Fuga

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Tema: Fuga Disciplina: Disciplina: Comportamental e Comportamental e Experimental Experimental Profª: Eliane Profª: Eliane Alunos: Daiane, Alunos: Daiane, Gabrielly, Mayara e Gabrielly, Mayara e Ricardo Ricardo

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Fuga- Psicologia Comportamental

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Tema: Fuga

Disciplina: Disciplina: Comportamental e Comportamental e

ExperimentalExperimental

Profª: ElianeProfª: Eliane

Alunos: Daiane, Gabrielly, Alunos: Daiane, Gabrielly, Mayara e RicardoMayara e Ricardo

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Fuga - Introdução

• Para entendermos a conduta de qualquer pessoa precisamos identificar o comportamento e suas conseqüências.

• Se a análise for correta, mudanças nas contingências mudarão a conduta, mas nem sempre temos controle sobre as conseqüências que são responsáveis pela conduta.

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• Algumas vezes, reforçamento negativo é responsável pelo o que fazemos; podemos fazer algo para nos livrar de algo aversivo e não só para obter algo positivo.

Fuga - Introdução

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Fuga - Introdução

• A maneira mais direta de estudar a fuga é apresentar reforçadores negativos e ao mesmo tempo dar ao sujeito uma rota de fuga.Todos nós aprendemos pressionar muitas barras, algumas porque trazem “alimento” e outras porque desligam “choques”.

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Formas de coerção

• 1-Por reforçamento negativo (fazer algo para remover um estímulo aversivo)

• 2- Por punição (parar de fazer algo para que o estímulo aversivo não reapareça).

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Reforçamento negativo e Punição

• Reforçamento negativo e punição são os mesmos eventos funcionando de maneira diferente. Quando encontramos um reforçamento negativo fazemos de tudo para desligarmos, para escapar dele.

• Punição além de seu efeito de reduzir uma conduta indesejável, também aumentará a probabilidade de outro comportamento; se possível aquele que recebe punição irá desligá-la ou fugir.

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• Ex: Rato- experimento de fuga

-aprendeu desligar o choque pressionando a barra

-criou o comportamento de não arriscar sair de perto da barra

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Efeitos colaterais

• Reforçamento negativo se intenso e contínuo, pode restringir estreitamente nossos interesses, até mesmo causando uma espécie de “visão de túnel” que nos impede de atentar para qualquer coisa, exceto o estresse a que estamos, no momento, sendo submetidos.

• Reforçamento negativo continuado transforma mais e mais pessoas, objetos e lugares à nossa volta em reforçadores negativos.

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Efeitos colaterais

• Lugares onde experienciamos reforçamento negativo tornam-se eles mesmos reforçadores negativos. Assim também se tornam as pessoas que nos controlam por reforçamento negativo.

• Conseqüências acidentais podem ser responsáveis por superstições e por conduta que parece anormal ou doente.

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ROTAS DE FUGA

DESLIGANDO-SE

• É quando nos fechamos, não

deixando-nos aperceber de

algo por este ser demasiadamente aversivo.

Pode tornar-se habitual e apesar de em alguns casos serem necessários (fingir que não houve as reclamações do outro pode salvar um casamento) desligar perigos e sinais de perigo não o são.

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CRISE DE GERENCIAMENTO

• Colocar os problemas “no gelo” , deixamos para realizar uma tarefa, por exemplo, somente quando esta não pode mais ser adiada, ou quando esta já se juntou a um amontoado de outras e não as podemos

mais ignorar.

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DELEGAÇÃO DE RESPONSABILIDADE

• Ou o conhecido “deixa o Zé fazer isso”, é quando usamos o desligar como uma forma de lidar com o problema. Assim diante de uma situação difícil ou que trás conseqüências desagradáveis, cremos que a deixando para que outro mais competente o faça estamos de fato a resolvendo.

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• Esse modo de desligamento no qual delegamos a resolução de problemas a outros é a causa do interminável surgimento de sub-níveis e departamentos das empresas e repartições públicas assim como do crescimento da burocracia nessas instituições.

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FAZER NADA

Na decisão de um problema, uma escolha errada pode trazer conseqüências desastrosas ou catástrofes.

Nesses casos , como por exemplo o caso do armamento nuclear, em que nossos governantes temendo tomar decisões erradas acabam, por ignorar(desligar-se) e não necessitando assim de tomar decisão alguma.

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• O fato de o problema ser único na historia humana, e não termos nenhum tipo de aprendizagem proveniente de experiências idênticas ocorridas anteriormente (pois a ocorrência extinguiria a espécie) dificulta sua resolução.

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DESISTINDO

• Um outro mecanismo de fuga , que consiste na total desistência do indivíduo perante o problema ou situação a ser enfrentado. Desistir com suas muitas formas de significado, é um importante problema social de nosso tempo. Um elemento comum em todos os tipos de desistência é o reforçamento negativo.

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• Desistir de aspectos coercitivos, mais importantes, da vida pode empobrecer severamente nossa existência.

• A sociedade também perde pois o desistente não contribui para a evolução sua ou de sua espécie.

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Desistindo da escola

• As crises atuais de disciplina e desistência são resultado inevitável de uma historia de coerção educacional.

• A coerção ainda é a principal ferramenta pedagógica.

• Se supõe ser o trabalho do professor fazer com que os alunos aprendam, punindo-os quando eles fracassam.

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Desistindo da escola

• Como um dos efeitos colaterais do controle coercitivo é o contracontrole. Em todo ambiente coercitivo, o coagido finalmente encontra maneiras de voltar-se contra os coercedores.

• Uma relação de adversários desenvolveu-se entre alunos e professores, e as vitimas anteriores, agora pais, não mais apóiam o sistema contra seus próprios filhos.

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Desistindo da escola

• A fuga é uma conseqüência inevitável da coerção.

• Desistir é simplesmente uma das muitas formas de fuga.

• Se a coerção aumenta, desligar-se torna-se impossível, então, a desistência começa, começando por atrasos, passando a faltar as aulas, até não aparecer mais na escola, enfatizando que a coerção não é a única causa de desistência.

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Desistindo da escola

• A coerção não leva apenas alunos a sair do sistema educacional, mas professores também. Alguns argumentam que os baixos salários indicam o baixo valor que a sociedade atribui à profissão de ensinar.

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Desistindo da escola

• Permanecendo em seus postos, professores mostram que outros reforçadores, que não o dinheiro e o prestigio, estão operando. Para a maioria dos professores a razão de fundo é o sucesso de seus alunos em aprender, para eles, cada desistente é uma oportunidade perdida para ensinar com sucesso.

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Desistindo da escola• Os professores não estão

apensas se sentindo fracassados em ensinar, mas incapazes até mesmo de manter um ambiente que conduza à aprendizagem.

• O critério mais importante para identificar bons professores é o comportamento dos alunos, não deixando de reconhecer que as causas de alguns fracassos estão além do controle de qualquer professor.

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Desistindo da escola

• O governo vem reivindicando padrões mais altos nas escolas, padrões estes que seriam as notas dos alunos.

• Somente se professores puderem combinar altas expectativas com altos níveis de competência para ensinar os alunos poderão descobrir como atingir as expectativas.

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Desistindo da escola

• Quando se impede o desligar-se ou o desistir dos alunos, surgem problemas de disciplina e agressão, por exemplo; e a maneira observada de lidar com essa falta de disciplina é usar de mais atitudes coercitivas.

• Uma maneira padrão de o aluno desistir é conseguir ser expulso.

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Desistindo da escola

• Para diminuir a desistência da escola e aumentar a participação, um primeiro passo útil seria uma análise comportamental, examinando a interação entre alunos, professores e administradores; identificando os elementos coercitivos que provocam a fuga, testando as interações reforçadoras.

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Desistindo da escola

• Não são todos os professores que praticam punição e reforçamento negativo com seus alunos. Aqueles que conduzem seus alunos com sucesso a cada passo, reforçando positivamente sucessos, em vez de punir fracassos, não criam desistentes; eles não dão aos seus alunos qualquer razão para fugir.

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Desistindo da Família• Se a maior parte da atenção que se obtêm

vem da forma de punição, é provável que jovens e crianças deixem a velha casa paterna assim que surja uma oportunidade.

• Primeiramente se desligam da vida familiar, quando se torna possível desistir, se vão.

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Desistindo da Família

• O problema maior acontece quando os pais desistem da família, praticando divórcio e separação como fuga.

• Outra forma, é por meio de doenças psiquiátricas incapacitadoras como alcoolismo, excesso de trabalho, excesso de televisão.

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Desistindo da Religião• Poderíamos esperar que a coerção não

acontecesse nas instituições religiosas, por clamarem promover amor, paz...

• Todos reforçamento positivo.

• Algumas prometem reforçamento último, a vida depois da morte, qualquer um que não faça as reparações adequadas é negado essa vida após a morte.

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Desistindo da Religião• As regras e rituais de nossas igrejas

fornecem forte reforçamento negativo permitindo-nos fugir desse perigo.

• Uma das principais soluções da religião para a instabilidade de seu controle coercitivo tem sido mudar sua base de poder do futuro espiritual para o presente mundano.

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Desistindo da Sociedade• Desistir do fluxo principal da sociedade.

• É provável que muitos que parecem ter desistido jamais tiveram acesso a reforçadores positivos.

• Pessoas que vão desde os que sofrem abusos físicos e sexuais aos que perceberam quão repulsivas e inconsistentes são as hipocrisias da civilização

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Desistindo da Sociedade

• O caso extremo de uma pessoa que desistiu da vida, é o suicídio.

• Fuga última das garras de necessidades ou uma vida dominada por reforçamento negativo e punições.

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Conclusão

• Apenas conhecendo a existência de pressões coercitivas teremos uma chance de resolver o problema último de desistir.

É muito importante também pensarmos em uma forma de prevenção, lidando não somente com os indivíduos que são vítimas da coerção, mas também com as pessoas e instituições que a aplicam, antes mesmo de que as pessoas venham a desligar-se ou desistir. Quando o crescimento do indivíduo cessa, a sociedade perde as contribuições potenciais de seu membro abalado.

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Referencias Bibliográficas:

•Coerção e suas implicações

Murray Sidman

Fuga- capítulo 6