e sua Exma. esposa.

Bodas de brilhante.

Pelo rápido da noite, partiu hontempara S. Paulo, de onde seguirá paraSantos, a tomar o paquete Amazon, deregresso ao seu paiz, pelo Uruguay, Ar-gentina, Chile e Peru, o Sr. D. FranciscoMarino Herrera, enoarregado de negóciosda Colômbia.

O intelligente diplomata conquistou,durante dois annos de permanência noBrazil, as maiores sympathia», não sódos seus collegas brazileiros e estrangei-ros, mas na sociedade carioca, onde assuas qualidades c talonto eram devida-mente apreciados.

Pensa o Sr. Marino Herrcrá escreverum livro sobre o Brazil, que é esperadocom interesse pelos que conhecem o seubello estylo de antigo jornalista e lite-rato.

Apesar da noite tempestuosa de hon-tem, foram dar-lhe um abraço de despe-dida á gare da Central os Srs. AcevedoDiaz, ministro do Uruguay; Lafayettede Carvalho, pelo Sr. ministro das rela-ções exteriores; Dr. A. Ferreira de Al-meida, encarregado de negócios de Por-titgal; José Lins Gomez Garriga, encar-regado de negócios de Cuba; ArmandoGirveclies, encarregado de negócios daBolivia; Frederico Agacto, secretario dalegação do Chile; Luiz de Trapaga, ad-dido á legação argentina; Luciano Ruf-fier, vice-cônsul da Colômbia; ManoelBernardez, José Constante, Ernesto Ma-chado Guimarães, Dr. Galvão Bueno,Aguilar Pantoja, Lauro Rosado e irmãoe Ama Roda.

4*A bordo do Amazon, regressa ama-

nhã da Europa, cm companhia de suaExma. familia, o illustre almirante Es-tevão Adelino Martins, que vem de des-empenhar com grande brilho o cargo dechefe da commissão naval cm Newcastle-on-Tyue.

*Acompanhado de sua Exma. familia,

regressa amanhã da Inglaterra o distinetocapitão-tenente Julio Ramos Zany, áuxi-liar da commissão naval na Europa.

•I*Acompanhado de sua familia, segue

hoje para S. Paulo, no trem nocturnodc luxo, o corouel Pedro Luiz da Ro-cha Ozorio, ex-prcsidi-nte do Rio Gran-de do Sul.

S. S. embarcará em Santos, na pro-xima quarta-feira, 110 vapor Itapura, comdestino a Pelotas, onde é influente chefepolitico.

Da Bahia, regressa amanhã, pelo Olin-da, o general Ignacio de Alencastro Gui-marães, que acaba de deixar o cargo deinspector da 7' região militar, com sedena capital daquelle Estado do norte.

O illustre general vem acompanhadode sua Exma. familia.

Regressou hontem a Bello Horizonte,onde reside, a Exma. Sara. D. AdcliaLima, viuvo, do Dr. Álvaro Lima e mãido poeta Dr. Heitor Lima, nosso colla-borador.

A A bordo do paquete S. Poh/í>, che-gou hontem o Dr. Agar Assis Pacheco,acompanhado de seus filhos.

*Pelo Itassucc, partiu hontem para o

Recife o oapitão G. Pinfildi.-I*

De Santos, pelo paquete nacional SãoPaulo, chegaram hontem as seguintes pes-sons:

Ferdinando Fiinkenner e senhora, Ma-ria da Gloria Nascimento, JuventinoGuerra. Paulo Nascimento, Annibal CunhaCabrera, Tcrencio Leite c familia, JoséCoran, Euclides Rocder, Ângelo de Oli-veira, D. Franeisca DoIl'Amico e filhos,Dr. Agar Assis Pacheco e filhos e Os-car Assis Pacheco. *

*Seguiram para o Rio Grande c escalas,

pelo paquete nacional Itaipava, as se-guintes pessoas:

Hercules J. Fernandez, Oscar balga-do, Goüeb Reig c familia, Pedro S. Ara-ujo, José Silva, Archanjo Bianchini, Ma-ria e Dorolina de Oliveira, Maria Ho-wins e filha, C. Hering c Ernesto Mer-ger. *»

•*•Para Recife e escalas, pelo paquete na-

cional Itassttcê, partiram hontem as se-guintes pessoas: .5. Baker, Francisco Molitor, capitão G.Pinfildi. Paulo Bruno, José Simões Coe-

Festejam hoje as suas bodas de bri-lhante o coronel Trajano Alencar e aExma. Sra. D. Semiramis Saboia deAlencar.

O venerando casal de anciãos são tiosdo almirante Alexandrino de Alencar, mi.nistro da marinha, e sogros do professorAlphonse Levy.

Em seu palacete, á praia do Flamengo,o coronel Trajano de Alencar e sua dignaconsorte receberão as pessoas das suasrelações, que. os quizerem cumprimentarpelo auspicioso acontecimento.

Fallecimentos. -No dia 23 do corrente falleceu em SSo

Paulo, onde era engenheiro residente daEstrada de Ferro Paulista, o_ Dr. Luiz deQueiroz Carneiro Mattoso, irmão do Sr.João de Queiroz Carneiro Mattoso e pri-mo do Dr. Ribeiro de Castro e major Eu-zebio de Queiroz.

O. finado .era filho do Dr. Euzebiode Queiroz Ribeiro de Castro, contava41 annos de idade, estudou os seus primei-ros preparatórios, em Campos, em 1888,no collegio Peixoto, concluindo-os depoisno Rio de Janeiro, onde se formou cmengenharia civil pela Escola Polytechnica.

Era um profissional distineto, havendodeixado brilhante tradição na Escola Po-lytechnica, pelo seu talento e pelas suasqualidades de caracter e de sentimento.

Occorreu, tras-ante-hontem, em SãoPaulo, ás ia horas, o fallecimento do Dr.Benedieto "ffetto de Araujo, distineto ad-vogado em Mogy-mirim, de onde era na-tural.

O Dr. Benedieto Netto, que contava 49annos de idade, formou-se, em 1890, apósuij^ brilhante curso, na Faculdade de Di-reito dc S. Paulo.

Exerceu a advocacia em varias locali-dades do interior, indo residir mais tardeem Mogy-mirim, sua cidade natal, emcuja politica militou por muitos annos.

O Dr. Benedieto Netto foi deputado es-tadoal pelo 70 districto, durante uma le-gislatura.

O extineto deixa viuva, a Exma. Sra.D. Anna Bueno Netto, e os seguintes fi-lhos: Aralberto Bueno Netto, phar-maceutico em Taquaritinga; FranciscoBueno Netto, pharmaceutico em Gttatapa-rá; Cinira, Renato, Sylvio e Enéas BuenoNetto, estudantes naqúella capital; Dr.Adovaldo Bueno Netto, advogado, resi-dente em Mogy-mirim.

Seu enterramento realizou-se,_ante-hon-tem, naqúella capital, tendo saido o fe-retro da rua Appa n. 14.

O cortejo fúnebre foi concorridissimo,destacando-se o Dr. Adolpho Noronha,representando o Dr. Sampaio Vidal, secre-tario da fazenda: deputado Plinio de Go-doy, por si e pelo senador Raymundo Mi-randa, e outras pessoas da alta represen-tação paulista.

oU

Falleceu ante-hontem, emS. Paulo, oSr. Francisco Paulo Mediei, irmão do Sr.Antônio Mediei, pai do Sr. Luiz Mediei,negociante naqúella praça, e tio do Dr.Atugásmin Mediei, lente da Escola Nor-mal de S. Carlos, e Saul Mediei.

O saimento fúnebre teve logar da ruaYpiranga n. 147, para o cemitério da Con-solação.

4.Falleceu hontem D. Galiana Martins

Desousart, esposa do major Gustavo De-sousart.

O enterro da veneranda senhora rea-liza-se hoje, ás 11 horas, saindo o feretroda avenida Mem de Sá n. 117, para o ce-miterio de S. João Baptista.

Moraes, Aurora Ferreira, Antonieta deBattiste, Anna Botti, Alzira Livramento,Alzira Lima, Adelia Gaby, Alzira" Dias,Agar Clotilde da Fonseca, Adelaide Ma-cedo, Aida Azevedo, Albertina da Ro-cha Lima, Alcina de Mello, Alice San-tiago, Ambrosina Salles, Áracelli Bar-ros Falcão, Antonieta Guimarães, BeatrizMarques da Eira, Benedicta Ladeira, Ba-silia Ladeira, Benedicta Gaby, Olaudinade Barros, Coraly de Queiroz, Cybellede Barros, Christina Oria, Cartnén Ro-cha, Domelia Eiras, Dulce Forster, DivaBarbosa, Emma Giordano, Esteia Gar-cia, Evangelina Rodrigues, Esther An-selmo, Edith Lemeí Elvira Mattos, El-vira Whitaker, Esther Reichert, Etelvi-na Souza, Eugenia Miranda, Elza Fal-cão, Ephigenia Pimentel, Franeisca dePaula Souza, Gertrudes Neves, GenesiaAlvarenga, Gertntdcs Caniara, HerciliaMendes, Hercilia de Souza, HcrciliaMarques Eira,* Hercilia Araujo, IdiliaSantos, Iracema Silveira, ldalina Pinto,Julia de Barros, Jovina Rocha Alvares,Jacyra Feitosa, Judith Miranda, JennyVasconcellos, Julieta Ponzio, JuvenilhaLeitão,

'Juvcntina Oliveira, Lucie Cha-mttzeau, Liscika Novaes, Leonor de Al-meida, Leonor Leitão, Lucinda Maga-lliães, Minervina Macedo de Carvalho,Maria Mercedes Correia, Maria ' Concei-ção Morse, Maria Ilka de Almeida, Mar-garida Camargo Barros, Maria PaulinaGuimarães, Maria Pacheco,' Maria Bar-reto, Maria de Lourdes Ramos, MariaVilhena, Maria Dolorcs Veríssimo, Ma-ria Augusta de Carvalho, Maria de Ca-margo Barros, Maria das Dores Vasques,Maria José Serapião, Maria Negreiros,Maria de Paula Souza, Maria Umbelinade Azevedo, Marieta Sina, MariliaMon-teiro, Maria de Moraes Barros, MariaMalha Silveira, Maria Augusta Santos,Nicia Barbosa, Nisa Pereira Bueno, Odi-Ia Cerqueira Leite, Olesia Cardoso, OlgaSá Rocha, Philomena Perna, Pliiladel-phia Pimenta, Risoleta Riedel, Rosa San-doval, Risoleta Alves, Sarah Pereira deQueiroz, Sylvia Pereira de Queiroz,Thereza Venoza, Thereza de Almeida,Vicentina Pinto, Yvonetta dc AlmeidaPinto, Zenaide Carneiro, Ztlda de Al-"¦meida, Zelia Neves e Wanda Ferraz.

E' paranympho da turma o Dr. OscarThompson, director da Escola Normal..

"*¦*• ¦

Os alumnos que completam o curso depharmacia, esle anno, na Faculdade deMedicina da Bahia, resolveram escolherparanympho, no acto da collação de grão,o Dr. Oswaldo Diniz Gonçalves, e líoine-nagearem o Dr. Deocleeiano Ramos, di-rector, e o Dr. Antônio Victorio deAraujo. . .'.

Foram eleitos: orador da collaçaol degráo, o alumno Antônio Espinheira;orador para entrega do quadro ao dou-tor Deocleeiano Ramos, Carlos Fompi-lio de Abreu; para saudar o Dr. Victo-rio Falcão, Heitor Sapucaia; thesourei-ro, Emmanuel Piedade; commissão departicipação aos lentes, Alziro Rocha, Pe-dro Nery e Zalirò Bastos; de communi-cação á imprensa, Alziro Rocha, PedroNery e Zaliro Bastos. ,

São estes os pharmaceuticos de 1914:Cirurgião dentista Antônio Coimbra Es-pinheira, Heitor Francisco Sapucaia,Emmanuel Cordova Piedade, AlziroClíristino Alves da Rocha, Zaliro Pimen-ta Bastos, cirurgião dentista Carlos. Pom-pilio de Abreu, Gabriel E. dt Queiroz,Pedro A. Nery e Luiz Cunha.

CONSELHO 11ICIPILSecretaria do Con.efhe Municipal io Dis

tíiclo FederalEdital

O Dr. Francisco Antônio da Silveira,Director Geral da Secretaria do ConselhoMunicipal, etc.

De ordem da Mesa do Conselho Muni-cipal, faz saber aos municipes deste Dis-tricto que termina a 8 de Novembro vin-douro o prazo de trinta (30) dias, dc quetrata o § 4" do art. 28 da Consolidação,(|tic baixou cora o decreto federal nume-ro s.ióo, de 8 de Março de 1904, paraapresentação de reclamações e modifica-ções que mais convenientes lhes pareçam,para o Municipio e para seus interessesrelativos ao projecto n. 113; deste anno,que orça a receita e fixa a despeza daMunicipalidade para o exercicio de 1915»projecto esse que está sendo publicado,na integra, 110 O Pais, órgão official doConselho Municipal. E, para constar,mandou lavrar o presente edital que serápublicado na imprensa.

Secretaria do Conselho Municipal doDistricto Federal, 8 de Outubro de ig',4— Dr. Francisco Antônio da Silveira, Di-rector geral.

JARDIM ZOOLÓGICOFoi transferido para domingo, 1 de no-

vembro, o festival em beneficio do AsyloIsabel, por causa da chuva que hontemfelizmente caiu nesta cidade.

As entradas do dia 25 de outubro ser-vem para o dia 1 de novembro.

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rniTi 1 iéiih muPUBLICAÇÃO DIÁRIA DOS ACTOS OFFICIAES

Directoria Geral de Fazenda Municipal

1* SOB-DIKECTOKIA

( Contabilidade )

T. EDITAL

Empréstimo municipal de 1006

Para conhecimento dos Interessados, faz-se publico, que de 1 a 31 docorrente mez, das 11 as 14 horas, serão pagos nesta directoria, os jurosdeste empréstimo, coupon n. 17.

TOfíSfii.PÚGU£A

ULTIfôEA HORArvr ¦?_ CT»****_ae-^wJ*líJKJMgl

tiD. Galiana Marlins DesousartO major Dr. Gustavo Desou-

sart (nüsente). capitão NewtonDesousart, Dr. Diogo Desousart,capitão-tenente Nelson Desousart

e fumilia, capitão Souza Vianna. efcmilitr, Gafilüo Almeida e fr.rml!a,Lorlval Salgado e familia (ausentes),c/ii* .dam seii3 parentf•» e **.mi< i9 po-ra aí3-.i:rem ao enfetrniiitjntj Wj«esposa, mãi e sogra GALIANA MAR-TINS DESOUSAKT, hoje, is 11 ho-ras, devendo o feretro sair da avenidaMem de Sa n. 117 para o cemitériode S. João Baptista, confessando-^desde jâ gratos por esta prova deconsideração. • • '_ *''-;¦'- ' " ~ -

COLUMNA OPERARIAFederação dos Sapateiros.

Convida-se a classe cm geral, cortado-res, pospontadores, machinistas, monta-dores, aoabadores, ponto esteira, obra vi-rada, obra a mão, conccrtadorcs, etc,para organizar as respectivas sessões, as10 horas, á rua, dos Andradas n. 87, so-brado.

União dos Estivadores.

Amanhã haverá reunião_ de conselhoem sessão extraordinária, ás 19 horas,esperando-se o comparecimento de todosos directores e mais conselheiros, impre-terivelmente. .

Em sessão de assembléa geral orai-naria, realizada em 20 do corrente, ficouresolvido proceder-se á revisão de matri-cuias, dando 15 dia9 de prazo, no maxi-mo, para não haver reclamação, a contarde hoje. 26 de outubro, podendo quitar-seos associados que estiverem em atrazo demenos de quatro mezes.

PAGOU CAROHa algum tempo o .portuguez Joa

quim Soares Vinagre Filho, residentona rua Teixeira de Carvalho n. 14,vendeu o botequim de que era pro-prietario & estrada Real de SantaCruz n. 2.335.

Bra devedor nesse botequim o pretoRozendo Luiz de Oliveira, de 21 an-nos, residente na rua Teixeira deCarvalho n. 73, o quaU julgou que,devido à. venda do botequim, estavadesobrigado da divida.'

Assim não entendeu Vinagre, que,mais de uma vez, procurou recebero seu dinheiro. Hontem, estava elleno botequim de que fora proprieta-rio, quando ali entrou Rozendo. No-vãmente Vinagre .procurou receber odinheiro, mas desta vez Rozendorejpondeu-lhe que não lhe pagariapor não ser elle mais o dono do esta-beleclmento.

Vinagre enfureceu-sa e, sacado deuma faca, cravou-a no peito do de-vedor.

Immediatamente preso, foi condu-zido â, delegacia do 20° districto e ahiautoado em flagrante.

O ferido foi medicado na Assisten-cia Municipal, reeolhendo-se. & SantaCasa, em estado grave.

Missas.A familia de D. Gutomar Bandeira de

Freitas faz rezar missa por sua alma,hoje, na igreja clç S. Francisco de Paula,ás 9 V2 horas.

4*Por alma do major José Maria Peres

será celebrada missa de 7° dia hoje, as10 horas, na igreja de S. Francisco dePaula.

Em suffragio da alma de D. JulianaCalmon Fonseca celebra-se missa ama-nhã, na igreja de Nossa Senhora do Ro-sario c S. Benedieto.

*A familia do Sr. Raul de Saldanha da

Gama manda rezar missa por sua alma,amanhã, ás 9 horas, na capelinha da ma-triz do Sacramento.+

Na matriz de Sant'Anna, amanhã, ás9 horas, será celebrada missa de 7o diapor alma de D. Amélia Augusta do Nas-cimento Ramos.

Pelas escolas.Paulo, um dosdesse gênero,

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A Escola Normal de S.mais perfeitos institutosdá este anno uma turma dc professo-ras numerosa e brilhante. E' esta a re-lação das professorandas que receberãoos seus diplomas naqúella escola, no cor-rente anno:

Alice Conceição Chaves, Alice Gelaz,Amélia Friolü, Annita Jarussi, Antoni»

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Vinho máoAntônio cia «Uva. empregado da pa-

daria na ruu Marechal Floriano nu-mero 172, tein o vinho máo' Quandobebo um hocadinho de mais, torna-seuma verdadeira fera.

Antônio da Silva bebeu hontem domais, muito de mais mesmo, d'áhlter praticado uma série de estrepo-lias.

Depois de ter debalde procuradobrigar com os companheiros de tra-balho, que não lhe «leram maior at-tenqBo, Antonlo, exáltadiasimo, armou-se de faca e pretendeu ferir a toda agente.

Üs companheiros tentaram por to-dos os meios acalmal-o, sem maior re-sultado, pois o pobre rapaz corriaatras de uns e dê outros, procurandoferir.

Afinal, nessas correrias, Antôniocaiu, ferindo-se na caber-a.

Foi quando os companheiro conse-guinam subjugal-o.

A policia do 4o districto, que com-pareceu ao local, syndicou do facto,providenciando para que Antonlo re-cebesse curativos no posto central daAssistência Municipal, depois do quefoi removido para o hospital da "Mi-sericordia, tal o estado de exaltaçãoem quo elle ainda estava.

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Só serão attcndidns as reclamaçõesilos sürs. assignantes que fndlcnréhi1 numero dc suas assigiialuras.

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Guerra.Está de dia ao departamento da guerra,

hoje, o 2" tenente Floriano Gomes daCruz.

— O Sr. .ministro despachou os seguin-tes .requerimentos:

Capitão-iuedico Dr. Antônio VicenteBulcão Vianna, pedindo licença para con-tinuar seu tratamento nesta capital — De-ferido;

Engenheiro civil Luiz de Souza Mattos,pedindo certidão — Certifique-se, na fór-ma da lei;

Pedro Paulo, pedindo -pagamento de sol-do vitalício de voluntário da Pátria —-Passe-se titulo de divida, de accordo como parecer da direcçao de contabilidade daguerra;

Alcides Breno e Guilherme Barbedo, pe-dindo certidão — Certifique-se na fôrmada lei;

Florencio Domingos de SantWnna,idem — Deferido. Passe-se certidão;

Luiz Maizáno, propondo fornecimentode lenços — Não convém a este nlinifite-rio a acquisição proposta;

Eduardo dos Santos Barata, pedindotrancamento de matricula em seu tute-lado no Collegio Militar do Rio de Ja-neiro — Deferido;

Antônio Gilberto Rio, pedindo permis-são para fazer uma choupana em terrenosdo Ministério da Guerra no Leme — In-defendo;

Paulino Martins Coelho de Almeida, eMario de Berrido Leal, auxiliares de au-ditor de guerra, pedindo que se faça umadeclaração no titulo dc suas nomeações —Deferidos;

Anspeçada Manoel Alves dos Santos,pedindo' asylamento — Seja asylado;

Raymundo Nonato, pedindo pagamentodc soldo vitalício — Apresente attestadode identidade por pessoas residentes emSoledade;

Raymundo Braz, pedindo pagamento desoldo vitalício de voluntário da Pátria—•De accordo com a informação da com-missão de habilitação do mesmo titulo,apresente attestado de identidade passadopor pessoa do logar em que reside e pro-ve seus serviços de campanha no Para-guay;

João de Almeida Campos, pedindo pa-gamento do mesmo soldo — Satisfaça aexigência do parecer da mesma commis-são, completando a prova de seus serviçosna capanha do Paraguày até á data de suadispensa;

Soldado asylado Augusto Cabral, pedjn-do ser mandado recolher ao respectivoasylo — Deferido;

Foram indeferidos os seguintes reque-rimentos: do 2° sargento do 50° batalhãode caçadores Pedro Marques Calháu, so-licitando transferencia, por troca com odito, do 3° regimento de infanteria Ma-noel José Alexandre, e do 3° sargento doi° regimento de artilheria montada LuizPedrosa, solicitando transferencia para o4o regimento da mesma arma.

Conforme requereu, foram conce-didos is dias de dispensa do serviço, po-dendo gozal-os em Nitheroy, ao soldadoclarim a companhia de praças da EscolaMilitar José Amaro da Silva.

Foram transferidos: da i* compa-nhia de metralhadoras para um dos cor-pos da ii" região, o soldado Manoel Ger-trudes dc Oliveira e, dc accordo com oaviso-circular de 14 de abril de 191 o, do50° batalhão de caçadores-para a 12" re-gião, por soffrer de beri-beri, o soldadoArnaldo Máximo de Souza.

Serviço para hoje:Superior dc dia á guarnição, o capitão

Olyntho de Mesquita Vasconcellos;Auxiliar do official de dia, amanuense

Daniel;A brigada estratégica dá o official pa-

ra o serviço -da o* região, as guardas do.Ministério da Guerra; Hospital Centraldo Exercito e palácio do Catete.

A brigada mixta dá o official pararonda e a patrulha para a estação de DonaClara.

Uniforme, s°.

Qúardà Nacional.Serviço para hoje:Serviço especial de inspecção, capitão

Francisco Caracciollo Ney;Dia, ao quartel-general, capitão Joa-

quim Alfredo da Cunha Lages;Rondam dois officiaes, sendo um do 2°

e outro do 14" batalhão de infanteria;Ordens ao quartel-general, um cabo do

ii" batalhão de infanteria;As òrdcnançás serão do 2" e e 14o ba-

talhões de infanteria;Uniforme, 8"

Corpo ds Bombeiros.Serviço para hoje:Estado-maior, tenente Bastos;Auxiliar, alferes Narciso;Promptidao: i" soccorro, capitão Af-

fonso; 2", alferes Romano;Ronda, tenente ruicebiades;Medico de dia, tenente Dr. Tito;Emergência, major Dr. Secundino e

capitão Adelino;Guarda, forriel n. 54;Dia, 2° sargento n. 704;Uniforme, 50.

Directoria Geral de Instrucção Publica

EDITAL

De ordem do Sr. Dr. pirector Geral, faço publico, que desta data aodia 31 do corrente, das 10 ás 14 horas, estará aberta nesta directoria a in-sctpção para o concurso ao provimento do logar de professor de arithmeticado curso nocturno da Escola Normal.

São as seguintes as disposições do decreto n. 986, de 10 do corrente,'refe-rentes aos concursos:

CAPITULO XII

Do provimento dos cargos effectivos do magistério ,---

Art. 122. Os logares do magistério da Escola Normal serão preenchidospor concurso.

Paragrapho unlco.. O concurso versará sobre a matéria ou matérias dacadeira vaga, . " '

Art. 123. Verificada uma vaga no magistério da Escola o Director Geralde Instrucção mandará annunclar o concurso pela folha official da Prefei-tura, marcando um praso para a inscripção dos candidatos. .

Art. 124. Os candidatos requererão inscripção, doclarando os cargo»que houverem exercido, os seus tituios e trabalhos pedagógicos, lltterarioie scientificos, e juntando certidão de Idade e de sanidade, folha corrida «*quaesquer documentos que deponham em favor da sua moralidade e com-petencia profissional.

Art. 125. Não se poderá inscrever quem haja' soffrldo pena por crlmainfamante, ou tenha moléstia ou defeito physico que o inhabllite para oregular exercicio do magistério.

Art. 126 \ Se, ffhdo o praso marcado para a inscripção, nenhurh cândida-to se tiver inscripto, o Director Geral de Instrucçlio fará publicar nov.,8annuncios ; si ainda ninguem se houver inscripto, poderá ser preenchida avaga por nomeação do Prefeito, independente de concurso, sob proposta doDirector Geral de Instrucção.

Art. 127. Os concurrentes, serão examinados e julgados por uma com-missão nomeada pelo Prefeito, composta do Director da Escola e de dousprofessores, ou do próprio estabelecimento ou dos institutos officiaes de en-sino secundário e superior.

Art. 128. O concurso constará das seguintes provas realizadas na or-dem aqui indicada: prova escripta, llcção oral, arguição do candidato, eprova practica quando houver.

§ Io. A prova escripta será feita ao mesmo tempo por todos.os can-didatos e a portas fechadas, sobre ponto tirado á sorte dentro os pônton doprogramma vigente, sendo dado o prazo de quatro horas improrogaveis parasua execução. Esta prova será fiscalizada pelos membros da commissão, osquaes deverão rubricar todas as folhas de papel escriptas pelos cnmtldutos.

§ 2o. Para a llcção oral cada candidato terá o prazo máximo de umahora, versando ella egualmente sobre ponto tirado â sorto dentre os pontosdo programma vigente da cadeira. Tirado o ponto, o candidato terá melahora para meditar a llcç5o, a qual será dada como si tivesse a classe deàntade si.

§ 3". Feita a leitura publica da prova escripta pelo candidato seu au-tor, leitura fiscalizada por outro concurrente, effectuar-se-ha em acto con-secutlvo a arguição feita pelos examinadores sobro a prova exhlblda, nãopodendo a mesma arguição durar menos de 20 minutos, nem mais de melahora para cada examinador.

§ 4o. Nas matérias «íue por sua natureza o reclamarem, haverá tambémprova pratica sobre ponto tirado á sorte dentre os pontos do. respectivo pro-gramma e dando-se para cada candidato o prazo máximo de mela hora,

Art. 129. Para o preenchimento das cadeiras de artes, haverá provaescripta, prova de arguição e prova pratica: a primeira sobre a methodo-logia da matéria; a arguição feita pelos examinadores versará sobre a provaescripta do candidato; a prova pratica, assim como a escripta, terá por obje-cto um ponto tirado á sorte dentre os pontos do programma. vigente da ca-deira.

Art. 130. A's provas oraes dos candidatos não assistirão os outros can-didatos, que ainda não as tenham prestado.

Art. 131. Excepto a prova escripta, todas aa outras provas serão pu-bllcas.

Art 182. Findo o trabalho do concurso, no mesmo dia a CommissJi»examinadora lavrará o seu parecer sobre cada candidato quanto a cada, umadás provas, graduando-as pelos algarismos de 0 a 10 (péssimo e optimo) •justificando, si assim entender, o seu juizo final comparativo.

Art. 133. O parecer da Commissão, com as provas escriptas lacradas,será remettido no dia Immediato ao Director Gorai de Instrucção, o qual,junetando a sua informação, o submetterâ á consideração do Prefeito, para-quo este decida a escolha. - ,

Art. 134. Servirá de secretario nos concursos um funecionario da Dl-rectoria Geral de Instrucção para esse fim designado pelo Director Geral.

Directoria Oeral de Instrucção Publica Municipal, 16 de outubro da1914—O secretario geral, ROCHA BASTOS.

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Coadjuvante do regimento de cavallaria,alferes Pessoa de Mello;

Ronda as ruas do Núncio, Regente eS. Jorge, o alferes Meira Lima;

Guardas: na Caixa da Amortização, te-nente Silvio; na Caixa de Conversão,,alferes Octaciano; no Thésouro, alferesBomfim, na Casa da Moeda, alferes Ro-

Estado-maior nos corpos: no 1° bata-Ihão, tenente Gardel; no 2°, capitão Cal-lado; no 3°, capitão Brilhante; no 40,tenente Carneiro; no 5°, capitão Lima;na cavallaria, capitão Garcia, e no corpoauxiliar, tenente Menezes.

Uniforme, 6o, com polainas pretas.

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Brigada Policial.Serviço para hoje:

Superior de dia, major graduado Cam-pos;

Official de dia á brigada, capitão ron-tes:

Médicos de dia, ao hospital, capitão Dr.Goulart; dc promptidao, Dr. Bueno, e in-terno de dia, alferes honorário Rezende;

Dia á pharmacia, tenente pharmaceuti-co Figueiredo e pratico Camerino;

Ronda dc visita, tenente Costa;Ronda as patrulhas, alferes Brazil;Parada, a banda de musica com um

tambor dp 40 batalhão;Musica* de promptidao no quartel do

corpo, a do s batalhão.Guarnição das metralhadoras, o i° ba-

talhão:Ajudante dc parada, um official sub-

alteno do 4° batalhão;

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26 1)E OUTUBKO — SANTO EVA-RISTO.Nasceu em Bethlcm, em 60, suecedendo

a S. Clemente no papado no anno 101.Durante as perseguições de Trajano áigreja, foi martvrisado em 109 da nossaéra — /. B.

Arcliieathedrul metropolitana.

Haverá hoje. nesta cathedral, missa so-lemne. ás 10 V2 horas, pelo cabido metro-politano, em regozijo do anniversario dasagração episcopal dc S. Em. o cardealArcoverde, arcebispo metropolitano doRio de Janeiro.

Pelo mesmo motivo conservar-se-hahoje fechada a Câmara Ecclesiastica doarcebispado.

Matriz de SanfAnna.

O bispo auxiliar, D. Sebastião Lemeda Silveira Cintra, chrismará hoje, ás 14horas, na matriz dc Sant'Anna, as pes-soas munidas dos respectivos cartões deadmissão.

Parochia de Nossa Senhora da Luz.

Conforme estava annunciado, realizou-se hontem o conselho geral da PiaVAssd^ciação do Culto Perpetuo a S. José, sen-do nomeadas para presidente geral aExma. Sra. D. Isabel Borges; para secre-taria, D. Svlvia Borges; para t" presi-dento. D. Elisabèth Counége; para 2'presidente. D. Regina S. Juan; para 3*presidente. D. Julia Borges da Costa Gui-marães: para 4" presidente, D. NoemiaCésar da Silva, e para instruetora, donaLydia O. de Almeida.

Nessa mesma data. o conselho geral re-unido em sessão extraordinária, nomeoue empossou a junta geral, composta daExina. Sra. D. Marieta Guimarães, presi-dente: D. Mariana Garcia, secretaria;D. I.cocadia Nascimento Guedes, 1* as-sisterrte; D. Cyrene Macedo. 2* assisten-te; D. Arlinda Gusmão,, 3* assistente;D. Isaura Brandão. 4' asistente; cônsul-toras, D. Carolina de Castilho e D. Judithde Aguiar, c procuradora geral, D. StellaBorges.

Irmandade de 8. Chrlspim e SãoClirisplnlnno.

Foram eleitos para servir durante oanno compromiss.il de 1914 a 1915 os se-guintes irmãos e irmãs:

Provedor, coronel Antônio José Mar-quês Zamith Junior; vice-provedor, ca-pitão José Ildefonso Alvares da Cunlja:secretario, João Rodrigues de Freitas U-

ma; thesoureiro, João José da Silva;procurador, Joaquim Ferreira Maia deAlmeida; definidores, Attilio Bosclli, Dr.Evaristo> Marques da Costa, coinmetida-dor José Gonçalves Guimarães; Antônio ;Ribeiro Duarte Silva, tenente Onofre da 'Silva' Oliveira, Domingos José GonçalvesPereira. Manoel Lopes da Silva, João daRocha Lopes, capitão Carlos dc Oliveiratenente Octavio de OlWcira, Sylvio Va-lentjm e Francisco Bento de Oliveira.

Provedora, D, Maria Ávila d'Ascen-ção; viec-provedora, D, Maria da GloriaBorges: 7elndoras, D. Analia Rocha Lo-pes de Freitas Lima, D, Lcocadia Ma-íia de Almeida, D. Emilia Borges e donaBálbiha Maria dos Santos.

Diversas.

Celebrou-se hontem, na cathedral me-tropolitana, solcmnc missa cantada do ca-bido, ás 10 yí horas, pelos membros doc.-iibido metropolitano.

Serviram de thuriferario o meninoMarcellino Pinto c de ciriaes Jayme Pin-,to e Manoel Alves Ribeiro.

No coro, fez-se ouvir a Schola Canto- .rum 'Santa Cecilia, sob a regência do co-nego Alphcu, que executou escolhido pro-'gramma do seu variado repertório.

Hoje, será celebrada, ás 9 horas, amissa conventual da Veneravel Irmanda-,de da Santa Cruz dos( Militares, pelo ca-pelão, monsenhor J. Pi&dos Santos.

Na capela de S. Gerárdo, do Alto, daBoa Vista, Tijuca. haverá hoje missa-conventual. ás 6 yí horas.

Na igreja aMiacia! de S. Bento,haverá hoje as seguintes missas: 5 3I4,7 e conventual cantada, ás 8 Vi horas.

A's 16 horas haverá vésperas canta-das, se£*uida9 de benção.

Na matriz de Nossa Senhora daCandelária será rezada hoje missa con-ventual, da Veneravel Irmandade de SãoMiguel e Almas, ás 8 horas.

Na matriz do Santissimo Sacramen-to da antiga 'Sé, reza-se hoje. ás 8 ho-ras. a missa das almas.

Será celebrante o vigário Julio Vime.-ney.

Na matriz de S. José, ás 8 horas,ha missa pelos irmãos fallecidos da Ir-mandade de S. José, mandada celebrarpela directoria da

"mesma.

Veneravel Irmandade de Santo Etes-bSo e Santa EphlgenJn.

Fundada em 27 de outubro de 1740,nesta cidade, pelos pretos minas, levoumuitos annos em verdadeira decadência.A actual administração, depois de lonttos.,sacrifícios, e pnr autorizicão da _m»:-'iJt7conjunta, de 22 de agosto de 191*, resoli;':vcu fazer as obras necessárias pata »«?-?¦gurança e embellezamento do teainlo. ârua da Alfândega, entre a avenida',Passose travessa de S. Domingos.

As obras^ foram confiadas a uma com-missão de irmãos, comoosta dos Srs.: Ts-racl Soares, Evaristo Silva. Themis'oclçs''Fomcs, Romão Silva, Paulo Custodio e_.I-T:i-no Gonçalves. i 7

"'Foi aberta concurrencia, sendo iepoU^

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daconfiada a reconstrucção ao • mestrt'obras Elesbão Antunes Sampaio.

A9 obras duraram sei9 mezes e a aber-tura da igreia reallzar-se-ha no P™ximodia ir do corrente, com a benção do tem.-nio. ás o horas, pelo viwrio da "roe^^ado Santissimo Sacramento da Antien s«*.trasladnráo das imagens, em n<-or.«po.criindo ás ts horai da ijrein ***"*«aSenhora do Ro«ario e 5. Bencl.rio. efe<^a solemnc no dia *? dc novembro.

Fiinccionnm nessa itrretn as devn-vWdo Rosário 1%**petuo e Senhor do Bom-fim.

M«gs-;

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O PAIZ - SEGUNDA-FEIRA, 26 DE OUTUBRO DE 1914 .-st

^^3TO^J^gi-/^gTu*f

CLUBA currida de hontem no hippodromo de Itamaraty

em 1',Guassu*

Goliath é sacrificado pelo seu proprietário, que, expondo o valente filho de My Pet auma derrota "mathematica", ainda por cima vê o nacional apupado pelo pu-blico ! O stucLGalopin ''nãotem a culpa" í Toda ella cabe ao Sr. Germano han^Be^d^Boetcher, o único e verdadeiro culpado. Goliath foi o ultimo! — Pierrot ven- j«notado"^0Domingos Ferreira/

Saxham Beau,'52 Kilos, L. Junior 4Nád correu Jandyra.Tempo; 110 4|5 segundos.Rateios: Volupte Çhaate,

23$200; dupla, com Mogy(45), 30*800. «-i-aiRíflOO

Movimento do parco, 16.845^000.Movimento do 1" logar: .

Saxham Beau — 261,1Bohême — UM

Mq£CJ- Guassu' — 2u6,bV. Chaste (vencedor) — 3-i-,u<

Total — 948,7' Movimento de duplas:

— Baxhám Beau.2 Bohême-3— Mogy Guassu'.i — Volupte Chasto. _,..

12 — 60,114 — 131,815 — 189,524 — SS.Et

. -25 — 104,S . .45 — 191,1

Total — 735,8Partida optima. , L*£nz-

i Volupte Chasto foi a.pnmeiia a sau,sendo immediatamçnto, , substituuiapelo-Mogy- Guassu', que, desde logo,imprimiu.'forte "train" á: parreira

Km frente ãs archlb.ancad.as, Sax-

ce o,premio "Extra", derrotando Miss Florence, General Poppoff,Atlas, Vera, Bonnie Agnès, Cruz Alta e Barcellonarenço Junior, Ganay, vence em um "canter" o pFlyng Fox, Lohengrin, França, Divette, Donau, Flor de Liz e Caxambú —Boa ''performance" de Volupte Chaste no pareo "Dezesete de Setembro", pi-lotada por David Croft — Dionéa, ganhou o pareo "America do Sul", batendoCangussú, Voltaire, Bliss, Zellé e Flamengo —Boulevard, no quarto pareo,produz bella carreira,- conduzido por Zabala — Joaquim Coutinho traz aovencedor a égua Bambina, que deu o bello rateio de 69$700 — Smocking,de propriedade do Sr. Vicente Cabral, levanta o ultimo pareo sob a direcçãodo petiz Ed. Le Mener — O movimento geral da po ile foi de 96:612$000.

_.,„pna No Itamaraty. Behômo .arengou,OWena, ; ell1palleii,ando com Volupte Chaste.Sob a direcção de Lou- Na. recta ;dovrto, Volupte UiOjstÇ,ood a airecçao ac i-.ou impelkla pel0 seu plloto;. passou rapi-

o pareo "Progresso .batendo damente por saxham í^íp«w° -- MoKy Guassu', pelo qual passou logodepois de ser feita a ultima curva,vindo ganhar a carreira, facilmente,por tres corpos. ,

Bohême foi terceiro a um corpo dorepresentante do Sr. Domingos Pe-reira Filho. -

O vencedor foi importado peloUi.Alfredo Novis e-í tratado por JoãoFrancisco de Ay.evodo.

7o nareo — DH. FRONTIN — 2.000metros-Prêmios: 2:000* e 4OOÍO00.

VOLTIGE, m, zaino, 5 annos, 53 ki-Estados Unidos da America do

Ser-

Mala uma boa reunião realizouhontem o Derby Club, no seu hippo-dromo de Itamaraty.

Apesar do tempo ter-se mostradoleio, carrancudo, ao elegante hippo-dromo affluiu grande numero de"sportmen" e turfwoomen", que, an-ciosos, assistiam ao desenrolar dospareôs.

O movimento foi bom, tendo pas-sado pelos "gulchete" da poule aquantia de 96:612$000.

O "ciou'.' do: dia foi o pai-co deno-minado "Dr. Frontin", em que o seufinal foi . úma verdadeira decepçãopara os partidários de Goliath.

O pobre nacional foi uma verdadei-ra victima da ganância de pessoas quetudo querem ganhar em próprio pro-feito e em prejuízo de terceiros.

Dobre Goliath!',Pobre- nacional!Domingos Ferreira," o jockey ar-

guto por excellencia no nosso turf,nüo previra esse desfecho?

13' possivei.Mas a culpa nfto cabo a elle, não!A. culpa cabe toda Inteira ao seu

proprietário, que, sacrificando um no-bre animal, sacrifica tambem o di-nheiro do publico, que não só jogano Domingos Ferreira, um jockey in-dlsó.iit.ivclmonte honesto, probo, quena boa íí vai atrás do que dizem, co-mo tambem porque tem satisfaçãoem ver vencer um animal nascidono paiz, batendo animaes estran-geiros, concurrentes á primeiraturma.

13' o. cumulo!Pobre Goliath e pobre publico!I3mflm';'..—Para a conquista da victoria no

premiu "Extra", apresentaram-se ao" starter'' os animaes Bonnie Agnes,Cruz Alta, Barcelona, Atlas, Pierrot,Vera, Rowena, General Popóíf e MissFlorence.

Pierrot foi o fácil vencedor dessaprova, apesar de ter partido coraenorme atrazo.

Saindo cm um dos últimos postos,Dinarte calmamente esperou o mo-mento em <|tie pudesse lançar o seupilotado.

Na recta do rio, o resistente potrocomeçou a atropelada, vindo oecupara principal posição na entrada da re-cta final, para ganhar a carreiramuito firme, por pescoço.

Miss Florence, que tevo uma opti-ma saida, fez boa carreira. GeneralPopoff terceiro."

—Ganay, Caxambú', Divette, Flordo Liz, Donau, Lohengrin, Flylng Foxe França foram os quo se apresenta-ram ao "starter" para a disputa dopureo "Progresso", o èegundo doprogramma.

Ganay não teve difficuldnde em ba.ter os seus fracos competidores.

De turma muitíssimo superior, ga-nhon facilmente, deixando em segun-do Flylng Fox a tres corpos.\.f—'A disputa do pareo "America doSul" foi interessantíssima.

|T.' Dionéa ganhou facilmente, por doiscorpos.

Para a conquista do segundo postofoi assim uma "especie de perde.ga-

» nha", tirnndo-q Zabala, que, ao queparece, ficou aborrecido com a his-tor Ia.

Flamengo o Zelle nunca figuraram.Voltaire fui o terceiro.

—Boulevard, sob a direcção de Za-bula, venceu o parco "Itamaraty".

Cometo não correspondeu á. con-;. fiança dos seus partidários, entrando

,. no quarto posto, completamente ex-' hausta, tendo batido apenas a Gra-ziella, uma égua que não so acha ain-da em fôrma.

Os demais pareôs foram ganhos- por Bambina, Voluptê Chaste e Smo-cking.

Passamos cm" seguida ao resultadogeral da corrida:

1° parco — EXTRA — 1.500 me-tros •• Premfes : 1:800| e 360*000.

PIERROT. m., alazão, 2 annos, 51kilofi, Inglaterra, por Count Shom-herg Lister Louise, do "Stud" Bota-fogo, Dinarte Vaz 1°Miss Florence, 50 kilos, L, Araya 2o.. G. Popoff. 51 kilos, Aurélio ... 3oRowena, 50 kilos, D. Croft 4oAtlas, 52 kilos, F. Barroso 5oVera, 50 kilos, Alexandre 6"Bonnie Agnes, 50 lillos, D. Sua-rez 7»

Cruz Alta, 50 kilos, Zabala .'..'. 8"Bnrcelonu, 49 kilos, P. Uos San-OtS fi"

Não correu .TeciultibA.- Tempo, 98 i|s- segundos.

Rateios_: Pierrot; em i", 17?300:dupla com Miss Florence (2-1), réis19$300.

Movimento do parco, 0:1525000.

Movimento de duplas :1—B. Agnes _— Jequitibá — Cruz Alta2—Barcelona — Atlas — Pierrot3—Vera — Rowena '

4—G. Popoff — Miss Florence11 — 1,812 — 41,713 — 8,21-1 — ' 12,022 — 37,223 — 59,524 — 134,033 -i- 2,034 — 12,244 — 15,2' Total — 323,8

Dada a saida deste páreo, om re-gulares condições, surgiu a cguà MissFlorence, seguida de General Po-poff, Vera, Cruz Alta, Pierrot e osdemais.

Ao fazerem os animaes a primeiracurva, a representante do "stud" Ex-peditus se destacou dos seus adver-sarios, abrindo luz do cerca dé seiscorpos sobre os seus competidores.

Um pouco depois da curva do an-tigo Turf Club, Pierrot tentou pas-sar por dentro, pela Vera e por Ge-neral Popoíf.

No Itamaraty o pilotado dc Di-narte conseguiu se desvencilhar deVera, fli-mándo-se em terceiro, a umcorpo de General Popoff.

Na recta do rio Dinarte impelliuo seu pilotado; passando rapidamen-te pelu represen tarife do "stud" Fio-rizel, vindo átnc.ír Miss Florence,que, na cábeçu cb curva, já estavadominada pelo potro.

No meio da recta Miss Florenceavançou novamente, mas o cavallosua frente, por diííercmja dc pes-vinha bem, transpondo a meta nacoco, mas firme.

Genorál Popoff foi o terceiro, adois corpos da pensionista do "stud"Expeditus.

O vencedor íoi importado pelo se-nhor Hóririquo Joppert e e tratadopoi- Trajano dò Carvalho. ._¦

2"¦ pyrcr, r- ER.QURK.SSP — 1.609metros—Prêmios: 1:500$ o

GANAY, m, castanho, -1 annokilos; S. Paulo, por My Pet o Knince,do Dr. C. M. Aimcidá, LourençoniorF. Fox, 51 kilos, D. 1'Orreira...Lohongrin, SKkiló.s, A. Aurélio.:.Franca, 50 kilos, L. ArayaDivette, 50 kilo?, TorterolllDonau, 50 kilos, .1. CoutinhoFlor de Liz, 4C kilos, R. CruzCaxambú, 52,. kilos, F. Barroso.;.

Não correu Record.Tempo. 109 1|5 segundos.Rateio: Ganay em 1", -1 -1 $h00: du-

pia com Flylng Fox, (14), ti2$000.Movimento do parco: s:12! *000.

11 1.612 -T- 12.913 11.914 97.523 18.324 159.234 —111.444 296.9

Total 709.7

300?000.r,2

¦lu-V

Saida optlma.Levantada a fita, pulou na trente o

cavallo Voltaire, sendo logo batidopela Dionéi!.

Em frente ás archibancádas, Bliss,forçando muito, foi oecupar o postode honra, seguido de Dionôa, Voltaire,CangusEíi, Zelle o Flamengo, nessa, or-dem. No poste dos 1.000 metros, Can-gussú emparelhou com o pilotado dcAurélio Olmos1, empenhando-se em re-nhida lueta com o filho de Elf.

Na recta do rio, Dionéa começou aavançar.

Logo depois de ser feita a ultimacurva, Dionéa passou pelo Bliss, vin-do ganhar a carreira por difforeneade dois corpos, sobre Cangussú, que,sçm querer", foi o segundo.

Voltaire, terceiro.O vencedor foi importado pela So-ciedade Jockey Club e C tratado porJosf de Paula Mendes.4o pareo — ITAMARATY —1.609

metros — Prêmios : réis 1:600$ e320*000. *BOULEVARD, m., castanho, 3 an-nos, 52 kilos, Inglaterra, por TJncle

Mac c Agillon, do major Josê Can-dido do Barros, Zabala , 1"Vanguarda, 52 kilos, D. Ferreira 2"Lord Listei-, 4S kilos, 11. Cruz... 3"Comete, 52 kilos, Marcellino . i. 4°Graziella, 52 kilos, C. Ferreira... 5"

Não correu Eva.Tempo,. :i08 3|5 segundos.Rateios : Boulevard em 1", 29*400;

dupla com Vanguarda Í13), 18*200.Movimento do pareo, 13:589*000.Movimento do Ia. logar :

Comfite — 2S0.fiBoulevard — 197,8 ('vencedor)

Graziella — 34,0Vanguarda — 190,1

Lord Listcr — 25.0 ¦ -•¦ Total — 728,1Movimento de duplas :

1—Còiriéto — Boulevard2—Graziella.3—Vanguarda4—Lord Listei- — Eva

los, Estados Unidos aa Ameiiçu, ™Norte, por Star Rubby e Waterbid, doSr. Jacques Fam-m, Alexandre-,1< er-nandez ¦ • ,,„nandezDejazet, 51 kilos, D. SuarezWerther, 52 kilos, F. Barroso... »Goliath, 51 kilos, D. Ferreira 4

Tempo, 129 3|5 .segundos.Rateios: Voltige em 1", 86*400; du

pia com Dejazet (14), 214*100;Movimento do pareo: 16:Oo7*OUU.Mortmen^o do Io logar:

Voltige (vencedor) — 77.3Werther — 163.7

Goliath — 383.0Dejazet"— 211.0

Pareo "Doutor Frontin":> Voltige (vencedor) — 86*400

Werther — 40*800Goliath — 17*400Dejazet— 31*500

Parco "Internacional":Sornette — 104*400

Marialva — 27*000Smocking — 16*100

Brutus —. 60*300RATEIOS EVENTUAES DE DUPLAS

•Pareo "Extra"1—Bonnie Agnes — Cruz Alta.2—Barcelona — Atlas — Pierrot.3—Vera — R.owna.I—^General Popoff—'Miss Florence.

11 — 1:439*10012 — 62*10D

.'" ¦ 13 _ -315*90014 — 215*80022 — 69*60023— 43*50024 — 19*:i0033 — 1:259*20034 — 212ÍÍ0044 — 170*400

; Parco "Progresso":1—Ganay — Caxambú.2—Divette — Flor de Li*.3—^Donau — Lohengrin. :4—Flying Fox — França.

SEÍÇAO COMMERÍIAl

Total — 8-53,6Movimepto de duplas:1—Voltige.,,2—Werther.3—Goliath.4—Dejazet.

12— 31.313 ;— 65.214 — 28.723 — 199.424 -^-119.534 — 124.0

Total — 768.1

Movimento do 1" lògar:Ganay (vencedor)—

Caxambú—Divette—

JTlor de Liz—Donau—

Lohengrin

71,99,0

16,63,1

48,S1.17,(1

F. Fox-Frunça—136,0

Total—403,0Movimento de duivlas:1—Ganay—Cax:i inhú.2—Divette-—Flor ilo Liz.3—Donau—Lõherigrin.4—Record—F. Fox—França.

11— 5,112— -1,613— 56,814—i 52,822— 1,723— 23,42-i—i 13,833— 75,53-1—140,741— 36,0

11 1' 10,212 -10,313 276,714 28,923 29,424 .2,7~34 12,6

Total G30.S

11 — 042*10012 — 712*00013 — 57*60014 '_ 62*00022 — 4:678*80023 — 139*90024 — 237*30033 — 43*30034 — 23*20044 — 90*900

Pareo "America do Sul":1—Flamengo — Zelle. . .2—Voltaire.3—Bliss.4—Cangussú — Dionéa.

11 — 8:548*10012 — 440Í10O-13 — 477*10014 58*200 .•¦¦¦ 2'3 — •310*20024— 35*60034 — 50*90044—. 19*100

Pareo "Itamaraty":1—Comete — Boulevard.2—Graziella.3—Vanguarda.4—Lord 'Lister. ' '

11 — 21*00012 — 125*200' •13 — 18*20014 — 174*60023 — 17ÍÍ600

- 24 — 1:869*00034 — 400*500

Pareo "Excelslor": •1—Woolfs Lado — Bambina.

.2—Lnranjinha."8—Aymoré.4—Magnolia. ,

11 — 61*00012— 81ÍC0O13 — 81*60013 — 23*40-0 •

¦ 14 — 53*50023 — 102*00024 — 181*10034 — 30*400

Pareo "Dezesete de Setembro",1—Saxham Beau.2—Boheme.4—Mogy Guassu.6—Voluptê Chasto.

12— 97*90014 — 44$(10015 — HIÍOOO24 — 100ÍCO025 — 56*10045 30*800

Pareo "Dr. Frontin":1—Voltige;2—Werther.3r-Goliath. .4—Dejazet.

12 — 196*300'13 — 94*20014 — 214*10023 -r :10$S0024 —..-".-' 51*10034 — 1S*900

Pareo "Internacional":1—'Sornette — Marialva:2—Duvangry _— Englárid.3—^Smocking-,4—Brutus.

11 — 89*20013 — . 15*000- -'.'•?,

• 14 — '; 5fi*.t)00-"¦¦¦•••.•'" 34 — ' :::!*soo

RIO, 26 de outubro de I9M-

NOTICIAS DIVERSAS-

Os accionistas da Companhia Mineirade Lacticinios devorão reunir-se hoje, as10 horas, cm assembléa geral extraordi-nark para reforma dos estatutos.

Assonibléus geraes.Rio Pardo. do: Avaré, ás 14 h?r>s' de

28, para liquidação amigável. ¦,Industrial Sul Americana, ás. J«

horas de 29, para lançar um empréstimo.—. Cervejaria Brahma,, ás i,3 Yt horM

de 30, para. contas e eleiçõesi - ¦ - -'A União Internacional, as 14 noras

de 31,' para reforma dós estatutos, t .

PAGAMENTOS DECLABAD08 .Juros..... .. .

No Banco do.Estado.do Rio estâó'sen-do pagos' os juros das letras hypptheca-rias do semestre.¦ — Apólices municipaes,.: ouro, porta-dor e.nominativas, desde já, no Bancodo Brazil, os juros. ; - - '

..Confiança Industrial,'-desde ja.America Fabril/ desde ja.Ordem 5* dos Mínimos de a. tran-

cisco, desde já. . • ._ ^-Ap. municipaes de 19M, os juros. «15 em-diante.

'• - ' ¦ ..- •"'.• .'_,-'•Paulo Zsigmondy, os juros, «»•

'—'Companhia Luz Stearica, desde -já.

r— Força e Luz de Campos, desde ja,bs juros.do semestre.

Tec. Brazil Industrial, o couponn. 5, desde já. '¦ . ,

Aps. do Espirito Santo, desde osjuros de 6 o|o, no Banco do Brazil.

Tecidos Corcovado, o coupon da1* e 2* series, desde já.

Companhia Tijuca, o coupon n. itdesde já. . __ -,Associação ,.dos EmpregadosCommercio, desde já.

no

foraindo

;uklo

Movimen (o do 1" logar

He '

¦P -•

Bonnie Agnes —Cruz Alta —Barcelona —

' Atlas —Pierrbt —

Vera —rtotycnu —

(1. lVi»ul'l' —M. Floi-nce —

Total — 291.Í

2,825,7

3.222,7

134,4 (vence-4,2 [dor)

40,9S,U

49,6

Total—109,4..Partida boa a desse pareo.Donau foi a primeira a partir, le-

vantada a tltn do "starting gale",seguida dó Franca, Divette, Lqhén-grin, Flyiiig Fox, Ganay, Flor de Lizo Caxambú.

Logo apôs, Ganay, desenvolvendogrande velocidade,. passou porpor todos os sons competidorestomar o commando do loie, S(de Donau.

Nos 1.000 metros, Flying Fo'x, pas-sou por Lohengrin, Divette e França;indo oecupar a segunda posição.

No portão do Itamaraty, Lohen-grin passou também p:lo Franca epor Divette, firmando-sa em terceiroa um corpo do representante dõ stuüExpeditus.

Na entrada da recta final, Ganayabriu ainda mais, vindo ganhar acarreira facilmente por tres corpossobre o pilotado de Domingos Fer-reira.

Lohengrin foi o terceiro, a meiocorpo do segundo.

O vencedor foi criado pelo coro-nel Juliano Martins de Almeida e 6tratado peilo ••entraineur" Américode Azevedo.

3o pareo — AMERICA DO SUL —1.609 metros — Prêmios: 1:600* e320*000.

DIONÉA; f, alazão, 4 annos, 51 ki-los, Inglaterra, por Opposer e FprestLady, do stud Riachuelo, DomingosFerreira 1"Cangussú, 52 kilos, Zabala 2oVoltaire, 52 küns, Aurélio 3°Bliss; 52 Itilos- <\ Ferreira 4oZelle, 50 liilòs, Louròtiçò 5?Elamòngo, 5-2 l-:íl<>s. Zalazar 6o

Tempo, 105 25 segundos.Rateios: Dion a em 1", 23*800; du-

pia com Cailgiíssú (44). 19*100.-Movimento do pareo: 13:971 T-000.Movimento do 1" logar:

Flamengo — 9.7/.elle — 35.6

Võltúiro — 81.9liliss — 70.u

Cangussú — 2'59.SDionéa (vencedor) — L'::o.4

Total — CS7.4Movimento de duplas:1—Flamengo — Zelle.2—Voltaire.3—Bliss.4—Cangussú — Dionte.

Dada a saida desse parco om boascondições, despontou o cavallo Rou-levarei, seguido de Vanguarda, LordLister, Comete c Graziella, nessa, or-dem.

Em frente ás tribunas Lord Lis-ter foi oecupar o principal posto.

Logo depois do ser feita it primei-ra curva, Comete passou rapidamen-te por todos os seus adversários, in-do tomar o commando do pequenolote.

Na recta do rio Lord Lister pas-sou por Cbmí-te, que tambem foilogo batida por Boulevard o Van-guarda.

Na entrada da recta final- Boule-vard passou para a frente, vindo garnhar a carreira facilmente, por dif-ferenca. de meio corpo sobre Van-guarda, que foi segundo.

Lord Lister foi terceiro, a- doiscorpos do segundo.

vencedor foi importado pelo sc-nhor Carlos Coutinho e ó tratado porJoaquim Ribeiro.

5" pareo — EXCELSlOll — 1 .«09metros — Prêmios: 1:600* o 320*000.

BAMBINA, f., castanho, 4 annos.52 kilos, Inglaterra; por Catty Cr-ige Pyra, do Sr. Accacio A. Pereira,Joaquim Coutinho • 1"Wolf Lad, 50 kilos, D, Siinroz... 2"Laranjinha, 52 kilos, F. Barroso 3"Ma-aio!ia, 50 kilos. Zabala. ... . 'IoÁymurí-, 52 kilòsi D.. Ferreira 5"

Não correu. Ortegal.Tempo, 106 :í!r> segundos.Rateios: Bambina em Io, 69*700;

dupla, com Woolf Lad (11), 61*600.Movimento do páreo'; 1-1:754*000.Movimento dò 1" logar:

Wòlfs Lad — 253,8Bambina (vencedor) — 86,1

Laranjinha — 61,4Aymoré — 243,4

Magnolia — 106,2Total — 750,9

Movimento de duplas:— Woolfs Lade — Bambina.— Laianjinha.— Aymoré.— Ortegal — Magríòlla.

11 — 94,012 — 71,013 — 247,614 — 10S.223 — 56,824 — 32,034 — 114,9

Total — 724,5Boa salda.Levantado o apparelho do "star-

ting gato", appareceu na vanguardaa égua Bambina, seguida de AymòrS',Laranjinha, Woolfs Lado o Magno-lia.

Em frente ils tribunas, o pilotadodo Domingos Suarez passou a oecuparo terceiro posto.

Nos 1.000 metros Wooffs Lade hn-teu Aymoré, ficando a um corpo omeio do "leader"...

Na entrada da recta final, o repre-sentnnto do stud Oriental atacouBambina, que resistiu briosamente,vindo ganhar por differença de 3|4do corpo.

Laranjinha foi terceira a dois cor-pos do segundo.

O vencedor foi importado pelo Sr.J. .1. Brandão, e é tratado por T. deCarvalho.

6" nnreõ — DEZES12TE DE SK-TEMBRO — 1.700 metros — Pro-mios: 1:800* c 360*000.

VOLUPTE CHASTK, f., alazão. 3annos, 52 kilos, Inglaterra, por BxVoto e Vixen, do stud Campo Alegre.David Crof t«M. Guassu*, 52 kilos, D. Ferreira 2»Bohême, 52 kilos, F. Barroso... I»

Alinhados os quatro .concurrentesa essa prova, que tomara um caracterde "Grande Premio", foi dada a í-aidticm magníficas condições, despontan-do o cavallo Goliath. seguido de De-jazet, Voltige e Werther nessa or-dem.

Ao passarem òs. animaes pelas tri-bnnas o povo saudou com uma pro-longada salva de palmas o "pobre"nacional, que estava correndo na v.-in-guarda "nor hóni-it da firma".

Logo depois de ser feita a primeiracurva, Dejazet foi ao encalço do pi-lotado do Domingos Ferreira, abrindoos dois.animaes cerca.de sois corposde luz sobro o.s demais competidores.

No Itamaraty, Werther, que vinhacm ultimo, emparelhou com o ropre-

1 sentante da ôcurlè do Sr. .Tiicoues] Foram, mas ò seu piloto, solicitando

o filho de Star Ruhy, desembaraçou-se do defensor da jaqueta vermelha,viiuío ao..encalço dos< dois da frente.'" Na rectãdo ríot o publico jft atfçlá-mava Goliath' vencedor, quando Ue.ia-zet emparelhou oom o -nacional, do-brando òs dois a ultima curva coni-pleíamenle juntos, seguidos a um cor-po de Voltige.

Na entrada' da recta final, Dejazetpas-sou pelo "nacional", sondo logobatido pelo pilotado de AlexandreFernandes, quo uma voz ua vanguar-da ' zombou dos esforços de Dejazet.para aleancal-o, vindo ga.nliar muitofacilmente d carreira, poi- üifíérençade tres corpos.

Werther foi o terceiro a igual dif-ferenca do segundo.

Goliath, completamente exhaüst.ó;foi o quarto, assim mesmo porque nãohavia outra collocação mais "réíes". ,

O vencedor foi importado pelo Sr:' r-swrnnfíi: I\i'.iin-V>m;.William- Maddock e <> tratado pelo; T.ypíio. Alleliii!i, OnofiT"entraineur" Anieeto Mendes,

S" pareo — INTERNACIONAL —1.650 metros — Prêmios: J:00üS o320*000.

SMOCKING, m., castanho, quatroannos, 52 kilos, Franca, por Spear-ment o Claque, do Sr. Vicente Cabral,Ed. Le Mener. 1"Marialva, 62 kilos, Aurélio 2"Sornette, 50 kilos, Marcellino... 3"Brutus, 52 kilos. Alexandre.... 4"

Não correram Duvangry e Englaml.Tempo, 108 segundos.Kateios: Smocking em 1', 16*100;

dup?a com Marialva (13). 15*00,1.Movimento do parco, 7:140*000.Movimento de 1" logar:

Dividendos.

Aw Sul America, o 34° di adendo, des-

Cooperativa Militar, o 32? dividen-io dc ioo|o por acção, desde ja.

Jockey Club, 8$ por titulo, desde ja.

Recebedoria «lc Minas na CapitalFederal.

Houve as s-eguintes alterações nas pau-tas da semana, que findou, a saber: -

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Dr. Doméque de Barros — Longaprat. dos princ. hosp. da Europa e ex-assist. dos prof. Bumm em Berlim ePozzi de Paris. Quitanda 11; íis 3 hs.—R. Aven. Gomes Freire 152—Tel.6.872 central. '

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I rás ili-cilVíiratnc Kleison o.s iií

Illiío e Avia- '

IimIos; líègi-.iiji;; Mahizarle 'iJL 32, 3;í; 'i'l c 35. .

I' i' o lt I <! 111 a n. 61»:'ííá'rii> i>A casai.

(Manfarrica)

I!—Xrt poito foi moriHd» por|n:i.v<í <|ii«'. ó vímIo iiiis» «¦oxlus d»Poi-ttit.ial.

Sornotto— 32,9Marialva—126,8

Smocking—212,9Brutus-r- 56,9

.Total—429,5Movimento de duplas:1—Sornette—Marialva.3—Smocking. '4—Brutus.

11— 25,5..13—151.2 .14— 40,0

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Ao Cavaquinho de Ouro — Orandofabrica de instrumentos de corda, narua da Alfândega n. 168 A.

Formlcida Paschool—C maior ami-go da lavoura—Não tem competidor»?e é o unico no gênero. Escriptorio, ru*do Hospicio, esquina da rua «los Ou.-i-ves.

Figueiredo &¦ C.» commissarios dovinhos do Minbo e Douro, encarro-gani-se da compra, venda e hypothe-ca de prédios e terrenos: & rua d»Á.KÍ'11 dê-ta ». 240/de 1 ás 6.

O professor A-.igiisto «los Anjosprepara, aíumnos uara o examo dcadmissão aos cursos superiores, e en-«lna diversas matérias do curso deilireito, podendo ser procurado de« fis 5 horas da tarde, á AvenidaRio Branco.

Major Iflví Maria Fsm ' 7Florliula de Menezes Peres,

Maria de Menezes Dias Moreira,Jehovah de Menezes. Dias Morei-ra e senhora, Aurora de Menezes

Dias Moreira e Regina do Amaralagradecem' a todos os amigos e pa-rentes que acompanharam os restosmortaes de seu pranteado esposo,cunhado, tio e padrinho JOSÉ' MA-RIA PERES, e de novo os convidampara assistirem à missa de 7° dia,hoje, segunda-feira, 26 do cor ren-te, ãs 10 horas, na igrnja de S. Fran-cisco de «Paula, confessando-s© éter-namente gratos.*

Raul di Saldanha ii GibiA viuva, pais, irmãos, tios, so-

gra, cunhados e mais parentes d.)saudoso RAUL DE SALDANH«\DA GAMA convidaim as' pessoas

de sua amisade para assistirem ámissa de 30° dia do seu falleeimento,que por sua alma será celebradaamanhã, terça-feira, 27 do corrente,ás 9 horas, na capelinha da matrizdo Sacramento; e por esse acto de re-ligiãõ se confessam eternamente gra-tos.

ALUGA-SE um rapaz para padaria,com bastante pratica de masjeira oforno; cartas para esta redacção aWaldemar.

ALUGA-SE uma cozinheira do tri-vial; na avenida Gomes Freire n. 2t,loja (telep. n. 446, central.

ALUGA-SE uma boa lavadeira aengommadeira do lustro; na ruaBella de S. João n. 156, S. Christo-vão.

ALUGA-SE um pequeno de 14 an-nos' para copeiro de casa de' familiaou pequena pensão; na rua D. Poly-xena n. 91, Botafogo.

PRECISA-SE boa cozinheira deforno e fogão para pequena familia;paga-se bem; na rua General Rocan. 205, Fabrica das Chitas.

Amélia Aajosla dl Inimioti Ramos

t

Emilia Maria Vianna do Nas-cimento, cunhada, Amélia Au-gusta do Nascimento e mais so-brinhos da finada AMÉLIA AO-GUSTA DO NASCIMENTO RA-

MOS convidão seus parentes e pes-soas de sua, amisade para assitirem ãmissa de 7o dia que. mandam ceie-brar por sua alma, amanhã, terça-feira, 27 do corrente, ás 9 horas, namatriz de Santa Aúna.

MIXARAÇOE*

8E<;çAO LIVRB

ASSOCIAÇÃO GERAL DE AUXI-LIOS MÚTUOS DA ESTRADA DEFERRO CENTRAL DO BRAZIL

Assembléa geral extraordinária

(Em continuação)

De ordem do Sr. 'presiãehite; con-vido os Srs. assòòiá«do's para a reuniãoda assembléa geral extraordinária,emcontinuação, que terá logar, amanhã,segunda-feira; 26 do corrente, ás 19horas.

Ordem do dia

Discussão dos novos estatutos e re-gulamento*; an nexos.

Secretaria cia associação, 1° de ou-tubro de 1914 —CARLOS FREDE-RICO DE OLIVEIRA, Io secretario.

Companhia «le Seguros TerrestresUnião «los Proprietários

' Mudou-se para a rua da Quitandan. 87, edificio da sua propriedade.

PRECISA-SE de uma criada de to-da a confiança, para família .de tr<i-tamento: na' avenida Pedro Ivo nu-mero 61, vllla Souza Cabral, casan. 7.

PRECISA-SE de uma criada paraserviço doméstico, de copeira e ar-ruinadoira, levando provas de con-fiança e certa educação; trata-se napraia de Botafogo n. 486.

PRECISA-SE de uma empregadapara arrumar casa e engommar rou-pa de senhora; na rua S. FranciscoXavier n. 874.

PRECISA-SE!, no boulevard Vintee Oito de Setembro n.- 21, de umaama de leite para um menino de tresmezes e uma cozinheira e lavadeira.

PRECISA-SE de uma menina de10 a 12 annos, para casa de um ca-sal sem filhos; na rua Santa Luzian. 228, sobrado.

PRECISA-SE uma criada paraum casal;, na rua Figueira de Mellon. 9, junto ao circo Spinelli.

PRÉÒrSA-SÉ de uma menina de10 a 12 annos, para ama secca; ruada Quitanda n. 147, 2* andar.

PRECISA-SE de um rapaz, afian-çado, para todo serviço; na rua Se-nádor Dantas p. 13.

OFFERECE-SE um moço hnhll.i-tadis-iimo para propágandlstá de <;si-sas commerciaes; otfcreçèr gênero*-,cobrador, etc, dando carta de boacondueta; dirigir cartas á rua Barãode Mesquita n. 367 ou telep. n. l-CP,villa a J. A. F.

OFFF.RECE-SE um rapaz paraaprendiz de mecânico; quem preci-sar, dirija-se ã rua Theophilo Ottonin. 200, sobrado.

45$000

ALUGAM-SE duas casas novas:na rua Vieira Ferreira n. 80, Bom-suceesso; tratam-se na primeira casa.

50$000

ALUGAM-SE bons quartos e salas,em predio novo, em casa de familia;praia da Lapa n. 74 e rua da Lapan. 81, telephone n. 3.234.

ALUGA-SE um quarto em casa defamilia; na rua Silva n. 19, casa II,largo da Gloria.

ALUGA-SE um bom quarto, comentrada independente e com janela,a rapazes do commercio ou a.estu-dantes; na rua Paulino -Fernandesn. 28, Botafogo.

ALUGAM-SE casas para casaes erapazes solteiros; na rua SenadorPompeu n. 14, avenida.

ALUGA-SE uma casa com duassalas e dois quartos; na rua Andra-de Araujo n. 110, Rio das Pedras.

559000

ALUGAM-SE chalets próprios pá-ra moços decentes, com luz o chu-veiro, perto dos banhos de mar; narua Buarque de Macedo; tratam-senos mesmos, onde estão as chave*-.

ASSOCIAÇÃO DOS EMPREGADOSNO COMMERCIO DO RIO DEJANEIRO

Grêmio Republicano Portuguez

A directoria deste grêmio tem ahonra tle convidar a todos os seusassociados, e bem assim aos portu-guezt-s amigos do íegimen e da or-dem, para assistirem a reunião quese realizará amanhã, segunda-feira,26 do corrente, fis 21 horas, na s£dedo grêmio, na qual será. apresentadae votada a moção de solidariedadeque tem de ser enviada ao patrióticogoverno de Portugal,, quo neste gravemomento tão patrioticnmente soubegarantir a ordem e a Republica.

Rio, 25 de outubro de 1914.Pela directoria

Alfredo Pires do Rio,Secretario.

As nenrnsthcnlasCombatem-se com efficacia, assim

como as anemias e a fadiga intelle-ctual e physica com- o Nutrogenol Gra-nado.

Os seus principaes elementos são:o guaraná, a lcola, a coca, o cac&o eo ácido phosphorico.

Assembléa deliberativaria

extraordlna-

De ordem do Sr. presidente ' con-

vido os Srs. membros da assembléadeliberativa a reunirem-se em ses-são extraordinária, terça-feira, 27 docorrente, ás 19 1|2 horas, na sedo so-ciai, afim de ser discutido e votadoo projecto dq reforma de estatutos,apresentados i nos termos do art. 22§ 4o dos actuaes estatutos.

Rio de Janeiro, 24 de outubro de1914 — JOAQUIM TELLES, Io se-cretarlo.

OFFERECE-SE um cozinheiro deíorno e fogão para restaurante ou ca-sa de commercio, pôde ser procuradona ma "Desembargador Izidro n. 23,vllla de L, cata n. 3, Fabrica das Chi-tas.

OFFERECE-SE uma senhora demeia idade para todo serviço domes-tico, menos cozinhar, sabe passarroupa de homem a ferro; rua Aris-tides Lobo n- 15. .

OFFERECE-SE um moço aflanea-do, com boa calligraphia. para qual-quer serviço commercial ou escripto-rio. entendendo um' pouco de pintn-ra

' (letras), concertos de gramopho-

ne, etc. Não faz questão de ordena-do. Informa-se com o Sr. CesarioVasquez, á rua da Constituição i«u-mero 38, ou largo do Rosário nu-mero 9 C, com o Sr. João.

,60$000ALUGAM-SE sala e quarto a um

casal sem filhos, pessoas decen:es,em oasa de um casal nas mesmas cjn-dições; na rua Santo Amaro n. 29,casa V, Cattete. '. .'•'".:"

61$000

ALUGAM-SE uma sala e alcova eum quarto, em casa de família; naladeira Senador Dantas numero 13.

70$000ALUGA-SE uma casa; na rua Pa-

dre Miguellno n. 55, Catumby, comsala e dois quartos e mais dependen-cias.

ALUGA-SE em casa de família umbom commodo; na rua do Passeion. 110, largo da Lapa.

iao$oooALUGAM-SE casas;

d* de Bomfim n. 209.na Tua Ca-

ALUGA-SE a casa a. 7 da aveni-da Conde de Bomfim it. 283, comexcellentes commodos para família;as chaves estão.no n. 6, e trata-sena rua da Alfândega n. 135, casa demoveis.

ALUGAM-SE, para pequenas fa-milias, casas novas, na bella vllla Eu-genle, & rua Mariz e Barros numero259; nunca falta água.

ALUGA-SE uma casa, próximo &estação Dr. Frontin; na rua Cuper-tino n. 11, com tres quartos e diussalas; as chaves estão em frente &estação, no bazar Pires.

1258000

ALUGA-SE a casa da rua Conse-lheiro Thomaz Coelho n. 36, pertoda rua Barão de Mesquita; ai chavesestão na padaria da esquina; trats-se na rua São Francisco Xavier nu-mero 340, esquina da rua Itama-raty.

729000ALUGAM-SE casas com dois quar-

tos, salas; na avenida da rua S. Chris-tovão n. 36; as chaves estão namesma.

75$000

ALUGA-SE uma esplendida talade frente, com tres sacadas e entrariaIndependente, a dois ou tres rapazessérios, em casa de família de todo orespeito; na rua Costa Bastos nume-ro 49.

liilíliEXTltACÇÔES BI-SEMANAES

Garantida pelo «jovvrno do Estado

HOJE HOJB

20:000$000 POR1S8D0

PARTICIPAÇÕES FÚNEBRES

tGuiomar Bandeira de Freitas

João Gonçalves de" Freitas eous filhos, Adolpho Bandeira de

Gouveia, sua mulher e filhas edemais parentes «la finada GUIO-

MAR BANDEIRA DE B*REITAS, suamulher, mãi, filha e irmã mandamrezar hoje, segunda-feira 26 docorrente, na igreja de S. Francisco dePaula, ãs 9 1|2 horas, missa por almada mesma finada, üO" dia do seu pas-sa mento.

4.1Julia» Catmon Fonseca

O Dr. Arthur Fonseca e seusfilhos Gioconda, Godofredo, Dul-ce e Blahdina «Fonseca convidam-seus parentes e amigos para as-

sistirem á missa que fazem rezar poralma de sua désditòsá amiga e extre-mosa mãi JULIANA C/ILMON FON-SECA, amanhã, terça-feira, 27 docorrente, 7" dia de seu falleeimento,ás 9 1|2 horas, no altar de Nossa Se-nhora do Rosário e S. Benedicto. An-tecipam seus agradecimentos.

Quinta-feira, 20 do corrente

20:000$000 por.$booQuinta-feira, 12 de novembro

OttANDB E I-XTItA0nr>I.\AllIA LOTERIA

Por

AÜ1GUR1S QB ¦ CASAS20*000

ALUGA-SE metade de um quartoa uma moça séria, í em casa defamilia de respeito;, na rua das La-ranjeiras n. 04.

liam•JH3*- Bilhetes ã venda em todas u

casas lotcricus do Estudo.

ANNUNCIOS

Aceltam-se nesta t-eccão annuncio*gratuitos de pessoas «ine procuremempteges.

ALUGA-SE um rapaz de nacional!-dade hespanhola, falando diversaslinguas; aceita qualquer serviço; car-tas, por favor, a esta redacção, paraE. R.

23$000

ALUGA-SE uma casa com sala,quarto e cozinha; na rua Dr. Fron-tin n. 77, estação de D. Clara; só afamilia.

3O$000ALUGA-SE um bom e arejado

quarto, em casa de familia; na ruaMarechal Floriano rx. 205, Io andar.

ALUGA-SE um quarto indepen-dente, tendo janela; na .rua Bella Vis-ta n. 03; Engenho Novo.

76*000

ALUGA-SE um bom sobrado, cnmduas salas o dois quartos; nas AguasFérreas, Laranjeiras; trata-se na ruaÉvaristo da Veiga n. 45.

80$000

ALüGA-SE uma sala de frenteprópria para consultório medico; narua do Hospício n. 22C, próximo áavenida Passos.

ALUGA-SE uma sala de frente; narua do Riachuelo n. 92.

ALUGAM-SE as casas novas darua das Mangueiras n. 31; as chavesestão na padaria da esquina, e tratam-se na ruá Pereira /unes n. 166, A!-deia Cãmpista, atê o meio-dia.

130*000

ALUGA-SE, para familia, a loja dopredio n. 64 da rua do Cunha.

ALUGAM-SE casas; na rua Condede Bomfim. n. 229.

ALUGA-SE a casa da rua Marinhon. 14, Copacabana; as chaves estã-jna rua da Igrejinha, e trata-se narua Marechal Floriano Peixoto nu-mero 15.

AVISOS MARÍTIMOS»'

140*000

ALUGA-SE uma nova casa; na ruaAmerica n. 179, com fundos paraoutra rua; as chaves estão no n. 117e trata-se na rua da Alfandeg-i nu-mero 135, oasa de moveis. -

ALUGA-SE uma esplendida casa:na travessa José Bcnifacio n. 7, comtres quartos, duas grandes salas; aschaves estão na venda, onde se trata.

81*000

ALUGA-SE uma boa casa; na ruaFernandes Guimarães n. 75; trata-se na rua D. Polixena n. 63, Bota-fogo.

150*000

ALUGA-SE, na rua do Curvellon-. 77, Santa Thereza, unia boa. casapara pequena família; para ver etraíRr, no me&mo numero.

ALUGA-SE a casa n. 71 da ruaVinte e Oito de Agosto, Ipanema, nomquatro quartos, duas salas; tratv.-sena. rua da Candelária n. 22, sobir.de.

ALUGA-SE um armazémcin nv -rada. na rua Dr. Carmo Netto nu-mri-o 2í*3; as chaves estão no mesmo/ocal, c.via 2.

ALUGA-SE a boa caia assob-ada-da da rua dos Coqueiros u. C?. Ca-iiinby. Ir ca limpa; as chaves está.)nu mesma rua n. 67.

AI.LGAM-SE. para pè inenas faml-lias. casas novas, na btlla villa Eu-geni-j; A rua Mariz e B« o* nume-ru 2õ9. fi.-ia falta a? a

Companhia Nacional deNavegação Costeira

••rnco M-mensal d* passageiros «a*tre o Rio de Janeiro e Porto Ale-gre, com escalas por Santos, SioFranclseo, Paranaguá, Florianopo*lis. ¦«¦17SUL.

Serviço de passageiros

ITAPURAProcedente de Recife e escalas

TKLEGRAPHO SEM FIOSae quarta-feira, 30 do corrente, a*:

meio dia.

IBAChegada aSantos — Quinta-feira, 29.Paranaguá — Sexta-feira, 30.Florianópolis — Sabbado, 31.Rio Grande — Domingo, 1.Pelotas — Segunda-feira, 2.Porto Alegre — Terça-feira, t.

VOI/TA

Saida dePorto Alegre — Sabbado, 7Pelotas — Domingo, 8-Rio Grande — Segunda-feira, *. ']Chegada ao Rio — Quinta-foira, 18,

Valores pelo escriptorio no dia 28,até ás 10 horas da manhã.

DIVERSOS

35*000

ALUGA-SE um quarto a moqo sC-rio, em casa.de um casal sem filhos;na rua Santa Amaro n. 29, casa V;Cattete.

ALUGA-SE um bom quarto areia-do, com entrada Independente; narua Riachuelo n. 78, casa n. 7.

ALUGA-SE um bom quarto defrente, em casa de um casal; na ruaFrei Caneca li. 340.

30*000ALUGA-SE um bom quarto com

janelas; na travessa Navarro nume-ro 49, sobrado, Catumby; trata-se narua da Carioca n. 15.

40*000ALUGA-SE uma sala arejada, com

logar para lavar e cozinhar; na ruado Riachuelo n. 70, casa 7.

ALUGA-SE um pequeno quartopara rapaz decente, em casa de fa-milia de todo o tratamonto poi>i Kft1-'a vista para o morro e para a rua;para ver e tratar, na rua Taylor «;u-mero 5, Lapa.

85*000

ALUGA-SE uma boa casa, camdois quartos, duas salas *e mais de-pendências; na rua Diamantina nu-mero 34; trata-se no n. 36, estaçãode Riachuelo.

00*000ALUGA-SE, para qualquer negocio.

a boa loja do predio n. 57 da rua daGambOa.~~~ 100*000

ALUGA-SE a casa n. 6 da aveni-da da rua Conde de Bomfim nume-ro 283; as chaves estão no n. 6, etxata-se na rua da Alfândega n. 135,casa de moveis.

ALUGA-SE uma grande sala defrente, na rua Sete de Setembro, es-quina da travessa do Ouvidor; trata-se na casa de frutas.

ALUGA-SE o predio da rua Beti.;-dicto Hippolyto n. 177, com duas sa-las. dois quartos; as chaves estão navenda em frente, e trata-se na rnaBarão do Sertorio n. 59, ou na ruaUruguayana n. 56.

ALUGA-SE uma pequena casa; narua Vinte e Oito de Agosto n. IS!),Ipanema; as chaves estão no n. 17 C,e trata-se na rua da Assembléa n. 55,sobrado.

ALUGA-SE o sobrado da rua Eva-.rlsto da Veiga n. 144, com um bonitoterraço (não falta água); trata-se naloja^

ALUGA-SE nas Laranjeiras, natravessa Fernandlna n. 46, uma boae confortável casa, completamentenova, com instalação electrica, fogãoa gaz e .quatro quartos; as chaves es-tão no ti. 41; trata-se até ás 10 ho-ras, na rua Alice n. 39 e desta horaem diante, na rua Luiz de Camõesn. 44, empreza de mudanças.

ALUGA-SE capa assobradada, pa-ra familia de tratamento; na rua Ba-rão de Ubá n. 21, tendo cinoo quar-tos e mais dependências.

AVISO — a. companhia recebe car»gas e encommendas até a véspera da•«alda dos seus paquetes, no armazémn. 13, do cães do porto (em frente è«iraça da Harmonia).

A entrega das mercadorias serã fei.a. no mesmo armazém.

N. B. — Os paquetes de passageirosiispSem de câmaras frigoríficas.

Cargas, quer pelo armazém, que».•ccèbidus no armazém n. 13,na vespe-ia da saida dos paquetes, até S horas3a tarde, para os portos do sul, e até'.s 4 horas da tarde, para os portos de«,'orte.

Cargas, quer pelo armazém, quof|por mar, sò serão recebidas até a ves*pera da saida dos paquetes.

Os paquetes de passageiros não re«leheml inflammaveis. nein mesmo at*«mr. aguardente e algodão.

Para passagens c outras informações naescriptorio de

23LAGE IRMÃOSRua do Hospicio 23

110*000

ALUGA-SE, para familia, a boacasa da rua José Clemente n. 43, noCaju'. .

115*000ALUGAM-SE, para familias, as

boas caass ns. 112 e 116 da rua San-to Christo dos Milagres.

ALUGA-SE a casa da rua Dr. Car-mo Netto n. 116, com duas salas,dois quartos e mais dependências; aschaves estão no n. 130; trata-se .-iarua Gonçalves Dias n. 18.

ALUGA-SE, muito ém conta, a boaoasa n. 162 da rua Conde de Irajá;tem luz electrica e bons commodospara familia. Ha sempre abundânciade água.

ALUGA-SE, para familia, o esplen-dido sobrado da rua do Cunha nu-mero 62, em Catumby. Tem lus ele-ctrica e vasta? accommodaçães, tudoforrado e pintado de novo. Abundan-cia de água.

ALUGA-SE, para familia de trata-mento, a esplendida e vasta casa nu-mero 257 da rua Mariz e Barros. Temágua em abundância todo o dia.

PRECISA-SE de uma criada paratodo o serviço de um casal e quo sejafiel e asseiada em seu serviço; natravessa de S. Salvador n. 204.

1 ! ! MALAS APREÇO LEILÃO 1 1 l

Com 60 % abaixo do custovendem-se 2.000 malas, na ruaMarechal Floriano 140.

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VENDE-SE um automóvel paratres passageiros, americano, 30 H. P.,com taximetro. por 2:500?; ruaTheotonio Regadas n. 27, Lapa.

ATENDE-SE uma casa cam duassalas, dois quartos, cozinha e quintal,jardim, água ebond na porta; na ruaClarimundo de Mello n.. 77, estaçãodo Encantado.

PERDEU-SE uma apólice de 200$,de n. 7.630, emittida em 1873, juros5 °|°, pertencente a Rodrigo José daRocha. Rio de Janeiro, 21 de outu-bro de 1914 — Anna da Graça LimaRocha, lnventariante.

PERDEU-SE a caderneta numero222.356, da 3' serie da Caixa Eco»nomica do Rio de Janeiro.

ESCRIPTORIO — Aluga-se parteda frente do 1° andar; rua do Hospi-cio n. 101.

PROFESSORAS diplomadas pelaEscola Normal preparam alumnospara o próximo concurso de admis»são & mesma escola; na rua Évaristoda Veiga a. 149, loja.

ALUGA-SEO amplo 2a andar da

rua 7 de Setembro n. III,completamente refor-mado de novo. Trata-aana loja.

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|ao coração ue ouro5 --RUA HADDOCK LOBO -6Este antigo t: conceituado ea-

tabclectancnto previne aos seusamigos e freguezes, quo tem sem-'pro tim variado sortirnento dc]jóias de miro dn lei, com e sem,brilhantes, que vende por pregos,baratissimos. 'j

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F-OL-lHiETaaVI

ALEXANDRE DUMAS

I 1111 IlllROMANCE HISTÓRICO

IAS UODAS DE SAINT-LUC

—Real senlior.é Chiçpt o seu bobo,que sc vestiu exactamente como vos-sa niagestade, e está dando a mão abeijai* ás senhoras,

Henrique III desatou a rir. Chicottinha na eórie do ultimo dos Valoisuma liberdade igual á que tinha tidoTriboulct, trinta annos antes na cor-le de Francisco I, e á que estava des-tinado a ter, dali a quirenta annos,Laiígcly na corte de Luiz XIII.

Porque Chicot não era fini truãoordinário. Antes de se chamar Chi-cot simplesmente, chamava-se deChicot. Era um fidalgo bretão quetendo sido maltratado pelo senhor deAlayenne.refuRiara-se jjintp de Hen-rique IIT, e que pairava com venladesás vezes bem cruei3 a protecção quelhe concedera o suecessor de Car-los IX. .

—Olá ! mestre Chicot, disse Henri-que, dois reis aqui, são de mais.

— ['ois nesse caso, dci.\a-mc repre-sentar o meu papel.-de rei á minhavontade, e tu reperesenta o papel dedííqtie de Aujou como melhor te

aprouver; pódc ser que te tomem porelle, e que te digam coisas que tedèm a conhecer, não o que elle pen-sa, mas o que elle faz.

—Com effeito, disse o rei. olhandocom enfado em redpr de si, meu ir-mão de Anjou não veiu.

—Mais uma razão para tu fazeresas suas vezes. Está dito: eu sou Hen-rique, tu és Francisco. Eu vou oc-cupár o throno, e tu vais dansar; eufarei em teu logar todas as momicesde uma testa coroada, e tu, pobre rei,durante este tempo procurarás diver-tir-te um pouco!

Os olhos do rei fitaram-se emSaint-Luc.

—Ten9 razão, Chicot, vou dansar.—Decididamente, pensou Brissac,

enganei-me julgando o rei indispostocomnosco. Vê-se, pelo contrario, queestá de muito bom humor.

E começou a correr para a direitae para a esquerda, dando os parabénsa todos, e a si especialmente por tercasado a filha, com um homem quegostava de tamanho valimento juntodo rei.

Saint-«Luc, entretanto,* tinha vol-tado para pé da esposa. A meninade Erissac não era nenhuma formo-sura, porém, tinha lindos olhos pre-tos. dentes muito brancos, e alvissi-ma cutis; e a reunião «destes dotesformavam um todo muito agradável.

—Senhor, disse ella para o «marido,mostrando-se sempre preoecupadacom o mesmo pensamento,' por quemotivo me dieiam que eu tinha des-agradado a «el-rei? Ainda não deixoude sorrir para mim desde que aquientrou.

— Não foi isso o que me dissequando voltamos do jantar, queridaJoanna; vinha coin tanto receio domodo por que elle tinha olhadopara si'

Sua magestade estaria então demáo humor, respondeu a noiva; mas,agora...

—Agora ainda o caso é mais sério,disse Saint-Luc, el-rei está rindocom os beiços cerrados. Antes quere-ria que elle me mostrasse os dentes.Minha querida Joanninha, el-rei es-'tô-nos nróparaudo alguma traição.Oh! peço-te que não me olhes comtanta ternura, vira as costas paramim. Ainda bem que se aproximaMaugiron; não o deixes afastar, to-rma-lhe o braço, mostra«-te amávelpara com elle.

— Sempre lhe digo, respondeuJoanna rindo-se, que acho essa re-commendação muito curiosa, e, se acumprisse á risca, poder-se-hia o pu-blico persuadir...—Ah! exclamou Saint-Luo suspi-rando, quem me dera que assim sue-cedesse.

E deixando a mulher, que ficaraespantada do que acabava de ouvir,foi cumprimentar Chicot, o qualcontinuava a desempenhar o papel derei com a mais cômica gravidade.

Henrique, entretanto, aproveitan-do a liberdade que lhe deixava a suaabdicação momentânea, estava dan-sando, mas, sem perder Saint-Lucde vista.

Umas vezes chamava-o para lhefazer alguma qbservação qu#- oufosse engraçada ou não, logo provo-cava uma estrepitosa gargalhada de

offerecer amêndoas e confeitos dasua própria caixa, e que Saint-LucSaint-Luc. Outras vezes era para lheachava-os deliciosos. Finalmente, sepor acaso Saint-Luc desapparecia uminstante da sala onde, estava o rei,para ir cumprimentar os convidadosque estavam nas outras salas, logo omandava chamar por algum dos seuspagens ou dos seus officiaes, e Sr/it-Luc não tinha re-medio senão voltarcom semblante .risonho para o ladodo amo, que só parecia satisfeitoquando o via.

De repente um alarido tamanhoque sobresahia ao túmulo da festa,chegou aos ouvidos de Henrique.

—Ah! ah! disse elle, parece-meaquella a voz de Chicot. Ouves,Saint-Luc? el-rei está ralhíndo.

—Sim, meu senhor, respondeuSaint-Luc, parece-me que está repre-endendo alguém.

-«-Vá ver o que suecedeu, disse orei, e volte a djiçr-mo.-

—Saint-Luc afastou-se.Oúvia-se com effeitp Chicot gri-

tando com voz fanhosa, como faziao rei em certas ocçasicíes:

—E, comtudo, tenho promulgadoleis sumptuarias. Mas, se as queexistem não são ainda sufficientes,hei de decretar mais; hei de promul-gar tantas, até que'alguma ha de sor-tir seu effeito; se não forem boas,hão de ser numerosas pelo menos.Pelos chifres de Belzebuth! meuprimo, seis pagens, senhor de Bussy,é muito!

E Chivot, enchendo as bochechas,todo empertigado, e de mão na ilhar-

ga, imitava o rei com a maior ex-actidão.

—Que está elle dizendo a respeitode Bussy? perguntou o rei, franzin-do a testa.

Saint-Luc, que a esse tempo volta-va, ia para responder ao rei, quandoa multidão abrindo para os lados,deixou ver seis pagens vestidos debrocado de ouro, com collares aopescoço, dos quaes lhe pendiam so-bre o peito as armas de seu senhorem escudos enfeitados de pedraria.Atrás delles vinha um rapaz, galantee altivo, caminhando de cabeça er-guida, com olhar insolente e gestodesdenhoso, e cujo simples fato develudo preto formava notável con-traste com o rico vestuário dos pa-gens, . .

—E' Bussy, diziam todos, Bussyde Amboise.

E todos corriam a admirar p man-cebo, que dava logar aquelle reboliço,e abriam-lhe caminho para passar.

Maugiron, Schomberg e Quélus ti-nham ido collocar-se ao lado do rei,como para o defenderem.

—E* celebre! disse o primeiro dostres, aljudindo á presença inesperadade Bussy, e á ausência do duque deAnjou, a cujo serviço estava Bussy;é celebre! vem o criado e não appa-rece o amo!

—Isso não quer dizer nada, res-pondeu Quélus; como adiante docriado vêm os criados do criado, tal-vez que o amo do criado venha atrásdo amo dos primeiros criados.

— Ora, dize-me, Saint-Luc, per-guntou Schomberg,- que era o maisnovo dos favoritos do rei Henriiue,

e tambem o mais valente, não te pa-rece que o Sr. Bussy mostra poucaconsideração por ti? Otha paraaquelle gibão preto; será trajo pro-prio oara vir a uma boda?

—Não, replicou Quélus, é fato deenterro.

— Ah! murmurou Henrique, que"pena não ser do enterro delle, e olueto pela sua própria morte 1

—Pelo que vou vendo, Saint-Luc,disse Maugiron, o senhor duque deAnjou não acompanha Bussy. Dar-se-ha o caso que tambem estejas nodesagrado desse senhor?

O .tambem feriu Saint-Luc no* co-ração.

—Por que motivo havia elle deacompanhar Bussy ? replicou Quélus.Não se lembram já que quando suamaigestade fez a honra de lhe man-da«r perguntar, se queria entrar parao serviço da sua casa, o senhor de

. Bussy respondeu que, sendo descen-i dente dos príncipes de Clermont, não

lhe convinha entrar «para o serviçode pessoa alguma, e que. se -conteo-tava com o pertencer a si mesmo,certo como estava de que não haviaprincipe no mundo que o pudessesuperar?

O rei franziu a testa e mordeu obigode.

—Comtudo, apesar disso que estásdizendo, Quélus, tomou Mangiron,elle està ao serviço do senhor duquede Anjou.

—Nesse, caso respondeu fleugma-ticamente Quélus, devemos supporque o senhor de Anjou é muito maisfwderoso do que o nosso rei.

Esta observação era a íiwis «pun-gente, que se podia fazer na presen-

'

ça de Henrique, o qual Sempre detes-tara fraternalmente o senhor duquede Anjou. •

E por isso, se «bem que nâo respon- .deu, mudou de cor.

—Bem, bem, meus senhores, diss*Saint-Luc, com hesitação, tenhammas caridade para com os seus con-vidados; lembrem-se que é a noiteda minha boda.

Estas palavras de Saint-íLuc enca-minhafam provavelmente o pensa-mento de Henrique .para outras idéas.

—rSim, disse elle, kmbremo-nosque è a noite da 'boda de Saint-.Luc,meus senhores.

E proferiu estai palavras retor-cendo o bigode com certo ar de as*tucia que não escapou ao pobrenoivo.

;—Digam-me cá, exclamou Schon»- íberg, Bussy está porventura appa-remtando com os Brissac?

— Por que fazes essa pergunta?disse Maugiron. s

—Porque vejo Saint-Luc, tomarpartido por elle. E não sendo fáciltarefa defender-se cada um a si nes-te temrpo em que vivemos, quem oajgdrena expor-se a defender os mais, a¦••'não ser algum parente ou amigo?

—Meus senhores, disse Saint-Luc,o senhor de Bussy não é nem metjparente, nem meu amigo, mas estaetn minha casa. -

O rei dirigiu um olhar furioso pa»*ra Saint-Luc .

(Conliiaia).

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SEGUNDA-FEIRA, 26 DE OUTUBRO DE 1914

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