Fundação em pauta - março 2011

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A importância dos parques nas grandes cidades Informativo da Fundação de Parques Municipais | N.23 - Ano 3 - Edição: Março de 2011 Quanto mais áreas de permeabilidade, melhor a absorção da água no período chuvoso e menor o risco de enchentes. Esse é um importante benefício promovi- do pelos parques urbanos, localizados em regiões predominantemente impermeáveis, além de possibilita- rem a manutenção da qualidade do ar, do solo e dos recursos hídricos. No total são 70 parques municipais em Belo Horizonte distribuídos pelas nove regionais e administra- dos pela Fundação de Parques Municipais. Três foram implantados a partir do Drenurbs/Nascentes, projeto idealizado para cuidar das nascentes e controlar o esgoto. São eles: Parque Primeiro de Maio, Parque Nossa Senhora da Piedade e Parque José Lopes dos Reis (Parque Baleares). De acordo com o geógrafo da FPM, Rafael Rangel, estes parques por não terem seus rios canalizados, como os que estão nas ruas, e por possuírem bacia de contenção de cheias, contribuem para controlar o fluxo de água no local, ajudando a evitar enchentes. Segundo Dayse Diamantina, coordenadora do Centro Regional de Educação Ambiental na região Norte, “o Drenurbs no Parque Nossa Senhora da Piedade proporcionou um novo olhar sobre as nascen- tes. A comunidade passa a dar mais importância à água e temos um ambiente mais limpo, preservado e bonito”. Com a construção dos parques, além da população ganhar espaços de lazer, também ganhou segurança. “Era uma área onde usavam drogas. Após a reforma, as pessoas ficaram mais seguras”, explica o porteiro Adão Leôncio Ponciano, que há 25 anos é morador da região próxima ao Parque Piedade. Celso Santa Rosa

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Edição de março do Jornal interno da Fundação de Parques Municipais

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A importância dos parques nas grandes cidades

Informativo da Fundação de Parques Municipais | N.23 - Ano 3 - Edição: Março de 2011

Quanto mais áreas de permeabilidade, melhor a absorção da água no período chuvoso e menor o risco de enchentes. Esse é um importante benefício promovi-do pelos parques urbanos, localizados em regiões predominantemente impermeáveis, além de possibilita-rem a manutenção da qualidade do ar, do solo e dos recursos hídricos.

No total são 70 parques municipais em Belo Horizonte distribuídos pelas nove regionais e administra-dos pela Fundação de Parques Municipais. Três foram implantados a partir do Drenurbs/Nascentes, projeto idealizado para cuidar das nascentes e controlar o esgoto. São eles: Parque Primeiro de Maio, Parque Nossa Senhora da Piedade e Parque José Lopes dos Reis (Parque Baleares).

De acordo com o geógrafo da FPM, Rafael Rangel,

estes parques por não terem seus rios canalizados, como os que estão nas ruas, e por possuírem bacia de contenção de cheias, contribuem para controlar o fluxo de água no local, ajudando a evitar enchentes.

Segundo Dayse Diamantina, coordenadora do Centro Regional de Educação Ambiental na região Norte, “o Drenurbs no Parque Nossa Senhora da Piedade proporcionou um novo olhar sobre as nascen-tes. A comunidade passa a dar mais importância à água e temos um ambiente mais limpo, preservado e bonito”.

Com a construção dos parques, além da população ganhar espaços de lazer, também ganhou segurança. “Era uma área onde usavam drogas. Após a reforma, as pessoas ficaram mais seguras”, explica o porteiro Adão Leôncio Ponciano, que há 25 anos é morador da região próxima ao Parque Piedade.

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Mais que animais de estimação, eles são companheiros

Cachorros, gatos e periquitos são alguns dos animais de estimação dos funcionários da Fundação de Parques Municipais (FPM). Nas salas da Sede encontramos donos apaixonados por seus “bichinhos” de estimação, con-tando as gracinhas e o trabalho que eles dão. “Desde que eu tenho a Sumi (uma gata), nenhum tapete na minha casa fica intacto”, brinca a arquiteta Maini de Oliveira. Ela conta que se o mito dos gatos terem sete vidas for verdadeiro, Sumi já perdeu duas. A gata, que fica solta dentro do apartamento, caiu duas vezes do terceiro andar ao hall do prédio. “Ela machucou um pouco, ficou no veterinário, mas nada preocupante”.

Gente da Gente

Chefe da Divisão de Gestão de Necrópoles II, Eduardo Di Flora tem duas cadelas, uma de 9, e outra de 1 ano, e um agapornis, espécie da mesma família dos periquitos. Os três ficam soltos dentro de casa durante o dia, mas o agapornis é preso à noite. “O Fifo briga com as duas cadelas para manter seu espaço. A Fadinha escolhe sua ração, quando vou comprar, e a Sofia, que é a mais nova, adora brincar”, conta Di Flora.

Viver dentro de casa e ir ao pet-shop nos fins de semana são também privilégios de Pedrita. A pequena cadela da raça yorkshire do chefe da Divisão de Contabilidade e Execução Financeira, Carlos Nery, tem até a mordomia de dormir na cama dos do-nos. “À noite, ela faz xixi onde aprendeu e me acorda pra dar um chiclete canino por ter feito no lugar certo”, explica Nery.

A cadela Juninha, da raça maltês, “roubou” dois dias de trabalho da contadora Marília Fonseca, quando fugiu da casa onde vive, em Itabira, com a mãe de Marília. “Deixei o

trabalho e corri pra Itabira. Andei quilômetros procurando e deixei anúncios na cidade inteira. Eles devolveram a Juninha!”, conta aliviada.

Jabour, cão da secretária da Diretoria de Gestão Operacional, Flávia Regina, foi encontrado há dois anos no meio do mato em Jaboticatubas, amarrado a uma árvore com arame farpado e com ferimentos pelo corpo. Seu outro cão, Becker, foi achado em Pedro Leopoldo há cinco anos. Segundo Flávia, os dois vivem juntos na casa. “Ambos foram trazidos pelo meu marido. Desde então, são a alegria da nossa casa. É maravilhosa essa relação de amor incondicional, amizade e lealdade”.

Di Flora e seus animais de estimaçãoMaini e sua gata Sumi

Flávia entre Becker e Jabour Marília com a fujona Juninha“ ”

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bem fundamental para a vida em nosso planeta.

Se apresentando na forma de lagos, córregos e nascentes, esta riqueza natural está presente em 37 dos 70 parques administrados pela FPM: só o Parque das Mangabeiras conserva 59 nascentes.

Um parceiro importante da FPM

para a preservação desse recurso natural é o Programa Drenurbs, que transforma áreas de esgoto a céu aberto em parques que abrigam rica diversidade de flora e fauna.

Contribua com o meio ambiente você também! Preserve!

22 de março: Dia Mundial da ÁguaEditorial

É para chamar a atenção da população, em especial das crianças, para a importância da preservação dos recursos hídricos, que comemoramos o Dia Mundial da Água. Por meio de atividades culturais, educativas e de lazer, buscamos despertar um sentimento de cuidado e conservação desse

Luiz Gustavo FortiniPresidente

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Pedrita

Atividade física, trabalho e diversão para mulheres nos parques de BH

Parque Vivo

Arte e renda

Criação de peças reaproveitando retalhos de panos, desidratação de frutas e legumes, aulas de dança do ventre e exercícios físicos à céu aberto são algumas das atividades voltadas para mulheres, realizadas nos parques municipais de Belo Horizonte. Conheça, neste mês em que se comemora o Dia da Mulher, alguns parques com essas atividades.

Produção de colchas de retalhos, bolsas, tapetes e de várias outras pe-ças é o que as mulheres da Coopera-tiva de Confecção e Arte (Conarte) realizam no Parque Roberto Burle Marx, o Parque das Águas. Foi bus-

Há quase 10 anos, o Parque Lagoa do Nado oferece aulas de dança do ventre às mulheres acima de 45 anos. Ivone Bastos, 67 anos, buscava “algo que a tornasse bela de novo”. Já Vilma Ribeiro Costa, 55 anos, foi indicada por médicos a participar da dança. “Eu descobri que estava viva

novamente”, conta ela.De acordo com Kátia

Gomes, funcionária do parque e professora do grupo chamado Fios Dourados, o objetivo é oferecer um espaço para a mulher e através da dança resgatar a autoestima e feminilidade.

No Parque Professor Guilherme Lage, a opção para as mulheres é a ginástica. Dança do ventre no Parque Lagoa do Nado

Programa Vida Ativa no Parque Guilherme Lage

Conarte também desenvolve suas atividades no Parque das Águas

Projeto Horconfrut no Parque das Águas

cando uma fonte de renda que Francisca Paulina da Silva, 62 anos, criou, há 12 anos, a cooperativa. Atualmente, produz peças que variam de R$10 a R$1.500.

22 mulheres fazem parte deste grupo que participa de feiras por todo Brasil e já exporta os artefatos para países como a Itália e Chile. “A gente protege a geração que vem e o meio ambiente, com o reaproveitamento que a gente faz”, explica Francisca. A cooperada Glória Rodrigues, 63 anos, que há 10 participa do grupo, diz: “isso aqui é uma casa, é uma família. Eu amo aqui”.

Também no Parque das Águas mulheres aprendem a fazer a desidratação de legumes e frutas e produzem temperos e condimentos numa incubadora. É o projeto Horconfrut, coordenado pela nutricio-nista Marcela dos Santos. “Aqui a gente aprende muita coisa. É um projeto bacana”, diz Rosilene Reis, há mais de três anos na Horconfrut.

Participam do projeto quem mora

perto do Parque, quem faz parte do programa Bolsa Família ou quem está em situação de risco social. O projeto, apadrinhado pela Prefeitura de BH, realiza o trabalho com frutas e legu-mes doados pelo Banco de Alimentos.

Implantado pela Secretaria de Esportes, o programa Vida Ativa oferece atividades físicas às que têm mais de 50 anos. Os treinos aconte-cem nas terças e quintas-feiras, das 14 às 15h, e segundas, quartas e sextas-feiras, das 7 às 9h. As prin-cipais atividades são feitas ao ar livre, como a ginástica com material rea-proveitado, caminhada orientada e aeróbica.

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Coordenação - Revisão - Diagramação:Tiragem: Jornalista responsável:

Assessoria de Comunicação Social da FPM1.000 exemplares

Flávia Carvalho (MG 08127 JP)Fundação de Parques MunicipaisAv. Afonso Pena, 981, 4º andar - Centro - BH/MGTel: (31) 3277-4888 - Fotos dos parques: www.parquesbh.multiply.comSugestões ou críticas: [email protected]

www.pbh.gov.br/parques

Expediente

Agenda

Cruzadinha

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“De olho nos parques” - Depois de passar pelos Parques Nossa Senhora da Piedade (bairro Aarão Reis), Roberto Burle Marx (Barreiro) e Mangabeiras, a exposição de monóculos chegou ao Parque Orlando de Carvalho Silveira (bairro da Graça), onde ficará até 13/03. De lá, segue para o Lagoa do Nado (bairro Itapuã), ficando até 27/03.

Dia Mundial da Água - Oficinas, trilha ecológica, teatro e brinca-deiras para sensibilizar e educar a população sobre a importância dos recursos hídricos e como utilizá-los de forma sustentável. De 19 a 24/03, nos Parques das Mangabeiras, Lagoa do Nado, Roberto Burle Marx, Primeiro de Maio.

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Nome do famoso teatro localizado no interior do parque.

Local do parque onde se expõe flores exóticas, que, na natureza, vivem apoiadas em troncos de árvores.

Monumento do parque que foi importado da Bélgica e que serve originalmente para abrigar apresentações políticas e culturais, assim como bandas musicais, festas e romarias.

Animal introduzido no parque que é parente dos jabutis e tartarugas, mas que vive na terra e na água,ao contrário dos jabutis que vivem só na terra e das tartarugas que vivem só na água.

Jardim das ... : local do parque repleto de flores que foi criado para atrair um certo inseto alado.

.... no parque: série de apresentações de música clássica que ocorre no parque periodicamente.

Roda ... : um dos brinquedos eletrônicos existentes no parque.

O parque possui a única quadra de ... gratuita da cidade.

Praça dos ... : abriga esculturas dos bustos de Afonso Pena, Aarão Reis, Bias Fortes e Augusto de Lima.

Guarda ... : possui um QG dentro do parque para assegurar a segurança dos usuários.

Pau ... : árvore simbolo nacional que podemos encontrar no parque.

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